aula 03 - plastica ocular 2
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Cirurgia Plástica Ocular Cirurgia Plástica Ocular
Dr. Marcos C. CunhaDr. Marcos C. Cunha
Secção de Plástica OcularSecção de Plástica Ocular
F.C.M. Santa Casa de São F.C.M. Santa Casa de São PauloPaulo
PálpebrasPálpebras
Proteção ao globo ocularProteção ao globo ocular
Auxiliam na lubrificação da córnea e Auxiliam na lubrificação da córnea e
conjuntivaconjuntiva
Possuem glândulas (filme lacrimal)Possuem glândulas (filme lacrimal)
Piscar – aprox. 20 x por minutoPiscar – aprox. 20 x por minuto
PálpebrasPálpebras
Origem na reborda orbitáriaOrigem na reborda orbitária
Pele mais fina do corpo (3 a 4 camadas de Pele mais fina do corpo (3 a 4 camadas de
cels.)cels.)
Tecido subcutâneo mínimoTecido subcutâneo mínimo
Mobilidade da pálp sup. > inferiorMobilidade da pálp sup. > inferior
Doenças da pálpebraDoenças da pálpebra Tumores malignosTumores malignos
1. 1. Carcinoma baso-celular:Carcinoma baso-celular:
Mais freqüente, exposição solar, Mais freqüente, exposição solar,
nódulo, centro ulcerado, branco nódulo, centro ulcerado, branco
perolado, pálpebra inferiorperolado, pálpebra inferior
2. 2. Carcinoma espino-celular:Carcinoma espino-celular:
Raro, metástase para linfonodosRaro, metástase para linfonodos
3. 3. Melanoma maligno:Melanoma maligno:
Mais raro, metástase comum, nevos Mais raro, metástase comum, nevos
pré- existentepré- existente
Tratamento:Tratamento: Cirurgia com biópsia de congelação Cirurgia com biópsia de congelação
Anatomia externaAnatomia externa
A – Comissura medialA – Comissura medial B – Comissura lateralB – Comissura lateral C – Canto medialC – Canto medial D – Canto lateralD – Canto lateral E – Sulco pálp. superiorE – Sulco pálp. superior F – Margem pálp. F – Margem pálp.
inferiorinferior G – Sulco nasojugalG – Sulco nasojugal H – EscleraH – Esclera I – ÍrisI – Íris J - PupilaJ - Pupila
Anatomia externaAnatomia externa
Abertura horizontal : 30 mm
Abertura vertical : 8 a 10 mm
Músculo orbicular do olhoMúsculo orbicular do olho
Fechamento palpebral, piscarFechamento palpebral, piscar
Distribuição circular concêntricaDistribuição circular concêntrica
VII nervo craniano (facial)VII nervo craniano (facial)
Inervação motoraInervação motora
Nervo facial:Nervo facial: 7000 fibras nervosas7000 fibras nervosas
58% motoras58% motoras
24% lacrimejamento e salivação (pré 24% lacrimejamento e salivação (pré
ganglionares)ganglionares)
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Paralisia facialParalisia facial
LagoftalmoLagoftalmo
Tendão cantal medialTendão cantal medial
Componente anterior e posteriorComponente anterior e posterior
anterior
posterior
Sistema lacrimalSistema lacrimal
Tendão cantal lateralTendão cantal lateral
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra EctrópioEctrópio
Margem pálp. está virada Margem pálp. está virada
para fora, longe do globo para fora, longe do globo
ocular ocular
Pálp. Inf. mais acometidaPálp. Inf. mais acometida
Lacrimejamento, irritação, Lacrimejamento, irritação,
eversão do ponto lacrimaleversão do ponto lacrimal
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra EctrópioEctrópio
Congênito é raroCongênito é raro
Adquirido:Adquirido:
1. Involutivo ( senil )1. Involutivo ( senil )
2. Paralítico2. Paralítico
3. Mecânico3. Mecânico
4. Cicatricial4. Cicatricial
Tratamento: Corrigir a Tratamento: Corrigir a causacausa
1 2
44
Músculos da fronte e periocularesMúsculos da fronte e perioculares
M. M. FrontalFrontal, eleva o supercílio - C, eleva o supercílio - C
