assp bi 169 janfev11

19
Boletim informativo Associação de Solidariedade Social dos Professores PublicaçãO biMeStRal LEIRIA Janeiro/Fevereiro 2011 169

Upload: assp-associacao-de-solidariedade-social-dos-professores

Post on 06-Apr-2016

259 views

Category:

Documents


22 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Assp bi 169 janfev11

Boletim informativo Associação de Solidariedade Social dos Professores

Publ

ica

çã

obi

mes

tra

l

LEIRIAJaneiro/Fevereiro 2011 169

Page 2: Assp bi 169 janfev11

ResidênciasAVEIRO Casa do Professor

Rua Nova, Bloco D, Santiago Tel. 234 373 2303810-370 Aveiro

PORTO Casa de São RoqueEstrada Interior da Circunvalação 3201 Tel. 225 106 2704300-111 Porto Fax 225 104 629

SETÚBAL Casa dos ProfessoresAv. António Sérgio n.º 1 Tel. 265 719 8502910-404 Setúbal Fax 265 719 851

PROTOCOLOS: Coimbra - Casa dos JuízesLisboa - Casa dos Leões

Quartos para residentes temporáriosAveiro 1 n Coimbra 1 n Guimarães 3 n Lisboa 12 n

Madeira 3 n Portalegre 2 n Porto 1 n Santarém 2 n Setúbal 2

Os interessados devem contactar as diferentes Delegações para obter informações.

Quotização 2011Quotas de professores e cônjuges

1.º escalão (até 29 anos) 6,25 €

2.º escalão (30 a 39 anos) 6,50 €

3.º escalão (40 a 49 anos) 6,75 €

4.º escalão (50 e mais anos) 7,00 €

Pais e irmãos em coabitação 8,00 €

Seguro de Saúde 2011Se está interessado no Seguro Colectivo de Saúde que estabelecemos com a Multicare,com admissão até aos 64 anos, contacte a ASSP. Este Seguro abrange os associados daASSP até ao final do ano em que fazem 70 anos e respectivos filhos até ao final do anoem que fazem 25 anos. O valor do prémio anual por pessoa é de:

Módulo I Assistência hospitalar Valor em estudo

Módulo II Assistência hospitalar e ambulatória Valor em estudo

N.B. Os associados que não tenham as quotas em dia não podem usufruir do Seguro de Saúde.

Ficha TécnicaDIRECTORA: Maria Etelvina Castro Guimarães

DIRECÇÃO, REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Largo do Monte n.º 1 l 1170-253 Lisboa,Tel. 218 155 466 l Fax 218 126 840 l [email protected] l www.assp.org

PROPRIEDADE: Associação de Solidariedade Social dos Professores

DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO: Pedro Reis Gomes

IMPRESSÃO: ESCALA 3 - Publicidade e Artes Gráficas, Lda.

PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA AOS SÓCIOS:

Número Avulso ..................0,40 €Assinatura anual ................2,49 €Tiragem (n.º exemplares) .........11.500Inscrição na DGCS .....111841 / 86Depósito Legal ............36086 / 90

SEDE E SERVIÇOS ADMINISTRATIVOSLargo do Monte n.º 1 l 1170-253 LisboaTel. 218 155 466 / 218 888 428 l Fax 218 126 [email protected] l Seg. a Sex. 9.00 - 13.00 h / 14.00 - 17.30 h

AÇORESApartado 1459 Praça da Autonomia Constitucional, nº 7Paim, 9500-787 Ponta Delgada Tel./ Fax 296 286 034 l [email protected]

ALGARVEUrbanização Horta do Ferragial, Lote 8 r/c Dtº l 8000-544 FaroTel./ Fax 289 824 822 l [email protected] do Professor Tel. 289 723 744

AVEIRORua Nova, Bloco D, Santiago-Glória l 3810-370 AveiroTel. 234 373 230 l Fax 234 348 446 l Telm. 96 376 74 [email protected]

BEJAApartado 153 l 7801-902 BejaTelm. 96 917 25 37 l [email protected]

COIMBRATravessa dos Combatentes da Grande Guerra, nº 33030-181 CoimbraTel./ Fax 239 483 952 l [email protected]

ÉVORAApartado 67 l 7160 Vila ViçosaTel. 268 980 513 / 377 l Telm. 96 646 33 66

GUIMARÃESRua Alto da Bandeira, nº 23 l 4835-014 Creixomil Tel./ Fax 253 512 369 l Telm. 96 753 27 [email protected]

LEIRIAAvenida Combatentes Grande Guerra, nº 65, 1.º Esq.º2400-123 LeiriaTel./Fax 244 813 492 l Telm. 96 626 00 77 l [email protected]

LISBOARua D. Dinis, nº 4, l 1250-077 LisboaTel. 21 370 03 30 l Fax 21 370 03 [email protected] l www.assp.org/lisboa

MADEIRARampa do Forte, nº 2 - Santa Maria Maior l 9060-122 FunchalTel. 291 229 963 l Fax 291 282 546 l [email protected]

PORTALEGRERua Capitão José Cândido Martinó, nº 17300-295 PortalegreTel./Fax 245 331 612 l [email protected]

PORTOEstrada Interior da Circunvalação, nº 3201 l 4300-111 PortoTel. 22 510 62 70 l Fax 22 510 46 29 l [email protected]ÚCLEO DE V. NOVA DE GAIARua Paula Vicente, nº 30 l 4400-243 Vila Nova de Gaia

SANTARÉMRua Luíz Montez Matoso, nº 38 l 2005-145 SantarémTel./Fax 243 322 212 l [email protected]

SETÚBALAvenida António Sérgio, nº 1 l 2910-404 SetúbalTel. 265 719 850 l Fax 265 719 851 l [email protected]

VISEURua 21 de Agosto, Edifício Viriato, BL 5A - 1º A3510-120 Viseu l Tel. 232 182 629 l [email protected]

Jóia15,00

N.B. Valores mensais cobradossemestralmente em Março e Outubroatravés da Caixa Geral de Depósitos.O associado mantém-se sempre noescalão em que se inscreveu.

INFO

RMAÇÕES

ÚTE

IS

2

Page 3: Assp bi 169 janfev11

AGRADECIMENTOO ano de 2010 foi particularmente exigente para os Corpos Gerentes da ASSP.

A Direcção Nacional e a Delegação de Lisboa viram-se assoberbadas pela grata mas trabalhosa tarefa daconstrução e equipamento da Casa de Carcavelos. Felizmente, a Delegação de Lisboa anuncia nesteBoletim Informativo a data da sua inauguração oficial, que terá lugar ainda em Janeiro. Contamos com apresença de todos os associados para abrilhantar a cerimónia. Todos não somos demais para celebrar aconcretização de um projecto há tanto tempo ambicionado pela Delegação de Lisboa.

Veremos o que se segue… porque apesar dos tempos difíceis que atravessamos a ASSP não quer e nãopode parar.

Igualmente exigente e trabalhosa foi a revisão dos Estatutos da ASSP ainda não concluída mas que espe-ramos possa ser apresentada a votação na próxima Assembleia Nacional de Delegados. Foi um trabalhode exame minucioso e rigoroso do Conselho Nacional que contém alguns aspectos inovadores.Agradecemos a colaboração de todos os implicados.

A Direcção Nacional, em conjunto com algumas delegações, tem vindo também a investir meios finan-ceiros e humanos ao longo de todo o ano de 2010 tendo em vista dotar a ASSP de um sistema informáticomoderno e eficiente, objectivo este que neste momento ainda não atingimos.

Todas as modificações são difíceis e incómodas na medida em queimplicam adaptação a novas práticas, o abandono de processos jáinteriorizados e rotinas estabelecidas e, por vezes, correr alguns riscosque, unindo esforços, estamos certos que serão superados. Os nossosagradecimentos dirigem-se não só às Direcções das Delegações mastambém aos funcionários administrativos que tiveram que se adaptar anovas práticas e que, talvez em condições de alguma insegurança,deram o seu melhor contributo.

Perante a incapacidade de agradecer a todos os que colaboraram,professores, autarcas, arquitectos, engenheiros, economistas, sociólo-gos, jornalistas e outros elementos ligados à cultura que em conjuntotrabalharam para o mesmo fim, por todo o dinamismo, entusiasmo eeficiência, não esquecendo os dissabores, cansaço e incompreensões,o nosso sincero muito obrigado.

Terminamos com uma palavra de esperança:Esperança de que os projectos da ASSP e dos seus associados seconcretizem, esperança de que dias melhores virão.

Para todos os nossos votos de Feliz Ano Novo.

serViçosadmiNistratiVos

IRS 2010CONSIGNAÇÃO DE IMPOSTO

A partir do início de Fevereiro, casonão haja alterações ao IRS, poderão osassociados e amigos da ASSP atribuir ànossa Associação 0.5% do imposto queficaria para o Estado.

Assim, caso os impressos se mantenham,deverá colocar uma cruz em “IPSS” noquadro 9 do anexo H do seu IRS,acompanhado do número de contri-buinte da ASSP (501406336).

Não tem custos para si e está a ajudara ASSP. Seria uma grande ajuda paraa ASSP nestes tempos difíceis.

Agradecemos desde já a boa vontadede todos.

DONATIVOSRecebemos na Sede, como comple-mento das quotizações, os seguintesdonativos, que muito agradecemos. Atodos o nosso bem-hajam.

