aula i curso enfermeiro hu-20140312-044658

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  • E n f e r m a g e m p a r a o s H U s / E B S E R H 1 6 P r o v a s C o m e n t a d a s

    [CURSO ESPECFCO DE ENFERMAGEM PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS EBSERH]

    16 Provas Comentadas

    Aula 01 Prova Comentada do HU-UFGD (AOCP) - 2014

    Um novo olhar sobre a preparao

    para concursos na rea da

    Enfermagem.

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    Ol, futura (o) aprovada (o) nos prximos concursos dos Hospitais

    Universitrios.

    Neste curso, direcionaremos a nossa abordagem para TODOS os

    concursos dos HUs organizados pela EBSERH, mais especificamente:

    1) Hospitais da Universidade Federal do Cear (HUWC e HUAC/UFC);

    2) Hospital da Universidade Federal de Sergipe (HU/UFS);

    3) Hospital da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

    (HU/UFMS);

    4) Hospital da Universidade Federal do Mato Grosso (HUJM);

    5) Hospital das Clnicas da Universidade Federal de Minas Gerais

    (HC/UFMG);

    6) Hospital da Universidade Federal da Paraba (HULW/UFPB);

    7) Hospital da Universidade Federal da Bahia (HUPES e MCO/UFBA);

    8) Hospital das Clnicas da Universidade Federal de Pernambuco

    (HC/UFPE);

    9) Hospital da Universidade Federal do Amazonas (HUGV/UFAM);

    10) Hospital da Universidade Federal de Alagoas (HUPAA/UFAL);

    11) Hospital da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM);

    12) Hospital da Universidade Federal do Vale do So Francisco

    (HU/UNIVASF);

    13) Outros Hospitais Universitrios que anunciarem a realizao de

    concurso pblico durante a durao do nosso curso.

    O curso ser formado por 16 provas comentadas na NTEGRA,

    extradas dos concursos dos HUs realizados recentemente.

    Inovamos mais uma vez trazendo-lhe o nico curso do BRASIL a

    oferecer esta metodologia: estudo, anlise, comentrios e esquematizao

    DETALHADA das ltimas 400 questes aplicadas nos concursos do

    Hospitais Universitrios j ocorridos ou que se realizaro at o dia 25 de

    abril de 2014.

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    Outra GRANDE e feliz novidade, a partir de agora, essa ser a sua nova

    EQUIPE de professores de Enfermagem:

    Professor Rmulo Silva Passos

    Graduado em Enfermagem pela UFPB e ps-graduado em Sade

    Coletiva pela UFBA. Autor do livro Legislao do SUS - 451

    Questes Comentadas", o mais vendido e melhor avaliado do

    gnero no Brasil. Coordenador pedaggico e professor do site

    www.romulopassos.com.br.

    Professora Cssia Mosia Cariri

    Graduada em Enfermagem pela FSM (Cajazeiras-PB) e ps-

    graduada em Pediatria e Neonatologia pela CEFAPP. autora de

    dezenas de trabalhos cientficos na rea da Enfermagem.

    Professora Daniella Rego

    Enfermeira, formada pela UFRN e ps-graduada em Unidade de

    Terapia Intensiva. autora de diversos artigos e trabalhos

    cientficos na rea da Enfermagem.

    Professora rica Oliveira Matias

    Enfermeira, mestranda em Enfermagem pela Universidade

    Federal do Cear, professora universitria e dos principais

    cursos preparatrios para concursos do Cear. autora de

    inmeros artigos e trabalhos cientficos na rea.

    Professora Gabriela Portela

    Enfermeira, especialista em Sade Coletiva e em Gerenciamento

    de Unidades Bsicas de Sade, mestra e doutora em Cincias da

    Sade. servidora na Secretaria de Sade de So Jos do Rio

    Preto/SP. Atua como professora de cursos de ps-graduao e

    de cursos preparatrios para concursos.

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    Professora Gizele Mota

    Graduada em Enfermagem pela UCB de Braslia e ps-graduada em

    Terapia Intensiva pela FEPECS/SES/DF, sob a modalidade de

    Residncia em Enfermagem, na qual foi aprovada em 1 lugar.

    Professora Universitria e de cursinhos preparatrios na rea da

    Enfermagem. Foi aprovada no concurso do Hospital Universitrio

    de Braslia e no concurso da Secretaria de Educao do Distrito

    Federal.

    Professora Irene Souza Prado

    Graduada e mestra em Enfermagem. professora Universitria e

    foi aprovada em segundo lugar no recente concurso do IPSEMG-

    MG.

    Professor Isadora Marques Barbosa

    Enfermeira, especialista em oncologia pelo Instituto do Cncer do

    Cear (ICC), especialista em Onco-hematologia pelo programa de

    Residncia Multiprofissional do HUWC e mestranda em Sade

    Pblica pela UFC. Autora de diversos artigos e trabalhos

    cientficos na rea da Enfermagem.

    Professora Paula Quiroz

    Enfermeira, formada pela Universidade Federal do Cear.

    Aprovada em 1 lugar no Mestrado em Enfermagem da UFC.

    Autora de diversos artigos trabalhos cientficos na rea da

    Enfermagem.

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    Amiga (o), diante da abrangncia dos contedos e da metodologia

    trabalhados ao longo das aulas, este curso tambm indicado a voc,

    profissional ou estudante, de nvel mdio ou superior de Enfermagem que

    esteja se preparando para os mais diversos concursos pblicos na rea da

    sade, especialmente:

    1) SUSAM;

    2) SES-DF;

    3) Outras secretarias Estaduais de Sade;

    4) Prefeituras Municipais;

    5) Fundaes Pblicas Federais, Estaduais ou Municipais de Sade;

    6) Conselhos Regionais de Classe.

    Amiga (o), o investimento, no curso completo, ser de R$ 90,00 (isso

    mesmo, cerca de R$ 5,60 por aula), que ainda poder ser dividido em 6x

    sem juros pelo carto de crdito.

    Todo o nosso trabalho pautado pela transparncia e respeito ao

    leitor. por isso que disponibilizamos esta aula inicial gratuita para que

    voc possa iniciar agora mesmo o curso e avaliar os contedos e a

    metodologia adotados. Este um compromisso que assumimos com voc:

    o de possibilitar a anlise prvia do material e dos servios que sero

    postos disposio.

    Reunimos uma equipe de nove brilhantes professores que resolveram

    vestir a camisa nesse projeto INDITO para Enfermagem brasileira. Tudo

    para que possamos oferecer-lhe, sem a menor dvida, uma efetiva e

    poderosa ferramenta preparatria na rea da enfermagem, notadamente

    para os concursos dos Hospitais Universitrios.

    Eu no estou interessado (a) nos concursos para os Hospitais Universitrios ou estou me preparando para outros concursos na rea da Enfermagem. Este curso tambm indicado no meu caso?

    Qual ser o valor cobrado pelo curso completo (16 aulas)?

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    A metodologia empregada em nossas aulas contempla a resoluo

    comentada das questes associada exposio da teoria de maneira que

    se complementem e possibilitem a compreenso dos temas tratados, e

    no a simples decoreba.

    No final da aula, no tpico principais perguntas e respostas, vocs

    podero obter mais explicaes sobre esta proposta de ensino-

    aprendizagem.

    Apresentaremos, a seguir, o cronograma de disponibilizao das

    prximas aulas, e, posteriormente, passaremos ao curso propriamente

    dito.

    Sejam bem-vindos (as), subam a bordo, acomodem-se nos seus

    lugares, porque vamos decolar rumo aprovao e conquista de uma to

    sonhada, desejada, disputada e merecida vaga em um dos tantos

    Hospitais Universitrios com concursos abertos ou previstos.

    Bons estudos!

    Professora Olvia Brasileiro

    Diretora da empresa Brasileiro & Passos Preparatrio.

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    Cronograma de Disponibilizao das Aulas

    Aula Tema Datas

    1 Prova Comentada do HU-UFGD (AOCP) 2014 (Gratuita). Disponibilizada

    2 Prova Comentada do HU-UFES (AOCP) 2014 14/03/14

    3 Prova Comentada do HU-UFS (AOCP) 2014 18/03/14

    4 Prova Comentada do HU-UFTM (IADES) 2013 20/03/14

    5 Prova Comentada do HU-UFPI (IADES) 2013 23/03/14

    6 Prova Comentada do HU-UNB (IBFC) 2013 25/03/14

    7 Prova Comentada do HU-UFMA (IBFC) 2014 26/03/14

    8 Prova Comentada da IDECAN Parte I - 2013 27/03/14

    9 Prova Comentada da IDECAN Parte II 2013 30/03/14

    10 Prova Comentada do HU-UFMT (AOCP) 2014 03/04/14

    11 Prova Comentada do HU-UFRN (IADES) aplicada em 09/02/14 05/04/14

    12 Prova Comentada do HU-UFRN (IADES) aplicada em 16/02/14

    08/04/14

    13 Prova Comentada do HU-UFRN (IADES) aplicada em 23/02/14

    14/04/14

    14 Prova Comentada do HU-UFPI (IADES) 2012

    16/04/14

    15 Prova Comentada do HU-UFAM (IADES) 2014

    23/04/14

    16 Prova Comentada do HU-UFSM (AOCP) 2014

    25/04/14

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    Aula n 1 - Prova Comentada do HU-UFGD - AOCP 09/03/2014

    Cargo Enfermeiro

    Essa prova foi muito densa. A AOPC aprofundou bastante os temas. Em linhas gerais,

    foi bem elaborada e poucas questes podem ser anuladas. Nossa equipe de professores

    elaborou comentrios detalhados para que vocs possam se familiarizar com a nova

    abordagem da AOCP e direcionar a sua preparao.

    Primeiramente, sugerimos que resolvam as questes. No final da aula, podero conferir

    os comentrios.

    Para quem no fez uma boa prova, no h motivo para desnimo, foi uma prova

    literalmente difcil. Aproveitem essa aula para testarem seus conhecimentos e avaliarem o que

    devem priorizar nos estudos.

