atps teorias da administração
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Universidade Anhanguera – UNIDERP - Centro de Educação a Distância
Curso – Administração
Turma 2ª série
Disciplina – Teorias da Administração
Professora: Mônica Satolani
Participantes:
Adélio da Silva Castro – RA 419832
Claudemir Pedro Ambrósio – RA 415041
Silvio Aluísio – RA 421700
Wagner Vicentini - RA 7625691760
Gustavo César Cortezi – RA 418914
Nilton Aparecido Rocha – RA 7986728214
ATPS – Teorias da Administração
São José do Rio Preto - S.P, 17 de setembro de 2013.
SUMÁRIO
1.0. Introdução PAG.3
2.0. Desenvolvimento PAG.3
2.1. Premissas da Teoria da Administração PAG.3
2.2. Organizações Mecanicistas x Organizações Flexíveis PAG.4
2.3. Estudo e Características das Teorias PAG.5
2.3.1. Teoria Clássica da Administração PAG.5
2.3.2. Teoria da Burocracia PAG.6
2.3.3. Teoria Estruturalista PAG.6
2.3.4. Teoria das Relações Humanas PAG.7
2.3.5. Teoria Comportamental PAG.8
2.3.6. Teoria de Sistemas PAG.8
2.3.7. Teoria Matemática PAG.9
2.3.8. Teoria da Tecnologia da Informação PAG.9
2.3.9. Teoria Contingencial PAG.10
3.0. Considerações Finais PAG.11
4.0. Referências Bibliográficas PAG.12
1.0 - INTRODUÇÃO
Com este trabalho veremos como as teorias evoluíram e quais as suas contribuições
para as organizações, diante das pesquisas realizadas e das conclusões que nos levaram a
confecção desta Atps.
Descobriremos a sua importância na solução de problemas, sua evolução e como
continuam a evoluir diante dos cenários organizacionais, passando por todas as etapas
propostas neste trabalho.
Desenvolveremos de certa forma, de como exercer o trabalho em equipe, respeitando o
colega, sabendo aceitar opiniões, estudando a melhor forma para finalizar um trabalho.
2.0 – DESENVOLVIMENTO
2.1 - Premissas da Administração
Desde as primeiras teorias a respeito da administração, os filósofos influenciaram as
primeiras ‘definições’ sobre administração. A partir dos pensamentos de filósofos como
Sócrates, Platão e Aristóteles como o homem sensorial e investigativo, a argumentação, a
análise racional, a ética e a moral, pode-se definir conceitos da divisão do trabalho, da ordem
e do controle. A administração não era o desdobramento de uma ciência na antiguidade, e se
vista do ponto de vista comercial, segundo Platão, era um mal necessário à sociedade, mas
que não era digno de considerações filosóficas.
Tomam-se destaques desde a idade média, com o desenvolvimento militar e seus
métodos de defesa, estratégia e tecnologias permitindo desenvolvimento de cidades, comércio
e estruturação de economia.
No século XVIII e XIX, inicia um processo de êxodo, visto que crescia a produção
agrícola e o desenvolvimento de maquinários, fazendo com que pequenos artesãos
contratassem mão de obra vinda do campo, que era pouco qualificada. Alguns fatores
culminantes para o surgimento do Taylorismo inicia-se ai, sendo que era necessário melhora
nas estruturas e recursos, bem como sinergia entre as pessoas. Outro fator de influência foi à
estrutura militar.
Frederick Winslow Taylor, considerado o pai da administração científica é um dos
primeiros sistematizadores da disciplina científica da Administração de empresas adotando
modelos cartesianos. O método cartesiano derivou do Ceticismo Metodológico, originário da
filosofia de Platão, onde se questionava cada ideia que não fosse clara e distinta seguindo
quatro regras básicas: Evidências Reais; Análise do todo em partes; síntese e reagrupamento;
enumeração das conclusões.
Com isso o taylorismo caracterizou-se pela ênfase nas tarefas, sendo especializadas,
com objetivo de eficiência, além de trabalho ético, eliminações de desperdícios, transferência
de experiências, em massa e melhores práticas (Best practices) e gerou muita insatisfação,
demissões e estresses para os operários e sindicalistas. O professor PhD em Administração
Henry Mintzberg afirma que Taylor foi conduzido por obsessão de seu método que o permitiu
um considerável sucesso, mas que ofuscaram completamente os benefícios sociais e o ser
humano envolvido nesse processo.
A administração científica teve seus co-fundadores que na mesma época colaboraram
com Taylor para a transformação da administração apenas como um modelo organizacional
para uma ciência, apesar do empirismo ainda estar muito presente. Destacam-se o casal Frank
e Lillian Gilbreth no estudo dos movimentos, onde se propunha uma sistematização e
padronização nos movimentos necessários para se realizar uma determinada tarefa, e uma
atenção especial à fadiga; Henry Gantt nos estudos sobre resistência à mudança e normas
grupais, mutualismo e o controle gráfico diário da produção acompanhar os fluxos
produtivos; Hugo Münsterberg que defendia o uso da psicologia como ferramenta da
administração através de testes de seleção de pessoal para empresas, definir condições
psicológicas mais favoráveis ao aumento da produção e produzir as influências desejadas, na
mente humana, do interesse da administração; por analogia cita-se ainda Henry Ford que
aplicou com sucesso o taylorismo em sua fábrica de automóveis.
2.2 - Organizações mecanicistas x Organizações Flexíveis: Existiria um meio termo?
Chegamos à conclusão de que se trata de um embate (choque entre ideias)
comparativo entre as teorias clássicas e humanísticas, que visavam uma revolução na forma
de administrar cada uma em sua época respectivamente.
As teorias clássicas, destacando o taylorismo, propuseram seus métodos numa época
em que o mundo estava despertando para a industrialização. O cenário eram fábricas
primitivas com mão-de-obra desqualificada e apenas uma urgência: os burgos estavam
abarrotados de trabalhadores recém-chegados dos campos, a escassez de comida tornou-se um
fator preocupante, tinha-se que aumentar a eficiência da produção, pois as terras cultiváveis
eram limitadas.
As teorias humanísticas vieram logo em seguida quando esse cenário socioeconômico
se transformou. Outras ciências se desenvolveram e permitiram que a forma de administrar
também se desenvolvesse como ciência, pois até então, a teoria clássica era empirista. Com a
aplicação das ciências sociais à forma de administrar, teorias como a Munsterberg, mais
voltadas à psicologia, e as conclusões da experiência de Hawthorne por Elton Mayo, as
teorias clássica puderam ser revisadas.
Surgia então a teoria humanística que seria completar, mas que mudaria o foco de
produção mecânica para o foco nos aspectos práticos da forma de administrar, no
pragmatismo dos resultados concretos e nas relações humanas. Passa a existir uma
preocupação maior com elementos psicossociais, uma abordagem mais completa do conceito
de organização e preocupação em seguir o método científico.
2.3 – Estudo e Características das Teorias
2.3.1 - Teoria Clássica da Administração
Com surgimento na França o pilar da Escola Clássica, comandado por Henry Fayol,
engenheiro nascido na Grécia e educado no França, onde trabalhou e desenvolveu seus
estudos. Na Teoria Clássica de Fayol e seus seguidores a ênfase é posta na estrutura da
organização. O objetivo é buscar a maior produtividade do trabalho, maior eficiência do
trabalhador e da empresa.
A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e
universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na Administração
Científica a abordagem era fundamentalmente operacional (homem/máquina). Fayol sempre
procurou demonstrar que, com previsão científica e métodos adequados de gerência, os
resultados desejados podem ser alcançados.
Dentre suas funções estipuladas temos as Funções técnicas, relacionadas com a
produção de bens e serviços da empresa; funções comerciais, funções financeiras, funções de
segurança, funções contábeis, funções administrativas, relacionadas com a integração de
cúpula das outras cinco funções.
Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol assim define o ato de administrar.
Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social.
Comandar: dirigir e orientar o pessoal
Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens
dadas.
