aula 19 - vigilancia epidemiologiaca.pdf
TRANSCRIPT
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Epidemiologia Vigilncia Epidemiolgica
Promoo da sade Docente: Nercila Jardim
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EPIDEMIOLOGIA
EPI=SOBRE
DEMO=POPULAO
LOGIA=ESTUDO
estudo do que ocorre em uma populao
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EPIDEMIOLOGIA
Clnica = sade / doena em indivduos; Epidemiologia = se preocupa com o processo de
ocorrncia de doenas, mortes, quaisquer outros agravos ou situaes de risco sade na comunidade, ou em grupos dessa comunidade.
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Diagnstico Clnico
clnica aborda a doena em nvel individual
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Diagnstico Comunitrio
A epidemiologia aborda o processo sade-doena em grupos de pessoas.
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Diferenas entre o diagnstico clnico e
diagnstico da comunidade DIAGNOSTICO CLINICO DIAGNOSTICO COMUNITARIO
OBJETIVO
Curar a doena da pessoa Melhorar o nvel de saude da comunidade
INFORMAO
- Historia clinica - Exame fisico - Exames complementares
- Dados sobre a populao - Doenas existentes - causas da morte - Servios de saude ...
TIPOS DE DIAGNOSTICO
DIAGNOSTICO INDIVIDUAL
DIAGNOSTICO COMUNITARIO
PLANO DE AO
- Tratamento - reabilitao
Programas de Saude Prioritaria
AVALIAO Acompanhamento Clinico ( melhora / cura)
Mudanas no estado de Sade da Populao.
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CENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" - CVE
Misso Coordenar e normatizar o Sistema de Vigilncia
Epidemiolgica (SVE-SP) no Estado de So Paulo. Planejar, executar, gerenciar e monitorar as aes de
preveno e controle de doenas e agravos no nvel estadual.
Desenvolver capacitao e pesquisa de interesse para a Sade Pblica.
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CENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" - CVE
Conceito de vigilncia epidemiolgico, segundo a Lei 8.080: conjunto de aes que proporciona o conhecimento, a
deteco ou preveno de qualquer mudana nos fatores determinantes e condicionantes de sade individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de preveno e controle das doenas ou
agravos.
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CENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" - CVE
So funes da vigilncia epidemiolgica coleta de dados; processamento de dados coletados; anlise e interpretao dos dados processados; recomendao das medidas de controle apropriadas; promoo das aes de controle indicadas; avaliao da eficcia e efetividade das medidas adotadas; divulgao de informaes pertinentes.
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CENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" - CVE
Notificao a comunicao da ocorrncia de determinada doena ou agravo sade, feita autoridade sanitria por profissionais de sade para fins de adoo de medidas de interveno pertinentes.
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No Brasil, as "Normas Gerais Sobre Defesa e Proteo da Sade", institudas em 1961 atravs do Decreto No 49.974 - A4, relacionavam 45 doenas, alm de outras viroses humanas e os infortnios do trabalho, como de notificao compulsria.
Entretanto, s em 1969, da metodologia de Vigilncia
Epidemiolgica, foi que se iniciou a notificao sistemtica de algumas doenas transmissveis. Sob a responsabilidade da Fundao de Servios de Sade Pblica - FSESP / Ministrio da Sade,..
A historia da notificao
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Vigilncia Epidemiolgica
Vigilncia das Doenas Transmissveis
Vigilncia das Doenas e Agravos no
Transmissveis e dos seus fatores de risco.
Vigilncia da Situao de Sade.
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Doenas transmissveis e no transmissveis
Transmissvel: aquela em que ocorre a transmisso, de um hospedeiro para outro, de um AGENTE VIVO que figura como causa necessria da doena.
No transmissvel: hipertenso, diabetes, reumatismo, cncer, asma, desnutrio.
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A histria da notificao
Com a instituio do Sistema Nacional de Vigilncia Epidemiolgica - SNVE, formalizado atravs da Lei no 6.259, de 1975, e do Decreto no 78.2316, que a regulamentou em 1976, foi que se ampliou o leque de doenas de notificao compulsria.
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Definio
Notificao compulsria um registro que obriga e universaliza as notificaes, visando o rpido controle de eventos que requerem pronta interveno.
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O QUE O SINAN
O Sistema de Informao de Agravos de Notificao SINAN, alimentado, principalmente, pela notificao e investigao de casos de doenas e agravos que constam da lista nacional de doenas de notificao compulsria (Portaria GM/MS N 5 de 21 de fevereiro de 2006), mas facultado a estados e municpios incluir outros problemas de sade importantes em sua regio.
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O QUE O SINAN
Instrumento relevante para auxiliar o planejamento da sade, definir prioridades de interveno, alm de permitir que seja avaliado o impacto das intervenes.
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Direcionamento
Todos os estados tm uma lista de "doenas de notificao compulsria". A maioria dessas listas so similares, com apenas algumas variaes, dependendo da localizao geogrfica.
As leis do estado exigem que as seguintes doenas sejam reportadas para o Departamento de Sade Local, ou para o Departamento de Sade do Estado.
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Doenas de Notificao Compulsria (DNC) para o Estado de So Paulo considerando
A prerrogativa dos gestores estaduais de inclurem outras doenas e agravos de acordo com o quadro epidemiolgico, resolve:
Artigo 1 - Os casos suspeitos ou confirmados das doenas a seguir relacionadas sero de Notificao Compulsria no Estado de So Paulo: Legenda
(*) - Notificao imediata (**) - Notificar apenas casos confirmados (***) - Aguardar nota da Imunizao (****) - Influenza Humana - surtos ou agregao de casos ou
agregao de bitos ou resultados laboratoriais que devem ser notificados pelos Laboratrios de Referncia Nacional ou Regional.
