aula manutenção 2
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2 Organização de um departamento de Manutenção Industrial
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2.1 Objetivos de um departamento de manutenção Industrial;
2.2 Perdas na Manutenção Industrial;
2.3 Funções e tarefas de um departamento de Manutenção Industrial;
2.4 Esquematizar um departamento de Manutenção Industrial: Princípios, organograma e etapas de implantação;
2.5 Sistemas de manutenção: centralizado, descentralizado, misto e matricial;
2.6 Terceirização na Manutenção Industrial;
2.7 Organização de uma oficina de Manutenção.
2 - Organização de um departamento de Manutenção Industrial
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2.1 Objetivos de um Departamento de Manutenção Industrial
Planejar e administrar os recursos:
Humanos;
Sobressalentes;
Equipamentos.
• Com a finalidade de adequar esses recursos à carga de trabalho previsto, modelo reativo;
• Hoje o foco é na gerência e resolução de problemas na produção, tornando a empresa mais competitiva;
• Integração com as demais atividades na busca da otimização dos resultados, modelo proativo.
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A Manutenção que no passado exercia somente a função de consertar, agora recebe esse novo enfoque, isso devido as seguintes mudanças no perfil estrutural das organizações:
Novo perfil funcional do mantenedor, pessoal mais qualificado;
Forte automação do processo produtivo;
TPM – Manutenção Autônoma;
Polivalência.
Objetivos de um Departamento de Manutenção Industrial
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Qualificação atual do pessoal de Manutenção
7,3% dos mantenedores tem nível superior;
15% nível técnico;
40,7% curso de qualificação ( Senai, Sesi, etc )
37% sem qualificação.
• Fonte: Abraman (2003)
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O porquê da necessidade de qualificação do Mantenedor
Para serem competitivas as empresas precisam dominar os chamados 3 zeros:
Zero perda, Zero quebra e Zero acidente.Para alcançar esse patamar precisamos de uma interação do
homem com a máquina;Essa interação proporciona o aumento da eficiência da fábrica;Para que isso efetivamente aconteça:• primeiro mude (eduque) as pessoas;• estas pessoas conservam e aprimoram os equipamentos;• Com isto a eficiência da fábrica consequentemente aumenta.
Takahashi e Osada (1993)
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2.2 Perdas na Manutenção Industrial
Quantos milhões as empresas perdem anualmente?Má gestão de estoques de peças sobressalentes;Uso de tecnologia há muito ultrapassada;Falta de uso de ferramentas analíticas apropriadas; Dessa forma pouca coisa é efetivamente medida e analisada, o processo como um todo não é gerenciado. O resultado é que as empresas acabam no pior dos mundos, ou seja: Perdas operacionais elevadas por falta de materiais, a despeito de possuírem excedentes nos estoques.
Fonte: Revista Manutenção (set/out 2006)
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Perdas na Manutenção Industrial
1
10
30
centenas
Queima do motor
Superaquecimento domotor
Vibração causa desgasteno rolamento
Parafusos e porcas soltos
Avaria
Parada menor
Falhas menores
Falhas ocultas
A pirâmide de perda de máquina. (Fonte: Dennis 2008)
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Custos na Manutenção Industrial
Os custos de manutenção são divididos aproximadamente em:
59 % Mão de obra de pessoal;
31,5% de gastos com materiais;
9,5% materiais de manutenção em estoque ( peças sobressalentes).
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Custos na Manutenção Industrial
Custos de prevenção:São os recursos alocados na prevenção de avarias;
A cultura de apagar incêndios torna difícil a mensuração dos custos de manutenção;
Algumas empresas acham mais fácil calcular o quanto custa uma hora de produção parada do que a economia proporcionada pela manutenção feita e que evitaria que ela parasse.
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Custos na Manutenção Industrial
Estatísticas da ManutençãoA Manutenção é responsável por uma significativa parcela dos
recursos dentro das organizações; Em 2003, estes dispêndios montavam 4,27% do PIB brasileiro (
No mundo : 4,12 % );Significa então que a atividade Manutenção no Brasil, consome
anualmente R$ 56 Bilhões;Sendo que 59% é gasto em mão de obra ( empregos diretos );63% da mão de obra empregada é qualificada, nível técnico e
superior.Fonte: Associação Brasileira de Manutenção (Abraman ), 2003.
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Custos na Manutenção Industrial
%C
ust
o M
anu
ten
ção
/ Fa
tura
me
nto
Bru
to
Custo da ManutençãoBrasil
1991 1997 1999 2001 20031993 1995
7
6
5
4
3
2
1
0
6,20
4,20 4,393,56
4,475,00
4,27
Fonte: ABRAMAN – Documento Nacional - 2003
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Custos na Manutenção Industrial
CustoPonto de
Equilíbrio
Custo
TotalCusto com
Manutenção
Preventiva
Custo decorrente de
Falhas
Fonte: Mirshawa & Olmedo, 1993.
