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Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
ATA DA REUNIÃO DA CÂMARA
MUNICIPAL DE TRANCOSO REALIZADA
EM 24 DE JUNHO DE 2013. -----------------------
*A1* Aos 24 dias do mês de junho do ano 2013, nesta Cidade de
Trancoso e sala das sessões dos Paços do Município, reuniu a
Câmara Municipal de Trancoso , sob a Presidência do senhor
doutor Júlio Sarmento e a comparência dos senhores vereadores
doutor António Oliveira, doutor João Rodrigues , João
Carvalho, professor Amílcar Salvador , António Nascimento e
doutora Ivone Mouco. ------------------------------------------------
*A2* Às 15,30 horas, o senhor Presidente da Câmara, constatada a
existência de quórum, declarou aberta a reunião. -----------------
PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA
*A3* Aprovação e Publicidade da Ata: ---------------------------------
Nos termos e para efeitos da alínea a) do número 4 do artigo
92º da Lei número 16/99 de 18 de setembro, na redação da Lei
número 5-A/2002 de 11 de janeiro, a Câmara Municipal
deliberou por unanimidade, aprovar a ata da reunião de 22 de
abril, dispensando a sua leitura em virtude desta ter sido
antecipadamente distribuída a todos os membros da Câmara e
que para efeitos do disposto no número 1 do artigo 91º do
diploma atrás citado, a ata ora aprovada, seja afixada no átrio
do edifício dos Paços do Município de Trancoso. -----------------
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*A4* Disponibilidades de Tesouraria: ----------------------------------
Seguidamente, foi presente o Resumo Diário da Tesouraria
número 104 datado de 3 do corrente mês de junho e que
apresenta os seguintes valores: --------------------------------------
- Operações Orçamentais: 696.684,84 €; --------------------
- Operações não Orçamentais: 257.138,25 €. ----------------
A Câmara Municipal deliberou tomar conhecimento. -----------
*A5* Intervenções: Começou por usar da palavra o senhor vereador
António Nascimento para informar os presentes, que no dia da
última reunião de Câmara, dia 4 de junho, pelas 18h20, uma
viatura da Câmara Municipal, com 2 funcionários, encontrava -
se a efetuar uma pulverização no Largo da Avenida, pelo que se
dirigiu a um dos funcionários, dizendo-lhe que tal serviço não
deveria ser realizado àquela hora, face aos man ifestos e
visíveis efeitos prejudiciais, para quem ali se encontrava, ou
passava. ----------------------------------------------------------------
Ora, acrescentou, o referido funcionário, que se recusou a
identificar, reagiu à sua interpelação, de forma incorreta, mal -
educada e agressiva, tendo este comportamento sido
presenciado por várias pessoas, que obviamente não gostaram e
criticaram a sua atitude. ---------------------------------------------
Assim, acrescentou, é importante não esquecer, que os
funcionários da Câmara, são a imagem da autarquia, perante a
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opinião pública, e este foi um episódio que não con tribuiu para
dignificar a imagem da Câmara Municipal. ------------------------
O senhor vereador sugeriu ainda que fosse dada a oportunidade
aos referidos funcionários, de poderem aceder a formação em
boas práticas. ----------------------------------------------------------
A este propósito, o senhor Presidente da Câmara considerou ser
totalmente inadmissível aquilo que se passou, sendo importante
que estas situações não se voltem a repetir. -----------------------
Ainda a propósito do relatado pelo senhor vereador António
Nascimento, o senhor vereador doutor João Rodrigues afirmou,
que irá tomar as medidas necessárias ao esclarecimento ás
atitude do funcionário da Câmara Municipal, dado que na altura
em que o senhor vereador António Nascimento lhe comunicou o
acontecido, não se apercebeu da gravidade do comportamento
do mesmo funcionário. -----------------------------------------------
*A6* Seguidamente, tomou a palavra o senhor vereador professor
Amílcar Salvador, para chamar à atenção para a necessidade de
proceder a uma grande ação de limpeza, nas bermas da cidade e
nas restantes do concelho, face à grande quantidade de
vegetação existente. --------------------------------------------------
Em resposta, o senhor vereador doutor João Rodrigues afirmou,
que os meios disponíveis para o efeito, são limitados, pelo que,
os trabalhos irão processar -se mais lentamente, do que seria
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desejável. --------------------------------------------------------------
ORDEM DO DIA
*A7* Análise, Discussão e Votação da 3ª Revisão ao Orçamento e
às Grandes Opções do Plano: --------------------------------------
Seguidamente o senhor Presidente da Câmara iniciou a análise
e discussão dos documentos referidos em epígrafe, salientando
os objetivos principais da mesma, designadamente, a
necessidade de prever a organização da próxima Feira d e São
Bartolomeu, mostrando-se disponível para prestar quaisquer
esclarecimentos. ------------------------------------------------------
Não havendo pedidos de esclarecimento, o senhor Presidente da
Câmara colocou os documentos em causa à votação, tendo os
mesmos sido aprovados por unanimidade . ------------------------
Mais foi deliberado enviar à Assembleia Municipal. ------------
*A8* Análise, discussão e votação do Projeto de Fusão -
Incorporação da T.E.G.E.C. Trancoso Eventos. Empresa
Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de Lazer.
EEM na PACETEG. S.A. cuja denominação passará a ser
Trancoso Eventos. E.M. --------------------------------------------
Em seguida foi presente o Projeto de Fusão referido em
epígrafe que se reproduz na íntegra: --------------------------------
1. APRESENTAÇÃO -------------------------------------------------
O Conselho de Administração da T.E.G.E.C. Trancoso Eventos,
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Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de
Lazer, EEM, adiante e futuramente designada neste Projecto
como sociedade incorporada e o Conselho de Administração da
PACETEG, S.A. adiante e futuramente designada neste
Projecto como sociedade incorporante, tendo em vista a fusão
por incorporação da T.E.G.E.C. Trancoso Eventos, Empresa
Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de Lazer,
EEM, na PACETEG, S.A., elaboraram o presente projecto de
fusão, de acordo com o disposto no Código das Sociedades
Comerciais (CSC), nomeadamente no seu artigo 98º -. -----------
O capital social das empresas incorporante e incorporada
passou a ser detido em Fevereiro de 2013, na totalidade, pelo
Município de Trancoso, sendo que a fusão projectada e o
projecto de fusão que se pretende levar a cabo prevê o aumento
de capital social da empresa incorporante, a efectuar depois
da fusão, sendo que para esta última se transfere globalmente
o patrimônio da empresa incorporada, com reflexo no aumento
do capital social e consequentemente nos capitais próprios. ----
O projecto de fusão assenta na transferência dos direitos e
obrigações inerentes à atividade desenvolvida pela empresa
incorporada para a empresa incorporante, sendo certo que a
atividade e respetivo objeto social da empresa incorporada
(promoção, apoio e desenvolvimento de atividades de ca rácter
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cultural, social, educativo, desportivo, recreativo, comercial,
turístico e de proteção ambiental no Município de Trancoso,
através, entre outras formas, da conceção, construção, gestão,
manutenção, exploração e dinamização de equipamentos e
infraestruturas municipais, designadamente museus, mercados
municipais e escolas) passará a ser o objeto social ampliado
da empresa incorporante de forma a abranger as grandes áreas
de atuação referidas. -------------------------------------------------
Como parte integrante do presente projecto de fusão, junta m-
se, como Anexos I e II, os balanços das empresas
intervenientes, todos reportados à data de 28 de Fevereiro de
2013 e especialmente organizados para efeitos da fusão, de
acordo com o disposto no artigo 98º alínea d) do CSC. ---------
Por último, e também como Anexo III junta-se o balanço da
empresa incorporante, após a fusão, demonstrativo do impacto
da fusão na situação patrimonial daquela. ------------------------
Como nota final, dir-se-á que o presente projecto de fusão foi
elaborado tendo em conta o artigo 98.º do CSC, pelo que se
considera pertinente estabelecer -se, desde já, a
correspondência entre os requisitos mínimos exigidos por tal
artigo e o conteúdo do Projecto de Fusão e respectivos
documentos complementares. ----------------------------------------
Assim: ------------------------------------------------------------------
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a) No ponto 2.1., referente à identificação das empresas
intervenientes, cumpre-se o disposto na alínea b) do n. 1
º do artigo 98.º do CSC; -------------------------------------
b) No ponto 2.2., referente à modalidade e condições da
fusão e no ponto 2.4., referente aos motivos e objectivos
da fusão cumpre-se o disposto na alínea a) do n. 1 º do
artigo 98.º do CSC; -------------------------------------------
c) No ponto 2.3., referente à participação que alguma das
empresas tenha no capital de outra, cumpre -se o
disposto na alínea c) do n. 1 º do artigo 98.º do CSC; ---
d) No ponto 2.5., referente aos activos e passivos a
transferir e nos diferentes números do ponto 3, formado
pelos balanços, cumpre-se o disposto na alínea d) do n.1
º do artigo 98.º do CSC; -------------------------------------
e) No ponto 2.6. referente às quotas a atribuir ao sócio
das empresa a incorporar; às relações de troca das
participações sociais e no pon to 2.7., referente aos
critérios de avaliação adoptados e bases da relação de
trocas cumpre-se o disposto na alínea e) do n.º 1 e no
n.º 3 do artigo 98.º do CSC; ---------------------------------
f) No ponto 2.8., referente à alteração aos estatutos da
empresa incorporante, cumpre-se o disposto na alínea f)
do n.1 º do artigo 98.º do CSC; -----------------------------
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g) No ponto 2.9., referente às medidas e modalidades de
protecção dos direitos de terceiros não sócios a
participar nos lucros da empresa e de direitos dos
credores, cumpre-se o disposto nas alíneas g) e h) do n.º
1 do artigo 98.º do CSC; -------------------------------------
h) No ponto 2.10., referente à data a partir da qual as
operações da T.E.G.E.C. Trancoso Eventos, Empresa
Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de
Lazer, EEM - empresa incorporada são consideradas do
ponto vista contabilístico como efectuadas por conta da
empresa incorporante, cumpre-se o disposto na alínea i)
do n.º 1 do artigo 98.º do CSC; -----------------------------
i) No ponto 2.11., referente aos direitos assegurados pela
empresa incorporante aos sócios da empresa
Incorporada, cumpre-se o disposto na alínea j) do n.º 1
do artigo 98.º do CSC; ---------------------------------------
j) No ponto 2.12., referente às eventuais vantagens
especiais atribuídas aos peritos que intervenham na
fusão e aos membros dos órgãos de administração ou de
fiscalização das empresas participan tes na fusão,
cumpre-se o disposto na alínea I) do n.º 1 do artigo 98.º
do CSC; --------------------------------------------------------
k) No ponto 2.13., referente às modalidades de entrega das
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quotas; data a partir da qual essas quotas dão direito a
lucros; modalidades do direito a lucros, cumpre -se o
disposto na alínea m) do n.º 1 do artigo 98.º do CSC; ---
l) No ponto 2.14 referente à posição contratual dos
trabalhadores da Empresa Incorporada e incorporante
cumpre-se o disposto no artigo 112º do CSC; -------------
m) No ponto 2.15. procede-se à descrição de todos os
imóveis e outros bens sujeitos a registo a transferir da
sociedade incorporada para a sociedade incorporante; -
n) No ponto 2.16. indica-se a alteração de denominação
que se pretende promover. -----------------------------------
2. PROJECTO DE FUSÃO ------------------------------------------
2.1. Identificação das Empresas Intervenientes ------------------
2.1.1. A Empresa Incorporante -------------------------------------
A PACETEG, S.A., é uma sociedade anónima, atualmente
sujeita aos poderes de tutela e superintendência da Câmara
Municipal de Trancoso, com sede na Avenida Calouste
Gulbenkian, n.º 14, freguesia de Santa Maria, concelho de
Trancoso, com o número de identificação de pessoa coletiva
508521920, com o capital social de 100.000€ (cem mil euros),
matriculada na Conservatória do Registo Comercial de
Trancoso, sob o número 508521920. -------------------------------
O capital social de 100.000€ (cem mil euros) foi integralmente
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subscrito e realizado em numerário. A PACETEG, S.A. é uma
Parceria Público-Privada criada ao abrigo e nos termos do
artigo 14.º da Lei n.º 53-F/2006 de 29 de dezembro, sendo
inicialmente detida em 49% pela empresa local T.E.G.E.C. e
em 51% pelos parceiros privados, MRG - Engenharia e
Construção, S.A., IMOESTRELA, S.A., da EQUIPAV - Gestão
de Equipamentos, Lda. E ARSER - Areias da Serra da Estrela,
Lda.. Em reunião do Executivo de 25 de Fevereiro de 2013 e da
Assembleia Municipal de 28 de Fevereiro de 2013, foi
deliberada a aquisição pelo Município de Trancoso daquelas
partes sociais da empresa incorporante, ficando a deter 100%
do seu capital social. -------------------------------------------------
2.1.2. A Empresa Incorporada --------------------------------------
A T.E.G.E.C. Trancoso Eventos, Empresa Municipal de Gestão
de Equipamentos Culturais e de Lazer, EEM é uma empresa
pública municipal, sujeita aos poderes de tutela e
superintendência da Câmara Municipal de Trancoso, com sede
na Rua Calouste Gulbenkian, n.º 10, freguesia de Santa Maria,
concelho de Trancoso, com o número de pessoa coletiva
505391414, com o capital social de 607.794,17€ (seiscentos e
sete mil setecentos e noventa e quatro euros e dezassete
cêntimos), matriculada na Conservatória do Registo Comercial
de Trancoso sob o número 505391414. -----------------------------
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O capital social no valor global de 607.794,17€ (seiscentos e
sete mil setecentos e noventa e quatro euros e dezassete
cêntimos) é detido na totalidade pelo Município de Trancoso
sendo o montante de 194.939,89€ (cento e noventa e quatro mil
novecentos e trinta e nove euros e oitenta e nove cêntimos) em
numerário, já integralmente subscrito e realizado e o montante
de 412.854,28€ (quatrocentos e doze mil oitocentos e cinquenta
e quatro euros e vinte e oito cêntimos) em espécie. --------------
2.2. Modalidade e condições da fusão -----------------------------
Para efeitos de cumprimento da Lei n.5 50/2012 de 31 de
agosto, que aprovou o Regime Jurídico da Atividade
Empresarial Local e das Participações Sociais (RJAELPS) e tal
como referido no ponto anterior, a empresa incorporante
passará a ser detida integralmente pelo M unicípio de
Trancoso, que de forma directa, é detentor da totalidade do
capital social da sociedade incorporada, facto que estará
pendente de registo na Conservatória de Registo Comercial. ---
Assim sendo, a fusão revestirá a modalidade de Fusão Por
Incorporação , nos termos do n.4 do artigo 97.º. ------------------
A fusão faz-se pois mediante a transferência global do
património da empresa incorporada, T.E.G.E.C. Trancoso
Eventos, Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos
Culturais e de Lazer, EEM para a empresa incorporante ,
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PACETEG, S.A. -------------------------------------------------------
O patrimônio é transferido pelo seu valor contabilístico, com
base nos balanços reportados a 28 de Fevereiro de 2013. -------
2.3. Participação que alguma das empresas detenha no capital
de outra ----------------------------------------------------------------
Conforme referido no ponto anterior, as empresas incorporada
e incorporante são atualmente detidas na totalidade pelo
Município de Trancoso, que por via directa, detém a totalidade
do capital social das referidas empresas integrantes do
presente projecto de fusão. ------------------------------------------
A empresa incorporante não é detentora de qualquer parte do
capital social da empresa incorporada T.E.G.E.C. Trancoso
Eventos, Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos
Culturais e de Lazer, EEM. ------------------------------------------
2.4. Motivos e objectivos da fusão ---------------------------------
2.4.1. Motivos da fusão ----------------------------------------------
Ambas as empresas têm como objecto a exploração de
actividades de interesse geral. --------------------------------------
Deste modo e como motivos que conduziram à elaboração do
presente projecto de fusão, há que considerar que as
actividades exercidas pela empresa incorporante são
coadunáveis nas praticadas pela empresa incor porada, uma vez
que o objecto social da empresa incorporada é a promoção,
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apoio e desenvolvimento de atividades de carácter cultural,
social, educativo, desportivo, recreativo, comercial, turístico e
de proteção ambiental no Município de Trancoso, através,
entre outras formas, da conceção, construção, gestão,
manutenção, exploração e dinamização de equipamentos e
infraestruturas municipais, designadamente museus, mercados
municipais e escolas, sendo o atual objeto social da PACETEG
(empresa incorporante) a criação, implementação,
desenvolvimento, construção, promoção, comercialização,
instalação, reabilitação e conservação de mercados, áreas
comerciais, do campo da feira, centros culturais, museus e
centros de transporte. ------------------------------------------------
Constata-se assim que o objecto social da empresa incorporada
será unificado e dimensionado no objeto social da empresa
incorporante. ----------------------------------------------------------
A empresa incorporante é titular de um conjunto significativo
de ativos e infraestruturas indispensáveis ao Município de
Trancoso, à gestão de serviços de interesse geral que
asseguram a satisfação de diversas necessidades básicas dos
cidadãos e a proteção da coesão económica e social local. A
empresa incorporante reúne pois todas as condições para em
conjunto e num processo de fusão por incorporação sobre a
empresa incorporada garantir critérios de eficácia económica
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e sustentabilidade, desenvolvendo a exploração de atividades
de interesse geral. ----------------------------------------------------
A empresa incorporante detém a titularidade dos imóveis
relativos à Central de Camionagem, Largo da Feira de S.
Bartolomeu e o Centro Cultural de Vila Franca das Naves,
equipamentos de incontestável relevância para o Município de
Trancoso ---------------------------------------------------------------
• Campo da Feira - Com uma área de 32.000 m2 onde se
realiza: --------------------------------------------------------
- O mercado semanal, todas as sextas -feiras, onde se
instalam em media cerca de 400 vendedores. -------------
- A feira de São Bartolomeu, uma das mais antigas feiras
anuais do País, que tem a duração de 11 dias, onde
acorrem aproximadamente 100 mil visitantes todos os
anos e onde participam 240 agentes económicos. --------
• Central de Camionagem - Serve os concelhos de
Trancoso, Meda e Penedono, estando ai representados
cinco operadores de transportes de passageiros (Santos,
rede de Expressos, Internorte, Viúva Carneiro e
Citiexpress) sendo que em média são ai emitidos cerca
de 4000 bilhetes; ---------------------------------------------
• Centro Cultural de Vila Franca das Naves - Este
complexo cultural é composto por uma biblioteca
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pública, um espaço Internet, uma área multiusos com
200m, onde se realizam exposições, workshops, etc., e
um auditório com capacidade para 138 pessoas ond e
habitualmente são realizados seminários, peças de
teatro e espetáculos musicais. ------------------------------
Com a presente operação de fusão, pretende -se assegurar um
desenvolvimento estruturado e harmonioso das diversas
actividades desenvolvidas pelas empresas municipais. ----------
Assim sendo, afigura-se racional a harmonização dos seus
interesses através da fusão daquelas empresas, designadamente
quanto às sinergias resultantes da sua integração e à redução
de gastos relativos a serviços comuns. -----------------------------
Concretamente, a possibilidade de racion alização dos gastos
de estrutura do conjunto das duas empresas, nomeadamente ao
nível da centralização de serviços administrativos, de
administração, de recursos humanos, da gestão operacional e
das sinergias e complementaridades entre as empresas, são
factores preponderantes já que ambas as empresas têm a sua
sede na mesma cidade e fazem parte do sector empresarial
local do Município de Trancoso. ------------------------------------
Assim, para além da simplificação e transparência que uma
gestão unitária promove, através do aproveitamento e ficiente
de sinergias potenciais, designadamente das tendentes à
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criação de mecanismos de controlo e concentração racional de
esforços, verificar-se-ão significativas racionalizações de
custos, mediante a eliminação de obrigações e actos inerentes
às empresas que se irão concentrar numa só, designadamente: -
a) Concentração das obrigações fiscais declarativas
associadas à empresa a incorporar na empresa
incorporante e eliminação das despesas inerentes à
contratação; ---------------------------------------------------
b) Potenciação da capacidade de actuação em benefício de
um melhor desempenho do sector empresarial local na
prossecução do interesse público; --------------------------
c) Eliminação de serviços administrativos duplicados, com
reflexos na redução dos custos administrativos; ----------
d) Rentabilização das potencialidades de recur sos
humanos existentes e maior operacionalidade; -----------
e) Optimização dos recursos disponíveis e da qualidade
dos serviços de interesse geral que são prestados. -------
Desta forma, dada a estreita ligação entre as actividades das
empresas envolvidas, nos termos acima expostos, pretende-se
proceder à concentração das mesmas numa só empresa, de
modo a que a empresa incorporante absorva igualmente em si
as actividades da empresa Incorporada por forma a obter,
como ficou exposto, uma maior racionalidade económica e
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equilíbrio financeiro, assegurando-se, concomitantemente, a
continuidade e qualidade dos serviços prestados e deste modo,
a satisfação de necessidades de interesse geral no Município
de Trancoso, sem discriminação dos utentes, promovendo -se o
acesso a tais serviços à generalidade dos cidadãos. -------------
2.4.2. Objectivos da fusão -------------------------------------------
Em cumprimento do disposto na Lei n .º 50/2012 de 31 de
Agosto, a Câmara Municipal de Trancoso, deliberou em 25 de
Fevereiro de 2013 proceder à presente fusão nos termos do
artigo 649 do supra ci tado diploma e mandatar nos Conselhos
de Administração das empresas incorporante e incorporada a
elaboração do presente projeto de fusão para efeitos dos
artigos 979 e seguintes do CSC e bem assim o estudo de
viabilidade económico-financeira previsto nos artigos 649 e
32g da referida Lei. --------------------------------------------------
Deste modo, a presente fusão insere -se na reorganização do
sector empresarial local do Município de Trancoso, efetuada
por força imperativa da Lei, com vista a otimizar os recursos
disponíveis com o objectivo de uma gestã o mais integrada e
sinérgica das intervenções de gestão de equipamentos
colectivos e de prestação de serviços de interesse geral nas
áreas da cultura e do desporto, e por consequência, de maior
eficácia e eficiência de gestão dos fundos públicos. -------------
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O processo de fusão em curso pretende abranger,
designadamente, as seguintes áreas de actuação: ----------------
- Reorganização interna, designadamente ao nível
administrativo e financeiro, de forma a reduzir e
racionalizar os gastos existentes em consequência da
existência de várias estruturas administrativas e de
diversos sistemas de contabilidade. ------------------------
- Optimização da dimensão financeira e da rede de
informação, integrando-a numa lógica única. ------------
- Redução dos dispêndios administrativos decorrentes da
reorganização da actividade. -------------------------------
- Manutenção da qualidade e continuidade dos serviços
públicos de interesse geral. ---------------------------------
Conforme já referido anteriormente, a PACETEG, S.A. é uma
Parceria Público-Privada criada ao abrigo e nos termos do
artigo 14.º da Lei n.º 53-F/2006 de 29 de dezembro, sendo
detida, até Fevereiro de 2012, em 49% pela empresa local
T.E.G.E.C, e 51% pelos parceiros privados, que tem,
actualmente, por objecto social a criação, implementação,
desenvolvimento, construção, promoção, comercialização,
instalação, reabilitação e conservação de mercados, áreas
comerciais, do campo da feira, centros culturais, museus e
centros de transporte. Desta forma e em face das deliberações
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de Fevereiro de 2013 de alteração da sua estrutura societária,
a PACETEG, S.A. deixa de ter característica l egal de Parceria
Público-Privada, passando a ser uma empresa local. ------------
A T.E.G.E.C. Trancoso Eventos, Empresa Municipal de Gestão
de Equipamentos Culturais e de Lazer, EEM é igualmente uma
empresa de natureza municipal, que tem por objecto social
principal a promoção, apoio e desenvolvimento de atividades
de carácter cultural, social, educativo, desportivo, recreativo,
comercial, turístico e de proteção ambiental no Município de
Trancoso, através, entre outras formas, da concepção,
construção, gestão, manutenção, exploração e dinamização de
equipamentos e infraestruturas municipais, designadamente
museus, mercados municipais e escolas. ---------------------------
O objecto social e atribuições estatutárias da empresa
fusionada reflectem uma visão integrada da intervenção das
duas empresas municipais em causa, passando a incorporar
desde logo as atribuições da T.E.G.E.C. Trancoso Eventos,
Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de
Lazer, EEM, sendo certo que o objecto social da PACETEG,
S.A. irá igualmente ser prosseguido, tal como previsto na nova
versão de estatutos da empresa incorporante. --------------------
Com esta operação de fusão pretende -se obter uma estrutura
mais expedita e eficiente, que permita uma maior flexibilidade
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de adaptação da estratégia desenvolvida pelas empresas
envolvidas, numa óptica de integração e potenciação da
capacidade de actuação em benefício dos munícipes e do
melhor desempenho do sector empresarial local na prossecução
do interesse público geral. ------------------------------------------
A reestruturação passa pela transmissão para a esfera da
empresa incorporante da totalidade do patrimônio da empresa
a incorporar, com vista a agregar as actividades numa única
entidade, permitindo, deste modo, concentrar na empresa
resultante da fusão toda a gestão nas áreas dos equipamentos
colectivos de cultura, desporto e outros e da prestação de
serviços de interesse geral nesses domínios de actividade. ------
A fusão permitirá a extinção de serviços administrativos
duplicados e bem assim da estrutura de governação, com
reflexos na redução de gastos, pois permitirá uma maior
racionalização da gestão, desburocratização e simplificação
administrativa, redução de encargos, concentração de esforços
e de recursos e harmonização de procedimentos e rotinas. ------
Com a incorporação da empresa municipal T.E.G.E.C.
Trancoso Eventos, Empresa Municipal de Gestão de
Equipamentos Culturais e de Lazer, EEM, pretende -se dotar o
sector empresarial local de eficácia e eficiência, na
prossecução do interesse público e em benefício dos munícipes.
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2.5. Activos e passivos a transferir --------------------------------
No âmbito da fusão a empresa incorporada, a T.E.G.E.C.
Trancoso Eventos, Empresa Municipal de Gestão de
Equipamentos Culturais e de Lazer, EEM, transferirá a
totalidade do seu activo e do seu passivo para a empresa
incorporante, sendo certo que os activos e os pass ivos
identificáveis encontram-se adequadamente representados e
quantificados nos balanços das empresas intervenientes,
especialmente organizados para efeitos da fusão e incluídos no
presente projecto. (Vide Anexos I e II). ----------------------------
O activo e o passivo da empresa incorporada encontra-se
registado de acordo com os princípios e critérios
contabilísticos definidos pelo SNC - Sistema de Normalização
Contabilística e demais regulamentação, cumprindo com as
disposições do Código do Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Colectivas, estando as contas elaboradas e assinadas
por Técnico Oficial de Contas. Refira-se também que as
demonstrações financeiras das sociedades incorporantes e
incorporada estão sujeitas a Revisão Legal das Contas, em
conformidade com as disposições l egais em vigor. ---------------
No contexto da fusão por incorporação numa empresa já
existente, prevê-se a adopção do regime especial de
neutralidade fiscal aplicável às fusões de sociedades residentes
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previstas nos artigos 73.º e seguintes do Código do Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas. -----------------------
Por outro lado, ao presente processo de fusão é aplicável o
disposto no n.º 4 do artigo 3º do CIVA, já que, para efeitos de
IVA, "não são transmissões as cessões a título oneroso ou
gratuito do estabelecimento comercial, da totalidade de um
património ou de uma parte dele, que seja susceptível de
constituir um ramo de actividade independente, quando, em
qualquer dos casos, o adquirente seja, ou venha a ser, pelo
facto da aquisição, um sujeito passivo do imposto". -------------
Ainda para uma melhor percepção do impacto da fusão na
empresa incorporante, junta-se o Anexo III referente ao
balanço previsional da empresa incorporante após a fusão,
reportado a 28 de Fevereiro de 2013. ------------------------------
Os activos e passivos da empresa incorporada a transferir para
a empresa incorporante sao os constantes do Anexo II e sao
resumidos no quadro seguinte: --------------------------------------
Activos e Passivos Líquidos Sociedade Incorporante
PACETEG Sociedade Incorporada
TEGEC Total
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 128.411,61 408.341,97 536.753,58
Propriedades de Investimento 7.632.859,40 65.412,14 7.698.271,54
Participações financeiras 0,00 71.456,67 71.456,67
Activos por impostos diferidos 923,08 0,00 923,08
Activo corrente
Inventários 0,00 5.972,50 5.972,50
Clientes 731.368,85 10.058,95 741.427,80
Estado e Outros Entes Públicos
5.608,00 102.792,15 108.400,15
Outras contas a receber 2,42 875.489,47 875.491,89
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Diferimentos 0,00 12,23 12,23
Caixa e depósitos bancários 2.257,90 106.809,30 109.067,20
Total do Activo 8.501.431,26 1.646.345,38 10.147.776,64
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 7.939.758,17 0,00 7.939.758,17
Passivo corrente
Fornecedores 1.063,00 2.300,89 3.363,89
Estado e Outros Entes Públicos
34.767,89 19.466,75 54.234,64
Financiamentos obtidos 259.349,47 85.031,88 344.381,35
Outras contas a pagar 75.909,72 889.117,20 965.026,92
Diferimentos 0,00 0,00 0,00
Total do Passivo 8.310.848,25 995.916,72 9.306.764,97
2.6. As quotas a atribuir aos sócios da empresa a incorporar e
as quantias em dinheiro a atribuir a esses mesmos sócios;
relações de troca das participações sociais -----------------------
Pelo facto das ações representativas da totalidade do capital
social da empresa incorporante serem detidas na globalidade
pelo Município de Trancoso, de acordo com o referido no
anterior ponto 2.2, que detém a totalidade do capital social da
sociedade incorporada, não existe troca de participações no
âmbito do presente processo de fusão, pelo que não se aplica o
cálculo da relação de troca prevista na alín ea e) do n.º 1 do
artigo 98º do Código das Sociedades Comerciais. ----------------
Projecta-se também levar a cabo o aumento do capital social
da empresa incorporante, em função do valor global do capital
próprio da empresa incorporada, o qual de acordo com o
balanço reportado a 28 de Fevereiro de 2013 (Anexo II) se
cifra no montante de 678.971,99 euros. ----------------------------
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Paralelamente considera-se um aumento do capital social em
numerário no montante de 1.028,01 euros, de forma a que o
capital social da empresa incorporante apresente um v alor
arredondado, no caso concreto de 680.000 euros (capital
social atual: 100.000C + capital próprio da sociedade
incorporante ajustado pelas operações decorrente da
agregação dos balanços: 578.971,99€ + acerto em numerário:
1.028,01€). ------------------------------------------------------------
Neste ponto do projecto de fusão e no seguinte, dá -se
cumprimento ao disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 98.º do
Código das Sociedades Comerciais, já que a relação de troca
está devidamente justificada, sendo que não existem trocas de
participações sociais. ------------------------------------------------
2.7. Critérios de avaliação adoptados -----------------------------
Para efeitos de contabilização da fusão, o valor de cada uma
das empresas intervenientes é apurado pelo método de
avaliação patrimonial, atendendo a que o único accionista –
Município de Trancoso - é o mesmo pelo que não se requer
avaliação para efeitos de troca. ------------------------------------
Por outro lado, considera-se que a avaliação patrimonial
reflecte o valor básico das empresas e a contribuição conjunta
para o desenvolvimento de uma estratégia futura já no contexto
pós fusão. --------------------------------------------------------------
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A avaliação patrimonial assenta nos balanços das empresas
intervenientes, avaliação essa reportada a 28 de Fevereiro de
2013. -------------------------------------------------------------------
2.8 . Alteração aos Estatutos da Empresa Incorporante ---------
A empresa municipal PACETEG, S.A., foi constituída em Maio
de 2008, com publicação no Portal da Justiça em 15 de Maio
de 2008. ----------------------------------------------------------------
Possui cartão de identificação de pessoa coletiva n.9
508521920 e foi criada à época nos termos do artigo 14.º da
Lei n.º 53-F/2006 de 29 de Dezembro, que foi revogada pela
Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto. ------------------------------------
A necessidade de adequar a PACETEG, S.A., a exercer a
gestão de novas áreas no domínio das atividades de interesse
geral no âmbito das empresas locais, levou à necessidade do
alargamento do seu objeto social, dotando-o de mais áreas, o
que implica a sua alteração estatutária, como prevê a Lei n.º
50/2012 de 31 de agosto (n.º 1 do artigo 27.º). (Anexo IV). -----
É, pois, indispensável que se proceda à adequação dos
estatutos existentes ao novo regime jurídico da actividade
empresarial local instituído pela Lei n.º 50/2012, de 31 de
agosto que possibilita a fusão de empresas locais (artigos 70.º
e 64.º daquele diploma legal). Em virtude da projectada fusão,
o contrato de constituição da entidade empresarial local
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incorporante, será alterado, nos termos do Projeto de
