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ATPS

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FACULDADE UniABC ANHANGUERACURSO DE ENGENHARIA MECNICA

ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA

ELETRICIDADE APLICADAPROF. WARNEY

ACADMICORA

ALEXANDRE APARECIDO CORSO4600883067

JOO MOTA4436876422

WEVERTON FERREIRA CORREIA4200060157

MARILEIDE DA CONCEIO NUNES NEVES9024436425

DANILO SANCHES MILANI420072579

JUNIOR SILVA DE FREITAS5219984648

EMM6NA

SANTO ANDR2014

Sumrio

ETAPA 02 ----------------------------------------------------------------------------3

PASSO 01 - Detalhar sobre os motores de corrente contnua, mostrando seus elementos constituintes e funcionalidades.3

PASSO 2 - Confrontar as caractersticas de motores de corrente contnua com as caractersticas dos motores de corrente alternada.7

PASSO 3 - Construir um mapa conceitual (organograma), com a definio do que um diagrama fasorial, e elencar atributos e facilidades observadas nestes diagramas, explicitando como seria um diagrama fasorial para motores de corrente alternada.8

ETAPA 03 ----------------------------------------------------------------------------10

PASSO 1 - Desenhar um transformador, indicando seus elementos, suas funcionalidades e materiais com que so confeccionados.10

PASSO 2 - Explicar qual a o tipo de corrente que viabiliza a operao dos transformadores, e elaborar um mapa conceitual.13

PASSO 3 - Detalhar o funcionamento de um retificador, explicar qual sua funo mediante a corrente demandada pelo transformador, suas funcionalidades e mecanismos.15

ETAPA 04 -----------------------------------------------------------------------------16

PASSO 1 - Definir quais so as vantagens na transmisso de energia eltrica pelo sistema trifsico, descrevendo sucintamente a defasagem entre as ondas senoidais.16

PASSO 2 - Explicar, por meio de um mapa conceitual, sobre os sistemas de transporte de energia eltrica das unidades geradoras para as unidades consumidoras, pelos trs subsistemas.19

PASSO 3 - Pesquisar, em sites, sobre o sistema de distribuio de energia no Brasil, mostrando como est regularizado e quais so os rgos reguladores. Articular esta pesquisa com uma resenha crtica, que far parte do Relatrio 2, ao final desta ATPS.20

REFERNCIA BIBLIOGRFICA ---------------------------------------------25

ETAPA 2PASSO 1 - Detalhar sobre os motores de corrente contnua, mostrando seus elementos constituintes e funcionalidades.Motores de Corrente ContnuaOs Motores so dispositivos que convertem energia eltrica em mecnica. Eles tambm podem ser geradores(converte energia mecnica em eltrica).A maioria dos motores eltricos so baseados nalei deLenz, que diz: o sentido da corrente o oposto da variao do campo magntico que lhe deu origem. Havendo diminuio do fluxo magntico, a corrente criada gerar um campo magntico de mesmo sentido do fluxo magntico da fonte. Havendo aumento, a corrente criada gerar um campo magntico oposto ao sentido do fluxo magntico da fonte.Sendo assim os motores so dispositivos que se pode alimentar com uma corrente eltrica e de forma criar um campo magntico varivel ele realizar movimento.Os motores de corrente contnua so muito comuns e so de longe os mais utilizados em projetos de Robtica.Existem vrios subtipos de motores eltricos de corrente contnua, que podem ser verificados nos contedos relacionados.Os motores de Corrente contnua de ms permanentescom Buchas funcionam da seguinte maneira:

Figura 01 Esquemtico do motor de corrente contnua. ( Retirado de http://www.camacho.eng.br/MCC.htm em 21/10/2014).Na carcaa externa, chamada de estator,existe um m permanente que define uma polaridade magntica do sistema.O eixo interno, chamado rotor, formado por uma bobina (um enrolamento de fio). A corrente de alimentao inserida pelos terminais que esto ligadas s escovas com buchas.Esse mecanismos de buchas e escovas transmitem a corrente eltrica para o eixo, fazendo um simples contato eltrico no eixo. Nesse ponto, oEixo dividido em dois magnetos (material condutor que ao encostar nas buchas recebe a corrente eltrica).Ao receber a corrente eltrica a bobina cria um campo magntico no sentido oposto, conforme a lei de Lenz. Isso faz com que o eixo gire 180 graus de forma alinhar com o campo magntico do estator.No momento em que o eixo gira, os magnetos so invertidos e a bobina passa a gerar um campo magntico no sentido oposto, girando novamente mais 180 graus. E esse processo se repete indefinidamente.