00081 - 190,00 €01154 - 18,00 €03126 - 22,00 €04775 - 19,00 €12099 - 500,00 €

NOTÍCIA

SDAD

IREC

ÇÃO

3

receba a Newsletter da assP No seu comPutador

A ACTUALIDADE DA ASSOCIAÇÃO

l ENTREVISTAS

l OPINIÕES l VIAJENS

l PROJECTOS l O QUE HÁ DE NOVO

CONHEÇA MELHOR A SUA ASSOCIAÇÃOENVIE-NOS O SEU E-MAIL PARA [email protected]

Page 4: Assp bi 169 janfev11

ALGARVEUm ano de paz e boas realizações são osvotos para todos os nossos Associados.

Passamos a referir as actividades quepropomos, o que fazemos aqui apenasna generalidade, visto que a informaçãomais pormenorizada consta no "site" daDelegação e no folheto habitual.

Os clubes estão a funcionar normalmente,tendo surgido este ano mais um, o defotografia.

Continuam a decorrer com regularidade,na Casa de Pechão, as Tertúlias sobrediversos temas e os Encontros Musicais(até agora dedicados a Mozart). A dançatradicional também ocupará algum espaço.

O tema da biodiversidade continuaactual. Depois dos espaços verdes dacidade, será a vez da Quinta de Marim,sede do Parque Natural da Ria Formosa,em Março.

Dos passeios a realizar, destacamos aSexta-Feira Santa em Óbidos e a viagemaos Açores. O mais próximo será umavisita guiada a Huelva (Fevereiro) que seafigura desde já muito interessante pelaqualidade da pessoa que amavelmentese disponibilizou para nos guiar. AAndaluzia é uma região de uma riquezacultural incalculável e que nós por vezesignoramos,de tão próxima que está.

Como já é do vosso conhecimento, que-ríamos marcar presença no Ano Europeudo Voluntariado. Entre outras iniciativas,está em preparação uma parceria com aD.R.S.E. da Cultura.

Finalmente, referimos a continuidade decelebração de protocolos com diversasinstituições, para os quais chamamos avossa atenção. Os serviços e condiçõesoferecidos são interessantes.

O PRESÉPIO TRADICIONALALGARVIONum dos últimos convívios de Natal danossa Associação, armou-se o presépiotradicional que a imagem documenta,como era costume na maioria das casasalgarvias, sobretudo na zona do Barrocal.

O presépio algarvio, com raízes medievais,tem sua origem numa interpretação teo-lógica diferente da que é mais conhecida,com o Menino deitado e velado pelas

figuras da Virgem e de S. José, com a pre-sença protectora do burro e da vaca. Estarepresentação, de inspiração franciscana,teve grande expressão em Portugalsobretudo a partir da época barroca.

A tradição deste presépio iria ser levadapara a Madeira (a lapinha), para osAçores e também para a América do Sule radica numa corrente de culto ligada àinfância de Cristo. Inspirada pelos sermõesde São Bernardo de Claraval, surge umaimaginária que representa o MeninoJesus em pé, com coroa e também, fre-quentemente, com o ceptro real numamão e o mundo na outra. É a imagem doMenino investido de todo o poder e reale-za, de acordo com os cânones medievais.

A sua forma em escada, lembrando oaltar-mor das igrejas (ou a escada deJacob) contribui para a criação de umaimagem de majestade, donde a designaçãode trono.

Quanto à decoração com searinhas ecom laranjas, sabe-se que as mesmas

foram introduzidas no séc. XVII, naregião da Provença, (França), para que oMenino abençoasse as searas e as árvoresde fruto.

No Algarve, era no dia 8 de Dezembroque se faziam as sementeiras de trigo empires de louça ou de barro, de modo aterem tempo de germinar e apresenta-rem-se assim as searinhas bem viçosasno Natal.

O presépio era armado por cima de umacómoda revestida com toalha de barrarendada, sobre a qual era colocado oaltarinho, em forma de escadaria comtrês lanços ou mais, também coberto poruma toalha branca, bordada. No alto eracolocada a imagem do Menino que, ape-sar da sua real postura, era muitas vezesuma figura ingénua feita por um dospinta-santos da região, com um vestidi-nho feito ou renovado pelas mulheres dacasa.

Nos degraus eram colocadas as searinhas,as laranjas e uma lamparina de azeite.

Janeiro/Fevereiro 2011 169

NOTÍCIA

SDASD

ELEG

AÇÕES

4

Page 5: Assp bi 169 janfev11

O trono era frequentemente ladeado porcachos de laranjas e ramos de loureiroou nespereira.

As memórias de muitos algarvios estãoainda ligadas a estes presépios, diferen-ciando-se as vivências de uma famíliapara outra, como é natural.

Uma colega nossa fez o seguinte relatoemocionado destas memórias da suainfância. Virada de costas para o altarinho,recitava:

Ó meu Menino Jesus

Boquinha de requeijão

Dá-me alguma coisinha

Que a minha mãe não tem pão

E o milagre acontecia: vindos de trás, dolado do Menino, choviam rebuçados

( às vezes, até um pequeno presentinho)perante os seus olhos maravilhados.

Fonte: Duarte, Pe José da Cunha, Natal noAlgarve – Raízes medievais. Ed Colibri

AVEIROEncerrámos as actividades do ano de2010 com a tradicional CEIA DE NATAL,dia 17 de Dezembro. Aproveitámos essaoportunidade para desejar que a FESTAfosse preparada no coração de cada um,com muita alegria !... Apesar das nossaslimitações, desilusões… não deixemos desonhar! A vida pode e deve ter sentido.

Preparámos uma Celebração de ACÇÃODE GRAÇAS, no dia 13 de Dezembro,animada pelo coro dos residentes.

Informamos que continuamos com oChi- Kung , às 2.ª e 5.ª feiras das 9.30 às10.30 e as inscrições mantém-se abertas.

PRÓXIMOS EVENTOS A REALIZAR NOANO DE 2011l Vale do Sousa, “Rota do Românico”

27 a 28 de Março

l 2.º Aniversário “Casa do Professor”–Almoço de Confraternização

16 de Maio

l Monção “Palácio da Brejoeira e VinhasAlvarinho”

17 a 18 de Setembro

l Dia do Professor – Jantar Convívio

6 de Outubro

l Magusto – Lanche Convívio

11 de Novembro

l Ceia de Natal

16 de Dezembro

Todas as actividades previstas estãosujeitas a alterações pelo que agradece-mos que os colegas interessados noscontactem.

Por fim, informamos que a Casa doProfessor, neste momento, não tem vagaspara quartos de passantes.

A FESTA DE S. MARTINHOO Santo foi pretexto para mais um con-vívio na Casa do Professor.

Por volta das 17h, em mesas previamentepreparadas e ornamentadas com ospetiscos da tradição, iniciou-se a festa,animada pelos acordes do piano de umaresidente, professora de música. Após aleitura de um texto que recordou a bio-grafia de S.Martinho, havia uma surpre-sa! Uma veneranda senhora de noventae três anos, que tinha preparado umasquadras alusivas ao momento, faziaquestão em lê-las, e apelou a que ouvissematentamente, porque desejava testemunhar

a sua “alegria de viver e poder estarnesta Casa”. A partir daqui instalou-se oimproviso com outra senhora a declamarquadras de S.Martinho, descobertasnuma fonte em S.Pedro do Sul.

Assim se passou uma tarde agradável eanimada, sobretudo para aqueles cujodia-a-dia se tornaria rotineiro sem estasactividades. O passado é para preservare quando se sente alegria, possamossadiamente transmiti-la, com todos ossentimentos de uma vida Plena.

COIMBRACAROS AMIGOS E ASSOCIADOS

Mais um Natal se aproxima. É pois omomento de nos encontrarmos para vosdesejar umas Festas Felizes, cheias deAlegria e Paz. Apesar das nuvens som-brias que pairam sobre todos os portu-gueses, temos esperança de que o NovoAno nos traga tudo o que mais desejais,para vós e famílias.

AND EM COIMBRADando cumprimento ao disposto na alí-nea c) do art.º 28 dos Estatutos da ASSP,realizou-se em Coimbra a A.N.D. deNovembro, com a presença deDelegados de todas as Delegações(alguns não puderam vir, caso daMadeira, mas enviaram procuração) e daPresidente da Direcção Nacional, eoutros colegas da mesma Direcção.Foram tratados assuntos de interessepara toda a Associação. Mais uma vez

NOTÍCIA

SDAS

DEL

EGAÇÕES

5

Page 6: Assp bi 169 janfev11

pudemos contar com a colaboração daEscola Secundária Infanta D. Maria quenos abre as suas porta sempre que neces-sitamos. Um muito obrigado à Escola napessoa da sua Directora Dr.ª Maria doRosário Gama.

ACTIVIDADESDando cumprimento ao nosso Plano deActividades para o ano 2010/2011, noitem de actividades culturais foram leva-dos a efeito:

l No dia 27 de Setembro um encontrocom o Professor Doutor Anselmo Borges,da Faculdade de Letras de Coimbra,subordinado ao tema “Religiões mono-teístas e fundamentalismo”;

l A 16 de Novembro realizou-se umaconferência pela Professora Doutora ReginaAnacleto, da Faculdade de Letras deCoimbra, subordinado ao tema “Uma visãoda República numa visão poliédrica”.

No item “VIAGENS” realizaram-se duasviagens a Lisboa:

l No dia 17 de Outubro, visita à Igrejade S. Roque e ao Museu da Misericórdiade Lisboa (visita guiada e de grande inte-resse cultural que muito agradou a todosos participantes) e presenciar o espectá-culo “Um eléctrico chamado desejo”, noTeatro Nacional D. Maria II;

l Em 27 de Novembro fomos ao MuseuNacional de Arte Antiga e deliciámo-noscom a exposição “Primitivos Portugueses”,

visita guiada pelo nosso Professor deHistória de Arte, Professor Pedro Ferrão;Visita à Casa das Histórias (Casa-Museu)de Paula Rego, em Cascais; Assistir aoespectáculo “Fado – história de umpovo”, de Filipe La Feria, no CasinoEstoril; Ver a exposição de ArteContemporânea, na Feira Internacionalde Lisboa.

No item “CONVÍVIOS” realizou-se, naSede, um Magusto comemorativo do diade S. Martinho.

No item “ACTIVIDADES CULTURAIS” estevepatente no espaço Bertrand (LivrariaBertrand – Centro Comercial Dolce Vita)uma exposição de pintura dos colegasque frequentam a actividade de pintura.A exposição decorreu de 16 de Outubroa 01 de Novembro, sob a orientação danossa Professora de Pintura, RitaGardete.

Decorrem, no momento de envio destasnotícias, na Sede, exposições de objec-tos confeccionados pela colega NatérciaPinto e Maria Clara Ferrand d`Almeida.

No contexto do item “PASSEIOS” estãoabertas as inscrições para as seguintesviagens:

l Natal em Óbidos, 11 e 12 deDezembro / 2010;

l Israel e Jordânia, 14 a 22 de Abril /2011;

l Itália Clássica, Setembro / 2011;

Como é do conhecimento dos nossosassociados, os custos das viagens sãodivididos ao longo dos meses para quesejam mais acessíveis aos participantes.As outras viagens programadas serãodadas a conhecer oportunamente, sendoque são todas dentro do país.

CAMPANHA DE NATAL DE 2010Tal como em anos anteriores levámos acabo a nossa Campanha de Natal de2010, com recolha de roupas, brinquedos,material escolar e alimentos para crianças.Se ainda tiver oportunidade de participarfaça-o que as crianças agradecem.

ACTUALIZAÇÃO DE DADOSEstá a decorrer uma actualização dedados de todos os associados (na Sededa nossa Delegação). Na era das novastecnologias justifica-se que os nossosassociados tenham acesso a toda a infor-mação de modo mais rápido e cómodo.

Janeiro/Fevereiro 2011 169

S. Roque - Museu da Misericórdia

NOTÍCIA

SDASD

ELEG

AÇÕES

6

Page 7: Assp bi 169 janfev11

É um dos propósitos desta actualizaçãode dados. De futuro, enviaremos aNewsletter da Associação, esta mesmaFolha Informativa e outras notícias/publi-cações por via electrónica. Assim, solici-tamos aos nossos associados a melhorcolaboração nesta recolha de dadosactualizados (número de associado, nome,morada e endereço de correio electróni-co). Poderão fazê-lo presencialmente,enviando esses dados por correio postalou por e-mail ([email protected]).Obrigado.

Até sempre.

GUIMARÃESCARO COLEGAÉ com enorme satisfação que noticiamosa assinatura de um protocolo, firmado a27 de Outubro de 2010, entre a nossaAssociação e o Camélia Hotel Sénior &Homes.

A ASSP concretiza assim um sonho quevem desde a sua criação.

1º - O Camélia Hotel Sénior & Homesdestina-se a prestar serviços de apoiogerontogeriátrico integral que inclui oalojamento temporário ou permanenteem suites de ocupação individual oudupla;

2º - Estão protocoladas as seguintesmodalidades/mensais:

a) 1.500,00 euros para o cliente indivi-dual em quarto duplo;

b) 1.700,00 euros para o cliente indi-vidual em quarto single;

c) 2.500,00 euros para o casal declientes.

As referidas mensalidades serão actuali-zadas de acordo com os eventuaisaumentos anuais, quer salariais quer daspensões, da Função Pública.

3º - Este protocolo é válido para os nossosassociados, seus ascendentes e descen-dentes (sendo que pais, sogros e filhosterão de se associar, caso ainda o nãotenham feito). Os interessados nestes ser-viços devem dirigir-se à nossa Delegaçãoou comunicar connosco através do

Tlm. 967 532 787, a fim de marcar umareunião com a Direcção e serem infor-mados de todos estes benefícios e dascondições de admissão no CaméliaHotel Sénior & Homes.

Caro Colega, divulga estes serviços juntodos outros professores e propõe-noscomo associados.

Saudações cordiais da DirecçãoRegional da ASSP de Guimarães.

LEIRIAAtendendo ao facto de, neste Boletim,dispormos das páginas centrais para anossa Delegação, procurámos abreviaras nossas notícias.

- No entanto, não podemos deixar de darrelevo ao Dia Internacional do Professorque se comemorou, este ano, emCastanheira de Pera, no dia 5 deOutubro. De Leiria deslocaram-se doisautocarros com professores a que se jun-taram colegas de Castanheira de Pera,Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande.

Fomos recebidos na Casa do Tempo,onde assistimos à inauguração daExposição de Rafael Bordalo Pinheiro “ACerâmica e a República”, inserida nascomemorações do Centenário daRepública. Foi com um total de 113 parti-cipantes que realizámos, depois, o passeioaos “neveiros” e à Capela de SantoAntónio, seguindo-se o almoço-convíviono restaurante “Lagar do Lago”, junto docomplexo das piscinas da “Praia dasRocas”.

Aqui fica expresso um agradecimento àscolegas Élia David, Manuela Santos eNoémia Barão, bem como à CâmaraMunicipal de Castanheira de Pera, pelacolaboração prestada em toda a organi-zação, tanto do passeio como do almoço.

- De referir também que se realizou, nasede da Delegação, no dia 11 deNovembro, o nosso Magusto com a pre-sença de cerca de 30 participantes e, em16 de Novembro, uma interessante sessãocultural dinamizada pela colega JúliaGuarda Ribeiro com o tema “Schiller, oPoeta da Liberdade”.

LISBOANOTÍC IA IMPORTANTE

JOGOS FLORAIS 2010RESULTADO DO CONCURSO

O grupo responsável pelos Jogos Florais2010, agradece a todos os concorrentesa boa vontade e a resposta à solicitaçãofeita.

Apreciados os trabalhos, o júri decidiu,por unanimidade, atribuir o 1º prémio –modalidade Conto a Maria do SocorroPinto Dias, de Viseu; o 2º prémio –modalidade Soneto a Maria AliceNogueira Sequeira de Matosinhos.

O júri decidiu, por unanimidade, nãoatribuir o 3º prémio.

Os prémios serão entregues no dia 11 deFevereiro de 2011, pelas quinze horas,na sede da Delegação Distrital deLisboa, Rua D. Dinis, Nº 4.

Os trabalhos serão arquivados nestaDelegação.

Pelo grupo responsável

Lisboa, 8 de Novembro de 2010

Graça Xamorro

NOTÍCIA

SDAS

DEL

EGAÇÕES

7

A inauguração da Casa dosProfessores em Carcavelosserá em data a anunciar brevemente.

No dia 11 de Janeiro, pelas20.00 horas, Jantar-convíviocom espectáculo no CasinoEstoril.

Page 8: Assp bi 169 janfev11

Janeiro/Fevereiro 2011 169

PLANO DE ACTIVIDADESPARA O ANO DE 2011DELEGAÇÃO DISTRITAL DE LISBOA

I – PRESSUPOSTOS

1ªA Delegação Distrital de Lisboa da ASSPtem, presentemente, 2896 Associados,com capacidades, competências, moti-vações e exigências pessoais, verdadeirasmais-valias para assegurar a execução detudo o que se propõe no presente Planode Actividades.

2º A nossa Delegação dispõe de duasCasas com características distintas:

a) Casa Albarraque Costa, na Rua D.Dinis nº 4 (ao Rato ), em Lisboa;

b) Casa dos Professores, na Rua PedroÁlvares Cabral nº 150, em Carcavelos.

a) A Casa do Rato é uma Residência deAlojamento Temporário, onde funciona asede da Delegação e se desenvolvemquase todas as suas actividades multifun-cionais, dispondo de 13 quartos, dotadosde casa de banho privativa.

b) A Casa de Carcavelos é umaResidência Sénior, com 26 quartos, comcapacidade para 39 residentes.Encontra-se em fase de finalização,aguardando-se que, a curto prazo, secriem as condições indispensáveis parareceber, condignamente, os Associadosresidentes.

3º A Delegação de Lisboa tem sobre osseus ombros uma enorme responsabili-dade, relativamente à Casa dos Professores,em Carcavelos, concelho de Cascais.

Compete-lhe colaborar, denodadamente,com a Direcção Nacional da ASSP, aqual lidera este Projecto desde a escriturada doação do terreno até à presente data.

4º Ninguém, como Associado efectivo,extraordinário ou honorário está dispen-sado de dar o seu contributo generoso,com os meios possíveis ao seu alcance,para o progresso, imagem e qualidadedos serviços desta Delegação, em conso-nância com a missão da nossa Associação.

II – PRINCÍPIOS E VALORES

A equipa directiva continuará a pautar asua actuação diária pela aplicação decritérios que conduzam a uma gestãomoderna e participativa por objectivos,

alicerçada nos princípios e valores enun-ciados no Plano de Actividades para2010 e se recordam neste Plano para2011:

Responsabilidade, Transparência, Participa -ção, Convergência, Lealdade e Unidadede comando.

III – ESTRATÉGIA DE ACTUAÇÃOMETAS E OBJECTIVOS

1º Pretendemos, durante o ano de 2011,continuar a funcionar em equipa, comoórgão de actuação local da DirecçãoNacional da ASSP, tendo como limitesgeográficos os confinados à área do

Distrito de Lisboa e como limites estatu-tários os das competências que lhe vie-rem a ser delegadas ou simplesmentecometidas.

