aspectos da toxicologia
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A toxicologia insere-se na área da analítica, tendo como principal objetivo a
detecção e quantificação de substâncias tóxicas. As atividades dos
profissionais atuantes nos laboratórios de análises forenses é auxiliar nas
causas processuais penais, obtendo através de seus conhecimentos científicos
a veracidade da provas colhidas nas cenas dos crimes , mas também nos dias
atuais pode ser feita em vivo, ou seja, em pessoas. E tem por finalidade
rastrear e confirmar o estado de toxicodependência de indivíduos, com o
objetivo de ajudar os órgãos públicos na fiscalização de uso de entorpecentes
e no combate ao narcotráfico.As perícias toxicológicas auxiliam na busca pela
verdade no âmbito judicial, existem diversos tipos de amostras que podem ser
analisadas na toxicologia forense, tais como:órgãos, fluídos biológicos,
produtos orgânicos e inorgânicos. A análise deve obter como resultado à
detecção de substâncias químicas exógenas ( Xenobióticos ). Os métodos são
formulados com rastreabilidade, quantificações e interpretações que passam
por um rigoroso processo de triagem.As técnicas laboratórios que são
aplicadas vão das mais clássicas e antigas, não instrumentais, como:
volumétricas ou colorimétricas, até as de tecnologia avançada de hoje que
utilizam a sofisticação dos aparelhos analíticos, tendo como exemplos:
espectrometria de absorção molecular, infravermelho, IR ou de absorção.
Cromatografia: gasosa e líquida. Imunoquímica com ELISA, radioimunoensaios
e fluorescência polarizada. Os laudos finais das análises são apresentados em
forma de relatório onde devem constar: informações de identificação do
processo, entidade requisitante, método analítico utilizado, parâmetros das
análises, datas de recepção da amostra, amostra analisada, estado da amostra
e conclusão dos exames. Após todo esse processo o relatório e enviado ao
perito médico que solicitou a perícia, consequentemente sendo remetido à
entidade requisitante. No laboratório do Instituto Geral de Perícias do Rio
Grande do Sul (IGP-RS), são analisadas cerca de três mil amostras a cada
mês. Viviane Fassina, supervisora do setor de toxicologia forense, explica que
o trabalho está baseado nas questões que devem ser respondidas; por
exemplo: o delegado questiona alguns itens, a perícia é realizada e
consequentemente às dúvidas são esclarecidas quando não ocorre nenhum
problema técnico. O tempo de cada análise varia, as rotineiras como: THC e
Cocaína por exemplo, são mais rápidas, demoram cerca de uma semana, já
contando com à burocracia posterior. A sazonalidade se faz presente nesta
área, os períodos de pico são no verão, feriados e final do ano; onde entram
mais amostras do que o normal, álcool e psicotrópicos na urina, vísceras e
veneno demoram mais para serem detectadas e devem ser solicitadas por um
médico legista, pois são análises especiais. O curso de formação de perito
forense dura em média oito meses. Nesse período ele deve aprender a lidar
com o que vai encontrar diariamente, como: cadáveres em estado avançado de
decomposição, partes do corpo humano, psicotrópicos, substâncias ilícitas e
etc. Segundo José Almirall, PHD em química e coordenador do programa de
ciências forenses da universidade de Miami, explica que os requisitos básicos
para se tornar um profissional dessa área são: saber fazer uso das teorias
aprendidas para análises específicas e ter uma base química sólida, contudo
ser expert em química analítica não é o suficiente, no Brasil é preciso primeiro
passar por concurso público e as atividades são restritas às policias civil e
federal.A área da toxicologia forense conta com diversas ferramentas para
auxilia-lá, dentre elas podemos citar a Cadeia de Custódia (CC), que é um
processo utilizado para manter e documentar a história cronológica da
evidência, garante a idoneidade e o rastreamento das evidências utilizadas nos
processos judiciais. O principal objetivo e estabelecer um controle sobre todas
a fases do processo como: rastrear a posse e o manuseio das amostras à partir
do preparo do recipiente, coletor, da coleta, do transporte, do recebimento e da
análise, portanto refere-se ao tempo em curso no qual a amostra está sendo
manuseada e inclui todas as pessoas que a manusearam. Este controle que é
utilizado para registrar informações de campo, de laboratório e das pessoas
que entram em contato com a amostra, é um trabalho de equipe que envolve
todas as partes internas e externas do laboratório de análises toxicológicas
forenses. Nesta área as amostras são na maiorias das vezes únicas e a perda
das mesmas significa um prejuízo, na medida que pode inviabilizar ou
prejudicar a análise. Como consequência. A (CC) permite minimizar a
possibilidade de extravios e danos das amostras, desde a sua coleta nos
pontos de amostragem até o ponto final da fase analítica. A implantação com
sucesso de um programa de (CC) depende de sua inclusão nas diretrizes
políticas da instituição, na medida que isto signifique seu total
comprometimento e consequente apoio para a continuidade do processo