Elementos constituintes

Figura 02 Corte transversal de um gerador de corrente contnua. ( Retirado de http://www.camacho.eng.br/MCC.htm em 21/10/2014).

Onde:1 Carcaa;2 Plo Principal;3 Sapata Polar;4 Enrolamento de Compensao;5 Enrolamento de Excitao Principal;6 Enrolamento de Excitao Auxiliar (Opcional);7 Plo de Comutao;8 Enrolamento de Comutao;9 Eixo;10 Ncleo do Rotor;11 Comutador;12 Enrolamento da Armadura;13 Escova.

As partes do estator so: Carcaa a estrutura que suporta todas as demais partes. Conduz tambm o fluxo magntico de um plo ao outro; Plos de Excitao Principal constitui um ncleo magntico formado por um conjunto de chapas laminadas e as suas extremidades, mais largas, constituem as sapatas polares. Produz o fluxo magntico; Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo bobinado sobre o plo de excitao principal. alimentada em corrente contnua e estabelece assim um campo magntico contnuo no tempo; Enrolamento Auxiliar de Campo igualmente alojado sobre o plo principal. Tem por funo compensar a reao da armadura, reforando o campo principal; Plos de Comutao so alojados na regio entre os plos e constitudos por um conjunto de chapas laminadas justapostas; Enrolamentos de Comutao so percorridos pela corrente da armadura, sendo ligados em srie com este. Facilitam a comutao e evitam o aparecimento de centelhamento no comutador; Enrolamentos de Compensao so alojamentos em ranhuras na superfcie dos plos de excitao (sapatas polares). Eliminam os efeitos do campo da armadura e melhoram a comutao. mais comum em mquinas de alta potncia, devido ao custo adicional de fabricao e dos materiais; Conjunto Porta-Escovas e Escovas o porta-escovas a estrutura mecnica que aloja as escovas. montado de tal forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutao da mquina. As escovas so constitudas de material condutor e deslizam sobre o comutador quando este gira. As escovas so pressionadas por molas contra a superfcie do comutador e tambm conectam o circuito externo da mquina com o enrolamento da armadura.

As partes que constituem o rotor so:

Ncleo Magntico constitudo de um pacote de chapas de ao magntico laminadas, com ranhuras axiais para alojar o enrolamento da armadura; Enrolamento da armadura composto de um grande nmero de espiras em srie ligadas ao comutador. O giro da armadura faz com que seja induzida uma tenso neste enrolamento; Comutador composto por laminas de cobre (lamelas) isoladas umas das outras por meio de laminas de mica (material isolante). Trasnformam a tenso alternada induzida numa tenso contnua; Eixo o elemento que transmite a potncia mecnica desenvolvida pelo motor a uma carga a ele acoplada.

PASSO 2 - Confrontar as caractersticas de motores de corrente contnua com as caractersticas dos motores de corrente alternada.

Comparativo Motor de Corrente Contnua e Motor de Corrente Alternada.Apesar dos vrios fatores positivos, os motores de corrente contnua esto caindo em desuso cada vez mais, pois devido a possurem um comutador (vulgarmente chamado de coletor) no motor, necessitam de escovas de carvo para efetuar a conexo eltrica CC Armadura do motor. Estas escovas de carvo sofrem desgaste constante e necessitam de substituio constante e, alm disto, os resduos provenientes do desgaste das escovas de carvo se acumulam no interior do motor, sendo necessrio periodicamente o mesmo ser retirado e passar por manuteno preventiva.Tambm necessitam de ventilao forada em sua grande maioria devido ao fato de ocorrer a variao de velocidade pelo mtodo de enfraquecimento de campo (este mtodo gera um grande aquecimento no motor).Excelentes motores de refrigerao devido sua grande vazo de ar, estes motores apresentam problemas constantes de balanceamento, provocando vibraes que so transmitidas para o todo o sistema e tambm para o motor de corrente contnua prejudicando seu funcionamento.

