atps contabilidade geral - ok
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atps contabilidade geralTRANSCRIPT
ALEX FERNANDO RODRIGUES (RA 419966)
DANIELLE MARTINS CAMARGO SAITONE (RA 428550)
IGOR MEIRELES FERNANDES (RA 7928699142)
LUIZ FERNANDO DA SILVA (RA 411037)
REINALDO JOSÉ DE ALMEIDA (RA 519547)
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE
CONTABILIDADE GERAL
Tutor (a): VIVIANE MELO
Telêmaco Borba – PR
2014SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................5
2. RELAÇÃO DE CONTAS PATRIMONIAIS.................................................................6
2.1 Classificações dos Bens....................................................................................................7
2.2 Patrimônio Líquido...........................................................................................................7
2.3 Exemplo POSITIVO INFORMÁTICA SA......................................................................7
3. BALANÇO PATRIMONIAL.........................................................................................8
3.1 Classificação em Circulantes e não circulantes................................................................8
3.2 Capital Social....................................................................................................................9
3.3 Balanço baseado nas Lei N°. 11.638/07 e 11.941/09.......................................................9
3.4 Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido................................................................................9
3.4.1 Ativos.............................................................................................................................9
3.4.2 Passivos........................................................................................................................11
3.4.3 Patrimônio Líquido......................................................................................................12
4. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO........................................14
4.1 Contas que não são de resultado.....................................................................................14
4.2 Custos das Mercadorias Vendidas, Resultado Bruto e Resultado Líquido.....................15
4.3 DRE, Receitas, Lucro Bruto, Lucro Operacional e Lucro Líquido................................15
4.3.1 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).......................................................15
4.3.2 Receitas........................................................................................................................16
4.3.3 Lucro Bruto..................................................................................................................16
4.3.4 Lucro Operacional.......................................................................................................16
4.3.5 Lucro Líquido..............................................................................................................16
5. PLANO DE CONTAS....................................................................................................17
5.1 Plano de Contas da empresa Inovação & Desafio Com. Ltda........................................17
5.2 Balancete de Verificação e Apuração do Resultado do Exercício (ARE)......................20
5.2.1 Balancete de Verificação.............................................................................................20
5.2.2 Apuração do Resultado do Exercício (ARE)...............................................................20
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................23
INTRODUÇÃO
A contabilidade é tão antiga quanto a origem do homem. Mesmo em épocas remotas, o
homem sempre sentiu necessidade de registrar seus pertences para assim controlar
quantitativamente o que havia conquistado com seu suor e esforço, e verificar o acúmulo de
itens guardados e acumulados durante a sua existência, a fim de defender suas posses.
Tornando claro que Contabilidade é uma ciência social que estuda e controla o
patrimônio das entidades mediante o registro dos dados, com a finalidade de oferecer
informação sobre sua composição e suas variações.
Muitos estudiosos com suas palavras e seu modo de interpretação tem suas definições
para o conceito e a finalidade da Contabilidade. Um conceito prático, objetivo e resumido,
expõe que o principal objetivo da Contabilidade, é o de registrar, controlar, acumular, resumir
e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de
qualquer entidade.
