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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM Secretaria de Obras e Serviços Urbanos

Secretaria Adjunta de Serviços Urbanos e Manutenção Viária Departamento de Limpeza Urbana

ATERRO SANITÁRIO DE CONTAGEM

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Julho/2016 à Junho/2017

Prefeitura Municipal de Contagem Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

Secretaria Adjunta de Serviços Urbanos e Manutenção Viária Departamento de Limpeza Urbana Aterro Sanitário de Contagem

Relatório de Atividades – 2º semestre de 2016 e 1º semestre de 2017 Página 2

APRESENTAÇÃO

O presente relatório tem por objetivo a apresentação das Atividades realizadas no

Aterro Sanitário Municipal de Contagem e os dados dos Monitoramentos Ambientais

levantados no período compreendido entre os meses de julho de 2016 e junho de 2017,

tendo como fonte dados secundários e primários.

Os dados primários foram coletados por empresas especializadas na realização

dos monitoramentos ambientais de águas subterrâneas, águas superficiais, líquido

percolado, níveis de ruídos e de qualidade do ar.

Além destes, serão apresentados os monitoramentos ambientais realizados

internamente no Aterro Sanitário, como pluviometria, medição da vazão do percolado,

monitoramento dos piezômetros, monitoramento da geometria, estabilidade e recalque do

maciço de resíduos.

Vale salientar ainda que a elaboração deste Relatório de Atividades procura

atender os preceitos estabelecidos na legislação vigente, observando as normas e

resoluções ambientais pertinentes a cada tipo de atividade desenvolvida.




SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................12

2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................13

2.1- Identificação do Empreendedor .............................................................................13

2.2- Identificação do Empreendimento .........................................................................13

2.3 Endereço e Envio de Correspondência ..................................................................13

2.4 Equipe Técnica.......................................................................................................14

3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ........................................................................................14

4. DADOS DO EMPREENDIMENTO ...............................................................................15

4.1 - Histórico ............................................................................................................................. 15

4.2 – Localização e Acessos ................................................................................................... 16

4.3 – Caracterização do Empreendimento ............................................................................ 17

4.4 – Instalações de Apoio ....................................................................................................... 18

4.5 – Vida Útil do Empreendimento ........................................................................................ 19

4.6 – Sistema de Coleta do Município de Contagem .......................................................... 21

4.6.1 – Coleta Seletiva Materiais Recicláveis ................................................................... 22

4.6.2 – Pneus Inservíveis ..................................................................................................... 23

4.7 – Horário de Funcionamento........................................................................................... 244

4.8 – Classificação dos Resíduos ........................................................................................... 24

4.9 – Mão de Obra e Administração ....................................................................................... 29

5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ATERRO SANITÁRIO ........................................31

5.1 – Operação do Aterro ......................................................................................................... 32

5.1.1 - Equipamentos para Operação ................................................................................ 37

5.2 - Custo Operacional do Aterro Sanitário ......................................................................... 40

5.3 – Balança ............................................................................................................................. 40

5.4 – Isolamento do Aterro Sanitário ...................................................................................... 41

5.5 – Limpeza e Conservação ................................................................................................. 42

5.6 – Arborização, Paisagismo e Manutenção de Áreas Verdes ...................................... 43

5.7 – Manutenção do Sistema Viário Interno ........................................................................ 44

5.8 – Segurança do Trabalho .................................................................................................. 45

5.9 – Sistema de Impermeabilização da Base e dos Taludes ........................................... 46

5.10 – Sistema de Drenagem de Líquidos Percolados ....................................................... 47




5.11 – Sistema de Drenagem de Gases .............................................................................. 488

5.12 – Sistema de Drenagem Pluvial ................................................................................... 499

5.13 – Sistema de Tratamento de Líquidos Percolados ..................................................... 50

5.14 – Atividades Rotineiras .................................................................................................... 51

5.15 – Controle de Aves ........................................................................................................... 53

5.16 – Educação Ambiental e Relação com a Comunidade ............................................ 533

6. PLANO DE MONITORAMENTO .................................................................................54

6.1- Monitoramento de Águas Subterrâneas ........................................................................ 55

6.2- Monitoramento de Águas Superficiais ......................................................................... 654

6.3 - Monitoramento de Percolado ......................................................................................... 83

6.4 - Monitoramento da Vazão do Percolado ..................................................................... 102

6.5 - Monitoramento dos Ruídos ........................................................................................... 105

6.6 - Monitoramento do Índice Pluviométrico ...................................................................... 110

6.7 - Monitoramento da Qualidade do Ar ............................................................................. 112

6.8 - Monitoramento Geotécnico ........................................................................................... 115

6.9 - Monitoramento de Recalque ......................................................................................... 116

6.10 - Monitoramento do Piezômetro ................................................................................... 117

6.11 - Monitoramento do Volume e Densidade dos Resíduos Aterrados ...................... 118

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 120

ANEXO I – CERTIFICADO DE AFERIÇÃO E MANUTENÇÃO DA BALANÇA ............ 121

ANEXO II – CERTIFICADO DE ACREDITAÇÃO – ARAXÁ AMBIENTAL LTDA E

LIMNOS HIDROBIOLOGIA E LIMNOLOGIA LTDA ...................................................... 122

ANEXO III – LAUDOS LABORATORIAIS – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ...................... 123

ANEXO IV – LAUDOS LABORATORIAIS – ÁGUAS SUPERFICIAS ........................... 123

ANEXO V – LAUDOS LABORATORIAIS – PERCOLADO ........................................... 124

ANEXO VI – LAUDOS LABORATORIAIS – MEDIÇÃO DE RUÍDOS ......................... 1256

ANEXO VII – LAUDOS LABORATORIAIS – EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ................ 126

ANEXO VIII – LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO .......................................... 12728

ANEXO IX – MONITORAMENTO DO RECALQUE E PIEZÔMETROS..................... 12829




LISTA DE SIGLAS

APP – Área de Proteção Permanente

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental

COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais

DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio

DN – Deliberação Normativa

DQO – Demanda Química de Oxigênio

E. Coli – Escherichia Coli

FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente

IPEM-MG – Instituto de Metrologia e Qualidade de Minas Gerais

NBR – Norma Brasileira Regulamentadora

OD – Oxigênio Dissolvido

PCA – Plano de Controle Ambiental

PTS – Partículas Totais em Suspensão




LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Localização do Aterro Sanitário. ............................................................................... 16

Figura 2: Gráfico Quantidade de Resíduos Aterrados Diariamente. .................................... 27

Figura 3: Gráfico Quantidade de Resíduos Recebidos Diariamente. .................................. 28

Figura 4: Fluxograma de Operação do Aterro. ........................................................................ 33

Figura 5: Gráfico da Concentração de Cádmio Total nas Águas Subterrâneas. ........... Erro!

Indicador não definido.

Figura 6: Gráfico da Concentração de Chumbo nas Águas Subterrâneas. ........................ 58

Figura 7: Gráfico da Concentração de Cloretos nas Águas Subterrâneas. ........................ 59

Figura 8: Gráfico da Concentração de Cobre Dissolvido nas Águas Subterrâneas. ......... 59

Figura 9: Gráfico da Condutividade Elétrica nas Águas Subterrâneas. .............................. 60

Figura 10: Gráfico da Concentração de Cromo Total nas Águas Subterrâneas. ............... 60

Figura 11: Gráfico da Concentração de E. Coli nas Águas Subterrâneas. ......................... 61

Figura 12: Gráfico da concentração de Nitrogênio Amoniacal nas Águas Subterrâneas. 61

Figura 13: Gráfico do pH das Amostras de Águas Subterrâneas. ....................................... 62

Figura 14: Gráfico da concentração de Zinco Total nas Águas Subterrâneas. .................. 62

Figura 15: Gráfico da concentração de Nitratos nas Águas Subterrâneas. ........................ 63

Figura 16: Gráfico do Nível dos poços de Águas Subterrâneas. .......................................... 63

Figura 17: Gráfico de Cádmio Total - Montante. ..................................................................... 69

Figura 18: Gráfico de Cádmio Total - Jusante. ........................................................................ 69

Figura 19: Gráfico de Chumbo Total - Montante. .................................................................... 70

Figura 20: Gráfico de Chumbo Total - Jusante. ...................................................................... 70

Figura 21: Gráfico de Cobre Dissolvido - Montante. ............................................................... 70

Figura 22: Gráfico de Cobre Dissolvido - Jusante. ................................................................. 71

Figura 23: Gráfico de Condutividade Elétrica - Montante. ..................................................... 71

Figura 24: Gráfico de Condutividade Elétrica - Jusante. ........................................................ 71

Figura 25: Gráfico de Cromo Total - Montante. ....................................................................... 72

Figura 26: Gráfico de Cromo Total - Jusante . ........................................................................ 72

Figura 27: Gráfico de DBO - Montante. .................................................................................... 72

Figura 28: Gráfico de DBO - Jusante. ....................................................................................... 73

Figura 29: Gráfico de DQO - Montante. .................................................................................... 73




Figura 30: Gráfico de DQO - Jusante. ...................................................................................... 73

Figura 31: Gráfico de E. Coli - Montante. ................................................................................. 74

Figura 32: Gráfico de E. Coli - Jusante. ........................................ Erro! Indicador não definido.4

Figura 33: Gráfico de Fósforo Total - Montante. ......................... Erro! Indicador não definido.4

Figura 34: Gráfico de Fósforo Total - Jusante. ........................................................................ 75

Figura 35: Gráfico de Níquel Total - Montante. ............................. Erro! Indicador não definido.

Figura 36: Gráfico de Níquel Total - Jusante. .......................................................................... 75

Figura 37: Gráfico de Nitrogênio Amoniacal Total - Montante. ............................................. 76

Figura 38: Gráfico de Nitrogênio Amoniacal Total - Jusante. ................................................ 76

Figura 39: Gráfico de Nitratos - Montante. ................................... Erro! Indicador não definido.6

Figura 40: Gráfico de .Nitratos - Jusante. ................................................................................. 77

Figura 41: Gráfico de Óleos e Graxas - Montante. ................................................................. 77

Figura 42: Gráfico de Óleos e Graxas - Jusante. .................................................................... 77

Figura 43: Gráfico de Oxigênio Dissolvido - Montante. .......................................................... 78

Figura 44: Gráfico de Oxigênio Dissolvido - Jusante. ............................................................ 78

Figura 45: Gráfico de pH - Montante. ........................................................................................ 78

Figura 46: Gráfico de pH - Jusante. .......................................................................................... 79

Figura 47: Gráfico de Substâncias Tensoativas - Montante. ................................................ 79

Figura 48: Gráfico de Substâncias Tensoativas - Jusante. ................................................... 79

Figura 49: Gráfico de Zinco Total - Montante. ......................................................................... 80

Figura 50: Gráfico de Zinco Total - Jusante. ............................................................................ 80

Figura 51: Gráfico de Clorofila a - Montante. ........................................................................... 80

Figura 52: Gráfico da Clorofila a - Jusante. ............................................................................. 81

Figura 53: Gráfico de Densidade de Cianobactérias - Montante.......................................... 81

Figura 54: Gráfico de Densidade de Cianobactérias - Jusante. ........................................... 81

Figura 55: Gráfico de Cádmio Total. ......................................................................................... 86

Figura 56: Gráfico de Chumbo Total. ........................................................................................ 86

Figura 57: Gráfico de Cobre Dissolvido. ................................................................................... 86

Figura 58: Gráfico de Condutividade Elétrica. ..................................................................... 1037

Figura 59: Gráfico de Cromo Total. ......................................................................................... 106

Figura 60: Gráfico de DBO. .................................................................................................... 1077

Figura 61: Gráfico de DQO. .............................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 62: Gráfico de E. Coli. ................................................................................................. 1088




Figura 63: Gráfico de Fósforo Total. ..................................................................................... 1088

Figura 64: Gráfico de Níquel Total. ........................................................................................... 89

Figura 65: Gráfico de Nitrogênio Amoniacal Total. ................................................................. 89

Figura 66: Gráfico de Nitratos. ................................................................................................... 89

Figura 67: Gráfico de pH. ............................................................................................................ 90

Figura 68: Gráfico de Solidos Sedimentáveis. ......................................................................... 90

Figura 69: Gráfico de Substâncias Tensoativas. ..................................................................... 90

Figura 70: Gráfico de Cloretos. .................................................................................................. 91

Figura 71: Gráfico de Zinco Total. ............................................................................................. 91

Figura 72: Gráfico de Temperatura. .......................................................................................... 91

Figura 73: Gráfico de Gorduras, Óleos e Graxas. .................................................................. 92

Figura 74: Gráfico de Benzeno. ................................................................................................. 92

Figura 75: Gráfico de Tolueno.................................................................................................... 92

Figura 76: Gráfico de Xileno. ...................................................................................................... 93

Figura 77: Gráfico de Alumínio Total. ....................................................................................... 93

Figura 78: Gráfico de Arsênio Total. ......................................................................................... 93

Figura 79: Gráfico de Bário Total. .............................................................................................. 94

Figura 80: Gráfico de Boro Total. ............................................................................................... 94

Figura 81: Gráfico de Cobalto Total. ......................................................................................... 94

Figura 82: Gráfico de Cobre Total. ............................................................................................ 95

Figura 83: Gráfico de Cromo Hexavalente. .............................................................................. 95

Figura 84: Gráfico de Estanho Total. ........................................................................................ 95

Figura 85: Gráfico de Ferro Solúvel. ......................................................................................... 96

Figura 86: Gráfico de Mercúrio Total. ....................................................................................... 96

Figura 87: Gráfico de Prata Total. ............................................................................................. 96

Figura 88: Gráfico de Selênio Total. .......................................................................................... 97

Figura 89: Gráfico de Vanádio Total. ........................................................................................ 97

Figura 90: Gráfico de Amônia. ................................................................................................... 97

Figura 91: Gráfico de Cianetos Totais. ..................................................................................... 98

Figura 92: Gráfico de Índice de Fenóis. .................................................................................... 98

Figura 93: Gráfico de Fluoreto Total. ........................................................................................ 98

Figura 94: Gráfico de Sulfeto Total. ........................................................................................... 99

Figura 95: Gráfico de Sulfatos.................................................................................................... 99




Figura 96: Gráfico de Teste de Toxicidade Aguda. ................................................................ 99

Figura 97: Gráfico de Clorofórmio. .......................................................................................... 100

Figura 98: Gráfico de Dicloroeteno.......................................................................................... 100

Figura 99: Gráfico de Estireno. ................................................................................................ 100

Figura 100: Gráfico de Tetracloreto de Carbono................................................................... 101

Figura 101: Gráfico de Tricloroeteno. ..................................................................................... 101

Figura 102: Gráfico da Evolução da Vazão de Percolado ao longo do segundo semestre

de 2016. ........................................................................................................................................ 104

Figura 103: Gráfico da Evolução da Vazão de Percolado ao longo do primeiro semesttre

de 2017. ........................................................................................................................................ 104

Figura 104: Resultado da Avaliação de Ruído no Ponto 1. ................................................. 107

Figura 105 Resultado da Avaliação de Ruído no Ponto 2. .................................................. 108




Figura 109: Gráfico da Evolução da Precipitação ao longo do segundo semestre de

2016. .............................................................................................................................................. 111

Figura 110: Gráfico da Evolução da Precipitação ao longo do primeiro semestre de 2017.

