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ASSOCIAÇÃO SOCIAL DESPORTIVA E
RECREATIVA DE ARÍCERA
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2016
Arícera, 2017
2
BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
2016 2015
ATIVO
Ativo não corrente:
Ativos fixos tangíveis 5 + 6 25.617,38 34.843,16
Ativos intangíveis 7 211,48 276,06
Investimentos Financeiros 8 716,64 400,30
26.545,50 35.519,52
Ativo corrente:
Estado e outros entes públicos 9 526,39 1.052,67
Outros ativos correntes 12 72,00
Diferimentos 11 1.054,58 725,05
Caixa e depósitos bancários 4 92.670,64 69.921,03
94.323,61 71.698,75
Total do Ativo 120.869,11 107.218,27
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
Fundos patrimoniais:
Fundos 13 783,06 783,06
Resultados transitados 14 69.197,19 40.627,86
Outras variações nos fundos patrimoniais 15 10.954,91 13.590,57
Resultado líquido do período 14.865,87 28.569,33
Total dos fundos patrimoniais 95.801,03 83.570,82
Passivo
Passivo não corrente:
Financiamentos obtidos 16 12.703,63 14.188,19
12.703,63 14.188,19
Passivo corrente:
Fornecedores 17 88,80 410,02
Estado e outros entes públicos 9 1.319,05 788,79
Fundadores| beneméritos| patrocinadores|Doadores|Assoc.|Membros 10 75,86
Diferimentos 11 139,00 211,00
Outros passivos correntes 18 10.741,74 8.049,45
12.364,45 9.459,26
Total do passivo 25.068,08 23.647,45
Total dos Fundos patrimoniais e do Passivo 120.869,11 107.218,27
A Direção A Contabilista Certificada
RUBRICAS NOTASEXERCÍCIOS
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DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
2016 2015
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados 19 52.476,43 42.091,15
Subsídios, doações e legados à exploração 20 65.432,93 61.236,69
Fornecimentos e serviços externos 21 (41.395,27) (22.300,77)
Gastos com o pessoal 22 (53.810,24) (45.119,70)
Outros rendimentos 23 3.270,57 3.299,97
Outros gastos 24 (262,82) (287,64)
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 25.711,60 38.919,70
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5+7 (9.845,10) (9.151,39)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 15.866,50 29.768,31
Juros e gastos similares suportados 25 (1.000,63) (1.191,78)
Resultado antes de impostos 14.865,87 28.576,53
Imposto sobre o rendimento do período (7,20)
Resultado líquido do período 3.7 14.865,87 28.569,33
A Direção A Contabilista Certificada
RUBRICAS NOTASPERÍODOS
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DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA A 31 DE DEZEMBRO
DE 2016
2016 2015
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes e utentes 51.290,46 40.635,15
Pagamentos a Fornecedores (26.029,39) (10.556,53)
Pagamentos ao Pessoal (44.777,84) (35.664,02)
Caixa gerada pelas operações (19.516,77) (5.585,40)
Outros recebimentos/pagamentos 45.791,64 41.627,27
Fluxos de caixa das actividades operacionais 26.274,87 36.041,87
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a :
Ativos fixos tangíveis (554,74) (7.700,00)
Outros ativos (263,24)
Recebimentos provenientes de:
Subsídios ao investimento 4.000,00
Fluxos de caixa das actividades de investimento (817,98) (3.700,00)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Realização de fundos 1.032,00
Doações 320,00
Outras operações de financiamento 460,00
Pagamentos respeitantes a :
Financiamentos obtidos (1.484,56) (1.456,95)
Juros e gastos similares (1.034,72) (1.062,33)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (707,28) (2.519,28)
Variação de caixa e seus equivalentes 24.749,61 29.822,59
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 69.921,03 40.098,44
Caixa e seus equivalentes no fim do período 94.670,64 69.921,03
A D ireção A C o ntabilista C ert if icada
RUBRICAS NotasPeríodos
5
DEMONSTRAÇÃO DE INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES A 31 DE DEZEMBRO DE 2016
2016 2015
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados 25.584,45 25.681,98 1.210,00 52.476,43 42.091,15
Custo das vendas e dos serviços prestados -18.176,95 -20.875,43 -342,90 -39.395,28 -57.910,81
Resultado Bruto 7.407,50 4.806,55 867,10 13.081,15 -15.819,66
Outros rendimentos 23.847,89 44.335,37 520,24 68.703,50 64.536,66
Gastos administrativos -11.727,86 -11.300,47 -23.028,33 -18.662,94
Outros gastos -19.211,64 -23.584,86 -93,32 -42.889,82 -285,82
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 315,89 14.256,59 1.294,02 15.866,50 29.768,24
Gastos de financiamento (líquidos) -1.000,63 -1.000,63 -1.191,71
Resultado antes de impostos 315,89 13.255,96 1.294,02 14.865,87 28.576,53
Imposto sobre o rendimento do período. -7,20
Resultado líquido do período 315,89 13.255,96 1.294,02 14.865,87 28.569,33
A Direção A Contabilista Certificada
RUBRICASCentro de
Dia
Apoio
domiciliário
Atividades
associativas
PERÍODOS
6
DEMONSTRAÇÃO DE INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES DOS FUNDOS PATRIMONIAIS A 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Descrição Período de 2015 FundosExcedentes
técnicosReservas
Resultados
transitados
Excedentes de
revalorização
Ajustamentos /
outras variações
nos fundos
patrimoniais
Resultado
líquido do
período
Total
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2015 783,06 - - 5.897,70 - 16.890,43 34.730,16 58.301,35
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico - - - - - - - -
Alterações de políticas contabilísticas - - - - - - - -
Realização de excedentes de revalorização - - - - - - - -
Excedentes de revalorização - - - - - - - -
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - - - 34.730,16 - -3.299,86 -34.730,16 -3.299,86
- - - 34.730,16 - -3.299,86 -34.730,16 -3.299,86
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - - - - - - 28.569,33 28.569,33
RESULTADO INTEGRAL - - - 34.730,16 - -3.299,86 -6.160,83 25.269,47
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
Fundos - - - - - - - -
Subsídios, doações e legados - - - - - - - -
Outras operações - - - - - - - -
- - - - - - - -
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2015 783,06 - - 40.627,86 - 13.590,57 28.569,33 83.570,82
A Direção Contabilista Certificado
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DEMONSTRAÇÃO DE INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES DOS FUNDOS PATRIMONIAIS A 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Descrição Período de 2016 FundosExcedentes
técnicosReservas
Resultados
transitados
Excedentes de
revalorização
Ajustamentos /
outras variações
nos fundos
patrimoniais
Resultado
líquido do
período
Total
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2016 783,06 - - 40.627,86 - 13.590,57 28.569,33 83.570,82
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico - - - - - - - -
Alterações de políticas contabilísticas - - - - - - - -
Realização de excedentes de revalorização - - - - - - - -
Excedentes de revalorização - - - - - - - -
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - - - 28.569,33 - -2.635,66 -28.569,33 -2.635,66
- - - 28.569,33 - -2.635,66 -28.569,33 -2.635,66
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 14.865,87 14.865,87
RESULTADO INTEGRAL - - - 28.569,33 - -2.635,66 -13.703,46 12.230,21
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
Fundos - - - - - - - -
Subsídios, doações e legados - - - - - - - -
Distribuições - - - - - - - -
Outras operações - - - - - - - -
- - - - - - - -
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2016 783,06 - - 69.197,19 - 10.954,91 14.865,87 95.801,03
Direção Contabilista Certificado
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ANEXO
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
Denominação da entidade: Associação Social Desportiva e Recreativa de Arícera.
