aula 04 - português
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Aula 04
Portugus p/ STJ - Todas as reasProfessor: Rafaela Freitas
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AULA 04
Frase, orao e perodo
Termos da orao
Perodo composto: subordinao e coordenao
A
Ol, alunos! Animados?
Nesta aula vamos falar sobre temas deliciosos da sintaxe: estrutura do
perodo simples (termos da orao) e do perodo composto (oraes)!!
Vamos entender como o perodo simples funciona para estudarmos, em
seguida, o perodo composto!
Sou suspeita para falar, mas acho um dos assuntos mais interessantes e,
melhor ainda, cai demais nos concursos!
Vamos juntos!
"Se voc est no rumo certo, cada passo, por pequeno que seja, o deixa
mais prximo do seu objetivo."
H. Jackson Brown
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Para incio de conversa, vamos diferenciar frase, orao e perodo:
Frase um enunciado com sentido completo e capaz de estabelecer
comunicao! A frase pode ser verbal (com uso de verbo) ou nominal (sem uso
de verbo). Veja os exemplos:
- Ateno! (Frase nominal)
- Que frio! (Frase nominal)
- Est fazendo frio! (Frase verbal)
- A luva ficou bem em voc. (Frase verbal)
As frases classificam-se em:
Declarativa ID] XPD GHFODUDomR 2V ROKRV OX]LDP GH PXLWD YLGD(Machado de Assis)
InterrogativaXWLOL]DXPDSHUJXQWD(QWURQXPGUDPDRXVDLRGHXPDFRPpGLD"0DFKDGRGH$VVLV
Exclamativa H[SUHVVD VHQWLPHQWR 4XH LPHQVR SRHWD ' *XLRPDU(Machado de Assis)
Imperativa Gi XPD RUGHP RX SHGLGR &KHJXH-VH PDLV SHUWR(Machado de Assis)
OptativaH[SUHVVDXPGHVHMR7RPDUDTXHYRFrSDVVHQDSURYD9RX-PHHPERUDRHQXQFLDGRIRUQHFHXPDPHQVDJHPSRUpPXVRXYHUERpRTXHchamamos de orao.
Orao o enunciado com sentido que se estrutura com base em um
verbo. Ento... na orao preciso usar verbo ou uma locuo verbal. Veja os
exemplos:
- A fbrica, hoje, produziu bem.
- Homens e mulheres so iguais perante a lei.
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Perodo
Cada verbo uma orao certo? Se na frase tiver apenas um verbo,
temos uma orao e um perodo simples. A juno de duas ou mais
oraes configura um perodo composto. Assim:
O perodo classifica-se em:
Simples: tem apenas uma orao.
- $VVHQKRUDVFRPRVHFKDPDP"Machado de Assis)
Composto: tem duas ou mais oraes.
- 8PGHOHV SHUJXQWRX-lhes familiarmentH VH LDP FRQVXOWDU D DGLYLQKD(Machado de Assis)
Dito isso, podemos partir para o estudo do perodo simples e das
partes (termos) que o compe.
TERMOS DA ORAO
O estudo do perodo simples o estudo dos termos que compem uma
orao. Separados em essencias, aqueles que no podem faltar para que a
orao tenha sentido, e acessrios, agregam sentido, mas no so
obrigatrios na orao. So eles:
A) Termos Essenciais:
x Sujeito x Predicado x Objeto Direto x Objeto Indireto x Complemento Nominal x Agente da Passiva
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B) Termos Acessrios:
x Adjunto Adverbial x Adjunto Adnominal x Aposto
C) Vocativo categoria parte.
Vamos ver aqui cada um deles!
I SUJEITO o ser do qual se declara algo e com o qual o verbo, normalmente, faz a concordncia. Pode ser:
1) Simples: possui apenas um ncleo.
Ex.: Todos os povos do mundo tm problemas
$WHQomR SRYRV Q~FOHR GR VXMHLWR VLPSOHV (PERUD R Q~FOHR HVWHMD QRplural, apenas um!
2) Composto: possui mais de um ncleo.
Ex.: Jogaro amanh Flamengo e Vasco
$WHQomR)ODPHQJRH9DVFRVmRRVQ~FOHRVGRVXMHLWRFRPSRVWR
3) Oculto ( tambm chamado de elptico, desinencial, simples): no
vem expresso na orao, embora exista! Conseguimos identific-lo pela
desin~encia do verbo.
Ex.: Samos cedo para curtir o sol
(suj. Implcito ns)
Tico e Teo vieram festa e comeram todas as nozes
6XMHLWRGRYHUERYLU FRPSRVWR7LFRH7HFR
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SujHLWRGRYHUERFRPHU Oculto (Tico e Teco).
4) Indeterminado : no pode ser identificado, embora tambm
exista. Existem duas maneiras de indeterminar um sujeito: verbo na terceira
pessoa do plural ou verbo na terceira pessoa do singular + se (ndice
de indeterminao do sujeito).
Exemplos:
Roubaram a mulher do Rui (verbo na 3 pessoa do plural)
Vive-se bem em Braslia (verbo na 3 pessoa do singular + se)
Nem sempre se est feliz (verbo na 3 pessoa do singular + se)
Precisa-se de balconistas (verbo na 3 pessoa do singular + se)
Os verbos que fazem sujeito indeterminado com SE (ndice de
indeterminao do Sujeito) so Verbo Transitivo INDIRETO, verbo de
lligao ou verbo intransitivo!
ATENO: com verbo transitivo direto no se faz sujeito indeterminado, mas
voz passiva sinttica:
Ex. Alugamse apartamentos (apartamentos so vendidos)
Verbo T.D. + SE (pronome apassivador)
Apartamentos o sujeito posposto e o verbo deve concordar com ele: Alugam-se apartamentos ou aluga-se apartamento.
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5) Orao sem Sujeito: no existe sujeito na orao, nem explcito,
nem implcito.
x HAVER: no sentido de existir ou de tempo decorrido.
Ex.: Ontem houve muitas faltas
O concurso foi realizado h dias
x VERBOS DE FENMENO DA NATUREZA Ex.: Choveu muito ontem
No sentido conotativo, os verbos de fenmenos da naturaza tero sujeito
Ex.: Choveram dlares l em casa (sujeito: DLARES)
x FAZER, SER, ESTAR, PASSAR: indicando tempo.
Ex.: Eram seis horas da tarde
Passava das quatro horas!
Como est quente hoje!
Faz sculos que no vou ao cinema
x BASTAR e CHEGAR: indicando cessamento.
Ex.: Basta de problemas / Chega de misria
TIPOS DE PREDICADO
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O que predicado?
Predicado tudo o que se fala sobre o sujeito, ou seja, tudo que
h na frase que no o sujeito.
Vamos aos tipos de predicado. So trs.
1) Predicado Verbal
aquele que possui obrigatoriamente um verbo significativo (no pode
ser de ligao), ou seja, demonstra umaao, o qual SEMPRE o ncleo do
predicado.
Exemplo:
Os professores estudam todos os dias para as aulas.
2EVHUYH QD IUDVH TXH R YHUER HVWXGDP HYLGHQFLD XPDDomR R DWR GHHVWXGDU H GL] UHVSHLWR DR VXMHLWR os professores DR PHVPR WHPSR TXH pFRPSOHPHQWDGR SHOR UHVWDQWH GR SUHGLFDGR Wodos os dias para as aulasComo RQ~FOHRGRSUHGLFDGRpRYHUERHVWXGDPFKDPDPRVR predicado de verbal. Sendo assim:
6XMHLWRRVSURIHVVRUHV Predicado verbal: estudam todos os dias para as aulas.
2) Predicado Nominal
No predicado nominal o ncleo ser um nome, o qual exerce a funo de
predicativo do sujeito.
E o que predicativo do sujeito?
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Predicativo do sujeito um termo que d significado, atributo,
caracterstica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O
predicativo conectado ao sujeito sempre atravs de um verbo de ligao.