Estatutos (al. f) do n.º 1 do artigo 98 .º do CSC). -----------------
Destaque-se que o objeto social previsto no novo contrato
social da empresa incorporada é mais abrangente no sentido de
incluir, a actividade da sociedade incorporada e bem assim
outras que lhe sejam atribuídas. Por outro lado e tal como
referido no anterior ponto 2.6, o capital social da sociedade
incorporante previsto no novo pacto social será de 680.000
euros. ------------------------------------------------------------------
2.9. Medidas e modalidades de protecção de direitos de
terceiros não sócios a participar nos lucros da sociedade e de
direitos dos credores -------------------------------------------------
No presente projecto de fusão não se prevê qualquer
modalidade específica de direitos de credores e de terceiros
não sócios, sendo certo que todas as obrigações da empresa
incorporada irão passar a ser assumidas pela sociedade
incorporante, conforme o disposto na alínea a) do artigo 112.º
do CSC. ----------------------------------------------------------------
Não são necessárias medidas de protecção de direitos de não
sócios a participar nos lucros da sociedade pois, a partir de
Fevereiro de 2013, não há terceiros não sócios com direito a
participar nos lucros de qualquer das sociedades. ---------------
2.10. Data a partir da qual as operações da T.E.G.E.C.
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Trancoso Eventos, Empresa Municipal de Gestão de
Equipamentos Culturais e de Lazer, EEM são consideradas do
ponto vista contabilístico como efectuadas por conta da
empresa incorporante ------------------------------------------------
A partir do dia 1 de Julho de 2013, inclusive, as operações da
empresa incorporada serão consideradas, do ponto de vista
contabilístico e fiscal, como efectuadas por conta da empresa
incorporante, nos termos do disposto na alínea i) do n.º 1 do
artigo 98.º do CSC. ---------------------------------------------------
Assim, a partir de 1 de Julho de 2013 inclusive, todas as
operações das empresas incorporadas, compreendendo toda e
qualquer formação de activos e constituição de passivos
afectos à sua actividade são consideradas, do ponto de vista
contabilístico, como efectuadas por conta da empresa
incorporante, para a qual deverão ser transferidos todos os
respectivos elementos patrimoniais activos e passivos, em
conformidade com o presente projecto de fusão, não existindo
outros impactos de natureza contabilística. -----------------------
2.11. Direitos assegurados pela empresa incorporante aos
sócios da sociedade incorporada -----------------------------------
Não há qualquer direito especia l a considerar relativamente ao
sócio único da empresa incorporada, para efeitos da alínea j)
do n.9 1 do artigo 989 do CSC. -------------------------------------
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2.12. Vantagens especiais atribuídas aos peritos que
intervenham na fusão e aos membros dos órgãos de
administração ou de fiscalização das empresas participantes
na fusão; Exame do projecto de fusão por um Revisor Oficial
de Contas ou por uma Sociedade de Revisores independente
das empresas ----------------------------------------------------------
Não são atribuídas quaisquer vantagens especiais aos peritos
que intervêm na fusão ou aos membros dos órgãos de
administração ou de fiscalização das empresas participantes
na fusão, de acordo com o previsto na alínea I) do n.º 1 do
artigo 98º do CSC. ----------------------------------------------------
Por deliberação da Câmara Municipal de Trancoso em reunião
realizada em 22 de Abril de 2013 e em virtude do disposto no
artigo 99- do Código das Sociedades Comerciais, foi aprovado
quer o exame do presente projecto de fusão quer a elaboração
dos relatórios previstos no n.9 4 daquele artigo por um revisor
oficial de contas ou por uma sociedade de revis ores
independente de todas as empresas intervenientes. ---------------
2.13. Modalidades de entrega das acções; data a partir da
qual essas acções dão direito a lucros; modalidades do direito
a lucros ----------------------------------------------------------------
Atendendo à especificidade da operação de fusão e à natureza
jurídica das empresas intervenientes, não é aplicável qualquer
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modalidade de entrega de acções. ----------------------------------
O direito aos lucros do exercício até à data da fusão e de datas
posteriores é do sócio único - Município de Trancoso - de cada
uma das empresas independentemente da fusão. ------------------
2.14. Posição contratual dos trabalhadores da Empresa
Incorporada e incorporante -----------------------------------------
Os contratos de trabalho dos trabalhadores da sociedade
incorporada e incorporante serão objecto de negociação,
manutenção ou resolução conforme o plano de dispensa
enecessidade de trabalhadores a apresentar pelos respectivos
Conselhos de Administração, sendo assumidos todos os
encargos e procedimentos legais daí advenientes às respectivas
entidades empregadoras antes da consumação da projectada
fusão. -------------------------------------------------------------------
2.15. Descrição de todos os imóveis e outros bens sujeitos a
registo, a transferir da sociedade incorporada para a
sociedade incorporante ----------------------------------------------
A empresa incorporada é proprietária dos seguintes imóveis,
os quais, por meio da projectada fusão se transferirá para a
empresa incorporante: -----------------------------------------------
Descrição
Artigo na Conservatória de Registo
Predial
Artigo Matricial
Localização (freguesia e concelho)
Valor Patrimonial Tributário
Prédio na Av. Caloust Gulbenkian 338 914 Santa Maria, Trancoso 62.550,00
Prédio na Av. Caloust Gulbenkian 339 915 Santa Maria, Trancoso 63.030,00
Prédio na Av. Caloust Gulbenkian 340 916 Santa Maria, Trancoso 63.490,00
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Prédio da Escola - Av. Comendador Costa Lima
1538 747 São Pedro, Trancoso
100.734,00
TOTAL 289.804,00
Quanto a viaturas propriedade da sociedade incorporada, a
transferir para a empresa incorporante, resume -se apenas ao
veículo ligeiro Mercedez-Benz, matrícula 13-60-UN. ------------
2.16. Alteração de Denominação -----------------------------------
A Empresa Incorporante, PACETEG, S.A. alterará a sua
denominação para Trancoso Eventos, E.M., ou outra que o
Registo Nacional de Pessoas Coletivas autorizar. ----------------
2.17. Conclusão -------------------------------------------------------
Em conclusão, ---------------------------------------------------------
A necessidade de racionalização do sector empresarial local de
Trancoso, dotando-o dos benefícios emergentes das economias
de escala, potenciadores da sua efi ciência e eficácia; -----------
A necessidade de articulação de uma forma mais intensa das
actividades de gestão nas áreas dos equipamentos colectivos de
cultura e desporto e da prestação de serviços de interesse
geral nesses domínios de actividade; -------------------------------
A necessidade de adequar o sector empresarial local de
Trancoso à conjuntura económica do País, de que decorre uma
diminuição dos recursos financeiros disponíveis para as
autarquias locais; ----------------------------------------------------
A necessidade de cumprimento da Lei n.° 50/2012 de 31 de
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Agosto, que estabelece o novo regime jurídico da actividade
empresarial local e das participações locais e
consequentemente das obrigações decorrentes; -------------------
Impõem a tomada de decisão de fundir estas actividades. -------
0 sentido da fusão por incorporação da T.E.G.E.C. Trancoso
Eventos, Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos
Culturais e de Lazer, EEM na PACETEG, S.A. justifica -se por
esta empresa municipal passar a ficar com um objeto social
mais amplo, um património muito maior e se apresentar como a
entidade melhor colocada para prosseguir com os objectivos e
as actividades das empresas a fundir, assegurando as suas
diferentes vertentes de intervenção. --------------------------------
Acresce ainda que com a presente reestruturação permitirá
objetivamente a redução significativa do esforço financeiro por
parte pela Câmara Municipal de Trancoso, tal como
demonstrado em estudo de viabilidade económico -financeira. --
Este relatório foi elaborado e aprovado pelos Conselhos de
Administração das empresas intervenientes, que o vão a
subscrever. ------------------------------------------------------------
Trancoso, 14 Maio de 2013 ------------------------------------------
O Conselho de Administração da PACETEG, S.A.: O Presidente
- Fernando Jorge Santos Costa -------------------------------------
O Vogal - José Eduardo Loureiro da Silva ------------------------
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O Conselho de Administração da T.E.G.E.C, EEM: O
Presidente - Tomás Manuel Trigo Martins -------------------------
O Vogal - Rogério Paulo Pires Tenreiro ---------------------------
O Vogal - Catarina Sofia Chelim Antunes Tibério ----------------
Anexos -----------------------------------------------------------------
Anexo I - Balanço da PACETEG, S.A. ------------------------------
Anexo II - Balanço da T.E.G.E.C. Trancoso Eventos, Empresa
Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de Lazer,
EEM --------------------------------------------------------------------
Anexo III - Balanço previsional da empresa incorporante após
a fusão -----------------------------------------------------------------
Anexo IV - Projetos de novos Estatutos da empresa incorpora -
A Câmara Municipal deliberou aprovar nos seus precisos
termos o documento apresentado, por maioria, com os votos
contra dos senhores vereadores do Partido Socialis ta. ----------
Mais foi deliberado enviar à Assembleia Municipal. ------------
Seguidamente os senhores vereadores do PS apresentaram a
Declaração de Voto que se reproduz na íntegra: ------------------
------------------------Declaração de Voto --------------------------
Pelas razões apresentadas já na Declaração de Voto da
reunião de 25 de fevereiro, sob a proposta de reorganização da
atividade empresarial local e fusão das empresas que, em
nosso entender não reunião, nem reúne, os requisitos legais
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constantes na Lei nº. 50/2012 de 31 de agosto. -------------------
- Considerando, agora, a discrepância entre o valor
patrimonial e o valor contabilístico apresentado em 31 -12-
2012 dos 3 imóveis construídos no aumento da PPP a saber: ---
Valor
Patrimonial
Valor
Contabilístico
Central de Camionagem. . . . . . . 138.205€ 2.627.281€
Centro Cultural de Vila Franca
das Naves . . . . . . . . . . . . . . . . .
415.556€
1.673.214€
Terreno Campo da Feira . . . . . . 2.302.480€ 3.389.909€
Considerando que o projeto de fusão consagra um aumento
generalizado dos custos de utilização para acesso a to dos os
equipamentos, entre um mínimo de 15% e 50%. ------------------
- E considerando ainda que continuarão a ser imputados à
Câmara Municipal todos os custos, e no valor que for
necessário, para o equilíbrio e sustentabilidade desta nova
estrutura, bem como os custos exorbitantes relativos às
amortizações e juros do empréstimo da Paceteg, na Caixa
Geral de Depósitos. --------------------------------------------------
Os vereadores do Partido Socialista votam contra o Projeto de
Fusão das empresas municipais, estudo de viabilidade
económica e financeira e estatutos. --------------------------------
Trancoso, 28 de maio de 2013’. -------------------------------------
Votados os documentos acima em referência, o senhor vereador
doutor António Oliveira tomou a palavra para assinalar a forma
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de votação dos senhores vereadores do PS, afirmando que, ao
votarem contra, tal significa, a falta de sol idariedade, para com
os trabalhadores da Empresa Municipal, porque, acrescentou, a
não aprovação, significa a colocação de mais um conjunto
significativo de trabalhadores no desemprego no concelho de
Trancoso. --------------------------------------------------------------
Em resposta à Declaração de Voto do senhor ve reador doutor
António Oliveira, o senhor vereador António Nascimento
afirmou que, enquanto vereador eleito nas listas do PS, sempre
se preocupou em ser leal com o Partido, e em cumprir as
funções para que foi eleito. ------------------------------------------
Assim, acrescentou, após ouvir a inter venção do senhor
vereador doutor António Oliveira, considerou que as mesmas
teriam sido validas, se tivessem sido praticadas até ao passado
dia 28 de fevereiro. ---------------------------------------------------
*A9* Análise, Discussão e Votação do Estudo de Viabilidade
Económica e Financeira: -------------------------------------------------
Em seguida foi presente o Estudo referido em epígrafe que se
reproduz seguidamente na íntegra: ---------------------------------
---------------ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA ------
-----------------------------E FINANCEIRA -------------------------
ÍNDICE ----------------------------------------------------------------
1. Introdução ----------------------------------------------------------
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2. Enquadramento das operações de reorganização --------------
3. Dinâmicas de desporto e cultura no concelho de Trancoso ---
4. Evolução da atividade da PACETEG ----------------------------
4.1. Descrição da empresa -------------------------------------
4.2. Descrição dos equipamentos ------------------------------
4.3. Descrição das atividades desenvolvidas -----------------
4.4. Descrição da evolução económica -financeira ----------
5. Evolução da atividade da TEGEC -------------------------------
5.1. Descrição da empresa -------------------------------------
5.2. Descrição dos equipamentos ------------------------------
5.3. Descrição das atividades desenvolvidas -----------------
5.4. Descrição da evolução económica -financeira ----------
6. Objetivos e motivos da operação --------------------------------
7. Pressupostos do estudo de viabilidade --------------------------
8. Dados e estimativas orçamentais --------------------------------
8.1. PACETEG ---------------------------------------------------
8.2. TEGEC ------------------------------------------------------
9. Demostração financeiras agregadas ----------------------------
10. Orçamento de tesouraria ----------------------------------------
11. Quadro de pessoal -----------------------------------------------
12. Evolução das transferências do Municipio --------------------
13. Conclusões --------------------------------------------------------
SIGLAS E ABREVIATURAS ------------------------------------------
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PACETEG: PACETEG, S.A. -----------------------------------
TEGEC: . T.E.G.E.C. – Trancoso Eventos, Empresa
Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de
Lazer, E.E.M. ----------------------------------------------------
CMT: Câmara Municipal de Trancoso ----------------
SEL: Setor Empresarial Local -----------------------
RJAELPL: Regime Jur ídico da Atividade Empresarial
Local e das Participações Locais -----------------------------
---------------------APRESENTAÇÃO DO PROJETO -------------
1. INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------
No seguimento da entrada em vigor da Lei n.º 50/2012, de 31
de Agosto que aprovou o regime jurídico da atividade
empresarial local e das participações locais o Município de
Trancoso viu-se obrigado a reorganizar a sua atividade
empresarial local. ----------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Trancoso, deliberou por
maioria, em 25 de Fevereiro de 2013 proceder às seguintes
operações de reorganização local: ---------------------------------
- Aquisição pelo Município de Trancoso da participação
social de 51% que o parceiro privado MRG –
Engenharia e Construção, S.A. detém na PACETEG, S.A.
(PECETEG) e da aquisição a título gratuito da
participação social de 49% da T.E.G.E.C. - Trancoso
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Eventos, Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos
Culturais e de Lazer, E.E.M. (TEGEC) na PACETEG,
nos termos do n.º 4 do artigo 68.º da Lei n.º 50/2012 de
31 de agosto; --------------------------------------------------
- Fusão por incorporação das empresas locais
(incorporação da TEGEC na PACETEG); -----------------
Deste modo, a reestruturação em causa insere -se na
reorganização do sector empresarial local do Município de
Trancoso, efetuada por força imperativa da Lei, com vista a
otimizar os recursos disponíveis com o objetivo de uma gestão
mais integrada e sinérgica quanto aos equipamentos coletivos e
de prestação de serviços de interesse geral nas áreas da
cultura e do desporto atribuídas a cada empresa, e por
consequência, de maior eficácia e eficiência de gestão dos
fundos públicos. -------------------------------------------------------
Desde logo e de acordo com o espirito da lei, a presente
reestruturação visa os seguintes objetivos nucleares: -----------
- Terminar uma parceria público-privada no âmbito da
PECETEG;-----------------------------------------------------
- Extinguir uma empresa local (TEGEC); --------------------
- Racionalizar os recursos humanos e materiais, a redução
de custos e a otimização de receitas; ----------------------
O processo de reestruturação em causa pretende abranger,
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designadamente, as seguintes áreas de atuação: -----------------
- Reorganização interna, designadamente ao nível
administrativo e financeiro, de forma a reduzir e
racionalizar os custos existentes em consequência da
existência de várias estruturas administrativas, técnicas
e de diversos sistemas de contabilidade. -------------------
- Otimização da dimensão financeira e da rede de
informação, integrando-a numa lógica única. ------------
- Redução dos custos decorrentes da reorganização da
atividade. ------------------------------------------------------
- Manutenção da qualidade e continuidade dos serviços
públicos de interesse geral. ---------------------------------
- Ajustamento da política de preços em função dos
requisitos da lei acerca do dever de equilíbrio
económico e financeiro. --------------------------------------
Importa ainda referir que para além destas empresas locais
serem detentoras de património edificado de valor
significativo, mantêm em atividade – após um processo
continuado de dispensa de trabalhadores – o número de 62
trabalhadores que garantem o desenvolvimento das se guintes
atividades: -------------------------------------------------------------
- Exploração dos complexos das Piscinas Municipais de
Trancoso e de Vila Franca das Naves; ---------------------
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- Exploração dos Centros Culturais de Trancoso e de Vila
Franca das Naves; --------------------------------------------
- Exploração da Ludoteca de Trancoso; ----------------------
- Exploração do Centro de Interpretação de Cogula; -------
- Exploração do Teatro Municipal de Trancoso; ------------
- Exploração do Cinema Jacinto Ramos; ---------------------
- Exploração do Pavilhão Multiusos de Trancoso; ----------
- Exploração da Residência de Trancoso; --------------------
- Exploração do Centro Coordenador de Transporte de
Trancoso; ------------------------------------------------------
- Organização de vários eventos culturais, dos quais se
destaca a organização da Festa da História; -------------
Pelo que qualquer outra solução, designadamente a dissolução
das empresas e internalização dos serviços, acarretaria a
médio prazo a descontinuidade daquelas atividades
imprescindíveis aos munícipes, por insuficiência em número e
qualificações de trabalhadores para o efeito, para além do
enorme custo financeiro que significariam os processos de
rescisão dos atuais contratos. ---------------------------------------
2. ENQUADRAMENTO DAS OPERAÇÕES DE
REORGANIZAÇÃO --------------------------------------------------
O Município de Trancoso detém a totalidade do capital social
da empresa local T.E.G.E.C. - Trancoso Eventos, Empresa
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de Lazer,
E.E.M., adiante designada por TEGEC. ----------------------------
Detém ainda de forma indireta, através da T.E.G.E.C., uma
participação de 49% do capital social da PACETEG, S.A.,
adiante designada de PACETEG. -----------------------------------
A T.E.G.E.C de acordo com as suas Demonstrações
Financeiras históricas verifica as condições do artigo 62.º da
Lei n.º 50/2012 de 31 de agosto (RJAELPL). ----------------------
Nestas circunstâncias e para efeitos do artigo 61.º do mesmo
diploma, deve a Assembleia Municipal, sobre proposta da
Câmara Municipal, deliberar sobre a alienação parcial ou
total da participação social, a dissolução, transformação ,
integração, fusão ou internalização da empresa local, o que
ocorreu em 25/02/2013. ----------------------------------------------
Quanto à PACETEG, à participação social municipal detida
indiretamente pela T.E.G.E.C., aplica-se o n.º 3 do artigo 68.º
do RJAELPL, que obriga à alienação integral daque la
participação social. --------------------------------------------------
A maioria do capital social da PACETEG é detida em 51% pelo
parceiro privado MRG – Engenharia e Construção, S. A., que
pretende alienar a sua participação social naquela sociedade. -
A PACETEG é titular de um conjunto significativo de ativos e
infraestruturas indispensáveis ao Município de Trancoso,
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
designadamente, à gestão de serviços de interesse geral que
asseguram a satisfação de diversas necessidades básicas dos
cidadãos e a proteção da coesão económica e social local. -----
Neste contexto apresenta-se uma proposta integrada de
reorganização da atividade empresarial local, a fundamentar
num único estudo de viabilidade económica e financeira, tal
como previsto no artigo 32.º do RJAELPS, que assenta nos
vetores identificados: ------------------------------------------------
1.º - Aquisição pelo Município de Trancoso da participação
social de 51% que o parceiro privado MRG – Engenharia e
Construção, S.A. detém na PACETEG e aquisição a título
gratuito da participação social de 49% da T.E.G.E.C. na
PACETEG, nos termos do n.º 4 do artigo 68.º da Lei n.º
50/2012 de 31 de agosto; --------------------------------------------
E em simultâneo, ------------------------------------------------------
2.º - Fusão por incorporação das empresas locais
(incorporação da TEGEC na PACETEG); -------------------------
3. DINÂMICAS DE DESPORTO E CULTURA NO
CONCELHO DE TRANCOSO --------------------------------------
Trancoso é uma cidade, pertencente ao Distrito da Guarda,
região Centro e sub-região da Beira Interior Norte , com cerca
de 3200 habitantes, situada num planalto em que o ponto mais
alto tem 898m de altitude. -------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
É sede de um município com 364,54 km² de área e que em 2011
apresentava 9 878 habitantes (10.889 habitantes em 2001),
subdividido em 29 freguesias. ---------------------------------------
Em termos de distribuição populacional, observam -se
assimetrias intra-concelhias bastante significativas. Os cerca
de 10 mil habitantes do concelho residem maioritariamente na
cidade de Trancoso, que se estende pelas freguesias de Santa
Maria e de São Pedro, e na vila de Vila Franca das Naves. -----
Trancoso possui uma posição geo-estratégica privilegiada no
contexto interior regional e nacional, assumindo -se como um
território charneira e de intermediação entre o Norte e Centro
do País. Esta inserção regional, no quadro dos diversos
sistemas de acessibilidades e transportes, confere a este
concelho uma grande conectividade para a localização de
investimentos/projetos estruturantes e de alcance
regional/nacional. Contudo, este quadro matricial de
potenciais oportunidades continua a carecer de um melhor
aproveitamento, prevalecendo Trancoso como um território
deprimido economicamente e em perda populacional, marginal
e periférico face aos principais eixos e núcleos urbanos e
económicos nacionais. -----------------------------------------------
A procura de equipamentos desportivos tem vindo a aumentar
por parte das populações que veem no desporto uma forma de
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
ocupar os seus tempos livres, cuidar da saúde, fomentar o
convívio e o entretenimento. Por concorrer para a qualidade de
vida das populações, a estratégia de desenvolvimento dos
municípios deve atentar ao problema da existência e
distribuição dos equipamentos desportivos, de forma a garantir
igualdade de acessos e diversidade de práticas desportivas
para os munícipes. ----------------------------------------------------
Racionalizar a política de equipamentos tem sido uma
competência da autarquia, nomeadamente através d a empresa
TEGEC que detém a exploração de grande parte dos
equipamentos desportivos do concelho. ----------------------------
O município encontra-se satisfatoriamente provido de
equipamentos desportivos, atingindo uma dotação
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
particularmente relevante nos dois principais núcleos u rbanos
e populacionais do concelho: Trancoso e Vila Franca das
Naves. ------------------------------------------------------------------
Segundo um levantamento recente efetuado pela autarquia
(Carta Desportiva), entre os 35 equipamentos deste tipo
existentes no concelho, dezassete apresentam um bom estado de
conservação e treze um estado de conservação razoável. Em
mau estado foram identificados 5 equipamentos. -----------------
Os polivalentes são a tipologia de equipamento desportivo mais
numerosa (17) surgindo, num segundo plano, as piscinas (7 ao
ar livre e duas cobertas – Trancoso e Vila Franca das Naves) e
os pavilhões multiusos (4 unidades). -------------------------------
Em termos de cultura e face ao quadro de riqueza e
diversidade patrimonial do concelho de Trancoso, este é um
sector a priorizar e que pode e deve enformar uma estratégia
de afirmação e reconhecimento nacional e internacional do
município, de diversificação e robustecimento da sua base
económica, suportada em larga medida numa ambiciosa
política de desenvolvimento da atividade turística e de lazer,
para a qual a consistência e qualidade da ofer ta cultural
assume um papel decisivo. -------------------------------------------
Ciente desta realidade e das oportunidades que podem ser
geradas para o município, a autarquia criou a Empresa
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de Lazer
(TEGEC). Entre outras responsabilidades, esta emp resa
desenvolve a Agenda Trancoso Eventos, onde se sintetiza e
divulga a oferta cultural, turística e de lazer do concelho de
Trancoso. A maioria dos eventos realizados em Trancoso têm
sido da responsabilidade desta empresa, que procura realizar
iniciativas que promovam o envolvimento e a colaboração
entre as várias associações, instituições, juntas de freguesias e
o município, fomentando também a participação da população
do concelho. -----------------------------------------------------------
A priorização e aposta neste vetor do desenvolvimento é bem
notória nos últimos anos, face ao quadro de investimentos
associados à Cultura. O município de Trancoso tem vindo a
reforçar substancialmente os investimentos no domínio da
Cultura (variação de 221%, entre 2002 e 2007), sobressaindo o
ano de 2006 como aquele em que as despesas foram superiores
(1.481 milhares de Euros). A aposta nas atividades culturais
tem sido visível e de monta, posicionando o concelho em
patamares cada vez mais elevados à escala regional: enquanto
que em 2002 Trancoso era o segundo concelho da Bei ra
Interior com menor investimento no sector, no ano de 2007
passou a ser o 4º concelho que mais investe em cultura,
aproximando-se dos municípios da Guarda e de Almeida, que
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
ocupam o topo da hierarquia regional. ----------------------------
Apesar dos investimentos recentes, a rede de equipamentos
culturais continua a demonstrar algumas assimetrias intra -
concelhias. Não obstante, dificilmente existirá uma equidade
territorial no acesso e disponibilidade de determinados
equipamentos culturais, nem porventura tal se justifica no
quadro demográfico e face às dinâmicas de procura associadas
a algumas freguesias e aos elevados custos de manutenção e
sustentabilidade financeira dos mesmos. Esta rede de
equipamentos, deve acompanhar de perto a hierarquia urbana
concelhia, possibilitando o re forço e valorização funcional dos
principais aglomerados do concelho. ------------------------------
O concelho apenas dispõe de equipamentos culturais nas
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freguesias de Cogula, Reboleiro, Vila Franca das Naves e na
cidade de Trancoso. Nas freguesias rurais, a oferta reduz-se a
três auditórios e um salão paroquial, enquanto na cidade,
fazem parte da rede o cinema (único no concelho), o centro
cultural/biblioteca e três auditórios. -------------------------------
O equipamento mais relevante à escala concelhia é o Centro
Cultural de Trancoso, que engloba a Biblioteca Municipal, um
espaço multi-funções e uma área de exposições, um bar e uma
fonoteca. Neste equipamento, inaugurado em 2005, concentra -
se a principal oferta da programação cultural concelhia. -------
4. EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DA PACETEG -----------------
4.1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA ----------------------------------
A PACETEG, S.A. foi constituída em 2008 com o seguinte
objeto social: ----------------------------------------------------------
i) Criação, implementação, desenvolvimento, construção,
promoção, comercialização, instalação, reabilitação e
conservação de mercados, áreas comerciais, do campo
da feira, centros culturais, museus e centros de
transporte. -----------------------------------------------------
ii) Prestação de serviços relacionados com a atividade
principal bem como a outras atividades conexas. --------
A PACETEG é uma Parceria Público-Privada criada ao abrigo
e nos termos do artigo 14.º da Lei n. º 53-F/2006 de 29 de
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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dezembro, sendo detida em 49% pela empresa local T.E.G.E.C.
e 51% pelo parceiro privado e de acordo com os "Termos de
Referência" do Procedimento de Concurso a parceria não
poderia ser constituída por prazo inferior a 20 anos. ------------
A PACETEG detém a titularidade dos imóveis relativos à
Central de Camionagem, Largo da Feira de S. Bartolomeu e o
Centro Cultural de Vila Franca das Naves, equipamentos de
incontestável relevância para o Município de Trancoso. --------
O capital social, integralmente subscrito e realizado em
dinheiro é de 100.000€, constituído por 100.000 ações com o
valor nominal de um euro cada. ------------------------------------
Em 31 de dezembro de 2012, o capital próprio da PACETEG
ascende a 145.829,93 € (cento e quarenta e cinco mil,
oitocentos e vinte e nove euros e noventa e três cêntimos),
sendo o valor contabilístico correspondente à proporção da
participação do parceiro privado de 74.373,26 € (setenta e
quatro mil, trezentos e setenta e três euros e vinte e seis
cêntimos). --------------------------------------------------------------
4.2. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ------------------------
Campo da Feira – Com uma área de 23.000 m2 onde se
realiza: -----------------------------------------------------------------
a) O mercado semanal, todas as sextas -feiras, onde se
instalam em media cerca de 400 vendedores. -------------
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b) A feira de São Bartolomeu, uma das mais antigas feiras
anuais do País, que tem a duração de 11 dias , onde
acorrem aproximadamente 100 mil visitantes todos os
anos e onde participam 240 agentes económicos. --------
Central de Camionagem – Serve os concelhos de Trancoso,
Meda e Penedono, estando ai representados cinco operadores
de transportes de passageiros (San tos, rede de Expressos,
Internorte, Viúva Carneiro e Citiexpress) sendo que em média
são aí emitidos cerca de 4.000 bilhetes; ---------------------------
Centro Cultural de Vila Franca das Naves – Este complexo
cultural é composto por uma biblioteca pública, um espaço
Internet, uma área multiusos com 200m, onde se realizam
exposições, workshops, etc., e um auditório com capacidade
para 138 pessoas onde habitualmente são realizados
seminários, peças de teatro e espetáculos musicais. -------------
Em termos de valorização contabilística estes imóve is
representavam no final de 2012 o montante de 7.690.404€. -----
DESCRITIVO 2010 2011 2012
Terreno s e Recursos Natu ra is 845 .060 845 .060 845 .060
Edi f íc io s e Outra s Con stru ções 7 .775 .075 7 .775 .075 7 .775 .075
Depreciaçõ es a cumuladas (226 .773) (584 .466) (929 .731)
Perdas por imparidade a cumuladas
Act i vos f ixo s tangíveis em curso
To ta l . . . . . . . . . . . . . . 8 .393 .361 8 .035 .669 7 .690 .404
Terreno Campo da Feira – Artigo matricial n.º 1808
descrito na Conservatória do Registo Predial de
Trancoso sob o n.º 1484. Este imóvel apresenta uma
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
área total de 23.024,73 m2 e situa-se na Praça do
Campo. O valor contabilístico a 31-12-2012 é de
3.389.909€. O valor patrimonial tributário é de
2.302.480€; ----------------------------------------------------
Imóvel Central de Camionagem – Artigo matricial n.º
2187 descrito na Conservatória do Registo Predial de
Trancoso sob o n.º 2103. Este imóvel tem uma área tot al
de 2.930 m2, tendo o edifício uma área de
implementação de 886,93 m2. Contabilisticamente este
imóvel apresenta em 31.12.2012 um valor de
2.627.281€. O valor patrimonial tributário é de
138.205€; ------------------------------------------------------
Imóvel do Centro Cultural de Vila Franca das Naves –
Artigo Matricial n.º 1190 descrito na Conservatória do
Registo Predial de Trancoso sob o n.º 278. Este imóvel
tem uma área total de 3.023,66 m2, tendo o edifício uma
área de implementação de 766,03 m2.