judicial. No Brasil o código processo penal descreve uma séries de
procedimentos neste sentido, que adequadamente empregados conferem
qualidades ao serviços. Entretanto existem outros fatores relacionados a
processualísticas penal que influenciam em sua qualidade, o que tornam
importante focos de estudo para a melhoria desse serviço. A revisão dos
artigos até o momento abordou toda parte estrutural e mostrou características
de perfil para um profissional em atuação no dia a dia de um laboratório de
análises forenses, seguindo o raciocínio veremos às análises e aplicações das
técnicas começando pelo método de extração de DNA, que tem por finalidade
identificar cadáveres, com esse método o que levaria três dias, agora é feito
em cinquenta segundos. Um farmacêutico e duas acadêmicas de farmácia são
personagens centrais desta história de inovação cientifica, que está trazendo
ganhos inestimáveis. Hemerson Bertassoni, perito do instituto de criminalística
do Paraná e coordenador do curso de farmácia da Universidade Positivo,
localizada em Curitiba - PR e suas alunas: Luiza Gobor e Daphne Manuela
Toledo pesquisaram um método de extração de DNA de ossos para identificar
cadáveres muito mais rápido, comparado com os que é utilizado no mundo
inteiro nos dias atuais. O resultado do trabalho dos três está dando uma incrível
agilidade à elucidação de crimes e a condução de inquéritos policiais, dotando
a justiça de meios para esclarecer a investigação policial rapidamente. A
extração de DNA de ossos humanos é uma atividade trabalhosa, complexa e
nem sempre possível, à avançada degradação das amostras de células pode
frustrar o trabalho do perito e dificultar a elucidação do crime. A pesquisa das
duas alunas de farmácia, supervisionadas por Bertassoni,utiliza um
equipamento francês denominado Precéles vinte e quatro, que foi criado para
colher o DNA de tecidos vegetais. Hemerson dirigiu o estudo baseado na
técnica de precessão, o que aconteceu graças ao equipamento. A precessão é
um fenômeno físico explicado pela mudança do eixo de rotação de um objeto,
ao aplicar o método o farmacêutico e suas alunas foram premidos com a
seguinte surpresa : sete amostras das oito analisadas deram positivas,
salientando que pelo antigo método clássico não apresentaram resultado
algum, ou seja, noventa por cento das amostras foram amplificadas pelo DNA,
com isso, foi possível a identificação dos corpos. Com a nova técnica além de
um índice de acerto infinitamente superior, a rapidez que se obtém na
produção dos perfis genéticos que levam a identificação dos cadáveres é muito
grande, o reconhecimento do novo método é enorme, conquistou expressão
internacional e uma das maiores empresas européias de biotecnologia em
saúde: Bertin Technologies, já o utiliza. Outra técnica de extração de DNA e a
de leucócitos periféricos, é o meio de obtenção de DNA mais amplamente
utilizado. Entretanto, a coleta de células a partir de swab oral, geralmente
utilizada em medicina forense, é útil para obtenção de amostras de DNA de
recém-nascidos, crianças e de pacientes que vivem em locais onde a coleta e o
envio da amostra de sangue não é factível,.
Principais substâncias envolvidas na analítica forense.
Nesta etapa da revisão o trabalho mostrará como são feitas as análises das
drogas mais utilizadas no cotidiano. A primeira será o opiáceo, uso desta
substância é descrito desde tempos pré-históricos, sendo encontradas
referências em documentos: egípcios, gregos e persas há mais de 6.000 anos,
o termo opióide é aplicado a qualquer substância, seja endógena ou sintética,
que apresenta em graus variados propriedades similares às da morfina,
derivada do ópio, muito utilizada desde a medicina na antiguidade como melhor
alternativa para combate das dores e que também e utilizada pelo narcotráfico,
onde os laboratórios clandestinos através de técnicas de acetilação de uma
hidroxila a convertem em heroína, droga ilícita utilizadas principalmente por
pessoas de classe média, atuando no centro respiratório podendo causar
severas depressões respiratórias e cardíacas, podendo levar até a morte. O
método de escolha para sua identificação é o colorimétrico, tanto do ópio,
morfina, heroína e codeína. Consiste em um deposto de uma pequena
quantidade da substância suspeita em uma placa de Apot, adicionando água
em quantidade suficiente para solubilizar a amostra e trituração se necessário,
adicionando uma gota de reagente de Marquis, solução contendo dez gotas de
formaldeído trinta e sete por cento em solução de dez mililitros de ácido
acético glacial e a seguir uma gota de ácido sulfúrico concentrado. O resultado
é a formação de uma cor púrpura indicando a possível presença de opiáceo
Barbitúricos: Sintetizado por Johann Frederich Willeln e Adolf Von Baeyer,
que em 1864, desenvolveram um novo composto desprovido de ação
farmacológica, a malonuluréia (ácido barbitúrico), mas que seria o precursor de
uma classe de medicamentos largamente utilizados nas primeiras décadas do
século vinte como sedativo-hipnótico, indutores anestésicos, amnésticos e
anticonvulsivante, conhecidos posteriormente como barbitúrico.
