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Chegamos à segunda edição da revista At!itude com a mesma empolgação que havia antes, de fazer uma publicação que pretende sempre pensar adiante e trazer conteúdo diferenciado para pré-universitários que em breve iniciarão uma nova etapa em suas vidas.

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Revista Pré-UniversitáriaEdição 02 – 2º semestre/2009

EditorialChegamos à segunda edição da revista At!tude com

a mesma empolgação que já havia antes, de fazer uma publicação que pretende sempre pensar adiante e trazer conteúdo diferenciado para pré-universitários que em breve iniciarão uma nova etapa em suas vidas.

E justamente por sabermos o quanto esta fase de transição é importante que buscamos balancear conhecimento e entretenimento nas próximas páginas. Privilegiamos alguns temas que podem ajudar aqueles que já estão caminhando para uma vida de responsabilidades, em que muitas coisas que jamais fizeram parte da rotina passam a ocupar boa parte da agenda e do pensamento. Gestão do tempo, consumo consciente e planejamento financeiro são só alguns dos itens abordados. A vida nas repúblicas estudantis - realidade para muita gente que muda de cidade para estudar - também faz parte do pacote.

Contemplamos ainda uma parte do conteúdo que certamente estará nas provas, como raciocínio lógico e estilos de redação. E, para relaxar, inserimos uma boa dose de entretenimento, como algumas curiosidades sobre a história do vestibular, dicas de filmes, um quiz e um teste.

Vire a página e aproveite a revista! Afinal, ela foi totalmente inspirada em você!

ARTIGO 06

ENTREVISTA 08

A VIDA NAS REPÚBLICAS 12

TESTE 16

BEM-ESTAR 18

FIQUE LIGADO 20

EU MEREÇO 23

VIDA EXECUTIVA 26

CURIOSIDADES 29

24 HORAS 30

EU SUSTENTÁVEL 32

SESSÃO PIPOCA 34

ESTILOS DE REDAÇÃO 37

RACIOCÍNIO LÓGICO 40

QUIZ 42

Redação: Clara Guimarães e Juliana SouzaColaboração:Fabiana Santos, Mariano Vale, Milena Carvalho e Paulo Felipe Pereira

Direção de Arte:Daniel GomesProjeto Gráfico:TNCOM/André Rolla

Expediente

Projeto Comercial:Fabiano FróesProjeto Editorial:Juliana Souza

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Vivemos em um mundo de transformações constantes, no qual a conectividade é absurda, o acesso à informação acontece em tempo real e fatos ocorridos na extremidade do globo nos impactam cada vez mais rapidamente. Sem dúvida, isto faz com que as competências requeridas para os profissionais de hoje sejam bem diferentes das requeridas na década passada e, certamente, o serão na que virá. A grande questão, portanto, é descobrir quais são estas competências para que você possa

conquistar uma boa colocação no mercado de trabalho.

Em uma época de rápidas e profundas transformações, o aprendizado continuado torna-se imperativo. Ou seja, não é mais possível parar de aprender, pois o ciclo de vida profissional não mais se resume a “estudar - trabalhar - aposentar”. Os novos cenários, em todas as áreas, desafiam os profissionais e empresas a adotarem ações estratégicas que lhes garantam a capacidade de criar e sustentar vantagens competitivas – sendo o conhecimento a principal delas. Além disso, ganha importância o desenvolvimento das atitudes comportamentais, como capacidade de gestão, liderança, posicionamento político, visão internacional, comportamento ético, dentre outras. Em um mercado de profissionais com uma formação tecnicamente tão semelhante são estes pontos que ajudarão a diferenciar efetivamente as

competências. Sobretudo, deve-se buscar o olhar da sustentabilidade, do consumo consciente e do respeito à diversidade em toda sua atuação como profissional e ser humano.

Já passamos por diversas gerações de profissionais, tais como: os Veteranos (a maioria já aposentada, com idade acima de 65 anos), os Baby Boomers (entre 48 e 65 anos), a Geração X (entre 28 e 49 anos) e a Geração Y (os que têm entre 21 e 29 anos). Atualmente, acompanhamos a chegada da geração Nexters (ou Millenialls), nascida a partir de 1987, que possui como grande característica a dedicação e o otimismo face ao estranho.

Para que se tenha sucesso neste cenário, os nexters não devem temer a exposição a novas contingências. Independentemente da área de atuação, devem sempre variar o modo de fazer as coisas, permitindo o “novo” sempre e questionando constantemente suas

O que as empresas

esperam dOs nOvOs

prOfissiOnaisPor Kleber Câmara*

artigo • 06

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verdades. Essa nova geração deve ser orientada para resultados e para isso é importante dominar mais de um idioma, ter boas habilidades de negociação e ser emocionalmente inteligente. Espera-se também que tenham conhecimento de etiqueta e postura corporativa, para que possam entender as atitudes e comportamentos do mundo dos negócios. Saber gerir pessoas, trabalhar em grupo e expor claramente suas ideias e projetos, além de dominar as novas tecnologias, são outras competências indispensáveis àqueles que pretendem ter uma atuação de sucesso.

Obviamente não podemos esquecer que a “Competência”, com “c” maiúsculo, é requisito básico para este processo. Competência, ou o que o profissional entrega para a sociedade, sua empresa ou seu negócio, é a conjunção de três pontos: conhecimento (know-how), habilidade (saber fazer uso do conhecimento) e atitude (vontade e iniciativa para agir). E não adianta apresentar apenas um destes três pontos.

As empresas estão ansiosas por seres humanos profundos, com sólidos conhecimentos técnicos e sentimento de humanidade aguçado. Pessoas que possuam espírito de liderança e

serviço, motivação e comprometimento. Profissionais com um perfil inovador e empreendedor, capazes de atuar em ambientes cada vez mais desafiadores e exigentes e que terão que ser, necessariamente, mais inclusivos e responsáveis.

Não podemos pensar apenas em encontrar um emprego, mas nos concentrarmos em sermos empregáveis. “Não é o mais forte das espécies que sobrevive, nem o mais inteligente, mas sim aquele que melhor se adapta às mudanças”, já dizia Charles Darwin.

*Kleber Câmara é graduado em Administração e em Ciências Contábeis pela PUC Minas, especialista em Gestão Financeira e Controladoria pela Fundação Getulio Vargas e mestrando em Administração

de Negócios pela Ohio University (EUA). É diretor-geral da Faculdade IBS.

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Administrar o dinheiro não é coisa fácil. Nem sempre a quantia que recebemos é suficiente para pagar as contas e comprar tudo o que precisamos e, principalmente, desejamos. Assim, é necessário saber planejar as finanças

para evitar problemas futuros com dívidas e, ainda, conseguir poupar para alcançar objetivos que requerem investimentos maiores. Quem ainda não tem que lidar diretamente com a administração de contas e do dinheiro mensal costuma não se preocupar muito com o assunto. Porém, vale lembrar que quanto mais cedo uma pessoa aprender a administrar suas finanças, maior será sua possibilidade de ganhos no futuro. Para ajudar aqueles que querem entender melhor como fazer para se organizar, Marlene Hillesheim Kraus*, especialista em Finanças Empresariais e professora da Faculdade IBS, explica como os jovens podem conseguir incorporar o planejamento financeiro às suas rotinas.

O segredO é planejar

EntrEvista • 08

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Planejamento financeiro é um assunto que, muitas vezes, não figura entre as preocupações dos jovens. Qual é a importância de se dar atenção para as finanças desde cedo?