Segundo Fayol, a Administração não se refere apenas ao topo da organização: existe
uma proporcionalidade da função administrativa, que não é privativa da alta cúpula, mas, ao
contrário, se distribui por todos os níveis hierárquicos. Segundo ele, tudo em Administração é
questão de medida, de ponderação e de bom senso. Os princípios que regulam a empresa
devem ser flexíveis e maleáveis, e não rígidos.
São princípios fundamentais de Fayol:
Divisão de trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando;
unidade de direção; subordinação dos interesses individuais ao interesse geral; remuneração
justa ao pessoal; centralização; linha de autoridade; ordem; equidade; estabilidade do pessoal;
iniciativa e espírito de equipe.
A Teoria Clássica de Fayol concebe a organização em termos de estrutura, forma e
disposição das partes que a constituem. Assim, a estrutura e a forma de organização marca a
essência da Teoria Clássica, como concebida por Fayol.
2.3.2 - Teoria da Burocracia
Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, foi o criador da Sociologia da Burocracia,
foi professor das Universidades de Friburgo e de Heidelberg e ficou famoso pela teoria das
estruturas de autoridade. Com a tradução de alguns de seus livros para a língua inglesa, tomou
corpo nos Estados Unidos a Teoria da Burocracia em Administração.
Segundo o conceito popular, a burocracia é visualizada geralmente como uma empresa
ou organização onde o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo as soluções rápidas
ou eficientes. O termo também é empregado com o sentido de apego dos funcionários aos
regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de
burocracia aos defeitos do sistema (disfunções) e não ao sistema em si mesmo. O conceito de
burocracia para Max Weber é exatamente o contrário. A burocracia é a organização eficiente
por excelência.
Características
• Caráter legal das normas e regulamentos
• Caráter formal das comunicações
• Caráter racional e divisão do trabalho
• Impessoalidade nas relações
• Hierarquia da autoridade
• Rotinas e procedimentos estandardizados
• Competência técnica e meritocracia
• Especialização da administração
• Profissionalização dos participantes
• Completa previsibilidade do funcionamento
2.3.3 - Teoria Estruturalista
Teoria das Relações Humanas foi uma tentativa de introdução das ciências do
comportamento na teoria administrativa através de uma filosofia humanística a respeito da
participação do homem na organização. Contudo a partir da década de 1950 a Teoria das
Relações Humanas entrou em declínio, pois se de um lado combateu a Teoria Clássica, por
outro não proporcionou as bases adequadas de uma nova teoria que a pudesse substituir.
A oposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas criou um impasse dentro
da administração que mesmo a Teoria da Burocracia não teve condições de ultrapassar. A
Teoria Estruturalista representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve
aproximação a Teoria das Relações Humanas. Representa também uma visão bastante crítica
da organização formal.
A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da
Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max Weber, e até
certo ponto nos trabalhos de Karl Marx.
A Teoria Estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura
interna e na interação com outras organizações. As organizações são concebidas como
unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a
fim de atingir objetivos específicos. (exército, escolas, hospitais, igrejas, prisões). As
organizações são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e
deliberadamente criadas com a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos. Assim,
a organização e uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis entre
si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas.
2.3.4 - Teoria das Relações Humanas
A teoria das relações humanas tem suas origens nos Estados Unidos, com resultado
das experiências de Elton Mayo, denominadas Experiências de Hawthorne.
Originaram-se quando Mayo percebeu a necessidade de tornar a administração mais humana e
democrática e quando as ciências humanas influenciaram as organizações.
A teoria das relações humanas teve sua principal experiência feita por Mayo que deu o
nome ao estudo é a experiência de Hawthorne.
Em 1927, Elton Mayo coordenou uma experiência numa empresa de equipamentos e
componentes telefônicos, chamada Western Eletric Company, onde percebeu que os
trabalhadores eram conduzidos pela fadiga, excesso de trabalho, acidentes no trabalho,
rotatividade do pessoal, causas da má condição do local de trabalho.
A experiência foi dividida em fases, sendo a primeira fase, onde os pesquisadores
observavam dois grupos de trabalhadores que executavam o mesmo serviço, porém em
iluminações diferentes. Um grupo trabalhava sob iluminação constante, enquanto outro
trabalhava sob iluminação variável. Perceberam que o fator psicológico influenciava na
produção, quando a iluminação aumentava produziam mais e quando a iluminação diminuía
produziam menos.
