atps gestão de custos logistico
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Curso Superior de Tecnologia em Logística
ATPS – Gestão de Custos Logísticos
PARTICIPANTES:
Rogério Tadeu Fernandes RA 435664
Nathanael Robert Viano RA 437053
Odília da Gloria Ribeiro RA 7930677237
Misael Cardoso de Oliveira RA 7930700995
Professor de ensino presencial: Joel Batista.
Professor de ensino a distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho
CATALÃO – GO
2014
PARTICIPANTES:
Rogério Tadeu Fernandes RA 435664
Nathanael Robert Viano RA 437053
Odília da Gloria Ribeiro RA 7930677237
Misael Cardoso de Oliveira RA 7930700995
Professor de ensino presencial: Joel Batista.
Professor de ensino a distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho
CATALÃO – GO2014
Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso Superior Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera Uniderp, como exigência parcial da Disciplina de Gestão de Custos Logísticos para a obtenção de nota, sob orientação do Professor Tutor Presencial Joel Batista.
RESUMO
O presente trabalho aborda aspectos relacionados a custos logísticos, custos de armazenagem
e movimentação, incluindo uma análise sobre os modais envolvidos. Foi realizada uma visita
técnica para o levantamento de informações, e foram analisados aspectos sobre a embalagem
e sua relação de custos dentro da logística.
Palavras-chave: CUSTOS; MODAIS; EMBALAGENS.
ABSTRACT
This paper discusses aspects related to logistics costs, costs of storage and handling, including
an analysis of the modes involved. We conducted a technical visit to the survey, and analyzed
aspects of the packaging and its relationship within the logistics costs.
Keywords: COST; MODAL; PACKAGING.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO….......………………………………………………………………….......5
2. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO ..........................................6
3. APURAÇÃO E CUSTOS DE DIFERENTES MODAIS ......................................................8
4. OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA LOGÍSTICA...........................10
4.2. CUSTOS DE EMBALAGENS..........................................................................................13
5. FIGURAS DE EMBALAGENS LOGÍSTICAS...................................................................15
6. CONCLUSÃO GERAL........................................................................................................16
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................17
1. INTRODUÇÃO
Logística é um conceito em constante evolução, atrelado à busca de ganhos de
competitividade e níveis de custos reduzidos, em função do desafio global e da necessidade de
agir de modo rápido frente às alterações ambientais. Até há pouco tempo era, essencialmente,
associada a transporte e armazenagem, passando a ser combinada, também, com outras
atividades, tais como: Marketing, Suprimentos e Atendimento ao Cliente. Era uma atividade
considerada como função de apoio, não vital ao sucesso dos negócios e, em uma velocidade
impressionante, esta percepção vem sendo alterada em direção ao reconhecimento da
Logística como elemento estratégico. Assim, o objetivo deste trabalho foi ordenar as
informações de custos logísticos relevantes para o processo de gestão da Logística.
2. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO
2.1. SOBRE A EMPRESA ESCOLHIDA E ATIVIDADE RELACIONADA
A empresa visitada foi a unidade da Mercedes-Benz do Brasil em Uberlândia, MG, que
concentra as atividades de pós-venda da Empresa, a começar pela área de Assistência
Técnica, que presta suporte a clientes e concessionários no Brasil e também nos diversos
países para onde exporta. A Central de Distribuição e Logística de Peças é a Terceira maior da
Mercedes-Benz fora da Alemanha. São 60.000 m2, com um estoque de 7 milhões de peças e
distribuição de 2 milhões de peças por mês. A área de Global Training da unidade de
Uberlândia oferece treinamento aos profissionais da Empresa, concessionários e clientes
frotistas. O nosso grupo escolheu por visitar uma empresa que trabalha no segmento da
fabricação e montagem de veículos de passeio, ônibus, vans, caminhões e seus agregados.
Foram analisados os documentos com os custos, o processo produtivo da área de logística de
embalagens e a armazenagem e movimentação. Assim, como uma empresa de grande porte e
excelência adota-se um Sistema de Gestão Integrado (SGI) que demonstra sua Visão, Missão,
Valores e política ambiental.
