aula fungos

72
Clark Barros

Upload: kristine-jessica

Post on 16-Jan-2016

9 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Aula Fungos - Clark

TRANSCRIPT

Page 1: Aula Fungos

Clark  Barros  

Page 2: Aula Fungos

TIPOS  DE  FUNGOS  

� Fungos   fi lamentosos   (bolores)   –  filamentos   longos   de   células   conectadas:  hifas  

� Fungos   ca rnosos   ( cogumelos )   –  filamentos   longos   de   células   conectadas:  hifas  

� Leveduras  –  células  individualizadas  

Page 3: Aula Fungos

FIGURA  14.20  C  

Exemplos de fungos

Page 4: Aula Fungos

Tipos de Hifas

Cenocíticas

Hifas septadas

Haustório

Page 5: Aula Fungos

Um conjunto de hifas é chamado de Micélio (massa filamentosa de hifas)

Page 6: Aula Fungos

Corpo de frutificação (parte aérea)

Micélio

Os esporos são as estruturas de dispersão dos fungos, são as suas “sementes” .

Parte visível do fungo, responsável pela reprodução do mesmo.

Hifas vegetativas

Hifas aéreas

Page 7: Aula Fungos
Page 8: Aula Fungos

Importância  dos  fungos:  � Ecológica:    

� decompositores  de  matéria  orgânica;  fixadores  de  N2.    

� Econômica:    � Produtores   de   bebidas   alcoólicas;   panificação;  queijos;  são  comestíveis.    

� Medicinal:    � Causam  infecções  –  chamadas  de  micoses  � Produzem  medicamentos  (antibióticos).  

Page 9: Aula Fungos

Produção  de  an6bió6cos  ü Antibióticos  –  penicilina  e  cefalosporina.    

ü Outras  drogas  –  ciclosporina.    

Page 10: Aula Fungos

Uso  na  indústria  ü Produção  de  cervejas  

ü Ácidos   orgânicos   –   ácido  cítrico   usado   na   coca-­‐cola   é  produzido  por  um  Aspergillus.      

ü Flavor   de   alguns   queijos  (Roqueford  e  Camembert).        

Page 11: Aula Fungos

Produção  de  alimentos  ü Usados  como  suplemento  nutricional.  Ex:  leveduras  

ü Na   panificação   como  fermentos  biológicos        

Page 12: Aula Fungos

Prejuízos  de  origem  fúngica  ü Podem  causar  doenças  em  humanos  de  forma  direta   (infecção)   ou   indireta,   através   de  toxinas.    

ü Podem  causar  doenças  em  plantas  e  animais.    

ü Deterioram  alimentos  

Page 13: Aula Fungos

Caracterís6cas  gerais  dos  fungos    � Eucarióticos.  � Reproduzem-­‐se   por   meio   de   esporos,  usualmente  disseminados  pelo  vento.    

� Podem  produzir   esporos  de   forma   sexuada   e  assexuada,  dependendo  da  espécie  e  do  meio.      

� Tipicamente   imóveis,   embora   alguns  (Chytridiomycota)   apresentem   uma   fase  móvel.    

Page 14: Aula Fungos

Crescimento  de  hifa  a  par@r  de  um  esporo  

Page 15: Aula Fungos

Caracterís@cas  gerais  dos  fungos    

ü Parede   celular   composta   principalmente   de  quitina.      

ü São   heterotróficos.   Produzem   valiosas  exoenzimas.    

ü ao   contrário   dos   animais   (ingestão   com  posterior  digestão),  digerem  e  então   ingerem  os  alimentos.      

Page 16: Aula Fungos

Caracterís@cas  gerais  dos  fungos    

ü Armazenam  glicogênio.        

ü Possuem   um   esteróide   chamado   Ergosterol  em  suas  membranas,  que   tem   função   similar  à  do  colesterol  em  mamíferos  

ü Como   as   plantas,   apresentam   alternância   de  gerações:   produzem   decentes   haplóides   e  diplóides.        

Page 17: Aula Fungos

Os  cogumelos  podem  ser  chamados  de  vegetais?  

ü Não  possuem  clorofila.  Por  isso:  

ü Não  dependem  da  luz.    

ü Podem  ocupar  lugares  escuros.    

ü Podem   invadir   o   interior   do   substrato   com  hifas  de  absorção.        

Page 18: Aula Fungos

São  um  grupo  bem  sucedido  

ü Produzem   muitos   esporos   que   são  disseminados  por  grandes  extensões.    

ü Os  esporos  podem  ficar  dormentes  por  anos.        

