aula 01 - lei nº 12.037 2009
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Noções de Identificação criminalTRANSCRIPT
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Aula 01
Noes de Identificao p/ Polcia Civil-DF (Papiloscopista)
Professor: Alexandre Herculano
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Noes de Identificao Papiloscopista Policial - Polcia Civil -DF Parte Especfica - Teoria e Exerccios
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AULA 01: Introduo ao Estudo da Papiloscopia. Lei n
12.037/2009 (identificao criminal do civilmente
identificado). Lei n 7.116/1983.
SUMRIO PGINA
1. Introduo ao Estudo da Papiloscopia. 1
1. Lei Federal n 7.116/83. 7
2. Lei n 12.037/2009 (identificao criminal do
civilmente identificado).
13
3. Questes comentadas 19
4. Questes propostas 36
5. Gabarito 44
Ol, pessoal!
Neste encontro abordarei as seguintes legislaes: Introduo ao
Estudo da Papiloscopia, a Lei Federal n 7.116/83 e a Lei Federal n
12.037/09, alm disso, veremos outras legislaes para melhor
entendimento desta aula.
Introduo ao Estudo da Papiloscopia.
Antes de entrarmos nas legislaes, se faz necessrio um breve
histrico e a abordagem de alguns conceitos que os ajudaro no
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entendimento deste curso. Por exemplo? Como surgiu a identificao
papilar? O que papiloscopia? O que datiloscopia? E a quiroscopia e a
podoscopia? Vamos l!
Meus caros, os estudos nos mostram que h vrias evidncias que
o interesse humano em impresses digitais data da pr-histria. Em uma
face de precipcio na Nova Esccia h um desenho que mostra uma mo
com uma digital em espiral presumivelmente feito por nativos pr-
histricos. H registro de placas de cermica antigas retiradas de uma
cidade soterrada no Turquesto, com os seguintes dizeres: "Ambas as
partes concordam com estes termos que so justos e claros e afixam as
impresses dos dedos que so marcas inconfundveis".
Na China do sculo VII, nos casos de divrcio, o marido tinha que
dar um documento para a divorciada, autenticado com suas impresses
digitais. No sculo IX na ndia, os analfabetos tinham seus documentos
legalizados com as suas impresses digitais. Apesar da difuso do
emprego da impresso digital como ferramenta de identificao, no
havia at ento uma aplicao cientfica do seu uso para identificao
humana.
Em 1686, Marcello Malphighi, professor de anatomia na
Universidade de Bolonha - Itlia, com o auxlio de um microscpio (recm
inventado), estudou a superfcie da pele e notou os cumes elevados na
regio dos dedos. Em 1823, o checo Johannes Evangelista Purkinje,
professor de anatomia na Universidade de Breslau, publicou sua tese
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onde citava nove padres de impresses digitais. Francis Galton,
antroplogo britnico, comeou seu trabalho com impresses digitais em
1880. Em 1892, publicou seu livro "Impresses digitais", estabelecendo
sua individualidade e perenidade.
O primeiro mtodo cientfico de identificao amplamente aceito foi
desenvolvido pelo francs Alphonse Bertillon em 1879. A antropometria,
tambm chamada de Bertillonage em homenagem a seu criador, tratava-
se de uma combinao de medidas fsicas coletadas por procedimentos
cuidadosamente prescritos. um sistema complexo e completo de
identificao humana, alm dos assinalamentos antropomtrico,
descritivo e dos sinais particulares, apresenta a fotografia do identificado
de frente e de perfil, reproduzida a um stimo e as impresses digitais
que foram introduzidas por Bertillon em 1894, obedecendo uma
classificao original.
Juan Vucetich Kovacevich (estudaremos mais a frente o Sistema
datiloscpico de Vucetich), nascido aos 20 de Julho de 1858 na cidade de
Dalmcia, atual Iugoslvia, naturalizou-se argentino, e aos 24 anos de
idade ingressou na polcia de La Plata - Buenos Aires. Vucetich foi
incumbido de trabalhar no setor de identificao de La Plata, ainda com o
sistema de Bertillonage. Inventou o seu prprio sistema de arquivamento
e identificao atravs das impresses digitais dando-lhe o nome de
icnofalangometria.
Em 1 de setembro de 1891, seu sistema foi implantado na Polcia
de La Plata, onde foram identificados 23 presos. A ele deve-se tambm o
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primeiro caso autntico de identificao de um autor de crime atravs das
impresses digitais, ocorrido 1892 , quando uma mulher chamada
Francisca Rojas mata dois filhos, corta a prpria garganta e acusa um seu
vizinho como sendo o criminoso. A Polcia encontra na porta da casa a
marca de vrios dedos molhados de sangue. As impresses encontradas
coincidiam exatamente com as de Francisca, que tida como verdadeira
culpada. No ano de 1894, o argentino Francisco Latzina publicou no jornal
"La Nacion", de Buenos Aires, um artigo no qual critica favoravelmente o
sistema de Vucetich, sugerindo, entretanto, que o nome
icnofalangometria, fosse substitudo por dactiloscopia.
Seguindo, a identificao papiloscpica evoluiu meramente de um
nmero estabelecido de pontos caractersticos que identificam somente
impresses digitais at a possibilidade de identificar quaisquer reas que
possuam papilas drmicas, com uma filosofia avanada de identificao.
Esta filosofia baseada na pesquisa cientfica da formao das papilas
drmicas, em tcnicas melhoradas de revelao de impresses latentes, e
no refinamento de nossa habilidade de executar a anlise comparativa
das cristas papilares.