2.1.1. MISSÃO
Nossa missão é ser reconhecida como uma maior fabricante e fornecedora mundial de
veículos comerciais, automóveis, agregados, componentes e serviços.
2.1.2. VISÃO
Nosso objetivo é ser referência como produtora e fornecedora brasileira dos melhores
veículos comerciais, agregado e automóvel, componente e criando valor para o nosso
acionista e os demais públicos com os quais nos relacionamos.
2.1.3. POLÍTICA AMBIENTAL
Como uma organização responsável e comprometida com o equilíbrio do ecossistema em que
atua, direciona as suas práticas de Política Ambiental Corporativa com base nos princípios:
Obediência, Melhoria, Prevenção, Transparência, Avaliação e Conservação.
2.2. VISITA TÉCNICA – CUSTOS DE ARMAZENAGEM E APURAÇÃO
O setor tem como objetivo coletar todas as embalagens da planta em carretas e pranchas para
a limpeza das mesmas, e para a segregação e armazenamento das embalagens, que por sua vez
são carregadas já limpas e segregadas para os fornecedores de peças fazerem a retirada da
fabrica, através de empresas de logística contratadas para fazer a distribuição nas empresas
fornecedoras que por sua vez abasteceram as embalagens e novamente transportarão, agora
carregadas com peças, de volta a planta em seus respectivos almoxarifados fechando assim o
ciclo logístico dessas embalagens que retornarão ao setor para a limpeza e segregação.
Com as embalagens já descarregadas das carretas de coleta pela fábrica, as mesmas vão para
as linhas de produção, para fazer a limpeza de papelão e plásticos devido ao embalamento das
peças e segregação das embalagens por código nelas mesmo inscrito para facilitar o
carregamento aos caminhões que farão a logística reversa. Desse modo, ao fazer esse tipo de
separação e limpeza sempre é verificado se há embalagens danificadas ou com má
conservação tanto na parte do código como na pintura (ferrugem, má identificação ou
impossibilidade no reuso).
O setor conta com uma mão de obra de 70 operadores logísticos II (empilhadores) revezando-
se em três turnos de trabalho, divididos em fazer o rebaixamento e descarregamento das
embalagens nas linhas, operadores para fazer a guarda das embalagens e o carregamento junto
aos caminhões para a logística reversa, 3 lideres, 2 Coordenadores de logística e 1 mestre de
produção. A limpeza e a manutenção dessas embalagens são feitas por uma empresa
terceirizada que faz a coleta das embalagens metálicas da área, já devidamente segregadas
para esse tipo de manutenção. Já as embalagens plásticas como caixas plásticas são,
sucateadas por outra empresa terceirizada que faz a coleta, pois não é viável para fazer a
manutenção nas mesmas. A manutenção das embalagens metálicas é feita através de um valor
tabelado e acordado pelas empresas, tanto nas embalagens especiais como nas embalagens
padrão. As embalagens especiais, são embalagens diferenciadas feitas sob medida e
planejada, através das peças que serão transportadas ou fabricadas pela própria MBB, e as
embalagens padrão são embalagens que existem na fábrica, mas não são para uma
particularidade ou para uma peça especifica, assim estão por toda a fabrica para auxiliar a
logística. A área de embalagens conta ainda com 32 empilhadeiras, onde cada empilhadeira
gasta aproximadamente um cilindro de gás por turno de trabalho sendo três turnos de trabalho,
quatro caminhões para fazer a coleta da fábrica com 24 bi-conjugados de carretas distribuídos
em pontos estratégicos pela fabrica. Na visita técnica não houve dados suficientes para,
energia elétrica e saneamento devido ser rateado da empresa, a identificação do tamanho da
área visitada, o valor do m³ de gás natural veicular e não foi fornecido o custo da mão de obra
do mestre de produção para a fábrica. Devido à era da competitividade que estamos
presenciando, fica evidente a necessidade das empresas entregarem seus produtos ao cliente
final em menor prazo possível. O transporte tem um papel fundamental para o
desenvolvimento logístico. Os custos de transporte são todas as despesas realizadas na
movimentação de um determinado produto, desde a origem até seu destino final, sendo
considerado um dos maiores custos logístico, tendo grande relevância no preço final do
produto. Os fatores que podem influenciar os custos de transporte podem ser classificados em
dois grupos: fatores associados ao produto, por exemplo, a densidade do produto e a
facilidade do seu manuseamento e fatores associados a determinadas características do
mercado como, por exemplo, a localização do mercado de destino do produto.