Contabilisticamente este imóvel apresenta em 31 -12-
2012 um valor de 1.673.214€. O valor patrimonial
tributário é de 415.556€. ------------------------------------
Para além dos imóveis enunciados, a empresa detém também
outros ativos fixos tangíveis: ----------------------------------------
DESCRITIVO 2010 2011 2012
Equipamento Bási co 43 .207 165 .340 165 .340
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Equipamento de Transport e 19 .500 19 .500 19 .500
Equipamento Admini s t ra t i vo 4 .626 4 .626 4 .626
Depreciaçõ es a cumuladas (16 .895) (39 .901) (58 .033)
Act i vos f ixo s tangíveis em curso
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 50 .439 149 .565 131 .434
4.3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS -----
As atividades desenvolvidas pela empresa PACETEG, S.A.
durante os últimos exercícios centraram-se fundamentalmente
na cessão de exploração dos três equipamentos construídos ao
abrigo da Parceria Público Privada. -------------------------------
Na sequência dos contratos de cessão de exploração, estes três
equipamentos foram entregues à empresa TEGEC que fez a
gestão e exploração económica dos mesmos. ----------------------
Nestas circunstâncias foram debitadas as rendas
contratualmente estabelecidas, as quais geraram os seguintes
rendimentos: ----------------------------------------------------------
DESCRITIVO 2010 2011 2012
Rendas – Centro Cul tura l V .F. Naves 113 .808 197 .050 199 .020
Rendas – Centra l d e Ca mionagem 171 .670 328 .831 300 .207
Rendas – Ca mpo da Fei ra 218 .989 347 .567 382 .955
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 504 .467 873 .448 882 .182
De salientar que estas rendas representam um valor
significativo de rendimentos da empresa. --------------------------
4.4. DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO ECONOMICA-
FINANCEIRA --------------------------------------------------------
BALANÇO
ACTIVO 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012
Act i vo não corren te
Act i vos f ixo s tangíveis 50 .439 149 .565 131 .434
Propri edades d e in vest imento 8 .393 .361 8 .035 .669 7 .690 .404
Act i vos por impos tos d i f er idos 923 1 .154 923
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
8.444 .723 8 .186 .388 7 .822 .760
Act i vo Corren te
Cl ien t es 11 .969 172 .921 743 .780
Estado e ou t ros en tes públ icos 1 .000 2 .810 5 .393
Outras contas a receber 80 2
Di fer i mento s 255 492 708
Caixa e depósi tos bancá rios 849 .360 200 .297 4 .211
862.664 376 .520 754 .104
TOTAL DO ACTIVO 9 .307 .387 8 .562 .907 8 .576 .864
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012
CAPITAL PRÓPRIO
Capi ta l rea l i zado 100 .000 100 .000 100 .000
Resu l tado s t rans i tados (70 .847) (67 .120) (81 .104)
Outras var iaçõ es no capi ta l próprio 692 923
29 .153 33 .572 19 .819
Resu l tado l íqu ido do perío do 3 .957 (26 .167) 126 .011
33 .111 7 .405 145 .830
In teresses minori tár ios 0 0 0
33 .111 7 .405 145 .830
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Pass i vo não corren te
F inanciamentos ob t idos 8 .942 .328 8 .214 .370 7 .939 .758
8.942 .328 8 .214 .370 7 .939 .758
Passi vo co rren te
Fornecedores 39 .690 4 .244 5 .252
Estado e ou t ros en tes públ icos 27 .795 33 .355 50 .119
Financiamentos ob t idos 256 .937 240 .089 379 .529
Outras contas a pagar 7 .526 63 .444 56 .376
331 .948 341 .133 491 .276
TOTAL DO PASSIVO 9 .274 .376 8 .555 .503 8 .411 .034
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E
PASSIVO 9 .307 .387 8 .562 .907 8 .576 .864
Em termos de Balanço, importa referir que o Ativo da
PECETEG é representado essencialmente, pelo valor dos
Ativos Fixos Tangíveis e Propriedades de Investimento
relacionadas com os investimentos nos três imóveis já referidos
e que foram objeto de depreciação anual, aplica ndo-se as taxas
previstas no DR n.º 25/2009 de 14 de Setembro. ------------------
Para além destas rubricas a empresa apresenta um saldo de
clientes elevado referente sobretudo a rendas faturadas à
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
TEGEC e ainda não recebidas. --------------------------------------
Em Disponibilidades apresenta -se o valor que será utilizado
para pagamento de compromissos de curto prazo,
nomeadamente a amortização dos Financiamentos Obtidos. ----
A estrutura de capital apresenta-se equilibrada no final de
2012. -------------------------------------------------------------------
Em termos de passivos predominam as responsabilidades com
empréstimos obtidos, os quais estão consolidados e diluídos no
tempo de acordo com um plano de amortizações a 23 anos . Em
31-12-2012 estas responsabilidades ascendiam a 8.267.761€. --
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RENDIMENTOS E GASTOS 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012
Vendas e servi ços p res tad os
Subsíd ios à exp lora ção 22 .716
Fornecimentos e serv iço s ext ernos (85 .021) (25 .644) (25 .134)
Gastos com o pessoal (3 .142) (15 .274) (15 .067)
Outros rendimentos e ganhos 519 .371 874 .740 882 .183
Outros ga stos e perdas (2 .121) (2 .795) (13 .825)
RES. ANTES DE DEPR, GASTOS DE
FINANC. E IM. 451 .803 831 .028 828 .158
Gastos /reversões d e depreciação e de
amort i zação (246 .687) (380 .699) (363 .397)
RES. OP (ANTES DE GAS TOS DE
FINANC. E IM. ) 205 .116 450 .329 464 .762
Juros e gas tos s imi lares suportados (200 .928) (475 .665) (338 .252)
RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS 4 .188 (25 .335) 126 .510
Imposto s sobre o rendimen to do
período (231) (832) (499)
RESULTADOS LÍQUIDOS DO
PERÍODO 3 .957 (26 .167) 126 .011
Conforme referido os principais rendimentos da empresa são
as rendas obtidas da TEGEC e consideradas em rendimentos
suplementares (Outros Rendimentos e Ganhos). ------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Ao nível dos gastos destacamos as seguintes evoluções: ---------
Os Fornecimentos e Serviços Externos diminuíram
drasticamente de 2010 para 2011, uma vez que deixou
de ser remunerada a Administração. -----------------------
Em termos de Pessoal em 2010 foi admitida uma
funcionária com a categoria de Técnica Contabilidade
para tratar dos assuntos administrativos da empresa. ---
As Depreciações e os Juros são as componentes que
mais pesam ao nível dos gastos. As depreciações
conforme referido são dadas pela aplicação das ta xas
do DR n.º25/2009. Em termos de Juros a evolução
recente aponta no sentido de uma diminuição deste
encargo, sobretudo pela redução da taxa de juro à qual
o empréstimo está indexado. --------------------------------
5. EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DA TEGEC ---------------------
5.1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA ----------------------------------
A TEGEC foi constituída em 2005. Em 2007 procedeu à
adaptação dos seus estatutos, alterando a designação social
para Entidade Empresarial Local (E.E.M.), por força da Lei n.º
53-F/2006 de 29 de dezembro. Tem como objeto social: ---------
a) Promoção, apoio e desenvolvimento de atividades de
carácter cultural, social, educativo, desportivo,
recreativo, comercial, turístico e de proteção ambiental
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
no Município de Trancoso, através, entre outras formas,
da conceção, construção, gestão, manutenção,
exploração e dinamização de equipamentos e
infraestruturas municipais, designadamente museus,
mercados municipais e escolas. -----------------------------
b) Em complemento das atividades previstas no número
anterior poderá exercer diretamente ou em colaboração
com terceiros, atividades acessórias ou subsidiárias do
seu objeto principal ou relativas a outros ramos de
atividade conexos, incluindo a prestação de serviços,
que não prejudiquem a prossecução do objeto e que
tenham em vista a melhor utilização dos recursos
disponíveis. ----------------------------------------------------
A T.E.G.E.C. foi criada ao abrigo e nos termos da Lei das
Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais – Lei n.º
58/98 de 18 de agosto – para prosseguir atribuições próprias
do Município de Trancoso, como se infere dos respetivos
objetos sociais. --------------------------------------------------------
O capital social, integralmente subsc rito e realizado em
dinheiro pela Câmara Municipal de Trancoso é de
607.794,17€.-----------------------------------------------------------
Em 31 de dezembro de 2012, o capital próprio da TEGEC
ascendia a 725.915,17€ (setecentos e vinte cinco mil,
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
novecentos e quinze euros e dezassete cêntimos). ----------------
5.2. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ------------------------
Devido à dispersão dos serviços prestados na área de sportiva e
cultural a TEGEC utiliza diversos bens (sobretudo imóveis). A
maior parte destes bens é arrendada, sendo apenas ativo
próprio da empresa o Edifício Quiosque da Avenida e a fração
A (Blocos A, B e C) do edifício onde funciona a sua sede. ------
Os restantes bens são propriedade do Município de Trancoso
ou da PACETEG. -----------------------------------------------------
Assim temos como principais instalações/equipamentos usados
pela TEGEC os seguintes: -------------------------------------------
Complexo das Piscinas Municipais de Trancoso -------------
Este complexo é composto por um tanque de aprendizagem
coberto com 17 metros, uma piscina exterior de 25 metros, uma
piscina infantil com 8 metros, dois cortes de ténis, um campos
de futebol de sete, um rocódromo e uma parede de escalada. ---
O Horário de funcionamento é de: ----------------------------------
2ª a 6ª feira, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 21h00 -
Sábado, das 14h00 Às 20h00 ---------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Domingo, das 09h00 às 13h00 -------------------------------
Piscinas Municipais de Vila Franca das Naves
Esta valência tem um tanque de
aprendizagem coberto com 17 metros. -----------------------------
O Horário de funcionamento é de: ----------------------------------
2ª a 6ª feira, das 09h00 às 13h00 e
das 14h00 às 21h00 ------------------------------------------
Sábado, das 14h00 Às 20h00 ---------------------------------
Domingo, das 09h00 às 13h00 -------------------------------
Centro Cultural de Trancoso -------------------------------------
Estão localizados neste equipamento a Biblioteca Municipal e
a Biblioteca Infantil de Trancoso, bem como uma área para
exposições temporárias e um espaço para realização de
atelieres. ---------------------------------------------------------------
O Horário de funcionamento é de: ----------------------------------
2ª a 6ª feira, das 09h00 às 13h30 e das 14h00 às 19h00 -
Sábado, das 09h00 às 12h00 e das 14h00 Às 19h00 -------
Domingo, das 14h00 às 19h00 -------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Centro Cultural de Vila Franca das Naves --------------------
Estão localizados neste equipamento a Biblioteca Municipal de
Vila Franca das Naves, bem como uma área para exposições
temporárias e para a realização de atelieres e um auditório
com 138 lugares. ------------------------------------------------------
O Horário de funcionamento é de:----------------------------------
2ª a 6ª feira, das 09h00 às 13h30 e das 14h00 às 19h00 -
Sábado, das 09h00 às 12h00 e das 14h00 Às 19h00 -------
Domingo, das 14h00 às 19h00 -------------------------------
Teatro Municipal – Convento de S. Francisco ----------------
O Teatro Municipal tem uma área para exposições te mporárias
e se um auditório com 130 lugares. --------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Cinema Jacinto Ramos -------------------------------------------
Este espaço tem uma zona de bar e uma sala de cinema com
152 lugares equipada com sistema 3D. ----------------------------
Pavilhão Multiusos em Trancoso--------------------------------
Este pavilhão é um espaço multifuncional onde habitualmente
está instalado um piso para a prática de atividades desportivas
e está equipado com bancadas retrácteis com capacidade para
600 pessoas sentadas. Deste equipamento fazem parte ainda um
auditório com capacidade para 86 pessoas e um bar
restaurante. -----------------------------------------------------------
O Horário de funcionamento é de: ----------------------------------
2ª a 6ª feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 22h00 -
Sábado, das 09h00 às 12h00 e das 14h00 Às 19h00 -------
Domingo, das 14h00 às 19h00 -------------------------------
Centro de Interpretação da Cogula -----------------------------
Este equipamento é composto por uma área para exposições
temporárias, um auditório, com 30 lugares, e um ponto de
venda de merchandising. ---------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
O Horário de funcionamento é de: ----------------------------
2ª a 6ª feira, das 14h00 às 19h00 --------------------------------
Sábado, das 14h00 às 19h00 --------------------------------------
Domingo, das 09h às 12h00 e das 14h00 às 19h00 -------------
Residência de Estudantes ----------------------------------------
A Residência de Estudantes de Trancoso é constituída por dois
edifícios ambos com capacidade para 24 alunos, sendo que um
é para alojamento de estudantes do sexo feminino e o outro
para estudantes do sexo masculino. --------------------------------
Esta valência funciona 24 horas por dia. --------------------------
Centro Coordenador de Transportes ----------------------------
Este espaço tem, para além do cais de embarque de
passageiros, com capacidade para 10 autocarros, uma área de
espera e um posto de informação venda de bilhetes. -------------
Em todos os espaços acima identificados a TEGEC garante a
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
limpeza e manutenção. -----------------------------------------------
Em termos de valorização contabilística dos bens detidos pela
empresa no final de 2012 apresentam o montante de 412.504€.
Nestes bens as depreciações são reconhecidas pela utilização
das taxas preconizadas no DR n.º 25/2009. -----------------------
DESCRITIVO 2010 2011 2012
Terreno s e Recursos Natu ra is 96 .623 96 .623 96 .623
Edi f íc io s e Outra s Con stru ções 318 .872 318 .872 318 .872
Equipamento Bási co 80 .836 62 .637 62 .637
Equipamento Transpo rte 24 .327 24 .327 24 .327
Equipamento Admini s t ra t i vo 60 .872 60 .872 61 .221
Outras Act ivo s Fixos Tang íve is 40 .538 40 .538 43 .153
Depreciaçõ es Acu muladas (147 .313) (169 .359) (194 .330)
Perdas por Imparidades Acumuladas
Act i vos F ixo s Tangíveis em Curso
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 474 .756 434 .510 412 .504
5.3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS -----
Dentro do seu objeto social relativamente abrangente a
empresa desenvolve sobretudo atividades relacionadas com o
desporto e a cultura. -------------------------------------------------
De acordo com os equipamentos uti lizados descritos as
principais atividades desenvolvidas são: --------------------------
Complexo das Piscinas Municipais de Trancoso --------------
Neste espaço a TEGEC desenvolve as seguintes atividades:
natação (aprendizagem e banhos livres), hidroginástica, ténis,
escalada, futebol, minibásquete e programas de férias
desportivas. O Município de Trancoso pretende assegurar em
geral a todos os cidadãos o acesso a práticas desportivas
saudáveis, e em particular no que concerne aos grupos etários
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Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
dos 3 aos 10 anos, ao nível da adaptação ao meio aquático e
da aprendizagem, e dos cidadãos com mais de 60 anos, tendo
como objetivo melhorar a saúde e a qualidade de vida destes
utentes. -----------------------------------------------------------------
Nos últimos três anos apenas as piscinas exteriores estiveram
em funcionamento no Verão, uma vez que devido a probl emas
de pagamento aos fornecedores dos equipamentos, estes não
fizeram o arranque das máquinas das piscinas interiores. Esta
situação será ultrapassada com o pagamento ao fornecedor que
está previsto para o segundo semestre de 2013, uma vez que a
dívida está incluída no programa PAEL. --------------------------
Em termos de rendimentos gerados com as piscinas exteriores
temos os resultantes da bilheteira e do bar das piscinas, que
nos últimos três anos tiveram a seguinte evolução: --------------
DESCRITIVO 2010 2011 2012
Pisc inas d e Trancoso
B i lhet e ira 10 .105 6 .880 6 .124
Bar 10 .375 6 .272 6 .111
Outros (ex . A luguer d e
esp reguiçadei ras)
435 348 383
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 20 .916 13 .501 12 .618
Piscinas Municipais de Vila Franca das Naves ---------------
Neste espaço a TEGEC desenvolve as seguin tes atividades:
natação (aprendizagem e banhos livres) e hidroginástica. Neste
equipamento o Município de Trancoso pretende assegurar em
geral a todos os cidadãos o acesso a práticas desportivas
saudáveis, tendo como objetivo melhorar a saúde a qualidade
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
de vida destes utentes, sendo de salientar que equipamento
responde também às necessidades da população do Concelho
de Pinhel nomeadamente das freguesias de Pinhel, Malta,
Prados, Pala, Ervas Tenras, Souropires e Cerejo. ----------------
Salientamos que estas piscinas estiveram encerradas desde
Julho de 2011 a Novembro de 2012, devido a avaria de alguns
equipamentos uma vez que foram intervencionados neste
período pelo empreiteiro. Desta intervenção não resultaram
gastos uma vez que os equipamentos estavam em período de
garantia. ---------------------------------------------------------------
Contudo, esta interrupção na exploração resultou numa
diminuição dos utentes nos meses de utilização de 2012. Assim,
passou-se de 609 utilizadores em 2010, para 388 em 2011 e 91
em Novembro e Dezembro de 2012. ---------------------------------
Ainda nestes meses de 2012 existiram mais 99 utilizadores/mês
de aulas de natação. --------------------------------------------------
Em termos de rendimentos gerados ao longo dos últimos três
exercícios temos: -----------------------------------------------------
DESCRITIVO 2010 2011 2012
Pisc inas d e Vi la Franca das Naves
B i lhet e ira /Aulas d e Natação 14 .733 7 .817 2 .233
Máquina de Vending 1 60 374
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 14 .733 7 .817 2 .233
Centro Cultural de Trancoso/ Centro Cultural de Vila
Franca das Naves/ Centro de Interpretação da Cogula ---------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Nos Centros Culturais de Trancoso e Vila Franca das Naves e
no Centro de Interpretação da Cogula são desenvolvidas as
seguintes atividades: Atelieres de artes plásticas, atividades de
promoção da leitura, apresentação de livros, seminários,
workshops, exposições temporárias de pintura, escultura,
fotografia, artesanato. -----------------------------------------------
Estão localizadas nestes edifícios as Bibliotecas Municipais de
Trancoso e Vila Franca das Naves. ---------------------------------
No Centro de Interpretação de Cogula existe um ponto de
venda de Merchandising. --------------------------------------------
Em termos de receitas foram geradas por estas atividades nos
últimos três anos os seguintes montantes: -------------------------
DESCRITIVO 2010 2011 2012
Bib l io tecas /Centro d e Interp reta ção da Cogula
Venda de L ivro s 697 25 863
Venda de Pos ta is 31 6 6
Ludoteca 2 .392 6 .670 11 .601
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 3 .120 6 .701 12 .469
Salientamos que a atividade de Ludoteca tem apresentado um
crescimento acentuado. ----------------------------------------------
A título de exemplo apresentamos as atividades desenvolvidas
nos centros culturais em 2012: --------------------------------------
CENTRO CULTU RAL DE TRAN CO SO
ACTI VID ADES DATA PÚBLICO
EXPO S IÇ ÃO E SCU LTUR A E CERÂM IC A ( AUROR A ROD R IGUE S) 1 8 -Fev-1 2 2 1 5
FÉR IAS D A P ÁSCO A 2 0 1 2 2 6 -Mar -1 2 7 2
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A " OU TR A V IS ÃO DE TR ANCO S O" ( J O ÃO
FERRE IR A)
0 6 -Ab r -1 2 1 6 0
B IB LIO P AP ER - SEM AN A D A LE ITUR A 1 0 -Mar -1 2 2 4
I I C AP ITU LO C ON FR AR IA D AS S AR D IN H AS D OCES 0 5 -Mai -1 2 1 1 4
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
EXPO S IÇ ÃO TR AB A LH OS DO ALU N OS AGRU P AM EN TO D E
ESCO LAS DE TR ANCO SO
0 5 -Ju n -1 2 5 4 0
FÉR IAS DE VER ÃO 2 0 1 2 1 8 -Ju n -1 2 1 5 6
1 3 PROV A D E OR IE N TAÇ Ã O NOC TURN A EM FAM ÍLIA 2 1 -Ju n -1 2 1 8
EXPO S IÇ ÃO AR TE S AN ATO "H OBBY TER AP IA" ( AM ÂND IO S AN TOS M AR T IN S)
3 0 -Ju l -1 2 2 8 1
I ENCO N TRO D AS CON FR AR IAS D AS BE IR AS 2 2 -Set -1 2 2 5 8
FÉR IAS DE N ATA L 2 0 1 2 1 7 -Dez -1 2 5 4
DES AF IO DE N ATA L - E XP OS IÇ ÃO DE PRE SÉP IO S E ÁR VORE S DE N ATA L 2 0 1 2
1 1 -Dez -1 2 2 8 0
FE IR A DO LIV R O 2 0 1 2 1 1 -Dez -1 2 1 .4 3 0
CENTRO CULTU RAL M IG UEL MADEI RA – VILA F R ANC A D AS NA VES
AC T IV ID ADE S D ATA PÚB LIC O
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A (S A RA C ON DE) 0 8 -Jan -1 2 1 6 0
EXPO S IÇ ÃO MO S A ICO E P IN TUR A (M ARCO CONDE +
TE Ó F ILO )
0 5 -Fev-1 2 1 1 7
EXPO S IÇ ÃO FO TO GR AF IA " P AS SE IO N A N AVES D A BE IR A" (M ÁR IO M AR T IN S)
0 1 -Ab r -1 2 1 1 7
B IB LIO P AP ER - SEM AN A D A LE ITUR A 1 0 -Mar -1 2 3 5
FE IR A DE AR TE S AN ATO U RBANO 2 0 1 2 1 7 -Ju n -1 2 2 4 5
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A "M ÃE TERR A" (CÉ LIA A LVE S) 2 2 -Ju l -1 2 2 9 0
EXPO S IÇ ÃO (JO SÉ C AS TILHO ) 0 2 -Set -1 2 1 2 5
CENTRO INTERP RETAÇ Ã O DA COG ULA
AC T IV ID ADE S D ATA PÚB LIC O
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A E FO TO GR AF IA ( ILD A RE LV A S + D IAN A
D AFNE)
0 8 -Jan -1 2 9 5
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A E FO TO GR AF IA ( LU IZ M OR GAD INH O +
JO ÃO LU ÍS FERRE IR A)
0 5 -Fev-1 2 1 1 5
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A E FO TO GR AF IA (JO SÉ SO US A + V ÁR I O S
AR T IS TAS )
0 4 -Mar -1 2 1 4 0
EXPO S IÇ ÃO FO TO GR AF IA ( AN A RE GO + AN A VER ÍS S IM O) 0 1 -Ab r -1 2 1 6 0
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A E FO TO GR A F IA (C AR LO S PE D RO + LU IS
N ASC IME N TO )
0 6 -Mai -1 2 1 4 2
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A E FO TO GR AF IA (C AR LA P OE IRA + JO SÉ CAD IM A)
1 0 -Ju n -1 2 1 6 0
EXPO S IÇ ÃO FO TO GR AF IA ( FÁB IO P AU LO S) 0 8 -Ju l -1 2 1 5 3
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A E AR TES AN ATO (CO LÉ CTIV A + JO AQU IM AZEV EDO )
0 9 -Set -1 2 1 9 5
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A E FO TO GR AF IA (C AR LOS D IAS
TAV ARE S + CO LEC T IV A)
0 7 -Ou t -1 2 2 5
EXPO S IÇ ÃO P IN TUR A FO TO GR AF IA ( AN TON IO S ARA IV A +
CO LEC T IV A)
0 9 -Dez -1 2 2 4 3
2 ° P ASSE IO FO TO GR AF IC O NOC TUR NO 1 5 -Dez -1 2 2 5
Teatro Municipal – Convento de S. Francisco ----------------
Neste espaço a TEGEC desenvolve as seguintes atividades:
teatro, espetáculos de música, conferências, apresentação de
livros, seminários, atividades escolares, atelieres de artes
plásticas, exposições temporárias de pintura, escultura,
fotografia, artesanato. -----------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Em 2012 este espaço contou com os seguintes eventos: ----------
CENTRO DE SÃO FRANCISCO – TEATRO MUNICIPAL - TRANCOSO
ACTIVIDADES DATA PÚBLICO
EXPOSIÇÃO FOTOGRAFIA ‘ INFERNO’ (JOÃO LOBATO) 07-Jan-12 236
EXPOSIÇÃO PINTURA ‘REENCONTROS’ (ILDA RELVAS E
ALBERTINO VALADARES )
05-Fev-12 164
CONCERTO TRIO JAZZ 24-Ju l -12 94
HISTÓRIA MEDIEVAL E JUDAÍS MO 20-Out-12 75
CONCERTO DE NATAL 20 12 19-Dez-12 210
Cinema Jacinto Ramos -------------------------------------------
Neste espaço a TEGEC realiza semanalmente cinco sessões de
cinema e pontualmente são realizados algun s seminários ou
conferências. Por mês são disponibilizados em média quatro
filmes. ------------------------------------------------------------------
Em termos de utilizadores a evolução foi a seguinte: ------------
Cinem a 2010 2011 2012
Espetadores 5 .357 5 .841 5 .856
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 5 .357 5 .841 5 .856
Considerando apenas o custo de aluguer dos filmes esta
atividade gerou em 2012 um retorno de 4.540€. Contudo, se
adicionarmos os gastos de manutenção da sala e os gastos com
o pessoal afeto ao cinema (três funcionários com vencimentos
base mensais de cerca de 1.600€) esta atividade gera prejuízos,
devido sobretudo aos preços de tabela praticados (entre 2€ e
3,5€ por sessão com IVA incluído), bastante abaixo do mercado
de cinema nacional. --------------------------------------------------
Em termos de receitas geradas a evolução foi a seguinte: -------
Descri t i vo 2010 2011 2012
Cinem a
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Bilhet e ira 12 .119 14 .927 14 .962
Máquina de Vending 2 .350 2 .502 1 .725
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 14 .469 17 .430 16 .686
Pavilhão multiusos em Trancoso --------------------------------
Neste espaço a TEGEC desenvolve as seguintes atividades:
aulas de educação física, torneios desportivos (futsal,
basquetebol, artes marciais, etc.) concertos de música e feiras
de atividades económicas. Realizam-se ainda, no espaço do
auditório, reuniões empresariais, seminários, debates, etc. -----
Apesar da diversidade dos serviços prestados este equipamento
não gera, à data, qualquer receita uma vez que as atividades
são prestadas a título gratuito. -------------------------------------
Neste espaço para além das atividades desportivas, decorrem
também alguns eventos: ----------------------------------------------
PAVILHÃO MULTIUSOS DE TRANCOSO
ACTIVIDADES DATA
09 FEIRA DO FUMEIRO 01-Mar-12
CAMPEONATO NACIONAL DE KARATÉ 22-Abr-12
FEIRA DE SÃO BARTOLOMEU 2012 14-Ago-12
Residência de Estudantes ----------------------------------------
Conforme referido a Residência de Estudantes de Trancoso é
constituída por dois edifícios, com capacidade para 24
alunos/cada. Neste espaço estão alojados alunos que
frequentam os vários estabelecimentos de ensino do concelho
de Trancoso e conta com serviço de catering e lavandaria. -----
A ocupação das residências feminina e masculina nos últimos
três anos foi a seguinte: ---------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Ju l Ago Set Out Nov Dez Tota
l Ano
2010
Femin ina 16 15 15 14 14 14 1 0 16 20 19 18 163
Mascul ina 27 27 27 27 26 26 11 0 17 18 17 16 238
Tota l 43 42 42 41 40 40 12 0 33 38 36 34 401
Ano
2011
Femin ina 18 19 19 19 19 17 0 0 13 13 17 15 169
Mascul ina 16 16 16 16 11 11 0 0 8 10 12 12 128
Tota l 34 35 35 35 30 28 0 0 21 23 29 27 207
Ano
2012
Femin ina 15 12 12 12 12 12 12 0 8 10 11 11 127
Mascul ina 12 12 12 12 12 12 12 0 8 9 11 12 124
Tota l 27 24 24 24 24 24 24 0 16 19 22 23 251
A mensalidade praticada em 2012 foi de 88,50€ (IVA incluído),
fixada de acordo com o definido centralmente como subsídio de
alojamento. ------------------------------------------------------------
Em termos de rendimentos gerados temos: ------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012
Resid ênc ia 33 .387 26 .363 14 .505
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 33 .387 26 .363 14 .505
Centro Coordenador de Transportes ----------------------------
Neste espaço a TEGEC presta serviços de informação e
promoção turística bem como a venda de bilhetes. ---------------
Este espaço representa uma importante ligação de Trancoso ao
resto do território nacional e serve não só o concelho como
populações vizinhas. Todos os anos passam pelo Centro
Coordenador de Transportes de Trancoso milhares de
passageiros. -----------------------------------------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012
Cent ra l de Cam ionagem
Aluguer d e Equipamento - 7 .077 6 .763
Comissões - 3 .008 5 .896
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 0 10 .085 12 .659
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Esta atividade apresenta um prejuízo elevado, uma vez que as
rendas debitadas pela PACETEG pelo espaço são transferidas
para o Município no âmbito da cobertura de prejuízos. ---------
Assim, deve ser estabelecida a respetiva renda a debitar ao
Município. -------------------------------------------------------------
Grande parte das atividades descritas têm incluídos nos
respetivos tarifários descontos de Cartão Jovem. Assim, temos
que nos últimos três anos a empresa faturou a estes
utilizadores os seguintes montantes: -------------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012
At iv idades
Cartão Jo vem 2 .343 1 .561 2 .107
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 2 .343 1 .561 2 .107
Salienta-se que para além das atividades associadas aos
equipamentos descritos a TEGEC também realiza outros
eventos, nomeadamente a Festa da História que resultou em
2012 numa faturação de 33.221€. ----------------------------------
Para além destas atividades a empresa arrenda os espaços do
Café Quiosque da Avenida, Campo da Feira e Centro Cultural
de Vila Franca das Naves. -------------------------------------------
Atualmente o tarifário em vigor da empresa resume -se aos
seguintes valores: ----------------------------------------------------
Pisc inas Valor c / IVA
Banhos L ivres
Criança / 1 hora 2.40€
Adul to / 1 hora 2.90€
Men sal idades
Criança 1 x semana 11.60€
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Criança 2 x semana 17.50€
Criança 3 x semana 23.50€
Adul to 1 x semana 14.00€
Adul to 2 x semana 23.50€
Adul to 3 x semana 29.00€
Hidroginást i ca 1 x semana 18.00€
Hidroginást i ca 2 x semana 25.00€
Inscr i ção 12.00€
Pré - Inscr ição 6.00€
P isc ina Exter ior
Criança (en t rada) 1.50€
Adul to (en t rada) 2.00€
Cartão Eventos (10 u t i l i zações/en t radas) 12.00€
Cinem a
B i lhet e Adul to 3.50€
B i lhet e Estudante 3.00€
B i lhet e Criança 2.00€
B i lhet e 2 ª f e i ra Adul to 3.00€
3D – Acresce ao Valor do Bi lhet e No rmal 0.50€
Residência Estudantes
Men sal idade ( Inclu i PA) 88.50€
Cent ra l de Cam ionagem Trancoso
Ut i l i zação Cai s Men sal p / Autocarro 31.82€
(8 au to carro s mês) €
Comissões de Bi lhe tes €
Santos 10€
In terno rte (Viú va Carn eiro) 8 %
Rodoviária Beira L i tora l 8 %
Ci t iExpress 8 %
Comissões Despachos
Rodoviária Beira L i tora l 13 %
Cent ro Cul tura l VF Na ves
Cessão exp lora ção Fra cçã o / Mês 123.00€
Cam po Feira
Cessão exp lora ção CMT / Trimes tre 1.230€
Café ‘Quio sque Avenida’
Cessão exp lora ção / Mês 276.75€
Pared e Escalada
A luguer 3 d ias – inclu i mo ntagem e des 350.00€
5.4. DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO ECONOMICA-
FINANCEIRA --------------------------------------------------------
BALANÇO
ACTIVO 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012
Act i vo não corren te
Act i vos f ixo s tangíveis 474 .756 434 .510 412 .504
Propri edades d e in vest imento 73 .542 69 .790 66038
Part ic ipações f inan cei ras - MEP 16 .224 3 .628 71 .457
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Act i vos por impos tos d i f er idos 570 713 475
565 .092 508 .641 550 .473
Act i vo Corren te
Inven tá rio 6 .204 6 .124 5 .990
Cl ien t es 6 .151 11 .415 7 .538
Estado e ou t ros en tes públ icos 7 .276 183 .806 97 .568
Outras contas a receber 31 .272 1 .761 407 .183
Di fer imento s 1 .14338 .787 3 .775 2 .487
Caixa e depósi tos bancá rios 27 .531 48 .464
90 .833 23 .411 569 .230
TOTAL DO ACTIVO 655 .924 743 .051 1 .119 .703
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012
CAPITAL PRÓPRIO
Capi ta l rea l i zado 607 .794 607 .794 607 .794
Reservas lega i s 3 .738 3 .738 3 .738
Resu l tado s t rans i tados (467 .996) (572 .420) 114 .724
Ajustamentos em a ct i vos f i nanceiro s (1 .697) (1 .471) 4 .612
Outras var iaçõ es no capi ta l próprio 22 .769 7 .701 (5 .286)
164 .609 45 .343 725 .583
Resu l tado l íqu ido do perío do (106 .123) (84 .476) (810 .819)
58 .486 (39 .133) 114 .764
In teresses minori tár ios 0 0 0
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 58 .486 (39 .133) 114 .764
PASSIVO
Passi vo não corren te
Passi vos por impos tos d i f er idos 4 .336 4 .225 1 .393
4 .336 4 .225 1 .393
Passi vo co rren te
Fornecedores 133 .133 124 .010 4 .005
Estado e ou t ros en tes públ icos 24 .587 31 .138 14 .936
Financiamentos ob t idos 199 .500 199 .500 83 .566
Outras contas a pagar 227 .549 421 .644 901 .039
Di fer imento s 8 .333 1 .667
593 .103 777 .959 1 .003 .546
TOTAL DO PASSIVO 597 .439 782 .184 1 .004 .939
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E
PASSIVO 655 .924 743 .051 1 .119 .703
Em termos de Ativo Fixo tangível e como já referido os
principais montantes são referentes à sede da empresa e
quiosque.---------------------------------------------------------------
No ativo importa ainda realçar os elevados saldos perante o
Estado que dizem respeito sobretudo a crédito de IVA. ----------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Na rubrica de Outras Contas a Receber o montante
apresentado é quase na totalidade referente a divida do
Município (subsídios – 407 .183€). ----------------------------------
Em termos de Capital Próprio a significativa variação de 2011
para 2012 é referente à cobertura de prejuízos de anos
anteriores efetuada no exercício de 2012 (transferência de
cerca de 772.000€). --------------------------------------------------
No passivo destaca-se o valor da rubrica de Outras Contas a
Pagar referente quase integralmente à dívida de rendas à
PACETEG (cerca de 744.000€). ------------------------------------
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RENDIMENTOS E GASTOS 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012
Vendas e servi ços p res tad os 146 .650 178 .849 98 .006
Subsíd ios à exp lora ção 1 .000 .847 1 .885 .734 1 .54 .227
Ganhos/perdas imp. s de subs . , ass . e
empr , con j 1 .939 (12 .822) 61 .745
Custos das merc. Vend . e das mat .