........................................................................................................................................................ 111

Figura 111: Gráfico Comparativo dos resultados das avaliações de PTS. ....................... 114

Figura 112: Gráfico Comparativo dos resultados das avaliações de PTS. ....................... 114




LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Instalações de Apoio do Aterro Sanitário. ............................................................... 18

Tabela 2: Estimativa de vida útil do Aterro Sanitário de Contagem. .................................... 19

Tabela 3: Caminhões de Coleta do Município de Contagem.................................................21

Tabela 4: Galpão e Caminhão Baú da Coleta Seletiva. ........................................................ 22

Tabela 5: Galpão de Materiais para Logística Reversa. ........................................................ 23

Tabela 6: Quadro de Mão de Obra da Empresa Sobrado. .................................................... 29

Tabela 7: Equipe de Topografia da Empresa Consominas. .................................................. 31

Tabela 8: Pesagem e Descarga de Caminhão Compactador. .............................................. 34

Tabela 9: Conformação e Compactação do Resíduo. ............................................................ 35

Tabela 10: Etapas de Recobrimento do Resíduo. ................................................................... 36

Tabela 11: Descrição dos Equipamentos Disponíveis no Aterro Sanitário. ........................ 37

Tabela 12: Equipamentos Disponíveis no Aterro Sanitário. .................................................. 58

Tabela 13: Manutenção e Aferição da Balança do Aterro Sanitário. .................................... 41

Tabela 14: Isolamento do Aterro Sanitário. .............................................................................. 42

Tabela 15: Atividades de Limpeza e Conservação do Aterro Sanitário. .............................. 42

Tabela 16: Atividades de Arborização, Paisagismo e Manutenção de Áreas Verdes. ...... 43

Tabela 17: Manutenção Viária Interna do Aterro Sanitário. ................................................... 44

Tabela 18: Inspeção e Treinamento de Segurança. ............................................................... 45

Tabela 19: Impermeabilização da Base. ................................................................................... 46

Tabela 20: Execução de Drenos Primários e Secundários. .................................................. 48

Tabela 21: Dreno e Queimador de Gás. ................................................................................... 49

Tabela 22: Sistema de Drenagem Pluvial. ............................................................................... 50

Tabela 23: Caixas dos Líquidos Percolados. ........................................................................... 51

Tabela 24: Atividades Rotineiras do Aterro Sanitário. ............................................................ 52

Tabela 25: Dispositivos para o Controle de Aves na Frente de Operação. ........................ 53

Tabela 26: Eventos com a Comunidade e Visitas ao Aterro Sanitário. ............................... 54

Tabela 27: Monitoramento de Águas Subterrâneas. .............................................................. 56

Tabela 28: Resultados das Análises de Águas Subterrâneas. ............................................. 57

Tabela 29: Monitoramento de Águas Superficiais. .................................................................. 65




Tabela 30: Resultados das Análises de Águas Superficiais - Montante.............................. 31

Tabela 31: Resultados das Análises de Águas Superficiais - Jusante. ............................... 31

Tabela 32: Amostragem de Líquido Percolado........................................................................83

Tabela 33: Resultados das Análises do Percolado. ................................................................ 85

Tabela 34: Medição da Vazão do Percolado. ........................................................................ 103

Tabela 35: Média da Vazão de Percolado ao Longo do Segundo Semestre de 2016. ... 103

Tabela 36: Média da Vazão de Percolado ao Longo do Primeiro Semestre de 2017. .... 103

Tabela 37: Monitoramento de Ruído. ...................................................................................... 106

Tabela 38: Pontos de Monitoramento de Ruído. ................................................................... 107

Tabela 39: Evolução da Precipitação ao Longo do Segundo Semestre de 2016. ........... 110

Tabela 40: Evolução da Precipitação ao Longo do Primeiro Semestre de 2017. ............ 110

Tabela 41: Monitoramento da Qualidade do Ar (PTS). ........................................................ 112

Tabela 42: Pontos de Monitoramento das Partículas Totais em Suspensão. .................. 113

Tabela 43: Monitoramento do Recalque. ................................................................................ 117

Tabela 44: Monitoramento dos Piezômetros. ......................................................................... 118

Tabela 45: Densidade dos Resíoduos Aterrados – Resumo do Período. ......................... 118




1. INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta as atividades Operacionais e Monitoramento

Ambiental desenvolvidas no Aterro Sanitário Perobas, localizado a Avenida Helena

Vasconcelos Costa, nº 201, bairro Perobas, em Contagem, no período compreendido

entre os meses de julho de 2016 e junho de 2017, em atendimento as condicionantes da

Licença de Operação nº 248 – SUPRAM CM.

Importante ressaltar que o Aterro Sanitário Perobas, recebe apenas resíduos

provenientes do município de Contagem, cuja população estimada pelo IBGE para 2016

é de 653.800 habitantes. Os resíduos são de origem domiciliar, comercial, de grandes

geradores (com característica domiciliar) e os provenientes das unidades de serviços de

saúde classificados conforme Resolução CONAMA nº 358/2005.

Nos itens subsequentes deste relatório serão detalhados os registros dos

monitoramentos coletados no segundo semestre de 2016 e primeiro semestre de 2017 e

os resultados permitirão aferir se os resultados atendem aos parâmetros permitidos pela

legislação, normas e resoluções pertinentes ao assunto. Além disso, também estão

expostos no decorrer do relatório as responsabilidades e dados relativos à

operacionalização do Aterro Sanitário Municipal.




2- IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2.1- Identificação do Empreendedor

Identificação do

Empreendedor Informação

Razão Social Prefeitura Municipal de Contagem- MG

CNPJ 18.715.508/0001-31

Endereço Praça Tancredo Neves, nº 200 - Bairro Camilo Alves

Contagem/MG - CEP: 32.017-900

Contato: Telefone (31) 3391-9374

Prefeito Alex de Freitas

2.2- Identificação do Empreendimento

2.3 Endereço e Envio de Correspondência

Identificação do Empreendimento Informação

Razão Social Aterro Sanitário Municipal

Endereço Avenida Helena Vasconcelos Costa, nº

201 - Bairro Perobas Contagem/MG - CEP: 32371-685.


Responsável Técnico

Secretário Adjunto de Serviços Urbanos e Manutenção Viária

João Batista Bahia Neto – CREA 58326/D ART 14201700000003827364

Secretaria Adjunta de Serviços Urbanos e Manutenção Viária Departamento de Limpeza Urbana

Endereço: Rua Trajano de Araújo Viana, 450 Bairro: Cinco - Contagem - MG


Secretário Adjunto de Serviços Urbanos e Manutenção Viária

João Batista Bahia Neto

Diretora Geral do Departamento de Limpeza Urbana Marcelo Henriques




2.4 Equipe Técnica

3 - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Na sequência abaixo, segue a relação da legislação aplicável ao presente

relatório, nas esferas federal, estadual e municipal.

Coordenação e Apoio Técnico

Engenheiro Civil Marcelo Henriques – CREA 49941/D

Prefeitura Municipal de Contagem Aterro Sanitário Municipal – Bairro Perobas

Engenheiro Civil Vinícius Amaral de Abreu – CREA 182938/D Prefeitura Municipal de Contagem

Aterro Sanitário Municipal – Bairro Perobas




4 - DADOS DO EMPREENDIMENTO

4.1 - Histórico

A primeira Licença de Operação do Aterro Sanitário foi emitida em 24/09/1997

referente ao PA/COPAM; 337/1991/020/1997, com validade até o ano de 2001. No

entanto o prazo da Licença de Operação anterior expirou sem que a Prefeitura tivesse

obtido nova licença.

A segunda Licença de Operação certificado 057/2005 foi obtida em 24/02/2006, com

validade até 24/02/2010, com referência ao PA/COPAM: 337/1991/022/2001, que

posteriormente foi alterado para PA/COPAM: 17537/2009/001/2009. Para ampliação da

capacidade operacional do Aterro Sanitário e ainda, para regularização do licenciamento

ambiental do empreendimento, a Prefeitura Municipal de Contagem apresentou PCA e

projeto executivo elaborado pelo Engenheiro Cássio Humberto Versiani Veloso – CREA

MG 7988/D conforme ART nº 30049527.

A Revalidação da Licença de Operação com autorização de supressão de vegetação

– Certificado nº 248 foi obtida em 27/10/2010 com validade de 06 anos com vencimento

em 27/09/2016.

Atualmente encontra-se em processo de Revalidação da Licença de Operação

conforme Declaração 1340327/2016 – SUPRAM Central Metropolitana, haja vista a

apresentação de documentação necessária para a formalização do Processo

Administrativo de Revalidação da Licença de Operação – REVLO nº

17537/2009/004/2016 em 17/06/2016 e para atividade de tratamento e/ou disposição final

de resíduos sólidos urbanos, em conformidade com a DN nº 74/2004, sob o código E-03-

07-7, em análise técnica e Jurídica.




4.2 – Localização e Acessos

O Aterro Sanitário Perobas está localizado às margens da Avenida Helena

Vasconcelos Costa, nº 201, bairro Perobas, em Contagem.

Partindo de Belo Horizonte segue-se o sentido de Contagem pela Via Expressa, ou

pela BR 040 até o trevo da Ceasa, entrando a esquerda na Av. Helena Vasconcelos

Costa até alcançar o empreendimento. Possui coordenadas geográficas 19°54’52,90” S e

44°03’27,95” W, ocupando área total de 60 ha, sendo que parcela de 12,56 ha é Área de

Preservação Permanente (APP) pelo Decreto Municipal nº 9252 de 13/02//1995. Situa-se

na bacia hidrográfica do Rio São Francisco sub-bacia Rio das Velhas.

Figura 01: Localização do Aterro Sanitário.

Fonte: Google Earth, 2017.




4.3 – Caracterização do Empreendimento

O Aterro Sanitário implantado é do tipo superfície, executado progressivamente por

meio de plataformas superpostas com altura de 5,00 m, interceptado por bermas com

largura de 5 m.

Para obtenção da licença de operação 057/2006 foi apresentado projeto de

ampliação que modificava a cota máxima prevista no projeto original de 920 m para a

cota 953,50 m com a ampliação de mais 6 plataformas totalizando um desnível de 83,50

m entre a base da primeira plataforma e o topo da plataforma final. As plataformas do

aterro deverão ser adequadamente configuradas como superfícies inclinadas em 1:2,5

(V:H) em direção ao pé do talude.

O Aterro Sanitário em questão recebe apenas resíduos do município de Contagem,

cuja população estimada pelo IBGE para 2016 é de 653.800 habitantes. Conforme a

atividade objeto do licenciamento Código E-03-07-7, Tratamento e/ou Disposição final de

Resíduos Sólidos Urbanos.

O recebimento de resíduos no Aterro Sanitário Perobas segue rigorosamente as

Normas Técnicas e Resoluções concernentes ao assunto, bem como as orientações da

Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM.

São recebidos os resíduos de Classe II-A (domiciliares, comerciais, e públicos)

segundo NBR 10.004/04, coletados e transportados pelo sistema de limpeza urbana

municipal e os provenientes de grandes geradores (comerciais, industriais e prestadores

de serviços) com características domiciliares.

Os resíduos de Serviços de Saúde, em conformidade com a Resolução CONAMA nº

358/2005, são recebidos os que têm características domiciliares, ou seja, Subgrupo A4 e

Grupo D.




4.4 – Instalações de Apoio

As instalações de apoio administrativo e operacional são constituídas pela guarita

para controle de acesso ao empreendimento, guarita para controle da balança, prédios

administrativos, refeitório, banheiros e vestiários.

Tabela 1: Instalações de apoio do Aterro Sanitário.

Guarita para controle de acesso ao Aterro.

Guarita para controle da Balança.

Fonte: Arquivo Aterro Sanitário, 2017.

Prédio Administrativo do Aterro. Prédio Administrativo do Aterro.




4.5 – Vida Útil do Empreendimento

Para ampliação da capacidade operacional do Aterro Sanitário e ainda, para

regularização do licenciamento ambiental do empreendimento a Prefeitura de Contagem

apresentou PCA e o projeto executivo elaborado pelo Engenheiro Cássio Humberto

Versiani Veloso – CREA MG 7988/D conforme ART nº 30049527.