Existem várias formas para reduzir os custos de transporte, como a utilização dos
combustíveis renováveis, a reabilitação das vias rodoviárias, a boa localização dos aeroportos
e o aumento na quantidade de produtos a ser transportados, mas a determinação do tipo de
modal é um fator de grande relevância podendo assegurar para a empresa economias
significativas.
3. APURAÇÃO E CUSTOS DE DIFERENTES MODAIS
3.1. SOBRE APURAÇÃO E CUSTOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTES
O transporte, no plano nacional ou internacional, é considerado como um dos subprocessos
mais relevantes da Logística. Envolve o deslocamento externo do fornecedor para a empresa,
entre plantas e da empresa para o cliente, estando eles em forma de material, conjunto,
subconjunto, produto semi-acabado, peças de reposição ou produtos acabados. É um fator na
utilidade de tempo e determina com que rapidez e consistência um produto move-se de um
ponto a outro. Os objetivos da qualidade nos transportes devem estar relacionados aos
objetivos finais da empresa, portanto, devem ser tratados de modo a corresponder às
expectativas previstas em termos de qualidade:
Fazer com que o produto chegue ao seu destino final sem qualquer tipo de avarias;
Cumprir prazo previsto;
Entregar no local certo, bem como facilitar processo de descarga para o cliente;
Investir no aprimoramento do processo, tornando-o mais ágil;
Reduzir custos de entrega, levando-se em consideração a satisfação do cliente e os benefícios
gerados para a organização.
O transporte pode ser ainda, utilizado como diferencial competitivo no mercado mediante
uma correta utilização dos modais de transporte.
Os custos do transporte devem ser observados sob duas óticas: a do usuário (contratante) e da
empresa operadora (que possui frota própria). Na ótica do usuário, quando a empresa
terceiriza as operações de transporte, os custos são variáveis. Na ótica da empresa operadora
(com frota própria), os custos têm uma parcela fixa e uma parcela variável. De forma geral, os
custos de transporte são influenciados, basicamente, pelos seguintes fatores econômicos:
Distância – item que tem maior influência no custo; Volume; Densidade; Facilidade de
acondicionamento; Facilidade de manuseio; Responsabilidade; Mercado. Falando em custos
de transportes, há ainda a questão da consolidação de cargas. Consolidação de cargas é o
processo de juntar cargas de origens diversas, para formar carregamentos maiores –
otimizando custos variáveis de transporte como frete, desgaste de peças mecânicas dos carros,
salário de motorista, etc. O transporte, nacional ou internacional, pode ser realizado pelos
seguintes modais: rodoviário, ferroviário, aeroviário, dutoviário e aquaviário. A escolha do
modal de transporte a ser utilizado pode assegurar para a empresa economias significativa,
como elevar o nível de desempenho no que se refere aos serviços prestados ao cliente.
3.2. TABELA
Abaixo está a tabela sugerida na ATPS, abordando aspectos relacionados a custos logísticos e
dificuldades de cada modal solicitado.
Tabela 1: Custos e Dificuldades dos Modais
4. OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA LOGÍSTICA
4.1. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS: EMPRESAS USUÁRIAS X FABRICANTES
Embalagens e dispositivos de movimentação são contendedores físicos onde
peças/componentes são dispostos para movimentação, armazenagem, transporte, etc. Os
custos de embalagens e dispositivos de movimentação englobam: matérias primas, tais como,
madeira, papelão, plástico, aço, ferro ou outros materiais, mão de obra e custos de pesquisa e
desenvolvimento das embalagens. No fabricante, os custos ainda compreendem a depreciação
dos equipamentos, impostos e a margem de lucro embutida no preço. Os trade-offs (trocas
compensatórias) mais relevantes entre este e os demais elementos das cadeias ocorrem em
relação ao transporte, armazenagem e manuseio e movimentação.