2º Procuraremos durante o ano de 2011concretizar os seguintes objectivos:

a) Priorizar tudo o que contribua para aentrada em funcionamento da Casa doProfessor, em Carcavelos, no mais curtoespaço de tempo.

b) Estabelecer com Entidades públicasou privadas, protocolos de cooperaçãoou parcerias, sempre que as circunstânciaso justifiquem e aconselhem.

c) Apoiar todas as iniciativas dos associa-dos da Delegação que visem a promoção

LOCALACTIVIDADES

CALENDÁRIOOBSERVAÇÕES

DE REALIZAÇÃO / ORGANIZAÇÃO HORÁRIO

a) Grupo Coral 2ª feiras (15h às 17h) 10 euros / mês

b) Aulas de Informática 3ª e 5ª feiras ( 11h) 10 euros / mês

c) Aulas de Inglês 10 euros / mês

d) Voluntariado Reuniões

e) Tertúlia ( Jograis ) Reuniões

CASA ALBARRAQUE COSTA f) Saberes no Campo das Artes Reuniões

g) Passeios de curta duração

h) Comemoração Datas Festivas:

1) Aniversário da Delegação 11 de Fevereiro Tarde de convívio

2) Santos Populares Junho Tarde de convívio

3) Dia do Professor Sábado - Outubro Tarde de convívio

4) Páscoa Abril Tarde de convívio

5) S. Martinho 10 Novembro

CASA DE CARCAVELOS 6) Natal Dezembro Almoço de convívio

7) Carnaval Fevereiro Tarde de convívio

8) Encerramento das actividades Julho Tarde de convívioanuais

i) Biodanza 5ª feiras ( 15h) 15 euros / mês

Segundas 4ª feiras do mêsj) Yoga do Riso (Na hipótese de uma 2ª aula 5 euros / aula

será à 4ª feira)

CASA ALBARRAQUE COSTA k) Combate à Solidão Todo o ano

l) Apoio Domiciliário Todo o ano

m) Acesso a Centros de Dia Todo o ano

n) Oficina do Olhar A programar

o) Encontro de Avós e Netos A programar

MAPA DAS ACTIVIDADES DA DELEGAÇÃO DISTRITAL DE LISBOA PARA 2011

NOTÍCIA

SDASD

ELEG

AÇÕES

8

Page 9: Assp bi 169 janfev11

LEIRIASabemos que, na Idade Média, a “indústria”moageira em Leiria utilizava como fonte deenergia a água do Lis. A hidráulica exigiaestruturas bastantes complexas, como acriação de açudes, condutas e de uma mul-tiplicidade de sistemas de rodas e rodízios.Contudo, existiram vários moinhos novale do Lis que se foram mantendo até aosnossos dias. Um desses moinhos situa-se na antiga Ruada Fábrica (Fábrica do Papel) na margemesquerda do Rio Lis, junto à ponte dosCaniços, muito próximo do núcleo urbano da cidade. Este edifíciodatará do séc. XIII e, durante os primeiros séculos, apenas moeucereais. Em 1411, D. João I, por Carta Régia, concedeu autorização aGonçalo Lourenço de Gomide para instalar junto à ponte dos caniçosmoinho para fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papelou outras coisas que se façam com o artifício da água, contandoque não sejam moinhos de pão.É o primeiro moinho de papel conhecido em Portugal e a primeirafábrica da cidade, permitindo que Leiria fosse uma das primeirascidades a ter uma tipografia. Está provado que o AlmanachPerpetuum de Abraão Zacuto (expulso de Espanha em 1492) foiaqui impresso (1496), na tipografia de Abraão de Ortas.Porém, a expulsão dos judeus de Portugal levou ao fecho da tipo-grafia judaica, pelo que a produção de papel em Leiria durou apenasalgumas dezenas de anos. O moinho recuperou a sua antiga funcio-nalidade de moagem de cereais, a que acresceu o provimento deágua ao Convento de Santo Agostinho e, já em finais do séc. XIX,foi também lagar de azeite.Este novo projecto museológico de Leiria recria, num espaçomedievo, o modo de produção das “moengas”, pois possui todas asestruturas hidráulicas e tecnológicas para a moagem tradicional doscereais (podem mesmo comprar-se farinhas de trigo, milho e centeio)e para o fabrico de papel a partir de trapo, algodão ou como pro-cesso de reciclagem de cartão/papel; a criatividade permite tambémobter papel com flores, plantas, especiarias, perfumes…A sala de secagem mantém a sua função original e é lá que se con-centram todos os instrumentos necessários à produção do papelcomo martelos, prensa, tinas, estendal.Em suma, o Moinho do Papel conta duas histórias - a do cereal e ado papel - recuperados que foram o açude, a levada, a comporta eas rodas hidráulicas.O arquitecto Siza Vieira foi o escolhido para fazer o projecto derecuperação do edifício, mantendo-se a traça original.Fundamental é o desempenho do Sr. Meneses, o moleiro dedicadoque, para além de controlar o fluxo e a força da corrente, pica asmós e vigia a estrutura por debaixo do chão, com vários canais econdutas, em pedra ou madeira, que levam a água até aos rodízios,alimentando depois as várias mós.De realçar que o Moinho do Papel permite actividades educativas,sendo assim um Museu Vivo.

O MOÍNHO DO PAPEL

Page 10: Assp bi 169 janfev11

O MENINO DO LAPEDOPelo mundo académico têm corrido notícias sobre os achadosarqueológicos no vale do Lapedo (a cerca de 8 km da cidade), achadosque irão constituir o cerne de um futuro núcleo museológico emLeiria. O “Menino do Lapedo” trouxe novas interrogações acerca doPaleolítico Superior e, principalmente, pode contribuir para decifrarum dos enigmas da História: como “desapareceu” o homem deNeandertal.O «Infans Sapiens Eufemensis», com 24 500 anos, encontrado noAbrigo do Lagar Velho do Lapedo - e mais conhecido como o“Menino do Lapedo” - é uma criança de cerca de quatro anos deidade que foi enterrada de costas, com a cabeça para Este e os péspara Oeste, no fundo de um pequeno buraco feito para o seu enterro,cujos restos humanos apresentam uma coloração avermelhada. Oritual de enterramento deixou outros vestígios: uma concha, dentesde veados perfurados, ossos de coelho e de veado, calhaus de médiadimensão sobre a sepultura que parecem indicar uma mamoa.Anatomicamente o esqueleto possui características próprias dohomo sapiens sapiens (Cro-Magnon) e do Homo sapiens neanderta-lensis, o que reforça a hipótese de uma eventual mestiçagem entrepopulações dos dois grupos. A sepultura do Lagar Velho é a única daépoca paleolítica descoberta até hoje na Península Ibérica e, além deprovar a fixação humana na região e comprovar a importânciaarqueológica do nosso país, é vista como um marco no conhecimentoda evolução do Homem. Sendo um lugar de grande beleza e de grande interesse cultural, ovale do Lapedo localiza-se numa zona rural e pouco humanizada. Foia ribeira do Sirol que, ao longo de centenas de milhares de anos, foierodindo o maciço calcário e deu origem ao vale, em forma decanhão, um verdadeiro refúgio de grande biodiversidade. Estão estudados cinco abrigos onde foram descobertos vestígios deacampamentos temporários de maior (seis meses) ou menor duração(duas semanas) e encontrados milhares de vestígios e artefactos depedra lascada. A fertilidade da mata mediterrânica e a abundância deágua fomentaram a disseminação de populações recolectoras na regiãode que é prova a riqueza do espólio arqueológico encontrado.Este espólio pode ser visitado no Centro de Interpretação do Abrigodo Lagar Velho, a cerca de 800 m do Vale.

Leiria foi elevada à categoria de cidade e sede de diocese em 1545, iniciando-se a construção

da Sé, uma construção austera, imbuída do espírito da contra reforma. A Torre Sineira

encontra-se na encosta do castelo, afastada do edifício principal, pensa-se, para que houvesse

maior projecção do som do carrilhão.

Para além do Castelo, a Praça Rodrigues Lobo é um ex-líbris da cidade, “rocio” medieval,

a praça da cidade que, grosso modo, mantém o traçado e a funcionalidade desde o séc.

XVIII. A Praça e as ruas que nela confluem são o Centro Histórico de Leiria. Destaquem-

se a tradicional Rua Direita e outras ruas como a da Misericórdia, a da Tipografia, a dos

Banhos (depois Largo Paio Guterres), mas que qualquer

leiriense chamará de Gato Preto, a da Vitória, a do

Pelourinho, com um comércio tradicional a tentar revitalizar

o espaço. No Centro Histórico encontram-se vários arcos

que suportam um ou dois andares, mas o mais interessante,

na rua Afonso de Albuquerque, foi reconstruído como uma

galeria em arte nova, envidraçada, de azulejos e vidros, de

belo efeito cénico e é neste conglomerado de ruas que Eça

de Queirós situa a acção de “O Crime do Padre Amaro”.

A Leiria queirosiana é uma terra melancólica, sorumbática:

“ Eu morava numa rua estreita. De um lado, tinha as velhas

paredes da Misericórdia, onde as corujas piavam; do outro,

as torres da Sé, onde os sinos faziam rolar pelo ar os seus

prantos sonoros”.