    26. Homem, 77 anos, com doena pulmonar obstrutiva crnica exacerbada, encontra-se

    internado na Clnica Mdica e, em sua prescrio, consta Terbutalina 0,25mg via

    subcutnea. Sabe-se que, na instituio, a apresentao da Terbutalina ampola

    injetvel com 0,5mg/1ml. Ao preparar esta medicao em seringa de 100 unidades,

    quantas unidades de droga devem ser aspiradas?

    (A) 0,5. (B) 1. (C) 5. (D) 10. (E) 50.

    27. De acordo com as Medidas de Preveno de Infeco Relacionada Assistncia

    Sade da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (2013), sobre o cateter venoso

    perifrico, correto afirmar que

    (A) no deve ser programada a troca do cateter.

    (B) recomenda-se troca do cateter a cada 96 horas quando confeccionado em poliuretano.

    (C) todos cateteres puncionados em situao que no se caracterize como urgncia ou

    emergncia devem ser trocados a cada 72 horas.

    (D) cateteres puncionados em situao de urgncia ou emergncia devem ser trocados no

    mximo em 24horas.

    (E) apenas em neonatais, h recomendao de troca do catter a cada 7 dias.

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    28. Para a realizao de sondagem retal, a posio mais adequada e confortvel a

    (A) Prona.

    (B) Supina.

    (C) Litotomia.

    (D) Sims.

    (E) Trendelenburg.

    29. Mulher, 42 anos, sem comorbidades, com circunferncia do brao igual a 37 cm, est

    internada na Clnica Mdica para tratamento de pielonefrite, com verificao dos sinais

    vitais a cada 6 horas. Para a ltima aferio de presso arterial, o tcnico de

    enfermagem do setor utilizou manguito 10 x 17cm, ajustou a braadeira sem folga no

    brao da paciente, 2 cm acima da fossa cubital, com a artria braquial centralizada

    abaixo do manguito, procendendo insuflao at 20 mmHg acima da perda da

    palpao do pulso radial e deflao em uma velocidade de 2 mmHg por segundo, com

    ausculta da artria braquial na fossa cubital da fase I de Korotkoff em 190 mmHg,

    aumentou ligeiramente a velocidade de deflao, at ausculta da fase V de Korotkoff em

    130mmHg. Diante desse caso, correto afirmar que:

    (A) a presso arterial aferida est subestimada.

    (B) a presso arterial aferida classificada como limtrofe.

    (C) a presso arterial aferida classificada como hipertenso estgio 1.

    (D) a presso arterial aferida classificada como hipertenso estgio 2.

    (E) a presso arterial aferida est superestimada.

    30. De acordo com o Decreto N. 94.406/87, que regulamenta a Lei N. 7.498/86, que dispe

    sobre o exerccio da Enfermagem, atividade privativa do enfermeiro

    (A) realizar testes e proceder sua leitura, para subsdio de diagnstico.

    (B) identificar as distcias obsttricas e tomar providncias at a chegada do mdico.

    (C) emitir parecer sobre matria de enfermagem.

    (D) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenas transmissveis.

    (E) realizar controle hdrico.

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    31. Ao considerar os Artigos 29, 30, 32 e 34 da Resoluo COFEN N. 311/2007, tico

    executar a prescrio ou solicitao mdica na seguinte situao:

    (A) Brometo de Pancurnio 2ml EV agora; para idoso internado com cncer terminal, em

    coma vigil, sob respirao espontnea.

    (B) Atropina 1amp EV agora; para paciente internado h trs meses, com acidente vascular

    cerebral de tronco, em paliao, que se encontra bradicrdico poucos minutos antes de passar

    o planto para o prximo turno.

    (C) Captopril 6,25mg VO 12/12h; para homem, 42 anos, internado com insuficincia cardaca

    e aferio de presso arterial prvia ao horrio da medicao igual a 110/70mmHg.

    (D) Heparina 5000UI SC 8/8h; para homem, 56 anos, internado com infarto agudo do

    miocrdio, em anticoagulao plena.

    (E) Insulina Regular 10UI SC agora; em diabtica que chegou ao servio hospitalar de

    emergncia com sudorese, tremores frequentes e queixa de cansao, sem verificao de

    glicemia capilar prvia.

    32. Na prtica profissional, o enfermeiro se depara com muitas situaes de conflito e,

    como responsvel pela administrao e gerenciamento do Servio, da equipe e da

    assistncia de enfermagem, deve utilizar estratgias para gerenci-lo. Assinale a

    alternativa que corresponde adoo da estratgia de amenizao.

    (A) O enfermeiro chefe se deparou com um enfermeiro e um tcnico de enfermagem

    discutindo no corredor do Pronto Socorro e, imediatamente, solicitou para que ambos

    parassem a discusso, independentemente do motivo ou do culpado e que, mais tarde iriam

    discutir juntos na sala da Chefia sobre o ocorrido.

    (B) No planto, foram programados vrios procedimentos invasivos e o enfermeiro delegou a

    cada tcnico de enfermagem o acompanhamento do mdico na realizao desses. Como essas

    atividades dificultariam o cumprimento de aes rotineiras, os tcnicos solicitaram a

    suspenso dos banhos no leito e o enfermeiro concordou com a solicitao.

    (C) Em reunio dos enfermeiros, havia trs solicitaes de frias para o ms de dezembro,

    mas s dois poderiam gozar desse benefcio pela quantidade de atestados mdicos no setor.

    Antes mesmo de se proceder ao sorteio, um dos solicitantes abriu mo de seu direito para que

    os colegas que j tinham viagem programada com a famlia no tivessem transtornos maiores,

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    apesar do desistente estar com maior nmero de dias de frias vencidos e nunca ter passado

    um natal de frias com sua famlia desde que entrou h 10 anos nesta instituio.

    (D) O enfermeiro responsvel pela confeco de escalas no conseguiu cobertura para todos

    os dias, aps conversar com quase toda a sua equipe. O nico tcnico de enfermagem que

    poderia realizar a hora-extra da noite do sbado do feriado era aquele que sempre se

    indispunha a trabalhar em quaisquer sbados e, por isso, o enfermeiro preferiu deixar o setor

    descoberto do que pedir a tal tcnico de enfermagem que trabalhasse nesse dia.

    (E) Enfermeiro da Pediatria delegou a troca de puno perifrica de rotina ao tcnico de

    enfermagem que estava responsvel pelo controle de sinais vitais, para que no houvesse

    sobrecarga do tcnico de enfermagem responsvel pela medicao, j que havia muitas

    medicaes a serem administradas no prximo horrio; e, mediante a delegao, o tcnico de

    enfermagem lhe respondeu de modo grosseiro para que o prprio enfermeiro realizasse as

    punes porque isso no era sua responsabilidade naquele dia. Irritado, o enfermeiro fez uma

    advertncia por escrito a respeito dessa situao e, nos meses consecutivos, escalou o tcnico

    em todos os feriados e plantes de domingo.

    33. No Manual de Enfermagem da Clnica Cirrgica, foi padronizado uso de sonda

    Foley 2 vias, 30-50cc, em ltex, no cateterismo vesical de demora realizado no setor.

    Com isso, o volume de soluo a ser utilizada na insuflao do balonete mais adequado

    na padronizao

    (A) 5ml. (B) 10ml. (C) 20ml. (D) 40ml. (E) 60ml.

    34. A Clnica Mdica possui uma capacidade operacional ativa de 20 leitos de

    internao, com taxa de ocupao de aproximadamente 100%; a maioria dos pacientes

    demanda cuidados intermedirios e a equipe ainda no possui rotina e treinamento para

    atendimento de Cdigo Azul. No referido setor, trabalham, em cada turno, um

    enfermeiro e trs tcnicos de enfermagem, de acordo com o modo de organizao do

    cuidado funcional. No turno da manh, o enfermeiro, durante a visita diria aos

    pacientes internados no setor, identificou que uma de suas pacientes evoluiu com parada

    cardiorrespiratria. De acordo com os estudos de Lewin, Lippitt e White, em que tipo de

    liderana o enfermeiro deve se basear para que seja realizada a reanimao

    cardiopulmonar?

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    (A) Autocrtica.

    (B) Transformacional.

    (C) Democrtica.

    (D) Coaching.

    (E) Laissez faire.

    35. Jovem, sexo masculino, 19 anos, aps radiografia de trax que mostrava pulmo

    completamente reexpandido, teve indicao mdica para retirada do dreno torcico. O

    principal cuidado a ser adotado para se realizar a retirada do dreno de trax

    (A) desinsuflao do balonete.

    (B) hiperinsuflao pulmonar.

    (C) clampeamento do sistema de drenagem.

    (D) curativo oclusivo compressivo.

    (E) administrao de analgsico.

    36. Assinale a alternativa que pode ser indicativo de sofrimento fetal agudo, ao se avaliar

    os batimentos cardiofetais (BCF) no anteparto:

    (A) 112 bpm. (B) 137 bpm. (C) 149 bpm. (D) 153 bpm. (E) 168 bpm

    37. Mulher, 57 anos, diabtica que evoluiu com gangrena e necessidade de amputao de

    membro inferior esquerdo, encontra-se internada e apresenta ferida em coto do membro

    amputado. avaliao inicial da ferida mencionada pelo enfermeiro do setor, foi

    observado dimetro de aproximadamente 22cm, bordas irregulares, cerca de 2,3cm de

    profundidade, tecido predominante em 60% do leito da ferida com fibrina e 40% com

    granulao, grande exsudao de odor ftido. Dentre as alternativas, o curativo mais

    adequado para o tratamento desta ferida

    (A) cido graxo essencial.

    (B) colagenase.

    (C) espuma polimrica.

    (D) tela de acetato de celulose com petrolato.

    (E) carvo ativado com alginato de clcio e sdio.

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    38. Aposentada, 79 anos, viva, sem filhos, mora sozinha em residncia de quatro

    cmodos na periferia da cidade, diabtica e hipertensa controlada com medicamentos

    de uso regular no domiclio, possui acuidade visual diminuda e foi internada na Clnica

    Mdica para tratamento de infeco do trato urinrio, setor onde se encontra com dieta

    geral via oral com boa aceitao, sob terapia antimicrobiana, ansioltica e anti-

    hipertensiva, mas ainda apresenta disria e nictria. Diante desse caso, considera-se

    como diagnstico de enfermagem

    (A) nutrio desequilibrada: menos do que as necessidades corporais.