O referido projeto apresentou a estimativa de vida útil do aterro sanitário de

Contagem, MG, até 2019.

Tabela 02: Estimativa de vida útil do Aterro Sanitário de Contagem, MG.

volume de volume de volume total volume total RSI classe III ano resíduos a material de simples acumulado a aterrar

aterrar (m³/ano) cobertura (m³/ano) (m³) (m³3) (kg/dia)

2000 223538,72 78238,55 301777,27 301777,27 38973

2001 229629,02 80370,16 309999,18 611776,45 40035

2002 240217,74 84076,21 324293,95 936070,40 41881

2003 245249,56 85837,35 331086,91 1267157,30 42758

2004 255360,45 89376,16 344736,61 1611893,91 44521

2005 261268,27 91443,89 352712,16 1964606,07 45551

2006 271677,78 95087,22 366765,01 2331371,08 47366

2007 277693,17 97192,61 374885,78 2706256,86 48415

2008 288393,28 100937,65 389330,93 3095587,79 50280

2009 294500,18 103075,06 397575,24 3493163,03 51345

2010 305507,37 106927,58 412434,94 3905597,98 53264

2011 311713,81 109099,83 420813,64 4326411,62 54346

2012 317505,40 111126,89 428632,30 4755043,91 55356

2013 324126,69 113444,34 437571,03 5192614,94 56510

2014 331162,81 115906,98 447069,79 5639684,73 57737

2015 336539,57 117788,85 454328,41 6094013,14 58674

2016 342746,01 119961,10 462707,11 6556720,25 59756

2017 348952,45 122133,36 471085,80 7027806,06 60839

2018 355158,89 124305,61 479464,50 7507270,56 61921

2019 361365,33 126477,86 487843,19 7995113,75 63003

Fonte: PCA, outubro de 2001.

Porém, em estudo realizado recentemente pela empresa Consominas Engenharia,

responsável pelo serviço de Monitoramento da Geometria, Estabilidade e Recalque do

Aterro Sanitário de Contagem, foi possível atualizar as informações visto que até o

momento o volume aterrado apresenta-se abaixo do estimado no PCA apresentado

anteriormente.




Dessa forma estima-se que o volume de resíduos a aterrar correspondente a

3.370.847,77 m³ e o volume total do maciço igual a 8.774.295,86m³ seja alcançado em

2027.

4.6 – Sistema de Coleta do Município de Contagem

O sistema de coleta de resíduos municipais conta com uma frota composta por 29

(vinte e nove) caminhões compactadores, sendo 26 (vinte e seis) no período diurno e 03

(três) no período noturno para coleta e transporte de resíduos domiciliares, comerciais,

de varrição e veículos tipo basculante, carroceria e poli guindastes com caixas

estacionárias para coleta de resíduos diversificados (Classe II – A e B), entregues nas

Unidades e Recebimentos de pequenos volumes (Ecopontos) ou dispostos em locais

inadequados, além de resíduos provenientes dos serviços públicos de capina, roçada e

poda.

O serviço de coleta e transporte de resíduos domiciliares, comerciais e de varrição

são realizados em dois turnos:

Diurna: das 07:00 às 15:20;

Noturna: das 18:00 às 02:00.

Tabela 3: Caminhões de Coleta do Município de Contagem.

Caminhão Compactador. Caminhão de Coleta Ecoponto.





4.6.1 – Coleta Seletiva Materiais Recicláveis

A coleta seletiva é monitorada pela Diretoria de Coleta Seletiva da SEMAS –

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio de planejamento e controle dos

veículos e mão de obra das equipes de coleta. O monitoramento e fiscalização são

realizados presencialmente e através de equipamento de fiscalização eletrônica (GPS),

além da pesagem de alguns caminhões coletores, que entregam os materiais às

associações de catadores (ASMAC e COOPERCATA).

O programa de coleta seletiva conta com a realização dos serviços através dos

projetos nas Escolas, Repartições Públicas, Condomínios Residenciais, Grandes

Geradores, Corredores Comerciais, Porta a Porta nas residências unifamiliares . A

disponibilização dos coletores especiais nos LEV’s – Locais de entrega voluntária em

diversos pontos também colabora para divulgação do programa e facilitar a participação

da população que utiliza os coletores para o depósito de materiais previamente

segregados.

Tabela 4: Galpão e Caminhão Baú da Coleta Seletiva.


Galpão da Coleta Seletiva, situado no

Aterro Sanitário. Caminhão Baú Coleta Seletiva.




4.6.2 – Pneus Inservíveis

Os “pneus inservíveis” são recebidos no Galpão de Materiais para “Logística

Reversa”, situado à Rua Antônio Prado Melo nº 229, bairro Funcionários, para

armazenagem temporária. São recebidos, em média, 8.000 pneus mensalmente que são

destinados a locais adequados de disposição final.

A Prefeitura Municipal de Contagem através das Secretarias Municipais de Obras e

Serviços Urbanos e Meio Ambiente e Sustentabilidade, em observância ao disposto no

“PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Município”, firmou convênio

com a Reciclanip (Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos) para coleta e

destinação final de “pneus inservíveis”.

Normalmente, os “pneus inservíveis” chegam ao galpão entregues pela população,

provenientes de borracharias, grandes geradores e pelos caminhões contratados pela

Prefeitura, que os coletam nos Ecopontos ou em locais onde foram dispostos

inadequadamente, tais como vias e áreas públicas.

Tabela 5: Galpão de Materiais para Logística Reversa.

Fonte: Secretaria de Meio Ambiente de Contagem, 2017.

Galpão de Materiais para

logística Reversa.

Galpão de Materiais para

logística Reversa.




4.7 – Horário de Funcionamento

A operação do Aterro Sanitário de Contagem obedece aos seguintes horários:

Recebimento dos resíduos domiciliares, comerciais e públicos:

segunda-feira à sexta-feira: 07:00 às 19:00 horas;

sábados e feriados: 07:00 às 19:00 horas.

Recebimento dos resíduos provenientes da coleta noturna de resíduos

domiciliares:

A partir do mês de maio de 2016 o recebimento de resíduos da coleta

noturna passou a ser no dia posterior da coleta, não existindo assim

recebimentos de coleta noturna no Aterro Sanitário.

Recebimento dos resíduos de grandes geradores:

segunda-feira à sexta-feira: 08:30 às 16:00 horas;

sábados e feriados: 08:30 às 14:00 horas.

4.8 – Classificação dos Resíduos

A operação do Aterro Sanitário de Contagem segue rigorosamente as normas

técnicas pertinentes e as orientações da Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM.

São recebidos no aterro sanitário os resíduos classe II (domiciliares, comerciais e

públicos) segundo NBR 10.004/2004 da ABNT, coletados e transportados pelo sistema

de limpeza pública municipal e os provenientes de grandes geradores (comerciais,

industriais e prestadores de serviço).

Resíduos Domiciliares e Comerciais: resíduos com características domiciliares,

coletados pelo sistema de coleta convencional no município, em caminhões

compactadores conforme frequência e horários definidos;




Resíduos Domiciliares em caçambas estacionárias: resíduos com características

domiciliares, oriundos de áreas de difícil acesso para coleta pelos métodos

usuais/rotineiros. Nestes locais, são disponibilizadas caçambas estacionárias em locais

estratégicos, que são coletadas e transportadas por caminhões poliguindastes tipo

Brooks;

Resíduos de Serviço de Saúde: resíduos coletados em estabelecimentos de saúde por

equipe especial, conforme Resolução CONAMA 358/2005 e ANVISA 306/2005;

Resíduos de Grandes Geradores: São resíduos Classe II – A, provenientes de grandes

geradores do município de Contagem conforme Lei municipal 188/2014, que excedem

diariamente a 200 (duzentos) quilos ou 500 (quinhentos) litros/dia. Para seu recebimento

é realizado um cadastramento prévio através do preenchimento de dados da empresa e

entrega da documentação solicitada, além da apresentação do PGRS. A coleta e o

transporte dos resíduos são de responsabilidade do gerador assim como a disposição

final, para recebimento dos resíduos no aterro é cobrado o preço público por tonelada de

resíduos dispostos.

Resíduos de Varrição Manual: Estes resíduos coletados de forma diferenciada em

caminhão compactador que percorre diariamente todos os roteiros de varrição manual

executados.

Resíduos de Remoção Manual: Resíduos em pequenos volumes, podas de jardins,

entulhos de construção e resíduos domiciliares, que são dispostos de forma inadequada

em vias e áreas públicas e são coletados por caminhões tipo basculante.

Resíduos de Remoção Mecanizada: São aqueles resíduos dispostos de forma

inadequada em locais públicos onde não se consegue identificar o gerador/

transportador. São compostos em sua maioria de resíduos da construção civil, terra e

entulho, quando identificados na frente de operação são depositados de forma a serem

utilizados para cobertura diária dos resíduos com característica domiciliar e também para

revestimento das vias de acesso à frente de operação principalmente em períodos

chuvosos.

Resíduos de capina: são resíduos gerados diariamente pela execução dos serviços de

limpeza pública compreendidos pela capina manual e roçada mecanizada realizada nas

vias e logradouros públicos do município, estes são utilizados para cobertura dos taludes




intermediários do maciço a fim de evitar o processo de erosão e poeira através da sua

germinação espontânea.

Resíduos Diversificados em Caçambas Estacionárias – Ecopontos: São resíduos

diversos tais como: terra, entulho, podas de árvores e jardins e bagulhos volumosos

provenientes de pequenos geradores e armazenados separadamente em caçambas

estacionárias e coletados através de caminhões Brooks;

Os resíduos inertes, terra e entulho, são identificados na frente de operação e

depositados de forma a serem utilizados na cobertura diária dos demais resíduos e

também empregados para revestimento das vias de acesso à frente de operação

principalmente em períodos chuvosos.

Durante o período em questão foram recebidos no aterro sanitário os resíduos

abaixo relacionados:

469,79 ton./dia - Resíduos Classe II A (características domiciliares e comerciais);

78,95 ton./dia - Resíduos Classe II A (características domiciliares e comerciais)

proveniente dos grandes geradores;

2,25 ton./dia – Resíduos de Serviço de Saúde (conforme resolução CONAMA e

ANVISA);

329,08 ton./dia - Resíduos de limpeza pública - Classe II A e B (provenientes de

coleta em Ecopontos e pontos de disposição inadequada nas vias e áreas

públicas);

Os resíduos recebidos no Aterro Sanitário durante o período em questão foram

dispostos diariamente da seguinte forma:

658,21 ton./dia - Resíduos Classe II A (características domiciliares e comerciais)

foram aterrados;

197,64 ton./dia - Resíduos Classe II B - provenientes dos serviços de limpeza

pública foram utilizados para cobertura dos resíduos Classe II A;

24,21 ton./dia – Resíduos de capina provenientes dos serviços de limpeza

pública foram utilizados para cobertura dos taludes intermediários.




Figura 02: Gráfico Quantidade de Resíduos Aterrados Diariamente.

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

459,95

9,84 2,25

78,95

11,01

11,51

29,83

54,87

658,21

To

ne

lad

as /d

ia

QUANTIDADE RESÍDUOS ATERRADOS DIARIAMENTE

ResíduosDomiciliares eComerciais

ResíduosDomiciliares emCaçambasEstacionáriasResíduos deServiço de Saúde

Resíduos deEmpresasParticulares(Classe II - A)Resíduos deVarrição

ResíduosDiversificados deRemoção Manual

ResíduosDiversificados deRemoçãoMecanizadaResíduosDiversificados emCaçambasEstacionáriasTotal Diário




Figura 03: Gráfico Quantidade de Resíduos Recebidos Diariamente.




4.9 – Mão de Obra e Administração

O gerenciamento e a fiscalização dos serviços prestados pelas empresas

terceirizadas no Aterro Sanitário Perobas são realizados por funcionários da Prefeitura:

01 Engenheiro Civil, 01 Diretor Operacional e 01 Gerente Operacional.

O setor administrativo é composto por 02 funcionários que realizam o atendimento

pessoal e telefônico, medição dos serviços, fiscalização da operação, entre outras

atividades.

Para execução das atividades operacionais no empreendimento a Secretaria

Adjunta de Serviços Urbanos e Manutenção Viária – Departamento de limpeza

Urbana, tem a empresa Sobrado - Sociedade Brasileira de Obras Ltda., contratada

sob licitação para prestação dos serviços, dispondo de mão de obra técnica, operacional,

equipamentos e recursos conforme descrito na tabela abaixo.

Tabela 6: Quadro de Mão de Obra da Empresa Sobrado.

Quant. Atividade/Equipamento

Jornada de trabalho (Horas)

Dias/mês

01

Operador Escavadeira Hidráulica

08:00 às 17:00 Segunda-feira à Sábado

03

Operador Trator de Esteira


01

Operador de Retroescavadeira


01 Operador de Motoniveladora


01 Operador de Rolo Compactador

Quando solicitado pelo

Departamento de Limpeza Urbana

03 Operadores de Roçadeira

Segunda à Sexta 08:00 às 17:00

Sábado 08:00 as 12:00

Segunda-feira à Sábado




Fonte: Arquivo Empresa Sobrado, 2017.

A Consominas Engenharia Ltda., empresa contratada também sob licitação, é

responsável pelo Monitoramento Topográfico e Geotécnico, e disponibiliza equipe

composta por 01 Topógrafo, 02 Auxiliares de Topografia, 01 Desenhista Cadista e 01

Engenheiro Civil, para os serviços supra citados.

04 Motorista caminhão Basculante


01 Motorista de Caminhão de carroceria de madeira

Segunda à Sexta 08:00 às 17:00

Sábado 08:00 as 12:00


02 Motorista de Caminhão Pipa


01 Motorista Caminhão Hidrojato

1 vez por mês (sábado)

Quando solicitado pelo Departamento de Limpeza

Urbana

01 Motorista de Veículo tipo Kombi


02 Motorista de Veículo tipo passeio

1ª ordem de Serviço até o

final do Contrato

04 Vigias 24 horas Domingo à Domingo

04 Balanceiros 12 por 36 Segunda-feira à Sábado

02 Porteiros 12 por 36 Segunda-feira à Sábado

11

Administrativo e Operação do Aterro

Segunda-feira à sexta – 08:00 às

17:00 Sábado – 08:00 às

12:00





Tabela 7: Equipe de Topografia da Empresa Consominas.


5 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ATERRO SANITÁRIO

Os procedimentos atuais de operação do Aterro Sanitário Perobas são realizados

em atendimento aos requisitos estabelecidos na NBR 8419/1996 e exigências ambientais

da FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente.

No período em questão a operacionalização do Aterro Sanitário foi realizada pela

empresa Engelife Construções Transportes e Coleta Ltda., que operou através da

Concorrência Pública nº 019/2015. Posteriormente, a empresa Sobrado Sociedade

Brasileira de Obras Ltda. assumiu o processo de operação do Aterro Sanitário através do

Contrato nº 007/2017.

A rotina operacional no Aterro Sanitário ocorre nas seguintes etapas:

Topógrafo. Auxiliar de Topografia.




5.1 – Operação do Aterro

Os carregamentos que chegam ao Aterro passam inicialmente pela guarita da

portaria, onde o agente responsável verifica se o veículo está lonado ( coberto por lona) e

o condutor com seus ajudantes vestidos adequadamente em conformidade com as

normas internas e procedimentos de segurança do Aterro Sanitário. Não havendo

nenhuma “desconformidade”, o veículo é direcionado a balança do Aterro, onde os

Agentes de balança através da placa do veículo verificam a origem dos resíduos (se

originados por atividade pública ou se oriundo de atividade privada). Para o recebimento

de resíduos provenientes de estabelecimentos privados, grandes geradores, verifica-se a

regularidade da empresa responsável pelo resíduo, pendências relativas à taxa de

utilização, além da vigência de cadastros. Para o recebimento de resíduos provenientes

de sistema de limpeza pública é verificada a origem e tipo dos resíduos e estando em

conformidade, o veículo é pesado (carregado) sendo os dados relativos a primeira

pesagem salvos no sistema de pesagem da balança. A partir daí, o veículo é direcionado

a área de descarte, e orientado pelo fiscal de operação para descarrega conforme

planejamento de operação. Após a descarga, o veículo é direcionado novamente a

balança onde é pesado (vazio) sendo emitido um ticket, no qual constarão todos os

dados relativos ao controle do processo e peso do resíduo descartado.

A Figura 04 apresenta o fluxograma que ilustra de forma sistemática o processo

que foi descrito anteriormente.




Figura 4: Fluxograma de Operação do Aterro.

Fonte: Arquivo do Aterro Sanitário Perobas, 2017.

Destaca-se que a área de disposição dos resíduos é previamente delimitada por

uma equipe técnica de topografia. A frente de operação é demarcada com estacas




facilmente visualizadas pelo tratorista a fim de respeitar os limites laterais, a altura

projetada e o avanço previsto na frente de operação ao longo do período. Essa

demarcação é feita pela equipe de topografia no início da operação na área.

Tabela 8: Pesagem e Descarga de Caminhão Compactador.


Após a descarga dos resíduos na frente de operação, visando verificar a

conformidade do material descarregado, é realizada uma inspeção visual dos resíduos,

para que seja autorizada a operação de espalhamento e compactação de forma a

conformarem o aterro conforme seu projeto geométrico por equipamento apropriado

(trator de esteiras com peso operacional mínimo de 15 toneladas). O resíduo é

empurrado contra o talude, formando uma rampa com inclinação de 1:3 (V:H), atingindo

uma capacidade de carga de aproximadamente 1,0 kg/cm². O resíduo disposto deverá

atingir uma densidade de aproximadamente 1,0 t/m³ a ser determinada através da

comparação das medições volumétricas realizadas em levantamentos topográficos e dos

dados de pesagem dos resíduos dispostos.

A operação de compactação é realizada com movimentos repetidos do

equipamento de baixo para cima, procedendo-se com passadas sucessivas (3 a 5 vezes)

em camadas sobrepostas, até que todo o material disposto em cada camada esteja

adequadamente adensado, ou seja, até que se verifique por controle visual que o

incremento do número de passadas não ocasiona nenhuma redução significativa do seu

volume aparente.

Pesagem de caminhão compactador. Descarga de caminhão compactador.




Tabela 9: Conformação e Compactação do Resíduo.


Finalizado as atividades de recebimento, descarga, conformação e compactação

do resíduo é realizado o recobrimento da frente operacional com a utilização de uma

camada de espessura de 20 a 40 cm de material diversificado com elevado percentual de

resíduos inertes provenientes da coleta em caçambas estacionárias (Ecopontos) e pontos

de disposição inadequada na via pública, coletado através do serviço de remoção manual

e mecanizada.

Este procedimento é realizado diariamente e tem o objetivo de impedir o arraste

de materiais pela ação do vento e evitar a disseminação de odores desagradáveis e a

proliferação de vetores como moscas, ratos, baratas e aves.

Uma vez esgotada a capacidade da plataforma do aterro, procede-se a sua

cobertura final com uma camada de solo argiloso compactado com cerca de 60cm de

espessura sobre as superfícies que ficarão expostas permanentemente – bermas,

taludes e platôs definitivos utilizando-se a terra proveniente de jazida localizada dentro da

área de ocupação para finalização da plataforma.

Após a execução dessa cobertura, procede-se o plantio de gramíneas nos taludes

definitivos.

Conformação e compactação do resíduo. Conformação e compactação do resíduo.




Para a cobertura vegetal dos taludes intermediários, locais que irão receber

resíduos futuramente, é feito o espalhamento de resíduos de capina proveniente dos

serviços públicos de capina e roçada do município. Esta cobertura tem como objetivos

principais, minimizar a dispersão de poeira e evitar erosões em períodos chuvosos.

A manutenção das áreas que receberam cobertura vegetal é realizada

frequentemente por meio de roçada manual e ou mecanizada.

Tabela 10: Etapas de Recobrimento do Resíduo.


Descarregamento do resíduo, conformação

e compactação.

Recobrimento do resíduo

Talude definitivo. Recobrimento do resíduo com material da

capina.




5.1.1 - Equipamentos para Operação

Os equipamentos utilizados para o manejo dos resíduos (espalhamento,

compactação e cobertura), execução de drenos de gás e de chorume e manutenção das

vias internas, são disponibilizados pela empresa Contratada Sobrado Sociedade

Brasileira de Obras Ltda., conforme relacionado na Tabela 11.

Tabela 11: Descrição dos Equipamentos Disponíveis no Aterro Sanitário.

DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ALOCADOS NO ATERRO

EQUIPAMENTOS DADOS DOS EQUIPAMENTOS

QUANTIDADE MARCA MODELO/PLACA

Trator de esteira 1 Cartepillar D6N

Trator de esteira 1 Cartepillar D6N

Trator de esteira 1 New Holland D180C

Trator de esteira 1 Cartepillar D8 T

Retroescavadeira 1 Case N580

Escavadeira 1 Hyundai 140C

Motoniveladora 1 Case 865

Caminhão Basculante 1

1 Mercedes Bens GSH 9341


1 Mercedes Bens GPK-7553


1 Volkswagen GLZ-0274


1 Mercedes Bens

HKW-5528

Caminhão Pipa 1 1 Mercedes Bens

1113 GKV9395

Caminhão Pipa 2 1 Ford GKO8166

Carroceria 1 Ford 1215

Roçadeira 3 * *

Fonte: Arquivo SOBRADO, 2017.




A Tabela 12 ilustra os equipamentos que foram listados na Tabela 11 acima.

Tabela 12: Equipamentos Disponíveis no Aterro Sanitário.

Trator de Esteira 01. Trator de Esteira 02.

Trator de Esteira 03. Trator de Esteira 04.

Retroescavadeira. Escavadeira Hidráulica.




Motoniveladora. Caminhão Basculante 01.

Caminhão Basculante 02. Caminhão Basculante 03.

Caminhão Pipa 01. Caminhão Pipa 02.





5.2 - Custo Operacional do Aterro Sanitário

O custo operacional do Aterro Sanitário é composto a partir das seguintes

parcelas:

Consumo público (energia elétrica, fornecimento de água e sistema de comunicação);

Mão de obra própria;

Contratação dos serviços operacionais;

Obras e materiais;

Contratação de serviços especializados, como: vigilância armada, manutenção de

balança e laboratórios para auto monitoramentos (emissões atmosféricas e qualidade

do ar, medição de ruídos, análise de recursos hídricos e efluentes);

Equipe de Topografia.

5.3 – Balança

Em relação à manutenção da balança, a manutenção preventiva e corretiva é

realizada desde o ano de 2006 pela empresa Balanças Vargas conforme tabela abaixo.

Toda balança utilizada para atividade econômica deve, obrigatoriamente, ser de modelo

aprovado pelo Inmetro e ser verificada periodicamente pelo Instituto de Pesos e Medidas

Roçadeira. Caminhão Carroceria.




do Estado de Minas Gerais. No caso de atendimento à legislação metrológica, os

instrumentos recebem a marca de verificação subsequente e a marca de selagem (lacre

plástico). A aferição da balança é realizada periodicamente pelos agentes de fiscalização

do IPEM-MG.

No caso da balança do Aterro Sanitário, a aferição tem como principal objetivo a

determinação da massa a ser aterrada, que interfere na medição do recalque e na vida

útil do Aterro Sanitário. Além disso, essa massa é utilizada para fins de medição e

pagamento de empresas terceirizadas que também realizam o descarte no Aterro

Sanitário.

Tabela 13: Manutenção e Aferição da Balança do Aterro Sanitário.


5.4 – Isolamento do Aterro Sanitário

A área do Aterro Sanitário é isolada por cercas de mourões de concreto com oito

fios de arame farpado, além de cortina verde e cerca de tela em uma parte do perímetro

da área, na divisa com o bairro Perobas.

Em alguns trechos à cerca viva está contigua a trechos de vegetação nativa.

Constantemente é feito uma revisão para verificar se existe a necessidade de reparos. O

Manutenção e aferição da balança. Manutenção e aferição da balança.




acesso de veículos e visitantes é controlado pelo Porteiro onde a entrada e saída se dá

através de dois portões.

O sistema conta ainda com 03 agentes de Vigilância Armada, sendo 01 fixo e 02

móveis para rondas permanentes no entorno da área interna do empreendimento.

Tabela 14: Isolamento do Aterro Sanitário.


5.5 – Limpeza e Conservação

Os serviços de varrição, remoção manual de resíduos e capina das áreas livres e

das vias externas de acesso ao Aterro Sanitário também são realizados constantemente,

assim como a remoção dos resíduos espalhados pela ação do vento nas proximidades e

sobre o maciço.

Portão de isolamento da entrada

do Aterro. Vigilância armada portaria do Aterro.




Tabela 15: Atividades de Limpeza e Conservação do Aterro Sanitário.


5.6 – Arborização, Paisagismo e Manutenção de Áreas Verdes

A manutenção e adensamento das áreas verdes e cortina arbórea são atividades

constantes no Aterro Sanitário em atendimento a condicionante da Licença de Operação,

além da formação de áreas ajardinadas por meio de reprodução das próprias plantas

existentes e aquisição de novas mudas.

Plantio de grama

Roçada das áreas verdes. Capina das áreas verdes.

Limpeza área próxima à portaria.




Para a realização dessas atividades são necessários alguns cuidados como:

combate a formigas, estaqueamento das mudas, proteção da raiz visando mantê-la

sempre úmida, irrigação constante, poda, entre outros.

Tabela 16: Atividades de Arborização, Paisagismo e Manutenção de Áreas Verdes.


5.7 – Manutenção do Sistema Viário Interno

A manutenção das vias internas sem pavimentação de acesso à frente de

operação é executada com o uso de motoniveladora, rolo compactador e caminhões

basculante e são utilizados materiais inertes com características granulares para

regularização e melhoria de condições dos acessos, materiais como bica corrida e

escória são utilizados para execução das melhorias das vias.

Como forma de controlar a dispersão de particulados, são utilizados caminhões

pipa, realizando diariamente aspersão de água em toda área do aterro, onde o tráfego de

veículos pesados é intenso.

Manutenção de áreas ajardinadas Manutenção de áreas ajardinadas




Tabela 17: Manutenção Viária Interna do Aterro Sanitário.

Moto niveladora

Manutenção dos acessos Manutenção dos

acessos


5.8 – Segurança do Trabalho

As atividades desenvolvidas pela equipe de saúde e segurança do trabalho no

Aterro Sanitário tem como principais objetivos preservar a saúde, garantir a integridade

física e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores dentro da execução de suas

funções, bem como também a busca permanente de melhorias no que atente para a

saúde e segurança dos trabalhadores.

A supervisão das atividades relacionadas a segurança do trabalho é realizada pela

Técnica de Segurança da empresa responsável pela operação do Aterro Sanitário junto a

todos os colaboradores.

A elaboração de cronogramas e a realização de treinamentos e palestras sobre

segurança e saúde, analise e investigação das causas de acidentes e incidentes de

trabalho, atendimento as emergências internas e externas, levantamento e inspeção de

uso EPI’s de acordo com o risco ocupacional são realizadas de forma sistemática.

São executados os Diálogos Diários de Segurança (DDS) a aplicação da Saúde e

Segurança do Trabalho (SST) conforme legislação vigente e acompanhamento dos riscos

Manutenção dos acessos com

motoniveladora.