Suicidas que haviam obviamente usado combinações de drogas
recomendadas pelo EXIT (Uma organização que advoga a liberdade dos
indivíduos de decidir sobre sua própria vida e a natureza de sua morte. Nos
suicidas do EXIT usualmente barbitúricos e anticolinérgicos foram utilizados
conjuntamente, o barbitúrico mais utilizado curiosamente foi aquele que havia
sido excluído do mercado. A intoxicação, que lembra a embriagues por álcool,
é caracterizada inicialmente por fala empastada, ataxia, cefaléia, nistagmo e
confusão mental, com progressão há vários graus de coma, perda total do
reflexo; pode haver hipotermia, depressão respiratória e contratilidade
miocárdica, ocorrendo óbito por parada cardiorrespiratória. Métodos analíticos:
as forma farmacêuticas de barbitúricos comercializada no Brasil são as sólidas,
pós, comprimidos e soluções injetáveis. Os compostos podem apresentar-se
na forma “cito”, sendo portanto, solúveis em solventes orgânicos ou com sal
sódico, solúveis em água, ou seja, os teste são basicamente de solubilidade
sendo sólidos cristalinos incolores, com ponto de fusão entre 96 e 205°C.
Benzodiazepínicos: Em meados de 1958 o químico polonês Leo Stembach
que através de suas pesquisas desenvolveu uma das classes de
medicamentos mais importantes e mais utilizadas no mundo, os
benzodiazepínicos. Utilizados no tratamento da ansiedade e insônia, dotados
de uma maior margem de segurança e menos efeitos colaterais, ocuparam o
lugar dos barbitúricos. Estão associados a um terço dos casos de tentativas de
suicídios em algumas das regiões de nosso país. Em relação ao todo as
drogas psicotrópicas representam (78,7%) de todas as drogas utilizadas os
benzodiazepinicos foram os mais utilizados (38,9%), seguida pelos barbituratos
(16,6%) e antidepressivos (13,6%). Os benzodiazepínicos mais utilizados
foram: Flunitrazepam, Diazepam e Triazolam; em vinte e sete atestados de
óbitos os benzodiazepínicos foram citados como única droga utilizada para o
suicídio. Numa pesquisa retrospectiva da prevalência de benzodiazepínicos no
sangue na hora da morte. Das 2007 autopsias, analises químicas forenses
foram realizadas em 1587 casos. Em 159 destes casos foi apontada a
presença de benzodiazepínicos. Destes 159 casos, 22 foram considerados
relacionados a causas naturais, e nas outras 115 mortes foram relacionadas a
causas externas como acidentes (16), suicídio (60), drogadição (29) ou
alcoolismo (10). O uso de múltiplas drogas benzodiazepínicas foi encontrado
em 37 casos. Em quatro casos a única causa de morte foi a overdose de
benzodiazepinicos. O estudo concluiu que alguns benzodiazepinicos
particularmente flunitrazepam, podem ser mais tóxicos do que é suposto
formalmente, os principais efeitos observados com o uso da droga são:
sedação, letargia, comprometimento do discernimento e diminuição da
capacidade motora. Método analíticos: os benzodiazepínicos são solúveis em
solventes orgânicos e não necessitam de procedimentos muito complexos para
sua extração os materiais analisados são: alimentos, conteúdo estomacal,
comprimidos previamente triturados e soluções injetáveis; todos suspendidos
em solvente orgânico, clorado preferencialmente; podendo também a
suspensão ser submetida a agitação mecânica por alguns minutos, cinco a dez
mais precisamente e em seguida filtrada. Após a extração a solução é
transferida para um recipiente previamente tarado e evapora-se o solvente da
solução orgânica e calculando a massa do material obtido, por último: diluições
são realizadas na amostra que por fim é colocada em cromatográfia aquosa
acoplado como espectrofotômetro de massa.
Anfetaminas:grupo de substância compostas pela anfetamina e seus
derivados, quimicamente apresentam o esqueleto básico da B-fenetilamina e
atuam como aminas simpatomiméticas. A primeira anfetamina foi sintetizada
em 1887, mas somente à partir da década de 1920 foi largamente utilizada com
fins terapêuticos nos tratamentos da obesidade, narcolepsia (irresistível
tendência para o sono), hipotensão e síndrome de hiperatividade infantil. No
início da década de 1940 houve abuso do uso de anfetamina, a substância
encontrava-se presente em quantidades altas em inalantes comercializados
como descongestionantes nasais, durante a segunda guerra mundial foram
usadas pelos militares, nesta época, foram realizadas pesquisas para sinterizar
substâncias que pudessem retardar o aparecimento de fadiga nos soldados.