Motorde corrente alternada. o mais usado de todos os tipos de motores, pois combinam as vantagens da energia eltrica - baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando com sua construo simples, custo reduzido, grande versatilidade de adaptao s cargas dos mais diversos tipos e melhores rendimentos: Motores Eltricos e a sua Importncia, o acionamento de mquinas e equipamentos mecnicos por motores eltricos um assunto de extraordinria importncia econmica. No campo de acionamentos industriais, avalia-se que de 70 a80% da energia eltrica consumida pelo conjunto de todas as indstrias seja transformada em energia mecnica atravs de motores eltricos.

PASSO 3 - Construir um mapa conceitual (organograma), com a definio do que um diagrama fasorial, e elencar atributos e facilidades observadas nestes diagramas, explicitando como seria um diagrama fasorial para motores de corrente alternada.

DIAGRAMA FASORIALUma corrente alternada sofre alterao no seu valor e no seu sentido ao longo do tempo. Conforme ocorre essa alterao temos diversos tipos de corrente alternada.O principal tipo de corrente alternada a senoidal e nela podemos aplicar todos os conceitos que conhecemos de frequncia, perodo, frequncia angular e velocidade angular.Para representar uma onda senoidal podemos utilizar um fasor. Um fasor um vetor girante. Na imagem a abaixo temos a esquerda um diagrama fasorial e a direita a onda senoidal resultante.

Figura 03 Diagrama fasorial e onda senoidal ( Retirado de http://linhasdetransmissao.wordpress.com em 15/11/2014).

O diagrama fasorial muito utilizado na anlise de circuitos de corrente alternada por permitir analisar tenso e corrente de forma fcil, permitindo, por exemplo, a anlise da defasagem.A imagem a seguir nos permite compreender um diagrama fasorial. A direita temos uma onda senoidal ao longo do tempo, no eixo x o tempo e no eixo y a amplitude. A esquerda temos o diagrama fasorial que expressa esta onda o instante t=0. Podemos perceber que Y indica a altura que a onda corta o eixo y e o comprimento do arco projetado no eixo x a distncia entre o ponto que a onda corta o eixo x e a origem. Utilizando Y ainda podemos encontrar a amplitude mxima.

Figura 04 Amplitude mxima ( Retirado de http://linhasdetransmissao.wordpress.com em 15/11/2014).

til saber utilizar o diagrama fasorial para podermos somar grandezas senoidais diretas sem usar a equaes das ondas senoidais. Na imagem abaixo temos direita dois vetores, Vm1 e Vm2 e a soma deles gera Vm e esquerda temos duas ondas senoidais, b1 e b2, e a soma delas gera a onda b.Podemos perceber que o grfico esquerda corresponde a um diagrama fasorial das ondas mostradas direita, assim podemos visualizar que a soma dos vetores corresponde a soma das ondas.

Figura 05 Diagrama fasorial e onda senoidal ( Retirado de http://linhasdetransmissao.wordpress.com em 15/11/2014).

ETAPA 3PASSO 1 - Desenhar um transformador, indicando seus elementos, suas funcionalidades e materiais com que so confeccionados.

