aula 5 toxoplasma plasmódio
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Protozoários 3
Toxoplasma
Toxoplasma∎ Toxoplasmose→ hospedeiro definitivo: felídeos (gato,
etc.)→ hospedeiro intermediário: qualquer
mamífero, alguns répteis.Afeta cerca de um terço da população mundial.Modificadores: clima, hábitos higiênicos, população de gatos e hábitos de preparação e ingestão de alimentos.No Brasil: prevalência é ALTA em relação ao restante do Mundo
Toxoplasma
Toxoplasma
Toxoplasma
Toxoplasma
Toxoplasma
Toxoplasma
ToxoplasmaIngestão de cistos teciduais (carne de animal crua ou malpassada)
Ingestão de cistos presentes em mãos, alimentos e água contaminados por fezes de gatos infectados
RARO: transfusões de sangue, transplantes de órgãos infectados
reativação da infecção latente em mulheres imunodeprimidas
reinfecção de gestantes imunocompetentes
Toxoplasma∎ INFECÇÃO AGUDA→ Assintomática, autolimitada, de
difícil identificação→ 10 a 20% dos casos: linfadenopatia
cervical, mal-estar, febre baixa
∎ FORMA CRÔNICA→ Parasita persiste por toda a vida do
hospedeiro→ Cistos teciduais→ Sem repercussões clínicas (em
imunocompetentes)
Toxoplasma Cérebro
Subcutâneo
Retina
Toxoplasma
Toxoplasma
Toxoplasma
Toxoplasma
Toxoplasma
Toxoplasma
ADULTOS∎ INFECÇÃO AGUDA
→ Assintomática, autolimitada, de difícil identificação
→ 10 a 20% dos casos: linfadenopatia cervical, mal-estar, febre baixa∎ FORMA CRÔNICA
→ Parasita persiste por toda a vida do hospedeiro
→ Cistos teciduais→ Sem repercussões clínicas (em
imunocompetentes)
Toxoplasma
Toxoplasma
NA GESTANTE∎ 50-80% das gestantes e mulheres em idade fértil já foram infectadas (Brasil), 4-5% correm risco de se infectar durante a gestação∎ Infecção aguda: transmissão do parasita ao feto pela via hematogênica transplacentária (17-65% das vezes)→ 40% das gestantes com toxoplasmose
aguda transmitirão o Toxoplasmose ao feto∎ Risco de ocorrência de infecção congênita:
aumenta significativamente conforme o avanço da IG (17%-25%-65%)∎ Doença é mais grave quando o feto é infectado no 1º trimestre, e geralmente leve ou assintomática no feto infectado durante o 3º trimestre
QUADRO CLÍNICO NO RN∎ Prevalência: 3-20:10.000 (das mais
altas do Mundo!)∎ 85%: sem sinais clínicos evidentes ao nascimento∎ Investigação mais detalhada (+ FREQUENTES):→ Restrição do crescimento uterino,
prematuridade→ Anormalidades liquóricas→ Cicatrizes de retinocoroidite∎ Manifestações clínicas diversas e inespecíficas∎ Período neonatal ou ao longo dos primeiros meses de vida
QUADRO CLÍNICO NO RN*∎ Retinocoroidite (lesão ou cicatriz∎ Hepatoesplenomegalia∎ Linfadenopatia∎ Icterícia∎ Anemia∎ Anormalidades liquóricas∎ Estrabismo∎ Crises convulsivas∎ Erupção cutânes∎ Hidrocefalia∎ Macro ou microcefalia∎ Restrição do crescimento intrauterino∎ Calcificações cerebrais
QUADRO CLÍNICO NO RN*∎ Calcificações cerebrais∎ Macro ou microcefalia∎ Restrição do crescimento
intrauterino∎ Prematuridade∎ Distermias∎ Sangramentos
* Trétrade de Sabin = coriorretinite (retinocoroidite) + calcificações intracranianas difusas + hidrocefalia/microcefalia + retardo mental (INCOMUM)
TRATAMENTO DO RN
Toxoplasma
Toxoplasma
ToxoplasmaModelo de cultivo de toxoplasma em células intestinais
Toxoplasma
Plasmódio
Plasmódio
Plasmódio
PlasmódioPlasmodium vivaxP. malariaeP. ovale
P. falciparum - 2 a 3 milhões de mortes em crianças com idade inferior a cinco anos
Plasmódio
MerozoítoMerozoíto
OocinetoOocineto**
EsporozoítoEsporozoíto**
Formas evolutivas com capacidade de invadir células hospedeiras
**Migração através de diferentes células hospedeirasMigração através de diferentes células hospedeiras
PlasmódioAnopheles darlingi- BRASIL
A. gambie- Continente africano
Plasmódio
O Plasmodium é um parasita unicelular protozoário, que infecta os eritrócitos, causando a malária. É transmitido a seres humanos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. São parasitas esporozoides das células sanguíneas. Têm diversas formas, de acordo com a fase do ciclo de vida, e em média cerca de 1-2 micrómetros de diâmetro (a hemácia tem cerca de 7 micrómetros). Têm duas fases de reprodução, assexual no ser humano e sexual no mosquito.