Anfetamina é o protótipo de uma série de drogas sintéticas, que atuam sobre o
sistema nervoso central, gerando aumento da atividade mental, euforia e
incremento da resistência à fadiga e da capacidade de concentração, além de
melhorar a disposição geral. Em conseqüência, é utilizada para tratar casos de
depressão e de narcolepsia, doença caracterizada por uma irresistível
tendência ao sono. Outros tratamento em que também se emprega a
anfetamina são os de desintoxicação de alcoólatras e, pela capacidade que
tem essa droga de eliminar o apetite nas dietas de emagrecimento, possui
como caracteristicas físico químicas uma mistura racêmica apresentando-se
como liquido incolor, com odor fraco e sabor acre, preparação mais usada é o
sulfato de anfetamina. O sulfato de dextroanfetamina é a mais ativa das duas
formas isoméricas, isto é, que têm a mesma composição química, mas uma
distribuição espacial diferente da anfetamina produzindo os mesmos efeitos
terapêuticos, apresenta a vantagem de provocar menor número de efeitos
secundários indesejáveis, hoje se encontra proibida : RDC n°51-06/10/2011. O
PerventinR ( metanfetamina) foi desenvolvido na Alemanha e usado pelos
pilotos de vôos noturno e por soldados durante longas marchas realizadas. No
pós guerra, as anfetaminas foram muito utilizadas no Japão e EUA, este uso
se dava em alternância com barbitúricos; na década de 1960, passou a ser a
droga da moda de preferência de toda uma geração. Foi e é ainda comum o
seu uso entre jogadores de futebol americano e beisebol, corredores,
nadadores e jóqueis. O uso abusivo pode causar, distúrbios neurológicos,
cardiovasculares e respiratórios. O método analítico utilizados é o colorimétrico,
com reativos de Marquis, Silmon e por fim à cromatografia de camada delgada
(CCD) que por sua vez usa os eluentes compostos de: metanol, ciclohexano e
metiletilcetona. Reveladores: UV a 254nm, reativo de ninhedrina – 0,1% em
isopropanol; reativo de iodoplatinato e reativo de potássio preto.
Ecstasy: (MDMA)-metilenodioximetanfetamina, é comercializada ilegalmente
sob formas de comprimidos com cores, aspectos, dimensões e logotipos
variados. Foi patenteado em 1914 pela indústria farmacêutica Merk, sua
primeira aplicação foi para o tratamento da obesidade como potente inibidor de
apetite, embora nunca tenha sido comercializada em função de sua baixa
utilidade clínica; ficou por muito tempo esquecida e voltou a ser pesquisada na
década de 1950 durante a guerra fria para o uso militar, mas após foi
descartada pelo alto potencial de toxicidade.No ano de 1965 o DEA ( Drug
Enforcement Administration), autorizou um farmacêutico americano: Alexander
Shulgin à estudar o MDMA e de seus experimentos surgiram evidências sobre
o potencial terapêutico da droga na psiquiatria. Na década de 1970 a droga
passou a ser fabricada para fins psicoterapêuticos, junto a esse emprego em
1980 já era utilizada para momentos recreativos ligada ao movimento
“cluber”, com festas de músicas eletrônicas, denominadas raves. No Brasil, a
droga começou a circular na década de 1990 quando chegaram os primeiros
comprimidos de ecstasy em São Paulo. Os efeitos tóxicos são depressão,
esgotamento da função serotoninérgica, desequilíbrio hidroeletrolítico,
insuficiência hepática, renal, convulsões, acidente vascular cerebral e até à
morte provocada por parada respiratória. Os métodos analíticos são os
colorimétricos usados para anfetamínicos e também a cromatografia de
camada delgada. Hoje em dia a de camada gasosa (CFG) é empregada com o
equipamento Hewlett Packard 6890, à validação do método se deu pelo
estabelecimento de valores no limite de detecção, quantificação, linearidade,
precisão, intra, inter insaio e especificidade para MDMA. O método
desenvolvido e validado para determinação de MDMA por (CFG) com detector
de nitrogênio/fósforo demostrou ser simples, rápido e eficiente, podendo ser
aplicado em laboratórios de toxicologia forense que dispõem desta tecnologia.
Cocaína: alcalóide encontrado nas folhas do vegetal Erytroxulum coca L,
arbusto ramificado originário da zona tropical dos Andes que pode chegar a
medir cerca de dois a três metros de altura, que se desenvolve nas altitudes de
700 a 1700 em regiões de clima úmido. A cocaína e ilegal em vários países do
mundo, no entanto, atualmente à planta da coca é cultivada legalmente em
volumes controlados em alguns países na América do Sul como Bolívia,
Colômbia e Peru; apesar das folhas da coca serem legais nesses países, o
processo de refino é proibido. Os primeiros estudos científicos da cocaína
iniciaram-se com o pedagogo e químico alemão Fridrich Woehler (1800-1882),
que extraía à cocaína das folhas de coca juntamente com os alcalóides
presentes. Em 1860, outro químico alemão; Albert Niemam (1824-1884), isolou
e caracterizou a cocaína, que na época passou a ser conhecida como:”
pó Niemann”. No final do século XIX o psicanalista Signund Freud (1856-1939),
receitava receitas da droga para seus pacientes no tratamento da depressão e
dependência à morfina. As vias de administração mais comuns do cloridrato de
cocaína, um sal branco e cristalino, são as intravenosas, intranasal e mais
raramente por via oral, podendo ser fumada na forma de base livre conhecida
como crack. Os efeitos tóxicos são: hipertensão arterial, distúrbios
psiquiátricos, hiperglicemia, overdoses, arritimias cardíacas, convulsões
epiléticas generalizadas e depressão respiratória com asfixia. A extração de
cocaína segue basicamente os métodos de extração dos alcalóides. Obtém-
se a pasta de coca e a cocaína pura, através de etapas subsequentes de
purificação, inicada com solventes polares: ácidos diluídos ou apolares:
solventes orgânicos em meio alcalino, dependendo muito das substâncias
acompanhantes. Os métodos analíticos são dos mais diversos como:
identificação botânica, química de via úmida, teste de Mayer, teste de
Tiocianato de Cobalto, Teste Scott, cromatografia em camada delgada (CCD),
análises de excipientes, adulterantes, instrumental com CGMS e HPLC.
