ato normativo 313 consolidado_0

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Ato (N) N 313/03 - PGJ-CGMP, de 24 de junho de 2003

Ato (N) N 313/03 - PGJ-CGMP, de 24 de junho de 2003 (Pt. n 55.615/03)(Verso consolidada com as modificaes introduzidas pelos Atos Normativos ns 387/04-PGJ-CGMP-CPJ DE 22/12/2004, 499/07-PGJ-CGMP-CPJ DE 20/03/2007, 505/07-PGJ-CGMP DE 29/05/2007, 541/08-PGJ-CGMP-CPJ DE 10/06/2008)Dispe sobre a racionalizao da interveno do Ministrio Pblico no processo civil.O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA e o CORREGEDOR-GERAL DO MINISTRIO PBLICO, no uso das atribuies que lhe so conferidas pela Lei Complementar Estadual n. 734, de 26 de novembro de 1993, considerando:1. a necessidade de racionalizar a interveno do Ministrio Pblico no Processo Civil, notadamente em funo da utilidade e efetividade da referida interveno em benefcio dos interesses sociais, coletivos e individuais indisponveis;2. como decorrncia, a imperiosidade de reorientar a atuao ministerial em respeito evoluo institucional do ministrio Pblico e ao perfil traado pela Constituio da Repblica (artigos 127 e 129), que nitidamente priorizam a defesa de tais interesses na qualidade de rgo agente;3. a justa expectativa da sociedade de uma eficiente, espontnea e integral defesa dos mesmos interesses, notadamente os relacionados com a probidade administrativa, a proteo do patrimnio pblico e social, a qualidade dos servios pblicos e de relevncia pblica, a infncia e juventude, as pessoas portadoras de deficincia, os idosos, os consumidores e o meio ambiente;4. a iterativa jurisprudncia dos Tribunais ptrios, inclusive sumuladas, em especial dos Egrgios Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justia; e5. a exclusividade do Ministrio Pblico na identificao do interesse que justifique a interveno da Instituio na causa;Resolvem editar, na forma dos artigos 10, XII, da Lei Federal n. 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, e artigos 19, inciso I, letra "d" e 42, inciso XI, da Lei Estadual Complementar n 734 de 26 de novembro de 1993, respeitada a independncia funcional dos membros da Instituio e, portanto, sem carter vinculativo, o seguinte Ato:Art. 1 - Em matria cvel, intimado como rgo interveniente, poder o membro da Instituio, ao verificar no se tratar de causa que justifique a interveno, limitar-se a consignar concisamente a sua concluso, apresentando, neste caso, os respectivos fundamentos.Art. 2 - Em se tratando de recurso interposto pelas partes nas situaes em que a interveno do Ministrio Pblico obrigatria, o rgo ministerial de primeiro grau deve se manifestar sobre os pressupostos de admissibilidade recursal.Art. 3 - Perfeitamente identificado o objeto da causa e respeitado o princpio da independncia funcional, fica facultada a interveno ministerial nas seguintes hipteses:I - Separao judicial e divrcio, onde no houver interesse de incapazes;II - Ao declaratria de unio estvel e respectiva partilha de bens;III - Ao ordinria de partilha de bens, envolvendo casal sem filhos menores ou incapazes;IV - Ao de alimentos e revisional de alimentos, bem como ao executiva de alimentos fundada no artigo 732 do CPC, entre partes capazes;V- ao relativa s disposies de ltima vontade, sem interesse de incapazes, excetuados a aprovao, o registro e a anulao do testamento ou a que envolver reconhecimento de paternidade, legado de alimentos ou nas quais figurem como beneficirias entidades fundacionais" (NR) [ Redao dada pelo Ato Normativo n 541/2008-PGJ-CGMP-CPJ, de 10 de junho de 2008]VI - Procedimento de jurisdio voluntria em que inexistir interesse de incapazes ou no envolver matria alusiva aos registros pblicos;VII - (revogado pelo Ato Normativo n 505/2007-PGJ-CGMP, de 29 de maio de 2007)VIII - Requerimento de falncia, na fase pr-falimentar;IX - Ao individual em que seja parte sociedade em liquidao extrajudicial;X - Ao de desapropriao, direta ou indireta, entre partes capazes, desde que no envolvam terras rurais objeto de litgios possessrios ou que encerrem fins de reforma agrria (art. 18, 2, da L.C. 76/93); XI ao individual em que for parte a fazenda ou o poder pblico (estado, municpio, autarquia ou empresa pblica), com interesse meramente patrimonial, disponvel e sem implicaes de ordem constitucional, a exemplo da execuo fiscal e respectivos embargos, anulatria de dbito fiscal, declaratria em matria fiscal, repetio de indbito, consignao em pagamento, possessria, ordinria de cobrana, indenizatria, embargos de terceiro, despejo, aes cautelares e impugnao do valor da causa; (NR) [ Redao dada pelo Ato Normativo n 499/2007-PGJ-CGMP-CPJ, de 20 de maro de 2007]XII - a ao acidentria ou a ao revisional do valor do benefcio e respectivas execues, propostas por advogado regularmente constitudo ou nomeado, salvo nos casos em que o beneficirio seja incapaz ou idoso em condies de risco. (AC) [inciso acrescentado pelo Ato Normativo n 387/2004-PGJ-CGMP-CPJ, de 21 de dezembro de 2004]XIII ao que, em seu curso, cessar a causa da interveno. (AC) [inciso acrescentado pelo Ato Normativo n 499/2007-PGJ-CGMP-CPJ, de 20 de maro de 2007]Art. 4 - O exame mencionado no artigo 1o dever ser renovado em toda vista dos autos, podendo tambm ser realizado a qualquer momento.Art. 5o - O presente Ato entrar em vigor da data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.