MHK: Desde a mais tenra idade existe a necessidade de se tomar consciência de que o dinheiro deve ser útil para alcançar e realizar seus sonhos. Portanto, é necessário aprender a controlar os impulsos e o consumo que satisfazem apenas o prazer imediato.

Durante os estudos, os jovens costumam ter uma renda menor do que aqueles que já estão formados e inseridos no mercado de trabalho. Como equilibrar os gastos durante esta fase, sem deixar de pagar as contas e se divertir?

MHK: Para equilibrar os gastos durante esta fase, as alternativas mais viáveis são buscar opções de lazer onde os ingressos são gratuitos ou há um custo simbólico e, ainda, participar de promoções para ganhar ingressos para

shows e espetáculos, por exemplo. Outra alternativa é a de organizar diversão em casa ou na casa de amigos, onde as despesas são compartilhadas.

Qual é o maior vilão do planejamento financeiro de um jovem?

MHK: Neste caso, o maior vilão é a falta de preparo, ou seja, não planejar, pois somente o efetivo controle financeiro pode auxiliar. Para lidar com isto é necessário elaborar um orçamento, onde devem constar rendimentos e despesas para um período de pelo menos um ano. Contudo, há que se fazer acompanhamentos semanais para checar os progressos e corrigir rumos.

A fase de transição da adolescência para a vida adulta mostra que ser independente significa ter mais gastos, pois o jovem passa a assumir o pagamento de diversas contas que antes eram de responsabilidade apenas dos pais ou responsáveis. Como se preparar para esta nova etapa?

MHK: Sou completamente a favor da elaboração de um orçamento que seja feito em família. Dessa forma, todo adolescente deve possuir um pequeno orçamento de seus gastos para orientá-lo em suas decisões e auxiliá-lo no momento em que decidir ”caminhar com suas próprias pernas”. A transição para a vida adulta somente será bem sucedida se acompanhada de uma preparação. É bastante comum que jovens adultos voltem para a casa dos pais e, em grande parte, isso acontece por não saberem conduzir as suas finanças pessoais.

É possível poupar mesmo com um orçamento limitado?

MHK: Sempre é possível poupar, por menor que seja o orçamento. Basta prestar atenção em pequenas atitudes, como cuidados com gastos de energia e água e melhor utilização de produtos de limpeza. Além disso, é importante separar, inicialmente, 5% para eventualidades futuras.

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*Marlene Hillesheim Kraus é graduada em Ad-ministração pela FURB/Blumenau, mestre em Engenharia de Produção/Gestão de Negócios pela UFSC e especialista em Finanças Empresa-riais pela FGV – Rio de Janeiro. Atua como coa-ching em Finanças Pessoais e é diretora de Ne-gócios Internacionais e consultora de Finanças Empresariais no International Business Insitute of the Americas Consultoria Ltda. É professora de diversas disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação da IBS e da FGV.

Para os jovens que querem principiar uma poupança, indico que comece com qualquer valor, o importante é iniciar o hábito da poupança, pois quando algo se torna um costume passa a fazer parte de nossa rotina. Nós somos escravos dos nossos hábitos, bons ou maus, e poupar é mais um deles, que devemos aprender e praticar. Para desenvolver bons hábitos de finanças pessoais existem algumas recomendações importantes:

• não ignorar que o dinheiro faz parte da sua vida;

• comprar apenas o que você precisa;

• se você recebe uma quantia inesperada, procure investi-la;

• antes de se endividar, lembre-se de que você precisa ter dinheiro para pagar as contas;

• valorize o que você tem;

• programe-se para gastar e administre o seu dinheiro;

• nunca se esqueça: economize. “Dinheiro não nasce em árvore”;

• viver endividado não é motivo de orgulho, mas de estresse e com consequências em outras partes de nossa vida;

• dê um feedback mensal à família sobre o orçamento e seu desempenho.

Todo adolescente deve possuir um pequeno

orçamento de seus gastos para orientá-lo em suas decisões e auxiliá-lo no momento em que decidir ”caminhar com suas próprias pernas”.

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Para começar o seu planejamento financeiro pessoal é importante seguir alguns passos. Veja as dicas da professora Marlene Kraus para você se sair bem nesta tarefa:

• Diferencie as compras entre “o que quero” e “o que preciso”. É importante saber quais são as suas necessidades e o que são objetos de desejo.

• Desde cedo é condição indispensável entender a importância de não desperdiçar e cuidar do dinheiro para realizar os sonhos.

• Controle os impulsos, não abra exceções.• Assuma as próprias deficiências em relação ao dinheiro.• Entenda a importância de poupar e de propor metas.

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fOra de casa: a vida nas

repúblicas estudantisComeçar os estudos em uma nova cidade significa também

se adaptar a um novo lar. Para se sair bem nesta nova

fase, nada como um bom jogo de cintura para superar

possíveis problemas.

FORA DE CASA • 12

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A cada início de semestre, muitos estudantes de outras cidades chegam a Belo Horizonte para começar os estudos em uma faculdade. Em grande parte dos casos, a mudança é completa: além da adaptação ao ritmo das aulas do ensino superior, o jovem passa pelo momento de saída da casa dos pais. Na hora de escolher a nova moradia, as repúblicas estudantis estão entre as opções mais procuradas.

Dividir a casa com conhecidos ou desconhecidos nem sempre é uma tarefa fácil, pois exige paciência e tolerância em diversas situações. Não são todos os moradores que estão acostumados à liberdade e podem se esquecer de que junto com a independência vem também uma série de responsabilidades. De acordo com Elma Santiago, coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico da Faculdade IBS, este é um momento delicado. “O

aprendizado passa por um processo doloroso de rotinas, regras, direitos e deveres que, embora possa parecer fácil num primeiro momento, se torna um grande desafio para o jovem”, explica.

Jordão Vieira Silva, estudante de Direito da UFMG, fez a mudança de Caeté para a capital quando ainda cursava o 3º ano do ensino médio no CEFET-MG. Desde então, ele já morou em uma pensão, na casa de uma tia, dividiu apartamento com um amigo e, hoje, acumula passagens por duas repúblicas, incluindo a que mora atualmente. Com tantas experiências, o estudante sabe como se adaptar. “A opção por morar em república está relacionada ao custo, pois alugar um apartamento sozinho é muito caro. De qualquer forma, é uma experiência que traz independência e impõe um ritmo de vida totalmente diferente, longe do controle da casa dos pais. Para quem vem do interior,

é inevitável experimentar a liberdade, mas aí vêm também várias obrigações”, comenta Jordão.

A adaptação, no entanto, pode ser complicada para algumas pessoas. Héverton Henrique Ribeiro, estudante do 3º período do curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBS, chegou a voltar para Diamantina, sua cidade natal, por não conseguir se adaptar imediatamente. “Com o tempo e algumas espertezas que você adquiri - como se relacionar bem com pessoas totalmente desconhecidas - tudo fica muito mais tranquilo”, relata ele, que já morou um tempo com familiares e passou por duas repúblicas antes de chegar à que mora hoje.

De acordo com Elma, os primeiros meses em uma nova cidade são mesmo os mais complicados. “Ficar longe das

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pessoas que ama, do apoio do pai e da mãe, dos amigos de muito tempo e, às vezes, sozinho nos finais de semana traz ao jovem a sensação de abandono. Mas também abre a oportunidade para se conhecer pessoas diferentes, para novas experiências que podem ser muito felizes. Algumas pessoas levam mais tempo nessa transição e isso depende do jeito de cada um”, conclui.

Outra questão central para quem acaba de sair de casa é escolher as pessoas com quem dividir o novo espaço.

