avaliaÇÃo da produÇÃo de sedimentos de eventos … · tabela 01 - planilha de cálculo para...
TRANSCRIPT
NORBERTO BRANCO
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE
EVENTOS CHUVOSOS EM UMA PEQUENA BACIA
HIDROGRÁFICA RURAL DE ENCOSTA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Santa Maria, RS - BRASIL
1998
ii
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE EVENTOS CHUVOSOS
EM UMA PEQUENA BACIA HIDROGRÁFICA RURAL DE ENCOSTA
por
Norberto Branco
Dissertação apresentada ao curso
de Pós-Graduação em Engenharia
Agrícola - Área de concentração
em Irrigação e Drenagem, da
Universidade Federal de Santa
Maria (RS), como requisito parcial
para obtenção do grau de MESTRE
EM ENGENHARIA AGRÍCOLA.
Santa Maria, RS - BRASIL
1998
iii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
A COMISSÃO EXAMINADORA, ABAIXO ASSINADA, APROVA A DISSERTAÇÃO
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE EVENTOS
CHUVOSOS EM UMA PEQUENA BACIA HIDROGRÁFICA RURAL DE
ENCOSTA
ELABORADA POR
NORBERTO BRANCO
COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE
MESTRE EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
COMISSÃO EXAMINADORA:
João Batista Dias de Paiva - Orientador
Eloiza Cauduro Dias de Paiva
Joel Goldenfun
Santa Maria, 06 de março de 1998.
iv
AGRADECIMENTOS
A DEUS, por tudo que ele representa para mim.
Ao professor João Batista Dias de Paiva, pela orientação e coleguismo.
A professora Eloiza Cauduro Dias de Paiva, pela orientação concedida.
Aos professores do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da
Universidade Federal de Santa Maria.
Aos funcionários do Departamento de Engenharia Rural da Universidade Federal
de Santa Maria.
A CNPQ, pela bolsa de estudos concedida.
A Fundação de Apoio e Tecnogia, FATEC, pelos recursos financeiros concedidos.
A Débora e minha filha Rayssa, por tudo o que elas me representam.
Aos colegas de curso, pela ajuda e amizade em todas as horas.
Aos bolsistas e funcionários do Departamento de Hidráulica e Saneamento, pela
ajuda e incentivo.
A Nilson Lago e Renan Dotto, pelo apoio computacional.
Ao funcionário Alcides Sartori, pela amizade e apoio nos serviços de campo.
Aos meus pais e irmãos, pela compreensão e apoio.
A Brigada Militar de Santa Maria e a 13ª Companhia de Depósito de Armamentos
e Munição, pela obtenção dos dados pluviométricos .
A todos que contribuiram , de forma direta ou indireta, para a realização deste
trabalho.
v
SUMÁRIO
RESUMO....................................................................................................... viii
ABSTRACT................................................................................................... ix
LISTA DE TABELAS................................................................................... x
LISTA DE FIGURAS.................................................................................... xiii
LISTA DE ANEXOS..................................................................................... xvi
1 - INTRODUÇÃO........................................................................................ 1
2 - REVISÃO DE LITERATURA................................................................. 3
2.1- Importância do estudo dos sedimentos................................................... 3
2.2- O processo erosivo na bacia hidrográfica............................................... 4
2.3 - Formas de transporte de sedimentos...................................................... 6
2.4 - Avaliação do transporte sólido............................................................... 7
2.5 - A produção de sedimentos..................................................................... 7
2.6 - Modelos de previsão de descarga sólida................................................ 8
3 - MATERIAL E MÉTODOS...................................................................... 13
3.1 - Bacia hidrográfica estudada................................................................... 13
3.2 - Características físicas estudadas............................................................ 15
3.2.1 - Características geométricas................................................................. 15
3.2.2 - Características do relevo..................................................................... 16
3.2.3 - Características da rede de drenagem................................................... 19
3.2.4 - Características do escoamento............................................................ 20
3.2.4.1 - Histograma tempo-área.................................................................... 20
3.3 - Dados pluviométricos............................................................................ 20
3.4 - Medidas da descarga líquida.................................................................. 21
3.4.1 - Métodos e equipamentos utilizados.................................................... 21
3.5 - Medidas de descarga sólida................................................................... 22
3.5.1 - Medidas do sedimento em suspensão................................................. 22
3.5.2 - Métodos e equipamentos utilizados.................................................... 23
3.5.2.1 - Serviços de laboratório.................................................................... 25
3.6 -Modelo utilizado..................................................................................... 26
vi
3.6.1 - Aspectos gerais................................................................................... 26
3.6.2 - A Equação Universal de Perda de Solos Modificada......................... 26
3.6.2.1 - Estimativa dos parâmetros............................................................... 27
4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................. 30
4.1 - Localização da bacia hidrográfica estudada.......................................... 30
4.2 - Características físicas da bacia hidrográfica.......................................... 30
4.2.1 - Características geométricas................................................................ 30
4.2.2 - Características do relevo..................................................................... 31
4.2.2.1 - Curva hipsométrica.......................................................................... 32
4.2.2.2 - Curva da frequências altimétricas.................................................... 33
4.2.2.3 - Distribuição da elevação na bacia.................................................... 34
4.2.2.4- Declividade média da bacia.............................................................. 34
4.2.2.5 - Perfil longitudinal do rio principal................................................... 35
4.2.2.6 - Retângulo equivalente...................................................................... 36
4.2.2.7 - Histograma tempo-área.................................................................... 38
4.3 - Clima...................................................................................................... 39
4.4 - Vegetação............................................................................................... 39
4.5 - Aspectos sócio-econômicos regionais e uso da terra............................. 40
4.6 - Geologia e solos..................................................................................... 40
4.6.1 – Região Fisiografica............................................................................ 40
4.6.2 – Unidades Geotecnicas........................................................................ 41
4.6.3 – Tipos de solos existentes.................................................................... 42
4.7 - Precipitação............................................................................................ 43
4.7.1 - Dados da estação pluviográfica Brigada Militar................................. 44
4.7.2 - Dados da estação pluviográfica General Napion................................ 45
4.8 - Vazão..................................................................................................... 50
4.9 - Dados sedimentológicos........................................................................ 55
4.9.1 - Concentração de sedimentos em suspensão....................................... 55
4.9.2 – Análise granulométrica dos sedimentos constituintes do sistema
fluvial.................................................................................................. 58
4.9.2.1 - Material do leito do rio.................................................................... 58
4.9.2.2 - Material em suspensão..................................................................... 58
4.9.2.3 - Material das vertentes...................................................................... 59
vii
4.10 - Eventos analisados............................................................................... 64
4.11 - Verificação da MUSLE........................................................................ 75
5 - CONCLUSÕES........................................................................................ 80
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 81
ANEXOS....................................................................................................... 87
viii
RESUMO
Autor: Norberto Branco Orientador: João Batista Dias de Paiva A intensa utilização dos solos para a agricultura e dos recursos hídricos para
os mais variados fins, tem mostrado a crescente importância da quantificação, no
tempo e no espaço, da produção, transporte e deposição de sedimentos nas bacias
hidrográficas, O presente trabalho teve por objetivo avaliar, a partir de medições de
descarga sólida, a produção de sedimentos na bacia hidrográfica do arroio Vacacaí-
Mirim (18 Km2) em eventos chuvosos, e, compará-la com os resultados obtidos pela
Equação Universal de perda de Solo Modificada (MUSLE – Williams, 1975). Foram
levantadas as características físicas da bacia hidrográfica, feito o monitoramento da
precipitação, vazão e sedimentos. Foram avaliados 9 eventos medidos no período de
06 de agosto de 1996 a 20 de junho de 1997, na subbacia 01, localizada à montante da
barragem do DNOS. Concluiu-se que a MUSLE, como método de previsão do aporte
de sedimentos, se mostrou inadequada na bacia hidrográfica estudada, superestimando
os valores medidos, mesmo utilizando-se dados de volumes de escoamento e vazão de
pico obtidos por medições de campo. Formas alternativas de avaliação da produção de
sedimentos , com dados observados, são discutidas: a curva-chave de sedimentos e o
ajuste dos parâmetros da MUSLE. Os dados observados permitiram um bom ajuste da
curva-chave de sedimentos e apresentaram uma concordância com resultados da
MUSLE com parâmetros ajustados. Cabe ressaltar que os resultados aqui obtidos são
ainda preliminares face a pequena quantidade de medições disponíveis, e portanto,
devem ser vistos com cautela.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA Dissertação de Mestrado em Irrigação e Drenagem Santa Maria, 06 de março de 1998.
ix
ABSTRACT
EVALUATION TO THE PRODUCTION OF THE SEDIMENTOF THE RAINLY EVENT S IN SMALL HYDROGRAPHIC WATERSHEDS RURAL
OF THE SCARP
Author: Norberto Branco Advisor: Jõao Batista Dias de Paiva The intense utilization of the soils to agriculture and of the hydro resources to
all sorts of objectives have show the growing importance of the qualification, in the
time and the space, of the production, transport and deposition of the sediments in the
hydrographic watershed . The present work had the aim of evaluate the efficiency of
the Modified Universal Soil Losses Equation (MUSLE - Willians, 1975), to estimate
the sediment yeld in the hydrographic basin of the Vacacaí-Mirim creek in isolad
evnts of flood. It were evaluated 9 events ocurred in the period of the august 6th 1996
to june 20th 1997, in the sub-basin 1, located upstrem of the DNOS dam, in Santa
Maria, RS, BRASIL. It was concleded that the MUSLE as a prevision method to the
apport of sediments was inadequate in the hidrographic watersshed studied,
superestimating the sediments production, although using data of volume e peak flow
obtained by field measurements.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA POST-GRADUATE COURSE IN AGRICULTURAL ENGINEERING M.S. Dissertation on Iriigation and drainage Santa Maria, january , 1998.
x
LISTA DE TABELAS
TABELA 01 - Planilha de cálculo para obtenção da curva hipsométrica da
sub-bacia 1...................................................................................... 32
TABELA 02 - Relação cota x área da sub-bacia 1............................................... 33
TABELA 03 - Cálculo da declividade média da sub-bacia 1............................... 35
TABELA 04 - Planilha para cálculo do retângulo equivalente............................. 37
TABELA 05 - Histograma Tempo-área, sub-bacia 1 do Arroio Vacacaí
Mirim.............................................................................................. 38
TABELA 06 - Identificação e distribuição das unidades de solo ocorrentes
na área em estudo , adaptado de AZOLIN & MUTTI (1988)....... 42
TABELA 07 - Distribuição mensal da precipitação ocorrida na bacia em estudo.
Dados relativos a estação pluviográfica Brigada Miltar, Santa
Maria , RS....................................................................................... 44
TABELA 08 - Distribuição mensal da precipitação ocorrida na bacia em estudo.
Dados relativos a estação pluviográfica General Napion, Santa
Maria , RS...................................................................................... 46
TABELA 09 - Dados de precipitação diária registrados pela estação
pluviográfica Brigada Militar, no período de 06/081996 à
20/06/1997....................................................................................... 47
TABELA 10 - Dados de precipitação diária registrados pela estação
pluviográfica Brigada Militar, no período de 06/081996 à
20/06/1997...................................................................................... 49
TABELA 11 - Dados medidos à campo de pares cota-vazão utilizados para a
confecção da curva-chave do arroio Vacacaí-Mirim, Sta. Maria,
RS................................................................................................... 51
TABELA 12 - Concentração de sedimentos x Cota x Tempo. Dados coletados à
campo.............................................................................................. 56
TABELA 13 - Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio
Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí
Mirim ( Seção da Estação Menino Deus 1).................................. 60
TABELA 14 - Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio
xi
Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí
Mirim ( Seção da Estação Menino Deus 1).................................... 61
TABELA 15 - Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio
Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí
Mirim ( Seção da Estação Menino Deus 1).................................... 62
TABELA 16 - Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio
Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí
Mirim ( Seção da Estação Menino Deus 1).................................... 63
TABELA 17 - Resultados da MUSLE, com valores medidos de Qs e qp.............. 77
TABELA 18 : Ajuste da equação para previsão da descarga sólida...................... 78
TABELA 19 - Obtenção do parâmetro K da MUSLE, para a bacia
hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim (SB 01)................................ 100
TABELA 20 - Obtenção do parâmetro C da MUSLE, para a bacia
hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim (SB 01)............................... 100
TABELA 21 - Estimativa do valor de C de algumas culturas................................ 101
TABELA 22 - Fator C para área cultivada.............................................................. 101
TABELA 23 - Fator C para área coberta com floresta............................................ 101
TABELA 24 - Obtenção do fator topográfico LS da MUSLE.-............................. 102
TABELA 25 - Efeito de práticas conservacionistas sobre as perdas de terra
em culturas anuais........................................................................ 103
TABELA 26 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação
Menino Deus 1, em agosto de 1996. Santa Maria, RS.................... 108
TABELA 27 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação
Menino Deus 1, em setembro de 1996. Santa Maria, RS................ 109
TABELA 28 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação
Menino Deus 1, em outubro de 1996. Santa Maria, RS.................. 110
TABELA 29 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação
Menino Deus 1, em novembro de 1996. Santa Maria, RS............... 111
TABELA 30 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação
Menino Deus 1, em Dezembro de 1996. Santa Maria, RS.............. 112
TABELA 31 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação
Menino Deus 1, em janeiro de 1997. Santa Maria, RS.................... 113
TABELA 32 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação
xii
Menino Deus 1, em fevereiro de 1997. Santa Maria, RS................ 114
TABELA 33 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim,Estação
Menino Deus 1, em março de 1997. Santa Maria, RS..................... 115
TABELA 34 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim,Estação
Menino Deus 1, em abril de 1997. Santa Maria, RS....................... 116
TABELA 35 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim,Estação
Menino Deus 1, em maio de 1997. Santa Maria, RS....................... 117
TABELA 36 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim,Estação
Menino Deus 1, em junho de 1997. Santa Maria, RS...................... 118
xiii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 01 – Perfil transversal do arroio Vacacaí Mirim na seção de
estudo.............................................................................................. 14
FIGURA 02: Amostrador AMS-1 (US-DH-48).................................................. 23
FIGURA 03: Amostrador de estágio único US-U-59........................................... 24
FIGURA 04: Vista geral da secção de estudo, observando-se bateria de amostradores
automáticos de sedimentos, linígrafo e ponte hidrométrica............ 25
FIGURA 05 - Curva Hipsométrica da sub-bacia 1 do Arroio Vacacaí
Mirim. Santa Maria, RS, 1996.................................................... 32
FIGURA 06 - Curva das Freqüências altimétricas da sub-bacia 1 do Arroio
Vacacaí Mirim. Santa Maria, RS, 1996..................................... 33
FIGURA 07 - Distribuição da elevação da sub-bacia 1 do arroio Vacacaí
Mirim ......................................................................................... 34
FIGURA 08 - Perfil longitudinal do Arroio Vacacai-Mirim................................. 36
FIGURA 09 - Retângulo equivalente da sub-bacia 1 do arroio Vacacaí-Mirim
Santa Maria, RS , 1996............................................................. 37
FIGURA 10 - Histograma temporária. Sub-baia 1, Arroio Vacacaí-Mirim
Santa Maria , RS......................................................................... 38
FIGURA 11 - Distribuição mensal da precipitação ocorrida na bacia em estudo.
Dados relativos a estação pluviográfica Brigada Miltar, Santa
Maria , RS................................................................................ 45
FIGURA 12 - Distribuição mensal da precipitação ocorrida na bacia em estudo.
Dados relativos a estação pluviográfica General Napionr, Santa
Maria , RS................................................................................ 46
FIGURA 13 - Curva-Chave do arroio Vacacaí-Mirim , na secção Menino
Deus 1. Periodo de agosto de 1996 a junho de 1997............... 52
FIGURA 14 - Diagrama de frequência das vazões horárias do arroio
Vacacaí-Mirim........................................................................... 53
FIGURA 15 - Curva de permanência das vazões horárias do arroio Vacacaí-
Mirim, estação Menino Deus 1 , no período de 06/08/1996 à
20/07/1997. Santa Maria, RS..................................................... 53
FIGURA 16 - Distribuição das vazões do arroio Vacacaí-Mirim , na estação
xiv
Menino Deus 1 , durante o período de 06 de agosto de 1996 á
20 de junho de 1997...................................................................... 54
FIGURA 17 - Classificação granulométrica segundo o U.S.D.A ..................... 58
FIGURA 18 - Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí-
Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)............... 60
FIGURA 19 - Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí-
Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)............... 61
FIGURA 20 - Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí-
Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)............... 62
FIGURA 21 - Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí-
Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)............... 63
FIGURA 22 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
No dia 02/11/1996. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 66
FIGURA 23 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
No dia 10/12/1996. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 67
FIGURA 24 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
No dia 19/12/1996. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 68
FIGURA 25 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
No dia 13/01/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 69
FIGURA 26 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
No dia 14/01/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 70
FIGURA 27 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
No dia 02/02/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 71
FIGURA 28 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
No dia 19/02/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 72
FIGURA 29 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
xv
No dia 13/06/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 73
FIGURA 30 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido
No dia 18-19/06/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino
Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 74
FIGURA 31 - Comparação dos resultados de produção de sedimentos na bacia
Hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim, com dados medidos e
calculados pela MUSLE............................................................. 76
FIGURA 32: Ajuste preliminar do expoente do produto (Qs.qp) da MUSLE
através dos dados observados................................................... 78
FIGURA 33 : curva-chave de sedimentos: relação entre a concentração de
sedimento e a descarga líquida................................................. 79
FIGURA 34 - Bacia Hidrográfica do Vacacaí-Mirim. Posição geográfica..... 89
FIGURA 35 - Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim. Indicação das
subbacias e localização do reservatório...................................... 90
FIGURA 36 - Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim. localização
do reservatório das estações pluviográficas.................................... 91
FIGURA 37 - Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1.
Rede de drenagem e linhas isócronas......................................... 92
FIGURA 38 - Bacia Hidrográfica do Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Pedologia 93
FIGURA 39 - Bacia do Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1.Unidades geotécnicas.... 94
FIGURA 40- Bacia Hidrográfica do Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Vegetação. 95
FIGURA 41 - Relevo do estado do Rio Grande do Sul.................................... 96
FIGURA 42 - Unidades Geográficas do Estado do Rio Grande do Sul........... 97
xvi
LISTA DE ANEXOS
ANEXO 1 - Mapas da situação geográfica, geologia, solos, relevo, rede de drenagem e vegetação da bacia hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim, Santa Maria, RS.................................................... 88 ANEXO 2 - Estimativa dos parâmetros K, LS, C e P da MUSLE................... 98
ANEXO 3 – Procedimentos de laboratório adotados para a obtenção da
Concentraçã o de sedimentos e disdtribuição granulométrica do
material coletado................................................................................ 104
ANEXO 4 - Tabelas das vazões horárias ocorridas no arroio Vacacaí-Mirim, secção Menino Deus 1, no período de agosto de 1996 a junho de 1997. Santa Maria, RS................................................................... 107
1
1 - INTRODUÇÃO
A intensa utilização dos solos para a agricultura e dos recursos hídricos para
os mais variados fins, tem mostrado a crescente importância da quantificação, no
tempo e no espaço, da produção, transporte e deposição de sedimentos nas bacias
hidrográficas.
O avanço da agricultura e o conseqüente aumento da utilização do solo neste
setor de forma não planejada , com a remoção de sua cobertura vegetal e subsequente
exposição deste às intempéries, ocasionam alterações no meio natural, provocando um
aceleramento no processo de erosão do solo, que trás conseqüências negativas e por
vezes desastrosas devido sua forte influência sobre o regime hidrológico e
sedimentológico de uma bacia hidrográfica.
O estudo e a compreensão dos fatores que integram o processo de erosão do
solo e a quantificação das perdas de solo são de grande importância, pois servem como
ponto de partida para elaboração de medidas que visem a maximização do uso dos
recursos hídricos disponíveis, para que se possa evitar os efeitos negativos decorrentes
da produção, transporte e deposição de sedimentos.
Os modelos matemáticos para o cálculo do aporte de sedimentos atualmente
existentes são de forma complexa e exigem, alem do grau de conhecimento do usuário,
uma quantidade excessiva de dados medidos para serem aplicados, dados esses, que
segundo PAIVA & VILLELA , (1989) nem sempre estão disponíveis, citando com
exemplo a distribuição granulométrica do material em suspensão, a temperatura da água
e a declividade da linha de energia.
Os modelos existentes na literatura são utilizados para estimar grandezas
físicas que descrevem as principais respostas da bacia à precipitação, tais como
produção de água e sedimentos (Li, 1974). Estes modelos apresentam características e
objetivos distintos, o que acarreta maior ou menor nível de precisão nos resultados e nos
dados de entrada ( Goldenfum , 1991 ). Portanto, uma avaliação destes modelos se faz
necessária , para que se conheça esses diferentes enfoques, de modo que se possa
desenvolver, escolher e utilizar , conforme cada caso e as necessidades do usuário, o
melhor modelo. Porém, deve-se sempre lembrar que todo modelo, por mais complexo
2
que seja, é uma simplificação, uma simulação da realidade , devendo portanto , ser
utilizado dentro das condições e limites estabelecidos para seu uso racional.
Esta pesquisa teve por objetivo avaliar, apartir da medição da descarga sólida,
a produção de sedimentos em eventos chuvosos e compará-la com os resultados
obtidos por um modelo de estimativa de aporte de sedimentos e com a curva-chave de
sedimentos . Para atingir este fim, foi realizado monitoramento hidrossedimentológico
de uma bacia hidrográfica, e aplicado um modelo aplicável à eventos isolados de cheia,
no caso, a Equação Universal de Perda de Solo Modificada (MUSLE).
3
2 - REVISÃO DE LITERATURA
2.1 - Importância do estudo dos sedimentos
Os tipos de problemas causados pelos sedimentos dependem da quantidade e
da natureza dos sedimentos, fatores estes que são dependentes dos processos de
produção, transporte e deposição (PAIVA & VILLELA, 1995), o que equivale dizer
que os sedimentos causam três tipos de prejuízos : no local de origem , no trecho onde
transitam e no local de sua deposição (MEYER & WISCHEMEIER , 1971 ).
Somado a redução do potencial de produtividade dos solos devido a perdas
da camada fértil e de fertilizantes presentes no solo, do recobrimento de áreas
agricultadas por sedimentos estéreis e do encharcamento das mesmas resultantes da
obstrução de drenos naturais , tem-se a presença significativa de sedimentos nos cursos
d'água que ocasionam vários problemas , afetando a operação de obras como
reservatórios barragens e canais, que como conseqüência afetam a geração de energia
elétrica, o amortecimento de cheias e a regularização dos cursos d'água. Ocasionam
ainda a diminuição da capacidade de armazenamento de reservatórios e açudes ;
favorecem a poluição física e química da água prejudicando a sua qualidade para o
consumo humano, uso industrial e agrícola , aumentando os custos para seu tratamento
e também causando danos à vida aquática ; causam entupimentos em canais de
irrigação e drenagem e assoreamento de canais de navegação. A deposição desses
sedimentos na calha dos rios eleva seu leito trazendo por conseqüência a elevação dos
níveis d'água, facilitando o transbordamento da calha e a inundação de áreas ribeirinhas.
O conhecimento da concentração de sedimentos em suspensão ( massa de
sedimento em suspensão na água por unidade de massa da mistura por unidade de
volume) é importante para a avaliação das conseqüências da intervenção humana na
bacia hidrográfica (erosão devido ao desmatamento, atividades agrícolas ou de
mineração), no assoreamento de barragens , para o caso de estuários, no estudo do
escoamento de canais de acesso e berços de atracação em portos (BANDEIRA & AUN,
1989).
Num diagnóstico sedimentológico realizado na bacia do rio São Francisco,
CARVALHO (1995), mostrou que o aumento da produção de sedimentos está sendo
4
causado pela urbanização e mineração na bacia, pelo aumento de áreas agrícolas para a
produção de alimentos e pela construção de estradas, aliados a presença de fortes
chuvas.
