aulão da uerj 14-07-13

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Aulão da UERJ

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||MPU13_CBNM_01N920473|| CESPE/UnB MPU/2013 De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campodesignado com o cdigo C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item ERRADO.A ausncia de marcao ou a marcao de ambos os campos no sero apenadas, ou seja, no recebero pontuao negativa. Para asdevidas marcaes, use a folha de respostas, nico documento vlido para a correo das suas provas. Nositensqueavaliamnoesdeinformtica,amenosquesejaexplicitamenteinformadoocontrrio,considerequetodososprogramas mencionados esto em configurao-padro, em portugus, e que no h restries de proteo, de funcionamento e deuso em relao aos programas, arquivos, diretrios, recursos e equipamentos mencionados.CONHECIMENTOS BSICOSOConselhoNacionaldeJustia(CNJ)omelhor 1exemplodequeareformadoPoderJudicirionoestestagnada. Dez anos atrs, poca em que ainda se discutia acriao do conselho, ao qual cabia o epteto rgo de controle 4externodoJudicirio,aexistnciadeumrgonessesmoldes, para controlar a atuao do Poder Judicirio, geravapolmica. 7Atualmente, o CNJ no s se tornou realidade, comoainda citado em outro contexto. O rgo goza hoje de altoconceitocomoferramentadeplanejamento.verdadeque 10subsistem controvrsias acerca dos limites de sua atuao, maselaspermanecememsegundoplanodiantedemedidasmoralizadorasporeledeterminadas,comoocombateao 13nepotismoeaossupersalrios,almdaaplicaodepenalidades aos magistrados.Antes, os quase cem tribunais do pas funcionavam 16sem nenhuma coordenao, e pouco s vezes, nada sesabia sobre eles. No havia certeza sequer a respeito do total deprocessos,juzeserecursos.Apartirdaelaboraode 19relatrioscomooJustiaemNmeros,oCNJpde,porexemplo, criar metas para desatar os ns da justia brasileira.Uma delas, de 2009, previa o julgamento de todos os processos 22distribudos antes de 2006. Identificaram-se quase 4,5 milhesde casos; 90% deles j foram julgados.Folha de S.Paulo, Editorial, 7/4/2013 (com adaptaes).Em relao s informaes e estruturas lingusticas do texto acima,julgue os itens que se seguem.1 Prejudica-seacorreogramaticaldotextoaosesubstituirIdentificaram-se (R.23) por Foram identificados.2 Prejudica-se a correo gramatical do texto ao se substituir aexpresso Dez anos atrs (R.3) por H dez anos.3 Ovocbuloepteto(R.4)introduzumaexpressoquequalifica e explica a funo do CNJ.4 No segundo pargrafo, o segmento O rgo (R.9) retoma, porcoeso, o termo antecedente CNJ (R.8).5 Subentende-se das informaes do texto que a palavra Antes(R.16) remete a perodo recente, quando o CNJ, j criado, aindano gozava do prestgio que tem hoje.Inalteradodesdearedemocratizao,osistema 1poltico brasileiro est finalmente diante de uma oportunidadeconcreta de mudanas, principalmente em relao a aspectosque do margem a uma sriede deformaes e estimulam a 4corrupo j a partir do perodo de campanha eleitoral. Se asrestrieshistricasstransformaesnoprevalecerem,aCmara dos Deputados dever dar incio ao debate sobre uma 7srie de inovaes com chance de valerem j para as prximaseleies.Maisumavez,questesimportantescomoovotofacultativoeodistritalficarodefora,oquefazqueas 10atenes se concentrem em aspectos mais polmicos, como ofinanciamento pblico de campanha, a partir da criao de umfundopropostopormeiodeprojetodelei.Seainteno 13mesmoreduzirasmargensparadesviosdedinheiro,importante que as pretenses, nesse e em outros pontos, sejamavaliadas com objetividade e sem prejulgamentos. 16Zero Hora, 8/4/2013.Julgueositensaseguir,relativossinformaeseestruturaslingusticas do texto acima.6 Infere-sedaleituradotextoquehapossibilidadedepersistirem as restries s transformaes do sistema polticobrasileiro.7 Em se concentrem (R.11) e Se a inteno (R.13), o vocbulose desempenha a mesma funo: introduzir orao condicional.8 Estariam mantidas a correo gramatical e a coerncia do textose,feitososdevidosajustesdemaisculaseminsculas,otrechoInalteradodesdearedemocratizao(R.1)fossedeslocadoeinserido,entrevrgulas,imediatamenteapsbrasileiro (R.2).9 Mantm-se a correo gramatical do texto ao se substituir otrechoaumasrie(R.4)porumasrie,dadoocarterfacultativo do emprego do sinal indicativo de crase nesse caso.10 Nalinha6,oempregodosinalindicativodecraseemstransformaes justifica-se porque o termo restries exigecomplementoregidopelapreposioaeapalavratransformaes est precedida de artigo definido feminino noplural. 1 ||MPU13_CBNM_01N920473|| CESPE/UnB MPU/2013Depender da adeso dos demais ministros o xito de 1um apelo feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), para que seja extinta a prtica de esconder os nomes deinvestigados em inquritos criminais na mais alta corte do pas. 4Ele defende que o STF deve livrar-se do costume de manteridentidadesemsegredo,ouestarcontrariandotodososesforos em busca de maior transparncia. Enfatiza o ministro 7queobomsensorecomendaamudana,mesmoquealgunsdosintegrantesdoSupremodefendamamanutenodoprocedimento adotado em 2010. 10ultrapassadooentendimentodeque,aonoidentificar os investigados, o STF estaria protegendo pessoasque, no desfecho dos processos, poderiam vir a ser absolvidas 13ou ter seus casos arquivados. Por essa norma, os investigadossoidentificadosapenaspelasiniciais,comoseoSTFestivesse, de alguma forma, resguardando acusados de algum 16delito. Assegura o presidente que a presuno de inocncia nojustificaoquedefinecomoopacidadequeprevalecenombito dos processos criminais no Supremo. 19Reverteressarestriosignifica,segundoaargumentaodoministro,sertransparentenosparaajustia, mas tambm para toda a sociedade. 