Page 19: Aula Fungos

Nutrição  no  reino  Fungi  

� Podem  ser:  � Saprófitas    

� Parasitas    

� Simbiontes    (Micorrizas  e  Líquens)  

Page 20: Aula Fungos

Candida albicans – candidíase fungo  parasita  

Page 21: Aula Fungos

Candidíase oral

Page 22: Aula Fungos

Paciente com HIV e candidíase (doença oportunista)

Recém-nascido com candidíase

Infecções  fúngicas  

Page 23: Aula Fungos

Ferrugem do café Micose de unha

Micose de pele ou pé-de-atleta Pé-de-atleta Infecções  fúngicas  

Page 24: Aula Fungos

Fungos  simbiontes    Líquens  =  fungo  +  alga    

Page 25: Aula Fungos

Liquens

Page 26: Aula Fungos

Fungos  simbiontes    Micorrizas  

Page 27: Aula Fungos

Micorrizas

Page 28: Aula Fungos

Ectomicorrizas

Page 29: Aula Fungos

Ectomicorrizas

Page 30: Aula Fungos

LEVEDURAS:  CARACTERÍSTICAS  FISIOLÓGICAS  

� unicelulares  –  crescem  e  reproduzem-­‐se  mais  rapidamente  

� São  células  ovais  �    A     maioria     não   vive   no   solo,   mas   em  ambientes   com   alto   teor   de   açúcares   (néctar  de  flores  e  superfície  de  frutas).  

�    Existem,   aproximadamente,   350   espécies  diferentes   de   leveduras,   separadas   em   cerca  de  39  gêneros    

Page 31: Aula Fungos

LEVEDURAS:  CARACTERÍSTICAS  FISIOLÓGICAS  

� Suportam  maiores  concentrações  de  solutos,  como  açúcar  ou  sal,  do  que  as  bactérias.  

� pH:  são  favorecidas  em  pHs  ácidos.  Crescem  bem  entre  pH  =  2,2  –  8,0  (ótimo  em  3,5)  

Page 32: Aula Fungos

LEVEDURAS:  CARACTERÍSTICAS  FISIOLÓGICAS  

� A   maioria   não   cresce   em   meios   alcalinos   a  não  ser  que  sejam  adaptadas  

� Relação  com  o  O2:  � Oxidativas   e   Fermentativas:   crescem  melhor  na  presença  de  O2;  

Page 33: Aula Fungos

� Temperatura:    � Maioria  à  MESÓFILOS.  T°  ótima:  25-­‐30°C  � São  os  deterioradores  de  alimentos.  

   

FISIOLOGIA  E  NUTRIÇÃO  DOS  BOLORES  

Page 34: Aula Fungos
Page 35: Aula Fungos

Reprodução assexuada � Brotamento   ou   gemulação :  formação   de   saliências   na   célula   de  um  fungo  unicelular.  

� Esporulação:   nas   extremidades   das  hifas   ocorre   a   produção   de   esporos  que   germinam   e   formam   novos  fungos.  

� Fragmentação :   cons i s t e   na  fragmentação   de   hifas   de   um  micélio.  

Page 36: Aula Fungos

� Fragmentação  

Page 37: Aula Fungos

Brotamento  ou  gemulação  

Page 38: Aula Fungos

Saccharomyces Candida

Brotamento  ou  gemulação  

Page 39: Aula Fungos

� Os   esporos   assexuais   são   formados   pelas  hifas  de  um  organismo  

� Quando   esses   esporos   germinam   tornam-­‐se  fungos   geneticamente   idênticos   aos  parentais  

� Estes   esporos   são   produzidos   pelos   fungos  por  mitose  e  subsequente  divisão  celular  

Esporulação  assexuada  

Page 40: Aula Fungos

Reprodução  assexuada  -­‐  esporos  

Page 41: Aula Fungos

Reprodução  em  leveduras  � Uma   levedura   pode   produzir   mais   de   24  células  filhas  por  brotamento  

� Podem   produzir   brotos   que   não   se   separam  uns   dos   outros,   formando   pequenas   cadeias  de  células,  chamadas  de  pseudo-­‐hifas  

� Ex:   Candida   albicans   –   mais   facilidade   para  invadir  tecidos  profundos  

Page 42: Aula Fungos

Fungos  dimórficos  � Alguns   fungos   (p r inc ipa lmente   o s  patogênicos)   exibem   duas   formas   de  crescimento  –  dimorfismo    

� Estes   podem   crescer   na   forma   de   leveduras  ou  de  fungos  pseudofilamentosos  

� Este   comportamento   é   dependente   da  temperatura  e  dos  nutrientes.  Ex.:  

�  37ºC  –  forma  de  levedura  

�  25ºC  –  forma  de  fungo  filamentoso  

Page 43: Aula Fungos

Fungos Dimórficos – espécies patogências

Forma esférica Células únicas Superfície de crescimento

Forma fina e longa Filamentos multicelulares Crescimento invasivo

Fonte de carbono Fonte de nitrogênio

Forma de levedura Pseudohifa

Page 44: Aula Fungos

� Tanto   a   reprodução   sexuada   quanto   a  assexuada   ocorrem   pela   formação   de  esporos  

� Os   fungos   são   classificados   pelo   tipo   de  esporo   sexual   produzido   durante   o   ciclo  sexuado  

Reprodução Sexuada

Page 45: Aula Fungos

� A  reprodução  sexual  dos  fungos  filamentosos  envolve  o  cruzamento  de  duas  hifas  de  uma  espécie,  levando  a  três  processos:  