Estudos sobre os custos dos impactos decorrentes da remoção não controlada
de sedimentos de bacias hidrográficas dos Estados Unidos da América (RIBAUDO &
YOUNG, 1989) apontaram prejuízos anuais fora das áreas cultivadas ( portanto sem
abranger os prejuízos decorrentes da falta de conservação do solo) de US$ 6.8 bilhões,
aos quais se somam outros US$ 2.2 bilhões decorrentes da erosão das lavouras.
Estimativas mais recentes citadas pela ABRH (1991) indicam que o quadro poderia ser
ainda mais preocupante: os prejuízos orçariam em US$ 20 bilhões por ano para a
América do Norte, dos quais US$ 12 bilhões corresponderiam a prejuízos nas áreas
cultivadas e US$ 8 bilhões ao restante das bacias (BORDAS & SEMMELMAN,
1988).
O estudo e a compreensão dos fatores que integram o processo de erosão do
solo e a quantificação das perdas de solo são de grande importância, pois servem como
ponto de partida para elaboração de medidas que visem a maximização do uso dos
recursos hídricos disponíveis, sem os efeitos negativos decorrentes da produção,
transporte e deposição de sedimentos.
2.2 - O processo erosivo na bacia hidrográfica
A perda de solo que ocorre na área de uma bacia hidrográfica está diretamente
relacionada com o uso e manejo do solo, e os sedimentos originam-se de um processo
de erosões que geralmente ocorrem no solo por diferentes formas de ação
(FIGUEIREDO, 1989).
Erosão é um processo que envolve trabalho, onde a energia para tal é
fornecida pelo impacto das gotas de chuva que caem sobre a superfície do solo e pelo
fluxo de água que escoa superficialmente sob a ação da gravidade ( MEYER , 1971 ).
Dentre as várias formas de erosão existentes na natureza, a que merece maior
importância e estudo é a provocada pela ação da água das chuvas, denominada erosão
hídrica, que existente na bacia hidrográfica, diminui a capacidade produtiva do solo e é
responsável pela produção de sedimentos nesta bacia.
5
Dentre as principais formas de erosão hídrica, pode-se destacar a erosão por
embate ou pelo impacto da chuva, a erosão laminar, a erosão em sulcos e voçorocas,
erosão em queda, erosão subterrânea e a erosão que ocorre ao longo do leito e das
margens dos rios e canais.
A erosão hídrica é um processo constituído por três fases: desagregação da
partícula do solo, transporte e deposição da mesma.
Estas três fases podem não ocorrer distintamente uma da outra, e sim
concomitantemente , tornando o processo mais complexo.
A desagregação se refere ao desprendimento da partícula sólida do meio da
qual faz parte (BORDAS, M. P. & SEMMELMANN, F. R. , 1988). É causada
principalmente pela ação do impacto da gota da chuva sobre as partículas (agregado)
presentes na superfície do solo. Essa fase apresenta como resultado final uma massa de
partículas sólidas exposta à ação do escoamento superficial, que é decorrente das águas
da chuva que não se infiltraram no solo e que não sofreram o processo de evaporação
que é responsável pelo transporte desse material.
O transporte desse material arrancado se dá por fluxo de massa, na forma de
rolamento, deslizamento ou arraste da partícula, por suspensão ou por ambas as
maneiras. Quando o efeito do impacto da gota da chuva sobre o solo move suas
partículas desagregadas a certas distâncias e em todas as direções (MUTCHLER &
YOUNG , 1975) o transporte pode ser dito por salpico.
Finalmente, quando o aporte de sedimentos excede a capacidade de transporte,
há a deposição deste material em locais relativamente mais baixos, que podem ser
depressões naturais do terreno ou reservatórios de água como rios , lagos , açudes ou
represas, concluindo assim o processo erosivo.
Alguns sedimentos são depositados apenas temporariamente, pois eventos
subsequentes podem ressuspendê-los novamente e movê-los através do sistema de
transporte ( FOSTER , 1982; GOLDENFUN , 1991 ).
6
2.3 - Formas de transporte de sedimentos
É de conhecimento geral que nem todo o sedimento que passa por uma secção
transversal de um curso d’água é governado com a mesma lei ( UMEZAWA
1979).
Os sedimentos que chegam ao curso d'água tem diversas granulometrias e
sofrerão um processo de transporte diferenciado, de acordo com as condições do
local e do escoamento (CARVALHO, 1994).
Existem forças que atuam sobre as partículas, que as mantém em suspensão ou
no fundo do rio, saltando do leito para o escoamento, deslizando ou rolando ao longo do
leito, as quais são função do tamanho, peso e forma da partícula, do regime de
escoamento, da velocidade da corrente, de obstáculos no leito, da declividade e forma
do canal, entre outros.
Quanto as formas de transporte de sedimento, SHEN, (1976) as classifica
como:
a) arraste: rolamento ou deslizamento sobre a superfície do leito, sendo que as
partículas estão em contato com o leito praticamente todo o tempo;
b) Saltação: elevação para dentro do escoamento e posterior retorno à superfície do
leito;
c) Suspensão: elevação e suporte do sedimento pelo fluído envolvido durante todo o
transporte.
O material de arraste e saltação constituem o material do leito e tem seu
movimento governado pela capacidade de transporte do escoamento. Por outro lado, o
material em suspensão - mantido nesta condição por ação de forças de sustentação da
turbulência - move-se aproximadamente a mesma velocidade do rio (NORDINS &
McQUIVEY,1971; UMEZAWA, 1979).
As chuvas que desagregam os solos e as enxurradas que o transportam
para os cursos d'água são os maiores responsáveis pelo transporte de sedimentos
(CARVALHO , 1994).
Quando o material transportado por um curso d'água provém da superfície da
bacia contribuinte ele é caracterizado como deplúvio (Washload) e seu transporte se dá
predominantemente em suspensão, atingindo ao redor de 90 a 95% do total de
7
sedimentos transportados (SHEN, 1971; EINSTEIN, 1964; UMEZAWA, 1979;
FIGUEIREDO, 1989 ).
2.4 - Avaliação do transporte sólido
Existem duas maneiras de se avaliar o transporte solido dos leitos fluviais:
1) através do uso de fórmulas empíricas de transporte sólido, onde relaciona-se a carga
solida com parâmetros do fluido, do escoamento e do material transportado;
2) através de medições diretas de vazão líquida e concentração de sedimentos numa
seção de medida no curso d'água. Estas medições devem ser realizadas periodicamente
e durante um determinado período de tempo que seja de caráter representativo .
2.5 - A produção de sedimentos
A produção de sedimentos em uma bacia hidrográfica engloba dois conceitos
básicos: primeiro que haja disponibilidade de material suscetível de ser transportado e
segundo, que o escoamento tenha capacidade para transportar esse material.
O material disponível para transporte existente nas vertentes da bacia tem sua
origem na erosão causada pelo impacto da gota da chuva sobre o solo. Por outro lado,
na calha dos rios esse material provém da erosão das margens e do fundo e da descarga
de abastecimento de montante.
Da relação entre a capacidade de transporte do escoamento e da descarga de
abastecimento , segundo SILVEIRA (1982) , é que ocorrem o transporte ou a deposição
dos sedimentos.
Grandes dificuldades têm sido encontradas na avaliação quantitativa da
erosão e produção de sedimentos nas bacias hidrográficas pela complexidade do próprio
processo erosivo, que envolve grande número de variáveis interdependentes,
caracterizando um fenômeno de alta complexidade, bastante difícil de ser retratado
analiticamente ( LOPES & SRINIVISAN ,1981 ). A falta de registros confiáveis devido
a má manipulação e baixa precisão dos instrumentos de medição também é um
problema a ser considerado.
8
PAIVA et all (1995), em estudo da avaliação da contribuição de sedimentos
da bacia do riacho Logradouro e sua distribuição no Braço de Assunção, do Rio São
Francisco, calculou uma produção anual de sedimentos na bacia correspondente a uma
produção de 729 t/km2/ano.
Num diagnóstico sedimentólogico realizado na bacia do rio São Francisco ,
CARVALHO (1995) mostrou que o aumento da produção de sedimentos está sendo
causado pela urbanização e mineração na bacia , pelo aumento de áreas agrícolas para a
produção de alimentos , pela necessidade de construção de estradas , aliados a presença
de fortes chuvas.
2.6 - Modelos de previsão da descarga sólida
O crescente interesse no planejamento do uso do solo e dos recursos hídricos
tem sido fator estimulante no desenvolvimento de modelos matemáticos que
reproduzam o comportamento de rios ou bacias hidrográficas. Os modelos são
utilizados para estimar quantidades físicas que descrevem as principais respostas da
bacia à precipitação, tais como produção de água e sedimentos (Li, 1974). Estes
modelos apresentam características e objetivos distintos, o que acarreta maior ou menor
nível de precisão nos resultados e nos dados de entrada ( Goldenfum , 1991 ). É
necessário, portanto, que se conheça esses diferentes enfoques para que se possa
desenvolver, escolher e utilizar conforme as necessidades do usuário.
São descritos a seguir, de forma resumida, alguns modelos que vêm sendo
pesquisados e utilizados para a estimativa da produção de sedimentos.
As técnicas de regressão constituem, talvez , a mais rápida e efetiva
aproximação na análise de dados para estimativa da produção de sedimentos em bacias
hidrográficas. Existem vários modelos desenvolvidos, sendo o mais acessível a
Equação Universal de Perdas de Solo , a USLE (WISCHEMEIER & SMITH , 1961)
desenvolvida pelo U.S.D.A., que tem a seguinte forma:
Y R K L S P= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )01
9
Onde:
Y = perda anual de solo calculada por unidade de área, em t/ha;
R = Fator chuva - índice de erosão pela chuva, expresso em MJ/ha.mm/h;
K = Fator de erodibilidade do solo, em t/ha/MJ/ha.mm/h;
L S = Fator conjunto de comprimento e declividade do solo ;
C = Fator de uso e manejo do solo;
P = Fator de práticas conservacionistas.
Esta equação superestima a produção de sedimentos , uma vez que fornece a
produção bruta de sedimentos, que é a erosão total ocorrida no solo ou o sedimento
disponível a ser transportado pelo escoamento superficial. Em vista disso, na aplicação
desta equação a bacias hidrográficas, leva-se em consideração o conceito de taxa de
condução de sedimentos ("Sediment delivery ratio - SDR") definida pela relação entre a
produção efetiva e a produção bruta de sedimentos, sendo a produção efetiva de
sedimentos caracterizada pelos sedimentos, produzidos pela erosão que chegaram até a
seção de referência da bacia.
Devido ao fator R da USLE e a estimativa da SDR apresentar problemas para
sua determinação, WILLIAMS (1974) propôs uma equação universal de perdas de solo
modificada, a MUSLE ,para eventos chuvosos isolados, substituindo o fator R da USLE
por um fator de volume de escoamento superficial e vazão de pico do hidrograma de
cheia, dando uma nova forma à equação anterior:
Y a Qs Qp K L S C Pb= .( . ) . . . . . .............................( )02
Sendo Y = Produção de sedimentos na bacia devido a uma chuva individual, em t/ha;
Qs = Volume de escoamento superficial, em m3;
Qp = Vazão de pico do escoamento superficial, em m3/s.
K , LS , C , P = Fatores da USLE descritos anteriormente.
a , b = coeficientes calibrados pela bacia.
Esta rotina apresentou bons resultados para duas pequenas bacias de Treynes,
Iowa; em uma bacia do Riesel, Texas; e na bacia do Elmcreek, no Texas
(Williams,1975).
10
O modelo Wepp (Water Erosion Prediction Project), é um programa de
computador desenvolvido pelo U.S.D.A.(1987) para simular a erosão ocorrida em um
solo, que deverá substituir a USLE como a metodologia padrão de cálculo de perdas de
solo por erosão nos EUA. O modelo baseia-se em conceitos fundamentais de
hidrologia, física de solos , hidráulica , mecânica da erosão e fitotecnia. Angulo Filho et
alli,(1992), avaliaram o desempenho desse modelo para as condições brasileiras em
Campinas, São Paulo, e concluíram que o modelo funcionará no Brasil desde que o
programa sofra algumas modificações e adaptações que reflitam as nossas condições.
Citam-se também os modelos estatísticos utilizados por PAIVA et alli
(1989),que conclui poder-se obter relações simples que permitam a estimativa da
descarga sólida com precisão razoável , com o uso de um pequeno número de
medições, fazendo-se correlações do transporte de sedimento com as características
hidráulicas do escoamento.
KAUARK LEITE (1990) apresenta um modelo de transporte de sólidos em
suspensão e de nitratos em pequenas bacias hidrográficas , inspirado em KNISEL
(1980) e em WILLIAMS et alli (1985).É constituído de três submodelos : modelo
hidrológico , modelo erosão e modelo nitrogênio. O modelo hidrológico utiliza a
equação do SCS como função de produção e um hidrograma a duplo triângulo como
função de propagação. O modelo erosão utiliza a Equação de Perdas de Solos
Modificada . O modelo nitrogênio descreve as transformações bioquímicas do elemento
no solo , a sua absorção pelas plantas e calcula a concentração média diária em nitratos
no exutório da bacia. O modelo foi calibrado e validado para a bacia do rio Orgeval ,
na França , apartir de uma série histórica de 13 anos de dados. O autor, com base em
seus estudos, recomenda prudência quando da utilização de modelos de simulação da
poluição difusa de origem agrícola , pois a análise da performance de um modelo ,
simplesmente através de critérios numéricos indicadores do desvio entre valores
observados e simulados , pode levar a conclusões falsas , e , uma comparação com
modelos empíricos pode se constituir em um teste bastante revelador.
O modelo SWRRB desenvolvido por Williams , Asce , Niks e Arnold (1985) ,
é utilizado para realizar simulação hidrológica e retratar processos que ocorrem em
11
bacias rurais. O modelo foi testado numa bacia de 538 Km2 no Chickasha, Oklahoma e
em uma bacia com 17,7 Km2 no Riesel, Texas, indicando que o modelo é capaz de
simular a produção de água e sedimentos com bastante realidade, se tornando
ferramenta útil para planejamentos do uso do solo e de recursos hídricos.
Cita-se também o Método do Sedimentograma Unitário utilizado por
UMEZAWA,1979, para estimativa da descarga de deflúvio na bacia do rio Forquetinha
(SEMMELMEN & UMEZAWA , 1983). Baseia-se no procedimento para análise do
Hidrograma Unitário de Sherman(1942). RENDON-HERRERO , (1974) desenvolveu
um método de estimativas de deflúvio, aplicável em rios que apresentam determinadas
características.
Há modelos que são formados basicamente pela combinação de um modelo de
propagação da água e outro de sedimentos, uma vez que a produção de sedimentos está
intimamente relacionada com a produção de água. Dentre estes citam-se:
Negev (1967) : Desenvolveu um modelo paramétrico de propagação de sedimentos
acoplado com o modelo Stanford IV, para simular os processos combinados de
escoamento superficial da água e de sedimentos.
Fleming (1975) : A estrutura de seu modelo inclui a combinação da fase de sedimento
sobre o solo e os processos hidrológicos, juntamente com os processos de propagação
da água e do sedimento da fase do solo para o sistema canal (CANALLI , 1981).
Simons et alli (1975) : Simularam a produção de sedimentos e o movimento da água e
do sedimento em pequenas bacias.
Modelo ANSWERS (Beasley & Huggrns ,1981) foi implementado para estudar o
impacto de uso do solo, prática conservacionista e manejo da bacia na qualidade da
água. GOLDENFUM , 1991 , efetuou estudos comparativos deste modelo com a
metodologia da MUSLE e o modelo IPH2-SED, salientando a importância e a melhor
forma de utilização de cada modelo.
12
Modelo IPH2-SED : É uma adaptação do modelo determinístico semi-conceitual
IPH - II (TUCCI et alli , 1983). Permite a predição de valores de perda de solos em
eventos de pequenas bacias rurais através da MUSLE. Possui dois submodelos
principais: o submodelo hidrológico , que possui duas opções no que se refere a
disponibilidade de dados de calibração para o cálculo de vazões e volumes : a utilização
do modelo IPH - II ou da metodologia do SCS ,com ou sem dados , respectivamente.
GOLDENFUM (1991) em seu estudo de simulação hidrosedimentológica em pequenas
bacias rurais, aplicou o modelo a 34 eventos em duas sub-bacias do rio Forquetinha -
RS, onde demonstra a inadequação da MUSLE para previsão do aporte de sedimentos
nas bacias estudadas e a tendência de superestimativa dos valores de vazão de pico
apresentada pelo modelo do SCS , salientando ainda a importância de se aplicar os
modelos de previsão existentes , nas condições para as quais cada modelo é
apresentado.
13
3 - MATERIAL E MÉTODOS
Os trabalhos na bacia hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim, a montante
do reservatório de abastecimento d’água do DNOS, consistiram de :
- Medidas de campo de descarga líquida e amostragem de sedimentos em
suspensão;
- Medidas de laboratório para determinação da concentração de sedimentos
em suspensão e para a caracterização granulométrica dos materiais em
suspensão, do leito do rio e do solo da bacia em pontos característicos da
morfologia do solo;
- Caracterização física e geomorfológica da bacia e sua cobertura vegetal;
- Coleta e análise de dados de chuva sobre a bacia, no período em estudo ;
- Monitoramento hidrossedimentológico na bacia, e
- Calibração e avaliação das metodologia analisada.
3.1 - Bacia hidrográfica estudada
Os estudos foram desenvolvidos na sub-bacia 01 da bacia do arroio
Vacacaí Mirim (Figura 39) , localizada à montante da barragem do DNOS, na
localidade do Campestre do Menino Deus , no município de Santa Maria , a
nordeste da cidade de Santa Maria , mais precisamente entre as longitudes
53°46’30’’ a 53°49’29’’ W de Greenwich e as latitudes 29°36’55’’ S a
29°39’50’’ S. É delimitada ao norte e nordeste pela bacia hidrográfica
do Arroio Grande e rio Vacacaí e `a sudoeste pela bacia do rio Ibicuí e arroio
Cadena.
A Bacia revela grande importância no que diz respeito a utilização de seus
recursos hídricos, visto que contribui com cerca de 40 % para o sistema de
abastecimento publico de água para a cidade de Santa Maria , e, fazer parte de uma
zona de exploração da cultura de arroz , na região da depressão central do estado do
14
Rio Grande do sul, que utiliza as águas do arroio Vacacai-Mirim para o manejo de
irrigação desta cultura.
Esta bacia também vem sofrendo , nos últimos anos, os efeitos da
expansão urbana e da atividade agrícola.
No exutório da sub-bacia , fora da área de remanso do reservatório, foi
instalado um posto fluviossedimentométrico, constituído de uma seção transversal
para medição da descarga líquida e descarga sólida, ponte hidrométrica para tomada
das medidas, linígrafo, amostrador de sedimento automático de nível ascendente do
tipo desenvolvido pelo IPH-UFRGS, réguas e referência de nível (RN).
É apresentado na Figura 1 o perfil transversal da seção do curso d’água
tomado para estudo.
SEÇÃO TRANSVERSALArroio Vacacaí Mirim - 22/10/96
-5-4-3-2-10
0 2 4 6 8 10 12
Largura (m)
Prof
undi
dade
(m)
perfil transversal ponte hidrométrica n×vel da ßguaNível d'águaPerfil transversal Ponte hidrométrica
012345
FIGURA 1: Perfil transversal do arroio Vacacaí Mirim na seção de estudo.
15
3.2 - Características físicas estudadas
Foram avaliadas as seguintes características físicas da bacia hidrográfica
em estudo: área e perímetro, comprimento do rio principal , densidade de
drenagem , declividade do curso d’água principal , declividade média da bacia ,
os coeficientes de forma e de Gravelius e outros parâmetros característicos. As
avaliações foram feitas sobre mapas na escala 1:25.000 , utilizando mesa
digitalizadora e o SOFTWARE SIGDER desenvolvido pelo DER-CCR-UFSM e
a manipulação dos dados, formulações e gráficos foram feitas via planilha
eletrônica. Os procedimentos adotados para obtenção destas características, suas
importâncias para o estudo e outras considerações são descritas a seguir.
3.2.1 - Características geométricas
A área de drenagem de uma bacia é a área plana ( projeção horizontal )
contida entre os divisores topográficos , assim designados por dividir as
precipitações que caem em bacias vizinhas . Segundo WISLER & BRATER ,
1964 , a área de drenagem é determinada pela estrutura geológica , e algumas
vezes é influenciada pela topografia , e há um divisor subterrâneo ou freático
que fixa os limites da área que contribui com água do solo para cada sistema de
rios .
VILLELA & MATTOS ( 1975) citam dois coeficientes que determinam a
forma da bacia : o coeficiente de compacidade e o fator de forma . O coeficiente
de compacidade ( Kc ) , também chamado de índice de Gravellius é a relação
entre o perímetro da bacia e a circunferência de um circulo de área igual a da
bacia . É expresso pela seguinte relação, onde P , em km , e A , em km2 , são
respectivamente , o perímetro e a área da bacia :
kc 0,28PA
= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )03
16
O fator de forma ( Kf ) definido por VILLELA & MATTOS (1975) , vem
a ser a relação entre a largura média e o comprimento axial da bacia . É expresso
pela relação abaixo , onde A , em km2 , e L , em km , são respectivamente , a
área e o comprimento da bacia :
k f AL2= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )0 4
3.2.2 - Características do relevo
Pelo fato de que a maior parte dos fatores hidrometeorológicos
(precipitação , temperatura , vazão especifica , etc. ) apresentarem variação
com a altitude , é interessante determinar a área da bacia em faixas de altitude ,
que podem ser representadas em forma de histogramas ou como uma curva ,
denominada Curva Hipsométrica , da qual pode-se obter a altitude mediana da
bacia , como a correspondente a 50 % da superfície da mesma .
A Curva hipsométrica é a representação gráfica do relevo médio de uma
bacia ( percentagem de área acima ou abaixo das várias elevações ) , mostra
a variação das elevações dentro de uma bacia hidrográfica em relação ao nível
médio dos mares .
A cota acima da qual encontra-se 50 % da área da bacia é denominada de
elevação mediana .
A elevação média de uma bacia foi calculada pela seguinte equação :
Ec aA
=∑ .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )05
Onde : E = elevação média da bacia ;
a = área entre duas curvas de nível consecutivas ;
c = elevação média entre duas curvas de nível consecutivas ;
A = área da bacia .
17
De grande importância é também o perfil longitudinal do curso principal
( SANCHEZ , 1987 ) , uma vez que a velocidade de escoamento de um rio
depende da declividade dos canais .
A água de precipitação , após o escoamento superficial e subterrâneo ,
concentra-se nos canais e é conduzida em direção a desembocadura . Assim ,
quanto maior a declividade , maior será a velocidade de escoamento e bem mais
pronunciados e estreitos serão os hidrogramas de enchentes ( VILLELA &
MATTOS , 1975 ) .
A declividade entre dois pontos de um curso de água é obtida , dividindo-se
a diferença total de elevação do leito pela extensão horizontal entre estes dois
pontos , no gráfico é representada pela linha S1 ( declividade total entre a foz e a
nascente do rio principal ) .
Um valor mais representativo pode ser obtido pelo traçado , no gráfico , de
uma linha S2 . A área entre esta linha e a abcissa deve ser igual a área
compreendida entre a curva do perfil e a abcissa .