Por isso, muitos acabam optando por morar com amigos. Luiza Cristina Teixeira Martins, que cursa o 2º período de Administração na Faculdade IBS, veio de Congonhas em fevereiro deste ano. Ela compartilha o espaço com duas amigas que vieram da mesma cidade. Segundo Luiza, o mais importante para a convivência é saber que cada uma teve uma criação diferente e que é necessário saber administrar esta questão. “Temos regras básicas na casa para evitar conflitos, mas cada uma tem o seu jeito,

então tem que saber respeitar os limites do outro”, diz a estudante.

Em meio a tantas diferenças, estabelecer alguns acordos é realmente essencial para facilitar o convívio. Não precisam ser normas autoritárias, mas sim dialogadas e reconhecidas como legítimas pelo grupo. Na república em que Jordão mora, por exemplo, vale sempre a lei do bom-senso. “Não fazemos várias regras; nos adaptamos na medida em que as coisas acontecem. É preciso ter uma consciência coletiva: sujou, limpa”, explica.

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O mesmo estilo de gestão da casa é seguido na república de Héverton, onde as regras também não são rígidas e o diálogo é o caminho para a solução dos problemas. “Não vigiamos um ao outro ou punimos a pessoa, deixamos que cada um possa se vigiar; porém se a pessoa extrapolar,sentamos e conversamos, para que não aconteça nada pior”, diz o estudante. De acordo com Elma, o ideal é que, em vez de regras, haja uma divisão de tarefas, para deixar os deveres de cada um bem esclarecidos.

Apesar de as experiências serem únicas e bem diferentes, uma coisa é fato para Luiza, Héverton e Jordão: a grande vantagem de morar em uma república é a autonomia e a liberdade que são conquistadas diariamente. E o valor disso ninguém pode medir.

Temos regras básicas na casa para evitar conflitos,

mas cada uma tem o seu jeito, então tem que saber respeitar os limites do outro.

Dicas para quem pretende morar em uma república estudantil:

•Saiba procurar: a localização e o estilo de vida das pessoas que moram na casa são essenciais na hora da escolha.

•Respeite o limite dos outros.

•Solidariedade e tolerância com os colegas são itens primordiais para uma convivência pacífica.

•O diálogo é essencial para a resolução de possíveis desentendimentos.

•Respeite o espaço coletivo. Ninguém é obrigado a conviver com a bagunça alheia.

* As dicas foram dadas pelos entrevistados.

Luiza Martins, estudante

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A rotina de quem estuda para o vestibular deve ser bem organizada para evitar problemas de saúde. Faça o teste e descubra o seu nível de estresse:

1. Como você avalia a qualidade do seu sono nos últimos meses:a) Muito boa. Durmo em média 8 horas e acordo revigorado.b) Média. Vario entre noites muito bem dormidas e noites de ansiedade.c) Ruim. Tenho insônia e quando consigo dormir, tenho pesadelos.

2. Em relação ao seu temperamento e ao relacionamento com outras pessoas, você pode dizer que:a) Tenho momentos de irritação, mas consigo superá-los.b) Passo por sensações de rancor e desilusão com muita frequência.c) Me sinto bem e não me irrito com facilidade.

3. Você tem tempo para atividades de lazer?a) Sim, pelo menos uma vez por semana eu saio para me distrair.b) Às vezes, quando consigo colocar os estudos em dia.c) Nunca, tenho sempre que correr para não atrasar os estudos.

4. Das alternativas abaixo, qual delas mais se assemelha à sua rotina:a) Como várias vezes ao dia, muitas vezes mais do que o necessário, tenho dificuldade para me concentrar nos estudos e não pratico uma atividade física por falta de tempo.b) Faço refeições balanceadas, me dedico aos estudos e pratico uma atividade física pelo menos três vezes na semana.c) Faço lanches rápidos para não perder tempo, passo algumas madrugadas estudando e, quando dá, faço uma caminhada rápida.

qual O seu nível de estresse?

tEstE • 16

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Resultados:

Entre 6 e 8 pontos: Alerta vermelhoO estresse pode causar sérios problemas à sua saúde e pre-judicar seu rendimento nos estudos. Para se sentir melhor, procure adequar os estudos a uma rotina saudável: faça refei-ções balanceadas, pratique algum esporte e não se esqueça que é preciso se divertir, mesmo às vésperas do vestibular. Para você, a palavra-chave é equilíbrio. Ainda dá tempo de mudar e contornar os problemas.

Entre 3 e 5 pontos: Vá com calmaVocê já apresenta alguns sinais de estresse, mas pode mudar com facilidade. Preste atenção na sua rotina e veja como aproveitar melhor o tempo dos estudos para não fi-car com a sensação de que não vai conseguir colocar tudo em dia. Pequenas alterações na alimentação ou nos horá-rios podem ajudar muito.

Entre 0 e 2 pontos: Siga em frentePelo visto você consegue estudar e ter uma vida saudável, o que ajuda a amenizar a ansiedade em um momento de muita cobrança. Nada melhor do que garantir o corpo saudável para se preocupar apenas com os estudos durante este tempo. Porém, nunca é demais prestar atenção nos hábitos diários para garantir que tudo fique bem até o final desta jornada.

1 2 3 4

A 0 1 0 2

B 1 2 1 0

C 2 0 2 1

FAçA A SOMA DAS SUAS RESPOSTAS:

de estresse?

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Você está preparado para enfrentar o vestibular? Se você vacilou antes de responder, não significa necessariamente que ainda não tenha estudado o bastante. Pode ser que o simples fato de se lembrar da prova, da concorrência e da exposição pessoal diante da família e dos amigos comprometa sua autoestima e, em consequência, o seu rendimento.

Uma pesquisa realizada em 2006, pela PUC do Rio Grande do Sul, apontou que mais de 60% dos estudantes apresentam nos períodos de provas algum sintoma relacionado ao estresse, como pensamento constante em um único assunto, dificuldade de memória, desgaste físico e cansaço, alteração de humor e preocupação excessiva. Assim, é importante desenvolver logo o autocontrole para que a tensão não consuma uma energia que poderia ser usada na resolução das questões.

De acordo com o professor e especialista em Gestão de Pessoas Luiz Cláudio Genvites Carvalho, que ensina na Faculdade IBS uma disciplina específica sobre o controle emocional, os jovens que passam pela etapa do vestibular têm, em geral, um perfil psicológico agitado, questionador, no qual os ideais de vida

estão começando a tomar forma. Ele explica que, além disso, o estudante precisa administrar duas emoções: as dele e as da família. “Existe uma cobrança de ambos os lados e isso pode ser usado a favor ou contra o vestibulando. É preciso que a família dialogue e apoie o filho, a fim de gerar a tranquilidade necessária e amortecer o sentimento de autocobrança.”, aponta o professor, lembrando também que a geração atual é totalmente diferente de seus pais e, por isso, a compreensão se faz ainda mais importante. “Enquanto, há 20 anos, os pais estudavam escutando uma leve música clássica tocada na vitrola; hoje o jovem atinge resultados expressivos estudando com a TV ligada, o notebook aberto, deitado na cama e com iPod no ouvido.”

Para Luiz Cláudio, o vestibular pode ser comparado a uma final de campeonato. Assim como o jogador de futebol, o aluno será colocado à prova naquele momento específico, independentemente do longo trabalho que tenha realizado durante o ano. Por isso, vale empenhar-se ao máximo durante a temporada, com muitos treinos e simulados, para trabalhar os pontos fracos e não ser surpreendido na reta final.

bem-estar • 18

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1 • Tenha bons amigosVocê precisa de pelo menos um amigo com quem possa desabafar. Falar dos problemas ajuda a relaxar, trazendo alívio e conforto.

