atos ilicitos

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 ATOS ILICITOS Aquele que ação ou por omissão voluntria, negligencia ou imprudência, violar o direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. própria pessoa (ex.: física ou jurídica A!"#$# !"#: % agente % pessoa so& responsa&ilidade (ex.: 'lo  pessoa so& comando (ex.: funcion)rio  patrim*nio (ex.: animal +- A/: ex.: o cacorro mordeu ": não pode ser os dois, ou 0 ação ou 0 omissão 1233/ 4$"567-2A: ocorre quando a pessoa tem uma o&rigação legal ou convencional e não cumpre essa o&rigação, e por não cumpri8la, ela causa dano violando direito. 5#9$29#52A: 0 a falta de cuidado. #x.: não concertou o freio do carro e &ateu. 21+-";#52A: 0 o excesso de con'ança. #x.: o cara que aca que pode passar numa curva a <=>?m@. 42$A- ;2-#26: art da B, direito C li&erdade, a expressão, a onra, a imagem, integridade física a patrim*nio. E A"3A- ;A5 A "6-#1: são atos ilícitos apenas quando causam dano A25;A !"# #D$"324A1#56# 1-A$: direito a indeniEação por dano moral, art da B 4 e D ato ilícito tam&0m 0 caracteriEado quando eu teno um direito e eu ultrapasso o limite do aceit)vel para exercer o meu direito. Art. <=F: tam&0m comete ato ilícito o titular de um direito que a o exerce8lo excede manifestamente os limites impostos pelo seu 'm econ*mico ou social, pela &oa f0 ou pelos &ons costumes. Art. <==: 5ão constituem atos ilícitos: 2. os praticados em legitima defesa ou no exercício regular de um direito reconecido 22. A deterioração ou destruição da coisa aleia, ou a lesão a pessoa a 'm de remover perigo iminente +aragrafo Gnico: no caso do inciso 22, o ato ser) legitimo somente quando as circunstancias o tornarem a&solutamente necess)rio, não excedendo os limites do indispens)vel para a remoção do perigo. #xcludentes de caracteriEação de ato ilícito: 8 $egitima defesa (atual e proporcional 8 #xercício regular de um direito 8 ;efesa de outrem (inclui o patrim*nio: ex.: que&rar o vidro do carro de outra pessoa pra salvar uma criança ou um cacorro. ato ser) legitimo quando as circunstancias o tornarem a&solutamente necess)rias.  PRESCRIÇÃO  H a perda do meu direito de uma ação judicial, não posso mais propor um tipo especi'co de ação   motivo para a existência da prescrição e decadência 0 para limitar o tempo do processo e com isso ter segurança jurídica.

