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Doenças de Notificação Doenças de Notificação Compulsória Compulsória Compulsória Compulsória FLÚVIA AMORIM ENFERMEIRA- CERTIFICADA EM EPIDEMIOLOGIA PELA JOHNS HOPKINS BLOOMBERG UNIVERSITY AND SCHOOL PUBLIC HEALTH-EUA MESTRE EM EPIDEMIOLOGIA PELA UFG. DIRETORA TÉCNICA DO DISTRITO SANITÁRIO CENTRAL-SMS

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  • Doenas de Notificao Doenas de Notificao CompulsriaCompulsriaCompulsriaCompulsria

    FLVIA AMORIMENFERMEIRA- CERTIFICADA EM EPIDEMIOLOGIA PELA JOHNS

    HOPKINS BLOOMBERG UNIVERSITY AND SCHOOL PUBLIC HEALTH-EUA

    MESTRE EM EPIDEMIOLOGIA PELA UFG.DIRETORA TCNICA DO DISTRITO SANITRIO CENTRAL-SMS

  • Vigilncia EpidemiolgicaVigilncia EpidemiolgicaIntroduo A identificao de uma grande variao para

    mais ou para menos no nmero de casosocorridos de determinada doena, em um curtoperodo de tempo, como no caso de surtos dedoenas transmitidas por alimentos, pode seridentificada rapidamente. Quase sempre, asidentificada rapidamente. Quase sempre, asmudanas na incidncia das doenas no sosuficientemente ntidas para serem percebidas,sem um acompanhamento contnuo de seucomportamento. A vigilncia epidemiolgica tema finalidade de conhecer a ocorrncia dedoenas e outros agravos consideradosprioritrios, seus fatores de risco e suastendncias, alm de planejar, executar e avaliarmedidas de preveno e de controle.

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  • Vigilncia EpidemiolgicaVigilncia EpidemiolgicaAtribuies das esferas de Atribuies das esferas de governogoverno Esfera Federal-Ministrio da Sade

    Esfera Estadual Esfera Estadual

    Esfera municipal

  • Doenas de Notificao Doenas de Notificao CompulsriaCompulsria

  • Doenas de Notificao ImediataDoenas de Notificao Imediata

  • Fluxo de informaesFluxo de informaesUnidade de Sade

    Distrito Sanitrio

    Vig. Epi. Municipal

    Regional de SadeRegional de Sade

    Vig. Epi. Estadual

    Ministrio da Sade

    OPAS

    OMS

  • DOENAS EMERGENTES doenas emergentes so doenas novas,

    desconhecidas da populao. So causadas por vrus ou bactria nunca antes descritos ou por mutao de um vrus j existente. Tambm por mutao de um vrus j existente. Tambm possvel que sejam causadas por um agente que s atingia animais, e que agora afeta tambm seres humanos. Dentro desse conceito, a Aids aparece como a mais importante doena emergente. At o incio da dcada de 80, era completamente desconhecida no mundo.

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  • DOENAS REEMERGENTES doena conhecida cuja incidncia esteja

    aumentando em um dado lugar ou entre uma populao especfica. preciso levar em populao especfica. preciso levar em considerao fatores especficos de cada doena e o local onde ela aparece. (DENGUE, HANSENASE, TUBERCULOSE, GRIPE)

  • DENGUE Doena febril aguda, que pode ser de curso

    benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: infeco inaparente, dengue clssico (DC), febre hemorrgica da dengue clssico (DC), febre hemorrgica da dengue (FHD) ou sndrome do choque da dengue (SCD).

    Ocorre e dissemina-se especialmente nos pases tropicais, onde as condies do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferao do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.

  • DENGUE A transmisso se faz pela picada dos

    mosquitos Aedes aegypti (FMEA), no ciclo ser humano-Aedes aegypti-ser humano.

    A susceptibilidade ao vrus da dengue universal. A imunidade permanente para universal. A imunidade permanente para um mesmo sorotipo (homloga). Entretanto, a imunidade cruzada (heterloga) existe temporariamente.

    Atualmente o Brasil (GOIS) apresenta a co-circulao de 3 dos 4 sorotipos conhecidos. DENI, DENII E DENIII.