Plasmódio
AC AL
AP
AM
BA
CE
DF
ES
MA
MT
MSMG
PA
PB
PR
PI
RJ
RS
RO
RR
SC
SP
TO
• 460 mil casos clínicos 460 mil casos clínicos na Amazônia (2007)na Amazônia (2007)
•40 milhões de pessoas 40 milhões de pessoas expostas ao risco de expostas ao risco de contrair malária;contrair malária;
• 55% dos casos de 55% dos casos de pacientes provenientes pacientes provenientes da região amazônicada região amazônica
Amazônia LegalExtra Amazônia
Plasmódio
Plasmodium falciparum
invadindo uma hemácia
Plasmódio
Plasmódio
Plasmódio
Plasmódios humanos
Plasmodium falciparum – febre terçã maligna com acessos de febre a cada 48horas.Plasmodium vivax – febre terçã benigna com acessos de febre a cada 48horas.Plasmodium ovale - febre terçã benigna com acessos de febre a cada 48horas (África).Plasmodium malarie – febre quartã com acessos de febre a cada 72horas.
Patogenia - MaláriaSomente o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pela patogenia:1) Destruição das hemácias (anóxia dos tecidos)• Parasitadas: destruídas no baço. • Sadias – adsorvem metabólitos na membrana e são
fagocitadas pelos macrófagos.
2) Alterações ( “Knobs”) na membrana das hemácias parasitadas com P.falciparum ocasionando seu seqüestro na rede capilar durante o desenvolvimento dos esquizontes.
Alvos da agressão: cérebro, coração, rim, fígado e intestino
– malária grave
Plasmódio
Sintomatologia – MaláriaMalária não graveAcesso malárico
Forte sensação de frio – 15 min a 1 hora.Febre alta– 2 a 6 horas.
Sudorese e diminuição da temperatura – alívio dos sintomas e fraqueza profunda. Tempo para novo acesso malárico vai depender da espécie de plasmódio (Menos
sincronizado em P. falciparum)
Debilidade física, dor de cabeça, náuseas, dores musculares. Aumento do baço e fígado, anemia,
diminuição de leucócitos.
Malária cerebral – 10% dos casos. Responsáveis por 80% dos casos de morte. Forte dor de cabeça, dor na nuca, convulsões, coma.Anemia grave.Insuficiência renal – redução da produção de urina (< 400 mL).Edema agudo do pulmão – comum em gestantes Hipoglicemia – mais freqüente em crianças e gestantes (níveis de reduzidos de glicose no sangue).Icterícia – pele e mucosa amarelada, resultado do comprometimento do fígado.
Quadros graves relacionados ao P. falciparumadultos não imunes, gestantes e crianças
Plasmodium vivaxPlasmodium vivax
Microgametócito Macrogametócito
EsquizonteTrofozoítos maduroTrofozoíto jovem
Granulações de Shüffner
Plasmodium malariaePlasmodium malariae
Trofozoíto jovem Trofozoítos maduro
Macrogametócito
Esquizonte
Plasmodium falciparumPlasmodium falciparum
Trofozoítos jovem Microgametócito
Macrogametócito
Malária: diferenças entre as espécies
P.falciparum P.vivax P.malariae P.ovale
Aspecto das hemácias não aumentam de
tamanhoAumentam de tamanho
Aumentam de tamanho
Ficam deformadas com margem denteada
Estágios no sangue periférico Apenas trofozoítos
jovens e gametócitosTrofozoítos, esquizontes e gametócitos
Trofozoítos, esquizontes e gametócitos
Trofozoítos, esquizontes e gametócitos
Hipnozoítos hepáticos Não apresenta Sim Não Sim
Doença microvascular (malária cerebral) Sim Não Não Não
Resistência aos antimaláricos Muito freqüente Rara Rara Rara
malária grave
ESQUEMA RECOMENDADO PARA A AMAZÔNIA LEGAL
• Plasmodium vivax e as demais– Cloroquina 25 mg/kg
de em 3 dias (sangue)+
– Primaquina 0,50 mg/kg/dia em 7 dias (fígado)
• Plasmodium falciparum– Quinina 30 mg/kg/dia
em 4 dias+
– Doxiciclina 3,3 mg/kg/dia em 5 dias
ou
– Mefloquina em dose única
Esquemas de antimaláricos preconizados pelo
Ministério da Saúde no Brasil
Auto-medicação
Administração da droga até o desaparecimento dos sintomas
Baixa aceitação
Suspensão do tratamento devido aos efeitos colaterais causados pelos antimaláricos.
Tratamento em massa
Amplo uso da droga em áreas de intensa transmissão aumenta a pressão seletiva sobre o parasito.
Vida média longa
Drogas de eliminação demorada permite a longa exposição do parasito à concentrações subterapêuticas da droga.
Desenvolvimento e expansão da resistência aos antimaláricos
ControlePreconiza-se o diagnóstico preciso e tratamento rápido dos casos
Uso de drogas profiláticas: discutidos devido o fato de induzir resistência. A mefloquina é recomendado somente para viajantes internacionais.Proteção individual contra mosquitos (telas, mosquiteiros).Medidas de controle do vetor (Uso de larvicidas, inseticidas de ação residual)Vacina – fase de pesquisa