1. Ela est nervosa.
2. Os valores continuam elevados.
2EVHUYHQDSULPHLUDRUDomRTXHnervosapXPDWULEXWRGDGRDRVXMHLWR(OD2VXMHLWR(ODHRSUHGLFDGRQRPLQDO nervosaHVWmRFRQHFWados pelo YHUERGHOLJDomRHVWi
Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de anlise:
SHUJXQWDPRV TXHP FRQWLQXD" H FRQWLQXD R TXr" ( WHPRV DV UHVSRVWDV os valores VXMHLWR H HOHvadoV SUHGLFDGR QRPLQDO RX VHMD R SUHGLFDWLYRnominal s atribui significado ao sujeito quando ligado pelo verbo de ligao
(continuam). A orao s tem sentido pelo complemento (predicado)
HOHYDGDVRTXDOpSRUWDQWRRQ~FOHRGRSUHGLFDGRQRPLQDO. 6H R Q~FOHR GR SUHGLFDGR p R QRPH DGMHWLYR HOHYDGDV R predicado
nominal. Assim, temos:
6XMHLWRHOD 3UHGLFDGRQRPLQDOHVWinervosa
6XMHLWRRVYDORUHV 3UHGLFDGRQRPLQDOFRQWLQXDPelevados
ATENO: os verbos de ligao NO podem ser o ncleo do predicado,
SRLV VmR IUDFRV GH VLJQLILFDomR RX seja, no fazem parte da cadeia significativa da orao. Tanto que podem ser retirados sem comprometer o
sentido da frase (embora prejudique sintaticamente):
Ela nervosa.
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Os valores elevados.
Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal possui dois ncleos: um verbo nocional (que
expressa ao significativo), como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.
Os candidatos estudaram cautelosos para o concurso.
Observamos na frase que h dois ncleos: o verbo nocional (estudaram),
ou seja, o sujeito praticou uma ao. No entanto, h uma caracterstica dada
DR VXMHLWR FDXWHORVRV TXH p SRUWDQWR XPD SUHGLFDomR XPD TXDOLGDGHconcedida ao sujeito, logo, o predicativo do sujeito. Poderamos desdobrar a
ltima orao em duas:
Os candidatos estudaram para o concurso. Eles foram cautelosos.
1D SULPHLUD RUDomR WHPRV XP SUHGLFDGR YHUEDO HVWXGDUDP SDUD RVLPXODGR QR TXDO R Q~FOHR p R YHUER QRFLRQDO HVWXGDUDP -i QD VHJXQGDorao o ncleo do SUHGLFDGRpXPQRPHFDXWHORVRVFRQHFWDGRSRUXPYHUERde ligao (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, um predicado nominal.
Na unio das duas oraes que temos o predicado verbo-nominal:
6XMHLWR2VFDQGLGDWRV Predicado verbo-QRPLQDOestudaram cautelosos SDUDRFRQFXUVR
VAMOS ALM...
E se a orao fosse a seguinte:
Os candidatos cautelosos estudaram para o concurso.
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Agora o predicado ser apenas verbal:
6XMHLWR2VFDQGLGDWRVFDXWHORVRV 3UHGLFDGRYHUEDOestudaram SDUDRFRQFXUVR
O Q~FOHR GR SUHGLFDGR p HVWXGDUDP H R FDXWHORVRV FRQWLQXD D VHUpredicativo do sujeito, embora no faa parte do predicado.
Trasitividade Verbal
Trata-se da parte da sintaxe que estuda a maneira como os verbos
comportam-se nas oraes. A melhor maneira de iniciar uma anlise sinttica
justamente pelo verbo. Temos que identificar que tipo de verbo temos
(significativo ou de ligao), buscar o sujeito e, caso seja um verbo
significativo, logo vamos perceber se pede ou no um complemento. Vamos s
anlises!
Todo verbo significativo o centro das atenes! Ele assim denominado
porque traz a significao para a frase, sendo o ncleo do predicado. Apenas
esse tipo de verbo possui transitividade.
So trs transitividades verbais:
- Verbo Transitivo Direto (VTD) = pede um cpmplemento sem auxlio de
preposio.
- Verbo Transitivo Indireto (VTI) = pede um complemento com auxio de
preposio (a, de, para, com, sobre...).
- Verbo Intransitivo (VI) = no pede complemento. Sua significao no
HVWiWUDQVLWDQGRHVWiFRPSOHWDVYH]HVSHGH$GMXQWR$GYHUELDO
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Alguns verbos pedem dois complementos, por isso so chamados
de Verbos Transitivos Diteto e Indereto (VTDI) ou bitransitivo.
Com relao aos complementos verbais, so dois:
Objeto Direto (OD) = completa Verbo Transitivo Direto (VTD)
Objeto Indireto (OI) = completa Verbo Transitivo Indireto (VTI)
No existe OD que complete um VTI, da mesma forma, pela lgica,
no existe OI que complete um VTD!!
Vejamos os exemplos que seguem (usarei as siglas para sistematizar a
anlise):
1) O bandido morreu.
Sujeito VI
2) Ele foi minha casa.
Sujeito VI A djunto Adverbial de Lugar
3) Eles amam o trabalho ontem
Sujeito VTD OD
4) Eu gosto muito de voc
Sujeito VTI OI
5) Ofereci um doce criana
VTDI OD OI
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MACETE!!
Para saber se um verbo Transitivo Direto ou Indireto, sem erro, faa o
seguinte:
O menino comprou o livro.
Comprou o qu? O livro!
O menino conheceu o padrasto.
Conheceu quem? O padrasto!
Comprar e conhecer so VTD!
)D]HPRV DSHQDV GXDV ~QLFDV SHUJXQWDV SDUD XP 97' R TXr" 2XTXHP"
Caso voc faa qualquer outra pergunta para o verbo, saiba que est
diante de um VTI, sem a menor dvida!
Gosto muito de crianas
Gosto de qu? De crianas!
Refiro-me a voc.
Refiro-me a quem? A voc!
Gostar e referir-se so um VTI!
Resumindo: sugiro que decore apenas duas perguntas:
O qu? Sempre
Quem? VTD
Qualquer outra pergunta indicar tartar-se de um VTI! Faa o teste com
outros verbos!
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Fique esperto! O verbo de ligao fraco, serve apenas para ligar o
sujeito ao seu predicativo, no ncleo e NO tem transitividade, ou seja,
NO PEDE COMPLEMENTO!!! O verbo de ligao indica apenas o estado em
que o sujeito se encontra, seja ele permanente ou momentneo.
Eu sou um rio de gua limpa.
Eu = Sujeito
Sou = verbo de ligao (estado permanente)
Um rio de gua limpa = predicativo do sujeito
Os alunos permaneceram calados
Os alunos = sujeito
Permaneceram = verbo de ligao (estado momentneo)
Calados = predicativo do sujeito
No cometa o erro de chamar um verbo de ligao de VTD e o predicativo
do sujeito de OD! Cuidado!
Principais verbos de ligao: ser, estar, ficar, permanecer, continuar,
tornar-se...
ATENO: casos especiais de OD e OI:
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x Objeto Direto Preposicionado parece estranho, pois, como vimos, os objetos diretos no so precedidos de preposio, a no ser em trs
situaes:
1) Ofenderam a mim
$ SUHSRVLomR D IRL H[LJLGD SHOR SURQRPH PLP FDVR FRQWUiULR ILFDULDassim: ofenderam mim!
2) Matou ao leo o caador
$ SUHSRVLomR D DQWHV GR DUWLJR R IRL QHFHVViULD SDUD HYLWDUambiguidade, caso contrrio, no saberamos quem matou quem: matou o
leo o caador.
3) Ele sacou da arma
$SUHSRRVLomRGHIRLXVDGDSDUDUHIRUoDUXPDFRQVWUXomRHQIiWLFDSDUDdar nfase ao que se diz).
x Objeto Direto Pleonstico ocorre quando h repetio pronominal e sempre em orao invertida:
Estas palavras, no as proferi (no proferi estas palavras)
OD OD pleonstico
2DVUHSHWHR2'pFKDPDGRHQWmRGHSOHRQiVWLFR
x Objeto Direto Interno ocorre quando um Verbo Intransitivo se transforma em Transitivo Direto, resultando em uma construo pleonstica:
Morrers infame > Morrers morte infame Morte = OD Dorme tranquilo > Dorme teu sono tranquilo Teu sono = OD
x Objeto Indireto Pleonstico assim como ocorre com o OD: Aos ricos, nada lhes devo (No devo nada aos ricos)
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O.I. O.I. pleonstico
COMPLEMENTO NOMINAL tem a funo de completar nomes: substantivos, adjetivos ou advrbios. Vem sempre com preposio.
a) Substantivos Tenho medo de escuro Subst. C. Nom.
b) Adjetivos Sempre fora obediente s leis Adj. C. Nom.
c) Advrbios Reagiu bem ao infortnio Advrbio C. Nom.
x Complemento Nominal X Objeto Indireto
Objeto Indireto ligado a verbo = Necessitamos de paz Verbo O.I.