2. RELAÇÃO DE CONTAS PATRIMONIAIS
Relação de Contas Patrimoniais - em 20/08/2009 (Tabela 1) Inovação & Desafio Com. Ltda
B-D-O Nome Contas Valor (R$)
B BEM Caixa R$ 6.000,00 D DIREITO Banco conta movimento R$ 250.000,00 O OBRIGAÇÃO Fornecedores R$ 480.000,00 B BEM Imóveis R$ 185.000,00 D DIREITO Duplicatas a receber R$ 380.000,00 O OBRIGAÇÃO Contas a pagar R$ 55.000,00 D DIREITO Títulos a receber R$ 15.000,00 B BEM Instalações R$ 40.000,00 B BEM Veículos R$ 75.000,00 B BEM Estoques - Mercadorias R$ 280.000,00 B BEM Móveis e utensílios R$ 43.000,00 B BEM Terrenos R$ 50.000,00 B BEM Estoques - Materiais de escritórios R$ 8.500,00 O OBRIGAÇÃO Aluguéis a pagar R$ 3.000,00 O OBRIGAÇÃO Impostos e taxas a recolher R$ 101.000,00 D DIREITO Diferido R$ 25.000,00 O OBRIGAÇÃO Seguros a pagar R$ 4.000,00 B BEM Computadores e periféricos R$ 25.000,00 D DIREITO Adiantamentos a funcionários R$ 60.000,00 B BEM Estoques - Material de limpeza R$ 1.200,00 O OBRIGAÇÃO Energia elétrica a pagar R$ 800,00 B BEM Aplicações financeiras de curto prazo R$ 24.000,00 O OBRIGAÇÃO Adiantamento ao fornecedor R$ 127.500,00 B BEM Material de embalagem R$ 7.000,00 O OBRIGAÇÃO Empréstimos a pagar R$ 150.000,00 D DIREITO Impostos a recuperar R$ 70.000,00 B BEM Marcas e patentes R$ 15.600,00 D DIREITO Gastos de constituição R$ 145.500,00
O OBRIGAÇÃO Despesas pagas antecipadamente R$ 300,00
2.1 Classificações dos Bens
BENS DE TROCA BENS DE CONSUMOContas Valor (R$) Contas Valor (R$)
Caixa R$ 6.000,00 Estoques - Materiais de escritórios R$ 8.500,00 Estoques - Mercadorias R$ 280.000,00 Estoques - Material de limpeza R$ 1.200,00
TOTAL R$ 286.000,00 TOTAL R$ 9.700,00
BENS DE USO BENS IMOVEISContas Valor (R$) Contas Valor (R$)
Veículos R$ 75.000,00 Imóveis R$ 185.000,00 Móveis e utensílios R$ 43.000,00 Instalações R$ 40.000,00
Computadores e periféricos R$ 25.000,00 Terrenos R$ 50.000,00
Material de embalagem R$ 7.000,00 TOTAL R$ 275.000,00
TOTAL R$ 150.000,00
BENS INTANGÍVEISContas Valor (R$)
Marcas e patentes R$ 15.600,00
TOTAL R$ 15.600,00
2.2 Patrimônio Líquido
PL = BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA POSITIVA R$ 784.200,00
2.3 Exemplo POSITIVO INFORMÁTICA SA
FONTE: Bolsa de Valores
A companhia POSITIVO INFORMATICA SA apresentou no último trimestre um lucro
líquido de R$ 30.949.000. Atualmente, esta companhia possui um total de 87.800.000 ações e um
valor de mercado de R$ 251.986.000.
3. BALANÇO PATRIMONIAL
3.1 Classificação em Circulantes e não circulantes
ATIVO PASSIVO Circulante Circulante
Caixa Contas a pagarBanco conta movimento Aluguéis a pagarEstoques - Mercadorias Impostos e taxas a recolherEstoques - Materiais de escritórios Seguros a pagarAdiantamentos a funcionários Energia elétrica a pagarEstoques - Material de limpeza Gastos de constituiçãoAplicações financeiras de curto prazo FornecedoresAdiantamento ao fornecedor Empréstimos a pagarMaterial de embalagem Impostos a recuperar Despesas pagas antecipadamente
Não Circulante Não CirculanteImóveis Duplicatas a receber Títulos a receber Instalações Veículos Móveis e utensílios Terrenos Computadores e periféricos Marcas e patentes
3.2 Capital Social
Capital Social = Patrimônio Líquido - Reserva de Lucros
Patrimônio Líquido = R$ 784.200,00
Reserva de Lucros = R$ 89.500,00
Capital Social = R$ 694.700,00
3.3 Balanço baseado nas Lei N°. 11.638/07 e 11.941/09
Conforme análise do balanço demonstrado da empresa Inovação & Desafio Com Ltda,
verificamos que os Gastos de Constituição devem ser classificados diretamente como
despesas no grupo das Contas de Resultados.
Segundo a Lei 11.638/07 e 11.941/09, as contas do Balanço Patrimonial deverão ser
classificados em dois grupos, os “Ativos Circulantes e Não-Circulantes” e “Passivos
Circulantes e Não-Circulantes”.
De acordo com o balanço da empresa Inovação & Desafio Com Ltda, pode se observar
que não houve a identificação dos grupos “Ativo Não Circulante” e “Passivo Circulante”,
houve apenas a identificação do grupos dos Circulantes.
Foi identificado que a conta subgrupo “Diferido” não faz parte da estrutura dos
balanços patrimoniais após as alterações na Lei 11.638/07 e 11.941/09.