Cons. (11 .470) (7 .991) (8 .023)
Fornecimentos e serv iço s ext ernos (301 .470) (1 .161 .064) (1 .021 .871)
Gastos com o pessoal (936 .133) (956 .978) (771 .369)
Outros rendimentos e ganhos 72 .576 77 .454 42 .748
Outros ga stos e perdas (49 .476) (50 .044) (26 .557)
RES. ANTES DE DEPR, GASTOS DE
FINANC. E IM. (76 .537) (46 .863) (571 .093)
Gastos /reversões d e d eprecia ção e de
amort i zação (23 .609) (25 .799) (28 .723)
RES. OP (ANTES DE GASTOS DE
FINANC. E IM. ) (100 .146) (72 .661) (599 .816)
Juros e gas tos s imi lares suportados (7 .636) (13 .013) (12 .373)
RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS (107 .781) (85 .674) (612 .188)
Imposto s sobre o ren dimento do
período 1 .658 1 .198 1 .370
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (106 .123) (84 .476) (610 .819)
Os rendimentos provenientes de Vendas e Serviços prestados
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
aumentaram 32.200€ de 2010 para 2011 e diminuíram 80.843€
de 2011 para 2012. Esta diminuição tem sobretudo a ver com o
facto de em 2012 a empresa ter deixado de assumir a
coordenação da Feira de S. Bartolomeu (deixando também de
assumir a responsabilidade pelo deficit que tal evento
normalmente apresentava). ------------------------------------------
Em termos de rendimentos importa referir que a rubrica de
Subsídios à Exploração é constituída sobretudo por
transferência do Município, por força do contrato programa
estabelecido de 1.000.000€. Assim, temos que estes valores
registados para compensar o deficit de exploração e compensar
os preços sociais associados aos serviços prestados que de
outra forma estariam na esfera de competências do Município.
Decomposição dos Fornecimentos e Serviços Externos: ---------
Descri t i vo 2010 2011 2012
Subcontra tos 144 .400 131 .025 23 .420
Electr i c idade 16 .308 19 .318 18 .033
Combust í ve is 2 .362 2 .390 2 .513
Água 15 .638 27 .976 17 .657
Outro Flu ídos 49 .717 35 .106 8 .695
Ferram. E Utensí l ios Desg Rápido 163 98 103
Materia l d e Escri tór io 3 .246 2 .667 3 .307
Outros Mater ia is 882 71 0
Art igos para Ofer ta 0 0 4 .545
Rendas e Alugueres 8 .500 882 .938 891 .789
Comunica ção 5 .615 4 .758 4 .593
Seguros 1 .883 3 .408 4 .828
Desloca ções e Estadas 31 0 43
Honorários 10 .745 4 .105 1 .900
Contencio so e Notariado 1 .365 85 2 .179
Conserva ção e Repara ção 6 .176 4 .417 5 .513
Comissões 0 0 3 .527
Publ ic idade e Propaganda 3 .987 4 .742 4 .086
Limpeza , Hig iene e Confor to 3 .739 4 .563 4 .732
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Trabalhos Esp ecia l i zados 16 .151 23 .976 15 .284
Outros Fornec. E S ervi ços Externos 10 .562 9 .422 5 .124
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 301 .470 1 .161 .064 1 .021 .871
Verifica-se que ao longo dos últimos três anos a empresa fez
um esforço de contenção de gastos, sobretudo ao nível das
rubricas de subcontratos, outros fluídos, honorários e serviços
especializados. --------------------------------------------------------
Assim a evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos sem o
valor das rendas (sobretudo devido à utilização dos imóveis da
PACETEG) é a seguinte: ---------------------------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012
Tota l FSE’s sem Rendas e Alugueres 292 .969 278 .127 130 .082
Em termos de Pessoal a evolução é a descrita: -------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012
Remun era ção dos Órgãos Socia is 16 .800 16 .800 38 .642
Remun era ção do Pessoal 675 .942 689 .902 530 .191
Encargos sobre Remunera ção 151 .325 159 .217 130 .508
Seguro acid en tes t rabalho d . pro f 7 .004 7 .149 6 .081
Custo de Acção Socia l 83 .462 81 .401 65 .946
Outros cus tos com o p essoal 1 .600 2 .510
Tota l . . . . . . . . . . . . . . 936 .133 956 .978 771 .369
Nesta rubrica é notório o esforço de contenção, sobretudo no
ano de 2012. Em termos de efetivos médios tivemos a seguinte
evolução: --------------------------------------------------------------
N.º Médio de Funcionários 2010: 90; ----------------------
N.º Médio de Funcionários 2011: 71; ----------------------
N.º Médio de Funcionários 2012: 63; ----------------------
Realça-se pois o esforço de redução de postos de trabalho que
representou um decréscimo de 32% desde 2010 até ao presente
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
momento. ---------------------------------------------------------------
A TEGEC a partir do momento que tomou conhecimento do
Livro Branco do Setor Empresarial Local, procedeu à dispensa
por não renovação de contrato a termo certo de pessoal do
quadro. -----------------------------------------------------------------
Assim, o Conselho de Administração decidiu a partir do
conhecimento do Livro Branco sobre o setor empresarial local,
iniciar o desenvolvimento de mecanismos de dispensa de
trabalhadores, como forma de em tempo ir preparando as
condições necessárias à proposta de fusão agora presente. -----
Em 31-01-2013 o número de efetivos era de 61 funcionários
distribuídos pelas seguintes categorias: ---------------------------
Categoria Prof i ss ional Nº Funcionários
Adminis t ração 3
Arquivi s ta de Bi b l io t eca 1
Assi s t en te Admini s t ra t i vo 5
Aux. Vig i . Equipa . Cu l tura is 1
Auxi l iar Admini s t ra t ivo 9
Auxi l iar de Acção Educat i va 10
Auxi l iar de L impeza 1
Auxi l iar Despor t ivo 1
Auxi l iar de S ervi ços Gerai s 1
Auxi l iar Técnica Educaçã o 11
Direc . Servi ços E quipamentos 1
Documenta l i s ta 1
Guia Turí s t i ca 1
Ind i feren ciado 1
Jornal i s ta 1
Moni tor d e Deporto 1
Moni tor Natação 2
Recepc ion is ta 1
Responsá ve l Ac t iv idades 3
Tec. Sup erio r Educa ção 1
Técnica Pro f i s s ional 2 ª 1
Técnica Recu rso s Humano s 1
Técnica Conta . Ad mini . 2
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Tota l Gera l 61
Salienta-se que 4 funcionários prestam serviços para o
Município e 11 nas Escolas no âmbito da delegação de
competências do DL 144/2008. --------------------------------------
Como descrito no preâmbulo deste Decreto de Lei o programa
criado tinha como principal objetivo reforçar o poder local,
nomeadamente ao nível da educação: ------------------------------
“A opção política do Governo, considerando a educação como
fator insubstituível de democracia e desenvolvimento, traduz -
se na adoção de práticas que visem obter avanços claros e
sustentados na organização e gestão dos recursos educativos,
na qualidade das aprendizagens e na oferta de novas
oportunidades a todos os cidadãos para desenvolverem os seus
níveis e perfis de formação. Considerando como muito positiva
a experiência desenvolv ida pelos municípios no âmbito sistema
educativo, de que são exemplo incontornável a implementação
da educação pré -escolar, a criação e funcionamento dos
conselhos municipais de educação e a realização das cartas
educativas, cumpre -se, deste modo, o Programa do Governo
na parte em que estabelece a necessidade de contratualizar
com os municípios a resolução dos problemas e a redução das
assimetrias que subsistem na prestação do serviço educativo.”
Neste âmbito das competências assumidas relativas ao pesso al
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
não docente o Município passou para a empresa Municipal
TEGEC a gestão das mesmas, sobretudo devido à maior
facilidade de gestão de recursos humanos (horários de
trabalho, etc). Assim, os 11 funcionários descritos são
auxiliares da ação educativa, auxil iares de serviços gerais,
auxiliares de limpeza e auxiliares administrativos alocados à
Escola do 1.º Ciclo de Trancoso, ao jardim de Infância de Vila
Franca das Naves e aos transportes escolares. -------------------
Salienta-se que contabilisticamente este funcionários estã o a
ser tratados como gastos com pessoal da empresa, sem que
esteja estabelecida a compensação pelas entidades
responsáveis pelos serviços que prestam. --------------------------
Assim, destaca-se também que após a publicação do Livro
Branco do SEL e com base na deteção das fragili dades deste
setor a TEGEC colocou em prática as recomendações deste
documento, nomeadamente na contenção dos gastos com
pessoal e na manutenção da eficiência e boas práticas. ---------
Como referido na nota introdutória, qualquer outra solução
para o futuro das empresas implicaria: ----------------------------
- O encerramento e descontinuidade de praticamente todas
as atividades enunciadas, já que o Município não tem
trabalhadores em número e know-how para a sua
manutenção; ---------------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
- Os custos associados à degradação de todo o património
elencado; ------------------------------------------------------
- Os custos associados ao processo de indemnizatório de
61 postos de trabalho de valor aproximado de 235.000€;
------PRESSUPOSTOS E AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE ----
6. OBJETIVOS E MOTIVOS DA OPERAÇÃO -------------------
O estudo de viabilidade económica e financeira corresponde à
fusão por incorporação da empresa T.E.G.E.C. – Trancoso
Eventos, Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos
Culturais e de Lazer, E.E.M. na empresa PACETEG, S.A., que
alterará a sua denominação para Trancoso Eventos, E.M.
(adiante designada por Empresa), pelo facto de existir uma
complementaridade de atividades entre as duas empresas. A
Empresa terá a seu cargo a gestão dos seguintes equipamentos
culturais/desportivos do concelho da Trancoso: ------------------
Campo da Feira de Trancoso --------------------------------
Central de Camionagem de Trancoso -----------------------
Centros Culturais de Trancoso e de Vila Franca das
Naves -----------------------------------------------------------
Piscinas Municipais de Trancoso e Vila Franca das
Naves -----------------------------------------------------------
Teatro Municipal – Convento de S. Francisco -------------
Cinema Jacinto Ramos ----------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Pavilhão Multiusos de Trancoso ----------------------------
Centro de Interpretação da Cogula -------------------------
Residências de Estudantes de Trancoso --------------------
Tal processo de fusão, pressupõe como referido a aquisição
prévia da totalidade do capital social da PACETEG pelo
Município de Trancoso. ----------------------------------------------
A Empresa poderá, numa fase posterior, vir a integrar outros
equipamentos desportivos e culturais. -----------------------------
Atualmente os imóveis do Campo da Feira, Central de
Camionagem e Centro Cultural de Vila Franca das Naves
(propriedade da PACETEG) estão arrendados à TEGEC que
gere internamente o Centro Cultural de Vila Franca das Naves
e subarrenda ao Município os outros dois imóveis referidos. ---
A PACETEG, E.M. deverá ter uma estrutura organizacional
específica e adequada às suas áreas de atuação, que facilite o
desenvolvimento da atividade de forma expedita e simplificada
face à realidade atual. -----------------------------------------------
Em cumprimento do disposto na Lei n.º 50/2012 de 31 de
Agosto, a Câmara Municipal de Trancoso, deliberou por
maioria, em 25 de Fevereiro de 2013 proceder às seguintes
operações de reorganização local: ---------------------------------
- Aquisição pelo Município de Trancoso da par ticipação
social de 51% que o parceiro privado MRG –
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Engenharia e Construção, S.A. detém na PACETEG e
aquisição a título gratuito da participação social de
49% da T.E.G.E.C. na PACETEG, nos termos do n.º 4 do
artigo 68.º da Lei n.º 50/2012 de 31 de agosto; -----------
- Fusão por incorporação das empresas locais
(incorporação da TEGEC na PACETEG); -----------------
Deste modo, a reestruturação em causa insere -se na
reorganização do sector empresarial local do Município de
Trancoso, efetuada por força imperativa da Lei, com vista a
otimizar os recursos disponíveis com o objetivo de uma gestão
mais integrada e sinérgica de equipamentos coletivos e de
prestação de serviços de interesse geral nas áreas da cultura e
do desporto atribuídas a cada empresa, e por consequência, de
maior eficácia e eficiência de gestão dos fundos públicos. ------
O processo de reestruturação em causa pretende abranger,
designadamente, as seguintes áreas de atuação: -----------------
- Reorganização interna, designadamente ao nível
administrativo e financeiro, de forma a reduzir e
racionalizar os custos existentes em consequência da
existência de várias estruturas administrativas, técnicas
e de diversos sistemas de contabilidade. -------------------
- Otimização da dimensão financeira e da rede de
informação, integrando-a numa lógica única. ------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
- Redução dos custos decorrentes da reorganização da
atividade. ------------------------------------------------------
- Manutenção da qualidade e continuidade dos serviços
públicos de interesse geral. ---------------------------------
- Ajustamento da política de preços em função dos
requisitos da lei acerca do dever de equilíbrio
económico e financeiro. --------------------------------------
Ambas as empresas, incorporada e incorporante, têm como
missão o cumprimento dos objetivos e das orientações
estratégicas determinadas pelo Município de Trancoso. ---------
O objeto social e atribuições estatutárias da empresa
fusionada refletem uma visão integrada da intervenção das
duas empresas em causa, incorporando desde logo as
atribuições TEGEC na PACETEG, sendo certo que o objeto
social da PACETEG, irá igualmente ser prosseguido, tal como
previsto na nova versão de estatutos da empresa incorporante.
Com esta operação de fusão pretende-se obter uma estrutura
mais expedita e eficiente, que permita uma maior flexibilidade
de adaptação da estratégia desenvolvida pelas empresas
envolvidas, numa ótica de integração e potenciação da
capacidade de atuação em bene fício dos munícipes e do melhor
desempenho do sector empresarial local na prossecução do
interesse público geral. ----------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
A reestruturação passa pela transmissão para a esfera da
empresa Incorporante da totalidade do património da empresa
a incorporar, com vista a agregar as atividades numa única
entidade, permitindo, deste modo, concentrar na empresa
resultante da fusão toda a gestão nas áreas dos equipamentos
coletivos de cultura e desporto e da prestação de serviços de
interesse geral nesses domínios de ativida de. ---------------------
Permitirá também a extinção de serviços administrativos
duplicados e bem assim da estrutura de governação, com
reflexos na redução de custos, pois permitirá uma maior
racionalização da gestão, desburocratização e simplificação
administrativa, redução de encargos, concentração de esforços
e de recursos e harmonização de procedimentos e rotinas. ------
Ambas as empresas locais têm como objeto exclusivo a
exploração de atividades de interesse geral. ----------------------
Deste modo e como motivos que conduziram à elaboração do
presente estudo de viabilidade económica e financeira em
virtude do processo de fusão deliberado, há que considerar que
as atividades exercidas pelas empresas são de teor semelhante.
Com a presente reestruturação empresarial, pretende -se
assegurar um desenvolvimento estruturado e harmonioso das
diversas atividades desenvolvidas pelas empresas. Assim sendo,
afigura-se racional a harmonização dos seus interesses através
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
da fusão daquelas empresas, designadamente quanto às
sinergias resultantes da sua integração e à redução de gastos
relativos a serviços comuns. -----------------------------------------
Concretamente, a possibilidade de racionalização dos gastos
de estrutura do conjunto das duas empresas, nomeadamente ao
nível da centralização de serviços administrativos, de
administração, de recursos humanos, da gestão operacional e
das sinergias e complementaridades entre as empresas, são
fatores preponderantes já que ambas as empresas têm a sua
sede na mesma cidade e fazem parte do sector empresarial
local do Município de Trancoso. ------------------------------------
Assim, para além da simplificação e transparência que uma
gestão unitária promove, através do aproveitamento eficiente
de sinergias potenciais, designadamente das tendentes à
criação de mecanismos de controlo e concentração racional de
esforços, verificar-se-ão significativas racionalizações de
custos, mediante a eliminação de obrigações e atos inerentes
às empresas que se irão concentrar numa só, designadamente: -
a) Concentração das obrigações fiscais declarativas
associadas à TEGEC na PACETEG. ------------------------
b) Potenciação da capacidade de atuação em benefício de
um melhor desempenho do sector empresarial local na
prossecução do interesse público; --------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
c) Eliminação de serviços administrativos duplicados, com
reflexos na redução dos custos administrativos; ----------
d) Rentabilização das potencialidades de recursos
humanos existentes e maior operacionalidade; -----------
e) Otimização dos recursos disponíveis e da qualidade dos
serviços de interesse geral que são prestados e dos
respetivos tarifários; -----------------------------------------
f) Redução dos custos operacionais; --------------------------
g) Redução do esforço financeiro do Município em favor
das estruturas empresariais; --------------------------------
É que a opção por soluções de “Integração” ou
“Internalização” originaria designadamente: --------------------
a) Dispêndios referentes ao processo indemnizatório do
pessoal; --------------------------------------------------------
b) Descontinuidade de todas as atividades operacionais,
atendendo à inexistência na estrutura Municipal de
pessoal especializado e com Know-how adequado às
exigências das atividades desenvolvidas neste setor
empresarial local e aos custos indemnizatórios
associados; ----------------------------------------------------
c) A opção pela integração/ internalização da empresa no
Município acarretaria também uma regularização do
IVA deduzido na construção dos imóveis a favor do
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Estado de cerca de 1.000.000€. -----------------------------
Desta forma, dada a estreita ligação entre as atividades das
empresas envolvidas, nos termos ac ima expostos, pretende-se
proceder à concentração das mesmas numa só empresa, de
modo a que a empresa incorporante concentre igualmente em si
as atividades da empresa incorporada por forma a obter, como
ficou exposto, uma maior racionalidade económica e eq uilíbrio
financeiro, assegurando-se, concomitantemente, a continuidade
e qualidade dos serviços prestados e deste modo, a satisfação
de necessidades de interesse geral no Município de Trancoso,
sem discriminação dos utentes, promovendo -se o acesso a tais
serviços à generalidade dos cidadãos. -----------------------------
Também se teve em conta ao optar por esta solução as
recomendações constantes do Livro Branco do SEL,
nomeadamente as orientações gerais para um SEL mais
transparente, eficiente e qualificado e na noção de
sustentabilidade que as empresas deste tipo devem perseguir: -
“Por definição – tendo em conta os bens produzidos ou os
serviços prestados -, as empresas instituições do SEL não têm
como objetivo último realizar lucros. No entanto, a gestão
equilibrada das contas deve constituir, tal como na prática
orçamental, uma regra comum aos organismos da
administração pública, não se podendo excluir que a
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
realização de excedentes possa acontecer. ------------------------
O conceito de sustentabilidade, aplicado às entidades do SEL,
deve considerar duas vertentes: uma de natureza financeira e
outra de natureza económica e social. -----------------------------
A sustentabilidade financeira deve ser entendida como a
capacidade de a empresa satisfazer temporalmente os seus
compromissos com as instituições financeiras, fornecedores e
trabalhadores. Assim, a existência de rácios de referência
obrigatórios por lei – rácio de solvência, rácio de
endividamento, ou outro - pode ser uma forma de evitar
situações como as que foram detetadas no Estudo Técnico.
Estes rácios devem funcionar como indicadores de alerta
suscetíveis de evitarem situações de rutura de contas ou
desequilíbrios estruturais. -------------------------------------------
A sustentabilidade económica e social da empresa deve ser
considerada como uma condição da anterior, sendo que as
condições do mercado local e a capacidade do acionista
(autarquias) são decisivas para assegurar aquela.” -------------
7. PRESSUPOSTOS DO ESTUDO DE VIABILIDADE ----------
O modelo de atividade nas áreas a explorar pela empresa, a
saber área cultural, desportiva e imobiliária, assenta nos
seguintes pressupostos: ----------------------------------------------
Definição do valor efetivo de custo por cada utilização
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
(cultural, artística, desportiva , etc), com base nos
gastos variáveis e fixos afetos a cada atividade e
aumento do preço dos bilhetes. ----------------------------
Para os privados em geral mantêm-se no entanto os
descontos de quantidade (ex.: Cartão Eventos) e
descontos por utilizações de algumas faixas etárias (ex.:
descontos de Cartão Jovem). --------------------------------
Definição do valor efetivo de custo por cada utilização
(desportiva e cultural) de Escolas, Jardins de Infância e
outros que serão considerados numa prestação de
Serviços ao Município de Trancoso e como tal debitadas
pelo custo e uma margem simbólica. -----------------------
Regulação das rendas dos imóveis pelo valor de
mercado (valor de reposição) e taxa de juro de mercado.
Dinamização dos produtos/serviços oferecidos,
nomeadamente através da publicitação dos mesmos. -----
Criação de tarifário para todas as atividades e efetiva
cobrança de cada atividade. ---------------------------------
Débito da cedência de pessoal à atividade educativa e
ao serviço do Município. ------------------------------------
Redução de alguns efetivos. ---------------------------------
Em termos de pressupostos macroeconómicos usamos os
seguintes dados: ------------------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Presspo stos 2013 2014 2015 2016 2017
Taxa de IRC 25 % 25 % 25 % 25 % 25 %
Iva – Taxa Reduzida 6 % 6 % 6 % 6 % 6 %
Iva – Taxa In termédia 13 % 13 % 13 % 13 % 13 %
Iva – Taxa Normal 23 % 23 % 23 % 23 % 23 %
Segurança Socia l - Emp resa 23 ,75 % 23 ,75 % 23 ,75 % 23 ,75 % 23 ,75 %
Segurança Socia l - Funcio nário 11 ,00 % 11 ,00 % 11 ,00 % 11 ,00 % 11 ,00 %
IRS Retenção 10 ,00 % 10 ,00 % 10 ,00 % 10 ,00 % 10 ,00 %
Nº Meses Pessoal 14 14 14 14 14
Nº Médio d e Func ionário s 59 59 59 59 59
Prazo Médio Recebimen tos 60 60 30 30 30
Prazo Médio Pagamentos 60 30 30 30 30
8. DADOS E ESTIMATIVAS PREVISIONAIS -------------------
8.1. PACETEG --------------------------------------------------------
Na ótica desta empresa importa ajustar os gastos o mais
possível, sendo que no cômputo geral os gastos mais relevantes
são os que resultam dos juros do empréstimo dos imóveis e as
depreciações dos mesmos imóveis. Após este ajustamento dos
gastos importa transpor para as rendas a cobrar ao Município
valores ajustados ao mercado imobiliário. ------------------------
Para a extrapolação previsional dos juros foi pedido um plano
de pagamento do empréstimo à Caixa Geral de Depósitos em
18/03/2013. Resulta deste plano a seguinte evolução: -----------
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Juros 185 .766 455 .265 325 .789 279 .655 270 .823 260 .285 249 .373 238 .078
Comissões 921 1 .762 884 820 820 820 820 820
Imposto
Selo
14 .137 18 .276 11 .469 11 .219 10 .866 10 .444 10 .008 9 .556
Tota l 200 .824 475 .303 338 .142 291 .694 282 .509 271 .549 260 .200 248 .454
Em termos de depreciação e uma vez que os bens são
considerados propriedades de investimento e estão arrendados,
considera-se de acordo com a NCRF n.º 11 – Propriedades de
Investimento o seu justo valor para efeitos de mensuração dos
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mesmos. Como tal não são efetuadas depreciações refletindo -se
o valor de avaliação de mercado dos bens em cada ano. Para
2013, foi efetuado por perito independente avaliador predial
uma avaliação que resultou nos seguintes justos valores a
valores de mercado por bem: ----------------------------------------
Descri t i vo 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Cent ra l de Camion agem 2 .627 .281 2 .600 .000 2 .598 .318 2 .596 .636 2 .594 .955 2 .593 .273
Edi f . Cen tro Cul t . Naves 1 .673 .241 1 .670 .000 1 .668 .920 1 .667 .840 1 .666 .759 1 .665 .679
Campo da Fei ra 3 .389 .909 3 .460 .000 3 .457 .762 3 .455 .524 3 .453 .286 3 .451 .048
Tota l 7 .690 .404 7 .730 .000 7 .725 .000 7 .720 .000 7 .715 .000 7 .710 .000
Para os anos seguintes considerou-se uma variação no justo
valor negativa, com reduções do valor de 5.000€/ano. -----------
A avaliação independente suportou-se em critérios de preço de
mercado (valor de reposição) e serviu de base à definição do
pagamento das prestações no âmbito de contrato de locação
dos dois imóveis pelo Município por um período de 12 anos.
Isto é o contrato de locação permitirá o usufruto dos bens
imóveis, podendo no final o Município optar pela sua
propriedade contra o pagamento de valor residual
substancialmente inferior ao valor de mercado. ------------------
Em termos de Fornecimentos e Serviços Externos consideramos
pequenos ajustamentos derivados da dimensão da empresa
fusionada, que reduz significativamente os honorári os (valores
pagos à anterior Administração que deixa de se justificar) e
trabalhos especializados (ex.: avença do TOC, ROC, etc). ------
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Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Electr i c idade 4 .327 870 0 0 0 0 0 0
Combust í ve is 219 133 266 150 150 150 150 150
Água 11 .381 108 0 0 0 0 0 0
Comunica ção 578 875 724 600 600 600 600 600
Seguros 509 3 .959 4 .030 4 .000 4 .000 4 .000 4 .000 4 .000
Honorários 58 .893 10 .800 9 .600 1 .500 1 .500 1 .500 1 .500 1 .500
Contencio so e
Notariado 250 125 100 100 100 100 100
Conserva ção e
Reparação 571 526 500 500 500 500 500
Comissões 834 800 800 800 800 800
Limpeza , Hig ien e e
Conforto 14 14 14 14 14 14
Trabalhos
Especia l i zados
8 .400 8 .475 8 .480 6 .500 6 .500 6 .500 6 .500 6 .500
Outros Fo rnec. e
Serviço s Externos 144 174 535 500 500 500 500 500
Tota l 85 .021 25 .644 25 .133 14 .664 14 .664 14 .664 14 .664 14 .664
Em termos de pessoal e uma vez que esta empresa apenas tem
uma funcionária administrativa que está na empresa desde
2011, considerou-se que deve ser dispensada uma vez que com
a junção das empresas se pode potenciar a produtividade,
através da agregação das mesmas tarefas noutra pessoa. Assim
e como a TEGEC tem administrativos na sua estrutura optou -se
por desvincular esta funcionária que é mais recente e portanto
a indemnização representará cerca de 2.000€. -------------------
Obtidos os principais gastos importa ajustar as rendas
cobradas, sendo que no caso do imóvel do Centro Cultural de
Vila Franca das Naves, deixa de se cobrar a renda uma vez que
este imóvel será explorado diretamente pela empresa
fusionada. -------------------------------------------------------------
O valor das rendas de locação a debitar ao Município foi
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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estipulado com base na avaliação efetuada por técnico
independente a preços de mercado e considerando que no final
do período de 12 anos o Município tem a opção de compra do s
imóveis da Central de Camionagem e do Campo da Feira as
quais serão transferidas para o Município por um valor
res idual de 2.000€ por cada imóvel: -------------------------------
Descri t i vo 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Rendas - Cent ra l de Camionagem 199 .020
Rendas - Edi f . Centro Cul t . Naves 300 .207 340 .000 340 .000 340 .000 340 .000 340 .000
Rendas - Campo da Fei ra 382 .955 350 .000 350 .000 350 .000 350 .000 350 .000
Tota l 882 .182 690 .000 690 .000 690 .000 690 .000 690 .000
8.2. TEGEC -----------------------------------------------------------
Nos últimos dois anos os principais gastos da empresa
estiveram relacionados com Fornecimentos e Serviços
Externos, mais propriamente com o valor das rendas e
alugueres debitados pela PACETEG que ascenderam a cerca de
880.000€. Ao fusionar as duas empresas estes gastos de
arrendamento deixam de existir, desagravando-se de forma
significativa os gastos com serviços externos da empresa. Em
simultâneo prevê-se o arrendamento ao Município, conforme
anteriormente indicado a preços de mercado, das
infraestruturas Central de Camionagem e Campo da Feira. ----
Assim, na extrapolação efetuada consideramos que as rubricas
de água e outros fluidos irão aumentar significativamente, uma
vez que se prevê que a meados de 2013 arranquem t odas as
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
piscinas (interiores e exteriores) de Trancoso e Vila Franca
das Naves. Na rubrica de trabalhos especializados
consideramos uma diminuição devido ao efeito dimensão que a
nova empresa fusionada terá. Nas restantes rubricas
consideramos para 2013 um aumento de cerca de 2%, sendo
que em 2014 e seguintes estabilizámos os valores. ---------------
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Subcontra tos 144 .000 131 .025 23 .420 23 .420 23 .000 23 .000 23 .000 23 .000
Electr i c idade 16 .308 19 .18 18 .033 18 .394 19 .400 19 .400 19 .400 19 .400
Combust í ve is 2 .362 2 .390 2 .513 2 .500 2 .500 2 .500 2 .500 2 .500
Água 15 .638 27 .976 17 .657 25 .000 23 .000 23 .000 23 .000 23 .000
Outros
Flu ídos
49 .717 35 .106 8 .695 28 .000 56 .000 56 .000 56 .000 56 .000
Ferram. e
Uten sí l io s
Desg . Rápido
163 98 103 100 100 100 100 100
Materia l d e
Escri tó r io
3 .246 2 .667 3 .307 3 .000 3 .000 3 .000 3 .000 3 .000
Outros
Mater ia i s
882 71 0 0 0 0 0 0
Art igos para
Ofer tas 0 0 4 .545 1 .000 1 .000 1 .000 1 .000 1 .000
Rendas e
Alugueres 8 .500 882 .938 891 .789 10 .000 10 .000 10 .000 10 .000 10 .000
Comunica ção 5 .615 4 .758 4 .593 4 .600 4 .600 4 .600 4 .600 4 .600
Seguros 1 .883 3 .408 4 .828 4 .800 4 .800 4 .800 4 .800 4 .800
Desloca ção e
Estadas 31 0 43 0 0 0 0 0
Honorários 10 .745 4 .105 1 .900 1 .000 1 .000 1 .000 1 .000 1 .000
Contencio so e
Notariado
1 .365 85 2 .179 1 .000 1 .000 1 .000 1 .000 1 .000
Conserva ção e
Reparação 6 .176 4 .417 5 .513 5 .624 6 .000 6 .000 6 .000 6 .000
Comissões 0 0 3 .527 0 0 0 0
Publ ic idade e
Propaganda 3 .987 4 .742 4 .086 4 .168 4 .500 4 .500 4 .500 4 .500
Limpeza ,
Hig ien e e
Conforto
3 .739 4 .563 4 .732 4 .826 5 .000 5 .000 5 .000 5 .000
Trabalhos
Especia l i zados
16 .151 23 .976 15 .284 9 .000 9 .000 9 .000 9 .000 9 .000
Outros Fornec
e Servi ços
Externos
10 .562 9 .422 5 .124 5 .000 5 .000 5 .000 5 .000 5 .000
Tota l 301 .470 1 .161 .064 1 .021 .871 151 .432 178 .900 178 .900 178 .900 178 .900
Em termos de pessoal serão dispensados 2 funcionários em
2013. Não se considerou o valor das indemnizações, uma vez
que serão funcionários a integrar nos serviços do Município.