2 • Pratique atividades físicasCom exercícios físicos você libera serotonina, responsável pela sensação de bem estar; além de melhorar a qualidade do fluxo sanguíneo, o que é ótimo para a memória. É importante também que a atividade gere prazer. Você pode, por exemplo, trocar a malhação na academia pelo vôlei.

3 • Fique de olho na sua alimentaçãoA época do vestibular não é a mais indicada para você fazer dietas de baixa caloria, pois podem provocar mau humor pela ausência de nutrientes essenciais como cálcio, ferro e magnésio. Já o excesso de cafeína pode causar irritabilidade e ansiedade. O consumo deve ser de no máximo cinco xícaras pequenas ao longo do dia.

4 • Saiba quando é hora de procurar um especialistaSe a ansiedade está cada vez mais frequente e se você já acorda triste, desanimado ou muito agitado, pode ser a hora de procurar orientação profissional. Não deixe o tempo e nem a sua motivação passarem. Quanto aos remédios, ainda que homeopáticos, é sempre importante a recomendação de um especialista, só assim esses

produtos lhe serão úteis. Tomá-los por conta própria pode causar um efeito inesperado, como alteração na memória ou sonolência.

5 • MediteProcure fazer diariamente exercícios de meditação. É uma atividade simples, que promove o relaxamento e deixa sua mente livre para desenvolver todo o seu potencial. Para quem vai começar, cinco minutos são suficientes, e o tempo pode ser aumentado aos poucos, até chegar a 15 ou 20 minutos. Basta sentar-se num ambiente tranquilo, fechar os olhos e concentrar-se apenas na sua respiração, no ar que entra e sai dos pulmões. Se você tem fé, pode finalizar este processo com uma oração. Acreditar sempre faz bem e, ao terminar esse ritual, você vai se sentir “blindado” emocionalmente.

6 • Se precisar, utilize a Programação por IdentidadeSe ainda assim você não estiver confiante em seu sucesso, uma técnica que pode ajudar a melhorar a sua autoestima é a Programação por Identidade. Pense em algum professor ou profissional que é referência de sucesso para você. Na hora da prova, inspire-se neste personagem e procure agir como ele faria em seu lugar. Se inspirar nos melhores faz com que você gere uma auto-imagem positiva, esquecendo os seus medos e assumindo o papel de alguém pronto para vencer o desafio.

Confira algumas dicas do professor Luiz Cláudio para você manter o controle emocional mesmo antes de começar a partida:

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twitter.com/universiabrasilO Universia Brasil é uma fonte de informação imperdível para pré-universitários, universitários e graduados que pretendem continuar os estudos. No Twitter, você tem acesso às mais diversas informações: atualidades gerais, notícias de todos os tipos e, como não poderia deixar de ser, um apanhado sobre o que rola nas universidades do Brasil.

twitter.com/novohouaissO Novo Dicionário Houaiss criou uma conta inusitada: tira dúvidas de ortografia online, quase em tempo real. Se você não está certo sobre como escrever uma palavra de acordo com a nova regra ortográfica, basta mandar uma mensagem e esperar um pouco para ter a resposta direto na sua conta. Prático e muito interessante.

twitter.com/englishexpertsSe você optou pelo inglês na prova de língua estrangeira, nunca é demais tirar as últimas dúvidas de gramática ou ortografia. Nesta conta do Twitter você pode acessar links importantes, feitos para quem estuda por conta própria.

twitter.com/dicasdeespanholCaso a sua opção de língua estrangeira tenha sido o espanhol, outra dica importante. No Dicas de Espanhol, links para um site também desenvolvido para quem estuda por conta própria.

Nada melhor do que aproveitar o tempo na frente do computador para colocar os estudos em dia de forma prática e até mesmo divertida. Para isso, a dica é usar o Twitter, um sistema de microblog que permite a postagem de mensagens de até 140 caracteres e tem feito a cabeça de muita gente: empresas, grandes meios de comunicação, celebridades e internautas do mundo inteiro. Veja as contas que separamos para quem está na reta final da preparação para as provas:

fiquEligado

siga-!m e• 20

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twitter.com/estadaoAs manchetes do Estadão e o conteúdo publicado nos blogs do portal do jornal são escolhidos diariamente para quem segue esta conta no Twitter. Para se manter informado sobre as notícias diárias e sobre temas diversos que ganham um tratamento diferenciado nos blogs da redação, basta dar o clique e seguir a versão reduzida da publicação.

twitter.com/valor_economicoEconomia, finanças e negócios: estes são os temas publicados na conta do Jornal Valor Econômico. Para se dar bem na hora da prova, nada melhor do que estar bem informado sobre o cenário econômico brasileiro e internacional. O melhor é que as postagens são feitas com a mesma rapidez com que a Bolsa de Valores oscila em determinados dias. Isso é que é informação atualizada.

twitter.com/epocanegociosMais uma dica para quem quer aprimorar os conhecimentos sobre economia e se informar sobre o que acontece neste meio. A Época Negócios utiliza o Twitter para publicar as matérias mais relevantes que são postadas na versão digital da revista. Vale a pena seguir.

twitter.com/cienciahojeA Ciência Hoje é uma revista de divulgação científica que posta links e informações sobre o tema. Nas atualizações do Twitter você encontra links não só para a revista, mas também para sites que tenham notícias de interesse. Além de ficar informado, você conhece novos endereços para navegar, caso queira se aprofundar no assunto.

twitter.com/psustentavelO tema sustentabilidade tem sido pauta de muitas conversas, já que o meio ambiente pede socorro e nós precisamos ter atenção em atitudes corriqueiras, que podem ser destrutivas. No Twitter do site Planeta Sustentável você acha links para dicas, matérias, fóruns e outras informações valiosas para o dia-a-dia e também para o vestibular.

twitter.com/historiaemfocoAqui as postagens, como o nome já diz, são todas relacionadas à História. Muitos links para o site História em Foco, que divide o conteúdo por assuntos e época específicos. Ótimo para despertar o interesse ou tirar aquela dúvida que ficou da última aula.

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Acesse o nosso twitter:

www.twitter.com/faculdadeibs

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Nem só de estudos vive um estudante às vésperas das provas do vestibular. Preparamos um roteiro com algumas dicas culturais para você se planejar e garantir alguns momentos de diversão.

Dança contemporânea para todos. Esta é a proposta do Fórum Internacional de Dança (FID), que acontece em Belo Horizonte há 13 anos. Conhecido por ser um dos mais importantes festivais do país, o FID reúne artistas brasileiros e estrangeiros e tem a intenção de pensar, fomentar, discutir, difundir e formar novos públicos da dança contemporânea durante todo o ano. O Fórum é dividido em quatro principais ações: Circulando Grande BH (Grande BH e Belo Horizonte), Território Minas (Estado de Minas Gerais), Conexão InterNacional (Brasil e Exterior) e FIDinho para crianças. E o melhor: os ingressos têm preços populares. Se ligue na programação e aproveite.

Quando acontece: de 20 de outubro a 1º de novembro, em diversos teatros e espaços culturais da cidadePara saber mais: www.fid.com.br

Fórum InternacIonal de dança (FId)

EumErEço! • 23

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Todos os anos, centenas de pessoas lotam o Palácio das Artes para assistir à maratona da produção de cinema e vídeo em curta-metragem. Vários filmes se intercalam em uma grade que prestigia obras de artistas nomeados e desconhecidos. O festival é também uma forma de proporcionar uma reflexão sobre este tipo de arte e garantir a integração entre a produção nacional e internacional. Acompanhe a programação, garanta sua poltrona e prestigie o evento.