22Zero Hora, 8/4/2013.Com base na leitura do texto acima, julgue os itens a seguir.11 No trecho Enfatiza o ministro que o bom senso recomenda amudana(R.7-8),mantm-seainformaooriginaleacorreogramaticaldoperodoaosesubstituirqueoporcujo.12 Asubstituiodeviraser(R.13)porviremaseremprejudicaria a correo gramatical do perodo.13 Notrechojustificaoquedefine(R.18),opronomeopoderia ser corretamente substitudo por aquilo.14 Na linha 1, a expresso o xito exerce funo sinttica decomplemento direto da forma verbal Depender.15 Seriamantidaacorreogramaticaldotexto,casoaformaverbal manter (R.5) fosse flexionada no plural manterem.Acerca das caractersticas gerais dos diversos tipos de comunicaooficial, julgue os itens seguintes.16 Nas comunicaes oficiais dirigidas a ministros de tribunaissuperiores, deve-se empregar o vocativo Senhor Ministro.17 Comunicaes oficiais emitidas pelo chefe do Poder Judicirioe pelo chefe do Poder Legislativo devem conter, ao final, noespaoreservadoidentificaodosignatrio,onomeeocargo da autoridade que as expede.18 Aexposiodemotivosconsistenaprincipalformadecomunicao entre os ministros de Estado e o presidente daRepblica.19 Comunicaesoficiais,utilizadasparaacomunicaoentrergos do servio pblico ou entre rgos do servio pblicoeopblicoemgeral,podemseremitidastantopelaadministrao pblica quanto pelos cidados.20 Para atender exigncia de uniformidade, um dos atributos daredao oficial, os expedientes oficiais de qualquer tipo devemser estruturados conforme o padro ofcio de diagramao.No que se refere tica no servio pblico, julgue os itens que seseguem.21 Considere a seguinte situao hipottica.O chefe de determinada repartio pediu a um subordinado,queestavadesadaparacomprarumlancheemestabelecimento localizado no prprio rgo, que fosse at osupermercado mais prximo comprar fraldas. Para agradar ochefe, o subordinado prontamente atendeu a solicitao.Nessasituao,ochefenocometeufaltatica,poisosubordinadojestavadesadaparasatisfazeruminteressepessoal.22 Oservidorquesevalerdocargoqueocupaparalograrproveito pessoal indevido responder por ato de improbidadeadministrativa que importa enriquecimento ilcito.23 Aocolher,emseulocaldetrabalho,assinaturasemumabaixo-assinado para pleitear a substituio do coordenador desuarepartio,oservidorpbliconoagirdemaneiraantitica, j que o direito de livre expresso lhe garantido porlei.24 O servidor que, j tendo sido advertido por diversas vezes porcondutasantiticasnotrabalho,incorraeminsubordinaograve em servio poder ser suspenso ou demitido.25 Cometer crime de improbidade administrativa que importa emenriquecimento ilcito a servidora pblica que induzir o Estadoaadquirir,porpreosuperioraodemercado,cartuchodeimpressora de empresa pertencente a seu familiar.26 Cometer ato de improbidade administrativa que atenta contraos princpios da administrao pblica o servidor pblico querevelaraseusfamiliares,duranteumjantaremfamlia,osdetalhes de processo que tramite em segredo de justia contraseu chefe e do qual tenha tomado conhecimento em razo desuas atribuies. 2 Ndo CadernooNde InscriooASSINATURA DO CANDIDATONdo DocumentooNome do CandidatoA C D EAbril/2013ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA PARABAAssessor Tcnico LegislativoConcurso Pblico para provimento de cargos deINSTRUESVOCDEVEATENO- Verifique se este caderno:- corresponde a sua opo de cargo.- contm60 questes, numeradas de 1 a 60.- contma proposta e o espao para o rascunho da redao.Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala umoutro caderno.No sero aceitas reclamaes posteriores.- Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.- Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADERESPOSTASque voc recebeu.- Procurar, na FOLHADERESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.- Marcar essa letra na FOLHADERESPOSTAS, conforme o exemplo:- Ler o que se pede na Prova de Redao e utilizar, se necessrio, o espao para rascunho.- Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra comcaneta esferogrfica de material transparente de tinta preta.- Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.- Responda a todas as questes.- No ser permitida qualquer espcie de consulta, nemo uso de mquina calculadora.- Emhiptese alguma o rascunho da Prova de Redao ser corrigido.- A durao da prova de 4 horas para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de Respostas, efazer aProva de Redao (rascunho e transcrio) na folha correspondente.- Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.- Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.PROVAOBJETIVAConhecimentos GeraisConhecimentos EspecficosRedaoCaderno de Prova C03, Tipo 001 MODELO0000000000000000MODELO10000100010001 2ALEPB-Conhecimentos Gerais2 CONHECIMENTOS GERAIS Lngua Portuguesa Ateno:Considere o texto abaixo para responder s questes de nmeros 1 a 5. Sivucanasceunumafamliadepequenoslavradorese coureiros. Vivendo na rea rural de Itabaiana, na Paraba, numa localidade pobre e remota, sem rdio nem eletricidade, o prprio Sivucanosabeexplicarcomoamsicaentrouemsuavida. Ningumnafamliatocavaqualquerinstrumento.Eunosei. Mas sei que veio firme, porque minha vocao foi mais forte do que toda e qualquer tendncia. Quero dizer, a msica veio para ficar em mim, pronto. Suas primeiras memrias musicais vm dos sanfoneiros itinerantesquepassavamporItabaiana,depessoasqueto-cavamviolonacidade,dabandademsicaedorgoda igreja. Seu talento era evidente, a ponto de que a prpria famlia passasseainsistirquetentassecarreiranacidadegrande. Depoisdealgumasidasevindas,mudou-separaRecife,foi contratadopelaRdioClubedePernambucoaos15 anosde idade,emnovembrode1945,edescobriuumnovohorizonte musical. Sivucaaprendeuteoriamusicalcomoclarinetistada OrquestraSinfnicadeRecifee,trsanosdepois,passoua estudarharmoniaeorquestraocomomaestrofluminense Guerra-Peixe,queentoviviaemRecife.Aolongodavida profissional,foiincorporandooutrosinstrumentosaoseuarse-nal,comooviolo,aguitarraeopiano,numamisturade autodidatismo e aprendizado informal com alguns dos melhores msicos do mundo.Segundoomsico,oestudo,odesenvolvimentomusi-cal torna-se necessrio. Eu digo isso porque eu tambm passei pelo mesmo; fui, por muito tempo, msico sem estudar, natural-mentelevandoasriotodasastendncias,mastambmme dando ao trabalho de queimar pestana e estudar teoria musical, estudar orquestrao e, enfim, harmonia, fuga, contraponto, me preparar para lidar com os ingredientes teoricamente. (Adaptadodehttp://musicosdobrasil.com.br/sivuca.Acesso em 04/03/2013) 1.O texto procura mostrar (A)como Sivuca acabou por abandonar as origens para produzir uma msica universal, o que teria sido facili-tadopornotertidonainfnciaqualquerinfluncia familiarquepudessecontrapor-seteoriamusical que passou a aprender em Recife. (B)atrajetriamusicaldeSivuca,doconvviocoma msicapopularereligiosanacidadenatalexpe-rinciacomamsicaeruditaemRecife,edaes-pontaneidade da execuo ao estudo amplo e apro-fundado da arte musical. (C)que o inexplicvel do talento de Sivuca pode ser com-preendidonopelasrazesusuaisparaessescasos, masapenasquandoselevamemconsideraoos elementosespirituaisqueenvolvemasprefernciase as escolhas feitas na mais tenra infncia. (D)a superioridade do conhecimento musical terico so-breotalentoespontneo,namedidaemqueeste no teria sido suficiente para que Sivuca viesse a se dedicarintegralmentemsicaenemmesmo sasse do meio rural onde vivia. (E)queordioeaeletricidadenoexercemqualquer papelpositivonosentidodedespertarogostomu-sical,que inato,ou seja,independentede influn-ciasexternassobreaquelesqueviroumdiaase interessar pela msica. 