    (B) nutrio desequilibrada: mais do que as necessidades corporais.

    (C) risco de quedas.

    (D) controle ineficaz do regime teraputico.

    (E) percepo sensorial auditiva perturbada.

    39. Mulher, 39 anos, 90 Kg de peso corporal, 1,60 m de altura, residente em Dourados-

    MS, auxiliar de servios gerais de um pequeno edifcio residencial. Durante as frias de

    final de ano, foi visitar os parentes em Santa Maria-RS, onde ficou 10 dias e, ao retornar

    de viagem, novamente em transporte terrestre, procurou a Unidade Bsica de Sade de

    seu bairro com queixa de cansao e edema do membro inferior direito, sendo

    referenciada unidade hospitalar aps avaliao mdica, devido discreta alterao dos

    sinais vitais, alm de empastamento de panturrilha, cacifo positivo, distenso venosa

    superficial e aumento da temperatura do membro afetado. No hospital, a paciente foi

    submetida a exames laboratoriais e de imagem com confirmao da hiptese diagnstica

    em vaso distal do membro inferior direito, sendo iniciada terapia anticoagulante. Diante

    desse caso, informe se verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a

    alternativa com a sequncia correta.

    ( ) A histria clnica da paciente sugestiva de sndrome da classe econmica.

    ( ) Trata-se de uma paciente obesa mrbida e a obesidade considerada um fator de risco

    independente para o desenvolvimento de trombose venosa profunda, devido inibio da

    atividade fibrinoltica.

    ( ) Na avaliao diria do enfermeiro da unidade hospitalar, importante realizar a medida da

    circunferncia de ambos membros inferiores, 10 cm abaixo da tuberosidade tibial.

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    ( ) O principal cuidado de enfermagem com o incio da terapia no hospital, o repouso

    absoluto no leito.

    (A) V - V - F - F.

    (B) V - F - F - F.

    (C) F - V - F - V.

    (D) V - F - V - F.

    (E) F - F - V - F.

    40. De acordo com a Portaria N. 1.600/2011, que reformula a Poltica Nacional de

    Ateno s Urgncias e institui a Rede de Ateno s Urgncias no Sistema nico de

    Sade (SUS), constituem-se em diretrizes da Rede de Ateno s Urgncias, EXCETO

    (A) garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento com prioridade s

    urgncias clnicas, com gesto de prticas nas linhas de cuidado ao infarto agudo do

    miocrdio e ao acidente vascular cerebral.

    (B) regionalizao do atendimento s urgncias com articulao das diversas redes de ateno

    e acesso regulado aos servios de sade.

    (C) atuao territorial, definio e organizao das regies de sade e das redes de ateno a

    partir das necessidades de sade destas populaes, seus riscos e vulnerabilidades especficas.

    (D) atuao profissional e gestora visando ao aprimoramento da qualidade da ateno por

    meio do desenvolvimento de aes coordenadas, contnuas e que busquem a integralidade e

    longitudinalidade do cuidado em sade.

    (E) articulao interfederativa entre os diversos gestores desenvolvendo atuao solidria,

    responsvel e compartilhada.

    41. Idosa, 69 anos, portadora de duas leses crnicas existentes h 3 anos, resultantes de

    insuficincia venosa de membro inferior esquerdo, iniciou acompanhamento com o

    enfermeiro do Ambulatrio de Curativos de um hospital pblico de ensino, com cura de

    ambas leses aps 4 meses de tratamento com alginato de clcio e sdio associado a

    compresso inelstica. Para evitar recidivas, faz parte do plano de cuidados de

    enfermagem

    (A) orientar uso de bota de Unna.

    (B) orientar uso de meias de compresso elstica.

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    (C) orientar agendamento de retorno ao Ambulatrio em caso de nova leso.

    (D) estimular ingesta de protenas, minerais, vitaminas e calorias para regenerao tissular.

    (E) estimular deambulao e exerccios intensos para fortalecer as panturrilhas.

    42.Assinale a alternativa que corresponde a indicaes de cardioverso.

    (A) Fibrilao atrial e flutter atrial.

    (B) Taquicardia paroxstica supraventricular e fibrilao ventricular sem pulso.

    (C) Taquicardia com complexo largo e taquicardia ventricular sem pulso.

    (D) Fibrilao ventricular e taquicardia ventricular sem pulso.

    (E) Atividade eltrica sem pulso e assistolia.

    43. De acordo com o algoritmo de suporte avanado de vida cardiovascular, so

    consideradas causas reversveis:

    (A) tenso no trax por pneumotrax, tamponamento cardaco, hipernatremia e trombose

    coronria.

    (B) acidose, trombose pulmonar, hipocalemia e toxinas.

    (C) hipoglicemia, hipercalemia, hipxia e hipovolemia.

    (D) hipercalemia, hipovolemia, hipernatremia e trombose coronria.

    (E) tamponamento cardaco, trombose pulmonar, hipocalcemia e hidrognio.

    44. A hipertenso arterial sistmica uma condio clnica multifatorial que se

    caracteriza por nveis elevados e sustentados de presso arterial (PA), cuja terapia inclui

    diferentes estratgias. Sobre o tratamento no-medicamentoso recomendado nas

    Diretrizes Brasileiras de Hipertenso VI, correto afirmar que

    (A) o chocolate amargo promove aumento da PA, devido ao teor de cacau.

    (B) hipertensos devem incondicionalmente realizar programas de treinamentos resistivos 2 a 3

    vezes por semana, por meio de 1 a 3 sries de 8 a 15 repeties.

    (C) a utilizao da tcnica de respirao lenta, com 10 respiraes por minuto por 15 minutos

    dirios, com ou sem o uso de equipamentos, tem mostrado redues da PA.

    (D) h evidncias de que a cessao do tabagismo contribui para o controle da PA.

    (E) a meditao e yoga so as melhores tcnicas para controle do estresse, com capacidade de

    reduo drstica da PA entre hipertensos

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    45. Homem, 44 anos, alcoolista, com histria de tosse seca contnua iniciada h cerca de

    quatro meses, evoluiu com presena de secreo no ltimo ms, associada a cansao

    excessivo, febre baixa vespertina e sudorese noturna, inapetncia com emagrecimento

    acentuado e fraqueza; deu entrada no Servio Hospitalar de Emergncia com dispneia

    importante. No atendimento desse paciente, a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    recomenda como equipamento de proteo respiratria do trabalhador de sade:

    (A) mscara cirrgica.

    (B) apenas N95.

    (C) apenas PFF3.

    (D) apenas PR purificadores de ar com pea semifacial e filtro classe P3.

    (E) PFF2 ou PFF3.

    46. Homem, 46 anos, tabagista, reside sozinho no Mato Grosso do Sul desde que deixou

    seus familiares no interior nordestino h cerca de 30 anos. Desde ento, trabalha na

    roa, sem interesse em ser alfabetizado, gastava seu tempo e pouco dinheiro que recebia

    com o consumo de cachaa no final de todos os dias. Com exceo de dois resfriados

    quando era moo e mais recentemente dos episdios de pirose frequentes, nunca havia

    percebido nenhum problema de sade. Antes da internao, no entanto, apresentou dor

    torcica constritiva com recorrncia na mesma semana. No segundo quadro anginoso,

    ficou sentado a manh inteira e a dor s piorava e, por isso, depois de almoar, seu

    patro o levou ao hospital mais prximo, que se situava a 70 Km de onde trabalhava.

    Aps dois meses de internao, recebeu alta hospitalar com agendamento de retorno em

    30 dias no Ambulatrio de Cardiologia do prprio hospital e com a seguinte receita

    mdica: Omeprazol 20mg VO pela manh; Aspirina 325mg VO 1x/dia; Varfarina 5mg

    VO 1x/dia; Amiodarona 100mg VO 8/8h; Captopril 50mg VO 2x/dia. Diante desse caso,

    informe se verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa

    com a sequncia correta.

    ( ) No h benefcio com o uso de protetor gstrico neste caso, pois as medicaes prescritas

    no se associam lceras gstricas.

    ( ) O enfermeiro deve orientar a ingesto da Aspirina ao acordar, desenhando um sol nascendo

    na linha desta medicao j que o paciente analfabeto.

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    ( ) O enfermeiro deve orientar o paciente quanto ao consumo ponderado e estvel de

    alimentos com alto teor de vitamina K, devido sua interferncia na Varfarina.

    ( ) A Amiodarona e o Captopril atuam respectivamente no controle da frequncia e do ritmo

    cardaco.

    (A) V - V - F - V.

    (B) V - V - F - F.

    (C) F - F - V - V.

    (D) F - F - V - F.

    (E) F - V - F - V.

    47. De acordo com os dispositivos da Poltica Nacional de Humanizao, INCORRETO

    afirmar que

    (A) com o Acolhimento com Classificao de Risco em Servio Hospitalar de Emergncia, a

    ordenao do atendimento ocorre pela gravidade do caso e no mais pela ordem de chegada.

    (B) a Resoluo RDC ANVISA N. 50/2002 dispe sobre todos aspectos necessrios

    adequao da estrutura fsica de estabelecimentos de sade de acordo com o conceito

    Ambincia.

    (C) a visita aberta e direito a acompanhante favorecem uma continuidade entre o contexto da

    vida em famlia e na comunidade e o ambiente hospitalar, para que o doente no desenvolva o

    sentimento de ter sido arrancado de sua vida cotidiana.

    (D) equipes de Referncia e de Apoio Matricial seguem a lgica de produo do processo de

    trabalho na qual um profissional oferece apoio em sua especialidade para outros profissionais,

    equipes e setores; invertendo-se o esquema tradicional e fragmentado de saberes e fazeres.

    (E) os sistemas de escuta qualificada para usurios e trabalhadores da sade podem incluir a

    gerncia de porta aberta, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfao, entre outros.