Quando acontece: De 6 a 13 de novembro, no Cine Humberto Mauro, no Palácio das ArtesPara saber mais: www.palaciodasartes.com.br

Se você é apaixonado por carros, esta é a grande oportunidade para ver de perto as atrações escolhidas pelas empresas do setor automotivo para os aficionados de BH. Além da exposição de carros originais e personalizados, o público assiste também a competições de kart, free style, dirt bike e trial. As atrações da Bienal do Automóvel são divididas entre o Expominas e o Parque da Gameleira e incluem shows e atrações da cultura mineira. Acompanhe a programação e planeje sua visita!

Quando acontece: de 9 a 13 de dezembro, no ExpominasPara saber mais: www.bienaldoautomovel.com.br

11º FestIval InternacIonal de curtas de Belo HorIzonte

BIenal do automóvel

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São mais de 50 anos de história. Em Belo Horizonte, o Parque Guanabara é sinônimo de diversão para a família toda. Do alto da roda-gigante, dá para avistar a Lagoa da Pampulha e nos demais oito mil metros quadrados da área do parque, o visitante escolhe entre uma variedade de brinquedos eletrônicos e lanches típicos, como algodão doce, pipoca e até crepe. Se você acha que já está bem crescido para frequentar um parque de diversões, a dica é chegar lá e tentar resistir à diversão oferecida em cada atração. Nada melhor do que uma tarde descontraída com os amigos para relaxar.

Quando acontece: de terça a sexta-feira, entre 13h e 22h; sábado, domingo e feriado, entre 10h e 22hPara saber mais: (31) 3439.7300

Se você está com o preparo físico em dia, não pode perder o Circuito das Estações Adidas. Durante o ano, são realizadas quatro corridas, uma em cada estação, em cinco grandes cidades do Brasil. A etapa de BH acontece às margens da Lagoa da Pampulha, com largada no Parque Ecológico, e pode ser disputada por profissionais e amadores, já que há dois percursos a serem escolhidos: o de cinco quilômetros e o de dez quilômetros. A intenção do circuito é fazer com que os participantes consigam, ao longo de um ano, ter uma noção real de seu preparo físico, com a possibilidade de correr em diferentes condições climáticas e podendo, assim, criar metas para a melhora de sua performance. Separe o tênis, alimente-se bem e fique de olho nas inscrições, que serão abertas no dia 28 de outubro. E lembre-se: não pratique esportes sem a orientação de um profissional, pois há o risco de lesões.

Quando acontece: 22 de novembroPara saber mais: www.circuitodasestacoes.com.br

cIrcuIto das estações - etapa verão

parque GuanaBara

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Liderar pessoas e processos na maior empresa brasileira – classificada também como a oitava maior do mundo e a preferida entre os jovens universitários para se construir uma carreira – é o desafio enfrentado há mais de 30 anos por Carlos Cezar de Oliveira. Com atuação em uma área estratégica da Petrobras, ele é hoje um dos responsáveis pela implementação de projetos de alto investimento da indústria de energia mais respeitada nos cinco continentes.

Não é por acaso que sua história e a da empresa se confundem e podem ser definidas por uma mesma palavra: superação. Se há algumas décadas era difícil acreditar que a Petrobras seria uma das dez maiores empresas globais por valor de mercado, tampouco seria fácil apostar que o garoto que ingressou na instituição aos 18 anos como técnico mecânico teria fôlego para conquistar mais de dez promoções e chegar tão alto na hierarquia da empresa. Nos dois casos, a busca contínua pelo conhecimento e o compromisso com os melhores resultados foram os motores que os conduziram ao pódio.

Carlos começou a trabalhar na Petrobras em 1974, após concluir o ensino médio na ETFMG (atual CEFET-MG). Em seguida, fez o

curso de Engenharia Mecânica na PUC Minas e, mais tarde, o MBA em Gestão Empresarial da Fundação Getulio Vargas.

Em sua opinião, a Petrobras está efetivamente cada dia mais aberta aos interessados em aprender e empreender diariamente. Parte disso ele tem acompanhado nas obras da empresa pelo país, que envolvem um grande número de profissionais. Hoje Carlos responde pela gerência geral do empreendimento de expansão do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro, com previsão de término para meados de 2010. A construção daquele que será o maior centro de pesquisa aplicada da América Latina é totalmente embasada nos conceitos de eco-eficiência e sustentabilidade e conta com seis mil colaboradores diretos (entre empregados e terceirizados).

Por isso, promover a sinergia entre os novos talentos e a equipe “faixa-preta” da empresa, como Carlos chama os profissionais mais antigos, talvez seja uma de suas maiores preocupações. Ciente de que a inovação só surge a partir das pessoas, ele busca identificar a competência de cada um e alinhá-la com o projeto para ter certeza de que obterá os melhores resultados. Ao que parece, a estratégia tem dado certo, pois o Cenpes está entre os

fOcO naspessOas

vidaExEcutiva • 26

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empreendimentos mais alinhados nacionalmente e sua equipe apresentou o melhor Índice de Satisfação de Empregados, conforme dados de pesquisas e monitoramentos internos.

Carlos acredita que sua maior responsabilidade não está em controlar o investimento de milhões ou bilhões de reais na construção de determinada obra, mas sim em ajudar a edificar pessoas que poderão desenvolver a tecnologia e a inteligência capazes de impulsionar os negócios. “Somos referência em processamento de gás natural e exploração em águas profundas e ultraprofundas. E tudo isso só é possível porque contamos com funcionários altamente capacitados e comprometidos. Sem dúvida são eles o maior patrimônio da empresa”, resume.

De fato, a Petrobras é hoje um dos maiores centros de inteligência da América Latina, com cerca de 700 funcionários com títulos de mestres e doutores em seu quadro efetivo. Mas o estímulo à educação continuada perpassa todos os níveis da empresa. “Assim como participo todos os anos de treinamentos em Gestão e Liderança, sendo pelo menos um no exterior, sempre apoio minha equipe na busca das melhores capacitações em suas

áreas específicas, em qualquer parte do mundo. Se a justificativa for convincente e puder trazer resultados, certamente a empresa se comprometerá com o investimento”, aponta.

Assim, se você é um dos candidatos a uma vaga na equipe de Carlos, tenha em mente que não basta estudar para passar no concurso. Você precisará esforçar-se continuamente para ser o melhor.

Mas como na vida nem tudo é trabalho, se na empresa o papel de Carlos é gerir obras complexas, fora dela ele busca justamente o contrário: a simplicidade. É assim que ele prefere levar suas horas de lazer, curtindo a esposa Elizabeth, com quem está casado há 27 anos, e os filhos Carolina, que cursa Arquitetura na Faculdade Izabela Hendrix, Carlos, que está no segundo período de Engenharia de Produção na Faculdade IBS e o caçula Paulo, que aos 16 anos estuda no Colégio Anglo Americano e se destaca como atleta em competições nacionais e internacionais de tênis juvenil.

Com este ritmo de trabalho e essa disposição, você já deve ter percebido: aposentadoria para Carlos nem em pensamento. O grande lance é manter-se ativo!

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Dicas de Carlos Oliveira para você também construir uma carreira de sucesso:

A primeira impressão é importante. Mostre brilho nos olhos, como quem é apaixonado pelo que faz, e se preocupe também com as normas internas, como respeitar os horários.