Outro índice representativo do perfil longitudinal é a declividade
equivalente constante , representada pela linha S3 . Este índice da uma idéia
sobre o tempo de percurso da água ao longo da extensão do perfil longitudinal
.Conforme VILLELA & MATTOS (1975) , o perfil longitudinal pode ser
calculado da seguinte maneira :
SLiLiSi
31 2 06/ ..............( )=
∑∑
Onde S Di i= ............. ( )07
18
SLiLiDi
3
2
08=
∑∑ ( )
.................( )
Onde : Di = declividade de cada trecho , em % ;
Li = distância medida em linha reta , em km ;
A declividade média de uma bacia hidrográfica tem importante papel na
distribuição da água que precipita . Vários autores sugerem metodologias para o
cálculo da declividade da bacia . SANCHEZ ( 1987 ) propõe que a declividade
média seja calculada através da ponderação das declividades das faixas
compreendidas entre as curvas de nível , pelas áreas dessas mesmas faixas .
WILKEN (1978) apresenta o método desenvolvido por HORTON conceituando a
declividade média da bacia contribuinte como sendo igual ao produto da
eqüidistância entre curvas de nível pelo comprimento total das mesmas ,
dividido pela área da bacia contribuinte .
O Retângulo Equivalente , conforme VILLELA & MATTOS (1975) , foi
introduzido por hidrologistas franceses com o objetivo de comparar a influência
da bacia sobre o escoamento , e consiste de um retângulo de área igual a da bacia
com características de relevo representativas .
É um retângulo de comprimento Le e largura le , com perímetro e área
iguais a da bacia . No retângulo equivalente traça-se as curvas de nível
paralelas a largura , de maneiras a manter as áreas correspondentes da bacia ,
respeitando-se a hipsometria natural . Para o cálculo pode-se utilizar as
seguintes equações :
( )Le kc A kc= + −
0 89 1 1 112 092, . . , / .............. ( )
19
leP
Le= −2
10.......................................( )
Onde : Kc = coeficiente de compacidade ;
A = área da bacia , em km2 ;
P = perímetro da bacia, em km .
3.2.3 - Características da rede de drenagem
A densidade de drenagem ( Dd ) , da uma indicação do grau de
desenvolvimento de um sistema de drenagem e fornece uma indicação da
eficiência da bacia (WISLER & BRATER , 1964 ) . A densidade de drenagem
vem a ser a relação entre a soma total dos comprimentos dos cursos d’água da
bacia ( L ), dado em km , e a área de drenagem ( A ) , dada em km2 (equação 11) .
A densidade de drenagem varia de 0,5 nas bacias mal drenadas a 3,5 nas bem
drenadas (VILLELA & MATTOS , 1975 ).
DdLA
= ......................... ( )11
A ordem dos cursos d’água é uma classificação que reflete o
grau de ramificação ou bifurcação dentro de uma bacia . De acordo com
HORTON e modificado por STRAHLER , conforme cita VILLELA &
MATTOS (1975) , são considerados canais de 1ª ordem as correntes
formadoras ou pequenos canais sem tributários . A junção de dois canais de 1ª
ordem origina um canal de 2ª ordem ; a junção de rios de 2ª ordem da origem a
20
canais de 3ª ordem e assim sucessivamente : dois rios de ordem n dão lugar a um
rio de ordem n+1.
3.2.4 - Características do escoamento:
3.2.4.1. Histograma tempo-área
O histograma tempo-área indica a distribuição temporal da
contribuição da bacia ao escoamento. Representa , segundo SANCHES (1987),
um transformador chuva x vazão e como tal é usado em modelos de simulação.
O método mais simples de determinação deste histograma consiste no
estabelecimento de tempo de concentração para vários pontos dentro da bacia,
traçando-se o lugar geométrico dos mesmos, originando as linhas isócronas (linhas
unindo pontos com valores iguais de tempo de concentração).
3.3 - Dados pluviométricos
Os dados pluviométricos da bacia, que foram analisados durante o período de
estudo, foram obtidos de três estações pluviográfas, que são:
- Estação Pluviográfica da Brigada Militar, situada nas dependências do
Primeiro Regimento de Polícia Montada ( BRIGADA MILITAR ), pertencente ao
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. É composta por pluviógrafo e pluviômetro e
tem sua operação sob responsabilidade daquela companhia militar;
- Estação Pluviométrica PRF-BR158, situada nas dependências do posto da
Polícia Rodoviária Federal no Km 319 da BR 158, em Santa Maria, RS. É composta
por um pluviômetro e tem sua operação sob responsabilidade daquela companhia
militar;
- Estação Pluviográfica General Napion, situada nas dependências da 13a
Companhias Depósito de Armamentos e Munição, pertencente ao Ministério do
21
Exército. É composta por pluviógrafo e pluviômetro e tem sua operação sob
responsabilidade daquela companhia militar;
3.4 - Medidas da descarga líquida
As medidas de descarga liquida foram realizadas na secção de estudo do
arroio Vacacai-Mirim, na estação menino Deus 1. Para tal medida, fez-se uso de
linígrafo, régua hidrométrica, ponte hidrométrica e molinetes fluviométricos.
3.4.1 - Métodos e equipamentos utilizados
A vazão líquida , foi obtida através do método de integração vertical , que
subdivide a seção em faixas verticais.
Foram feitas medições de velocidade em cada vertical, a 60% de
profundidade utilizando-se molinete fluviométrico marca HC, n.128.000, de hélice n.
1-128.000 e contato 1:1, e , para o caso de águas baixas , foi utilizado micromolinete
marca A-OTT C2.
A vazão foi obtida pelo produto de cada velocidade média pela área
de influência , calculadas pelo método da seção média.
Q = d12 * ( h1V1m )+ (h2 V2m ).................................( 12 )
Onde:
d12 = espaçamento entre duas verticais , em metros.
h1 , h2 = profundidade nos pontos das verticais , em metros.
V1m ,V2m = representam as velocidades médias de 2 verticais adjacentes , em
m/s.
22
3.5 - Medidas de descarga sólida
3.5.1 - Medidas de sedimento em suspensão
As medidas de sedimentos em suspensão foram feitas com o objetivo de
determinar a concentração média de sedimentos em suspensão em laboratório por
filtração da amostra, a descarga sólida em suspensão e a distribuição granulométrica dos
sedimentos presentes no material coletado, utilizando o método do peneiramento e
piptagem.
Para a determinação da concentração de sedimentos foram coletadas amostras
integradas na profundidade, em verticais representativas da secção , adotando como
critério de amostragem o enchimento de aproximadamente 2/3 da garrafa do
amostrador (capacidade de aproximadamente 500 ml), para que não ocorra refluxo do
material no interior da garrafa, com uma velocidade de trânsito, do aparelho, igual na
subida e na descida.
A concentração média na seção transversal foi calculada pela relação entre a
descarga sólida e a descarga líquida, ou seja:
C Q QM S= / . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )1 3
Qs = Conc. sed. x Desc. líquida............. ( 14 )
Em que: Qs = descarga sólida ;
Q = descarga líquida.
Foram coletadas também amostras para determinação da distribuição
granulométrica do material em suspensão, sempre que se houvesse disponibilidade de
material em quantidade suficiente para o peneiramento ou sedimentação.Essas amostras
foram deixadas em repouso, no laboratório, para a retirada do material em suspensão
após decantação.
23
3.5.2 - Métodos e equipamentos utilizados
As coletas de amostras por integração na profundidade foram feitas utilizando-
se o amostrador de sedimentos em suspensão modelo AMS-1 (Figura 02), que é um
amostrador do tipo leve, para operação de haste ou cabo manual, que pode ser operado
a vau, de canoa ou de ponte de pequena altura, em rios rasos. É um equipamento
integrador na vertical para profundidades até 1,5 metros, para coletas de amostra em
suspensão. Algumas condições operacionais e de amostragem, como velocidade da
corrente e profundidade do curso d’água, devem ser analisadas para se obter uma
melhor precisão no uso do equipamento (SIMONS & SANTIIRK, 1977 ). Também, é
necessário tomar alguns cuidados, tais como: não preencher totalmente a garrafa do
amostrador, para que não ocorra refluxo do material presente dentro da amostra, o que
ocasionaria uma alteração nesta; trabalhar com velocidade constante durante a descida e
subida do aparelho na vertical; cuidados para não coletar material de fundo durante a
operação da tomada da amostra em suspensão. Podem ocorrer situações em que toda a
zona de material em suspensão pode não ser atingida pelo amostrador, permanecendo
uma faixa não amostrada, localizada próxima ao fundo do leito do curso d’água. Neste
trabalho, o equipamento foi utilizado procurando-se obedecer as condições
operacionais necessárias, contudo, alguns erros na determinação da concentração de
sedimentos foram detectados vistos aos problemas durante as operações de
amostragem, decorrentes dos fatores citados anteriormente.
FIGURA 02: Amostrador AMS-1 (US-DH-48) (extraido de CARVALHO,1994).
24
Foi utilizado também um amostrador de nível ascendente automático (US-
U-59) , desenvolvido nos moldes do proposto pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS - IPH) , descrito em
UMEZAWA (1979), para coleta de amostras da mistura de água-sedimento à
profundidades específicas , durante a elevação do nível da água por ocasião das cheias.
Este amostrador consistiu basicamente em uma garrafa com dois tubos de sifão, um
para admissão da amostra e o outro para a expulsão do ar presente na garrafa coletora
(Figura 03). Os amostradores foram montados numa mesma vertical, um acima do
outro, em espaçamentos de 15 cm, apoiados em uma viga de madeira posicionada junto
a margem esquerda do arroio. Este tipo de amostrador apresenta certas desvantagens,
tais como: a amostra é sempre tomada na superfície d’água durante o estágio de
elevação da cheia; a mostra original pode ser alterada por subsequente submersão; a
velocidades d’água na entrada do bocal do amostrador nem sempre condiz com a
velocidade do curso d’água. Experiências de campo sugerem que a concentração obtida
com este tipo de amostrador pode nem sempre ser representativa da concentração do
curso d’água, sendo necessário, portanto, certas precauções quando do uso deste tipo de
equipamento para obtenção de dados de concentração de sedimentos (BRAKENSIE &
OSBORN & RAWLS, 1979).
FIGURA 03: Amostrador de estágio único US-U-59 (extraido de CARVALHO,1994).
25
Foram também coletadas amostras " a váu " durante a ocorrência das cheias,
a aproximadamente 5 cm de profundidade em relação a superfície da água, nas
verticais 7 e 8 da secção de estudo para determinação da concentração de sedimentos .
FIGURA 04: Vista geral da secção de estudo, observando-se bateria de amostradores
automáticos de sedimentos, régua, linígrafo e ponte hidrométrica.
3.5.2.1 -Serviços de laboratório
Os serviços laboratoriais consistiram basicamente na determinação da
concentração de sedimentos em suspensão e na análise granulométrica do material
26
coletado, fazendo-se uso dos procedimentos de rotina do laboratório de solos do
departamento de solos da UFSM.
A concentração de sedimentos foi obtida através do método da filtracão e
pesagem e a análise granulométrica do material coletado determinada pelo método do
peneiramento e pipetagem (procedimentos descritos no anexo 3).
3.6 -Modelo utilizado
3.6.1 - Aspectos gerais
Conforme descrito anteriormente , vários modelos são utilizados atualmente
para estimativa de produção de sedimento em pequenas bacias hidrográficas. Estes
modelos apresentam maior ou menor nível de precisão nos resultados e nos dados de
entrada , segundo suas características e objetivos. Fundamentando-se neste aspecto ,
pretendeu-se neste trabalho , avaliar a validade da Equacao Universal de Perdas de Solo
Modificada, a MUSLE (Williams,1975) para a estimativa da quantidade de sedimentos
produzido por eventos de cheia ocorridos na bacia selecionada.
A escolha do modelo foi devida a sua larga aplicação à pequenas bacias
hidrográficas, tendo sido testadas em àreas entre 0,01 a 234 Km2 e declividades entre 1
e 30 %, somado a facilidade de obtenção dos parâmetros para sua aplicação. Além de
sua utilização no planejamento do controle da erosão, a MUSLE tem sido utilizada em
conjunto com outros modelos no planejamento de recursos hídricos, podendo-se citar os
trabalhos de PAIVA et al (1995 a,b).
Apresenta-se a seguir a descrição deste modelo e a metodologia adotada para
a estimativa dos valores de seus parâmetros.
3.6.2 - Equação Universal de Perda de Solo Modificada - MUSLE
A Equação Universal de perda de solos Modificada ( Williams , 1975 ) é um
modelo de predição do aporte de sedimentos oriundos de pequenas bacias rurais ao
exutório da bacia , após a ocorrência de um evento pluvioso.
Esta equação difere da Equação Universal de Perda de Solos ( USLE )
WISCHEMEIER & SMITH (1968), devido a substituição do fator de erosividade da
27
precipitação ( fator R da equação da USLE ) por um fator de escoamento (Qs e qp,
volume de escoamento superficial e vazão de pico, respectivamente) . Segundo
Williams e Berndt (1977) , o fator de erosividade da precipitação representa a energia
utilizada apenas para o destacamento das partículas, enquanto que o fator de
escoamento representa a energia utilizada para o destacamento e transporte de
sedimentos.
A MUSLE ( Williams , 1975 ) tem a seguinte forma:
Y a qp K LS C Pb= (Qs * ) . . . ................................( )16
sendo que: Y = sedimento produzido por uma chuva individual , em toneladas;
Qs = volume de escoamento superficial , em m3 ;
qp = vazão de pico do escoamento superficial , em m3/s;
a e b = coeficientes calibrados pela bacia;
K = fator de erodibilidade do solo, em t.h-1.MJ.mm-1 - representa a intensidade da
erosão por unidade de índice de erosão da chuva, para um solo específico que é
mantido continuamente sem cobertura, porém sofrendo as operações culturais normais,
em um declive de 9% e comprimento de rampa de 25 m ;
L = fator de comprimento do declive - representa a relação de perdas de solo entre um
comprimento de declive qualquer e um comprimento de rampa de 25 m para o mesmo
solo e grau de declive ;
S = fator de grau do declive - representa a relação de perda de solo entre um declive
qualquer e um declive de 9% para um mesmo solo e comprimento de rampa;
C = fator de uso e manejo do solo - representa a relação entre perdas de solo de um
terreno cultivado em dadas condições e as perdas correspondentes de um terreno
mantido continuamente descoberto ;
P = fator de práticas conservacionistas - representa a relação entre as perdas de solo de
um terreno cultivado com determinada prática conservacionista e as perdas de solo
quando plantado morro abaixo.
3.6.2.1 - Estimativa dos parâmetros
Os parâmetros da MUSLE que necessitam ser estimados são K , LS , C e P.
28
O valor de K é obtido para cada tipo de solo através da equação proposta por
Wischemeier e Smith (1978) dada por
K M Ka Kb Kc= − + − + −−[ , * * ( ) , ( ) , ( ) * , / ..........( ),2 1 10 12 3 25 2 2 5 3 1 313 100 171 14 4
Onde: K = fator de erodibilidade do solo, dado em (t.ha.)/(Mj.ha.cm.h);
M = (% de silte + areia muito fina) / (100 - % de argila);
Ka = % de matéria orgânica;
Kb = coeficiente relativo à estrutura dos solo;
Kc = classe de permeabilidade;
Na existência de mais de um tipo de solo na bacia a ser estudada, o valor de K
é obtido através da média ponderada dos valores de K de cada solo, tendo como
ponderador a área.
O fator LS é obtido da equação (Williams e Berndt , 1977)
LS L S Sm= + +( / , ) * (0, , , )............................( )221 065 0 0454 0 0065 182
Sendo que L é o comprimento de rampa em metros, calculado como a metade
do menor lado do retângulo equivalente (Heras (1972),Canalli (1981). É dado por
L Per SQ R T Per A= − −0 5 4 4 192, [ / (( / ) )]. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )
Onde P = perímetro da bacia;
m = 0.2 para S < 0.5
m = 0.3 para 0.5 <= S < 3.5
m = 0.5 para S >= 4.5 ;
O fator S, representando a declividade média da bacia, é dado em percentagem
pela fórmula
29
S = ( Lc * DN ) / A......................................................................(20 ) Onde: Lc = soma dos comprimento das curvas de nível da bacia e
DN = desnível entre duas curvas adjacentes.
O valor de C é dependente do tipo e estágio de desenvolvimento da cultura,
condição de cobertura do solo e época do ano. No caso de existir mais que uma cultura
sobre a bacia, o valor de C é obtida pela média ponderada dos valores de C de cada
cultura , tendo como ponderador a área.
O valor de P é obtido em função de práticas conservacionistas e de manejo
utilizadas na bacia. Esse fator também é um condicionante de redução da erosão, como
o fator C. Seu valor é expresso pela relação entre perdas de solos esperadas usando
uma determinada prática conservacionista e as perdas quando a cultura é conduzida
morro abaixo.
30
4 - RESULTADOS E DISCUSSAO
4.1 - Características físicas da bacia hidrográfica: 4.1.1 - Características geométricas
A bacia estudada tem área de 18,42 Km 2 e um perímetro de 19,21 Km.
O coeficiente de compacidade (Kc) calculado foi de 1,25. Se outros fatores
interferentes na bacia permanecerem constantes, a tendência para maiores enchentes
é maior para bacias com coeficientes de compacidade próximos da unidade. O fator
de forma (Kf) calculado foi de 0,28. Sabe-se que uma bacia com fator de forma
baixo é menos sujeita a enchentes se comparada com outra de igual área, porém
com maior fator de forma.
Considerando-se a escala de 1:25000, a bacia em estudo é de quarta ordem. A
ordem dos rios reflete o grau de ramificação dentro da bacia hidrográfica.
A densidade de drenagem indica o grau de desenvolvimento do sistema de
drenagem de uma bacia hidrográfica. Esse índice varia de 0,5 para bacias com
drenagem pobre a 3,5 para bacias que apresentam uma drenagem excepcional. A
bacia estudada apresenta 43 canais e uma densidade de drenagem de 2,43 Km de
cursos d’água por quilometro quadrado de área, possuindo, portanto, uma drenagem
relativamente boa.
A extensão média do escoamento superficial da bacia e de 0,65 Km e o tempo
de concentração das águas pluviais na secção de estudo (saída da bacia) ficou
estimado (SCS) em aproximadamente 0,97 horas.
O quadro abaixo apresenta um resumo das principais características da
subbacia 1 da bacia hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim.
31
4.1.2 - Características do relevo
Quanto ao relevo a bacia é constituída de duas regiões fisiográficas distintas:
as cotas mais baixas fazem parte da região da depressão central e a parte superior ,
ou as cotas mais altas , pertencem a região do planalto médio (ver mapas em anexo).
O relevo é acidentado, com fortes ondulações apresentando vales em forma
de “V” por onde correm os arroios afluentes, com ocorrência de áreas planas nas
partes inferiores e superiores da bacia .
A altitude é variável , com cotas situadas entre 130 e 470 metros acima do
nível do mar.
Comprimento do Rio principal (Km) = 7,12 Área da Bacia (Km2) = 18,42 Perímetro da Bacia (Km) = 19,21 Coeficiente de Compacidade (Kc) = 1,25 Coeficiente de forma (Kf) = 0,28 Densidade de drenagem (Km/Km2) = 2,43 Comprimento da rede de drenagem (Km) = 44,77 Ordem dos cursos d’água = 4ª ordem Número de canais = 43 Extensão média do escoamento superficial (Km) = 0,65 Tempo de concentração em horas = 0,97 Declividade média da bacia (%): 22,64
- Altitude máxima = 470,00 m - altitude média = 335,00 m - Altitude mediana = 325,00 m - Altitude mínima = 130,00 m
Perfil do rio principal:
- Declividade S1 = 0,04775 m/m - Declividade S2 = 0,02809 m/m - Declividade S3 = 0,03579 m/m
32
4.1.2.1 - Curva hipsométrica
Foi determinada conforme o procedimento descrito por VILLELA & MATTOS ( 1975) .
A curva hipsométrica é apresentada na Figura 05. Observa-se 3 regiões
distintas quanto a declividade: da cota 140 à cota 190 onde se localiza
aproximadamente 15 % da área total da bacia; entre as cotas 190 e 390 , com
aproximadamente 50% da área e acima da cota 390 , até a cota 450 com 35 % da
área total da bacia.
As altitudes representativas calculadas para a bacia são: altitude minima, 130
m; altitude média, 335 m; altitude mediana, 325 m e altitude máxima, 470 m.
Os dados para obtenção da curva hipsométrica encontram-se na Tabela 01.
TABELA 01: Planilha de cálculo para obtenção da curva hipsométrica da sub-bacia 1.
Cotas Pm Area A.acum. % % acum. Pm x A.(m) (m) (ha) (ha)
130- 150 140 23,61 23,61 1,28 1,28 3305,40150 - 200 175 271,38 294,99 14,73 16,01 47.491,50
200 - 250 225 200,12 495,11 10,86 26,88 45.027,00
250 - 300 275 202,75 697,86 11,01 37,88 65.893,75
300 - 350 325 228,86 926,72 12,42 50,31 74.379,50
350 - 400 375 260,12 1186,84 14,12 64,43 97.545,00
400 - 450 425 507,85 1694,69 27,57 92,00 215.836,25
450 - 470 460 147,31 1842,00 8,00 100,00 67.762,60
Total 1.842,00 7.161,82 100,00 617.241,00 LEGENDA: Pm - ponto médio entre a cota superior e a cota inferior. Aacum. - área acumulada da coluna 3.
B A C IA V A C A C A Í M IR IM - S U B B A C IA 0 1C u rv a H ip so m é tr ic a
1 4 0
1 8 0
2 2 0
2 6 0
3 0 0
3 4 0
3 8 0
4 2 0
4 6 0
0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 0
% á r e a a c u m u la d a
Cot
as (m
)
A lt . m e dia n a : 3 3 0 m
A lt . m é dia : 3 3 5 m
FIGURA 05: Curva Hipsométrica da sub-bacia 1 do Arroio Vacacaí Mirim.
Santa Maria, RS, 1996.
33
4.1.2.2 - Curva das freqüências altimétricas
Foi determinada conforme o procedimento descrito por VILLELA &
MATTOS ( 1975) .
A altitude de ocorrência mais freqüente na bacia estudada é de 425 m. As
distribuições das freqüências estão apresentadas na figura 06, representando os dados
contidos na tabela 02.
TABELA 02: Relação cota x área da sub-bacia 1.
Cotas % da Área 140 1,28 175 14,73 225 10,86 275 11,01 325 12,42 375 14,12 425 27,57
460 8
FREQUÊNCIAS ALTIMÉTRICASArroio Vacacaí-Mirim - subbacia 1
05
1015202530
140
175
225
275
325
375
425
460
Altitude (m)
Áre
a (%
)
FIGURA 06 : Curva das Freqüências altimétricas da sub-bacia 1 do Arroio
Vacacaí Mirim. Santa Maria, RS, 1996.
34
4.1.2.3. Distribuição da elevação da bacia
DIS TRIB UIÇÃO DA ELEVAÇÃO S UB -B ACIA 1 - Arroio Vacacaí Mirim
125
175
225
275
325
375
425
475
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Area acumulada
Ele
vaçã
oes (
m)
Figura 07: Distribuição da elevação da sub-bacia 1 do arroio Vacacaí Mirim
4.1.2.4 - Declividade média da bacia
A declividade média da bacia foi determinada pelo método de HORTON,
citado por WILKEN (1978) . A declividade dos terrenos de uma bacia hidrográfica
controla em parte a velocidade do escoamento superficial, influindo dessa forma, no
tempo que leva a água da chuva para concentrar-se nos leitos fluviais (VILLELA &
MATTOS, 1975).
O valor da declividade média obtido para a sub-bacia 1 do Vacacaí Mirim foi
de 22,64 % como demonstra a TABELA 03 .
35
TABELA 03 : Cálculo da declividade média da sub-bacia 1.