Maconha: o tetrahidrocanabinol-THC e uma das substâncias mais utilizadas da
erva, principalmente por classes sociais de poder aquisitivo baixo, devido ao
valor e a acessibilidade da mesma, a planta que se chama Cannabis sativa L ;
foi classificada botanicamente por Carl Von Linne em 1753, apesar de
inúmeros registros milenares de sua utilização, tanto recreacional quanto na
medicina. Nos dias atuais está droga está sob controle internacional, foi
introduzida no Brasil através dos escravos que aproveitavam-se das
propriedades hipnóticas da planta, o mercado ilícito é abastecido pelo tráfico
nacional, especialmente por estados do nordeste e internacional pelo Paraguai.
O THC é encontrado em maior teor na planta feminina, inflorescências e as
folhas superiores as melhores partes da erva, no entanto a raiz e os frutos
detêm as maiores concentrações deste canabinóide. As denominações e as
formas de usos são das mais diversas como: baseado, fininho, marijuana,
liamba, haxixe extraído das inflorescências, óleo de haxixe extraído da planta
ou de sua rezina ; Skunk ou super maconha cultivada com o objetivo de
aumentar o THC. As vias de administração são: oral ou inalatória. Os efeitos
tóxicos variam nos indivíduos que a utilizam podendo os mesmos apresentar:
taquicardia, comprometimento de equilíbrio, coordenação, hiperêmia das
conjuntivas, ansiedade, confusão, paranóia, imunossupressão, infertilidade,
depressão, náuseas, problemas cardiovasculares e respiratórios. Métodos
analíticos: identificação botânica, ensaios colorimétricos, cromatografias de
camada delgada (CCD); liquida de alta eficiência (CLAE) e acoplada a
espectrofotometria de massa (CGAEM). Um método mais recente aplicado é o
de cromatografia liquida de alta resolução como espectrofotometria de massa
(CLAREN); esse método foi desenvolvido pela comunidade cientifica visando
maior agilidade na detecção da substância THC na urina principalmente , onde
o controle laboratorial e rodoviário aplicam a técnica, já na saliva a identificação
visa mostrar o tempo de utilização da droga , ou seja, se foi recentemente,
melhorando as alternativas em relação à analise da mesma no sangue.
Solventes ou inalantes: muito utilizados e são responsáveis por deprimir o
sistema nervoso central através de sua aspiração pelo nariz ou boca, por ser
uma substância volátil que evapora-se facilmente provocando seus efeitos de
forma muito rápida. São dos mais diversos tipos de compostos químicos
industrializados, vendidos de forma legal, por isso, muitos laboratórios
clandestinos se aproveitam para desenvolver a droga. Produtos comerciais
como: esmalte, cola, tinta, tíner, propelente, gasolina, removedor e verniz
dentre outros. Conhecido como lança perfume que é uma droga extremamente
nociva ao organismo, temos como um dos maiores exemplos, por ser um
composto de vários solventes pertencentes a grupos químicos chamados de
hidrocarbonetos derivados do petróleo, tais como: tolueno, xilol, n-hexano,
acetato de etila, tricloretileno e etc. No Brasil um problema crônico e o uso
abusivo de cola pelas crianças e adolescentes, principalmente moradores de
rua, que utilizam através de um saco plástico que diminui sua dispersão e
aumenta seus efeitos. Em São Paulo, a cola para sapatos “Cascola”; que
contêm o tolueno e o n-hexano como principais solventes , foi o principal
produto aprendido pelo Instituto Médico Legal nos últimos anos. Os principais
efeitos tóxicos além da depressão do sintema nervoso central são: sonolência,
confusão mental, cefaléia, depressão respiratória, problemas dermatológicos,
mucosas, tecido hematopoético, fígado, rins, por fim pode levar ao coma e até
a morte
LSD: Dietilamida do ácido Lisérgico , alcalóide natural isolado do Ergot
produzido pelo fungo Claviceps purpúrea L, que parasita os grãos de centeio,
sinteticamente produzido por laboratórios do narcotráfico é uma das drogas
mais utilizadas no Brasil por pessoas de classe média, média alta e
universitários. Foi descoberta acidentalmente pelo químico Albert Hoffman.
