aula microbiologia - bacterias anaerobias
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CINCIAS DA SADE DEPARTAMENTO DE MEDICINA TROPICAL DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
BACTRIAS ANAERBIASProfa. Dra. Flvia Regina
BACTRIAS
So organismos unicelulares, procariontes (no possuem envoltrio nuclear, nem organelas membranosas)
BACTRIAS x OXIGNIO - histrico
Estrito Moderado Microaerfilo LOESCHE, 1969
Extremamente Sensveis Intermedirios Aerotolerantes TALLY et al., 1977 Intolerantes Moderadamente Tolerantes Tolerantes ROLFE et al.,1978
BACTRIAS x OXIGNIO - atual
Aerbios obrigatrios necessitam de oxignio para crescerem Anaerbios anaerbias facultativos crescem em condies aerbias ou
Microaerfilos apresenta crescimento timo em 5% de oxignio Anaerbios aerotolerantes exibem crescimento limitado em ar ambiente ou em estufa com nveis de CO2 entre 5% a 10% e um bom crescimento na ausncia de oxignio livre Anaerbios obrigatrios crescem na ausncia de oxignio livreEstritos so incapazes de crescer em nveis de oxignio superiores a 0,5% Moderados so capazes de crescer em nveis de oxignio que variam de 2% a 8%
BACTRIAS ANAERBIAS tolerncia ao oxignio
A tolerncia de muitos anaerbios obrigatrios moderados ao oxignio depende da produo de algumas enzimas:Superxido dismutase Catalase Peroxidase
}
Protege contra produtos txicos de reduo do oxignio
O2-
H2O2
OH
BACTRIAS ANAERBIAS tolerncia ao oxignio
BACTRIAS ANAERBIAS hbitats
Apresentam baixa tenso de oxignio e potencial de oxirreduo reduzidoCavidade oral ao redor dos dentes Trato gastrintestinal, particularmente no clon Orifcios do trato genitourinrio Pele
BACTRIAS ANAERBIAS gneros
Bacilos gram-negativos espiraladas e espiroquetas Cocos gram-positivos Cocos gram-negativos
incluindo
formas
curvas,
Bacilos gram-positivos no-formadores de esporos Bacilos gram-positivos formadores de esporos
BACTRIAS ANAERBIAS gneros
BACTRIAS ANAERBIAS infeces humanas
Esto associadas a uma elevada taxa de morbidade e de mortalidade A teraputica varia de acordo com a espcie bacteriana envolvida:A antibioticoterapia diferente daquela utilizada para bactrias aerbias ou anaerbias facultativas Deve-se realizar o desbridamento do tecido necrtico Amputao de um membro (gangrena gasosa)
BACTRIAS ANAERBIAS incidncia (%)
BACTRIAS ANAERBIAS isolamento
Seleo das amostras exsudato de abscessos profundos e bipsias teciduais Coleta descontaminar (sabo amarelo, lcool clorexidina) adequadamente a superfcie iodado, iodo polvidona ou
Transporte adequado sem ou com mnima exposio ao oxignio atmosfrico
BACTRIAS ANAERBIAS coletas a serem evitadas
BACTRIAS ANAERBIAS cultivo
BACTRIAS ANAERBIAS cultivo
BACTRIAS ANAERBIAS cultivo
BACTRIAS ANAERBIAS cultivo
BACTRIAS ANAERBIAS cultivo
BACTRIAS ANAERBIAS exame das colnias
Tamanho Cor Caractersticas da superfcie brilhante, fosca Densidade opaca, translcida Consistncia viscosa, membranosa, quebradia
BACTRIAS ANAERBIAS exame das colnias
BACTRIAS ANAERBIAS tratamento
Seleo de agentes antimicrobianos apropriados Remoo de bactrias por drenagem de abscessos Eliminao de corpos estranhos Desbridamento de tecido necrtico
BOTULISMO
uma doena neuroparaltica potencialmente fatal, causada por toxinas termolbeis, antigenicamente distintas de C. botulinum (A, B, E e F)
BOTULISMO mecanismo de aoToxina botulnica
Vesculas sinpticas dos nervos colinrgicos Liberao de acetilcolina nas terminaes nervosas perifricas Desenvolvimento de paralisia descendente, flcida e aguda Paralisia dos msculos faciais, da cabea e garganta Paralisia dos msculos do trax, do diafragma e dos membros Paralisia respiratria
BOTULISMO tipos
Clssico ou por alimentos De feridas Infantil Indeterminado
BOTULISMO clssico ou por alimentos