Custo direto
Todo custo que pode ser associado a produtos ou serviços de uma forma quantificável. Nesse
casso, o custo para se produzir um produto ou realizar um serviço poderá ser estabelecido por
uma medida de consumo.
É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de bem o órgão ou
objeto a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada
tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um
produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Não necessita de rateios para ser
atribuído ao objeto custeado. Ou ainda, são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos
produtos. São os materiais diretos usados na fabricação do produto e a mão-de-obra direta. Os
custos diretos têm a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os
custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados. Por
exemplo: a madeira para fabricar móveis, os salários de todos os operários que trabalham
diretamente no produto.
Custo indireto
Todo custo que não oferece uma condição de medida objetiva. As tentativas de associá-los
aos produtos ou serviços devem ser feitas por estimativas ou arbitrariamente.
Os custos indiretos, se analisados individualmente, revelam a dificuldade de identificação
direta com o produto, em termos de mensuração efetiva. Entre esses, podem ser citados:
depreciação, seguros, impostos e taxas fixas, aluguel de prédio, juros e despesas de
financiamento, combustíveis e lubrificantes, materiais de manutenção, etc.
Observa-se que os custos diretos são atribuídos diretamente aos produtos, e os custos indiretos
devem antes ser alocados setorialmente, para, só então, posteriormente, serem transferidos aos
produtos.
Tal processo de transferência sucessiva dos custos indiretamente, primeiro sobre os setores da
empresa e, após, sobre os produtos, denomina-se de RATEIO de custos indiretos.
Para a correta setorização (departamentalização) dos custos indiretos, o processo de produção,
(como também o de vendas, distribuição e administração) deve ser seccionado de tal forma, a
se obter diversas unidades operacionais autônomas, denominadas de "Centro de Custos", e
que se constituem na menor unidade de acumulação de custos (indiretos) na empresa. Esses se
caracterizam por exercerem atividades técnico-operacionais específicas, diferentes daquelas
dos demais setores ou atividades. Os custos indiretos são, pois, setorizados, comumente
através de um instrumento que denominamos "Mapa de Localização de Custos", quadro
demonstrativo que, estruturado com base no princípio das coordenadas cartesianas, registra
nas linhas as espécies de custos e nas colunas, os setores ou centros de custos (o MLC será
posteriormente estudado).
O Mapa de Localização de Custos constitui-se, contudo, numa forma consagrada de alocação
de custos indiretos aos setores.
Custo integral
Envolve o custo total ou contábil com as demais despesas diversas apresentadas pela empresa.
No custeio integral (ou total), todos os custos diretos, ocorrentes em determinado período, são
transferidos aos produtos fabricados no mesmo período. Os custos indiretos são distribuídos
aos produtos através da aplicação de índices de rateio; tais índices são determinados pelo
estudo de "causa/efeito", pelo qual se devem pesquisar os verdadeiros fatores que
proporcionam determinado custo indireto. A valoração do índice de rateio para cada produto
se dá em função da incidência destes fatores ao longo do processo de sua produção.
Custos fixos
São aqueles que mantêm um dimensionamento constante, independentemente do volume de
produção, ou ainda, os custos de estrutura que permanecem período após período sem
variações, não ocorrendo em consequência de variação no volume de atividade em períodos
iguais. São os custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada,
independente do volume de produção, ou seja, uma alteração no volume de produção para
mais ou para menos não altera o valor total do custo. Exemplo: salário dos chefes, aluguel,
seguros etc.
O exemplo característico é o aluguel de imóvel ocupado por indústria, cujo valor mensal é o
mesmo em cada período, independentemente do volume produzido. Mesmo quando o valor
do aluguel é reajustado, o custo continua fixo porque houve apenas uma atualização do valor
contratado, em função da desvalorização do poder aquisitivo da moeda.