Complemento Nominal ligado a nome = Temos necessidade de paz
Subst. C. N.
ADJUNTO ADNOMINAL funo de caracterizar o substantivo
Ex.: Esse assunto delicado pede outra conversa.
x Classes Gramaticais com funo de Adjunto Adnominal
a) Artigo A garota pediu uma bebida no bar
b) Adjetivo A bela festa encantou a todos
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c) Locuo Adjetiva Ele tem um rosto de anjo
d) Pron. Adjetivo Minha irm mora naquela casa
e) Numeral O primeiro lugar da fila
x Complemento Nominal X Adjunto Adnominal
Complemento Nominal completa o sentido do nome Ele tem medo da noite
Subst. C. Nom.
Adjunto Adnominal caracteriza o substantivo Ele tem aves da noite
Subst. C. Nom.
AGENTE DA PASSIVA pratica a ao expressa pelo verbo na voz passiva (com preposio DE ou POR)
Ex.: A cidade estava cercada pelo exrcito
V. Voz Pass. Agente da Passiva
A terra era povoada de selvagens
V. Voz Pass. Agente da Passiva
ADJUNTO ADVERBIAL - indica circunstncia ao verbo, muito usado!
Ex.: Talvez ele chegue cedo ao clube
Dvida Tempo Lugar
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9 Embora o Adjunto Adverbial seja termo ligado ao verbo, os ADVRBIOS DE INTENSIDADE modificam, tambm, adjetivos e outros
advrbios
Ex.: Os concursandos estudam muito
Verbo Adv. Intens.
Aquela mulher era muito bonita
Adv. Intens. Adjetivo
Os meninos falam muito alto
Adv.Intens Advrbio
APOSTO termo ou expresso de funo esclarecedora.
Ex.: nica irm de mame, Marcela morreu cedo
Aposto
x Tipos de Aposto:
a) Explicativo: Braslia, a capital do Brasil, far 45 anos
b) Enumerativo: Pedro necessita de trs coisas: amor, paz e
carinho
c) Resumitivo (recapitulativo): Poder, dinheiro, glria, nada o
seduzia mais
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d) Distributivo: Carlos e Jos so timos alunos; este em Fsica,
aquele em Biologia
e) Especificativo (denominativo):
O presidente Vargas cometeu suicdio
A cidade de Curitiba muito jovem
9 No confundir Aposto Especificativo com Adjunto Adnominal
A cidade de Braslia continua linda (aposto)
(Nome da cidade)
O clima de Braslia continua pssimo (Adj. Adnominal)
(No nome do clima)
VOCATIVO Termo isolado (chamamento), indica com quem se fala.
Ex.: Meninos, estudem para a prova!
Falaram, Joo, mal de voc no clube.
9 O Vocativo vir SEMPRE separado por vrgulas, quer no incio, no meio ou no fim da frase.
PERODOS COMPOSTOS
Um perodo pode ser simples ou composto, depende do nmero de verbos
que possui: para cada orao, um verbo.
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Perodo simples: possui apenas uma orao (um verbo)
Fizemos o melhor.
Perodo composto: possui duas ou mais oraes (mais de um verbo)
Chegamos aqui para fazermos o melhor!
O perodo composto subdivide-se em:
1) Subordinao: rene oraes dependentes, ou seja, uma funo
sinttica da outra.
Desejo / que voc seja feliz
Or. Principal Or. Subordinada (funo de OD do verbo da orao
principal)
2) Coordenao: rene oraes independentes, isto , uma no
funo sinttica da outra. As oraes existem independentemente.
Voc estuda em Braslia e mora em Taguatinga
Orao Coordenada Orao Coordenada
ORAES SUBORDINADAS
Tais oraes podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais:
1. SUBSTANTIVAS: tm funo equivalente a um substantivo funcionam como: Sujeito, Objeto Direto, Objeto Indireto, Complemento
Nominal, Aposto, Predicativo. So introduzidas, normalmente, pelas
conjunes integrantes que e se.
a) Subjetiva - possui funo de sujeito da orao principal.
Convinha a todos / que voc partisse
Orao Principal Or. Sub. Subst. Subjetiva
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b) Objetiva Direta possui funo de Objeto Direto da orao principal.
Ela viu / que o dinheiro terminara
Or. princ. Or. Sub. Subst. Objetiva Direta
Observe que a orao principal tem um VTD (ver)!
c) Objetiva Indireta - possui funo de Objeto Indireto da orao
principal.
Todos gostaram / de que estivesse l
Or. Princ. Or. Sub. Subst. Objetiva Indireta
Observe que a orao principal possui um VTI (gostar)!
d) Completiva Nominal - possui funo de Complemento Nominal da
orao principal.
Tive a impresso de que algo explodira
Or. Princ. Or. Sub. Subst. Completiva Nominal
Observe que a orao Completiva Nominal est completando o
QRPHLPSUHVVmRGDRrao principal.
e) Apositiva - possui funo de Aposto da orao principal.
Disse algo terrvel: que ia casar
Or. Princ. Or. Sub. Subst. Apositiva
f) Predicativa - possui funo de predicativo do sujeito da orao
principal, que, claro, deve possuir um verbo de ligao.
O problema foi que chegaste tarde demais
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Or. Princ. Or. Sub. Subst. Predicativa
2. ADJETIVAS: Tm a funo equivalente a um Adjetivo (Adjunto
Adnominal). So introduzidas por um pronome Relativo
a) Restritivas so aquelas que limitam, restringem um ser ou grupo. Nunca so colocadas entre vrgulas.
As regies que produzem laranjas foram premiadas
Or. Sub. Adjetiva Restritiva
$RUDomRSULQFLSDOpDVUHJL}HVIRUDPSUHPLDGDV A orao subordinada restringe R WHUPR UHJL}HV SRLV QHP WRGDV DV
regies foram premiadas, apenas as que produzem laranjas.
b) Explicativas - caracterizam o ser ou o conjunto a que se refere.
Explica algum termo da orao principal. Esto SEMPRE entre vrgulas,
caso contrrio, seriam restritivas.
Os Alunos, que leem, sabem redigir
Or. Sub. Adj. Explicativa
$RUDomRSULQFLSDOpRVDOXQRVVDEHPUHGLJLU A orao explicativa TXH OHHP est dizendo que os alunos que no
sabem ler, tambm no redigem.
2. ADVERBIAIS: Tm funo equivalente a um Advrbio. So
introduzidas pro conjunes adverbiais. Indicam a circunstncia em que
ocorre a ao verbal da orao principal.
a) Causais: indicam a causa do fato expresso na Orao Principal.
A aula foi interrompida porque faltou giz
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Or. Principal Or. Sub. Adverbial Causal
Observe:
A aula foi interrompida Or. Principal = CONSEQUNCIA 3RUTXHIDOWRXJL] Or. Subordinada = CAUSA
Sempre temos tanto a causa quanto a consequncia no perodo,
mas a classificao sempre da subordinada!
b) Consecutivas: indicam consequncia do fato da Orao Principal.
O professor falou tanto que ficou rouco
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Consecutiva
Observe:
2SURIHVVRUIDORXWDQWR Or. Principal = CAUSA 4XHILFRXURXFR Or. Subordinada = CONSEQUNCIA
c) Comparativas: expressam relao de comparao entre os fatos
expressos nas oraes.
Nada di tanto como um sorriso triste
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Comparativa
e) Condicionais: expressam condio sob a qual se realiza a or. Principal.