Sede: Arícera - Armamar
Natureza da actividade: Promoção social da população em geral e a promoção de actividades de
carácter desportivo, recreativo e cultural.
CAE: 88101 – Atividades de promoção social da população em geral.
N.º de Identificação de Pessoa Colectiva: 501 994 246
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
2.1 As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da
continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos da Entidade e
de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística – Norma
Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor não Lucrativo
(NCRF - ESNL), regulado pelos seguintes diplomas legais:
Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 julho (Aprova o SNC) – Inclui a Declaração de
Retificação n.º 67 – B/2009, de 11 de setembro, as alterações resultantes da Lei n.º
20/2010, de 23 de agosto, do Decreto-Lei n.º 36 – A /2011, de 9 de março, do Decreto-
Lei n.º 98/2015, de 2 de junho, que a república, e o Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de
setembro;
Modelos das Demonstrações Financeiras (Portaria n.º 220/2015, de 24 de julho) – Inclui
as alterações introduzidas pela declaração de retificação n.º 41-B/2015, de 21 de
setembro;
Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor não Lucrativo
(Aviso n.º 8259/2015, e 29 de julho) – Inclui a declaração de retificação n.º 916/2015, de
19 de outubro.
De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do
desempenho da entidade, sempre que a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para
Entidades do Setor não Lucrativo (NCRF - ESNL) não responda a aspetos particulares que se
coloquem a dada entidade em matéria de contabilização ou de relato financeiro de transações
ou situações, e a lacuna em causa seja de tal modo relevante que o seu não preenchimento
impeça o objetivo de ser prestada informação que, de forma verdadeira e apropriada, traduza a
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posição financeira numa certa data e o desempenho para o período abrangido, a entidade deverá
recorrer, tendo em vista tão-somente a supressão dessa lacuna, supletivamente e pela ordem
indicada às:
a) NCRF e Normas Interpretativas (NI);
b) Normas Internacionais de Contabilidade, atotadas ao abrigo do Regulamento n.º 1606/2002,
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho;
c) Normas internacionais e Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro
(IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC – IFRIC.
Exceto quanto ao que for especificamente estabelecido nesta norma (NCRF - ESNL), são aqui
acolhidos os conceitos, definições e procedimentos contabilísticos de aceitação generalizada em
Portugal, tal como enunciados no Sistema de Normalização Contabilística (SNC), tendo como
base de referência a correspondente Estrutura Conceptual. Os termos e expressões utilizados
nesta norma, que correspondem às constantes das NCRF, são compilados em glossário
disponibilizado no sítio internet da Comissão de Normalização Contabilística.
As demonstrações financeiras foram elaboradas com um período de reporte coincidente com o
ano civil, no pressuposto da continuidade de operações da Entidade e no regime de acréscimo,
utilizando os modelos das demonstrações financeiras previstos no Artigo n.º 4º da Portaria n.º
220 / 2015, de 24 de julho, designadamente;
O Balanço, modelo ESNL;
A Demonstração dos resultados por naturezas, modelo ESNL;
A Demonstração das alterações nos fundos patrimoniais;
A Demonstração dos fluxos de caixa, modelo ESNL;
O Anexo, modelo ESNL; e
Mapas de Pagamentos e recebimentos, património fixo e direitos e compromissos futuros,
com expressão dos respetivos montantes em euros.
Os termos e expressões utilizados nesta norma, que correspondem aos constantes das NCRF -
ESNL, são compilados em glossário disponibilizado no sítio internet da Comissão de
Normalização Contabilística.
2.2 Indicação e justificação das disposições da normalização contabilística para as
ESNL que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos
efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas
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darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos
resultados da entidade.
Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas
quaisquer disposições da normalização contabilística para as ESNL que tenham produzido
efeitos materialmente relevantes e que pudessem pôr em causa a imagem verdadeira e
apropriada que devem transmitir aos interessados pelas informações disponibilizadas.
2.3 Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos
resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior
bem como das quantias relativas ao período anterior que tenham sido
ajustadas.
As quantias relativas ao período findo em 31 de dezembro de 2016, incluídas nas presentes
demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com
o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito da
publicação do Sistema de Normalização Contabilística para as ESNL.
3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1 Ativos fixos tangíveis
Os “Ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção,
deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas (conforme politica
descrita na nota 3.11). O gasto de aquisição ou produção inicialmente registado inclui o custo
de compra, quaisquer gastos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os
ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável,
a estimativa inicial dos gastos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos
respetivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer.
Os ativos que foram atribuídos à Entidade a título gratuito encontram-se mensurados ao seu
justo valor, ao valor pelo qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na
contabilidade.
Os gastos subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos ativos são
registadas como gastos no período em que são incorridos, desde que não sejam suscetíveis de
gerar benefícios económicos futuros adicionais.