Figura 06 Partes constituintes do transformador.Partes constituintes de um transformador ( Funo )Bucha: pea ou estrutura de material isolante que assegura a passagem de um condutor atravs de uma parede no isolante. Uma bucha completa inclui tambm o dispositivo de fixao parede. Alm disso, dependendo do tipo da bucha, podem ainda incluir o condutor central e os dispositivos de ligao deste aos condutores externos da bucha.Coluna: cada uma das partes do ncleo paralela aos eixos dos enrolamentos, e envolvida, ou no, por enrolamentos.Comutador de variaes: dispositivo para mudanas das ligaes e derivaes de um enrolamento de um transformador.Comutador de derivaes em carga: comutador de derivaes adequado para operao com o transformador energizado, em vazio ou em carga.Comutador de derivaes sem tenso: comutador de derivaes adequado somente para operaes com o transformador desenergizado.Conservador: reservatrio auxiliar parcialmente cheio de liquido isolante. ligado ao tanque de um transformador de modo a mant-lo completamente cheio e permitir a livre expanso e contrao do liquido isolante, bem como minimizar a sua contaminao.Derivao: ligao feita em qualquer ponto do enrolamento, de modo a permitir a mudana da relao das tenses do transformador. Esse termo pode tambm ser entendido como uma combinao de derivaes.Dispositivo de alivio de presso: dispositivo de proteo para transformadores em liquido isolante, que alivia a sobre presso interna anormal.Enrolamento: conjunto de espiras que constituem um circuito eltrico, monofsico ou polifsico, de um transformador.Enrolamento com isolante progressivo: enrolamento cujo isolamento cresce progressivamente desde o nvel de isolamento do terminal do neutro at o nvel de isolamento dos terminais de linha.Enrolamento com isolante uniforme: enrolamento cujo nvel de isolamento , em toda a sua extenso, igual ao nvel de isolamento dos terminais de linha.Enrolamento comum (de um autotransformador): conjunto das espiras que pertencem a ambos os enrolamentos, primrio e secundrio, do autotransformador.Enrolamento de alta-tenso: enrolamento cuja tenso nominal a mais elevada de todas. Esse termo deve ser entendido independentemente do valor numrico da tenso em causa.Enrolamento de baixa tenso: enrolamento cuja tenso nominal a menos elevada de todas. Esse termo tambm deve ser entendido independentemente do valor numrico da tenso de causa.Enrolamento de excitao (de um transformador de reforo): enrolamento que excita o enrolamento-srie do transformador.Enrolamento de fase: conjunto de espiras que constituem uma das n partes iguais de um enrolamento polifsico de n fases. Esse termo deve ser empregado para designar o conjunto das bobinas em uma determinada coluna do ncleo.Enrolamento de media-tenso: qualquer um dos enrolamentos de um transformador de vrios enrolamentos, cuja tenso nominal fica compreendida entre as dos enrolamentos de baixa-tenso e de alta-tenso. A classificao dos enrolamentos de alta-tenso, mdia-tenso e baixa-tenso no se aplica aos enrolamentos tercirios.Enrolamento primrio: enrolamentos que recebem a energia. Enrolamento secundrio: enrolamento que fornece a energia. Enrolamentos-srie (de um transformado de reforo): enrolamento ligado em srie com o circuito cuja tenso deve ser modificada.Enrolamento tercirio auxiliar: enrolamento adicional, ligado em triangulo, de baixa potencia em relao aos enrolamentos primrios e secundrios, que pode ser ligado a uma carga. Em transformadores ligados em estrela-estrela ou em estrelaziguezague, pode servir ainda como enrolamento tercirio de estabilizao.Enrolamento tercirio de estabilizao: enrolamento adicional ligado em triangulo, que no fornece energia e se destina a estabilizar o ponto neutro e a reduzir a influencia dos terceiros harmnicos nos transformadores ligados em estrela-estrela ou em estrela-ziguezague.Radiadores: o calor gerado na parte ativa se propaga pelo leo, onde dissipado na tampa e laterais do tanque. Em casos especiais, como potncia elevada e ventilao insuficiente, os transformadores so munidos de radiadores, que aumentam a rea de dissipao, ou adaptados com ventilao forada.Rel de Buchhols: dispositivo de proteo para transformadores em liquido isolante, que detecta tanto a presena de gases livres quanto o fluxo anormal de liquido isolante, entre o tanque e o conservador.Respirador com secador de ar: dispositivo ligado ao ambiente no-imerso em lquido isolante de conservadores de transformadores, de modo a somente permitir a passagem do ar externo atravs de elementos de filtragem e secagem, minimizando a contaminao do liquido isolante.Tanque: recipiente que contem a parte ativa e o meio isolante. Terminais correspondentes: so terminais de enrolamento diferentes de um transformador, marcados com o mesmo ndice numrico e letras diferentes.Terminal: parte condutora de um transformador, destinada sua ligao eltrica a um circuito externo.Terminal de linha: terminal destinado a ser ligado a uma fase do circuito externo. Terminal de neutro: terminal ser ligado ao neutro do circuito externo.PASSO 2 - Explicar qual a o tipo de corrente que viabiliza a operao dos transformadores, e elaborar um mapa conceitual.