Cotas Curvas Area H L la + lb PH D D*A(m) (Km2) (Km) (Km) (Km) (kM) (%)
470-450 470,00 1,47 0,02 0,69 6,95 0,42 4,72 6,95450-400 450,00 5,08 0,05 6,26 21,45 0,47 10,56 53,63400-350 400,00 2,60 0,05 15,19 33,42 0,16 32,12 83,54350-300 350,00 2,29 0,05 18,22 34,99 0,13 38,22 87,47300-250 300,00 2,03 0,05 16,76 32,34 0,13 39,88 80,86250-200 250,00 2,00 0,05 15,58 26,56 0,15 33,18 66,39200-150 200,00 2,71 0,05 10,98 13,11 0,41 12,08 32,77150-130 150,00 0,24 0,05 2,13 2,13 0,22 22,56 5,33Total: ******* 18,42 ****** 85,82 ****** ****** ***** 416,94
Declividade Média: 22,64 %
Foi calculado também o índice de declividade de Roche , definido como o
índice de declividade médio para toda a bacia , entre a cota mais elevada ( Hm ),
dada em metros , e a mais baixa ( Ho ) , dada em metros , e Le o comprimento do
rio principal , dado em metros , sendo expresso pela equação :
IpHm Ho
Le=
−....................................................(21)
Obteu-se um valor de índice de declividade de Roche de 0,047.
4.1.2.5 - Perfil longitudinal do rio principal
O perfil longitudinal do arroio Vacacai-Mirim mostra as declividades, que
constituem a representação da relação entre a diferença de nível e o comprimento de
determinado curso d'água, para os diversos trechos situados entre a nascente e a foz.
O arroio Vacacai-Mirim apresenta uma elevação máxima de 470 metros na sua
cabeceira e uma elevação mínima de 130 metros na secção estudada. A declividade
do arroio Vacacai-Mirim entre a secção estudada e a nascente é de S1 =
0.04775m/m; a reta de declividade S2 de 0.02809 m/m foi determinada com o
gráfico, de forma que a área compreendida entre ela e a abcissa, seja igual a área
36
compreendida entre curva do perfil e a abcissa. O valor de S3 foi de 0.03579 m/m,
que dá uma idéia sobre o tempo de percurso d'água ao longo da extensão do perfil
longitudinal.
PERFIL LONGITUDINALArroio vacacaí mirim - subbacia 1
130
160
190
220
250
280
310
340
370
400
430
460
0 1 2 3 4 5 6 7
Distância (Km)
Cot
as (m
)
384,9
470
330,6Linha S1Linha S2Linha S3
S2 = 0,02809 m/m
S1 = 0,04775 m/m
S3 = 0,03579 m/m
DECLIVIDADES:
FIGURA 08 : Perfil longitudinal do Arroio Vacacai-Mirim, entre as cotas 135 e 470 m.
4.1.2.6 - Retângulo equivalente
Determinado conforme o procedimento descrito em VILLELA & MATTOS
(1975) .É apresentado na Figura 09 .
37
TABELA 04 : Planilha para cálculo do retângulo equivalente.
Cotas Área acumulada Área acumulada Comprimento acumulado
(m) (%) (Ha) (Km) 130-150 1,28 0,2361 0,09 150-200 16,01 2,9499 1,1 200-250 26,88 4,9511 1,85 250-300 37,88 6,9786 2,61 300-350 50,31 9,2672 3,47 350-400 64,43 11,8384 4,45 400-450 92,00 16,9469 6,35 450-470 100,00 18,42 6,90
0,00
2,70
0,00 6,90
130 250150 200 470450400350300
L = 6,9 km
l = 2,7 km
FIGURA 09 : Retângulo equivalente da sub-bacia 1 do arroio Vacacaí Mirim.
Santa Maria, RS , 1996.
38
4.1.2.7 - Histograma tempo-área TABELA 05: Histograma Tempo-área , sub-bacia 1 do Arroio Vacacaí Mirim.
Tcm Área (Ha) Àrea (%) 3 15,91 0,86 5 27,03 1,47 10 102,68 5,57 20 169,13 9,18 30 213,75 11,60 40 274,85 14,92 50 382,12 20,74 60 171,93 9,33 70 176,21 9,56 80 159,28 8,64 90 93,45 5,07 100 56,37 3,06
Total: 1842,71 100,00
HISTO GRAM A TEM PO X ÁREAArroio Vacacaí M irim - Sub-bacia 1
0
5
10
15
20
25
3 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% T E M P O D E CO N CE N T RA ÇÃ O
% D
E Á
REA
FIGURA 10 : Histograma tempo-área. Sub-bacia 1 , Arroio
Vacacaí Mirim- Santa Maria , RS.
39
4. 2 - Clima
Segundo MORENO (1961), a região em estudo de acordo com a
classificação climática de Koeppen se caracteriza como sendo do tipo “cfa”,
apresentando clima subtropical úmido , sem estiagens , com as seguintes
características:
-Temperatura média do mês mais quente superior a 22 °C;
-Temperatura média do mês mais frio entre 3°C e 18°C;
-Temperatura média anual em torno de 20°C;
Segundo dados citados por MONTENEGRO (1976) o valor normal de
temperatura média anual é 19,3°C, sendo janeiro o mês mais quente do ano com
normais de temperatura máxima de 31,5°C e julho o mês mais frio , com normais de
temperatura mínima de 9,3°C.
Quanto à precipitação , a região se caracteriza por apresentar ( MORENO ,
1961) :
- Valores normais de precipitação ao redor de 1690 mm/ano;
- Meses mais chuvosos : maio (163 mm) , junho (164 mm) e outubro
(177 mm);
- Meses de menor precipitação : novembro (111 mm), dezembro (123
mm) e março (126 mm);
A insolação média anual situa-se entre 2200 e 2300 horas.
4. 3 - Vegetação
A área da sub-bacia 1 da Bacia Hidrográfica do arroio Vacacaí Mirim
apresenta um índice de cobertura vegetal considerado razoavelmente bom, com
vegetação composta predominantemente de mata nativa, ciliar e plantada. Em
menores proporções estão presentes áreas de pousio e capoeiras.
40
Há também a ocorrência de pequenas áreas utilizadas à pecuária ,
verificando-se a existência de campo nativo e pastagem artificial , constituídos por
diferentes espécies de gramíneas, leguminosas e compostas.
4.4 - Aspectos sócio-econômicos regionais e uso da terra
A parte inferior da bacia em estudo é caracterizada como região em processo
de urbanização , sendo a economia da maior parte da população baseada em
atividades comerciais e industriais. Essa região apresenta , portanto , uma elevada
densidade populacional se comparada com o restante da área da bacia .
Nas demais regiões da bacia a economia é sustentada por atividades agrícolas
e pecuaristas , embora a agricultura seja pouco praticada , ocorrendo pequenas áreas
de agricultura de subsistência, com cultivos de milho , feijão , cana-de-açúcar e
hortifrutigranjeiros.
As atividades pecuariaristas são praticadas sem tecnologias apropriadas ,
ressaltando a ocorrência de criação de bovinos e suínos e produção de leite .
Há também a existência de chácaras e sítios de lazer distribuídos pelo interior
da área da bacia.
4.5 - Geologia e solos
4.5.1 - Região fisiográfica
Cerca de 85 % da área em estudo corresponde à região fisiográfica
denominada “Encosta Inferior do Nordeste” (serra) , estando o restante da área
situada nas regiões do “Planalto Médio” (parte alta da bacia) e “Depressão Central”
(parte baixa da bacia).
41
4.5.2 - Unidades Geotécnicas
Foram identificadas três tipos de unidades geotécnicas na sub-bacia 1,
conforme estudos realizados por MACIEL, C. L. (1990) :
- Formação Serra Geral: É encontrada em duas seqüências:
a) seqüência superior: presente nas cotas mais altas da bacia, junto as
nascentes da rede fluvial da bacia hidrográfica. Se caracteriza pela presença de
rochas vulcânicas Ácidas ( riólitos granofíricos de cor cinza clara a média e vitrofiros
de cor preta ou castanha subordinados, com disjunção tabular dominante).
Comportamento hidrogeológico: aqüíferos com permeabilidade de fissura, de baixa
produção;
b) seqüência inferior: presente na região do degrau estrutural,
intercaladas com a formação Botucatu. Se caracteriza pela presença de rochas
vulcânicas básicas (basaltos e andesitos toleíticos de cor cinza-escura, com
intercalações de arenito eólico). Comportamento hidrogeológico: aqüíferos com
permeabilidade de fissura, de baixa produção;
- Formação Botucatu: presente na região do degrau estrutural , intercalada
com basaltos e diabásio da formação Serra Geral. Se caracteriza por apresentar solos
bastante rasos, onde o horizonte “A” repousa diretamente sobre a rocha matriz ou
sobre um horizonte “C” em evolução. Possui textura variável e fertilidade variando
de eutrófico a distrófico. Apresenta arenitos médios e finos, de cor rosa , com
estratificação cruzada cuneiforme de grande porte de ambiente eólico.
Comportamento hidrogeológico: aqüífero.
- Formação Caturrita : presente nas cotas mais baixas:. É caracterizada pela
presença de arenitos médios e finos róseos, com estratificação cruzada acanalada e
planar, intercalados com siltitos vermelhos, de ambiente fluvial. Há existência de
troncos vegetais fósseis silicificados. Os solos desta formação se caracterizam por
apresentar boa infiltração e baixa resistência à erosão. São solos classificados como
franco-arenosos. Comportamento hidrogeológico: aqüífero, aquitardos e aquicludos.
42
4.6.3 - Tipos de solos existentes
Em estudos realizados sobre a Bacia Hidrográfica do Vacacaí-Mirim
(AZOLIM, M.A.D. & MUTTI, L.S.M. , 1988 ) identificaram-se quatro tipos de solo
ocorrentes na sub-bacia 1, sendo assim distribuídos:
- parte baixa (depressão) : Cambissolo eutrófico e Distrófico (C1)
caracterizando regiões com solos pouco profundos, com profundidades entre 50 e
100 cm, de relevo suave ondulado, com declicividades oscilando entre 3 e 8 %. Estas
regiões ocupam menos de 5% da área total da bacia;
- região do degrau estrutural: Associação Solo Litólico Eutrófico -
Cambissolo - Colúvios (Re-C-Co) ocupando cerca de 36 % da área total da bacia , e
Solo Litólico Eutrófico Relevo Montanhoso (RE4) ocupando em torno de 45 %. a
área da bacia;
- parte superior: Solo Litólico Eutrofico Relevo Montanhoso (RE4), e
Associação Terra Bruna-Estruturada Álica e Solo Litólico Distrófico (TBa-Rd)
que ocupa cerca de 15 % da área total da bacia.
TABELA 06: Identificação e distribuição das unidades de solo ocorrentes na
área em estudo , adaptado de AZOLIN & MUTTI (1988). Identificação dos Solos Area Area
(Km2) % Solo litólico eutrófico relevo montanhoso (Re4) 8,10 45,01 Associação Terra Bruna-estruturada e Solo Litólico distrófico (TBa-Rd)
2,67
14,84
Associação solo Litólico eutrófico, Cambissolo e Colúvios (Re-C-Co)
6,51
36,17
Cambissolos eutrófico e distróficos (C1) 0,72 3,97 Área total: 18,00 100,00
Conforme Levantamento de Reconhecimento dos solos do Estado do Rio
Grande do Sul (Brasil , 1973) , solos litólicos são solos rasos, onde a profundidade
raramente excede a 15 cm e é sempre inferior a 50 cm. O Horizonte “A” repousa
diretamente sobre a rocha matriz ou sobre um horizonte “C” em evolução. Possui
textura variável e fertilidade variável: caráter distrófico ou eutrófico. O material de
43
origem deste tipo de solo constitui-se de rochas vulcânicas básicas, especialmente
basaltos.
Os solos com atributo “eutrófico” apresentam saturação de bases “V”
superior ou igual a 50 %, e , representam solos bastante férteis. Em contrapartida, os
solos distróficos são solos pouco férteis e apresentam baixa saturação por bases (
menor que 50 %).
Cambissolos são solos que apresentam profundidade mediana, com seqüência
de horizontes A, B , e C . Possuem Horizonte “A” moderamente desenvolvido e bem
drenado e um Horizonte “B” câmbico, não hidromórfico Apresentam uma estrutura
considerada fraca e textura variando de média a argilosa.
Colúvios são solos formados por depósitos coluvionares originários de
materiais existentes à montante, escoados por gravidade, ao longo das vertentes das
colinas, morros ou escarpas.. Estão concentrados principalmente nas partes côncavas
da vertente.
4.7 - Precipitação
Para o período destinado ao estudo, os dados de precipitação sobre a bacia
foram obtidos das estações pluviográficas Brigada Militar e General Napion e da
estação pluviométrica da Polícia Rodoviária Federal (PRF -BR 158).
Os dados pluviométricos da estação da Polícia Federal não foram utilizados
neste trabalho por apresentarem várias falhas na leitura dos dados durante o período
de estudo.
Foram, portanto, utilizados os dados de precipitação referentes aos
pluviógrafos das estações Brigada Militar e General Napion.
Estes dados foram discretizados em intervalos de 10 minutos, utilizando o
programa computacional "DPT" desenvolvido pelo Departamento de Hidráulica e
Saneamento da Universidade Federal de Santa Maria.
44
4.7.1 - Dados da Estação Pluviográfica da Brigada Militar
O pluviógrafo da estação pluviográfica Brigada Militar, situado nas
dependências do 1º Regimento de Polícia Montada da Brigada Militar, nas
coordenadas 29°41' de latitude sul e 53°49' de longitude oeste, registrou um total de
103 precipitações diárias durante o período de 01/08/1996 a 19/06/1997.
O total precipitado registrado pela estação durante o período foi de 1124,95
mm. A maior precipitação mensal foi de 254,7mm, referente ao mês de fevereiro de
1997, que representa um índice de 22,64 % em relação ao total precipitado durante o
período.
A menor precipitação mensal foi de 25,6 mm, registrada no mês de março de
1997, representando 2,28 % do total precipitado no período.
A maior precipitação diária registrada no período foi de 52,2 mm no dia
13/06/1997.
A figura 11 e a tabela 07 mostram a distribuição mensal da precipitação, e a
tabela 08 exibe os valores de precipitação diária registradas sobre a Bacia
Hidrográfica em estudo, relativa aos dados da estação pluviográfica Brigada Militar.
TABELA 07: Distribuição mensal da precipitação ocorrida na estação
pluviográfica Brigada Militar, Santa Maria , RS.
Ano Mês Precipitação (mm) % do total 1996 08 157,00 13,96
09 83,00 7,38 10 106,00 9,42 11 39,00 3,47 12 12,00 11,11
1997 01 78,05 6,94 02 254,07 22,64 03 25,60 2,28 04 99,30 8,83 05 67,00 5,96 06 90,30 8,03
Total: 1124,95 100
45
0255075
100125150175200225250275
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Meses
Prec
ipita
ção
(mm
)
01
19971996
02 03 04 05 06
FIGURA 11 : Distribuição mensal da precipitação ocorrida na estação
pluviográfica Brigada Militar, Santa Maria , RS.
4.7. 2 - Dados da Estação Pluviográfica General Napion
O pluviógrafo da estação pluviográfica General Napion, situado nas
dependências da 1ª Companhia de Depósito de Armamentos e Munição, nas
coordenadas 29° 53' de latitude sul e 53° 28' de longitude oeste registrou um total
de 96 precipitações diárias durante o período de 01/08/1996 a 16/06/1997.
O total precipitado registrado pela estação durante o período de foi de 778,8
mm. A maior precipitação mensal foi de 122,5 mm, referente ao mês de fevereiro de
1997, que representa um índice de 15,73 % em relação ao total precipitado durante o
período.
A menor precipitação mensal foi de 12,7 mm, registrada no mês de março de
1997, representando 1,63 % do total precipitado no período.
A maior precipitação diária registrada no período foi de 54,2 mm no dia
13/06/1997 .
46
A figura 12 e a tabela 08 mostram a distribuição mensal da precipitação, e a
tabela 10 exibe os valores de precipitação diária registrados na estação pluviográfica
General Napion.
TABELA 08 : Distribuição mensal da precipitação ocorrida na estação pluviográfica
General Napion, Santa Maria , RS.
Ano Mês Precipitação (mm) % do total 1996 08 80,20 10,30
09 43,20 5,55 10 105,70 13,57 11 62,40 8,01 12 81,60 10,48
1997 01 77,60 9,96 02 122,5 15,73 03 12,7 1,63 04 68,20 8,76 05 50,00 6,42 06 74,70 9,59
Total: 778,80 100
0
20
40
60
80
100
120
140
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Meses
Prec
ipita
ção
(mm
)
01 02 03 04 05 06
19971996
FIGURA 12 : Distribuição mensal da precipitação ocorrida na estação
pluviográfica General Napion, Santa Maria , RS.
47
TABELA 09 : Dados de precipitação diária registrados pela estação pluviográfica
Brigada Militar, no período de 06/08/1996 à 20/06/1997.
Dia IPA (dias) PP(mm) Dia IPA(dias) PP (mm)
06/08/1996 1 10,3 05/10/1996 7 11,9
07/08/1996 1 4,2 10/10/1996 5 5,4
08/08/1996 1 26,9 12/10/1996 2 0,2
09/08/1996 1 0,4 13/10/1996 1 16,7
13/08/1996 3 26,1 14/10/1996 1 14,3
26/08/1996 12 40,6 18/10/1996 4 8,8
27/08/1996 1 19,2 20/10/1996 2 1,2
30/08/1996 2 8,9 22/10/1996 2 26,6
31/08/1996 1 20,4 24/10/1996 2 19,6
01/09/1996 1 0,5 25/10/1996 1 0,2
03/09/1996 2 0,2 30/10/1996 5 0,5
08/09/1996 4 28,7 31/10/1996 1 1,2
15/09/1996 7 10,8 1/11/1996 1 0,1
16/09/1996 1 4,6 02/11/1996 1 13,2
22/09/1996 6 4,5 07/11/1996 5 13,5
23/09/1996 1 0,8 09/11/1996 2 5,2
24/09/1996 1 8,9 15/11/1996 6 6,4
25/09/1996 1 7,8 16/11/1996 11 1,5
26/09/1996 1 4,3 04/12/1996 18 15,2
27/09/1996 1 11,0 06/12/1996 2 17,7
28/09/1996 1 0,9 10/12/1996 4 20,4
LEGENDA: IPA = Índice de Precipitação Anterior (dias). PP = precipitação, em mm.
48
TABELA 09 : Continuação... Dia IPA (dias) PP(mm) Dia IPA(dias) PP (mm)
12/12/1996 2 2,3 01/03/1997 3 6,0
13/12/1996 1 1,5 02/03/1997 1 0,8
15/12/1996 2 4,0 05/03/1997 3 1,6
16/12/1996 1 14,2 10/03/1997 5 2,0
17/12/1996 1 11,5 11/03/1997 1 9,4
19/12/1996 2 17,9 22/03/1997 11 5,2
22/12/1996 3 0,4 23/03/1997 1 0,6
26/12/1996 2 22,7 04/04/1997 12 10,0
08/01/1997 13 12,1 11/04/1997 7 1,3
13/01/1997 5 21,6 15/04/1997 4 3,6
14/01/1997 1 11,0 16/04/1997 1 3,8
18/01/1997 4 20,0 17/04/1997 1 3,0
19/01/1997 1 5,2 19/04/1997 2 39,3
29/01/1997 10 2,3 21/04/1997 2 7,4
30/01/1997 1 5,8 22/04/1997 1 2,5
01/02/1997 2 7,4 03/05/1997 12 0,3
02/02/1997 1 26,6 18/05/1997 15 3,1
04/02/1997 2 10,1 19/05/1997 1 29,5
05/02/1997 1 10,3 20/05/1997 1 29,8
06/02/1997 1 3,5 28/05/1997 8 4,3
07/02/1997 1 0,3 02/06/1997 4 3,7
09/02/1997 2 11,9 05/06/1997 3 22,3
10/02/1997 1 34,1 06/06/1997 1 2,5
16/02/1997 6 41,7 07/06/1997 1 1,3
17/02/1997 1 1,1 08/06/1997 1 0,3
19/02/1997 2 34,7 11/03/1997 3 1,0
20/02/1997 1 2,2 13/06/1997 2 52,2
21/02/1997 1 6,6 14/06/1997 1 0,7
23/02/1997 2 20,1 15/06/1997 1 5,8
24/02/1997 1 43,8 16/06/1997 1 0,5
26/02/1997 2 0,3 19/06/1997 3 -
LEGENDA: IPA = Índice de Precipitação Anterior (dias). PP = precipitação, em mm.
49
TABELA 10: Dados de precipitação diária registrados pela estação pluviográfica
Brigada Militar, no período de 06/081996 à 20/06/1997.
Dia IPA (dias) PP(mm) Dia IPA(dias) PP (mm) 06/08/1996 6 8,70 12/12/1996 2 24,60
21/08/1996 15 10,70 15/12/1996 3 0,50 26/08/1996 5 24,90 17/12/1996 2 1,90 27/08/1996 1 10,30 19/12/1996 2 20,30 28/08/1996 1 8,90 22/12/1996 3 5,40 30/08/1996 2 14,40 26/12/1996 4 0,30 31/08/1996 1 2,30 03/01/1997 8 0,30 03/09/1996 2 0,60 08/01/1997 5 28,90 09/09/1996 6 21,00 09/01/1996 1 1,30 15/09/1996 6 3,40 13/01/1997 4 2,10 16/09/1996 1 3,50 14/01/1997 1 13,90 22/09/1996 6 3,30 18/01/1997 4 25,10 23/09/1996 1 1,60 19/01/1997 1 2,00 24/09/1996 2 8,50 29/01/1997 10 1,00 29/09/1996 5 1,30 30/01/1997 1 3,00 02/10/1996 4 4,70 01/02/1997 1 6,00 05/10/1996 3 12,10 04/02/1997 3 10,00 10/10/1996 5 19,30 05/02/1997 1 4,90 13/10/1996 3 31,70 06/02/1997 1 4,70 18/10/1996 5 4,10 16/02/1997 10 4,30 21/10/1996 3 1,50 17/02/1997 1 2,30 22/10/1996 1 4,60 19/02/1997 2 23,80 24/10/1996 2 18,10 23/02/1997 4 17,30 25/10/1996 1 0,50 24/02/1997 1 49,60 31/10/1996 6 9,10 05/03/1997 11 3,50 01/11/1996 1 3,00 10/03/1997 2 0,80 02/11/1996 1 8,10 11/03/1997 1 3,10 07/11/1996 5 14,00 22/03/1997 11 3,70 09/11/1996 2 10,00 23/03/1997 1 1,60 10/11/1996 1 8,00 04/04/1997 11 0,80 15/11/1996 5 9,70 11/04/1997 7 0,50 16/11/1997 1 2,8 15/04/1997 4 1,30 29/11/1997 14 5 16/04/1997 1 2,30 30/11/1997 1 1,8 17/04/1997 1 3,40 01/12/1996 1 4,30 19/04/1997 2 41,10 04/12/1996 3 2,10 20/04/1997 1 1,70 06/12/1996 2 2,70 21/04/1997 1 0,30 07/12/1996 1 5,10 24/04/1997 3 8,8 10/12/1996 3 14,40 03/05/1997 11 0,3
LEGENDA: IPA = Índice de Precipitação Anterior (dias). PP = precipitação, em mm.
50
TABELA 10: Continuação... Dia IPA (dias) PP(mm) Dia IPA(dias) PP (mm)
18/05/1997 15 0,6 08/06/1997 1 0,70 19/05/1997 1 5,40 09/06/1997 1 0,20 20/05/1997 1 12,00 11/06/1997 2 1,60 21/05/1997 1 4,70 13/06/1997 2 54,20 22/05/1997 1 3,40 14/06/1997 1 0,60 27/05/1997 5 18,90 15/06/1997 1 7,20 28/05/1997 1 4,70 16/06/1997 1 0,40 02/06/1997 4 7,70 19/06/1997 3 52,00 07/06/1997 5 2,10
LEGENDA: IPA = Índice de Precipitação Anterior (dias). PP = precipitação, em mm.