    49. O Protocolo para Preveno de lcera por Presso publicado pelo Ministrio da Sade

    (2013) normatiza o procedimento operacional das medidas preventivas para higiene, hidratao

    e manejo da umidade da pele, uma vez que o tratamento da pele ressecada com hidratantes tem

    se mostrado especialmente efetivo na preveno de lcera por presso. Nesse contexto, para

    higiene e hidratao da pele, deve-se

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    (A) limpar a pele apenas quando estiver suja, com gua morna e sabo neutro para diminuir a

    irritao e ressecamento da pele.

    (B) massagear reas de proeminncias sseas e hiperemiadas durante a hidratao da pele,

    com movimentos suaves e circulares para estimular a circulao local.

    (C) proteger a pele da exposio umidade excessiva, com sondagem vesical de demora a

    todos incontinentes.

    (D) usar hidratantes na pele seca e reas ressecadas, principalmente aps o banho, pelo menos

    uma vez ao dia.

    (E) atentar para extravasamento de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, suor e linfa em

    pacientes com anasarca, que apesar de no serem irritantes para a pele, podem contribuir para

    invaso fngica.

    48. Portador de hansenase multibacilar, com quimioterapia iniciada h apenas dois

    dias, foi internado para tratamento de crise hipertensiva. Diante desse caso,

    recomendvel instituir-se:

    (A) precaues padro.

    (B) isolamento respiratrio para gotculas.

    (C) isolamento respiratrio para aerossis.

    (D) isolamento de contato.

    (E) isolamento protetor.

    50. A velocidade de infuso est associada a reaes adversas clssicas, tal como a

    sndrome do homem vermelho, que ocorre com a infuso rpida de

    (A) clindamicina.

    (B) garamicina.

    (C) vancomicina.

    (D) gentamicina.

    (E) amicacina.

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    acessar as informaes sobre os cursos, basta entrar no site

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    ensino-aprendizagem podero sanadas atravs do e-mail

    [email protected].

    Bons estudos, foco, fora e f!

    Professora Olvia Brasileiro

    Diretora da empresa Brasileiro & Passos Preparatrio

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    26. Homem, 77 anos, com doena pulmonar obstrutiva crnica exacerbada, encontra-se

    internado na Clnica Mdica e, em sua prescrio, consta Terbutalina 0,25mg via

    subcutnea. Sabe-se que, na instituio, a apresentao da Terbutalina ampola

    injetvel com 0,5mg/1ml. Ao preparar esta medicao em seringa de 100 unidades,

    quantas unidades de droga devem ser aspiradas?

    (A) 0,5.

    (B) 1.

    (C) 5.

    (D) 10.

    (E) 50.

    COMENTRIOS:

    Caros alunos para a resoluo desta questo precisamos lembrar da utilizao da seringa

    de insulina. Para isso devemos conhecer a frmula que relaciona, frasco, seringa e dosagem.

    Vamos l!

    A questo nos traz os seguintes dados:

    Frasco: 0,5 mg/1ml

    Prescrio: 0,25 mg

    Seringa: 100UI

    Colocando os dados na frmula, temos:

    0,5 --- 100

    0,25 --- x

    0,5x = 0,25x100

    X= 25

    0,5

    X = 50

    Lista de Questes com os Respectivos Comentrios

    Frmula

    Frasco ----------- Seringa

    Prescrio --------- X

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    Outra forma de resolver essa questo pela deduo. Vejamos:

    Sabemos que uma seringa de insulina de 100 UI tem a capacidade para 1 ml.

    A apresentao da Terbutalina a ampola injetvel com 0,5 mg/1ml, ou seja, para cada 100 UI

    (1 ml), temos 0,5 mg.

    A prescrio descrita na questo foi da metade da dose da Terbutalina (0,25 a metade de 0,5).

    Dessa forma, constatamos que a dose prescrita (0,25 mg) de Terbutalina corresponde metade da

    apresentao (100UI), ou seja, a 50 UI.

    Portanto o gabarito da questo a letra E.

    27. De acordo com as Medidas de Preveno de Infeco Relacionada Assistncia

    Sade da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (2013), sobre o cateter venoso

    perifrico, correto afirmar que

    (A) no deve ser programada a troca do cateter.

    (B) recomenda-se troca do cateter a cada 96 horas quando confeccionado em poliuretano.

    (C) todos cateteres puncionados em situao que no se caracterize como urgncia ou

    emergncia devem ser trocados a cada 72 horas.

    (D) cateteres puncionados em situao de urgncia ou emergncia devem ser trocados no

    mximo em 24horas.

    (E) apenas em neonatais, h recomendao de troca do catter a cada 7 dias.

    COMENTRIOS

    Segundo o Manual de Medidas de Preveno de Infeco Relacionada Assistncia

    Sade da ANVISA (2013), as recomendaes para preveno de complicaes relacionadas a

    cateter venoso perifrico so as seguintes:

    Higiene das mos: com gua e sabonete lquido quando estiverem visivelmente sujas

    ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais:

    * Usar preparao alcolica para as mos (60 a 80%) quandono estiverem visivelmente sujas;

    * O uso de luvas no substitui a necessidade de higiene dasmos.

    * No cuidado especfico com cateteres intravasculares, ahigiene das mos dever ser realizada antes e aps tocar ostio de insero do cateter, bem como antes e aps ainsero, remoo, manipulao ou troca de curativo.

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    Seleo do cateter perifrico: feita com base no objetivo pretendido, na durao da

    terapia, na viscosidade do fluido, nos componentes do fluido e nas condies de acesso

    venoso.

    Stio de insero do cateter:

    * Devem ser selecionados cateteres de menor calibre ecomprimento de cnula para conseguir bom fluxo sanguneo eevitar:

    # flebite mecnica (irritao da parede da veia pela cnula);

    # obstruo do fluxo sanguneo dentro da veia (dobradura da cnula);

    * Assegurar o bom fluxo sanguneo garante: distribuio dosmedicamentos administrados e reduz o risco de flebite qumica(irritao da parede da veia por produtos qumicos irritantes ouvesicantes).

    Frmacos irritantes( Figura A): pH extremo (9) e/ouextrema osmolaridade (>600 mOsmol/litro);

    Frmacos vesicantes ( Figura B): causa necrose dos tecidos sehouver extravasamento para fora do vaso.

    * Evitar agulha de ao para a administrao de fluidos oumedicamentos que possam causar necrose tecidual se ocorrerextravasamento. Restringir o uso de agulhas de ao parasituaes como, coleta de amostra sangunea, administrao dedose nica ou bolus de medicamentos.

    * Adultos: superfcies dorsal e ventral dos membros superiores. Asveias de membros inferiores no devem ser utilizadas rotineiramentedevido ao risco de embolias e tromboflebites. Trocar o cateter inseridonos membros inferiores para um stio nos membros superiores assimque possvel .

    * O stio de insero do cateter intravascular no dever ser tocadoaps a aplicao do antissptico, salvo quando a tcnica assptica formantida.

    * Em pacientes neonatais e peditricos, alm dos vasos supracitados,tambm podem ser includas as veias da cabea, do pescoo e demembros inferiores.

    Figura B

    Figura A

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    Preparo da pele:

    Remoo do cateter:

    O nosso gabarito a alternativa B, pois se recomenda a troca do cateter a cada 96 horas

    quando confeccionado em poliuretano.

    Realizar frico da pele com soluo a base de lcool: gluconato declorexidina 0,5 a 2%, iodopovidona PVPI alcolico 10% ou lcool70% ;

    Para o lcool e o gluconato de clorexidina aguarde a secagem(espontnea) antes da puno;

    Para PVPI aguarde pelo menos 1,5 a 2,0 minutos antes da puno;

    Somente uma aplicao necessria;

    A degermao previamente antissepsia da pele recomendadaquando houver necessidade de reduzir sujidade;

    Utilizar o mesmo princpio ativo para degermao e antissepsia;

    Utilizar luvas no estreis para a insero do cateter venosoperifrico;

    A remoo dos pelos, quando necessria, dever ser realizada comtricotomizador eltrico ou tesoura.

    * O cateter perifrico instalado em situao de emergncia comcomprometimento da tcnica assptica deve ser trocado to logoquanto possvel.

    * O cateter perifrico na suspeita de contaminao, complicaes, maufuncionamento ou descontinuidade da terapia deve ser retirado.

    * Recomenda-se a troca do cateter perifrico em adultos em 72 horasquando confeccionado com teflon e 96 horas quando confeccionadocom poliuretano.

    * Nas situaes em que o acesso perifrico limitado, a deciso demanter o cateter alm das 72-96 horas depende da avaliao docateter, da integridade da pele, da durao e do tipo da terapia prescritae deve ser documentado nos registros do paciente.

    * Em pacientes neonatais e peditricos no devem ser trocadosrotineiramente e devem permanecer at completar a terapiaintravenosa, a menos que indicado clinicamente (flebite ou infiltrao).

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    28. Para a realizao de sondagem retal, a posio mais adequada e confortvel a

    (A) Prona.

    (B) Supina.

    (C) Litotomia.

    (D) Sims.

    (E) Trendelenburg.

    COMENTRIOS:

    Antes de resolvermos a questo, vamos revisar algumas posies para exames:

    Posio Prona: paciente fica em decbito ventral com a cabea virada para um dos

    lados, braos abduzidos para cima, com cotovelos fletidos e pernas estendidas

    Posio Supina ou Decbito Dorsal: paciente fica deitado em decbito dorsal com

    travesseiros sobre a cabea, braos estendidos ao longo do corpo, pernas estendidas ou

    ligeiramente fletidas.

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    Posio Litotomia: posio que se assemelha ginecolgica. Colocar o paciente em

    decbito dorsal, com a cabea e os ombros ligeiramente elevados. As coxas devem estar bem

    flexionadas sobre o abdmen, afastadas uma da outra e as pernas sobre as coxas.

    Normalmente, para se colocar o paciente nesta posio, usam- se suportes para os

    joelhos(perneiras).