Iremos ao clube se no chover
Or. Princ. Or. Sub Adverbial Condicional
f) Concessivas: concedem ou admitem uma condio contrria ao que
foi dito na Orao Principal.
Amanh haver aula embora seja domingo
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Concessiva
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g) Conformativas: indicam adequao ou conformidade com a or.
Principal.
Tudo terminou conforme tnhamos previsto
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Conformativa
h) Finais: indicam a finalidade para a qual se destina a Orao Principal.
Estudou muito para que fosse aprovado
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Final
i) Proporcionais: indicam fatos direta ou inversamente proporcionais.
A inundao aumentava medida que subiam as guas
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Proporcional
j) Temporais: indicam em que tempo ocorreu o fato da Orao Principal.
O rapaz ficou plido quando viu a noiva
Or. Princ. Or. Sub Adverbial Temporal
ORAES COORDENADAS
1) ASSINDTICAS:
So aquelas que se apresentam ligadas s outras apenas por sinais de
pontuao vrgula, ponto-e-vrgula, dois-pontos sem o auxlio de conjunes.
Sndeto = conjuno
A + (s)sndeto = SEM conjuno
Meu pai montava a cavalo, / ia para o campo
Or. Coord. Assindtica Or. Coord. Assindtica
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2) SINDTICAS:
So aquelas que se apresentam ligadas s outras com o auxlio de
conjuno coordenativa.
a) Aditivas: expressam ideia de soma ou de sequncia de aes.
O major Camilo no ata / nem desata
Or.coord.ASSINDTICA Or.Coord.Sindtica ADITIVA
b) Adversativa: do ideia de oposio, contraste.
Ele rico, / mas veste-se com simplicidade
Or.Coord. Or. Coord. Sindtica ADVERSATIVA
ASSINDTICA
c) Alternativa: do ideia de escolha ou alternncia.
Fale baixo / ou acordar as crianas
Or. Coord. Or. Coord. Sindtica ALTERNATIVA
ASSINDTICA
d) Conclusiva: expressam uma concluso
Tudo est em ordem, / por isso no devemos nos preocupar.
Or. Coord. Or. Cood. Sindtica ALTERNATIVA
ASSINDTICA
e) Explicativa: exprimem um motivo, uma razo.
Parem com esse troo, / que eu vou descer
Or. Coord. Or. Coord. Sindtica
ASSINDTICA EXPLICATIVA
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ORAES REDUZIDAS
No constituem novos tipos de oraes. So assim chamadas aquelas que
apresentam verbos em formas nominais e no se iniciam por conjunes.
Podem ser reduzidas:
a) De Infinitivo: Diziam acreditar em mim
Or. Sub. Subst. Obj. Direta
Reduzida de Infinitivo
Desenvolvida, a orao seria: Diziam que acreditavam em mim.
b) De Particpio: Abertas as portas, entramos
Or. Sub.Adv. Temporal
Reduzida de Particpio
Desenvolvida, a orao seria: quando as portas foram abertas,
entramos.
c) De Gerndio: Havia ali crianas pedindo esmolas
Or. Sub. Adj. Restritiva
Reduzida de Gerndio
Desenvolvida, a orao seria: havia ali crianas que pediam esmolas.
Nas oraes coordenadas sindticas e nas subordinadas adverbiais, as
conjunes tm imensa importncia, pois so elas que ligam as oraes
estabelecendo as relaes de sentido necessrias. Uma conjuno usada de
maneira inadequada, pode alterar completamente o sentido do perodo. As
principais conjunes so:
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COORDENATIVAS:
x Aditivas: e, nem, mas tambm, mas ainda, como tambm, bem como x Adversativas: mas, porm, todavia, contudo, entretanto, no entanto,
no obstante...
x Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja x Conclusivas: logo, portanto, seno, por isso, por conseguinte, pois
(aps o verbo)
x Explicativas: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo)
SUBORDINATIVAS
x Integrantes: que, se x Causais: porque, visto que, pois que, como, j que, ... x Comparativas: como, (mais) que, (menos) que, assim como, (tanto
to) quanto
x Condicionais: se, caso, uma vez que, desde que, salvo se, sem que, ... x Concessivas: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo
que...
x Conformativas: conforme, segundo, consoante, como x Consecutivas:(to)...que, (tal)...que, de modo que, x Finais: para que, a fim de que, de sorte que, de forma que x Proporcionais: medida que, proporo que, quanto mais...menos x Temporais: quando, mal, logo que, assim que, sempre que, depois
que...
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01. (Polcia Federal 2014 Agente Cespe) No que se refere aos aspectos lingusticos do fragmento de texto acima, julgue o prximo item.
2 UHIHUHQWH GR VXMHLWR GD RUDomR DUWLFXODQGR-se internamente e com a VRFLHGDGH/HTXHHVWiHOtSWLFRQRWH[WRpRJRYHUQR/
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: a questo est correta, pois, na orao "devendo o governo
adotar uma postura firme de combate ao trfico de drogas" o sujeito o
governo, est explcito. J na orao seguinte, DUWLFXODQGR-se internamente e
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com a sociedade", feita uma referncia ao sujeito que est na orao
anterior, logo est oculto ou elptico na orao em anlise, como diz o
enunciado.
GABARITO: CERTO
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02. (ANTAQ 2014 Todos os cargos Cespe) Em relao ao texto acima, julgue o item a seguir.
O ltimo pargrafo do texto inicia-se com orao sem sujeito.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: RVXMHLWRGRYHUER VHUGDRUDomR LQLFLDOGR~OWLPRSHUtRGRHVWi QR SDUiJUDIR DQWHULRU H p LQWHUQHW "A internet um marco histrico, ...". Trata-se de sujeito elptico, por j ter sido citado no pargrafo anterior.
GABARITO: ERRADO
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03. (TJ/SE 2014 Analista e Tcnico Cespe) Seriam mantidos o VHQWLGR H D FRUUHomR JUDPDWLFDO GR WH[WR VH D IRUPD YHUEDO Ki O IRVVHsubstituda por existe.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: cuidado ao enunciado para no cair em pegadinha! A forma
verbal "h", que se encontra no texto, realmente est empregado no sentido
de existir 2 YHUER KDYHU QR VHQWLGR GH H[LVWLU p LQYDULiYHO 0DV SRUoutro lado, ao trocar um verbo pelo outro, tenha em mente que o verbo
existir p YDULiYHO H WHUi TXH concordar com o referente. Neste casso, computadores: existem computadores! Existem, no existe, como prope o
enunciado!
GABARITO: ERRADO
04. (TJ/SE 2014 Analista e Tcnico Cespe) (texto da questo anterior) No ltimo perodo do primeiro pargrafo do texto, construdo de
acordo com o princpio do paralelismo sinttico, o sujeito das oraes
classifica-se como indeterminado.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: No h sujeito indeterminado. O que ocorre voz passiva
analtica no primeiro verbo (passagens areas, entradas de cinema e pizza so compradas, ou seja, so sujeitos pacientes), no segundo verbo ocorre voz passiva sinttica (VTD+SE).
Vale lembrar que na voz passiva, sinttica ou analtica, no haver
sujeito indeterminado, pois objeto direto transformar-se- em sujeito
paciente.
GABARITO: ERRADO
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05. (TC/DF 2014 Todos os cargos Cespe) Julgue os itens, no que se refere s ideias e aos aspectos lingusticos do texto acima.
$ IRUPD YHUEDO +i O SRGHULD VHU FRUUHWDPHQWH VXEVWLWXtGD SRUFazem.
( ) CERTO
( ) ERRADO
&RPHQWiULRRYHUERID]HULQGLFDQGRWHPSRGHFRUULGRpLQYDULiYHOVHQGRassim, a forma adequaGD SDUD D VXEVWLWXLomR SURSRVWD QR HQXQFLDGR p ID]GpFDGDV
GABARITO: ERRADO
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06. (Cmara dos Deputados 2014 Analista Legislativo Cespe) Acerca dos aspectos lingusticos do texto acima, julgue os itens seguintes.