4.8 - Vazão
Através de linígrafo instalado na secção em estudo, obteve-se o registro
contínuo das variações de nível da água ao longo do período estudado.
Essas alturas de níveis d'água foram transformadas em vazões através do uso
da equação da curva-chave obtida para aquela secção.
A curva-chave da secção foi obtida através de 20 pares cota-vazão medidos
em condições reais.
A equação que representa a curva-chave obtida é
Q = 17,693 (H - 0,435)1,9541
que apresentou um coeficiente de correlação R2 = 0,99. Na equação Q representa a
vazão em m3/s e H a cota do nível d'água, em m.
A tabela 11 exibe os pares cota-vazão medidos a campo utilizados para
confecção da curva-chave da secção em estudo, que é apresentada na figura 13.
A transformação dos registros dos linigramas em altura de nível d'água
(cotas) foi realizada através do programa computacional HYDROM, desenvolvido
pela ORSTOM (Cochonneau,1989). A metodologia utilizada para tal transformação
segue fielmente os manuais do programa, não sendo aqui reproduzida.
51
Os dados de vazão obtidos para o período de estudo foram discretizados em
intervalos de 10 e 60 minutos através do uso do programa computacional
"DISCRETA" elaborado pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da
Universidade Federal de Santa Maria.
As tabelas 24 a 34, em anexo, apresentam as vazões horárias mensais e as
vazões máximas, médias e e mínimas de cada mês do período estudado.
As freqüências de ocorrência e a curva de permanência das vazões horárias
são apresentadas nas figuras 14 e 15, respectivamente.
A distribuição das vazões durante o período estudado é apresentada na figura
16.
H (m) Q (m3/s) H (m) Q (m3/s) TABELA 11 : Dados medidos à campo de pares
0,470 0,021 0,660 0,897 cota-vazão utilizados para a con-
0,475 0,039 0,665 1,070 fecção da curva-chave do arroio
0,490 0,069 0,700 1,321 Vacacaí-Mirim, Santa Maria, RS.
0,520 0,163 0,750 1,977
0,545 0,244 0,760 2,059 LEGENDA: H - nível da água (cota) no mo-
0,565 0,264 0,765 2,110 mento da medição;
0,610 0,577 0,780 2,300 Q - vazão medida á campo.
0,620 0,604 0,800 2,567
0,640 0,667 0,920 4,325
0,652 0,789 1,000 5,625
52
0
1
2
3
4
5
6
7
0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10Cota (metros)
Vazã
o m
3/s)
Q calculadaQ medida
1,9541
Q = 17,693 (H - 0,435)R2 = 0,99
FIGURA 13 : Curva-Chave do arroio Vacacaí-Mirim , na secção Menino Deus 1. Periodo de agosto de 1996 a
junho de 1997.
53
0,15 2,
69
1,31
15,1
10,
116,
440,
545,
310,
3113
,82
8,27
6,61
3,37
2,99
0,97 1,43
0,58
0,57 1,16
0,69
0,22
0,13
0,08
0,01
0,03
0,00
0,03
27,1
0
0
5
10
15
20
25
30
35
0,01
0,03
0,05
0,07
0,09
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
Vazão (m3/s)
Freq
uênc
ia d
e oc
orrê
ncia Diagrama de Frequência
Arroio Vacacaí-Mirim -secção Menino Deus 1
FIGURA 14 : Diagrama de frequência das vazões horárias do arroio
Vacacaí-Mirim, estação Menino Deus 1 , no período de
06/08/1996 à 20/07/1997. Santa Maria, RS.
0102030405060708090
100
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00
Vazões (m3/s)
Perm
anên
cia
(%) Curva de duração ou permanência
Arooio Vacacaí-Mirim, secção Menino Deus 1
FIGURA 15 : Curva de permanência das vazões horárias do arroio
Vacacaí-Mirim, estação Menino Deus 1 , no período de
06/08/1996 à 20/07/1997. Santa Maria, RS.
54
4000 4725 5450 6175 6900 76250,000,501,001,502,002,503,003,504,004,505,005,506,00
0 725 1450 2175 2900 3625 4350
Vazã
o (m
3/s)
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
1997Meses1996
FIGURA 16 : Distribuição das vazões do arroio Vacacaí-Mirim , na estação Menino Deus 1 , durante o período de 06 de agosto de 1996 á 20 de junho de 1997.
55
4.9 - Dados sedimentológicos: 4.9.1 -Concentração de sedimentos em suspensão Com o objetivo de determinar o volume de sedimentos transportados em
suspensão na seção em estudo e que foram produzidos na bacia vertente por ocasião
das chuvas ocorridas sobre a bacia, foram coletadas, durante os eventos de cheia,
amostras da mistura água-sedimento para a determinação da concentração de
sedimentos em suspensão.
Essas amostras foram coletadas em diferentes níveis linimétricos na secção,
visto que a concentração do sedimento é variável com o passar da onda de cheia.
As amostras foram obtidas através de um amostrador automático de nível
ascendente instalado na seção , que coletava amostras de aproximadamente 300 ml a
cada 15 cm de subida da onda de cheia, e, obtidas manualmente " a váu " a
aproximadamente 5 cm abaixo do nível d'água e em diferentes cotas linimétricas.
As amostras coletadas foram analisadas no Laboratório de Solos do
Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria, onde se deteminou
a concentração de sedimento do material em suspensão em ppm, através do uso do
método da filtragem e pesagem.
Foram analisadas 63 amostras de mistura água-sedimento coletadas durante
o período de 01/09/1996 à 19/06/1997 que foram obtidas de 16 eventos de cheia
que ocorreram durante esse período. Os resultados destas análises são apresentadas a
seguir.
56
TABELA 12: Concentração de sedimentos x Cota x Tempo. Dados coletados à campo.
DATA DE COTA CONCENTRAÇÃO HORÁRIO DE COLETA COLETA (m) (ppm) (hs:min:ss)
02/11/96 0.52 12 17:15:00 02/11/96 0.65 54 17:30:00 02/11/96 0.75 115 18:20:00 02/11/96 0,73 98 18:45:00 02/11/96 0,66 77 20:20:00 02/11/96 0,65 58 21:00:00
10/12/1996 0,51 4 13:25:00 10/12/1996 0,52 20 13:55:00 10/12/1996 0,53 22 14:15:00 10/12/1996 0,54 8 15:00:00 10/12/1996 0,54 8 15:50:00 10/12/1996 0,47 6 17:45:00 10/12/1996 0,47 5 19:00:00
19/12/1996 0,52 85 15:00:00 19/12/1996 0,52 85 15:35:00 19/12/1996 0,55 147 15:50:00 19/12/1996 0,57 122 16:00:00 19/12/1996 0,58 137 16:30:00 19/12/1996 0,585 129 17:25:00 19/12/1996 0,595 192 17:35:00 19/12/1996 0,615 241 17:50:00 19/12/1996 0,615 171 18:15:00 19/12/1996 0,61 108 19:30:00 19/12/1996 0,55 70 20:30:00
13/01/1997 0,63 150 19:50:00 13/01/1997 0,63 320 20:00:00 13/01/1997 0,68 447 20:05:00 13/01/1997 0,72 527 20:10:00 13/01/1997 0,76 664 20:15:00 13/01/1997 0,76 654 20:20:00 13/01/1997 0,75 616 20:30:00 13/01/1997 0,71 520 20:45:00 13/01/1997 0,68 412 21:00:00 13/01/1997 0,67 365 21:10:00 13/01/1997 0,66 330 21:20:00 13/01/1997 0,65 300 21:30:00
57
TABELA 12: Continuação... DATA DE COTA CONCENTRAÇÃO HORÁRIO DE COLETA
COLETA (m) (ppm) (hs:min:ss)
14/01/1997 0,59 100 14:15:00 14/01/1997 0,64 505 14:25:00 14/01/1997 0,78 540 14:35:00 14/01/1997 0,85 700 14:43:00 14/01/1997 0,91 1017 14:50:00 14/01/1997 0,74 604 15:30:00 14/01/1997 0,72 350 16:45:00 14/01/1997 0,55 280 18:15:00
02/02/1997 0,53 50 10:20:00 02/02/1997 0,54 94 11:00:00 02/02/1997 0,56 157 11:10:00 02/02/1997 0,61 118 11:15:00 02/02/1997 0,58 85 11:55:00 02/02/1997 0,56 75 12:20:00 02/02/1997 0,53 53 13:35:00
19/02/1997 0,58 65 12:30:00 19/02/1997 0,63 125 12:40:00 19/02/1997 0,63 129 12:50:00 19/02/1997 0,65 226 13:00:00 19/02/1997 0,69 320 13:20:00 19/02/1997 0,7 337 13:25:00 19/02/1997 0,71 248 13:45:00 19/02/1997 0,67 225 14:10:00 19/02/1997 0,64 172 15:00:00 19/02/1997 0.60 137 16:00:00 19/02/1997 0,59 110 17:30:00
13/06/1997 0.55 235 16:40:00 13/06/1997 0.65 990 16:53:00 13/06/1997 0.85 1230 17:13:00 13/06/1997 1.02 1175 17:35:00 13/06/1997 0.99 1110 17:55:00
18/06/1997 0.64 852 23:51:00 19/06/1997 0.85 1125 01:10:00 19/06/1997 1.05 915 01:50:00
58
4.9.2 -Análise granulométrica dos sedimentos constituintes do sistema fluvial Foram realizados análises granulométricas do material do leito do rio e dos sedimentos transportados em suspensã+o no rio principal com objetivo de efetuar o reconhecimento dos sedimentos constituintes do sistema fluvial da bacia do Arroio Vacacaí-Mirim. A classificação quanto a distribuição dos tamanhos das partículas foi feita seguindo a proposta apresentada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América do Norte (U.S.D.A.). que é exibida na figura 17.
CASCALHO AREIA SILT ARGILA MUITO
GROSSA GROSSA MÉDIA FINA MUITO FINA
2 1 0.5 0.25 0.1 0.05 0.002 mm
FIGURA 17 : Classificação granulométrica segundo o U.S.D.A. 4.9.2.1 - Material do leito do rio As amostras foram obtidas retirando-se material de fundo do Arroio Vacacaí - Mirim, na secção da estação Menino Deus 1. Estas amostras foram pré-secadas e transferidas ao Laboratório de Solos do Departamento de Solos do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria, onde foram processadas pela técnica do peneiramento e pipetagem. As distribuições granulométricas, características geométricas e diâmetros característicos como D50 e D90 são apresentadas nas tabelas 13 e 14 e nas figuras 18 e 19. 4.9.2.2 - Material em suspensão As amostras obtidas para a análise granulométrica dos sedimentos em suspensão consistiram daquelas obtidas por ocasião dos eventos de cheia ocorridos no arroio Vacacaí - Mirim, na secção Menino Deus 1. Devido à dificuldade de reunir quantidades suficientes de material para o processamento em laboratório foram efetuadas apenas duas análises, as quais são apresentadas nas tabelas 15 e 16 e nas figuras 20 e 21 .
59
4.9.2.3 - Materiais das vertentes A análise granulométrica dos solos da superfície das vertentes da bacia
Hidrográfica nos fornece informações que dizem respeito a sua contribuição aos
sedimentos que passam na secção transversal do rio.
Foram utilizadas, para efeito de estudo, as distribuições granulométricas dos solos presentes na bacia em estudo, que constavam no Levantamento de Reconhecimento de Solos do Estado do Rio Grande do Sul ( BRASIL ,1973 ). Estas distribuições são apresentadas abaixo. Solo Litólico eutrófico Relevo montanhoso (Re4 ) - 45 % área Areia Grossa = 23 % Areia Fina = 58 % Silte = 7 % Argila = 12 % Terra Bruna Estruturada (Tba) - 14,84 % área Areia Grossa = 01 % Areia Fina = 24 % Silte = 18 % Argila = 50 % Cambissolos (C) - 40,14 % área Areia Grossa = 26 % Areia Fina = 12 % Silte = 33 % Argila = 29 %
60
TABELA 13: Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio
Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí -Mirim
( Seção da Estação Menino Deus 1.)
Classe de diâmetros % passa Ds If If*D
0,001 - 0,002 0 0,0014142 0,145 2,051E-06
0,002 - 0,040 0,145 0,0089443 2,605 0,000233
0,040 - 0,149 2,75 0,077201 3 0,002316
0,149 - 0,210 5,75 0,1768898 12,35 0,0218459
0,210 - 0,420 18,1 0,2969848 81,35 0,2415972
0,420 - 0,840 99,45 0,5939697 0,55 0,0032668
DMG = 0,269 mm
Ds = Diâmetro médio da partícula.
If = Porcentagem de cada fração de diâmetro Ds da amostra.
CURVA GRANULOMÉTRICAMATERIAL DE LEITO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,001 0,01 0,1 1 10DIÂMETRO (mm)
% P
ASS
AN
TE
D90 = 0,551 mm
D50 = 0,410 mm
FIGURA 18: Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí - Mirim ,
Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)
61
TABELA 14: Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio
Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí -Mirim
( Secção da Estação Menino Deus 1.)
Classe de diâmetros Ds % passa If If*Ds
0,001 - 0,002 0,0014 0,00 0,19 2,744E-06
0,002 - 0,040 0,0089 0,19 4,66 0,0004164
0,040 - 0,105 0,0648 4,85 10,95 0,0070965
0,105 - 0,149 0,1251 15,80 16,95 0,0212013
0,149 - 0,210 0,1769 32,75 37,10 0,0656268
0,210 - 0,250 0,2291 69,85 7,75 0,0177577
0,250 - 0,410 0,3202 77,60 17,40 0,0557077
0,410 - 0,840 0,5869 95,00 5,00 0,0293431
DMG = 0,196 mm
Ds = Diâmetro médio da partícula.
If = Porcentagem de cada fração de diâmetro Ds da amostra.
CURVA GRANULOMÉTRICAMATERIAL DE LEITO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO (m m )
% P
ASS
AN
TE
D90 = 0,489 mm
D50 = 0,210 mm
FIGURA 19 : Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí –
Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)
62
TABELA 15: Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio
Geométrico (DMG) do material em suspensão do Arroio Vacacaí –
Mirim ( Secção da Estação Menino Deus 1.)
Classe de diâmetros % passa Ds If If*D
0,001 - 0,002 0 0,001414 1,37 1,94E-05
0,002 - 0,040 1,37 0,008944 87,33 0,007811
0,040 - 0,250 88,7 0,1 9,8 0,0098
0,250 - 0,420 98,5 0,324037 1,5 0,004861
0,420 - 0,840 100 0,59397 0 0
DMG = 0,022 mm
Ds = Diâmetro médio da partícula.
If = Porcentagem de cada fração de diâmetro Ds da amostra.
CURVA GRANULOMÉTRICA
MATERIAL EM SESPENSÃO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO (mm)
% PASSANTE
D 90 = 0,115 mm
D 50 = 0,0428 mm
FIGURA 20 : Curva granulométrica do material em suspensão do arroio
Vacacaí-Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)
63
TABELA 16: Dados granulometricos e determinação do Diâmetro Médio (DMG) do material em suspensão do arroio Vacacai-Mirim (secção Estação Menino Deus 1).
Classe de diametros % passa Ds If If*Ds 0,001 - 0,002 0,00 0,001414 8,54 0,012077 0,002 - 0,053 8,54 0,010296 16,85 0,173452 0,053 - 0,074 25,39 0,062626 26,47 1,657965 0,074 - 0,105 51,86 0,088148 19,25 1,697186 0,105 - 0,149 71,12 0,125080 19,25 2,408279 0,149 - 0,210 90,37 0,176890 4,81 0,851455 0,21 - 0,250 95,18 0,229129 2,97 0,679917 0,25 - 0,420 98,15 0,324037 1,85 0,599469 0,42 - 0,840 100,00 0,593970 0,00 0,000000 DMG = 0,080 mm
Ds = Diâmetro médio da partícula. If = Porcentagem de cada fração de diâmetro Ds da amostra.
CURVA GRANULOMÉTRICAMATERIAL EM SUSPENSÃO
0102030405060708090
100
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000
DIÂMETRO (mm)
% P
ASS
AN
TE
D90 =0,175 mm
D50 =0,086 mm
FIGURA 21 : Curva granulométrica do material em suspensão do arroio
Vacacaí-Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1).
64
4.10 - Eventos analisados
Durante o período estudado, compreendido entre os dias de 08/08/1996 a
19/06/1997, ocorreram, na bacia hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim, 21 eventos
que produziram escoamento superficial, registrados pelo linígrafo instalado na seção
de controle. Destes eventos, apenas 15 possuíam dados de pluviografia, linigrafia e
concentração de sedimentos, que poderiam ser utilizados na análise do modelo.
Verificando que alguns eventos não possuíam dados representativos de
concentração ocorrida durante toda a onda de cheia ( 1 ou 2 pontos distribuídos no
ramo descendente do hidrograma), selecionaram-se eventos que apresentavam
medidas de concentração de sedimentos em pontos do ramo ascendente e
descendente da curva obtida durante a passagem da onda de cheia.
Foram selecionados 09 eventos para serem analisados, sendo eles:
- evento do dia 02/11/1996;
- evento do dia 10/12/1996;
- evento do dia 19/12/1996;
- evento do dia 13/01/1997;
- evento do dia 14/01/1997;
- evento do dia 02/02/1997;
- evento do dia 19/02/1997;
- evento do dia 13/06/1997;
- evento do dia 19/06/1997;
Destes eventos, o que apresentou maior volume de escoamento superficial e
maior vazão de pico foi o do dia 13/06/1997 (112473 m3 e 6,2 m3/s,
respectivamente) e o que apresentou menor volume escoado superficialmente foi o
do dia 02/02/1997 ( 2647 m3), a menor vazão de pico foi registrada no evento do dia
10/12/1996 (0,2163 m3/s)).
Os volumes de escoamento superficial e de descarga sólida foram obtidos
através de planimetria dos hidrogramas e sedimentogramas produzidos pelos
eventos, respectivamente.
Os hidrogramas dos eventos foram obtidos plotando-se as descargas líquidas
ocorridas x sua distribuição temporal.
65
Os sedimentogramas dos eventos foram obtidos plotando-se as descargas
lsólidas ocorridas x sua variação temporal. As descargas sólidas resultaram do
produto da descarga líquida e da concentração de sedimentos do escoamento.
A variação das concentrações de sedimentos durante a passagem da cheia foi
obtida através da determinação de concentração de amostras da mistura água-
sedimento no ramo ascendente, pico de cheia e ramo descendente da onda de cheia.
A plotagem dos hidrogramas , juntamente com as distribuições das
precipitações e concentração de sedimentos de cada evento são apresentadas nas
Figuras 22 a 30 .
Observando-se estas figuras, e relacionando os dados de Precipitação, vazão e
concentração de sedimentos, verifica-se que há uma relação positiva entre os
maiores picos de vazão e as maiores precipitações ocorridas sobre a bacia . Segundo
VIELLA e MATTOS (1985), isto deve-se `a elevada velocidade com que se dá o
escoamento superficial para concentrar-se nos leitos fluviais, a qual é determinada
pela declividade do terreno.
Como esperado, observou-se que os eventos que apresentam maiores valores
médios de concentração de sedimentos correspondem aos de maiores precipitações
pluviometricas. LOPES e SRINIVISAN (1981) concluíram que as chuvas com altas
intensidade geralmente produzem escoamentos suficientes para causar erosão
laminar, uma vez que tenham superado a capacidade de infiltração do solo.
Os eventos que mais produziram descarga sólida foram os dos dias
13/06/1997 e 19/06/1997, atingindo valores de 79,66 e 44,70 ton , associados `a
precipitações de 52,2 mm e 36,9 mm, respectivamente.
Esta correlação positiva de precipitação x vazão x descarga sólida, ou seja, o
aumento de uma variável normalmente implica na aumento da outra variável, esta
verificado em vários trabalhos da área hidrossedimentologica realizados na região.
Entre estes trabalhos citam-se os de NUNEZ (1981) que avalia perdas de solos e
nutrientes na bacia hidrográfica do Arroio Grande, Santa Maria, RS; os estudos de
CANALLI (1981); SILVEIRA (1982); o trabalho de CORSO (1989) no arroio
Itaquarinchim, Santo Ângelo, RS; os estudos de estimativa da produção de
sedimentos na bacia hidrográfica do lajeado São José, Chapeco, SC por BASSI
(1990), e o trabalho de GOLDENFUM (1994) sobre a bacia do arroio Forquetinha,
RS.
66
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
Prec
ipita
ção
(mm
)
0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,82,02,22,42,62,83,03,23,43,63,84,0
14:2
014
:45
15:1
015
:35
16:0
016
:25
16:5
017
:15
17:4
018
:05
18:3
018
:55
19:2
019
:45
20:1
020
:35
21:0
021
:25
21:5
022
:15
22:4
023
:05
23:3
023
:55
0:20
0:45
1:10
1:35
2:00
2:25
2:50
3:15
3:40
4:05
4:30
4:55
5:20
5:45
6:10
6:35
7:00
Tempo (Hs:min)
Des
carg
a líq
uida
(m3/
s)
0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0100,0110,0120,0130,0140,0150,0160,0170,0180,0190,0200,0210,0220,0230,0
Con
cent
raçã
o (p
pm)
Descarga líquida (m3/s)
Concentração (ppm)
EVENTO 02/11/1996
* Qs = 23675 m3* qp = 0,8511 m3/s
FIGURA 22 : Hietograma, Hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 02/11/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.
67
EVENTO 10/12/1996
0,000,050,100,150,200,250,300,350,400,450,500,550,600,650,700,750,800,850,900,951,00
9:00
9:25
9:50
10:1
510
:40
11:0
511
:30
11:5
512
:20
12:4
513
:10
13:3
514
:00
14:2
514
:50
15:1
515
:40
16:0
516
:30
16:5
517
:20
17:4
518
:10
18:3
519
:00
19:2
519
:50
20:1
520
:40
21:0
521
:30
21:5
522
:20
22:4
523
:10
23:3
50:
000:
250:
501:
151:
40
Tempo (Hs:min)
Des
carg
a líq
uida
(m3/
s)
0,05,010,015,020,025,030,035,040,045,050,055,060,065,070,075,080,085,090,095,0100,0
Con
cent
raçã
o (p
pm)
Descarga líquida (m3/s)
Concentração (ppm)
* Qs = 4580 m3/s* qp = 0,2163 m3/s
0,00,20,4
0,60,81,01,21,4
1,61,82,0
Prec
ipita
ção
(mm
)
FIGURA 23 : Hietograma, Hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 10/12/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.
68
EVENTO 19/12/1997
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,01,11,21,31,41,5
13:2
013
:45
14:1
014
:35
15:0
015
:25
15:5
016
:15
16:4
017
:05
17:3
017
:55
18:2
018
:45
19:1
019
:35
20:0
020
:25
20:5
021
:15
21:4
022
:05
22:3
022
:55
23:2
023
:45
0:10
0:35
1:00
1:25
1:50
2:15
2:40
3:05
3:30
3:55
4:20
4:45
5:10
5:35
6:00
Tempo (Hs:min)
Des
carg
a líq
uida
(m
3/s)
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
500,0
Con
cent
raçã
o (p
pm)
Vazão (m3/s)Concentração (ppm)
* Qs = 13645 m3* qp = 0,5869
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0
Prec
ipita
ção
(mm
)
FIGURA 24 : Hietogram, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 19/12/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS
69
EVENTO 13/01/1997
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
19:0
0
19:2
5
19:5
0
20:1
5
20:4
0
21:0
5
21:3
0
21:5
5
22:2
0
22:4
5
23:1
0
23:3
5
0:00
0:25
0:50
1:15
Tempo (Hs:min)
Des
carg
a líq
uida
(m3/
s)
0,0100,0200,0300,0400,0500,0600,0700,0800,0900,01000,01100,01200,01300,01400,01500,0
Con
cent
raçã
o (p
pm)
Descarga líquida (m3/s)
Concentração (ppm)
* Qs = 8902 m3*qp = 1.9678
0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,82,02,22,42,62,83,0
Prec
ipita
ção
(mm
)
FIGURA 25 : Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 13/01/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.