Comercializada em formatos de micropontos (selos), comprimidos, forma
líquida e preparados dissolvidos em confetes açucarados, às chamadas
balinhas. A droga provoca alterações no funcionamento do cérebro, seus
efeitos tóxicos fisiologicamente não são tão nocivos para o organismo, porém
com altas doses os indivíduos que fazem uso da mesma podem apresentar
sérias pertubações psíquicas, sendo levados a ignorar completamente a
realidade, comprometendo sua vida e as vidas dos que estão ao seu redor.Os
métodos analíticos para a identificação do LSD são: Cromatografia de camada
delgada(CCD), identificação preliminar por meio de ensaio colorimétrico e por
cromatografia líquida de alta eficiência (CLDE). Álcool: o uso do álcool é
antigo, datam desde o século II a.C, devido a facilidade de acesso da droga
lícita para maiores de 18, muitas pessoas abusam e acabam comprometendo
suas vidas de diversas maneiras. O consumo de álcool é um dos principais
responsáveis pela degradação humana no planeta, no Brasil é a segunda
causa de óbitos na população, onde vários fatores relacionados com o
exagerado no uso da bebida levam os indivíduos a provocar: crimes, acidentes
de trânsito, agressões, afogamentos, queimaduras, dentre outros. A primeira
substância a ser experimentada por adolescentes é o álcool, pelo fato de ser
conseguido facilmente devido a uma legislação que não cumpri com rigor a
proibição para menores de idade. Seus efeitos depressores: uma ação
euforizante que leva a desinibição comportamental, hilaridade, expressões
afetivas aumentadas e diminuição de autocritica são algumas das
características de uma pessoa que bebe. Os efeitos tóxicos do álcool podem
ser nocivos e letais dentre os quais podemos citar: arrefecia, atômia, midríase,
pulso lento, hipotensão, hipotermia, exaltação das funções digestivas, náuseas,
vômitos, prejuízo do sistema circulatório, sistema nervoso e morte causada por
parada respiratória. Métodos analíticos: amostras de ar exalado (Bafômetro);
absorção por infravermelho (IF), semicondutores, células eletroquímicas,
cromatografia a gás(CG), colorimétrico e duplo sensores.Todas essas analises
das drogas lícitas e ilícitas são de extrema importância na investigação forense,
pois são grandes ferramentas da justiça contra o combate do narcotráfico,
controle legislativo imposto sobre às drogas de controle especial, estatísticas e
prevenção de intoxicação. Mas não é só isso, hoje em dia essas análises
também podem contribuir para o auxílio da área clínica, medicina esportiva,
verificação da pureza nos fármacos que são copiados de forma ilegal,
favorecem o processo evolutivo de novas tecnologias para análises de sangue
e aplicam-se nos mais diversos ramos de atividades. Dando seguimento a
revisão dos artigos, a análise toxicológica sistemática e fenotipagem de
CYP2C19 do citocromo p450, que auxilia no monitoramento terapêutico da
amitriptilina que é um grande instrumento para os médicos e farmacêuticos,
esse tipo de medicamento tem um alto potencial de interação com álcool,
benzodiazepinicos, antipsicóticos, também simpatomiméticos e cimetidina,
tipos de interação que pode provocar até convulções por over dose.
Os procedimentos de análise toxicológicas
sistemáticas podem ser úteis para avaliar a co-administração de fármacos, o
desenvolvimento de um sintema informatizado em cálculos de parâmetros
cromatográficos permite a identificação de substâncias de interesse nas
intoxicações, um método novo foi avaliado para HPLC-DAD para
determinação simultânea de amitriptilina, nortriptilina, desmetilnortriptilina, E-
10-hidroxi-amitriptilina, Z-10-hidroxi-nortriptilina e Z-10-hidroxi-amitriptilina, E-
10-hidroxi-nortriptilina e Z-10-hidroxi-nortriptilina. Num teste realizado em 5
voluntários com diferentes fenótipos metabolizadores para CYP2C19 (1 ultra-
rápido, 3 extensivos e 1 pobre), receberam uma dose oral de 1mg-Kg de
amitriptilina, forneceram amostras de sangue nos tempos de: 1,2,3,4,5,7,24 e
48 horas pós dose, logo se realizou um cálculo de índice metabólico de
desmetilação à partir das concentrações de amitriptilina e nortriptilina, em uma
amostra coletada 3 horas após uma dose única ou após a primeira dose oral de
amitriptilina, pode ser utilizada para determinar o fenótipo metabolizador para
CYP2C19, permitindo o ajuste precoce da posologia. O maior objetivo desse
método é estabelecer novas estratégias visando menor índice de intoxicação e
maior segurança para os pacientes que utilizam o fármaco.O uso de fármacos
combinados para o tratamento de patologias diversas em psiquiatria tem
aumentado progressivamente. Os antidepressivos estão envolvidos em
diversas interações farmacológicas clinicamente importantes, as análises
forenses podem contribuir muito para à saúde dos cidadãos. Toda essa base
analítica é uma ferramenta para a criação de novas técnicas que são
descobertas por profissionais de extremo interesse nas novas perspectivas
para a comunidade ciêntifica. Nos dias atuais esses mecanismos de
investigação se fazem necessários, pois há uma vasta desordem em relação
às drogas que muitas das vezes são copiadas de uma forma ilegal, atualmente
há uma forte incidência de falsificação. Como exemplo podemos citar à
Sildenafila e à Tadalafila que são fármacos empregados no tratamento da
disfunção erétil masculina, por atuarem como inibidores seletivos da
fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5). Após liberação de oxido nitrico, que ativa a
enzima guanilil ciclase, causando aumento das concentrações teciduais de
monofosfato de guanosina cíclico ( GMP cíclico), que produz relaxamento do
músculo liso do corpo carvenoso, aumentando o fluxo sanguínio para o pênis.
São comercialmente chamados de Viagra e Revatio, ou seja, essas disfuções
podem ser definidas como a incapacidade consistente de atingir ou mesmo
manter ereção suficiente para a atividade sexual satisfatória. As analises de
falsificações desses medicamentos fundamentaram-se na comparação entre
produtos autênticos e questionados, vários elementos como: embalagens
primárias e se dárias, existência de tinta reativa que revela um texto ao ser
friccionada com objeto metálico, a existência de selos de segurança
holográficos, o layout de impressão de bulas em embalagens incluindo
tamanho, tipos de fontes, analises externas e internas da forma farmacêutica.