  • Doenas como a dengue, febre amarela e mesmo amalria, h muito irradicada dos grandes centrosurbanos brasileiros, podem reaparecer, comoaconteceu recentemente em reas urbanas comoSo Paulo e Rio de Janeiro. Uma condio quepropicia o reaparecimento das doenas citadas :a) aumento exagerado do aumento da poluio do ara) aumento exagerado do aumento da poluio do arb) ingesto de alimentos contaminados poragrotxicosc) proliferao de criadouros de mosquitos vetoresd) ingesto de gua contaminada por esgotose) aumento da radiao ambiental causada pelasusinas nucleares

  • SARAMPOO sarampo uma doena infecciosa aguda, de

    natureza viral, grave, transmissvel, extremamentecontagiosa muito comum na infncia.

    transmitido diretamente de pessoa a pessoa, atravsdas secrees nasofarngeas, expelidas ao tossir,espirrar, falar ou respirar.

    O sarampo uma das principais causas demorbimortalidade entre crianas menores de cinco anos,sobretudo as desnutridas e as que vivem nos pases emdesenvolvimento.

    A vacinao de bloqueio fundamenta-se no fato de quea vacina consegue imunizar o suscetvel, em prazo menorque o perodo de incubao da doena e evita osurgimento de novos casos.

  • SNDROME DA RUBOLACONGNITA

    - complicao da infeco pelo vrus da rubola- ocorre durante a gestao, principalmente noprimeiro trimestre, podendo comprometer odesenvolvimento do feto e causar aborto, morte fetal,natimorto e anomalias congnitas, a que se denominaSndrome da Rubola Congnita (SRC).- a SRC transmitida pela via transplacentria, aps aviremia materna.

  • RUBOLA- doena exantemtica aguda, de natureza viral, que em geralinicia seus prdromos em criana com exantema rseo,discreto e, excepcionalmente, confluente, com mxima

    intensidade no segundo dia, desaparecendo at o sexto dia,

    sem descamao.- apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente- apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente

    crianas.- doena de curso benigno, sua importncia epidemiolgicaest relacionada ao risco de infeco em gestantes e ocorrnciade (SRC) e suas complicaes.- transmitida por um vrus, atravs de contato com as

    secrees nasofarngeas de pessoas infectadas.

  • HEPATITES VIRAIS

    - As hepatites virais de importncia epidemiolgica em Gois so as

    causadas pelos vrus A (HAV), vrus B (HBV) e vrus C (HCV).

    HEPATITE A

    - A Hepatite do tipo A tem um perodo de incubao de 2 a 6semanas.

    - A forma de transmisso mais comum oro-fecal, ou de pessoa

    para pessoa nos contatos sexuais ou intradomiciliares, ou por alimento

    ou gua contaminada.

    - manter bons hbitos de higiene pessoal, so insuficientes para

    interromper surtos da doena.- A imunizao a forma mais efetiva de preveno da infecopelo HAV

  • HEPATITES VIRAIS

    HEPATITE B

    - Pode evoluir para doena heptica crnica- Transmisso atravs de sangue, agulhas e materiais cortantescontaminados (cirurgias, dentistas, piercings e tatuagens), bem comoatravs da relao sexual. Na mulher grvida, importante salientar aatravs da relao sexual. Na mulher grvida, importante salientar apossibilidade de ocorrer a transmisso materno-fetal (transmissovertical)- O perodo de incubao da Hepatite B aguda situa-se entre 45 e180 dias.- Os pacientes podero evoluir para estado crnico e devero seracompanhados por um perodo de 6 a 12 meses- Pode ser prevenida pelo uso de vacina

  • HEPATITES VIRAIS

    HEPATITE B e C- Pode evoluir para doena heptica crnica

    - Transmisso atravs de sangue, agulhas e materiais cortantescontaminados (cirurgias, dentistas, piercings e tatuagens), bem comoatravs da relao sexual. Na mulher grvida, importante salientar aatravs da relao sexual. Na mulher grvida, importante salientar apossibilidade de ocorrer a transmisso materno-fetal (transmissovertical)- O perodo de incubao da Hepatite B aguda situa-se entre 45 e180 dias.- Os pacientes podero evoluir para estado crnico e devero seracompanhados por um perodo de 6 a 12 meses- Pode ser prevenida pelo uso de vacina

  • MENINGITESProcesso inflamatrio das meninges (membranas que envolvem o

    crebro), que pode estar relacionado a uma variedade de causas, tantode origem infecciosa como no infecciosa. Podem ser causadas poruma variedade de microrganismos, como bactrias (Neisseriameningitidis, Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae),vrus (enterovrus, arbovrus) entre outros como amebas, helmintos efungos.fungos.