70
EVENTO 14/01/1997
00,5
11,5
22,5
33,5
44,5
55,5
66,5
13:0
0
13:2
5
13:5
0
14:1
5
14:4
0
15:0
5
15:3
0
15:5
5
16:2
0
16:4
5
17:1
0
17:3
5
18:0
0
18:2
5
18:5
0
19:1
5
19:4
0
20:0
5
20:3
0
Tempo (hs:min)
Des
carg
alíq
uida
(m3/
s)
0100200300400500600700800900100011001200130014001500
Con
cent
raçã
o (p
pm)
________ Descarga líquida (m3/s).................... Concentração ppm)
* Qs = 15487 m3* qp = 4.307 m3/s
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,010,0
Prec
ipita
ção
(mm
)
FIGURA 26 : Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 14/01/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.
71
EVENTO 02/02/1997
0,000,100,200,300,400,500,600,700,800,901,001,101,201,301,40
9:00
9:25
9:50
10:1
510
:40
11:0
511
:30
11:5
512
:20
12:4
513
:10
13:3
514
:00
14:2
514
:50
15:1
515
:40
16:0
516
:30
16:5
517
:20
17:4
518
:10
18:3
519
:00
Tempo (Hs:min)
Des
carg
a líq
uida
(m3/
s)
020406080100120140160180200220240260280300
Con
cent
raçã
o (p
pm)
Descarga líquida (m3/s)
Concentração (ppm)
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0
Prec
ipita
ção
(mm
) * Qs = 2647 m3*qp = 0,5869 m3/s
FIGURA 27 : Hietograma,hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 02/02/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria,
72
EVENTO 19/02/1997
0,0
0,51,0
1,52,0
2,5
3,03,5
4,04,5
5,0
10:0
010
:25
10:5
011
:15
11:4
012
:05
12:3
012
:55
13:2
013
:45
14:1
014
:35
15:0
015
:25
15:5
016
:15
16:4
017
:05
17:3
017
:55
18:2
018
:45
19:1
019
:35
20:0
020
:25
20:5
021
:15
21:4
022
:05
Tempo (Hs:min)
Des
carg
a líq
uida
(m3/
s)
0,050,0100,0150,0200,0250,0300,0350,0400,0450,0500,0550,0600,0650,0700,0750,0800,0850,0900,0950,01000,0
Con
cent
raçã
o (p
pm)
Descarga líquida (m3/s)Concentração (ppm)
0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,82,0
Prec
ipita
ção
(mm
)
* Qs = 12979 m3* qp = 1,3205
FIGURA 28 : Hietograma,hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 19/02/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.
73
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
16:2
016
:45
17:1
017
:35
18:0
018
:25
18:5
019
:15
19:4
020
:05
20:3
020
:55
21:2
021
:45
22:1
022
:35
23:0
023
:25
23:5
00:
150:
401:
051:
352:
002:
252:
503:
153:
404:
054:
304:
555:
205:
456:
106:
357:
007:
257:
508:
158:
409:
059:
30
Vazã
o (m
3/s)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Con
cent
raçã
o (p
pm)
Concentração (ppm)
EVENTO 13/06/19970,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0 0112233445566778899
12:0
012
:25
12:5
013
:15
13:4
014
:05
14:3
014
:55
15:2
015
:45
16:1
016
:35
17:0
017
:25
17:5
018
:15
18:4
019
:05
19:3
019
:55
20:2
020
:45
21:1
021
:35
22:0
022
:25
22:5
023
:15
23:4
50:
100:
351:
001:
251:
502:
152:
403:
053:
303:
554:
204:
455:
105:
356:
006:
256:
507:
157:
408:
058:
308:
559:
209:
4510
:10
Tempo (Hs:min)
* Qs = 112473 m3* qp = 6,2058 m3/s
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
Prec
ipita
ção
(mm
)
Vazão (m3/s)
FIGURA 29 : Hietograma, hidrograma e sedimentogrma do evento ocorrido no dia 13/06/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus Santa Maria, RS.
74
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
20:0
020
:25
20:5
021
:15
21:4
022
:05
22:3
022
:55
23:2
023
:45
0:10
0:35
1:00
1:25
1:50
2:15
2:40
3:05
3:30
3:55
4:20
4:45
5:10
5:35
6:00
6:25
6:50
7:15
7:40
8:05
8:30
8:55
9:20
9:45
10:1
0
Vazã
o (m
3/s)
0200400600800100012001400160018002000
Con
cent
raçã
o (p
pm)
Vazão (m3/s)
Concentração (ppm)
Evento 18-19/06/19970,0
0,5
1,01,5
2,0
2,5
3,03,5
4,0 0123456789
20:0
020
:25
20:5
021
:15
21:4
022
:05
22:3
022
:55
23:2
023
:45
0:10
0:35
1:00
1:25
1:50
2:15
2:40
3:05
3:30
3:55
4:20
4:45
5:10
5:35
6:00
6:25
6:50
7:15
7:40
8:05
8:30
8:55
9:20
9:45
10:1
0
Tempo (Hs:min)
* Qs = 64902 m3*qp = 5,5992 m3/s
0,0
0,5
1,01,5
2,0
2,5
3,03,5
4,0
Prec
ipita
ção
(mm
)
FIGURA 30 : Hietograma, hidrograma e sediementograma do evento ocorrido no dia 18-19/06/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.
75
4.11 - Verificação da MUSLE
Williams (1975) propôs a substituição do índice anual de erosividade da chuva (R da
USLE) por um índice de erosividade baseado no escoamento superficial, calculado para
cada evento chuvoso individual. Esse índice foi obtido por otimização, calibrando os seus
parâmetros com a carga de sólidos em suspensão observada para cada evento. Foram
observados 778 eventos em 18 pequenas bacias dos Estados Unidos, sendo que 16 delas
situadas no Riesel, Texas e 2 em Hastings, no Nebraska. Dentre as variáveis explicativas
testadas, o deflúvio total e a vazão de pico deram os melhores resultados. Dessa forma a
MUSLE se apresentou com a seguinte formulação:
Y = a (Qs qp)b K LS C P
sendo a e b, os coeficientes que foram estimados por Williams através de otimização, que
quando expressos no Sistema Internacional de Unidades valem respectivamente 89,6 e 0.56.
Esses valores podem, portanto, não ser representativos para a bacia do Arroio
Vacacai-Mirim, uma vez que foram obtidos em condições diferentes.
Para verificar se a simples aplicação da Musle, com os coeficientes originais
sugeridos por Williams, tem validade na bacia do arroio Vacacai-Mirim, aplicou-se o
modelo aos 09 eventos selecionados , utilizando os valores medidos de volume de
escoamento superficial (Qs) e vazão de pico (qp).
Os procedimentos e cálculos para a estimativa dos parâmetros da USLE ,
K = 1,139; LS = 21,6; C = 0,003 e P = 0,1, estão apresentados nos anexos A1, A2, A3 e A4.
O valor de K estimado para a bacia, indica a presença de solos próximos do limite de
erodibilidade média na sua maior parte, enquanto que o valor relativamente baixo do fator C
reflete a alta percentagem de floresta e cobertura vegetal que ocorre na área da bacia
estudada .
O fator P foi adotado devido a existência de depressões e diferentes formas de relevo
agindo como terraços naturais na área, o que ameniza a velocidade do escoamento
superficial e por conseqüência favorece a deposição do sedimento em suspensão no
escoamento.
76
PRODUCAO DE SEDIMENTOS
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 2 3 4 5 6 7 8 9DATA DO
EVENTO
TO
TA
L P
RO
DU
ZID
O (t
)
medido
Calculado10
/12/
1996
02/1
1/19
96
19/1
2/19
96
13/0
1/19
97
14/0
1/19
97
02/0
2/19
97
19/0
2/19
97
13/0
6/19
97
19/0
6/19
97
FIGURA 31 : Comparação dos resultados de produção de sedimentos na bacia
hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim, com dados medidos e
calculados pela MUSLE.
Os resultados obtidos pela MUSLE, apresentados na Tabela.17 e na Figura 31,
mostram que a Musle superestimou os valores da produção de sedimentos em todos os
eventos testados.
Esta tendência de superestimar os valores, já foi observada por Kauark Leite e
Mouchel (1990), em testes da aplicação da MUSLE na bacia do rio Orvergal `a Melarchez ,
de 7 Km2, localizada na bacia do rio Sena, a sudeste de Paris. Kauark Leite coloca que os
coeficientes a e b propostos na MUSLE superestimam a carga de sólidos em suspensão. O
mesmo autor também informa que Johson et al. (1985) também chegarama mesma
constatação, após estudos em quatro bacias hidrográficas nos Estados Unidos.
Goldenfum (1991) aplicando a MUSLE em 34 eventos ocorridos em duas subbacias
do arroio Forquetinha, localizadas na região centro-leste do estado do Rio Grande do Sul,
Brasil, pertencente a bacia do rio Taquari-Antas, concluiu que os resultados obtidos
mostram uma tendência de superestimar os valores de produção de sedimentos em relação
aos dados medidos.
77
TABELA 17 : Resultados da MUSLE, com valores medidos de Qs e qp.
Data do evento PP
(mm)
IPA
(dias)
Qs
(m3)
qp
(m3/s)
Y obser.
(t)
Y calc.
(t)
02/11/1996 13.2 1 23675 1.8511 2.33 32.08
10/12/1996 20.4 4 4580 0.2163 0.04 3.84
19/12/1996 17.9 2 13645 0.5869 1.57 12.38
13/01/1997 21.6 5 8902 1.9678 4.27 19.20
14/01/1997 11 1 15487 4.1307 13.2 39.22
02/02/1997 26.6 1 2647 0.5869 0.38 4.39
19/02/1997 34.7 2 12979 1.3205 3.23 18.96
13/06/1997 52.2 2 112473 6.2058 79.66 151.17
19/06/1997 36.9 5 64902 5.5992 44.70 104.88
Embora o número de dados disponíveis da bacia seja reduzido, se faz necessário um
ajuste, através destes dados, dos valores dos coeficientes a e b da MUSLE, para se verificar
a possível utilização da equação ajustada as condições da bacia estudada. Este ajuste pode
ser feito através do uso de técnica de regressões, admitindo-se que os demais fatores
envolvidos no modelo sejam verdadeiros para a estimativa da produção de sedimentos. A
figura 32 apresenta o ajuste destes coeficientes como uma estimativa preliminar. Pode-se
verificar que os valores medidos apresentam uma boa correlacão com o produto entre o
volume de escoamento superficial e a vazão de pico ( Qs.qp), com coeficiente de correlação
de 0,92. Pode-se observar que o expoente 0,56 de (Qs.qp) da MUSLE ajustou com valor
próximo a 1 nos valores observados. Embora LEITE & MOUCHEL (1990) não tenham
ajustado este parâmetro, pode-se observar pelos gráficos apresentados, que o valor deste
expoente seria maior que o proposto pela MUSLE. A equação 21 apresenta a forma
ajustada da MUSLE para a bacia hidrografica em estudo.
Y = 0.0001. (Q.qp)1.014 .....................................................................(21)
Onde:
Y = descarga sólida por evento, em t;
Qs = volume de escoamento superficial, em m3;
Qp = vazão de pico, em m3/s;
78
TABELA 18 : Ajuste da equação para previsão da descarga sólida.
Qs Qp K.Ls.C.P Y (musle) Qs.qp Y obs Y ajuste 23675 1,8511 0,0009 32,0611 43824,8 2,33 4,382 4580 0,2163 0,0009 3,84 990,654 0,04 0,099 13645 0,5869 0,0009 12,3765 8008,25 1,57 0,800 8902 1,9678 0,0009 19,1848 17517,4 4,27 1,751 15487 4,1307 0,0009 39,6251 63972,2 13,2 6,397 2647 0,5869 0,0009 4,9403 1553,52 0,38 0,155 12979 1,3205 0,0009 18,9515 17138,8 3,23 1,713 112473 6,2058 0,0009 151,067 697985 79,66 69,798 64902 5,5992 0,0009 104,817 363399 44,7 36,339
FIGURA 32: Ajuste preliminar do expoente do produto (Qs.qp) da MUSLE através
dos dados observados.
KAUARK LEITE & MOUCHEL (1990) questionam o reajustamento dos parâmetros
da MUSLE, dizendo que desta forma a equação perderia o seu principal objetivo, que é o de
ser previsional, e considera que se os diversos fatores da equação são invariáveis no tempo e
que a vazão de pico diária é fortemente correlacionada com o deflúvio diário, ela torna-se
uma simples relação carga- vazão.
y = 0.0001x1.014
R2 = 0.9203
0102030405060708090
100110
0 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000 800000
(Qs.qp)
Y (t
onel
adas
)
79
A figura 33 apresenta a relação da descarga líquida com a concentração de
sedimentos para os vários níveis amostrados dos 9 eventos de cheia analisados. Pode-se
observar que eles apresentam um bom ajuste, com coeficiente de determinação de 0,7. Os
pontos apresentaram desvios maiores comparados com os pontos da figura 32, o que é
bastante justificável, uma vez que representam pontos isolados enquanto na figura 33 estão
representados valores totais de uma cheia, que indicam uma integração de toda a cheia.
A equação 23 representa a curva-chave de sedimento para os valores observados nos
9 eventos chuvosos. Pode-se verificar que o expoente relativo a descarga líquida é próximo
de 1, concordando com os resultados obtidos na equação 22.
y = 246.x1.02 ............................................................(23)
Onde:
y = concentração de sedimento, em ppm;
x = descarga líquida, em m3/s.
CURVA-CHAVE DE SEDIMENTOArroio Vacacaí-Mirim Período de 1996 a 1997
Y = 246,62x1,0215
R2 = 0,7062
1
10
100
1000
10000
0,01 0,1 1 10
De scarga Líqu ida (m3/s)
Con
cent
raca
o (p
pm)
FIGURA 33 : curva-chave de sedimentos: relação entre a concentração de sedimento e
a descarga líquida.
80
5 - CONCLUSÕES
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da Equação Universal de
Perda de Solo Modificada (MUSLE - Williams, 1975), para estimar a produção de
sedimentos na bacia Hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim. As conclusões deste estudo são
a seguir apresentadas.
Utilizando as características originais de formulação e uso propostas por Williams, a
MUSLE se mostrou inadequada como método de previsão do aporte de sedimentos na bacia
hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim.
Resultados obtidos através do estudo mostraram que o modelo aplicado superestima
a produção de sedimentos na bacia, mesmo utilizando-se dados de volumes de escoamento
e vazão de pico obtidos por medições de campo.
A sua utilização como modelo de previsão de aporte de sedimentos para a bacia
hidrográfica estudada ou para bacias de características semelhantes, deve ser realizada com
cautela, tendo consciência de seus erros e limitações, a menos que, sejam feitas alterações
em sua formulação, ajustes em seus coeficientes e mudanças no método de estimativa de
seus parâmetros.
O ajuste dos coeficientes do índice de erosividade (Qs.qp) indicam uma tendência
de aumento do expoente, passando de 0,56 a 1,02. O ajuste da curva-chave de sedimento
apresentou expoente semelhante.
Sugere-se aqui, a continuação dos trabalhos de campo na bacia hidrográfica
estudada, utilizando uma monitoração mais intensa e detalhada, principalmente em dados
sedimentológicos e pluviométricos, para que se obtenha um número significativo de eventos
a analisar e uma alta resolução temporal na representação destes eventos, de modo que se
possa reavaliar a metodologia estudada, fazendo-se um reajustamento mais melhoradol de
seus coeficientes e parâmetros, e , para que se possa avaliar outras metodologias de
previsão.
81
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZOLIN, M. A. D. & MUTTI, L.S.M. Solos da baci hidrográfica do Vacacaí-Mirim. Porto Alegre. Acordo DNOS-UFSM, 1987-88. (Relatório técnico não publicado). BANDEIRA , J. V. & Aun, P. E. Anais do VIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos.
São Paulo. ABRH, 2v , 1989. p361. BASSI, L. Estimativa da produção de Sedimentos na Bacia Hidrográfica do lageado São
José, Chapecó, Santa Catarina. Santa Maria, Universidade federal de Santa Maria, Curso de Pós Graduação em Agronomia. Dissertação de mestrado em hidrologia aplicada. 1990. 87 p.
BERTONI, J. & LOMBARDI NETO, F. (1985). Conservação do solo. Piracicaba, Livroceres. 368 p. BORDAS, M. ; SEMMELMENN, F. R. 1978. Proteção contra sedimentos nas bacias
meridionais do derrame basáltico sul-americano. Pesquisa C. IN Bordas, M. C. , Coord. Pesquisas Aplicadas sobre Uso e Conservação dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul. Relatório final. Porto Alegre, IPH-UFRGS. v.5.
BRASIL - Ministério da Agricultura. DIVISÃO DE PESQUISA PEDOLÓGICA.
Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife, 1973. 413p.
BRAKENSIEK, D. L. & OSBORN, H. B. & RAWLS, W. J. 1979. Field Manual for
Research in Agricultural Hidrology. U.S. Departament of Agriculture, Agriculture Handbook N° 224 . 547 pp
CANALI, G. E. Produção de sedimentos em pequenas bacias hidrográficas rurais. Efeito das
características das chuvas, da declividade das vertentes e do uso do solo. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento. n.p. Diss. mest. hidrologia aplicada. 1981.
CARVALHO, N. Erosão Crescente na Bacia do São Francisco .Revista Brasileira de
Engenharia, Caderno de Recursos Hídricos. Vol. 13 , Nº 2, Dezembro/1995. pp. 5-19 ..
82
CARVALHO, N. Hidrossedimentologia Prática. Rio de Janeiro. CPRM,1994. 372 p. COCHONNEAU, G. (1985). HYDROM. Logical de Banque de DOnnées Hidrométriques, Manuel de L'Utilizteur. ORSTON, n. p. CORSO, J. Estimativa da Produção de sedimentos do arroio Itaquarinchim, Santo Ângelo ,
RS, a partir de Medições de Turbidez da água. Santa Maria, Universidade federal de Santa Maria, Curso de Pós-Graduação em Agronomia. Dissertação de mestrado em hidrologia aplicada. 1989. 70 p.
EINSTEIN, H. A. 1964. River Sedimentation. In: Chow, Vem Te , ed. Handbook of
applied hydrology. New York, McGraw-Hill. Sect. 17 - II, pt. 2.
FIGUEIREDO, A. G. Análise da produção e transporte de sedimentos nas bacias do rio do
Peixe e rio Aguapeí. Anais do VIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. São Paulo. ABRH, 2v , 1989.
FLEMING, G. (1975). Computer simulation techniques in hidrology. New York, Elsevier. 333 p. FOSTER , G. R. (1982). Modeling the erosion process. In: HAAN, C. T. , JOHNSON, H. P. , BRAKENSIEK, D. L. , ed. Hydrologic Modeling of small watersheds. St. JOSEPH, ASAE. Chap. 8, p. 297-380. FRONZA, D. Avaliação de Modelos Matemáticos Precipitação-Vazão na Bacia
Hidrográfica do Rio Vacacaí - Mirim. Santa Maria, Universidade federal de Santa Maria, Curso de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Dissertação de mestrado em Hidrologia Aplicada. 1995. 70 p.
GOLDENFUM, J. A. Simulação Hidrossedimentológica em pequenas Bacias Rurais.
Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento. n.p. Diss. mest. hidrologia aplicada.1991.
KAUARK LEITE, L. A. & MOUCHEL , J. M. Contribuição à modelagem da poluição
difusa de Origem Agrícola. Transporte de sólidos em suspensão e de Nitrogênio em
83
pequenas bacias Hidrográficas. Revista Brasileira de Engenharia, Rio de Janeiro, *(1) : 5-19, Dez.
KNISEL, W. G. (1980). CREANS, a field scale model for chimical, runoff, and erosion fron agricultural management systems, USDA, Conservation Researches Report. Nº 26. JOHNSON, C. W. et al. (1985). Northwest rangeland sediment yeld analysis by the MUSLE. Transactions of the ASAE, 28(6). 1989-1895. LI, R. M. 1974. Mathemical Modeling of Response fron small watrshed. Fort Collins. Colorado State University. 212 f. Tese (Ph. D.).
LOMBARDI NETO, F. ; BERTONI , J. & BENATTI , R. J. Equação de Perdas de Solo. Instituto Agronômico, São Paulo.Boletim Técnico nº 21.24 p.
LOPES, V. L. & SRINIVASAN, V. S. 1981. Erosão Superficial e produção de sedimentos
pelas chuvas: o estado de conhecimento e perspectivas. In. SIMPÓSIO BRASILEIRO DE HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS 4. Fortaleza, 1981. Anais... São Paulo, Associação Brasileira de Hidrologia e Recursos Hídricos. V. 1, p. 228-44.
MACIEL FILHO, C. L. Carta Geotécnica de Santa Maria. Imprensa Universitária- UFSM. Santa Maria. 1990. 22 p. MATOS, F. S. et alii. Zoneamento Agroclimático do Rio Grande do Sul e Santa Catarina -
Normais Agroclimáticos. Pelotas, Ministério da Agricultura - DNPEA, 1973, 140 p. MEYER, L. D. 1971. Soil Erosion by Water on Upland Áreas. In: SHEN, H. W. Ed.
Rivers Mechanics. Fort Collins. V.2 , chap 27. MONTENEGRO, J. O. Características Físicas e Fator de Errodibilidade de Solos da
Depressão Central do Rio Grande do Sul. Santa Maria. Universidade Federal de Santa Maria. Curso de pós-graduação em Agronomia, Dissertação de mestrado. 1976.
MORENO, J. A. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Secretaria da Agricultura.
1961.42p.
84
MUTCHLER , C. K. & YOUNG, R. A. 1975. Soil detachment by raindrops. In: Sediment-Yield Workshop. Oxford, MIss. , 1972. Present and prospective technology for predicting sediment yelds and soucers. S .l. , Agricultural Research Service. p. 113-7.
NORDIN, C. F. & McQUIVEY, R. S. 1971. Suspended load. In : SHEN, Hsieh Wen, ed.
River mechanics. Fort Collins. V.1., cap. 12.
NÜNEZ, M. V. J. 1991. Perdas de Solo e Nutrientes na Bacia Hidrográfica do Arroio Grande, RS. Santa Maria, Universidade federal de Santa Maria, Curso de Pós Graduação
em Agronomia. Dissertação de mestrado em hidrologia aplicada. 67 p. PAIVA, J. B. D. ; PAIVA, E. M. C. D. & VILLELA, S. Avaliação da Descarga de
Sedimentos afluente à Captação da Estação Elevatória I do Projecto de Transposição das Águas do Rio São Francisco. Revista Brasileira de Engenharia, Caderno de Recursos Hídricos. Vol. 13 , Nº 2, Dezembro/1995a. pp. 47-79.
PAIVA, J. B. D. ; PAIVA, E. M. C. D. & VILLELA, S. Avaliação hidrossedimentométrica
do trecho não revestido do canal adutor do projeto de transposição das águas do rio São Francisco. Revista Brasileira de Engenharia, Caderno de Recursos Hídricos. Vol. 13 , Nº 2, Dezembro/1995b. pp. 81-114.
PAIVA, J. B. D. ; PAIVA, E. M. C. D. & VILLELA, S. Correlações entre Transporte de
Sedimentos em Rios e as Características Hidráulicas de Escoamento. Anais - VIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. ABRH - Associação Brasileira de Recursos Hídricos. Vol. 02 . Novembro/1989. pp. 410-420.
PAIVA, J. B. D. (1988), Avaliação dos Modelos Matemáticos de Cálculo do Transporte de
Sedimentos em Rios. Tese de Doutoramento, Escola de Engenharia de São Carlos, USP, SP. 315 p.
RENDON - HERRERO, O. 1974. Estimation of washload produced on certain small
watershed. Journal of the Hydraulics Division. New York, 100 (7) : 835:48, July .
SANCHEZ, J.E.Fundamentos de Hidrologia. Porto Alegre: Instituto de Pesquisas
Hidráulicas, UFRGS,1987.
85
SILVEIRA, G. L. 1982. Representatividade dos Parâmetros de chuva e influência da Área cultivada, da Declividade e do Uso do Solo na Produção de Sedimentos. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento. n. p. Dissertação de mestrado hidrologia aplicada. 1982. 151p.
SIMONS & SANTIIRK. 1977. . Sediment transport techonology. Fort Collins, Colorado,
USA. 807 pp. SHEN, H.W. 1971. Washload and bed load. In: ------------. River mechanics. Fort Collins. V. 1, cap. 11.
SHEN, H. W. 1976. Sediment transport models. In: ---------------. Stocahastic approaches
to water resoucers. Fort Collins. V. 2, cap 26.
SHEN, H. W. & LI, R. M. 1976. Watershed sediment yeld. In: -------------Stochastic
approaches to water resources. Fort Collins. v. 2, cap. 21. SHERMAN, L. R. (1942). The unit hidrograph method. In: MEINZER, O. E. , Ed. Hidrology. New York, Dover. cap, 11 E. , p. 514-525. TUCCI, C. E. M. Et alli . (1983). Modelo matemático Precipitação-Vazão IPH-II. Recursos
Hídricos. Publicação 3. Publicação aperiódica do Instituto de Pesquisas Hidráulicas IPH – UFRGS TUCCI, C. E. M. 1993. Hidrologia: Ciência e aplicação. Porto Alegre: Ed. da
UFRGS;ABRH;EDUSP. 943 p. UFSM. Monitoramento dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí
Mirim. Relatório Técnico de pesquisa. 1996, 468 p. (Não publicado). UMEZAWA, P. K. Previsão de deplúvio (Washload) em rios de áreas elevadas. Porto
Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento. n. p. Dissertação de mestrado hidrologia aplicada. 1979. 217p.
86
USDA - WATER EROSION PREDICTION PROJECT 1982 . User Requeriments. West Lafayette. 44p.
VILLELA, S. M. & MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo. Mc Graw-Hill do
Brasil, 1975. 245 p. WILKEN, P.S. Engenharia de Drenagem Superficial. São Paulo: companhia de Tecnologia e
Saneamento Ambiental, 1978. WILLIANS J. R. (1974). Predicting sediment yeld frequency for rural basins to determine man's effect on long-term sedimentation, In: PARIS SYMPOSIUM, 1974. Effects of man on interface of hydrological cycle with the phisical environment. Darking. p. 105-8. WILLIANS, J. R. (1975). Sediment-yeld prediction with universal equation using runoff energy factor. USDA, Agricultural Research Service, ARS- 5 - 40 , 244-252. WILLIAMS; J. R. 1975b. Sediment Routing for Agricultural Watersheds. Water Resources
Bulletin,Mineapolois, 11(5) : 965-974,oct. WILLIAMS, J . R. & BERNDT, H. D. 1977. Sediment Yeld Prediction Based on
Watershed Model; transactions of the ASAE , Saint Joseph, 20 (6) : 1100 1104. WILLIANS, J. R. et alli (1985). Simulator for water resources in rural basins. Journal of ydraulic Engineering ASCE, 111 (6), 970-986. WISCHMEIER , W, H, & SMITH, D. D. 1968. Predicting Rainfall Erosion Losses; a Guide
to Conservation Planning. Washington, U. S. D. A. Departament of Agriculture. 62p. (Agriculture Handbook, 537)
88
ANEXO 1 : Mapas da situação geográfica, geologia, solos, relevo, rede de drenagem e vegetação da bacia hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim, Santa Maria, RS.
89
SITUAÇÃO GEOGRÁFICA DA BACIA DO ARROIO VACACAÍ-MIRIM
FIGURA 34 : Bacia Hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim. Posição geográfica.
90
FIGURA 35 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim. Indicação das subbacias e localização do reservatório.
91
FIGURA 36 - Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim. localização
do reservatório das estações pluviográficas
92
FIGURA 37 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Rede de drenagem e linhas isócronas.
93
LEGENDA DE IDENTIFICAÇÃO DO SOLO CLASSIFICAÇÃO DO SOLO: SÍMBOLO NO MAPA SOLO LITÓLICO EURTÓFICO RELEVO MONTANHOSO............................................................................................. RE4 ASSOCIAÇÃO TERRA BRUNA-ESTRUTURADA ÁLICA E SOLO LITÓLICO DISTRÓFICO...................................... TBa-Rd ASSOCIAÇÃO SOLO LITÓLICO EUTRÓFICO-CAMBISSOLO-COLÚVIOS.................................................................. Re-C-Co CAMBISSOLO EUTRÓFICO E DISTRÓFICO................................................................................................................... C1 CONVENÇÕES TOPOGRÁFICAS: REDE DE DRENAGEM..................................... ---------------- LIMITES DAS MANCHAS DE SOLO.................. -X-X-X-X-X -X LIMITE DA BACIA........................................... - - - - - ESCALA : 1:45.000 FIGURA 38 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Pedologia.
95
LEGENDA : 1b : Floresta em áreas declivosas - - - - - Estrada estadual 1d : Reflorestamento ------------ Caminhos 5a : Açudes e Barragens +++++++ Estrada de ferro 2 : Pastagens ________ Rede de Drenagem FIGURA 40 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Vegetação.
96
I PLANALTO Ia MISSÕES Ib PLANALTO MÉDIO Ic CAMPOS DE CIMA DA SERRA Id ALTO URUGUAI Ie ENCOSTA SUPERIOR E INFERIOR DO NORDESTE II DEPRESSÃO CENTRAL III SERRA DO SUDESTE IV CAMPANHA V LITORAL FIGURA 41 : Relevo do estado do Rio Grande do Sul.
97
LEGENDA: 1 - Litoral 2 - Depressão Central 3 - Missões 4 - Campanha 5 - Serra do Sudeste 6 - Encosta do Sudeste 7 - Alto Uruguai 8 - Campos de Cima da Serra 9 - Planalto Médio 10 - Encosta Inferior do NE 11 - Encosta Superior do NE FIGURA 42 : Unidades Geográficas do Estado do Rio Grande do Sul.
99
CALCULO DO PARAMETRO k - FATOR DE ERRODIBILIDADE DO SOLO O parametro K foi obtido atraves da formulacao proposta por Wischemeier & smith (1978), expressa da seguinte forma: K = [ 2.1M1.14. 10-4 . (12 - Ka) + 3.25 (Kb - 2) + 2.5 (Kc - 3)] . 1.313 / 100
Onde : M = (% de silte + Areia Muito Fina) / (100 - % de Argila); Ka = % de Materia Organica; Kb = Coeficiente de Estrutura do solo: 0 = solo sem estrutura; 1 = estrutura fraca; 2 = estrutura media; 3 = estrutura forte; Kc = Classe de permeabilidade do solo: 1 = permeabilidade rapida; 2 = permeabilidade moderada; 3 = permeabilidade
Tipo de % SILTE: AMF ARGILA: M Ka Kb Kc K %KSolo Área % % % % (t.ha.h)/MJ.ha.cm)
TBa-Rd 15 18 24 30 2940 3 3 2 0,233 0,034953Re4 45 2 35 30 2590 3 1 2 0,118 0,052942C 4 33 12 29 3195 3,5 2 2 0,199 0,007957
Re-C-Co 36 15 15 25 2250 3,5 2 2 0,123 0,044119K = 0,139971
Onde:Ka : % de Matéria OrgânicaKb : Coeficiente relativo à estrutura do soloKc : Classe de permeabilidadeAMF : Areia Muito FinaM : (% silte + % AMF) * (100 - % argila)
Anexo A1
100
CÁLCULO DO PARÂMETRO C - FATOR DE CULTIVO E MANEJO DO SOLO Local: Bacia hidrográfica do arroio vacacaí-Mirim - subbacia 01.
O valor médio do parâmetro C (TABELA 19), foi estimado através de observações sobre o tipo de cobertura vegetal existente sobre a superfície do solo da bacia hidrográfica estudada, da área que cada tipo de cobertura representa, e, do uso das tabelas 19, 20, 21 e 22. TABELA 19 : Obtenção do parâmetro C para a bacia hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim (SB 01).
Tipo de cobertura % área C médio % área x C médio Florestas 70 0,001 0,003
Pastagens (aveia, azevém) 10 0,022 0,016 Culturas (milho, feijão, cana-
de- açucar, hortaliças)
5 0,11 0,013
Campos limpos, gramados 15 0,038 0,055
TABELA 20 : Estimativa do valor de C de algumas culturas.
Cobertura, Sequência e manejo
Produtivi-dade
Razão de perdas de solo por período de estágio de cultura (%)
D 1 2 3 4 Milho,contínuo, palha queimada Média 0,3
7 0,30 0,21 0,06 0,01
Milho,contínuo, palha enterrada Média 0,23
0,19 0,17 0,04 0,02
Milho,contínuo, palha superfície Média - 0,05 0,02 0,01 0,01 Milho, rotação após pasto Média 0,1
0 0,11 0,08 0,04 0,01
Milho, rotação, plantio direto após pasto Média - 0,08 0,05 0,03 0,01 Pasto (1º ano) rotação - - - 0,4 - - Pasto (2º ano) rotação - - - 0,004 - - Cana-de-açucar (1º ano) convencional Média - - 0,15 - - Cana-de-açucar (1º ano) Média - - 0,001
5 - -
FONTE: Bertoni & Lombardi Neto ,1985. IAC - São Paulo. Legenda: Período D : preparo do solo : desde o preparo ao plantio; Periodo 1 : plantio : do plantio a um mês após o plantio; Periodo 2 : estabelecimento : do fim do período 1 até dois meses após o plantio; Periodo 3 : crescimento e maturação : de dois meses após o plantio até a colheita; Período 4 : resíduo : da colheita até o preparo do solo.
C médio: 0,003
101
TABELA 21: Fator C para área cultivada. COBERTURAS EM CONTATO COM A SUPERFÍCIE DO SOLO
TIPO E ALTURA % de % de cobertura do solo cobertura Tipo 0 20 40 60 80 +95
Cobertura pouco sig- G 0,45 0,20 0,10 0,042 0,013 0,003 Nificativa W 0,45 0,24 0,15 0,091 0,043 0,11
25 G 0,36 0,17 0,09 0,038 0,013 0,003 Ervas daninhas altas W 0,36 0,20 0,13 0,083 0,041 0,011 ou capoeira curta com altura média de 50 G 0,26 0,13 0,07 0,35 0,012 0,03 queda da gota de W 0,26 0,16 0,11 0,076 0,039 0,011 chuva < que 7.2 cm
75 G 0,17 0,10 0,06 0,032 0,011 0,003 W 0,17 0,12 0,09 0,068 0,038 0,011 25 G 0,40 0,18 0,09 0,040 0,013 0,003
Bastante capoeira ou W 0,40 0,22 0,14 0,087 0,042 0,011 arbustos com altura média de queda de 50 G 0,34 0,16 0,08 0,038 0,012 0,003 chuva de 16.51 cm W 0,34 0,19 0,13 0,082 0,041 0,011
75 G 0,28 0,14 0,06 0,036 0,012 0,003 W 0,28 0,17 0,12 0,078 0,040 0,011 25 G 0,42 0,19 0,10 0,041 0,013 0,003
Árvores com pouca W 0,42 0,23 0,14 0,089 0,042 0,011 capoeira baixa. Al- tura média de queda 50 G 0,39 0,21 0,14 0,087 0,042 0,011 da gota de chuva de W 0,39 0,21 0,14 0,087 0,042 0,011 32.02 cm.
75 G 0,36 0,17 0,09 0,039 0,012 0,003 W 0,36 0,20 0,13 0,084 0,041 0,011
FONTE: ESTADOS UNIDOS - Departament of Agriculture. 1961. Predicting rainfall erosion losses. Table 10. ( Extraido de SILVEIRA. 1982).
LEGENDA: G : significa que a cobertura da superfície é de grama, plantas gramíneas, material grosseiro compactado em apodrecimento. W : significa que a cobertura da superfície é , em grande parte de plantas herbáceas com folhas largas ou resíduos não apodrecidos ou ambos. TABELA 22 : Fator C para área coberta com floresta.
Porcentagem da área coberta por copa de árvores e
vegetação rasteira
Porcentagem de área coberta por material
grosseiro
Fator C
100 - 75 100 - 90 0,0001 - 0,001 70 - 45 85 - 75 0,002 - 0,004 40 - 20 70 - 40 0,003 - 0,009
Fonte: ESTADOS UNIDOS - Departament of Agriculture. 1961. Predicting rainfall erosion losses. Table 11.( Extraido de SILVEIRA. 1982).
Anexo A2
102
CÁLCULO DO PARÂMETRO LS - FATOR TOPOGRÁFICO O valor de LS foi obtido pela equação de de Williams e Berndt,1977 apresentada da seguinte forma: LS = (L/22,1) m . (0,065 + 0,0454 S + 0,0065 S2) Sendo L o comprimento de rampa em metros, e dado por: L = 0,5 [Per/4 - SQRT ((Per/4)2 - A) O fator S representa a declividade média da bacia, e é dado em percentagem pela equação: S = (Lc * DN) / A A tabela abaixo apresenta o cálculo do parâmetro LS e os dados nescessários para sua obtenção. TABELA 23: Obtenção do fator topográfico LS da MUSLE.
Perímetro (P) Área (A)
L S m LS
(Km) (Km2) (m) (%) 13,21 18,42 1323 22,7 0,5 21,60
OBS: m = 0,2 para S < 0,5 m = 0,3 para 0,5 <=S< 3,5 m = 0,5 para S >= 4,5
Anexo A3
103
CÁLCULO DO PARÂMETRO P - FATOR DE PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS O fator de P da equação de perdas de solo representa a intensidade esperada de perdas de solo com utilização de determinada prática conservacionista e as perdas de solo quando a cultura esta plantada no sentido do declive (morro abaixo). O valor de P foi obtido em função das praticas conservacionistas utilizadas na área da bacia estudada. Seu valor pôde ser estimado em função da tabela 24, proposta por Bertoni & Lombardi Neto (1985): TABELA 24 : Efeito de práticas conservacionistas sobre as perdas de terra em culturas anuais.
Praticas conservacionistas Valor de P Plantio morro abaixo 1 Plantio em contorno 0,5
Alternância de capina + plantio em contorno
0,4
Cordões de vegetação permanente 0,2 Terraço 0,1
Anexo A 4
104
ANEXO 3 : Procedimentos de laboratório adotados para a obtenção da concentração
de sedimentos e distribuição granulométrica do material coletado.
105
Método da Filtração e pesagem para determinação da concentração de sedimentos
1 . Colocar o papel de filtro na mufla à 600 °C por 30 min para retirar umidade;
2 . Pesar o papel de filtro em balança de precisão (com 4 casas decimais) . Obtêm-se Pf;
3 . Filtrar em cadinho de Gooche 100 ml da amostra água-solo (Vf) ;
4 . Levar o papel de filtro + sólidos retidos para secagem na estufa à 105 °C durante o período
de 24 horas;
5 . Pesar o papel de filtro + sólidos retidos em balança de precisão. Obtêm-se Pfa;
7 . Levar esse material para a mufla à 600 °C durante 30 min para queima da matéria ogânica.
8 . Pesar novamente esse material para obter Pfa’;
9 . Cálculos:
Concentração de sedimentos: (ppm) = (Pfa’ - Pf ) / Vf ...................(15)
Método do peneiramento e pipetagem para determinação da análise granulometrica:
O método baseia-se nos seguintes passos:
1 . Pesar 20g de TFSA (Terra Fina Seca ao Ar), e colocar em becker de 250 ml.
2 . Adicionar mais ou menos 100ml de água destilada e 10 ml de calgon. Agitar com um bastão
de vidro e deixar em repouso por uma noite.
3 . Transferir para o copo de agitador, adicionar mais 150 ml de água destilada e agitar por 15
min.
4 . Ao final da agitação transferir a suspensão para proveta de 1000 ml, passando por peneira
número 270 (0,053 mm).
5 . Lavar o material retido na peneira utilizando frasco lavador contendo água destilada, tendo-
se o cuidado de não deixar ultrapassar 1000 ml.
6 . Transferir as areias retidas na peneira para uma lata previamente pesada e colocar na estufa.
Após 24 horas resfriar em dessecador e pesar. Separar este material em areia grossa e fina,
usando peneira número 70 (0,210 mm).
7 . Completar o volume da proveta até 1000 ml com água destilada, e homogeneizar o
conteúdo da mesma com agitador manual por mais ou menos 1 min. Após, tirar a temperatura
da suspensão e verificar na tabela Temperatura X Tempo, o tempo de espera para pipetagem.
106
8 . Preparar as latas para argila. Colocar as latas limpas, em estufa, por no mínimo 2 horas,
resfriar em dessecador e pesar em balança com legibilidade de 0,0001 g.
9 . Após esperar o tempo de sedimentação, pipetar 25 ml da suspensão na profundidade de 5
cm , tendo-se o cuidado de introduzir a pipeta 30 segundos antes da pipetagem. Procurar não
demorar mais que doze segundos para pipetar a solução.
10 . Transferir a suspensão pipetada para a lata previamente pesada e colocar na estufa. Após
secagem, resfriar e pesar na mesma balança.
11 . Fazer uma prova em branco para calcular o peso do dispersante.
12 . Cálculos:
% de argila = ((PA + dispersante) - PD) * 200 * f
% de areia fina = PAF * 5 * f
% de areia grossa = (PDA - PAF) * 5 * f
% de silte = 100 - (% de AF + % de AG + % de argila)
Onde: PA = peso da argila;
PD = peso do dispersante;
PDA = peso das areias;
PAF = peso da areia fina;
AF = areia fina;
AG = areia grossa;
f = fator de umidade residual, dado pela relação:
f = TFSA/TFSE
em que TFSA = terra fina seca ao ar e
TFSE = terra fina seca em estufa
107
ANEXO 4 - Tabelas das vazões horárias ocorridas no arroio Vacacaí-Mirim,
secção Menino Deus 1, no período de agosto de 1996 a junho de 1997. Santa Maria, RS.
108
TABELA 25 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em agosto de 1996. Santa Maria, RS. ANO: 1996 MES: AGOSTO
Hora
DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 MED. MAX. MIN.
7 0,404 0,402 0,400 0,397 0,395 0,393 0,391 0,388 0,386 0,384 0,382 0,380 0,377 0,375 0,373 0,371 0,369 0,366 0,364 0,362 0,360 0,358 0,356 0,353 0,378 0,404 0,353
8 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353
9 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353
10 0,351 0,349 0,347 0,345 0,343 0,341 0,339 0,337 0,335 0,332 0,330 0,328 0,326 0,324 0,322 0,320 0,318 0,316 0,314 0,312 0,310 0,308 0,306 0,304 0,327 0,351 0,304
11 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304
12 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304
13 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,320 0,353 0,353 0,449 1,851 2,338 1,851 0,304 2,338 0,304
14 1,851 1,644 1,370 1,178 1,044 1,001 0,959 0,904 0,859 0,821 0,800 0,800 0,765 0,696 0,625 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,782 1,851 0,587
15 0,587 0,539 0,523 0,523 0,523 0,523 0,503 0,483 0,463 0,449 0,434 0,420 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,353 0,413 0,587 0,353
16 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353
17 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,337 0,320 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,353 0,353 0,304
18 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,296 0,272 0,249 0,227 0,223 0,238 0,253 0,258 0,304 0,304 0,223
19 0,248 0,237 0,227 0,217 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,201 0,185 0,173 0,163 0,153 0,143 0,129 0,116 0,125 0,145 0,167 0,178 0,178 0,178 0,182 0,248 0,116
20 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178
21 0,197 0,216 0,197 0,178 0,161 0,144 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,216 0,143
22 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143
23 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143
24 0,138 0,133 0,128 0,124 0,119 0,114 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,138 0,112
25 0,112 0,115 0,117 0,120 0,123 0,126 0,129 0,132 0,134 0,137 0,140 0,143 0,146 0,149 0,153 0,156 0,159 0,162 0,165 0,169 0,172 0,175 0,228 0,406 0,145 0,406 0,112
26 0,420 0,316 0,444 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,493 0,463 0,463 0,463 0,523 0,523 0,316
27 0,523 0,523 0,523 0,536 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,725 0,800 0,800 0,767 0,736 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,800 0,523
28 0,654 0,654 0,654 0,654 0,651 0,644 0,638 0,631 0,625 0,619 0,612 0,606 0,599 0,593 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,603 0,654 0,587
29 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523
30 0,523 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,461 0,445 0,431 0,416 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,391 0,376 0,361 0,377 0,425 0,514 0,587 0,438 0,587 0,361
31 0,629 0,654 0,654 0,662 0,709 0,725 0,725 0,725 0,725 0,800 1,044 1,256 1,321 1,321 1,321 1,321 1,321 1,321 1,377 1,420 1,395 1,321 1,321 1,321 1,288 1,420 0,629
109
TABELA 26 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em setembro de 1996. Santa Maria, RS. ANO: 1996 MES: SET EMBRO
Hora
DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 MED. MAX. MIN.