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Atos Ilicitos

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ATOS ILICITOSAquele que ao ou por omisso voluntria, negligencia ou imprudncia, violar o direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilcito. prpria pessoa (ex.: fsica ou jurdica)AQUELE QUE: = agente = pessoa sob responsabilidade (ex.: filho) pessoa sob comando (ex.: funcionrio) patrimnio (ex.: animal)POR AO: ex.: o cachorro mordeuOU: no pode ser os dois, ou ao ou omissoOMISSO VOLUNTRIA: ocorre quando a pessoa tem uma obrigao legal ou convencional e no cumpre essa obrigao, e por no cumpri-la, ela causa dano violando direito.NEGLIGENCIA: a falta de cuidado. Ex.: no concertou o freio do carro e bateu.IMPRUDENCIA: o excesso de confiana. Ex.: o cara que acha que pode passar numa curva a 180km/h.VIOLAR DIREITO: art 5 da CF, direito liberdade, a expresso, a honra, a imagem, integridade fsica a patrimnio. E CAUSAR DANO A OUTREM: so atos ilcitos apenas quando causam danoAINDA QUE EXCLUSIVAMENTE MORAL: direito a indenizao por dano moral, art 5 da CF V e XO ato ilcito tambm caracterizado quando eu tenho um direito e eu ultrapasso o limite do aceitvel para exercer o meu direito. Art. 187: tambm comete ato ilcito o titular de um direito que a o exerce-lo excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econmico ou social, pela boa f ou pelos bons costumes. Art. 188: No constituem atos ilcitos:I. os praticados em legitima defesa ou no exerccio regular de um direito reconhecidoII. A deteriorao ou destruio da coisa alheia, ou a leso a pessoa a fim de remover perigo iminenteParagrafo nico: no caso do inciso II, o ato ser legitimo somente quando as circunstancias o tornarem absolutamente necessrio, no excedendo os limites do indispensvel para a remoo do perigo.Excludentes de caracterizao de ato ilcito:- Legitima defesa (atual e proporcional)- Exerccio regular de um direito- Defesa de outrem (inclui o patrimnio): ex.: quebrar o vidro do carro de outra pessoa pra salvar uma criana ou um cachorro. O ato ser legitimo quando as circunstancias o tornarem absolutamente necessrias. PRESCRIO a perda do meu direito de uma ao judicial, no posso mais propor um tipo especifico de ao O motivo para a existncia da prescrio e decadncia para limitar o tempo do processo e com isso ter segurana jurdica. a perda da ao atribuda a um direito e de toda a sua capacidade defensiva, em consequncia do no uso dela, durante determinado tempo. a perda da pretenso de reparao do direito violado, em virtude da inercia de seu titular no prazo previsto em lei. a perda do direito de ao especifica em virtude da inercia do titular durante o tempo determinado em lei.Aes imprescritveis (direito de ao nunca morre): investigao de paternidade, direitos puros de famlia, divorcio. TIPOS DE PRESCRIO: 1. O que mata os direitos de ao 2. Uma prescrio aquisitiva aquele caso em que a inercia do titular no lhe tira o direito, mas da o direito a outra pessoa ex.: usucapio. Art. 189: violado o direito, nasce ao titular a pretenso, a qual se extingue, pela prescrio nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206. Art.190: a exceo prescreve o mesmo prazo em que a pretenso. A exceo o acessrio, s vai existir exceo se houver uma ao se houver uma ao especifica, se essa ao j prescreveu, a exceo tambm prescreveu porque ela acessria e o acessrio segue o principal Art. 192: os prazos da prescrio no podem ser alterados por acordo das partes.O prazo prescricional est escrito em lei, se no ta escrito na lei pode at ter decadncia, mas prazo prescricional no pode ser alterado. Art. 193: a prescrio pode ser alegada em qualquer grau de jurisdio, pela parte a quem aproveita (ru) Art. 219: a citao vlida torna prevento o juzo, induz litispendncia e faz litigiosa a coisa; e ainda quando ordenada por juiz incompetente constitui em mora o devedor e interrompe a prescrio. 5 no se tratando de direitos patrimoniais, o juiz poder de oficio, conhecer da prescrio e decret-la de imediato. O juiz decretar de oficio a prescrio, uma ordem ao juiz. Para absolutamente incapaz a prescrio no ocorre, mas para relativamente incapaz ela corre. Ex. o cara faz 16 anos e comea a corer a prescrio Art.195: os relativamente incapazes e as pessoas jurdicas tem ao contra os seus assistentes ou representantes legais que derem causa prescrio ou no alegarem oportunamente Art.191: a renuncia da prescrio pode ser expressa ou tcita, e s valer, sendo feita, sem prejuzo de terceiro, depois que a prescrio se consumar; tcita a renuncia quando se presume de fatos do interessado, incompatveis com a prescrio. A prescrio s pode ser renunciada depois que ela acontecer e no pode prejudicar terceiro. Expressa: escrevo que eu renuncio a prescrio Tcita: quando prescreve mas mesmo assim fao acerto e pago o que devo aos poucos. REQUISITOS CARACTERIZADORES DA PRESCRIO: 1. Existncia de uma ao exercitvel (o meu direito tem que ter sido violado se no eu no tenho direito a ao). 2. Inercia (ficar parado) do titular desta ao pelo tempo determinado em lei. 3. Ausncia de causas impeditivas, suspensivas ou interruptivas no prazo prescricional. - Causa Impeditiva: o prazo no comeou a contar ainda, esta parado, por alguma causa que no lhe deixa correr. Ex.: incapacidade absoluta, o prazo s comea a correr quando atingir 16 anos - Causa Suspensiva: o prazo comeou a correr e foi parado no meio. Nessa aqui o prazo que passou, at o momento da suspenso, ser contado. Pode acontecer varias vezes. - Causa Interruptiva: s pode acontecer uma vez, e quando comear a contar de novo volta todo o prazo. Art. 197: No ocorre a prescrio: I. Entre os cnjuges, na constncia da sociedade conjugal. O prazo s inicia aps a separao, enquanto casados o prazo no corre (causa impeditiva) A mulher deve e os dois acabam se casando, neste caso o casamento uma causa suspensiva pois s volta a correr o prazo aps a separao. II. Entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar Entre pais e filhos enquanto o pai tem poder sobre o filho, que at a maioridade III. Entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela. O pai deve, e o filho sofre acidente e vira absolutamente incapaz, enquanto o pai ser curador o prazo para. Art. 198: tambm no ocorre prescrio: I. Contra incapazes de que se trata o art. 3 So os absolutamente incapazes, pode ser causa de suspenso quando a pessoa passa a ser incapaz. II. Contra os ausentes do Pas em servio publico da unio, dos estados ou dos municpios o cara que est representando, ele est a servio publico III. Contra os que se acharem servindo nas foras armadas em tempo de guerra. Art.199: No ocorre igualmente a prescrio I. pendendo condio suspensiva Condio suspensiva aquela que no comea a valer o direito enquanto o fato futuro e incerto no acontecer. II. No estando vencido o prazo III. Pendendo ao de evico Art. 200: Quando a ao se originar de fato que deva ser apurado no juzo criminal, no ocorrer a prescrio antes da respectiva sentena definitiva. Art. 201: suspensa a prescrio em favor de um dos credores solidrios, s aproveitam os outros se a obrigao for indivisvel. A prescrio para de correr quando um deles prope ao e o bem indivisvel, ou seja compraram algo juntos por exemplo. Quando forem credores distintos no ocorre a prescrio Art. 202: a interrupo da prescrio, que somente poder ocorrer UMA vez dar-se-: I. por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citao, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual II. Por protesto nas condies do inciso antecedente III. Por protesto cambial IV. Pela apresentao do titulo de credito em juzo de inventario ou em concurso de credores V. por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor VI. Por qualquer ato inequvoco ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor Paragrafo nico: a prescrio interrompida recomea a correr da data do ato que a interrompeu, ou do ultimo ato do processo para a interromper.