Todavia, muito do mais importante património construído

na cidade na primeira metade do século XX acompanha o

que se constrói na Europa, mercê da acção de Ernesto

Korrodi, suíço que vive em Leiria de 1898 a 1944. A “loggia”

do Castelo, o edifício do Banco de Portugal, o Mercado de

Santana, o antigo Paço Episcopal e o Marachão, hoje reabi-

litado, são só algumas construções entre as muitas existentes

na região. Janelas e portas profusamente decoradas, traçados

orgânicos, elementos florais, azulejos, linhas curvas, a arte

nova encontra-se pela cidade.

Hoje a cidade e os seus arrabaldes estão ligados. Em muitos

casos os prédios definiram as acessibilida-

des, mas o Castelo continua a ocupar o pri-

meiro lugar na linha do horizonte de quem

chega, apesar da construção de um enorme

estádio, que os leirienses não amam nem

frequentam.

Globalmente, no entanto, podemos afirmar

que Leiria sabe que o seu futuro assenta

também na valorização do seu passado.

A CIDADE DE LEIRIA

Page 11: Assp bi 169 janfev11

ALVAIÁZERE, do árabe Al-Baiaz (o falcoeiro) e, por extensão, terras do fal-coeiro, ainda hoje é um concelho onde a agro-pastorícia prevalece, graças aosvales verdejantes e às encostas cobertas de olivais e vinhedos. A sua antiguidadeé comprovada por marcos históricos das diferentes épocas: Antas do Ramalhal,Rominha, povoado da Serra de Alvaiázere (da Idade do Bronze), solares e quintassenhoriais. O Museu Municipal mostra uma riquíssima colecção de pré-história earqueologia.

ANSIÃO tem uma identidade muito forte, característica de terras com umalonga história. Monumento Nacional, o Paço de Vasconcelos ou ResidênciaSenhorial dos Condes de Castelo Melhor (séc. XVI) tem sido objecto de intervençãoarquitectónica que revelou uma vila romana, com belíssimos pavimentos. Ansiãotambém aposta nas novas tecnologias para dar a conhecer a região, formar novasatitudes perante o passado e estimular mais empreendedorismo. Em Chão deCouce, no altar-mor da Igreja Matriz, José Malhoa pintou um reconhecido retábulodedicado a Nossa Senhora da Consolação.

CASTANHEIRA DE PERA (não “Pêra”, por vir de pedra,segundo alguns eruditos) tem uma história ligada aos lanifícios, inicialmenteem produção artesanal, aproveitando os recursos naturais. Em 1860 foi criadaa primeira fábrica e muitas outras se lhe seguiram. Hoje, resta uma, emSafrujo, que produz barretes de campino. A aposta num diferente sector, oturismo, apresentou-se como uma alternativa de futuro. Surgiu assim um

complexo único - a Praia Fluvial das Rocas - uma piscina de ondas artificiais, a maior do país.A visitar, a Igreja Matriz de traços setecentistas e a Casa do Tempo e as suas exposições.Imperdível é a visita aos neveiros e à capela de Santo António.

FIGUEIRÓ DOS VINHOS está ligado às artes pela relação que estabe-leceu com os pintores José Malhoa (que aqui construiu o seu “Casulo”) e HenriquePinto e os escultores Simões de Almeida (Tio e Sobrinho). O naturalismo encontrounesta região o estímulo, as paisagens, a luz que levaram Malhoa a chamar-lhe “Sintra doNorte”.

O Turismo Ambiental e de Natureza é uma aposta ganha no Casal de S. Simão, aldeia integradana Rede das Aldeias do Xisto, e na Praia Fluvial da Fragas de S. Simão.

PEDRÓGÃO GRANDE é um dos concelhos mais ricos em belezas natu-rais com ecossistemas verdejantes, praias fluviais e onde as barragens do Cabril e daBouçã são um pólo de atracção não só para o recreio balnear e lazer, mas também paraactividades da pesca, do mergulho e canoagem. O tecido económico de PedrógãoGrande é caracterizado essencialmente pelo sector secundário, com relevo para aexploração florestal, têxteis e indústria de espectáculos, nomeadamente carrosséis ediversões públicas. Interessante é a tecnologia posta à disposição dos visitantes noCentro de Interpretação Turística, a qual permite ter acesso a um melhor conhecimentoda região.

Pombal deve muito do seu crescimento à localização e tem sabido criar infra-estruturas que tornaram a cidade um importante pólo industrial. Sob o ponto de vista cultural e sem esquecer o Castelo Templário (século XII) e a Torredo Relógio Velho (século XIV), o Museu Municipal Marquês de Pombal permite uma leitura

da vida do Marquês de Pombal e de todo o século XVIII, enquanto a Igreja de Nossa Senhorado Cardal nos remete para a Festa do Bodo, vinda de tempos imemoriais. Destaca-se ainda aIgreja do Convento do Louriçal.A Serra do Sicó, o maciço calcário a que pertence o concelho de Pombal, com as suas grutas,lapas e algares é procurada por espeleólogos e amantes de desportos de aventura.

CONCELHOS DO NORTE DO DISTRITO

Page 12: Assp bi 169 janfev11

da cultura, formação permanente e reali-zação pessoal, no âmbito das nossascompetências estatutárias.

IV – MAPA DAS ACTIVIDADES

Procuraremos desenvolver as actividadesque constam do mapa que se encontrana pág. 8, chamando desde já a atençãodos Associados e Amigos da nossaDelegação para o facto de o mesmopoder sofrer alterações, ao nível dosconteúdos, do local, calendário, horárioe preços, sempre que, razões de forçamaior ou circunstâncias imprevisíveis ojustifiquem.

MADEIRACONVÍVIO DE NATAL– No dia 27 de Novembro de 2010 rea-lizou-se o Convívio de Natal comAlmoço Buffet, na Escola Profissional deHotelaria e Turismo.

Estiveram presentes: associados, nãoassociados e amigos da ASSP. Ouviu-semúsica alusiva ao Natal. O bem estaresteve presente. Todos os participantesreceberam, como prenda, um originalfrasco de compota de fruta.

PORTALEGREApós o período de férias que todos mere-cemos, há que regressar ao trabalho.Assim sendo, pela Delegação dePortalegre, as actividades recomeçaramdentro da normalidade habitual.

Tem sido sempre nossa preocupaçãorevestir as actividades que aqui se desen-volvem de uma componente cultural,não fossemos nós todos, professores.Deste modo, cada um e a seu modo,empresta aos projectos que desenvolveou participa, o seu saber e aptidões,fazendo com que se recordem assuntos hámuito aprendidos, ou até, contribuindopara a aprendizagem de novos conteúdos.

Por isso, o nosso maestro resolveu intro-duzir no reportório do próximo Natal um“Vilancico”, o que constituiu para amaioria do grupo uma novidade.

Com efeito, trata-se de um dos génerosmais originais na História da Música, porser um tema religioso, muito próximodos fiéis, principalmente por não sercantado em Latim, mas também por uti-lizar ritmos populares e ter uma estruturasimples. A maior parte dos Vilancicosfalam do nascimento de Jesus e são porisso um reportório especialmente ade-quado à quadra natalícia.

Sabe-se que estas composições atraíamàs igrejas onde eram executados verda-deiras multidões, prova do seu grandepoder comunicativo.

Por seu turno, o Clube de Leitura com-pletou o trabalho desenvolvido em tornode Camilo Castelo Branco, com uma via-gem a terras do escritor, mais propria-mente, a Vila Nova de Famalicão, nos

passados dias 8 e 9 de Outubro, como játivemos ocasião de informar. Foi, semdúvida, um importante complemento àleitura da obra, por se verificar in loco, avivência da atribulada vida daqueleescritor português. Contámos com acolaboração entusiasta e gratuita do SrReinaldo Ferreira da Casa de CamiloCastelo Branco, que não se poupou aesforços para que a nossa estadia fossegratificante, o que, na realidade aconte-ceu. Para ele, o nosso muito obrigado. Acompletar o programa esteve a paisagemdeslumbrante do Minho e a visita a umaAdega local, onde todos podemos apreciaro complicado processo de fabricação dovinho.

No corrente ano, o grupo escolheu oescritor Miguel Torga, o qual será objectode estudo e também de uma visita culturala S. Martinho de Anta, Sabrosa.

Recebemos da parte da nossa colegaLeonor Morais, a proposta de um novoprojecto a desenvolver em Portalegre.Sendo que existem na nossa cidade cole-gas “a quem ninguém bate à porta”, parautilizar a expressão de uma nossa asso-ciada, e tendo em conta a experiênciaadquirida com a Linha da Amizade,foram conjugados esforços no sentido delevar a quem está mais só, um pouco docalor humano que caracteriza aDelegação de Portalegre. Assim, umgrupo de voluntários deslocar-se-á acasa desses colegas, ou outros, queeventualmente demonstrem interessepor este projecto, continuando, como éóbvio, o trabalho que se desenvolve noâmbito da Linha da Amizade.

No passado dia 11 de Novembro, reali-zou-se na sede da Delegação aAssembleia Distrital. Após a análise e

NOTÍCIA

SDAS

DEL

EGAÇÕES

13

Page 13: Assp bi 169 janfev11

Janeiro/Fevereiro 2011 169

discussão da agenda de trabalhos, tevelugar um momento de confraternização,em torno de uma castanhada, dado queera dia de S. Martinho.

E, porque o Natal está à porta, da nossaparte enviamos para todos um afectuosoabraço, acompanhado de votos de umafeliz Quadra Natalícia. Que o 2011 sejao melhor possível!

PORTONÓS E O TEMPOChegados que estamos em fim de ano, étempo de balanço.