Como indicado muito bem colocado por Ashbaugh no texto
Ridgeology, h trs estgios no processo da identificao. So: anlise,
comparao, e avaliao. A impresso latente analisada para
determinao da rea de onde a impresso pode ter vindo das mincias
presentes, e da visibilidade dessas mincias. A impresso latente
comparada ento com o exemplar padro. Neste tempo as similaridades
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ou as diferenas entre a impresso latente (questionada) e a impresso
padro so avaliadas para estabelecer uma positivao ou uma
eliminao.
O elemento mais importante na identificao papiloscpica a
experincia do examinador. O perito papiloscopista deve ser
completamente treinado em como as papilas drmicas so formadas e em
porque todas as reas cobertas por papilas drmicas so originais e
permanentes. Tendo um conhecimento completo da base cientfica da
identificao papiloscpica, os peritos papiloscopistas podem melhor
explicar e defender suas concluses com confiana, quanto estiverem na
condio de testemunha. Para obter uma experincia de qualidade, este
treinamento deve ser seguido pela uma extensiva e supervisionada
experincia em confrontos.
Feitas as consideraes, vamos s perguntas que fiz no incio da
aula. Vejamos:
Papiloscopia a cincia que trata da identificao humana por
meio das papilas drmicas. A palavra papiloscopia
resultante de um hibridismo greco-latino (papilla = papila e
skopin = examinar). Papilas so pequenas salincias de
natureza neurovascular, situadas na parte externa
(superficial) da derme, estando os seus pices reproduzidos
pelos relevos observveis na epiderme;
Datiloscopia o processo de identificao por meio das
impresses digitais (daktilos = dedos e skopin = examinar).
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A datiloscopia foi a primeira rea da papiloscopia a ser
estudada e utilizada. Graas variao classificao dos
padres nos dez dedos foi possvel a criao grandes arquivos
de impresses digitais, possibilitando o seu emprego na
expedio de carteiras de identidade. Atualmente ganhou
novo impulso com os Sistemas Automticos de Impresses
Digitais;
Quiroscopia o processo de identificao por meio das
impresses palmares, isto , das palmas das mos.
utilizada mais como uma forma de ampliar as possibilidades
de identificao criminal. Atualmente volta-se o interesse em
coletar impresses palmares a fim de auxiliar nas
investigaes policiais, pois frequente encontrar-se
fragmentos de impresses palmares em locais de crime;
Podoscopia o processo de identificao por meio das
impresses plantares, isto , das plantas dos ps. A aplicao
da podoscopia ficou consagrada na identificao de recm
nascidos, em razo das dificuldades operacionais de
identificao datiloscpica dos mesmos. Nos hospitais e
maternidades colhem-se as impresses plantares dos bebs
com a digital da me, com objetivo de serem utilizadas
sempre que houver desaparecimento ou suspeitas de trocas
de bebs. A polcia no tem tradio de manter arquivos
podoscpicos, porm, eventualmente papiloscopistas realizam
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identificao de suspeitos que deixaram impresses plantares
em locais de crime.
Vamos, agora, ao estudo das legislaes, e mais a frente
entraremos nas caractersticas morfolgicas de identificao.
Lei Federal n 7.116/83
Meus caros, conforme abordei na aula demonstrativa, a Lei n
7.116/83 assegura a validade nacional das Carteiras de Identidade, bem
como, a regulao desta. Assim, a Carteira de Identidade CI emitida por
rgos de Identificao dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios
tem f pblica e validade em todo o territrio nacional.
Pessoal, ao retirar uma CI ser exigida do interessado a
apresentao certido de nascimento ou de casamento, somente, pois a
Lei veda a exigncia de qualquer outro documento. Entretanto, a
requerente do sexo feminino apresentar obrigatoriamente a certido de
casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em
consequncia do matrimnio, ok? Ah, o brasileiro naturalizado tem que
apresentar o Certificado de Naturalizao. Outra coisa, a primeira emisso
da Carteira de Identidade gratuita, assim, determina a legislao.
A Carteira de Identidade conter os seguintes elementos:
Armas da Repblica e inscrio "Repblica Federativa do
Brasil";
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nome da Unidade da Federao;
identificao do rgo expedidor;
registro geral no rgo emitente, local e data da
expedio;
nome, filiao, local e data de nascimento do identificado,
bem como, de forma resumida, a comarca, cartrio, livro,
folha e nmero do registro de nascimento;
fotografia, no formato 3 x 4 cm, assinatura e impresso
digital do polegar direito do identificado;
assinatura do dirigente do rgo expedidor.
Duas informaes que a Lei no faz meno, mas o Decreto sim
que vir na CI: a expresso: "vlida em todo o territrio nacional e
referncia Lei 7.116, de 29 de agosto de 1983.
Desde que o interessado o solicite a Carteira de Identidade conter,
alm dos elementos acima, os nmeros de inscrio do titular no
Programa de Integrao Social - PIS ou no Programa de Formao do
Patrimnio do Servidor Pblico - PASEP e no CPF - Cadastro de Pessoas
Fsicas do Ministrio da Fazenda, alm disso, o Poder Executivo Federal
poder aprovar a incluso de outros dados opcionais na Carteira de
Identidade.
A incluso na Carteira de Identidade dos dados referidos acima
poder ser parcial e depender exclusivamente da apresentao dos
respectivos documentos com probatrios, caso contrrio o rgo no
estar autorizado fazer a insero.