3.4 Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
3.4.1 Ativos
O benefício econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em contribuir,
direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. Tal
potencial pode ser produtivo, quando o recurso for parte integrante das atividades
operacionais da entidade. Pode também ter a forma de conversibilidade em caixa ou
equivalentes de caixa ou pode ainda ser capaz de reduzir as saídas de caixa, como no caso de
processo industrial alternativo que reduza os custos de produção.
A entidade geralmente emprega os seus ativos na produção de bens ou na prestação de
serviços capazes de satisfazer os desejos e as necessidades dos consumidores. Tendo em vista
que esses bens ou serviços podem satisfazer esses desejos ou necessidades, os consumidores
se predispõem a pagar por eles e a contribuir assim para o fluxo de caixa da entidade. O caixa
por si só rende serviços para a entidade, visto que exerce um comando sobre os demais
recursos.
Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade
de diversas maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser:
(a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na
prestação de serviços a serem vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros ativos;
(c) usado para liquidar um passivo; ou
(d) distribuído aos proprietários da entidade.
Muitos ativos, como, por exemplo, itens do imobilizado, têm forma física. Entretanto,
a forma física não é essencial para a existência de ativo. Assim sendo, as patentes e os direitos
autorais, por exemplo, são considerados ativos, caso deles sejam esperados que benefícios
econômicos futuros fluam para a entidade e caso eles sejam por ela controlados.
Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão associados a
direitos legais, incluindo o direito de propriedade. Ao determinar a existência do ativo, o
direito de propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto de
arrendamento mercantil será um ativo, caso a entidade controle os benefícios econômicos que
são esperados que fluam da propriedade. Embora a capacidade de a entidade controlar os
benefícios econômicos normalmente resulte da existência de direitos legais, o item pode,
contudo, satisfazer à definição de ativo mesmo quando não houver controle legal. Por
exemplo, o conhecimento (know-how) obtido por meio da atividade de desenvolvimento de
produto pode satisfazer à definição de ativo quando, mantendo esse conhecimento (know-
how) em segredo, a entidade controlar os benefícios econômicos que são esperados que fluam
desse ativo.
Os ativos da entidade resultam de transações passadas ou de outros eventos passados.
As entidades normalmente obtêm ativos por meio de sua compra ou produção, mas outras
transações ou eventos podem gerar ativos. Por exemplo, um imóvel recebido de ente
governamental como parte de programa para fomentar o crescimento econômico de dada
região ou a descoberta de jazidas minerais. Transações ou eventos previstos para ocorrer no
futuro não dão origem, por si só, ao surgimento de ativos. Desse modo, por exemplo, a
intenção de adquirir estoques não atende, por si só, à definição de ativo.
Há uma forte associação entre incorrer em gastos e gerar ativos, mas ambas as
atividades não são necessariamente indissociáveis. Assim, o fato de a entidade ter incorrido
em gasto pode fornecer uma evidência de busca por futuros benefícios econômicos, mas não é
prova conclusiva de que um item que satisfaça à definição de ativo tenha sido obtido. De
modo análogo, a ausência de gasto relacionado não impede que um item satisfaça à definição
de ativo e se qualifique para reconhecimento no balanço patrimonial. Por exemplo, itens que
foram doados à entidade podem satisfazer à definição de ativo.
3.4.2 Passivos
Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha uma
obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou de
desempenhar uma dada tarefa de certa maneira. As obrigações podem ser legalmente
exigíveis em consequência de contrato ou de exigências estatutárias. Esse é normalmente o
caso, por exemplo, das contas a pagar por bens e serviços recebidos. Entretanto, obrigações
surgem também de práticas usuais do negócio, de usos e costumes e do desejo de manter boas
relações comerciais ou agir de maneira equitativa. Desse modo, se, por exemplo, a entidade
que decida, por questão de política mercadológica ou de imagem, retificar defeitos em seus
produtos, mesmo quando tais defeitos tenham se tornado conhecidos depois da expiração do
período da garantia, as importâncias que espera gastar com os produtos já vendidos
constituem passivos.
