atps monitoramento e avaliação em serivço social
DESCRIPTION
atps 08 semestreTRANSCRIPT
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Polo 1 - Campinas
Curso Serviço Social EAD
Disciplina: Monitoramento e Avaliação em Serviço Social
Divino Cassiano Theodoro RA: 3830701470
Elisabete de Freitas RA: 4518671603
Maria Célia M.de Castro Lima RA: 3837713698
Nayara Louise Cardoso RA: 4351837599
Roseli de Camargo RA: 4540867712
Tutor EAD da Disciplina:
Autoria:
Marciene Aparecida Santos Reais
Campinas, 05 de Setembro de 2015.
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS
PÚBLICAS........................................................................................................................3
2 PROJETO SOCIAL...................................................................................................4
2.1 Os critérios de avaliação desenvolvida nos projetos sociais...............................4
2.2 Mapa Conceitual.................................................................................................6
2.3 QUADRO 1........................................................................................................8
3 SIGNIFICADO DO SOFTWARE BRASIL............................................................11
3.1 A importância do Software para o andamento dos projetos sociais e a melhora do
acesso e da análise às informações das pesquisas voltadas para a melhora social......12
3.2 Indicadores das políticas públicas.....................................................................15
4 DIFERENÇA ENTRE MÉTODO DE PESQUISA – QUANTITATIVO E
QUALITATIVO..............................................................................................................16
4.1 Quadro - Diferença entre Quantitativo e Qualitativo........................................18
4.2 Critérios de planejamento, execução, avaliação e monitoramento do projeto..18
CONCLUSÃO.................................................................................................................21
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................22
INTRODUÇÃO
A avaliação é retomada a partir dos eixos básicos e clássicos, ou seja, da eficiência,
eficácia e efetividade sendo discutida como uma exigência atual da sociedade, tanto em
organizações públicas como em não governamentais.
A discussão sobre a avaliação de programas e projetos sociais vem obtendo relevância
em passado recente, contrariamente às avaliações de política econômica, as quais estão há
longo tempo em cena, com produções teórico-metodológicas significativas, tendo alcançado o
status, inclusive, de disciplina acadêmica.
A avaliação na área social deve estar atenta para conhecer os impactos. Isso exige, por
conseguinte, situar o programa a conjuntura na qual ele se insere constatar o grau de força
alcançado na instituição e na comunidade e observar para o grau de adesão ou de oposição
dos sujeitos envolvidos, produzindo esta ou aquela dinâmica.
Na área social a preocupação com a avaliação vem se ampliando, fato constatado pelo
número crescente de publicações relacionadas ao tema.
Um projeto social é “uma ação social planejada, estruturada em objetivos, resultados e
atividades baseados em uma quantidade limitada de recursos (humanos, materiais e
financeiros) e de tempo” (Armani, 2000), isto é, um projeto social tem início com uma ideia
de se construir ou modificar algo no futuro para suprir necessidades ou aproveitar
oportunidades. Significa um conjunto de ações estruturadas, planejadas e delimitadas no
tempo e espaço e em função dos recursos existentes, com objetivos e atividades definidos,
porém em constante redirecionamento em função de adaptações às mudanças ocorridas no
espaço, no tempo e em outras variáveis que podem afetar o seu desempenho. Pode-se dizer
que um projeto social é uma das formas com que as pessoas enfrentam os problemas sociais
de forma organizada, ágil e prática. Ele não significa apenas o documento formal, mas, sim,
representa um instrumento metodológico para fazer seis da ação social uma intervenção
organizada e com melhores possibilidades de atingir seus objetivos. Assim, pode-se dizer que
os projetos compreendem um instrumento útil e necessário para qualificar a ação social
organizada no sentido de elevar a qualidade de vida, fortalecer a cidadania, enfim, de forma a
delinear ações que levem ao alcance do desenvolvimento sustentável.