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Neste caso não se consideraram variações em termos de
efetivos a partir de 2013. Por uma questão de prudência
consideramos 14 meses de remuneração já no ano de 2013.
Considerou-se 1% do valor das remunerações como prémio de
seguro de acidentes de trabalho. -----------------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Remun era ções
do Órgãos
Socia is
16 .800 16 .800 38 .642 29 .230 29 .230 29 .230 29 .230 29 .230
Remun era ções
do Pessoal 675 .942 680 .902 530 .191 473 .700 473 .700 473 .700 473 .700 473 .700
Encargos
sobre
Remun era ções
151 .325 159 .217 130 .508 119 .446 119 .446 119 .446 119 .446 119 .446
Seguro
aciden tes
t rabalho d .
pro f
7 .004 7 .149 6 .081 5 .029 5 .029 5 .029 5 .029 5 .029
Custo de
Acção Soc ia l 83 .462 81 .401 65 .946 60 .967 60 .967 60 .967 60 .967 60 .967
Outros cus tos
com o pessoal
1 .600 2 .510 0 0 0 0 0 0
Tota l 936 .133 956 .978 771 .369 688 .373 688 .373 688 .373 688 .373 688 .373
Salientamos ainda, que por forma a criar justiça e
uniformização entre as categorias profissionais que se mantêm,
será encetado um processo de negociação com os
trabalhadores para a redução dos salários de a cordo com a
tabela remuneratória para a função pública. Apesar de esta
negociação estar prevista e por razões de prudência e de
limitações da contratação de trabalho, no estudo não foram
considerados os seus efeitos, ou seja, no apuramento dos
gastos com pessoal foi mantido por funcionário o valor de
remuneração atual, podendo resultar desta situação alguma
margem positiva a acrescer aos resultados do estudo. -----------
Conforme referido estes gastos com pessoal incluem
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
remunerações de 4 funcionários que prestam serv iços para o
Município e 11 nas Escolas no âmbito da delegação de
competências do DL 144/2008 e serão redebitados pelo valor
de custo dos mesmos o que representa 159.530€/ano de receita.
Descri t i vo 2013 2014 2015 2016 2017
Rendimentos Suplementares
Redébi to de Fun cionário s (CMT e
Escola s) 159 .530 159 .530 159 .530 159 .530 159 .530
Tota l 159 .530 159 .530 159 .530 159 .530 159 .530
Nos restantes gastos e uma vez que não são significativos,
efetuamos uma estimativa geral de acordo com os seguintes
pressupostos: ----------------------------------------------------------
Outros Gastos e Perdas – Aumento de cerca de 2% até
2014 e estabilização do valor no restante período; ------
Depreciações – Diminuição de cerca de 2% ao ano ao
longo do período; ---------------------------------------------
Juros – Diminuição de cerca de 1% ao ano ao longo do
período; --------------------------------------------------------
Em relação aos rendimentos e uma vez que as prestações de
serviços da empresa são variadas e abrangentes iremos
detalhar a extrapolação pelas atividades identificadas
anteriormente: --------------------------------------------------------
Complexo das Piscinas Municipais de Trancoso -------------------
Como referido anteriormente, nos últimos anos as piscinas de
Trancoso apenas estão abertas ao público no Verão. Em 2013,
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
prevê-se a abertura no Inverno pelo que se optou por
considerar como utilizadores os dados de ocupação das
piscinas de Vila França das Naves. Assim, em termos de
utentes estipulou-se considerar uma média dos anos de 2009,
2010 e 2011. -----------------------------------------------------------
O total de receita própria estimada é dado por um aumento das
tarifas (valores sem IVA): -------------------------------------------
Uten tes
Anuais
Tari fa
Atual
Nova
Tari fa
Variação %
Variação
Recei ta
Est im ada
Banhos L ivres
Criança s 113 1.95€ 2.66€ 0.70€ 36 % 300,02€
Adul tos 564 2.36€ 3.54€ 1.18€ 50 % 1 .996,56€
Men sal idades
Criança 1 Hora 192 9.43€ 12.20€ 2.76€ 29 % 2.341 ,44€
Criança 2 Horas 108 14.23€ 16.26€ 2.03€ 14 % 1.756 ,08€
Adul to 1 Hora 168 11.38€ 14.64€ 3.25€ 29 % 2.458 ,68€
Adul tos 2 Hora s 360 19.11€ 21.93€ 2.85€ 15 % 7.903 ,80€
Adul tos 3 Hora s 48 15.45€ 24.39€ 8.94€ 58 % 1.170 ,72€
Tota l 17.927 ,30€
Para 2013 e uma vez que as piscinas ainda não abriram ao
público até à data, consideramos apenas 75% do valor
estimado para as piscinas interiores. Para as piscinas
exteriores aumentámos o valor da rece ita arrecadada em 2012
em 10%. ----------------------------------------------------------------
Para as receitas do bar e do aluguer de equipamentos
estimamos um crescimento de 5% em 2013 e em 2014 e depois a
estabilização do valor. -----------------------------------------------
Para as receitas das piscinas consideramos um aumento de 5%
ao ano. -----------------------------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pisc inas de Tranco so
Bi lhet e ira 10 .105 6 .880 6 .124 20 .182 25 .254 26 .517 27 .843 29 .235
Bar 10 .375 6 .272 6 .111 6 .417 6 .738 6 .738 6 .738 6 .738
Outros (ex . Aluguer de
equip . /e sperguizade iras 435 348 383 402 422 422 422 422
Tota l 20 .916 13 .501 12 .618 27 .001 32 .413 33 .676 35 .002 36 .394
Piscinas Municipais de Vila Franca das Naves ----------------
As piscinas de Vila Franca das Naves têm tido alguns períodos
de encerramento ao longo de 2011 e 2012, pelo que se
considerou como utilizadores uma média dos anos de 2009,
2010 e 2011. -----------------------------------------------------------
Também neste caso se considerou um aumento de tarifas
fixando-se as mesmas no mesmo valor das apresentadas para
as Piscinas de Trancoso. Consideramos também que ao longo
do período as receitas de bilheteira e aula s de natação irão
apresentar um crescimento de 5% ao ano. -------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pisc inas d e Vi la Franca das Naves
Bilhet e ira /Aulas Nata ção 14 .733 7 .817 2 .233 17 .927 18 .824 19 .765 20 .753 21 .791
Maquina de Vending 1 60 374 400 400 400 400 400
Tota l 14 .733 7 .817 2 .233 17 .927 18 .824 19 .765 20 .753 21 .791
Centro Cultural de Trancoso/ Centro Cultural de Vila Franca
das Naves/ Centro de Interpretação da Cogula --------------------
Em termos anuais estes espaços tem uma ocupação anual de
cerca de 429 leitores, 5.855 utilizadores da biblioteca e 360
utilizadores da Ludoteca. --------------------------------------------
Em termos de biblioteca e acesso à internet não faz sentido
estabelecer um preço de utilização e no caso da Ludoteca não
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
foi alterado o valor praticado de 9,76€ (sem IVA) por mê s. -----
Assim, estimou-se um ligeiro aumento da receita para 2013,
mantendo-se o crescimento de 5% no restante período
previsional. ------------------------------------------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Bib l io teca / Cent ro de Interp reta ção da Cogula
Venda de L ivro s 697 25 863 1 .000 1 .050 1 .103 1 .158 1 .216
Vendas de Posta i s 31 6 6 0 0 0 0 0
Ludoteca 2 .392 6 .670 11 .601 13 .000 13 .650 14 .333 15 .049 15 .802
Tota l 3 .120 6 .701 12 .469 14 .000 14 .700 15 .435 16 .207 17 .017
Teatro Municipal – Convento de S. Francisco ----------------
Nos eventos decorridos em 2012 neste espaço foram registadas
779 entradas. Até à data, os eventos têm sido todos gratuitos,
pelo que não estava estabelecida qualquer tarifa. Para o futuro
decidiu-se cobrar 3,10€ (sem IVA) a qualquer entrada para
espetáculos. -----------------------------------------------------------
Assim, considerando uma utilização por 1.000 utentes a
empresa espera realizar receitas anuais de cerca de 3.100€
neste espaço. ----------------------------------------------------------
Cinema Jacinto Ramos -------------------------------------------
O cinema registou como média dos últimos três anos 5.685
entradas. ---------------------------------------------------------------
Nesta atividade as tarifas também foram atualiz adas,
verificando-se um ligeiro aumento das mesmas: ------------------
Tari fa
Atua l
Nova
Tari fa
Variação %
Variação
Bi lhet e Adul to 3.10€ 3.54€ 0.44€ 14 %
Bi lhet e Estudante 2.65€ 2.66€ 0.00€ 0 %
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Bilhet e Criança 1.77€ 2.21€ 0.44€ 25 %
Bi lhet e 2 ª Feira Adul to 2.65€ 2.92€ 0 .27€ 10 %
3D – Acresce ao Valor do Bi lhet e 0.44€ 0.49€ 0.04€ 10 %
Neste caso trabalhamos para efeitos de extrapolação com um
valor médio de tarifa a considerar de 2,83€ que multiplicamos
pela média das entradas dos últimos três anos: -------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Cinem a
Bilhet e ira 12 .119 14 .927 14 .962 16 .095 16 .900 17 .745 18 .632 19 .564
Máquina de Vending 2 .350 2 .502 1 .725 1 .811 1 .901 2 .000 2 .000 2 .000
Tota l 14 .469 17 .430 16 .686 17 .906 18 .801 19 .745 20 .632 21 .564
Pavilhão multiusos em Trancoso --------------------------------
Este equipamento no ano de 2012 não gerou qualquer
rendimento. ------------------------------------------------------------
Foram estabelecidos os seguintes preços para a utilização: ----
Uten tes
Anuais
Nova
Tari fa
Recei ta
Est imada
Futsa l – Grupos In fo rmai s /u ten te 2952 2 .03€ 5.993€
Fu tsa l – Grupos Escol inha s/u ten te 2583 2.03€ 5.243€
Educação Fi s ica – 6 Turmas 4500 2.03€ 9.135€
Univ S én ior – 2 Turmas 1476 2.03€ 2.996€
Outros Eventos / pav - d ia 21 243.90€ 5.122€
Audi tór io / hora 19 20 .33 386€
TOTAL 28.875€
Residência de Estudantes ----------------------------------------
Neste caso o tarifário da residência será atualizado de 83,49€
para 91,84€ por mês. Considerou -se para a projeção o mesmo
número de utilizadores de 2012:número de utilizadores de 2012: .....
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Resid ênc ia 33 .387 26 .363 16 .505 23 .052 23 .052 23 .052 23 .052 23 .052
Tota l 33 .387 26 .363 16 .505 23 .052 23 .052 23 .052 23 .052 23 .052
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Centro Coordenador de Transportes ----------------------------
No centro coordenador a tarifa relativa à mensalidade da
utilização dos cais foi atual izada em 15%. ------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Cent ra l de Cam ionagem
Aluguer d e Equipamento - 7 .077 6 .763 7 .777 8 .000 8 .000 8 .000 8 .000
Comissões - 3 .008 5 .896 5 .900 5 .900 5 .900 5 .900 5 .900
Tota l 0 10 .065 12 .659 13 .677 13 .900 13 .900 13 .900 13 .900
Centro de Interpretação Isaac Cardoso ------------------------
Em 2013 está previsto também o início da exploração pela
empresa de uma nova valência – o Centro de Interpretação
Isaac Cardoso. O valor de bilhete de entrada foi estipulado em
2€ e estima-se uma afluência de cerca de 200 pessoas por mês
no primeiro ano. ------------------------------------------------------
Nos anos seguintes e seguindo a tendência que se tem
verificado nas entradas considera-se que os utilizadores irão
aumentar. --------------------------------------------------------------
A receita projetada é a seguinte: -----------------------------------
Descri t i vo 2013 2014 2015 2016 2017
Cent ro I saac Ca rdoso
Entradas 4 .800 5 .040 5 .292 5 .557 5 .834
Tota l 4 .800 5 .040 5 .292 5 .557 5 .834
Em termos de eventos com desconto de cartão jovem e uma vez
que se trata de um financiamento de cariz social, será definido
o valor das prestações de serviços efetuadas a estes utentes e a
diferença será debitada ao Município: -----------------------------
Descri t i vo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Atividades
Cartão Jo vem 2 .343 1 .561 2 .107 5 .000 6 .000 6 .000 6 .000 6 .000
Tota l 2 .343 1 .561 2 .107 5 .000 6 .000 6 .000 6 .000 6 .000
Consideramos também como débito de prestações de Serviços
ao Município a utilização das piscinas, do pavilhão multiusos e
restantes equipamentos às turmas das escolas de Trancoso.
Neste momento ainda não existem dados estatísticos fiáveis
sobre esta utilização, sabendo-se contudo que as piscinas
recebem 3 turmas atualmente e que os vários eventos
organizados pela TEGEC recebem também várias turmas. ------
Neste caso considerou-se que em 2013 a receita será de
10.000€ e nos anos seguintes e como se considera o
alargamento desta prestação a todas as escolas do conselho
nos próximos anos consideraram-se as seguintes prestações: ---
Descri t i vo 2013 2014 2015 2016 2017
At iv idades
Prestação d e Serv iço s Escolas 10 .000 30 .000 40 .000 50 .000 60 .000
Tota l 10 .000 30 .000 40 .000 50 .000 60 .000
Em termos de outros eventos a TEGEC gerou nos últimos três
anos uma receita média de 42.555€, devido sobretudo à
realização da Festa da História. ------------------------------------
O objetivo nesta prestação de serviços é alargar cada vez mais
a organização de eventos a mais entidades exte rnas, pelo que
considerámos um crescimento de 5.000€/ano: --------------------
Descri t i vo 2013 2014 2015 2016 2017
At iv idades
Real iza ção de Eventos 40 .000 45 .000 50 .000 55 .000 60 .000
Tota l 40 .000 45 .000 50 .000 55 .000 60 .000
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Com efeito temos que o tarifário a usar em 2013 e anos
seguintes será: --------------------------------------------------------
Atividades 2012 2013
Valor
c /IVA
Valor
s / IVA
Valor
c /IVA
Valor
s / IVA Piscinas
Banhos Livres
Cr ian ça / 1 hora 2.40€ 1.95€ 3.27€ 2.66€
Adul to / 1 hora 2.90€ 2.36€ 4.35€ 3.54€
Mensal idades
Crian ça 1 x semana 11.60€ 9.43€ 15 .00€ 12.20€
Cr ian ça 2 x semana 17.50€ 14.23€ 20.00€ 16.26€
Cr ian ça 3 x semana 23.50€ 19.11€
Adul to 1 x semana 14.00€ 11.38€ 18.00€ €14.64
Adul to 2 x semana 23.50€ 19.11€ 27.00€ €21.96
Adul to 3 x semana 29.00€ 23.58€ 30.00€ €24.39
Hidroginást i ca 1 x se man a 18.00€ 14.63€ 18.45€ €15.00
Hidroginást i ca 2 x seman a 25.00€ 20.33€ 28.29€ €23.00
Insc r ição 12.00€ 9.76€ 12.00€ €9.76
P ré- Inscr i ção 6.00€ 4.88€ 6.00€ 4.88€
Pisc ina Ex ter ior
Crian ça ( en t r ada) 1.50€ 1.22€ 1.50€ 1.22€
Adul to (en t rad a) 2.00€ 1.63€ 2 .00€ 1.63€
Car t ão Evento s (10
u t i l izaçõ es /en t rad as)
12.00€ 9.76€ 12.00€ 9.76€
Cine ma
Bilhet e Adul to 3.50€ 3.10€ 4.00€ 3.54€
Bi lhet e Estudante 3.00€ 2.65€ 3.00€ 2.66€
Bi lhet e Cr i ança 2.00€ 1.77€ 2.50€ 2.21€
Bi lhet e 2 ª fe i r a Adul to 3.00€ 2.65€ 3.30€ 2 .92€
3D – Acresce ao Valor d o Bi lhet e
Normal
0.50€ 0.44€ 0.55€ 0.49€
Teatro
Entrad a (Bi lhet e) 3.81€ 3.10€
Centro Isaac Cardoso
Entrad a (Bi lhet e) 2.46€ 2.00€
Residência Estudantes
Mensal idad e ( Inclu i P A) 88.50€ 83.49€ 97.35€ 91.84€
Central de Ca mionage m Trancoso
Cessão de Exploração CMT / Mês 34.440€ 28.000€
Ut i l i zação Cais Mensal p /
Au tocarro
31.89€ 25.93€ 36.67€ 29.82€
Co missões de B i lhetes
€
€
€
€
Santos 10% 10% 10% 10%
In ternor t e (Viú va Carnei ro ) 8% 8% 8% 8%
Rodoviár i a Bei ra Li to ral 8% 8% 8% 8%
Ci t iExpress 8% 8% 8% 8%
Co missões Despachos
€
€
€
€
Rodoviár i a Bei ra Li to ral 13% 13% 13% 13%
Ludoteca
Mensal idad e 12.00€ 9.76€ 12.30€ 10.00€
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Ca mpo Feira
Cessão exploração CMT / Mês 1.230 .00€ 1.000 .00€ 36.900€ 30.000€
Café ‘Quiosque Avenid a’
Cessão exploração / Mês 276.75€ 225.00€ 276.75€ 225.00€
Pavi lhão Mul t iusos
Futsal – Grupos In formai s (por
u ten te )
2.50€ 2.03€
Out ros Eventos – Pavi lh ão Dia 300.00€ 243.90€
Audi tór io Hora 25.00€ 20.33€
Alugu er 3 d ias – inclu i montagem e
des
350.00€ 284.55€ 350.00€ 284.55€
Apesar dos aumentos em valor não serem significativos na
maior parte das atividades, temos que os aumentos médios em
percentagem são significativos (por exemplo nas piscinas
temos aumentos entre os 15% e 50%, no cinema entr e os 10% e
os 25%). Destacamos também que foram considerados preços a
cobrar para algumas atividades que até a data eram gratuitas
(ex.: Teatro, Centro Isaac Cardoso, etc). --------------------------
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AGREGADAS ----------------
Balanço Previsional --------------------------------------------------
Em termos de evolução de ativo destacamos a evolução
B A L A N Ç O
A C T I V O 3 1 - 1 2 - 2 0 1 0 3 1 - 1 2 - 2 0 1 1 3 1 - 1 2 - 2 0 1 2 3 1 - 1 2 - 2 0 1 3 3 1 - 1 2 - 2 0 1 4 3 1 - 1 2 - 2 0 1 5 3 1 - 1 2 - 2 0 1 6 3 1 - 1 2 - 2 0 1 7
A c t i v o n ã o c o r r e n t e
A c t i v o s f i x o s t a n g í v e i s 5 2 5 . 1 9 4 5 8 4 . 0 7 5 5 4 3 . 9 3 7 5 1 5 . 7 8 9 4 8 8 . 2 0 4 4 6 1 . 1 7 1 4 3 4 . 6 7 8 3 6 4 . 6 5 1
P r o p r i e d a d e s d e i n v e s t i m e n t o 8 . 4 6 6 . 9 0 3 8 . 1 0 5 . 4 5 9 7 . 7 5 6 . 4 4 1 7 . 7 3 0 . 0 0 0 7 . 7 2 5 . 0 0 0 7 . 7 2 0 . 0 0 0 7 . 7 1 5 . 0 0 0 7 . 7 1 0 . 0 0 0
P a r t i c i p a ç õ e s F i n a n c e i r a - M E P 1 6 . 2 2 4 3 . 6 2 8 7 1 . 4 5 7 0 0 0 0 0
A c t i v o s p o r i m p o s t o s d i f e r i d o s 1 . 4 9 3 1 . 8 6 7 1 . 3 9 8 1 0 . 9 4 4 9 . 6 9 4 8 . 4 4 4 7 . 1 9 4 5 . 9 4 4
9 . 0 0 9 . 8 1 5 8 . 6 9 5 . 0 2 8 8 . 3 7 3 . 2 3 3 8 . 2 5 6 . 7 3 3 8 . 2 2 2 . 8 9 8 8 . 1 8 9 . 6 1 5 8 . 1 5 6 . 8 7 2 8 . 0 8 0 . 5 9 5
A c t i v o C o r r e n t e
I n v e n t á r i o 1 8 . 1 7 3 1 7 9 . 0 4 5 5 . 9 0 0 6 . 0 0 0 6 . 5 0 0 6 . 5 0 0 6 . 5 0 0 6 . 5 0 0
C l i e n t e s 6 . 1 5 1 1 1 . 4 1 5 7 . 5 3 8 1 4 9 . 2 2 3 1 5 5 . 2 1 7 7 9 . 3 4 3 8 1 . 0 9 3 4 2 . 8 6 8
E s t a d o e o u t r o s e n t e s p ú b l i c o s 8 . 2 7 6 1 8 6 . 6 1 6 1 0 2 . 9 6 1 2 0 . 0 0 0 1 0 . 2 4 5 0 0 0
O u t r a s c o n t a s a r e c e b e r 3 1 . 3 5 2 1 . 7 6 1 4 0 7 . 1 8 5 2 . 0 0 0 2 . 0 0 0 2 . 0 0 0 2 . 0 0 0 0
D i f e r i m e n t o s 1 . 3 9 9 4 . 2 6 7 3 . 1 9 5 4 . 0 0 0 4 . 0 0 0 4 . 0 0 0 4 . 0 0 0 4 . 0 0 0
C a i x a e d e p ó s i t o s b a n c á r i o s 8 8 8 . 1 4 7 2 2 7 . 8 2 8 5 2 . 6 7 5 6 8 9 . 7 2 9 6 0 8 . 5 9 0 4 1 6 . 2 2 5 2 1 4 . 3 6 0 1 0 8 . 6 2 3
9 5 3 . 4 9 6 6 1 0 . 9 3 0 5 7 9 . 5 4 4 8 7 0 . 9 5 2 7 8 6 . 5 5 2 5 0 8 . 0 6 9 3 0 7 . 9 5 3 1 6 1 . 9 9 1
T O T A L D O A C T I V O 9 . 9 6 3 . 3 1 1 9 . 3 0 5 . 9 5 9 8 . 9 5 2 . 7 7 8 9 . 1 2 7 . 6 8 5 9 . 0 0 9 . 4 5 0 8 . 6 9 7 . 6 8 3 8 . 4 6 4 . 8 2 5 8 . 2 4 2 . 5 8 6
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
decrescente dos ativos não correntes, uma vez que não se
preveem investimentos durante o período, tendo sido apenas
considerados gastos de conservação e reparação dos
equipamentos existentes. ---------------------------------------------
A rubrica de outras contas a receber regista um decréscimo
acentuado de 2012 para 2013 devido à anulação dos saldos
existentes entre TEGEC e PACETEG. A rubrica de clientes
estabiliza em prazos médios de recebimentos de 60 dias e nos
dois últimos anos de 30 dias. ----------------------------------------
Salienta-se que o saldo de disponibilidades apresentado no
final de cada ano é elevado, pois em Janeiro existem exfluxos
relativos aos juros e amortizações do empréstimo que estão
provisionados a essa data. -------------------------------------------
B A L A N Ç O
C A P I T A L P R Ó P R I O E P A S S I V O 3 1 - 1 2 - 2 0 1 0 3 1 - 1 2 - 2 0 1 1 3 1 - 1 2 - 2 0 1 2 3 1 - 1 2 - 2 0 1 3 3 1 - 1 2 - 2 0 1 4 3 1 - 1 2 - 2 0 1 5 3 1 - 1 2 - 2 0 1 6 3 1 - 1 2 - 2 0 1 7
C A P I T A L P R Ó P R I O
C a p i t a l r e a l i z a d o 7 0 7 . 7 9 4 7 0 7 . 7 9 4 7 0 7 . 7 9 4 6 8 0 . 0 0 0 6 8 0 . 0 0 0 6 8 0 . 0 0 0 6 8 0 . 0 0 0 6 8 0 . 0 0 0
R e s e r v a s l e g a i s
3 . 7 3 8 3 . 7 3 8 3 . 7 3 8 6 6 . 4 4 9 1 2 9 . 8 0 8 1 4 0 . 0 0 0 1 4 0 . 0 0 0
R e s u l t a d o s t r a n s i t a d o s
( 5 3 8 . 8 4 2 ) ( 6 3 9 . 5 4 0 ) 3 3 . 6 2 0 4 4 . 9 0 7 4 4 . 9 0 7 4 4 . 9 0 7 1 1 5 . 5 6 7 2 1 4 . 7 1 2
A j u s t a m e n t o s e m a c t i v o s f i n a n c e i r o s ( 1 . 6 9 7 ) ( 1 . 4 7 1 ) 4 . 6 1 2 0 0 0 0 0
O u t r a s v a r i a ç õ e s n o c a p i t a l p r ó p r i o
2 2 . 7 6 9 8 . 3 9 4 ( 4 . 3 6 3 ) 9 2 3 9 2 3 9 2 3 9 2 3 9 2 3
1 9 3 . 7 6 2 7 8 . 9 1 5 7 4 5 . 4 0 2 7 2 5 . 8 3 0 7 9 2 . 2 7 9 8 5 5 . 6 3 8 9 3 6 . 4 9 0 1 . 0 3 5 . 6 3 5
R e s u l t a d o l í q u i d o d o p e r í o d o ( 1 0 2 . 1 6 6 ) ( 1 1 0 . 6 4 3 ( 4 8 4 . 8 0 8 ) 6 6 . 4 4 9 6 3 . 3 5 9 8 0 . 8 5 2 9 9 . 1 4 5 1 1 0 . 4 5 2
9 1 . 5 9 6 ( 3 1 . 7 2 8 ) 2 6 0 . 5 9 4 7 9 2 . 2 7 9 8 5 5 . 6 3 8 9 3 6 . 4 9 0 1 . 0 3 5 . 6 3 5 1 . 1 4 6 . 0 8 7
I n t e r e s s e s m i n o r i t á r i o s 0 0 0 0 0 0 0 0
T O T A L D O C A P I T A L P R Ó P R I O 9 1 . 5 9 6 ( 3 1 . 7 2 8 ) 2 6 0 . 5 9 4 7 9 2 . 2 7 9 8 5 5 . 6 3 8 9 3 6 . 4 9 0 1 . 0 3 5 . 6 3 5 1 . 1 4 6 . 0 8 7
P A S S I V O
P a s s i v o n ã o C o r r e n t e
F i n a n c i a m e n t o s o b t i d o s 8 . 9 4 2 . 3 2 8 8 . 2 1 4 . 3 7 0 7 . 9 3 9 . 7 5 8 7 . 6 0 9 . 9 2 7 7 . 2 9 9 . 8 3 6 6 . 9 7 8 . 8 3 5 6 . 6 4 6 . 5 3 9 6 . 3 0 2 . 5 5 2
P a s s i v o s p o r i m p o s t o s d i f e r i d o s s
4 . 3 3 6 4 . 2 2 5 1 . 3 9 3 1 . 0 4 5 7 8 3 5 8 8 0 0
8 . 9 4 6 . 6 6 4 8 . 2 1 8 . 5 9 5 7 . 9 4 1 . 1 5 1 7 . 6 1 0 . 9 7 1 7 . 3 0 0 . 6 1 9 6 . 9 7 9 . 4 2 2 6 . 6 4 6 . 5 3 9 6 . 3 0 2 . 5 5 2
P a s s i v o C o r r e n t e
F o r n e c e d o r e s
1 7 2 . 8 2 3 1 2 8 . 2 5 4 9 . 2 5 7 2 9 . 0 9 9 3 3 . 7 6 1 1 6 . 8 8 0 1 6 . 8 8 0 1 6 . 8 8 0
E s t a d o s e o u t r o s e n t e s p ú b l i c o
5 2 . 3 8 2 6 4 . 4 9 3 6 5 . 0 5 5 6 4 . 9 3 0 6 4 . 1 6 6 7 0 . 6 9 1 7 7 . 4 8 8 8 1 . 9 6 8
F i n a n c i a m e n t o s o b t i d o s 4 5 6 . 4 3 7 4 3 9 . 5 8 9 4 6 3 . 0 9 4 3 7 9 . 0 5 1 3 8 9 . 5 9 1 3 2 1 . 0 0 1 4 1 1 . 7 9 6 4 2 3 . 4 8 7
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
O u t r a s c o n t a s a p a g a r 2 3 5 . 0 7 5 4 8 5 . 0 8 8 2 1 3 . 6 2 6 2 5 1 . 3 5 5 3 6 5 . 6 7 5 3 7 3 . 1 9 8 2 7 6 . 4 8 7 2 7 1 . 6 1 2
D i f e r i m e n t o s
8 . 3 3 3 1 . 6 6 7 0 0 0 0 0
9 2 5 . 0 5 1 1 . 1 1 9 . 0 9 2 7 5 1 . 0 3 2 7 2 4 . 4 3 5 8 5 3 . 1 9 2 7 8 1 . 7 7 0 7 8 2 . 6 5 1 7 9 3 . 9 4 7
T O T A L D O P A S S I V O 9 . 8 7 1 . 7 1 5 9 . 3 3 7 . 6 8 7 8 . 6 9 2 . 1 8 2 8 . 3 3 5 . 4 0 6 8 . 1 5 3 . 8 1 2 7 . 7 6 1 . 1 9 3 7 . 4 2 9 . 1 9 0 7 . 0 9 6 . 4 9 9
T O T A L D O C A P I T A L P R Ó P R I O E
P A S S I V O 9 . 9 6 3 . 3 1 1 9 . 3 0 5 . 9 5 9 8 . 9 5 2 . 7 7 8 9 . 1 2 7 . 6 8 5 9 . 0 0 9 . 4 5 0 8 . 6 9 7 . 6 8 3 8 . 4 6 4 . 8 2 5 8 . 2 4 2 . 5 8 6
Em termos de capital e após a fusão em 2013 da TEGEC na
PACETEG, temos a constituição da reserva legal obrigatória
até 2016. ---------------------------------------------------------------
O passivo regista ao longo do período uma diminuição
significativa devido sobretudo ao reembolso do empréstimo. ---
Demonstração dos Resultados Previsional ------------------------
RENDIMENTOS E GASTOS
31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015 31-12-2016 31-12-2017
Vendas e Serviços Prestados 146.650 178.849 98.006 895.338 931.304 952.118 973.118 994.418
Subsídios à exploração 1.023.563 1.885.734 1.054.227 220.000 240.000 230.000 220.000 200.000
Ganhos/perdas imp.s de subs., ass. e empr. conj
1.939 (12.822) 61.745 0 0 0 0 0
Custos das merc. Vend. e das mat. Cons.
(11.470) (7.991) (8.023) (8.500) (9.000) (9.000) (9.000) (9.000)
Fornecimentos e serviços externos (386.491) (1.186.708) 1.047.005) (166.096) (193.564) (193.564) (193.564) (193.564)
Gastos com o pessoal (939.275) (972.252) (786.436) (690.353) (688.373) (688.373) (688.373) (688.373)
Aumentos/reduções de justo valor 39.596 (5.000) (5.000) (5.000) (5.000)
Outros rendimentos e ganhos 591.947 952.194 924.931 159.530 159.530 159.530 159.530 159.530
Outros gastos e perdas (51.597) (52.839) (40.382) (28.825) (28.325) (28.325) (27.825) (27.325)
RES. ANTES DE DEPR., GASTOS DE FINANC. E IMP.
375.266 784.166 257.064 420.691 406.572 417.386 428.886 430.686
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
(270.295) (406.498) (392.120) (28.148) (27.585) (27.033) (26.493) (25.963)
Imparidade de invest. Depr. (perdas/ver.)