1DOLQKDRVXMHLWRGDIRUPDYHUEDOGL]pRSURQRPHTXHP ( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: FXLGDGR 2 VXMHLWR GR YHUER VHU p YRFr H[SOLFLWDGR Qa oramR DQWHULRU voc precisa provar e comprovar que quem diz VHU O SURQRPH UHODWLYR TXHP WHP FRPR UHIHUHQWH YRFr $ FRQFRUGkQFLD VH ID]com o pronome ou com o referente.
GABARITO: ERRADO
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Leia o texto a seguir, que servir de base para as trs prximas questes.
07. (Caixa 2014 Nvel Superior Cespe) A substituio da SUHSRVLomRDHPDGDUUHFLERVHVFULWRVGDV TXDQWLDVJXDUGDGDVOSHODpreposio de manteria a correo gramatical do texto, embora acarretasse
alterao de sentido.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: $ VXEVWLWXLomR GD SUHSRVLomR D SHOD SUHSRVLomR GHmanteria perfeitamente a correo gramatical, visto que a passagem "a dar
recibos escritos das quantias guardadas" exerce a funo sinttica de
complemento nominal do termo responsabilidade. Contudo, haveria alterao
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semntica - sentido - uma vez que o termo "a" indica um futuro, talvez
hipottico, enquanto a preposio "de", no contexto, indica o presente. Em
sntese, a leitura ficaria assim: "Os negociantes de ouro e prata...passaram a
aceitar a responsabilidade de cuidar...e de dar recibos". Assim, ambos
complementos nominais trazem a certeza "responsabilidade Disto e Daquilo".
Se no segundo termo o "de" for trocado pelo "a", j no haveria a certeza e
sim a hiptese, pois como j mencionado, o "a" indica futuro e nesse caso uma
conjectura, hiptese.
GABARITO: CERTO
08. (Caixa 2014 Nvel Superior Cespe) Sem prejuzo da correo JUDPDWLFDO H GR VHQWLGR RULJLQDO GR WH[WR D H[SUHVVmR FRP R SDVVDU GRVVpFXORV O SRGHULD VHU GHVORFDGR SDUD LPHGLDWDPHQWH DSyV PRHGDV(l.13), suprimindo-se do texto as vrgulas que a isolam.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: DOWHUDQGRDSRVLomRGHFRPRSDVVDUGRVVpFXORVFRQIRUPHprope o enunciado, teramos o seguinte: "...preservou-se a associao dos
atributos de beleza e expresso cultural ao valor monetrio das moedas com o
passar dos sculos, QUE (...) apresentam figuras...". Notem que a vrgula aps
"sculos" no seria suprimida, pois ela no est isolando "com o passar dos
sculos", mas sim, a orao subordinada adjetiva explicativa "...que (...)
apresentam figuras...". O grande problema que, ao deslocar para o final, o
pronome relativo QUE retomaria "sculos" e no mais "moedas", causando
prejuzo ao sentido.
GABARITO: ERRADO
09. (Caixa 2014 Nvel Superior Cespe) $ H[SUHVVmR GXDVYHUV}HV O H[HUFH D IXQomR GH FRPSOHPHQWR GD IRUPD YHUEDO ([LVWHP(l.8).
( ) CERTO
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( ) ERRADO
&RPHQWiULR R YHUER H[LVWLU p LQWUDQVLWLYR RX VHMD QXQFD SHGHFRPSOHPHQWR2WHUPRGXDVYHUV}HVpRVXMHLWRGRYHUER$OWHUDQGRDRUGHPda orao fica mais fcil perceber as funes sintWLFDV GXDV YHUV}HVH[LVWHP
GABARITO: ERRADO
10. (Cmara dos Deputados 2014 Analista Legislativo Cespe) O referente do VXMHLWR GD IRUPD YHUEDO SHQVD / p 4XHP ROKa para o 3ODQR3LORWR/
( ) CERTO
( ) ERRADO
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Comentrio: No trecho, linhas 11-14 "Quem olha para o Plano Piloto, que
impresso tem? ... E a pensa que as pessoas moram do mesmo jeito." a
forma verbal "pensa" tem como ncleo do sujeito o pronome "Quem". Basta
perguntar ao verbo: quem PENSA que as pessoas moram do mesmo jeito?
QUEM olha para o Plano Piloto...
GABARITO: CERTO
11. (Caixa 2014 Mdico do Trabalho Cespe) A correo JUDPDWLFDO GR WUHFKR (QWUH DV EHELGDV DOFRyOLFDV FHUYHMDV H YLQKRV VmR DVPDLVFRPXQVHPWRGRRPXQGRO-23) seria prejudicada, caso se inserisse XPDYtUJXODORJRDSyVDSDODYUDYLQKRV
( ) CERTO
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( ) ERRADO
&RPHQWiULR QmR SRGHULD VHU FRORFDGD XPD YtUJXOD ORJR DSyV YLQKRVSRLV HOD HVWDULD VHSDUDQGR R VXMHLWR FHUYHMDV H YLQKRV GR YHUERFRUUHVSRQGHQWH VmR R TXH p XPD LQForreo gramatical. Alm disso, a vrgula aps "vinhos" estaria nos dizendo que todas as bebidas so "cervejas e
vinhos", transformando o termo em aposto.
GABARITO: ERRADO
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12. (FUB 2014 Todos os Cargos de Nvel Superior Cespe) Na OLQKD R SURQRPH DTXHOHV H[HUFH D IXQomR GH VXMHLWR GDV IRUPDV YHUEDLVOHUmRHWrPRTXHMXVWLILFDRHPSUHJRGRSOXUDOQHVVDVIRUPDV
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: questo recorrente nas provas do Cespe! Cuidado para no
FDLUQDSHJDGLQKD2EVHUYHQDRUDomR... aqueles que lero nem sempre tm SURQRPHUHODWLYRTXH o sujeito, ele retoma o pronome demonstrativo aqueles (aqueles lero nem sempre tm). 2VXMHLWRHQWmRpRTXHPQmRRDTXHOHV2FDQGLGDWRpLQGX]LGRDRHUURSRLVDFRQFRUGkQFLDYHUEDOse d
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com o termo antecedente (retomado), que est no plural (aqueles), j que o
sujeito pronome relativo.
GABARITO: ERRADO
13. (SUFRAMA 2014 Nvel Superior Cespe) No incio do segundo SDUiJUDIRRWUHFKR3DVVDUDP-VHSRGHULDVHUFRUUHWDPHQWHVXEVWLWXtGRSRUSe passou, porque o sujeito da orao est posposto.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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Comentrio: jamais, queridos! Nunca comeamos frase com pronome
oblquo! O ideal realmente a nclise (pronome aps o verbo) como est:
passaram-se.
GABARITO: ERRADO
14. (SUFRAMA 2014 Nvel Superior Cespe 1R WUHFKR Dhabitao em cidades essencialmente antinatural, associa-se a manifestaes
GRHVStULWRHGDYRQWDGHQDPHGLGDHPTXHHVVHVVHRS}HPjQDWXUH]DO-RVXMHLWRGDVIRUPDVYHUEDLVVHUDVVRFLDU-VHHRSRU-VHpDH[SUHVVmRKDELWDomRHPFLGDGHV
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: os trs verbos no possuem o mesmo sujeito. Vejamos cada
caso:
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- 6XMHLWRGRYHUER6(5p DKDELWDomRHPFLGDGHV Sujeito do verbo ASSOCIAR-6( D KDELWDomRHPFLGDGHV9DOHUHVVDOWDU
que neste caso o termo sujeito paciente sujeito passivo (a habitao
associada pelas manifestaes...)
- Sujeito do verbo OPOR-SE = ESSES, retoma "manifestaes e vontade".
Mais uma vez a banca tentando pegar aquele aluno desatento com anlise do
pronome como sujeito!
GABARITO: ERRADO
15. (Polcia Federal 2014 Nvel Superior Cespe) O referente GRV VXMHLWRV GDV RUDo}HV H[SUHVVDV SHODV IRUPDV YHUEDLV DVVXPLX HEXVFDDVVHJXUDU/pRWHUPR3ROtFLD/
( ) CERTO
( ) ERRADO
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Comentrio: vamos analisar o sujeito de cada verbo no contexto:
A forma verbal "assumiu" tem FRPRVXMHLWRSROtFLDFRPSDUWLOKDGRFRPRYHUER VHU HP 3ROtFLD p XP YRFiEXOR QR LQtFLR GR WH[WR -i D ORFXomRverbal "busca assegurar" tem como sujeito o pronome relativo "que", que
est retomando o termo A AO DO GOVERNO.
