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Bioenergé)ca: Intodução Nutrimentos Lucimere Bohn [email protected] Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness . Módulo: Bases Morfofisiológicas

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  • Bioenerg)ca: Intoduo Nutrimentos

    Lucimere Bohn [email protected]

    rea de Formao: 813 Desporto. Curso: Musculao e Cardiotness. Mdulo: Bases Morfosiolgicas

  • Fontes de Energia Os alimentos so cons)tudos por carbono, hidrognio,

    oxignio e, no caso das protenas, tambm por nitrognio

    As ligaes entre as molculas dos alimentos so fracas, no disponibilizando muita energia com a sua quebra

    Consequentemente no so u)lizadas diretamente nas operaes celulares

    A energia dos alimentos armazenada no tecido adiposo sob forma de triglicerdeos e nos tecidos muscular e hep)co sob forma de glicognio

  • Em repouso, a energia necessria proveniente quase que exclusivamente da degradao dos hidratos de carbono e das gorduras

    Durante a)vidades de intensidade moderada a vigorosa, mais hidratos de carbono so u)lizados, com menor nfase nas gorduras

    Em exerccio mximo e de curta durao, o ATP sinte)zado quase que exclusivamente a par)r de hidratos de carbono

  • Consumimos diariamente hidratos de carbono (HC), gorduras (lpidos) e protenas para fornecer energia necessria para manter as a)vidades celulares em repouso e durante o exerccio

    No exerccio, os principais nutrimentos metabolizados para formao de energia u)lizvel pelo msculo so os HC e os lpidos. As protenas contribuem apenas em uma pequena quan)dade

  • Hidratos de Carbono Compostos por carbono, hidrognio e oxignio

    Os HC armazenados viabilizam energia de forma rpida: 1g de HC fornece 4kcal de energia

    Os HC existem sob 3 formas: Monossacardios:

    glicose e frutose Dissacardios:

    sacarose, maltose e lactose Polissacardeos:

    vegetais (celulose e amido); animal (glicognio)

  • Glicognio um polissacardeo estocado no tecido animal (`gado e msculo esquel)co)

    sinte)zado no interior das clulas pela ligao das molculas de glicose

    As molculas de glicognio normalmente so grandes e cons)tudas por diversas molculas de glicose

    As clulas armazenam o glicognio para conseguir energia atravs da sua metabolizao

    Por exemplo, durante o exerccio as clulas musculares transformam o glicognio em glicose (GLICLISE) e a u)lizam como fonte de energia para a contrao muscular

    A GLICLISE tambm acontece no `gado. A glicose formada e libertada para a corrente sangunea transportada aos tecidos de todo o organismo

  • Glicognio

    O estoque total de glicognio no organismo rela)vamente pequeno e pode ser metabolizado em poucas horas em exerccios prolongados

    Numa pessoa de 80Kg, glicognio corresponde mais ou menos a 500g que podem ser metabolizados em algumas horas de exerccio vigoroso.

    Quando as reservas de glicognio caem de forma signica)va ocorre o incio da degradao proteica com produo de aminocidos alguns dos quais usados para formao de glicose e outros metabolizados diretamente em energia

    Dietas pobres em HC dicultam a sntese de glicognio, enquanto as dietas ricas em HC tendem a aument-la

  • Lpidos Formadas por carbono, hidrognio e oxignio

    Mais carbono e hidrognio que os HC A saturao dos lpidos se relaciona com a quan)dade de Hidrognio

    Saturados: relacionados com LDL mxima quan)dade de hidrognio, sem ligaes duplas

    gorduras de origem animal e leos tropicais (leo de coco, leo de palma)

    Insaturados: relacionados com HDL Monoinsaturados: uma ligao dupla (azeite) Polinsaturados: mais que uma ligao dupla (soja, girassol, milho)