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A Carteira de Identidade do portugus beneficiado pelo Estatuto da
Igualdade ser expedida consoante o disposto nesta Lei, devendo dela
constar referncia a sua nacionalidade e Conveno promulgada pelo
Decreto n 70.391, de 12 de abril de 1972, como esse Decreto no cair
na sua prova, vamos ficar somente com essa informao.
Meus caros, a Carteira de Identidade, uma vez emitida, faz prova
de todos os dados nela includos, dispensando a apresentao dos
documentos que lhe deram origem ou que nela tenham sido
mencionados, assim, o seu CPF, caso conste na sua identidade, no
necessrio a apresentao daquele carto do Ministrio da Fazenda, e
caso uma pessoa perca a identidade, a expedio de segunda via da
Carteira de Identidade ser efetuada mediante simples solicitao do
interessado, no podendo fazer qualquer outra exigncia, alm daquela
da Certido de Nascimento ou de Casamento (pode ser cpia
regularmente autenticada), conforme falei no inicio da aula.
Uma questo que j foi abordada em concurso que a Carteira de
Identidade ser expedida com base no processo de identificao
datiloscpica, gravem isso!
Meus amigos (as), s para vocs ficarem sintonizados, o Decreto
no 89.250, de 27 de dezembro de 1983 faz a regulamentao da Lei
n 7.116, de 29 de agosto de 1983, e os Decretos n 2.170/97 e
89.721/84, fazem as atualizaes daquele, ok? Assim, quando eu falo
Decreto porque estou me referindo regra de regulamentao, j que
essa traz algumas informaes que no esto na Lei.
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Seguindo, vimos que a Carteira de Identidade conter campo
destinado ao registro:
do nmero de inscrio no Programa de Integrao Social -
PIS ou no Programa de Formao do Patrimnio do
Servidor Pblico - PASEP;
do nmero do Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da
Fazenda - CPF;
Entretanto, o Decreto nos traz mais duas novidades a serem
inseridas, vejamos:
da expresso "Idoso ou maior de sessenta e cinco anos";
de uma das expresses "Doador de rgos e tecidos" ou
"No-doador de rgos e tecidos".
S que a incluso na Carteira de Identidade dos dados acima
poder ser parcial e depender exclusivamente de solicitao do
interessado e, quando for o caso, da apresentao dos respectivos
documentos comprobatrios, at aqui j vimos, mas quais so esses
documentos, vamos l! No caso do PIS ou PASEP os cartes de inscrio
no PIS, no PASEP; e no caso do CPF, o Registro Civil de Pessoa Fsica, o
qual tem um carto tambm.
J no caso de "Doador de rgos e tecidos" ou "No-doador
de rgos e tecidos", a incluso de uma dessas expresses:
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depender de requerimento escrito do interessado, a
ser arquivado no rgo competente para a expedio da
Carteira de Identidade;
dever constar no espelho correspondente ao anverso da
Carteira de Identidade no espao vazio acima da fotografia
do identificado.
Veja, como exemplo, a Carteira de Identidade abaixo:
Outra coisa, aproveitando a imagem acima, a Carteira de
Identidade ter as dimenses 10,2 cm X 6,8 cm, e ser confeccionada
em papel filigranado ou fibra de garantia, em formulrio plano ou
contnuo, impressa em talho doce e off-set, com fundo em verde claro e
texto na cor verde, assim, no vamos entrar em muitos detalhes, pois o
que vocs precisam para sua prova so essas informaes, ok?
A Carteira de Identidade conter, ainda, as seguintes
caractersticas de segurana:
tarja em talho doce na cor verde;
fundo numismtico;
perfurao mecnica da sigla do rgo de identificao
sobre a fotografia do titular;
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numerao tipogrfica, sequencial, no verso, para
controle do rgo expedidor.
Pessoal, s para vocs terem uma ideia, a calcografia, tambm
conhecida como talho doce, considerado um processo precursor da
rotogravura, assim, uma das principais tecnologias de impresso de
uma CI. Seu princpio de funcionamento inclui procedimentos tpicos de
offset, flexografia e, claro, rotogravura. Trata-se de um processo direto
de reproduo grfica, com mquinas alimentadas a folha ou bobina, que
utiliza como forma de impresso uma chapa revestida com metais, cuja
imagem gravada encavogrfica (reas de impresso em baixo-relevo).
Imprime-se sobre suportes flexveis ou semirrgidos, com tintas pastosas
de secagem por xido-polimerizao e penetrao, mas no se prendam a
isso, pois no est na legislao, logo, no deve cair para vocs!
Continuando, o Decreto refora que a Carteira de Identidade do
brasileiro naturalizado ser expedida de acordo com o disposto na
legislao e no decreto, mediante a apresentao do certificado de
naturalizao. Assim, na Carteira sero anotados o nmero e o ano da
Portaria ministerial que concedeu a naturalizao, sem referncia
especfica condio de brasileiro naturalizado. J a Carteira de
Identidade do portugus beneficiado pelo Estatuto da Igualdade
ser expedida consoante o disposto do decreto, mediante a apresentao
do certificado de igualdade de direitos e deveres. Dessa forma, na
Carteira ser inscrita, por extenso ou abreviadamente, a expresso:
"Nacionalidade portuguesa - Decreto n 70.391/72" e far-se- referncia
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ao nmero e ano da Portaria ministerial que concedeu a igualdade de
direitos e deveres.
E para fecharmos esta parte, o portugus beneficiado pelo
Estatuto da Igualdade, que perder essa condio, ter a Carteira de
Identidade recolhida pelo Departamento de Polcia Federal e
encaminhada ao rgo expedidor para cancelamento.
Meus caros, segundo o Decreto no 89.721, de 30 de maio de
1984, as Carteiras de Identidade emitidas at 30 de junho de 1984,
com base nos atuais modelos, continuaro vlidas em todo o territrio
nacional.
Lei n 12.037, de 1 de outubro de 2009.
Ento meus amigos (as), essa Lei dispe sobre a identificao
criminal do civilmente identificado, regulamentando o art. 5, inciso LVIII,
da Constituio Federal. Assim, o civilmente identificado no ser
submetido identificao criminal, salvo nos casos previstos Lei
12.037/2009.
A identificao civil atestada por qualquer dos seguintes
documentos:
carteira de identidade;
carteira de trabalho;
carteira profissional;
passaporte;
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carteira de identificao funcional;
outro documento pblico que permita a
identificao do indiciado.
Fiquem atentos, pois equiparam-se aos documentos de
identificao civis os documentos de identificao militares e isso j
foi cobrado em provas!
Outra informao muito importante que, embora apresentado
documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal
quando:
o documento apresentar rasura ou tiver indcio de
falsificao;
o documento apresentado for insuficiente para
identificar cabalmente o indiciado;
o indiciado portar documentos de identidade distintos,
com informaes conflitantes entre si;
a identificao criminal for essencial s
investigaes policiais, segundo despacho da
autoridade judiciria competente, que decidir de ofcio ou
mediante representao da autoridade policial, do
Ministrio Pblico ou da defesa;
constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
diferentes qualificaes;
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o estado de conservao ou a distncia temporal ou
da localidade da expedio do documento apresentado
impossibilite a completa identificao dos caracteres
essenciais.
As cpias dos documentos apresentados devero ser juntadas aos
autos do inqurito, ou outra forma de investigao, ainda que
consideradas insuficientes para identificar o indiciado e quando houver
necessidade de identificao criminal, a autoridade encarregada tomar
as providncias necessrias para evitar o constrangimento do
identificado.
Pessoal, a identificao criminal incluir o processo datiloscpico e
o fotogrfico, que sero juntados aos autos da comunicao da priso em
flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao.
Na hiptese de a identificao criminal for essencial s
investigaes policiais, segundo despacho da autoridade judiciria
competente, que decidir de ofcio ou mediante representao da
autoridade policial, do Ministrio Pblico ou da defesa, a identificao
criminal poder incluir a coleta de material biolgico para a
obteno do perfil gentico, fiquem atentos que segundo a norma, s
ser possvel nesse caso, existem algumas controvrsias, mas para sua
prova ficamos, basicamente, com o texto da Lei!
Assim, o professor Luiz Flvio Gomes, chama a ateno que,
nesses delitos, a identificao gentica do condenado no serve para
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qualquer investigao criminal em curso (podendo subsidiar investigao
futura), muito menos para esclarecer dvida eventualmente gerada pela
identificao civil (ou mesmo datiloscpica), tendo como fim principal
abastecer banco de dados sigiloso, a ser regulamentado pelo Poder
Executivo.
A inovao, nesse ponto especfico (obrigatoriedade do
fornecimento de material), parece, para o mestre, inconstitucional
(enquanto enfocada como obrigatoriedade no fornecimento de material
gentico).
A Carta Maior elenca, no art. 5, como garantias fundamentais de
todo cidado:
no ser considerado culpado at o trnsito em julgado
de sentena penal condenatria (LVII);
quando preso, ser informado de seus direitos, entre os
quais o de permanecer calado (LXIII).
Dessas garantias constitucionais resulta (por meio do princpio da
interpretao efetiva) outra, qual seja, de no produzir prova contra si,
direito implcito na CF/88 e expresso no art. 8.2 da Conveno Americana
de Direitos Humanos (toda pessoa tem direito de no ser obrigada a
depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada), da qual o Brasil
signatrio, assim afirma o professor.
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Pessoal, deve ser lembrado que a mesma discusso foi travada
com a edio da Lei Seca, tendo o STJ decidido (seguindo precedentes
do STF) que o motorista no pode ser obrigado a participar do teste do
bafmetro ou fornecer material para exame de sangue, sob pena de
violar a garantia da no auto-acusao, mas como eu disse, acredito que
a banca no entrar nesse mrito.
Seguindo, a Lei deixa claro que os dados relacionados coleta do
perfil gentico devero ser armazenados em banco de dados de
perfis genticos, gerenciado por unidade oficial de percia criminal. Alm
disso, as informaes genticas contidas nos bancos de dados de perfis
genticos no podero revelar traos somticos ou
comportamentais das pessoas, exceto determinao gentica de
gnero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre
direitos humanos, genoma humano e dados genticos.
Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genticos
tero carter sigiloso, respondendo civil, penal e
administrativamente aquele que permitir ou promover sua utilizao
para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em deciso judicial. As
informaes obtidas a partir da coincidncia de perfis genticos devero
ser consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial
devidamente habilitado.
vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em
atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo
criminal, antes do trnsito em julgado da sentena condenatria. No caso
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de no oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio,
facultado ao indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do
inqurito, ou trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da
identificao fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente
provas de sua identificao civil.