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As depreciações são calculadas, assim que os bens estão em condições de serem utilizados,
pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada
grupo de bens começando quando os bens estejam disponíveis para uso, isto é, quando estiver
na localização e condição necessárias para que seja capaz de operar na forma pretendida,
cessando na data em que o ativo for desreconhecido. As taxas de depreciação utilizadas
correspondem aos períodos de vida útil estimada que se encontra na tabela abaixo:
A Entidade revê anualmente o período de vida útil estimada de cada ativo, assim como o seu
respetivo valor residual quando exista.
As mais ou menos valias provenientes da venda de ativos fixos tangíveis são determinadas pela
diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação, e
encontram-se espelhadas na Demonstração dos Resultados nas rubricas “Outros
rendimentos” ou “Outros gastos”.
As propriedades de investimento, a existir, nesta norma são reconhecidas e apresentadas
como um ativo fixo tangível e seguem as políticas contabilistas da mensuração dos ativos fixos
tangíveis.
3.2 Locações
A classificação das locações como financeiras ou operacionais é feita em função da substância e
não da forma dos contratos. Os contratos de locação, em que a Entidade age como locatário,
são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos
substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais,
se tal não acontecer.
Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como ativo fixo tangível, e a
responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, sendo que os
juros incluídos no valor dos pagamentos mínimos e a depreciação do ativo são registados
como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.
Ativos tangíveis
Vida útil em
anos
(intervalo)
Taxa de
depreciação
(Intervalo)
Equipamento básico 7 a 8 anos 12,50% a 14,28%
Equipamento de transporte 4 anos 25%
Equipamento administrativo 3 a 8 anos 12,50% 33,33%
Outros ativos fixos tangíveis 4 a 8 anos 12,50% a 25%
12
Nas locações consideradas como operacionais, os pagamentos mínimos são reconhecidos
como gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período de contrato
da locação.
3.3 Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis com vida útil definida, que compreendem essencialmente programas de
computador encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e de
quaisquer perdas por imparidade acumuladas (segundo a nota 3.11), tendo por base o referido
na nota 7.
Estes ativos são amortizados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam
concluídos ou em estado de uso, pelo método da linha reta de uma forma consistente e por
duodécimos, durante um período de 3 anos, decorrente da aplicação das taxas de amortização
correspondentes aos anos de vida útil.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se
encontra na tabela abaixo:
A Entidade efetua para todos os seus ativos intangíveis com vida útil indefinida, testes de
imparidade sempre que existam indícios de forma a comparar a sua quantia recuperável com a
quantia escriturada. A Entidade revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis com
vida útil indefinida, de forma a verificar se os acontecimentos e circunstâncias que apoiam
numa avaliação de vida útil indefinida para esse ativo se mantem. Um ativo intangível com uma
vida útil indefinida deve ser amortizado num período máximo de 10 anos.
Não é permitido neste referencial contabilístico a revalorização dos ativos intangíveis.
Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham
benefícios económicos futuros para a Entidade, sejam por ela controláveis e que os mesmos
possam ser mensurados com fiabilidade.
Os dispêndios com desenvolvimento para os quais a Entidade demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e relativamente aos
quais seja provável que o ativo venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizados.
Ativos intangíveis
Vida útil
em anos
(intervalo)
Taxa de
amortização
(intervalo)
Programas de computador 6 16,67%
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Os dispêndios com pesquisa e desenvolvimento que não cumpram os critérios atrás referidos
são registados como gastos do período em que são incorridos.
As mais ou menos valias resultantes da alienação ou retirada dos ativos intangíveis são
determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de
alienação/retirada, sendo registadas na demonstração dos resultados como “Outros
rendimentos” ou “Outros gastos”.
3.4 Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros, encontram-se registados ao custo de aquisição. Sempre que
existam indícios que o ativo possa estar em imparidade é efetuada uma avaliação destes
investimentos financeiros, sendo registadas como gastos as perdas por imparidade que se
demonstrem existir.
Em 31.12.2016, esta rubrica inclui “Fundos de Compensação de Trabalho” decorrente de
imperativos legais desde 01.10.2013.
3.5 Ativos não correntes
Um ativo deve ser classificado como corrente quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido, no
decurso normal do ciclo operacional da entidade;
Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
Espera-se que seja realizado num período até doze meses após a data do balanço; ou
É caixa ou equivalente de caixa, a menos que lhe seja limitada a troca ou sejam usados
para liquidar um passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Todos os outros ativos devem ser classificados como não correntes.
O ciclo operacional de uma entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para
processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional
normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que a sua duração seja de
doze meses.
Na NCRF - ESNL em certas ocasiões poderá ser conveniente distinguir as seguintes categorias:
ativos com restrições permanentes (limitações quanto ao destino ou ao investimento
obrigatório dos ativos), ativos com restrições temporárias (presentes e futuras) e ativos sem
restrições de uso.
14
Os ativos biológicos de produção (assemelha-se a um “equipamento” de produção), de uma
forma geral, são classificados como um ativo não corrente, a não ser que a sua vida útil seja
inferior a 1 ano, sendo que neste caso são classificados como um ativo corrente.
Os ativos biológicos para consumo (assemelha-se a um “inventário de produção”), de uma
forma geral, são classificados como um ativo corrente.
3.6 Créditos a receber
Esta rubrica encontra-se registada pelo seu custo estando deduzidas no Balanço das Perdas
por Imparidade (conforme politica descrita na nota 3.11) quando estas se encontram
reconhecidas, para assim retratar o valor realizável líquido.
Esta rubrica é apresentada no Balanço como “Ativo Corrente”, no entanto nas situações em
que a sua maturidade é superior a doze meses da data de Balanço, é exibida como um Ativo
não Correntes.
3.7 Estado e outros entes públicos e imposto sobre o rendimento
Nos termos do n.º 1 do art.º 10 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Coletivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC):
a) “As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa;
b) As instituições particulares de solidariedade social e Entidades anexas, bem como as pessoas
coletivas àquelas legalmente equiparadas;
c) As pessoas coletivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva ou predominantemente,
fins científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social ou defesa
do meio ambiente.”
No entanto o n.º 3 do referido artigo menciona que:
“A isenção prevista no n.º 1 não abrange os rendimentos empresariais derivados do exercício das
atividades comerciais ou industriais desenvolvidas fora do âmbito dos fins estatutários, bem como os
rendimentos de títulos ao portador, não registados nem depositados, nos termos da legislação em
vigor, e é condicionada à observância continuada dos seguintes requisitos:
a) Exercício efetivo, a título exclusivo ou predominante, de atividades dirigidas à prossecução dos fins
que justificaram o respetivo reconhecimento da qualidade de utilidade pública ou dos fins que
justificaram a isenção consoante se trate, respetivamente, de Entidades previstas nas alíneas a) e
b) ou na alínea c) do n.º 1;
15
b) Afetação aos fins referidos na alínea anterior de, pelo menos, 50% do rendimento global líquido
que seria sujeito a tributação nos termos gerais, até ao fim do 4.º período de tributação
posterior àquele em que tenha sido obtido, salvo em caso de justo impedimento no
cumprimento do prazo de afetação, notificado ao diretor-geral dos impostos, acompanhado da
respetiva fundamentação escrita, até ao último dia útil do 1.º mês subsequente ao termo do
referido prazo;
c) Inexistência de qualquer interesse direto ou indireto dos membros dos órgãos estatutários, por
si mesmos ou por interposta pessoa, nos resultados da exploração das atividades económicas
por elas prosseguidas.”
Assim, os rendimentos previstos no n.º 3 do art.º 10 encontram-se sujeitos a IRC à taxa de
21,5% sobre a matéria coletável nos termos do n.º 5 do art.º 87. Acresce ao valor da coleta de
IRC apurado, a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do
CIRC.
As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção, de acordo com a legislação em vigor,
durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e
cinco anos a partir de 2001), exceto quando estejam em curso inspeções, reclamações ou
impugnações. Nestes casos, e dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou
suspensos. Ou seja, as declarações fiscais da Instituição dos anos de 2013 a 2016 ainda
poderão estar sujeitas a revisão.
3.8 Fundadores, Beneméritos, Patrocinadores, Doadores, Associados e
Membros
As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de Fundadores, Beneméritos,
Patrocinadores, Doadores, Associados e Membros que se encontram com saldo no final do
período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados
no ativo pela quantia realizável (líquido de perdas por imparidade segundo o referido na nota
3.11).
3.9 Acréscimos e diferimentos
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do
seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo. As diferenças entre
os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas
rubricas “Outros ativos correntes” e “Outras passivos correntes” ou “Diferimentos (ativos ou
passivos)”.
16
3.10 Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores
de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros depósitos bancários que sejam
mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor. Se o seu vencimento for inferior a 12
meses, são reconhecidos no ativo corrente; caso contrário, e ainda quando existirem
limitações à sua disponibilidade ou movimentação, são reconhecidos no ativo não corrente.
Estes saldos estão mensurados da seguinte forma:
Caixa – ao custo;
Depósitos sem maturidade definida - ao custo;
Outros depósitos com maturidade definida – ao custo amortizado, determinado com base
no método da taxa de juro efetiva.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’
compreende, além de caixa e depósitos bancários, os descobertos bancários incluídos na
rubrica de “Financiamentos obtidos”.
A demonstração dos fluxos de caixa é preparada através do método direto. A Entidade
classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os montantes de caixa, depósitos à ordem,
depósitos a prazo e outros instrumentos financeiros com vencimento a menos de três meses e
para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de
financiamento e de investimento.
3.11 Imparidade de ativos
A NCRF 12 – Imparidade de ativos deve ser aplicada no âmbito da contabilização da
imparidade de todos os ativos, com exceção, nomeadamente dos “Inventários”, dos “Ativos
financeiros” que estejam no âmbito da NCRF 27 - Instrumentos Financeiros e “Ativos
biológicos” relacionados com a atividade agrícola que sejam mensurados pelo justo valor
menos os custos de alienação.
Assim, neste âmbito, a Entidade avalia, à data do balanço, se há algum indício de que um ativo
possa estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada pelo qual o ativo se encontra
registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade,
registada como um gasto na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis”
ou “Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis”. A quantia recuperável é a
mais alta entre o preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o
17
montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação entre entidades
independentes e conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O
valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que
surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da vida útil.
A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser
possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.
Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com amortização/depreciação
do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista do ativo,
menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a vida útil
remanescente.
Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o
montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma
nova avaliação de imparidade.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando
se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta
análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda por imparidade anteriormente
reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um
rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é
efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou
depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
Nos ativos fixos tangíveis registados de acordo com o modelo de revalorização, qualquer
perda por imparidade é reconhecida como uma diminuição do excedente de revalorização
reconhecido inicialmente no capital próprio. As perdas por imparidade superiores ao
excedente de revalorização são reconhecidas na demonstração dos resultados.
3.12 Fundos patrimoniais
Esta rubrica é composta por:
Fundos atribuídos pelos fundadores da Instituição ou terceiros;
Fundos acumulados (Resultados transitados);
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis;
Subsídios, doações e legados que o Governo ou outro instituidor ou a norma legal
aplicável a cada Instituição estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.
18
3.13 Ajustamentos / Outras variações nos fundos patrimoniais
Esta rubrica evidencia, nomeadamente, os subsídios associados a ativos, que deverão ser
transferidos, numa base sistemática, para resultados, à medida em que forem contabilizadas as
depreciações/amortizações do investimento a que respeitem.
3.14 Passivos não correntes
Um passivo deve ser classificado como corrente quando satisfizer qualquer um dos seguintes
critérios:
Se espere que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da Entidade;
Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
Deva ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço; ou,
A Entidade não tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante
pelo menos doze meses após a data do balanço.
Todos os outros passivos devem ser classificados como não correntes.
Uma entidade classifica os seus passivos financeiros como correntes quando a sua liquidação
estiver prevista para um período até doze meses após a data do balanço, mesmo que:
O prazo original tenha sido por um período superior a doze meses; e,
Um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamentos, numa base de
longo prazo seja completado após a data do balanço e antes das demonstrações
financeiras serem autorizadas para emissão.
3.15 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou
construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que, para a resolução dessa
obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente
estimado.
As provisões são revistas na data do balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor
estimativa a essa data. As provisões para fazer face a custos de reestruturação são
reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o
mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
Os passivos contingentes são definidos pela Entidade como: (i) obrigações possíveis que surjam
de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou
19
não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o seu controlo; ou
(ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são
reconhecidos porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios
económicos seja necessário para liquidar a obrigação, ou a quantia da obrigação não pode ser
mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados, a menos que
seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos.
Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados
que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos. A Entidade não
reconhece ativos contingentes no balanço, procedendo apenas à sua divulgação no anexo se
considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar forem prováveis. Quando a
sua realização for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é
apropriado.
3.16 Financiamentos obtidos e gastos com financiamento
Os empréstimos bancários, são registados no passivo ao custo ou ao custo amortizado
(usando o método de juro efetivo), deduzido dos gastos de transação que sejam diretamente
atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não
corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a mais ou menos de um ano,
respetivamente. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações
decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido a liquidação, cancelamento ou
expiração.
Os gastos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de
acordo com o regime do acréscimo, exceto nos casos em que estes sejam diretamente
atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um “ativo que se qualifica” (é um ativo que
leva necessariamente um período substancial de tempo para ficar pronto para o seu uso pretendido
ou para venda) cujo período de tempo para ficar pronto para uso pretendido seja substancial,
caso em que devem ser capitalizados até ao momento em que todas as atividades necessárias
para preparar o ativo elegível para uso ou venda estejam concluídas. Os custos de
empréstimos obtidos são os custos de juros e outros incorridos por uma entidade relativos
aos pedidos de empréstimos de fundos.
Os custos de empréstimos obtidos incluem:
Gastos com juros;
Encargos financeiros relativos a locações financeiras;
Diferenças de câmbio provenientes de empréstimos obtidos em moeda estrangeira até
ao ponto em que sejam vistos como um ajustamento do custo dos juros.
20
Dependendo das circunstâncias, qualquer dos seguintes elementos podem constituir “ativos
que se qualificam”:
Inventários;
Ativos fixos tangíveis (Exemplos: Instalações industriais e Instalações de geração de
energia, incluindo, as propriedades de investimento);
Ativos intangíveis;
Os ativos financeiros, e os inventários que sejam fabricados, ou de outro modo
produzidos, durante um curto período de tempo não são ativos que se qualificam. Os
ativos que estejam prontos para o seu uso pretendido ou para a sua venda quando
adquiridos não são ativos que se qualificam, logo não podem ser capitalizados os gastos
de financiamento que lhe poderiam ser diretamente imputáveis.
3.17 Outras dívidas a pagar e fornecedores
Estes instrumentos financeiros são mensurados ao seu justo valor, o qual têm vindo a ser
semelhante ao seu valor nominal.
3.18 Vendas e prestação de serviços
O rédito relativo a vendas, prestações de serviços, juros, royalties e dividendos, decorrentes
da atividade ordinária da Entidade, é reconhecido pelo seu justo valor, entendendo-se como tal
o que é livremente fixado entre as partes contratantes numa base de independência, sendo
que, relativamente às vendas e prestações de serviços, o justo valor reflete eventuais
descontos concedidos e não inclui quaisquer impostos liquidados nas faturas.
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados
quando (i) são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da
propriedade dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com o
grau geralmente associado com a posse ou controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia
do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos
associados com as transações fluam para a Empresa e (v) os custos incorridos ou a serem
incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são
reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização,
pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Em termos de prestação de serviços, o rédito associado é reconhecido com referência à fase
de acabamento da transação (método de percentagem de acabamento) à data do balanço, se o
desfecho puder ser estimado com fiabilidade. Se isso não acontecer, mas se os custos
21
incorridos forem recuperáveis, o rédito só é reconhecido na medida dos gastos já incorridos e
reconhecidos, de acordo com o método do lucro nulo. Se o desfecho não poder ser estimado
e se os custos não forem recuperáveis, não há qualquer rédito a reconhecer e os gastos não
podem ser diferidos. No caso das prestações de serviços continuadas, o valor do rédito é
reconhecido numa base de linha reta.
Os juros são reconhecidos utilizando o seu custo nominal. Quanto aos royalties, estes são
reconhecidos de acordo com o regime do acréscimo, segundo o acordo estabelecido. Os
dividendos são reconhecidos como ganho na demonstração dos resultados do período em que
é decidida a sua atribuição.
3.19 Subsídios
Os subsídios atribuídos são reconhecidos de acordo com justo valor quando existe uma
garantia razoável de que irão ser recebidos e que a Entidade cumprirá as condições exigidas
para a sua concessão.
Os subsídios que não estejam relacionados com ativos fixos tangíveis depreciáveis (por
exemplo, subsídio às valências), são reconhecidos como rendimentos do próprio período, na
rubrica “Subsídios, doações e legados a exploração” da demonstração dos resultados do
período, independentemente da data do seu recebimento, a não ser que se tornem recebíveis
num período posterior, onde serão rendimentos desse período.
Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis são inicialmente
reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração
dos resultados numa base sistemática e racional durante os períodos contabilísticos
necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No caso de o subsídio estar
relacionado com os ativos não depreciáveis e intangíveis com vida útil indefinida, são mantidos
nos capitais próprios, exceto se a respetiva quantia for necessária para compensar qualquer
perda por imparidade.
Os subsídios reembolsáveis são contabilizados como passivos, na rubrica “Financiamentos
obtidos”.
3.20 Benefícios dos empregados
Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, ordenados, complementos de
trabalho noturno, retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémios de
produtividade e assiduidade, subsídio de alimentação, subsídio de férias e de Natal, abonos
para falhas e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pontualmente pelos
responsáveis da Entidade. Para além disso, são ainda incluídas as contribuições para a
22
Segurança Social de acordo com a incidência contributiva decorrente da legislação aplicável, as
faltas autorizadas e remuneradas e, ainda, eventuais participações nos lucros e gratificações,
desde que o seu pagamento venha a decorrer dentro dos 12 meses subsequentes ao
encerramento do período.
As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no
período em que os serviços são prestados, numa base não descontada, por contrapartida do
reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respetivo.
De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias relativo ao
período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de dezembro de cada ano, sendo
somente pago durante o período seguinte, pelo que os gastos correspondentes encontram-se
reconhecidos como benefícios de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente
referido.
As gratificações, após autorizadas, são reconhecidas à data do balanço como um benefício dos
empregados e, consequentemente, como um gasto do período ao qual se reportam.
Os benefícios decorrentes da cessação do emprego, quer por decisão unilateral da Empresa,
quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos no período em que ocorrerem.