Nível de Manutenção
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Custos na Manutenção Industrial
Tipo de Manutenção Custo US$/HP/ano
Corretiva não Planejada 17 a 18
11 a 13Preventiva
Preditiva e monitoramento deCondição/corretiva planejada
7 a 9
HP (Horse Power) é a potência instalada.
Fonte: Kardec (2001)
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2.3 Funções e Tarefas de um Departamento de Manutenção
Funções da Manutenção
Execução Correção
Prevenção
Novos Projetos
Estudos viabilidade
Testes e EnsaiosDesenvolvimento
Custos
Contr. Patrimonial
Recursos Humanos
Conservação
Compras Técnicas
Meio Ambiente
Apoio e Logística
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Funções e Tarefas de um Departamento de Manutenção
Além de tarefas tradicionais da manutenção, como consertos, planejamento de paradas;
A manutenção hoje recebe outras atribuições;
Participar de decisões de compra;
Da elaboração de projetos;
Até mesmo na construção de novas unidades fabris.
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Funções e Tarefas de um Departamento de Manutenção
Um enfoque mais atual diz respeito ao meio ambiente;
Onde a manutenção tem papel fundamental na elaboração de programas de prevenção a vazamentos e contaminações;
Portanto Segurança e Meio Ambiente são hoje responsabilidade também da Manutenção.
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Funções e Tarefas de um Departamento de Manutenção
Segundo pesquisa da ABRAMAN (2001):
Administração e Operação de Compras é uma função da Manutenção em 47% das empresas entrevistadas;
Administração e Operação de Almoxarifados faz parte da Manutenção em 58% das empresas;
Segurança no Trabalho é função da Manutenção em 37% das empresas.
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Profº Adilson Spim 21
O Departamento de Manutenção, sua importância e subordinação.
• Quando bem estruturado, os ganhos para a empresa retornam em:
melhora na produtividade,
aumento de disponibilidade de máquinas e instalações e
consequentemente redução dos custos em manutenção.
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2.4 Esquematizar um departamento
de Manutenção Industrial
A manutenção nem sempre é vista como um
diferencial competitivo,
Tem um papel secundário dentro da organização e
subordinado a produção.
Deve estar pronta a agir no caso de avaria no
equipamento, sem espaço para desenvolver
políticas de prevenção e predição.
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Estrutura Organizacional da
ManutençãoSua estrutura irá depender basicamente de algumas
características inerentes a organização:
ramo de atividade,
porte,
características quanto a serviços e produtos.
Diferenças da manutenção em um hospital, uma
refinaria de petróleo, a bordo de um navio e em
aeronaves por exemplo.
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Estrutura Organizacional da
Manutenção
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Implantação de um Departamento de
Manutenção
Programando a Manutenção.
Primeira etapa: Criar uma listagem de todos os
equipamentos, instalações e sistemas que estejam
em algum momento sujeitos a manutenção, nessa
listagem deve conter o código do equipamento bem
como qual será a periodicidade de intervenção para
manutenção.
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Implantação de um Departamento de Manutenção
Plano de Manutenção
Segunda etapa: Verificar a compatibilidade entre o
modelo de manutenção e o de produção. As funções
da manutenção são organizadas em relação ao
processo produtivo, como por exemplo, as rondas
para lubrificação, as paradas anuais, épocas de
sazonalidade.
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Profº Adilson Spim 27
Implantação de um Departamento de
Manutenção
Planejamento da Manutenção
Terceira etapa desse processo é o Planejamento da
Manutenção, onde serão confrontados os trabalhos
pendentes a serem executados com os recursos
disponíveis, como disponibilidade de mão de obra,
materiais e das instalações.
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2.5 Sistemas de manutenção:
centralizado, descentralizado, misto
As características da empresa é que irão determinar
qual o modelo será adotado para a atuação da manutenção.
As formas de atuação da Manutenção são:
Centralizada;
Descentralizada e
Mista.
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Profº Adilson Spim 29
Sistemas de manutenção:
centralizado, descentralizado, mistoOs elementos que irão determinar qual a forma de atuação da manutenção são:
Tipo,
quantidade,
tecnologia dos equipamentos e instalações;
produção continua, por lotes ou unitário;
número de turnos, dias da semana trabalhados;
quantidades de prédios dentro do site e distância entre eles;
tamanho da empresa;
número de funcionários, nível de qualificação dos profissionais da produção.
