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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS 29 / 2020 Semana: 14 a 20/07/2020 PÁG: FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 5 BOLSA DO BOVINO 6 PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 7 COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 9 LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 10 RECORTES DA IMPRENSA 11 REVISTA ALIMENTAÇÃO ANIMAL 16 MENSAGEM DA FIPA - #industriaalimentarporsi 17 Av. 5 de Outubro, 21-2º Esq. - 1050-047 LISBOA www.iaca.pt [email protected] 213 511 770 No quadro do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que reconhece e valoriza o direito à privacidade e proteção dos dados pessoais, a IACA conserva os dados pessoais (nome, morada e endereço eletrónico) exclusivamente para envio da Informação Semanal, que nunca serão transmitidos e utilizados para outros fins diferentes daqueles que consentiu. Lembramos que, a qualquer momento, poderá exercer o direito de retirar o consentimento anteriormente concedido, ou pedir a correção, modificação, restrição, anonimização ou eliminação dos seus dados. Estes direitos podem ser exercidos enviando-nos um e-mail para [email protected]

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Page 1: ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS ... · distribuídos no I pilar da PAC (Pagamentos Diretos e Medidas de mercado), com 5.509 milhões de euros, e no II pilar da

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

NNºº 2299 // 22002200

SSeemmaannaa:: 1144 aa 2200//0077//22002200

PÁG:

✓ FLASH INFORMATIVO 1

✓ NOTÍCIAS DE MERCADOS 2

✓ BOLSA DO PORCO 5

✓ BOLSA DO BOVINO 6

✓ PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 7

✓ COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 9

✓ LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 10

✓ RECORTES DA IMPRENSA 11

✓ REVISTA ALIMENTAÇÃO ANIMAL 16

✓ MENSAGEM DA FIPA - #industriaalimentarporsi 17

Av. 5 de Outubro, 21-2º Esq. - 1050-047 LISBOA

www.iaca.pt [email protected] 213 511 770 No quadro do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que reconhece e valoriza o direito à privacidade e proteção dos dados pessoais, a IACA conserva os dados pessoais (nome, morada e endereço eletrónico) exclusivamente para envio da Informação Semanal, que nunca serão transmitidos e utilizados para outros fins diferentes daqueles que consentiu. Lembramos que, a qualquer momento, poderá exercer o direito de retirar o consentimento anteriormente concedido, ou pedir a correção, modificação, restrição, anonimização ou eliminação dos seus dados. Estes direitos podem ser exercidos enviando-nos um e-mail para [email protected]

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IS 29/2020 – Semana de 14 a 20/07/2020 Página 1

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

INFORMAÇÃO SEMANAL

FLASH INFORMATIVO

• ALIMENTAÇÃO ANIMAL: FEFAC lança nova imagem e confirma realização do XXIX Congresso para os dias 24 e 25 de setembro

• BEM-ESTAR ANIMAL: Metas políticas de redução da utilização de antibióticos, previstas na Estratégia “Do Prado ao Prato”, devem garantir a utilização responsável e reforçar o bem-estar dos animais; EPRUMA relembra diminuição de 32,5% entre 2011 e 2017

• PRODUÇÃO BIOLÓGICA: Adiamento da implementação da nova legislação na ordem do dia

• BOLSA DO PORCO (16/07/20): Tendência de descida (0,010 €/kg carcaça)

• BOLSA DO BOVINO (17/07/20): Manutenção em todas as categorias

• PREÇOS MÉDIOS DE PRODUTOS PECUÁRIOS (semana de 13/07/20 a 19/07/20):

AVES: Tendência de estabilidade nos produtos avícolas BOVINOS: Estabilidade nos mercados de referência

SUÍNOS: Tendência de descida nos porcos e manutenção nos leitões OVINOS: Manutenção é nota dominante

• COTAÇÕES INTERNACIONAIS DAS PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS

• LEGISLAÇÃO: Autorização de diversos aditivos para a alimentação animal

• RECORTES DE IMPRENSA: Portugal vai beneficiar de cerca de 58 mil milhões de € em fundos para executar nos próximos 10 anos; montante global da PAC para o período 2021/27 cresce 5% face ao período anterior, com mais 446 milhões de €

• REVISTA ALIMENTAÇÃO ANIMAL EM DESTAQUE

• #INDUSTRIAALIMENTARPORSI PARA HOMENAGEAR OS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA ALIMENTAR, HUMANA E ANIMAL

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IS 29/2020 – Semana de 14 a 20/07/2020 Página 2

NOTÍCIAS DE MERCADOS

ALIMENTAÇÃO ANIMAL – FEFAC lança nova imagem e confirma XXIX Congresso para os dias 24 e 25 de setembro

A FEFAC desenvolveu um novo website para facilitar o acesso a informações sobre a indústria europeia de alimentos compostos e pré-misturas, e a iniciativas relevantes para apoiar o desenvolvimento sustentável da produção pecuária na Europa.