Outro exemplo é a depreciação calculada pelo método das cotas constantes, em que o valor de
cada período é sempre o mesmo independentemente do volume produzido pelo equipamento
que esta sofrendo depreciação.
Os custos fixos, por sua vez, são fixos, mas nas intenções dos que assim os classificam do que
na realidade. Muitas vezes, embora fixos quanto à intensidade do esforço ou dos serviços
envolvido, sofrem variações devidas apenas à inflação ou acréscimo de preços. Somente
algumas despesas, tais como ordenados do pessoal administrativo, são fixas, ou pelo menos
previsíveis para o período orçamentário, desde que os reajustes sejam previsíveis.
Custos variáveis
São custos que variam de acordo com o objeto de custeio ou ainda, em alguns casos que se
modificam em função da variação do volume/atividades das operações, ou seja, da variação
na quantidade produzida no período. Quanto maior o volume de produção, no período, maior
será o custo variável. Em uso geral, a palavra “variável” significa simplesmente “mutável”,
porém em contabilidade, variável tem um significado mais restrito. Referem-se, não as
mudanças que ocorrem no tempo, ou a estações, mas somente as mudanças associadas com o
nível de atividades, isto é, com o volume. Se o custo aumenta à medida que cresce o volume,
é um custo variável. Na realidade são os custos que mantêm relação direta com o volume de
produção ou serviço. Dessa maneira, o total dos custos variáveis cresce à medida que o
volume de atividades da empresa aumenta.
Características dos custos variáveis:
a) seu valor total varia na proporção direta do volume de produção;
b) o valor é constante por unidade, independentemente da
quantidade produzida;
c) a alocação aos produtos ou centros de custos é, normalmente, feita de forma direta, se a
necessidade de utilização de critérios de rateios.
Custos sem variáveis ou semifixos
São custos que têm uma parcela variável e outra fixa, por exemplo a energia elétrica, em que a
empresa negocia com a companhia de energia uma parcela fixa para determinado nível de
produção e acima deste nível a cobrança será variável.
4.2. CUSTOS DE EMBALAGENS
Um dos objetivos da Logística é movimentar o material sem danificá-lo. As empresas e os
dispositivos de movimentação (pallets, racks, etc.), na Logística, tem como principais
objetivos facilitar o manuseio e a movimentação, bem como a armazenagem, garantir a
utilização adequada do equipamento/veículo de transporte, proteger o produto e prover o valor
de reutilização para o usuário.
Este elemento de custo pode ser classificado em dois tipos:
1) Embalagens para o consumidor, com ênfase em marketing.
2) Embalagem voltada para as operações logísticas.
Dentro dessa segunda classificação, há três tipos principais de embalagem classificadas como
embalagens secundárias:
a) Invólucros diversificados – caixas de madeira ou papelão, sacas, tambores, etc. – que são os
mais comuns e são movimentados diretamente, sem qualquer outro invólucro especial;
b) Pallets – estrados de madeira, plástico ou metal, necessita de empilhadeira para mover a
carga para o transporte;
c) Contêineres – caixas grandes, fechadas, normalmente de aço ou alumínio, utilizados,
principalmente, na importação e exportação.
As empresas usuárias podem considerar custos de embalagens como variáveis, dependendo
diretamente do volume movimentado/transportado.
4.3. PESQUISA: CUSTOS ASSOCIADOS AO PROCESSO LOGÍSTICO
a) Logística de Abastecimento
Custos de obtenção – associados ao processo de compra, tais como: custos de transportes,
seguros e embalagens, entre outros. Usualmente, no Brasil, a maioria dos fornecedores
embute em seu preço os custos logísticos associados aos subprocessos de
Armazenagem/Movimentação de Materiais e Transportes (considerando fretes a pagar).
Depois de armazenados, a partir do momento em que os materiais são requisitados para serem
utilizados no processo produtivo, passam a incorrer os custos associados à Logística de
Planta.
b) Logística de Planta
Basicamente custos com planejamento, programação e controle da produção – são gastos
inerentes à sincronização das entradas para que as necessidades de saídas sejam atendidas.