M. M. Procerus Procerus, abaixa supercílio - D, abaixa supercílio - D
M. M. CorrugadorCorrugador, aproxima , aproxima
supercílio - Esupercílio - E
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Blefaroespasmo essencial benignoBlefaroespasmo essencial benigno
Tratamento: Aplicações de toxina botulínica tipo A - Tratamento: Aplicações de toxina botulínica tipo A - BotoxBotox ®®
Corrugador
Orbicular
Procerus
TarsoTarso
Tecido conectivo Tecido conectivo
densodenso
Sustentação Sustentação
estrutural da estrutural da
pálpebrapálpebra
Pálpebra inferiorPálpebra inferior
Retratores da pálpebra inferior:Retratores da pálpebra inferior:
Origem: Bainha do reto inferiorOrigem: Bainha do reto inferior
Inserção: Septo orbitário Inserção: Septo orbitário
na borda inferior do tarsona borda inferior do tarso
Retrai a pálp. inferior 5 mm na infraversão (m.r.i)Retrai a pálp. inferior 5 mm na infraversão (m.r.i)
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra EntrópioEntrópio
Margem pálp. está virada Margem pálp. está virada
para dentro, em direção para dentro, em direção
ao globo ocular ao globo ocular
Pode causar lesões da Pode causar lesões da
córnea como ceratite ou córnea como ceratite ou
úlceraúlcera
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra EntrópioEntrópio
Adquirido:Adquirido:
1. 1. InvolutivoInvolutivo (senil) (senil)
geralmente pálp. inferiorgeralmente pálp. inferior
2. 2. CicatricialCicatricial: :
encurtamento tarso – encurtamento tarso –
conjuntivalconjuntival
pálp. sup. > inferiorpálp. sup. > inferior
Tratamento: Corrigir a causaTratamento: Corrigir a causa
1 1
2
2
Glândulas de Meibomius (tarso)Glândulas de Meibomius (tarso)
Disposição verticalDisposição vertical
25 a 30 na pálpebra superior25 a 30 na pálpebra superior
15 a 20 na pálpebra inferior15 a 20 na pálpebra inferior
Secreção oleosa (filme lacrimal)Secreção oleosa (filme lacrimal)
Retarda a evaporaçãoRetarda a evaporação
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Alterações dos cíliosAlterações dos cílios
1. 1. Distiquiase:Distiquiase: Fileira extra de Fileira extra de
cílios “glândulas de cílios “glândulas de
meibomius”meibomius”
2. 2. Triquíase:Triquíase: Cílios Cílios
direcionados para córneadirecionados para córnea
3. 3. Madarosis:Madarosis: Perda de cílios, Perda de cílios,
tumores malignos, blefaritestumores malignos, blefarites
1
2
1
2
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Inflamações Inflamações
1. 1. Blefarite e Blefarite e
MeibomiteMeibomite
2. 2. HordéoloHordéolo
3. 3. CalázioCalázio
1
1
23
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Tumores Tumores
1. Carcinoma de células 1. Carcinoma de células
sebáceas:sebáceas:
Origina-se gl. Meibomius, Origina-se gl. Meibomius,
agressivo, agressivo, ~ ~ calázio calázio
Tratamento: Cirurgia + biópsia de congelação (red Tratamento: Cirurgia + biópsia de congelação (red oil)oil)
Septo orbitárioSepto orbitário Tecido conectivo fibroso fino com origem na reborda Tecido conectivo fibroso fino com origem na reborda
orbitária (arco marginal) orbitária (arco marginal)
Barreira, infecção, hematomas, tumoresBarreira, infecção, hematomas, tumores
Gordura orbitáriaGordura orbitária
Central ou intraconal: (cone muscular)Central ou intraconal: (cone muscular)
Proteção ao globo ocularProteção ao globo ocularFacilitam sua rotação e Facilitam sua rotação e sustentaçãosustentação
Gordura orbitáriaGordura orbitária
Periférica ou extraconal:Periférica ou extraconal:
g.lb.c
b.n
b.nb.c
b.t.