Resulta da ingesto de toxina pr-formada em alimentos contaminados Os alimentos caseiros esto mais envolvidos do que os alimentos industrializados observado tipicamente em adultos
BOTULISMO de feridas
Resulta da produo de toxina botulnica in vivo aps multiplicao do C. botulinum numa ferida infectada a forma mais rara
BOTULISMO infantil
Resulta da multiplicao in vivo de C. botulinum, com produo de neurotoxina no intestino do lactente Os lactentes ingerem esporos (do solo ou da poeira caseira), mas no a toxina pr-formada a forma mais comum Dificuldade em sugar e deglutir, choro alterado, hipotonia e fraqueza muscular
BOTULISMO indeterminado
No possvel implicar uma origem de C. botulinum em alimentos ou feridas observado em indivduos com mais de 12 meses de idade
TTANO
uma doena grave, caracterizada por contraes espasmdicas dos msculos voluntrios e hiper-reflexia provocadas por uma toxina protica, termolbil, protoplasmtica, chamada tetanospasmina. Esta elaborada por C. tetani
TTANO - caractersticas
A infeco e o micro-organismo permanecem localizados numa ferida penetrante mnima e a toxina absorvida, produzindo efeitos sistmicos significativos Em geral, resulta da contaminao de feridas por puno ou laceraes
TTANO mecanismo de aoTetanospasmina
Terminaes dos nervos motores perifricos Sistema nervoso central
Impulsos inibitrios para os neurnios motores
Espasmos prolongados dos msculos Flexores Extensores
TTANO caractersticas clnicas
Contraes musculares espasmdicas Trismo Riso sardnico Contraes dos msculos das costas Arqueamento do tronco para trs Irritao
TTANO trismo
TTANO riso sardnico
TTANO arqueamento do tronco
GENGIVITE
Consiste numa inflamao limitada aos tecidos moles que circundam os dentes, no incluindo os processos inflamatrios que se estendem crista alveolar, ao ligamento periodontal, ou ao cemento
GENGIVITE
Streptococcus cocos gram-positivos Actinomyces bacilos gram-positivos no formadores deesporos
Porphyromonas gingivalis bacilos gram-negativos Prevotella intermedia bacilos gram-negativos
Streptococcus
Actinomyces
Porphyromonas gingivalis
Prevotella intermedia
GENGIVITE
PERIODONTITE
Corresponde a uma inflamao do tecido gengival, associada a alguma perda de insero do ligamento periodontal e do osso de suporte. Com a perda progressiva de insero, pode ocorrer uma destruio significante do ligamento periodontal e do osso alveolar adjacente, levando a mobilidade e eventual perda do elemento dentrio
PERIODONTITE Actinomyces bacilos gram-positivos no formadores deesporos
Eubacterium bacilos gram-positivos no formadores deesporos
Porphyromonas gingivalis bacilos gram-negativos Fusobacterium bacilos gram-negativos Bacteroides forsythus bacilos gram-negativos Treponema denticola bacilos gram-negativos Prevotella intermedia bacilos gram-negativos
PERIODONTITE
Actinomyces
Eubacterium
Porphyromonas gingivalis
Fusobacterium
Treponema denticola
Prevotella intermedia
PERIODONTITE
ALVEOLITE DENTRIA
uma infeco do alvolo dentrio. Geralmente proveniente de uma complicao aps a extrao do elemento dentrio correspondente
ALVEOLITE
Actinomyces viscosus bacilos gram-positivos noformadores de esporos
Streptococcus mutans cocos gram-positivos Treponema denticola bacilos gram-negativos
Actinomyces viscosus
Streptococcus mutans
Treponema denticola
ALVEOLITE
OSTEOMIELITE
Constitui um processo inflamatrio agudo ou crnico nos espaos medulares ou nas superfcies corticais do osso que se estende alm do stio inicial de envolvimento
OSTEOMIELITE
Fusobacterium bacilos gram-negativos
OSTEOMIELITE
ABSCESSO PERIAPICAL
o acmulo de clulas inflamatrias e secreo purulenta no pice de um dente necrosado, em resposta a uma infeco bacteriana
ABSCESSO PERIAPICAL
Eubacterium bacilos gram-positivos no formadores deesporos
Prevotella bacilos gram-negativos
Eubacterium
Prevotella
ABSCESSO PERIAPICAL
MUITO OBRIGADA!
Profa. Dra. Flvia Regina