aula 01 - normalização e componentes do concreto - para impressão
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Aula 01 do Curso de Dosagem de Concreto do prof. Eduardo Cabral da UFC.TRANSCRIPT
1
AssociaAssociaçção Tão Téécnicocnico--CientCientíífica Eng. Paulo de fica Eng. Paulo de FrontinFrontin(ASTEF)(ASTEF)
Universidade Federal do CearUniversidade Federal do Cearáá (UFC)(UFC)
Grupo de Pesquisa em Materiais de ConstruGrupo de Pesquisa em Materiais de Construçção e ão e Estruturas (GPMATE)Estruturas (GPMATE)
Curso de FormaCurso de Formaçção de Tecnologista para ão de Tecnologista para Dosagem e Controle TecnolDosagem e Controle Tecnolóógico do Concretogico do Concreto
Prof. Antonio Eduardo B. CabralProf. Antonio Eduardo B. Cabral
Maio de 2014
GPMATEGPMATEGrupo de Pesquisa em Materiais de Grupo de Pesquisa em Materiais de
ConstruConstruçção e Estruturasão e Estruturas
Curso de Formação de Tecnologista para Dosagem e Controle Tecnológico do Concreto – Prof. Eduardo Cabral (DEECC/UFC) Maio de 2014
Parte 1: Normalização
Parte 2: Materiais constituintes do concreto
Sumário
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Normalização
Parte 1:
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Normalização
• Introdução• Antes da revolução industrial → produção artesanal• Disparidades para um mesmo produto• Dificuldades para o consumidor
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Normalização
• Objetivo
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Normalização
• Definições
Então não precisamos seguir as normas?
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Normalização
• Normas são leis!
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Normalização
• Níveis
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Normalização
• Níveis
-
Ex: Norma 003/2001-ANEEL - Dispõe sobre a gestão e o acompanhamento das atividades descentralizadas da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
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Normalização
• Níveis
Normas Nacionais
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Normalização
• Níveis
Normas Regionais
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Normalização
• Níveis
Normas Internacionais
Ex: Normas ISO
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Normalização
• Tipos de normas
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Normalização
• Tipos de normas
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Normalização
• Tipos de normas
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Normalização
• Tipos de normas
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Normalização
• Site de consulta
http://www.abnt.org.br/
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Materiais constituintes do concreto
Parte 2:
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Introdução • Concreto de cimento Portland
• Concreto é um material composto que consiste essencialmente de um meio contínuo aglomerante dentro do qual estão mergulhados partículas de agregados.
(ACI 116, Terminologia sobre Cimento e Concreto)
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Introdução• Composição do concreto de cimento Portland
CIMENTO
AGLOMERANTE
ÁGUA AREIA
AGREGADOS
BRITA
PASTA
ARGAMASSA
CONCRETO
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• Outros Constituintes:– Adições
– Aditivos
Introdução
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Introdução • Composição do concreto de cimento Portland
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CIMENTO
AGLOMERANTE
ÁGUA AREIA
AGREGADOS
BRITA
PASTA
ARGAMASSA
CONCRETO
Agregado
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• DefiniçãoMaterial granular inerte (pedra, areia, etc), que participa da composição de concretos e argamassas e cujas partículas são ligadas entre se por um aglutinante (cimento).
Agregado
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• O que se espera do agregado• Quimicamente Inertes
• Fisicamente compatíveis– Cimento
– Armadura
• Duráveis quando expostos a solicitação
• Aderência com a pasta
• Forma e dimensões compatíveis
Agregado
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• Importância do agregado• Custo do agregado < custo do cimento
• Ocupam de 60% a 80% do m3 de concreto
• Influenciam nas propriedades do concreto– No estrado fresco:
• Trabalhabilidade
– No estado endurecido:
• Módulo de elasticidade
• Retração por secagem
• Abrasão
Agregado
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• Classificação quanto à dimensão• Fíler
– < 0,075mm
• Miúdo– 0,075mm < < 4,75mm
• Graúdo– 4,75mm < < 75mm
Agregado
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Agregado• Classificação quanto à massa unitária
leves normais
TIPO MASSA UNITÁRIA EXEMPLO
LEVES < 1kg/dm3 Argila expandida,
Vermiculita
NORMAIS 1 < < 2kg/dm3 Areia
PESADOS > 2kg/dm3 Barita, Magnetita,
Limonita
pesados
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• Exigências para uso no concreto
Agregado
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• Agregado miúdo– Exigências para uso no concreto - granulometria
Agregado
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• Agregado miúdo– Granulometria
Descontínua
Agregado
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• Agregado miúdo– Substâncias nocivas mais comuns
• Torrões de argila e materiais friáveis– Quando não se desagregam durante a mistura são agregados
frágeis. Quando se pulverizam, dificultam a aderência pasta/agregado.