Umectação dos acessos com

caminhão pipa.




ocupacionais conforme Ordens de Serviço (O.S.), Procedimentos Operacionais (P.O.),

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), Programa de Controle Médico de

Saúde Ocupacional (PCMSO) e Laudo Técnico das Condições de Trabalho (LTCAT).

Tabela 18: Inspeção e Treinamento de Segurança.


5.9 – Sistema de Impermeabilização da Base e dos Taludes

No período em questão foi iniciada no mês de maio de 2017 a obra de preparação

de nova área para disposição dos resíduos.

O sistema de impermeabilização da base do Aterro Sanitário é realizado com a

construção de uma camada de 0,70 m de espessura de argila compactada com

coeficiente de permeabilidade inferior a 1,0x10-7 cm/s e manta de PEAD com espessura

de 2 mm, além de uma camada de 40 cm de argila para proteção mecânica da

geomembrana, nos taludes são utilizados manta geotêxtil e manta de PEAD de 2 mm.

Inspeção de segurança das frentes de

trabalho.

Realização de Diálogo Diário

de Segurança (DDS).




Tabela 19: Impermeabilização da Base.


5.10 – Sistema de Drenagem de Líquidos Percolados

O sistema de drenagem de líquidos percolados é composto por drenos primários e

secundários. Os drenos primários são instados na base do aterro após a

impermeabilização, conforme projeto das redes tipo espinha de peixe. Os drenos

secundários são construídos diariamente após a marcação da frente de operação para

disposição dos resíduos.

Execução da camada de impermeabilização. Instalação de geomembrana de PEAD.

Instalação de manta geotêxtil. Execução de camada de argila sobre

geotêxtil e geomembrana.




Estes drenos acompanham a evolução do maciço, para execução utiliza-se uma

retroescavadeira para escavação da vala com seção nas dimensões de 40 x 40 cm, que

em seguida é preenchida com pedra de mão, a declividade é direcionada para

interligação aos drenos verticais.

Tabela 20: Execução de Drenos Primários e Secundários.


5.11 – Sistema de Drenagem de Gases

O sistema de drenagem de gases é instalado desde a base do aterro e

complementado conforme preenchimento do maciço de resíduos. Esses drenos são

executados utilizando tambores metálicos perfurados e são preenchidos com pedra de

mão na posição vertical, interligados aos drenos de líquidos percolados. Os queimadores

de gás são instalados na ponta dos drenos utilizando tubos de concreto na base e no

topo é instalado um tubo cerâmico com diâmetro de 200 mm e proteção com chapéu

chinês metálico para impedir a entrada de água de chuva. Esses queimadores são

instalados quando não se prevê a execução imediata da plataforma superior nesse local.

Dreno primário de líquido percolado. Dreno secundário de líquido percolado.




Tabela 21: Dreno e Queimador de Gás.


5.12 – Sistema de Drenagem Pluvial

O sistema de drenagem pluvial das águas periféricas do maciço de resíduos é

feito através de canaletas de concreto de diâmetro de 30 cm instaladas nos pés de

taludes e são interligadas as escadas dissipadoras de energia hidráulica tipo Colchão

Reno e nas laterais são utilizados os canais de concreto que circundam o maciço levando

até o sistema de drenagem pública. No período em questão foram realizadas obras de

extensão destes dispositivos.

Além dos dispositivos de drenagens pluviais definitivos instalados nas plataformas,

nos taludes e nas vias de acesso, são escavadas valetas de drenagem provisórias no

terreno a montante da frente de operação, de forma a impedir o escoamento das águas

de chuva no local.

Drenos e queimadores de gases. Drenos e queimadores de gases.




Tabela 22: Sistema de Drenagem Pluvial.


5.13 – Sistema de Tratamento de Líquidos Percolados

Destaca-se que todos os efluentes líquidos (chorume e efluentes sanitários)

gerados no Aterro Sanitário são direcionados para a rede da COPASA para a Estação de

Tratamento de Esgoto - ETE Onça, procedimento definido através de contrato de

cooperação técnica em que o Aterro Sanitário se dispõe a receber o lodo gerado na ETE.

Canaleta tipo meia cana nos pés de

taludes.

Canal seção U 1,50x0,80m no entorno do

maciço de resíduos.

Colchão Reno. Colchão Reno.




Tabela 23: Caixas dos Líquidos Percolados.


5.14 – Atividades Rotineiras

A avaliação do desempenho dos sistemas de controle operacional relativos ao

perfeito funcionamento do empreendimento é realizada diariamente a fim de verificar as

necessidades apresentadas:

Uso rigoroso e permanente dos EPI’s como máscaras, luvas, botas e

uniformes, de modo a minimizar a possibilidade de contaminação e garantir

a boa qualidade de trabalho;

Higienização das instalações de apoio operacional;

Limpeza da unidade, removendo os materiais espalhados pelo vento;

Capina periódica da área, para manutenção do paisagismo;

Manutenções periódicas no sistema de recobrimento final das plataformas,

mantendo a cobertura vegetal sobre os taludes encerrados, de forma a

protegê-los contra erosões;

Manutenção da limpeza e desobstrução das canaletas e os demais

dispositivos de drenagem pluvial;

Manutenção do revestimento de acessos definitivos e provisórios para

permitir o trânsito a qualquer tempo;

Caixas de passagem dos líquidos

percolados.

Caixa de passagem dos líquidos

percolados.




Manutenções periódicas no sistema de drenagem de chorume, removendo

materiais depositados nos fundos das caixas de passagem;

Manutenção da chama dos queimadores de gás;

Limpeza e eventuais reparos nos equipamentos e máquinas ao final de

cada dia de trabalho;

Limpeza e manutenção das boas condições de tráfego as vias de acesso;

Manutenção da cerca de isolamento e do cinturão verde, evitando o acesso

de pessoas não autorizadas e animais;

Tabela 24: Atividades Rotineiras do Aterro Sanitário.


Manutenção das vias de acesso com

utilização de bica corrida.

Execução de limpeza de canal de líquido

percolado com hidrojato.

Sinalização das vias de acesso com

melhorias no sentido de circulação.

Plantio de grama nos taludes de

recobrimento final e leiras de proteção.




5.15 – Controle de Aves

Com o objetivo de afugentar as aves na frente de operação do maciço de

resíduos, desde 2010 é utilizado um dispositivo denominado espanta pássaros.

Tabela 25: Dispositivo para o controle de Aves na Frente de Operação.


5.16 – Educação Ambiental e Relação com a Comunidade

O Aterro Sanitário também é instrumento de educação Ambiental e está aberto à

visitação de toda comunidade, recebendo constantemente visitas de alunos e professores

de escolas públicas, privadas, universidades, grupos de empresas, lideranças e

moradores locais. As visitas que são previamente agendadas, são precedidas de uma

explanação sobre os resíduos sólidos, sistema de limpeza urbana do município de

Contagem e histórico do Aterro Sanitário.

Dispositivo para controle de aves.




No período de julho de 2016 a junho de 2017, foram recebidos visitantes de

instituições, como:

Alunos da Escola Pedro Pacheco de Souza;

Alunos de graduação em Engenharia UNA;

Funcionários do Aterro Sanitário de Brumadinho;

Alunos de graduação em Engenharia do Pitágoras;

Alunos de graduação em Engenharia do Isabela Hendrix;

Alunos de pós-graduação da PUC Minas;

Moradores vizinhos ao Aterro Sanitário.

Tabela 26: Eventos com a Comunidade e Visitas ao Aterro Sanitário.


6 – PLANO DE MONITORAMENTO

Nos itens subsequentes serão detalhados os registros dos monitoramentos

realizados, onde pode-se verificar os resultados dos parâmetros exigidos pela legislação,

normas e resoluções pertinentes ao assunto. Além disso, também estão expostos no

decorrer do relatório a responsabilidade, dados da operacionalização e demais atividades

concernentes ao Aterro Sanitário.

Visita de escola ao Aterro. Realização do evento “Café com os

moradores vizinhos ao Aterro”.




Os monitoramentos externos foram realizados durante o período em questão

pelas empresas Contratadas Araxá Ambiental Ltda e Limnos Hidrobiologia e Limnologia

Ltda, que realizam a amostragem no Aterro Sanitário e posteriormente é encaminhada

para análise laboratorial e posterior emissão de laudos técnicos.

Ressalta-se que os monitoramentos internos (vazão de percolado, pluviometria e

piezômetros) monitoramento de recalque e acompanhamento topográfico são realizados

pelas equipes técnicas ambientais das empresas que realizam a operação e

monitoramento do Aterro Sanitário, Sobrado - Sociedade Brasileira de Obras Ltda. e

Consominas Engenharia.

A elaboração desse Relatório seguiu os preceitos estabelecidos na legislação e

consequentes normas e resoluções ambientais vigentes pertinentes a cada atividade do

Aterro.

O monitoramento ambiental se dá através do processo de coleta de dados, estudo

e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis ambientais, com o objetivo de

identificar e avaliar - qualitativa e quantitativamente - as condições dos recursos naturais

em um determinado momento, assim como as tendências ao longo do tempo.

A implantação de atividades de monitoramento ambiental necessita de uma

seleção prévia de indicadores, que expressem as condições do que será medido e

avaliado, por meio de parâmetros que são aferidos em campo e, laboratório.

Outro dado importante de ser mencionado é a rede de monitoramento, que deve

abranger várias áreas no local do empreendimento e, obtêm-se uma base de dados que

aumenta o conhecimento local, e que permite averiguar a eficiência do controle ambiental

realizado no Aterro, bem como a conformidade com os requisitos legais visam

desenvolver ações que permitam o aprimoramento e a ampliação da referida rede

quando necessário.

6.1 - Monitoramento de Águas Subterrâneas




O sistema de monitoramento de Águas Subterrâneas possibilita o monitoramento

do lençol freático, a fim de verificar a eficiência do sistema de impermeabilização e

drenagem dos efluentes.

As análises laboratoriais seguem um cronograma pré-estabelecido pela FEAM –

Fundação Estadual do Meio Ambiente e a metodologia utilizada para a realização dessas

análises de qualidade é a “Standard Methods for Examination of Water and Wastewater –

22th Edition 2012”. Além disso, os limites aceitáveis para os parâmetros analisados são

baseados na Deliberação Normativa COPAM/CERH-MG Nº 2/2010 e na Portaria 2.914

de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde.

Tabela 27: Monitoramento de Águas Subterrâneas.


Medição do nível de água (profundidade). Retirada de Amostra para análise da água

subterrânea.

Aferição da Condutividade Elétrica e do pH

da Amostra.

Retirada de Amostra para análise da água

subterrânea.




Tabela 28: Resultados das Análises de Águas Subterrâneas.

Parâmetro Unidade COPAM/CERH-MG Nº2 Ministério da Saúde Resultado Montante 5 Resultado Jusante 3 Resultado Jusante 4 Situação

Cádmio Total mg/L 0,005 0,005 0,001 <0,001 <0,001 ok

Chumbo mg/L 0,01 0,01 0,4996 0,167 0,0342 Montante 5, Jusantes 3 e 4 acima

Cloretos mg/L - 250 <1 <1 114,93 ok

Cobre Dissolvido mg/L - - <0,001 <0,001 <0,001 -

Condutividade Elétrica micoS/cm - - 53,3 73,8 654 -

Cromo Total mg/L 0,05 0,05 0,01 <0,01 <0,01 ok

E. Coli NMP/100mL - Ausência em 100 mL <1,0 <1,0 <1,0 ok

Nitrogênio Amoniacal Total mg/L - - 0,18 4,21 0,66 ok

pH - - 6 a 9,5 5,79 6,08 6,96 Montante 5 abaixo do MS

Zinco Total mg/L 1,05 5 <0,05 0,05 0,09 ok

Nitratos mg/L 10 - <0,1 0,38 18,84 Jusante 4 acima

Nível de Água m - - 32,7 4,6 3,3 -

RECURSOS HIDRICOS - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS




Na sequência estão apresentados os gráficos que foram elaborados com os

resultados das análises das Águas Subterrâneas, que foram previamente apresentados

na Tabela 28.

Figura 05: Gráfico da concentração de Cádmio Total nas Águas Subterrâneas.

Figura 06: Gráfico da concentração de Chumbo nas Águas Subterrâneas.

0,4996

0,167

0,0342

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

Resultado Montante 5 Resultado Jusante 3 Resultado Jusante 4

mg/

L

Chumbo

0,001

0 00

0,001

0,002

0,003

0,004

0,005


mg/

L

Cádmio Total




Figura 07: Gráfico da concentração de Cloretos nas Águas Subterrâneas.

Figura 08: Gráfico da concentração de Cobre Dissolvido nas Águas Subterrâneas.

0 0

114,93

0

50

100

150

200

250


mg/

LCloretos

0 0 00

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1


mg/

L

Cobre Dissolvido




Figura 09: Gráfico da Condutividade Elétrica nas Águas Subterrâneas.

Figura 10: Gráfico da concentração de Cromo Total nas Águas Subterrâneas.

53,3 73,8

654

0

100

200

300

400

500

600

700


mg/

LCondutividade Elétrica

0,01

0 00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05


mg/

L

Cromo Total




Figura 11: Gráfico da concentração E. Coli nas Águas Subterrâneas.

Figura 12: Gráfico da concentração de Nitrogênio Amoniacal nas Águas Subterrâneas.

0 0 00

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1


NM

P/1

00

mL

E. Coli

L2

0,18

4,21

0,66

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5


mg/

L

Nitrogênio Amoniacal Total




Figura 13: Gráfico do pH das amostras de Águas Subterrâneas.

Figura 14: Gráfico da concentração de Zinco nas Águas Subterrâneas.

5,796,08

6,96

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9


pH

0 0,05 0,09

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5


mg/

L

Zinco Total

L1




Figura 15: Gráfico da concentração de Nitratos nas Águas Subterrâneas.