Para a Delegação o Porto, 2010 foi anode tentar “remar contra a maré”, masfazendo coisas…

Efectivamente tivemos que alterar eintroduzir processos internos, incentivarpessoas, fazer obra complementar deconstrução, melhorar instalações apouco e pouco, dados os problemaslevantados por entidades oficiais.

Mas temos a noção de que fizemos coisasbonitas!

Foi ano de cozinha completamentenova, novos equipamentos, mais emelhor disposição de espaços na salajantar, reconstituição completa e total dalavandaria com aquisição de novasmáquinas, sem descurar a contínuamanutenção do existente, e pequenasobras para melhorar os espaços já exis-tentes, compra de novo mobiliário espe-cífico para os quartos.

Tudo isto porque tivemos que refazertodo o espaço e obra já construída devi-do a nova legislação! E muito mais temosque fazer…

Resta-nos, sucintamente, agradecer atodos os que contribuíram para aguentare melhorar esta cruzada, a saber:

• Direcção Nacional pelo apoio discretoe continuado concedido;

• Nosso Pessoal interno e externo peladedicação, experiência e labor postos noseu trabalho diário;

e, mais importante,

• Utentes que, mesmo sofrendo o incó-

modo e constrangimentos de constantesobras, as foram suportando….

Esperemos que 2011 seja o fim destatormenta.

NÚCLEO DEVILA NOVA DE GAIA

GAIA VISITA JUNQUEIRONO PORTODepois da magnífica viagem de 25 e 26de Setembro a Freixo de Espada à Cinta,em que se enalteceu, na figura multiface-tada de Junqueiro, o homem, o pensador,o político (no sentido puro do termo,claro), o lavrador, o escritor, prometemoscompletar a nossa humilde homenagemao Poeta, conhecendo melhor o“Junqueiro antiquário”, como ele gostavaque lhe chamassem, nas suas múltiplasandanças de coleccionador.

Assim, um mês depois, em 23 deOutubro, foi a vez de visitarmos, noPorto, a Casa-Museu Guerra Junqueiro ea Fundação Maria Isabel GuerraJunqueiro e Luís Pinto de MesquitaCarvalho.

A paixão de Guerra Junqueiro pelo bric-à-brac pode surpreender os leitores deOs Simples, que vêem no poeta apenas oarauto esfarrapado dos pobres, dos“humilhados e ofendidos”. MasJunqueiro era um artista. Pode afirmar-seque, desde a mocidade, o poeta teve apaixão dos objectos de arte.

Luís de Oliveira Guimarães, numa entre-vista, perguntara ao poeta como iniciarao seu destino de coleccionador eJunqueiro respondeu: “Comecei muitonovo por coleccionar ilusões, mas tendoreconhecido que elas se desfaziam como tempo, não tardei em enveredar porum bric-à-brac mais sólido”.

E o entrevistador continua o seu testemu-nho: “Na sua casa havia de tudo –móveis, tapeçarias, cerâmicas, louças,esculturas, gravuras, baixos-relevosnuma variedade magnífica. A madeira eo bronze, o marfim e o jaspe, o oiro e aprata resplandeciam, como num museumaravilhoso, mas sem sumptuosidadeprocurada, nem vaidosa ostentação”.

E é esta casa que, após a morte do poeta,a viúva, D. Filomena, e a filha, D. MariaIsabel Guerra Junqueiro, quiseram per-petuar, reconstituindo o lar artístico deJunqueiro, “para que ele continuassesempre vivo no amor, na contemplaçãoe na saudade”.

E foi assim que nós vimos a Casa-MuseuGuerra Junqueiro, no ambiente espiritualque o envolveu, deslumbrados com abeleza das ricas colecções de arte.

O Museu fica na Rua de D. Hugo, juntoà Sé, instalado num antigo palácio doséc. XVIII, comprado em 1934 e doadopor D. Filomena e pela filha D. Isabel,em 1940, à Câmara Municipal do Porto,juntamente com o recheio, um manancialde autênticas preciosidades artísticas.No jardim, em frente ao Museu, junto daescultura em bronze do poeta, de autoriade Leopoldo de Almeida, foram lidosalguns poemas de Junqueiro.

E, seguindo os conselhos do poeta,fomos comer o abençoado pão, numambiente de franca alegria, no HotelMercure, na Praça da Batalha.

Depois do almoço esperava-nos a visitaà Fundação Maria Isabel GuerraJunqueiro e Luís Pinto de MesquitaCarvalho, gentilmente orientada pelaDr.ª Maria Inês. Foi um momento alto deemoção, pois, no ambiente íntimo dabiblioteca e do escritório de Junqueiro,por exemplo, como que sentimos a pre-sença do poeta, quase tocando os objectosque lhe foram familiares. Comovedoraainda a ternura sempre presente da filhaMaria Isabel, instituidora da Fundação,que, juntamente com o marido, Luís deMesquita Carvalho, tanto lutou paramanter sempre viva a memória do pai.

Um filme interessante sobre a história dacidade do Porto completou a visita àFundação.

Para acabar o dia em beleza, os maisafoitos ainda tiveram ânimo para visitaro Museu do Tesouro da Sé, enchendo osolhos de luz diante daquela prata, ouro,pedras preciosas e sobretudo daquelaluz de que fala o poeta no final da“Oração à luz”.

“A luz espiritual do grande dia,A luz de Deus, a luz do Amor. A luz do BemA luz da glória eterna, a luz da luz, amém!”

Obrigada, Isabel Saraiva, timoneiraímpar das nossas viagens culturais!

NOTÍCIA

SDASD

ELEG

AÇÕES

14

Page 14: Assp bi 169 janfev11

SANTARÉMApós algum tempo de ausência, a quenão foi alheia a tomada de posse dadirecção já no decorrer do verão, eis-nosa marcar presença no nosso Boletim,presença que queremos assídua e empe-nhada. Damos-vos conta da abertura donosso ano lectivo no dia 19 de Outubrocom a presença de 60 associados, deque esta foto testemunha algumas daspresenças. No dia 9 de Novembro, reali-zou-se a Assembleia Distrital para apre-ciação dos Planos de Actividades eOrçamentos para 2011 da Delegação deSantarém e da Direcção Nacional, a queaderiram cerca de 40 associados. Nosdias 14 e 15 de Novembro, deslocámo-nosao Porto para assistir ao Concerto daOrquestra Glenn Miller, na Casa daMúsica, com visita a Serralves e àDelegação do Porto, a quem agradecemoso agradável acolhimento.

Mas no arranque deste ano lectivo, que-remos realçar o elevado nível da “TardeCultural” do dia 9 de Novembro, aseguir à Assembleia Distrital, pela exce-lência do conteúdo e pela forma apelati-va com que o nosso colega Prof. MatosCosta nos brindou. “Beethoven e osFundamentos da Mentalidade Europeianos Séculos XVIII e XIX”, foi o temaabordado. Os movimentos ideológicos efilosóficos da época, as origens e a for-

mação intelectual de Beethoven, ocarácter ambivalente da sua personalidade,a sua vida afectiva e o drama da surdez,o contexto artístico da criação da baga-tela “Per Elise” e a “Serenata ao Luar”,foram alguns dos tópicos que captaram anossa atenção. Ainda antes do lancheque a nossa equipa de acolhimento pre-parou, tivemos oportunidade de ouvir,com o devido enquadramento sonoro,estas duas pequenas peças, sabiamentecomentadas, a que se seguiu um interes-sante debate sobre as mesmas. Afinal,“quem era Elise?” Obrigado, MatosCosta.

As nossas temáticas “Tardes Culturais”,ao longo deste ano lectivo, terão a músicaclássica como pano de fundo, não impe-dindo, no entanto, que um ou outrotema diferente possa vir também a serabordado.

CRÓNICA DA NOSSA VISITAAO PORTO14 E 15 DE NOVEMBRO DE 2010

Proposta pela nossa direcção distrital, foiorganizada uma viagem de Recreio e

Cultura à Nobre e Invicta Cidade doPorto. Responderam à proposta, trinta equatro colegas cujo entusiasmo foi bemnotado.

- Largo da Feira do Ribatejo! Nove emeia da manhã, tudo presente para apartida. Partimos com alegria e boa dis-posição a caminho da cidade do Porto,durante o qual fomos sendo informados,com mais pormenor, do programa quenos estava reservado.

Paragem técnica na estação de serviçode Pombal. No Porto, fomos excelente-mente acolhidos nas instalações daResidência Militar, onde nos indicaramos nossos aposentos e nos foi servido umóptimo almoço.

Após a refeição, seguimos para o Parquede Serralves com visita aos seus jardins,e onde, na Casa de Chá, nos foi servidouma sopa quente e “algo” mais, no quese tornou em lanche-ajantarado.

Logo de seguida, dirigimo-nos para essabrilhante obra de cultura, edificada nacidade do Porto e que se denomina “ACasa da Música”. Admirámos a sua espe-cial forma arquitectónica e o seu enqua-

NOTÍCIA

SDAS

DEL

EGAÇÕES

15

Page 15: Assp bi 169 janfev11

dramento na Rotunda da Boavista.Subimos, depois, à espaçosa e bem ape-trechada sala “SUGGIA”, um tanto ouquanto excitados para ver e ouvir ao vivoo Concerto apresentado pela Orquestrade Glenn Miller.

E foi o deslumbramento! Foi o reviver osmomentos felizes da nossa juventude.Por várias ocasiões, para além do nossogozo espiritual, éramos solicitados a par-ticipar com a nossa voz, para cantar oupelo menos entoar aquelas extraordiná-rias melodias, que sempre serão paraalgumas pessoas “maravilhas” da músicaligeira do mundo, nos anos de 1940 eseguintes.

