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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA E.M. DR. MÁRIO SANTALÚCIA
Atividades on line – EJA – 7ª série
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Semana 14 – 13/07 a 17/07/2020
ATENÇÃO!
Caros alunos e alunas
Na Semana 13 (06 a 10/07/2020), foram publicadas uma Atividade Avaliativa e uma
Autoavaliação. Tratam-se de dois instrumentos para avaliação que serão somados com o trabalho
presencial realizado no início do ano letivo e entrega das respostas das outras Atividades on Line
publicadas no Portal da Prefeitura durante o período de distanciamento.
A ENTREGA DA ATIVIDADE AVALIATIVA (SEMANA 13), AUTOAVALIAÇÃO E DEMAIS
ATIVIDADES ON LINE SERÁ NO PERÍODO DE 08 A 22/07/2020 NA ESCOLA.
No período de 08 a 22/07/2020, vocês deverão entregar na escola, das 8h00 às 15h00:
A Atividade Avaliativa publicada na Semana 13 (06 a 10/07/2020);
A Autoavaliação do aluno impressa e preenchida;
Atividades on Line das semanas anteriores respondidas.
Além destes três instrumentos, também serão consideradas para avaliação as participações
em interações com os professores ocorridas: nas aulas presenciais do início do ano letivo, nos
grupos de WhatsApp, no Google Classroom e por E-mail.
Fiquem atentos ao prazo!
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo telefone: (11) 4091-3029.
Bons estudos!
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LÍNGUA PORTUGUESA – Profa. Clarice
Daremos prosseguimento ao texto narrativo, trabalhando com o gênero textual conto. Objetivo:
estimular a leitura e interpretação de textos; melhorar a escrita e leitura dos alunos; identificar os
elementos organizacionais dos contos.
Atividades: responder em seu caderno.
Leitura: A menina dos fósforos (Hans Christian Andersen)
Foi na última noite do ano. Fazia calor e ventava, um cheiro de maresia vinha do mar. Em
meio à sombra morna, surgindo a intervalos sob a fraca luz dos postes, a menina caminhava pelas
ruas.
Ia descalça, vestidinho puído em cima da pele. Com roupa não se importava, nem sentia,
mas seria bom que ainda tivesse os seus tamancos. Eram forrados de chita vermelha, vistosos,
grandes por demais, e se haviam acabado antes mesmo que os alcançasse em tamanho, se
gastando virado chinelos, sempre enormes, até se perderem na estrada. Lindos, lembravam
alvarengas, barcaças ou canoas, berços navegando rente ao chão. Se agora pisasse neles, não
machucaria tanto os pés.
Apertou contra o peito s caixa de sapatos cambaia, espiando de soslaio o que estava dentro.
Fogos de vender: rodinhas, busca-pés, traques, as estrelinhas e os fósforos-de-cor. Tudo pouco,
tudo pobre. Mas ninguém comprara nada o dia inteiro e ela não ganhara nem um tostão.
Caindo cansaço e fome, a menina quase se arrastava. O suor lhe empastava os cabelos
agastados, alourados, e gotas escorridas vincavam o seu rosto miúdo, onde os olhos afloravam
apartados e rasos, separados pelo narizinho achatado que farejava delícias. Uns longes de
rabanada, de canjica e canela, de carnes. Pois era vésper do Ano Novo, disso ela sabia. Ali
andando sozinha.
Conseguiu chegar à esquina, aboletou-se no vão entre duas casas. Agachada, escondida,
um bichinho. De banda, a caixa com os fogos. Não vendera nenhum, como ia voltar? Pai
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desempregado, adoidado, capiongo de meter medo. E mais não tinha: mãe morrera, avô também.
Casa, hein? Dou por visto. Igual a por aqui, no meio da rua. Se apareço e não trago nem um
trocado, estou é pedindo pisa. Melhor não aventurar.
Perdida de sono e fraqueza, um buraco adejando nela toda, contudo resistiu acordada.