    A gordura armazenada no organismo um combusivel ideal para o exerccio prolongado, pois as molculas de gordura contm grandes quan)dades de energia por unidade de peso

    1 g de gordura tem aproximadamente 9 kcal de energia No so hidrossolveis

    O processo de metabolizao das gorduras chama-se beta oxidao

  • Lpidos

    So armazenados nos adipcitos como triglicerdios

    Numa pessoa de 80Kg: Lpidos Hidratos de Carbono

    Quan)dade em Kcal 110.740,00 2.000,00

    Distncia que pode ser percorrida a correr

    1.770,00 32,00

  • Lpidos Classicao:

    cidos gordos Principal )po de gordura u)lizada pelas clulas musculares como fonte energ)ca

    Armazenados como TRIGLICERDIOS 3 molculas de cidos gordos e uma de glicerol (lcool) Armazenados no tecido adiposo (e um pouco no msculo esquel)co) Quando necessrio, os TG podem ser quebrados (liplise) em cidos gordos e processados no `gado at serem reduzidos em glicose, que ento metabolizada para produzir energia

    Fosfolpidos No so u)lizados pelo msculo como fonte de energia durante o exerccio Importantes na manuteno da integridade da membrana celular e isolamento dos neurnios

    Esterides No so u)lizados pelo msculo como fonte de energia durante o exerccio Colesterol: componente das membranas celulares, sntese das hormonas sexuais (estrgeno, progesterona e testosterona) Nveis sanguneos elevados de colesterol so prejudiciais para a sade

  • Protenas Componentes estruturais do tecido muscular e de outros

    rgos Quando metabolizadas podem a levar a perda de tecido muscular e

    de outros tecidos magros

    Compostas por aminocidos (AA) Essenciais: no sinte)zados pelo corpo No-essenciais: sinte)zados pelo corpo

    Como fonte energ)ca fornecem 4kcal por grama

    As protenas podem ser u)lizadas de 2 maneiras: Alanina: conver)da em glicose no `gado Outros AA: podem ser conver)dos em intermedirios metablicos nas

    clulas musculares e contribuir como combusivel nas vias bioenerg)cas, mas correspondem apenas em 2 a 15% do combusivel u)lizado

  • No corpo, atravs de processos qumicos, a energia dos macronutrimentos transformada em energia qumica que ento armazenada em subtratos energ)cos ou conver)da em energia mecnica e calor

    Armazenamento de energia no corpo: ATP Fostato de Crea)na Glicognio Triglicerdios

  • Necessidades Nutricionais Proteicas

    ADULTOS SEDENTROS SAUDVEIS: 0,8g/kg ATLETAS DE ENDURANCE: at 1,4 g/kg ATLETAS DE FORA: at 1,7g/kg

    Valores es)mados para protenas com elevado valor biolgico (de origem animal)

    Vegans: necessitam de mais de 2g/kg de peso porque as protenas consumidas so de baixo valor biolgico

    No usar valores acima de 4g/kg de peso- disfuno renal

  • Necessidades Nutricionais HC De forma geral:

    Mnimo 50-100 g para evitar degrao proteica 55% das calorias ingeridas devem ser HC

    Atletas com treinos aerbio (90 min ou mais): 8 a 10g/kg (600g a 750g de HC: 2400 a 3000 kcal de HC para

    atletas com peso de75 kg)

    Atletas de fora e com treinos aerbios menores que 90min: 5 a 6g/kg

  • Necessidades Nutricionais Lipdicas Sujeitos saudvies,adultos, sedentrios: Mximo 30% das calorias ingeridas

    20% de insaturados 10% de saturados

    (American Heart Associa)on) Atletas: Durante treinos aerbios muito intensos (atletas de elite):

    No mximo 50% de lpidos Atletas de forma geral:

    No mximo 35% de lpidos

    Perda de peso: No deve ser inferior a 15% das calorias totais em adultos No de ver inferior a 20% nas mulheres em idade reprodu)va