Meus caros, para fecharmos a nossa aula e entramos nas
questes, vocs devem ficar atentos, pois a excluso dos perfis
genticos dos bancos de dados ocorrer no trmino do prazo
estabelecido em lei para a prescrio do delito e a identificao do perfil
gentico ser armazenada em banco de dados sigiloso, conforme
regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo, s que ainda no
temos essa regulamentao!
Vamos, agora, fazer algumas questes de concursos anteriores.
Grande abrao e bons estudos!
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Questes comentadas
1) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)
Conforme determina a Lei n. 7.116 de 29 de Agosto de 1983, que
assegura validade nacional s Carteiras de Identidade e regula
sua expedio, pode-se afirmar que:
A) O brasileiro naturalizado dever apresentar o Passaporte para requerer
sua primeira via da Carteira de Identidade.
B) A Carteira de Identidade far prova de todos os dados nela includos,
dispensando a apresentao dos documentos que lhe deram origem ou
que nela tenham sido mencionados.
C) O tipo sanguneo poder ser includo na Carteira de Identidade,
bastando que o requerente apresente documentao mdica.
D) Fica a critrio dos rgos responsveis pela emisso da Carteira de
Identidade, incluir outros dados que julgar importante e de utilidade
pblica nas carteiras requeridas em seu Estado.
Comentrios:
Gabarito: B.
Vejamos o que diz o Art. 6 da Lei 7116/83: A Carteira de
Identidade far prova de todos os dados nela includos, dispensando a
apresentao dos documentos que lhe deram origem ou que nela tenham
sido mencionados.
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2) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)
Documentos necessrios para o requerimento da Carteira de
Identidade:
A) CPF.
B) Carteira de Trabalho.
C) Certido de Nascimento ou Casamento.
D) Certido de bito se o vivo (a).
Comentrios:
Gabarito: C.
Conforme vimos, ao retirar uma CI ser exigida do interessado
a apresentao certido de nascimento ou de casamento, somente, pois a
Lei veda a exigncia de qualquer outro documento.
3) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)
A Carteira de Identidade ser expedida como base no processo:
A) Processo Antropolgico.
B) Processo Digital.
C) Processo individualizador.
D) Identificao datiloscpica.
Comentrios:
Gabarito: D.
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O art. 10 Decreto 89250/83 menciona: A Carteira de Identidade
ser expedida com base no processo de identificao datiloscpica.
4) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)
Conforme prev o Decreto n 89.250 de 27 de dezembro de 1983,
que regulamenta a Lei n. 7.116/83 e redao dada pelo Decreto
2.170/97, podemos afirmar que:
A) A carteira de Identidade do portugus beneficiado pelo Estatuto da
Igualdade ser expedida consoante o disposto neste decreto, mediante a
apresentao do certificado de igualdade de direitos e deveres.
B) A carteira de Identidade conter campo destinado ao registro: da
expresso idoso ou maior de sessenta anos.
C) A requerente de sexo feminino, casada, viva, separada ou divorciada,
apresentar obrigatoriamente a certido de casamento e certido de
bito.
D) Para a expedio da Carteira de Identidade ser exigido do interessado
a apresentao da Certido de Nascimento e/ou Casamento e
comprovante de endereo.
Comentrios:
Gabarito: A.
O Decreto refora que a Carteira de Identidade do brasileiro
naturalizado ser expedida de acordo com o disposto na legislao e no
decreto, mediante a apresentao do certificado de naturalizao. Assim,
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na Carteira sero anotados o nmero e o ano da Portaria
ministerial que concedeu a naturalizao, sem referncia especfica
condio de brasileiro naturalizado. J a Carteira de Identidade do
portugus beneficiado pelo Estatuto da Igualdade ser expedida
consoante o disposto do decreto, mediante a apresentao do certificado
de igualdade de direitos e deveres. Dessa forma, na Carteira ser inscrita,
por extenso ou abreviadamente, a expresso: "Nacionalidade portuguesa
- Decreto n 70.391/72" e far-se- referncia ao nmero e ano da
Portaria ministerial que concedeu a igualdade de direitos e deveres.
Vimos que a Carteira de Identidade conter campo destinado ao
registro:
do nmero de inscrio no Programa de Integrao Social -
PIS ou no Programa de Formao do Patrimnio do
Servidor Pblico - PASEP;
do nmero do Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da
Fazenda - CPF;
Entretanto, o Decreto nos traz mais duas novidades a serem
inseridas, vejamos:
da expresso "Idoso ou maior de sessenta e cinco
anos";
de uma das expresses "Doador de rgos e tecidos" ou
"No-doador de rgos e tecidos".
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5) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) A
Lei n. 12.037/2009, ao regular a identificao criminal do
civilmente identificado, consignou que:
A) a identificao criminal incluir o processo datiloscpico e o fotogrfico.
B) apresentado documento de identificao, no poder ocorrer
identificao criminal.
C) no vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em
atestados de antecedentes, mesmo aps o trnsito em julgado da
sentena condenatria.
D) apresentado documento de identificao, poder ocorrer identificao
criminal apenas nas hipteses de rasura ou indcios de falsificao
E) a identificao civil atestada somente pela carteira de identidade.
Comentrios:
Gabarito: A.
Segundo a Lei no seu art. 3 e no 5: Embora apresentado
documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal quando:
I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao;
II o documento apresentado for insuficiente para identificar
cabalmente o indiciado;
III o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informaes conflitantes entre si;
IV a identificao criminal for essencial s investigaes
policiais, segundo despacho da autoridade judiciria competente, que
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decidir de ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do
Ministrio Pblico ou da defesa;
V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
diferentes qualificaes;
VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da
localidade da expedio do documento apresentado impossibilite a
completa identificao dos caracteres essenciais.