2.Masseiqueveiofirme,porqueminhavocaofoimais forte do que toda e qualquer tendncia. (1o pargrafo) ... fui, por muito tempo, msico sem estudar, naturalmente levando a srio todas as tendncias... (ltimo pargrafo) Considerando-seoempregodapalavratendncianas frasesacima,pode-seafirmarqueseusentidoestar expresso com adequao, respectivamente, por: (A)aptido e conselhos. (B)desvio e lies. (C)influncia e impulsos. (D)propenso e estilos. (E)entrave e impresses. _________________________________________________________ 3.... sanfoneiros itinerantes que passavam por Itabaiana... Overboempregadonosmesmostempoemodoqueo grifado acima est empregado em: (A)...comomaestrofluminenseGuerra-Peixe,que ento vivia em Recife. (B)Sivuca nasceu numa famlia de pequenos lavradores e coureiros. (C)... que tentasse carreira na cidade grande. (D)...porqueminha vocao foi maisfortedoquetoda e qualquer tendncia. (E)Suasprimeirasmemriasmusicaisvmdos sanfoneiros itinerantes... _________________________________________________________ 4.Ningum na famlia tocava qualquer instrumento. Oelementoemdestaqueacimaexerceamesmafuno sinttica que o elemento grifado em: (A)Mas sei que veio firme... (B)Eu no sei. (C)... o estudo, o desenvolvimento musical torna-se ne-cessrio. (D)... sanfoneirositinerantesquepassavampor Itabaiana... (E)Eu digo isso porque eu tambm... _________________________________________________________ 5.Ao longo da vida profissional, foi incorporando outros ins-trumentos ao seu arsenal... Atransposiodafraseacimaparaavozpassivater como resultado a forma verbal: (A)foram sendo incorporados. (B)vinha incorporando. (C)foi sendo incorporado. (D)foram incorporados. (E)vinham sendo incorporados. Caderno de Prova C03, Tipo 001 ALEPB-Conhecimentos Gerais23 Ateno:Considereotextoabaixopararespondersques-tes de nmeros6 a 8. JosLinsdoRegobrasileirssimo.Outrodia,um amigoconversoucomigosobreaspretendidasinflunciases-trangeirasnaobradoparaibano.FalamosemThomasHardy, em D. H. Lawrence. No estava certo. Jos Lins do Rego ele mesmo.paraibano.brasileiro,brasileirssimo.brasileiro com amor terra, s mulheres, conversa, aos gracejos, com a memriadoavqueeragovernadordaprovncia,dotioque vendeuoengenho,comamemriavivssimadetodasastris-tezasdasuagentebrasileira.Risoselgrimas:eisoseu mundo.Ogrande valorliterrio daobrade JosLinsdoRego residenofatodequeoseuassuntoeoseuestilocorres-pondem-seplenamente.Assim,conta-seadecadnciado patriarcalismo,comassuasinmerastragdiaseunsraros raiosdegraaehumor.Dessemodo,JosLinsdoRegocon-segueacertadamenteoquequer;eissomepareceomaior elogioquesepodefazeraumescritor.Concebendoacultura nosentidodeGilbertoFreire,comoexpressoglobaldavida polticaedoesprito,socialeindividual,vitalehumana,Jos Lins do Rego a expresso literria da cultura da sua terra.[AdaptadodeOttoMariaCarpeaux.ObrasileirssimoJos LinsdoRego.(prefcio)FogoMorto.RiodeJaneiro:Jos Olympio. 50. ed. 1998. p. XV-XVI] 6.O autor (A)criticaafaltadehumorque,emsuaopinio,enfra-quece a obra de Jos Lins do Rego. (B)assinala a influncia literria de autores estrangeiros nosromancesdeJosLinsdoRego,osquaiste-riam determinado o seu estilo. (C)exaltaasqualidadespositivasdaobra deJos Lins doRego,queteria,segundoele,atingidoosseus objetivos. (D)apontaosmotivospelosquaisaobradeJosLins doRegoconsideradaregionalista,semostentar carter universal. (E)afirma que a influncia de Gilberto Freire foi decisiva para que Jos Lins do Rego pudesse criar romances que atingiriam um grande pblico. _________________________________________________________ 7.Oelementoflexionadodemodoaindicarumaqualidade em um grau muito elevado est destacado em: (A)...oseuassuntoeoseuestilocorrespondem-se plenamente. (B)... com a memria vivssima de todas as tristezas de sua gente (C)... com as suas inmeras tragdias... (D)... e uns raros raios de graa e humor. (E)... conta-se a decadncia do patriarcalismo... 8.Leia atentamente as afirmaes abaixo. I.Respeitando-se a correo e a lgica, uma pontua-o alternativa para o segmento Concebendo a cul-tura no sentido de Gilberto Freire, como expresso globaldavidapolticaedoesprito,socialeindivi-dual, vital e humana, Jos Lins... : Concebendo a culturanosentidodeGilbertoFreire como expressoglobaldavidapolticaedoesprito, social e individual, vital e humana , Jos Lins... II.Risos e lgrimas: eis o seu mundo.Oempregodosdois-pontosassinala,nocontexto, uma ressalva ao que se afirma antes. III....umamigoconversoucomigosobreaspretendi-das influncias estrangeiras na obra do paraibano.Oelementogrifadoacimarefere-seaosescritores da Paraba de maneira geral. Est correto o que se afirma em (A)II e III, apenas. (B)I e III, apenas. (C)I e II, apenas. (D)I, apenas. (E)I, II e III. _________________________________________________________ Ateno:Considereotextoabaixopararespondersques-tes de nmeros 9 e 10. ObaterdomartelodomestreJosAmaroabafavaos rumores do dia que cantava nos passarinhos. Uma vaca mugia por longe. Ouvia o gemer da filha. Batia com mais fora na sola. Omartelodomestreeraforte,maisaltoquetudo.Opintor Laurentinofoisaindo.Eomestre,decabeabaixa,ficarano ofcio.[...]Tinhaaquelafilhatriste.Elequeriamandaremtudo comomandavanocouroquetrabalhava,queriabateremtudo como batia naquela sola.(AdaptadodeJosLinsdoRego.FogoMorto.Riode Janeiro: Jos Olympio. 