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Medicina Aeroespacial
Msc. Roberpaulo Anacleto NevesProfessor Efetivo pelo Departamento de Medicina – PUCGO
Especialista em Docência do Ensino Superior – FABECMestre em Ciências Ambientais e Saúde – PUCGO
Doutorando em Biotecnologia e Biodiversidade - UNBBiomédico – PUCGO - CRBM-3 6331-
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Escolha da DisciplinaSenha: AER2005
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• Plano de Disciplina AER2005
Contato
HISTÓRIA
1590 – 1ª referência ao mal das alturas –HIPÓXIA
Padre jesuíta espanhol -José da Acosta, no PERU.
Em 1650, Von Guerickedesenvolveu a bomba de ar, oque permitiu a simulação de umambiente com altitude elevada.
HISTÓRIA
HISTÓRIA
1735 Antonio Ulloa.Geógrafo e matemático –Descreveu, no PERU oquadro clínico da hipóxia:
• Cansaço;• Vertigem;• Lipotimia;• Dispnéia;• Pirexia.
HISTÓRIA
1783 Balão dos irmãosMongolfier, levando umpato, um galo e umcarneiro para estudo desuas funções nas altascamadas da atmosfera.Subiu 432 m, em vooque durou 8 min.
HISTÓRIA
1784/85 John Jeffries voou a3.000 metros em 21 minutos,estudando a atmosfera comum termômetro, barômetro,higrômetro e seis recipientesde vidro hermeticamentefechados, contendo águadestilada que foi trocada peloar na altitude.
HISTÓRIA
1800 Dr. Domingos Bower,de Barcelona participou daconferência na Faculdadede Medicina sobre o “Usode Balões Aerostáticosaplicados à Medicina’’.
HISTÓRIA
1804 Gay Lussac sobe a17.016m. Pulso de 66-120bpm
HISTÓRIA
1862 Glaisher e Cowel subiram 11.500 m eregistraram uma pressão atmosférica de 165mmHg. Glaisher perdeu a consciência ao chegaraos 8.850m e Cowell a sensibilidade das mãos.
HISTÓRIA
1867 Caxias promove asprimeiras ascensões embalão na América do Sul,como posto de observaçãomilitar na Guerra doParaguai.
HISTÓRIA
1874 Paul Bert. Estudo emCâmara de Baixa Pressão.Subiu a 6.900 m comequipamento de O2. Pai daFisiologia da Altitude
HISTÓRIA1875 Gaston Tissandier, JosephCross e Theodore Still voaramno aerostato “Zenith” até 8.800m. Os dois últimos morreramde hipóxia por não usarem osequipamentos de O2 naquantidade necessária.
HISTÓRIA
1878 Paul Bert publica seufamoso tratado “A pressãobarométrica’’ assinalando, pelaprimeira vez, a insuficientepressão parcial do O2 comocausa da hipóxia de altitude.
HISTÓRIA
1891 – 1902 Oto Lilicthal e osirmãos Wright voam emplanadores, lançados deelevações ou impulsionadospor catapultas
HISTÓRIA
1903 O voo dos irmãosWright em aeronaveequipada com motorinsuficiente para elevá-la dosolo com sua própria força,necessitando de umacatapulta.
HISTÓRIA1906 Santos Dumont voaoficialmente em Paris,com aeronave maispesada que o ar,elevando-se do soloexclusivamente pela forçapropulsora do motor.
HISTÓRIA
1917 Ferry publica na Françaum trabalho sobre aptidãopara a aviação e descreve o “mal dos aviadores’’.
HISTÓRIAAinda antes da primeira guerramundial, o estresse de altitudedurante o vôo tinha sidoexperimentado, não por pilotosde avião, mas pelas tripulaçõesdos dirigíveis alemães, ondeforam usados pela primeira vezequipamentos de oxigênio paramanter um bom desempenhodessas tripulações
HISTÓRIA
Os Alemães, ao perceberem o valor daaviação como arma, organizaramestudos sistemáticos das reaçõesfisiológicas dos tripulantes dosdirigíveis e dos pilotos estabelecendo,assim, critérios rígidos de seleção dosmais aptos para treino em vôo. Destaforma, passou-se a idéia de que aatividade aérea era dirigida apenasàqueles em perfeitas condições físicas ede saúde.