Na segunda fase, os pesquisadores mudaram o local de trabalho, a forma de
pagamento, estabeleceram pequenos intervalos de descanso e distribuíam lanches leves nesses
intervalos. Perceberam então que, os trabalhadores apresentaram maior rendimento na
produção, pois trabalhavam satisfeitos.
Na terceira fase, os pesquisadores se preocuparam com as relações entre funcionários
e os entrevistaram para conhecer suas opiniões, pensamentos e atitudes acerca de punições
aplicadas pelos superiores e pagamentos, descobriram uma espécie de organização informal
dentro da organização que se manifestava por padrões formados pelos próprios trabalhadores.
Na quarta fase, os pesquisadores analisaram a organização informal, fizeram pagamentos de
acordo com a produção do grupo e não mais individualmente. Perceberam que os
trabalhadores tornaram-se mais solidários.
Concluíram que:
O nível de produção é determinado pela expectativa do grupo, pelos benefícios
cedidos pela organização, como intervalos de descanso e refeições durante esses e sábado
livre.
Os trabalhadores esperavam ser reconhecidos, compreendidos e aceitos e produziam
mais quando estavam entre seu grupo informal.
2.3.5 - Teoria Comportamental
A teoria comportamental da administração surge no final da década de 1940 com uma
redefinição total de conceitos administrativos: Ao criticar as teorias anteriores o behaviorismo
na administração não somente reescalona as abordagens, mais amplia seu conteúdo e
diversifica sua natureza.
Um dos temas fundamentais da teoria comportamental é a motivação humana, campo
no qual a teoria administrativa recebeu volumosa contribuição. Os autores behavioristas
verificam que os administradores precisam reconhecer as necessidades humanas para melhor
e compreender o comportamento humano e utilizar a motivação humana como poderoso meio
para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações.
2.3.6 - Teoria de Sistemas
A palavra sistema denota um conjunto de elementos interdependentes e inter agentes
ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado. Sistema é um
conjunto ou combinações de coisas ou partes formando um todo unitário. Os sistemas
apresentam características próprias. O aspecto mais importante do conceito de sistema é a
ideia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo. O todo apresenta
propriedades e características próprias que não são encontradas em nenhum dos elementos
isolados. É o que chamamos emergente sistêmico: uma propriedade ou característica que
existe no sistema como um todo e não existe em seus elementos em particular. As
características da água são totalmente diferentes do hidrogênio e do oxigênio que a formam.
A Teoria Geral de Sistemas (TGS) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig
Von Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas
produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica. Os
pressupostos básicos da TGS são:
a) Existe uma tendência para a integração das ciências naturais e sociais.
b) Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas.
c) A teoria dos sistemas constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não
físicos do conhecimento científico, como as ciências Sociais.
d) A teoria dos sistemas desenvolve princípios unificadores que atravessam
verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, visando ao objetivo
da unidade da ciência.
2.3.7 - Teoria Matemática:
A Teoria Matemática da Administração (TMA) recebeu muitas contribuições da
Matemática sob a forma de modelos matemáticos para proporcionar soluções de problemas
empresariais. Muitas decisões administrativas são tomadas com base em soluções
matemáticas.
A maior aplicação da Teoria Matemática reside na chamada Administração das
Operações. Os temas mais tratados pela Administração das Operações são:
1. Operações: focaliza os processos produtivos e produtividade;
2. Serviços: focaliza os processos que envolvem o sistema de operações de serviços;
3. Qualidade: envolve o tratamento estatístico da qualidade, melhoria contínua,
programas de qualidade etc.;
4. Estratégia de Operações: define o alinhamento estratégico e a natureza estratégica
da administração das operações;
5. Tecnologia: utiliza o computador para o desenvolvimento das operações.
2.3.8 - Teoria da tecnologia da Informação:
A Teoria da Informação é um ramo da matemática aplicada que utiliza o cálculo da
probabilidade. Originou-se em 1920, com os trabalhos de Szilar e Nyquist, desenvolvendo-se,
posteriormente, com as contribuições de Hartley, Shannon, Kolmogorov, Wierner entre
outros. Consolida-se com os estudos de Shannon e Weaver, no campo da telegrafia e
telefonia, em 1949. Formularam uma teoria para medir e calcular a quantidade de informação,
com base em resultados da física e estatística.