Principais custos associados à logística de planta são: manutenção de inventários/ estoques de
produtos em processos, armazenagem, manuseio e movimentação dos produtos em processo
na planta e embalagens e dispositivos de movimentação. É imprescindível que se tenha um
planejamento para evitar os custos ocultos - falhas ou desperdícios no sistema logístico.
Após o processo produtivo, no caso de uma empresa industrial, quando o produto acabado
está disponível para a comercialização, começam a incorrer os custos da Logística de
Distribuição.
c) Logística de Distribuição
De forma bastante ampla, todos os gastos incorridos após a fabricação podem ser
considerados como custo de distribuição. Os bens e serviços movimentam-se ao longo dos
canais de distribuição.
A maioria das empresas classifica estes custos como Custos Diretos de Vendas.
Os gestores de Logística, responsáveis pelas decisões, têm como objetivo principal que seus
benefícios sejam maiores que seus custos, assim como necessitam que as informações,
disponíveis para a tomada das referidas decisões, sejam compreensíveis, úteis, relevantes,
confiáveis e oportunas. Para isso, a atividade de Logística necessita de informações de Custos
Logísticos para poder melhor direcionar sua tomada de decisões.
5. FIGURAS
Embalagens para consumidor:
Embalagens para Operações Logísticas:
6. CONCLUSÃO GERAL
No âmbito da pesquisa acadêmica sobre custos logísticos, identificou-se uma lacuna quanto
ao desenvolvimento de um conhecimento estruturado, sistematizado e suficientemente
aprofundado, a respeito desse tema, assim como o impacto das atividades de Logística no
resultado econômico das empresas. Convém mencionar que o propósito da estruturação
realizada para ordenar a discussão sobre os elementos de custos logísticos foi buscar a
abrangência na visão desses custos, e não aprofundar / detalhar a discussão sobre cada um
deles. É unânime entre os autores da área de Logística, comentar sobre a necessidade de
identificação e mensuração dos custos, bem como da melhoria dos níveis de serviço no fluxo
logístico. Ocorre que todo fluxo é composto por um conjunto de processos que geram custos,
e são responsáveis pelo nível de serviço, que se materializa na receita de vendas. Portanto,
para medir a eficiência logística, o ponto de partida é conhecer os processos e fluxos
logísticos e identificar e mensurar os custos logísticos associados a cada um.
Nenhuma atividade de Logística poderia ocorrer dentro de uma empresa, de maneira eficiente,
sem as necessárias informações de custo e desempenho, geradas por intermédio de um
sistema de informações gerenciais eficiente, dentro da empresa e / ou com os membros de sua
cadeia de suprimentos. A importância dos custos logísticos dependerá das características dos
produtos, do segmento em que atuam e de como o modelo de gestão da empresa considera a
Logística, com relação a outras categorias de custo e objetivos.
Dependerá, também, da localização, dos recursos da empresa em relação às suas fontes de
abastecimento e distribuição, bem como do papel que a empresa pode desempenhar em um
sistema logístico ou em uma cadeia de suprimentos.
Os gestores de Logística, responsáveis pelas decisões, têm como objetivo principal que os
benefícios das mesmas sejam maiores que seus custos; assim como necessitam que as
informações disponíveis para a tomada das referidas decisões sejam compreensíveis, úteis,
relevantes, confiáveis e oportunas.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PLT (Programa Livro Texto), GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS: Custeio Baseado em
Atividades (ABC). Balanced Scorecard (BSC). Valor Econômico Agregado (EVA).
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mar. 2001. Disponível em: http://www.infraestruturabrasil.gov.br. Acesso em: 05 de Junho
2012.
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reimpressão, São Paulo, 2009.
LEVY, Michael e WEITZ, Barton A Administração de Varejo; Tradução de Erika Suzuki da
3a edição, 1998- São Paulo: Atlas, 2000. p.312
MERCEDES BENZ. Disponível em:
http://www.mercedes-benz.com.br/ModeloDetalhe.aspx?categoria=152. Acesso em 08 de
Junho de 2012.
FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter. Logística
Empresarial.1 ed. São Paulo: Atlas, 2000.