aula jonatas 61: autoridade

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61ª LIÇÃO – Autoridade Texto Base: Mc 11.27-33 MIM 1 : Interceda pela Missão Portas Abertas, empreendimento missionário destinado a dar suporte aos cristãos perseguidos. Peça ao Senhor que abençoe todos os cristãos perseguidos, que sejam firmes no propósito de declararem sua fé. Peça, ainda, pela liderança da Missão Portas Abertas; interceda pelos irmãos que dão continuidade a essa grandiosa e importante missão. Se tiver interesse, acesse o site do programa (www.portasabertas.org.br ) e tenha acesso ao diário de oração da Igreja perseguida. AMOR EM AÇÃO: Envolva seus liderados nesta grande obra. Vamos adorar a Jesus através do cuidado com o próximo (Mt 25.35-40). Nesta semana vamos continuar reforçando a cesta básica da Piba; os itens de maior carência são: óleo, café e arroz. Peça aos componentes do PG que tragam um quilo de cada gênero na próxima semana. Deus quer abençoar muitas famílias através do seu PG! INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a necessidade de termos reverência quando estamos na presença de Jesus. Pegando um gancho no evento em que Jesus energicamente fez valer sua autoridade sobre o Templo de Jerusalém, falamos sobre as atuais formas de irreverência e a necessária reforma de certas atitudes que não agradam ao nosso Deus. No presente estudo, vamos nos debruçar sobre um evento em que, indagado pelos fariseus sobre sua autoridade, Jesus simplesmente não os responde. Qual seria a intenção dos fariseus no questionamento? Queriam mesmo ouvir a verdade? DESENVOLVIMENTO:

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Page 1: Aula Jonatas 61: Autoridade

61ª LIÇÃO – Autoridade

Texto Base: Mc 11.27-33

MIM1: Interceda pela Missão Portas Abertas, empreendimento missionário

destinado a dar suporte aos cristãos perseguidos. Peça ao Senhor que abençoe

todos os cristãos perseguidos, que sejam firmes no propósito de declararem sua fé. Peça,

ainda, pela liderança da Missão Portas Abertas; interceda pelos irmãos que dão

continuidade a essa grandiosa e importante missão. Se tiver interesse, acesse o site do

programa (www.portasabertas.org.br) e tenha acesso ao diário de oração da Igreja

perseguida.

AMOR EM AÇÃO: Envolva seus liderados nesta grande obra. Vamos adorar a Jesus

através do cuidado com o próximo (Mt 25.35-40). Nesta semana vamos continuar

reforçando a cesta básica da Piba; os itens de maior carência são: óleo, café e arroz.

Peça aos componentes do PG que tragam um quilo de cada gênero na próxima semana.

Deus quer abençoar muitas famílias através do seu PG!

INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a necessidade de termos reverência

quando estamos na presença de Jesus. Pegando um gancho no evento em que Jesus

energicamente fez valer sua autoridade sobre o Templo de Jerusalém, falamos sobre as

atuais formas de irreverência e a necessária reforma de certas atitudes que não agradam

ao nosso Deus.

No presente estudo, vamos nos debruçar sobre um evento em que,

indagado pelos fariseus sobre sua autoridade, Jesus simplesmente não os responde. Qual

seria a intenção dos fariseus no questionamento? Queriam mesmo ouvir a verdade?

DESENVOLVIMENTO:

a) V. 27 – A nata do judaísmo (fariseus, saduceus e mestres da Lei) devia

estar furiosa com Jesus.

Como dito no estudo anterior, a gestão dos negócios no Templo

(venda de animais para sacrifício e câmbio da moeda do Templo)

era feita pelos chefes dos sacerdotes.

Jesus tinha acabado de “jogar areia” no negócio deles; o que me

leva a concluir que eles não estavam nada satisfeitos.

Outro fato deve ser enfatizado: ao adentrar o Templo e dar

instruções sobre a verdadeira adoração, sendo, na sequência,

adorado pelos que proferem o mais puro louvor (Mt 21.16 e 16),

Jesus estava a desafiar a autoridade dos Chefes dos sacerdotes

sobre a religiosidade praticada no Templo.

Page 2: Aula Jonatas 61: Autoridade

Em outras palavras, Jesus estava a mexer com o brio dos

sacerdotes: “quem é esse publicano que se atreve a dizer o que

devemos ou não devemos fazer?”.

b) V. 28 – A pergunta dos chefes dos sacerdotes não teve a intenção de

saber a verdade sobre o evento.

A pergunta foi uma pergunta retórica (aquela que você pergunta,

mas já sabe a resposta).

Em outras palavras, os sacerdotes estavam desafiando Jesus. Eles

já sabiam que Jesus tinha afirmado ser o filho de Deus, no

entanto não criam nessa verdade. O desejo dos sacerdotes não era

outro senão colocar Jesus numa “saia justa” e, quem sabe, extrair

dele outra afirmação de que Ele era o filho de Deus e levá-lo

antecipadamente a cruz?

c) V.29-32 – Assim, sabiamente Jesus devolve a “saia justa” e de uma

forma indireta dá a resposta correta aos sacerdotes, sem, contudo, dar-

lhes o que queriam.

Jesus colocou os sacerdotes numa situação em que, se desse uma

resposta, ficaria contra o povo; se outra, admitiriam a pregação de

João Batista como dos céus.

Assim, Jesus, além de arrancar uma declaração de ignorância dos

sacerdotes (v. 33), deixou implícito que sua autoridade era tão

“enigmática” quanto a de João Batista; ou seja, se os sacerdotes

eram incapazes de concluir qual a verdadeira autoridade de João

Batista, não poderiam concluir qual era a autoridade de Jesus para

o evento do Templo e de todo o seu ministério.

d) V.33 – Para os que estavam acostumados a dar sempre prontas

respostas, muitas delas completamente destoantes da Bíblia,

reconhecer sua ignorância deve ter sido muito difícil.

Assim, Jesus “quebrou” os sacerdotes cuja intenção inicial era

“quebrar” Jesus.

O silêncio de Jesus sobre a fonte de sua autoridade externada

neste versículo deixa alguns intrigados. “Por que Jesus não disse,

mais uma vez, que era o messias, o ungido, o enviado de Deus?”.

A grande questão é que Jesus não exercia autoridade sobre

aqueles sacerdotes, pois estes não O reconheciam como o filho de

Deus. Para os incrédulos, o silencio e a ausência (Mc 8.13) são as

respostas de Deus.

Page 3: Aula Jonatas 61: Autoridade

CONCLUSÃO: Os fariseus estavam mal-intencionados quando indagaram sobre a

autoridade de Jesus. Penso que muitas vezes agimos assim hoje: quando duvidamos da

capacidade do Senhor em atender nossos pedidos, quando direcionamos mal nossos

pedidos, focando-os em nós mesmos ou, ainda, quando não entronizamos o Senhor

Jesus em nossa vida.

Qual a autoridade de Jesus sobre a sua vida? Ele é mesmo o seu Senhor (dono)?

Você trata seus bens e talentos como mordomo de Jesus? Será que o Senhor tem

silenciado quanto as suas orações por não ter entronizado-O devidamente em sua vida?

Irmão, gostaria de ouvir sua opinião, crítica, sugestão ou correção sobre os estudos. Mande-os para [email protected] (não esqueça do “.br” no final!)

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1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este momento inicial de oração por missões nacionais.