Foi aprovado igualmente um novo logotipo, que exibe visualmente a forte ligação da Indústria com o Mundo Rural, em que os fabricantes de alimentos compostos e de pré-misturas são vistos como parceiros de confiança para os setores de pecuária e aquicultura.

O slogan "especialistas em nutrição animal" foi adicionado ao logotipo para destacar a base de conhecimento dos especialistas da indústria da alimentação animal e a sua base científica na tomada de decisões.

A alteração no site, que vai estar em funcionamento normal a partir de setembro, reflete igualmente as recentes mudanças no modelo de governação e de liderança da FEFAC.

De facto, como já aqui referimos em anteriores edições da IS, a partir da Assembleia-Geral de 3 de junho, a nossa organização europeia tem um novo Conselho (Board), liderado pelo Presidente Asbjørn Børsting. O Presidente da IACA integra este novo órgão de decisão da FEFAC.

De resto, o novo Presidente assina um artigo de opinião na edição nº 112 da Revista “Alimentação Animal” que acaba de ser editada e que, pela relevância dos temas, destacamos na IS.

Entretanto, foi anunciado que o XXIX Congresso, realizado em parceria com a nossa congénere belga (BFA) está confirmado para ocorrer fisicamente no Queen Elisabeth Centre Hall, em Antuérpia, nos dias 24 e 25 de setembro de 2020.

O local do evento é suficientemente amplo para respeitar o cumprimento de todas as medidas de segurança necessárias e impostas pelas autoridades de saúde, com destaque para as regras de distanciamento social, nestes tempos de COVID-19.

As inscrições poderão ser efetuadas no site específico dedicado ao Congresso.

O tema principal deste XXIX Congresso "Rumo à Neutralidade Carbónica para a alimentação animal e produção pecuária", representa também uma oportunidade para o lançamento da Carta de Sustentabilidade FEFAC 2030, respondendo às metas do Pacto Ecológico Europeu para os setores da pecuária e aquicultura da União Europeia.

Para falar desta importante temática foram convidados palestrantes das instituições da União Europeia, em particular da Comissão, da Presidência do Conselho Alemão, que preside atualmente aos destinos da EU (segue-se Portugal, a partir de 1 de janeiro de 2021), do COPA/COGECA e de outros parceiros da cadeia de valor, ONG e cientistas.

No dia 24 de setembro, será realizado um workshop dedicado ao COVID-19: “Que Lições devem ser aprendidas?".

Este workshop avaliará as principais experiências da indústria da alimentação animal e das diferentes instituições, de como garantir a continuidade dos negócios e fortalecer ainda mais a resiliência do setor alimentação animal e da pecuária em tempos de crise sanitária em saúde pública.

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BEM-ESTAR ANIMAL - Metas políticas de redução devem garantir a utilização responsável de antibióticos

Como sabemos, a Estratégia da Comissão Europeia “Do Prado ao Prato”, publicada no passado dia 20 de maio, estabelece um conjunto de propostas de revisões legislativas e metas no horizonte 2030, para garantir uma transição na Europa para um sistema alimentar mais sustentável.

A EPRUMA (Plataforma Europeia para a utilização responsável de medicamentos veterinários) saúda naturalmente a ambição da transição e destaca que o setor pecuário já fez grandes progressos no sentido de se atingir a meta prevista ao nível da redução de antimicrobianos.

O documento completo pode ser lido aqui.

A meta de uma redução de 50% nas vendas antimicrobianas até 2030 não deixa de ser um objetivo importante e ambicioso.

Relembra-se, no entanto, a redução das vendas de antimicrobianos para utilização nos animais na Europa em cerca de um terço nos últimos 10 anos, pelo que se questiona fortemente a capacidade de atingir essa meta sem afetar seriamente o bem-estar animal, muitas vezes até pela inexistência de alternativas.

A EPRUMA insiste nos princípios amplamente aceitos de "a prevenção é melhor do que a cura" e "o mínimo possível, tanto quanto necessário".