1 DEFINIÇÃO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS.
De uma forma geral, o processo de monitoramento e avaliação de um
projeto consiste em procedimentos de análise e acompanhamento das ações e resultados
ligados ao projeto. Este processo, em última análise serve para definir um possível
redirecionamento do projeto ou ainda para confirmar se foram atingidos os objetivos
anteriormente determinados. “Um projeto necessita de procedimentos de coleta e
sistematização de dados e informações que não apenas subsidie o gerenciamento (uso
interno), como também permita a comunicação e negociação com outros atores ( uso
externo)” (Brose, 1999). Sendo assim, pode-se dizer que qualquer projeto, por melhor
elaborado que possa ser, necessita de um bom sistema de monitoramento e avaliação,
pois nesse momento são levantadas e analisadas informações importantes que podem
definir o fracasso ou o sucesso de um projeto. No entanto, muitas vezes se confunde o
que é o monitoramento e o que é a avaliação, então, cabe ressaltar algumas das
principais características que diferenciam o monitoramento da avaliação. Uma das
diferenças entre o monitoramento e a avaliação é o fato de que, no monitoramento, a
quantidade de observações e coleta de dados é significativamente maior que no caso de
uma avaliação, isto é, enquanto a avaliação é executada esporadicamente, o
monitoramento é uma atividade executada com uma frequência bem maior. 34 Outra
característica que evidencia a diferença entre o monitoramento e a avaliação está
relacionado aos resultados de cada uma destas atividades, pois o monitoramento procura
buscar informações, coletar dados, observar as ações e verificar se os atores sociais
estão desempenhando suas atividades conforme foi determinado no projeto. No caso da
avaliação, todos esses dados e informações servirão de base para que se possa
determinar a eficiência do projeto, pois sua principal preocupação é a determinação da
capacidade do projeto na geração das mudanças planejadas, enquanto o monitoramento
tem a preocupação do levantamento de dados e informações.
3
2 PROJETO SOCIAL
Público alvo: Mulheres do Bairro Campo Belo - Etapa em Campinas/SP que
se encontra em situação de vulnerabilidade social.
2.1 Os critérios de avaliação desenvolvida nos projetos sociais.
Um projeto tem início, meio e fim, desenvolve-se em um determinado
espaço e deve respeitar os limites de recursos que lhe são propostos, sejam eles
financeiros, técnicos, ambientais, etc. Assim sendo, a maioria dos projetos deve passar
por determinadas fases para que não se ponha em risco o seu sucesso. Apesar de não
serem rígidas, pois não existe um consenso, isto é, uma ideia única referente ao
desenvolvimento de um projeto social, de uma forma geral, podem-se destacar 6 (seis)
diferentes fases interligadas e que devem ser comuns para maioria dos projetos sociais.
11 A primeira fase de um projeto pode ser chamada de fase de identificação. Nela,
temos inicialmente a identificação da oportunidade ou necessidade de intervenção,
identificando o objeto de ação, o espaço e as possíveis limitações institucionais, ou seja,
a partir da verificação de um problema, inicia-se a busca pela sua solução, promovendo
a sensibilização dos atores sociais e a mobilização dos órgãos parceiros. Na fase da
identificação, ocorre também o exame preliminar da viabilidade da ideia, que servirá
como um indicador para a continuidade ou não do projeto. A viabilidade deverá ser
analisada de acordo com todas as óticas possíveis, isto é, política, em termos de apoio
político suficiente, financeira, em termos de recursos suficientes, ambiental, em termos
de evitar a degradação do meio ambiente, técnica, em termos de capacidade disponível,
etc. Além disso, é necessário que se considerem as relações existentes no sistema como
um todo, buscando contemplar as influências existentes entre as diversas partes que o
integram. Esta mesma fase possui ainda o diagnóstico da situação, que poderá ser
desenvolvido através de reuniões de grupos, pesquisa documental, entrevista local, etc.;
contudo, o ideal é que o diagnóstico agregue um conjunto de atividades suficientes para
que o levantamento das informações seja o mais claro e preciso possível. O diagnóstico
irá delinear a formulação das ações, atores envolvidos, objetivos, resultados e atividades
do projeto. Ele deverá identificar e avaliar as ações similares que possam já ter sido
desenvolvidas e também identificar a posição da comunidade local a respeito da
4
problemática. Assim, fica evidente a grande importância do diagnóstico para o
desenvolvimento de um projeto social, pois é nesse momento que é feito o
reconhecimento da situação inicial do espaço a ser alterado, ou seja, é realizado o
levantamento detalhado das 12 informações que caracterizam os beneficiários e a
situação-problema, e que servirão de base para as demais fases do projeto. O
Diagnóstico Rural Participativo é instrumento fundamental para o desempenho do
monitoramento participativo, ponto este que será abordado no capítulo 3 (três) deste
trabalho. A outra fase de um projeto consiste na fase de elaboração, quando são
definidos com mais clareza pontos como os objetivos do projeto, tanto gerais quanto