Inspire-se nos melhores. Não se contente em ser um bom profissional, busque desempenhar seu papel com excelência e superar quem já é referência na sua área.

Seja humilde. Queira aprender, esteja disposto a ajudar e também a ser ajudado.Comprometa-se com a sua equipe. São as pessoas que fazem as empresas

inovarem e um grupo será sempre mais forte do que um profissional sozinho. Valorize cada colega.

Não perca tempo. Trabalhe com dedicação e com afinco.Seja um cidadão do mundo. Esteja preparado para ir para onde sua competência

é mais valorizada.Não paralise. O desafio da vida é como uma escada rolante que desce, enquanto

você precisa chegar ao topo. Se ficar parado, irá cair quando a escada chegar ao solo. Se subir devagar, não conseguirá avançar. É preciso um esforço tremendo para vencer o que já está estabelecido, é preciso suar muito para chegar lá em cima.

Dê atenção às pessoas que você ama. Sucesso é ter amigos e família com quem compartilhar cada desafio e cada vitória da sua vida.

Tenha fé. Seja humano, ético e respeite seus princípios e seus valores.

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a história dOVestibularcuriosidadEs • 29

O vestibular nem sempre foi realizado como é atualmente. As provas como são feitas hoje passaram por muitos ajustes e ainda assim são questionadas como critério de seleção. Enquanto você se prepara para enfrentar os cadernos com as questões, saiba mais sobre o exame tão esperado pelos estudantes que terminam o ensino médio.

• O exame de seleção para o ingresso em curso superior passou a ser obrigatório no Brasil em 1911.

• As provas de admissão em faculdades brasileiras passaram a ser chamadas de “vestibulares” em 1915, após o decreto-lei 11.530.

• O curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) foi o primeiro a utilizar o sistema de questões de múltipla escolha nas provas de vestibular, na década de 60.

• Em 2007, a Polícia Federal descobriu a ação de uma quadrilha que recrutava alunos já aprovados em cursos de grande concorrência para fazer provas para terceiros. As vagas eram vendidas por preços que variavam de R$ 25 mil a R$ 70 mil.

• O nome vestibular vem da palavra vestíbulo, que também quer dizer antessala.• Em 1996, foi sancionada a Lei de Diretrizes e Bases, que permite que cada escola

opte por critérios próprios no processo seletivo.• Um professor que participa da elaboração de grandes provas de vestibular chega

a trabalhar durante sete meses no processo.• Nos Estados Unidos, os alunos enviam uma carta de interesse à universidade,

que tem seus próprios critérios de avaliação.

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24“O tempo é democrático”, afirma a

professora da Faculdade IBS Cleuza Pimenta, mestre em Administração e especialista em Gestão de Pessoas. Seja qual for a sua posição – presidente, faxineiro ou estudante – você terá as mesmas 24 horas no dia para dar conta de suas tarefas.

Na visão da professora, aprender a controlar o seu tempo é tão importante quanto aprender a controlar o seu dinheiro. Isto significa que as pessoas precisam saber, desde cedo, como torná-lo mais produtivo, evitando os maus hábitos pessoais que possam comprometer os resultados.

No caso dos vestibulandos, estes hábitos negativos seriam, por exemplo, passar muito tempo em sites de bate-papo, deixar mesas e quartos desorganizados, adiar as tarefas,

ignorar prazos, manter uma sociabilidade excessiva e pouca concentração.

Assim, se quando você olha no relógio percebe que está tarde demais para realizar uma certa atividade, está na hora de definir suas prioridades e impor um novo ritmo à sua agenda. Este fator pode ser um diferencial não só para o seu desempenho no vestibular, como também para a sua carreira profissional. Com o tempo cada dia mais escasso e mais pressões advindas pelo acesso à informação em tempo real e por uma geração que se move pela palavra fast, é preciso aprender a se organizar e a estabelecer metas e caminhos para se alcançar resultados no menor tempo possível, tornando cada minuto o mais produtivo possível.

Só não vale esquecer que em toda e qualquer atividade é preciso equilíbrio e bom-senso. “Administrar o tempo é ter tempo para fazer o mais importante. Não é ser escravo das horas”, pondera a professora Cleuza, lembrando que todos precisam de um pouco de lazer, esporte e descanso.

Para quem está na maratona do vestibular, ela aconselha oito horas diárias de estudo, uma caminhada ou outra atividade física à noite e mais oito horas de sono.

Para Cleuza Pimenta, a importância da organização do tempo é mostrada em uma frase do poeta Mário Quintana: ”Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo. A única falta que sentirá, será desse tempo que, infelizmente, não voltará mais.”

hOras

organiZEsEu tEmPo • 30

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Acompanhe algumas dicas práticas da professora Cleuza Pimenta para fazer suas 24 horas valerem mais:

OrGANIzE SUA árEA DE ESTUDO Um espaço de estudo bem organizado agiliza o tempo e evita o retrabalho. As pessoas são

mais produtivas quando tudo está disposto de maneira correta.

PLANEjE SEU DIA Planos são bússolas. Planeje seu dia pela manhã, avalie o progresso em intervalos

regulares e meça os resultados no final da tarde.

ESTABELEçA SUAS PrIOrIDADES Programar tarefas importantes assegura o compromisso em terminá-las. Por isso, reveja

sempre as suas prioridades e comprometa-se em cumpri-las com objetividade.

NãO ADIE SUAS TArEFAS Não ocupe seu tempo mental. Se for uma tarefa muito complexa, divida-a e faça um pouco

de cada vez. Se for desagradável, faça-a imediatamente e livre-se dela. Adiar tarefas significa perder tempo e aumentar o nível de estresse.

rESPEITE O TEMPO DOS OUTrOS Trate os outros como gostaria de ser tratado. Não os interrompa com telefonemas, e-mails

e correspondências desnecessários.

SEjA BrEVE AO TELEFONE Ligações telefônicas constantes atrapalham e atrasam o trabalho. Depois dos breves

cumprimentos iniciais vá direto ao assunto, seja rápido e objetivo, sem, entretanto, perder a simpatia. Concluída a conversa, agradeça e encerre o contato.

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Imagine você e mais sete bilhões de pessoas vivendo juntos em uma única casa. Se você se assustou com este quadro e acha difícil dividir seu espaço com tanta gente, saiba que a perspectiva é que ao envelhecer este território esteja ainda mais movimentado. Até o ano de 2050, conforme estatísticas da ONU, a população mundial estará próxima de 9,2 bilhões de pessoas, concentradas, sobretudo, nos países menos desenvolvidos.

Por isso, antes que a casa se transforme em caos, é bom estabelecer regras de convivência que garantam qualidade de vida e bem-estar para quem já está por aqui, sem se esquecer de preservar os direitos de quem ainda vai chegar (ou nascer!).

Parte do problema, ou solução, será discutida em Copenhague, na Dinamarca, em encontro marcado para dezembro deste ano. Na ocasião, os representantes de 192 países, como em uma reunião de condomínio, estarão reunidos em busca de alternativas viáveis, que tornem a casa (no caso, a Terra) um lugar melhor de se viver. No centro das discussões estarão as mudanças climáticas e a definição de políticas e estratégias mais eficazes para diminuir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

Mas garantir a sustentabilidade do planeta envolve uma série de outras questões que merecem ser discutidas não só em fóruns públicos, mas também na esfera particular, no âmbito pessoal, no ponto em que você se pergunta qual o impacto que seu estilo de vida provoca no meio ambiente. A chave para esta resposta está em sua relação com o consumo.