Referentes diferentes, ok!
GABARITO: ERRADO
16. (FUB 2015 Contador Cespe) O emprego da vrgula aps PRPHQWROH[SOLFD-se por isolar o adjunto adverbial, que est anteposto ao verbo, ou seja, deslocado de sua posio padro.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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&RPHQWiULRRVLQWDJPDRPDLRUDUHVSHLWRGRWHPDIHLWRDWpRPRPHQWRNO um adjunto adverbial, , na verdade, orao reduzida de particpio com
valor explicativo, pois est explicando, dando uma informao sobre o
estudo citado anteriormente. As vrgulas isolando o sintagma justifica-se por
isso.
GABARITO: ERRADO
17. (TRE/GO 2015 Tcnico judicirio Cespe) Na linha 20, o VXMHLWRGDIRUPDYHUEDOHOHJLDpRWHUPRR7ULEXQDO6XSHULRU
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: a orao est invertida, o que pode dificultar a compreenso
do candidato. Colocando na ordem direta, temos: O Tribunal Superior elegia
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um vice-SUHVLGHQWHHXPSURFXUDGRU2VXMHLWRHVWiSRVSRVWRDRYHUERQRtexto original.
GABARITO: CERTO
Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no incio do sculo III a.C., a biblioteca
de Alexandria representa uma epgrafe perfeita para a discusso sobre a
materialidade da comunicao. As escavaes para a localizao da biblioteca,
sem dvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraram inmeras
geraes de arquelogos. Inutilmente. Tratava-se ento de uma biblioteca
imaginria, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo,
numerosas fontes clssicas que descreviam o lugar em que se encontravam
centenas de milhares de rolos. E eis a soluo do enigma. O acervo da
biblioteca de Alexandria era composto por rolos e no por livros pressuposio por certo ingnua, ou seja, atribuio anacrnica de nossa
materialidade para pocas diversas. Em vez de um conjunto de salas com
estantes dispostas paralelamente e enfeixadas em um edifcio prprio, a
biblioteca de Alexandria consistia em uma srie infinita de estantes escavadas
nas paredes da tumba de Ramss. Ora, mas no era essa a melhor forma de
colecionar rolos, preservando-os contra as intempries? Os arquelogos que
passaram anos sem encontrar a biblioteca de Alexandria sempre a tiveram
diante dos olhos, mesmo ao alcance das mos. No entanto, jamais poderiam
localiz-la, j que no levaram em considerao a materialidade dos meios de
comunicao dominante na poca: eles, na verdade, procuravam uma
biblioteca estruturada para colecionar livros e no rolos. Quantas bibliotecas de
Alexandria permanecem ignoradas devido negligncia com a materialidade
dos meios de comunicao?
O conceito de materialidade da comunicao supe a reconstruo da
materialidade especfica mediante a qual os valores de uma cultura so, de um
lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o
meio de comunicao quanto as instituies responsveis pela reproduo da
cultura e, em um sentido amplo, inclui as relaes entre meio de comunicao,
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instituies e hbitos mentais de uma poca determinada. Vejamos: para o
entendimento de uma forma particular de comunicao por exemplo, o teatro na Grcia clssica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos sculos
XVIII e XIX; o cinema e a televiso no sculo XX; o computador em nossos
dias , o estudioso deve reconstruir tanto as condies histricas quanto a materialidade do meio de comunicao. Assim, no teatro, a voz e o corpo do
ator constituem uma materialidade muito diferente da que ser criada pelo
advento e difuso da imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrrio,
a excluir o corpo do circuito comunicativo. J os meios audiovisuais e
informticos promovem um certo retorno do corpo, mas sob o signo da
virtualidade. Compreender, portanto, como tais materialidades influem na
elaborao do ato comunicativo fundamental para se entender como chegam
a interferir na prpria ordenao da sociedade.
Joo C. de C. Rocha. A matria da materialidade: como localizar a biblioteca de
Alexandria? In: Joo C. de C. Rocha (Org.). Intersees: a materialidade da
comunicao. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptaes).
18. (STJ 2012 Analista Judicirio Cespe) $SDUWtFXOD VHHP7UDWDYD-VH H HP VHHQFRQWUDYDP FODVVLILFD-se como pronome reflexivo e UHWRPDUHVSHFWLYDPHQWHXPDELEOLRWHFDLPDJLQiULDHFHQWHQDVGHPLOKDUHVGHURORV
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: em nenhum dos dois casos temos pronome reflexivo, uma
vez que este usado para indicar uma ao do sujeito direcionada para ele
PHVPR FRPR HP VXLFLGRX-VH RX FRUWRX-VH 6y SRU LVVR Mi SRGHUtDPRVmarcar ERRADO no gabarito, mas vamos analisar as a funo GRVHHPFDGDcaso.
(P 7UDWDYD-VH HQWmR GH XPD ELEOLRWHFD LPDJLQiULD R VH p tQGLFH GHindeterminao do sujeito (verbo transitivo indireto + se = sujeito
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LQGHWHUPLQDGR(PVHHQFRQWUDYDPFHQWHQDVGHPLOKDUHVGHURORVRVHppartcula apassivadRUDFRPYHUER WUDQVLWLYRGLUHWR FHQWHQDVGHPLOKDUHVGHURORV VXMHLWRSDFLHQWH
GABARITO: ERRADA.
19. (STF 2013 Analista Judicirio Cespe) 1DRUDomRJXLDYD-me DSURPHVVDGROLYURORSURQRPHPHH[HUFHDIXQomRGHFRPSOHPHQWRGDIRUPDYHUEDOJXLDYD
( ) Certo
( ) Errado
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Comentrio: reescrevendo a frase para melhor anlise: "A promessa do
livro guiava-me" ou "a promessa do livro guiava a mim", para visualizar
melhor. Sendo assim, temos:
- "a promessa do livro": sujeito
- PHFRPSOHPHQWRGRYHUER GABARITO: CERTO
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20. (MPU 2013 Analisa Direito Cespe) $ RUDomR TXLQKRDUdesigualmente aos desiguais QDPHGLGDHPTXHVHGHVLJXDODPO-10) exerce DIXQomRGHFRPSOHPHQWRLQGLUHWRGDIRUPDYHUEDOFRQVLVWHO
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: Quando a questo falar em "complemento indireto" ela quer
saber se o candidato sabe identificar um verbo transitivo indireto, pois s ele
possui um objeto indireto ou completado por uma orao objetiva indireta,
que o caso. Veja a anlise sinttica do perodo:
FRQVLVWH seno em quinhoar desigualmente... O-10) VTI PREP. OI (oracional)
GABARITO: CERTO
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21. (TC-DF 2014 Auditor de Controle Externo CESPE) Sem prejuzo das relaes semntico-sintticas entre as oraes, as duas primeiras
RUDo}HVGR~OWLPRSHUtRGRGRWH[WR(QTXDQWRXPDFXLGHGHVLO-15), poderiam ser assim estruturadas: medida que a primeira prioriza o momento
efmero, em detrimento do futuro.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: R WUHFKR RULJLQDO FRPSOHWR p Enquanto uma se agarra ao momento fugaz e deixa que o amanh FXLGH GH VL $ TXHVto sugere a VHJXLQWHUHHVFULWD medida que a primeira prioriza o momento efmero, em detrimento do futuro O texto est contrapondo a cigarra e a formiga, enquanto uma quer viver o momento presente sem se preocupar com o futuro,
a outra pensa no futuro e se prepara para ele. Na reescrita, a relao
VHPkQWLFDQDWURFDGHPRPHQWRIXJD]SRUPRPHQWRHIrPHURHDPDQKmpor IXWXURHVWiSHUIHLWD, est mantida. O problema a relao sinttica pelo
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XVR GD FRQMXQomR SRLV HQTXDQWR TXHU GL]HU ao mesmo tempo que, no momento em que a formiga faz uma escolha, a cigarra faz outra escolha. A
substituio que a banca prope GH HQTXDQWR SRU j PHGLGD TXH QmR ppossvel, uma vez que HnTXDQWRH[SUHVVD tempo e jPHGLGDTXH expressa proporo. Sendo assim, a questo est errada.