específicos, resultados imediatos, atividades, são estudadas as alternativas para o
projeto, as ações necessárias para atingir os objetivos, etc. O objetivo geral
normalmente faz parte de um programa setorial mais amplo, expressando o impacto
mais geral; portanto, vai além dos efeitos diretos para os beneficiários do projeto. O
objetivo do projeto consiste na sua contribuição para que se alcance o objetivo geral. O
objetivo específico está ligado aos efeitos do projeto com os beneficiários diretos e é
referência central para dimensionar seu sucesso ou fracasso. Além disso, na elaboração,
devem ser analisados os fatores que poderão colocar em risco o sucesso do projeto, e
também a forma ou a sistemática com que será feito o monitoramento e avaliação,
inclusive definindo indicadores a serem usados neste processo e também seu sistema de
coleta e registro. Ainda na fase de elaboração deverá ser feita a montagem do plano
operacional, que consiste em definir especificamente as ações, os responsáveis, os
prazos, os resultados e os recursos necessários; além disso, devem-se determinar os
custos do projeto segundo o cronograma de atividades definidos no plano operacional e,
por fim, nesta fase, faz-se a redação formal do projeto. 13 A terceira fase de um projeto
é a da aprovação, isto é, tendo em mãos o documento formal com todas as informações
apontadas nas fases anteriores, parte-se para a busca da aprovação do projeto junto aos
órgãos ou instituições competentes. Depois de aprovado o projeto, passa-se para a fase
de implementação do mesmo, quando ocorre a prática das ações e atividades estipuladas
anteriormente, na busca de atingir os objetivos e resultados traçados para o projeto, ou
seja, parte-se para a ação concreta junto ao público beneficiário. A próxima fase pela
qual passa um projeto social é a fase de avaliação. Esta fase ocorre normalmente no
encerramento do projeto, mas também pode ocorrer quando este muda de natureza ou
em determinados períodos de tempo. Este período de tempo varia segundo a natureza e
complexidade de cada projeto. De acordo com o resultado da fase de avaliação, se parte
5
para a última fase que compõe o ciclo de um projeto, a de replanejamento. Nesta fase,
são revistos pontos do projeto que deverão sofrer algum tipo de mudança para
adequação a alterações ocorridas em uma ou mais variáveis, ou para corrigir erros
identificados, como, por exemplo, os objetivos e as ações do projeto. Contudo, o que
pode ser facilmente percebido na análise das fases que compõem o desenvolvimento de
um projeto é que elas são recorrentes, isto é, uma fase lança mão de informações
identificadas nas anteriores para que possa ser dada continuidade ao desenvolvimento
do projeto.
2.2 Mapa Conceitual
No entanto, a ação social do Estado, ou de qualquer outra organização,
desempenhada através de projetos, tem contando com diversos atores que estão direta
ou indiretamente envolvidos com o projeto, desde sua elaboração até a avaliação final.
Segundo Armani, os atores envolvidos “são todos os indivíduos, grupos ou instituições
sociais que tem algum interesse em jogo em relação a um projeto determinado”
(Armani, 2000). Assim, pode-se dizer que estes atores sociais podem ser constituídos
desde cidadãos individualmente, até entidades, como, por exemplo, órgãos de
6
Eficiência
Metas
estabelecidas
Facilitadores e
Impedimentos
Comportamento
Efetividade
Expectativa de
resultadosEficácia
representação de grupo, conselhos, lideranças de agricultores, população beneficiada,
financiadores dos projetos, órgãos do governo, grupos de pessoas, organização
promotora do projeto, parceiros, e até mesmo aqueles que poderão ser afetados
negativamente pelo projeto. Na maioria das vezes, a ação destes atores sociais é feita
através das instituições. Estas mostram-se diferentes umas das outras em função de
tratarem de funções sociais diferentes, mas de uma forma geral “as instituições políticas
destinam-se a gerar, organizar, e aplicar o poder coletivo, com vistas a atingir metas,
proteger grupos, aplicar leis, etc.” (Johnson, 1997). PLANO PROGRAMA 1 Projeto 1
A Projeto 1 B Projeto 2 A Projeto 2 B PROGRAMA 2 10 Deste modo percebe-se que
as instituições consistem na forma como as pessoas se agrupam, respeitando
determinadas normas e regras, com o intuito de atingir um determinado ponto, isto é,
“uma instituição é o conjunto duradouro de ideias sobre como atingir metas
reconhecidamente importantes na sociedade” (Johnson, 1997), ou seja, é um complexo
integrado de ideias, padrões de comportamento, relações inter-humanas, organizados em
torno de um interesse social reconhecido. Portanto, fica claro que as instituições
desempenham importante papel na sociedade, uma vez que, através delas, os indivíduos
agem no sentido de conquistar seus objetivos, tornando-se parte importante no
desenvolvimento de um projeto social, ou seja, através das instituições os agricultores
adquirem mais espaço nas discussões sociais e, portanto, acabam adquirindo maior
influência junto aos poderes governamentais na elaboração e desenvolvimento de
projetos sociais. Assim, pode-se dizer que as instituições acabam fortalecendo as
decisões dos atores que a compõem e permitem uma relação mais forte entre o Estado e
a sociedade.