    Indicaes: Cirurgia ou exames de perneo,reto, vagina e bexiga

    Posio de SIMS: colocar o paciente em decbito lateral esquerdo, mantendo a cabea

    apoiada no travesseiro. O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente, com o brao

    esquerdo esticado para trs, de forma a permitir que parte do peso do corpo apie sobre o

    peito. O brao direito deve ser posicionado de acordo com a vontade do paciente e os MMII

    devem estar flexionados; o direito, mais que o esquerdo.

    Indicaes: exames vaginais,retais, clister e lavagem intestinal.

    Posio de Trendelenburg: o paciente colocado em decbito dorsal horizontal, com

    o corpo num plano inclinado, de forma que a cabea fique mais baixa em relao ao corpo.

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    Indicaes: Cirurgias da regio plvica, estado de choque, tromboflebites.

    Como vimos, a posio indicada para a passagem da sonda reta a posio de SIMS.

    Portanto, o gabarito da questo a letra D.

    29. Mulher, 42 anos, sem comorbidades, com circunferncia do brao igual a 37 cm, est

    internada na Clnica Mdica para tratamento de pielonefrite, com verificao dos sinais

    vitais a cada 6 horas. Para a ltima aferio de presso arterial, o tcnico de

    enfermagem do setor utilizou manguito 10 x 17cm, ajustou a braadeira sem folga no

    brao da paciente, 2 cm acima da fossa cubital, com a artria braquial centralizada

    abaixo do manguito, procendendo insuflao at 20 mmHg acima da perda da

    palpao do pulso radial e deflao em uma velocidade de 2 mmHg por segundo, com

    ausculta da artria braquial na fossa cubital da fase I de Korotkoff em 190 mmHg,

    aumentou ligeiramente a velocidade de deflao, at ausculta da fase V de Korotkoff em

    130mmHg. Diante desse caso, correto afirmar que:

    (A) a presso arterial aferida est subestimada.

    (B) a presso arterial aferida classificada como limtrofe.

    (C) a presso arterial aferida classificada como hipertenso estgio 1.

    (D) a presso arterial aferida classificada como hipertenso estgio 2.

    (E) a presso arterial aferida est superestimada.

    COMENTRIOS:

    Para realizar a aferio da presso algumas condies devem ser observadas uma vez

    que podem alterar o resultado final, dando ideia de falso pico hipertensivo. De acordo com o

    ministrio da sade existem as condies padronizadas para aferio da presso so: o

    paciente deve estar sentado, com o brao apoiado e altura do precrdio; aferir aps cinco

    minutos de repouso; evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafena nos 30 minutos

    precedentes, evitar o exerccio fsico antes da aferio; a cmara inflvel deve cobrir pelo

    menos dois teros da circunferncia do brao (manguito); palpar o pulso braquial e inflar o

    manguito at 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser sentido; desinflar o

    manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg); a presso sistlica corresponde ao valor em que

    comearem a ser ouvidos os rudos de Korotkoff (fase I); a presso diastlica corresponde ao

    desaparecimento dos batimentos (fase V); registrar valores com intervalos de 2 mmHg,

    evitando-se arredondamentos; na primeira vez, medir a presso nos dois braos; se

    discrepantes, considerar o valor mais alto; nas vezes subsequentes, medir no mesmo brao (o

    direito de preferncia).

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    Logo podemos perceber dois erros no relato do procedimento, o manual descreve que

    o manguito deve cobrir cerca de 2/3 do brao do paciente, contudo o tcnico de enfermagem

    utilizou um manguito de dimenses pequenas para esta paciente (dimenses recomendadas no

    quadro 1) e insuflao do manguito apenas at 20 mmHg acima da perda da palpao

    braquial, mtodo indireto, sendo recomendado 30 mmHg. De modo que no podemos levar

    em considerao os dados ofertados por esta aferio. Necessitando assim trocar o manguito e

    realizar nova aferio, respeitando o indicado pelo Ministrio.

    Quadro1- Dimenses recomendadas do manguito (American Heart Association).

    Circunferncia do

    brao no ponto

    mdio (cm)

    Denominao do

    manguito

    Largura da bolsa

    (cm)

    Comprimento da

    bolsa (cm)

    5- 7,5 De recm-nascido 3 5

    7,5-13 De beb 5 8

    13-20 De criana 8 13

    17-26 De adulto pequeno 11 17

    24-32 De adulto 13 24

    32-42 De adulto grande 17 32

    42-50 De coxa 20 42

    * O manguito em destaque de uso recomendado ao paciente de propores semelhantes ao caso clnico.

    Logo, o gabarito da questo letra E, j que a presso arterial aferida est

    superestimada.

    30. De acordo com o Decreto N. 94.406/87, que regulamenta a Lei N. 7.498/86, que dispe

    sobre o exerccio da Enfermagem, atividade privativa do enfermeiro

    (A) realizar testes e proceder sua leitura, para subsdio de diagnstico.

    (B) identificar as distcias obsttricas e tomar providncias at a chegada do mdico.

    (C) emitir parecer sobre matria de enfermagem.

    (D) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenas transmissveis.

    (E) realizar controle hdrico.

    COMENTRIOS:

    Queridos concurseiros (as) de planto, questes sobre o Decreto n. 94.406/87 esto

    sempre em provas de concursos. Em todas as provas da EBSERH, as bancas exigem do

    candidato domnio acerca da temtica.

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    A dica valiosa atentar-se ao comando da questo!

    Nesta questo, foi solicitado o item que dispe sobre uma atividade privativa do

    enfermeiro.

    Segundo o inciso I do art. 8 do Decreto N. 94.406/87, so atividades privativas do

    enfermeiro:

    a) direo do rgo de Enfermagem integrante da estrutura bsica da instituio de

    sade, pblica ou privada, e chefia de servio e de unidade de Enfermagem;

    b) organizao e direo dos servios de Enfermagem e de suas atividades tcnicas e

    auxiliares nas empresas prestadoras desses servios;

    c) planejamento, organizao, coordenao, execuo e avaliao dos servios da

    assistncia de Enfermagem;

    d) consultoria, auditoria e emisso de parecer sobre matria de Enfermagem;

    e) consulta de Enfermagem;

    f) prescrio da assistncia de Enfermagem;

    g) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

    h) cuidados de Enfermagem de maior complexidade tcnica e que exijam

    conhecimentos cientficos adequados e capacidade de tomar decises imediatas;

    Vamos analisar cada item as atribuies do enfermeiro e demais membros da equipe de

    enfermagem:

    Item A. realizar testes e proceder sua leitura, para subsdio de diagnstico. Segundo

    artigo 11 do decreto, tal atividade compete ao auxiliar de enfermagem. E a questo nos

    solicita uma atividade privativa do enfermeiro. Portanto, item falso!

    Item B. identificar as distcias obsttricas e tomar providncias at a chegada do

    mdico. No artigo 9, menciona-se que aos profissionais titulares de diploma ou certificados

    de Obstetriz ou de Enfermeira Obsttrica compete:

    I prestao de assistncia parturiente e ao parto normal;

    II identificao das distorcias obsttricas e tomada de providncias at a chegada do

    mdico.

    III realizao de episiotomia e episiorrafia com aplicao de anestesia local, quando

    necessria.

    Portanto, item B falso, visto que no atende ao comando da questo!

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    Item C. emitir parecer sobre matria de enfermagem. Item correto, pois consultoria,

    auditoria e emisso de parecer sobre matria de enfermagem so funes privativas do

    enfermeiro.

    Item D. efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenas transmissveis.

    Compete ao auxiliar de enfermagem, segundo artigo 11 do decreto.

    Item E. realizar controle hdrico. Tambm compete ao auxiliar de enfermagem realizar o

    controle hdrico.

    Dessa forma, o gabarito a letra C. Questo bem tranquila que o Instituto AOCP

    solicitou!

    31. Ao considerar os Artigos 29, 30, 32 e 34 da Resoluo COFEN N. 311/2007, tico

    executar a prescrio ou solicitao mdica na seguinte situao:

    (A) Brometo de Pancurnio 2ml EV agora; para idoso internado com cncer terminal, em

    coma vigil, sob respirao espontnea.

    (B) Atropina 1amp EV agora; para paciente internado h trs meses, com acidente vascular

    cerebral de tronco, em paliao, que se encontra bradicrdico poucos minutos antes de passar

    o planto para o prximo turno.

    (C) Captopril 6,25mg VO 12/12h; para homem, 42 anos, internado com insuficincia

    cardaca e aferio de presso arterial prvia ao horrio da medicao igual a 110/70mmHg.

    (D) Heparina 5000UI SC 8/8h; para homem, 56 anos, internado com infarto agudo do

    miocrdio, em anticoagulao plena.

    (E) Insulina Regular 10UI SC agora; em diabtica que chegou ao servio hospitalar de

    emergncia com sudorese, tremores frequentes e queixa de cansao, sem verificao de

    glicemia capilar prvia.

    COMENTRIOS:

    Queridos concurseiros (as) de planto, os artigos dispostos no enunciado da questo

    esto presentes na seco das proibies do cdigo de tica do profissional de enfermagem.

    Vamos relembr-los:

    Art. 29 - Promover a eutansia ou participar em prtica destinada a antecipar a morte do cliente.

    Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ao da droga e sem certificar-se da

    possibilidade de riscos.

    Art. 32 - Executar prescries de qualquer natureza, que comprometam a segurana da pessoa.

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    Art. 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violncia.

    Antes de analisamos cada item, perceba que as bancas esto agrupando assuntos do

    edital em uma nica questo. Logo, a questo 31 contempla temticas sobre o cdigo de tica

    e noes de farmacologia.

    Para tanto, vamos analisar cada item.

    Item A. Brometo de Pancurnio 2ml EV agora; para idoso internado com cncer

    terminal, em coma vigil, sob respirao espontnea.

    O brometo de pancurnio um relaxante muscular, por isso, no ser utilizado em

    situaes clnicas como a apresentada no item. Visto que a conotao da questo tem um

    intuito de sugerir uma induo prtica da eutansia. E tal ao proibida segundo o art. 29,

    promover a eutansia ou participar em prtica destinada a antecipar a morte do cliente.