Como tal, os membros da EPRUMA estipulam que a meta deve ser reduzir a necessidade de utilização de antibióticos, bem como reduzir a resistência antimicrobiana.

Proteger a saúde animal através de outros meios e utilizar antibióticos apenas quando necessário, é a melhor forma de reduzir a necessidade de tratamento com antibióticos.

A IACA partilha inteiramente destes objetivos e o compromisso que foi assumido no setor da suinicultura e que deve ser alargado a outras áreas da produção animal (redução na colistina) é um bom caminho, que deve ser reforçado.

De resto, estamos envolvidos na estratégia nacional “Uma Só Saúde” que deverá intensificar-se com as esperadas alterações legislativas previstas para os próximos anos, tanto mais que a questão dos antibióticos (e bem-estar animal) vão ser incorporadas no PEPAC, ou seja, nos Planos Estratégicos da PAC, ao nível dos diferentes Estados-membros e naturalmente do Plano nacional, que está a ser elaborado pelo GPP.

De resto, já foram feitos grandes avanços no setor animal, como foi recentemente destacado no relatório do Tribunal de Contas europeu de 2019 sobre a Resistência Antimicrobiana (RAM).

Por outro lado, o relatório ESVAC da Agência Europeia de Medicamentos, sobre as vendas de antibióticos veterinários na Europa, na sua 10ª edição, mostra uma quebra de 32,5% nas vendas nos 25 países que forneceram dados para todos os anos entre 2011 e 2017.

A recente recomendação política, que prevê uma redução adicional de 50% na utilização de antibióticos em animais, para além desses 32,5%, poderá trazer sérias consequências à saúde e ao bem-estar animal e colocar em risco a segurança alimentar.

PRODUÇÃO BIOLÓGICA – Adiamento da implementação da nova legislação na ordem do dia

A Comissão Europeia continua hesitante em propor o adiamento da implementação da nova legislação sobre agricultura biológica, embora essa ideia seja amplamente apoiada pelos Estados-membros, Parlamento Europeu e parceiros da cadeia alimentar.

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A “Task-Force” da FEFAC sobre Agricultura Biológica também concordou em apoiar esse adiamento, mas pedia uma decisão rápida para permitir que os operadores adaptassem a sua estratégia de matérias-primas para a alimentação animal às regras em vigor.

Na sua reunião virtual de 26 de junho, os membros daquele Grupo de Trabalho abordaram vários tópicos relacionados, em particular, com o fornecimento de proteínas para a alimentação animal.

Uma das conclusões foi a de que, no curto prazo, o fornecimento de bagaço de soja biológico proveniente da China ainda terá fortes perturbações.

A origem indiana seria uma fonte alternativa para os próximos meses, mas não pode ser vista como uma opção sustentável a longo prazo, pelo que a política chinesa será a chave para a resolução desta situação.

Os membros da “Task Force” observaram que a DG AGRI deixou de considerar a concessão de uma derrogação provisória de inclusão de até 10% de proteínas de fontes não biológicas nos alimentos para animais, em vez dos 5%, no sentido de resolver os problemas atuais de fornecimento, dada a ausência de um indicador confiável da existência de uma escassez.

Os especialistas do Grupo de Trabalho consideraram que o estabelecimento de um indicador desse tipo seria trabalhoso, comercialmente sensível e de fiabilidade limitada, tendo concordado em não apostar nesta via.

Reconheceram, no entanto, que a extrema dependência de países terceiros para o fornecimento de fontes de proteínas biológicas é problemática e concordaram em começar a trabalhar na avaliação das necessidades de proteínas provenientes da produção biológica para utilização em alimentos para animais na UE, cujos resultados poderiam ser usados como linha de base para qualquer política destinada a apoiar a produção de proteaginosas biológicas na União Europeia.

A “Task-Force” da Agricultura Biológica também concordou com as questões-chave que devem ser tidas em consideração pela FEFAC para a elaboração de um documento de visão sobre a produção de alimentos biológicos, incluindo segurança alimentar, eficiência nutricional, acesso a matérias-primas para a alimentação animal, etc.

Por outro lado, a “Task-Force” recebeu com satisfação o resultado da troca de opiniões entre a FEFAC e a IFOAM Europa (representantes do setor a nível europeu), tendo concordado em manter essa forma de diálogo e, quando apropriado, procurar cooperação em temas como a definição harmonizada de categorias de aves de capoeira jovens, para a qual os especialistas consideraram como altamente adequada.

Também concordaram em manter em paralelo o diálogo com o COPA/COGECA neste dossier.