GABARITO: ERRADO
22. (Cmara dos Deputados 2014 - Analista Legislativo CESPE) A orao introduzida peOD FRQMXQomR TXH / H[SUHVVD LGHLD GHconsequncia em relao orao anterior, qual se subordina.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: UHWRPDQGR R WH[WR WHPRV /LGDPRV FRP WDQWDVcombinaes desse tipo, que j se fala numa nova categoria de esWUHVVHO $QDOLVDQGR FRP DWHQomR SHUFHED TXH D FDXVD p OLGDPRV FRP WDQWDV
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FRPELQDo}HVGHVVHWLSRWUDWD-se da orao principal (no possui conjuno). $FRQVHTXrQFLDGHWDO IDWRYHPORJRHPVHJXLGDTXH MiVH IDODQXPDQRYDcategoria de estreVVH HPXPDRUDomR VXERUGLQDGDjSULPHLUDSempre que houver causa, teremos tambm uma consequncia no mesmo perodo, viu!
Observe ainda que a banca trouxe uma questo que exige que voc,
candidato, conhea e saiba identificar a relao entre as oraes em um
perodo composto, sem que, para tanto, saiba a nomenclatura delas! A
questo no quer saber se voc sabe classificar, mas se capaz de identificar
relaes de sentido estabelecidas pelas conjunes.
GABARITO: CERTO
23. (Cmara dos Deputados 2014 - Analista Legislativo CESPE) $V RUDo}HV RQGH p PXLWR IULR / H TXH EDQKD R OLWRUDO / WrPnatureza explicativa, o que justifica o fato de estarem isoladas por vrgulas.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: retomando o texto, temos:
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$WOHWDV SRGHULDP HVTXLDU QDV PRQWDQKDV onde muito frio, e PHUJXOKDU
1DDOWXUDGR0DU1HJURque banha o litoral O CESPE/UnB traz sempre uma questo sobre oraes adjetivas. Em 90%
dos casos, o candidato poder resolver uma questo desse tipo apenas pela
pontuao: se a orao est entre vrgulas, uma adjetiva explicativa, mas,
se no est entre vrgulas, ser adjetiva restritiva. As oraes em anlise
esto isoladas por vrgulas e so explicativas. Sendo assim, a questo est
correta.
GABARITO: CERTO
Clarice Lispector. Felicidade clandestina.
In: Felicidade clandestina: pontos.
Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptaes).
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24. (STJ 2013 Analista Judicirio CESPE) A orao introduzida SHORSURQRPH TXH O WHPFDUiWHU UHVWULWLYR YLVWRTue especifica a ao H[SUHVVDSHODORFXomRDQGDUSXODQGR
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: as oraes restritivas so classificadas assim se no vierem
VHSDUDGDVSRUYtUJXOD9HMDPRV %RTXLDEHUWD VDtGHYDJDUPDVHPEUHYHDesperana de novo me tomava toda e eu recomeava na rua andar pulando,
que HUDRPHXPRGRHVWUDQKRGHDQGDUSHODVUXDVGH5HFLIHObserve que o SURQRPH UHODWLYR TXH UHWRPD DQGDUSXODQGR DRPHVPR WHPSRTXH VHUYHque conectivo para ligar uma orao outra. Agora... a orao introduzida
SHORTXHHVWi LVRODGDSRUYtUJXOD1mRSRGHVHUUHVWULWLYD(ODpH[SOLFDWLYDH[SOLFD R WDO DQGDUSXODQGR RN6HQGRDVVLP RTXH VHDILUPDQDTXHVWmRest errado.
GABARITO: ERRADO
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25. (TCE-RO 2013 Analista de Informtica CESPE) A conjuno VHMD QDV OLQKDV H TXH HVWDEHOHFH XPD UHODomR GH FRRUGHQDomR HQWUHideias, poderia ser substituda pela conjuno quer, sem prejuzo para a
correo gramatical do perodo
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: alunos, sabendo que tanto a coQMXQomR VHMD TXDQWR DFRQMXQomRTXHUVmRXVDGDVSDUDGHILQLUDOWHUQDWLYDVGDtRXVRUHSHWLGRGHODV
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chegamos concluso de que, semanticamente, ambas tm o mesmo
significado na estrutura da frase.
GABARITO: CERTO
LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA
01. (Polcia Federal 2014 Agente Cespe) No que se refere aos aspectos lingusticos do fragmento de texto acima, julgue o prximo item.
2 UHIHUHQWH GR VXMHLWR GD RUDomR DUWLFXODQGR-se internamente e com a VRFLHGDGH/HTXHHVWiHOtSWLFRQRWH[WRpRJRYHUQR/
( ) CERTO
( ) ERRADO
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02. (ANTAQ 2014 Todos os cargos Cespe) Em relao ao texto acima, julgue o item a seguir.
O ltimo pargrafo do texto inicia-se com orao sem sujeito.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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03. (TJ/SE 2014 Analista e Tcnico Cespe) Seriam mantidos o VHQWLGR H D FRUUHomR JUDPDWLFDO GR WH[WR VH D IRUPD YHUEDO Ki O IRVse substituda por existe.
( ) CERTO
( ) ERRADO
04. (TJ/SE 2014 Analista e Tcnico Cespe) (texto da questo anterior) No ltimo perodo do primeiro pargrafo do texto, construdo de
acordo com o princpio do paralelismo sinttico, o sujeito das oraes
classifica-se como indeterminado.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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05. (TC/DF 2014 Todos os cargos Cespe) Julgue os itens, no que se refere s ideias e aos aspectos lingusticos do texto acima.
$ IRUPD YHUEDO +i O SRGHULD VHU FRUUHWDPHQWH VXEVWLWXtGD SRUFazem.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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06. (Cmara dos Deputados 2014 Analista Legislativo Cespe) Acerca dos aspectos lingusticos do texto acima, julgue os itens seguintes.
1DOLQKDRVXMHLWRGDIRUPDYHUEDOGL]pRSURQRPHTXHP ( ) CERTO
( ) ERRADO
Leia o texto a seguir, que servir de base para as trs prximas questes.
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07. (Caixa 2014 Nvel Superior Cespe) A substituio da SUHSRVLomRDHPDGDUUHFLERVHVFULWRVGDVTXDQWLDVJXDUGDGDVOSHODpreposio de manteria a correo gramatical do texto, embora acarretasse
alterao de sentido.
( ) CERTO
( ) ERRADO
08. (Caixa 2014 Nvel Superior Cespe) Sem prejuzo da correo JUDPDWLFDO H GR VHQWLGR RULJLQDO GR WH[WR D H[SUHVVmR FRP R SDVVDU GRVVpFXORV O SRGHULD VHU GHVORFDGR SDUD LPHGLDWDPHQWH DSyV PRHGDV(l.13), suprimindo-se do texto as vrgulas que a isolam.
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( ) CERTO
( ) ERRADO
09. (Caixa 2014 Nvel Superior Cespe) $ H[SUHVVmR GXDVYHUV}HV O H[HUFH D IXQomR GH FRPSOHPHQWR GD IRUPD YHUEDO ([LVWHP(l.8).
