aula território da linguagem - 2

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Universidade das Quebradas Linguagem e Expressão

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Page 1: Aula Território da Linguagem - 2

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A leitura destes textos provocou em mim uma sensação de “experiência profunda”.

Tita Clemente

Todo mundo numa certa medida sabe do poder restaurador das narrativas. O longe impregnando o perto.

Rute Casoy

Me ocorreu uma viagem aqui de que talvez a diferença entre pobreza e miséria tivessem a ver com isso; a miséria é a pobreza sem história, sem fábula, logo sem raiz, sem pertencimento, sem esperança.

Heraldo

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projetinho para fazer valer o salário

Page 5: Aula Território da Linguagem - 2
Page 6: Aula Território da Linguagem - 2

Trechos do texto “O que pode a literatura?” , de T. Todorov

O leitor comum, que continua a procurar nas obras que

lê aquilo que pode dar sentido à sua vida, tem razão

contra professores, críticos e escritores que lhe dizem

que a literatura só fala de si mesma ou que apenas pode

ensinar o desespero. Se esse leitor não tivesse a razão, a

leitura estaria condenada a desaparecer num curto

prazo.

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Page 7: Aula Território da Linguagem - 2

Ao dar forma a um objeto, um acontecimento ou um

caráter, o escritor não faz a imposição de uma tese, mas

incita o leitor a formulá-la: em vez de impor, ele propõe,

deixando, portanto, seu leitor livre ao mesmo tempo que

o incita a se tornar mais ativo.

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Page 8: Aula Território da Linguagem - 2

Lançando mão do uso evocativo das palavras, do recurso às

histórias, aos exemplos e aos casos singulares, a obra literária

produz um tremor de sentidos, abala nosso aparelho de

interpretação simbólica, desperta nossa capacidade de

associação e provoca um movimento cujas ondas de choque

prosseguem por muito tempo depois do contato inicial.

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Do personagem Ippolit referindo-se ao príncipe Lev Nikoláevitch Míchkin, no romance O idiota:

É verdade que o príncipe disse, uma vez, que a “beleza” salvaria o mundo? Meus senhores – gritou bem alto –, o príncipe afirma que a beleza salvará o mundo! E eu afirmo que quem tem ideias tão jocosas está apaixonado. Meus senhores, o príncipe está apaixonado; mal ele entrou tive a certeza disso. Não core, príncipe, senão ainda tenho pena de si. Que beleza salvará o mundo?

DOSTOIÉVSKI, F. O idiota. Lisboa: Editorial Presença, 2001, p. 396.

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