Fonte: FEFAC / IACA

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BOLSA DO PORCO

INFORMAÇÃO SEMANAL

Sessão de 16 de julho de 2020

Descida de € 0.010

FIXADA NESTA SESSÃO

(Euros /KG/Carcaça, Classe E, 57% de músculo, entrada Matadouro)

ÚLTIMAS COTAÇÕES REGISTADAS NA U.E

PAÍS DATA EUROS Nas Condições para:

Espanha 16 de julho 1,300 Lérida: Euros peso/vivo

França 16 de julho 1,293 Plérin: em Euros, carcaça, TMP.

Holanda 10 de julho 1,330 Utrechtse: em Euros, com 56% de carne

Dinamarca 16 de julho 1,410 Em Coroas DK, convertido em Euros, carcaça, 57% de carne

Alemanha 15 de julho 1.470 Em Euros, carcaça com 56% de carne

Ver também em: www.bolsadoporco.com

A próxima sessão realizar-se-á no dia 23 de julho de 2020 (quinta-feira), pelas 19 horas A Mesa de Cotações

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BOLSA DO BOVINO

INFORMAÇÃO DE MERCADO

SESSÃO Nº 29 de 17 de julho de 2020

TENDÊNCIA: Manutenção em todas as categorias Novamente manutenção.

Cotações registadas esta semana, em Euros/Kg/Carcaça R

Observações: As cotações estabelecidas na mesa referem-se aos animais vendidos, pagos

em função do peso carcaça. A próxima sessão realizar-se-á na quinta-feira, dia 24 de julho de 2020, pelas 12.15h, na sede da Bolsa do Bovino do Montijo. A Mesa de Cotações

Categoria Cotação

Novilhos 3,67

Novilhas 3,67

Vitela 4,70

Vacas 2,00

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PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS

BOVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,35 3,35 0,00%

Entre Douro e Minho (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,10 3,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,25 3,25 0,00%

Coimbra (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 350,00 350,00 0,00%

Elvas (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00%

Guarda (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,90 2,90 0,00%

Ribatejo (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,60 3,60 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/Kg. P. Carcaça 2,10 2,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 1,80 1,80 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 290,00 290,00 0,00%

Évora (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,67 3,67 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/KG. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

OVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,75 2,75 0,00%

Alentejo Norte (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,30 2,30 0,00%

Beja (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,70 2,70 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 2,50 2,50 0,00%

Coimbra (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,50 3,50 0,00%

Cova da Beira (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,50 3,50 0,00%

Elvas (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,30 2,30 0,00%

Estremoz (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,40 2,40 0,00%

Évora (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,61 2,61 0,00%

Ribatejo (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,00 2,00 0,00%

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AVES / OVOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Dão - Lafões (Produção)

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo sc sc -

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,70 0,70 0,00%

Dão - Lafões (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc -

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,95 0,90 -5,26%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,85 0,80 -5,88%

Litoral Centro (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc -

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,87 0,90 3,45%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,77 0,80 3,90%

Médio Tejo

Ribatejo e Oeste

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,85 0,85 0,00%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,70 0,70 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 1,00 1,00 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,90 0,90 0,00%

Perú 80% 5,7 a 9,8 Kg. EUR/KG - P. Carcaça (Grossista) 2,26 2,26 0,00%

SUÍNOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

PORCO Classe E (57%)

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo 1,64 1,64 0,00%

Beira Interior 1,65 1,65 0,00%

Beira Litoral 1,75 1,75 0,00%

Entre Douro e Minho 1,81 1,80 -0,55%

Ribatejo e Oeste 1,62 1,62 0,00%

COTAÇÃO MÉDIA NACIONAL (*) 1,70 1,69 -0,59%

* Cotação com base no volume de abate de cada área de mercado

LEITÕES - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Leitões até 12 Kg

Alentejo 3,00 3,00 0,00%

Algarve sc sc -

Beira Litoral 2,92 2,92 0,00%

Ribatejo e Oeste 2,50 2,50 0,00%

Leitões de 19 a 25 Kg.