    Item B. Atropina 1amp EV agora; para paciente internado h trs meses, com acidente

    vascular cerebral de tronco, em paliao, que se encontra bradicrdico poucos minutos antes

    de passar o planto para o prximo turno.

    A atropina tem seu uso indicado para reverter quadros de bradicardia. No entanto, o

    item torna-se falso visto que ao administrar tal medicamento necessrio monitorizar o

    paciente quanto frequncia cardaca e no item menciona-se que ser feito minutos antes da

    troca de planto.

    Item C. Captopril 6,25mg VO 12/12h; para homem, 42 anos, internado com

    insuficincia cardaca e aferio de presso arterial prvia ao horrio da medicao igual a

    110/70mmHg.

    Sabendo-se que o captopril um anti-hipertensivo e vasodilatador e uma das suas

    indicaes para caso de insuficincia cardaca. Ento, esse o gabarito da questo!

    Item D. Heparina 5000UI SC 8/8h; para homem, 56 anos, internado com infarto agudo

    do miocrdio, em anticoagulao plena.

    Item falso. Ateno para a dose prescrita, o que nos faz despertar para a superdosagem e

    consequentemente o risco de hemorragias. Nesse item, a banca fez uma associao com o

    artigo 32, em que proibido executar prescries de qualquer natureza, que comprometam a

    segurana da pessoa.

    Item E. Insulina Regular 10UI SC agora; em diabtica que chegou ao servio hospitalar

    de emergncia com sudorese, tremores frequentes e queixa de cansao, sem verificao de

    glicemia capilar prvia.

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    Item falso, visto que para administrar medicamentos sempre necessrio checar

    parmetros para certificar os certos da administrao de medicamento.

    E um que merece destaque o razo ou motivo certo recentemente acrescido pelos

    dispositivos de segurana do paciente. Ou seja, o profissional deve checar todos os certos

    da administrao de medicamentos (paciente certo, dose certa, hora certa, medicamento certo,

    via certa, registro certo e motivo certo).

    Portanto, gabarito item C.

    32. Na prtica profissional, o enfermeiro se depara com muitas situaes de conflito e,

    como responsvel pela administrao e gerenciamento do Servio, da equipe e da

    assistncia de enfermagem, deve utilizar estratgias para gerenci-lo. Assinale a

    alternativa que corresponde adoo da estratgia de amenizao.

    (A) O enfermeiro chefe se deparou com um enfermeiro e um tcnico de enfermagem

    discutindo no corredor do Pronto Socorro e, imediatamente, solicitou para que ambos

    parassem a discusso, independentemente do motivo ou do culpado e que, mais tarde iriam

    discutir juntos na sala da Chefia sobre o ocorrido.

    (B) No planto, foram programados vrios procedimentos invasivos e o enfermeiro delegou a

    cada tcnico de enfermagem o acompanhamento do mdico na realizao desses. Como essas

    atividades dificultariam o cumprimento de aes rotineiras, os tcnicos solicitaram a

    suspenso dos banhos no leito e o enfermeiro concordou com a solicitao.

    (C) Em reunio dos enfermeiros, havia trs solicitaes de frias para o ms de dezembro,

    mas s dois poderiam gozar desse benefcio pela quantidade de atestados mdicos no setor.

    Antes mesmo de se proceder ao sorteio, um dos solicitantes abriu mo de seu direito para que

    os colegas que j tinham viagem programada com a famlia no tivessem transtornos maiores,

    apesar do desistente estar com maior nmero de dias de frias vencidos e nunca ter passado

    um natal de frias com sua famlia desde que entrou h 10 anos nesta instituio.

    (D) O enfermeiro responsvel pela confeco de escalas no conseguiu cobertura para todos

    os dias, aps conversar com quase toda a sua equipe. O nico tcnico de enfermagem que

    poderia realizar a hora-extra da noite do sbado do feriado era aquele que sempre se

    indispunha a trabalhar em quaisquer sbados e, por isso, o enfermeiro preferiu deixar o setor

    descoberto do que pedir a tal tcnico de enfermagem que trabalhasse nesse dia.

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    (E) Enfermeiro da Pediatria delegou a troca de puno perifrica de rotina ao tcnico de

    enfermagem que estava responsvel pelo controle de sinais vitais, para que no houvesse

    sobrecarga do tcnico de enfermagem responsvel pela medicao, j que havia muitas

    medicaes a serem administradas no prximo horrio; e, mediante a delegao, o tcnico de

    enfermagem lhe respondeu de modo grosseiro para que o prprio enfermeiro realizasse as

    punes porque isso no era sua responsabilidade naquele dia. Irritado, o enfermeiro fez uma

    advertncia por escrito a respeito dessa situao e, nos meses consecutivos, escalou o tcnico

    em todos os feriados e plantes de domingo.

    COMENTRIOS:

    O conflito inerente vida em sociedade, associado a divergncias ou a

    incompatibilidades entre pessoas ou grupos, dentro e fora das organizaes. Sabemos que, em

    ambientes profissionais, ele pode ser causado por fatores externos aos indivduos, como

    disputas por recursos e cargos, ou mesmo por fatores internos a cada pessoa, de ordem

    subjetiva e emocional, como expectativas, interpretaes, ideias e motivaes.

    Em uma organizao, contudo, o conflito no necessariamente algo negativo ou

    disfuncional. Sendo um fenmeno inevitvel, torna-se necessria a sua gesto e

    compreenso, para que as suas vantagens sejam aproveitadas e os seus efeitos danosos sejam

    diminudos ou anulados. Essa administrao do conflito s possvel a partir da identificao

    das causas que o geraram. Falaremos um pouco mais sobre alguns estilos de gesto de

    conflitos e suas caractersticas:

    Acomodao/amenizao: a existncia de problemas pode ser encoberta para

    manter a harmonia; tende a apaziguar a situao de conflito e a satisfazer os

    interesses do outro, sacrificando ou negligenciando os prprios. A pessoa prefere

    ceder ao outro quando o conflito aparece;

    Soluo integrativa/Colaborao: consiste na tentativa de satisfazer

    completamente os interesses das partes envolvidas;

    Dominao/Competio: busca a satisfao dos prprios interesses, mesmo que

    para isso seja preciso sacrificar os do adversrio, tentar convencer a outra parte de

    que o seu julgamento melhor, ou fazer com que o outro aceite parte da culpa e

    assuma as consequncias;

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    Barganha/Compromisso: encontra-se no padro mdio de assertividade e

    cooperao, em que cada uma das partes envolvidas no conflito desiste de alguns

    pontos ou itens, levando a distribuir os resultados entre ambas as partes.

    Isto posto, vamos avaliar os itens da questo

    Item A. O enfermeiro chefe se deparou com um enfermeiro e um tcnico de

    enfermagem discutindo no corredor do Pronto Socorro e, imediatamente, solicitou para que

    ambos parassem a discusso, independentemente do motivo ou do culpado e que, mais tarde

    iriam discutir juntos na sala da Chefia sobre o ocorrido. Isso foi uma estratgia de

    acomodao/amenizao: a existncia de problemas foi encoberta para manter a harmonia.

    Item B. No planto, foram programados vrios procedimentos invasivos e o enfermeiro

    delegou a cada tcnico de enfermagem o acompanhamento do mdico na realizao desses.

    Como essas atividades dificultariam o cumprimento de aes rotineiras, os tcnicos

    solicitaram a suspenso dos banhos no leito e o enfermeiro concordou com a solicitao. Essa

    foi uma estratgia de barganha/compromisso: cada uma das partes envolvidas desiste de

    alguns pontos ou itens, levando a distribuir os resultados entre ambas as partes.

    Item C. Em reunio dos enfermeiros, havia trs solicitaes de frias para o ms de

    dezembro, mas s dois poderiam gozar desse benefcio pela quantidade de atestados mdicos

    no setor. Antes mesmo de se proceder ao sorteio, um dos solicitantes abriu mo de seu direito

    para que os colegas que j tinham viagem programada com a famlia no tivessem transtornos

    maiores, apesar do desistente estar com maior nmero de dias de frias vencidos e nunca ter

    passado um natal de frias com sua famlia desde que entrou h 10 anos nesta instituio.

    Essa foi uma estratgia de soluo integrativa/colaborao: consiste na tentativa de

    satisfazer completamente os interesses das partes envolvidas.

    Item D. O enfermeiro responsvel pela confeco de escalas no conseguiu cobertura

    para todos os dias, aps conversar com quase toda a sua equipe. O nico tcnico de

    enfermagem que poderia realizar a hora-extra da noite do sbado do feriado era aquele que

    sempre se indispunha a trabalhar em quaisquer sbados e, por isso, o enfermeiro preferiu

    deixar o setor descoberto do que pedir a tal tcnico de enfermagem que trabalhasse nesse dia.

    Essa foi uma estratgia de soluo integrativa/colaborao: consiste na tentativa de

    satisfazer completamente os interesses das partes envolvidas.

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    Item E. Enfermeiro da Pediatria delegou a troca de puno perifrica de rotina ao

    tcnico de enfermagem que estava responsvel pelo controle de sinais vitais, para que no

    houvesse sobrecarga do tcnico de enfermagem responsvel pela medicao, j que havia

    muitas medicaes a serem administradas no prximo horrio; e, mediante a delegao, o

    tcnico de enfermagem lhe respondeu de modo grosseiro para que o prprio enfermeiro

    realizasse as punes porque isso no era sua responsabilidade naquele dia. Irritado, o

    enfermeiro fez uma advertncia por escrito a respeito dessa situao e, nos meses

    consecutivos, escalou o tcnico em todos os feriados e plantes de domingo. A estratgia

    adotada foi de dominao/competio: busca a satisfao dos prprios interesses, mesmo

    que para isso seja preciso sacrificar os do adversrio.

    Diante do exposto, a alternativa correta a letra A.

    33. No Manual de Enfermagem da Clnica Cirrgica, foi padronizado uso de sonda

    Foley 2 vias, 30-50cc, em ltex, no cateterismo vesical de demora realizado no setor.