Vividas estas horas de cultura, de prazere bem-estar, voltámos para as instalaçõesda Residência Militar do Porto. Aí chega-dos, reunimos em uma “sala de estar”, afim de tomar um chá e uns bolos convi-vendo com os colegas e os amigos queformavam o Grupo. O tempo ia passandoe já alguns pretendiam retirar-se para osseus quartos, quando se levantou o véude algo que estava bem escondido: oCasal Rousel e Carlos Ribeiro estavamtranquilamente e em silêncio, a festejar o46º aniversário do seu matrimónio.

A Direcção da Casa do Professor, oscolegas e os amigos, não podiam deixarpassar esta data sem festejar com alegriae muita amizade tal acontecimento.Tudo se alegrou pelo festivo aconteci-mento, e foi-se dando realização aoplano que, em segredo, se havia preparado.

Assim, a colega Lucília saudou o casal

aniversariante com alguns poemas, asaber: “Parabéns”; “O amor chegou”; eainda “O feliz casal Rousel/Carlos”.Houve alegria, abraços e parabéns.Depois, o desejo de felicidade e de que,por muitos mais anos, lhes seja permitidocelebrar tão maravilhosa data. Apareceudepois, uma presença “bem doce”, ofertada casa do Professor de Santarém, quefoi partilhada por todos, acompanhadacom um “giripiti” da famosa “Amarguinha”,o que deu motivo para uma saúde: “PeloCasal Ribeiro, nada ? Tudo, tudo, tudo!(…) E vai acima, vai abaixo, vai ao centroe vai p’ra dentro!!!”

Após este momento de euforia, de partilhae de amizade, cada um de nós foi para orespectivo quarto, a fim de descansar.

No dia seguinte, logo de manhã cedo eapós o pequeno-almoço, iríamos fazeruma visita aos principais monumentosdo Porto, para em seguida se ir visitar aCasa da ASSP, da Delegação do Porto,onde nos seria servido o almoço.

Já dentro do autocarro, fomos saudadospela jovem e dinâmica Anabela, afilhadada colega Feliciana, que de uma formagentil, se propôs acompanhar-nos e acolocar em foco as principais belezas dasua grande e bonita cidade. O temponão nos proporcionava grandes passeios,mas a gentileza e a forma de comunicarda Anabela tudo ultrapassou, e de umaforma excepcional soube transmitir osvastos conhecimentos sobre a sua cidade.Com simplicidade, entusiasmo e alegreforma de comunicar, foi sem dúvida uma

boa “guia” em potência, com muitovalor. Isto é, foi excepcional.

Obrigado Anabela! Que em sua vidaprofissional e na Sociedade em que con-tinuará a viver, se realize pessoalmente eseja feliz.

Dirigimo-nos para a Casa da ASSP doPorto. Aí, fomos recebidos pelo colegaPresidente e mais elementos da Direcção,estando também presente a colegaPresidente da Direcção Nacional daASSP, e onde, após um breve descanso evisita às impecáveis instalações, nos foiservido um óptimo almoço, de excelenteconfecção.

Terminada a refeição, e após um breveagradecimento pelo especial acolhimento,voltámos ao autocarro, e sob a conduçãodo excelente profissional - Sr. Sousa,viajámos em beleza, até Santarém.

Foi bom, foi muito bom viver e partilharcom os colegas e amigos momentos dealegria e de prazer. Um “Bem Hajam” àDirecção da ASSP de Santarém pelobrilhante “evento”, assim como a todosos colegas participantes.

José Caetano Pereira

SETÚBALJANTAR DE S. MARTINHORealizou-se no passado dia 11 deNovembro, Dia de S. Martinho, um jantarde comemoração festiva deste Santo, nanossa Casa.

Confraternizaram connosco colegas efamiliares dos residentes, que muito con-tribuíram para transformar a festividadenum alegre momento de convívio.

Toy, cantor setubalense nosso conhecido,colaborou com algumas canções alegrese populares, colaboração graciosa quemuito agradecemos. Igualmente a ”nossa”animadora Leonor colaborou activamente,não só como profissional mas actuandono espectáculo ao nível de cantora.

Que dizer do jantar? Estava óptimo, deconfecção perfeita!

Da decoração do espaço? Como sempre!

Obrigada a todos. Janeiro/Fevereiro 2011 169

NOTÍCIA

SDASD

ELEG

AÇÕES

16

Page 16: Assp bi 169 janfev11

CONFRATERNIZAÇÃO FESTIVA DA ÉPOCA NATALÍCIAÉ habitual, na Casa dos Professores deSetúbal, assinalar a época natalícia comuma confraternização festiva, planeadaeste ano da forma seguinte:

11h - Celebração da sagrada Eucaristia,pelo Sr. Bispo da Diocese de Setúbal, D.Gilberto Canavarro dos Reis.

12h - Convívio na Sala Dr. Peres Claroseguido de almoço.

15h - Participação alusiva ao Natal comgrupo de 50 alunos e 5 professores daEscola 2.º e 3.º Ciclos de Bocage, com aintervenção dos residentes num convíviointergeracional.

16h - Proclamação e entrega de prémiosaos vencedores do 1.º Concurso Literárioda Casa dos Professores, Delegação deSetúbal.

Segue-se lanche ajantarado.

O nome dos vencedores do concurso e apublicação dos poemas premiados seráfeito oportunamente.

CONHECER SETÚBALFORTALEZA DE SANTIAGO//SANATÓRIO DO OUTÃO

Não é por acaso que, ao pretendermosdivulgar a nossa região, escolhemos parao Boletim desta altura do ano, aFortaleza/Sanatório do Outão, pelo factode perfazer no presente ano 110 anos devida, ao longo dos quais foi granjeandoum assinalável prestígio.

As origens do Outão remontam, pelomenos, à Época Romana.

Em 1390 D. João I, interessado na defesadas barras dos rios Tejo e Sado, mandouedificar uma Torre para vigilância daactual entrada do rio.

Em 1643, foi lançada a primeira pedrada ampliação da Fortaleza, ordenadapelo Governo Restaurador de D. João IV,tendo em vista a longa guerra comCastela, que se prolongaria até 1688.

Em finais de oitocentos, como o fortedeixasse de ter a importância estratégicade outrora, pensaram os reis D. Carlos eD.ª Amélia transformá-lo em residênciade Verão. Gorados os planos do régio

casal devido à oposição republicanadominante em Setúbal, decidiu a rainhaD.ª Amélia oferecer o edifício para insta-lação de um sanatório. Nasce assim oSanatório Marítimo do Outão que foi oprimeiro estabelecimento da AssistênciaNacional aos Tuberculosos. Nos finais dadécada de 60 o Sanatório, devido aos

progressos da terapêutica que levaram auma grande diminuição da tuberculoseosteoarticular, passou a tratar tambémoutros doentes do foro ortopédico. Em1971 é integrado na organização daDirecção Geral dos Hospitais e classificadocomo Hospital Central Especializado emOrtopedia.

O Forte de Santiago ou Forte do Outão,localiza-se na barra norte do rio Sado, nabaía junto à cidade de Setúbal.

VISEUPara começar, reiteramos aqui os nossosdesejos de que o Natal tenha trazido aosnossos associados o Prazer e a Alegriaque tiverem sonhado.

Quando este B.I. vos chegar às mãos, játeremos certamente notícias frescas, de

NOTÍCIA

SDAS

DEL

EGAÇÕES

17

Page 17: Assp bi 169 janfev11

acordo com o novo ano que entretantose iniciou. Delas iremos, como de costume,dando conhecimento através de cartae/ou e-mail.

Daí que, mais uma vez, estejamos a soli-citar que todos os colegas nos façam che-gar os seus endereços electrónicos ououtros meios de comunicação, de forma apodermos manter um registo actualiza-do, tanto do que vai sendo feito comodas actividades que estejam em vias deconcretização.

Para já, aqui fica o relato do que foiacontecendo desde Outubro, uma vezque a nossa colaboração para o B.I. temde ser impreterivelmente enviada ummês antes da publicação do mesmo.

Tal como ficara anunciado no B.I. ante-rior, a exposição de quadros produzidosno nosso ateliê de pintura encerrou a 10de Outubro com a realização do sorteiode dois quadros.

O resultado do mesmo foi o seguinte:Pintura Colectiva atribuída ao nº 429,adquirido pela nossa associadaFilomena Rufino; o quadro oferecidopela nossa Professora ao nº 135, perten-cente à menina Beatriz Sá Pereira.

Dois dias antes, ou seja, a 8 do mesmomês, teve lugar a anunciada representaçãono I.P.J., da obra “Acabou a Monarquia,viva a República” da autoria do nossoassociado e dirigente Carlos Leão Pires.Apesar do temporal que nesse dia seabateu sobre a nossa cidade e do futebolque a televisão transmitia à mesma hora,houve uma assistência razoável e, peloque fomos ouvindo, a iniciativa foi doagrado geral dos espectadores.

Em Novembro, dia 5, foi finalmentecelebrado o centenário da comemoraçãodo “Dia Internacional da Mulher”. Foiuma sessão muito interessante e daquiagradecemos à nossa associada Dr.ªManuela Silva, da Direcção Nacional doM. D. M., o ter vindo partilhar connoscoum pouco do muito que sabe sobre aluta das mulheres ontem e hoje.

Logo no dia 11 tivemos um concorrido eanimado magusto de S. Martinho e nodia 20 alguns associados “foram de aba-lada” até à Feira dos Licores e DocesConventuais de Alcobaça, aproveitando

o ensejo para uma visita ao Museu doVidro da Marinha Grande.