Alentejo 2,30 2,30 0,00%

Semana Anterior : De 06 a 12/07/2020 Semana Corrente: De 13 a 19/07/2020 Fonte: SIMA/GPP

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COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

Fonte: Bolletín Mercolleida

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LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

Diário da República Série I – Nº 137 – 16 de julho de 2020

Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores n.º 30/2020/A: Recomenda ao Governo Regional dos Açores que promova a criação de um mecanismo excecional de apoio aos ganadeiros da Região, de forma a mitigar os impactos financeiros causados pela pandemia da COVID-19 PDF

Diário da República Série I – Nº 138 – 17 de julho de 2020

Portaria n.º 174/2020: Define a medida Emprego Interior MAIS — Mobilidade Apoiada para Um Interior Sustentável, com o objetivo de incentivar a mobilidade geográfica no mercado de trabalho PDF

Diário da República Série I – Nº 139 – 20 de julho de 2020

Decreto Legislativo Regional n.º 18/2020/A: Regime jurídico do Estatuto da Agricultura Familiar na Região Autónoma dos Açores PDF

Diário da República Série II – Nº 139 – 20 de julho de 2020

Despacho n.º 7304/2020: Reinício da campanha de vacinação antirrábica, de controlo e vigilância de outras zoonoses para cães para o ano de 2020, a qual ficou temporariamente suspensa, nos termos do Despacho n.º 3898/2020, de 24 de março, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 63, de 30 de março de 2020 PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 227 – 16 de julho de 2020

Regulamento de Execução (UE) 2020/1028 da Comissão de 15 de julho de 2020, Que fixa a data limite para a apresentação de pedidos de ajuda à armazenagem privada de carne fresca ou refrigerada de bovinos com oito meses ou mais de idade ao abrigo do Regulamento de Execução (UE) 2020/596 PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1029 da Comissão de 15 de julho de 2020, Que fixa a data limite para a apresentação de pedidos de ajuda à armazenagem privada de carne de ovino e de caprino ao abrigo do Regulamento de Execução (UE) 2020/595 PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1031 da Comissão de 15 de julho de 2020, Relativo à autorização do ácido benzoico como aditivo em alimentos para suínos de engorda (detentor da autorização DSM Nutritional Products Ltd representado por DSM Nutritional Products Sp. Z.o. o) PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1032 da Comissão de 15 de julho de 2020, Relativo à autorização da preparação de Bacillus subtilis DSM 28343 como aditivo em alimentos para vitelos de criação e suínos de engorda (detentor da autorização Lactosan GmbH & Co. KG) PDF

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IS 29/2020 – Semana de 14 a 20/07/2020 Página 11

Regulamento de Execução (UE) 2020/1033 da Comissão de 15 de julho de 2020, Relativo à renovação da autorização da L-arginina produzida por Corynebacterium glutamicum ATCC 13870 e à autorização da L-arginina produzida por Corynebacterium glutamicum KCCM 80182 como aditivos em alimentos para animais de todas as espécies e que revoga o Regulamento (CE) nº 1139/2007 PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1034 da Comissão de 15 de julho de 2020, Relativo à autorização de uma preparação de endo-1,4-beta-xilanase produzida por Aspergillus oryzae (DSM 26372) como aditivo em alimentos para galinhas poedeiras (detentor da autorização DSM Nutritional Products Ltd representado por DSM Nutritional Products Sp. Z.o.o) PDF

RECORTES DA IMPRENSA

AGRICULTURA E MAR Actual 16.julho.2020

GRUPO DE TRABALHO PARA O BEM-ESTAR ANIMAL REÚNE PELA PRIMEIRA VEZ

O Grupo de Trabalho para o Bem-estar Animal, designado pelo secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Nuno Russo, reuniu hoje, 16 de Julho, pela primeira vez.

Esta reunião contou com a presença do Director-Geral de Alimentação e Veterinária, do Bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, de um representante da Procuradoria-Geral da República e de um representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

“No decorrer dos trabalhos foram definidos os critérios para designação de uma Organização Não Governamental, que se espera venha já a participar na próxima reunião de trabalhos que decorrerá no próximo dia 24 de Julho, tendo sido também definida a metodologia de trabalho a adoptar”, refere um comunicado do Ministério da Agricultura.

Criminalização dos maus-tratos a animais

Recorde-se que a constituição deste Grupo de Trabalho visa dar resposta à necessidade de promover a avaliação da Lei sobre a criminalização dos maus-tratos a animais, bem como da Lei relativa aos centros de Recolha Oficial de Animais e proibição de abate de animais errantes. Consta ainda dos objectivos deste Grupo de Trabalho a definição de uma estratégia nacional para os animais errantes.

Fonte: Agricultura e Mar Actual

AGRICULTURA E MAR Actual 18.julho.2020

ALTAS TEMPERATURAS: DGAV REFORÇA MEDIDAS NECESSÁRIAS AO TRANSPORTE DOS ANIMAIS

A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária está preocupada com as temperaturas altas que se fazem sentir e que poderão comprometer o bem-estar dos animais, reforçando as medidas necessárias ao transporte dos animais.