RES. OP (ANTES DE GASTOS DE FINANC. E IMP.
104.970 377.668 (135.056) 392.542 378.987 390.352 402.393 404.724
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados (208.564) (488.678) (350.625) (303.943) (294.509) (282.549) (270.000) (257.454)
RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS
103.593 (111.010) (485.681) 88.599 84.479 107.803 132.193 147.269
Imposto sobre o rendimento do período
1.427 366 871 (22.150) (21.120) (26.951) (33.048) (36.817)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
(102.166) (110.643) (484.810) 66.449 63.359 80.852 99.145 110.452
A rubrica de vendas e serviços prestados regista um aumento
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
significativo de 2012 para 2013 e anos seguintes devido
sobretudo ao aumento das prestações de serviços da TEGEC e
devido às receitas provenientes da renda de locação dos dois
imóveis descritos ao Município. A partir de 2013 e no restante
período o aumento considerado nas vendas e prestações de
serviços resulta sobretudo da dinamização da atividade e da
angariação de mais utentes para os eventos realizados. ---------
Em termos de fornecimentos e serviços externos regista-se uma
diminuição significativa devido sobretudo à exclusão das
rendas dos imóveis e ao esforço de contenção na maior parte
das sub-rúbricas. -----------------------------------------------------
Também nos gastos com pessoal o valor diminui
consideravelmente de 2012 para 2013 devido à dispensa d e 3
funcionários. Este gasto está em parte compensado pelo débito
dos funcionários que prestam serviços ao Município
evidenciado na rubrica de outros rendimentos. A rubrica de
juros apresenta também diminuições ao longo do período, de
acordo com o plano de pagamento do empréstimo atualizado à
data. --------------------------------------------------------------------
10. ORÇAMENTO DE TESOURARIA
D e s i g n a ç ã o 3 1 - 1 2 - 2 0 1 3 3 1 - 1 2 - 2 0 1 4 3 1 - 1 2 - 2 0 1 5 3 1 - 1 2 - 2 0 1 6 3 1 - 1 2 - 2 0 1 7
S A L D O N O I N I C I O D O A N O 5 2 . 6 7 5 6 8 9 . 7 2 9 6 0 8 . 5 9 0 4 1 6 . 2 2 5 2 1 4 . 3 6 0
R E C E B I M E N T O S
V e n d a s e p r e s t a ç õ e s d e s e r v i ç o s 7 4 6 . 1 1 5 9 2 5 . 3 1 0 1 . 0 2 7 . 9 9 2 9 7 1 . 3 6 8 1 . 0 3 2 . 6 4 3
F i n a n c i a m e n t o s b a n c á r i o s o b t i d o s 7 9 . 5 0 0
I m p o s t o s 1 0 2 . 9 6 1 9 . 7 5 5 1 0 . 2 4 5
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
O u t r o s r e n d i m e n t o s e g a n h o s 6 1 2 . 1 8 8
S u b s í d i o s à e x p l o r a ç ã o 7 9 5 . 0 1 4 2 4 0 . 0 0 0 2 3 0 . 0 0 0 2 2 0 . 0 0 0 2 0 0 . 0 0 0
O u t r a s c o n t a s a r e c e b e r 1 5 9 . 5 3 0 1 5 9 . 5 3 0 1 5 9 . 5 3 0 1 5 9 . 5 3 0 1 5 9 . 5 3 0
T O T A L D E R E C E B I M E N T O S 2 . 4 1 5 . 8 0 8 1 . 4 1 4 . 0 9 5 1 . 4 2 7 . 7 6 7 1 . 3 5 0 . 8 9 8 1 . 3 9 2 . 1 7 3
P A G A M E N T O S
C o m p r a s 8 . 5 0 0 9 . 5 0 0 9 . 0 0 0 9 . 0 0 0 9 . 0 0 0
F o r n e c i m e n t o e s e r v i ç o s e x t e r n o s 1 4 6 . 2 5 4 1 8 8 . 9 0 3 2 1 0 . 4 4 4 1 9 3 . 5 6 4 1 9 3 . 5 6 4
G a s t o s c o m o p e s s o a l 3 0 8 . 4 0 4 3 0 8 . 4 0 4 3 0 8 . 4 0 4 3 0 8 . 4 0 4 3 0 8 . 4 0 4
E n c a r g o s f i n a n c e i r o s 3 0 3 . 9 4 3 2 9 4 . 5 0 9 2 8 2 . 5 4 9 3 6 1 . 6 8 3 2 2 7 . 4 5 4
I m p o s t o s 3 2 6 . 4 3 0 3 4 9 . 9 1 3 3 3 1 . 2 3 2 8 8 . 9 1 1 3 3 8 . 2 8 2
O u t r a s c o n t a s a p a g a r 1 1 2 . 3 4 8 4 4 . 4 5 5 8 8 . 9 1 1 3 2 1 . 0 0 1 8 8 . 9 1 1
F i n a n c i a m e n t o s o b t i d o s 5 7 2 . 8 7 5 2 9 9 . 5 5 1 3 8 9 . 5 9 1 3 3 2 . 2 9 6
I n v e s t i m e n t o s
T O T A L D E P A G A M E N T O S 1 . 7 7 8 . 7 5 4 1 . 4 9 5 . 2 3 4 1 . 6 2 0 . 1 3 1 1 . 5 5 2 . 7 6 3 1 . 4 9 7 . 9 1 1
S A L D O D O A N O 6 3 7 . 0 5 4 ( 8 1 . 1 3 9 ) ( 1 9 2 . 3 6 4 ) ( 2 0 1 . 8 6 5 ) ( 1 0 5 . 7 3 8 )
S A L D O D O F I M D O A N O 6 8 9 . 7 2 9 6 0 8 . 5 9 0 4 1 6 . 2 2 5 2 1 4 . 3 6 0 1 0 8 . 6 2 3
N O V O S E M P R É S T I M O S 0 0 0 0 0
S A L D O F I N A L 6 8 9 . 7 2 9 6 0 8 . 5 9 0 4 1 6 . 2 2 5 2 1 4 . 3 6 0 1 0 8 . 6 2 3
Foram considerados os pressupostos enunciados no ponto 7. ---
Em termos de fluxos de tesouraria destaca-se no ano de 2013 o
recebimento da cobertura de prejuízos de 2012 (612.188€) e a
transferência do valor restante do contrato programa de 2012
e 2013 (795.014€). ----------------------------------------------------
Nos gastos com pessoal foram considerados os gastos líquidos
dos encargos. Estes encargos foram considerados na rubrica de
impostos. ---------------------------------------------------------------
Destaca-se a diminuição dos exfluxos ao longo do período
sobretudo devido à diminuição dos juros e das amortizações
dos financiamentos de acordo com o plano de pagamentos
obtido da instituição bancária. -------------------------------------
11. QUADRO DE PESSOAL ----------------------------------------
Em termos de pessoal e como já referido apenas será
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
rescindido o contrato com uma funcionária da PACETEG e com
os dois vogais da administração da TEGEC, sendo que pelos
funcionários alocados à CMT e à atividade escolar será
efetuada uma cedência de pessoal pelo seu valor de custo ao
Município. -------------------------------------------------------------
Assim, apresentamos o mapa de pessoal previsto para 2013 e
anos seguintes: --------------------------------------------------------
Categoria Prof i ss ional Nº Funcionários 2012 Nº Funcionários 2013
Adminis t ração 3 1
Arquivi s ta de Bib l io t eca 1 1
Assi s t en te Admini s t ra t i vo 5 5
Aux. Vig i . Equipa . Cu l tura is 1 1
Auxi l iar Acção Educat i va 9 9
Auxi l iar Admini s t ra t ivo 11 10
Auxi l iar de A ção Educat i va 1 1
Auxi l iar de L impeza 1 1
Auxi l iar Despor t ivo 1 1
Auxi l iar de S ervi ços Gerai s 11 11
Auxi l iar Técnica Educaçã o 1 1
Direc . Servi ços Equipamentos 1 1
Documenta l i s ta 1 1
Guia Turí s t i ca 1 1
Ind i feren ciado 1 1
Jornal i s ta 1 1
Moni tor d e Deporto 2 2
Moni tor Natação 1 1
Rececion is ta 3 3
Responsá ve l At i v idades 1 1
Tec. Sup erio r Educa ção 1 1
Técni ca Pro f i s s ional 2 ª 1 1
Técnica Recu rso s Humano s 1 1
Técnica Conta . Ad mini . 2 2
Tota l Gera l 62 59
Salientamos que a opção pela fusão das empresas
comparativamente com o cenário de dissolução das empresas
apresenta um custo de oportunidade de cerca de 2 35.000€, ou
seja, este valor teria de ser pago no caso de dissolução como
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
indemnizações aos funcionários. ------------------------------------
12. EVOLUÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS DO MUNICIPIO --
Em termos de evolução de transferências do Município em sede
de subsídios à exploração e coberturas de prejuízos verifica-se
que após a operação de fusão das empresas estes montantes
diminuem significativamente: ---------------------------------------
Evolução das
Transferências
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Subsíd ios à
Explora ção 1 .000 .000 1 .000 .000 1 .037 .183 220 .000 240 .000 230 .000 220 .000 200 .000
Cobertu ra de
Preju í zos 22 .716 873 .448 612 .188 0 0 0 0 0
Prestaçõ es de
Serviço s -
Acção
Educat iva
0 0 0 10 .000 30 .000 40 .000 50 .000 60 .000
Prestaçõ es de
Serviço s -
Acção
Educat iva
(Fun cionário s)
159 .530 159 .300 159 .300 159 .300 159 .300
Prestaçõ es de
Serviço s –
Outros
0 0 0 33 .000 33 .000 33 .000 33 .000 33 .000
Prestaçõ es de
Serviço s –
Rendas de
Locação
0 0 0 690 .000 690 .000 690 .000 690 .000 690 .000
Tota l 1 .022 .716 1 .873 .448 1 .649 .371 1 .112 .530 1 .152 .530 1 .152 .530 1 .152 .530 1 .152 .530
Salienta-se assim a diminuição dos subsídios à exploração,
conseguida sobretudo pela redução dos gastos de estrutura da
empresa e pelo aumento das prestações de serviços da
empresa. ---------------------------------------------------------------
A par dos subsídios à exploração (que se considera irão
financiar o acesso de idosos, jovens e pessoas carenciadas)
definiu-se a contratação pelo Município dos serviços da
empresa no âmbito das suas competências de ação educativa
que englobam o acesso dos alunos às mesmas e os funcionários
que atualmente a empresa tem alocados às escolas e
residências de estudantes. -------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Em termos de outras prestações de serviços também se
considerou uma parte a afetar ao Município relativa à
organização da festa da História que tradicionalmente já é um
serviço que tem sido prestado nos últimos anos. ------------------
Os dois imóveis usados pela Câmara entram num regime de
locação por 12 anos com opção de transferência da
propriedade dos mesmos no final do período. ---------------------
Assim alterando-se a lógica de negócio da empresa e em
consequência o mix de relações empresariais entre Município e
empresa Paceteg, verifica-se uma acentuada redução do
esforço financeiro do Município perante a empresa. -------------
De facto confrontando a atividade cruzeiro da empresa com o
esforço de 2011 existe uma redução de 38% e uma redução face
a 2012 de 30%. --------------------------------------------------------
13. CONCLUSÕES ---------------------------------------------------
Em conclusão, os principais objetivos da reestruturação em
análise são: -----------------------------------------------------------
A necessidade de racionalização do sector empresarial
local de Trancoso, dotando-o dos benefícios emergentes
das economias de escala, potenciadores da sua
eficiência e eficácia; -----------------------------------------
A necessidade de articulação de uma forma mais intensa
das atividades de gestão nas áreas dos equipamentos
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
coletivos de cultura e desporto e da prestação de
serviços de interesse geral nesses domínios de
atividade; ------------------------------------------------------
A necessidade de adequar o sector empresarial local de
Trancoso à conjuntura económica do País, de que
decorre uma diminuição dos recursos financeiros
disponíveis para as autarquias locais que impõem a
tomada de decisão de fundir estas atividades; ------------
A necessidade de cumprimento da Lei n.º 50/2012 de 31
de agosto, que estabelece o novo regime jurídico da
atividade empresarial local e das participações locais e
consequentemente das obrigações decorrentes. -----------
Neste sentido a reestruturação empresarial por incorporação
da TEGEC, E.M. na PACETEG, S.A. justifica-se por esta
empresa municipal ter um património maior e se apresentar
como a entidade melhor colocada para prosseguir com os
objetivos e as atividades das empresas a fundir, assegurando
as suas diferentes vertentes de intervenção , por um lado, e de
ter uma estrutura administrativa, material e humana mais
adequada a gerir a futura atividade consolidada, por outro. ---
Acresce ainda que a presente reestruturação permitirá
objetivamente a redução significativa do esforço financeiro por
parte do Município de Trancoso, tal como demonstrado no
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
presente estudo de viabilidade económica e financeira em
percentagens superiores a 30%. ------------------------------------
Obtém-se o equilíbrio financeiro e económico da entidade, pela
via fundamental da redução de gastos e pelo ajus tamento de
tarifas adequados à estrutura de custos e à capacidade
financeira dos munícipes. --------------------------------------------
Deve considerar-se também o efeito em termos de poupança
criada com esta opção, em alternativa a uma eventual
internalização das empresas, por despedimento de pess oal sem
vínculo público e que se estima em 235.000€, o que acarretaria
em simultâneo o encerramento por tempo alargado das
atividades face à inexistência na estrutura municipal de
pessoal especializado e ao tempo necessário ao recrutamento
de pessoal para o efeito e se e só se a legislação o permitisse. -
Também de referir que uma opção de internalização/integração
obrigaria a uma devolução de cerca de 1 milhão de euros pelo
Município de IVA já que a construção dos imóveis foi efetuada
pela PACETEG, com direito à respectiva dedução. --------------
Ao longo do processo de convergência e de acordo com o Livro
Branco do Sector Empresarial Local, foram entre 2010 e 2013
desativados 31 postos de trabalho. ---------------------------------
Evidencia- se assim o equilíbrio económico e financeiro da
entidade fusionada e o cumprimento dos indicadores tendentes
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
à sua continuidade, designadamente os previstos no artigo 62º
da Lei do sector empresarial local. --------------------------------
Elimina-se no grupo Municipal, a Parceria Público -Privada e
uma Empresa Local. Assim, o grupo Municipal de Tr ancoso
será constituído unicamente pelo Município de Trancoso e a
empresa Local detida a 100% - Trancoso Eventos, S.A.. ---------
A Câmara Municipal deliberou aprovar o Estudo de
Viabilidade Económica e Financeira, nos seus precisos termos
o documento apresentado, por maioria, com os votos contra
dos senhores vereadores do Partido Socialista. ------------------
Mais foi deliberado enviar à Assembleia Municipal. ------------
*A10* Análise, Discussão e Votação dos Estatutos da Trancoso
Eventos, EEM : -------------------------------------------------------
Em seguida foram presentes os Estatutos referidos em epígrafe
que se reproduzem seguidamente na íntegra: ----------------------
-------ESTATUTOS DA TRANCOSO EVENTOS, E.E.M. -------
------------------Capítulo I - Disposições gerais -------------------
-------------------------- -------Artigo 1.° -----------------------------
-----------------Denominação e natureza jurídica -----------------
1 — A empresa local de gestão de equipamentos coletivos e de
prestação de serviços de interesse geral do concelho de
Trancoso, denomina-se «Trancoso Eventos, E.M.». --------------
2 — A Trancoso Eventos, E.M. é uma pessoa coletiva de direito
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
privado, sociedade unipessoal de natureza municipal, de
responsabilidade limitada e é dotada de personalidade jurídica
e de autonomia administrativa, financeira e patrimonial,
ficando sujeita às orientações estratégicas da Câmara
Municipal de Trancoso. ----------------------------------------------
3 — A Trancoso Eventos, E.M. dispõe de plena capacidade
jurídica, abrangendo a mesma todos os direitos e obrigações
necessários à prossecução do seu objeto social. ------------------
4 — A Trancoso Eventos, E.M. rege-se pela Lei n.º 50/2012, de
31 de Agosto, pela lei comercial, pelos presentes estatutos e,
subsidiariamente, pelo regime do sector empresarial do
Estado. -----------------------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 2.º -----------------------------
-----------------------------Capital social ----------------------------
1 — O capital social é de 680.000 € (seiscentos e oitenta mil
euros). -----------------------------------------------------------------
2 — O Município de Trancoso é o único detentor de todo o
capital social. ---------------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 3.° -----------------------------
----------------------------Sede e delegações ------------------------
1 — A Trancoso Eventos, E.E.M., tem a sua sede na Rua
Calouste Gulbenkian, n.º 10, freguesia de Santa Maria, na
cidade de Trancoso. --------------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
2 — Por deliberação do seu conselho de administração, podem
estabelecer-se outras delegações, agências ou qualquer outra
forma de representação. ---------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 4.° -----------------------------
------------------------------Objeto social ----------------------------
1 — A Trancoso Eventos, E.M., tem como objeto social: --------
a) Criação, implementação, desenvolvimento, construção,
promoção, comercialização, instalação, reabilitação e
conservação de mercados, áreas comerciais, do campo
da feira, centros culturais, museus e centros de
transporte. -----------------------------------------------------
b) Promoção, apoio e desenvolvimento de atividades de
carácter cultural, social, educativo, desportivo,
recreativo, comercial, turístico e de proteção ambiental
no Município de Trancoso, através, entre outras formas,
da conceção, construção, gestão, manutenção,
exploração e dinamização de equipamentos e
infraestruturas municipais, designadamente museus,
mercados municipais e escolas. A presta ção de serviços
de interesse geral nas áreas da educação, da cultura e
do desporto; ---------------------------------------------------
c) Em complemento das atividades previstas no número
anterior poderá exercer diretamente ou em colaboração
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com terceiros, atividades acessórias ou subsidiárias do
seu objeto principal ou relativas a outros ramos de
atividade conexos, incluindo a prestação de serviços,
que não prejudiquem a prossecução do objeto e que
tenham em vista a melhor utilização dos recursos
disponíveis. ----------------------------------------------------
d) Exercer acessoriamente outras atividades ou prestar
outros serviços de interesse geral que lhe sejam
delegados pelo Município e que sejam compatíveis com
o objeto social. ------------------------------------------------
2 — A exploração e a gestão referidas nas alíneas do número
anterior poderão abranger a reparação, ampliação, renovação,
operação e manutenção das instalações e equipamentos dos
bens sob gestão da empresa, bem como a celebração de
quaisquer tipos de contratos, nomeadamente de concessão, de
serviços subsidiários que existam ou venham a existir nos
referidos bens. --------------------------------------------------------
3 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, a
Trancoso Eventos, E.M., poderá prestar serviços ou atividades
consideradas afins das do seu objeto social, desde que não
haja intuito predominantemente mercantil, estejam contidas no
âmbito das atribuições do Município e da delegação de
poderes, não sejam contrárias às regras de concorrência
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definidas no artigo 34.º da Lei n.º 50/2012 de 31 de agosto. ----
-------------------------- -------Artigo 5.º -----------------------------
----------------------- -Delegação de Poderes -----------------------
1 — São delegáveis os seguintes poderes na Trancoso Eventos,
E.E.M.: -----------------------------------------------------------------
a) Gerir técnica e administrativamente os equipamentos
que se encontrem sob sua gestão; --------------------------
b) Colaborar com o Município da Trancoso no
cumprimento dos programas de interesse geral de
iniciativa ou com a participação deste; --------------------
c) Colaborar com os competentes serviços e órgãos
municipais na programação dos eventos a realizar nos
espaços e equipamentos sob gestão da Empresa; ---------
d) Programar, produzir ou coproduzir e realizar
atividades culturais, recreativas, turísticas, lú dicas e
desportivas, que se desenvolvam nos equipamentos sob
gestão da Empresa, de acordo com as orientações
estratégicas do Município; ----------------------------------
e) Adquirir os bens, equipamentos e direitos a eles
relativos necessários às suas atividades, mantendo
organizado e atualizado o cadastro dos bens que lhe
estão confiados; ----------------------------------------------
f) Colaborar na elaboração, cumprimento e execução dos
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regulamentos e das decisões dos órgãos municipais
sobre a utilização e funcionamento dos espaços e
equipamentos; -------------------------------------------------
g) Promover as atividades que int egram o seu objeto
social, podendo para o efeito estabelecer parcerias com
outras entidades públicas ou privadas; --------------------
h) Praticar os demais atos e contratos que sejam
necessários à prossecução do seu objecto social no
cumprimento das orientações estratégicas estabelecidas
pelo competente órgão municipal. --------------------------
2 — O exercício das atividades previstas no número anterior
depende da celebração de contratos de prestação de serviços e
de contratos-programa. ----------------------------------------------
----------------------Capítulo II - Órgãos Sociais ------------------
--------------------Secção I – Disposições Comuns ----------------
-------------------------- -------Artigo 6.º -----------------------------
----------------------------------Órgãos -------------------------------
1 — São órgãos da Trancoso Eventos, E.E.M.: -------------------
a) A assembleia geral; ------------------------------------------
b) O conselho de administração; ------------------------------
c) O fiscal único. ------------------------------------------------
2 — Poderá funcionar facultativamente um conselho geral
mediante decisão da câmara municipal. ---------------------------
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-------------------------- -------Artigo 7.º -----------------------------
-----------------------Orientações Estratégicas ---------------------
Cabe à Câmara Municipal de Trancoso determinar as
orientações estratégicas, as quais devem consubstanciar-se nos
objetivos a prosseguir tendo em vista a prossecução dos
serviços de interesse geral, contendo preferencialmente metas
quantificadas e contemplando a celebração de contratos entre
o Município de Trancoso e a Trancoso Eventos, E.M., nos
termos da lei e dos presentes estatutos. ----------------------------
-------------------------- -------Artigo 8.º -----------------------------
--------------------------------Mandatos ------------------------------
Os mandatos dos titulares dos órgãos sociais coincidem com os
dos titulares dos órgãos do Município de Tranc oso, sem
prejuízo daqueles continuarem em funções até à efetiva
substituição. -----------------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 9.º -----------------------------
---------------------------- --Substituição -----------------------------
1 — Em caso de vacatura de qualquer dos lugares nos órgãos
sociais, por morte, renúncia ou destituição dos respetivos
titulares ou ainda por termo das funções indispensáveis à
representação que exercem, proceder-se-á à sua substituição
pelo período de tempo que faltar até ao final do mandato em
curso. ------------------------------------------------------------------
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2 — Em caso de impossibilidade temporária, física ou legal,
para o exercício das respetivas funções, os membros impedidos
podem ser substituídos enquanto durar tal impedimento. --------
3 — Nas faltas e impedimentos o presidente do conselho de
administração será substituído pelo membro do conselho de
administração por si designado ou, na falta de designação,
pelo membro do conselho mais idoso. ------------------------------
------------------ ----Seção II – Assembleia Geral ------------------
-------------------------- -------Artigo 10.º ---------------------------
-------------------------------Composição ----------------------------
1 — A mesa da assembleia geral da Trancoso Eventos, E.E.M. é
composta no máximo por três elementos. --------------------------
2 — Os membros da mesa da assembleia geral não são
remunerados e são designados pela câmara municipal. ----------
3 — A assembleia geral é constituída por um representante do
Município de Trancoso que é designado pela câmara
municipal. -------------------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 11.º ---------------------------
-------------------------------Competência ---------------------------
Compete à assembleia geral: ----------------------------------------
a) Proceder à apreciação geral da administração e
fiscalização da empresa e determinar a realização de
auditorias e averiguações ao funcionamento da
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empresa; -------------------------------------------------------
b) Apreciar e votar até 15 de novembro de cada ano, os
instrumentos de gestão previsional relativos ao ano
seguinte e submetê-los aos competentes órgãos
autárquicos; ---------------------------------------------------
c) Apreciar e votar até 31 de março de cada ano, os
instrumentos de prestação de contas respeitantes ao ano
transato e submetê-los aos competentes órgãos
autárquicos; ---------------------------------------------------
d) Eleger os membros do conselho de administração; ------
e) Autorizar a aquisição de participações no capital de
sociedades, sob proposta do Conselho de Administração,
e submetê-las aos competentes órgãos autárquicos; -----
f) Autorizar a aquisição e alienação de imóveis ou a
realização de investimentos de valor superior a 20% do
valor do capital social, sob proposta d o conselho de
administração, e submetê-las aos competentes órgãos
municipais; ----------------------------------------------------
g) Autorizar alterações estatutárias, sob proposta do
conselho de administração, e submetê -las aos
competentes órgãos municipais; ----------------------------
h) Autorizar a contração de empréstimos de méd io e de
longo prazo, e definir os limites máximos dos
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empréstimos de curto prazo nos termos dos presentes
estatutos, da lei que for aplicável e das orientações
estratégicas que tenham sido fixadas pela câmara
municipal; -----------------------------------------------------
i) Definir o estatuto remuneratório dos membros do
conselho de administração; ---------------------------------
j) Discutir e formular recomendações respeitantes às
orientações estratégicas da Trancoso Eventos, E.M.,
com referência ao período de duração de cada mandato;
k) Discutir e formular recomendações respeitantes às
grandes linhas de programação anual da Trancoso
Eventos, E.M., bem como à política de preços públicos
estabelecidos; -------------------------------------------------
l) Apreciar, votar e remeter para os competentes órgãos
municipais as propostas de contratos -programa a
celebrar com o Município; ----------------------------------
m) Aceitar a renúncia apresentada por qualquer dos
membros do Conselho de Administração, que produzirá
efeitos no prazo de 10 dias, e proceder à sua
substituição por eleição; ------------------------------------
m) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse
para a Trancoso Eventos, E.M., podendo emitir os
pareceres e as recomendações que considerar
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convenientes; --------------------------------------------------
n) Exercer outros poderes que lhe sejam conferidos pela
lei ou pelos presentes estatutos. ----------------------------
-------------------------- -------Artigo 12.º ---------------------------
-----------------------Reuniões, quórum e atas ---------------------
1 — A assembleia geral reunirá ordinariamente duas vezes por
ano e extraordinariamente sempre que o presidente da mesa da
assembleia geral, o conselho de administração, ou o fiscal
único o julguem necessário. -----------------------------------------
2 — Nas reuniões da Assembleia Geral estarão presentes os
membros do conselho de administração e o fiscal único. --------
3 — A assembleia geral considera-se regularmente constituída
e poderá deliberar validamente quando estiver presente ou
representado o acionista único. -------------------------------------
4 — As deliberações são tomadas por número de votos que
representam a maioria do capital social. --------------------------
5 — São lavradas atas das reuniões da assembleia geral. -------
---------------Secção III – Conselho de Administração ----------
-------------------------- -------Artigo 13.° ---------------------------
--------------------------------Composição ---------------------------
1 — O conselho de administração é o órgão de gestão da
Trancoso Eventos, E.E.M. e é composto por três membros, um
dos quais é o presidente e os restantes dois vogais, sendo que
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apenas um deles pode exercer funções remuneradas. ------------
2 — Os membros do conselho administração são designados na
deliberação de eleição pela assembleia geral. --------------------
3 — O mandato dos titulares do órgão de gestão da Empresa é
exercido de acordo com o artigo 30. º da Lei n.º 50/2012, de 31
de Agosto e subsidiariamente pelo Estatu to de Gestor Público.