    Com isso, o volume de soluo a ser utilizada na insuflao do balonete mais adequado

    na padronizao

    (A) 5ml.

    (B) 10ml.

    (C) 20ml.

    (D) 40ml.

    (E) 60ml.

    COMENTRIOS:

    Caros concurseiros, esta questo puramente de interpretao.

    Se o manual utilizado na questo diz que, o padronizado para o balonete da sonda de

    Foley deve ser inflado com o valor de referencia entre 30-50 cc, fica bem claro que este valor

    deve ser > ou = 30 e

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    34. A Clnica Mdica possui uma capacidade operacional ativa de 20 leitos de

    internao, com taxa de ocupao de aproximadamente 100%; a maioria dos pacientes

    demanda cuidados intermedirios e a equipe ainda no possui rotina e treinamento para

    atendimento de Cdigo Azul. No referido setor, trabalham, em cada turno, um

    enfermeiro e trs tcnicos de enfermagem, de acordo com o modo de organizao do

    cuidado funcional. No turno da manh, o enfermeiro, durante a visita diria aos

    pacientes internados no setor, identificou que uma de suas pacientes evoluiu com parada

    cardiorrespiratria. De acordo com os estudos de Lewin, Lippitt e White, em que tipo de

    liderana o enfermeiro deve se basear para que seja realizada a reanimao

    cardiopulmonar?

    (A) Autocrtica.

    (B) Transformacional.

    (C) Democrtica.

    (D) Coaching.

    (E) Laissez faire.

    COMENTRIOS:

    Um lder ideal deve saber conduzir sua equipe de modo a que todos atinjam seus

    resultados esperados. Para isso, deve se utilizar do conhecimento sobre sua equipe e de uma

    comunicao eficaz para gui-los ao encontro dos objetivos da organizao. Naturalmente, o

    processo de liderana um dos mais importantes no trabalho de um administrador.

    Basicamente, a liderana envolve a habilidade para influenciar pessoas para que sejam

    alcanados determinados objetivos. mostrar o caminho a ser seguido.

    A teoria dos estilos de liderana (ou comportamental) buscou analisar a liderana no

    pelas caractersticas dos lderes, mas pelo seu comportamento em relao aos seus

    subordinados. A teoria ficou conhecida atravs dos estudos de Lewin, Lipitt e White, autores

    americanos que estudaram o comportamento de grupos de pessoas, principalmente em relao

    ao controle de seus subordinados, e mapearam trs estilos diferentes: autocrtico,

    democrtico e liberal.

    O lder autocrtico seria aquele que controla mais rigidamente seus empregados. Ele

    toma todas as decises e no delega autoridade nenhuma para seus funcionrios; define em

    detalhes como ser a atuao de cada pessoa em seu departamento. A participao dos

    funcionrios nas decises quase nula.

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    J o lder democrtico seria aquele que contaria com a participao de sua equipe na

    tomada de decises. Seria um controle compartilhado, feito em conjunto. Existiria um nvel

    de delegao de autoridades e responsabilidades pelo lder. Alguns autores dividem esse estilo

    de liderana em dois: o modo consultivo e o participativo. A diferena bsica entre os dois

    tipos sobre quem toma a deciso final. No caso do tipo consultivo, como o nome j indica, a

    deciso cabe ao lder depois que ele consulta sua equipe. No caso do tipo participativo, a

    equipe participa da deciso. A tomada de deciso feita pelo grupo, em conjunto com o lder.

    Finalmente, a liderana liberal (tambm chamada de laissez-faire algo como deixar

    fazer em francs) o estilo em que existe pouco ou nenhum controle do lder sobre seus

    empregados. A equipe tem liberdade quase total de desenvolver o trabalho como melhor

    escolher. A liderana teria somente um papel consultivo, de um esclarecedor de dvidas e de

    fornecedor dos recursos para as tarefas.

    Os autores buscavam determinar qual seria o melhor estilo de liderana. As descobertas

    foram um pouco decepcionantes. Os empregados se mostraram mais satisfeitos em trabalhar

    para os lderes democrticos (nenhuma surpresa, no mesmo?). Mas, os resultados objetivos

    do trabalho pareciam indicar que para muitas situaes os lderes autocrticos eram os que

    conseguiam entregar os melhores resultados. J o estilo liberal no trazia nem satisfao aos

    empregados nem resultados prticos. Assim sendo, uma das crticas a esta teoria foi a de que

    no existiria uma liderana superior, mas que o melhor estilo dependeria da situao em que

    o lder estivesse envolvido.

    Respondendo a questo, de acordo com o que vimos no texto, o enfermeiro deve se

    basear na liderana autocrtica para que seja realizada a reanimao cardiopulmonar. O

    lder autocrtico deve tomar as decises e definir como ser a atuao de cada pessoa da

    equipe durante a reanimao cardiopulmonar.

    Dessa forma, o gabarito a letra A.

    35. Jovem, sexo masculino, 19 anos, aps radiografia de trax que mostrava pulmo

    completamente reexpandido, teve indicao mdica para retirada do dreno torcico. O

    principal cuidado a ser adotado para se realizar a retirada do dreno de trax

    (A) desinsuflao do balonete.

    (B) hiperinsuflao pulmonar.

    (C) clampeamento do sistema de drenagem.

    (D) curativo oclusivo compressivo.

    (E) administrao de analgsico.

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    COMENTRIOS:

    Concurseiros, esta questo requer que vocs lembrem-se da tcnica de retirada do Dreno

    de Trax. Portanto, vamos relembr-la:

    Antes da tcnica, veremos os critrios para Retirada do Dreno:

    1. Radiografia de trax mostrar que o pulmo est completamente expandido;

    2. O volume de drenagem for pequeno (entre 50 a 100 ml em 24 horas);

    3. Aspecto claro (seroso) do volume drenado;

    4. O dreno no borbulhar a pelo menos 24 horas.

    Vejamos agora a tcnica de retirada de dreno de trax.

    Tcnica de Retirada de Dreno de Trax

    1. Higienizar as mos com soluo antisptica.

    2. Ministrar analgesia conforme prescrio medica antes do procedimento

    3. Reunir todo o material

    4. Higienizar as mos com soluo antissptica

    5. Orientar o paciente sobre o procedimento que ser realizado.

    6. Ordenhar o dreno de trax utilizando uma pina de ordenha e realizando manobras de suco

    da parte proximal para a distal verificando se realmente no h sangramento e retirando

    cogulos residuais.

    7. Orientar o paciente sobre a tcnica de hiperinsuflao (expirao e apnia no momento da

    retirada do dreno; inspirar somente quando o dreno for removido totalmente).

    8. Verificar a presena de enfisema subcutneo.

    9. Colocar o paciente em posio dorsal e elevar o brao do lado do dreno.

    10. Retirar a cobertura utilizando a pina dente de rato.

    11. Realizar limpeza com soro fisiolgico com a pina Kelly e aps a anti-sepsia com a clorexidina

    alcolica 0,5 %.

    12. Retirar o ponto de fio de algodo que fixa o dreno com a lmina de bisturi e com a pina

    anatmica.

    13. Solicitar ao auxiliar de enfermagem que deixe preparado uma cobertura selante com gaze e fita

    hipoalergnica.

    14. O enfermeiro utilizando uma luva de procedimento segura a extremidade do dreno e retira-o ao

    comando do outro enfermeiro.

    15. Solicitar ao paciente que realize uma inspirao profunda e consequente apnia enquanto o

    dreno tracionado progressivamente at a sua retirada e aps, orientar a inspirao.

    16. Ocluir a ferida com curativo por 48 horas e registrar data, hora e assinatura do responsvel pelo

    procedimento.

    17. Realizar ausculta pulmonar e atentar para rudos adventcios, realizar palpao e verificar

    novamente a presena de enfisema subcutneo.

    18. Observao rigorosa do curativo.

    19. Aps descartar o dreno torcico, as luvas e os materiais utilizados, o enfermeiro deve

    providenciar radiografia de trax e eletrocardiograma.

    20. Realizar anotao de enfermagem no pronturio do paciente.

    21. Atentar para o padro respiratrio do paciente e comunicar o mdico a presena de alteraes

    dos sinais vitais e saturao do oxignio.

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    Vamos aos itens:

    Item A. Incorreto. No dreno de trax no h balonete.

    Item B. Correto. A hiperinsuflao pulmonar o principal cuidado, pois se o paciente

    no realizar esta tcnica, o ar pode permanecer entre as pleuras e o paciente evoluir com um

    novo quadro de pneumotrax; ou seja, o ar pode comprimir o pulmo e causar dispnia e/ou

    insuficincia respiratria. Por isso, este o principal cuidado na tcnica de retirada do dreno

    de trax.

    Item C. Incorreto. O clampeamento no indicado na tcnica de retirada, pois impediria

    a adequada eliminao do restante do contedo a ser drenado no momento da sada do tubo.

    Item D. Incorreto. O curativo oclusivo compressivo sim realizado na tcnica de

    retirada, porm no o principal; mesmo porque este cuidado realizado aps a retirada do

    dreno.

    Item E. Incorreto. A administrao de analgsico sim realizada, mas no o principal

    cuidado.

    Aps as explicaes acima, fica claro que o gabarito da questo a letra B.

    36. Assinale a alternativa que pode ser indicativo de sofrimento fetal agudo, ao se avaliar

    os batimentos cardiofetais (BCF) no anteparto:

    (A) 112 bpm.

    (B) 137 bpm.

    (C) 149 bpm.

    (D) 153 bpm.

    (E) 168 bpm

    COMENTRIOS:

    De acordo com o Ministrio da Sade, a ausculta dos batimentos cardiofetais tem como

    objetivo constatar a cada consulta a presena, o ritmo, a frequncia e a normalidade dos

    batimentos cardacos fetais (BCF) que deve ser realizada com sonar, aps 12 semanas de

    gestao, ou com Pinard, aps 20 semanas. considerada normal a frequncia cardaca

    fetal entre 120 a 160 batimentos por minuto.

    importante considerar como sinal de alerta, quando na avaliao dos batimentos

    cardacos fetais (BFC), apresentar uma bradicardia (160bpm),

    pois se deve suspeitar de sofrimento fetal.