O problema com o sistema de corrente contnua que nele no h alternncia, no sendo aceito pelos transformadores e assim no consegue ganhar maior voltagem. Desse modo, a energia eltrica no pode seguir muito longe.Existem dois modelos diferentes de transformador: o transformador de potncia, que recebe a energia eltrica da usina e repassa para a rede de transmisso, e o transformador de distribuio, que a ltima etapa antes da energia eltrica chegar at o consumidor.Basicamente, a energia produzida pelas usinas chega ao transformador de potncia em uma tenso muito grande, e continua assim durante toda a extenso dos fios da rede eltrica. neste ponto que o transformador de distribuio entra em cena, reduzindo essa tenso e distribuindo-a para casas, lojas, empresas, indstrias e consumidores em geral.Para mensurar a necessidade do transformador de energia eltrica, basta ter em mente que os maiores geradores das usinas eltricas enviam uma tenso superior a 10.000 V, o que impossvel para o uso domstico que utiliza tenses de 110 ou 220 V.

Figura 07 Forma simplificada da distribuio de energia e atuao dos transformadores eltricos

PASSO 3 - Detalhar o funcionamento de um retificador, explicar qual sua funo mediante a corrente demandada pelo transformador, suas funcionalidades e mecanismos.CONVERSORES CA-CC - RETIFICADORESA converso CA-CC realizada por conversores chamados retificadores.Na gerao, sua importncia permitir a integrao de geradores CA assncrona rede, por meio de uma converso de CA (em qualquer frequncia) para CC. Ao processo de retificao segue uma converso CC-CA e, ento, uma conexo sncrona com a rede.Na transmisso, a aplicao de retificadores acontece nos sistemas de transmisso em corrente contnua, normalmente de alta tenso (HVDC).H ainda a aplicao de retificadores na interligao de sistemas assncronos como, por exemplo, na subestao de Uruguaiana (RS) que interliga os sistemas brasileiro e argentino (50Hz).Os retificadores podem ser classificados segundo a sua capacidade de ajustar, ou no, o valor da tenso/corrente de sada (controlados x no controlados); de acordo com o nmero de fases da tenso alternada de entrada (monofsico, trifsico, hexafsico, etc.), ou ainda em funo do tipo de conexo dos elementos retificadores (meia ponte x ponte completa).Os retificadores no-controlados so aqueles que utilizam diodos como elementos de retificao, enquanto os controlados utilizam tiristores ou transistores.Usualmente topologias em meia onda no so aplicadas. A principal razo que, nesta conexo, a corrente mdia da entrada apresenta um nvel mdio diferente de zero. Tal nvel contnuo pode levar elementos magnticos presentes no sistema (indutores e transformadores) saturao, o que prejudicial ao sistema, ou ainda a uma subutilizao do material ferromagntico do ncleo. Topologias em ponte completa absorvem uma corrente mdia nula da rede, no afetando, assim, tais elementos magnticos.

ETAPA 04PASSO 1 - Definir quais so as vantagens na transmisso de energia eltrica pelo sistema trifsico, descrevendo sucintamente a defasagem entre as ondas senoidais.