-------------------------- -------Artigo 14.º ---------------------------
-------------------------- -----Competência ---------------------------
1 — Compete ao conselho de administração: ----------------------
a) Representar a empresa em juízo ou fora dele, ativa ou
passivamente; -------------------------------------------------
b) Gerir a sociedade praticando todos os atos necessários
e operações relativos ao objeto social da Trancoso
Eventos, E.M.; ------------------------------------------------
c) Administrar o património nos termos dos presentes
estatutos, da lei que for aplicável e das orientações
estratégicas que tenham sido fixadas pela câmara
municipal; -----------------------------------------------------
d) Definir os preços ou tarifas para posterior
homologação pela câmara municipal; ----------------------
e) Adquirir, alienar ou onerar direitos ou bens móveis e
imóveis, sem prejuízo do disposto na alínea f) do artigo
11.º dos presentes estatutos; --------------------------------
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f) Estabelecer a organização técnico-administrativa da
empresa e as normas do seu funcionamento interno
nomeadamente em matéria de pessoal e da sua
remuneração nos termos dos presentes estatutos, da lei
que for aplicável e das orientações estratégicas que
tenham sido fixadas pela câmara municipal; --------------
g) Contratar o pessoal necessário, celebrando e fazendo
cessar os respetivos contratos nos termos do regime
geral do contrato individual de trabalho, e exercer os
respetivos poderes de direção e disciplinar; --------------
h) Constituir mandatár ios com os poderes que julgue
convenientes, incluindo os de subestabelecer; ------------
i) Elaborar e submeter à aprovação da assembleia geral os
instrumentos de gestão previsional previstos na lei e nos
presentes estatutos, bem como as alterações que se
mostrem necessárias; ----------------------------------------
j) Elaborar e submeter à aprovação da assembleia geral os
documentos de prestação de contas previstos na lei e
nos presentes estatutos; --------------------------------------
k) Remeter, trimestralmente, à câmara municipal, os
relatórios de execução orçamental, e outros elementos
que sejam solicitados ao abrigo dos deveres especiais de
informação, previstos no artigo 42. º da Lei n.º 50/2012,
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de 31 de Agosto, ou na lei comercial; ----------------------
l) Efetivar o modo de constituição das provisões e das
reservas, o sistema de amortização e depreciação d e
bens e a proposta do modo de distribuição dos
resultados do exercício; -------------------------------------
m) Propor e submeter a autorização ou aprovação da
assembleia geral os atos que são da competência desta;
n) Emitir parecer sobre as matérias que a assembleia
geral entenda dever submeter-lhe e mandar realizar os
estudos que por esta lhe sejam confiados; -----------------
o) Praticar os demais atos que lhe sejam cometidos pelos
presentes Estatutos, leis, regulamentos da Empresa ou
que derivem de deliberação da Câmara. -------------------
2 — O conselho de administração pode delegar em um ou mais
dos seus membros, ou em recursos humanos da empresa que
exerçam funções de coordenação ou executivas algumas das
suas competências, desde que as competências a delegar
estejam previstas e previamente definidas em ata, bem como o s
limites e condições do seu exercício. -------------------------------
-------------------------- -------Artigo 15.º ---------------------------
----Competências do presidente do conselho de administração
Compete em especial ao presidente do conselho de
administração: --------------------------------------------------------
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a) Coordenar as atividades de gestão da Tra ncoso
Eventos, E.M.; ------------------------------------------------
b) Convocar e presidir às reuniões do conselho de
administração; ------------------------------------------------
c) Assegurar a execução das deliberações do conselho de
administração; ------------------------------------------------
e) Exercer as demais competências que lhe sejam
atribuídas pelos presentes estatutos, pela lei o u por
deliberação do conselho de administração. ---------------
-------------------------- -------Artigo 16.º ---------------------------
----------------------Reuniões e deliberações -----------------------
1 — O conselho de administração fixará, no início de cada
mandato as datas ou a periodicidade das suas reuniões
ordinárias e reunirá extraordinariamente sempre que seja
convocado pelo presidente, por sua iniciativa ou por
requerimento da maioria dos seus membros. ----------------------
2 — O conselho de administração não pode funcionar sem a
presença da maioria dos seus membros em efetivid ade de
funções. ----------------------------------------------------------------
3 — As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos
membros presentes, tendo o presidente ou o seu substituto voto
de qualidade, em caso de empate. ----------------------------------
4 — As atas serão lavradas em livro próprio e assinadas pelos
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membros do conselho de administração presentes à reunião. ---
-------------------------- -------Artigo 17.º ---------------------------
------------------------Vinculação da Empresa ---------------------
1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a Trancoso
Eventos, E.E.M., vincula-se pela assinatura de dois membros
do conselho de administração, devendo um deles ser o
presidente ou o seu substituto. --------------------------------------
2 — Nos atos de mero expediente, bem como nos actos e
contratos de mera administração ordinária, estes últimos,
desde que tenham sido anteriormente aprovados pelo conselho
de administração, é suficiente uma assinatura que pode ser a
do presidente, ou a do membro do conselho de administração
com competência delegada em razão da matéria ou a de um dos
recursos humanos previstos no n.º 2 do artigo 14.º. --------------
-------------------------- -------Artigo 18.º ---------------------------
------------------------Estatuto Remuneratório ---------------------
1 — As remunerações dos membros do conselho de
administração serão definidas pela assembleia geral, de
acordo com o previsto no artigo 25.º da Lei n.º 50/2012, de 31
de agosto, nos presentes estatutos e na demais legislação que
seja aplicável. ---------------------------------------------------------
2 — Os membros do Conselho de Administração, quando
remunerados, podem ser dispensados da prestação de caução
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por deliberação da câmara municipal. -----------------------------
------------------------Secção IV – Fiscal Único -------------------
-------------------------- -------Artigo 19.° ---------------------------
-------------------------- -----Composição ----------------------------
1 — O fiscal único é designado pela Assembleia Municipal, sob
proposta da Câmara Municipal. ------------------------------------
2 — A fiscalização da empresa é exercida pelo fiscal único,
que é um revisor ou uma sociedade de revisores oficiais de
contas. -----------------------------------------------------------------
3 — Além das competências que lhe são atribuídas pela lei
comercial e pela Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, compete
ainda ao fiscal único: ------------------------------------------------
a) Emitir parecer prévio relativamente ao financiamento e
à assunção de quaisquer obrigações financeiras; --------
b) Emitir parecer prévio sobre a necessidade da avaliação
plurianual do equilíbrio de exploração da empresa local
e, sendo caso disso, proceder ao exame do plano
previsional; ---------------------------------------------------
c) Emitir parecer prévio sobre a ce lebração dos contratos-
programa; -----------------------------------------------------
d) Fiscalizar a ação do órgão de gestão ou de
administração; ------------------------------------------------
e) Verificar a regularidade dos livros, registos
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contabilísticos e documentos que lhes servem de
suporte; --------------------------------------------------------
f) Participar aos órgãos e entidades competentes as
irregularidades, bem como os factos que considere
reveladores de graves dificuldades na prossecução do
objeto da empresa local; -------------------------------------
g) Proceder à verificação dos valores patrimoniais da
empresa local ou por ela recebidos em garantia,
depósito ou outro título; -------------------------------------
h) Remeter semestralmente ao órgão executivo da entidade
pública participante informação sobre a situação
económico-financeira da empresa local; ------------------
i) Pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse para
a empresa local, a solicitação dos órgãos sociais; -------
j) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão
previsional, bem como sobre o relatório do órgão de
gestão ou de administração e contas do exercício; -------
k) Emitir a certificação legal das contas. --------------------
4 — Os pareceres previstos nas alíneas a) a c) do número
anterior são comunicados à Inspeção-Geral de Finanças no
prazo de 15 dias. ------------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 20.º ---------------------------
--------------- ---------------Remuneração ---------------------------
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Ao fiscal único será atribuída uma remuneração a fixar pela
assembleia geral, nos termos legais aplicáveis à fixação de
honorários dos revisores oficiais de contas. ----------------------
--------------- ---------Seção V – Conselho Geral ------------------
-------------------------- -------Artigo 21.º ---------------------------
------------------Natureza facultativa e composição --------------
1 — O conselho geral é um órgão facultativo, de natureza
consultiva, de apoio ao conselho de administração, que,
quando constituído, assegura a articulação da Trancoso
Eventos, E.E.M. com a comunidade, estabelecendo para o
efeito mecanismos de diálogo e interligação com os vários
sectores socioprofissionais, culturais, desportivos e
económicos, direta ou indiretamente interessados na ação da
Trancoso Eventos, E.E.M.. -------------------------------------------
2 — O órgão competente para a constituição do conselho geral
é a câmara municipal e fá -lo mediante a designação dos
membros deste órgão facultativo. -----------------------------------
3 — A composição do conselho geral, que poderá integrar
elementos nacionais e estrangeiros, será aprovada pela câmara
municipal, ouvido o conselho de administração da Trancoso
Eventos, E.E.M. -------------------------------------------------------
4 — O mandato do conselho geral rege -se pelo disposto nos
artigos 8.º e 9.º destes Estatutos. -----------------------------------
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5 — Quando constituído o conselho geral reunirá com uma
periodicidade mínima trimestral e o exercício das suas funções
não é remunerado. ----------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 22.º ---------------------------
------------------------------Competências ---------------------------
Compete ao conselho geral: -----------------------------------------
a) Elaborar o respetivo regimento e submetê -lo à
aprovação do Município de Trancoso; ---------------------
b) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse
para a empresa, podendo emitir os pareceres e
recomendações que considerar convenientes à
realização do objeto social da Trancoso Eventos,
E.E.M.; ---------------------------------------------------------
c) Elaborar estudos e projetos de interesse para a
prossecução do objeto social da Trancoso Eventos,
E.E.M.. ---------------------------------------------------------
----------Capítulo III – Gestão Patrimonial e Financeira -------
-------------------------- -------Artigo 23.º ---------------------------
--------------------Princípios básicos da gestão --------------------
1 — A gestão da Trancoso Eventos, E.M. realiza -se por forma a
assegurar a permanente solvabilidade, solidez económica e
equilíbrio financeiro da Empresa, com respeito pelo disposto
nestes Estatutos, nas normas legais que forem aplicáveis, e nas
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normas técnicas da boa gestão empresarial pública. -------------
2 — Na gestão da Trancoso Eventos, E.M. ter -se-ão em conta,
em especial, os princípios previstos na Lei n.º 50/2012 , de 31
de agosto, bem como os seguintes objetivos: ----------------------
a) Colaboração ativa no cumprimento das orientações
estratégicas aprovadas pelos órgãos competentes do
Município, assumindo-se como instrumento privilegiado
de execução dessas políticas; -------------------------------
b) Gestão de meios financeiros e recursos humanos que
permita o equilíbrio da exploração e elevados índices de
produtividade; ------------------------------------------------
c) Subordinação de eventuais investimentos a critérios de
decisão empresarial, nomeadamente em termos de taxa
de rentabilidade, período de recuperação de capital e
grau de risco, exceto quando sejam acordados com o
Município de Trancoso outros critérios a aplicar,
designadamente em vista da satisfação de necessidades
de interesse social geral; ------------------------------------
d) Adoção de uma gestão previsional por objetivos ass ente
na descentralização e delegação de responsabilidades,
adaptada à dimensão da empresa; --------------------------
e) Cumprimento dos deveres de informação, de publicidade
e de transparência. -------------------------------------------
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3 — A Trancoso Eventos, E.M. obriga-se a não alienar, onerar
no todo ou em parte ou transformar a natureza e condições de
execução dos bens e equipamentos adquiridos e das obras
realizadas para a execução do projeto durante a sua vida útil.
-------------------------- -------Artigo 24.° ---------------------------
----------------Instrumentos de gestão previsional ----------------
As decisões com expressão económica e financeira são
enquadradas pelos projetos dos planos de atividades anuais e
plurianuais, pelas propostas de orçamentos anuais e pelos
demais documentos que estejam previstos nas normas legais ou
nas normas técnicas que sejam aplicáveis. ------------------------
-------------------------- -------Artigo 25.° ---------------------------
-------------------------Contratos-programa ------------------------
A Trancoso Eventos, E.M. celebrará com o Município de
Trancoso os contratos-programa referentes às atividades
desenvolvidas, nos termos previstos na al. c) do n.º 6 do artigo
25.º, no n.º 3 do art. 32.º, no n.º 3 do artigo 36.º, e no 47.º da
Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto e nas demais normas que
sejam aplicáveis. ------------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 26.° ---------------------------
------------------ -------Deveres de informação ---------------------
1 — Sem prejuízo do disposto na lei comercial quanto à
prestação de informações aos sócios, a Trancoso Eventos, E.M.
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deve facultar, de forma completa e atempadamente, os
seguintes elementos à Câmara Municipal de Trancoso, tendo
em vista o seu acompanhamento e controlo: ----------------------
a) Projetos dos planos de atividades anuais e plurianuais;
b) Projetos dos orçamentos anuais, incluindo estimativa
das operações financeiras com o Estado e as autarquias
locais; ----------------------------------------------------------
c) Planos de investimento anuais e plurianuais e
respetivas fontes de financiamento; ------------------------
d) Documentos de prestação anual de contas; ---------------
e) Relatórios trimestrais de execução orçamental; ----------
f) Quaisquer outras informações e documentos solicitados
para o acompanhamento sistemático da situação da
empresa local e da sua atividade, com vista,
designadamente, a assegurarem a boa gestão dos fundos
públicos e a evolução institucional e económico -
financeira. -----------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 27.° ---------------------------
------------------ ------Deveres de publicitação ---------------------
1 — A Trancoso Eventos, E.M. tem obrigatoriamente um sítio
na Internet. ------------------------------------------------------------
2 — A Trancoso Eventos, E.M. mantém permanentemente
atualizado no seu sítio na Internet a seguinte informação: ------
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a) Contrato de sociedade e estatutos; ------------------------
b) Estrutura do capital social; ---------------------------------
c) Identidade dos membros dos órgãos sociais e respetiva
nota curricular; -----------------------------------------------
d) Montantes auferidos pelos membros remunerados dos
órgãos sociais; ------------------------------------------------
e) Número de trabalhadores, desagregado segundo a
modalidade de vinculação; ----------------------------------
f) Planos de atividades anuais e plurianuais; ----------------
g) Planos de investimento anuais e plurianuais; ------------
h) Orçamento anual; --------------------------------------------
i) Documentos de prestação anual de contas,
designadamente o relatório anual do órgão de gestão ou
de administração, o balanço, a demonstração de
resultados e o parecer do órgão de fiscalização ; ---------
j) Plano de prevenção da corrupção e dos riscos de
gestão; ---------------------------------------------------------
k) Pareceres e demais documentação prevista na lei. -------
-------------------------- -------Artigo 28.° ---------------------------
---------------------- ------------Receitas -----------------------------
1 — Constituem receitas da Trancoso Eventos, E.M.: ------------
a) As provenientes da sua atividade, designadamente
venda de ingressos ou assinaturas de entrada ou
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frequência dos espaços sob sua administração ou de
eventos que promova; ----------------------------------------
b) As importâncias que forem entregues a título de
patrocínio de atividades ou em regime de mecenato; ----
c) Os montantes de publicidade a exibir nos espaços por si
geridos; --------------------------------------------------------
d) O produto de publicações, materiais promocionais e
outros de natureza equivalente; -----------------------------
e) As importâncias resultantes de serviços prestados; ------
f) Os montantes de rendas ou remunerações pela utilização
continuada ou episódica dos espaços e equipamentos
que a Câmara tenha afetado ou venha a afetar à
Empresa; -------------------------------------------------------
g) As comparticipações, as dotações e os subsídios do
Estado e seus institutos públicos, de autarquias locais,
pessoas coletivas de utilidade pública administrativa ou
que lhe sejam atribuídas a qualquer outro título; --------
h) Doações, heranças ou legados que lhe sejam
destinados; ----------------------------------------------------
i) Os rendimentos de bens próprios; --------------------------
j) O produto de mais-valias devidas pela valorização do
seu património; -----------------------------------------------
k) Os meios decorrentes da contração de empréstimos
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
devidamente autorizados pela Câmara; --------------------
l) A remuneração relativa a direitos de autor ou outros
afins, nos termos das disposições legais específicas
aplicáveis; -----------------------------------------------------
m) Quaisquer outros rendimentos ou valores que
provenham da sua atividade ou que por lei ou contrato
lhe devam pertencer. -----------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 29.º ---------------------------
--------------------------------Património ----------------------------
1 — O património da Trancoso Eventos, E.M. é constituído
pelo universo de bens, direitos e obrigações que lhe forem
transferidos pelo Município de Trancoso e pelos que a empresa
municipal adquirir, a qualquer título, no desenvolvimento da
sua atividade. ---------------------------------------------------------
2 — A Empresa pode dispor dos bens que integram o seu
património, nos termos da lei e dos presentes estatutos. --------
-------------------------- -------Artigo 30.° ---------------------------
---------------------------------Reservas ------------------------------
1 — A Trancoso Eventos, E.M. deverá, constituir as provisões,
reservas e fundos julgados necessários, sendo porém
obrigatória a constituição da reserva nos termos legais,
podendo a assembleia geral decidir sobre a aplicação de
resultados e deliberar a constituição de outras reservas. -------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
2 — Constitui reserva legal anual a dotação anual
correspondente a 10% do resultado líquido do exercício
deduzido da quantia necessária à cobertura de prejuízos
transitados. ------------------------------------------------------------
3 — A reserva legal só pode ser utilizada para incorporação no
capital ou para cobertura de prejuízos transitados. --------------
-------------------------- -------Artigo 31.° ---------------------------
------------------------------Contabilidade ---------------------------
A contabilidade da Trancoso Eventos, E.M. respeita o Sistema
de Normalização Contabilística, aprovado pelo Decreto -Lei n.º
158/2009, de 13 de julho na redação que lhe foi dada pela
Declaração de Retificação n.º 67-B/2009, de 11 de setembro,
pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março e pela Lei n.º
20/2010, de 23 de agosto e deve responder às necessidades da
gestão da Empresa e permitir um controle orçamental
permanente, bem como a verificação da correspondência entre
os valores patrimoniais. ---------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 32.° ---------------------------
-------------------Prestação e aprovação de contas ----------------
A Trancoso Eventos, E.M. deve elaborar, com referência a 31
de Dezembro de cada ano os documentos de prestação de
contas previstos na lei , nos presentes estatutos, bem como nas
normas técnicas que sejam aplicáveis. -----------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
-------------------------- -------Artigo 33.º ---------------------------
--------------- --------Aplicação de Resultados ---------------------
Os resultados positivos apurados em cada exercício terão a
seguinte aplicação: ---------------------------------------------------
a) Um mínimo de dez por cento para reforço da reserva
legal, nos termos do disposto no número dois do artigo
anterior; -------------------------------------------------------
b) Um montante, a fixar pela Assembleia -Geral, até 50%
do respetivo valor, a entregar ao Município de Trancoso
a título de participação nos lucros; ------------------------
c) O remanescente conforme for deliberado pela
assembleia geral. ---------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 34.° ---------------------------
--------------------------Operações financeiras ---------------------
1 — A Trancoso Eventos, E.M. pode contrair empréstimos a
curto, médio e longo prazo, em moeda nacional ou estrangeira,
bem como emitir obrigações. ----------------------------------------
2 — A celebração de empréstimos a curto, médio e longo prazo
devem obedecer ao estipulado na lei e nos presentes estatutos.
3 — As operações a que se refere o número um, só podem ser
efetuadas para a realização de investimentos, de obras e
melhoramentos ou reequipamento dos espaços que estão afetos
à sua gestão, e ainda para a reconversão de empréstimos
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
anteriormente obtidos. -----------------------------------------------
4 — A Trancoso Eventos, E.M. pode, igualmente, contrair
empréstimos a curto e médio prazo para antecipação de
receitas, aquisição de material ou manejo de tesouraria, nos
termos da lei. ----------------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 35.º ---------------------------
-------------Amortizações, Depreciações, Revalorizações --------
-----------------------e Modelo do Justo Valor ---------------------
A amortização, a depreciação de bens, a revalorização do ativo
fixo e a opção por modelo de justo valor, bem como a
constituição de provisões, serão efetivadas pelo conselho de
administração. --------------------------------------------------------
-------------------------Capítulo IV – Do Pessoal ------------------
-------------------------- -------Artigo 36.º ---------------------------
-------------------- --------Regime do pessoal ------------------------
1 — O regime jurídico do pessoal é definido: ---------------------
a) Pelo Código do Trabalho e Legislação Complementar; -
b) Pelas Pelos instrumentos de regulamentação coletiva
aplicáveis; -----------------------------------------------------
c) Pelas normas e regulamentos internos. --------------------
2 — A tabela de remunerações e demais regalias do pessoal é
fixada tendo em consideração os instrumentos de
regulamentação coletiva de trabalho existentes para o sector e
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
carece de aprovação prévia da assembleia geral. ----------------
3 — Os funcionários e agentes da administração central,
regional e local, incluindo dos institutos públicos podem
exercer funções na Trancoso Eventos, E.M., nos termos da
legislação sobre de mobilidade. ------------------------------------
4 — Podem ainda exercer funções na Trancoso Eventos, E.M.
os trabalhadores de quaisquer empresas públicas, em regime
de cedência ocasional, nos termos previstos do Código de
Trabalho. --------------------------------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 37.º ---------------------------
--------------------------Limites retributivos ------------------------
A retribuição dos recursos humanos da empresa terá como
limite máximo o montante equivalente à retribuição dos
vereadores a tempo inteiro. -----------------------------------------
-------------------------- -------Artigo 38.º ---------------------------
------------------------Estatuto do gestor local ---------------------
1 — Aos membros do conselho de administração da empresa é
aplicável o previsto na Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto. -------
2 — É subsidiariamente aplicável o Estatuto do Gestor
Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de
março, alterado pela Lei n.º 64 -A/2008, de 31 de dezembro, e
alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de
janeiro. ----------------------------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
-------------------------- -------Artigo 39.° ---------------------------
--------------------Regime de Segurança Social --------------------
Ao pessoal da Empresa é aplicável o regime geral da
Segurança Social, salvo o caso dos trabalhadores com relação
jurídica de emprego público que podem manter o direito à
segurança social inerente ao local de origem. --------------------
----------------------Capítulo V – Regime Fiscal -------------------
-------------------------- -------Artigo 40.° ---------------------------
-------------------------------Regime fiscal --------------------------
Trancoso Eventos, E.M. fica sujeita a tributação direta e
indireta, nos termos da lei geral. -----------------------------------
----------Capítulo VI – Disposições transitórias e finais --------
-------------------------- -------Artigo 41.º ---------------------------
----------------------------Norma transitória ------------------------
1 - Os presentes Estatutos mantêm-se em vigor mesmo quando
ocorra a substituição da lei que executam ou complementam,
neste último caso, vigoram na parte em que se harmonizam com
o disposto na lei nova. -----------------------------------------------
2 - As remissões para as normas legais e regulamenta res
constantes nos presentes Estatutos consideram -se feitas para
os diplomas e normas que os substituam em caso de revogação.
-------------------------- -------Artigo 42.º ---------------------------
----------------Transmissões de outros bens e valores ------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
1 — O Município de Trancoso transmitirá para a Trancoso
Eventos, E.M. o uso ou a propriedade dos demais bens
municipais que sejam considerados necessários à atividade de
interesse social geral da Empresa. ---------------------------------
2 — Reverterão para o Município de Trancoso os bens e demais
valores da Trancoso Eventos, E.M., que esta considere
desnecessários para a prossecução das suas atribuições, sem
prejuízo da manutenção das garantias de créditos que sobre os
mesmos tenham sido legalmente constituídas. ---------------------
3 — A extinção da Trancoso Eventos, E.M., implicará a
assunção, pelo Município de Trancoso, da universalidade de
todos os seus direitos e obrigações, revertendo para a
Autarquia todo o seu património. -----------------------------------
-------------------------- -------Artigo 43.º ---------------------------
--------------------------Extinção e liquidação ---------------------
1 — A extinção da Trancoso Eventos, E.M., é da competência
da Assembleia Municipal de Trancoso, sob proposta da Câmara
Municipal de Trancoso. ----------------------------------------------
2 — A extinção pode visar a reorganização das atividades da
Empresa, mediante a sua cisão ou a fusão com outras, desde
que se verifique, previamente, a demonstração da viabilidade
económico-financeira e da racionalidade económica da futura
estrutura empresarial, ou destinar-se a pôr termo a essa
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
atividade, sendo seguida de liquidação do respetivo
património. ------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou aprovar os Estatutos da nova
empresa Trancoso Eventos EEM, nos seus precisos termos o
documento apresentado, por maioria, com os votos contra dos
senhores vereadores do Partido Socialista. -----------------------
Mais foi deliberado enviar à Assembleia Municipal. ------------
*A11* Análise, Discussão e Votação dos do Fiscal Único e Balanços
Agregados da PACETEG – TEGEC a 28 de fevereiro de
2013, Balanços da PACETEG e TEGEC a 28 de fevereiro de
2013: -------------------------------------------------------------------
De seguida foram presentes os documentos referidos em
epígrafe, que se transcrevem na íntegra: ---------------------------
PACETEG, S.A. -----------------------------------------------------------
Demonstração dos resultados por naturezas em 28 de
fevereiro de 2013 ---------------------------------------------------------
RENDIMENTOS E GANHOS PERÍODOS
28-02-2013 31-12-2012
Fornec imentos e serv iços externos -3.479,68 -25.133,57
Gastos com o pessoal -2 .496,28 -15.066.72
Outros rendimentos e ganhos 148.500,72 882.183,37
Outros gastos e perdas -1.968,30 -13.824,79
Resultado antes de depreciações, gastos de f inanciamento e impostos
140.556,46
828.158,29
Gastos/reversão de deprec iação e de amort i zação -60.566,11 -363.396,70
Resultado operacional (antes de gastos de f inanciamento e impostos)
79.990,35
464.761,59
Juros e gastos s imi la res suportados -35.237,27 -338.252,01
Resultados antes de impostos 44.753,08 126.509,58
Imposto d i fer ido -230,77
Imposto sobre o rendimento do per íodo -267,86
Resultado l íquido do período 44.753,08 126.010,95
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
PACETEG, S.A. -----------------------------------------------------------
Balanço individual em 28 de fevereiro de 2013 --------------------
RUBRICAS DATAS
28-02-2013 31-12-2012
ACTIVO
Act ivo não corren te
Act ivos f ixos tangíveis 128.411,61 131.433,51
Propriedades de inves t imento 7 .632.859,40 7.690.403,61
Act ivos por impostos di fer idos 923,08 923,08
7 .762.194,09 7.822.760,20
Act ivo Corrente
Cl ien tes 731.368,85 743.789,19
Estado e ou tros entes públicos 5 .608,00 5.393,00
Outras con tas a receber 2 ,42 2,42
Diferimentos 707,87
Caixa e depósitos bancários 2 .257,90 4.211,24
739.237,17 754.103,72
TOTAL DO ACTIVO 8.501.431,26 8.576.863,92
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capi tal Próprio
Capi tal real izado 100.000,00 100.000,00
Resu ltados t ransitad os 44.906,85 -81.104,10
Outras variações no cap ital próprio 923,08 923,08
Resu ltado l íqu ido do período 44.753,08 126.010,95
Interesses minori tár ios
Tota l do Capi tal Próprio 190.583,01 145.829,93
Passivo
Passivo não corren te
Financiamentos obt idos 7 .939.758,17 7.939.758,17
7 .939.758,17 7.939.758,17
Passivo corrente
Fornecedores 1 .063 5.252,00
Estado e ou tros entes públicos 34.767,89 50.119,00
Financiamentos obt idos 259.349,47 379.528,70
Outras con tas a pagar 75.909,72 56.376,12
371.090,08 491.275,82
Tota l do Passivo 8.310.848,25 8.431.033,99
Tota l do cap ita l próprio e do pass ivo 8.501.431,26 8.576.863,92
TEGEC, Empresa Municipal de Gestão de Equip. Cul. Lazer,
E.M.--------------------------------------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Demonstração individual dos resultados por naturezas em 28
de fevereiro de 2013 -----------------------------------------------------
RENDIMENTOS E GANHOS PERÍODOS
28-02-2013 31-12-2012
Vendas e serv iços prestados 13.362,41 98.006,30
Subsíd ios à exploração 205.642,86 1.064.226,53
Ganhos/perdas imputadas de subs idiár ias,
assoc iadas e empreendimento
s conjuntos
61.745,37
Custos das mercador ias vendidas e das
matér ias consumidas
-440,54 -8.022,76
Fornec imento e serv iços externos -
182.557,31
-
1.021.870,79 Gastos com o pessoal -
108.890,53
-771.366,77
Outros rendimentos e ganhos 2.286,76 42.747,67
Outros gastos e perdas -227,50 -26.556,71
Resultado antes de depreciações, gastos
de f inanciamento e impostos
-70.823,85 -571.093,16
Gastos/reversão de deprec iação e de
amort ização
-4.787,10 -28.722,53
Resultado operacional (antes de gastos de
f inanciamento e impostos)
-75.610,95 -599.815,69
Juros e gastos s imilares supor tados -913,18 -12.372,80
Resultados antes de impostos -76.524,13 -616.188,49
Imposto d ifer ido 2.594,77
Imposto sobre o rendimento do per íodo -1.224,98
Resultado líquido do período -76.524,13 -610.818,70
TEGEC, Empresa Municipal de Gestão de Equip. Cul. Lazer,
E.M.--------------------------------------------------------------------------
Balanço individual em 28 de fevereiro de 2013 --------------------
RUBRICAS DATAS
28-02-2013 31-12-2012
ACTIVO
Act ivo não corren te
Act ivos f ixos tangíveis 408.341,97 412.503,71
Propriedades de inves t imento 65.412,14 66.037,50
Partic ipações f inanceiras – método da
equiva lênc ia patr imonia l
71.456,67 71.456,67
Act ivos por impostos di fer idos 475,12
545.210,78 550.473,00
Act ivo Corrente
Inventários 5 .972,50 5.989,62
Cl ien tes 10.058,95 7.538,42
Estado e ou tros entes públicos 102.792,15 97.567,80
Outras con tas a receber 875.489,47 407.183,00
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Diferimentos 12,23 2.487,40
Caixa e depósitos bancários 106.809,30 48.463,61
1 .101.134,60 569.229,85
TOTAL DO ACTIVO 1.646.345,38 1.119.702,85
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capi tal Próprio
Capi tal real izado 607.794,17 607.794,17
Reservas legais 3 .738,14 3.738,14
Resu ltados t ransitados 116.094,26 114.724,47
Ajustamentos em act ivos f inanceiros 4 .612,41 4.612,41
Outras variações no cap ital próprio -5 .286,19 -5 .286,19
Resu ltado l íqu ido do período -76.524,13 -610.818,70
Interesses minori tár ios
Tota l do Capi tal Próprio 650.428,66 114.764,30
Passivo
Passivo não corren te
Financiamentos obt idos 1 .392,87
0 ,00 1.392,87
Passivo corrente
Fornecedores 2 .300,89 4.004,99
Estado e ou tros entes públicos 19.466,75 14.936,07
Financiamentos obt idos 85.031,88 83.565,68
Outras con tas a pagar 889.117,20 901.038,94
Diferimentos
995.916,72 1.003.545,68
Tota l do Passivo 995.916,72 1.004.938,55
Tota l do cap ita l próprio e do pass ivo 1.646.345,38 1.119.702,85
-------------------- -----ANEXO AO BALANÇO ----------------------
Na elaboração do Balanço à data de 28/02/2013, foram tidos
em conta os seguintes pressupostos: -------------------------------
1. Balanço foi elaborado com base no Balancete Analítico
à data de 28 de Fevereiro de 2013. ------------------------
2. Foram considerados os Gastos e Rendimentos
correspondentes a 2 meses de Atividade. -----------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
3. Foram considerados 2/12 dos Gastos de Depreciações e
Amortizações dos Ativos Fixos Tangíveis. ----------------
4. Relativamente aos subsídios foi admitido que entre a
Empresa e o Município seja estabelecido um contrato
programa no montante de 200.000€ a pagar até Julho
de 2013, tendo sido reconhecido o valor correspondente
a 2 meses no montante de 57.142,86€. --------------------
5. Foi também considerado o correspondente a 2 meses do
subsídio de Capital a atribuir pelo Município de
Trancoso no montante de 148.500€. -----------------------
Guarda, 15 de Abril de 2013 -----------------------------------
O TOC.’ ----------------------------------------------------------
PACETEG / TEGEC ------------------------------------------------------
Balanço individual em 28 de fevereiro de 2013 --------------------
RUBRICAS DATAS
28-02-2013
ACTIVO
Act ivo não corren te
Act ivos f ixos tangíveis 536.753,58
Propriedades de inves t imento 7 .698.271,54
Act ivos por impostos di fer idos 923,08
8 .235.948,20
Act ivo Corrente
Inventários 5 .972,50
Cl ien tes 10.058,95
Estado e ou tros entes públicos 108.400,15
Outras con tas a receber 876.519,90
Diferimentos 12,23
Caixa e depósitos bancários 109.067,20
1 .110.030,93
TOTAL DO ACTIVO 9.345.979,13
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capi tal Próprio
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Capi tal real izado 680.000,00
Reservas legais 0 ,00
Resu ltados t ransitados 44.906,85
Ajustamentos em act ivos f inanceiros 0 ,00
Outras variações no cap ital próprio 923,08
Resu ltado l íqu ido do período 725.829,93
Interesses minori tár ios 44.753,08
Tota l do Capi tal Próprio 770.583,01
Passivo
Passivo não corren te
Financiamentos obt idos 7 .939.758,17
7 .939.758,17
Passivo corrente
Fornecedores 3 .363,89
Estado e ou tros entes públi cos 54.234,64
Financiamentos obt idos 344.381,35
Outras con tas a pagar 233.658,07
635.637,95
Tota l do Passivo 8.575.396,12
Tota l do cap ita l próprio e do pass ivo 9.345.979,13
A Câmara Municipal deliberou aprovar os Balanços, nos seus
precisos termos, por maioria, com os votos contra dos
senhores vereadores do Partido Socialista. -----------------------
Mais foi deliberado enviar à Assembleia Municipal. ------------
*A12* Análise, Discussão e Votação do Relatório do Revisor Oficial
de Contas: -------------------------------------------------------------
De seguida foi presente o Relatório do Revisor Oficial de
Contas que se transcreve na íntegra: -------------------------------
--------------Relatório do Revisor Oficial de Contas -------------
Introdução ------------------------------------------------------------
1. O presente relatório destina-se a dar cumprimento ao art.°
99.° do Código das Sociedades Comerciais relativamente ao
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
projecto de fusão da sociedade T.E.G.E.C. Trancoso Eventos,
Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e de
Lazer, EMM por incorporação na sociedade PACETEG, S.A.. --
2. Fomos designados pela Câmara Municipal de Trancoso, nos
termos do n.° 2 do art.° 99.° do Código das Sociedades
Comerciais, para proceder ao exame do projecto de fusão.' ----
3. Foi-nos apresentado o projecto de fusão, datado de
23/04/2013, e os respectivos anexos que compreendem os
balanços das sociedades intervenientes referidos a 28/02/2013,
o contrato social da nova sociedade, os pareceres dos órgãos
de fiscalização e o estudo de viabilidade económica e
financeira. -------------------------------------------------------------
4. A fusão produz efeitos contabilísticos a partir de
01/07/2013, conforme referido no parágrafo 2.10 do projecto
de fusão. ---------------------------------------------------------------
Responsabilidades ----------------------------------------------------
5. É da responsabilidade dos órgãos de gestão das sociedades
intervenientes a elaboração do projecto de fusão, o qual deve
cumprir os requisitos do art.° 98° do Código das Sociedades
Comerciais. A nossa responsabilidade consiste em examinar o
referido projecto e emitir parecer nos termos do art.° 99.° do
referido Código. ------------------------------------------------------
Âmbito -----------------------------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
6.O nosso trabalho foi efectuado de acordo com as Normas
Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria (DRA) da
Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, designadamente a
DRA 842 - Fusão de Sociedades, as quais exigem que o mesmo
seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de
segurança aceitável sobre a adequação e razoabilidade da
relação de troca das participações sociais. Para tanto o nosso
trabalho incidiu sobre todas as sociedades intervenientes no
projecto de fusão e incluiu: -----------------------------------------
a) A apreciação do projeto de fusão apresentado que
permite o conhecimento da operação visada e integra os
elementos referidos no artigo 98.° do Código das
Sociedades Comerciais. --------------------------------------
b) A apreciação dos pareceres dos órgãos de fiscalização;
c) As empresas intervenientes na fusão estão sujeitas a
Revisão Legal das Contas, tendo sido examinado) o
Balanço anexo ao projeto de fusão, reportado a
28/02/2013, que apresenta de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspetos materialmente
relevantes, a posição financeira da empresa. -------------
d) Dado tratar-se de uma fusão por incorporação de
empresas com a mesma composição social (o Município
da Trancoso detém 100% do capital social), não é
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
aplicável o regime de relação de troca previsto na
alínea e) do n.° 1 do artigo 98.° do Código das
Sociedades Comerciais, não sendo necessária qualquer
avaliação de acordo com a alínea b) do parágrafo 3 da
Norma Contabilística e de Relato Financeiro 14 -
Concentrações de atividades empresariais, tendo sido
seguida a avaliação patrimonial expressa na
contabilidade para efeitos de agregação dos respetivos
patrimónios. ---------------------------------------------------
e) Para efeitos da alínea i) do n.° 1 do artigo 98.° do
Código das Sociedades Comerciais o projeto de fu são no
ponto 2.10, apresenta a data de 01/07/2013 a partir da
qual, para efeitos contabilísticos, as operações são
consideradas na incorporante PACETEG, S.A. (Trancoso
Eventos, E.M.), sendo expetável que a data de eficácia
jurídica da fusão - registo comercial - venha a ocorrer
no mesmo período contabilístico de 2013, extinguindo -se
nessa data a empresa incorporada - T.E.G.E.C. –
Trancoso Eventos, Empresa Municipal de Gestão de
Equipamentos Culturais e de Lazer, EMM - e
transmitíndo-se, nos termos do artigo 112.° do Código
das Sociedades Comerciais, os seus direitos e
obrigações para a empresa incorporante. Em substancia
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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e para efeitos contabilísticos tal data não releva, já que
o efeito prático da mesma estaria associado à
distribuição de eventuais resultados relativos aos
períodos anteriores e posteriores à fusão, situação que
fica prejudicada pelo facto de ser o mesmo o sócio único
de ambas as empresas que integram o processo de fusão.