Figura 16: Gráfico do nível dos poços de Águas Subterrâneas.

0 0,38

18,84

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20


mg/

LNitratos

32,7

4,63,3

0

5

10

15

20

25

30

35


mg/

L

Nível de Água




NOTA: Os parâmetros que apresentam valores zerados nos gráficos não foram

identificados nas amostras, apresentando esses valores abaixo do limite de quantificação

dos testes realizados. Além disso, a linha marcada de vermelho nos gráficos, apresenta

os valores máximos permitidos pela Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG

Nº 2/2010 e pela portaria do Ministério da Saúde Nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011,

respectivamente.

6.2- Monitoramento de Águas Superficiais

O monitoramento das Águas Superficiais permite a avaliação das possíveis

alterações causadas pelo Aterro Sanitário no córrego São João, por eventual migração

lateral de chorume e contaminação das águas pluviais drenadas na superfície do Aterro.

Para o monitoramento das águas superficiais, foram determinados dois pontos:

um à montante e outro à jusante do Aterro Sanitário, ambos sendo coletados no referido

córrego. A Tabela 29 apresenta os pontos de coleta, tanto à montante quanto à jusante.




Tabela 29: Monitoramento de Águas Superficiais.


A metodologia utilizada para a realização da análise da qualidade das Águas

Superficiais foi a “Standard Methods for Examination of Water and Wastewater – 22th

Edition 2012” e os limites aceitáveis dos parâmetros foram baseados na Resolução

CONAMA Nº 357, de 17 de março de 2005 para águas classificadas como Classe II. No

entanto, por mais que o laboratório tenha usado uma norma federal para análise, o

córrego São João é estadual, sendo assim, as análises serão baseadas na Deliberação

Normativa COPAM/CERH-MG Nº 01/2008.

66

Coleta de Amostra no Ponto de

Monitoramento à Montante.


Monitoramento à Montante.


Monitoramento à Jusante.


Monitoramento à Jusante.




Nas Tabelas 30 e 31 estão apresentados os resultados do monitoramento

realizado no segundo semestre de 2016 e primeiro semestre de 2017 com os seus

respectivos limites de aceitação.




Tabela 30: Resultados das Análises de Águas Superficiais - Montante.

PARÂMETRO RESOLUÇÃO Nº 357 DN Nº 01/2008 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 ago/17

Cádmio Total (mg/L) - Montante 0,001 0,001 <0,001 0,003

Chumbo Total (mg/L) - Montante 0,01 0,01 <0,006 0,0154

Cobre Dissolvido (mg/L) - Montante 0,009 0,009 <0,008 0,002

Condutividade Elétrica (mS/cm) - Montante - - 588,3 631,6 492,8 849,5 595,4 782

Cromo Total (mg/L) - Montante 0,05 0,05 0,01 0,15

DBO (mg/L) - Montante 5 5 99,2 40,19 4,3 41,69 68,85 80,6

DQO (mg/L) - Montante - - 206,18 145,78 221,4 101,73 184,08 127,2

E. Coli (NMP) - Montante 1.000 1.000 110000 65800 43600 27,4 8700000 14000000

Fósforo Total (mg/L) - Montante 0,05 0,05 0,16 <0,01

Níquel Total (mg/L) - Montante 0,025 0,025 <0,008 0,052

Nitrogênio Amoniacal Total (mg/L) - Montante 3,7 3,7 0,37 38,31

Nitratos (mg/L) - Montante 2 2 0,44 <0,1

Óleos e Graxas - Montante virtualmente ausente virtualmente ausente <10 <1

Oxigênio Dissolvido (mg/L) - Montante 5 5 <0,1 0,9 1 1 0,9 3,86

pH - Montante 6 a 9 6 a 9 6,89 7,6 6,9 6,53 6,89 7,73

Substâncias Tensoativas (mg/L) - Montante 0,5 0,5 0,38 <0,03

Zinco Total (mg/L) - Montante 0,18 0,18 0,4 1,44

Clorofila a (mg/L) - Montante 30 30 <0,1 1.67 <0,1 <0,1

Densidade de Cianobactérias (cel/mL ou mm3/L) -

Montante50.000 50.000 0 31,66 0 4375,86




Tabela 31: Resultados das Análises de Águas Superficiais - Jusante.

PARÂMETRO RESOLUÇÃO Nº 357 DN Nº 01/2008 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 ago/17

Cádmio Total (mg/L) - Jusante 0,001 0,001 <0,001 0,002

Chumbo Total (mg/L) - Jusante 0,01 0,01 <0,006 0,009

Cobre Dissolvido (mg/L) - Jusante 0,009 0,009 0,01 <0,001

Condutividade Elétrica (mS/cm) - Jusante - - 642,6 694,5 492,1 695,9 591,7 876

Cromo Total (mg/L) - Jusante 0,05 0,05 0,05 0,11

DBO (mg/L) - Jusante 5 5 140,98 38,56 5,71 47,04 122,48 83,4

DQO (mg/L) - Jusante - - 273,74 160,55 237,98 112,8 306,82 134

E. Coli (NMP) - Jusante 1.000 1.000 10000 770000 61300 8520 4370000 8000000

Fósforo Total (mg/L) - Jusante 0,05 0,05 0,21 0,065

Níquel Total (mg/L) - Jusante 0,025 0,025 <0,008 0,07

Nitrogênio Amoniacal Total (mg/L) - Jusante 3,7 3,7 0,43 30,2

Nitratos (mg/L) - Jusante 2 2 0,89 <0,1

Óleos e Graxas - Jusante virtualmente ausente virtualmente ausente <10 23,4

Oxigênio Dissolvido (mg/L) - Jusante 5 5 <0,1 4,2 <0,1 2,5 1,2 4,33

pH - Jusante 6 a 9 6 a 9 6,92 7,3 7,1 6,91 6,84 7,47

Substâncias Tensoativas (mg/L) - Jusante 0,5 0,5 0,24 <0,03

Zinco Total (mg/L) - Jusante 0,18 0,18 0,43 0,93

Clorofila a (mg/L) - Jusante 30 30 <1 19,07 <1 0,7

Densidade de Cianobactérias (cel/mL ou mm3/L) -

Jusante50.000 50.000 0 43,68 0 546,98

Prefeitura Municipal de Contagem

Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos Secretaria Adjunta de Serviços Urbanos e Manutenção Viária

Departamento de Limpeza Urbana Aterro Sanitário de Contagem


Na sequência estão apresentados os gráficos que foram elaborados a partir dos

resultados das análises de Águas Superficiais apresentados pelas empresas Araxá

Ambiental e Limnos Hidrobiologia e Limnologia, que estão apresentados nas Tabelas 30

e 31.

Figura 17: Gráfico de Cádmio Total - Montante.

Figura 18: Gráfico de Cádmio Total - Jusante.

0,001

0,003

0

0,0005

0,001

0,0015

0,002

0,0025

0,003

0,0035

jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17

Cádmio Total (mg/L) - Montante

0

0,002

0

0,0005

0,001

0,0015

0,002

0,0025


Cádmio Total (mg/L) - Jusante





Figura 19: Gráfico de Chumbo Total - Montante.

Figura 20: Gráfico de Chumbo Total - Jusante.

Figura 21: Gráfico de Cobre Dissolvido - Montante.

0

0,0154

0

0,002

0,004

0,006

0,008

0,01

0,012

0,014

0,016

0,018


Chumbo Total (mg/L) - Montante

0

0,009

0

0,001

0,002

0,003

0,004

0,005

0,006

0,007

0,008

0,009

0,01


Chumbo Total (mg/L) - Jusante

0

0,002

0

0,001

0,002

0,003

0,004

0,005

0,006

0,007

0,008

0,009


Cobre Dissolvido (mg/L) - Montante





Figura 22: Gráfico de Cobre Dissolvido - Jusante.

Figura 23: Gráfico de Condutividade Elétrica - Montante.

Figura 24: Gráfico de Condutividade Elétrica - Jusante.

588,3631,6

492,8

849,5

595,4

782

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900


Condutividade Elétrica (mS/cm) - Montante

642,6694,5

492,1

695,9

591,7

876

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000


Condutividade Elétrica (mS/cm) - Jusante

0,01

00

0,001

0,002

0,003

0,004

0,005

0,006

0,007

0,008

0,009

0,01

0,011


Cobre Dissolvido (mg/L) - Jusante





Figura 25: Gráfico de Cromo Total - Montante.

Figura 26: Gráfico de Cromo Total - Jusante.

Figura 27: Gráfico de DBO - Montante.

0,01

0,15

00,010,020,030,040,050,060,070,080,09

0,10,110,120,130,140,150,16


Cromo Total (mg/L) - Montante

99,2

40,19

4,3

41,69

68,85

80,6

0102030405060708090

100110


DBO (mg/L) - Montante

0,05

0,11

00,010,020,030,040,050,060,070,080,09

0,10,110,12


Cromo Total (mg/L) - Jusante





Figura 28: Gráfico de DBO - Jusante.

Figura 29: Gráfico de DQO - Montante.

Figura 30: Gráfico de DQO - Jusante.

140,98

38,56

5,71

47,04

122,48

83,4

0102030405060708090

100110120130140150


DBO (mg/L) - Jusante

206,18

145,78

221,4

101,73

184,08

127,2

0

50

100

150

200

250


DQO (mg/L) - Montante

273,74

160,55

237,98

112,8

306,82

134

0

50

100

150

200

250

300

350


DQO (mg/L) - Jusante





Figura 31: Gráfico de E. Coli - Montante.

Figura 32: Gráfico de E. Coli - Jusante.

Figura 33: Gráfico de Fósforo Total - Montante.

110000 65800 43600 27,4

8700000

14000000

0

2000000

4000000

6000000

8000000

10000000

12000000

14000000

16000000

jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17

E. Coli (NMP) - Montante

10000770000

61300 8520

4370000

8000000

0

1000000

2000000

3000000

4000000

5000000

6000000

7000000

8000000

9000000


E. Coli (NMP) - Jusante

0,16

00

0,010,020,030,040,050,060,070,080,09

0,10,110,120,130,140,150,160,17


Fósforo Total (mg/L) - Montante





Figura 34: Gráfico de Fósforo Total - Jusante.

Figura 35: Gráfico de Níquel Total – Montante.

Figura 36: Gráfico de Níquel Total – Jusante.

0,21

0,065

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25


Fósforo Total (mg/L) - Jusante

0

0,052

00,005

0,010,015

0,020,025

0,030,035

0,040,045

0,050,055


Níquel Total (mg/L) - Montante

0

0,07

00,005

0,010,015

0,020,025

0,030,035

0,040,045

0,050,055

0,060,065

0,070,075


Níquel Total (mg/L) - Jusante





Figura 37: Gráfico de Nitrogênio Amoniacal Total - Montante

Figura 38: Gráfico de Nitrogênio Amoniacal Total - Jusante

Figura 39: Gráfico de Nitratos – Montante.

0,37

38,31

0369

1215182124273033363942


Nitrogênio Amoniacal Total (mg/L) - Montante

0,43

30,2

0369

1215182124273033


Nitrogênio Amoniacal Total (mg/L) - Jusante

0,44

00

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2


Nitratos (mg/L) - Montante





Figura 40: Gráfico de Nitratos – Jusante.

Figura 41: Gráfico de Óleos e Graxas – Montante.

Figura 42: Gráfico de Óleos e Graxas – Jusante.

0,89

00

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2


Nitratos (mg/L) - Jusante

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1


Óleos e Graxas - Montante

0

23,4

0

5

10

15

20

25


Óleos e Graxas - Jusante





Figura 43: Gráfico de Oxigênio Dissolvido – Montante.

Figura 44: Gráfico de Oxigênio Dissolvido – Jusante.

Figura 48: Gráfico de pH - Nascente

Figura 45: Gráfico de pH – Montante.

6,897,6

6,96,53

6,89

7,73

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9


pH - Montante

0

4,2

0

2,5

1,2

4,33

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5


Oxigênio Dissolvido (mg/L) - Jusante

0

0,9 1 1 0,9

3,86

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5


Oxigênio Dissolvido (mg/L) - Montante





Figura 46: Gráfico de pH – Jusante.

Figura 47: Gráfico de Substâncias Tensoativas – Montante.

Figura 48: Gráfico de Substâncias Tensoativas – Jusante.

6,92

7,37,1

6,91 6,84

7,47

5,5

6

6,5

7

7,5

8

8,5

9


pH - Jusante

0,38

00

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,45

0,5


Substâncias Tensoativas (mg/L) - Montante

0,24

00

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,45

0,5


Substâncias Tensoativas (mg/L) - Jusante





Figura 49: Gráfico de Zinco Total – Montante

Figura 50: Gráfico de Zinco Total – Jusante.

Figura 51: Gráfico de Clorofila a – Montante.

0,4

1,44

00,10,20,30,40,50,60,70,80,9

11,11,21,31,41,51,6


Zinco Total (mg/L) - Montante

0,43

0,93

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1


Zinco Total (mg/L) - Jusante

01,67

0 00

5

10

15

20

25

30


Clorofila a (mg/L) - Montante





Figura 52: Gráfico de Clorofila a – Jusante.

Figura 53: Gráfico de Densidade de Cianobactérias – Montante.

Figura 54: Gráfico de Densidade de Cianobactérias – Jusante.

0

19,07

0 0,7

0

5

10

15

20

25

30


Clorofila a (mg/L) - Jusante

0 31,66 04375,86

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000


Densidade de Cianobactérias (cel/mL ou mm³/L) - Montante

0 43,68 0 546,980

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000


Densidade de Cianobactérias (cel/mL ou mm3/L) - Jusante





NOTA: Os gráficos que encontram-se com os valores nulos significa que os

parâmetros não foram identificados nas amostras, apresentando esses valores abaixo do

limite de quantificação dos testes realizados. Além disso, a linha marcada de vermelho

nos gráficos, apresenta os valores permitidos estabelecidos pela Resolução nº 357 e pela

Deliberação Normativa Nº 01/2008.