Reparou nos fogos, ali esperando comprador. E já não tinha nem um só vivente na rua deserta, se
pôs a olhar os fósforos coloridos. A olhar fascinada, era o que mais queria. Talvez porque baratos,
algum dia ao seu alcance. Por que não agorinha mesmo, hein, por que não? Encheu-se de coragem
e, decidida, acendeu um.
O fósforo lançou faíscas, pegando tremeu e firmou-se na chama vermelha. A mão da criança,
tão desajeitada quanto ligeira, arqueou-se para abrigá-la. Como se fosse a luz de uma vela.
Encarnada, viva, maravilhosa. E nela a menina se viu muito antes, bem pequena, a brincar no
terreiro limpo com uma fieira de bonecas de milho. O vento cantava pelas ramas do umbuzeiro, o
mundo cheirava a curral. Era bonito e dava pena de saudade. Mas a vacilante chama se apagou,
o quintal sumiu, e ficou-lhe entre os dedos apenas o fósforo queimado.
Riscou um outro, que ardeu azul. A sua chama, batendo na parede fronteira, a fez
transparente feito um filó. Então ela pôde ver a sala ao lado. Sobre a mesa grande, coberta com
uma toalha alva como o algodão, estavam os pratos postos, muitos, havia os conhecidos, os que
não sabia, eram fartos e perfumosos. No centro, enchendo a travessa de prata, um imenso peru. E
eles começaram a dançar, o peru e o pratos que o rodeavam, fizeram uma ciranda engraçada,
gozada de troncha e maluca, aí o fósforo se findou, ficou só a parede defronte encardida.
Acendeu o terceiro, verde brilhante, e logo se achou perto do presépio com todos os animais,
os pastores, o menino e a manjedoura, as figurinhas dos santos, uma beleza de perfeição, e
debaixo da maior e mais enfeitada árvore de Natal que jamais vira, cheia de luzes,, de velas, com
uma estrela dourada lá em cima, que foi só olhar e ela vir caindo, caindo, deixando na sua esteira
o fogaréu de lágrimas.
– Morreu um – a menina entendeu, porque o avô (a pessoa de quem mais gostara na vida e
que já estava morto) uma vez lhe dissera: quando uma estrela cai, uma alma sobe pro céu.
Ela acendeu mais um fósforo e na sua luz amarela, como a de um candeeiro, apareceu o
avô claramente, luminoso, sorrindo aquele sorriso quieto.
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– Vô – pediu a menina. – Leve eu mais você.
Ela sabia que ele iria desaparecer, que sumiria quando o fósforo se apagasse. Junto com o
terreiro, a comida, o presépio e a árvore de Natal.
E depressa foi acendendo, um a um, todos os fósforos da caixinha. E as suas luzes, de todas
as cores, alumiaram tanto, e tanto, que a noite era um dia. E o avô nunca lhe pareceu tão grande
e tão forte. Ele a tomou nos braços e os dois voaram, alegremente, por cima de rios e roçados, de
lagoas e lajedos, de canaviais e canafístulas, até chegarem a uma região onde não havia mais
fome.
No vão entre as duas casas, ficou sentada a menininha. Encostada à parede, um tanto
pensa, como se fosse boneca. Mas com o vestido entalado entre as pernas, seu primeiro e último
gesto de mulher. O sol de Ano Novo se levantou sobre ela feito o fim, o derradeiro, o fósforo
queimado.
– Que miséria – pensavam os transeuntes.
Eles não haviam a tempo tirado os olhos e tinham visto. A menina morta, na manhã do novo
ano. E passavam calados, cabisbaixos, tomados por uma ânsia repentina. De remorso, remoída.
Os mais moços, entretanto, ainda se interrogavam: para onde vamos?
Ricardo Ramos. In: Espelho mágico – contos de contos infantis. Julieta de Godoy Ladeira (org.).
Rio de Janeiro, Guanabara, 1985. P .207-210.
Sobre o texto A menina dos fósforos:
A menina dos fósforos é um conto. Conto é uma narrativa breve e condensada que apresenta
os elementos básicos de um texto narrativo (narrador, personagens, lugar, tempo, fatos). O número
de personagens é reduzido e o espaço e o tempo são bem restritos. Na próxima semana,
continuaremos a estudar sobre esse gênero textual.