50. ed. 1998. p. 9) 9.... que cantava nos passarinhos. O elemento grifado acima refere-se a: (A)rumores. (B)mestre Jos Amaro. (C)bater do martelo. (D)passarinhos. (E)dia. _________________________________________________________ 10.Est correto o que se afirma a respeito da pontuao em: (A)E o mestre, de cabea baixa, ficara no ofcio. Asvrgulaspodemsersuprimidassemprejuzodo sentido original. (B)Ouvia o gemer da filha. Umavrgulapodeserinseridaimediatamenteaps gemer, sem prejuzo para a correo. (C)O martelo do mestre era forte, mais alto que tudo. Avrgulapodesersubstitudaporesemprejuzo para a correo. (D)O pintor Laurentino foi saindo. Um sinal de dois-pontos pode ser acrescentado ime-diatamenteapspintorsemprejuzoparaacor-reo. (E)Ele queria mandar em tudo como mandava no couro ... Umavrgulapodeserinseridaimediatamenteaps como sem prejuzo para a correo. Caderno de Prova C03, Tipo 001 w w w . p c i c o n c u r s o s . c o m . b r||MPU13_CBNS1_01N843094|| CESPE/UnB MPU/2013 De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campodesignado com o cdigo C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item ERRADO.A ausncia de marcao ou a marcao de ambos os campos no sero apenadas, ou seja, no recebero pontuao negativa. Para asdevidas marcaes, use a folha de respostas, nico documento vlido para a correo das suas provas. Nositensqueavaliamnoesdeinformtica,amenosquesejaexplicitamenteinformadoocontrrio,considerequetodososprogramas mencionados esto em configurao-padro, em portugus, e que no h restries de proteo, de funcionamento e deuso em relao aos programas, arquivos, diretrios, recursos e equipamentos mencionados. Sempre que utilizadas, as siglas subsequentes devem ser interpretadas conforme a significao associada a cada uma delas, da seguinteforma:ADC=aodeclaratriadeconstitucionalidade;ADPF=arguiodedescumprimentodepreceitofundamental;CF = Constituio Federal de 1988; CLT = Consolidao das Leis do Trabalho; CNMP = Conselho Nacional do Ministrio Pblico;CPC = Cdigo de Processo Civil; MP = Ministrio Pblico; MPDFT = Ministrio Pblico do Distrito Federal e dos Territrios;MPT=MinistrioPblicodoTrabalho;MPU=MinistrioPblicodaUnio;OAB=OrdemdosAdvogadosdoBrasil;STF = Supremo Tribunal Federal; STJ = Superior Tribunal de Justia; TST = Tribunal Superior do Trabalho.CONHECIMENTOS BSICOSSe considerarmos o panorama internacional, perceberemos que o Ministrio Pblico brasileiro singular. Em nenhum outro 1pas, h um Ministrio Pblico que apresente perfil institucional semelhante ao nosso ou que ostente igual conjunto de atribuies.Do ponto de vista da localizao institucional, h grande diversidade de situaes no que se refere aos Ministrios Pblicosdos demais pases da Amrica Latina. Encontra-se, por exemplo, Ministrio Pblico dependente do Poder Judicirio na Costa Rica, 4na Colmbia e, no Paraguai, e ligado ao Poder Executivo, no Mxico e no Uruguai. Constata-se, entretanto, que, apesar da maior extenso de obrigaes do Ministrio Pblico brasileiro, a relao entre onmero de integrantes da instituio e a populao uma das mais desfavorveis no quadro latino-americano. De fato, dados recentes 7indicam que, no Brasil, com 4,2 promotores para cada 100 mil habitantes, h uma situao de clara desvantagem no que diz respeitoaonmerorelativodeintegrantes.NoPanam,porexemplo,onmerode15,3promotoresparacadacemmilhabitantes;naGuatemala, de 6,9; no Paraguai, de 5,9; na Bolvia, de 4,5. Em situao semelhante ou ainda mais crtica do que o Brasil, esto, por 10exemplo, o Peru, com 3,0; a Argentina, com 2,9; e, por fim, o Equador, com a mais baixa relao: 2,4. correto dizer que h naesproporcionalmente com menos promotores que o Brasil. No entanto, as atribuies do Ministrio Pblico brasileiro so muito maisextensas do que as dos Ministrios Pblicos desses pases. 13MariaTerezaSadek.AconstruodeumnovoMinistrioPblicoresolutivo.Internet:(comadaptaes).Julgue os itens seguintes, relativos s ideias e a aspectos lingusticos do texto acima.1 Os dados expostos no terceiro pargrafo indicam que os profissionais do Ministrio Pblico brasileiro so mais eficientes que os dosrgos equivalentes nos demais pases da Amrica do Sul.2 Com base nos dados apresentados no texto, correto concluir que a situao do Brasil, no que diz respeito ao nmero de promotoresexistentes no Ministrio Pblico por habitante, est pior que a da Guatemala, mas melhor que a do Peru.3 Seriam mantidas a coerncia e a correo gramatical do texto se, feitos os devidos ajustes nas iniciais maisculas e minsculas, operodo correto (...) o Brasil (R.11-12) fosse iniciado com um vocbulo de valor conclusivo, como logo, por conseguinte, assimou porquanto, seguido de vrgula.4 O objetivo do texto provar que o nmero total de promotores no Brasil menor que na maioria dos pases da Amrica Latina.5 No primeiro perodo do terceiro pargrafo, estabelecido contraste entre a maior extenso das obrigaes do Ministrio Pblicobrasileiro, em comparao com as de rgos equivalentes em outros pases, e o nmero de promotores em relao populao do pas,o que evidencia situao oposta que se poderia esperar.6 No ltimo perodo do texto, a palavra atribuies est subentendida logo aps o vocbulo as (R.13), que poderia ser substitudopor aquelas, sem prejuzo para a correo do texto.7 Seriam mantidas a correo gramatical e a coerncia do texto se o primeiro pargrafo fosse assim reescrito: Quando se examina ocontexto internacional, concluimos que no h situao como a do Brasil no que se refere a existncia e desempenho do MinistrioPblico. 1 w w w . p c i c o n c u r s o s . c o m . b r||MPU13_CBNS1_01N843094|| CESPE/UnB MPU/2013Nenhum problema da tica ou da filosofia do direito 1 to difcil e complexo como o da justia, e mltiplas so asrazesparaisso.Emprimeirolugar,ajustia,aomesmotempo, uma ideia e um ideal, pois, se ela jamais se realizasse, 4aocontrriodesemanifestarconcretamentecomoumdosmomentos necessrios e mais altos da vida humana, seria merasuposio, uma quimera no merecedora de nossa constante 7ateno.Todavia,pormaioresquesejamosobstculosopostos ao nosso propsito de desvend-la, e mesmo quando 10proclamamos desconsoladamente a impossibilidade de chegarat ela pelas vias da razo, no desaparece nossa aspirao deque haja atos justos que dignifiquem a espcie humana. que, 13ainda que no consigamos defini-la, no podemos viver semela.Poroutrolado,ajustianuncasepecomoum 16problemaisolado,porquesempreseachaemessencialcorrelao com outros da mais diversa natureza, dos filosficosaosreligiosos,dossociaisaospolticos,dosmoraisaos 19jurdicos.Nem podia ser de outra forma, em se tratando de umadasquestesbasilaresdahistria,aqualnopodeservista 22segundo uma continuidade linear,devendo ser vista como odesenrolardeciclosculturaisdiferentes,comdiversificadasconjunturas histrico-culturais. 25Ora, cada ciclo ou conjuntura histrico-cultural temsua experincia da justia, a sua maneira prpria de realiz-lain concreto, o que leva concluso de que, em vez de indagar 28acercadeumaideiauniversaldejustia,melhorsertentarconfigurar, no plano concreto da ao, o que sejam atos justos.Miguel Reale. Variaes sobre a justia (I). In: O Estado de S.Paulo,4/8/2001.Internet:(comadaptaes).Considerando os sentidos e aspectos lingusticos do texto acima,julgue os itens a seguir.8 Sem prejuzo para as ideias originais do texto ou para a suacorreo gramatical, o ltimo pargrafo do texto poderia serdivido em dois perodos, substituindo-se a vrgula logo apsconcreto (R.28) por ponto final e reescrevendo-se o trechosubsequente da seguinte forma: Isso leva seguinte concluso:em lugar de buscar uma ideia universal de justia, melhortentar definir os atos justos no plano concreto da ao.9 No terceiro pargrafo, a partcula se empregada, em ambasas ocorrncias, como ndice de indeterminao do sujeito, oque confere maior formalidade ao texto.10 Aformaadjetivahistrico-culturais(R.25)poderiaestarflexionada corretamente tambm como histricos-culturais.11 Deacordocomotexto,ajustiaumidealdeimpossvel realizao, o que comprovado pela histria humana.12 Conclui-se da leitura do texto que a dificuldade de se definir ajustia decorre, entre outras causas, da diversidade prpria dosgrupos humanos.13 Pelaorganizaosintticadosegundoperododotexto,pode-se interpretar o trecho uma quimera no merecedora denossaconstanteateno(R.7-8)comoumaampliaodosentido da expresso mera suposio (R.6-7).Apartedanaturezavariaaoinfinito.Noh,no 1universo, duas coisas iguais. Muitas se parecem umas s outras,mas todas entre si diversificam. Os ramos de uma s rvore, asfolhasdamesmaplanta,ostraosdapolpadeumdedo 4humano, as partculas do mesmo p, as raias do espectro de ums raio solar ou estelar. Tudo assim, desde os astros no cu, atos micrbios no sangue, desde as nebulosas no espao at as 7gotas do rocio na relva dos prados.A regra da igualdade no consiste seno em quinhoardesigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam. 10Nessadesigualdadesocial,proporcionadadesigualdadenatural, que se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais sodesvariosdainveja,doorgulhooudaloucura.Tratarcom 13desigualdadeaiguais,ouadesiguaiscomigualdade,seriadesigualdade flagrante e no igualdade real.Essablasfmiacontraarazoeaf,contraa 16civilizao e a humanidade, a filosofia da misria; executada,nofariasenoinauguraraorganizaodamisria.Seasociedade no pode igualar os que a natureza criou desiguais, 19cada um, nos limites da sua energia moral, no entanto, podereagir sobre as desigualdades nativas, pela educao, atividadee perseverana. Tal a misso do trabalho. 22Ruy Barbosa. Orao aos moos. Internet: (com adaptaes).Julgue os itens seguintes, relativos ao texto acima apresentado.14 A orao quinhoar desigualmente aos desiguais na medida emque se desigualam (R.9-10) exerce a funo de complementoindireto da forma verbal consiste (R.9).15 Nohaveriaprejuzoparaosentidooriginalnemparaacorreo gramatical do texto caso se inserisse quando ou sefor imediatamente antes de executada (R.17).16 No texto, que se classifica como dissertativo-argumentativo, oautorconstri,pormeioderecursosqueincluemousodeexemplos e a repetio de estruturas e de elementos lexicais, osargumentosquesustentamaideiadeigualdadeporeledefendida.17 Infere-se do texto que a desigualdade flagrante ocorre quandoseignoraaaodainveja,doorgulhoedaloucuranomomentodadeterminaodoquejustoparaosquesodesiguais.18 Sem prejuzo dos sentidos originais do texto e de sua correogramatical, na linha 3, o ponto final empregado logo aps aforma verbal diversificam poderia ser substitudo por sinaldedois-pontos,seguidoporOsgrafadocominicialminscula. 19 A palavra nebulosas (R.7) empregada, no texto, com funoadjetiva, podendo ser substituda por obscuras, enigmticas. 2 w w w . p c i c o n c u r s o s . c o m . b r||MPU13_CBNS1_01N843094|| CESPE/UnB MPU/2013Odireitoadistnciasemelhaumblocodejustia 1como a montanha semelha um bloco de azul. E isso a justia:um azul de montanha. medida que nos aproximamos, esseazulseesvai.Anitidezeaharmoniadesfazem-senum 4turbilho catico de detalhes grosseiros.A beleza do direito transfunde-se no cipoal entranadodoformalismo.Aoquenelepenetrouespantasomente 7encontrar frmulas, s ouvir frmulas, s conseguir frmulastudoamarelo,cordeouro,enada,nadaazul,acordajustia.Oazul,ajustia,aharmonia,aequidadepuras 10iluses da tica humana.Velhssimas umas, vindas da Roma imperial, vindasda Idade Mdia; outras mais novas, nascidas no solo ptrio; 13mas s isso: frmulas e frmulas.Tenho meu Eu bipartido. Um mora no azul, librrimocomoasandorinhas,isolado,desconhecidodetodos,sem 16irmo,semSenhor.Ooutro,coitado,moranacidadedaFrmula, escravo assoldado s necessidades prosaicas da vida.Que ntido exemplo da dualidade humana! 19Quando o escravo vai labuta, o outro voa s alturas,enojado. noite, nesse momento calmo em que o isolamentoeosilncionosintegram,osdoisirmosseencontrame 22confabulam ou filosofam.JosBentoMonteiroLobato.Literaturadominarete.SoPaulo:Globo,2008,p.265(comadaptaes).A respeito das ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgueos itens que se seguem.20 Nalinha20,oempregodosinalindicativodecrasefacultativo em labuta e s alturas; por isso, sua omissono traria prejuzo para correo gramatical do perodo.21 Segundo o autor do texto, a justia pode ser alcanada pelaaplicao mais equnime do direito. 22 Noterceiropargrafodotexto,oautorenfatizaatradioromanstica do direito brasileiro ao mesmo tempo em que fazaluso existncia de frmulas nacionais inovadoras.23 Na linha 7, a forma verbal espanta flexiona-se no singularparaconcordarcomosujeitooracionalAoquenelepenetrou.Acerca das caractersticas gerais dos diversos tipos de comunicaooficial, julgue os itens a seguir.24 Emcomunicaesoficiaisdirigidasaministrosdetribunaissuperiores, deve-se empregar o pronome de tratamento VossaExcelncia.25 Paraquecorrespondnciasoficiaisenviadasporcorreioeletrnicosejamaceitascomodocumentosoriginais,necessriacertificaodigitalqueatesteaidentidadedoremetente.26 Emsituaesemqueseexijaagilidadenacomunicao,deve-se evitar o uso de memorandos, j que sua tramitao, porenvolverdiversossetoresdorgopblicoexpedidor,prejudica a celeridade do processo.27 Osexpedientesoficiaisdevemcaracterizar-sepelaimpessoalidade, por constiturem modalidade de comunicaoempregada exclusivamente entre rgos do servio pblico.28 O destinatrio de um memorando deve ser identificado pelocargo que ocupa; o de um aviso, pelo nome e pelo cargo queocupa; e o de um ofcio, pelo nome, pelo cargo que ocupa epelo endereo.Na situao mostrada na figura acima, que reproduz parte de umajanela do sistema operacional Windows,29 aoclicaraopo,ousurioteracessoaobancodedadosdosistemaoperacionalWindowsqueapresentaaspastasesubpastascomosarquivosdeprogramas desse sistema operacional.30 a opo permite localizar arquivos ou pastasno computador local, dados na Internet ou, ainda, pessoas noActive Directory. 31 a opo possibilita que o usurioacesseinformaesarespeitodosdiscosdisponveislocalmente e na rede, bem como das opes de computao emnuvem.ComrefernciasutedeaplicativosLibreOffice,julgueoitemabaixo.32 O LibreOffice uma sute de escritrio livre, criada para serexecutada exclusivamente no ambiente Linux e oferecer todasasfunesesperadasdeumasuteprofissional:editordetextos, planilha, apresentao, editor de desenhos e banco dedados. 3 w w w . p c i c o n c u r s o s . c o m . b rENCONTRO COM OS MESTRES PROVA MPU Prof. Marcio Coelho GABARITO COMENTADO Julgue os itens relativos s ideias e a aspectos lingusticos do texto acima. 1. ERRADO: O terceiro pargrafo informa justamente o contrrio ... apesar damaior extenso de obrigaes do Ministrio Pblico brasileiro, a relao entre o nmero de integrantes da instituio e a populao uma das mais desfavorveis do quadro latino-americano. 2.CORRETO: Basta constatar no terceiro pargrafo:No Brasil, h 4,2 promotores para cada 100 habitantes. Na Guatemala, h 9 promotores para cada 100 habitantes. No Peru, h 3,0 promotores para cada 100 habitantes, ou seja, a situao da Guatemala melhor que a do Brasil, e a do Peru pior. 3.ERRADO: As expresses logo, por conseguinte e assim so consideradas conclusivas. J a conjuno porquanto causal ou explicativa.4.ERRADO: O objetivo do texto mostrar que, apesar de o nmero de promotores no Brasil ser menor que o de alguns pases, as atribuies do Ministrio Pblico so muito mais extensas do que as dos Ministrios Pblicos dos pases citados no texto. 5. CORRETO: Apesar de o nmero de promotores do Brasil ser diferente do que o de outros pases, as obrigaes do Ministrio Pblico brasileiro so de maior extenso. 6. CORRETO: O vocbulo as (l.13) s poderia ser considerada artigo definido, se aparecesse escrito um substantivo depois dele.Como isso no acontece, na linha 13 o vocbulo as um pronome demonstrativo que equivale ao vocbulo aquelas. 7.ERRADO: Na frase destacada, ocorre um erro gramatical: O vocbulo conclumos est grafado sem acento grfico. A letra leva acento quando forma a segunda vogal tnica do hiato, sozinha ouseguida da letra - s (con-clu--mos). Considerando os sentidos e aspectos lingusticos do texto acima, julgue os itens a seguir. 8. CORRETO: O vocbulo o(l.28) faz referncia orao anterior; trata-se, pois, de um pronome demonstrativo, ento se poderia colocar um ponto aps o vocbulo concreto e trocar o vocbulo o por isso , mantendo as outras ideias do perodo. 9.ERRADO: A partcula se, no terceiro pargrafo, funciona como pronome reflexivoem ambas as ocorrncias e refere-se ao sujeito justia: a justia que nunca se pe como um problema isolado porque se acha em essencial correlao com outros da mais diversa natureza, dos filsofos aos religiosos, dos sociais aos polticos, dos morais aos jurdicos. 10.ERRADO: No adjetivo composto, varia o ltimo vocbulo: conjunturashistrico-culturais 11.ERRADO: Ao longo do texto, observa-se que no se consegue definir a justia, mas possvel sua uma realizao, tanto que no se pode viver sem ela (2 pargrafo) 12. CORRETO: A diversidade dos grupos humanos uma das causas que torna difcil definir justia. A cada ciclo ou conjuntura histrica - cultural tem uma experincia da justia,uma maneira prpria de realiz-la in concreto, como se observa no ltimo pargrafo. 13. CORRETO: A suposio que aparece na linha 7 o sonho no merecedor de nossa constante ateno... Uma quimera no merecedora de nossa constante ateno o desenvolvimento de mera suposio. Julgue os itens seguintes, relativos ao texto acima apresentado. 14. CORRETO: O verbo consistir transitivo indireto: o que consiste EM, logo exige um objeto indireto que em quinhoar desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam. 15.ERRADO: O emprego da expresso se for antes de executada no teria compatibilidade com a forma verbal faria que aparece logo a seguir. se for executada, no faria seno inaugurar a organizao da misria. 16. CORRETO: O texto dissertativo argumentativo j que Rui Barbosa expe seu ponto de vista seguido de argumentos por meio de exemplos e repetio de estruturas e elementos lexicais, como: tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante e no igualdade real. (l.13) 17.ERRADO: A desigualdade flagrante tratar os iguais com desigualdade, e os desiguais com igualdade. 18. CORRETO: O quarto perodo iniciado por Os ramos de uma rvore... uma enumerao da palavra coisas, logo depois de diversificam poderia haver um ponto e vrgula: Muitas (coisas) se parecem umas s outras, mas todas entre si diversificam; os ramos de uma s rvore, as folhas da mesma planta, os traos da polpa de um dedo humano, as partculas do mesmo p, as raias do espectro de um s raio solar ou estelar. 19.ERRADO: No texto, nebulosas significa nuvens formadas por matria interestelar. A respeito das ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue os itens que se seguem. 20.ERRADO: O verbo Ir exige complemento com preposio: quem vai vai A. Os substantivos labuta (= trabalho) e alturas apresentam artigo definido, portanto o sinal indicativo da crase obrigatrio. 21.ERRADO: O autor refere-se justia como pura iluso de tica que se baseia apenas em frmulas; no sendo, assim, aplicao equilibrada (equnime) do direito. 22. CORRETO: O autor enfatiza a tradio romanstica do direito brasileiro (velhssimas umas, vindas da Roma Imperial) e faz aluso existncia de frmulas nacionais inovadoras (outras mais novas , nascidas no solo ptrio; mas s isso: frmulas e frmulas). 23.ERRADO: Aos que nele penetrou no exerce funo de sujeito at pelo fato de que sujeito no deve ser preposicionado. O sujeito do verbo espantar a orao seguinte. O que espanta? Encontrar frmulas, s ouvir frmulas, no consegui frmulas (sujeitos oracionais) ||ANCINE12_001_01N643385|| CESPE/UnB ANCINECargo 1: Tcnico Administrativo 1 De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, nafolha de respostas, para cada item: o campodesignado com o cdigo C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item ERRADO.A ausncia de marcao ou a marcao de ambos os campos no sero apenadas, ou seja, no recebero pontuao negativa. Para asdevidas marcaes, use a folha de respostas, nico documento vlido para a correo das suas provas. Nositensqueavaliamnoesdeinformtica,amenosquesejaexplicitamenteinformadoocontrrio,considerequetodososprogramas mencionados esto em configurao-padro, em portugus, e que no h restries de proteo, de funcionamento e deuso em relao aos programas, arquivos, diretrios, recursos e equipamentos mencionados.CONHECIMENTOS BSICOSOrisotouniversalcomoaseriedade;ele 1abarcaatotalidadedouniverso,todaasociedade,ahistria, a concepo de mundo. uma verdade que sedizsobreomundo,queseestendeatodasascoisase 4qualnadaescapa.,dealgumamaneira,oaspectofestivo do mundo inteiro, em todos os seus nveis, umaespcie de segunda revelao do mundo. 7MikhailBakhtin.AculturapopularnaIdadeMdiaeoRenascimento:ocontextodeFranoisRabelais.SoPaulo:Hucitec,1987,p.73(comadaptaes).No que se refere aos aspectos gramaticais e s ideias do textoacima, julgue os itens que se seguem.1 Na linha 1, o elemento ele tem como referente textualO riso.2 A correo gramatical do texto seria preservada caso aforma qual (R.5) fosse substituda pelo pronome que.3 Na linha 4, a orao que se estende a todas as coisas empregada em referncia a o mundo.4 Infere-se das ideias do texto queseuautor considera orisoalgouniversalporabrangertodasascoisasepessoas e o aspecto festivo de todo o mundo.5 Embora o texto seja essencialmente argumentativo, seuautor se vale de estruturas narrativas para reforar suasopinies.6 Apesardomesmograudeuniversalidadeatribudopelo autor do texto ao riso e seriedade, se o trechoO riso to universal como a seriedade fosse reescritocomoAseriedadetouniversalcomooriso,asestruturassintticaseargumentativasdotextoseriamprejudicadas.Texto para os itens de 7 a 15Compreende-se que a festa, representando tal paroxismo de 1vidaerompendodeummodotoviolentocomaspequenaspreocupaes da existncia cotidiana, surja ao indivduo como outromundo, em que ele se sente amparado e transformado por foras que 4oultrapassam.Asuaatividadediria,colheita,caa,pesca,oucriao de gado, limita-se a preencher o seu tempo e a prover as suasnecessidadesimediatas.certoqueelelhededicaateno, 7pacincia, habilidade, mas, mais profundamente, vive na recordaode uma festa e na expectativa de outra, pois a festa figura para ele,paraasuamemriaeparaoseudesejootempodasemoes 10intensas e da metamorfose do seu ser.RogerCaillois.Ohomemeosagrado.Lisboa:Edies70,1988,p.96-7(comadaptaes).Acerca das ideias, dos sentidos e de aspectos gramaticais do texto, julgueos prximos itens.7 Notexto,ovocbulometamorfose(R.11)temosentidodealteraodeforma,referindo-se,portanto,acaractersticascorporais.8 De acordo com o autor do texto, o ser humano est to absorto naexecuo de suas atividades dirias que no lhe sobra tempo para ocio, o lazer, a festa.9 O vocbulo cotidiana (R.3) pode ser corretamente substitudo porquotidiana.10 Na linha 2, a eliminao da preposio com, que se segue formaverbalrompendo,cujosignificadonocontextoodeafastar;desfazer; eliminar, prejudicaria a correo gramatical do perodoem que se encontra.||ANCINE12_001_01N643385|| CESPE/UnB ANCINECargo 1: Tcnico Administrativo 2 Ainda com referncia a aspectos gramaticais do texto, julgueos itens subsequentes.11 Acorreogramaticaldotextoseriamantidacasooelemento se nas linhas 1 e 4 fosse anteposto e pospostosrespectivasformasverbaisSecompreendeesente-se. 12 Osvocbulosindivduo,diriaepacinciarecebemacentogrficocombasenamesmaregradeacentuao grfica.13 Aexpressoemque(R.4)poderiasercorretamentesubstituda por onde ou por no qual, sem que houvesseprejuzo correo gramatical do texto.14 As relaes de coerncia e a correo gramatical do textoseriam preservadas se a preposio a, logo depois daformaverballimita-se(R.6),fossesubstitudapelapreposio de.15 No primeiro perodo do texto, preservam-se as relaesdecoernciaeacorreogramaticalaoseretirarasvrgulas,dadoqueasoraesqueoconstituemseapresentamnaordemdireta,deacordocomasregrasgramaticais.ANCINEMEM. n. 17/2012-CC.Em 20 de julho de 2012.AoSr.ChefedaCoordenadoriadeModernizaoeInformtica (CMI)Assunto: Instalao de novos computadoresConforme orientao constante no Mem. Circular n.20/2012, de acordo com o disposto no Ato n. 707 de 2012,estaCoordenadoriasolicitouareposiodedoiscomputadores.ApscontatocomosuportedaCMI,verificou-sequeoscomputadoresjforamadquiridos;contudo,oprocedimento estabelecido para as instalaes no atender ocronograma interno dos trabalhos desta Coordenadoria.Considerandoqueocronogramaestabelecidovisaasseguraraqualidadedoservio,solicitoalteraonoprocedimentoestabelecidoparainstalaeseimediatareposio dos computadores.Respeitosamente,Chefe da Coordenadoria de ControleCombasenoManualdeRedaodaPresidnciadaRepblica e considerando o exemplo de memorando acimaapresentado, julgue os itens 16 e 17.16 Em memorando para o encaminhamento de informaes ou para asolicitaodeprovidncias,comonocasodomemorandoemapreo, o destinatrio deve ser identificado apenas pelo cargo queocupa; caso se trate de memorando que contenha documento anexo,odestinatriodeveseridentificadopelonomeepelocargoqueocupa.17 No memorando em apreo, deveria ter sido empregada como fechoa expresso Atenciosamente, por se tratar de documento