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As viagens cujo planeamento não tenha em consideração a necessidade de reduzir o impacto das temperaturas extremas nos animais e em que possa estar em causa o cumprimento dos requisitos legais em vigor, não podem ser realizadas.

Numa comunicação dirigida aos transportadores e aos criadores que efectuem transporte de animais vivos, aquela Direcção fez saber que implementou um conjunto de medidas, entre as quais se destaca:

• Planear previamente os transportes de animais, tendo em conta as condições climatéricas existentes. Para o efeito, aconselha-se a consulta de sites como http://www.meteoalarm.eu/, onde é possível avaliar os alertas de temperatura em toda a Europa.

• Os transportes de animais, devem ser realizados durante os períodos de menor calor, tendo-se em atenção as horas de partida, a duração da viagem, as temperaturas nos diferentes locais, nomeadamente em pontos de paragem e transferência.

• Em períodos de maior calor, deve ser reduzida a densidade animal legalmente prevista durante o transporte. Aconselha-se uma redução de densidade de pelo menos 10%, a qual poderá ir até aos 30 % (isto para viagens de longa duração que ocorrem durante o dia).

• As condições fornecidas aos animais, devem ser de modo a salvaguardar os impactos da temperatura e o cumprimento da legislação, nomeadamente através do aumento da vigilância e assistência aos animais durante o transporte.

• Deve ser verificado antes e durante a viagem o correto funcionamento dos ventiladores e bebedouros (funcionalidade dos bebedouros e existência de água). Os suínos têm que ter acesso permanente à água durante toda a viagem, sendo aconselhável uma quantidade de paragens que permitam verificar que o sistema está operacional. Os restantes animais devem, em períodos de maior calor, ter um acesso bastante frequente à água de bebida.

• Deve ser verificado o funcionamento dos sensores e alarmes de temperatura, antes da viagem. Reforça-se a necessidade de dar cumprimento às disposições relativas aos valores da temperatura durante o transporte (0-30 ºC, com uma tolerância de +/- 5ºC).

• O plano de contingência deve prever as acções a adoptar em situações de muito calor.

Coimas

Por outro lado, e sempre que se verifique que durante o transporte não foram tomadas as medidas mencionadas, os valores da temperatura excederam o legalmente previsto, ou que os animais se encontram em sofrimento devido às condições climatéricas extremas, serão adoptadas as medidas legalmente previstas nomeadamente a aplicação de coimas e em casos graves e repetidos, a suspensão do transportador.

A DGAV alerta ainda que as Autoridades Competentes de vários Estados-membros “têm estado a proibir a realização do transporte, quando a temperatura ambiente excede os 30ºC e os meios de transporte não conseguem garantir, no seu interior, a gama de temperaturas prevista no Regulamento ou, os animais se encontrem em sofrimento causado pelas elevadas temperaturas, pelo que é aconselhado que, no planeamento da viagem a efectuar, os transportadores conheçam as restrições impostas pelos países de destino, bem como pelos países de passagem, relativamente a esta matéria”.

Fonte: Agricultura e Mar Actual

CENTROMARCA 20.julho.2020

IDEIAS PARA SUPERAR A CRISE E CONSTRUIR O FUTURO DE PORTUGAL

Num momento em que o país e o mundo lidam com a maior crise de sempre, há quem veja oportunidades transformadoras no horizonte e consiga antecipar estratégias para um país

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melhor. Digitalização, liderança, competitividade e reindustrialização são pistas deixadas por empresários e decisores de topo a convite de Luís Ferreira Lopes, em Esperança e Reinvenção: Ideias para o Portugal do Futuro.

Fonte: Dinheiro Vivo

Leia a notícia aqui

21.julho.2020

ARQUITETURA VERDE DA PAC DEVE TER EM CONTA RESTANTES OBJETIVOS

De acordo com um comunicado do Ministério da Agricultura divulgado hoje, a ministra defendeu no Conselho de Agricultura e Pescas (que reúne os governantes setoriais dos países da União Europeia) que a arquitetura verde deve ter em conta o equilíbrio com outros objetivos da PAC, “defendendo uma percentagem mínima comum para os novos regimes ecológicos”.

“Portugal vê os regimes ecológicos em complementaridade com as medidas ambientais e climáticas do desenvolvimento rural, e defende a existência de uma flexibilidade tanto a nível de programação, como da própria gestão destes novos regimes de apoio anual”, disse a governante.