Mas o maior identificador foi a cromatografia de alta eficiência (CLAE) acoplada
a diferentes tipos de Sildenafila e Tadalafila, isoladas ou simultaneamente, à
partir de matrizes analíticas de natureza diversa. Em comparação com a
cromatografia gasosa e líquida, mostrou-se vantajosa na execução dos exames
periciais solicitados, nesse caso foi mais eficiente por contornar a labilidade
térmica do extrato de Sildenafila que se decompõem durante a fusão, a
189,4°C. Utilizar esse tipo de método e outros para a gama de fármacos é uma
necessidade extrema, infelizmente hoje em nosso país o comércio de todos os
tipos de medicamentos é muito forte, tentam nos empurrar diversos
tratamentos a base de fármacos que muitas das vezes são pura enganação de
quem visa apenas o lucro, nessa questão somos prejudicados pois diversos
tipos de efeitos colaterais que podem se manifestar em nosso organismo, à
saúde pode ficar comprometida pelo simples fato de não procurarmos um
profissional habilitado que possa prescrever o que realmente precisamos para
o combate da patologia que nos assola. No presente momento, essa é a forma
correta , nunca devemos nos auto medicar, pois à um alto índice de falsificação
de fármacos. Um dos exemplos foi esse citado da Sildenafila e da Tadalafila,
os fármacos além de não ter a mesma qualidade do original, podem trazer
sérios prejuízos não sendo efetivos nos tratamentos.As análises toxicológicas
são ótimas referências a nível de parâmetros que servem como ferramentas
investigativas para perícias médicas forenses, mais isso só é possível quando
temos um padrão adequado de amostras, onde estas devem estar em
condições apropriadas para sua análise, ou seja, em bom estado de
conservação. O armazenamento adequado é muito importante, pois os fatores
extrínsecos e intrínsecos podem comprometer todo trabalho do analista,
gastando tempo, material, dinheiro e muitas das vezes prejudicando todo
andamento da pesquisa. A heparina um exemplo que age como
anticoagulante no sangue que é um mucopolissacarídeo ácido que apresenta
carga negativa em pH fisiológico, aumenta a interação entre a antitrombina III e
a trombina nos fatores envolvidos na via íntrísecas da cascacata de
coagulação. Por conseguinte, inibe a ação da trombina na conversão do
fibrinogênio em Fibrina. Além disso, inibe a agregação plaquetária induzida
pela fibrina. Amostras biológicas utilizadas em muitas analises forenses, as
mesmas podem se tornarinviáveis para propocionar resultados precisos com
sangue contendo essa substância, logo se fez necessárioa criação de um novo
método para viabilizar este tipo de amostra contendo heparina. A técnica inclui
às etapas de extração e purificação preliminar da fração de células
sanguíneas. Um atentado que ocorreu em Madri no ano de 2004, foi
considerado um dos maiores desta década, um caso complexo para
identificação dos terroristas devido a explosão causar sérios danos a todos os
tipos de amostras, principalmente o sangue dos meliantes que estavam
totalmente coagulados, baseados em novas pesquisas os analistas forenses
usaram o 34Plex, validado para investigação em autossômico polimorfismo de
nucleotídeo de ascendência nos marcadores informativos simples (AIM-SNP);
esse ensaio consiste em fazer um trabalho de ancestralidade de DNA à partir
das amostras colhidas naquela situação, incluindo um caso ímpar “hanprint” de
um saco contendo explosivos não detonados juntamente com itens pessoais
recuperados de vários lugares em Madri associados com os suspeitos. Os
resultados obtidos mostraram o benefício da adição dos marcadores
especializados nos conjuntos para proporcionar maior alcance e poder de um
sistema já altamente eficaz de ADN para identificação forense, esse método já
é utilizado em várias partes do mundo e auxilia quando as amostras de sangue
estão coaguladas. A mídia que é um mecanismo de comunicação informativa
que se relaciona com muito vínculo aos assuntos analíticos relacionados a área
forense, hoje nos telejornais o que mais se configura são casos de dopagem
em atletas das mais diversas gamas esportivas. Em muitos casos os mesmos
tentem superar seus limites utilizando fármacos que são proibidos pelo comitê
olímpico internacional (COI), neste contexto é que entram os aspectos
analíticos da toxicologia forense, são 128 substâncias de uso proibido segundo
o (COI), enfatiza também a proibição de similares em relação tanto a estrutura
química quanto aos efeitos farmacológicos.A análise de cabelo (AC) é bem
documentada na área da toxicologia forense, tem sido empregada para inferir
se o consumo de determinado fármaco é crônico ou esporádico, devido ao seu
uso histórico pode vir a ser utilizada a técnica nas análises de dopagem, desde
que algumas questões de ordem farmacológica e analíticas sejam bem
esclarecidas com base em dados científicos. Uma das vantagens da (AC) é
que se torna possível encontrar a presença de drogas após serem
administradas meses atrás, tais resultados podem der compatíveis com os
encontrados na urina. Vários tipos de fármacos já foram encontrados na (AC),
como: estimulantes, narcóticos, diuréticos, hormônios peptídicos, agentes