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Estrutura Centralizada
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Estrutura Descentralizada
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Profº Adilson Spim 32
Os Recursos Humanos na estruturação
do Departamento de Manutenção
A eficiência do setor de manutenção é assegurada
pela qualificação de seu pessoal, pelo modelo
adotado em relação à estrutura da empresa e pelo
número de profissionais contratados conforme as
atividades a serem desenvolvidas.
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Profº Adilson Spim 33
1 QUAL o tipo de manutenção que iremos adotar, Corretiva, Preventiva, Preditiva ou um misto delas?
2 ONDE deve ser feita a manutenção, em máquinas, equipamentos, no próprio local ou será levado para a oficina?
3 COMO vai ser feita a manutenção, reparação dos danos ou substituição dos componentes afetados?
4 QUANDO será feita a manutenção, freqüência de intervenções, qual o melhor momento para parar o equipamento, se existe sazonalidade na produção?
5 QUEM vai fazer a manutenção, pessoal da produção, pessoal da manutenção, pessoal terceirizado?
A composição correta de um
Departamento de Manutenção deve responder a algumas perguntas:
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Profº Adilson Spim 34
Determinar as tarefas diárias conforme descrição de cargos, onde será levado em conta seu conhecimento empírico e seu nível de qualificação;
Mensurar se os trabalhos estão sendo executados conforme os tempos previstos;
Monitorar a qualidade do trabalho executado;
Identificar processos e pessoas “gargalos”, que venham a diminuir a eficiência do departamento;
Promover e incentivar a qualificação e aperfeiçoamento do profissional de manutenção.
Função de Supervisor
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Profº Adilson Spim 35
Função de Supervisor
O supervisor quando possível será recrutado dentre
o próprio pessoal da manutenção, aproveitando
assim todo o know how que essa pessoa já possui
além de motivar o pessoal a se qualificar tendo em
vista uma possível promoção.
![Page 36: Aula Manutenção 2](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042602/5571f40849795947648ee90c/html5/thumbnails/36.jpg)
Profº Adilson Spim 36
1) Bom observador, é minucioso e atento aos detalhes.
2) Apurada curiosidade técnica, buscando sempre as causas dos problemas.
3) Segue os métodos e procedimentos, bem como o programa de manutenção.
4) Conhecimentos técnicos necessários e todas as suas solicitações são baseadas na técnica. Procura sempre manter-se atualizado.
5) Exigente quanto ao mau uso dos equipamentos e não admite baixa qualidade na manutenção.
Funções do Manutentor
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Profº Adilson Spim 37
Funções do Manutentor
6) Sabe ouvir as pessoas. O operador passa informações valiosas sobre o desempenho do equipamento.
7) Criativo sempre procurando os melhores meios para desenvolver um trabalho ao menor custo não abrindo mão da qualidade e segurança.
8) É responsável e sabe que a manutenção é um meio de garantir a produção, e não um fim.
9) É consciente e sabe que dele depende um trabalho correto de manutenção.
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Profº Adilson Spim 38
Os Recursos Humanos na estruturação do Departamento de Manutenção
• O bom profissional deve substituir afirmações como:
Isto não é meu trabalho!
Não sou pago para fazer isso!
Estão inventando mais serviço!
Não fui treinado para isso!
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Profº Adilson Spim 39
Os Recursos Humanos na estruturação do Departamento de Manutenção
• POR:
Nós podemos melhorar essa operação!
Vamos encantar nosso cliente!
É possível racionalizar esse trabalho!
![Page 40: Aula Manutenção 2](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042602/5571f40849795947648ee90c/html5/thumbnails/40.jpg)
Profº Adilson Spim 40
Motivos para terceirizar;
Análise e Decisão;
Vantagens e Desvantagens.
Terceirização na manutenção
industrial
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Profº Adilson Spim 41
Terceirização
É a transferência para terceiros de atividades que
agregam competitividade empresarial, baseada
numa relação de parceria.
(Kardec, 2001)
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Profº Adilson Spim 42
A terceirização envolve:
• Aspectos legais;
• Qualidade;
• Segurança;
• Custos.
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Profº Adilson Spim 43
Há 100 anos quando o processo de industrialização se intensificou, empresas como a Ford não contavam com fornecedores, a opção foi a “verticalização” da produção, ou seja, produzir tudo internamente, dessa forma o complexo industrial construído pela Ford produzia tudo o que necessitava.
Terceirização (Outsourcing)
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Profº Adilson Spim 44
Terceirização (Outsourcing)
A indústria automotiva e
eletrônica japonesa iniciou
um modelo de terceirização,
onde se repassava a alguns
fornecedores a fabricação de
alguns componentes que
eram produzidos
internamente pela empresa.