3.21 Juízos de valor que os responsáveis da Entidade utilizaram no processo
de aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram maior impacto nas
quantias reconhecidas nas demonstrações financeiras
Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com a NCRF - ESNL, os responsáveis
pela Entidade utilizam estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e
montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuadamente avaliados e baseiam-
se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expetativas relacionadas a
eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são
baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.
As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras
individuais dos períodos findos em 31 de dezembro de 2016 incluem:
Justo valor e vidas úteis dos ativos tangíveis;
Estimativa para férias e subsídio de férias e respetivos encargos;
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de
preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em
23
31-12-2016 31-12-2015
Caixa 21,46 2.280,46
Depósitos à ordem 92.649,18 67.640,57
Total de caixa e depósitos bancários 92.670,64 69.921,03
Caixa e depósitos bancáriosPeríodos
períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas
estimativas.
As alterações a estas estimativas que venham a ocorrer posteriormente à data das
demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.
3.22 Principais pressupostos relativos ao futuro
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade, mantidos de acordo com
princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos
existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras
do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras.
4. FLUXOS DE CAIXA
4.1 Comentário dos responsáveis pela Entidade sobre a quantia dos saldos
significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para
uso
Não existem saldos significativos de caixa e seus equivalentes indisponíveis ou restritos para
uso.
4.2 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos
bancários
24
Categoria do ativo fixo tangível
Bases de mensuração
da quantia bruta
(modelo do custo ou
modelo de
revalorização)
Métodos de
depreciação usados
(Método de linha
reta ou metódo
degressivo)
Utilização
de quota
anual ou
duodecimal
Limite máximo e
mínimo de vida
útil (Intervalo
em anos)
Taxas média
de
depreciação
utilizadas
(Intervalo %)
Equipamento básico 21.332,49 Método de linha reta Q. duodecimal 7 a 8 anos 12,5% a 14,28%
Equipamento de transporte 24.291,50 Método de linha reta Q. duodecimal 4 anos 25%
Equipamento administrativo 2.208,36 Método de linha reta Q. duodecimal 3 a 8 anos 12,5% a 33,33%
Outros ativos fixos tangíveis 4.375,04 Método de linha reta Q. duodecimal 4 a 8 anos 12,5% a 25%
5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
5.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis
Bases de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, métodos de
depreciação usados e vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas:
Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, as
revalorizações, as alienações, as depreciações (do período e acumuladas), as perdas de imparidade e
suas reversões e outras alterações e quantia escriturada bruta e depreciação acumulada (agregada com
perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período:
DescriçãoEquipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Outros ativos
fixos tangíveisTotal
Quantia escriturada bruta
Saldo em 01.01.2015 14.238,71 24.291,50 2.208,36 3.820,30 44.558,87
Adições 7.093,78 - - - 7.093,78
Revalorizações - - - - -
Alienações - - - - -
Transferências - - - - -
Saldo em 31.12.2015 21.332,49 24.291,50 2.208,36 3.820,30 51.652,65
Depreciações acumuladas
Saldo em 01.01.2015 3.596,77 2.709,18 439,85 976,88 7.722,68
Adições 1.812,08 6.072,88 360,99 840,86 9.086,81
Alienações - - - - -
Transferências - - - - -
Saldo em 31.12.2015 5.408,85 8.782,06 800,84 1.817,74 16.809,49
Perdas por imparidade acumuladas
Saldo em 01.01.2015 - - - - -
Adições - - - - -
Alienações - - - - -
Transferências - - - - -
Saldo em 31.12.2015 - - - - -
Quantia escriturada 15.923,64 15.509,44 1.407,52 2.002,56 34.843,16
2015
25
5.2 Depreciações reconhecidas em resultados e depreciações acumuladas
5.3 Quantia de compromissos contratuais para aquisição de ativos fixos
tangíveis
DescriçãoEquipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Outros ativos
fixos tangíveisTotal
Quantia escriturada bruta
Saldo em 01.01.2016 21.332,49 24.291,50 2.208,36 3.820,30 51.652,65
Adições - - - 554,74 554,74
Revalorizações - - - - -
Alienações - - - - -
Transferências - - - - -
Saldo em 31.12.2016 21.332,49 24.291,50 2.208,36 4.375,04 52.207,39
Depreciações acumuladas
Saldo em 01.01.2016 5.408,85 8.782,06 800,84 1.817,74 16.809,49
Adições 2.526,34 6.072,88 332,94 848,36 9.780,52
Alienações - - - - -
Transferências - - - - -
Saldo em 31.12.2016 7.935,19 14.854,94 1.133,78 2.666,10 26.590,01
Perdas por imparidade acumuladas
Saldo em 01.01.2016 - - - - -
Adições - - - - -
Alienações - - - - -
Transferências - - - - -
Saldo em 31.12.2016 - - - - -
Quantia escriturada 13.397,30 9.436,56 1.074,58 1.708,94 25.617,38
2016
Rurbrica do AFTDepreciação do
período
Depreciação
acumulada
Depreciação do
período
Depreciação
acumulada
Equipamento básico 2.526,34 7.935,19 1.812,08 5.408,85
Equipamento de transporte 6.072,88 14.854,94 6.072,88 8.782,06
Equipamento administrativo 332,94 1.133,78 360,99 800,84
Outros ativos fixos tangíveis 848,36 2.666,10 840,86 1.817,74
Total 9.780,52 26.590,01 9.086,81 16.809,49
31-12-2016 31-12-2015
Descrição dos compromissos
contratuais assumidosClasse do ativo Valor Classe do ativo Valor
Equipamento de transporte 43.4 16.291,50 43.4 16.291,50
Total 16.291,50 16.291,50
31.12.2016 31.12.2015
26
Nº contrato Bem locado Locadora Data de inicio Data do fim Valor do contrato
Pagamentos
mínimos até
31.12.2016