Pargrafo nico. As cpias dos documentos apresentados devero
ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma de investigao,
ainda que consideradas insuficientes para identificar o indiciado.
Art. 5 A identificao criminal incluir o processo datiloscpico e o
fotogrfico, que sero juntados aos autos da comunicao da priso em
flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao.
6) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Citadino
Gatuno foi preso em flagrante delito pelo crime de roubo. Ao ser
levado Delegacia de Polcia, no momento da tentativa de sua
identificao, Gatuno apresentou o seu documento de identidade
(l.G.), o qual, no entanto, por ter sido molhado pela chuva,
apresentava rasura que dificultava a identificao do preso. Neste
caso, com base no que dispe a Lei n. 12.037/2009, correto
afirmar que Gatuno
A) no poder ser identificado criminalmente, uma vez que no teve culpa
na rasura do seu documento de identidade.
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B) dever ser identificado criminalmente, mas limitado juntada do
processo datiloscpico ao auto de priso em flagrante.
C) no poder ser identificado criminalmente, em nenhuma hiptese, uma
vez que um direito seu assegurado pela Constituio Federal.
D) no poder ser identificado criminalmente.
E) poder ser identificado criminalmente, desde que no seja possvel a
sua identificao civil.
Comentrios:
Gabarito: E.
Pessoal, o art. 3 muito importante, ok? Vejamos novamente:
Art. 3 Embora apresentado documento de identificao, poder
ocorrer identificao criminal quando:
I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao;
II o documento apresentado for insuficiente para identificar
cabalmente o indiciado;
III o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informaes conflitantes entre si;
IV a identificao criminal for essencial s investigaes policiais,
segundo despacho da autoridade judiciria competente, que decidir de
ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do Ministrio
Pblico ou da defesa;
V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
diferentes qualificaes;
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VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da
localidade da expedio do documento apresentado impossibilite a
completa identificao dos caracteres essenciais.
7) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Belo Narciso
foi indiciado em inqurito policial por crime contra os costumes,
tendo sido identificado criminalmente.
No entanto, a respectiva denncia no foi aceita e o inqurito foi
definitivamente arquivado. Narciso, preocupado com sua imagem
perante terceiros, requereu, em seguida, a retirada de sua
identificao fotogrfica do inqurito policial. Neste caso,
considerando o disposto na Lei n. 12.037/09, correto afirmar
que Narciso
A) no tem direito retirada de sua identificao civil, uma vez que esta
se constitui em prova policial, que no pode ser alterada ou suprimida do
inqurito policial.
B) dever ter seu pedido atendido, desde que apresente provas de sua
identificao civil.
C) tem direito retirada da sua identificao criminal do inqurito, mas
ter que obter ordem judicial especfica nesse sentido.
D) tem direito retirada da sua identificao do inqurito, pois a presena
desta viola o seu direito imagem, no sendo legal qualquer exigncia
para que seu pedido seja atendido.
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E) no pode ter seu pedido atendido, tendo em vista que o inqurito j foi
arquivado, no havendo, portanto, interesse de Narciso em seu pedido.
Comentrios:
Gabarito: B.
Segundo o art. 7 da Lei 12.037/09: No caso de no
oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio, facultado ao
indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do inqurito, ou
trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da identificao
fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente provas de sua
identificao civil.
8) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n 12.037/2009.
No se equiparam aos documentos de identificao civis os documentos
de identificao militares.
Comentrios:
Gabarito: E.
Segundo a Lei n 12.037/2009: Art. 1 O civilmente identificado
no ser submetido a identificao criminal, salvo nos casos previstos
nesta Lei.
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Art. 2 A identificao civil atestada por qualquer dos seguintes
documentos:
I carteira de identidade;
II carteira de trabalho;
III carteira profissional;
IV passaporte;
V carteira de identificao funcional;
VI outro documento pblico que permita a identificao do
indiciado.
Pargrafo nico. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos
documentos de identificao civis os documentos de identificao
militares.
9) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n.o12.037/2009.
Mesmo que apresente documento de identificao civil, o indiciado poder
ser submetido a identificao criminal quando esta for essencial s
investigaes, segundo entendimento e despacho da autoridade policial.
Comentrios:
Gabarito: E.
Despacho da autoridade policial no! Tem dvida que o art. 3
deve cair na prova? Vejamos novamente:
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Art. 3 Embora apresentado documento de identificao, poder
ocorrer identificao criminal quando:
I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao;
II o documento apresentado for insuficiente para identificar
cabalmente o indiciado;
III o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informaes conflitantes entre si;
IV a identificao criminal for essencial s investigaes policiais,
segundo despacho da autoridade judiciria competente, que decidir de
ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do Ministrio
Pblico ou da defesa;
V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
diferentes qualificaes;
VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da
localidade da expedio do documento apresentado impossibilite a
completa identificao dos caracteres essenciais.
10) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n 12.037/2009.
O mau estado de conservao do documento civil de pessoa indiciada,
mesmo que no possibilite a completa identificao dos caracteres
essenciais, impedir a autoridade policial de realizar a identificao
criminal da referida pessoa.
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Comentrios:
Gabarito: E.