Responda:
1) Geralmente, um conto apresenta poucas personagens.
a) Quem é e como é descrita fisicamente a principal personagem do texto? Como ela se sente?
b) O conto retrata um único conflito. Em A menina dos fósforos qual é o único acontecimento que
conduz a história?
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c) O acontecimento narrado no conto se dá, geralmente, em um só lugar. Qual o espaço em que
ocorre o fato narrado?
d) Nesse tipo de texto, o fato narrado desenrola-se num curto espaço de tempo. Copie do texto o
trecho que indica quando se passa a história.
e) Quem narra a história?
2) A cada fósforo queimado correspondia um sonho, uma visão. Diga que imagens foram
evocadas:
a) Pela chama vermelha;
b) Pela chama azul;
c) Pela chama verde;
d) Pela chama amarela;
e) Pela chama multicores de vários fósforos.
3) O conto utiliza uma linguagem bastante formal, que respeita a norma padrão. Mas, há
momentos em que utiliza palavras e expressões características do uso informar. Retire um exemplo
do texto.
Vocabulário:
4) Copie, substituindo as palavras em destaque por outras que tenham o mesmo significado e
que estão mencionadas abaixo:
De lado, de esguelha – empapava – desajeitada – querendo apanhar – marcavam – dança
a) “O suor que lhe empastava os cabelos agastados, alourados, e gotas escorridas vincavam o
seu rosto miúdo (...).”
b) “(...) o peru e os pratos (...) fizeram uma ciranda engraçada, gozada de troncha e maluca (...).”
c) “Apertou contra o peito a caixa (...) espiando de soslaio o que estava dentro.”
d) “(...) estou é pedindo pisa.”
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MATEMÁTICA – Prof. Éric
Interpretação e raciocínio lógico, Adição, Subtração, Multiplicação, Divisão com números naturais
e resolução de equações do primeiro grau com uma incógnita. Contextualização: Informações
sobre a COVID-19 por meio de leitura gráfica.
Atividades: responda em seu caderno.
1- Problemas:
A figura abaixo mostra um exemplo da propagação do vírus da Covid -19 ( coronavírus ).
Para evitar esta situação ilustrada, devemos fazer o confinamento social e se não for possível deve-
se fazer o uso da máscara, lavar constantemente as mãos e manter distância de 2 a 3 metros das
pessoas.
Fonte da figura: https://www.dw.com
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Observe a figura acima e responda:
a) Na figura mostra uma pessoa transmitindo o vírus para outras duas pessoas. Duas pessoas
transmitem o vírus para quantas pessoas?
b) Três pessoas infectadas pelo coronavírus podem transmitir para quantas outras pessoas?
c) Quatro pessoas infectadas podem transmitir para quantas pessoas o coronavírus?
d) Dezesseis pessoas infectadas podem transmitir a Covid-19 para quantas outras pessoas?
2 – Resolva as equações do 1º grau abaixo:
a) 45X – 120 = 80 - 5X
b) 35X + 140 = 440 + 5X
c) 72X – 30 = 70 + 22X
d) 18X + 120 = 420 - 12X
HISTÓRIA - Prof. Lindinalva
Nesta aula, vamos compreender o contexto e as motivações das grandes navegações portuguesas
e identificá-las como marco importante na criação do mundo moderno e desenvolver atitudes
favoráveis à valorização do patrimônio artístico e cultural do país.
Atividade: ler com atenção, realizar a atividade proposta no seu caderno, só responder.
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Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=v-rF4Zl5_Y4
O resultado alcançado por Vasco da Gama, descobrindo o caminho marítimo para as Índias,
em 1498, animou o rei de Portugal a fazer outras viagens de conquista.
A chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, insere-se, portanto, no contexto das
Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos nos séculos XV e XVI. Quando Portugal e
Espanha, as nações mais poderosas da época lançaram-se ao mar em busca de novas terras para
explorar.
A Viagem de Cabral
No começo do ano de 1500, o rei D. Manuel organizou a maior e a mais bem
aparelhada esquadra, com destino às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, um
fidalgo português de 32 anos, sem grande experiência marítima.