Valor em dívida
em 31.12.2016
Valor em dívida
em 31.12.2015
5041753 FIAT DOBLO CARGO 1.3: 68-OQ-91 CETELEM 31-05-2014 19-04-2022 16.291,50 13.436,16 12.703,63 14.188,19
Total 16.291,50 13.436,16 12.703,63 14.188,19
Categoria do ativo
intangível
Vida útil definida
ou indefinida
Métodos de
amortização usados
(Método de linha reta
ou metódo das
unidades de
produção)
Utilização de
quota anual ou
duodecimal
Limite máximo e
mínimo de vida
útil (Intervalo em
anos)
Taxas média de
amortização
utilizadas (Intervalo
%)
Programas de computador 6 anos Linha reta 64,58 6 anos 16,67%
6. LOCAÇÕES
6.1 Locações financeiras
Quantia escriturada líquida à data do balanço, para cada categoria de ativo:
6.2 Descrição geral dos acordos de locação financeira significativos:
7. ATIVOS INTANGÍVEIS
7.1 Divulgações por cada classe de ativos intangíveis
31.12.2016 31.12.2015
Equipamento de transporte 5.769,89 9.842,77
Total 5.769,89 9.842,77
Descrição
Locações financeiras
Quantia escriturada líquida
27
DescriçãoProgramas de
computadorTotal
Quantia escriturada bruta
Saldo em 01.01.2015 387,45 387,45
Adições - -
Revalorizações - -
Alienações - -
Retiradas - -
Ativos detidos p/venda - -
Transferências - -
Saldo em 31.12.2015 387,45 387,45
Amortizações acumuladas
Saldo em 01.01.2015 46,81 46,81
Adições 64,58 64,58
Alienações - -
Retiradas - -
Ativos detidos p/venda - -
Transferências - -
Saldo em 31.12.2015 111,39 111,39
Perdas por imparidade acumuladas
Saldo em 01.01.2015 - -
Adições - -
Alienações - -
Retiradas - -
Ativos detidos p/venda - -
Transferências - -
Saldo em 31.12.2015 - -
Quantia escriturada 276,06 276,06
2015
Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, as
revalorizações, as alienações, as amortizações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras
alterações:
Período findo em 31.12.2015:
28
DescriçãoProgramas de
computadorTotal
Quantia escriturada bruta
Saldo em 01.01.2016 387,45 387,45
Adições - -
Revalorizações - -
Alienações - -
Retiradas - -
Ativos detidos p/venda - -
Transferências - -
Saldo em 31.12.2016 387,45 387,45
Amortizações acumuladas
Saldo em 01.01.2016 111,39 111,39
Adições 64,58 64,58
Alienações - -
Retiradas - -
Ativos detidos p/venda - -
Transferências - -
Saldo em 31.12.2016 175,97 175,97
Perdas por imparidade acumuladas
Saldo em 01.01.2016 - -
Adições - -
Alienações - -
Retiradas - -
Ativos detidos p/venda - -
Transferências - -
Saldo em 31.12.2016 - -
Quantia escriturada 211,48 211,48
2016
Descrição dos investimentos financeiros 31-12-2016 31-12-2015
Fundo de compensação de trabalho (ao justo valor) 716,64 400,30
Total 716,64 400,30
Período findo em 31.12.2016:
8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS
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A lei nº 70/7013 de 30 de agosto estabelece os regimes jurídicos do fundo de compensação do trabalho
e outros. A presente lei é aplicável às relações de trabalho reguladas pelo código do trabalho, e aplica-se
apenas aos contratos de trabalho celebrados após a sua entrada em vigor, tendo sempre por referência
a antiguidade, contada a partir do momento da execução dos mesmos contratos, excluindo os de curta
duração e trabalho temporário, bem como os trabalhadores que exercem funções públicas, incluindo os
institutos públicos de regime especial. O FCT é financiado pelas entregas mensais efetuadas pelas
entidades empregadoras abrangidas pelo âmbito do regime instituído pela Lei 70/2013 de 30 de agosto.
O dinheiro proveniente das entregas mensais das entidades empregadoras integra o património de um
fundo – o Fundo de Compensação do Trabalho – gerido em regime de capitalização pelo IGFCSS, IP. As
entregas são convertidas em unidades de participação do fundo e integradas em contas individuais
referenciadas aos trabalhadores da entidade empregadora abrangidos pelo âmbito do regime na
proporção das entregas realizadas por conta de cada trabalhador. No presente período foram
mensurados no ativo da Entidade o montante de 716,64 Euros.
9. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Esta rubrica tem a seguinte decomposição:
10. Fundadores, beneméritos, patrocinadores, doadores, associados e membros
Esta rubrica tem a seguinte decomposição:
Não corrente Corrente Total Não corrente Corrente Total
Ativo:
Imposto sobre o valor acrescentado 526,39 526,39 1.052,67 1.052,67
Total ativo - 526,39 526,39 - 1.052,67 1.052,67
Passivo:
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 222,90 222,90 107,00 107,00
Contribuições para a segurança social 1.057,24 1.057,24 654,92 654,92
Comparticipações para o FCT e FGCT 38,91 38,91 19,67 19,67
Total do passivo - 1.319,05 1.319,05 - 781,59 781,59
Estado e Outros Entes Públicos
31-12-2016 31-12-2015
Não corrente Corrente Total Não corrente Corrente Total
Membros 75,86 75,86 1.015,86 1.015,86
Total passivo - 75,86 75,86 - 1.015,86 1.015,86
Descrição31-12-2016 31-12-2015
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Não corrente Corrente Total Não corrente Corrente Total
Acréscimos de rendimentos de quotas 72,00 72,00
Total ativo - 72,00 72,00 - - -
Outros ativos
31-12-2016 31-12-2015
11. DIFERIMENTOS
Esta rubrica tem a seguinte decomposição:
12. OUTROS ATIVOS
Esta rubrica tem a seguinte decomposição:
13. FUNDOS
A 31 de dezembro de 2016 a associação apresentava um fundo patrimonial de 783,06€ que
corresponde ao património líquido na data da aplicação do PCIPSS, que antecedeu o actual
normativo contabilístico, ou seja, o sistema de normalização contabilística para as entidades do
sector não lucrativo (ESNL) que faz parte integrante do Sistema de Normalização Contabilística e
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março e as alterações resultantes da Lei n.º
20/2010, de 23 de agosto, do Decreto-Lei n.º 36 – A /2011, de 9 de março, do Decreto-Lei n.º
98/2015, de 2 de junho, que a república, e o Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de Setembro.