No primeiro Conselho de Ministros realizado presencialmente depois do início da pandemia de covid-19, de acordo com o Ministério da Agricultura foram debatidas a reforma da PAC, “com o foco na arquitetura verde, a Estratégia do ‘Prado ao Prato’ e a situação do mercado nos setores agrícolas decorrente da crise provocada pela pandemia de covid-19″.

Relativamente à Política Agrícola Comum, a governante portuguesa afirmou ser “incontestável que a PAC tem vindo a reforçar, ao longo dos anos, a integração de objetivos ambientais, o abastecimento alimentar e o rendimento dos agricultores”.

De acordo com a tutela, na reunião foi também sublinhada a “necessidade de equilíbrio entre os três eixos da sustentabilidade — económico, ambiental e social -, sendo crucial que o orçamento que venha a ser dedicado a esta política comum seja adequado, para que a PAC possa responder aos múltiplos desafios e objetivos da Estratégia do ‘Prado ao Prato’.”

Sobre a evolução do mercado pós-covid-19, segundo o ministério, Portugal “considera essencial uma monitorização sobre a evolução dos setores de atividade que não se limite a uma análise de preços, especialmente naqueles que apresentam maiores dificuldades, como sejam os setores dos ovinos e caprinos, da pecuária extensiva, das flores e, de um modo geral, a pequena agricultura”.

Antes do Conselho, as ministras da Agricultura de Portugal, Alemanha (Julia Klöckner) e Eslovénia (Aleksandra Pivec) fizeram uma declaração conjunta para “assegurar a viabilidade a longo prazo da agricultura na Europa”.

De acordo com a ministra portuguesa Maria do Céu Albuquerque, citada em comunicado do ministério, o encontro de hoje entre o país que atualmente tem a presidência rotativa da União Europeia (Alemanha) e os dois que se seguem (Portugal e Eslovénia) “simboliza a partilha de um projeto comum para uma agricultura que se quer mais resiliente e também capaz de fazer frente aos desafios que se colocarão no futuro”.

Fonte: Agroportal

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21.julho.2020

PORTUGAL TERÁ QUASE 58 MIL MILHÕES DE EUROS EM FUNDOS PARA EXECUTAR NOS PRÓXIMOS DEZ ANOS

O acordo histórico sobre o Fundo de Recuperação e o novo quadro plurianual “dão” a Portugal quase 58 mil milhões de euros a executar ao longo dos próximos dez anos, disse António Costa.

O Fundo de Recuperação aprovado na madrugada desta terça-feira pelo Conselho Europeu disponibiliza a Portugal uma verba superior a 15 mil milhões de euros em subsídios a fundo perdido e mais de 10 mil milhões em empréstimos, explicou o primeiro-ministro português à saída da cimeira. Em conjunto com o novo quadro plurianual, Portugal terá quase 58 mil milhões de euros de fundos comunitários para executar ao longo dos próximos dez anos.

“Entre aquilo que são as verbas disponibilizadas pelo próximo quadro financeiro plurianual e as verbas mobilizadas a partir do programa de recuperação, Portugal terá disponíveis um total de 45,08 mil milhões de euros. 15,266 mil milhões de euros em subvenções e o acesso a 10,8 mil milhões de euros em empréstimos”, assegurou António Costa, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

Segundo o chefe do Governo português, “Portugal beneficia ainda de uma dotação suplementar de 300 milhões de euros para a política de coesão e de mais 300 milhões de euros para financiar o segundo pilar da Política Agrícola Comum”. Além disso, o primeiro-ministro falou ainda na “revisão do critério da intensidade da capitação relativa às regiões autónomas”, estando assegurados 35 milhões de euros “para o financiamento das regiões autónomas dos Açores e Madeira”.

“No conjunto, nestes dez anos, Portugal terá para executar um total de 57,9 mil milhões de euros. Obviamente, é um enorme desafio”, reconheceu António Costa, sinalizando que o país terá de executar fundos a uma média de 6.000 milhões de euros por ano quando, historicamente, a média ronda os 2.000 milhões a 3.000 milhões de euros anuais.