7
2.3 QUADRO 1.
Identificação do nível, dimensão, subdimensão e objetos de mensuração.
Estabelecimento de indicadores
Validação preliminar dos indicadores com as partes interessadas
Construção de Formulas, Estabelecimento de metas e notas
Definição de Responsáveis
Geração de Sistema de Coleta de dados
Ponderação e validação final dos indicadores com as partes interessadas
A definição sintética e ao mesmo tempo ampla para o desempenho; É estabelecida pela atuação de um objeto (uma organização, projeto, processo, tarefa etc.) para se alcançar um resultado.
É fundamental a obtenção de um conjunto significativo de indicadores que propicie uma visão global da organização e represente o desempenho da mesma.
O processo da validação é conduzido vexames com a analise dos critérios de avaliação do indicador.
A fórmula permite que indicador seja: inteligível., interpretado uniformemente; compatibilizado como processo de coleta de dados; especifico quanto a interpretação dos resultados e apto em fornecer subsídios para o processo de tomada de decisão.
A indicação pela geração e divulgação dos resultados obtidos de cada indicador. Indicadores sem responsáveis por sua coleta e acompanhamento não são avaliados, tornando-se sem sentido para a organização.
Há necessidade de se coletar dados acessíveis confiáveis e de qualidade.
Ponderação e validação final dos indicadores com as partes interessadas são fundamentais
Um conceito peculiar, um construto especifica, para cada objeto.
A meta é uma expressão numérica que representa o estado futuro de desempenho desejado. A nota deve refletir o esforço no alcance da meta acordada, por indicador em particular, o que implicará na determinação de valores de 0 a 10 para cada um, conforme a relação entre o resultado observado e a meta acordada.
A identificação de dados varia de acordo com o tempo e os recursos disponíveis, assim com informações necessária.
Para a obtenção de uma cesta de indicadores relevante e legitima que assegure a visão global da organização e, assim, possa representar o desempenho da mesma.
8
3 SIGNIFICADO DO SOFTWARE BRASIL.
A possibilidade de haver um sistema vasto de indicadores sociais, válidos e
confiáveis seguramente aumenta as oportunidades de sucesso do processo de
formulação e prática de políticas públicas, na medida em que admite, em tese,
diagnósticos sociais, monitoramento de ações e avaliações de resultados mais
abrangentes e tecnicamente mais bem respaldados.
Sabemos que o Brasil possui em cada território características distintas, podemos
citar as diferenças sociais nos estados do norte e nordeste, comparado aos estados do
sul/sudeste. Assim para cada realidade apresentada, há necessidade de formulação de
políticas sociais distintas. Para que haja possibilidade de formulação destas políticas
públicas que atendam os interesses de cada território, é imprescindível que os
municípios/estados tenham informações.
Melhor coletados e analisados de maneira que tenha uma informação precisa do
projeto aplicado. Hoje os projetos contam com, mas essa ferramenta, que pode auxiliar
no desenvolvimento da pesquisa e ele e muito importante para a criação de novos
projetos que beneficiem de maneira eficaz os usuários dos serviços das instituições.
Com essa ferramenta a margem de erros fica mínima e obtém um resultado, mas
minucioso.
Com essa ferramenta o acesso e, mas rápido, e a partir dessas informações
podem ser criados novos projetos voltados para a melhora social.
Lista dos indicadores - A discussão sobre a utilização dos indicadores
sociais toma corpo com o avanço da democratização, da pressão da
sociedade civil por maior transparência nos gastos públicos e maior
envolvimento da mesma na busca pela garantia de direitos sociais no
âmbito de todas as políticas publicas oferecidas ao cidadão.
Os indicadores sociais são um conjunto de indicadores voltados a um determinado
aspecto da realidade social podemos citar como exemplo de indicadores da assistência
social, sistema de indicadores da saúde, e do mercado de trabalho. Os indicadores são
11
necessários para confiabilidade da informação para o monitoramento e para avaliação
do sistema.