Oficialmente o objetivo da viagem de Cabral era consolidar o comércio português na
Ásia, fundando uma feitoria em Calicute. Mas, tinha também a missão de tomar posse de
terras ocidentais que haviam sido garantidas a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.
A esquadra de Cabral partiu de Lisboa em 9 de março de 1500, com dez naus e 3
caravelas, uma tripulação de aproximadamente 1500 homens, entre eles, experientes
navegadores, como Bartolomeu Dias (descobridor do cabo da Boa Esperança) e Gaspar de
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Lemos, geógrafos, cartógrafos, padres, soldados, intérpretes e comerciantes. Logo após a
partida do Tejo, a frota perdeu uma nau de mantimentos, comandada por Vasco de Ataíde.
No norte da África, a esquadra de Cabral desviou-se para o Ocidente, afastando-se da
costa africana e da rota conhecida para as Índias.
Após 43 dias de viagem, em 21 de abril, no final da tarde avistaram algas marinhas e
aves aquáticas, sinal da existência de terra próxima.
No dia 22, os marinheiros avistaram um monte alto e arredondado, que recebeu o
nome de Monte Pascoal, por estarem na semana da Páscoa, e a terra foi batizada com o
nome de Ilha de Vera Cruz, pois inicialmente acreditavam tratar-se de uma ilha. Ancoraram
os navios num abrigo seguro que foi chamado de Porto Seguro (hoje baía Cabrália, no atual
estado da Bahia) e ali permaneceram por dez dias. Posteriormente, alteraram o nome para
Terra de Santa Cruz e a partir de 1503, aproximadamente, deu-se a terra o nome de Brasil,
devido à grande quantidade de uma árvore chamada pau-brasil, existente em nosso litoral.
A carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra, ao rei de Portugal, revela
com detalhes os primeiros dez dias dos portugueses em terras brasileiras, descreve a beleza
do lugar e suas impressões acerca dos nativos.
O desembarque foi em 23 de abril, uma quinta-feira. De manhã, Nicolau Coelho,
navegador de muita experiência, foi com um bote até a praia, onde fez o primeiro contato com
18 nativos da tribo dos tupiniquins. No dia seguinte, a esquadra levantou âncora à procura de
um porto melhor, que foi encontrado 70 km mais ao norte.
Em 25 de abril, houve um novo contato, os navegadores Bartolomeu Dias e Nicolau
Coelho e o escrivão Pero Vaz de Caminha desembarcaram na praia e trocaram presentes
com os indígenas.
No domingo, 26 de abril, o capelão-mor da esquadra, frei Henrique de Coimbra,
celebrou a primeira missa em terra, num local hoje conhecido como ilhéu da Coroa Vermelha.
Alguns indígenas, mais curiosos, participaram da cerimônia.
Em 27 de abril, Diogo Dias, um dos capitães da esquadra, e dois tripulantes visitaram
uma aldeia tupiniquim, mas os indígenas não permitiram que lá pernoitassem.
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Na terça-feira, 28 de abril, os portugueses cortaram lenha, lavaram suas roupas e
construíram uma grande cruz. Na quarta-feira, 29 de abril, a tripulação se encarregou de
esvaziar o navio dos mantimentos, que voltaria a Portugal com as notícias da descoberta. Na
quinta-feira, 30 de abril, desembarcaram Pedro Álvares Cabral e seus capitães. Foram
recepcionados por cerca de 400 tupiniquins.
Em 1º de maio, foi celebrada a segunda missa no Brasil e, para tomar posse da terra,
o comandante mandou fincar uma grande cruz de madeira. No dia 2 de maio, Cabral partiu
em direção às Índias, a fim de estabelecer tratados de comércio com os povos do Oriente.
Antes de seguir para a Índia, entretanto, determinou que o navegador Gaspar de Lemos
regressasse a Portugal levando notícias do Brasil. O escrivão Pero Vaz de Caminha foi
encarregado de escrever uma longa carta relatando, de forma detalhada, os fatos
acontecidos.
A chegada de Cabral em Calicute não foi bem aceita pelos seus habitantes, levando-
o a bombardear a cidade. Mesmo assim, ele conseguiu fundar entrepostos comerciais,
cumprindo a sua missão. Apesar de inúmeros incidentes, onde seis navios foram perdidos,
Cabral chegou ao continente asiático e estabeleceu feitorias portuguesas. Alguns anos
depois, o domínio português nas Índias foi consolidado e propiciou um lucrativo comércio.
Fonte: http://www.historiamais.com/chegada_dos_portugueses_ao_brasil.htm
1) Quando partiu das terras recém-descobertas em direção às Índias, Pedro Álvares
Cabral encarregou qual dos membros de suas caravelas a ir para a corte portuguesa
informar ao rei sobre a descoberta?
a) Pero Vaz de Caminha
b) Cristóvão Colombo
c) Gaspar de Lemos
d) Mem de Sá
2) No dia 22 de abril ouviu-se um grito "terra vista"! Avistaram um monte, qual nome
dado a este monte?
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3) Leia o trecho da carta de Pero Vaz de Caminha para responder as questões que
se seguem:
https://armazemdetexto.blogspot.com
/2017/11/
CARTA (Fragmento)
Esta terra, Senhor, me parece
que da ponta que mais contra o sul vimos até
a outra ponta que contra o norte vem, de que
nós deste porto houvemos vista, será
tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte
e cinco léguas por costa.
[...]
Nela, até agora, não pudemos
saber que haja ouro, nem prata, nem coisa
alguma de metal nem de ferro; nem lho
vimos. Porém a terra em si é de muito bons
ares [...].
Águas são muitas; infindas. Em
tal maneira é graciosa que, querendo-a
aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das
águas que tem.
Porém o melhor fruto, que nela
se pode fazer, me parece que será salvar
esta gente. E esta deve ser a principal
semente que vossa alteza em ela deve
lançar.
(Carta de Pero Vaz de Caminha, 1500.
http://objdigital.bn.br.)
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a) Qual foi o motivo que levou Pero Vaz de Caminha a escrever uma carta ao rei?
b) Que pedido Pero Vaz faz ao rei de Portugal?
4) Observe a imagem e responda as questão:
Fonte: www.museus.gov.br
a) A primeira missa realizada no
Brasil foi em que data? Por quem foi
realizada?
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5) Qual era o nome da árvore que poderia trazer muitas riquezas, e foi desta árvore
tão prestável que surgiu o nome de nosso país:
GEOGRAFIA – Prof. Edmilton
Objetivo: Comparar as formas de ocupação e apropriação do espaço no campo e nas cidades do
Brasil. Contextualização: Urbano e rural são duas dimensões de um mesmo espaço geográfico, e
suas relações inserem-se no contexto da divisão territorial do trabalho.
Unidade Temática: Espaço urbano e rural
Os espaços urbano e rural inserem-se como diferentes expressões materializadas no
espaço geográfico, compreendidas por suas distintas dinâmicas econômicas, culturais, técnicas e
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estruturais. Embora componham meios considerados distintos, suas inter-relações são bastante
complexas. Por isso, muitas vezes é difícil separar ou compreender a especificidade de cada um
desses conceitos.
O conceito de espaço urbano designa a área de elevado adensamento populacional com
formação de habitações justapostas entre si, o que chamamos de cidade. Já o conceito de espaço
rural refere-se ao conjunto de atividades primárias praticadas em áreas não ocupadas por cidades
ou grandes adensamentos populacionais.
No entanto, para além dessa definição simples e introdutória, é interessante perceber que
rural e urbano são, além de tudo, tipos diferentes de práticas cotidianas. Assim, podem existir
práticas rurais no espaço das cidades ou práticas urbanas no espaço do campo. Por exemplo: um
cultivo de hortaliças dentro do espaço de uma cidade (embora isso seja cada vez mais raro nos
grandes centros urbanos) é um caso de prática rural no meio urbano. Da mesma forma, a existência
de um hotel fazenda ou um resort em uma zona afastada da cidade é um exemplo de prática urbana
no meio rural.