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Profº Adilson Spim 45
Terceirização (Outsourcing)
No Brasil essa prática teve
início no anos 1980, e
começou pelas áreas
periféricas da empresa, como
segurança patrimonial,
transporte, refeitórios,
limpeza, etc., se estendendo
para outras áreas
rapidamente.
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Profº Adilson Spim 46
Terceirização (Outsourcing)
A lógica básica da terceirização é transferir atividades e processos para fornecedores externos e assim a empresa pode se concentrar em seu core business, também transformar seus custos fixos em custos variáveis.
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Profº Adilson Spim 47
Terceirização (Outsourcing)
A terceirização deve ser realizada como uma estratégia empresarial para que a empresa possa desenvolver suas competências, empresas que tratam a terceirização estrategicamente conseguem uma taxa de sucesso bem maior do que aquelas que tomam essa decisão somente em função da redução de custos.
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Profº Adilson Spim 48
Atividades na Empresa
Temos nas organizações três modalidades básicas:
Atividade-Fim > é a razão de ser do negócio da empresa, é a atividade que consta em seu contrato social;
(fabricar cerveja, o rolamento)
Atividade-Meio > estão ligadas à atividade-fim;
(manutenção)
Atividade Acessória > são necessárias para apoio às empresas como um todo, porém não estão ligadas a atividade-fim.
(transporte, vigilância, limpeza, alimentação)
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Profº Adilson Spim 49
Atividades na Empresa
As empresas
prestadoras de serviços
precisam fazer da
manutenção a sua
atividade-fim, com
investimentos em
recursos humanos,
tecnologia,
equipamentos,
ferramental e gestão.
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Motivos para terceirizar
Concentrar investimentos e energia no que a
empresa faz melhor;
Repassar processos não essenciais para um fornecedor capacitado;
Ter acesso a tecnologias de classe mundial;
Ser mais flexível em relação às demandas dos clientes;
Suprir a falta de recursos internos.
![Page 51: Aula Manutenção 2](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042602/5571f40849795947648ee90c/html5/thumbnails/51.jpg)
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O produto ou processo em questão é?
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Tipos de Contratos
Contrato por
mão-de-obra.
Muito utilizado no Brasil, ocorre apenas a transferência de obrigações trabalhistas, que no futuro poderão gerar custos com processos;
Produtividade baixa, pessoal desqualificado, não há qualquer compromisso com resultados;
Maior índice de acidentes.
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Tipos de Contratos
Contrato por serviço.
Pessoal mais qualificado;
Porém com resultados antagônicos, onde a contratante quer maior disponibilidade que resulta em redução na demanda de serviços,
Essa redução de demanda diminui o lucro da contratada.
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Tipos de Contratos
Contrato por resultados.
O mais recomendado por estabelecer uma relação de parceria tipo ganha-ganha;
Aumentando a disponibilidade a contratante terá maior lucro e esse excedente será dividido entre ambas as empresas.
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Terceirização in house
É quando o fornecedor se instala dentro da planta
do cliente;
Esse modelo muito comumente utilizado, porém deve ser analisado cuidadosamente alguns aspectos;
O comportamento dos funcionários quanto aos terceirizados;
Os benefícios devem ser iguais, uniformes, e política de salários.
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Terceirização out house
É o modelo mais recomendado por evitar conflitos
de interesses entre os funcionários e os terceirizados;
Porém alguns aspectos devem ser também analisados;
Perda de controle sobre as atividades terceirizadas;
Transferência de know how;
Perda de informações sobre o cliente.
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2.7 Organização de uma Oficina de Manutenção
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Organização da Manutenção
Codificação:
A codificação é extremamente necessária para que a
localização do equipamento seja feita de forma
rápida e segura;
Também auxilia na coleta de dados para se formar o
histórico do equipamento;
Facilita na confecção de rotas de manutenção.
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Organização da Manutenção
Codificação:
Adotar um padrão para a codificação, pode ser por exemplo composto por um sistema alfa-numérico;
XXX-9999;
Onde as letras representarão o equipamento e os dois primeiros números podem ser relativos ao setor onde o mesmo está alocado e os dois últimos relativos ao dígito verificador.
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80
Organização da Manutenção
Exemplos de codificação:
Código Descrição do Equipamento
(equip.- setor- dígito)
MOT-0601 Motor Elétrico de 25 CV
MOT-0501 Motor Diesel
RED-0306 Redutor SEW
VEC-0114 Válvula de Enchimento
VAT-1209 Válvula Termostática
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Organização da Manutenção
Codificação
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Fotos para Reflexão
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