Deve-se fazer uma distinção entre obrigação presente e compromisso futuro. A
decisão da administração de uma entidade para adquirir ativos no futuro não dá origem, por si
só, a uma obrigação presente. A obrigação normalmente surge somente quando um ativo é
entregue ou a entidade ingressa em acordo irrevogável para adquirir o ativo. Nesse último
caso, a natureza irrevogável do acordo significa que as consequências econômicas de deixar
de cumprir a obrigação, como, por exemplo, em função da existência de penalidade contratual
significativa, deixam a entidade com pouca, caso haja alguma, liberdade para evitar o
desembolso de recursos em favor da outra parte.
A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica a utilização, pela
entidade, de recursos incorporados de benefícios econômicos a fim de satisfazer a demanda da
outra parte. A liquidação de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, como,
por exemplo, por meio de:
(a) pagamento em caixa;
(b) transferência de outros ativos;
(c) prestação de serviços;
(d) substituição da obrigação por outra; ou
(e) conversão da obrigação em item do patrimônio líquido.
A obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do
credor ou pela perda dos seus direitos.
Passivos resultam de transações ou outros eventos passados. Assim, por exemplo, a
aquisição de bens e o uso de serviços dão origem a contas a pagar (a não ser que pagos
adiantadamente ou na entrega) e o recebimento de empréstimo bancário resulta na obrigação
de honrá-lo no vencimento. A entidade também pode ter a necessidade de reconhecer como
passivo os futuros abatimentos baseados no volume das compras anuais dos clientes. Nesse
caso, a venda de bens no passado é a transação que dá origem ao passivo.
Alguns passivos somente podem ser mensurados por meio do emprego de significativo
grau de estimativa. No Brasil, denominam-se esses passivos de provisões. A definição de
passivo, constante do item 4.4, segue uma abordagem ampla. Desse modo, caso a provisão
envolva uma obrigação presente e satisfaça os demais critérios da definição, ela é um passivo,
ainda que seu montante tenha que ser estimado. Exemplos concretos incluem provisões para
pagamentos a serem feitos para satisfazer acordos com garantias em vigor e provisões para
fazer face a obrigações de aposentadoria.
3.4.3 Patrimônio Líquido
Embora o patrimônio líquido seja definido como algo residual, ele pode ter
subclassificações no balanço patrimonial. Por exemplo, na sociedade por ações, recursos
aportados pelos sócios, reservas resultantes de retenções de lucros e reservas representando
ajustes para manutenção do capital podem ser demonstrados separadamente. Tais
classificações podem ser relevantes para a tomada de decisão dos usuários das demonstrações
contábeis quando indicarem restrições legais ou de outra natureza sobre a capacidade que a
entidade tem de distribuir ou aplicar de outra forma os seus recursos patrimoniais. Podem
também refletir o fato de que determinadas partes com direitos de propriedade sobre a
entidade têm direitos diferentes com relação ao recebimento de dividendos ou ao reembolso
de capital.
A constituição de reservas é, por vezes, exigida pelo estatuto ou por lei para dar à
entidade e seus credores uma margem maior de proteção contra os efeitos de prejuízos. Outras
reservas podem ser constituídas em atendimento a leis que concedem isenções ou reduções
nos impostos a pagar quando são feitas transferências para tais reservas. A existência e o
tamanho de tais reservas legais, estatutárias e fiscais representam informações que podem ser
importantes para a tomada de decisão dos usuários. As transferências para tais reservas são
apropriações de lucros acumulados, portanto, não constituem despesas.
O montante pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no balanço patrimonial
depende da mensuração dos ativos e passivos. Normalmente, o montante agregado do
patrimônio líquido somente por coincidência corresponde ao valor de mercado agregado das
ações da entidade ou da soma que poderia ser obtida pela venda dos seus ativos líquidos numa
base de item-por-item, ou da entidade como um todo, tomando por base a premissa da
continuidade (going concern basis).
Atividades comerciais e industriais, bem como outros negócios são frequentemente
exercidas por meio de firmas individuais, sociedades limitadas, entidades estatais e outras
organizações cujas estruturas, legal e regulamentar, em regra, são diferentes daquelas
aplicáveis às sociedades por ações. Por exemplo, pode haver poucas restrições, caso haja,
sobre a distribuição aos proprietários ou a outros beneficiários de montantes incluídos no
patrimônio líquido. Não obstante, a definição de patrimônio líquido e os outros aspectos dessa
Estrutura Conceitual que tratam do patrimônio líquido são igualmente aplicáveis a tais
entidades.
4. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
4.1 Contas que não são de resultado
Inovação & Desafio Com. Ltda
Não é conta de resultado (x)
Contas Valor (R$)
Outras receitas 75.250
Devoluções de vendas 10.290
X Fornecedores 680.000
Provisão para imposto de renda pessoa jurídica e Contribuição Social
81.700
Vendas de mercadorias 700.000
Estoque inicial de mercadorias 285.000
X Despesas pagas antecipadamente 700
Despesa com salários 45.800
Outras despesas operacionais 15.950
X Contas a pagar 55.000
Juros ativos 23.000
X Abatimentos s/ vendas 11.900
ICMS sobre vendas 131.200
Compras de mercadorias 170.500
Despesas com publicidade & propaganda do mês 35.000
Despesa com energia elétrica da loja 1.800
X Empréstimos a pagar 315.600
Juros passivos 47.090
Despesa de aluguel 5.500
Estoque final de mercadorias 211.600
4.2 Custos das Mercadorias Vendidas, Resultado Bruto e
Resultado Líquido
Demonstração do Resultado do Exercício
Inovação & Desafio Com. Ltda
Exercício Financeiro referente ao período de 21/08 à 21/09/2009
21/09/2009
RECEITA OPERACIONAL BRUTA R$ - Receita bruta de vendas R$ 700.000,00
Receita bruta de prestação de serviços R$ -
(-) Deduções da Receita Bruta R$ -
(-) Devoluções de Vendas R$ 10.290,00
(-) Abatimentos R$ -
(-) Impostos sobre vendas R$ 131.200,00
(=) Receitas Operacionais Líquidas R$ 841.490,00
(-) Custo das mercadorias vendidas / Custo dos serviços prestados / Custo dos produtos vendidos
R$ 243.900,00
(=) Lucro Bruto/resultado bruto R$ 597.590,00
(-) Despesas com vendas R$ 35.000,00
(-) Despesas financeiras (deduzidas as receitas financeiras) R$ -
(-) Despesas gerais e administrativas R$ 53.100,00
(-) Outras despesas Operacionais R$ 15.950,00
(=) Lucro ou Prejuízo Operacional R$ 493.540,00
(+) Outras Receitas R$ 98.250,00
(-) Outras despesas R$ 47.090,00
(=) Resultado do exercício antes do imposto sobre a renda R$ 544.700,00
(-) Provisão para imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) R$ 81.700,00
(-) Provisão para contribuição social sem lucro líquido (CSLL) R$ -
(=) Resultado do exercício depois do imposto de renda e da CSLL (ou prejuízo) R$ 463.000,00
(-) Participações R$ -
(-) Contribuições R$ -
(=) LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (RESULTADO LÍQUIDO) R$ 463.000,00
(=) LUCRO POR AÇÃO R$ 463.000,00
4.3 DRE, Receitas, Lucro Bruto, Lucro Operacional e Lucro
Líquido
4.3.1 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
A demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é apresentada como um
resumo ordenado dos componentes que provocam alterações no patrimônio líquido de
uma empresa. Esses componentes são essenciais para a obtenção do resultado do
período apurado (lucro ou prejuízo) e estão divididos em três grandes grupos: as receitas
de vendas e serviços, os custos e as despesas.
Além de fornecer os dados necessários para a apuração do resultado da empresa,
a DRE é uma ferramenta indispensável aos usuários da contabilidade, porque possibilita
uma visão gerencial da empresa e permite uma análise mais apurada, detectando
possíveis erros no processo da geração de lucratividade.
4.3.2 Receitas
Está dividida em dois grupos:
Receita Bruta: É o preço unitário multiplicado pela quantidade vendida do bem.
Receita Líquida: É a receita bruta menos as devoluções de produtos e os impostos
pagos pela empresa.
4.3.3 Lucro Bruto
Simplificadamente, nada mais é do que o resultado positivo deduzido das vendas
os custos e despesas. Diferença entre a receita e o custo de produção, incluindo-se os
gastos com insumos, energia e outras despesas, mais impostos e remuneração dos
Empregados.
4.3.4 Lucro Operacional
O lucro operacional é igual as receitas totais das operações menos os respectivos
custos totais.