Osistema trifsico a forma mais comum dagerao,transmisso e distribuio de energia eltricaemcorrente alternada. Este sistema incorpora o uso de trs ondassenoidaisbalanceadas, defasadas em 120grausentre si, de forma a balancear o sistema, tornando-a muito mais eficiente ao se comparar com trs sistemas isolados. As mquinas eltricas trifsicas tendem a ser mais eficientes pela utilizao plena doscircuitos magnticos. Aslinhas de transmissopermitem a ausncia do neutro, e o acoplamento entre as fases reduz significantemente oscampos eletromagnticos. Finalmente, o sistema trifsico permite a flexibilidade entre dois nveis de tenso.A maior parte da energia eltrica distribuda no mundo feita sob a forma de sistemas trifsicos. Esse fato no por acaso, pois o sistema trifsico realmente oferece significativas vantagens em relao ao monofsico, conforme podemos ver abaixo: O sistema trifsico usa menor quantidade de cobre ou alumnio para entregar a mesma potncia que um sistema monofsico equivalente; Geradores trifsicos so menores e mais leves que seus equivalentes monofsicos por usarem com maior eficincia seus enrolamentos. Isso se verifica inclusive nos automveis, cujos alternadores produzem energia trifsica alternada, que posteriormente transforma em continua, atravs de retificadores; Um motor trifsico menor que seu correspondente monofsico de mesma potncia; Motores trifsicos, devido ao campo girante produzido pelas trs fases, partem sem a necessidade de dispositivos especiais. J o campo pulsante dos motores monofsicos exige um enrolamento extra de partida; Motores trifsicos produzem um torque constante, o que no possvel nos motores monofsicos; Devido ao torque constante os motores trifsicos so menos sujeitos a vibraes; Retificadores trifsicos apresentam menos ondulao na tenso retificada (ripple) que os monofsicos;

A potncia total em um sistema trifsico nunca nula. No sistema monofsico anula-se sempre que a tenso ou a corrente passam pelo zero (os motores monofsicos s continuam girando graas inrcia); A potncia instantnea total, em um sistema trifsico equilibrado constante, ou seja, no varia no tempo. Esta ltima propriedade extremamente importante e surpreendente, residindo nela a superioridade do desempenho de muitos dispositivos trifsicos, e merece ser analisada em detalhe.

Figura 08 Sistema trifsico em estrela (Y). Figura 09 Representao vetorial do sistema trifsico.

Nesta configurao de enrolamentos do gerador como houvesse trs fontes de tenso com mesma amplitude e frequncia, mas defasadas entre si de 120 eltricos. Usualmente as fases so indicadas por uma sequncia de letras, como ABC ou RST.

Figura 10 - Representao dos sinais de tenso de sada do gerador no tempo

Figura 11 - Exemplo de ligaes de cargas no sistema trifsico.

Figura 12 - Resultado da diferena entre as tenses instantneas entre as fases A e B.

PASSO 2 - Explicar, por meio de um mapa conceitual, sobre os sistemas de transporte de energia eltrica das unidades geradoras para as unidades consumidoras, pelos trs subsistemas:

Figura 11 Sistema de transporte da energia eltrica.

Sistema de gerao de energiaComposta pelos elementos responsveis pela converso da energia de alguma fonte primria em energia eltrica e quaisquer outros componentes das unidades de gerao.Sistema de transmissoComposta pelos elementos responsveis pelo transporte da energia obtida dos vrios sistemas de gerao para o(s) sistema(s) de distribuio interligada pelo sistema de transmisso.Sistemas de distribuioComposta pelos elementos responsveis pela adequao da energia para o uso de consumidores de grande, mdio e pequeno porte.

PASSO 3 - Pesquisar, em sites, sobre o sistema de distribuio de energia no Brasil, mostrando como est regularizado e quais so os rgos reguladores. Articular esta pesquisa com uma resenha crtica, que far parte do Relatrio 2, ao final desta ATPS.