• Materiais carbonosos– Afeta a durabilidade e causa manchas.
• Materiais pulverulentos (<0,075mm)– Dificultam a aderência pasta/agregado;
– Provocam queda da resistência.
• Impurezas orgânicas– Interferem na hidratação (podendo até inibir) do cimento;
– Mais comum em areias naturais.
Agregado
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• Agregado miúdo– Substâncias nocivas – limites da NBR 7211/09
Agregado
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• Agregado miúdo– Substâncias nocivas – limites da NBR 7211/09
Agregado
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• Agregado graúdo– Exigências para uso no concreto - granulometria
Agregado
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• Agregado graúdo– Granulometria – classificação comercial
Brita 0 4,75 a 9,5 mm
Brita 1 9,5 a 19 mm
Brita 2 19 a 25 mm
Brita 3 25 a 37,5 mm
Brita 4 37,5 a 75 mm
Brita 5 > 75 mm
Agregado
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• Agregado graúdo– DMC
• < 1/3 espessura lajes ou pavimentos
• < 1/4 das faces das fôrmas
• < 0,8 do menor espaçamento entre armaduras horizontais
• < 2 do menor espaçamento entre as armaduras verticais
• < 1/4 do diâmetro de tubulação de bombeamento
• < 1,2 do cobrimento
Agregado
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• Agregado graúdo– Substâncias nocivas – limites da NBR 7211/09
Agregado
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Agregado
• Absorção, teor de umidade e coeficiente de inchamento
• Massa específica
• Massa unitária
• Granulometria
• Forma dos grãos e textura superficial• Resistência à esforços mecânicos
• Porosidade e índice de vazios
• Índices Físicos
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• Absorção, teor de umidade e coeficiente de inchamento
• condição ambiente ou seca ao ar
Teor de umidade é a relação percentual entre a massa de água contida em uma amostra e a massa da amostra totalmente seca.
• condição saturada com superfície úmida
• condição saturada com superfície seca (SSS)
• condição completamente seca
100.sólidos
água
M
Mw
Pode ser encontrada em 4 diferentes situações:
Agregado
• Índices Físicos
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• Absorção, teor de umidade e coeficiente de inchamento
24h
absorvida)
absorvida)
(A=Mseca_ar) Saturadasup. úmida(B=MSSU)
Agregado
• Índices Físicos
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• Absorção, teor de umidade e coeficiente de inchamento
Absorção é uma medida de umidade para a amostra com partículas na condição saturada com superfície seca (SSS), ou seja, a absorção mede a quantidade de água que pode preencher os poros comunicantes nos grãos de uma massa de agregados.
100.sec
sec
a
aSSS
M
MMa
Para agregados miúdos: NM 30:2000 – Absorção do agregado miúdo
Para agregados graúdos: NM 53:2002 – Agregado graúdo – Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água.
Agregado
• Índices Físicos
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• Absorção, teor de umidade e coeficiente de inchamento
Coeficiente de inchamento é o aumento de volume de uma determinada massa de agregados, causado pela absorção de água. É de fundamental importância na dosagem dos materiais em volumes, pois dependendo da umidade obtém-se diferentes massas de agregados para um mesmo volume de dosagem, sendo necessária a correção do traço.
É determinado pela NBR 6467:06 – Determinação do inchamento de agregado miúdo.
Valores obtidos para os materiais da região:
• Areia de Rio: 1,18 a 1,25.