31-12-2016 31-12-2015
Ativos:
Seguros pagos antecipadamente 1.054,58 725,05
Total 1.054,58 725,05
Passivos:
Jóias de inscrição recebidas antecipadamente 115,00 115,00
Quotas de associados recebidas antecipadamente 24,00 96,00
Total 139,00 211,00
DiferimentosPeríodos
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Outras variações nos fundos
patrimoniais31.12.2016 31.12.2015
Saldo em 01.01. 13.590,57 16.890,43
Aumentos do período
Injunção judicial 450,00
Total dos aumentos do período 450,00 0,00
Diminuições do período
Imputação de subsídios ao investimento 3.085,66 3.299,86
Total das diminuições do período 3.085,66 3.299,86
Saldo em 31.12. 10.954,91 13.590,57
14. RESULTADOS TRANSITADOS
Os movimentos desta rubrica no período de 2016:
15. OUTRAS VARIAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS
Os movimentos desta rubrica no período de 2016:
Resultados transitados 31.12.2016 31.12.2015
Saldo em 01.01. 40.627,86 5.897,70
Aumentos do período
Aplicação de resultados 28.569,33 34.730,16
Total dos aumentos do período 28.569,33 34.730,16
Diminuições do período
Total das diminuições do período 0,00 0,00
Saldo em 31.12. 69.197,19 40.627,86
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Não corrente Corrente Total Não corrente Corrente Total
Locações financeiras 12.703,63 - 12.703,63 14.188,19 - 14.188,19
Totais 12.703,63 - 12.703,63 14.188,19 - 14.188,19
RUBRICAS
Períodos
31-12-2016 31-12-2015
16. FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Esta rubrica tem a seguinte decomposição:
17. FORNECEDORES
Esta rubrica tem a seguinte composição:
18. OUTROS PASSIVOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
19. VENDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
As prestações de serviços por valências desenvolvidas pela ESNL:
Rubricas 31-12-2016 31-12-2015
Fornecedores c/c 88,80 410,02
Totais 88,80 410,02
Não corrente Corrente Total Não corrente Corrente Total
Pessoal 3.288,83 3.288,83 2.772,88 2.772,88
Credores por acréscimos de gastos 6.719,99 6.719,99 3.590,53 3.590,53
Credores diversos 732,92 732,92 1.686,04 1.686,04
Total ativo - 10.741,74 10.741,74 - 8.049,45 8.049,45
Outros passivos
31-12-2016 31-12-2015
Prestações de serviços 31-12-2016 31-12-2015
Centro de Dia 25.584,45 19.526,05
Apoio domiciliário 25.681,98 21.273,10
Volume de negócios 51.266,43 40.799,15
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20. SUBSÍDIOS, DOAÇÕES E LEGADOS
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
21. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS (FSE)
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Rubricas 31-12-2016 31-12-2015
Subsidios 65.432,92 61.236,69
Doações 320,00 40,00
Totais 65.752,92 61.276,69
31-12-2016 31-12-2015
Trabalhos especializados 1.235,40 842,77
Publicidade e propaganda 0,00 307,50
Vigilância e segurança 43,05 0,00
Conservação e reparação 4.106,23 3.073,44
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.028,61 1.266,18
Material de escritório 361,12 750,14
Artigos para oferta 337,02 0,00
Combustíveis 4.209,46 3.806,38
Deslocações e estadas 83,72 17,22
Rendas e alugueres 50,00 0,00
Comunicação 444,37 430,74
Seguros 1.122,56 1.040,90
Despesas de representação 65,00 72,00
Limpeza, higiene e conforto 7,25 0,00
Outros 28.301,48 10.693,50
Total 41.395,27 22.300,77
RUBRICASPeríodos
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31-12-2016 31-12-2015
Remuneração do pessoal 46.649,25 37.463,63
Encargos sobre remunerações 6.325,41 6.575,65
Seguros 535,58 591,17
Outros gastos com pessoal 300,00 489,25
Total 53.810,24 45.119,70
RUBRICAS
Períodos
31-12-2016 31-12-2015
Descontos de pronto pagamento obtidos 18,74 -
Subsídios não reembolsáveis 3.085,66 3.299,86
Outros 166,17 0,11
Total 3.270,57 3.299,97
RUBRICASPeríodos
31-12-2016 31-12-2015
Impostos 168,95 200,34
Outros 93,87 87,37
Total 262,82 287,71
RUBRICAS
Períodos
22. GASTOS COM O PESSOAL
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
23. OUTROS RENDIMENTOS
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
24. OUTROS GASTOS
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
25. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
31-12-2016 31-12-2015
Juros suportados 1.000,63 1.191,71
Total 1.000,63 1.191,71
RUBRICASPeríodos
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26. ACONTECIMENTOS APÓS DATA DO BALANÇO
26.1 Autorização para emissão
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelos responsáveis da Mesa Administrativa da Entidade
no dia 9 de março de 2017. No entanto, os membros da Entidade poderão em Assembleia Geral não
aprovar as presentes demonstrações e solicitar alterações.
26.2 Atualização da divulgação acerca de condições à data do balanço
Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram
recebidas quaisquer informações acercas de condições que existiam à data de balanço, pelo que não
foram efetuadas ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.
27. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
A Instituição não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80,
de 7 de novembro.
Dando cumprimento ao estipulado no art.º 210 do Código do Regime Contributivo do Sistema
Previdencial da Segurança Social (Lei 110/2009 de 16 setembro com redação dada pela lei nº119/2009 de
30 dezembro), a Mesa Administrativa informa que a situação da Instituição perante a Segurança Social se
encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
28. OUTRAS INFORMAÇÕES
A Entidade não tem ativos restringidos.
29. GARANTIAS PRESTADAS
No final do período de 2015 e 2016, a Empresa não tinha assumido responsabilidades por garantias a
favor de terceiros.
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30. Termo de responsabilidade
A Mesa Administrativa e a Contabilista Certificada, confirmam que à data de 31 de dezembro de 2016,
para além dos factos mencionados em anteriores notas:
Não existem quaisquer responsabilidades com garantias, hipotecas e penhores a favor e terceiros;
Não existem processos concluídos ou em curso (em fase de recurso hierárquico ou judicial) contra
a Entidade, decorrente de levantamentos processuais referentes a contingências fiscais, legais ou
laborais, ou de outra natureza, para os quais a Entidade, no âmbito do SNC/NCRF - ESNL, seja
obrigada a constituir ou divulgar as respetivas responsabilidades nas suas demonstrações financeiras.
A Direção, A Contabilista certificada