O sistema de comunicação tratado na Teoria da Informação consiste em seis
componentes: fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído.
Os sistemas de informação gerenciais (SIG) são sistemas computacionais capazes de
proporcionar informação como matéria-prima para o processo de tomada de decisão.
2.3.9 - Teoria Contingencial:
A teoria da contingência procura analisar as relações entre a organização (como um
sistema) e seu ambiente.
A teoria da contingência enfatiza a natureza multivariada das organizações e procura
verificar como elas operam sob condições variáveis e em circunstâncias específicas.
Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas
administrativas necessárias para o alcance eficaz dos objetivos da organização;
As relações funcionais entre as condições ambientais e a prática administrativa
precisam ser constantemente identificadas e ajustadas;
O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são fundamentais na abordagem
contingencial.
QUADRO COMPARATIVO: QUAIS AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E COMO SÃO UTILIZADAS NOS
DIAS ATUAIS
TEORIA PRINCIPAIS
ESTUDIOSOS PRINCIPAIS IDEIAS
COMO O HOMEM
(TRABALHADOR) ERA
CONSIDERADO
EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO NOS DIAS
ATUAIS
Administração
Cientif ica
Frederick Taylor
Frank e Gilbreth, Ford
Racionalização do
trabalho
Acreditava que cada
operário produzia um terço do que poderia produzir
Seleção e treinamento dos trabalhadores;
Supervisão e planejamento; Pagamento por produção.
Teoria Clássica Henry Fayol Ênfase na ESTRUTURA
Atribuição de Funções.
Relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
Teoria das Relações
Humanas
George Helton
Mayo Lew in
Ênfase nas PESSOAS Verif ica-se que o
comportamento do indivíduo apoia-se totalmente no grupo
As regras de comportamento, as formas
de recompensa ou sanções sociais, punições, objetivos, escala de valores sociais.
Teoria Neoclássica Alvin Brow n Ênfase na GERENCIA “O administrador prático” - coordenador
de grupos/ indivíduos
Organograma, Fluxograma, Cronograma.
Modelo Burocrático Max Weber Ênfase na
ESTRUTURA
Profissionalização dos
funcionários
Divisão do trabalho, Hierarquia,
Impessoalidade.
Teoria Estruturalista Max Weber Robert K Merton Alvin Gouldner Peter M. Blau
Ênfase no AMBIENTE
Homem Organizacional Organizações especializadas/ não especializadas, Organizações de serviços.
Teoria
Comportamental
Herbert Alexander
Simon Renis Likert Abraham Maslow
Hierarquia das
necessidades de Maslow. Teoria dos dois Fatores de
Não somente o
administrador toma todas as decisões como toda a cadeia
O tomador de decisão; Objetivos
pretendidos com as ações; Preferências; Estratégias que é o caminho a ser escolhido; Resultado que é a
Frederick Herzberg
Herzberg. Teoria X e Teoria Y de McGregor.
hierárquica consequência de uma estratégia.
Teoria do
Desenvolvimento Organizacional
Warren Bennis
Kurt Lew in
Sistema concreto
(linha de produção) ou sistema de valores (cultura de uma organização).
Os objetivos individuais
e os objetivos organizacionais
A ênfase é exclusivamente individual e
nos cargos. Relacionamento do tipo autoridade e obediência. Rígida adesão à delegação e à responsabilidade dividida. Divisão do trabalho e supervisão
hierárquica rígida. Tomada de decisões centralizada.
Tecnologia da Informação
Colin Cherry BASKERVILLE, EPSTEIN, Isaac
Szilar e Nyquist
Automação, coleta e armazenamento de dados.
Tecnológico, inovador Inserido no mercado globalizado
Teoria Matemática CHIAVENATO KIYAN Shannon Kolmogorov
Visão sistêmica, Métodos científ icos, técnicas de estatística.