Uma das principais diferenças entre urbano e rural está, assim, nas práticas
socioeconômicas. O espaço rural, como já dissemos, engloba predominantemente atividades
vinculadas ao setor primário (extrativismo, agricultura e pecuária), ao passo que o espaço urbano
costuma reunir atividades vinculadas ao setor secundário (indústria e produção de energia) e
terciário (comércio e serviços).
Outra diferença entre urbano e rural está na amplitude dos respectivos conceitos. Em termos
de escala, a abrangência espacial do meio rural é muito maior, pois ele reúne tantos as áreas
transformadas e cultivadas (espaço agrário) pelo homem quanto o espaço natural, pouco
transformado ou mantido totalmente sem intervenções antrópicas. Por outro lado, a cidade, embora
possua uma maior dinâmica econômica, apresenta-se em espaços mais circunscritos, mesmo com
o crescimento desordenado dos espaços urbanos na maioria dos países periféricos e emergentes.
Em termos de hierarquia econômica, podemos dizer que, originalmente, o campo exercia
um papel preponderante sobre as cidades. Afinal, foi o desenvolvimento da agricultura e da
pecuária que permitiu a formação das primeiras civilizações e o seu posterior desenvolvimento. No
entanto, com o avanço da Revolução Industrial e as transformações técnicas por ela produzidas, o
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meio rural viu-se cada vez mais subordinado ao urbano, uma vez que as práticas agropecuárias e
extrativistas passaram a depender cada vez mais das técnicas, tecnologias e conhecimentos
produzidos nas cidades.
Atualmente, o urbano e o rural formam uma relação socioeconômica e até cultural bastante
ampla, muitas vezes se apresentando de forma não coesa e profundamente marcada pelo avanço
das técnicas e pelas transformações produzidas a partir dessa conjuntura. Nessa relação, o espaço
geográfico estrutura-se em toda a sua complexidade e transforma-se em reflexo e condicionante
das relações sociais e naturais, denunciando as marcas deixadas pelas práticas humanas no meio
em que se estabelecem.
Por Me. Rodolfo Alves Pena, Fonte: Brasil Escola
CIÊNCIAS – Profa. Dora
Tema: " Bactérias que combatem a diabete "
Objetivos: conhecer novas técnicas da biotecnologia.
Contextualização: usando e ampliando seus conhecimentos sobre a engenharia genética.
Texto: "Bactérias que combatem o diabete"
O diabete é incurável. No entanto, ele pode ser facilmente controlado, permitindo aos
diabéticos levarem uma vida praticamente normal. Às vezes, é necessário utilizar medicamentos
que forçam o pâncreas a produzir mais insulina. Em casos mais sérios, esse controle é feito com
injeções de insulina.
Até poucos anos atrás, toda a insulina utilizada no tratamento de diabéticos era extraída de
pâncreas de animais, como o boi e o porco. Nesse caso, eram necessárias toneladas de pâncreas
para obter poucos gramas de insulina, que é, por esse motivo, uma substância bastante cara.
Nos últimos anos, as novas técnicas da biotecnologia, também chamada de engenharia
genética, permitiram modificar o organismo de certas bactérias, tornando-as capazes de fabricar
insulina humana. Como essa nova habilidade passa a ser hereditária, todos os descendentes das
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bactérias modificadas continuarão fabricando insulina. Isso permite obter em laboratório grandes
quantidades desse hormônio, a custos evidentemente menores.
Na produção atual de insulina, recorre-se tanto ao método tradicional quanto à engenharia
genética; cada um desses processos corresponde a cerca de 50% do total produzido. No mundo
todo, produzir insulina é um negócio que movimenta hoje centenas de milhões de dólares.
Trabalhando a leitura – responda:
1) Segundo a leitura, há duas formas principais de controlar o diabete, que é uma doença incurável.
Que formas são essas?
2) Quais eram, no passado, as únicas fontes de insulina para o controle da doença?
3) A leitura discute uma nova forma de obtenção de insulina, utilizando-se bactérias. Em poucas
palavras, comente como isso é possível.