O Brasil conta,em 2014, com mais de74 milhesde Unidades Consumidoras (UC), termo que corresponde ao conjunto de instalaes/equipamentos eltricos caracterizados pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor. Do total de UCs brasileiras, 85% so residenciais.Pode-se dizer, por fim, que o setor de distribuio um dos mais regulados e fiscalizados do setor eltrico; alm de prestar servio pblico sob contrato com o rgo regulador do setor, a Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), a prpria Agncia edita Resolues, Portarias e outras normas para o funcionamento adequado do setor de Distribuio, sendo muito rigorosa com sua fiscalizao. Um exemplo so osProcedimentos de Distribuio(Prodist), o qual dispe disciplinas, condies, responsabilidades e penalidades relativas conexo, planejamento da expanso, operao e medio da energia eltrica. OProdist, ainda, estabelece critrios e indicadores de qualidade para consumidores e produtores, distribuidores e agentes importadores e exportadores de energia. Caso queira conhecer oProdist.Outro referencial para o setor de distribuio aResoluo 414 de 2010, a qual elucida, tanto para consumidores quanto para os demais agentes do setor, o que a distribuio, conceitos-chave e normas de funcionamento, cobrana, atendimento, etc.Vale acrescentar que as distribuidoras de energia, assim como as transmissoras, no podem estabelecer seus prprios preos, pois so reguladas pelo Poder Concedente, representado pela ANEEL.Isso se deve principalmente ao fato de as distribuidoras serem concessionrias doservio pblicode distribuio de energia, signatrias de contratos de concesso que preveem mtodos regulatrios para o estabelecimento de preos aos consumidores.O sistema regulatrio aplicado distribuio de energia no Brasil do tipo preo-teto (price-cap), no qual o rgo regulador estabelece os preos mximos que podem ser aplicados por essas empresas.Como ocorre tambm para as transmissoras, os mecanismos de regulao das Distribuidoras so basicamente areviso tarifria, que incide periodicamente a cada trs, quatro ou cinco anos, dependendo do contrato de concesso, e oreajuste tarifrio anual, que se trata de correo monetria e compartilhamento de ganhos de produtividade.Sugerimos, para um melhor entendimento sobre como se estabelecem os preos das Distribuidoras de Energia e como se chega ao preo final de uma "Conta de Luz", aquela que chega todo ms at as nossas casas, o acesso s nossas sees deTarifas de EnergiaeConta de Energia.Principais Autoridades do setor eltrico brasileiroConselho Nacional de Poltica de Energia CNPEO CNPE um rgo que presta assessoria ao Presidente da Repblica, e que possui como atribuio principal a formulao de polticas e diretrizes de energia destinadas a promover o aproveitamento racional dos recursos energticos do Pas.

Ministrio de Minas e Energia MMEO MME o rgo do Governo Federal responsvel pela conduo das polticas energticas do pas. Suas principais obrigaes incluem a formulao e implementao de polticas para o setor energtico, de acordo com as diretrizes definidas pelo CNPE. O MME responsvel por estabelecer o planejamento do setor energtico nacional, monitorar a segurana do suprimento e definir aes preventivas para restaurao da segurana de suprimento no caso de desequilbrios conjunturais entre oferta e demanda de energia.

Empresa de Pesquisa Energtica EPECriada em agosto de 2004, a Empresa de Pesquisa Energtica ou EPE responsvel por conduzir pesquisas estratgicas no setor energtico, inclusive com relao energia eltrica, petrleo, gs, carvo e fontes energticas renovveis. As pesquisas realizadas pela EPE sero usadas para subsidiar o MME em seu papel de elaborador de programas para o setor energtico nacional.

Comit de Monitoramento do Setor de Energia CMSEA Lei do Novo Modelo do Setor Eltrico autorizou a criao do CMSE, que atua sob a direo do MME. O CMSE responsvel pelo monitoramento das condies de fornecimento do sistema e pela indicao das providncias necessrias para a correo de problemas identificados.

Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEELO setor de energia eltrica do Brasil tambm regulado pela ANEEL. Depois da promulgao da Lei do Novo Modelo do Setor Eltrico, a principal responsabilidade da ANEEL passou a ser de regular e supervisionar o setor de energia eltrica em linha com a poltica ditada pelo MME. As atuais responsabilidades da ANEEL incluem, entre outras:

(i)administrar concesses para atividades de gerao, transmisso e distribuio de energia, inclusive com o controle das tarifas praticadas por referidos agentes;

(ii)fiscalizar a prestao de servios pelas concessionrias e impor as multas aplicveis;

(iii)promulgar normas para o setor eltrico de acordo com a legislao em vigor;

(iv)implantar e regular a explorao de fontes de energia, inclusive o uso de energia hidreltrica;

(v)promover licitaes para novas concesses;

(vi)resolver disputas administrativas entre os agentes do setor; e

(vii)definir os critrios e a metodologia para determinao de tarifas de transmisso.

Operador Nacional do Sistema Eltrico ONSO papel bsico do ONS coordenar e controlar as operaes de gerao e transmisso do SIN, sujeito regulamentao e superviso da ANEEL. A sua misso institucional assegurar aos usurios do SIN a continuidade, a qualidade e a economicidade do suprimento de energia eltrica. Tambm so atribuies do NOS propor ao Poder Concedente as ampliaes das instalaes de rede bsica, bem como os reforos dos sistemas existentes, a serem considerados no planejamento da expanso dos sistemas de transmisso; e propor regras para operao das instalaes de transmisso da rede bsica do SIN, a serem aprovadas pela ANEEL.

Cmara de Comercializao de Energia Eltrica CCEEPessoa jurdica de direito privado sem fins lucrativos e sob regulao e fiscalizao da ANEEL, a CCEE tem por finalidade viabilizar a comercializao de energia eltrica no SIN. Um dos principais papis da CCEE realizar, mediante delegao da ANEEL, leiles pblicos no Ambiente de Contratao Regulada. Alm disso, a CCEE responsvel por:

(i)registrar os contratos de comercializao de energia no Ambiente de Contratao Regulada, os contratos resultantes de contrataes de ajustes e os contratos celebrados no Ambiente de Contratao Livre, e

(ii)contabilizar e liquidar as transaes de curto prazo.

Outras instituies: ANA, IBAMA, rgos Estaduais e MunicipaisA Agncia Nacional de guas ("ANA") responsvel pela regulao do uso da gua em lagos e rios sob o domnio federal. Seus objetivos incluem a garantia da qualidade e quantidade da gua para atender seus usos mltiplos. Adicionalmente, a ANA deve implementar o Plano Nacional de Monitoramento de Recursos Hdricos, uma srie de mecanismos que buscam o uso racional dos recursos hdricos do pas.

No que tange os rios e lagos sob domnio estadual, compete aos rgos estaduais, a implantao dos respectivos Planos Estaduais de Recursos Hdricos, assim como a anlise e concesso das outorgas de uso de recursos hdricos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais do Meio Ambiente ("IBAMA") a agncia ambiental ligada ao Ministrio do Meio Ambiente responsvel pelo processo de licenciamento ambiental e pela fiscalizao das atividades degradadoras do meio ambiente em mbito federal. Quanto ao licenciamento ambiental sob sua responsabilidade, este se restringe s atividades e empreendimentos que produzam impacto ambiental em dois ou mais Estados, e tambm cujos impactos ultrapassem os limites territoriais do Brasil.

As atividades e empreendimentos situados em um determinado Estado da Federao, mas que abranjam mais de um Municpio, so licenciados pelos rgos ambientais estaduais, a exemplo DA Fundao Estadual de Meio Ambiente FEAM, rgo ambiental licenciador no Estado de Minas Gerais.

Finalmente, caso um determinado empreendimento tenha abrangncia restrita a um nico Municpio, cujos impactos ambientais gerados sejam de baixa magnitude e, desde que o Municpio tenha uma Secretaria de Meio Ambiente devidamente reconhecida por um Conselho de Meio Ambiente Municipal, o processo de licenciamento ambiental pode ser conduzido nessa esfera de governo.

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