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    Com isso, analisando as alternativas da questo, a nica que apresenta indicativo de

    sofrimento fetal a letra E, pois esta acima do padro normal dos batimentos cardiofetais,

    apresentando, portanto uma taquicardia.

    37. Mulher, 57 anos, diabtica que evoluiu com gangrena e necessidade de amputao de

    membro inferior esquerdo, encontra-se internada e apresenta ferida em coto do membro

    amputado. avaliao inicial da ferida mencionada pelo enfermeiro do setor, foi

    observado dimetro de aproximadamente 22cm, bordas irregulares, cerca de 2,3cm de

    profundidade, tecido predominante em 60% do leito da ferida com fibrina e 40% com

    granulao, grande exsudao de odor ftido. Dentre as alternativas, o curativo mais

    adequado para o tratamento desta ferida

    (A) cido graxo essencial.

    (B) colagenase.

    (C) espuma polimrica.

    (D) tela de acetato de celulose com petrolato.

    (E) carvo ativado com alginato de clcio e sdio.

    COMENTRIOS:

    O cido graxo essencial (AGE) uma loo oleosa a base de cidos graxos essenciais

    enriquecida com lecitina de soja, vitaminas A e E. um curativo primrio que favorece o

    processo de cicatrizao, desbridamento e alvio da dor. Alm disso, o produto indicado

    para hidratao da pele ntegra, evitando o aparecimento de leses. No indicado para

    feridas exsudativas.

    A colagenase uma das enzimas utilizadas no desbridamento qumico. Ela decompe

    as fibras de colgeno natural que constituem o fundo da leso, por meio das quais os detritos

    permanecem aderidos aos tecidos. A eficcia demonstrada pela colagenase no desbridamento

    pode ser explicada por sua exclusiva capacidade de digerir as fibras de colgeno natural, as

    quais esto envolvidas na reteno de tecidos necrosados. Ela usada como agente

    desbridante em leses superficiais, promovendo a limpeza enzimtica das reas lesadas e

    retirando ou dissolvendo, enzimaticamente, necroses e crostas. No indicada para feridas

    com grande exsudao de odor ftido.

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    A espuma polimrica uma matriz de poliuretano e silicone com ou sem prata. Tem

    como mecanismo de ao a absoro com isolamento trmico, e a ao bacteriosttica da

    prata possibilita trocas menos frequentes. indicado para feridas exsudativas, profundas,

    lceras residuais com colonizao bacteriana crnica ps-enxertia de pele. No deve ser usada

    em feridas simples e secas. Apesar do alto grau de absoro, no elimina odores.

    O curativo no-aderente ou tela de acetato de celulose com petrolato promove um

    meio mido e pode ser usado em queimaduras parciais, reas doadoras e receptoras de

    enxertos e laceraes. No deve ser usado na presena de infeco e exsudato; necessita de

    trocas frequentes.

    O alginato de clcio um polissacardeo composto de clcio, derivado de algumas

    algas. Realiza a hemostasia, a absoro de lquidos, a imobilizao e reteno das bactrias na

    trama das fibras. Esse tipo de tratamento pode ser encontrado com sdio em sua composio.

    Vejamos abaixo algumas consideraes sobre esse tipo de curativo:

    Mecanismo de ao: tem propriedade desbridante. Antes do uso, em seco, e

    quando as fibras de alginato entram em contato com o meio lquido, realizam uma

    troca inica entre os ons clcio do curativo e os ons de sdio da lcera,

    transformando as fibras de alginato em um gel suave, fibrinoso, no aderente, que

    mantm o meio mido ideal para o desenvolvimento da cicatrizao.

    Indicao: pode ser usado em lceras infectadas e exsudativas (devido alta

    capacidade de absoro de lquidos), como as de presso; lceras traumticas;

    reas doadoras de enxerto; lceras venosas e deiscentes. Pode ser utilizado para

    preencher os espaos mortos, como cavidades e fstulas.

    Modo de usar: a sua colocao deve ser feita de maneira frouxa, para possibilitar

    a expanso do gel. Aps o seu uso, observa-se no leito da leso uma membrana

    fibrinosa, amarelo-plida, que deve ser retirada somente com a irrigao. Pode ser

    usado em associao com outros produtos. As trocas devem ser mediante a

    saturao dos curativos, geralmente aps 24 horas. Apresenta, como vantagem, a

    alta capacidade de absoro e, como desvantagem, a potencialidade de macerar

    quando em contato com a pele sadia.

    O curativo de carvo ativado possui uma cobertura composta de uma almofada

    contendo um tecido de carvo ativado cuja superfcie impregnada com prata, que exerce

    uma atividade bactericida, reduzindo o nmero de bactrias presentes na lcera,

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    principalmente as gram-negativas. O curativo no deve ser cortado, porque as partculas soltas

    de carvo podem ser liberadas sobre a leso e agir como um corpo estranho. Vejamos

    algumas consideraes sobre esse tipo de curativo:

    Mecanismo de ao: possui um alto grau de absoro e eliminao de odor das

    leses. O tecido de carvo ativado remove e retm as molculas do exsudato e as

    bactrias, exercendo o efeito de limpeza. A prata exerce funo bactericida,

    complementando a ao do carvo, o que estimula a granulao e aumenta a

    velocidade da cicatrizao. uma cobertura primria, com uma baixa aderncia,

    podendo permanecer de trs a sete dias quando a leso no estiver mais infectada.

    No incio, a troca dever ser a cada 24 ou 48 horas, dependendo da capacidade de

    absoro.

    Indicao: em lceras exsudativas infectadas, com odores acentuados, em fstulas

    e gangrenas.

    Modo de usar: irrigar o leito da leso com soro fisiolgico a 0,9%; remover o

    exsudato e tecido desvitalizado, se necessrio; colocar o curativo de carvo ativado

    e usar a cobertura secundria.

    Nas lceras exsudativas, deve-se efetuar o controle de exsudato utilizando-se curativos

    absortivos como o carvo ativado, o alginato de clcio e compressa de gaze como cobertura

    secundria. Atentar para a proteo da pele ao redor (empregar xido de zinco na pele

    macerada e nas bordas da ferida antes da utilizao de antisspticos). As trocas devem ocorrer

    toda vez que o curativo estiver saturado com a secreo ou, no mximo, a cada 24 horas.

    A partir dos comentrios, contatamos que o gabarito da questo a letra E, pois dentre

    as alternativas, o curativo mais adequado para o tratamento desta ferida o carvo ativado

    com alginato de clcio e sdio.

    38. Aposentada, 79 anos, viva, sem filhos, mora sozinha em residncia de quatro

    cmodos na periferia da cidade, diabtica e hipertensa controlada com medicamentos

    de uso regular no domiclio, possui acuidade visual diminuda e foi internada na Clnica

    Mdica para tratamento de infeco do trato urinrio, setor onde se encontra com dieta

    geral via oral com boa aceitao, sob terapia antimicrobiana, ansioltica e anti-

    hipertensiva, mas ainda apresenta disria e nictria. Diante desse caso, considera-se

    como diagnstico de enfermagem

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    (A) nutrio desequilibrada: menos do que as necessidades corporais.

    (B) nutrio desequilibrada: mais do que as necessidades corporais.

    (C) risco de quedas.

    (D) controle ineficaz do regime teraputico.

    (E) percepo sensorial auditiva perturbada.

    COMENTRIOS:

    No curso Reta Final Curso Completo de Enfermagem, disponibilizamos duas

    aulas detalhadas sobre esse tema. Mas, essa questo no requer tais conhecimentos. Pode ser

    resolvida facilmente por deduo. Vejamos:

    A dieta geral da senhora por via oral com boa aceitao. Por isso, descartamos as

    letras A e B.

    A senhora diabtica e hipertensa controlada com medicamentos de uso regular no

    domiclio. Logo, eliminamos a letra D.

    A senhora possui acuidade visual diminuda, mas no foi referido que a acuidade

    auditiva prejudicada. Ento, exclumos a letra E.

    S nos resta a letra C, que a correta, uma vez que a senhora possui acuidade visual

    diminuda e isso um fator de risco para quedas.

    39. Mulher, 39 anos, 90 Kg de peso corporal, 1,60 m de altura, residente em Dourados-

    MS, auxiliar de servios gerais de um pequeno edifcio residencial. Durante as frias de

    final de ano, foi visitar os parentes em Santa Maria-RS, onde ficou 10 dias e, ao retornar

    de viagem, novamente em transporte terrestre, procurou a Unidade Bsica de Sade de

    seu bairro com queixa de cansao e edema do membro inferior direito, sendo

    referenciada unidade hospitalar aps avaliao mdica, devido discreta alterao dos

    sinais vitais, alm de empastamento de panturrilha, cacifo positivo, distenso venosa

    superficial e aumento da temperatura do membro afetado. No hospital, a paciente foi

    submetida a exames laboratoriais e de imagem com confirmao da hiptese diagnstica

    em vaso distal do membro inferior direito, sendo iniciada terapia anticoagulante. Diante

    desse caso, informe se verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a

    alternativa com a sequncia correta.

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    ( ) A histria clnica da paciente sugestiva de sndrome da classe econmica.

    ( ) Trata-se de uma paciente obesa mrbida e a obesidade considerada um fator de risco

    independente para o desenvolvimento de trombose venosa profunda, devido inibio da

    atividade fibrinoltica.

    ( ) Na avaliao diria do enfermeiro da unidade hospitalar, importante realizar a medida da

    circunferncia de ambos membros inferiores, 10 cm abaixo da tuberosidade tibial.

    ( ) O principal cuidado de enfermagem com o incio da terapia no hospital, o repouso

    absoluto no leito.

    (A) V - V - F - F.

    (B) V - F - F - F.

    (C) F - V - F - V.

    (D) V - F - V - F.

    (E) F - F - V - F.

    COMENTRIOS:

    Os sinais clnicos desta paciente so similares ao da trombose venosa profunda,

    causada pela formao de cogulos (trombos) no interior das veias profundas. Em sua

    maiori