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Doenas de Notificao Compulsria no Estado de So Paulo
Acidentes por Animal Peonhento Botulismo (*) Carbnculo ou antrax (*) Clera (*) Coqueluche Dengue Difteria (*) Doena de Chagas (casos
agudos) (*) Doena de Creutzfeldt-Jacob e
outras Doenas Prinicas Doena Meningoccica (*) /
Meningite por Haemophilus Influenzae (*) / Outras Meningites Esquistossomose (**)
Eventos adversos ps-vacinao (***)
Febre Amarela (*) Febre do Nilo Ocidental(*) Febre Maculosa Febre Tifide (*) Hansenase (**) Hantavirose (*) Hepatites virais Hipertemia Maligna (*) Influenza Humana (****) Infeco pelo vrus da
imunodeficincia humana (HIV) em gestantes e crianas expostas ao risco de transmisso vertical
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Doenas de Notificao Compulsria no Estado de So Paulo
Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Visceral Leptospirose Malria Peste (*) Poliomielite (*) / Paralisia flcida
aguda (*) Raiva Humana (*) Rubola Intoxicao por Agrotxicos Sarampo (*) Sfilis Congnita Sfilis em Gestante
Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (AIDS) (**)
Sndrome da Rubola Congnita Sndrome Febril Ictero-hemorrgica
Aguda (*) Sndrome Respiratria Aguda Grave
(*) Ttano Acidental Ttano neonatal (*) Tracoma (**) Tularemia (*) Tuberculose (**) Varola (*)
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Direcionamento
Artigo 2 - A ocorrncia de agravo inusitado, independentemente de constar na lista de doenas de notificao compulsria e de todo e qualquer surto ou epidemia, deve ser notificada imediatamente; o mesmo se aplica s doenas assinaladas com (*) na lista acima.
Artigo 3 - A definio de casos, o fluxo, a periodicidade e os
instrumentos utilizados para a notificao esto definidos nas normas do Centro de Vigilncia Epidemiolgica - CVE/SES, em consonncia com as da Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio da Sade - SVS/MS.
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Patogenicidade e Virulncia
So termos que define a capacidade de microorganismo causar doena em um hospedeiro susceptvel. Patogenicidade = possibilidade de um microorganismo gerar uma infeco. Virulncia = mede a intensidade da patogenicidade (podem ser mais ou menos virulentos). Virulncia afetada por grau de virulncia, hospedeiro susceptvel.
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As doenas que compem a proposta final da Lista Brasileira de Doenas de Notificao Compulsria encontram-se relacionadas a seguir:
Clera Dengue Difteria Doena de Chagas (casos
agudos) Doena Meningoccica e Outras
Meningites Febre Amarela Febre Tifide Hansenase Hepatite B Leishmanioses Visceral Malria em rea no endmica
Meningite por Haemophilus influenzae
Meningite por tuberculose Peste Poliomielite / Paralisia Flcida
Aguda Raiva Humana Rubola e Sndrome da Rubola
Congnita Sarampo Sfilis Congnita Sndrome da Imunodeficincia
Adquirida (AIDS) Ttano Tuberculose
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EPIDEMIOLOGIA
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Endemia
uma doena localizada em um espao limitado denominado faixa endmica. apenas numa determinada regio, de causa local, no atingindo nem se espalhando para outras comunidades.
Ex: febre amarela Amaznia
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Epidemia
uma doena infecciosa e transmissvel que ocorre em
uma comunidade ou regio e pode se espalhar
rapidamente entre as pessoas de outras regies,
originando um surto epidmico.
Ex: A gripe aviria, por exemplo, uma doena nova
que iniciou como surto epidmico.
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Pandemia
A pandemia uma epidemia que atinge grandes
propores, podendo se espalhar por um ou mais
continentes ou por todo o mundo, causando inmeras
mortes ou destruindo cidades e regies inteiras.
Exemplos de Pandemias: peste,
gripe asitica, gripe espanhola.
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EPIDEMIOLOGIA
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EPIDEMIOLOGIA
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Referencia Portaria MS 2.616, de 12.05.98 expede diretrizes e normas para o
controle de infeco hospitalar.
Enfermagem em doenas transmissiveis / Maria Lucia dos Santos Philippi, Evanisa Maria Arone. So Paulo: ed Senac So Paulo, 1994. (serie apontamento).
Bellusci, Silva Meirelles Epidemiologia. Editora Senac So Paulo, 1995. (serie apontamento).
Manual para el control de las enfermidades transmissibles, 16a ed., OPAS, 1.997
http://www.prefeitura.sp.gov.br/covisa http://www.cve.sade.sp.gov.br http://www.saude.gov.br/svs
Epidemiologia Vigilncia EpidemiolgicaEPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIADiagnstico ClnicoDiagnstico ComunitrioDiferenas entre o diagnstico clnico e diagnstico da comunidadeCENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" - CVECENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" - CVECENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" - CVECENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" - CVEA historia da notificao Vigilncia EpidemiolgicaDoenas transmissveis e no transmissveisA histria da notificaoDefinioO QUE O SINAN O QUE O SINANDirecionamentoDoenas de Notificao Compulsria (DNC) para o Estado de So Paulo considerandoDoenas de Notificao Compulsria no Estado de So PauloDoenas de Notificao Compulsria no Estado de So PauloDirecionamentoPatogenicidade e VirulnciaAs doenas que compem a proposta final da Lista Brasileira de Doenas de Notificao Compulsria encontram-se relacionadas a seguir:EPIDEMIOLOGIAEndemia Epidemia PandemiaEPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIAReferencia