aulas ugf educaÇÃo inclusiva pedagodia-milena · (esporte, dança) e ter relacionamentos socias....
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Pós- Graduação Lato SensuUniversidade Gama Filho – UGF
São Paulo – SPOutubro – 2009
ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS PROCESSO QUE CONDUZ À DEFICIÊNCIA
DeficiênciaDeficiência
FATORES CAUSATIVOS
Enfermidades AtitudesAmbiente Necessidades sociais
FATORES CAUSATIVOS
Enfermidades AtitudesAmbiente Necessidades sociais
IncapacidadeIncapacidade HandicapHandicap
Consequências para a pessoaDiminuição da autonomia, damobilidade, das atividades delazer, da integração social e daindependência econômica
Consequências para a pessoaDiminuição da autonomia, damobilidade, das atividades delazer, da integração social e daindependência econômica
Consequências para a famíliaNecessidade de cuidadosPerturbação das relações sociaisCarga econômica
Consequências para a famíliaNecessidade de cuidadosPerturbação das relações sociaisCarga econômica
Consequências para a sociedadeDemanda de cuidadosPerda de produtividadeMá integração social
Consequências para a sociedadeDemanda de cuidadosPerda de produtividadeMá integração social
TEIXEIRA, 2009
ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADASDEFINIÇÕES PRÁTICAS
A DEFICIÊNCIA:
DIZ RESPEITO A UMA ANOMALIA DA ESTRUTURA OU DA APA RÊNCIA DO CORPO
HUMANO E DO FUNCIONAMENTO DE UM ORGÃO OU SISTEMA, SEJA QUAL FOR SUA
CAUSA; EM PRINCÍPIO, A DEFICIÊNCIA CONSTITUI UMA PERT URBAÇÃO DE TIPO
ORGÂNICO;
A INCAPACIDADE:
REFLETE AS CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA NO ÂMBITO DO REN DIMENTO
FUNCIONAL E DA ATIVIDADE DO INDIVÍDUO; DESSE MODO, A INCAPACIDADE
REPRESENTA UMA PERTUBAÇÃO NO PLANO DA PESSOA;
O HANDICAP :
SE REFERE ÀS LIMITAÇÕES EXPERIMENTADAS PELO INDIVÍDUO EM VIRTU DE DA
DEFICIÊNCIA E DA INCAPACIDADE; O “HANDICAP” REFLETE PORTANT O A
RELAÇÕES DO INDIVIDUO COM SEU MEIO, BEM COMO SUA AD APTAÇÃO AO
MESMO.
TEIXEIRA, 2009
TERMINOLOGIA• Defeito, Incapacidade e Deficiência• (Manual de Orientação O portator de deficiência: qua lidade de
vida e autonomia de decisão - Divisão de Medicina de Reabilitação HC-FMUSP)
• O uso corrente dos termos mencionados acima é, às vezes, confuso. Segue-se uma descrição da terminologia sugerida pela Organização Mundial da Saúde, em uma publicação de 1980, intitulada "Classificação Internacional de Defeito, Incapacidade e Deficiência".
• A Classificação Internacional das Doenças (CID) da OMS, considera que a evolução de uma doença segue um padrão, tal como mostra o modelo abaixo, das fases que compõem a seqüência da doença:
• Etiologia= = = = >Patologia====>ManifestaçõesTEIXEIRA, 2009
DEFINIÇÕES• Um defeito é qualquer perda ou anormalidade da função
ou estrutura psicológica, fisiológica ou anatômica.
• Uma Incapacidade é qualquer restrição ou falta de habilidade para executar uma atividade de maneira ou dentro do padrão considerado normal para um ser humano (resultado de um defeito).
• Uma deficiência é uma desvantagem, resultante de um defeito ou incapacidade, que limita ou impede o desempenho de uma função que seria normal (dependendo da idade, sexo e fatores sociais e culturais) para aquele indivíduo.
EXEMPLOS PRÁTICOS
• Exemplo 1: Um menino de 16 anos de idade, sofre um acidente de tráfego e uma das pernas teve que ser amputada acima do joelho.
• Defeito : perda da perna• Incapacidade : diminuição da habilidade de
andar• Deficiência : diminuição da habilidade de
trabalhar, praticar as atividades sociais normais (esporte, dança) e ter relacionamentos socias.
TEIXEIRA, 2009
EXEMPLOS PRÁTICOS
• Exemplo 2: Um homem de 50 anos de idade, que sofria da hipertensão por muitos anos sofre um derrame cerebral e em conseqüência fica hemiplégico do lado direito e disfásico.
• Defeito : hipertensão, distúrbio da função cerebral• Incapacidade : diminuição da habilidade de falar,
diminuição da capacidade de andar e usar a mão direita, cansaço pela baixa resistência física
• Deficiência : incapacidade para trabalhar, incapacidade parcial para cuidados pessoais, e capacidade reduzida
para integrar-se no ambiente.TEIXEIRA, 2009
EXEMPLOS PRÁTICOS
• Exemplo 3: Uma menina de 3 anos de idade, fica com feridas graves em seu rosto e em todo o seu braço esquerdo devido a queimaduras.
• Defeito : queimaduras, aparência anormal.
• Incapacidade : diminuição da mobilidade do braço diminuição do interesse e contato com o ambiente.
• Deficiência : diminuição da capacidade em tomar parte nos trabalhos domésticos, distúrbios no relacionamento social (rejeição pela família e pessoas da comunidade)
e probabilidade de casamento bastante diminuída.TEIXEIRA, 2009
ADAPTADA
ADAPTADA
• O esporte adaptado, aqui definido como o esporte modificado ou criado para pessoas portadoras de deficiências
• Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas portadoras de deficiências (PPD) são aquelas que, por alguma condição motora, sensorial ou mental, vêem-se limitadas de viver plenamente.
ADAPTADA
• Os primeiros registros referem-se a treinamentos e competições de futebol para
surdos, realizados na Inglaterra e nos Estados Unidos na primeira década do século XX
• Algumas competições de atletismo para cegos também foram organizadas nos EUA a partir de 1920. Contudo, o grande desenvolvimento do esporte adaptado no mundo ocorreu após a II
Guerra Mundial.
ADAPTADA
• Assim, a partir de 1946, começaram a surgir nos Estados Unidos e na Inglaterra os primeiros movimentos organizados de esporte para portadores de deficiências físicas e sensoriais
• No Brasil, a influência foi tanto inglesa como norte-americana, sendo que os primeiros clubes foram fundados em 1958: Clube dos Paraplégicos de São Paulo e Clube do Otimismo do Rio de Janeiro
Atividade Física Adaptada a alunos com necessidades especiais:
Deficiência Auditiva
Deficiência Visual
Deficiência Mental
Deficiência Física
Hiperatividade
Patologias Específicas
Ambiente escolar:inclusão ou exclusão
social?
A inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para que pessoa com necessidades especiais
possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania.
É um processo amplo, que envolve transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na
mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais.
(Sassaki, 1997)
INCLUSÃO x INTEGRAÇÃO
• Segundo Pedrinelli (1994), todo programa de educação deve conter desafios a todos
os alunos, permitir a participação de todos, respeitar suas limitações, promover
autonomia e enfatizar o potencial no domínio motor.
INCLUSÃO
• Diálogo contínuo com profissionais de outras áreas do conhecimento para posterior intervenção conjunta.
• Perceber as necessidades individuais de cada aluno
• Trabalhar o grupo
O professor deve adequar a metodologia a ser adotada:
• Qual grupo de educandos apresenta maior facilidade de aprendizado?
• Por quanto tempo o aluno pode permanecer atento as atividades solicitadas?
• Qual interesse do aluno?• Adaptar o programa e planejamento de aula, com
criatividade para alcançar os objetivos
(Educação física e inclusão: considerações para a prática pedagógica na escola
Freitas, P. Cidade, R. 2009)
A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA
O professor deverá ter os conhecimentos básicos relativos ao seu aluno:.tipo de deficiência,.idade em que apareceu a deficiência,.se foi repentina ou gradativa, .se é transitória ou permanente, .as funções e estruturas que estão prejudicadas.
O educador deverá conhecer também os diferentes aspectos do desenvolvimento humano: .biológico (físicos, sensoriais, neurológicos); .cognitivo; .motor; .interação social e afetivo-emocional
(Cidade e Freitas, 1997).
Entender a deficiência e suas limitações,
mas, principalmente, valorizar a capacidade que existe!
Uma das principais manifestações da vida do se humano é o movimento, tornando-se essencial para a formação da personalidade da criança.
O movimento traduz a relação do homem com o seu exterior (natureza/sociedade), portanto é de fundamental importância para o desenvolvimento total da criança
(Fonseca,1983).
A partir do movimento, a criança cria sua imagem de corpo, o seu esquema corporal e o seu elo de comunicação com o exterior, constituindo dessa forma, sua individualidade e a sua história.
A função motora (motricidade), o desenvolvimento intelectual(mente) e o
desenvolvimento afetivo-emocionalestão intimamente ligados na criança, compondo e
formando relações que, facilitam a abordagem global da criança e constituem as estruturas do desenvolvimento psicomotor.
Processo de organização e interpretação dos estímulos que são obtidos por meio dos órgãos dos
sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato.
PPEERRCCEEPPÇÇÃÃOO
•• PercepPercepçção auditiva;ão auditiva;
•• PercepPercepçção visual;ão visual;
•• PercepPercepçção tão táátil;til;
•• PercepPercepçção ão olfativa/gustativa;olfativa/gustativa;
•• PercepPercepçção motora;ão motora;
•• PercepPercepçção espacial;ão espacial;
Tipo de deficiência e as fases de interferência do processo de execução do movimento:
1- Captação da informação/entrada da informação
Deficientes visuais, auditivos, cinestésicos e cognitivos.
Ex.: se o problema é visual, o professor, como uma das alternativas, poderá verbalizar, explicar o movimento ou a tarefa.
(Bueno e Resa, 1995).
Tipo de deficiência e as fases de interferência do processo de execução do movimento:
2- Processamento central ou tomada de decisão/Mecanismo de decisão
Problemas cognitivos e alterações neurológicas.
Ex.: se o aluno é portador de deficiência mental, ele levará mais tempo que os outros alunos para processar a informação e tomar a decisão.
(Bueno e Resa, 1995).
Tipo de deficiência e as fases de interferência do processo de execução do movimento:
3- Resposta ou mecanismo efetor/output Problemas
Falta de coordenação motora (paralisia cerebral), problemas orgânicos, cognitivos, ortopédicos e falta de aptidão física.
Ex.: no caso da paralisia cerebral a resposta motora, àtarefa/movimento solicitado, o aluno terá dificuldades no controle dos movimentos.
(Bueno e Resa, 1995).
Tipo de deficiência e as fases de interferência do processo de execução do movimento:
4-" Feedback - retroalimentação
Problemas - visuais, auditivos, neurológicos (ex.: falta de coordenação motora na paralisia cerebral) e cognitivos.
(Bueno e Resa, 1995).
Deficiência AuditivaLudwig Van Beethoven
Dados do IBGE – CENSO 2000
Número de deficiências detectadas
Visual 16.573.937
Motora 7.879.601
Auditiva 5.750.809
Mental 2.848.684
Física 1.422.224
Dados do IBGE – CENSO 2000
Deficiências no Brasil
Generalidades
� 24,5 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência – 14, 5% da população total
� A cada 100 brasileiros, 14 apresentam alguma limitação física ou sensorial.
� ♂ predominam no caso de deficiência mental, física (principalmente quando da falta de um membro) e auditiva.
� ♀ predominam nas deficiências motoras (incapacidade de caminhar ousubir escadas) e visão.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM SALA DE AULA
II Congresso Nacional das Licenciaturas
Stefan BovolonMilena Dutra
2009
Introdução
� Defini ção:
� Impossibilidade total ou parcial de ouvir, com níveis de graduação que vão do leve ao profundo.
� Diferença existente entre a performance do indivíduo e a habilidade normal para a detecção sonora
(Brasil, 2005)
Introdução� História:
� Educação de Surdos:
� Séc XIX- professores surdos por linguagem de sinais
� 1880 – congresso mundial dos professores surdos
� Aprendizado pelo método oral, linguagem de sinais proibida
(Brasil, 2005)
Introdução
� ´´No Brasil as crianças surdas geralmente não têm acesso a uma educação especializada, e écomum encontrarmos surdos com muitos anos
de vida escolar nas séries iniciais sem uma produção escrita compatível com a série´´
(Quadros,1997)
Introdução� Federação Nacional de Educação e Integração de
Surdos:
“Através de pesquisa realizada por profissionais da PUC do Paraná em convênio com o CENESP (Centro Nacional de Educação Especial) publicada em 1986
em Curitiba, constatou-se que o surdo apresenta muitas dificuldades em relação aos pré-requisitos quanto à
escolaridade, e 74% não chega a concluir o 1º grau. Segundo a FENEIS, o Brasil tem aproximadamente 5% da população
surda total estudando em universidades e a maioria é incapaz delidar com o português escrito”
(FENEIS, 1995)
Introdução
� Problemas cognitivos e comunicativos
� Aprendizagem não facilitada com caminhos diferentes das crianças ouvintes
� O atraso da linguagem causa atraso na aprendizagem e conseqüentemente no desenvolvimento cognitivo, já que é a aprendizagem que o impulsiona
(Vygotsky,1993)
Introdução
� A educação de surdos torna-se um assunto inquietante, principalmente porque diferentes práticas pedagógicas envolvendo os alunos surdos apresentam uma série de limitações
(Lacerda, 2002)
� O professor precisa saber como pensa o aluno, deve reconhecer o potencial de cada ser humano
(Rosa, 2007)
Introdução
� Quando se aumentam as oportunidades de conversação e de argumentação durante as
aulas também se incrementam os procedimentos de raciocínio e a habilidade
dos alunos para compreender os temas propostos
(Carvalho, 1997)
Introdução
� Adoção de linguagem de sinais não é suficiente para escolarizar o aluno com surdez
� Deve haver ambientes educacionais estimuladores nas escolas, que desafiem o pensamento e explorem suas capacidades
(Brasil, 2007)
Classificação dos diferentes tipos de deficiência auditiva:
� Quanto ao período de aquisição:
� Congênitas (já nasce surdo e é pré-lingual –antes da aquisição de linguagem)
� Adquiridas (perde a audição no decorrer da vida, podendo ser pré-lingual ou pós-lingual).
Classificação dos diferentes tipos de deficiência auditiva:
� Quanto a etiologia, podem ser:
� Pré-natais (fatores genéticos e doenças adquiridas pelas mães)
� Peri-natais (provocado por parto prematuro, anóxia cerebral e trauma de parto)
� Pós-natais (doenças adquiridas ao longo da vida como, caxumba e meningite)
(Brasil,2007)
Classificação dos diferentes tipos de deficiência auditiva:
� Quanto a localização, podem ser:
� Condutiva (localizada no ouvido externo e/ou médio, tem como causa otites e essas perdas, geralmente, podem ser reversíveis após tratamento)
� Neurossensorial (localizada no ouvido interno, é irreversível e geralmente causada por rubéola maternal e meningite)
� Mista (localizada no ouvido externo, médio e interno, geralmente causada por fatores genéticos)
� Central (localiza-se desde o tronco cerebral até o córtex cerebral)
Classificação dos diferentes tipos de deficiência auditiva:
� Quanto ao grau de acometimento, de acordo com os decibéis:
Impedimento da percepção da voz humana e dificuldade de ouvir ruído de caminhão
Acima de 91Profunda
Dificuldade de ouvir telefone tocando
Entre 71 e 90Severa
Dificuldade de ouvir canto de pássaros
Dificuldade de ouvir conversação normal
Entre 41 e 55
Entre 56 e 70
Moderada
Acentuada
Dificuldade de ouvir conversação silenciosa
Entre 16 e 40Leve
ConseqüênciasPerda de decibéisGraus de deficiência auditiva
� De acordo com BRASIL (2005), as características de dificuldade na pronúncia de
palavras, preguiça ou desânimo, se atende aos chamados, se inclina a cabeça para ouvir
melhor, se usa palavras erradas ou inadequadas para a idade, se não se
interessa por atividades em grupo e jogos, se fala muito alto ou muito baixo, devem ser
observadas pelo professor.
Aparelhos Amplificadores Eletrônicos
� A.A.S.I . (Aparelho de amplificação sonora individual)Pode ser retroauricular, o qual, fica atrás da orelha, pode ser usado em todos os graus de perda auditiva. Pode ser o convencional, o qual, se assemelha a um walkman, sendo indicados quando há máformação do ouvido externo, impossibilitando o uso do retroauricular. Ele converte o sinal sonoro em elétrico, e o circuito do aparelho converte o sinal elétrico em acústico, encaminhando o som amplificado ao conduto auditivo externo
� F.M. (Sistema de freqüência modulada) – Consiste em um transmissor e microfone que são utilizados pelo professor e aluno
� Implante Coclear (Prótese auditiva com componentes externos e internos
(Brasil, 2005)
� Os grandes desafios para os professores de surdos são superar as muitas dificuldades que esses alunos
apresentam no aprendizado e uso de línguas orais (no caso o português). Sabe-se que quanto mais cedo tenha sido privado de audição, maiores serão as dificuldades.
(Brasil, 2005)
� Cabe ao professor provocar, desestabilizar, e estabilizar posteriormente o aluno, instigar dúvida, desafiá-lo e para
isso requer que o professor tenha domínio de conteúdo de ensino e do desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Precisa saber como pensa seu aluno. Precisa fazer com que o aluno elabore suas próprias respostas. E os
professores devem ter seus objetivos bem claros em suas mentes.
(Sanny 2007)
Objetivo
� Analisar com base teórica o trabalho do professor com o deficiente auditivo, através
do que foi observado durante o primeiro semestre de 2009, no ensino médio do
Colégio São Vicente de Paulo
Metodologia
� Colégio São Vicente de Paula – Penha
� Acompanhamento de 2 professoras ´´A´´ e ´´B´´� Meios de ensinamento:� Escrita na lousa, desenhos, figuras, jogos em roda,
debates e discussões; relacionamento do tema proposto em aula com o dia a dia e com outras matérias, seguindo o planejamento da apostila
� Objetivo:� Estimular o interesse pelas aulas e pelas explicações
Relação Professor x Aluno
� Variava de acordo com a professora
� Conversas pertinentes e não pertinentes ao conteúdo da matéria
� Advertências dada pela professora
� Ameaças com relação a figura temida da coordenadora
Discussão:
� Foi observado a extrema dificuldade de escrita e compreensão do aluno surdo
� Reconhecimento da surdez como diferença e não como deficiência
� Ou seja, o reconhecimento de uma comunidade lingüística minoritária, da comunidade dos surdos, de utilizar e de ser educada na sua língua natural, a língua de sinais
� LIBRAS: falta de incentivo, dificuldade, aceitação, necessidade
Discussão
� VYGOTSKY (1993) percebe que os problemas de grande parte dos sujeitos ditos com deficiência não são
de cunho biológico, mas social. Assim, também, a natureza dos processos compensatórios para o
desenvolvimento desta criança deve ser social e não biológica.
� A tarefa da educação consistiria em garantir o envolvimento da criança surda com a vida,
possibilitando-lhe compensações para a sua surdez, ou seja, alterando o enlace social com a vida por alguma
outra via
Discussão� O professor deveria ter um olhar mais atento ao aluno
surdo, observar se a criança apresenta dificuldade na pronúncia de palavras, preguiça ou desânimo, bem como a escola, também deve ter seu papel executado, como por exemplo, ter o atendimento educacional especializado, o qual, não foi visto em nenhum momento na escola onde o estágio foi realizado (BRASIL, 2005), (BRASIL, 2007), (QUADROS, 1997).
� A partir do delineamento desses pontos, surdos e ouvintes, não cabe culpar os professores e a escola onde foi realizado o estágio, bem com grande maioria das escolas que existem. O que compete é, tendo acesso a estes conhecimentos teóricos, aplicá-los, em breve, na prática, visando a uma nova forma de encarar a surdez, onde as vozes dos alunos surdos, até então emudecidas, possam emergir na construção de um novo tempo, em que as singularidades sejam valorizadas e cada ser humano respeitado.
Dados Estatísticos:
� Estima-se que 42 milhões de pessoas acima de 3 anos de idade são portadoras de algum tipo de deficiência auditiva, de moderada a profunda (OMS). Já havia a expectativa de que o número de perdas auditivas na população mundial chegaria a 57 milhões no ano 2000.
� .Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mostram que 10% da população mundial sofre de problemas auditivos.
� A rubéola, que atinge mulheres durante a gestação, é uma das principais causas da surdez congênita.
� A audição é tão importante que, dentre os órgãos do sentido, o ouvido é o único que permanece em alerta as 24 horas do dia .
Atuação Profissional Adaptada
� Refletir sobre as condições dos portadores de deficiência auditiva, é uma necessidade premente da escola, que exige tomadas de postura e discussões encaradas com conhecimento e seriedade .
Audiometria
Determina as alterações da audição em relação aos estímulos acústicos
� Diagnóstico
A partir de 1 ano� As primeiras palavras aparecem tarde (só com 3 ou 4 anos); � Não responde ao ser chamada em voz normal; � Quando de costas, não se volta para a pessoa que lh e dirige a
palavra;
Apresenta:� Excesso de comunicação gestual e pouca emissão de pa lavras; � Fala extremamente alta ou baixa; � Cabeça virada para ouvir melhor; � Olhar dirigido para os lábios de quem fala e não pa ra os olhos; � Troca e omissão de fonemas na fala e na escrita. .
Deficiência Auditiva
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
� Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não;
Deficiência Auditiva
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
� Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque em seu braço levemente;
Deficiência Auditiva
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
Deficiência Auditiva
�Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar;
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
� Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha;
Deficiência Auditiva
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
� Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas;
Deficiência Auditiva
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
� Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer;
Deficiência Auditiva
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
Deficiência Auditiva
�Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
Deficiência Auditiva
�Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir para que sejam entendidas
Como posso me comunicar melhor com o portador de deficiência
auditiva ?
Deficiência Auditiva
Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar, seja qual for o método;
Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete supondo que ela não possa entendê-lo.
� Características
Afetivas
� Associam-se mais com pares semelhantes;� Podem apresentar menor desenvolvimento social
� Ansiosos e medrosos porque sabem que não podem ser avisados rapidamente de um perigo iminente
� Podem apresentar capacidade de concentração reduzida (distração)
Deficiência Auditiva
� Características
Cognitivas
� Capacidade de compreender abstrações pode ser diminuída;
� Maior dificuldade na formação de conceitos.
Deficiência Auditiva
� Educação Física
Pode contribuir significativamente para melhoria da linguagem do indivíduo(comunicação total)
Dança como expressão não-verbal
Cuidados com exercícios que bloqueiem o campo visual.
Deficiência Auditiva
� Relação Professor / Aluno DA
Enxergar a criança, mais que a deficiência
Estar informado sobre a etiologia, local e gravidade da lesão
Procurar ajuda da família ou mesmo de outros profissionais envolvidos com a criança
Deficiência Auditiva
� Relação Professor / Aluno DA
Usar todos os recursos possíveis para se comunicar procurando certificar-se de que o aluno compreendeu a
mensagem
Manter-se em frente ao aluno enquanto estiver falando
Considerar as limitações, mas enfatizar as capacidades
Deficiência Auditiva
� Relação Professor / Aluno DA
Não mudar constantemente as regras de uma determinada atividade
Não demonstrar impaciência quando não estiver entendendo o que o aluno quer dizer
Não articular exageradamente as palavras
Deficiência Auditiva
� O retardo apresentado no desenvolvimento motor, muitas vezes é conseqüência da surdez neurossensorial, a qual afeta o
equilíbrio e tônus labiríntico, dificultando a interação e relação com o ambiente.
Deficiência Auditiva
� A respiração na criança surda émenos ampla, não tão bem utilizada
como a da criança que fala, que grita e que canta normalmente.
Deficiência Auditiva
� A sua marcha também poderá ser perturbada – arrasta os pés porque não é orientada pelas sensações de contato, suficientes para garantir o equilíbrio, mas insuficientes para
regular o seu andar.
Deficiência Auditiva
� A criança pode apresentar ainda:
- dificuldades de movimentação- rigidez- imaturidade social
“Sem a audição a criança tende a se afastar do seu meio ambiente, isola-se e pode ter a aparência de uma criança retardada, com distúrbios emocionais e de aprendizagem.”
Deficiência Auditiva
� Com relação ao desenvolvimento motor, embora possa haver uma
latência maior em alguns dos estágios, prejudicando funções, a
criança surda passa pelos mesmos estágios de desenvolvimento que
uma criança ouvinte.
Deficiência Auditiva
Trabalhando com um deficiente auditivo
� Objetivos são os mesmos
� O que varia são os meios:
- compreensão e adaptação- comunicação- inclusão
Trabalhando com um deficiente auditivo
ESTRATÉGIAS
� Fazer demonstrações� Explicar a aula no quadro negro� Usar vídeos, slides, cartazes, etc.� Utilizar pranchetas para explicações� Jogos cooperativos� Se Aula só para D.A., deve haver número
reduzido de alunos� Esportes individuais como: natação, lutas e
atletismo
Educação FísicaAtividades que devem acontecer com DA
� Equilíbrio estático e dinâmico� Estimulação proprioceptiva� Coordenação motora� Controle corporal� Consciência corporal� Noções espaço-temporais� Ritmo� Condicionamento físico� Exercícios respiratórios e relaxamento� Jogos e atividades em grupo.
Conhecimento do corpo- DA
� Atividades que estimulem a identificação e o controle de segmentos corporais
� Jogos educativos que estimulem o(a):
- percepção das limitações e possibilidades- consciência corporal- ritmo, coordenação- integração, sociabilidade
Desenvolvimento da musculatura da mecânica ventilatória
� Considerando-se que a maioria dos deficientes auditivos, por não exercitarem a
comunicação oral, não solicitam muito a referida musculatura
� Reabilitar� Peack Flow Mater
Percepção espacial
� Corridas e marchas:
� Mudança de lugar e de direção; exploração do meio ambiente; localização abaixo, acima; alteração no ritmo e/ou intensidade das ações...
Equilíbrio
� Caminhar, parar, recomeçar.
� Mudar de sentido sobre a trave
� Ficar em pé com um só pé
� Andar em uma linha reta desenhada no chão
Estimulação dos outros sentidos
� Sons (emissão e ausência)
� Cabra-cega
� Jogos de contato
� Precisão
Jogos desportivos
� Jogos com regras e regulamentos de acordo com o desenvolvimento do aluno (talvez sejam necessárias algumas adaptações).
� São recomendados jogos numa formação em círculo, pois isso permite que a criança veja o que seus colegas estão fazendo.
Atividade Prática
Deficiência Visual Dados do IBGE – CENSO 2000
Conceito
Situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais.
Deficiência Visual
� Funções Visuais
Aspectos relativos ao órgãos visual
Acuidade Visual: capacidade de distinguir detalhesCampo Visual: amplitude da área alcançada pela visãoSensibilidade a luz e ao contrasteVisão para coresBinocularidade: fusão da imagem em convergência ideal
Deficiência Visual
� ClassificaçãoQuanto à intensidade
Aquele que lê em Braile. Pessoa cuja percepção da
luz, embora possa auxilia-la em seus movimentos e
orientação, é insuficiente para aquisição de
conhecimentos por meios visuais.
a. Visão subnormal ou baixa visão
b. Cegueira
Aquele que lê com ampliação ou lupas. Possui
dificuldade em desempenhar tarefas visuais,
mesmo com prescrição de lentes corretivas, mas
pode aprimorar sua capacidade de realizar tais
tarefas com a utilização de estratégias visuais
compensatórias, baixa visão e outros recursos e
modificações ambientais.
Deficiência Visual
Quanto ao comprometimento do campo visualComprometimento central
Deficiência Visual
Quanto ao comprometimento do campo visualComprometimento periférico
Deficiência Visual
CausasCongênitas:� Malformações oculares� Glaucoma congênito� Catarata congênita
Deficiência Visual
Adquiridas:
� Traumas oculares� Catarata� Degeneração senil de mácula,� Glaucoma,� Alterações retinianas relacionadas à
hipertensão arterial ou diabetes
Deficiência Visual
� Identificação
Na criança
� Desvio de um dos olhos,� Não seguimento visual de objetos, � Não reconhecimento visual de
familiares,� Baixo aproveitamento escolar,� Atraso de desenvolvimento.
Deficiência Visual
� Características
AFETIVAS
� Menor auto-confiança;
� Menor auto-estima;
� Menor desenvolvimento social;
� Altamente verbais;
� Dependente de outros e com receio de se movimentar;
� Ansiedade;
� Medo de situações e ambientes não conhecidos;
� Insegurança em relação às suas possibilidades;
Deficiência Visual
COGNITIVAS
� Consciência cognitiva tende a ser menor, pois hálimitação na captação de estímulos, assim como a falta de relação entre o objeto visualmente percebido e a palavra e falta de experiências práticas;
� Defasagem no nível cognitivo, por dificuldade na formação e utilização de conceitos.
Deficiência Visual
MOTORAS
� Seguem a mesma seqüência de desenvolvimento motor, mas num ritmo mais lento, devido a ausência de movimentos.
� Defasagem da imagem corporal;
� Defasagem na lateralidade;
� Defasagem na expressão facial e corporal;
� Maior tempo de reação entre a prontidão postural e o movimento inerente;
� Possuem menos equilíbrio;
� Correr e arremessar são habilidades de difícil execução;
� Tendência a ter sobrepeso
Deficiência Visual
Caracterização
Algumas características podem ser apresentadas,
ou não, independentemente do indivíduo ser cego, mas devido à cerceamento à ação motora; subestimulação e falta de intervenção precoce.
Comportamentos Estereotipados
Deficiência Visual
Comportamentos Estereotipados
Maneirismo:
● Fricção dos olhos● Balanceiro de partes do corpo● Gestos repetitivos com as mãos
Deficiência Visual
Processo Ensino – AprendizagemNecessidades Básicas
� Mapa mental
� Conhecimento dos materiais
� Conhecimento da acuidade visual do aluno (ficha
de anamnese)
Deficiência Visual
� Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você estáfalando com ela e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.
� Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.
Deficiência Visual
� É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto.
� Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.
� Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guia-la atéa cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.
Deficiência Visual
� Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").
� Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.
� Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.
Deficiência Visual
� As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, sóque não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.
� No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.
� Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.
Deficiência Visual
� Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe".
� As pessoas cegas às usam com naturalidade.
� Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.
Deficiência Visual Dicas em Aula
� Modificar o ambiente, incluindo espaço e equipamentos, evitando acidentes.
� A luminosidade do ambiente, pode contribuir para localização no espaço dos alunos com baixa visão.
� Evite ambientes com excesso de ruídos, pois a poluição sonora pode comprometer o aproveitamento dos alunos.
� Para ensinos de habilidades ou demonstrações use palavras simples e claras
� Oriente e auxilie com informações e pistas o reconhecimento do espaço a ser utilizado para aula.
� Retire objetos que possam vir obstruir o deslocamento dos alunos.
� Distribua inicialmente ao espaço os alunos em fileiras, círculos ou colunas para melhor relação corpo – espaço, deixando sempre bom espaço entre os participantes.
� Formar estratégias que sejam familiares para o aprendizado de novas habilidades.
� Manifeste elogios e afeto por palavras.
� Procure conhecer diretamente cada um dos alunos. Verificar a existência ou não da
visão, período de perda completa, gênero e severidade da perda visual. Alguns tipos de
complicações como o glaucoma e deslocamento de retina podem vir a se
agravar mais em função de movimentos que aumentem a pressão ou traumatismos na
região da cabeça.
� Informações Auditivas:
� Verbal: Instruções e descrições sobre o movimento.� Sinalética: Informações diversas incluindo sons vocais. EX: Caixas
acústicas, barulho do relógio e contagens do professor.
� Informações Táteis:
� Direta: Movimento é sugerido e demonstrado. EX: Toque do professor.� Indireta: Sinais que ocorrem no ambiente durante a aula. EX: Marcas
em relevo no solo
� A Informação cinestésica é melhor para obtenção de resultados durante o ensino de habilidade em comparação a informação auditiva, porém ela limita muitas vezes a utilização do domínio cognitivo., utilizá-la apenas
se necessário.
Deficiência Visual
ATIVIDADE PRÁTICA
Escultor, barro e moldeRitmo e Expressão Corporal
Deficiência Visual
ATIVIDADE PRÁTICA
Cego e Guia
Deficiência Mental
DADOS ESTATÍSTICOS - DM
� 1% a 3% da população mundial
� 10% em países em desenvolvimento com deficiência
� 4,6 % deficiência mental
� 0,5% a 2,5% países desenvolvidos
� Brasil: 14,5% com deficiência
� A classificação da Pessoa Portadora de Deficiência Mental (PPDM) se dá através do Q.I. (Quociente Intelectual)
Classificação Q.I.
DM Leve Entre 55 e 70
DM Moderado Entre 35 e 55
DM Severo Entre 20 e 35
DM Profundo Abaixo de 20
Caracterização e Classificação- DM
Deficiência Mental
• Funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, que ocorre antes dos 18 anos de idade e gera uma inadequação do comportamento adaptativo em pelo menos duas áreas.
As crianças com deficiência mental crescem e se tornam adultos com deficiência mental; eles não permanecem como “eternas crianças.”
Não tem cura, não é transmissível.
Caracterização e Classificação- DM
� Cada deficiente, mesmo dentro de uma mesma classificação apresenta um tipo específico de defasagem.
Psicomotoras Cognitivas
Afetivo-Sociais
Defasagens - DM� Psicomotoras:
Lentidão na Marcha;Gestos e Posturas Inadequados;Deficiência na coordenação de movimentos globais e finos;Distúrbios de equilíbrio;
� Afetivo-Sociais:Baixa resposta frente a eventos sociais;Desconhecimento das Limitações e Possibilidades;Desajuste em atividades em grandes grupos;
� Cognitivas:Atenção Limitada;Baixa Criatividade;Lentidão para aquisição da fala;Distúrbios na Aquisição da imagem corporal;
Comportamento Adaptativo
�Comunicação�Cuidados pessoais �Desempenho familiar�Habilidades sociais�Independência
locomotiva�Saúde �Segurança�Desempenho escolar�Desempenho no lazer�Trabalho
DM
• Síndrome AlcóolicaFetal
• Síndrome de Wiiliams• Síndrome de
Klinefelter• Síndrome de Turner• Síndrome do triplo X• Síndrome do X Frágil• Síndrme de Rett
• Síndrome de Down• Síndrome de Asperger• Autismo• PC
Educação e Princípios- DM� Normalização
� Criar condições que o permitam estar mais pronto para o exercício da vida diária, levando em conta suas limitações e defasagens.
� Integração� Proporcionar igualdade de oportunidades para o
PDM.
� Individualização� Conhecer cada indivíduo, permitindo assim melhores
condições para adaptar-se ao grupo, conforme suas necessidades específicas.
Interação - DM
� O relacionamento com a PPDM exige do professor algumas posturas e atitudes, que vão além do conhecimento para elaboração de um plano de aula, ou das defasagens do aluno.
� Este profissional deve ser seguro, com relação ao aluno, para que este possa desenvolver uma confiança na relação
Interação - DM
� Deve estimular o aluno (lembrando que não apenas estímulos motores, mas também cognitivos são necessários)
� Ter persistência ao tentar estabelecer uma relação com o PDM
� Estabelecer um canal de comunicação eficiente com o aluno, que muitas vezes, devido a natureza de sua deficiência, pode não conseguir se comunicar de maneira esperada
Elaboração do Programa - DM� Atualmente há uma tendência para que o
programa seja composto por uma equipe multidisciplinar.
� Conhecer a maior quantidade possível de dados sobre o aluno (ficha médica, avaliações) –somar a este conhecimento a experiência em aula.
� Definir objetivos simples, que levem em consideração as características e defasagens do aluno.
� Durante as aulas deve se motivar os alunos igualmente.
� É importante conhecer o PDM antes de colocá-lo no grupo, para que se possa ajudá-lo no entrosamento com os demais alunos.
� É importante observar se as atividades propostas têm algum significado na vida do aluno.
� O uso de elogios pode acarretar numa melhora entre sua relação com o aluno.
Elaboração do Programa -DM
Deficiência Mental
• Aspectos terapêuticos e não aprimoramento de habilidades
• Passar a informação a ser assimilada com facilidade
• Estratégias para evitar distrações e promover motivação
• Utilizar estratégias necessárias para adequar o movimento ou tarefa motora
(Marteniuk, 1976)
Deficiência Mental
• Promover aprendizado de tarefas simples e progredir para complexas
• Com repetição do fato - Aprendizagem
• Ao mudar a tarefa sempre parta de algo de base já aprendido
(Teixeira, 2008)
� Fazer o aluno participar.
� Não subestimá-lo.
� Evitar as críticas.
� Esclarecer suas metas e objetivos.
� Certificar-se que está sendo compreendido.
Elaboração do Programa -DM
� Percepção Corporal, Espacial e Temporal� Imagem Corporal� Habilidades Manipulativas� Deslocamentos� Equilíbrio� Coordenação
Atividades do Programa-DM
Lidando com a PPDM� Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com
deficiência mental. � Trate-as com respeito e consideração. Se for uma criança, trate
como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.
� Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.
� Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido. Seja natural, diga palavras amistosas.
� Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.
Lidando com a PPDM� Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência
mental levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.
� Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de idéias, informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está.
� As pessoas com deficiência mental, geralmente, são muito carinhosas.
� Deficiência mental não deve ser confundida com doença mental.
Síndrome de Down Síndrome de Down
• John Langdon Down 1862
• 85% Trissomia 21
• Não disjunção meiótica
Translocação 4%Mosaico 3%
• 1 a 2 – 1000 nascimentos
Síndrome de Down
Translocação Robertsonianas:
• Fusão nuclear e alteração estrutural
• Perda dos braços curtos e troca dos inteiros (13, 14, 15 e 22)
• O braço 21 liga-se ao topo com outro cromossomo
Síndrome de Down
Mosaico:
• Células com arranjo genético normal e células com trissomia 21
• Células com 2 materiais genéticos: 1 com 46 e outro com 47 cromossomos
• Alteração numérica
Síndrome de Down
Diagnóstico:
Síndrome de Down
• Coração: defeito do septo ventricular e comunicação interatrial
• Gastrointestinal: estenose duodenal e estreitamento anal
• Músculo esquelético: hiperflexibilidade, instabilidade cervical e ATM, displasia coxofemoral
TÔNUS ?
Síndrome de Down
• Visuais e Auditivos: miopia, catarata, rebaixamento auditivo
• Linguagem: disfagia: defict de deglutição
• RN: baixo peso, hiporreflexia, hérnia umbilical, hipotonia, atraso no DNPM
• Neurológicos: retardo mental, microcefalia, 5% convulsão
Síndrome de Down
Causas:
• Idade materna > 35 anos
• Hereditariedade
• Casamento consangüíneo
• % restante
Prática
• Imagem Corporal
• Espelho em duplas com música
• Tocar diferentes partes do corpo do outro
• Tocar em diferentes partes dos outros em deslocamento.
• 1944: médico austríaco Hans Asperger
• Título: Psicopatia Autista
• Desordem de Asperger
Síndrome de Asperger Síndrome de Asperger
• Asperger acreditava que os pacientes possuíam inteligência normal, e que não existia atraso no desenvolvimento cognitivo e na fala
• Este estudo foi publicado na segunda guerra mundial em alemão e recebeu pouca atenção durante quase 40 anos
Síndrome de Asperger
• A síndrome não era reconhecida antes do 3 ano de idade
• A fala se desenvolve na idade normal
• Existia inversões pronominais
• Repetidas frases e palavras
Síndrome de Asperger
• Apresentam elevadas habilidades cognitivas
• QI normal as vezes indo até faixas mais altas?
• 4M:1F• 5:10.000
DISLEXIA
Síndrome de Asperger
Diagnóstico:
• Solitários, ausência do melhor amigo, brinca com pouca imaginação
• Pouco interesse em pessoas, ausência de perguntas
• Interesses individuais
Síndrome de Asperger
• Andar desajeitado• Pouco olhar para o
intelocutor• Voz sem modulação:
robotizada• Afetividade superficial• Dificuldade de
compreensão de piadas e significados superficiais (amigo x colega)
Síndrome de Asperger
Tipos:
• Autismo Infantil (AI)
• Transtorno esquizóide de personalidade e esquizofrenia infantil
• Autismo de Alto Funcionamento ou Alto Desempenho (AAF) ou (HFA)
• Super dotados – distúrbios não específicos
Asperger x Autismo Infantil
O AUTISTA ESTÁ ISOLADO EM SEU PRÓPRIO MUNDO.
O ASPERGER ESTÁ EM NOSSO MUNDO PORÉM VIVENDO SEU ESTILO
PRÓPRIO DE FORMA ISOLADA.
Asperger x Autismo Infantil
As diferenças fundamentais são: AI X SA
• Gravidade do caso +• Retardo Mental (11) +• Alterações cognitivas +• Atraso significativo da fala +• Usa a 3ª pessoa pronominal (ele, ou seu nome) no
lugar da 1ª (eu) +• QI executivo mais alto +• Diagnóstico possível antes dos 3 anos +
Asperger x Autismo InfantilAI x AS
• Diagnóstico de certeza só após 6 anos e idade (9) +• Inteligência verbal +• Pedantismo (detalhista) + • Busca ativa de interação social +• Dá a impressão de possuir um estilo antigo, excêntrico +
• Pode dar a impressão de super -dotado +• Pais com quadro similar +
Síndrome de Asperger
• Se faz necessário um acompanhamento neurológico, psiquiátrico e neuro-
psicológico
• Desenvolvimento de programas pedagógicos
• Orientação a família e escola
Distúrbios de Aprendizagem
DISLEXIA
Disléxicos
Distúrbio de aprendizagem (DA)
• Discrepância entre o potencial e o aproveitamento escolar, que não se deve a retardo mental, distúrbio emocional nem
desvantagem ambiental.
Distúrbio de aprendizagem (DA)
• Deve-se a um distúrbio em um ou mais processos psicológicos básicos envolvidos na compreensão ou no uso da linguagem falada e escrita, que pode manifestar-se como uma imperfeição na capacidade de ouvir, pensar, falar, ler, escrever, soletrar
ou fazer cálculos matemáticos.
Distúrbio de aprendizagem específico
Definição de DA nos EUA
1. Aproveitamento da criança não condiz com sua idade e nível de capacidade em uma ou mais das áreas relacionadas no
tópico 2
2. Criança apresenta uma discrepância entre o aproveitamento e a capacidade intelectual em
uma ou mais das áreas a seguir:- Expressão oral
- Compreensão auditiva- Expressão escrita
- Habilidade básica de leitura- Compreensão de leitura
- Cálculo matemático- Raciocínio matemático
Distúrbio de aprendizagem específico
Distúrbios de Aprendizagem
CARACTERÍSTICAS
Hiperatividade
DistraçãoDissociação
Inadequação da percepção social
Movimentos não-coordenados
Problemas Perceptivo-Motores
Noção espaço-temporal pobre
Imagem corporal imatura
DA
Bom ambiente de aprendizagem segue ao de pessoas com HIPERATIVIDADE
1. Estabelecimento de um programada altamente estruturado
2. Redução do espaço ambiente3. Eliminação de estímulos visuais e
auditivos irrelevantes4. Ênfase no valor dos estímulos dos
materiais de instrução
Deficiência Física DefiniDefiniççãoão
““RefereRefere--se aos problemas se aos problemas óósteosteo --musculares ou neurolmusculares ou neurolóógicos que gicos que afetam a estrutura ou a funafetam a estrutura ou a funçção ão
do corpo, interferindo na do corpo, interferindo na motricidade. Ela motricidade. Ela éé caracterizada caracterizada por distpor distúúrbio na movimentarbio na movimentaçção ão e/ou locomoe/ou locomoçção do indivão do indivííduoduo””. .
(MATTOS,1992)(MATTOS,1992)
DADOS ESTATDADOS ESTATÍÍSTICOSSTICOS
OMS: OMS:
�� em tempos de paz, 10% da populaem tempos de paz, 10% da populaçção ão de pade paííses desenvolvidos tem algum ses desenvolvidos tem algum tipo de deficiência. tipo de deficiência.
�� PaPaííses em desenvolvimento: 12 a ses em desenvolvimento: 12 a 15%. Destes, 20% seriam portadores 15%. Destes, 20% seriam portadores de deficiência fde deficiência fíísica. sica.
IBGE 2000IBGE 2000�� Tipo de deficiência =Tipo de deficiência = Deficiência fDeficiência fíísica sica -- tetraplegiatetraplegia, paraplegia ou , paraplegia ou
hemiplegia permanente + Deficiência fhemiplegia permanente + Deficiência fíísica sica -- falta de membro ou de parte falta de membro ou de parte dele (perna, bradele (perna, braçço, mão, po, mão, péé ou dedo polegar) + Deficiência motora ou dedo polegar) + Deficiência motora --incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminharincapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminharou ou subir escadassubir escadas
Brasil 5,51% 9.355.844 169.799.170
Norte 4,76% 614.047 12.900.704
Nordeste 6,15% 2.934.193 47.741.711
Sudeste 5,28% 3.823.392 72.412.411
Sul 5,68% 1.426.294 25.107.616
Centro-Oeste
4,79%557.918 11.636.728
São Paulo
4,50%1.665.693 37.032.403
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO
A deficiência fA deficiência fíísica pode ser dividida em:sica pode ser dividida em:
-- DistDistúúrbios Ortoprbios Ortopéédicos dicos -- que referemque referem--se a problemas originados nos se a problemas originados nos
mmúúsculos, ossos e/ou articulasculos, ossos e/ou articulaçções.ões.
-- DistDistúúrbios Neurolrbios Neurolóógicos gicos -- referemreferem--se se a deterioraa deterioraçção ou lesão do sistema ão ou lesão do sistema
nervoso.nervoso.
Podem ser:Podem ser:
11 Congênita ou adquirida;Congênita ou adquirida;
22 Aguda ou crônica;Aguda ou crônica;
33 Permanente ou temporPermanente ou temporáária;ria;
44 Progressiva ou não progressiva. Progressiva ou não progressiva.
CAUSASCAUSAS
�� Causas prCausas préé--nataisnatais
�� Causas Causas perinataisperinatais
�� Causas pCausas póóss--nataisnatais
Causas prCausas préé--nataisnatais
�� Problemas durante a gestaProblemas durante a gestaçção ão (rem(reméédios tomados pela mãe, dios tomados pela mãe,
tentativas de aborto tentativas de aborto malsucedidas, perdas de sangue malsucedidas, perdas de sangue
durante a gestadurante a gestaçção, crises ão, crises maternas de hipertensão, maternas de hipertensão,
problemas genproblemas genééticos e outras)ticos e outras)
�� InfecInfecçção, ão, prematuridadeprematuridade
Causas Causas perinataisperinatais
�� Problema respiratProblema respiratóório na hora do rio na hora do nascimento, nascimento, prematuridadeprematuridade, bebê , bebê que entra em sofrimento na hora que entra em sofrimento na hora do nascimento por ter passado da do nascimento por ter passado da hora, cordão umbilical enrolado hora, cordão umbilical enrolado
no pescono pescoçço e outraso e outras
�� HipHipóóxiaxia, parto demorado , parto demorado hemorragiahemorragia
Causas pCausas póóss--nataisnatais
�� Parada cardParada cardííaca, infecaca, infecçção ão hospitalar, meningite ou outra hospitalar, meningite ou outra doendoençça infectoa infecto--contagiosa ou contagiosa ou quando o sangue do bebê não quando o sangue do bebê não
combina com o da mãe (se esta combina com o da mãe (se esta for Rh negativo), traumatismo for Rh negativo), traumatismo craniano ocasionado por uma craniano ocasionado por uma queda muito forte e outrasqueda muito forte e outras
�� Meningite, encefaliteMeningite, encefalite
O PAPEL DO EDUCADOR E AO PAPEL DO EDUCADOR E AÇÇÃO ÃO PEDAGPEDAGÓÓGICAGICA
-- desenvolver potencialidadesdesenvolver potencialidades
-- respeitar barreirasrespeitar barreiras
-- não alimentar expectativas de não alimentar expectativas de rendimento absoluto, logo de inrendimento absoluto, logo de inííciocio
-- cautela nas atividades propostas cautela nas atividades propostas –– não não ultrapassar os limites do alunoultrapassar os limites do aluno
AAÇÇÃO PEDAGÃO PEDAGÓÓGICAGICA
PORTADORES DE DEFICIÊNCIA X NÃO PORTADORESPORTADORES DE DEFICIÊNCIA X NÃO PORTADORES Paralisia Cerebral - PC
PC
� Encefalopatia não progressiva crônica
� Termo que designa um grupo de desordens motoras
� Lesão cerebral
Causas:
� Pré Natal - Peri Natal - Pós Natal
PC
Pré Natal:� Infecções� Separação da placenta
� PrematuridadePeri Natal:
� Hipóxia� Parto demorado� Hemorragia intraventricular
Pós Natal:
� Trauma - TCE� Meningite � Encefalite
PC
Lesão:
� Atraso ou parada do desenvolvimento motor
� Não ocorre modulação dos reflexos primitivos
� Dificuldade de controlar os movimentos e padrões posturais
� Tônus inadequado
PC
Classificação Topográfica:
� Monoplegia/paresia
� Hemiplegia/paresia
� Tetraplegia/paresia
� Diplegia/paresia
PC
Distúrbios Associados:
� Estrabismo� Nistagmo� Distúrbios de fala e linguagem
� Déficit auditivo
� Convulsão
� Gognitivo íntegro
� Alterações de comportamento
PC - Espástico
� Piramidal: 70%
� Lesão córtex motor
� Hipotonia de base - choque
� Hipertonia espástica = elástica
� Tetraplegia, diplegia, hemiplegia
ATIVIDADES FATIVIDADES FÍÍSICASSICAS OBJETIVOS DA EDUCAOBJETIVOS DA EDUCAÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
Objetivos do Programa:Objetivos do Programa:
-- integraintegraçção consigo mesmo ão consigo mesmo –– eliminaeliminaçção de barreiras;ão de barreiras;
-- contato e confronto com outras pessoas;contato e confronto com outras pessoas;
-- desenvolvimento de potencialidades;desenvolvimento de potencialidades;
-- autoauto--valorizavalorizaçção e autoão e auto--confianconfiançça;a;
-- combate ao sedentarismo;combate ao sedentarismo;
-- melhoria das condimelhoria das condiçções ões organoorgano--funcionaisfuncionais;;
-- aprimoramento das qualidades faprimoramento das qualidades fíísicas;sicas;
-- desenvolvimento de habilidades fdesenvolvimento de habilidades fíísicas;sicas;
Objetivos do Programa:Objetivos do Programa:
• melhorar as possibilidades de acessos aos lugares;• alegria e prazer pela realização de atividades físicas/esportes;• desenvolvimento da autonomia e da independência
locomotora;• estímulo às funções do tronco e membros superiores;• prevenção e deficiências secundárias;• estímulo à superação, frente a situações de frustração;• adaptação dos movimentos de acordo com as limitações.
�� ÉÉ importante saber que para uma pessoa sentada importante saber que para uma pessoa sentada éé incômodo incômodo ficar olhando para cima por muito tempo, portanto, ao ficar olhando para cima por muito tempo, portanto, ao conversar por mais tempo que alguns minutos com uma conversar por mais tempo que alguns minutos com uma pessoa que usa cadeira de rodas, se for posspessoa que usa cadeira de rodas, se for possíível, lembrevel, lembre--se de se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo sentar, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nníível. vel.
�� A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) éé parte parte do espado espaçço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu o corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiarcorpo. Agarrar ou apoiar--se na cadeira de rodas se na cadeira de rodas éé como como agarrar ou apoiaragarrar ou apoiar--se numa pessoa sentada numa cadeira se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes comum. Isso muitas vezes éé simpsimpáático, se vocês forem tico, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem. amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem.
�� Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão parNunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a a a pessoa.pessoa.
�� Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não éé como empurrar um como empurrar um carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com algusentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguéém, m, lembrelembre--se de virar a cadeira de frente para que a pessoa tambse de virar a cadeira de frente para que a pessoa tambéém possa m possa participar da conversa. participar da conversa.
�� Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faAo empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faççaa--o com cuidado. o com cuidado. Preste atenPreste atençção para não bater nas pessoas que caminham ão para não bater nas pessoas que caminham àà frente. Para frente. Para subir degraus, incline a cadeira para trsubir degraus, incline a cadeira para tráás para levantar as rodinhas da s para levantar as rodinhas da frente e frente e apoiaapoia--laslas sobre a elevasobre a elevaçção. Para descer um degrau, ão. Para descer um degrau, éé mais mais seguro fazeseguro faze--lo de marcha lo de marcha àà rréé, sempre apoiando para que a descida seja , sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em seqsem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em seqüüência, ência, serseráá melhor pedir a ajuda de mais uma pessoa. melhor pedir a ajuda de mais uma pessoa.
�� Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiente que Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiente que anda devagar, com auxanda devagar, com auxíílio ou não de aparelhos ou bengalas, lio ou não de aparelhos ou bengalas, procure acompanhar o passo dela. procure acompanhar o passo dela.
�� Mantenha as muletas ou bengalas sempre prMantenha as muletas ou bengalas sempre próóximas ximas ààpessoa deficiente.pessoa deficiente.
�� Se achar que ela estSe achar que ela estáá em dificuldades, ofereem dificuldades, ofereçça ajuda e, caso a ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve fazeseja aceita, pergunte como deve faze--lo. As pessoas têm lo. As pessoas têm suas tsuas téécnicas pessoais para subir escadas, por exemplo, e, cnicas pessoais para subir escadas, por exemplo, e, ààs vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode ats vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode atéémesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda éé essencial. essencial. Pergunte e saberPergunte e saberáá como agir e não se ofenda se a ajuda for como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada.recusada.
�� Se você presenciar um tombo de uma pessoa com Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, oferedeficiência, ofereçça ajuda imediatamente. Mas nunca a ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem perguntar se e como deve fazêajude sem perguntar se e como deve fazê--lo.lo.
�� Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência fcom deficiência fíísica. sica.
�� Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntandar, podem fazer movimentos involuntáários com pernas rios com pernas e brae braçços e podem apresentar expressões estranhas no os e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, ààs s vezes, atvezes, atéé acima da macima da méédia. dia.
�� Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela estcompreender imediatamente o que ela estáá dizendo, pedizendo, peçça a para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam de repetir se necessincomodam de repetir se necessáário para que se fario para que se faççam am entender.entender.
�� Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência fAs pessoas com deficiência fíísica empregam naturalmente sica empregam naturalmente essas mesmas palavras. essas mesmas palavras.
�� Quando você encontrar um Paralisado Cerebral, lembreQuando você encontrar um Paralisado Cerebral, lembre--se se que ele tem necessidades especque ele tem necessidades especííficas, por causa de suas ficas, por causa de suas diferendiferençças individuais. Para lidar com esta pessoa, temos as as individuais. Para lidar com esta pessoa, temos as seguintes sugestões:seguintes sugestões:
�� * * ÉÉ muito importante respeitar o ritmo do PC, usualmente ele muito importante respeitar o ritmo do PC, usualmente ele éémais vagaroso no que faz, como andar, falar, pegar as coisas, mais vagaroso no que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.etc.
�� * Tenha paciência ao ouvi* Tenha paciência ao ouvi--lo, a maioria tem dificuldade na fala. lo, a maioria tem dificuldade na fala. HHáá pessoas que confundem esta dificuldade e o ritmo lento com pessoas que confundem esta dificuldade e o ritmo lento com deficiência mental. deficiência mental.
�� * Não trate o PC como uma crian* Não trate o PC como uma criançça ou incapaz. a ou incapaz.
�� * Lembre* Lembre--se que o PC não se que o PC não éé um portador de doenum portador de doençça grave ou a grave ou contagiosa, a paralisia cerebral contagiosa, a paralisia cerebral éé fruto da lesão cerebral, fruto da lesão cerebral, ocasionada antes, durante ou apocasionada antes, durante ou apóós o nascimento, causando s o nascimento, causando desordem sobre os controles dos mdesordem sobre os controles dos múúsculos do corpo. Portanto, sculos do corpo. Portanto, não não éé doendoençça e tampouco transmissa e tampouco transmissíível. vel. ÉÉ uma situauma situaçção.ão.
�� Trate a pessoa com deficiência com a mesma consideraTrate a pessoa com deficiência com a mesma consideraçção e ão e respeito que você usa com as demais pessoas.respeito que você usa com as demais pessoas.
As possibilidades de um deficiente As possibilidades de um deficiente ff íísico são infinitas. sico são infinitas.
Ele precisa Ele precisa éé de oportunidades e de oportunidades e de estde est íímulos corretos para mulos corretos para desenvolver seu potencial.desenvolver seu potencial.
O ser humano tem uma capacidade O ser humano tem uma capacidade de adaptade adapta çção incrão incr íível!vel!
filmefilme
Em todos os tipos de deficiência....
•• Muitas pessoas não deficientes ficam Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso com deficiência. Isso éé natural. Todos nnatural. Todos nóós s podemos nos sentir desconfortpodemos nos sentir desconfortááveis diante veis diante do "diferente". do "diferente".
•• Esse desconforto diminui e pode atEsse desconforto diminui e pode atéémesmo desaparecer quando existem mesmo desaparecer quando existem oportunidades de convivência entre oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e nãopessoas deficientes e não--deficientes. deficientes.
•• Não faNão façça de conta que a deficiência não existe. Se a de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você estarse ela não tivesse uma deficiência, você estarááignorando uma caracterignorando uma caracteríística muito importante stica muito importante dela. Dessa forma, você não estardela. Dessa forma, você não estaráá se relacionando se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não inventou, que não éé real. real.
•• Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levaAceite a deficiência. Ela existe e você precisa leva--la la na sua devida considerana sua devida consideraçção. Não subestime as ão. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e possibilidades, nem superestime as dificuldades e vicevice--versa.versa.
•• As pessoas com deficiência têm o direito, podem e As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas prquerem tomar suas próóprias decisões e assumir a prias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.responsabilidade por suas escolhas.
•• Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente. deficiente.
•• Provavelmente, por causa da deficiência, essa Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderatividades e, por outro lado, poderáá ter extrema ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.como todo mundo.
•• A maioria das pessoas com deficiência não se A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianaquelas feitas por criançças, a respeito da sua as, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer perguntas muito evite fazer perguntas muito ííntimas. ntimas.
•• Quando quiser alguma informaQuando quiser alguma informaçção de uma pessoa ão de uma pessoa deficiente, dirijadeficiente, dirija--se diretamente a ela e não a seus se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intacompanhantes ou intéérpretes.rpretes.
•• Sempre que quiser ajudar, ofereSempre que quiser ajudar, ofereçça ajuda. Sempre a ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazêSempre pergunte a forma mais adequada para fazê--lo. lo.
•• Mas não se ofenda se seu oferecimento for Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxdeficiência precisam de auxíílio. lio. ÀÀs vezes, uma s vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência. desenvolvida sem assistência.
•• Se você não se sentir confortSe você não se sentir confortáável ou seguro para vel ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sintadeficiente, sinta--se livre para recusar. Neste caso, se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.ajudar.
•• As pessoas com deficiência são pessoas como As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.sonhos.
•• Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. certo.
•• Se ocorrer alguma situaSe ocorrer alguma situaçção embaraão embaraççosa, uma boa osa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.nunca falham.
Hiperatividade - TDAH TDAHTDAH�� O que O que éé??
Um problema de Um problema de sasaúúde mental que tem de mental que tem três caractertrês caracteríísticas sticas bbáásicas: a desatensicas: a desatençção, ão, a agitaa agitaçção ( ou ão ( ou hiperatividadehiperatividade ) e a ) e a impulsividade.impulsividade.
Quais são os sintomas?Quais são os sintomas?�� Grupo da desatenGrupo da desatenççãoão
–– Não prestar atenNão prestar atençção a detalhes ou cometer erros por ão a detalhes ou cometer erros por descuidodescuido
–– Ter dificuldade para concentrarTer dificuldade para concentrar--se em tarefas ese em tarefas e\\ ou ou jogosjogos
–– Não prestar atenNão prestar atençção ao que lhe ão ao que lhe éé dito ( estar no dito ( estar no mundo da lua )mundo da lua )
–– Ter dificuldade em seguir regras e instruTer dificuldade em seguir regras e instruçções eões e\\ ou ou não terminar o que comenão terminar o que começçaa
Quais são os sintomas?Quais são os sintomas?
�� Grupo da desatenGrupo da desatenççãoão
–– Ser desorganizado com as tarefas e materiaisSer desorganizado com as tarefas e materiais–– Evitar atividades que exijam um esforEvitar atividades que exijam um esforçço o mental continuadomental continuado
–– Perder coisas importantesPerder coisas importantes–– DistrairDistrair--se facilmente com coisas que não têm se facilmente com coisas que não têm nada a ver com o que estnada a ver com o que estáá fazendofazendo
–– Esquecer compromissos e tarefasEsquecer compromissos e tarefas
Quais são os sintomas?Quais são os sintomas?
�� Grupo de Grupo de hiperatividadehiperatividade\\impulsividadeimpulsividade
–– Ficar remexendo as mãos eFicar remexendo as mãos e\\ou os pou os péés quando s quando sentadosentado
–– Não parar sentado por muito tempoNão parar sentado por muito tempo–– Pular, correr excessivamente em situaPular, correr excessivamente em situaçções ões inadequadas, ou ter uma sensainadequadas, ou ter uma sensaçção interna de ão interna de inquietudeinquietude
–– Ser muito barulhento para jogar ou divertirSer muito barulhento para jogar ou divertir--sese
Quais são os sintomas?Quais são os sintomas?
�� Grupo de Grupo de hiperatividadehiperatividade\\impulsividadeimpulsividade
–– Ser muito agitadoSer muito agitado–– Falar demaisFalar demais–– Responder Responder ààs perguntas antes de terem sido s perguntas antes de terem sido terminadasterminadas
–– Ter dificuldade de esperar a vezTer dificuldade de esperar a vez–– IntrometerIntrometer--se em conversas ou jogos dos se em conversas ou jogos dos outrosoutros
ÉÉ preciso ter todos esses preciso ter todos esses sintomas pata ter TDAH?sintomas pata ter TDAH?
�� Não. Não. �� As pesquisas recentes têm mostrado que são As pesquisas recentes têm mostrado que são
necessnecessáários pelo menos seis sintomas de rios pelo menos seis sintomas de desatendesatençção eão e\\ou seis dos de ou seis dos de
hiperatividadehiperatividade\\impulsividade para que se possa impulsividade para que se possa pensar na possibilidade do diagnpensar na possibilidade do diagnóóstico. stico.
AtenAtençção!!! Para se considerar que algum dos ão!!! Para se considerar que algum dos sintomas da lista estsintomas da lista estáá presente presente éé importante que importante que ele aconteele aconteçça freqa freqüüentemente, e não de vez em entemente, e não de vez em
quando.quando.
Existe alguma idade de inExiste alguma idade de iníício cio dos sintomas?dos sintomas?
�� Atualmente hAtualmente háá uma tendência mais uma tendência mais moderna em estender o limite de inmoderna em estender o limite de iníício cio dos sintomas atdos sintomas atéé por volta dos 12 anos.por volta dos 12 anos.
�� Importante!!! O TDAH Importante!!! O TDAH éé um problema um problema associado ao desenvolvimento. Deveassociado ao desenvolvimento. Deve--se se observar as condiobservar as condiçções de crescimento da ões de crescimento da criancriançça desde pequena.a desde pequena.
Basta ter sintomas em um Basta ter sintomas em um lugar?lugar?
�� ÉÉ preciso a presenpreciso a presençça a de sintomas em pelo de sintomas em pelo menos dois ambientes menos dois ambientes diferentes diferentes
�� Casa e escola Casa e escola
Quem tem desatenQuem tem desatençção tem necessariamente ão tem necessariamente hiperatividadehiperatividade ou impulsividade?ou impulsividade?
�� TDAH com predomTDAH com predomíínio de sintomas de nio de sintomas de desatendesatençção. Este tipo parece ser mais comum ão. Este tipo parece ser mais comum em meninas e estar associado a maiores em meninas e estar associado a maiores dificuldades de aprendizagemdificuldades de aprendizagem
�� TDAH com predomTDAH com predomíínio de sintomas de nio de sintomas de hiperatividadehiperatividade\\impulsividade. Este tipo parece impulsividade. Este tipo parece ser mais comum em crianser mais comum em criançças menores e estar as menores e estar associado a maiores dificuldades de associado a maiores dificuldades de relacionamento com os amigos e colegas e a relacionamento com os amigos e colegas e a mais problemas de comportamentomais problemas de comportamento
Quem tem desatenQuem tem desatençção tem necessariamente ão tem necessariamente hiperatividadehiperatividade ou impulsividade?ou impulsividade?
�� TDAH combinado TDAH combinado
�� As crianAs criançças apresentam sintomas de as apresentam sintomas de desatendesatençção e ão e hiperatividadehiperatividade. Este tipo . Este tipo parece estar associado a prejuparece estar associado a prejuíízos globais zos globais maiores na vida da crianmaiores na vida da criançça.a.
BomBom ambienteambientede de aprendizagemaprendizagem
EstabelecimentoEstabelecimentode um de um programaprogramaaltamentealtamenteestruturadoestruturado..
ReduReduççãoãodo do espaespaççoo paraparaa a prprááticatica..
EliminaEliminaççãoãode de estestíímulosmulosvisuaisvisuaise e auditivosauditivosirrelevantesirrelevantes..
ÊnfaseÊnfaseno no valorvalor dos dos estestíímulosmulosdos dos materiaismateriaisde de instruinstruççãoão..
HiperatividadeHiperatividade1.Estabelecimento de um 1.Estabelecimento de um programaprogramaaltamentealtamente estruturadoestruturado::
SeguirSeguir a a mesmamesma ordemordem nana aulaaula, com a , com a mesmamesmalocalizalocalizaççãoão dos dos alunosalunos no no espaespaççoo dada quadraquadra, , salasalade de gingináásticastica. .
Se Se houverhouver circuitocircuito, , fazerfazer as as mudanmudanççasas de de estaestaççãoãosempresempre no no mesmomesmo sentidosentido..
ColocarColocar alunosalunos hiperativoshiperativos aoao ladolado de de alunosalunos com com menormenor dificuldadedificuldade. .
HiperatividadeHiperatividade
2. 2. ReduReduççãoão do do espaespaççoo ambienteambiente::
UsoUso de de linhaslinhas de de demarcademarcaççãoão e e divisõesdivisõesparapara delimitardelimitar a a vastavasta áárearea de de prprááticatica..
PenalidadesPenalidades devemdevem ser ser impostasimpostas paraparaaquelesaqueles queque sasaííremrem do do espaespaççoo propostoproposto..
HiperatividadeHiperatividade
3. 3. EliminaEliminaççãoão de de estestíímulosmulos visuaisvisuais e e auditivosauditivos irrelevantesirrelevantes::
ManterManter o o espaespaççoo limpolimpo e e organizadoorganizado..
ManterManter nana quadraquadra somentesomente materiaismateriais quequeserãoserão utilizadosutilizados parapara aquelaaquela prprááticatica..
Dar Dar preferênciapreferência àà prprááticasticas ““indoorindoor””..
HiperatividadeHiperatividade
4. 4. ÊnfaseÊnfase no no valorvalor dos dos estestíímulosmulos dos dos materiaismateriais de de instruinstruççãoão::
UsoUso dada corcor e de sons e de sons parapara mantermanter a a atenatenççãoãodada criancrianççaa nosnos objetosobjetos..
UtilizaUtilizaççãoão de de espelhosespelhos parapara queque as as criancrianççasaspossampossam observarobservar--se e se e aumentaraumentar a a
concentraconcentraççãoão..
HiperatividadeHiperatividadeNUNCA FALE:NUNCA FALE:
““EssaEssa criancrianççaa nãonão tem tem jeitojeito””..
““NinguNinguéémm controlacontrola esseesse meninomenino””..
““EuEu jjáá desistidesisti de de falarfalar com com eleele””..
““EleEle ssóó fazfaz o o queque querquer, , nuncanunca me me obedeceobedece””..
HiperatividadeHiperatividade
AtividadesAtividades ffíísicassicas extenuantesextenuantes ((corrercorrer, , saltarsaltar, , subirsubir escadasescadas))AtividadesAtividades de de relaxamentorelaxamentoImaginaImaginaççãoãoConsciênciaConsciência corporal corporal profundaprofundaAlongamentoAlongamentoYoga e Tai chi Yoga e Tai chi chuanchuanAtividadesAtividades emem ááguagua
Prática de Relaxamento
• Vc está repousando numa rede pendurada em dois coqueiros, faz calor mas a brisa do mar refresca o seu corpo.Você se sente muuuuuuuuuuito bem. Então, vc alonga seu braço esquerdo,oh isto te faz sentir bem, agora vc alonga seu braço direito e depois as duas pernas. Agora vc estácompletamente relaxado. A brisa é tão fresca e vc se sente tão relaxado. Este deve ser o melhor lugar em todo o planeta.Vc está tão relaxado que poderia atédormir a qualquer momento. Vc está quase dormindo agora. Talvez vc durma agora.
Atividades x Deficiência
Atividades x Deficiência
Porque ?• Visa melhorias específicas e localizadas
• Melhora habilidade para coordenar movimentos, estando mais rápido, ágil e flexível
• Melhorar FM, velocidade, coordenação, equilíbrio e ritmo...
• Melhora da qualidade de vida
Atividades x Deficiência
Objetivos:• Melhorar e desenvolver a auto-estima, auto-
valorização e auto-imagem
• Orientar a possibilidade de prática esportiva, para saúde ou competição e alternativa de lazer e inserção social
• Estimular independência e promover experiência com sua possibilidades, potencialidades e limitações. VIVER !!!
Obrigada....
... pela atenção !!!