6.3 - Monitoramento de Percolado

O monitoramento do percolado consiste na sua avaliação qualitativa e quantitativa,

ou seja, na medição da vazão e na análise físico-química. O controle dos parâmetros

físico-químicos do percolado possibilitam a verificação da ocorrência de problemas, tais

como infiltração na massa de resíduos, vazamentos, etc., além de fornecer parâmetros

capazes de indicar a existência de desequilíbrios nos fatores abióticos que interferem no

processo.

Tabela 32: Amostragem de Líquido Percolado.


66

Coleta de Efluente Líquido Percolado para

análise.

Coleta de Efluente Líquido Percolado para

análise.





A metodologia utilizada para a realização da análise do efluente percolado foi a

“Standard Methods for Examination of Water and Wastewater – 22th Edition 2012” para

todos os parâmetros, exceto para a análise de Toxicidade Aguda, que foi utilizada a

ABNT-NBR 12713:2016.

Os limites aceitáveis dos parâmetros foram baseados na Deliberação Normativa

COPAM/CERH-MG Nº 01/2008 (Padrões para lançamento de efluentes em corpos

hídricos), na Resolução Nº430, de 13 de maio de 2011 (Padrões para lançamento de

efluentes em corpos hídricos) e na Norma Técnica T.187/5 (Lançamento de Efluentes

Líquidos não Domésticos no Sistema de Esgotamento Sanitário da Copasa).

Na Tabela 33 estão apresentados os resultados do monitoramento realizados no

segundo semestre de 2016 e primeiro semestre de 2017 com os seus respectivos limites

de aceitação.





Tabela 33: Resultados das Análises do Percolado.

CÓDIGO PARÂMETRO RESOLUÇÃO Nº 430 NT 187/5 COPASA COPAM/CERH-MG jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 ago/171.1 Cádmio Total (mg/L) 0,2 5 0,1 <0,001 <0,001 <0,001 0,011.2 Chumbo Total (mg/L) 0,5 10 0,1 0,01 0,045 <0,006 0,01571.3 Cobre Dissolvido (mg/L) 1 - 1 0,058 <0,008 <0,008 <0,0011.4 Condutividade Elétrica (microS/cm) - - - 19660 25760 1697 22390 27,041.5 Cromo Total (mg/L) - 10 - 0,21 0,18 0,16 <0,051.6 DBO (mg/L) - - - 1249,63 1222,64 2493,7 1693,18 6081.7 DQO (mg/L) - - - 2937,3 4258,35 5022,25 3895,95 36001.8 E. Coli (NMP/1000) - - - 20500 600 1660000 350000 <1x101.9 Fósforo Total (mg/L) - - - 11,6 18,84 10,4 0,026

1.10 Níquel Total (mg/L) 2 5 1 0,181 0,121 0,131 0,136

1.11 Nitrogênio Amoniacal Total (mg/L) 20 500 20 2104 1696,8 1450,4 3604,251.12 Nitratos (mg/L) - - - 19 43,5 63,66 <0,11.13 pH 5 a 9 6 a 10 6 a 9 8,66 8,14 8,26 8,33 8,191.14 Sólidos Sedimentáveis (mL/L) 1 20 - <0,1 <0,1 0,3 <0,1 <11.15 Substâncias Tensoativas (mg/L) - 5 2 1,2 1,4 0,531.16 Cloretos (mg/L) - - - 620 2761,04 2136,55 <11.17 Zinco Total (mg/L) 5 5 5 0,09 0,09 0,52 0,21.18 Temperatura <40 <40 <40 25 31,91.19 Gorduras, Óleos e graxas (mg/L) até 100 150 <10 3,61.20 Benzeno 1,2 1,2 - <0,02 <21.21 Tolueno 1,2 1,2 - 1,2 3,671.22 Xileno 1,6 1,6 - <0,05 5,471.23 Alumínio Total - 3 - 0,33 0,211.24 Arsênio Total 0,5 3 0,2 <0,005 <0,011.25 Bário Total 5 5 5 <0,2 <0,021.26 Boro Total 5 5 5 4,17 1,521.27 Cobalto Total - 1 - 0,07 0,081.28 Cobre Total - 10 - 0,009 0,0021.29 Cromo Hexavalente 0,1 1,5 0,5 <0,05 <0,051.30 Estanho Total 4 5 4 <0,8 0,2481.31 Ferrro Solúvel 15 15 15 2,13 0,221.32 Mercúrio Total 0,01 1,5 0,01 <0,001 <0,00021.33 Prata Total 0,1 5 0,1 <0,003 <0,0021.34 Selênio Total 0,3 5 0,3 <0,005 <0,011.35 Vanádio Total - 4 - 0,07 0,071.36 Amônia - - - 969,23 87,941.37 Cianetos Totais - 5 - <0,003 0,0081.38 Índice de Fenóis 0,5 5 0,5 <0,0013 <0,051.39 Fluoreto Total 10 - - 13,2 <0,051.40 Sulfeto Total 1 1 - <0,10 0,011.41 Sulfatos - 1.000 - 112,07 52,771.42 Teste de Toxicidade aguda - - - ok1.43 Clorofórmio microg/L - 1 - 3,061.44 Dicloroeteno (microg/L) - 1 - <21.45 Estireno (microg/L) - 0,07 - <21.46 Tetracloreto de Carbono (microg/L) - 1 - 32,221.47 Tricloroeteno (microg/L) - 1 - <2





Na sequência estão apresentados os gráficos referentes aos resultados das

análises do Percolado, que estão apresentados na Tabela 33.

Figura 55: Gráfico de Cádmio Total.

Figura 56: Gráfico de Chumbo Total.

0 0 00,01

0

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1


Cádmio Total (mg/L)

0,01

0,045

0

0,0157

0

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1


Chumbo Total (mg/L)

0,0580 0 0

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Cobre Dissolvido (mg/L)





Figura 57: Gráfico de Cobre Dissolvido.

Figura 58: Gráfico de Condutividade Elétrica.

Figura 59: Gráfico de Cromo Total.

Figura 60: Gráfico de DBO.

19660

25760

1697

22390

27,040

5000

10000

15000

20000

25000

30000


Condutividade Elétrica (microS/cm)

0,21 0,18 0,16 00

2

4

6

8

10


Cromo Total (mg/L)

1249,63 1222,64

2493,7

1693,18

608

0

500

1000

1500

2000

2500

3000


DBO (mg/L)





Figura 61: Gráfico de DQO.

Figura 62: Gráfico de E. Coli.

Figura 63: Gráfico de Fósforo Total.

2937,3

4258,35

5022,25

3895,953600

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000


DQO (mg/L)

20500 600

1660000

350000

00

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

1400000

1600000

1800000


E. Coli (NMP/1000)

11,6

18,84

10,4

0,0260

5

10

15

20


Fósforo Total (mg/L)





Figura 35: Gráfico de Nitrogênio Amoniacal. Figura 36: Gráfico de Surfactantes.

Figura 64: Gráfico de Níquel Total.

Figura 65: Gráfico de Nitrogênio Amoniacal Total.

Figura 66: Gráfico de Nitratos.

0,1810,121 0,131 0,136

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Níquel Total (mg/L)

2104

1696,81450,4

3604,25

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000


Nitrogênio Amoniacal Total (mg/L)

19

43,5

63,66

00

10

20

30

40

50

60

70


Nitratos (mg/L)





Figura 67: Gráfico de pH.

Figura 68: Gráfico de Sólidos Sedimentáveis.

Figura 69: Gráfico de Substâncias Tensoativas.

8,66

8,14 8,26 8,33 8,19

5

6

7

8

9

10


pH

0 0

0,3

0 00

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Sólidos Sedimentáveis (mL/L)

1,2

1,4

0,53

0

0,5

1

1,5

2


Substâncias Tensoativas (mg/L)

8,66

8,14 8,26 8,33 8,19

5

6

7

8

9

10


pH





Figura 70: Gráfico de Cloretos.

Figura 71: Gráfico de Zinco Total.

Figura 72: Gráfico de Temperatura.

620

2761,04

2136,55

00

500

1000

1500

2000

2500

3000


Cloretos (mg/L)

0,09 0,090,52

0,2

0

1

2

3

4

5


Zinco Total (mg/L)

25

31,9

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45


Temperatura (ºc)





Figura 73: Gráfico de Gorduras, Óleos e Graxas.

Figura 74: Gráfico de Benzeno.

Figura 75: Gráfico de Tolueno.

0 3,6

0

20

40

60

80

100


Gorduras, Óleos e Graxas (mg/L)

1,2

3,67

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4


Tolueno (mg/L)

0 00

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2


Benzeno (mg/L)





Figura 76: Gráfico de Xileno.

Figura 77: Gráfico de Alumínio Total.

Figura 78: Gráfico de Arsênio Total.

0

5,47

0

1

2

3

4

5

6


Xileno (mg/L)

0,330,21

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3


Alumínio Total (mg/L)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Arsênio Total (mg/L)





Figura 79: Gráfico de Bário Total.

Figura 80: Gráfico de Boro Total.

Figura 81: Gráfico de Cobalto Total.

4,17

1,52

0

1

2

3

4

5

6


Boro Total (mg/L)

0,07 0,08

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Cobalto Total (mg/L)

0

1

2

3

4

5


Bário Total (mg/L)





Figura 82: Gráfico de Cobre Total.

Figura 83: Gráfico de Cromo Hexavalente.

Figura 84: Gráfico de Estanho Total.

0,009 0,0020

2

4

6

8

10


Cobre Total (mg/L)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1


Cromo Hexavalente (mg/L)

00,248

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4


Estanho Total (mg/L)





Figura 85: Gráfico de Ferro Solúvel.

Figura 86: Gráfico de Mercúrio Total.

Figura 87: Gráfico de Prata Total.

2,13

0,220

3

6

9

12

15


Ferrro Solúvel (mg/L)

0

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

0,07

0,08

0,09

0,1


Mercúrio Total (mg/L)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1


Prata Total (mg/L)





Figura 88: Gráfico de Selênio Total.

Figura 89: Gráfico de Vanádio Total.

Figura 90: Gráfico de Amônia.

0,07 0,07

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4


Vanádio Total (mg/L)

969,23

87,94

0

200

400

600

800

1000

1200


Amônia (mg/L)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1


Selênio Total (mg/L)





Figura 91: Gráfico de Cianetos Totais.

Figura 92: Gráfico de Índice de Fenóis.

Figura 93: Gráfico de Fluoreto Total.

13,2

00

2

4

6

8

10

12

14


Fluoreto Total (mg/L)

0 0,0080

1

2

3

4

5


Cianetos Totais (mg/L)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Índice de Fenóis (mg/L)





Figura 94: Gráfico de Sulfeto Total.

Figura 95: Gráfico de Sulfatos.

Figura 96: Gráfico de Teste de Toxicidade Aguda.

112,0752,77

0

200

400

600

800

1000


Sulfatos (mg/L)

0 0,010

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Sulfeto Total (mg/L)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Teste de Toxicidade Aguda





Figura 97: Gráfico de Clorofórmio.

Figura 98: Gráfico de Dicloroeteno.

Figura 99: Gráfico de Estireno.

3,06

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5


Clorofórmio (mg/L)

00

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Dicloroeteno (mg/L)

00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

0,07

0,08

0,09

0,1


Estireno (mg/L)





Figura 100: Gráfico de Tetracloreto de Carbono.

Figura 101: Gráfico de Tricloroeteno.

NOTA: Os gráficos que encontram-se com os valores nulos, significa que os

parâmetros não foram identificados nas amostras, apresentando esses valores abaixo do

limite de quantificação dos testes realizados. Além disso, a linha marcada de vermelho

nos gráficos, apresenta os valores permitidos estabelecidos na Resolução Nº 430 e pela

COPAM/CERH-MG Nº 01/2008 e também o parâmetro estabelecido pela Norma Técnica

187/5 da COPASA.

32,22

0

5

10

15

20

25

30

35


Tetracloreto de Carbono (mg/L)

00

0,2

0,4

0,6

0,8

1


Tricloroeteno (mg/L)





6.4 - Monitoramento da Vazão do Percolado

Com o objetivo de monitorar a eficiência dos drenos de percolado, conhecer a

produção desse líquido no interior do maciço e interpretar melhor as informações geradas

pelas leituras de instrumentação geotécnica, é executado diariamente pelo Técnico de

Meio Ambiente da empresa responsável pela operação do Aterro a medição da vazão do

percolado. Também sendo possível comparar com o ano anterior para conhecer a

alteração anual. A média do segundo semestre do ano de 2016 foi de 1,07 l/s enquanto

que a média do primeiro semestre de 2017 foi de 1,09 l/s.

A Tabela 34 mostra o Técnico de Meio Ambiente da empresa Sobrado realizando

a medição da vazão do percolado.

Tabela 34: Medição da Vazão do Percolado.


Medição da Vazão de Líquido Percolado.





As tabelas e os gráficos que seguem abaixo, apresentam a evolução da vazão do

percolado ao longo do segundo semestre de 2016 e do primeiro semestre 2017.

Tabela 35: Média da vazão de Percolado ao longo do segundo semestre de 2016.

Tabela 36: Média da vazão de Percolado ao longo do primeiro semestre de 2017.

Figura 2: Gráfico da evolução da vazão de Percolado ao longo do período.

Figura 102: Gráfico da evolução da vazão de Percolado ao longo do segundo semestre de 2016.

Fonte: Arquivo do Aterro Sanitário Perobas.