3.1 A importância do Software para o andamento dos projetos sociais e a
melhora do acesso e da análise às informações das pesquisas voltadas para a
melhora social.
Segundo Takahashi (2000) no Livro Verde, a difusão do acesso às redes de
informação é bastante desigual no mundo. Em muitos países, o acesso de todos os
cidadãos à nova sociedade tem deixado de ser um dos muitos componentes das pautas
de questões para se tornar objeto principal dos programas oficiais. O autor afirma que
na maioria dos programas e propostas dos governos, a universalização do acesso aos
serviços de internet tem sido complementada por ações referentes às seguintes frentes:
educação pública, informação para a cidadania e incentivo à montagem de centros de
serviço de acesso público à internet. Dentre as tecnologias de informação mais
requisitadas para acesso à Internet nota-se o hardware e o software. Verifica-se também
que o software livre passou a ser uma realidade, e tornou–se um aliado importante para
o desenvolvimento técnico do País. O uso de softwares livres nos órgãos públicos,
parece estar em crescimento, o que reduz os custos com licenças de softwares
proprietários. Isso propicia a economia deste recurso para que a mesma possa ser
redirecionada para investimentos em modalidades de tecnologia nacional e até mesmo
para setores mais carentes como a saúde e educação, o que poderá facilitar a inclusão
tecnológica das camadas menos favorecidas. Reforçando a importância dos softwares
livres, o Governo Federal, com os objetivos econômicos, técnicos e até políticos, lançou
um projeto de migração em seus órgãos para aplicações de softwares de código aberto.
Embora ainda não exista uma legislação que obrigue as organizações federais a
utilizarem este tipo de software, existem iniciativas, como a do Instituto Nacional de
Tecnologia da Informação (ITI), autarquia ligada à Casa Civil, que coordena um comitê
técnico de implantação do software livre, criado em outubro de 2003, responsável pela
migração de softwares proprietários para livres. Assim, a consolidação do software livre
no Brasil é uma grande expectativa, principalmente quando o governo apresenta um
conjunto de diretrizes para sua implementação, apresentadas a seguir.
12
1. Priorizar soluções, programas e serviços, baseados em software
livre, que promovam a otimização de recursos e investimentos em
tecnologia da informação.
2. Priorizar a plataforma web no desenvolvimento de sistemas e
interfaces de usuários.
3. Adotar padrões abertos no desenvolvimento de tecnologia da
informação e comunicação e o desenvolvimento multiplataforma de
serviços e aplicativos.
4. Popularizar o uso do software livre.
5. Ampliar a malha de serviços prestados ao cidadão através de
software livre.
6. Garantir ao cidadão o direito de acesso aos serviços públicos sem
obrigá-lo a usar plataformas específicas.
7. Utilizar o software livre como base dos programas de inclusão
digital.
8. Garantir a auditabilidade plena e a segurança dos sistemas,
respeitando-se a legislação de sigilo e segurança.
9. Buscar a interoperabilidade com os sistemas legados.
10. Restringir o crescimento do legado baseado em tecnologia
proprietária.
11. Realizar a migração gradativa dos sistemas proprietários.
12. Priorizar a aquisição de hardware compatível às plataformas livres.
13. Garantir a livre distribuição dos sistemas em software livre de forma
colaborativa e voluntária.
14. Fortalecer e compartilhar as ações existentes de software livre dentro
e fora do governo.
15. Incentivar e fomentar o mercado nacional a adotar novos modelos de
negócios em tecnologia da informação e comunicação baseadas em
software livre.
16. Promover as condições para a mudança da cultura organizacional
para adoção do software livre.
17. Promover capacitação/formação de servidores públicos para
utilização de software livre.
13
18. Formular uma política nacional para o software livre. Com essas
diretrizes o Governo Federal pretende alcançar os seguintes
objetivos:
a. ampliar a capacitação dos técnicos e servidores públicos para
a utilização de software livre;
b. ampliar significativamente a adesão e o comprometimento
dos servidores públicos com o software livre;
c. desenvolver um ambiente colaborativo para permitir a
expansão do software livre;
d. definir e implantar padrões de interoperabilidade;
e. efetivar o software livre como ferramenta corporativa padrão
do governo federal;
f. conter o crescimento do legado;
g. disseminar a cultura de software livre nas escolas e
universidades;
h. elaborar e pôr em vigência a regulamentação técnica/legal do
software livre;
i. promover migração e adaptação do máximo de aplicativos e
serviços para plataforma aberta e software livre;
j. elaborar e iniciar implantação de política nacional de
software livre;
k. articular a política de software livre a uma política de
fomento à indústria;
l. ampliar significativamente a oferta de serviços aos cidadãos
em plataforma aberta;
m. envolver a alta hierarquia do governo na adoção do software
livre.
14
3.2 Indicadores das políticas públicas.
Indicadores - impactos Referem-se aos efeitos e desdobramentos mais gerais.
Indicadores - resultados
Estão vinculados aos objetivos finais dos programas públicos, que permitem avaliar a eficácia do cumprimento das metas especificadas.
Indicadores – insumos
São indicadores de alocação de recursos para políticas
sociais.
Indicadores - processos
Indicadores intermediários, que traduzem, em medidas
quantitativas, o esforço operacional de alocação de recursos
humanos, físicos ou financeiros.
Ocorrências concretas Ou a entes empíricos da realidade sociais construídos a partir das estatísticas públicas disponíveis
Indicadores subjetivos Corresponde a medidas construídas a partir da avaliação dos indivíduos ou especialistas com relação a diferentes aspectos da realidade
Indicadores de saúde Leitos por mil habitantes, percentual de crianças nascidas com baixo peso
Indicadores educacionais Taxa de analfabetismo escolaridade média da população de 15 anos ou mais
Indicadores de mercado de trabalho
Taxa de desemprego, rendimento médio real do trabalho etc.
Indicadores demográficos Esperança de vida etc;
Indicadores habitacionais Posse de bens duráveis, densidade de moradores por domicilio etc.
Indicadores de renda e desigualdade
Proporção pobre, índice de GINI
15
4 DIFERENÇA ENTRE MÉTODO DE PESQUISA – QUANTITATIVO E QUALITATIVO.
Uma vez definido o tema da pesquisa, deve-se escolher entre realizar uma
pesquisa qualitativa ou uma quantitativa. Uma não substitui a outra: elas se
complementam.
As pesquisas qualitativas têm caráter exploratório: estimulam os
entrevistados a pensar e falar livremente sobre algum tema,objeto ou conceito. Elas
fazem emergir aspectos subjetivos, atingem motivações não explícitas, ou mesmo não
conscientes,de forma espontânea.
As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e
atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos
padronizados (questionários). São utilizados quando se sabe exatamente o que deveser
perguntado para atingir os objetivos da pesquisa. Permitem que se realizem projções
para a população representada. Elas testam, de forma precisa, as hipóteses levantadas
para a pesquisa e fornecem índices que podem ser comparados com outros.
Amostra:
Qualitativa - não há preocupação em projetar resultados para a população. O
número de entrevistados geralmente é pequeno.
Quantitativa - exige um número maior de entrevistados para garantir maior
precisão nos resultados, que serão projetados para a população representada.
Questionário:
Qualitativa - normalmente as informações são coletadas por meio de um
roteiro. As opiniões dos participantes são gravadas e posteriormente analisadas,
Quantitativas - as informações são colhidas por meio de um questionário
estruturado com perguntas claras e objetivas. Isto garante a uniformidade de
entendimento dos entrevistados.
16
Entrevista:
Qualitativa - são realizadas por meio de entrevistas em profundidade ou de
discussões em grupo. Para as discussões em grupo, as pessoas( em média 8 ) são
convidadas para um bate- papo realizado em salas especiais com circuito de gravação
em áudio e vídeo. Nas entrevistas em profundidade, é feito o pré-agendamento do
entrevistado e a sua aplicação é individual, em local reservado. Este procedimento
garante a concentração do respondente.
Quantitativa - o entrevistador identifica as pessoas a serem entrevistads por
meio de critérios previamente definidos: por sexo, por idade, por ramo de atividade, por
localização geográfica etc. As entrevistas não exigem um local previamente ou em
pontos de fluxo de pessoas. O importante é que sejam aplicadas individualmente e
sigam as regras de seleção da amostra.
Relatório:
Qualitativa - as informações colhidas na abordagem qualitativa são
analisado de acordo com o roteiro aplicado e registrado em relatório, destacando
opiniões, comentário e frases mais relevantes que surgiram.
Quantitativa - o relatório da pesquisa quantitativa, além das interpretações e
conclusões, deve mostrar tabelas de percentuais e gráficos.
De maneira sucinta, em pesquisas qualitativas o importante é o que se fala
sobre um tema, enquanto que em pesquisas quantitativas o importante é quantas vezes é
falado.