HISTÓRIA
1915: É criada uma seção deMedicina Aeronáutica dentro doServiço de Saúde militar alemã.
Intercomunicação entre Medicina eAviação pode ter sido um fatordecisivo, seja no sucesso inicial daforça aérea alemã na guerra, pelobaixíssimo número de baixas comsintomas médicos graves ocorridoscom os pilotos alemães.
HISTÓRIA
No fim do primeiro ano daprimeira guerra mundial, a Grã-Bretanha fez a revisão de suasbaixas médicas em combate econcluiu que a cada 100 pilotosmortos da Royal Air Force(RAF), 90 foram resultado defalha do piloto, onde se incluíamas limitações fisiológicas,problemas psicológicos e a faltade treino.
HISTÓRIA
Em uma avaliação mais criteriosatornou-se claro que 60% destasmortes tinham origem emlimitações físicas dos aviadores.Estes resultados impulsionaram,além da criação de um serviçomédico especialmente orientadopara cuidar dos pilotos, centros depesquisas fisiológicas destinados aoestudo do ser humano durante ovoo.
Os frutos mais visíveis deste trabalhoforam a criação de regras criteriosaspara seleção dos pilotos, juntamentecom a melhoria dos respectivosalojamentos e alimentação que,permitindo um treino mais eficaz,conduziu a um rápido aparecimento deresultados: as mortes ligadas alimitações físicas reduziram de 60% noprimeiro ano, para 20% no segundo e12% no terceiro ano de guerra
HISTÓRIA
1919 - Instruções relativas ao reconhecimento deaptidão física para o Serviço de Aviação Militar no Brasil.
1923 - Mário Pontes de Miranda gradua-se em Medicinade Aviação na Escola de Medicina de Aviação de E.U.A,sendo o primeiro estrangeiro ali formado.
HISTÓRIA
BRASIL• 1921 – Emydio Joaquim Pereira Caldas apresentou uma tese sobre
medicina da aviação (“O Mal dos Aviadores”);• 1927 – Marinha institui a 1ª junta de Inspeção de Saúde para aviadores
navais (Serviço de Medicina da Aviação Naval);• 1931 – Curso de Medicina da Aviação;• 1933 – Junta Médica de Aviação Militar;• 1937 – Departamento de Aviação Civil (DAC) – Ministério de Aviação e
Obras Publicas;• 1941 – Ministério da Aeronáutica e a FAB;
HISTÓRIA
1942 – Serviço de Saúde da Força Aérea brasileira
• Curso de Especialização em Medicina Aeroespacial
Dr Strughold• 1950 – Apresentou um trabalho intitulado
Onde começa o espaço?
• 1952 – Publicado posteriormente com o títuloEquivalente Atmosférico
HISTÓRIA• 20 de lulho 1969 ,os astronautas norte-americanso
N.Armstrong e E. Aldrin pousam na Lua
INFLUÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO MATERIAL AÉREO NA GÊNESE DOS PROBLEMAS
FISIOLÓGICOS
• Maiores velocidades alcançadas• Maiores altitudes• Acelerações• Pressurização• Ruído• Vibrações• Temperatura• Radiações
EVOLUÇÃO DA AVIAÇÃO MILITAR
AVIAÇÃO DE CAÇA VELC.MÁXIMA TETO MÁXIMO1ª Guerra Mundial
1914 a 191875 MHP
2500 m/h2ª Guerra Mundial
1939 a 1945280 MHP450 Km/h
27.000 pés8.000 m
Atual 1200 MHP1990 Km/h
50.000 pés15.000 m
PERFORMACE DA AERONAVE X
EFEITOS FISIOPATOLÓGICOS
• Ação das acelerações sobre o organismo
Curvas capazes de provocar +6g
Velocidade Raio da curva250 MPH (410 Km/h )
500 MPH ( 800 Km/h 0750 MPH ( 1.200 Km/h )
1.000 MPH ( 1.600 Km/h )1.500 MPH ( 2.400 Km/h )2.000 MPH ( 3.200 Km/h )
686 pés ( 205 m )2.140 pés ( 720 m )
6.170 pés ( 1.850 m )11.132 pés ( 3.340 m )25.074 pés ( 7.520 m )
44.530 pés ( 13.360 m )
Medicina Aeroespacial
• Fisiologia normal e um ambiente anormal
TREINAMENTO FISIOLÓGICO
• Câmara Hipobárica
TREINAMENTO FISIOLÓGICO
• Cadeira de Barany
TREINAMENTO FISIOLÓGICO
• Câmara Hiperbárica
TREINAMENTO FISIOLÓGICO
• Equipamento de visão noturna
CONCLUSÃO
A manutenção de aeronaves no ar, equipadas, e comtripulações capazes e treinadas, é objetivo contínuo.