mascaradores e B-bloqueadores. A melanina foi investigada em relação a sua
afinidade pelos fármacos, assim como a lipofilicidade e permeabilidade dos
mesmos na membrana capilar. Fármacos neutros: esteróides,
benzodiazepínicos, canabinóides, entre outros ou ácidos tem um baixa
incorporação capilar, ao contrário de fármacos básicos: cocaína anfetaminas,
etc. Conclui-se então que como os esteróides são altamente lipofílicos e
neutros, a permeabilidade na membrana depende do gradiente de pH entre o
sangue (pH7,4) e à matriz ácida do cabelo (pH5,0). Isto explicaria o porquê da
baixa concentração dos esteróides no cabelo. O grande interesse na (AC) vem
do fato da possibilidade de estabelecer à história dos últimos meses de
exposição a um ou outro xenobiótico e da possível correlação
dose/concentração no cabelo, o que não é possível com a utilização de
amostras biológicas como o sangue, saliva e urina. Os fatores como a ligação
dos fármacos ao cabelo se dá através da melanina, tal fato explica porque o
teor é maior em cabelo escuro do que nos demais, estudos sugerem que
cabelos grosso e negros acumulam mais que finos e loiros, porém por um outro
lado a estabilidade do fármaco no cabelo pode ser influenciada por
procedimentos como permanentes, tinturas, branqueadores e exposição a
ultravioleta. A concentração de um fármaco no cabelo pode declinar entre 30 a
80% quando se compara ao valor observado antes com aqueles obtidos após
esses tratamentos, podendo levar a um resultado falso-negativo. Os atletas
muitas das vezes rapam o cabelo, em caso de não disponibilidade do cabelo
da cabeça, à coleta é feita de pelo pubianos ou de outra região. Nos dias atuais
é um grande método que auxilia o (COI) na captura de resultados irregulares
obtidos através de dopagem, no futuro bem próximo essas análises passaram
por processos evolutivos e ficaram cada vez mais precisas, eficazes e o
esporte ganhará muito com isso.N a esfera civil as analises forenses também
são muito utilizadas, uma das principais e a reação em cadeia da polimerase
( PCR); Um método laboratorial de amplificação de DNA, nos casos de filiação,
à identificação genética é atualmente muito importante para a medicina legal na
comprovação da paternidade. A investigação de paternidade atualmente é um
tipo de exame mais frequentemente solicitado aos institutos de medicina legal,
onde se realizam mais de duzentas perícias do gênero por ano na
criminalística, o ensaio consiste no estudo dos vestígios e comparações das
suas características genéticas com as da vítima e do suspeito. Durante muitas
décadas usaram-se os marcadores genéticos convencionais como: antígenos
eritrocitários, enzimas eritrocitárias, proteínas séricas e antígenos HLA, na
resolução dos casos. A maior parte desse marcadores são proteínas que além
da sua escassa estabilidade, possuem um baixo polimorfismo, isto é,
apresentam poucas variedades alélicas, o que reduz o seu poder de
descriminação. A imporância de conceituar por meio de diferentes
percepções.DNA forense, bem como caracterizar seu uso e aplicações nas
técnicas forenses permitem identificar pessoas pela análises de suas
moléculas de DNA, podendo inclusive auxiliar à justiça na identificação de
criminosos, utilizando STRs e VNTRs, estas análises são feitas em laboratórios
de DNA e utilizam qualquer tipo de tecido ou fluído biológico que possam ser
utiliados como fonte de DNA, uma ver que são formadas por células.Hoje a
medina legal utiliza uma nova tecnologia que se baseia na variabilidade dos
ácidos nucleicos das células, polimorfismo do DNA, cuja importância
fundamental reside no fato de se pesquisar a individualidade biológica
diretamente do código genético ao contrário das proteínas, cuja caracterização
depende da sua expressão em tecidos e fluídos biológicos. Nos casos de
estupro, métodos estão sendo desenvolvidos para a extração do DNA que
permitirá separar o mesmo de células espermáticas do suspeito, das células
vaginais da vítima ou manchas existentes em peças de vestuário. O estudo do
DNA é uma tecnologia admitida internacionalmente como prova pericial em
tribunais, permitindo a resolução de casos de filiação complexos como: casos
de paternidade onde o pai e a mãe faleceram, quando existe a possibilidade do
estudo de familiares próximos, restos de cadáveres, comparação das
características genéticas do sangue, nos casos de filiação onde si dispõe de
restos fetais resultantes de aborto ou infanticídio e também para identificar o
autor do crime. Neste século com certeza o futuro das análises forenses é
muito promissor, deixando o individuo que comete o crime reflexivo em
cometer ou não o mesmo, pois poderá ser identificado por um análise de PCR,
os computadores estão cada vez mais avançados e integrados no intuito de
colaborar com a justiça forense a desvendar crimes que outrora pareciam ser
impossíveis de obter uma conclusão final. Hoje a complexidade dos casos já
não é tão forte devido aos equipamentos bem sofisticados e os profissionais da
área que precisam estar sempre bem preparados e atualizados para as
mudanças tecnológicas
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toxicologia-forense/95085/#ixzz28IU6QojE