Assim, os 45,085 mil milhões correspondem à soma das parcelas alocadas ao país tanto pela via do quadro plurianual como pela via do fundo “Próxima Geração UE”. Concretamente dos 750 mil milhões do fundo de recuperação, Portugal tem acesso a 15,266 mil milhões em subsídios a fundo perdido e 10,8 mil milhões em empréstimos, beneficiando ainda de uma dotação de 300 milhões de euros para a coesão e outros 300 milhões para a PAC, mais um aumento de 35 milhões no financiamento das regiões autónomas. Tudo somado, o montante rondará os 57,9 milhões de euros a executar ao longo da década.

Os líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia fecharam esta terça-feira um acordo histórico que contempla um Fundo de Recuperação para fazer face à crise provocada pela pandemia da Covid-19, no valor de 750 mil milhões de euros, dos quais 390 mil milhões em subvenções e 360 mil milhões em empréstimos. O acordo foi fechado num plenário que arrancou às 5h15 de Bruxelas (menos uma hora em Lisboa) e que abrangeu ainda o novo orçamento para os próximos sete anos, no montante de 1.074 mil milhões de euros. Ainda terá de ser ratificado no Parlamento Europeu.

O artigo foi publicado originalmente em ECO - fundos comunitários.

Fonte: Agroportal

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21.julho.2020

PORTUGAL REFORÇA FUNDOS DA PAC APÓS NEGOCIAÇÃO DO CONSELHO EUROPEU

Após uma longa negociação, o Conselho Europeu alcançou um acordo que estabelece o orçamento da UE para o período 2021-2027 e, com ele, a distribuição de Fundos para a Política Agrícola Comum (PAC). Os recursos financeiros destinados à agricultura e ao desenvolvimento rural provêm do Quadro Financeiro Plurianual e do Instrumento de Recuperação (Next Generation EU).

Com o envelope acordado para a PAC, o Ministério da Agricultura considera estarem asseguradas as condições necessárias para que o setor possa superar os desafios que se lhe colocam, garantindo a sua modernização e o apoio a uma transição justa na construção de mais sustentabilidade nos próximos 7 anos.

Como resultado desta negociação, Portugal conseguiu, para a PAC, não só atingir, como ultrapassar o seu objetivo negocial de garantir o orçamento do período atual, através do reforço do envelope financeiro, para o período 2021-2027, de 446 milhões de euros, comparativamente ao período de 2014-2020.

Assim, estarão disponíveis, a partir de 2021, 9.782 milhões de euros de fundos comunitários distribuídos no I pilar da PAC (Pagamentos Diretos e Medidas de mercado), com 5.509 milhões de euros, e no II pilar da PAC (o Desenvolvimento Rural), com 4.274 milhões de euros. Este montante global da PAC representa um acréscimo de 5%, a preços correntes, entre períodos de programação.

É ainda de destacar que o processo negocial permitiu inverter um corte inicialmente previsto na proposta da Comissão Europeia, em junho de 2018, que se cifrava em -15% no Desenvolvimento Rural, e um reforço de 2 pontos percentuais no caso dos Pagamentos Diretos.

Fonte: Agroportal

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REVISTA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

REVISTA "ALIMENTAÇÃO ANIMAL" Destaques da Edição nº 112

Acaba de ser editado mais um número da Revista "Alimentação Animal", cujos destaques são os seguintes:

• Tema de Capa: COVID-19 "Que Lições devemos retirar para a Indústria de Alimentação Animal?", um grande dossier que inclui uma Entrevista ao Secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Engº Nuno Russo e depoimentos de várias personalidades, nacionais e internacionais relevantes para o Setor

• Apresentação da Estratégia "Do Prado ao Prato"

• Sines: Novo Hub Logístico do Agronegócio

• Investigação

• SPMA

• Noticias das Empresas

Não deixe de ler, a versão digital ou em papel.

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#industriaalimentarporsi

Obrigado a todos os profissionais que estão na

linha da frente deste combate e continuam todos os dias a produzir a alimentação humana

e animal A indústria alimentar e das bebidas é feita de pessoas e para as pessoas. Muitos de nós estão a dar o seu contributo para romper as cadeias de transmissão do COVID-19, protegendo a sua saúde e a dos outros, prosseguindo com o seu trabalho no isolamento do lar. Mas, tal como os profissionais de saúde ou as forças de segurança, há todos os dias milhares de pessoas anónimas que continuam a dar tudo nas nossas fábricas para que se continuem a produzir os géneros alimentícios e os alimentos para animais que tanto necessitamos e que estão também elas na linha da frente deste combate. Para levar uma palavra de incentivo a todos esses profissionais a FIPA lança o #industriaalimentarporsi. Cada partilha deste hashtag será uma palavra de incentivo. Obrigado!