( ) CERTO
( ) ERRADO
10. (Cmara dos Deputados 2014 Analista Legislativo Cespe) 2 UHIHUHQWH GR VXMHLWR GD IRUPD YHUEDO SHQVD / p 4XHP ROKa para o 3ODQR3LORWR/
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( ) CERTO
( ) ERRADO
11. (Caixa 2014 Mdico do Trabalho Cespe) A correo JUDPDWLFDO GR WUHFKR (QWUH DV EHELGDV DOFRyOLFDV FHUYHMDV H YLQKRV VmR DVmais comXQVHPWRGRRPXQGRO-23) seria prejudicada, caso se inserisse XPDYtUJXODORJRDSyVDSDODYUDYLQKRV
( ) CERTO
( ) ERRADO
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12. (FUB 2014 Todos os Cargos de Nvel Superior Cespe) Na OLQKD R SURQRPH DTXHOHV H[HUFH D IXQomR GH VXMHLWR GDV formas verbais OHUmRHWrPRTXHMXVWLILFDRHPSUHJRGRSOXUDOQHVVDVIRUPDV
( ) CERTO
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( ) ERRADO
13. (SUFRAMA 2014 Nvel Superior Cespe) No incio do segundo SDUiJUDIRRWUHFKR3DVVDUDP-VHSRGHULDVHUFRUUHWDPHQWHVXEVWLWXtGRSRUSe passou, porque o sujeito da orao est posposto.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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14. (SUFRAMA 2014 Nvel Superior Cespe 1R WUHFKR Dhabitao em cidades essencialmente antinatural, associa-se a manifestaes
do esprito e da vontade, na medida em que esseVVHRS}HPjQDWXUH]DO-RVXMHLWRGDVIRUPDVYHUEDLVVHUDVVRFLDU-VHHRSRU-VHpDH[SUHVVmRKDELWDomRHPFLGDGHV
( ) CERTO
( ) ERRADO
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15. (Polcia Federal 2014 Nvel Superior Cespe) O referente dos sujeitos das oraes expressas SHODV IRUPDV YHUEDLV DVVXPLX HEXVFDDVVHJXUDU/pRWHUPR3ROtFLD/
( ) CERTO
( ) ERRADO
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16. (FUB 2015 Contador Cespe) O emprego da vrgula aps PRPHQWROH[SOLFD-se por isolar o adjunto adverbial, que est anteposto ao verbo, ou seja, deslocado de sua posio padro.
( ) CERTO
( ) ERRADO
17. (TRE/GO 2015 Tcnico judicirio Cespe) Na linha 20, o VXMHLWRGDIRUPDYHUEDOHOHJLDpRWHUPRR7ULEXQDO6XSHULRU
( ) CERTO
( ) ERRADO
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Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no incio do sculo III a.C., a biblioteca
de Alexandria representa uma epgrafe perfeita para a discusso sobre a
materialidade da comunicao. As escavaes para a localizao da biblioteca,
sem dvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraram inmeras
geraes de arquelogos. Inutilmente. Tratava-se ento de uma biblioteca
imaginria, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo,
numerosas fontes clssicas que descreviam o lugar em que se encontravam
centenas de milhares de rolos. E eis a soluo do enigma. O acervo da
biblioteca de Alexandria era composto por rolos e no por livros pressuposio por certo ingnua, ou seja, atribuio anacrnica de nossa
materialidade para pocas diversas. Em vez de um conjunto de salas com
estantes dispostas paralelamente e enfeixadas em um edifcio prprio, a
biblioteca de Alexandria consistia em uma srie infinita de estantes escavadas
nas paredes da tumba de Ramss. Ora, mas no era essa a melhor forma de
colecionar rolos, preservando-os contra as intempries? Os arquelogos que
passaram anos sem encontrar a biblioteca de Alexandria sempre a tiveram
diante dos olhos, mesmo ao alcance das mos. No entanto, jamais poderiam
localiz-la, j que no levaram em considerao a materialidade dos meios de
comunicao dominante na poca: eles, na verdade, procuravam uma
biblioteca estruturada para colecionar livros e no rolos. Quantas bibliotecas de
Alexandria permanecem ignoradas devido negligncia com a materialidade
dos meios de comunicao?
O conceito de materialidade da comunicao supe a reconstruo da
materialidade especfica mediante a qual os valores de uma cultura so, de um
lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o
meio de comunicao quanto as instituies responsveis pela reproduo da
cultura e, em um sentido amplo, inclui as relaes entre meio de comunicao,
instituies e hbitos mentais de uma poca determinada. Vejamos: para o
entendimento de uma forma particular de comunicao por exemplo, o teatro na Grcia clssica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos sculos
XVIII e XIX; o cinema e a televiso no sculo XX; o computador em nossos
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dias , o estudioso deve reconstruir tanto as condies histricas quanto a materialidade do meio de comunicao. Assim, no teatro, a voz e o corpo do
ator constituem uma materialidade muito diferente da que ser criada pelo
advento e difuso da imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrrio,
a excluir o corpo do circuito comunicativo. J os meios audiovisuais e
informticos promovem um certo retorno do corpo, mas sob o signo da
virtualidade. Compreender, portanto, como tais materialidades influem na
elaborao do ato comunicativo fundamental para se entender como chegam
a interferir na prpria ordenao da sociedade.
Joo C. de C. Rocha. A matria da materialidade: como localizar a biblioteca de
Alexandria? In: Joo C. de C. Rocha (Org.). Intersees: a materialidade da
comunicao. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptaes).
18. (STJ 2012 Analista Judicirio Cespe) $SDUWtFXOD VHHP7UDWDYD-VH H HP VHHQFRQWUDYDP FODVVLILFD-se como pronome reflexivo e UHWRPDUHVSHFWLYDPHQWHXPDELEOLRWHFDLPDJLQiULDHFHQWHQDVGHPLOKDUHVGHURORV
( ) Certo
( ) Errado
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19. (STF 2013 Analista Judicirio Cespe) 1DRUDomRJXLDYD-me DSURPHVVDGROLYURORSURQRPHPHH[HUFHDIXQomRGHFRPSOHPHQWRGDIRUPDYHUEDOJXLDYD
( ) Certo
( ) Errado
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20. (MPU 2013 Analisa Direito Cespe) $ RUDomR TXLQhoar GHVLJXDOPHQWHDRVGHVLJXDLVQDPHGLGDHPTXHVHGHVLJXDODPO-10) exerce DIXQomRGHFRPSOHPHQWRLQGLUHWRGDIRUPDYHUEDOFRQVLVWHO
( ) Certo
( ) Errado
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21. (TC-DF 2014 Auditor de Controle Externo CESPE) Sem prejuzo das relaes semntico-sintticas entre as oraes, as duas primeiras
RUDo}HVGR~OWLPRSHUtRGRGRWH[WR(QTXDQWRXPDFXLGHGHVLO-15), poderiam ser assim estruturadas: medida que a primeira prioriza o momento
efmero, em detrimento do futuro.
( ) Certo
( ) Errado
22. (Cmara dos Deputados 2014 - Analista Legislativo CESPE) $ RUDomR LQWURGX]LGD SHOD FRQMXQomR TXH / Hxpressa ideia de consequncia em relao orao anterior, qual se subordina.
( ) Certo
( ) Errado
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23. (Cmara dos Deputados 2014 - Analista Legislativo CESPE) $V RUDo}HV RQGH p PXLWR IULR / H TXH EDQKD R OLWRUDO / WrPnatureza explicativa, o que justifica o fato de estarem isoladas por vrgulas.
( ) Certo
( ) Errado
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Clarice Lispector. Felicidade clandestina.
In: Felicidade clandestina: pontos.
Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptaes).
24. (STJ 2013 Analista Judicirio CESPE) A orao introduzida SHORSURQRPH TXH O WHPFDUiWHU UHVWULWLYR YLVWRTXHHVSHFLILFDDDomRH[SUHVVDSHODORFXomRDQGDUSXODQGR
( ) Certo
( ) Errado
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25. (TCE-RO 2013 Analista de Informtica CESPE) A conjuno VHMD QDV OLQKDV H TXH HVWDEHOHFH XPD UHODomR GH FRRUGHQDomR HQWUHideias, poderia ser substituda pela conjuno quer, sem prejuzo para a
correo gramatical do perodo
( ) Certo
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1) CERTO
2) ERRADO
3) ERRADO
4) ERRADO
5) ERRADO
6) ERRADO
7) CERTO
8) ERRADO
9) ERRADO
10) CERTO
11) ERRADO
12) ERRADO
13) ERRADO
14) ERRADO
15) ERRADO
16) ERRADO
17) CERTO
18) ERRADO
19) CERTO
20) CERTO
21) ERRADO
22) CERTO
23) CERTO
24) ERRADO
25) CERTO
isso a, alunos! Chegamos ao final da aula!
No deixe de tirar as suas dvidas! O assunto tratado muito
importante!!
Contatos:
Ou frum de dvidas.
Ser um prazer atend-los!
At a prxima aula,
Rafaela Freitas