17
4.1 Quadro - Diferença entre Quantitativo e Qualitativo.
MÉTODO QUALITATIVO MÉTODO QUANTITATIVO
Os dados não podem ser mensuráveis Os dados são quantificáveis
Utiliza-se para coleta de dados: entrevistas
abertas, observação participante, análise
documental (cartas, diários, impressos,
relatórios, etc.), estudos de caso, história
de vida, etc.
Usa-se para coleta dedada: estatísticas e
recursos, como, percentagens, média,
mediana, coeficiente de correlação, entre
outros.
Os dados são retratados por meio de
relatório.
Os dados são tabulados, de forma a
apresentar um resultado preciso.
Os dados incluem palavras, pinturas,
fotografias, desenhos, filmes, vídeo tapes
e até mesmo trilhas sonoras.
Garante a precisão dos trabalhos
realizados, conduzindo a um resultando
com poucas chances de distorções.
Tem um caráter exploratório. Uso de questões fechadas.
4.2 Critérios de planejamento, execução, avaliação e monitoramento do projeto.
Objetivo Geral - Promover integração social e cultural para os grupos de
mulheres residentes no Bairro Campo Belo – Campinas/SP - Etapa com o intuito de
que as mesmas adquiram novos conhecimentos e aprendizados que sejam
relevantes para a formação de consciência crítica, elevação da autoestima e
conhecimento de seus direitos e deveres enquanto cidadãs atuantes dentro da
sociedade, fazendo com que todas participem e se sintam bem dentro do Grupo.
Objetivos Específicos:
Proporcionar um local de novos conhecimentos onde as integrantes se sintam à
vontade;
Promover a articulação de parcerias com instituições públicas e privadas
buscando novas fontes de conhecimento às integrantes;
18
Informar em reuniões socioeducativa a essas mulheres obtenha conhecimento de
seus direitos e deveres para com a família e a sociedade.
Metodologia: Para o desenvolvimento desse Projeto Social será utilizada a
abordagem qualitativa do tipo Estudo de Caso. Optamos pela pesquisa
qualitativa porque esta responde:
A questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos, que não podem ser reduzidos á operacionalizações de variáveis (MINAYO, 2003, p. 21/22).
Podemos ainda afirmar que a abordagem qualitativa “aprofunda-se no mundo dos significados das ações e relações humanas.” (MINAYO, 2003, p. 22)
Segue abaixo especificado características básicas que configuram o tipo de
delineamento utilizado no presente estudo, a saber:
1. A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de
dados e o pesquisador como seu principal instrumento.
2. Os dados coletados são predominantemente descritivos.
3. A preocupação com o processo é muito maior do que o produto.
4. O significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida são focos de
atenção especial do pesquisador.
5. A análise dos dados tende a seguir um processo intuitivo (LUDKE e
ANDRÉ, 2001,p. 11/13).
O tipo de pesquisa qualitativa denominada de Estudo de Caso, “é o que se
desenvolve numa situação natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e
flexível e focaliza a realidade de forma complexa e contextualizada” (LUDKE e
ANDRÉ, 2001, p. 18).
O desenvolvimento de um Estudo de Caso é caracterizado em três fases, sendo a
primeira aberta e exploratória, a segunda a mais sistemática em termos de coleta de
dados e a terceira na análise e interpretação sistemática dos dados e na elaboração do
19
relatório. Essa três fases se superpõem em diversos momentos, sendo difícil precisar as
linhas que as separam (LUDKE e ANDRÉ, 2001).
Monitoramento: O monitoramento será feito por meio do acompanhamento
continuo dos processos e atividades previstos no plano de ação que analisará
constantemente se existe coerência entre objetivo principal, estratégias propostas e
resultados obtidos.
De modo consistente com os objetivos apontados, o projeto Social utilizará
continuamente os resultados de avaliação para realizar ajustes e correções imediatos
caso houver necessidade.
Os resultados serão devidamente anotados e divulgados tanto para as integrantes
do grupo como também para toda a equipe do referido bairro e demais pessoas e
entidades envolvidas.
20
CONCLUSÃO
Devido à elaboração deste projeto, foi possível compreender por meio da
elaboração desse estudo que, dentro do contexto do Serviço Social dá-se grande ênfase
aos projetos social, entretanto, não basta apenas criar projetos e deixá-los no papel, faz-
se necessário que sejam colocados em prática, bem como eles devem ser avaliados de
forma a perceber se de fato os resultados esperados estão sendo alcançados.
Constou-se ainda por meio desse estudo que para a avaliação dos projetos
sociais são utilizados vário indicador para cada área especifica, bem como é preciso
decidir-se por um tipo de pesquisa especifica.