Tente se lembrar, por exemplo, de tudo o que você consumiu na última semana. Comprou um jeans novo, um celular 3G, um boné? Pense também na alimentação, tanto em casa quanto fora dela. Procure imaginar o processo desde que o pão era simplesmente trigo até que ele chegasse à sua mesa, pronto para ser devorado. E não se esqueça de que certamente também gastou energia elétrica, água, transporte e, por fim, teve que dar uma destinação ao lixo que você gerou.

Como você pode perceber, consumo consciente é um processo muito mais complexo do que simplesmente escolher entre uma marca e outra, entre o vermelho e o amarelo. Quando você diz sim a um determinado produto, você pode impulsionar uma cadeia produtiva sustentável. Mas pode também contribuir para a degradação do meio ambiente, seja porque adquire produtos ou serviços de instituições sem compromisso ambiental, seja

cOnsumO cOnsciente

EusustEntavEl! • 32

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porque age compulsivamente na hora da compra, ao adquirir bens que não precisa efetivamente.

A boa notícia é que já é possível identificar uma mudança de comportamento no que se refere a privilegiar marcas que tenham ações responsáveis. Conforme uma pesquisa recente da consultoria GFK, 45% dos homens e mulheres hoje escolhem produtos baseados não apenas nos tradicionais critérios de marca, qualidade e preço, mas também reconhecendo e valorizando as ações socioambientais das empresas.

Contudo, talvez a etapa mais difícil seja ainda a mais sutil: separar as necessidades dos desejos e resistir aos apelos da publicidade. É a cultura do descartável dizendo sempre que você precisa de coisas novas.

Nesta hora, sua consciência será determinante. É o seu poder de consumidor, ciente de que suas opções de compra repercutem além de seus interesses particulares, que vai impactar todas aquelas sete bilhões de pessoas que dividem a casa com você.

Não se engane: neste lar, todas as coisas estão inter-relacionadas e são interdependentes. É por isso que a sua atitude faz sim a diferença!

Para saber mais sobre consumo consciente, acesse o site www.akatu.org.br

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As mudanças climáticas e a globalização permanecem na agenda central de discussões políticas, sociais e ambientais de todo o mundo. Sobretudo agora, que todos aguardam ansiosos a Conferência sobre o Clima, reunião que acontecerá em dezembro de 2009, em Copenhague, para rediscutir o Protocolo de Kyoto e propor novas alternativas para a sustentabilidade do planeta.

Com certeza você já deve ter lido muita coisa sobre o assunto e, para não ficar na mesmice, procuramos alguns documentários que podem contribuir para que você entenda este complexo panorama.

Reúna os amigos, coloque a pipoca no micro-ondas, tire o refrigerante da geladeira e curta a sessão!

Encontro com Milton Santos ou O mundo global visto do lado de cá, 2006, 89 minDireção: Sílvio Tendler

O premiado documentário do cineasta Sílvio Tendler discute os problemas da globalização a partir das ideias do geógrafo e intelectual baiano Milton Santos (1926-2001), considerado um dos maiores pensadores brasileiros do século XX. Milton Santos critica o modelo de globalização vigente, que define como perverso, e aposta na possibilidade de construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.

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sEssãoPiPoca • 34

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Home, 2009, 90 minDireção: Luc Besson e Yann Arthus-Bertrand

Lançado nos quatro cantos do mundo simultaneamente no último Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o filme traz imagens exclusivas de 54 países, todas capturadas de cima. O objetivo é apresentar a extensão tanto da biodiversidade quanto da destruição da natureza e de que forma tudo está interconectado. De acordo com os produtores, a humanidade tem cerca de dez anos para reverter o cenário atual, estabelecendo novos padrões de consumo e garantindo a sustentabilidade da Terra.

Nós alimentamos o mundo, 2005, 96 minDireção: Erwin Wagenhofer

Com origem na Áustria, o filme passa também por países como França, Espanha, Romênia, Suíça e Brasil para discutir os caminhos da alimentação, desde o plantio até a mesa. Em uma crítica contundente, o diretor Erwin Wagenhofer aponta o desperdício, a industrialização da comida e o problema da fome no mundo, entrevistando desde pescadores e pequenos agricultores até executivos de multinacionais do mercado da alimentação.

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A última hora, 2007, 91 minDireção: Nadia Conners e Leila Conners Petersen

Com produção e narração de Leonardo DiCaprio, o documentário aborda os desastres naturais produzidos pelo modelo econômico e cultural vigente em todo o mundo. A partir de entrevistas com mais de 50 renomados cientistas e líderes, como Stephen Hawking e Mikhail Gorbachev, as diretoras apontam como o ecossistema tem sido destruído e como será possível reverter esse quadro, indicando alternativas para a sustentabilidade.

Uma verdade inconveniente, 2006, 100 minDireção: Davis Guggenheim

Al Gore, que foi vice-presidente dos Estados Unidos no governo Clinton, apresenta de forma didática o tema das mudanças climáticas e dos impactos do aquecimento global a curto e longo prazos. Apesar do ataque direto à política ambiental de George Bush, o filme não se restringe a essa esfera; mostra que todos – governo, empresas ou cidadãos – têm uma parcela de responsabilidade para a sustentabilidade do planeta.

Confira no site da Revista At!tude os trailers dos documentários indicados e mais sugestões de filmes de ficção e não-ficção sobre a questão ambiental.

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estilOs de

A redação no vestibular demanda certos procedimentos que irão orientá-lo na elaboração de um bom texto. Mas, antes de mencioná-los, cabem aqui algumas reflexões acerca da leitura em uma época marcada por avanços na área da comunicação, em que a linguagem escrita migra dos seus suportes tradicionais – livros, jornais, revistas – para aparatos tecnológicos que se aperfeiçoam com muita rapidez. Tais avanços têm um lado positivo, pois democratizam as informações e permitem que elas cheguem até nós em tempo real.

Assim, manter-se atualizado em relação aos acontecimentos políticos, econômicos, sociais e culturais que ocorrem no Brasil e no mundo, por meio de suas variadas formas de divulgação, é o primeiro passo para você aperfeiçoar-se na arte da escrita.

Aos textos informativos, adicione as narrativas, principalmente as de ficção. Até ingressar na faculdade, você já terá mantido contato com diversos gêneros narrativos. Nesse “megagênero”, incluem-se as histórias infantis, as fábulas, os contos, romances e crônicas, ou seja, os textos literários, e as narrativas históricas.

Nas narrativas históricas e de ficção, destaca-se a sequência temporal. Veja os exemplos: “A Corte portuguesa desembarcou no Rio de Janeiro em 22 de janeiro de 1808, e, no dia 28 deste mês, D. João assinou um decreto que abriu os portos às nações amigas”. Observe que nas narrativas históricas emprega-se

a norma culta; no entanto, esta, ocasionalmente, poderá ser rompida nos textos literários. Um rico exemplo na literatura brasileira nos é dado por Mário de Andrade, em Macunaíma, em falas da personagem principal: - “Me¹ acudam que sinão² eu mato.” “...gastam horas nesse delicado mester,³” (¹pronome átono iniciando oração; ortografia – ²senão, ³mister). Tais estratégias são utilizadas com a finalidade de imprimir recursos expressivos, conotativos ou poéticos à história.

É importante salientar que a narrativa está comprometida com o fato (acontecimento) e nela articulam-se história e discurso, interagem-se ações, personagens e cenários. A trama se desenrola num determinado tempo e espaço e é conduzida por um narrador, entidade responsável pelo foco narrativo, pela seleção dos tipos de discurso (direto, indireto e indireto livre) e por todos os outros componentes da narrativa. Ele pode ser a personagem principal ou a personagem secundária, onisciente e onipresente ou então mero observador da história.