INGLÊS – Profa. Rosemere
Essa atividade traz imagens que se referem aos cômodos de uma casa. Nos parênteses, há o
modo de pronunciar essas palavras. Nas próximas atividades, vamos empregar essas palavras em
frases. Ampliar o vocabulário, conhecendo palavras que se referem aos cômodos de uma casa.
Atividades: responda em seu caderno.
Parts of the house (Partes da casa)
Abaixo, temos as partes de uma casa. Verifique a pronúncia de cada palavra entre parênteses.
bathroom (báz rum) - banheiro
bedroom (béd rum) - quarto
dining room (dáining rúm) - sala de jantar
door (dóor) – porta
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floor (flóor) - assoalho, chão
garage (garádch) - garagem
garden (gárden) – jardim
kitchen (kíchen) - cozinha
living room (líving rúm) - sala de estar
roof (rúf) - telhado
room (rúum) - quarto
1- Repare nas imagens e escreva os nomes das partes da casa na sequência em que aparecem.
a) b) c)
d) e)
Fonte: Google Imagens
2- Relacione as duas colunas, escrevendo a sequência de letras que apresentam a tradução.
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ARTE
Está semana, vamos retomar a finalização do Fanzine que paramos por conta da atividade
avaliativa. Então vamos lá: atividade da semana, vamos nos dedicar a colorir e contornar o livro de
memórias e revisar as atividades que deixamos incompletas no semestre. Será a última chance
para arrumamos nossos trabalhos e enviamos para Classroom.
1° Etapa: Continuação e finalização da criação do livro de memórias.
2° Etapa: Favor enviar fotos via Classroom do seu livro pronto.
3° Etapa: Revisar as atividades do semestre.
Fico à disposição, para dúvidas no Classroom.
ATIVIDADES ADAPTADAS
Língua Portuguesa
Atividades: Leia o texto abaixo:
A velha contrabandista – Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira
montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo
malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela
parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que
diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira
no odontólogo e respondeu:
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Atividades on line – EJA – 7ª série
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– É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da
lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia.
Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora,
com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro
com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com
o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela
respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal
interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
– Olha, vovozinha, eu sou fiscal de Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de
contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal
propôs:
– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não
conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está
passando por aqui todos os dias?
– O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.
– Juro – respondeu o fiscal.
– É lambreta.
Disponível em: https://www.pensador.com/texto_a_velha_contrabandista/
Após ler o texto a velha contrabandista, responda as questões:
1) Que adjetivos (qualidades) você daria à velhinha?
a. ( ) ingênua b. ( ) esperta c. ( ) caduca
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d. ( ) Cansada e. ( ) otimista f. ( ) pessimista
g. ( ) inteligente
2) Que adjetivos você daria ao fiscal?
a. ( ) Teimoso b. ( ) desconfiado c.( ) educado
d. ( ) ingênuo e. ( ) compreensivo f. ( ) honesto
g. ( ) observador h. ( ) tolo
3) A escrita correta da palavra “espaia” é?
( ) espalia ( ) espalha ( ) espalhia
4) No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que você acha dessa
atitude?
Vangloriar significa: orgulhar-se exageradamente, envaidecer-se.
Burlar: cometer fraude; lesar por meio de estelionato; usar artifícios que levam alguém
ao engano.
5) Coloque na ordem alfabética as palavras:
Velhinha – fiscal – lambreta – saco – areia – alfândega – vovozinha – contrabando.
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MATEMÁTICA
Objetivo: Recordar as operações matemáticas de adição e subtração.
Atividades:
1- Copie no caderno e resolva as adições (conta de mais) abaixo:
a) 323 + 642 =
b) 2142 + 3443 =
c) 1930 + 3182 =
d) 4721 + 6141 =
e) 5166 + 8150 =
f) 9903 + 6563 =
g) 8103 + 5444 =
h) 7120 + 1545 =
2 - Resolva as subtrações (conta de menos) abaixo:
a) 197 - 113 =
b) 2145 - 1120 =
c) 4320 - 3110 =
d) 7678 - 3267 =
e) 8125 - 2223 =
f) 6872 - 4361 =
g) 4924 - 3712 =
h) 6432 - 5132 =