4.3.5 Lucro Líquido
Equivale ao lucro bruto menos as deduções de imposto de renda e de outras
taxas que a empresa tenha que pagar.
5. PLANO DE CONTAS
5.1 Plano de Contas da empresa Inovação & Desafio Com. Ltda.
1 ATIVO 1.1 ATIVO CIRCULANTE 1.1.1 Disponível 1.1.1.1 Caixa 1.1.1.1.01 Caixa Geral 1.1.1.2 Bancos 1.1.1.2.01 Banco conta movimento 1.1.2 Créditos 1.1.2.1 Adiantamentos 1.1.2.1.01 Adiantamentos a funcionários 1.1.2.1.02 Adiantamento ao fornecedor 1.1.2.2 Aplicações Financeiras 1.1.2.2.01 Aplicações financeiras de curto prazo 1.1.2.3 Impostos 1.1.2.3.01 Impostos a recuperar 1.1.3 Estoques 1.1.3.1 Produtos Acabados 1.1.3.1.01 Estoques - Mercadorias 1.1.3.2 Embalagem 1.1.3.2.01 Material de embalagem 1.1.3.3 Escritório 1.1.3.3.01 Estoques - Materiais de escritórios 1.1.3.4 Limpeza 1.1.3.4.01 Estoques - Material de limpeza 1.1.4 Despesas do Exercício Seguinte 1.1.4.1 Despesas financeiras 1.1.4.1.01 Despesas pagas antecipadamente 1.2 NÃO CIRCULANTE 1.2.1 Realizável a longo prazo 1.2.1.1 Duplicatas a receber 1.2.1.2 Títulos a receber 1.2.2 Investimentos 1.2.2.1 Terrenos 1.2.3 Imobilizado 1.2.3.1 Computadores e periféricos
1.2.3.2 Móveis e utensílios 1.2.3.3 Veículos 1.2.3.4 Instalações 1.2.3.5 Imóveis 1.2.4 Intangível
1.2.4.1 Marcas e patentes
2 PASSIVO 2.1 CIRCULANTE 2.1.1 Obrigações com fornecedores 2.1.1.1 Fornecedores 2.1.1.2 Contas a pagar 2.1.1.2.01 Energia elétrica a pagar 2.1.1.3 Aluguéis a pagar 2.1.1.4 Seguros a pagar 2.1.2 Obrigações fiscais 2.1.2.1 Impostos e taxas a recolher 2.1.3 Obrigações financeiras 2.1.3.1 Empréstimos a pagar 2.2 NÃO CIRCULANTE 2.2.1Fornecedores 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.3.1 Capital Social 2.3.2. Reservas
2.3.2.1 Reservas de Lucros
3 RECEITAS E CUSTOS 3.1 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 3.1.1 Receita Operacional Bruta 3.1.1.1 Vendas de mercadorias 3.1.1.2 Devoluções de vendas 3.1.1.3 Impostos sobre vendas 3.1.1.3.01 ICMS 3.2 (-) CUSTO DAS MERCADORIAS E PRODUTOS VENDIDOS 3.2.1 Custo das mercadorias vendidas (CMV) 3.2.1.1 (-) Custo das mercadorias vendidas 3.3 CUSTOS OPERACIONAIS
3.3.1 Custo das compras
3.2.1.1 Compras de mercadorias
4 DESPESAS OPERACIONAIS 4.1 DESPESAS COM VENDAS 4.1.1 Despesas com vendas 4.1.1.1 Despesas com pessoal 4.1.1.1.01 Despesa com salários 4.1.1.1.02 Outras despesas operacionais 4.1.1.2 Outras despesas com vendas 4.1.1.2.01 Despesas com publicidade & propaganda 4.2 DESPESAS GERAIS ADMINISTRATIVAS 4.2.1 Despesas gerais administrativas 4.2.1.1 Despesas com pessoal 4.2.1.1.01 Despesa com salários 4.2.1.2 Outras despesas administrativas 4.2.1.2.01 Despesa com energia elétrica da loja 4.2.1.2.02 Despesa de aluguel 4.3 RESULTADO FINANCEIRO 4.3.1 Resultado financeiro líquido 4.3.1.1 Despesas financeiras 4.3.1.1.01 Despesa com juros 4.3.1.2 Receitas financeiras
4.3.1.2.01 Receitas com juros
5 PROVISÕES 5.1 PROVISÕES DE IMPOSTOS 5.1.1 Provisão de impostos 5.1.1.1 Provisão de Imposto de Renda Pessoa Jurídica
5.1.1.2 Provisão de Contribuição Social sem Lucro Líquido
5.2 Balancete de Verificação e Apuração do Resultado do
Exercício (ARE)
5.2.1 Balancete de Verificação
Balancete, segundo o dicionário Michaelis, representa a demonstração das
contas ativas e passivas de uma empresa.