Por Eliana Rocha Vierno Zanforlim*

RedaçãorEdação • 37

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Fingindo contar a verdade, o nar-rador é responsável por atri-buir à história ficcional coerên-cia interna e verossimilhança, isto é, adequar a verdade ficcio-nal à verdade da vida. Fingindo contar a verdade, o narrador é responsável por

atribuir à história ficcional coerência interna e verossimilhança, isto é, adequar a verdade ficcional à verdade da vida.

Outra modalidade que compõe a produção textual é a descrição. Esta usualmente insere-se nas narrativas e nos textos dissertativos. É um processo basicamente estático se comparado ao dinamismo da narração em que personagens movimentam-se no tempo e no espaço, embora haja descrição com movimento.

Considere a seca no Nordeste como exemplo. Você pode encontrar esse tema em textos dissertativos fundamentados em dados objetivos nos quais predomina a função referencial, centrada na informação (descrição técnica), ou em textos literários, como em Vidas secas, de Graciliano Ramos, com ênfase à função poética (descrição literária).

Em relação à dissertação, geralmente o texto mais cobrado nos vestibulares, as regras são mais rígidas para a sua elaboração. Esse estilo redacional demanda de você uma reflexão mais cuidadosa sobre determinado tema. Para elaborar uma boa dissertação, que pode ser expositiva ou argumentativa, você deve conhecer o conteúdo proposto, a fim de sustentar a sua argumentação, e também estruturar rapidamente um projeto de texto. Capacidade de análise e síntese, domínio de expressão verbal adequada e de estruturas linguísticas específicas são aspectos que devem também ser cuidadosamente observados. Em dissertações expositivas, o autor apresenta um tema (ideia) e o discute; nas dissertações argumentativas, o autor utiliza-se de argumentos para convencer o leitor de sua tese. Nos dois casos, a opinião de especialistas pode ser usada para defender a tese.

Há, nas narrativas, quatro partes constituintes:• a apresentação dos personagens e sua localização no tempo e no espaço;• o desenvolvimento da trama;• o clímax, quando ocorre o momento de maior tensão dramática;• o desfecho, quando são solucionados os conflitos.

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Fingindo contar a verdade, o nar-rador é responsável por atri-buir à história ficcional coerên-cia interna e verossimilhança, isto é, adequar a verdade ficcio-nal à verdade da vida.

Para sustentar uma boa argumentação, é fundamental que você leia obras literárias e textos argumentativos divulgados em jornais e revistas e adote hábitos que ampliem a sua capacidade de reflexão e de conhecimento

A contra-argumentação é um recurso muito usado nessa modalidade textual para relativizar as crenças do leitor. Em outras palavras, o autor do texto adota uma posição contrária (antítese) à que irá defender para depois refutá-la.

Para sustentar uma boa argumentação, é fundamental que você leia obras literárias e textos argumentativos divulgados em jornais e revistas e adote hábitos que ampliem a sua capacidade de reflexão e de conhecimento (assistir a peças de teatro, filmes, concertos e frequentar museus).

Cumpre também destacar alguns aspectos essenciais da estrutura do texto dissertativo. Sem se esquecer do emprego da norma culta, observe com atenção os elementos de coesão

textual, fundamentais para sustentar uma argumentação. Eles estabelecem ideias de: adição (e, também, ainda, nem, não só... mas também); alternância (ou, ou então, quer... quer); adversidade (mas, porém, contudo); conclusão (pois, portanto, por conseguinte); explicação (porque, que, já que, pois); comparação entre os elementos (mais que, menos que, tão... como), dentre outros.

Finalmente, fique atento ao usar o gerúndio, que deve sempre estabelecer relação com a oração principal, não se desvinculando dela (exemplo: Saiu apressado, deixando sua pasta sobre a mesa.), e ao dar o título, que sintetiza a ideia principal do texto (exemplo: Desafios da implantação do PAC).

As partes constituintes de um texto dissertativo são:• a introdução, que contém a ideia (tese), objeto das considerações do autor;• o desenvolvimento, etapa em que se utilizam argumentos e contra-argumentos;• a conclusão, que contém a reafirmação da ideia central ou tese.

*Eliana Rocha Vierno Zanforlim é professora da Faculdade IBS na área de Comunicação Empresarial. Mestre em Letras, com graduação na mesma área e também em História.

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raciOcíniO

1) Forme o número 24 usando os números 3, 3, 7, 7, uma vez cada.Você pode usar as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão) e também os parênteses, se achar necessário.

2) Corte uma torta em oito pedaços, fazendo apenas três movimentos (três cortes).

3) Corte dez algarismos do número 1234512345123451234512345, para que o número restante seja o maior possível.

4) Quatro amigos vão ao museu e um deles entra sem pagar. Um fiscal quer saber quem foi o penetra:– Eu não fui, diz o Benjamim.– Foi o Pedro, diz o Carlos.– Foi o Carlos, diz o Mário.– O Mário não tem razão, diz o Pedro.Apenas um deles mentiu. Quem não pagou a entrada?

Quando o assunto é raciocínio lógico, sempre vale treinar um pouco mais. Tente responder as questões abaixo e veja como está sua capacidade de encontrar as soluções.

lógicOraciocínio

lÓgico • 40

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Exercícios selecionados pelo professor da Faculdade IBS Tiago Schieber – mestre em Matemática e graduado em Física. As respostas e outros testes estão no site www.atitudeuniversitaria.com.br

5) Uma certa autoridade visitou uma penitenciária e reduziu a pena dos presos pela metade. Presos que deveriam cumprir dez anos, passavam a cumprir cinco anos; quem deveria cumprir dois, passava a cumprir apenas um, e assim sucessivamente. Pergunta-se: O que foi feito para solucionar a questão dos presos que foram condenados à prisão perpétua?

6) Você está para receber uma sentença de morte. Os assassinos o desafiam:“Faça uma afirmação qualquer. Se o que você falar for mentira, você morrerá na fogueira. Se falar a verdade, será afogado. Se não pudermos definir sua afirmação como verdade ou mentira, você será libertado.”O que você irá responder?

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1. Um farmacêutico não é responsável por:a) Vigilância sanitáriab) Análises toxicológicasc) Preparação de medicamentosd) Exercer o papel de médico

2. Em qual país milhares de pessoas concorreram à vaga para “o melhor emprego do mundo” em 2009?a) Brasilb) Japãoc) Austráliad) Argentina

3. Qual das seguintes bebidas é frequentemente associada aos jornalistas:a) Caféb) Chá de camomilac) Chimarrãod) Suco de laranja

4. Qual das seguintes profissões depende do diploma para ser exercida?a) Publicidade e Propagandab) Biblioteconomiac) Designd) Turismo

QUIZ • 42

Agora que você já escolheu a profissão que quer seguir, que tal testar seus conhecimentos sobre diversos ofícios?

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7. A profissão de aeromoça foi idealizada por A. Stimson na década de:a) 30b) 50c) 70d) 90

Respostas:1) d – 2) c – 3) a – 4) b – 5) c – 6) b – 7) a

5. Qual a média de duração do curso de Engenharia Aeronáutica:a) Três anosb) Quatro anosc) Cinco anosd) Seis anos

6. O que faz um luthier?a) É responsável pela segurança de casas de campob) Trabalha com construção e manutenção de instrumentos musicaisc) Trabalha com conservação e restauração de relógios antigosd) É responsável por coletar materiais arqueológicos

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