Assim, a literatura sugere a utilização das pesquisas qualitativa e quantitativa,
apesar de alguns autores afirmarem que a primeira é a mais viável quando se trata de
pesquisa em Serviço Social.
O fato é que as duas contribuem de certa forma com a questão social e devem
ser utilizadas de acordo com os objetivos a serem alcançados.
21
BIBLIOGRAFIA
Link
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online
com certificado.
http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/40088/diferencas-
entre-pesquisa-quantitativa-e-qualitativa#ixzz3kuSTZs60 . Acesso em 05 de
setembro de 2015.
Fonte: Blog oficial do Programa de Iniciação Científica Júnior - PIBIC
JR/FUNDECT/CNPq do ano de 2010 em Mato Grosso do Sul. Pretende-se
estabelecer contatos e conexões com todos os alunos bolsitas e orientadores,
pais, direção, corpo pedagógico e professores das escolas envolvidas, por meio
dos alunos, neste Projeto.
http://programapibicjr2010.blogspot.com.br/2011/04/diferenca-entre-pesquisa-
qualitativa-e.html. Acesso em 05 de Setembro de 2015.
Fonte: SOFTWARE LIVRE E PROJETOS SOCIAIS - OPÇÕES UTILIZADAS
COMO INSTRUMENTO DEMOCRATIZADOR NA SOCIEDADE DA
INFORMAÇÃO.
http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index.php/rbci/article/view/421/284. Acesso
em 03 de Setembro de 2015.
MARTINS, M. L. P et al. Avaliação e Monitoramento nas Políticas Sociais.
Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/ssrevista/cv10n2_lucimar.htm>.
Acesso em: 21 de Agosto de 2015.
VAITSMAN, J.; RODRIGUES, R. W. S.; PAES-SOUSA, R. O sistema de
avaliação e monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil.
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, 2006.
Disponível em:
<http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/TemplateHTML/PDFs/
Most/mostport.pdf>. Acesso em: 31 de Agosto de 2015.
SANO, H.; MONTENEGRO FILHO, M. J. F. As técnicas de avaliação da
eficiência, eficácia e efetividade na gestão pública e sua relevância para o
desenvolvimento social e das ações públicas. Revista Desenvolvimento em
22
Questão. Editora Unijuí: ano 11, n. 22, jan./abr., 2013. Disponível em:
<https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/
article/view/186>. Acesso em: 31 de Agosto de 2015.
Melhoria da gestão pública por meio da definição de um guia referencial para
medição do desempenho da gestão, e controle para o gerenciamento dos
indicadores de eficiência, eficácia e de resultados do Programa Nacional de
Gestão Pública e Desburocratização. Brasília, 2009. Disponível em:
<http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-
0524.1806203210/guia_indicadores_jun2010.pdf>. Acesso em: 01
de Setembro de 2015.
Brasil Hoje: indicadores sociais para a gestão do município.
Disponível em:
<
http://undime.org.br/wp-content/uploads/2012/05/IndicadoresSocia
is-para-Gest%C3%A3o-do-Munic%C3%ADpio-Elaine-Teixeira-
Cenpec.pdf>. Acesso em: 02 de Setembro de 2015.
JANMUZZI, Paulo de Martino. Indicadores para diagnóstico,
monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista
do Serviço Público. Brasília 56 (2):137-160. Abr/jun, 2005.
Disponível em:
<
http://indicadores.fecam.org.br/uploads/28/arquivos/4054_JANUZZI
_P_Construcao_Indicadores_Sociais.pdf>. Acesso em: 02 de
Setembro de 2015.
Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. Brasil Escola. Disponível em:
<http://monografias.brasilescola.com/regras-abnt/pesquisa-
quantitativaqualitativa.htm>. Acesso em: 21 maio 2014.
DALFOVO, Michael Samir; LANA, Rogério Adilson; SILVEIRA,
Amélia. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico.
Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.2, n.4,
p.01-13, Sem II. 2008 - ISSN 1980-7031. Disponível em:
<http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/
metodos_quantitativos_e_qualitativos_um_resgate_teorico.pdf>.
Acesso em: 04 de Setembro de 2015.
23
Diferenças entre pesquisa quantitativa e qualitativa. Portal
Educação. Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/gestao-elideranca/
artigos/40088/diferencas-entre-pesquisa-quantitativa-e-qualitativa>. Acesso em:
04 de Setembro maio 2015.
Livro
RICO, E. M. (Org.) Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. São Paulo:
Cortez, 2009.
24