Assim, o balancete de verificação representa a averiguação da verdade dos
lançamentos dos fatos contábeis no livro-razão, tendo como base o método das partidas
dobradas, de forma que não haverá débito sem o crédito correspondente.
Em outras palavras, balancete de verificação é o resumo ordenado de todas as
contas utilizadas pela contabilidade, onde, ele não tem somente a finalidade de
averiguar se os lançamentos contábeis foram feitos de maneira correta. Essa
demonstração auxilia na elaboração do balanço patrimonial e da demonstração do
resultado do exercício (DRE).
O mesmo pode variar sua forma – completa ou simplificada – dependendo da
necessidade de cada empresa. No entanto, sua função principal ainda será a de averiguar
a exatidão dos lançamentos contábeis. Sua elaboração deve estar em consonância com o
plano de contas utilizado pela empresa e com os ditames da lei.
Os critérios de elaboração do balancete de verificação das pessoas jurídicas estão
descritos na NTB T.2.7 – Do Balancete, aprovada pelo Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), por meio da resolução n° 685/90, que também determina que o
balancete deverá ser elaborado, no mínimo, ao término de cada mês.
5.2.2 Apuração do Resultado do Exercício (ARE)
Apurar o resultado do exercício consiste em confrontar contas de receitas e
contas de despesas com a finalidade de verificar se a movimentação patrimonial da
empresa gerou um resultado positivo (lucro) ou um resultado negativo (prejuízo)
durante o exercício social.
A Lei n° 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) determina em seu art. 175 que
o exercício social terá duração de um ano e a data do término será fixada pela empresa.
Assim, pelo menos uma vez ao ano, a empresa deve apurar o resultado do exercício
mediante o confronto de receitas e despesas e custos do período.
Um plano de contas apresenta as contas de receita e despesa como sendo contas
de resultado ou, contas transitórias.
Nas contas transitórias, encerasse os saldos dessas contas com a finalidade de
apurar o resultado do exercício no final de cada período. Ou seja, os valores transitam
por essas contas e têm seu saldo zerado (encerrado ao final do exercício social).
Para finalizar este processo, levanta-se a nova posição patrimonial da empresa por meio
de um novo balancete de verificação, e transferem-se as contas e seus saldos para a
estrutura de um balanço patrimonial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluirmos este presente trabalho, temos uma visão de quanto à
contabilidade é de extrema importância para todos nós, seja pessoa física ou jurídica,
para uma melhor administração e tomada de decisão seja em uma organização ou
mesmo em nossa vida pessoal financeira. Percebemos que sem direção, organização a
empresa fica doente, com risco de ir à falência.
Porém à medida que o tempo passa, o conhecimento contábil progride,
acumulando os conhecimentos anteriormente adquiridos para a elaboração e fixação de
novas correntes, ganhando força, sofrendo influências, inovando. Desenvolveu-se
assim, de forma continua, do empirismo à revolução da tecnologia da informação e com
certeza continuará neste processo a serviço da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Resolução n° 685/90 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC. Disponível em:
www.cfc.org.br.
MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos,
1998.
Pronunciamento Conceitual Básico (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC). Disponível em: http://www.cpc.org.br/pdf/CPC00_R1.pdf. Acesso em:
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FAHL, Alessandra C; MARION; José Carlos. Contabilidade Financeira. Valinhos:
Anhanguera Publicações, 2011. PLT 312.
FAHL, Alessandra C; MARIOTO, Sergio L; MANHANI, Lourdes. Contabilidade
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BMF & Bovespa. Disponível em: <www.bmfbovespa.com.br>. Acesso em: 06/03/2014
Comissão de Valores Mobiliários. Disponível em: <www.cvm.gov.br>. Acesso em:
06/03/2014
Imprensa Nacional. Disponível em: <www.dou.gov.br>. Acesso em: 06/03/2014