7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base
aceitável para a emissão do nosso relatório. ----------------------
Parecer ----------------------------------------------------------------
8. Com base no trabalho efectuado, somos de parecer que o
projecto de fusão não merece qualquer reparo. -------------------
Trancoso, 10 de Maio de 2013 --------------------------------------
LINO CORREIA, SROC, UNIPESSOAL LDA. ----------------------
A Câmara Municipal deliberou aprovar o Relatório do Revisor
Oficial de Contas, nos seus precisos termos, por maioria, com
os votos contra dos senhores vereadores do Partido Socialista.
Mais foi deliberado enviar à Assembleia Municipal. ------------
*A13* Licença de Habitabilidade/Utilização : Seguidamente, foi
presente o requerimento número 299 da Secção de Obras
Particulares que deu entrada nesta Câmara em 3 do passado mês
de junho, de António José Domingues, residente em Miguel
Choco, na qualidade de proprietário, a solicitar isenção de
licença de utilização de uma edificação, sita em Miguel Choco,
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inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 2158 da freguesia
de Santa Maria, uma vez que a mesma foi construída antes da
entrada em vigor do Decreto - Lei número 38382, de 7 de
Agosto de 1951. -------------------------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou, em face da declaração da
interessada, considerar isenta de licenciamento. ----------------
*A14* Seguidamente, foi presente o requerimento número 310 da
Secção de Obras Particulares que deu entrada nesta Câmara em
7 do passado mês de junho, de António da Cruz Sousa Pereira,
residente em Lisboa, na qualidade de proprietário, a solicitar
isenção de licença de utilização de uns arrumos, sitos na Rua
do Alpendre, em Vale de Mouro, inscrita na matriz predial
urbana sob o artigo 422 da freguesia de Tamanhos, uma vez que
a mesma foi construída antes da entrada em vigor do Decreto -
Lei número 38382, de 7 de Agosto de 1951. -----------------------
A Câmara Municipal deliberou, em face da declaração d a
interessado, considerar isenta de licenciamento. ----------------
*A15* Seguidamente, foi ainda presente o requerimento número 337
no Sector de Licenciamento de Obras Particulares e
Loteamentos, que deu entrada nesta Câmara no dia 17 de Junho,
de Doroteia Maria Nunes Mendes da Silva, residente na Rua de
França, nº 14 _ 2º Esq/ Campina _ Massamá Norte, freguesia de
Belas, Concelho de Sintra, na qualidade de interessado, solicita
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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a isenção de licença de utilização de uma arrecadação, sito no
na Rua do Rebolodo, freguesia de Aldeia Nova, inscrito na
matriz predial urbana sob o artigo número 663, uma vez que, o
mesmo foi construído antes da entrada em vigor ao Decreto -
Lei número 38382, , de 7 de Agosto de 1951. ---------------------
A Câmara Municipal deliberou, em face da declaração do
interessado, considerar isento de licenciamento. ----------------
*A16* Seguidamente, foi presente o requerimento número 343 da
Secção de Obras Particulares que deu entrada nesta Câmara em
18 do passado mês de junho, de Sara da Conceição Aguiar
Coelho Ramos Afonso, residente em Valdujo, na qualidade de
interessada, a solicitar isenção de licença de utilização de uma
habitação, sita em Eirô, inscrita na matriz predial urbana sob o
artigo 301 da freguesia de Valdujo, uma vez que a mesma foi
construída antes da entrada em vigor do Decreto - Lei número
38382, de 7 de Agosto de 1951. -------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou, em face da declaração d a
interessada, considerar isenta de licenciamento. ----------------
*A17* Proposta de Deliberação sobre Rede Escola do 1º Ciclo e
Jardins de Infância para o ano Letivo 2013/2014: Em seguida
o senhor Vice-Presidente, doutor António Oliveira apresentou a
proposta que de seguida se transc reve na íntegra: ----------------
Considerando as deliberações tomadas em anos transatos sobre
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o mesmo tema ---------------------------------------------------------
Considerando ainda que, as escolas do 1º ciclo de Cogula e
Freches concentram um elevado número de crianças com
necessidades educativas especiais ----------------------------------
Considerando também, que a Câmara Municipal de Trancoso
vem defendendo há muitos anos uma política de proximidade às
famílias no ensino pré-escolar. -------------------------------------
Propõe-se que: --------------------------------------------------------
1 - A Câmara Municipal de Trancoso, em reunião ordinária de
24/06/2013, delibere exigir a manutenção da at ual rede de
jardins de infância e de escolas do I º ciclo existentes no
concelho de Trancoso; -----------------------------------------------
2 - Que do teor desta deliberação seja dado conhecimento
urgente à DGEST - Direção Geral dos Estabelecimentos
Escolares da Região Centro; ----------------------------------------
3- E que da mesma deliberação seja dado conhecimento ao
Diretor do Agrupamento de Escolas de Trancoso. ----------------
A Câmara Municipal deliberou aprovar a proposta de
deliberação nos seus exatos termos. -------------------------------
*A18* Obra de Requalificação de um Edifício Destinado a Casa do
Bandarra: Em seguida o senhor Presidente da Câmara
apresentou o despacho que de seguida se transcreve na íntegra:
Havendo necessidade de iniciar a obra de requalificação de um
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edifício destinado a Casa do Bandarra, financiado no âmbito
do programa PRODER e em face de consignação dos trabalhos,
torna-se necessário: --------------------------------------------------
- Arqueológo; ----------------------------------------------------
- Fiscal de Obras. -----------------------------------------------
Atendendo a que a obra tem de se realizar em tempo muito
acelerado atendendo ao compromisso comunitário, não
havendo meios humanos disponíveis para aquele fim com o
grau de afetação necessários, urge cabimentar dois contratos
de prestação de serviço, um na área de arqueologia no valor de
12.500 euros e outro na área de fiscalização e coordenação da
obra no valor de 8.000 euros. ---------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou, em face da contratação,
emitir parecer favoráveis nos termos da lei dos serviços de
arqueologia / engenharia face à urgência da obra. -------------
*A19* Pedido de Parecer – Passeio de Ciclomotores: Seguidamente,
foi presente o requerimento número 1350 da Secretaria que deu
entrada nesta Câmara em 19 do corrente mês de junho do
Municipio de Pinhel a solicitar parecer para a realização do
passeio de ciclomotores a levar a efeito no próximo dia 7 de
julho, pelo Centro Social, Recreativo e Cultural de Souropires,
com passagem no concelho de Trancoso. --------------------------
A Câmara Municipal deliberou dar parecer favorável. ---------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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*A20* Oferta de Material: Em seguida foi presente informação do
Setor de Turismo a dar conhecimento á Câmara que foram
entregues 10 livros As bodas de D, Dinis e Isabel de Aragão,
em português a um grupo de miúdos que estão a fazer umas
filmagens com uns repórteres do Canal Panda. --------------------
O senhor vereador doutor João Rodrigues exarou o seguinte
despacho: Autorizado’. -----------------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou ratificar o despacho. -----------
*A21* Oferta de Material: Em seguida foi presente informação do
Setor de Turismo a dar conhecimento á Câmara que foram
entregues 2 livros Trancoso – A presença Viva da História à
Escola Profissional de Trancoso. -----------------------------------
O senhor vereador doutor João Rodrigues exarou o seguinte
despacho: Autorizado’. -----------------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou ratificar o despacho. -----------
*A22* Oferta de Material: Em seguida foi presente informação do
Setor de Turismo a dar conhecimento á Câmara que foram
entregues 8 sacos com folhetos, 8 livros A Presença Viva da
História, 8 livros de Trancoso em Banda Desenhada e 8
Catálogos do Castelo de Trancoso a um grupo de j ornalistas
que visitaram a Aldeia Histórica de Trancoso. --------------------
O senhor vereador doutor João Rodrigues exarou o seguinte
despacho: Autorizado’. -----------------------------------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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A Câmara Municipal deliberou ratificar o despacho. -----------
*A23* Licença de Habitabilidade/Utilização : Seguidamente, foi
presente uma Certidão expedida pelo Sec tor de Licenciamento
de Obras Particulares e Loteamentos onde certifica que, de
harmonia com despacho exarado em requerimento entrado nesta
Câmara sob o número 309, apresentado por Manuel Bernardo
Dias Freire, residente em Rua Dr, António José de Almeida, nº
14 – Apartamento 9º C – Quinta do Marquês - Oeiras, que o
prédio urbano sito na Rua de São Pedro, freguesia de Vila
Franca das Naves, concelho de Trancoso, inscrito sob o artigo
matricial número 539, está isento de licença de utilização, uma
vez que, o mesmo foi construído antes da entrada em vigor ao
Decreto - Lei número 38.382, de 7 de agosto de 1951. -----------
A Câmara Municipal deliberou ratificar o despacho. -----------
*A24* Seguidamente, foi presente uma Certidão expedida pelo Sec tor
de Licenciamento de Obras Particulares e Loteamentos onde
certifica que, de harmonia com despacho exarado em
requerimento entrado nesta Câmara sob o número 311,
apresentado por Manuel Bernardo Dias Freire, residente em
Rua Dr, António José de Almeida, nº 14 – Apartamento 9º C –
Quinta do Marquês - Oeiras, que o prédio urbano sito na Rua
do Sol, freguesia de Vila Franca das Naves, concelho de
Trancoso, inscrito sob o artigo matricial número 405, está
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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isento de licença de utilização, uma vez que, o mesmo foi
construído antes da entrada em vigor ao Decreto - Lei número
38.382, de 7 de agosto de 1951. -------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou ratificar o despacho. -----------
*A25* Seguidamente, foi presente uma Certidão expedida pelo Sec tor
de Licenciamento de Obras Particulares e Loteamentos onde
certifica que, de harmonia com despacho exarado em
requerimento entrado nesta Câmara sob o número 319,
apresentado por António Germano Madeira Pedro, residente em
Rua Dr, Adelino Amaro da Costa, nº 3, freguesia de São Pedro,
concelho de Trancoso, que o prédio urbano sito na Rua das
Portas do Prado, freguesia de Santa Maria, concelho de
Trancoso, inscrito sob o artigo matricial número 610, está
isento de licença de utilização, uma vez que, o mesmo foi
construído antes da entrada em vigor ao Decreto - Lei número
38.382, de 7 de agosto de 1951. -------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou ratificar o despacho. -----------
*A26* Seguidamente, foi presente uma Certidão expedida pelo Sec tor
de Licenciamento de Obras Particulares e Loteamentos onde
certifica que, de harmonia com despacho exarado em
requerimento entrado nesta Câmara sob o número 346,
apresentado por Alto da Broca – Associação de Produtores
Florestais, com sede na freguesia de Vilares, concelho de
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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Trancoso, que o prédio urbano Escola Primária dos Vilares, sito
em Vilares, concelho de Trancoso, inscrito sob o artigo
matricial número 567, está isento de licença de utilização, uma
vez que, o mesmo foi construído antes da entrada em vigor ao
Decreto - Lei número 38.382, de 7 de agosto de 1951. -----------
A Câmara Municipal deliberou ratificar o despacho. -----------
*A27* Direito de Preferência na Compra de Imóvel : Seguidamente,
foi presente uma Certidão expedida pelo Sec tor de
Licenciamento de Obras Particulares e Loteamentos onde
certifica que, de harmonia com despacho exarado em
requerimento entrado nesta Câmara sob o número 321,
apresentado por Maria Justina Santiago Pires, residente na Rua
da Corredoura, nº 20, freguesia de São Pedro, concelho de
Trancoso a solicitar se a Câmara Municipal deseja exercer o
direito de preferência, relativo à venda de um prédio u rbano,
sito no Largo da Roseira, freguesia de São Pedro, concelho de
Trancoso, inscrito na matriz predial sob o artigo 96, pelo valor
de 2.510 euros. --------------------------------------------------------
O senhor vereador doutor João Rodrigues exarou o seguinte
despacho: ´’Delibere não preferir. À reunião para ratificação.
Certifique-se’. ---------------------------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou ratificar o despacho. -----------
*A28* Auto de Embargo e Suspensão de Obras Particulares: Em
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seguida foi presente o embargo referente a José Ramos Fial,
residente na Rua de Angola, em Trancoso, que procedia à
ocupação de via pública para pintar e reparar telhado, bem
como as obras não correspondem ao alvará de licença
levantado. --------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou ratificar o embargo,
concedendo o prazo de 100 dias para apresentar o projeto. ----
Face à urgência na tomada de deliberação, a Câmara
Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do artigo
19º do Código do Procedimento Administrativo, apreciar e
discutir os seguintes assuntos não incluídos na Ordem do
Dia: --------------------------------------------------------------------
*A29* Proposta de Deliberação: Em seguida o senhor Presidente da
Câmara apresentou a proposta que se transcreve em seguida na
íntegra: -----------------------------------------------------------------
Conforme informação da Divisão Financeira com o nº de
registo 1130/2013, o Municipio de Trancoso regista Fundos
Disponíveis negativos no início do mês de Junho. ----------------
Esta situação resulta da alteração do método de cálculo dos
fundos Disponíveis, por força da alteração promovida pela
AIRC à aplicação SCA – Sistema de Contabilidade Autárquica,
que serve de apoio ao apuramento dos Fundos Disponíveis. ----
A alteração em causa consiste em considerar que os
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compromissos assumidos e previstos (em função das despesas
correntes e continuas da autarquia), registados no orçamento
autárquico para os dois meses seguintes (Julho e Agosto),
passam a ser incluídos no cálculo dos Fundos Disponíveis. -----
No período de Janeiro a Maio, a AIRC disponibilizava aos seus
clientes a possibilidade de optarem por esta metodologia, ou
em alternativa pela opção de se considerarem, para efeitos do
apuramento do saldo dos Fundos Disponíveis no início de cada
mês, os compromissos assumidos até ao mês imediatamente
anterior, sendo esta a opção utilizada pelo Município de
Trancoso. --------------------------------------------------------------
No início do corrente ano, a AIRC veio considerar
descontinuada a opção utilizada pelo Municipio de Trancoso
suportada numa hipotética imposição da DGAL. -----------------
Perante a atual situação de inexistência de Fundos Disponíveis
e considerando que: --------------------------------------------------
A Lei nº 8/2012, de 21 de Fevereiro (LCPA), com a
regulamentação que lhe foi introduzida pelo Decreto-lei
nº 127/2012, de 21 de Junho, define que a DGAL, para
além das competências que lhe são atribuídas na
recolha e tratamento da informação reportada pelas
entidades autárquicas, deverá elaborar um Manual de
Apoio à implementação da LCPA; --------------------------
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O referido manual, conforme descrito na legislação
representa um documento de apoio, não lhe sendo
reconhecido qualquer sobreposição às determinações
legais; ----------------------------------------------------------
Existem de interpretações divergentes da posição
assumida pela DGAL, no sentido de serem considerados
os compromissos assumidos até ao mês anterior ao do
apuramento dos Fundos Disponíveis; ----------------------
A legislação aplicável estabelece como condição
imperativa a obrigatoriedade de não se registarem, na
aplicabilidade prática da LCPA, aumento dos
Pagamentos em Atraso; --------------------------------------
Não existe jurisprudência relativa à matéria em apreço;
A Câmara Municipal de Trancoso definiu a sua
estratégia de ação e gestão dos recursos autárquicos em
conformidade com a opção utilizada entre Janeiro e
Maio; -----------------------------------------------------------
A alteração dos critérios de apuramento dos Fundos
Disponíveis inviabilizaria a gestão corrente da
autarquia, assumindo deliberadamente o incumprimento
da lei. ----------------------------------------------------------
Proponho que a Câmara Municipal de Trancoso delibere no
sentido de repor a regra de cálculo dos Fundos Disponíveis,
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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considerando os compromissos assumidos até ao mês anterior
ao do despectivo apuramento. ---------------------------------------
A utilização da regra de cálculo dos Fundos Disponíveis de
acordo com o ora proposto deverá ser realizada de forma
criteriosa, não podendo em momento algum conduzir no futuro
ao aumento dos Pagamentos em Atraso, ou seja deverão os
serviços financeiros da autarquia definir procedimentos que
permitam apurar a todo o momento o risco de incumprimento. -
Igualmente deverão os serviços da autarquia promover
diligências no sentido de apurar junto das entidades
competentes, nomeadamente CCDRC, DGAL e I GF no sentido
de se aferir da razoabilidade da presente deliberação, bem
como que se faça jurisprudência sobre esta matéria. ------------
Em face da informação e sendo evidente, a necessária
coordenação de posição nesta matéria entre a DGAL, a
CCDRC e a AIRC e a própria Secretaria de Estado, sendo que
a interpretação da DGAL não tem, nem corresponde à melhor
interpretação do sentido da Lei e acarretaria para a
generalidade dos Municípios uma consequência
verdadeiramente paralisante da Administração Local, a
Câmara Municipal entendeu deliberar: ---------------------------
1. Solicitar a harmonia de interpretação entre a DGAL, a
CCDRC, a Secretaria de Estado da Administração
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Local acerca do cumprimento da LCPA; -----------------
2. Continuar a seguir o entendimento que a AIRC seguiu
de janeiro a junho quanto a esta quest ão. ---------------
3. Inquirir a DGAL acerca do manual de apoio técnico à
implementação da LCPA;-----------------------------------
4. A utilização da regra que vem sendo seguida deverá ser
realizada de forma rigorosa não podendo no futuro
conduzir ao acerto dos serviços financeiros da
autarquia. ----------------------------------------------------
*A30* Alienação de Imóvel pertencente à EP – Estradas de
Portugal, SA: --------------------------------------------------------
A Câmara Municipal, tendo tomado conhecimento de que o
imóvel, propriedade da EP – Estradas de Portugal, SA, e
localizado junto do Posto de Abastecimento da Galp, em
Trancoso, foi alienado, deliberou manifestar a sua
estranheza, uma vez que não teve conhecimento da alienação
em causa. --------------------------------------------------------------
Mais foi deliberado solicitar informação à mesma empresa,
quanto a saber se foi acautelada a faixa de 7 metros que a EP
– Estrada de Portugal, SA, havia cedido, em tempo s, a esta
Câmara Municipal. ---------------------------------------------------
*A31* Licença Administrativa para Construção de um Tanque: Em
seguida, foi presente o requerimento número 315 da Secretaria
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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que deu entrada nesta Câmara em 7 do corrente mês de junho,
de Sandra Sofia Lourenço Lopes Dias , residente em Valcôvo, a
solicitar isenção de taxas e licença para a construção de um
tanque com 28,8 m destinado a uma exploração agrícola, visto
que ainda não obtive resposta e tenho alguma urgência na
resolução desta situação, solicita que se digne informar se pode
ser considerada obra de escassa relutância urbanística, ficando
isento de prévio licenciamento, segundo o Artigo 15 º do
Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Licenças e
Outras Receitas do Município de Trancoso e despectiva tabela
que o integra, alínea e) "Os requerentes de edificações
destinadas a explorações agrícolas ou atividades
agropecuárias’. --------------------------------------------------------
A Divisão de Planeamento, Licenciamento, Urbanismo e
Ambiente informou a Câmara que os serviços reafirmam a
informação técnica emitida a 4/4/2013. ----------------------------
"A construção pretendida pela requerente, tanque de rega com
28,8 m3, é nos termos do Regulamento Municipal de
Urbanização, Edificação e Taxas, obra passível de emissão de
licença de obras e pagamento de taxas. Este Regulamento ainda
em vigor, já contém diversas desconformidades com o atual
RJUE. ------------------------------------------------------------------
O novo Regulamento Municipal de Urbanização, Edificação já
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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aprovado em reunião de câmara e a aguardar aprovação em
assembleia municipal para poder entrar em vigor, enquadra a
obra pretendida em obras de escassa relevância urbanísticas,
pelo que isentas de licença e de taxas, agilizando e
desburocratizando o processo contribuindo para o
desenvolvimento. -----------------------------------------------------
A construção não colide com qualquer zona condicionada pelas
plantas de síntese do PDM, pelo que se deixa à conside ração
superior a postura a assumir nos termos do acima exposto." ----
A Câmara Municipal deliberou isentar de licença e de taxas
não porque já está incluído na nova regulamentação
municipal mas porque tal medida se insere no apoio à
agricultura. -----------------------------------------------------------
*A32* Licença administrativa para alteração do alvará de
loteamento n° 11/91: Em seguida, foi presente o requerimento
número 292 da Secretaria que deu entrada nesta Câmara em 23
do passado mês de maio, de Joaquim Saraiva Falacho, residente
em Póvoa do Concelho, a solicitar a alteração ao alvará de
loteamento nº 11/91. --------------------------------------------------
A Divisão de Planeamento, Licenciamento, Urbanismo e
Ambiente informou a Câmara que analisado o pedido de
alteração ao alvará de loteamento, verificou que o mesmo é
constituído por apenas dois lotes e a alteração é solicitada por
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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ambos os proprietários. ----------------------------------------------
Assim sendo, fica o processo dispensado da consulta pública
prevista nos pontos 2º e 3º do artigo 27º do RJUE.. --------------
A alteração solicitada dá lugar a um aditamento ao alvará n°
11/91 que deverá ser comunicada oficiosamente à C.R.P.. ------
A alteração proposta incide apenas sobre o aumento dos índices
de edificabilidade e usos previstos no alvará inicial, estando o
proposto dentro dos parâmetros previsto nos artigos 38° e
seguintes do P.D.M., pelo que não se vê inconvenie nte no
deferimento da alteração solicitada. --------------------------------
A Câmara Municipal deliberou aprovar dispensando de
consulta pública tomando em consideração as circunstâncias
que a lei dispõe, isentando os demais formalismos. -------------
*A33* Cedência de Moradia Arrendada: Em seguida, foi presente o
requerimento número 1355 da Secretaria que deu entrada nesta
Câmara em 19 do corrente mês de junho, de Jorge Filipe Abreu
Castela, residente em Trancoso, a solicitar, por motivos de
força maior, solicita a cedência da ocupação da moradia nº 2,
sita na Rua Madre Francisca da Conceição, no Bairro de Santa
Luzia, transferindo para seu tio João José Castela . ---------------
A Câmara Municipal autorizar a transferência de
arrendamento de Jorge Castela. ------------------------------------
*A34* Prolongamento de Horário de Funcionamento: De seguida,
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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foi presente o requerimento número 1284 da Secretaria que deu
entrada nesta Câmara em 7 do corrente mês de junho, de Silvia
Inês Simal dos Santos Pereira, com estabelecimento de salão de
cabeleireiro, sito no Bairro de Santa Luzia, em Trancoso, a
solicitar o prolongamento de horário de funcionamento, entre
05h00 às 24h00, de segunda-feira a domingo. ---------------------
A Câmara Municipal deliberou autorizar. Comunique -se a
GNR a autorização das 06h00 até 24h00. -------------------------
*A35* Parecer sobre Cursos da Escola Profissional Trancoso a
Candidatar para o triénio 2013/2016: Em seguida foi presente
o requerimento número 1304, da Secretaria, que deu entrada
nesta Câmara em 13 do passado mês de junho, da Escola
Profissional de Trancoso, a dar conta que pretendendo se
candidatar os cursos profissionais de instalações elétricas, de
comunicação / marketing, relações públicas e publicidade,
manutenção industrial / mecatrónica automóvel e técnico de
turismo. ----------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou manifestar o apoio e relevar o
interesse estratégico para a região dos cursos p ropostos que
vão garantindo empregabilidade e vão ao encontro do
interesse económico da região e das suas empresas considerar
muito relevantes os cursos profissionais e técnicos propostos
atendendo às necessidades da região e das empresas . -----------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
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Mais foi deliberado manifestar o apoio à EPT relevando o
grande interesse regional desta escola . ---------------------------
*A36* Subsídios: O senhor Presidente da Câmara exarou o seguinte
despacho: ‘Tendo em vista a atribuição de um subsídio à Santa
Casa da Misericórdia de Trancoso, consequente ao pro tocolo
relativo ao Programa de Expansão e Desenvolvimento da
educação pré-escolar e 1º ciclo, celebrado em 2/2/2011 e
anulado por protocolo de revogação de 28 de dezembro de
2011, e que nos termos do referido protocolo de revogação nº 4
tal compromisso deveria ser reposto tanto quanto estivessem
reunidas as condições para o satisfazer, --------------------------
Considerando que o conjunto de tais protocolos são de 80.000
euros determino a cabimentação do montante de 40.000 euros .
A Câmara Municipal deliberou atribuir subsídio de 40.000
euros, mediante protocolo. ------------------------------------------ \
Não participou na votação e discussão o senhor Presidente da
Câmara e o senhor vereador João Carvalho. ---------------------
*A37* O senhor Presidente da Câmara exarou o seguinte despacho:
‘Tenso em vista propor à Câmara Municipal a concessão de
novo apoio à Escola Profissional de Trancoso, no valor de
20.000 euros a sair pela cultura e educação, solicita a
cabimentação desta verba’. -----------------------------------------
A Câmara Municipal deliberou conceder apoio no valor de
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
20.000 euros, mediante protocolo. ---------------------------------
*A38* Fundos Disponíveis Junho de 2013 - Realização de Despesa:
Em seguida foi presente informação da divisão financeira da
autarquia a dar conta que de forma a dar cumprimento ao
disposto no n°. 1, do artigo 7º, do Decreto -Lei 127/2012 de 21
de junho, foram calculados os Fundos Disponí veis para o mês
de maio de 2013, sujeitos a apreciação já na última reunião de
executivo municipal. -------------------------------------------------
Reforça-se uma vez mais a informação de não existência de
Fundos Disponíveis, pelo que de acordo com o previsto na Lei
8/2012, de 21 de fevereiro e no citado Decreto-Lei 127/2012,
de 121 de junho, não poderão ser assumidos novos
compromissos, sob pena de os respetivos processos de despesa
serem ilegais. ----------------------------------------------------------
Ainda assim, foram remetidos aos serviços financeiros todo um
conjunto de despesa a realizar, com vista à emissão de
requisição ou de compromisso, cujo mapa resumo se anexa à
presente informação. -------------------------------------------------
Ainda assim, a Câmara deliberou aprovar por unanimidade a
seguinte despesa: -----------------------------------------------------
Processos de Despesa: ------------------------------------------
Aplicação de um banco na viatura HG-27-74: 100,00 €; --
Aquisição de material para o corta relva : 110,70 €; -------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Reparação Viatura 52-GN-34 no Concessionário da
Marca: 64,13 €; ----------------------------------------------
Lavagem Completa da viatura 33-61-NS: 15,38 €; ---------
Inspeção da viatura 33-61-NS: 28,18 €; ---------------------
Lavagem Completa da viatura OC-60-12: 15,38 €; ---------
Inspeção da viatura OC-60-12: 28,18 €; ---------------------
Lavagem Completa da viatura 56-AG-03: 15,38 €; ---------
Inspeção da viatura 56-AG-03: 42,18 €; ---------------------
Aquisição de Rolo Eleia Polietilena: 529,52 €; -------------
Aquisição alimento para centro de recolha animais:
143,50 €;-------------------------------------------------------
Aquisição de livros "Era assim ...em Rio de Mel"; 600,00
€; ---------------------------------------------------------------
Renovação de Licenças Antivírus: 59,53 €; -----------------
Renovação de Licenças Antivírus: 14,88 €; -----------------
Renovação de Licenças Antivírus: 372,08 €; ----------------
Renovação de Licenças Antivírus: 312,54 €; ----------------
Renovação de Licenças Antivírus: 44,65 €; -----------------
Renovação de Licenças Antivírus: 14,88 €; -----------------
Renovação de Licenças Antivírus: 29,77 €; -----------------
Renovação de Licenças Antivírus: 297,66 €; ----------------
Renovação de Licenças Antivírus: 44,65 €; -----------------
Aquisição de material para stock: 201,20 €; ----------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Aquisição Rolamentos Limpa Bermas: 159,90 €; -----------
Aquisição Pastilhas Travão para Viatura 56 -AG-03: 65,40
€; ---------------------------------------------------------------
Deslocação da Viatura 82-LE-58 a um Centro
Tacógrafos: 25,01 €; -----------------------------------------
Aquisição 30 Discos BD-R, 100 DVD e 100 CD's: 202,34
€; ---------------------------------------------------------------
Alinhamento da direção da viatura 82-LE-58: 15,38 €; ---
Aquisição de material limpeza e higiene; 65,98 €; ---------
Aquisição de material limpeza e higiene para escolas EBI
e aldeias: 643,09 €; ------------------------------------------
Aquisição do Cartão Empresa: 85,00 €; ---------------------
Palma de Flores para o funeral do marido da
Funcionária Eng. Elisabete: 25,01 €; ---------------------
Aquisição de material (8 Bobines) para roçadoras: 196,80
€; ---------------------------------------------------------------
Aquisição de material (10 Cabeças) para roçadoras:
184,50 €;-------------------------------------------------------
Aquisição Pastilhas Travão para Viatura XP -32-88: 68,45
€; ---------------------------------------------------------------
Aquisição material para iluminação castelo: 60,00 €; -----
Pneus para viatura 52-GN-34: 365,75 €; --------------------
Aquisição de Contentores: 4.151,25 €; -----------------------
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
Pneus para viatura 80-EI-83: 305,58 €; ---------------------
Reparação de Tasquinhas: 947,60 €; -------------------------
Obra requalificação de Edifício destinado a Casa
Bandarra – Arqueólogo: 12.500,00 €; ---------------------
Obra requalificação de Edifício destinado a Casa
Bandarra - Fiscalização: 8.000,00 €; ---------------------
Revisão da viatura 82-LE-58: 113,58 €; ---------------------
Transferência Corrente para Escola Profissional de
Trancoso: 20.000,00 €; --------------------------------------
Valorização do Património Românico Envolvente Rural
Trancoso - Proj. Elétrico: 3.702,30 €; --------------------
1 Câmara de Ar para o Corta Relva: 12,30 €; ---------------
Aquisição de material de jardinagem para stock: 285,36
€; ---------------------------------------------------------------
Escritura de justificação para registo predial da Casa da
Juventude: 255,61 €; ----------------------------------------
Escritura de justificação para registo predial de vários
prédios urbanos: 291,45 €. ----------------------------------
*A39* Aprovação em Minuta: ---------------------------------------------
As deliberações constantes da presente ata foram aprovadas em
minuta para efeitos de execução imediata. -------------------------
*A40* Votação das Deliberações: -----------------------------------------
As deliberações constantes da presente ata foram aprovadas por
Ata n . º 1 3 / 2 01 3 . Reuniã o de 24 -0 6 -2 0 1 3
Câ ma ra Munic ipa l de Tra n co so
unanimidade, com exceção daquelas em que é referido outro
modo de votação. -----------------------------------------------------
*A41* Encerramento: -------------------------------------------------------
Pelas 17,00 horas, não havendo mais assuntos a tratar, o senhor
Presidente da Câmara declara encerrada a reunião, da qual, para
constar, se lavrou a presente ata , que foi aprovada em minuta e
que vai ser assinada pelo senhor Presidente da Câmara e pelo
Chefe da Divisão Administrativa que a redigiu. ------------------
O Presidente da Câmara:
O Chefe da Divisão Administrativa :