Novos desafios se vão criando. Pela conquista doespaço, ainda mais alto e mais longe, na procura demais longínquos horizontes, no rompimento dasamarras que nos prendem ao solo, na procura docrescimento e da liberdade.
OBJETIVO
Informar e conscientizar o aeronauta,para as condiçõesambientais em que vai trabalhar,as execuções de tarefasabsolutamente diferentes das habituais,em um ambientemodificado e as prováveis repercussões dessetrabalho,nessas condições, em sua saúde.
OBJETIVO
Contribuirá, ainda, para que o aeronauta conheça eidentifique seus limites, aumentando, assim, suasegurança.
DÚVIDAS
Estou com um passageiro adoentado. Será que possotransportá-lo ou sua doença pode se agravar durante ovôo ou mesmo me contagiar ou a outros passageiros?
DÚVIDAS
Será que a doença que eu estou sofrendo me impede detrabalhar?
DÚVIDAS
Por que tantas mortes em vôos?
O PRAZER DE VOARPorque alguém escolhe a carreira de aeronauta como opção de vida?
v Tenho prazer de ver tudo do altov Tenho o maior prazer em comandar.v Adoro ter o avião na mão,fazer pousos e decolagensv Adoro conhecer novos lugares,novas culturas,outros
povosv Adoro o status da profissão de piloto
O TRABALHO DO PILOTO
vO trabalho de um piloto não requer uma atividade muscularintensa,mas,sim,uma grande concentração e habilidadetécnica.
vPara realizar um voo,o piloto recebe,seleciona e processauma grande quantidade de informações das mais variadasáreas.
vTem de avaliá-las,valorizá-las e decidir qual será seuprocedimento,dentro de limites de tempo e espaço.
FUNÇÃO DO COMANDANTE
Dirige e supervisiona uma equipe integrada pelastripulações técnica e auxiliar.
Plano de voo
Estuda a situação meteorológica do aeroporto de saída, ado destino e a das alternativas.
Rotas em distintas altitudes,para fazer escolha de rota ealtitude mais conveniente, e solicitar a carga decombustível necessária.
CABINE DE COMANDO
FASES DO VOO
Fase inicial do voo ( preparo da cabine até o taxiamento)TaxiamentoDecolagemSubidaCruzeiroDescidaAproximaçãoAterrissagemFinal
FASE INICIAL
A tripulação assume a aeronave 30 minutos antes da decolagem.
São obtidas 289 informações
São realizadas 137 tarefas
FASE DE TAXIAMENTO
Normalmente demora de 5 a 10 min
Devem ser feitas 46 tarefas
FASE DE DECOLAGEM
Dura menos de 2 minutos
São recebidas 89 informações
São realizadas 15 tarefas
FASE DE SUBIDA
Dura de 15 a 30 minutos
São recebidas 63 informações
São realizadas 39 tarefas
FASE DE CRUZEIRO
Durante esta fase as atividades são mais de vigilância e tranquilidade.
FASE DE DESCIDA
Dura em média 15 a 30 minutos
São recebidas 82 informações
São realizadas 34 tarefas
FASE DE APROXIMAÇÃO
Dura em média 5 minutos
São recebidas 239 informações
São realizadas 69 tarefas
Fase de aterrissagem
São recebidas 35 informações
São realizadas 21 tarefas
FASE FINAL
Fase de taxiamento, para estacionar e finalmente parar os motores.
RESUMO
O piloto recebe uma carga de 797 informações e realiza 361 tarefas em um voo normal.
O momento crítico é o de aproximação ao aeroporto.
Riscos de acidentes fatais em jatos comerciais
Fatos Riscos(%)
Embarque,abastecimento e desembarque
5,3
Decolagem 10,9Subida inicial 10,6Subida 8,5Voo 8,5Descida 10,1Aproximação inicial 14,5Aproximação final 23,2Pouso 8,5