Pálpebra superior possui 2 Pálpebra superior possui 2
bolsas bolsas
e glândula lacrimal lateralmentee glândula lacrimal lateralmente
Pálpebra inferior possui 3 bolsasPálpebra inferior possui 3 bolsas
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Dermatocálase Dermatocálase
Pele redundante das Pele redundante das
pálpebras pálpebras
Alteração involutiva Alteração involutiva
freqüente nos idosos freqüente nos idosos
Predisposição familiarPredisposição familiar
Tratamento: Tratamento: BlefaroplastiaBlefaroplastia
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Blefarocálase Blefarocálase
Resultado de episódios Resultado de episódios
repetitivos de inflamação e repetitivos de inflamação e
edema palpebral idiopáticoedema palpebral idiopático
Causa flacidez palpebral, Causa flacidez palpebral,
ptoseptose
Sexo feminino, jovensSexo feminino, jovens
Tratamento: Blefaroplastia, Tratamento: Blefaroplastia,
correção da Ptosecorreção da Ptose
Músculo levantador da pálpebra Músculo levantador da pálpebra superiorsuperior
Origem: Ápice da órbita ( IIIOrigem: Ápice da órbita ( III°° n. craniano - oculomotor) n. craniano - oculomotor)
Direção anterior sobre músc. reto superiorDireção anterior sobre músc. reto superior
Aponeurose após ultrapassar o equador do globo Aponeurose após ultrapassar o equador do globo
ocular ocular (comprimento total 50 mm)(comprimento total 50 mm)
aponeurose
Inserção da aponeurose do m.l.p.s.Inserção da aponeurose do m.l.p.s.
Anteriormente, fibras para m. orbicular e peleAnteriormente, fibras para m. orbicular e pele (sulco palpebral) (sulco palpebral)
Fibras para os 2/3 inferiores do tarso Fibras para os 2/3 inferiores do tarso (elevação da pálpebra) (elevação da pálpebra)
Músculo de MMúsculo de Müüllerller
Inervado pelo simpáticoInervado pelo simpático
Paralisia: Queda 2 mm pálp. Superior (Sme de Paralisia: Queda 2 mm pálp. Superior (Sme de Horner)Horner)
Doenças da pálpebraDoenças da pálpebraPtose palpebralPtose palpebral
Queda da pálpebra superiorQueda da pálpebra superior
Congênita ou adquiridaCongênita ou adquirida
Anamnese tipo de Anamnese tipo de PtosePtose
Tratamentos diferentesTratamentos diferentes
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Ptose palpebral Ptose palpebral (Congênita)(Congênita)
Pode ser bilateral, mais Pode ser bilateral, mais comum unilateral comum unilateral
Anormalidades associadas:Anormalidades associadas:
A. BlefarofimoseA. Blefarofimose B. Fenômeno de Marcus B. Fenômeno de Marcus
GunnGunn
C. Paralisia do músc. Reto C. Paralisia do músc. Reto superiorsuperior
Tratamento: Aos 3 - 4 anos de idade. Ressecção Tratamento: Aos 3 - 4 anos de idade. Ressecção m.l.p.s.m.l.p.s.
AA
BB
CC
Doenças da pálpebraDoenças da pálpebra Ptose palpebralPtose palpebral (Adquirida)(Adquirida)
A. Involutiva (senil): Mais A. Involutiva (senil): Mais
comum, bilateral, desinserção comum, bilateral, desinserção
do M.L.P.S. Lentes de contatodo M.L.P.S. Lentes de contato
B. Miogênica: Miastenia B. Miogênica: Miastenia
Gravis, distrofia, Gravis, distrofia,
oftalmoplegia progressiva oftalmoplegia progressiva
externaexterna
Tratamento: Corrigir a causa, reinserção, ressecção Tratamento: Corrigir a causa, reinserção, ressecção m.l.p.s.m.l.p.s.
Teste do Prostigmine - colinérgicoTeste do Prostigmine - colinérgico
AA
BB
Doenças da pálpebra Doenças da pálpebra Ptose palpebral Ptose palpebral (Adquirida)(Adquirida)
C. Neurogênica: Paralisia III C. Neurogênica: Paralisia III
nervo, Sme. de Horner nervo, Sme. de Horner
(m. Muller)(m. Muller)
D. Traumática: M.L.P.S.D. Traumática: M.L.P.S.
E. Mecânica: Tumores, E. Mecânica: Tumores,
Alergia, inflamaçõesAlergia, inflamações
Tratamento: Corrigir a causa, reinserção, ressecção Tratamento: Corrigir a causa, reinserção, ressecção m.l.p.s.m.l.p.s.