Vejamos novamente:
Art. 3 Embora apresentado documento de identificao, poder
ocorrer identificao criminal quando:
I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao;
II o documento apresentado for insuficiente para identificar
cabalmente o indiciado;
III o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informaes conflitantes entre si;
IV a identificao criminal for essencial s investigaes
policiais, segundo despacho da autoridade judiciria competente, que
decidir de ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do
Ministrio Pblico ou da defesa;
V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
diferentes qualificaes;
VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da
localidade da expedio do documento apresentado impossibilite
a completa identificao dos caracteres essenciais.
11) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n.o12.037/2009.
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O rol de documentos que atestam a identificao civil est taxativamente
previsto na referida lei.
Comentrios:
Gabarito: E.
Segundo o inciso VI da Lei no seu Art. 2, possvel outro
documento pblico que permita a identificao do indiciado.
Vejamos o artigo: a identificao civil atestada por qualquer
dos seguintes documentos:
I carteira de identidade;
II carteira de trabalho;
III carteira profissional;
IV passaporte;
V carteira de identificao funcional;
VI outro documento pblico que permita a identificao do
indiciado.
12) ( 2014 IESES - IGP-SC - Auxiliar Pericial Criminalstico) No
que se refere validade nacional das carteiras de identidade
INCORRETO afirmar:
A) A requerente do sexo feminino apresentar obrigatoriamente a
certido de casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em
consequncia do matrimnio.
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B) Para a expedio da Carteira de Identidade poder ser exigido do
interessado a apresentao de outros documentos, alm da certido de
nascimento ou de casamento.
C) A Carteira de Identidade emitida por rgos de Identificao dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territrios tem f pblica e validade em
todo o territrio nacional.
D) gratuita a primeira emisso da Carteira de Identidade.
Comentrios:
Gabarito: B.
Pessoal, ao retirar uma CI ser exigida do interessado a
apresentao certido de nascimento ou de casamento, somente, pois a
Lei veda a exigncia de qualquer outro documento. Entretanto, a
requerente do sexo feminino apresentar obrigatoriamente a certido de
casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em
consequncia do matrimnio, ok? Ah, o brasileiro naturalizado tem que
apresentar o Certificado de Naturalizao. Outra coisa, a primeira emisso
da Carteira de Identidade gratuita, assim, determina a legislao.
13) (UEPA - 2013 - PC-PA - Papiloscopista Policial) Baseados na
Lei n. 12.037/2009 NO ser necessrio ocorrer identificao
criminal quando:
A) o documento apresentar rasura.
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B) o documento apresentado for suficiente para identificar cabalmente o
indiciado.
C) o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informaes conflitantes entre si.
D) constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes
qualificaes.
E) o documento apresentado tiver indcios de falsificao.
Comentrio:
Gabarito: B.
Questo bem tranquila! Vejamos o art. 3 da Lei 12.037/2009:
Art. 3 Embora apresentado documento de identificao,
poder ocorrer identificao criminal quando:
I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de
falsificao;
II o documento apresentado for insuficiente para identificar
cabalmente o indiciado;
III o indiciado portar documentos de identidade distintos,
com informaes conflitantes entre si;
IV a identificao criminal for essencial s investigaes
policiais, segundo despacho da autoridade judiciria
competente, que decidir de ofcio ou mediante representao
da autoridade policial, do Ministrio Pblico ou da defesa;
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V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
diferentes qualificaes;
VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da
localidade da expedio do documento apresentado
impossibilite a completa identificao dos caracteres
essenciais.
Pargrafo nico. As cpias dos documentos apresentados
devero ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma
de investigao, ainda que consideradas insuficientes para
identificar o indiciado.
14) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n.o12.037/2009.
vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em atestados de
antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo criminal, antes
do trnsito em julgado da sentena condenatria.
Comentrios:
Gabarito: C.
vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em
atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo
criminal, antes do trnsito em julgado da sentena condenatria. No caso
de no oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio,
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facultado ao indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do
inqurito, ou trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da
identificao fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente
provas de sua identificao civil.
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Questes propostas
1) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)
Conforme determina a Lei n. 7.116 de 29 de Agosto de 1983, que
assegura validade nacional s Carteiras de Identidade e regula
sua expedio, pode-se afirmar que:
A) O brasileiro naturalizado dever apresentar o Passaporte para
requerer sua primeira via da Carteira de Identidade.
B) A Carteira de Identidade far prova de todos os dados nela
includos, dispensando a apresentao dos documentos que lhe
deram origem ou que nela tenham sido mencionados.
C) O tipo sanguneo poder ser includo na Carteira de Identidade,
bastando que o requerente apresente documentao mdica.
D) Fica a critrio dos rgos responsveis pela emisso da
Carteira de Identidade, incluir outros dados que julgar importante
e de utilidade pblica nas carteiras requeridas em seu Estado.
2) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)
Documentos necessrios para o requerimento da Carteira de
Identidade:
A) CPF.
B) Carteira de Trabalho.
C) Certido de Nascimento ou Casamento.
D) Certido de bito se o vivo (a).
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3) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)
A Carteira de Identidade ser expedida como base no processo:
A) Processo Antropolgico.
B) Processo Digital.
C) Processo individualizador.
D) Identificao datiloscpica.
4) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)
Conforme prev o Decreto n 89.250 de 27 de dezembro de 1983,
que regulamenta a Lei n. 7.116/83 e redao dada pelo Decreto
2.170/97, podemos afirmar que:
A) A carteira de Identidade do portugus beneficiado pelo
Estatuto da Igualdade ser expedida consoante o disposto neste
decreto, mediante a apresentao do certificado de igualdade de
direitos e deveres.
B) A carteira de Identidade conter campo destinado ao registro:
da expresso idoso ou maior de sessenta anos.
C) A requerente de sexo feminino, casada, viva, separada ou
divorciada, apresentar obrigatoriamente a certido de casamento
e certido de bito.
D) Para a expedio da Carteira de Identidade ser exigido do
interessado a apresentao da Certido de Nascimento e/ou
Casamento e comprovante de endereo.
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5) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) A
Lei n. 12.037/2009, ao regular a identificao criminal do
civilmente identificado, consignou que:
A) a identificao criminal incluir o processo datiloscpico e o
fotogrfico.
B) apresentado documento de identificao, no poder ocorrer
identificao criminal.
C) no vedado mencionar a identificao criminal do indiciado
em atestados de antecedentes, mesmo aps o trnsito em julgado
da sentena condenatria.
D) apresentado documento de identificao, poder ocorrer
identificao criminal apenas nas hipteses de rasura ou indcios
de falsificao
E) a identificao civil atestada somente pela carteira de
identidade.
6) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Citadino
Gatuno foi preso em flagrante delito pelo crime de roubo. Ao ser
levado Delegacia de Polcia, no momento da tentativa de sua
identificao, Gatuno apresentou o seu documento de identidade
(l.G.), o qual, no entanto, por ter sido molhado pela chuva,
apresentava rasura que dificultava a identificao do preso. Neste
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caso, com base no que dispe a Lei n. 12.037/2009, correto
afirmar que Gatuno
A) no poder ser identificado criminalmente, uma vez que no
teve culpa na rasura do seu documento de identidade.
B) dever ser identificado criminalmente, mas limitado juntada
do processo datiloscpico ao auto de priso em flagrante.
C) no poder ser identificado criminalmente, em nenhuma
hiptese, uma vez que um direito seu assegurado pela
Constituio Federal.
D) no poder ser identificado criminalmente.
E) poder ser identificado criminalmente, desde que no seja
possvel a sua identificao civil.
7) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Belo Narciso
foi indiciado em inqurito policial por crime contra os costumes,
tendo sido identificado criminalmente.
No entanto, a respectiva denncia no foi aceita e o inqurito foi
definitivamente arquivado. Narciso, preocupado com sua imagem
perante terceiros, requereu, em seguida, a retirada de sua
identificao fotogrfica do inqurito policial. Neste caso,
considerando o disposto na Lei n. 12.037/09, correto afirmar
que Narciso
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A) no tem direito retirada de sua identificao civil, uma vez
que esta se constitui em prova policial, que no pode ser alterada
ou suprimida do inqurito policial.
B) dever ter seu pedido atendido, desde que apresente provas de
sua identificao civil.
C) tem direito retirada da sua identificao criminal do
inqurito, mas ter que obter ordem judicial especfica nesse
sentido.
D) tem direito retirada da sua identificao do inqurito, pois a
presena desta viola o seu direito imagem, no sendo legal
qualquer exigncia para que seu pedido seja atendido.
E) no pode ter seu pedido atendido, tendo em vista que o
inqurito j foi arquivado, no havendo, portanto, interesse de
Narciso em seu pedido.
8) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n 12.037/2009.
No se equiparam aos documentos de identificao civis os
documentos de identificao militares.
9) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n.o12.037/2009.
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Mesmo que apresente documento de identificao civil, o indiciado
poder ser submetido a identificao criminal quando esta for
essencial s investigaes, segundo entendimento e despacho da
autoridade policial.
10) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n 12.037/2009.
O mau estado de conservao do documento civil de pessoa
indiciada, mesmo que no possibilite a completa identificao dos
caracteres essenciais, impedir a autoridade policial de realizar a
identificao criminal da referida pessoa.
11) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n.o12.037/2009.
O rol de documentos que atestam a identificao civil est
taxativamente previsto na referida lei.
12) ( 2014 IESES - IGP-SC - Auxiliar Pericial Criminalstico) No
que se refere validade nacional das carteiras de identidade
INCORRETO afirmar:
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A) A requerente do sexo feminino apresentar obrigatoriamente a
certido de casamento, caso seu nome de solteira tenha sido
alterado em consequncia do matrimnio.
B) Para a expedio da Carteira de Identidade poder ser exigido
do interessado a apresentao de outros documentos, alm da
certido de nascimento ou de casamento.
C) A Carteira de Identidade emitida por rgos de Identificao
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios tem f pblica e
validade em todo o territrio nacional.
D) gratuita a primeira emisso da Carteira de Identidade.
13) (UEPA - 2013 - PC-PA - Papiloscopista Policial) Baseados na
Lei n. 12.037/2009 NO ser necessrio ocorrer identificao
criminal quando:
A) o documento apresentar rasura.
B) o documento apresentado for suficiente para identificar
cabalmente o indiciado.
C) o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informaes conflitantes entre si.
D) constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
diferentes qualificaes.
E) o documento apresentado tiver indcios de falsificao.
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Noes de Identificao Papiloscopista Policial - Polcia Civil -DF Parte Especfica - Teoria e Exerccios
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14) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)
Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da
Lei n.o12.037/2009.
vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em
atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao
juzo criminal, antes do trnsito em julgado da sentena
condenatria.
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Gabarito
1-B 2-C
3-D 4-A
5-A 6-E
7-B 8-E
9-E 10-E
11-E 12- B
13- B. 14-C