Os ateliês continuam a funcionar empleno, tendo sido necessário abrir maisuma turma de Inglês, outra deInformática e ainda outra de Pintura.

Continuamos a equacionar a abertura denovos ateliês, nomeadamente o deFrancês e o de Artes Decorativas.

Mais uma vez, devido ao prazo de envioda nossa colaboração, à data da publica-ção deste B. I. já teremos tido a nossaCeia de Natal no dia 9 de Dezembro ena tarde desse mesmo dia a inauguraçãoda Exposição “Presépios do Mundo” ater lugar na Biblioteca D. Miguel daSilva, com o apoio e colaboração daCâmara Municipal de Viseu, o que desdejá agradecemos.

Das actividades a terem lugar a curto

prazo daremos conhecimentos através

de correspondência a enviar nos princípios

de Janeiro.

E é tudo, por agora. Resta-nos apenas

desejar um 2011 que venha dar aos nossos

associados e a todo o mundo um tempo

melhor.

NOTÍCIA

SDASD

ELEG

AÇÕES

18

Page 18: Assp bi 169 janfev11

AÇORES18247 l Maria Irondina Medeiros Costa Reis18248 l Maria Conceição Martins Ribeiro Sousa18249 l Teresa Jesus Furtado Pacheco18283 l Maria Neves Ferreira Correia Baptista

ALGARVE18250 l Maria Leopoldina Freire Almeida Monteiro Jesus

AVEIRO18215 l Rosa Maria Silva Sardo Prata18216 l Carlos Alberto Duarte Prata18217 l Maria Gracinda Fernandes Afonso18218 l Alberto Mendonça Pires Rosa18241 l Etelvina Brito Figueiredo18242 l Maria Regina André Caldas18244 l Adozinda Silva Lopes18272 l Maria Celeste Dias Silva Vieira Lopes

BEJA18288 l Maria Fernanda Cabaça Carraça Martins18289 l Maria Margarida Epifânio M Santos Carvalho

COIMBRA18219 l Maria Piedade Pereira Ramos18227 l Ana Paula Santos Martins18229 l Maria Clara Castela Pacheco Carvalho18230 l Maria Natália Rodrigues Oliveira18243 l Olga Prazeres Martins Antunes18245 l Teresa Jesus Vieira Lemos Pego18252 l Isabel Maria Leite Castilho Dias Gomes18255 l Maria Cremilda Jesus Ramos Mendonça18279 l Maria Goreti Dias Oliveira18280 l Maria Teresa Gomes18281 l José Pacheco Dias Gomes18284 l Isabel Cristina Assis Gouvea

LISBOA18214 l Maria Delfina Esteves Barreiros Nascimento18220 l Helena Madureira Castro Skapinakis18224 l Maria Cristina Andrade Barreto18225 l Maria Rosário Andrade Mendes Barreto18226 l Imirene Cecília Santos Parente18228 l Ana Maria Fernandes Escoval18231 l Fernanda Gomes Loureiro18233 l Georgete Conceição Freire18234 l Maria Fátima Pires Freire18235 l Mário Vicente Freire18237 l Maria Hermínia Borba Pereira Monteiro18256 l Maria Isaura Cruz Ventura18263 l Maria Lurdes Oliveira Monteiro18266 l Hortense Rosa Lemos Vicente Alvão Serra18273 l Maria Rosa Assunção Lourenço Antunes Reis18274 l Fernando Coelho Antunes Reis18275 l Rut Anes Rodrigues Praça Cavaco Nunes18277 l Maria Teresa Costa Andrade Rebelo18278 l Helena Maria Jesus Germano18282 l Maria Lurdes Moura Tavares Gomes Amaro18285 l Maria Conceição Dias Almas18286 l Aura Correia Martins Carvalho Gorito18287 l Maria Helena Faria Martins Correia Peca

MADEIRA18254 l Maria Alzira Freitas

PORTALEGRE18264 l Maria Fátima Folgado Castanho Borges Quaresma18265 l Maria Isabel Grilo Almeida Búzio

PORTO18232 l Ana Luísa Costa Guimarães18238 l Maria Hermínia Proença C Boavida Cordeiro

18239 l Maria Fernanda Santos Resende Oliveira18240 l Maria Paula Monteiro Pinheiro Silva

SANTARÉM

18290 l Maria Cesarina Baptista Evaristo B Saldanha18291 l Cecília Joaquina Conceição18292 l Maria Senhorinha Batista Bento Gregório

SETÚBAL18221 l Maria Margarida Neves Heliodoro18222 l Julieta Maria Gouveia Nunes Botelho18223 l Gerardo António Guerra Botelho18253 l Maria Carmo Nunes Almeida18267 l Fernanda Ferreira Amorim Matos Viegas18270 l Maria Jesus Tavares Cruz18271 l Manuel José Cruz18276 l Acácio Manuel Alves Silva18293 l Aida Monteiro Caldeira Duarte18294 l Fernando Manuel Barreto Almeida18295 l Isaura Martins Fernandes Esteves18296 l Custodia Bom Sucesso Rodrigues Souto18297 l Rui Manuel Paninho Souto

VISEU

18236 l Maria Celeste Teixeira Marta Figueiredo18246 l Maria Clara Serrano Rodrigues Ferreira France18251 l Maria Alice Tomas Duarte18257 l Maria Fátima Santos Ferreira18258 l José Manuel Lopes Gomes18259 l Maria Emília Martins Gomes Vasconcelos18260 l José Lemos Carvalho18261 l Leonilde Almeida Rodrigues Lemos18262 l Maria Donas Boto Taveira Figueiredo18268 l Maria José Rodrigues Vaz18269 l Maria Arlete Paiva Sousa Rocha

ASSOCIADOS FALECIDOSApresentamos aqui os nomes dos nossos associados que deixaram saudosos seus familiares e amigos.Sentidos pêsames da ASSP.

422 Mabília Natividade R Freitas Martins (Alter do Chão) l 18068 Custodio Beicinha Encarnação (Avanca) l 13142 Eduardo Augusto Jesus Machado(Cascais) l 5054 Maria Manuela Soares C. Pires Maria Taborda (Estoril) l 15800 António Telmo Carvalho Victorino (Estremoz) l 17386 LeóniaConceição Ferreira Elizardo Fontes (Furnas) l 1104 Madalena Maria Borralho (Linda-a-Velha) l 8124 João Costa Neves (Lisboa) l 12770 Maria FátimaAntunes Correia (Lisboa) l 14759 Maria Alcina Fernandes Oliveira (Lisboa) l 16817 Maria Zulmira Pereira André (Lisboa) l 17341 Fernanda Assunção(Lisboa) l 8989 Rosa Costa (Oliveira de Azeméis) l 3867 Maria Inez Ventura Outeiro (Porto) l 7349 Maria Ana Almeida Matos (Rio Tinto) l 5940

Fernando José Antunes Frasquilho (Setúbal) l 17207 Manuel Mendes Vicente (Setúbal)

receba a Newsletter da assPBASTA ENVIAR-NOS O SEU ENDEREÇO ELECTRÓNICO

(e-mail) PARA [email protected]

NOVO

SASS

OCIA

DOS

19

NOVO

Page 19: Assp bi 169 janfev11

ALDEIAS HISTÓRICAS E FOZ CÔA – 11 A 13 MARÇO 2011Visitas: Guarda, Belmonte, Foz Côa, Castelo Rodrigo, Castelo Novo, Monsanto.Inclui: Hotel4****, Pensão Completa, bebidas, visitas guiadas, guia acompanhante, seguro.Preço p/ pessoa: 285 € (mínimo 40 participantes)

GRANDE CIRCUITO DA BULGÁRIA – 15 A 23 ABRIL 2011Visitas: Sófia, Mosteiro de Rila, Plovdiv, Kazanluk, Nessebar, Varna (Mar Negro), Balchik, Cabo Kaliakra, Arbanassi,Shoumen, Veliko Turnovo, Etara, Dryanovo, Shipka, Koprivstica.Inclui: Hotéis 4****, Pensão Completa, jantar típico com folclore, visitas guiadas, guia acompanhante, seguro, taxas.Preço p/ pessoa: 1470 € (mínimo 15 participantes)

CRUZEIRO NO MEDITERRÂNEO OCIDENTAL – 19 A 26 JUNHO 2011Visitas: Barcelona, La Goulette (Tunísia), La Valletta (Malta), Messina, Civitavecchia, Génova, Marselha.Inclui: Cruzeiro no navio MSC Fantasia, Pensão Completa, visita de Marselha com almoço, voo Lisboa – Marselha –Lisboa, guia acompanhante, gratificações a bordo, seguro, taxas.Preço p/ pessoa: desde 1330 € (mín. e máx. 30 participantes)

DESTINOS PROPOSTOS PARA O VERÃO: CIRCUITO ÍNDIA DOS MARAJÁS

CRUZEIRO NAS CARAÍBAS - VIAGEM DE 15 A 24 ABRIL 2011“Oasis of the Seas”: o maior navio de cruzeiro do mundo2.570,00 € P/Pessoa em camarote duplo interior

GRANDE CIRCUITO DA TURQUIA - VIAGEM DE 28 ABRIL A 5 MAIO 2011Incluindo todas as visitas e todas as refeições1.215,00 € P/Pessoa em quarto duplo

DOURO – ROTA DOS ESCRITORES - VIAGEM DE 1 A 4 DE JUNHO 2011Circuito temático com evocação dos nossos maiores escritores 395,00 € P/Pessoa em quarto duplo