dirigido aautoridade de mesma hierarquia do signatrio. Julgue os prximos itens, acerca da redao de correspondncias oficiais.18 Deve-se empregar nas comunicaes dirigidas aos chefes de podero vocativo Excelentssimo Senhor, seguido do cargo ocupado pelaautoridade.19 O aviso consiste em modalidade de comunicao oficial expedidapor ministro de Estado para autoridades de mesma hierarquia ou dehierarquia inferior.20 A exposio de motivos interministerial deve ser assinada por todosos ministros de Estado interessados no assunto nela tratado e pode,em certos casos, ser publicada no Dirio Oficial da Unio.Comrelaoaambientesusadosparaaediodetextoseplanilhas,julgue os itens a seguir.21 Os aplicativos Impress da BROffice e PaintBrush da Microsoft soconcebidos para se fazer impresso de imagens e textos. Uma dasprincipaisfuncionalidadesdessesprogramasaconfiguraodeimpressorasespeciais,quepermitemoajustedascoresquesepretende utilizar.22 No Microsoft Excel 2007, o acionamento do boto,depoisdeseterselecionadoumasequnciadeclulascontendonmeros, todas dispostas em uma mesma coluna de uma planilha,produzir como resultado a soma desses nmeros.23 Em uma planilha do Microsoft Excel, para se selecionar uma linhainteira, necessrio clicar no ttulo da linha, que representado porum nmero; e, para a seleo de uma coluna inteira, deve-se clicarno ttulo da coluna, que representado por uma letra.24 UmdocumentoelaboradonoMicrosoftWord2010podeserconvertido em um arquivo no formato pdf, o que impede que ele sejaalterado. Com referncia Internet, julgue os itens seguintes.25 O Outlook Express um sistema de gerenciamento de redes sociaisdesenvolvido para funcionar de maneira semelhante ao Facebook.26 O Google Chrome um programa de navegao que se diferenciadosdemaisporsercapazdeinterpretarapenaspginasquenoestejam no antigo e pouco utilizado formato HTML.27 O YahooGroups um dos stios que hospedam grupos de discussona Internet. Essa ferramenta oferece espao para que sejam criadaslistas de usurios que podem enviar e receber mensagens temticasuns para os outros.28 Os aplicativos Internet Explorer e Mozilla Firefox permitem que ousurio navegue em pginas de contedos e de servios, a exemplodo Webmail, que um servio que permite acessar uma caixa postalde correio eletrnico de qualquer lugar que se tenha acesso redemundial.ENCONTRO COM OS MESTRES PROVA ANCINE Prof. Marcio CoelhoAcademia do Concurso 1 GABARITO COMENTADO No que se refere aos aspectos gramaticais e s ideias do texto acima, julgue os itens que se seguem. 01.CORRETO: O vocbulo ele, na linha 1, retoma a palavra riso. No texto: O riso to universal como a seriedade, ele (o riso) a barca a totalidade do universo.... 02.ERRADO:O verbo escapar exige complemento (objeto) com as preposies A ou DE: Quem escapa escapaA ou DE algo , logotem de parecer preposio diante do pronome relativo que: uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a todas as coisas e a (ou de) que nada escapa. 03.ERRADO:A orao que se estender a todas as coisas faz referncia ao vocbulo verdade. No texto: uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a todas as coisas... 04.CORRETO: No texto: O riso to universal (...) ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade (...) que se estende a todas as coisas (...) o aspecto festivo do mundo inteiro... 05.ERRADO: O texto essencialmente argumentativo, pois o autor defende seu ponto de vista por meio de argumentos. 06.CORRETO: Sujeito nobre quem ou o que se declara algo . No primeiro perodo, o sujeito O riso ( O riso touniversal como a seriedade). No segundo perodo, o sujeito A seriedade ( A seriedade to universal como o riso); havendo, pois, diferenas semntica e sinttica. A cerca das ideias dos sentidos e de aspectos gramaticais do texto, julgue os prximos itens. 07.ERRADO: O vocbulo metamorfose, ao p da letra, significa meta (mudana) morfo (forma). No texto, a mudana no no corpo, mas sim no interior: recordao, memria, emoes. 08.ERRADO: Embora o ser humano esteja envolvido com suas atividades, ele no deixa de participar de festas, como seobserva no texto: ... pois a festa figura para ele, para a sua memria e para o seu desejo o tempo dasemoes intensas e da metamorfose do seu ser ENCONTRO COM OS MESTRES PROVA ANCINE Prof. Marcio CoelhoAcademia do Concurso 2 09.CORRETO: O Vocabulrio Ortogrfico de Lngua Portuguesa da Academia Brasileira de LETRAS registra as duasformas: cotidiana ou quotidiana. 10.ERRADO: O verbo romper, que apresenta o sentido de afastar, eliminar, desfazer, pode apresentar complemento com ou sem preposio: .... rompendo de um modo to violento as pequenas preocupaes ( ou com as pequenas preocupaes. Aindacom referncia a aspectos gramaticais do texto, julgue os itens subsequentes. 11.ERRADO: Na linha 1 do texto, s se pode colocar o pronome depois do verbo (Compreende-se) pois no se podecomear perodo com pronome pessoal oblquo tono. Na linha 4, o pronome fica antes do verbo j que ele aparece numa orao subordinada. 12.CORRETO: Os vocbulos indivduo, diria e pacincia recebem acento grfico por serem paroxtonas terminadas em ditongo em ditongo oral. Podem tambm ser acentuados por se enquadrarem na regra das proparoxtonas eventuais. Isso ocorre com os ditongos crescentes, no fim de palavras, que podem ser classificados como hiatos. 13.CORRETO: Os pronomes relativos que, onde, o qual esto relacionados ao locativo mundo. A preposio que antecede os pronomes relativos se deve regncia de se sente amparado: Quem se sente amparado sente amparado EM algo. 14.ERRADO: O verbo pronominal limitar-se, com o sentido de contentar-se, exige as preposies A ou EM quandoseguido de verbo no infinitivo. .... limita-se a (ou em) preencher o seu tempo.... 15.ERRRADO:Os verbos que se apresentam no gerndio (representando e rompendo) podem ser transformados numa orao adjetiva: Compreende-se que a festa, a qual representa tal paroxismo de vida e a qualrompe de um modo to violento com as pequenas preocupaes de existncia, cotidiana (...).

Oraosubordinadaadjetivanomeiodoperodo:seaparecerentrepontuaes,indicaquea informao desnecessria. Se, por outro lado, aparecer sem pontuao, indica que a informao necessria, Havendo, pois, alterao quanto ao sentido.