0,86 0,81 0,81 0,84

1,25

1,84

1,07

0

0,5

1

1,5

2

jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 MÉDIA 2ºSEMESTRE DE

2016

MÉDIA VAZÃO PERCOLADO (l/s)

MÉDIA…





Figura 103: Gráfico da evolução da vazão de Percolado ao longo do primeiro semestre de 2017.


6.5 - Monitoramento dos Ruídos

Conforme descrito no PCA – Plano de Controle Ambiental do Aterro Sanitário

Perobas, o monitoramento da pressão sonora (ruídos) caracteriza-se pela realização de

medições periódicas em pontos específicos (três dentro das dependências do aterro e

dois externos), de forma a permitir um acompanhamento sistemático dos níveis sonoros e

suas alterações em decorrência do processo operacional do referido aterro, bem como a

verificação da interferência desse ruído na comunidade no entorno. Os resultados das

medições efetuadas nos pontos monitorados devem enquadrar dentro dos limites

definidos pela NBR 10151:2000 Acústica – Avaliação de ruídos em áreas urbanas.

A seguir é apresentado o Relatório Fotográfico das medições, e os respectivos

Gráficos com os resultados emitidos pela Araxá Ambiental Ltda. desse monitoramento.

1,271,21

1,090,99 0,94

1,04 1,09

0

0,5

1

1,5

jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 MÉDIA 1ºSEMESTRE DE

2017

MÉDIA VAZÃO PERCOLADO (l/s)

MÉDIA…





Medição de ruído diurna próximo à administração do Aterro.

Medição de ruído diurna na entrada do Aterro.

Medição de ruído diurna na rua 2, entre o campo e a praça.

Medição de ruído diurna entre o Educarte e o CEMEI.


Tabela 37: Monitoramento de Ruído.

Tabela 38: Pontos de monitoramento de Ruído.

PONTOS DE MONITORAMENTO DE RUÍDOS

PONTO LOCALIZAÇÃO COORDENADAS

Ponto 1 Rua Perobas 2, esquina com a rua 1 no bairro Perobas, entre o campo e a praça

S 19º55'02,79" / WO 44º03'25,44"

Ponto 2 Rua Perobas 2, em frente ao nº 129 no bairro Perobas, entre o Educarte e o CEMEI

S 19º54'58,76" / WO 44º03'47,32"

Ponto 3 Entrada do Aterro Sanitário, Av. Helena S 19º54'56,17 /






Figura 104: Resultado da Avaliação de Ruído no Ponto 1.

Fonte: Banco de dados Bioética Ambiental, 2016.

Vasconcelos Costa nº 201 WO 44º03'18,43"

Ponto 4 Ponto situado próximo a administração do Aterro, na área do jardim

S19º54'58,01" / WO 44º03'19,43"

Ponto 5 Ponto situado no platô mais alto do maciço de resíduos do Aterro Sanitário

S19º54'48,10" / WO 44º03'36,59"









NOTA: Importante ressaltar que nos pontos externos ao Aterro Sanitário existe a

influência dos ruídos de vias (como a Via Expressa) e da comunidade (como a quadra).





6.6 - Monitoramento do Índice Pluviométrico

A pluviometria local e a geração de percolados são dados importantes que

auxiliam na interpretação das informações geradas pelas leituras da instrumentação

geotécnica. As medições dos índices pluviométricos são realizadas a partir das leituras

no pluviômetro do tipo Ville de Paris existente próximo à Administração do aterro,

equipamento este disponibilizado pela Defesa Civil do Município de Contagem.

A leitura do pluviômetro é realizada entre 8h e 9h, utilizando recipiente de acrílico

com volume de 10 mm, sendo o resultado da coleta repassado à Defesa Civil de

Contagem.

As tabelas e os gráficos a seguir apresentam a precipitação acumulada

mensalmente ao longo do segundo semestre de 2016 e primeiro semestre de 2017.

Tabela 39: Evolução da precipitação ao longo do segundo semestre de 2016.

Tabela 40: Evolução da precipitação ao longo do primeiro semestre de 2017.





Figura 109: Gráfico da evolução da precipitação ao longo do segundo semestre de 2016.


Figura 110: Gráfico da evolução da precipitação ao longo do primeiro semestre de 2017.


0,00 0,60

41,9057,60

198,00235,50

88,93

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 MÉDIA 2ºSEMESTRE

2016

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA (mm)

PRECIPITAÇÃO…

133,60

89,10

145,91

50,83

19,59

34,67

78,95

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 MÉDIA 1ºSEMESTRE

2017

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA (mm)

PRECIPITAÇÃO…





O perfil apresentado pelos gráficos de vazão de Percolado (Figuras 102 e 103)

apresentam perfil semelhante aos gráficos de precipitação acumulada (Figuras 109 e

110), o que é esperado.

6.7 - Monitoramento da Qualidade do Ar

O monitoramento da qualidade do ar tem como objetivo a quantificação de

poluentes atmosféricos, bem como a avaliação da qualidade do ar em relação aos limites

estabelecidos. Os principais poluentes atmosféricos a serem analisados, são: O2, CO2,

CH4 e SO2.

Além do monitoramento de gases, foi realizado também o monitoramento de

Partículas Totais em Suspensão. Os parâmetros limites para o monitoramento da

qualidade do ar são descritos pela Resolução CONAMA nº3, de 28 de junho de 1990.

A seguir está apresentado o Relatório Fotográfico desse monitoramento e o um

gráfico emitido pela empresa comparando os resultados dos 5 pontos analisados.

Tabela 41: Monitoramento da Qualidade do Ar (PTS).

66

PTS na entrada do Aterro Sanitário. PTS na rua Perobas 2, entre o Educarte e o

CEMEI.






Tabela 42: Pontos de Monitoramento das Partículas Totais em Suspensão.

66

PTS no queimador na plataforma definitiva

do Aterro. PTS no queimador no eixo do Aterro.





Figura 111: Gráfico comparativo dos resultados das avaliações de PTS.


Figura 112: Gráfico comparativo dos resultados das avaliações de PTS.






6.8 - Monitoramento Geotécnico

O programa de monitoramento geotécnico tem como principal objetivo

desenvolver atividades que permitam acompanhar e avaliar o comportamento e a

estabilidade do maciço de resíduos deste aterro.

São apresentados os dados do monitoramento geotécnico que são obtidos por

meio de levantamentos topográficos de campo, realizados pela Equipe da Consominas

Engenharia Ltda, e por meio de informações da quantidade de resíduos aterrados, em

toneladas, fornecidas pela Prefeitura de Contagem, por meio de sua Equipe Técnica de

Operação, Manutenção e Monitoramento do Aterro Sanitário.

As outras informações de monitoramento que são geradas, como nível de líquidos

lixiviados, obtidos por meio da leitura dos piezômetros instalados no maciço de resíduos,

pressões internas, obtidas a partir da diferença de nível de líquidos lixiviados, antes e

após a liberação do biogás retido nas câmaras dos piezômetros, vazão de líquidos

lixiviados e pressões de biogás, aferidos por meio de manômetro analógico junto aos

piezômetros, são obtidos pela empresa contratada para os serviços de Operação e

Manutenção do Aterro Sanitário (atualmente, Sobrado – Sociedade Brasileira de Obras

Ltda), conforme anexo IX.





6.9 - Monitoramento de Recalque

O sistema de instrumentação geotécnica do Aterro Sanitário do Perobas foi

implantado para subsidiar os serviços de manutenção e acompanhamento e é composto

de: marcos superficiais, que permitem o acompanhamento da movimentação dos taludes

e platôs e piezômetros para avaliar a pressão de líquidos e gases no interior do maciço.

Para o monitoramento dos recalques do maciço, são instaladas placas

construídas com base em concreto armado e com um tubo de ferro fixado no centro, a

partir de agosto de 2015 foram instalados parafusos sextavados em cada medidor, de

maneira a tornar possível a instalação dos prismas para as leituras pela Estação Total,

sempre em um mesmo ponto e à mesma altura. A partir da instalação dos parafusos que

serviram para a fixação dos prismas, foi iniciado novo histórico de leituras.

As leituras são realizadas semanalmente por uma equipe de topografia e

comparadas às leituras de referência. No Anexo IX são apresentados os resultados do

monitoramento realizados no segundo semestre do ano de 2016 e primeiro semestre de

2017.

Nesta Planilha, cujos dados mensais são registrados: as datas de realização das

leituras, o período de leituras acumulados (DT, em dia), os deslocamentos verticais (DZ

Recalque) e horizontais nas direções norte-sul (DY) e oeste-leste (DX), além da

velocidade de deslocamento (cm/dia). Os deslocamentos verticais são medidos a partir

das diferenças de cotas entre a medição atual e a anterior do marco, assim como os

deslocamentos horizontais são medidos a partir das diferenças entre as coordenadas

aferidas entre a medição atual e a anterior.

A partir do histórico das leituras já obtido, observa-se que comportamento de

recalques (deslocamento vertical) do maciço de resíduos do Aterro Sanitário de

Contagem são baixos e vêm ocorrendo dentro do esperado, nos pontos cujo

monitoramento vem sendo realizado normalmente, assim como os deslocamentos

horizontais, que apresentam comportamento esperado no sentido oeste-leste.





Tabela 41: Monitoramento do Recalque.


6.10 - Monitoramento do Piezômetro

As leituras dos Piezômetros instalados no Aterro Sanitário são realizadas 02

(duas) vezes por semana, nas leituras são verificados a pressão do Biogás, proveniente

da decomposição de matéria orgânica, este é medido por meio de um manômetro com

escala adequada e os dados são computados e registrados em planilha digital.

É verificado também a profundidade da manta líquida em cada piezômetro, a

medição é realizada por meio de uma trena eletrônica que ao tocar no líquido

imediatamente emite um sinal sonoro, neste instante o técnico computa a informação e

aferi a profundidade. A Tabela 42 ilustra a leitura dos piezômetros.

Placa com tubo para monitoramento do

recalque.

Monitoramento do recalque no Aterro

Sanitário.





Tabela 44: Monitoramento dos Piezômetros.


6.11 - Monitoramento do volume e densidade dos resíduos aterrados

A densidade dos resíduos aterrados é determinada em função da média diária

semanal de resíduos que aportou ao aterro sanitário e do volume levantado pela equipe

de topografia do aterro da Empresa Consominas Engenharia Ltda.

Monitoramento da profundidade do lençol

Piezômetro.

Monitoramento de pressão do Piezômetro.





Tabela 45: Densidade dos resíduos aterrados – resumo do período.

Ano

Mês

Peso Volume Densidade

(t) (m³) (t/m³) (kN/m³)

2016

Julho 21.466,74 24.447,51 0,88 8,78

Agosto 22.892,25 25.476,36 0,90 8,99

Setembro 22.104,78 25.154,28 0,88 8,79

Outubro 22.139,02 27.248,49 0,81 8,12

Novembro 22.603,11 26.972,12 0,84 8,38

Dezembro 23.787,82 27.893,21 0,85 8,53

2017

Janeiro 22.436,86 27.531,54 0,81 8,15

Fevereiro 19.160,78 27.155,98 0,71 7,06

Março 22.289,48 29.271,04 0,76 7,61

Abril 21.602,40 26.506,99 0,81 8,15

Maio 24.199,45 28.473,75 0,85 8,50

Junho 22.087,22 26.866,28 0,82 8,22

Total 22.087,22 26.866,28 - -

Média 266.769,91 322.997,55 0,83 8,27


De acordo com o volume e quantidade de resíduos aterrados no período, observa-

se que os valores de grau de compactação atingidos ao longo dos meses, em média,

estão adequados. O volume dos resíduos apresentados é calculado a partir dos

levantamentos topográficos executados diariamente na frente de operação do Aterro.

Entre os meses de maio e junho, a Equipe de Operação do Aterro ajustou alguns

procedimentos de compactação dos resíduos e a empresa Sobrado melhorou a

qualidade dos equipamentos utilizados.

Atendendo a sugestões da Equipe da Consominas, foi alterada ainda em maio o

local de deposição dos resíduos, junto à lateral direita do maciço, proporcionando ganho

de espaço para trabalho adequado dos equipamentos e ocupação de uma área do

maciço que estava subutilizada.

A Equipe de Operação do Aterro fornece a pesagem dos resíduos, que é obtida

através de relatório da balança onde são feitas as pesagens dos caminhões. Os

levantamentos são realizados após as descargas dos caminhões e compactação dos

resíduos pelos tratores de esteira, sendo possível, portanto, obter a densidade dos

resíduos aterrados.





7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando o caráter dinâmico e especificidade de um empreendimento como o

Aterro Sanitário, o acompanhamento de todas as fases de operacionalização é de

extrema importância de forma a possibilitar a adoção, de modo pró-ativo, de medidas

suplementares que se fizerem necessárias.





ANEXO I – CERTIFICADO DE AFERIÇÃO E MANUTENÇÃO DA BALANÇA.





ANEXO II – CERTIFICADO DE ACREDITAÇÃO – ARAXÁ AMBIENTAL LTDA E

LIMNOS HIDROBIOLOGIA E LIMNOLOGIA LTDA.





ANEXO III - LAUDOS LABORATORIAIS – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS





ANEXO IV - LAUDOS LABORATORIAIS – ÁGUAS SUPERFICIAIS





ANEXO V - LAUDOS LABORATORIAIS – PERCOLADO





ANEXO VI - LAUDOS LABORATORIAIS – MEDIÇÃO DE RUÍDOS





ANEXO VII - LAUDOS LABORATORIAIS – EMISSÕES ATMOSFÉRICAS





ANEXO VIII - LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO





ANEXO IX – MONITORAMENTO DO RECALQUE E PIEZÔMETROS

aterro sanitÁrio de contagem · aterro sanitário municipal de contagem e os dados dos...

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