atribuiçoes do professor intérprete
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Dilaina Maria Araújo da CostaEspecialista em interpretação e tradução da Libras/
Educação Especial na Perspectiva da Inclusão
Joaquim de OliveiraEspecialista em Educação Especial na Perspectiva da Inclusão
NOVAS PERSPECTIVAS NA ATUAÇÃO DO INTÉRPRETE EDUCACIONAL DE LIBRAS: NO ENSINO FUNDAMENTAL.
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A atuação do intérprete de Libras, que no contexto educacional sua
definição é direcionada por uma necessidade latente para professor
intérprete, profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país
além de ter uma formação pedagógica possuindo assim qualificação para
desempenhar a função de professor intérprete em escolas de Educação
Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamenta, e por essa especificidade em
sua formação sua postura precisa ser refletida e construída para assim
atender as necessidades dos alunos com surdez como também os
procedimentos didáticos pedagógicos utilizados no cotidiano escolar.
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O desafio da inclusão escolar de alunos com surdez na Educação Infantil e
nas séries iniciais do Ensino Fundamental tem chamado a atenção dos
educadores, já que os surdos, por sua perda auditiva, têm dificuldades de
acesso à linguagem oral e escrita (Góes,1994), fato que interfere
enormemente em sua socialização e em seu desenvolvimento geral
(Vygotsky,1986). Pensando nessa limitação que é peculiar dos alunos com
surdez é que surge a necessidade de um novo olhar frente as estratégias e
posturas que devam serem tomadas pelo interlocutor da comunicação.
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Com base nessa necessidade é que a Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco - AC
desde 2013 implementou um documento especifico chamado Atribuições do Professor Intérprete com o
objetivo de atender as necessidades especificas dos alunos com surdez em consonância ao que diz o
decreto nº5.626/05, que regulamenta a Lei nº10.436/02 e também o artigo 18 da lei 10.098/02, dispõe que
a oferta da educação para alunos com surdez se efetive por meio do acesso ao ensino regular, no seu
art.22 prevê que as instituições de educação básica, garantam a inclusão de alunos com surdez ou com
deficiência auditiva, por meio da organização de contextos onde a educação deva acontecer através do
método bilíngue Libras/Língua Portuguesa(modalidade escrita)professores bilíngues na educação infantil
e mediante ao processo de inclusão tem sido feita adequações de toda ordem como o documento citado
que norteará o trabalho do interprete educacional no contexto da educação infantil.
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Atribuições do Professor IntérpreteIntermediar a participação do aluno em todas as ações vivenciadas no
contexto escolar, utilizando a Língua Brasileira de Sinais;
Assegurar por meio da língua de sinais a participação do aluno em todas as situações oferecidas no contexto escolar;
Intermediar as relações entre os professores e os alunos utilizando a Língua Brasileira de Sinais.
Manter sigilo e ética profissional;
Apoiar, na comunidade escolar, o uso e o ensino da Libras;
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Acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade desenvolvidos, para atender às necessidades específicas dos alunos usuários da língua de sinais;
Participar das formações oferecidas pela SEME;
Participar dos planejamentos para compreender o processo de ensino aprendizagem dos alunos usuários da Libras visando o desenvolvimento de estratégias de flexibilização que oportunizem a aprendizagem e as práticas pedagógicas inclusivas;
Mediar à comunicação viabilizando o processo inclusivo, bem como na construção de redes de apoio, com a participação da família e da comunidade escolar;
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Manter-se em constante interlocução com o professor da sala de aula comum e com o professor do Atendimento Educacional Especializado;
Participar do planejamento com o Professor Coordenador, professor da sala de recursos multifuncionais e professor da sala de aula comum para garantir a melhor participação do aluno;
Mediar os processos de avaliação coerentes com o aprendizado do aluno com surdez valorizando e reconhecendo a singularidade linguística manifestada pelo aluno através da Libras;
Não assumir regência de sala de aula;
Manter-se atualizado em relação aos temas relacionados a sua prática como Intérprete da Língua Brasileira de Sinais;
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A partir dessas atribuições é possível deslumbrar um nível de comunicação funcional com os alunos onde haverá uma atuação harmônica entre professores e intérpretes, possibilitando a compreensão e aprendizagem dos alunos com surdez.
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Referências Bibliográficas
GÓES, Maria Cecília Rafael de. A linguagem escrita de alunos surdos e a comunicação bimodal.1994. 185 f. Tese
(Livre-Docência em Educação)- Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1994.
VYGOTSKY, Leo Semenovich. Fondamenti di Difettologia . Roma: Bulzoni, 1986.