1 1,968 1,968 1,944 1,887 1,851 1,851 1,851 1,851 1,851 1,851 1,738 1,628 1,628 1,557 1,522 1,522 1,522 1,522 1,522 1,522 1,522 1,502 1,440 1,420 1,628 1,968 1,420
2 1,386 1,353 1,321 1,296 1,272 1,249 1,225 1,225 1,225 1,225 1,166 1,115 1,072 1,033 1,000 0,967 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 1,094 1,386 0,959
3 0,894 0,859 0,835 0,811 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,894 0,800
4 0,759 0,722 0,704 0,686 0,669 0,654 0,654 0,654 0,654 0,649 0,618 0,587 0,561 0,536 0,514 0,496 0,478 0,460 0,439 0,419 0,419 0,460 0,502 0,523 0,574 0,759 0,419
5 0,541 0,559 0,578 0,563 0,516 0,470 0,427 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,404 0,398 0,391 0,385 0,378 0,372 0,366 0,360 0,353 0,406 0,578 0,353
6 0,353 0,353 0,350 0,330 0,310 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,300 0,285 0,270 0,258 0,258 0,304 0,353 0,258
7 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,242 0,220 0,220 0,225 0,230 0,235 0,240 0,245 0,250 0,255 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,220
8 0,258 0,239 0,248 0,258 1,032 1,775 1,225 2,088 1,968 1,488 1,304 1,106 0,976 0,908 0,864 0,838 0,812 0,800 0,794 0,758 0,725 0,725 0,725 0,725 0,825 2,088 0,239
9 0,716 0,707 0,698 0,689 0,680 0,672 0,663 0,654 0,642 0,629 0,617 0,605 0,593 0,587 0,587 0,587 0,577 0,554 0,531 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,599 0,716 0,523
10 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,493 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,458 0,444 0,430 0,417 0,397 0,360 0,353 0,353 0,353 0,463 0,523 0,353
11 0,353 0,366 0,378 0,391 0,404 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,398 0,406 0,353
12 0,347 0,341 0,335 0,328 0,322 0,316 0,310 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,298 0,293 0,287 0,282 0,276 0,271 0,265 0,260 0,250 0,238 0,226 0,216 0,301 0,347 0,216
13 0,216 0,216 0,226 0,242 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,341 0,265 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,250 0,341 0,216
14 0,150 0,161 0,172 0,182 0,189 0,197 0,204 0,212 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,150
15 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,208 0,199 0,191 0,183 0,178 0,178 0,178 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,178 0,216 0,143
16 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,167 0,240 0,290 0,338 0,392 0,406 0,359 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,406 0,143
17 0,296 0,277 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,254 0,229 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,258 0,296 0,216
18 0,216 0,216 0,192 0,168 0,147 0,154 0,167 0,182 0,204 0,224 0,241 0,258 0,258 0,258 0,258 0,254 0,245 0,237 0,229 0,220 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,258 0,147
19 0,216 0,216 0,190 0,169 0,151 0,143 0,143 0,146 0,164 0,178 0,178 0,178 0,178 0,201 0,216 0,216 0,213 0,191 0,174 0,163 0,153 0,143 0,143 0,143 0,176 0,216 0,143
20 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,149 0,160 0,172 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,143
21 0,163 0,149 0,135 0,122 0,110 0,100 0,090 0,088 0,096 0,105 0,114 0,123 0,133 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,163 0,088
22 0,107 0,100 0,093 0,087 0,090 0,099 0,109 0,112 0,112 0,112 0,112 0,114 0,121 0,128 0,135 0,142 0,143 0,143 0,143 0,141 0,133 0,126 0,119 0,112 0,113 0,143 0,087
23 0,085 0,085 0,085 0,085 0,080 0,075 0,071 0,066 0,062 0,065 0,069 0,074 0,079 0,084 0,090 0,096 0,102 0,109 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,085 0,112 0,062
24 0,138 0,168 0,169 0,156 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,125 0,108 0,092 0,085 0,085 0,085 0,085 0,143 0,169 0,085
25 0,102 0,112 0,121 0,149 0,174 0,163 0,146 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,148 0,158 0,169 0,179 0,183 0,188 0,192 0,197 0,202 0,207 0,211 0,216 0,161 0,216 0,102
26 0,204 0,192 0,180 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,187 0,197 0,206 0,216 0,233 0,250 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,225 0,258 0,178
27 0,280 0,302 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,296 0,273 0,258 0,258 0,276 0,412 0,485 0,506 0,474 0,463 0,463 0,463 0,304 0,506 0,258
28 0,544 0,559 0,463 0,406 0,406 0,406 0,406 0,423 0,457 0,463 0,461 0,431 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,559 0,406
29 0,425 0,444 0,463 0,456 0,448 0,441 0,434 0,427 0,419 0,412 0,402 0,378 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,366 0,463 0,353
30 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,341 0,329 0,318 0,306 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,295 0,276 0,258 0,258 0,258 0,258 0,304 0,353 0,258
110
TABELA 27 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em outubro de 1996. Santa Maria,RS ANO: 1996 M ES: OUT UBRO
H o r a
DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 M ED. M AX. M IN.
1 0 ,245 0 ,231 0 ,218 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,245 0 ,216
2 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216
3 0 ,216 0 ,216 0 ,237 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,258 0 ,216
4 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,178 0 ,304 0 ,353 0 ,353 0 ,304 0 ,258 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,353 0 ,178
5 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216
6 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,216 0 ,178
7 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,150 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,178 0 ,178 0 ,143
8 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,130 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,137 0 ,143 0 ,112
9 0 ,113 0 ,115 0 ,116 0 ,117 0 ,118 0 ,120 0 ,121 0 ,122 0 ,123 0 ,125 0 ,126 0 ,127 0 ,128 0 ,130 0 ,131 0 ,132 0 ,134 0 ,135 0 ,136 0 ,138 0 ,139 0 ,140 0 ,142 0 ,143 0 ,128 0 ,143 0 ,113
10 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143
11 0 ,143 0 ,138 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,112 0 ,143 0 ,143 0 ,085 0 ,143 0 ,085
12 0 ,143 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,143 0 ,112
13 0 ,112 0 ,112 0 ,143 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,216 0 ,209 0 ,188 0 ,178 0 ,258 0 ,304 0 ,361 0 ,609 1 ,247 1 ,628 2 ,057 2 ,243 2 ,469 2 ,469 2 ,425 2 ,338 2 ,306 2 ,211 0 ,332 2 ,469 0 ,112
14 2 ,088 1 ,968 1 ,968 1 ,968 1 ,968 1 ,909 1 ,826 1 ,738 1 ,738 1 ,628 1 ,628 1 ,628 1 ,593 1 ,522 1 ,488 1 ,420 1 ,420 1 ,420 1 ,321 1 ,321 1 ,321 1 ,321 1 ,238 1 ,133 1 ,611 2 ,088 1 ,133
15 1 ,133 1 ,133 1 ,133 1 ,044 1 ,044 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,858 0 ,838 0 ,819 0 ,800 0 ,878 1 ,133 0 ,800
16 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,762 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,701 0 ,654 0 ,654 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,561 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,725 0 ,800 0 ,523
17 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,473 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,423 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,463 0 ,523 0 ,406
18 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406
19 0 ,406 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,353 0 ,406 0 ,304
20 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,281 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,304 0 ,258
21 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,193 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,216 0 ,258 0 ,178
22 0 ,191 0 ,204 0 ,216 0 ,304 0 ,371 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,425 0 ,587 0 ,654 0 ,587 0 ,563 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,555 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,523 0 ,654 0 ,191
23 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587
24 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,587 0 ,620 0 ,725 0 ,817 0 ,928 0 ,959 1 ,133 0 ,523 1 ,133 0 ,523
25 1 ,133 1 ,133 1 ,122 1 ,055 1 ,044 1 ,044 1 ,044 1 ,044 1 ,044 1 ,044 1 ,010 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 1 ,133 0 ,959
26 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,839 0 ,959 0 ,725
27 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,708 0 ,658 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,620 0 ,587 0 ,587 0 ,563 0 ,523 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,637 0 ,725 0 ,406
28 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,387 0 ,362 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,358 0 ,406 0 ,304
29 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,304 0 ,304 0 ,216
30 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,258 0 ,216 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,216 0 ,258 0 ,178
31 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,188 0 ,209 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,213 0 ,216 0 ,178
111
TABELA 28 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em novembro de 1996. Santa Maria, RS
A N O : 1 9 9 6 M E S: N O VE M BRO
H o r a
D IA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M IN .
1 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6
2 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,1 7 8 0 ,1 4 3 0 ,1 5 0 0 ,2 4 4 1 ,2 7 2 1 ,5 2 2 1 ,4 2 0 1 ,0 2 7 0 ,8 7 8 0 ,7 7 8 0 ,6 5 4 0 ,2 1 6 1 ,5 2 2 0 ,1 4 3
3 0 ,5 8 7 0 ,5 4 6 0 ,5 1 4 0 ,4 9 2 0 ,4 7 0 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 0 6 0 ,4 0 6 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,4 6 3 0 ,5 8 7 0 ,3 5 3
4 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 3 7 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,2 8 3 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,3 0 4 0 ,3 5 3 0 ,2 5 8
5 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 0 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 3 3 0 ,2 5 8 0 ,2 1 6
6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,1 9 9 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,2 1 6 0 ,1 7 8
7 0 ,1 7 8 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 6 2 0 ,2 5 8 0 ,1 4 3 0 ,2 5 8 0 ,1 4 3
8 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 4 0 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,2 1 6 0 ,3 0 4 0 ,1 7 8
9 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8
1 0 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8
1 1 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 1 7 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 1 2
1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 8 5 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 8 5
1 3 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5
1 4 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 6 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 1
1 5 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1
1 6 0 ,0 7 0 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 7 0
1 7 0 ,0 8 3 0 ,0 8 1 0 ,0 8 0 0 ,0 7 8 0 ,0 7 7 0 ,0 7 5 0 ,0 7 3 0 ,0 7 2 0 ,0 7 0 0 ,0 6 9 0 ,0 6 7 0 ,0 6 6 0 ,0 6 4 0 ,0 6 3 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 5 0 ,0 8 3 0 ,0 6 1
1 8 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,1 4 3 0 ,0 6 1 0 ,1 4 3 0 ,0 6 1
1 9 0 ,1 1 2 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 6 1 0 ,1 1 2 0 ,0 4 1
2 0 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1
2 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1
2 2 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1
2 3 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1
2 4 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1
2 5 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1
2 6 0 ,0 3 8 0 ,0 3 5 0 ,0 3 2 0 ,0 2 9 0 ,0 2 7 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 3 6 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 2 5
2 7 0 ,0 3 9 0 ,0 3 7 0 ,0 3 6 0 ,0 3 4 0 ,0 3 2 0 ,0 3 0 0 ,0 2 9 0 ,0 2 7 0 ,0 2 6 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 8 5 0 ,0 2 5 0 ,0 8 5 0 ,0 2 5
2 8 0 ,0 6 1 0 ,0 4 1 0 ,0 3 0 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 6 1 0 ,0 2 5
2 9 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5
3 0 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 8 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 1 3 0 ,0 2 5 0 ,0 1 3
112
TABELA 29 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em Dezembro de 1996. Santa Maria, RS ANO: 1996 M ES: DEZEM BRO
Hora
DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 M ED. M AX. M IN.
1 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025
2 0 ,031 0 ,036 0 ,085 0 ,069 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,040 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,085 0 ,025
3 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025
4 0 ,023 0 ,021 0 ,019 0 ,017 0 ,016 0 ,014 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,021 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,020 0 ,025 0 ,013
5 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,013 0 ,025 0 ,025 0 ,013
6 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,020 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,025 0 ,061 0 ,013
7 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,112 0 ,085 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,112 0 ,041
8 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,041 0 ,025
9 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025
10 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,027 0 ,041 0 ,041 0 ,098 0 ,178 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,190 0 ,178 0 ,176 0 ,149 0 ,143 0 ,143 0 ,085 0 ,063 0 ,216 0 ,025
11 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,078 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,085 0 ,061
12 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061
13 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061
14 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,061 0 ,041
15 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,406 0 ,041 0 ,406 0 ,041
16 0 ,292 0 ,178 0 ,143 0 ,143 0 ,129 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,085 0 ,292 0 ,061
17 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,061 0 ,041
18 0 ,040 0 ,038 0 ,037 0 ,036 0 ,034 0 ,033 0 ,032 0 ,030 0 ,029 0 ,028 0 ,027 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,143 0 ,353 0 ,406 0 ,587 0 ,587 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,353 0 ,038 0 ,587 0 ,025
19 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,163 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,120 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,101 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,143 0 ,258 0 ,085
20 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,084 0 ,081 0 ,078 0 ,075 0 ,072 0 ,070 0 ,067 0 ,065 0 ,062 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,071 0 ,085 0 ,061
21 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,061 0 ,041
22 0 ,041 0 ,041 0 ,027 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,025
23 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041
24 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,041 0 ,025
25 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025
26 0 ,025 0 ,112 0 ,085 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,047 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,112 0 ,025
27 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,036 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,025
28 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025
29 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025
30 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025
113
TABELA 30 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em janeiro de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M Ê S: J A N E I R O
H o r a
D i a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .
1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 6 0 , 0 2 7 0 , 0 2 7 0 , 0 2 8 0 , 0 2 9 0 , 0 2 9 0 , 0 3 0 0 , 0 3 1 0 , 0 3 2 0 , 0 3 2 0 , 0 3 3 0 , 0 3 4 0 , 0 3 5 0 , 0 3 5 0 , 0 3 6 0 , 0 3 7 0 , 0 3 8 0 , 0 3 9 0 , 0 3 9 0 , 0 4 0 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 4 0 , 0 4 1 0 , 0 2 7
3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 8 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
8 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 3 0 , 0 2 5 0 , 0 3 0 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 7 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 0 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
1 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 6 1 0 , 0 5 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 8 7 8 0 , 8 7 8 0 , 4 0 6 0 , 1 7 8 0 , 1 6 8 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2 0 , 1 3 7 0 , 8 7 8 0 , 0 2 5
1 4 0 , 0 9 7 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 1 1 2 2 , 6 0 3 0 , 8 2 5 0 , 3 9 6 0 , 2 6 7 0 , 1 7 8 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 2 4 3 2 , 6 0 3 0 , 0 4 1
1 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 5 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 5 6 0 , 0 8 5 0 , 0 4 1
1 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 3 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
1 7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 1 7 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 2 3 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3
1 8 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 3 4 0 , 0 8 5 0 , 1 3 2 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 0 3 3 0 , 1 4 3 0 , 0 1 3
1 9 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 3 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 9 0 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 2 0 0 , 1 1 2 0 , 0 5 4 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 8 0 0 , 1 4 3 0 , 0 4 1
2 0 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 3 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
2 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 2 2 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3
2 6 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3
2 7 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3
2 8 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 3 3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 1 9 0 , 0 4 1 0 , 0 1 3
2 9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 6 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
3 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
114
TABELA 31 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em fevereiro de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M E S: F E V E R E I R O
H o r a
D ia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .
1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 3 2 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 1 1 2 0 , 0 9 8 0 , 0 4 0 0 , 1 1 2 0 , 0 2 5
2 0 , 0 8 5 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,2 1 6 0 ,3 5 3 0 ,2 4 4 0 ,1 4 3 0 ,1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 8 8 0 , 3 5 3 0 , 0 4 1
3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 , 0 3 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 6 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
6 0 , 0 2 5 0 , 0 4 1 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 8 2 0 , 0 7 4 0 , 0 6 6 0 , 0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 5 0 , 1 1 2 0 , 0 6 1
7 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 6 0 , 0 3 1 0 , 0 3 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 9 0 , 0 6 1 0 , 0 2 6
8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 3 2 0 , 0 4 1 0 , 0 1 3
9 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 1 0 ,0 0 5 0 ,0 0 5 0 , 0 0 5 0 , 0 0 5 0 , 0 0 5 0 , 0 0 5 0 , 0 0 5 0 , 0 0 5 0 , 0 0 5 0 , 0 0 5 0 , 0 1 0 0 , 0 1 3 0 , 0 0 5
1 0 0 , 0 0 5 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,1 7 8 0 ,5 2 3 0 ,9 5 9 0 ,8 7 8 0 ,7 2 5 0 ,5 2 3 0 ,3 5 3 0 , 2 5 8 0 , 2 3 7 0 , 2 1 6 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 2 3 9 0 , 9 5 9 0 , 0 1 3
1 1 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 0 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 9 8 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 0 4 0 , 1 4 3 0 , 0 8 5
1 2 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 7 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 5 9 0 , 0 8 5 0 , 0 2 5
1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 7 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
1 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 2 0 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3
1 5 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3
1 6 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 4 1 0 ,3 0 4 0 , 4 6 3 0 , 3 2 0 0 , 2 1 6 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 9 2 0 , 0 8 7 0 , 4 6 3 0 , 0 1 3
1 7 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 7 8 0 , 2 0 8 0 , 1 7 8 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 8 9 0 , 2 0 8 0 , 0 4 1
1 8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 0 0 , 0 3 9 0 , 0 3 8 0 , 0 3 7 0 , 0 3 6 0 , 0 3 6 0 , 0 3 5 0 ,0 3 4 0 ,0 3 3 0 ,0 3 2 0 ,0 3 1 0 ,0 3 0 0 ,0 2 9 0 ,0 2 9 0 ,0 2 8 0 , 0 2 7 0 , 0 2 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 1 0 , 0 4 0 0 , 0 2 5
1 9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,7 2 5 1 ,1 9 4 0 ,8 0 0 0 , 5 6 1 0 , 4 0 6 0 , 3 5 3 0 , 2 4 4 0 , 2 1 6 0 , 2 1 6 0 , 2 1 6 0 , 1 7 8 0 , 2 2 7 1 , 1 9 4 0 , 0 2 5
2 0 0 , 1 7 8 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 9 9 0 ,0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 1 7 0 , 1 4 3 0 , 0 8 5
2 1 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 7 4 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 7 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 7 3 0 , 0 8 5 0 , 0 4 1
2 2 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 3 4 0 ,0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 5 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
2 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 7 0 , 0 3 9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 8 5 0 , 1 1 2 0 , 1 4 3 0 , 0 4 0 0 , 1 4 3 0 , 0 2 5
2 4 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 2 2 0 , 1 1 2 0 , 1 0 3 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 9 8 0 ,4 0 6 0 ,6 5 4 0 ,6 5 4 0 ,5 2 3 0 ,5 8 7 1 , 4 2 0 1 , 5 2 2 1 , 6 2 8 1 , 4 2 0 1 , 2 5 6 1 , 0 8 8 0 , 9 5 9 0 , 8 7 8 0 , 5 9 2 1 , 6 2 8 0 , 0 8 5
2 5 0 , 8 0 0 0 , 8 0 0 0 , 7 2 5 0 , 7 2 5 0 , 7 0 5 0 , 6 5 4 0 , 6 5 4 0 , 5 9 8 0 ,5 8 7 0 ,5 2 3 0 ,5 2 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 0 6 0 ,4 0 6 0 , 4 0 6 0 , 3 5 3 0 , 3 5 3 0 , 3 2 8 0 , 3 0 4 0 , 3 0 4 0 , 3 0 4 0 , 3 0 4 0 , 5 0 6 0 , 8 0 0 0 , 3 0 4
2 6 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 4 7 0 ,2 1 6 0 ,1 9 7 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 2 0 6 0 , 2 5 8 0 , 1 4 3
2 7 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 1 9 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5 0 , 1 3 1 0 , 1 4 3 0 , 0 8 5
2 8 0 , 0 8 5 0 , 0 8 4 0 , 0 8 3 0 , 0 8 2 0 , 0 8 1 0 , 0 8 0 0 , 0 7 8 0 , 0 7 7 0 ,0 7 6 0 ,0 7 5 0 ,0 7 4 0 ,0 7 3 0 ,0 7 2 0 ,0 7 1 0 ,0 7 1 0 ,0 7 0 0 , 0 6 9 0 , 0 6 8 0 , 0 6 7 0 , 0 6 6 0 , 0 6 5 0 , 0 6 4 0 , 0 6 3 0 , 0 6 2 0 , 0 7 3 0 , 0 8 4 0 , 0 6 2
115
TABELA 32 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em março de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M Ê S : M A R C O
H o r a
D i a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .
1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1
2 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1
3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
4 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
5 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
8 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 1 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8
1 2 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 4 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
1 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 8 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
2 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 7 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
3 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
3 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
116
TABELA 33 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em abril de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M E S : A B R I L
H o r a
D i a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .
1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 4 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5
4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 0 0 , 0 3 7 0 , 0 5 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 5 2 0 , 0 5 2 0 , 0 6 1 0 , 0 2 5
5 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
7 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 0 0 , 0 3 8 0 , 0 3 6 0 , 0 3 4 0 , 0 3 3 0 , 0 3 1 0 , 0 3 0 0 , 0 2 8 0 , 0 2 7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 9 0 , 0 4 0 0 , 0 2 5
1 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 8 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 1 4 3 0 , 4 6 3 0 , 5 7 9 0 , 6 4 9 0 , 5 7 0 0 , 4 5 1 0 , 3 5 9 0 , 2 6 9 0 , 1 6 2 0 , 6 4 9 0 , 0 2 5
2 0 0 , 2 1 6 0 , 1 9 8 0 , 1 8 1 0 , 1 7 8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 6 7 0 , 1 9 8 0 , 0 4 1
2 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 2 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 4 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 5 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 7 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
2 9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
3 0 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1
117
TABELA 34 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em maio de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M E S: M A I O
H o r a
D ia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .
1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 9 0 , 0 3 8 0 , 0 3 6 0 , 0 3 4 0 , 0 3 3 0 , 0 3 1 0 , 0 2 9 0 , 0 2 8 0 , 0 2 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 9 0 , 0 3 9 0 , 0 2 5
2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
8 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5
1 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 4 1 0 , 1 0 6 0 , 1 0 6 0 , 0 3 3 0 , 1 0 6 0 , 0 2 5
1 5 0 , 1 4 3 0 , 1 2 1 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 9 3 0 , 0 7 4 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 8 5 0 , 1 0 5 0 , 4 0 6 0 , 6 3 9 0 , 6 5 4 0 , 4 6 3 0 , 3 5 3 0 , 2 2 7 0 , 2 1 6 3 , 0 2 5 3 , 0 2 5 0 , 4 3 1 3 , 0 2 5 0 , 0 6 1
1 6 1 , 5 2 2 1 , 3 2 1 1 , 1 0 2 0 , 8 5 5 0 , 7 7 1 0 , 6 8 2 0 , 5 7 4 0 , 5 2 1 0 , 4 7 0 0 , 4 2 4 0 , 4 0 6 0 , 3 9 4 0 , 3 5 6 0 , 3 1 5 0 , 2 7 2 0 , 2 5 8 0 , 2 1 6 0 , 2 1 3 0 , 1 9 4 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 4 9 0 1 , 3 2 1 0 , 1 7 8
1 7 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 6 7 0 , 1 4 7 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 2 7 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 4 1 0 , 1 7 8 0 , 1 1 2
1 8 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2
1 9 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 0 0 , 1 0 8 0 , 1 0 6 0 , 1 0 4 0 , 1 0 1 0 , 0 9 9 0 , 0 9 7 0 , 0 9 5 0 , 0 9 3 0 , 0 9 1 0 , 0 8 9 0 , 0 8 7 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 9 5 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5
2 0 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5
2 1 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 7 6 0 , 0 6 6 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 7 1 0 , 0 8 5 0 , 0 6 1
2 2 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1
2 3 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 8 8 0 , 1 1 8 0 , 1 3 6 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 0 8 5 0 , 1 4 3 0 , 0 6 1
2 4 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 3 9 0 , 1 3 0 0 , 1 2 1 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 3 1 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2
2 5 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 9 7 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 0 0 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5
2 6 0 , 0 8 5 0 , 0 8 4 0 , 0 8 2 0 , 0 8 1 0 , 0 8 0 0 , 0 7 9 0 , 0 7 8 0 , 0 7 7 0 , 0 7 6 0 , 0 7 5 0 , 0 7 4 0 , 0 7 2 0 , 0 7 1 0 , 0 7 0 0 , 0 6 9 0 , 0 6 8 0 , 0 6 7 0 , 0 6 6 0 , 0 6 5 0 , 0 6 4 0 , 0 6 3 0 , 0 6 2 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 7 2 0 , 0 8 4 0 , 0 6 1
2 7 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 2 8 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 12 9 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 13 0 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 7 8 0 .0 7 8 0 .0 7 8 0 .0 6 3 0 .0 7 8 0 .0 6 1
118
TABELA 35 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em junho de 1997. Santa Maria, RS
ANO: 1997 MES: JUNHO
Hora
DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 MED. MAX.
1 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085
2 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085
3 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085
4 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085
5 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.157 0.260 0.304 0.304 0.304 0.085 0.304
6 0.304 0.304 0.271 0.258 0.258 0.255 0.237 0.219 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.304
7 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216
8 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216
9 0.216 0.216 0.216 0.216 0.212 0.207 0.201 0.196 0.190 0.185 0.180 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.216
10 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178
11 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.161 0.178
12 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143
13 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 1.522 5.443 3.478 2.881 2.881 2.881 3.025 3.025 0.143 5.443
14 2.881 2.796 2.586 2.418 2.297 2.219 2.041 1.909 1.820 1.742 1.590 1.456 1.372 1.321 1.321 1.255 1.185 1.133 1.133 1.057 1.044 0.997 0.940 0.878 1.414 2.881
15 0.878 0.878 0.878 0.846 0.800 0.800 0.800 0.775 0.740 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.704 0.682 0.661 0.654 0.654 0.725 0.878
16 0.654 0.636 0.587 0.587 0.587 0.587 0.587 0.587 0.566 0.536 0.504 0.470 0.463 0.463 0.463 0.446 0.426 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.467 0.654
17 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.396 0.367 0.346 0.332 0.318 0.305 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.406 0.406
18 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.289 0.258 0.258 0.258 0.258 0.536 0.725 0.800 0.304 0.800
19 2.338 5.452 4.327 4.241 3.577 3.173 2.917 2.655 2.573 3.173 5.452
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30