    - Caracterizada por febre, cefalia intensa, vmitos e sinais deirritao menngea, acompanhada de alteraes do lquido cfalo-raquidiano e s vezes por exantema petequial.

    - Nas formas infecciosas (meningite meningoccica e meningitepor hemfilos) a transmisso de pessoa a pessoa, atravs das viasrespiratrias, exigindo contato ntimo e prolongado (residentes damesma casa, por exemplo) ou contato direto com as secrees dopaciente.

  • MENINGITES

    Quimioprofilaxia tem sido adotada como eficazmedida na preveno dos casos secundrios. indicada para os contatos ntimos de casos dedoena meningoccica e meningite por Haemophilusinfluenzae e tambm para o paciente no momento dainfluenzae e tambm para o paciente no momento daalta.

    Doena meningoccica causada por Neisseriameningitidis.

    Alm da quimioprofilaxia, existe vacina paraalguns tipos de meningite

  • A meningite meningoccica, cuja profilaxia,principalmente entre escolares, se fez comvacinas conhecidas como tipo A e tipo C, uma infeco causado:

    a) somente por vrus.a) somente por vrus.b) somente por bactrias.c) por vrus e bactrias.d) por vrus e riqutsias

  • RAIVAA raiva uma zoonose transmitida pela inoculao do vrus rbico,

    principalmente por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura deanimais infectados. Apesar de sua letalidade ser de 100%, umadoena imunoprevenvel com um esquema de profilaxia eficaz, quandoutilizada de maneira oportuna e correta, com aplicao deimunobiolgicos (vacina, soro e imunoglobulina anti-rbica).imunobiolgicos (vacina, soro e imunoglobulina anti-rbica).

    O perodo de incubao varivel, sendo que no homem varia de 2a 10 semanas, em mdia 45 dias, embora exista relato na literatura deat seis anos. Esta variabilidade depende da idade do paciente (nascrianas, o perodo de incubao costuma ser menor), da localizao egravidade da mordedura, com a proximidade de troncos nervosos e aquantidade do inculo.

  • POLIOMIELITEA Poliomielite ou paralisia infantil uma doena infecto-

    contagiosa viral aguda, caracterizada por quadro de paralisia flcida,

    de incio sbito. O dficit motor instala-se subitamente e

    frequentemente, no ultrapassando 3 dias. Acomete em geral os

    membros inferiores, de forma assimtrica, apresentando flacidez

    muscular com sensibilidade conservada e arreflexia no membro

    atingido.

    Em virtude do xito das polticas de preveno, vigilncia econtrole desenvolvida pelos trs nveis do Sistema nico de Sade,esta doena encontra-se erradicada no pas desde o incio dos anos 90.

    A transmisso ocorre principalmente por contato direto pessoa a

    pessoa, fazendo-se a transmisso pelas vias fecal oral ou oral oral,

    esta ltima atravs de gotculas de muco da orofaringe (ao falar, tossirou espirrar).

  • INFLUENZAINFLUENZAInfluenza ou gripe uma infeco viral aguda do sistema respiratrio que tem distribuio global. Geralmente apresenta-se com incio abrupto de febre, mialgia e tosse seca. Tem evoluo auto-limitada, de poucos dias de durao. Sua importncia deve-se ao seu carter epidmico, caracterizado por disseminao rpida e grande morbidade nas populaes atingidas. A influenza acomete pessoas de todos os grupos sociais e faixas etrias. Nos adultos sadios, a recuperao geralmente rpida, porm, nos extremos de idade pode desenvolver complicaes graves.Desde 1999, o Ministrio da Sade implantou a vacinao contra gripe no Brasil, com o objetivo de proteger os grupos de maior risco contra as complicaes da influenza.- Vigilncia Sentinela - Notificao de suspeita por novo sorotipo

  • Muitas doenas humanas soproduzidas por vrus. Marque da relaoseguinte a nica de origem bacteriana:

    a) gripeb) caxumbab) caxumbac) ttanod) sarampoe) varola

  • Doenas de Notificao Doenas de Notificao CompulsriaCompulsria

  • Quais doenas poderiam ser evitadascom a eliminao de reservatrios de guaparada onde se reproduzem insetosvetores?

    a) clera, dengue, esquistossomoseb) clera, dengue, malriab) clera, dengue, malriac) clera, esquistossomose, febre

    amarelad) dengue, febre amarela, malriae)esquistossomose, febre amarela,

    malria