� Plasmogamia  –  fusão  de  citoplasma  � Cariogamia  –  fusão  de  núcleos  � Meiose  zigótica  (ou  espórica)  

�  Este   processo   é   responsável   pela   formação   dos  esporos  sexuais  

Reprodução  sexuada  

Page 46: Aula Fungos

q  Descrição  das  etapas:  

1)  Um  núcleo  haplóide  de  uma  célula  doadora  (+)   penetra   no   citoplasma   de   uma   célula  receptora  (-­‐)  

2)  Os  núcleos  (+)  e  (-­‐)  fusionados  formam  um  núcleo  tipo  zigoto  diplóide  

3)  Por  meiose,   o   núcleo   diplóide   origina   um  núcleo  haplóide  (esporos  sexuais)  

Reprodução  sexuada  

Page 47: Aula Fungos

Ciclo  de  vida  generalizado  dos  fungos  

Page 48: Aula Fungos

� A   fase   sexual   (meiótica)   é   chamada  Teleomorfa.    

� A   fase   assexuada   (mitótica)   é   chamada  Anamorfa.    

� Muitos  fungos  podem  ter  as  duas  fases.    

Reprodução  sexuada  

Page 49: Aula Fungos
Page 50: Aula Fungos

Divisões  de  fungos  de  maior  importância  para  o  homem  

� Zygomicota   –   esporos   sexuais   chamados  zigósporos  

� Ascomicota   –   esporos   sexuais   chamados  ascósporos  

� Basidiomicota   –   esporos   sexuais   chamados  basidiósporos    

� Deuteromicota   (os   outros)   –   fungos   em   que  não  foram  visualizados  os  seus  esporos  sexuais  

Page 51: Aula Fungos

CICLO  DE  VIDA  

Page 52: Aula Fungos

Filo  Ascomycota  (ascóscoporos)  

� 35.000  espécies  � “fungos  de  saco”  � hifas  septadas  /  leveduras  � conidiósporos  (dispersão)  � Aspergillus,  Blastomyces  dermatitidis,  Histoplasma  capsulatum  

Page 53: Aula Fungos

Reprodução  assexuada  -­‐  conídios    

Page 54: Aula Fungos

Aspergillus Penicillium

Page 55: Aula Fungos
Page 56: Aula Fungos

© 2004 Pearson Education, Inc.

Ascomiceto  

Page 57: Aula Fungos
Page 58: Aula Fungos

CICLO  DE  VIDA  

Page 59: Aula Fungos

Filo  Zigomycota  (zigósporos)  �  saprofíticos  � hifas    cenocíticas  

�  Rizhopus  nigrans  

Page 60: Aula Fungos

© 2004 Pearson Education, Inc.

Page 61: Aula Fungos

© 2004 Pearson Education, Inc.

Zigomicetos (Esporos dentro do

esporângio)

Page 62: Aula Fungos

CICLO  DE  VIDA  

Page 63: Aula Fungos

Basidiomicetes  � Engloba   as   espécies   que   produzem   esporos  numa  estrutura  em  forma  de  bastão  chamada  basídio  

� Hifas  septadas  � possuem   papel   fundamental   na   ciclagem   de  nutrientes   e   manutenção   dos   ecossistemas,  atuando  na  degradação  da  matéria  orgânica  

� Associação   com   raízes   de   plantas   formando  micorrizas  

Page 64: Aula Fungos

Ciclo  de  vida  de  um  basidiomiceto  

Page 65: Aula Fungos
Page 66: Aula Fungos

© 2004 Pearson Education, Inc.

Page 67: Aula Fungos

Basidiomicetos - basidiósporos (esporos livres)

Page 68: Aula Fungos
Page 69: Aula Fungos

 Fungos  venenosos  -­‐  Cogumelos  especiais  �  Amanitas   -­‐     sintomas   semelhantes   à   intoxicação  

alcoólica.    

�  Amanitas   phalloides   –   conhecido   como   anjo   da  morte.   Responsável   por   mais   de   90%   das   mortes  provocadas  por  cogumelos.    Veneno  interfere  com  a  transcrição   do   RNA.  Vítimas  morrem  de   danos   no  fígado  e  rins.    

�  Psilocybe   –   contém   a   psilocibina   (alcalóide),  uma  droga  semelhante  ao  LSD.      

Page 70: Aula Fungos

 Fungos  venenosos  -­‐  Cogumelos  especiais  

�  Claviceps   purpurea   –   Cogumelo   do   ergot,  contém  ácido  lisérgico,  a  partir  do  qual  é  feito  o  LSD.    

�  Causa  alucinações,  vômitos,  sensação  de  ondas  de  calor   ou   frio,   dores   musculares,   rubor   da   face,  lesões  nas  extremidades,  histeria.      

Page 71: Aula Fungos

Fungos  venenosos  

Amanita muscaria Panaeolus subbalteatus

Page 72: Aula Fungos

Fungos  venenosos  

© 2004 Pearson Education, Inc.

Copelandia cyanescens

Psylocibe