• Areia Vermelha: 1,20 a 1,30
Agregado
• Índices Físicos
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Agregado
• Absorção, teor de umidade e coeficiente de inchamento
• Índices Físicos
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Porosidade (n) é a relação entre o volume ocupado pelos vazios (VV) e o volume ocupado por toda amostra de agregados (V).
Índice de vazios (e) é a relação entre o volume de vazios (VV) e o volume ocupado apenas pelas partículas sólidas de agregados (VS).
• Porosidade e índice de vazios
V
Vn V
S
V
V
Ve
e
enVVV SV 1
Agregado
• Índices Físicos
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• Massa específica
É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, excluindo-se todos os vazios permeáveis.
Para agregados miúdos: NBR NM 52:2009- Agregado miúdo - Determinação da massa especifica e massa especifica aparente
Para agregados graúdos: NM 53:2009 – Agregado graúdo – Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água.
)/( 3mkgV
mesp
• Massa específica aparente
É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo-se todos os vazios permeáveis.
Agregado
• Índices Físicos
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• Massa específica
Valores obtidos para os materiais da região:
• Areia de rio: 2,59 a 2,65 kg/dm3.
• Britas 1 ou 2: 2,59 a 2,65 kg/dm3.
• Brita zero ou pedrisco: 2,59 a 2,65 kg/dm3.
• Areia vermelha: 2,58 a 2,63 kg/dm3.
Agregado
• Índices Físicos
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• Massa unitáriaÉ a massa por unidade de volume, incluindo neste os vazios, permeáveis ou impermeáveis, contidos nos grãos.
Empregada para a transformação de traços em massa para volume.
Para agregados miúdos e graúdos: NBR NM 45:06 - Agregados - Determinação da massa unitária e dos espaços vazios
Valores obtidos para os materiais da região:• Areia de rio: 1,45 a 1,52 kg/dm3.• Britas 1 ou 2: 1,36 a 1,42 kg/dm3.• Brita zero ou pedrisco: 1,28 a 1,35 kg/dm3.• Areia vermelha: 1,35 a 1,47 kg/dm3
)/( 3mkgV
munit
Agregado
• Índices Físicos
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• Granulometria
• Peneiramento• Determinação da distribuição dos tamanhos dos grãos• Resultados:
- Dimensão Máxima Característica (DMC)- Módulo de Finura (MF)
Agregado
• Índices Físicos
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• Granulometria
• Dimensão Máxima Característica (DMC)
É a abertura de peneira da série normal ou intermediária à qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%.
• Módulo de Finura (MF)
É a soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da série normal, dividida por 100.
Agregado
• Índices Físicos
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• Granulometria
• Peneiramento (NM 248/03)
Agregado
• Índices Físicos
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• Granulometria
• Peneiramento (NM 248/03)
Agregado
• Índices Físicos
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• Granulometria
Agregado
• Índices Físicos
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% acum.Amostra 2Amostra 1
506,0
10,0
80,0
150,0
94,0
107,0
48,0
17,0
0,0
100,0
3,0
15,0
28,8
21,4
19,0
10,0
2,8
0,0
Amostra 1
100,0100,0500,0Total
10032,015,0<0,15
971515,875,00,15
822929,6144,0
532018,6107,00,6
0,3
332021,195,01,2
13109,550,02,4
333,414,04,75
000,00,06,3
MédiaAmostra 2
% retidaMassa retida (g)Peneira (mm)
DMC = ? MF= ?
Agregado
• Exercício
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DMC = ? MF= ?
% acum.Amostra 2Amostra 1
5000
100
750
1200
2800
150
0
100,0
2,0
15,0
24,0
56,0
3,0
0,0
Amostra 1
100,0100,05100Total
10022,915025
981413,770031,5
842424,5125037,5
605653,9275050
444,925063
000075
MédiaAmostra 2
% retidaMassa retida (g)Peneira (mm)
Agregado
• Índices Físicos
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• Forma dos grãos e textura superficial • NBR 7809/06 Agregado graúdo - Determinação do índice de forma pelo método do paquímetro - Método de ensaio
Agregado
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• Superfície específica
É a relação entre a superfície e o volume de uma partícula sólida.
- Volumétrica
V
SSe
É a relação entre a superfície e a massa de uma partícula sólida.
- Gravimétrica
V
S
M
SSe .'
Agregado
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• Superfície específica
Agregado
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• Resistência à esforços mecânicos• NM 51/01 – Agregados – Determinação da abrasão “Los Angeles”
Agregado
RA = (M1-M2)/M1
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CIMENTO
AGLOMERANTE
ÁGUA AREIA
AGREGADOS
BRITA
PASTA
ARGAMASSA
CONCRETO
Cimento
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• Cimento PortlandAglomerante hidráulico constituído de óxidos (cálcio, ferro e alumínio) que em contato com a água tem a capacidade de endurecer.
– Matéria-prima
1450 ºC
Pedra calcária → CaO + CO2
Argila → SiO2 + Al2O3 + Fe2O3
3CaO.SiO2
2CaO.SiO2
3CaO.Al2O3
4CaO.Al2O3.Fe2O3
Cimento
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• Cimento Portland– Nomeclatura
CP TIPO RES
CimentoPortland
Resistência(MPa)
Composição
Adições
Ex: CP II Z 32
Cimento
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• Tipos de cimento fabricados no Brasil
• Cimento Portland Comum _________NBR 5732 CP I, CP I-S
• Cimento Portland Composto_______NBR 11578 CP II-E, CP II-Z, CP II-F
• Cimento Portland de Alto-Forno____NBR 5735 CP III
• Cimento Portland Pozolânico ______NBR 5736 CP IV
• Cimento Portland de Alta _________NBR 5737(CP V – Alta Resistência Inicial - ARI)
Cimento
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• Tipos de cimento fabricados no Brasil
• Cimentos Resistentes a Sulfatos (RS) – NBR 5733
• Cimento com baixo calor de hidratação (BC) – NBR 13116
• Cimento Portland Branco (CPB) – NBR 12989
Cimento
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• Tipos de cimento fabricados no Brasil
6 – 10
0 – 10
0 – 10
1 – 5
0
Carbonato
0094 – 9025
32
40
CP II-F
6 – 14094 – 7625
32
40
CP II-Z
06 – 3494 – 5625
32
40
CP II-E
Composto
99 – 9525
32
40
CP I-S
10025
32
40
CP I
Comum
PozolanaEscóriaClinquer+ Gesso
ClasseSiglaCimento Portland
6 – 10
0 – 10
0 – 10
1 – 5
0
Carbonato
0094 – 9025
32
40
CP II-F
6 – 14094 – 7625
32
40
CP II-Z
06 – 3494 – 5625
32
40
CP II-E
Composto
99 – 9525
32
40
CP I-S
10025
32
40
CP I
Comum
PozolanaEscóriaClinquer+ Gesso
ClasseSiglaCimento Portland
Cimento
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• Tipos de cimento fabricados no Brasil
0 – 5
0 – 5
0 – 5
Carbonato
Alta resistência
inicial
Pozolânico
Alto-forno
Cimento Portland
--100 – 95-CP V-ARI
15 – 50085 – 4525
32
40
CP IV
035 – 7065 – 2525
32
40
CP III
PozolanaEscóriaClínquer+ Gesso
ClasseSigla
0 – 5
0 – 5
0 – 5
Carbonato
Alta resistência
inicial
Pozolânico
Alto-forno
Cimento Portland
--100 – 95-CP V-ARI
15 – 50085 – 4525
32
40
CP IV
035 – 7065 – 2525
32
40
CP III
PozolanaEscóriaClínquer+ Gesso
ClasseSigla
Cimento
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Cimento
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• Tipos de cimento x resistência à compressão
Cimento
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Idade (dias)
Res
istê
nci
a à
co
mp
res
são
ax
ial (
MP
a)
CP I-S CP II CP III CP IV CP V
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• Tipos de cimento x outras propriedades
PadrãoMaiorMaiorPadrãoDurabilidade
MenorMaiorMaiorPadrãoResistência aos agentes
agressivos (água do mar e de esgotos)
PadrãoMenorMenorPadrãoPermeabilidade
MaiorMenorMenorPadrãoCalor gerado na reação do cimento com a água
Muito maior nos primeiros
dias
Menor nos primeiros dias
e maior no final da cura
Menor nos primeiros dias
e maior no final da cura
PadrãoResistência a compressão
Alta Resistência Inicial
PozolânicoAlto-FornoComum e Composto
Propriedade
PadrãoMaiorMaiorPadrãoDurabilidade
MenorMaiorMaiorPadrãoResistência aos agentes
agressivos (água do mar e de esgotos)
PadrãoMenorMenorPadrãoPermeabilidade
MaiorMenorMenorPadrãoCalor gerado na reação do cimento com a água
Muito maior nos primeiros
dias
Menor nos primeiros dias
e maior no final da cura
Menor nos primeiros dias
e maior no final da cura
PadrãoResistência a compressão
Alta Resistência Inicial
PozolânicoAlto-FornoComum e Composto
Propriedade
Cimento
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• Fornecimento• Sacos de papel tipo kraft (papel extensível) com 25kg e 50kg;
• Containers (big-bag);
• Granel.
Cimento
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• Armazenamento
30 cm
Altura máxima :• 10 sacos; ou
15 sacos quando operíodo de
armazenamento forinferior a 15 dias
30 cm
Cimento
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Propriedades do cimento Portland
• FinuraA finura do cimento pode ser determinada através da peneira malha nº 200 (0,075 mm), permeabilímetro ao ar de Blaine e granulômetro a laser. Cimentos finos geralmente aceleram o desenvolvimento da resistência.
NBR NM 76/98 – Método de BlaineNBR 11579/12 – finura pela peneira 200
• ExpansibilidadeA expansibilidade pode ocorrer após o final de pega, ao longo do tempo, provocando fissuras, quando da queima do clínquer, o teor de Magnésio ou CaO livre é elevado.
NBR 11582/12 – expansibilidade de Le Chatelier
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Propriedades do cimento Portland
• Expansibilidade
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• Pasta de consistência normal (NM 43/03)
Propriedades do cimento Portland• Tempo de pega
Agulha de Vicat
Sonda de Tetmajer
Tinício: 4±1mm dabase
Tfim: penetra 0,5mmPasta de consist. Normal: 6±1mm da base após 30s
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O tempo de pega do cimento é importante para permitir a aplicação adequada das pastas, argamassas ou concretos, isto é, sem perda de plasticidade e trabalhabilidade. Para controlar o tempo de pega, éadicionado o gipsita (CaSO4.2H2O) na moagem do cimento. Cujo controle é feito através do teor de SO3.
NBR NM 65/03 – determinação do tempo de pega
FALSA PEGA- A falsa pega é um fenômeno que ocorre quando a mistura, em que está sendo empregado o cimento (pasta, argamassa ou concreto), perde a plasticidade com um tempo menor que o previsto, e com uma nova remistura na betoneira, sua plasticidade inicial é recuperada. Isto ocorre quando, na moagem do cimento, a temperatura deste ultrapassa a 128 °C, provocando uma dissociação do sulfato de cálcio do gesso interferindo nas características do seu efeito retardador de pega.
Propriedades do cimento Portland• Tempo de pega
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No preparo do concreto, quando a água e o cimento reagem, ocorre o calor de hidratação. Esse efeito poderá acontecer durante meses, em função do volume concretado. A quantidade de calor gerado depende da composição química do cimento, quantidade e tipo de adições, finura, etc.
NBR 12006/90 – determinação do calor de hidratação pelo método dagarrafa de Langavant
Propriedades do cimento Portland• Calor de hidratação
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Propriedades do cimento Portland• Calor de hidratação
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Propriedades do cimento Portland
• Resistência à compressãoA resistência à compressão do cimento é medida através de corpos de prova cilíndricos 50mm x 100mm, com um traço normalizado, com areia padrão do IPT. Diversos tipos de cimentos, com suas características de finura e composição têm curvas de resistência x idade distinta, que normalmente definem o seu uso ou não, em determinadas aplicações.
NBR 7215/96 – resistência à compressão
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Este ensaio é determinado com uma amostra de cimento, levado a uma temperatura em torno de 950 °C em uma mufla, em função da diferença do peso inicial. Através deste ensaio, controla-se o teor de adições de material carbonático.
NBR NM 18/12 – determinação da perda ao fogo
Propriedades do cimento Portland
• Massa específicaA massa especifica não é uma indicação de qualidade do cimento. Ela éutilizada para o cálculo de dosagens de concretos e argamassas.
NBR NM 23/01 – determinação da massa específica
• Perda ao fogo
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CIMENTO
AGLOMERANTE
ÁGUA AREIA
AGREGADOS
BRITA
PASTA
ARGAMASSA
CONCRETO
Água
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• Norma ABNT– NBR 15900 – partes 1 a 9/09- Água para amassamento do concreto
• pH ....................................... 5,5 – 9,0
• Sólidos Totais .................... < 5000 ppm (mg/l)
• Sulfatos ............................... < 2000 ppm
• Cloretos– Concreto simples ........... < 2000 ppm
– Concreto armado ............ < 700 ppm
– Concreto protendido ...... < 500 ppm
• Matéria orgânica ................. 300 ppm
Água
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“Se a água é boa para beber, também será boa para o preparo do concreto”
A presença de pequenas quantidades de açúcar e de citratos não tornam a água
imprópria para beber, mas podem torná-la insatisfatória para concreto.
Água
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• Função da água de amassamento• Promover a reação de hidratação e posterior endurecimento do
aglomerante;
• Homogeneização da mistura;
• Trabalhabilidade.
Água
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• Relação água/cimento• Influência sobre propriedades do concreto
– Trabalhabilidade
– Porosidade
– Permeabilidade
– Resistência à compressão
– Durabilidade
Água
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Água• Relação água/cimento (a/c)
Trabalhabilidade
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Água• Relação água/cimento (a/c)
Trabalhabilidade
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Água• Relação água/cimento (a/c)
Trabalhabilidade
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Água• Relação água/cimento (a/c)
Trabalhabilidade
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Água• Relação água/cimento (a/c)
Trabalhabilidade
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Água• Relação água/cimento (a/c)
Trabalhabilidade
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Compostos adicionados em pequenas quantidades para melhorar uma ou mais propriedades no estado fresco ou endurecido.
NBR 11768
Aditivo
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• Tipos• Plastificante (P)
• Retardador (R)
• Acelerador (A)
• Plastificante retardador (PR)
• Plastificante acelerador (PA)
• Incorporador de ar (IAR)
• Superplastificante (SP)
• Superplastificante retardador (SPR)
• Superplastificante acelerador (SPA)
• Modificador de viscosidade
Aditivo
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Aditivo
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Aditivo
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Usados para obter maior compacidade, maior resistência mecânica e durabilidade e reduzir o consumo de cimento
– Tipos:• Materiais não reativos
• Materiais cimentícios
• Materiais pozolânicos
Fíler calcário
Escória de alto forno
Cinza volante
Metacaulim
Argila calcinada
Cinza de casca de arroz
Sílica ativa
Adições
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Usados para obter maior compacidade, maior resistência mecânica e durabilidade e reduzir o consumo de cimento
– Tipos:• Materiais não reativos
• Materiais cimentícios
• Materiais pozolânicos
Fíler calcário
Escória de alto forno
Cinza volante
Metacaulim
Argila calcinada
Cinza de casca de arroz
Sílica ativa
Adições
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• Sílica ativa
Adições
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• Sílica ativa - características:• SiO2 ≥ 85%
• Resíduo na peneira 45 µm ≤ 10%
• Massa específica:– densificada: ≥ 350 Kg/m³
– não densificada: de 150 Kg/m³ a 350 Kg/m³
• Efeito fíler– Material extremamente fino (1 grão de cimento é 100 vezes
maior que 1 grão de sílica ativa)
– Preenchem vazios entre os grãos maiores, propiciando uma estrutura mais compacta
• Efeito pozolânico – reage com o Ca(OH)2 produzindo C-S-H
• Consumo: de 5 a 15% da massa do cimento
Adições
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Adições