O Homem nesta teoria é visto como o TOMADOR de DECISÕES.
Indicadores e avaliadores de desempenho
Teoria de Sistemas METHERBE, J.C.
LAW AM, KELTON WD McGraw -Hill METHERBE
Ênfase no
PROCESSO
“ser de ação”, o
homem trabalha.
Entidades, Interveniências, Controle,
Padrão, Hierarquia.
Teoria da Contingência
Chiavenato Law rence e
Lorsch Joan Woodw ard
Ênfase na TECNOLOGIA
O enfoque principal era o imperativo
tecnológico.
Estrutura organizacional e previsibilidade de técnicas de produção, sistema Alguma
função na empresa seja vendas, produção.
Estratégia Organizacional
Mintzberg Quinn Michael Porter
Andrew Miles e Snow Kaplan e Norton Day
A estratégia se relaciona com o todo
Nível institucional Nível intermediário Nível operacional
Monitoramento de desempenho trabalha em equipe, insights, trajetórias.
Nova Proposta: Teoria do Desenvolvimento
Organizacional
Warren Bennis e Kurt Lew in
A opção pelo desenvolvimento
humano, comportamental na empresa.
Todos os objetivos, metas,
desenvolvimento se migram entre corporação e
funcionário.
Nos mais diversos modelos de gestão, sendo que se toma a motivação e a
ligação do funcionário a empresa.
Impactos da Ética:
Pode se entender como Ética da responsabilidade social, a capacidade de avaliar as
consequências, para a sociedade, de atos e decisões que tomamos visando a objetivos e metas
próprios de nossas organizações, não se pode fazer unicamente uma analise estratégica dessa
responsabilidade, quer dizer, não se quer garantir somente a sobrevivência das organizações.
É necessária uma analise da responsabilidade, fundamentada no sentido da justiça e definida
como a capacidade de deliberar e decidir não só com base nos interesses individuais, mas
também do grupo.
3.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pensamento Sistêmico e Liderança
Com o advento da nova economia, onde o conhecimento é o novo capital, as
demandas por competências que ultrapassem as questões puramente técnicas são notáveis e
essenciais. Além do saber fazer, o saber ser é essencial para enfrentar o mundo globalizado e
informacional. Estudos mostram que o perfil do gerente, suas habilidades e competências
influenciam o sucesso de projetos. A aplicação do pensamento sistêmico ao gerenciamento de
projetos permite entender como diversas variáveis se relacionam na estrutura complexa que
envolve processos e práticas gerenciais.
De acordo com Vasconcellos (2002), na “ciência dos sistemas”, existem duas
tendências básicas: a tendência organicista, destacada por Bertalanffy que está associada à sua
Teoria Geral dos Sistemas; e a tendência mecanicista que está associada à Teoria Cibernética
do matemático Norbert Wiener. A cibernética propõe a construção de sistemas que
reproduzem os mecanismos de funcionamento de seres vivos através de autômatos
simuladores de vida ou máquinas cibernéticas, assim mostra-se mecanicista por causa dessa
associação com sistemas artificiais. Já a associação com os organismos ou sistemas naturais
sociais e biológicos faz trata a Teoria Geral dos Sistemas como organicista.
Entendemos também os aspectos relacionados à Administração por Objetivos
(APO) como uma técnica de direção de esforços através do planejamento e controle
administrativo.
Para a organização atingir resultados é preciso definir em que negócio está atuando e
aonde pretende chegar. Figura também como um sistema dinâmico que integra a necessidade
da companhia de alcançar os seus objetivos de lucro e crescimento, além de se mostrar um
estilo exigente e compensador de administração de empresas.
É um método no qual as metas são definidas em conjunto entre administrador e seu
superior, as responsabilidades são especificadas para cada posição em função dos resultados
esperados, que passam a integrar os padrões de desempenho sob os quais os gerentes são
avaliados.
4.0 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 8ª edição. Editora Campus, 2011
MAXIMIANO, Antônio Cesar A. Teoria Geral da Administração - Edição Compacta. Editora Atlas, 2012.