avaliação das necessidades dos membros - aemc.org.mz needs assessment_preliminar report_11... ·...
TRANSCRIPT
Avaliação das Necessidades dos Membros
Relatório Preliminar
Preparado por:
Ermínio Jocitala Daniel Sitoi Lurdes Jafar
Cacilda Bonomar Alfredo Luísa
Sandra Viegas
Maputo, Março de 2013
Confederação das Associações Económicas de
Moçambique
i
ÍNDICE LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................................................................................................ ii SUMÁRIO EXECUTIVO ...................................................................................................................................................................... iii EXECUTIVE SUMMARY ..................................................................................................................................................................... vi SECÇÃO I: CONTEXTO E INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 9
1.1 Contexto .................................................................................................................................................................................... 9 1.2 Objectivos do Estudo .............................................................................................................................................................. 10 1.3 Metodologia e Abordagem ...................................................................................................................................................... 10 1.4 Constrangimentos e Limitações .............................................................................................................................................. 12 1.5 Estrutura do Relatório ............................................................................................................................................................. 13
SECÇÃO II: CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MEMBROS DA CTA ........................................................................................... 14 2.1 Escritórios ............................................................................................................................................................................... 14 2.2 Filiação de membros ............................................................................................................................................................... 15 2.3 Constituição das associações ................................................................................................................................................. 15
SECÇÃO III: FONTE DE RECEITAS ................................................................................................................................................. 17 3.1 Fontes de receita .................................................................................................................................................................... 17 3.3 Iniciativas para melhorar a renda ............................................................................................................................................ 19 3.4 Constrangimentos ao financiamento do funcionamento interno ............................................................................................. 19 3.5 Formas de melhoramento de geração de receitas internas ................................................................................................... 20 3.6 Papel da CTA no melhoramento das receitas das associações ............................................................................................. 20
SECÇÃO IV: GOVERNAÇÃO INTERNA ........................................................................................................................................... 22 4.1 Alternância na Liderança ........................................................................................................................................................ 22 4.2 Legalidade institucional ........................................................................................................................................................... 22 4.3 Relatórios financeiros ............................................................................................................................................................. 23 4.4 Órgãos sociais e seu desempenho ......................................................................................................................................... 23 4.5 Participação dos membros das associações .......................................................................................................................... 24
SECÇÃO V: CAPACIDADE DOS MEMBROS E SERVIÇOS PRESTADOS .................................................................................... 26 5.1 Capacidades vs Desafios ....................................................................................................................................................... 26 5.2 Nível técnico geral .................................................................................................................................................................. 26 5.3 Formação ................................................................................................................................................................................ 27 5.4 Rotatividade do pessoal .......................................................................................................................................................... 27 5.5 Existência de planos ............................................................................................................................................................... 28 5.6 Adequabilidade dos objectivos ............................................................................................................................................... 28 5.7 Cumprimento dos prazos ........................................................................................................................................................ 29 5.8 Sistema de Monitoria e Avaliação ........................................................................................................................................... 29 5.9 Sistema de Administração/Gestão .......................................................................................................................................... 30 5.10 Distribuição de tarefas .......................................................................................................................................................... 30 5.11 Alocação de recursos financeiros as actividades planificadas ............................................................................................. 30 5.12 Previsibilidade das finanças .................................................................................................................................................. 31 5.13 Disponibilidade de equipamento de escritório ...................................................................................................................... 31 5.14 Principais serviços prestados e sua qualidade ..................................................................................................................... 32 5.15 Justificação pelo nível de serviços prestados ....................................................................................................................... 33
SECÇÃO VI: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................................................................................................... 34 SECÇÃO VII – ANEXOS .................................................................................................................................................................... 38
7.1 Base de dados das Associações inquiridas ............................................................................................................................ 38 7.2 Questionários .......................................................................................................................................................................... 82
Anexo 1 – Guião de Pré Avaliação ......................................................................................................................................... 82 Anexo 2 – Questionário Administrados às Associações ......................................................................................................... 84
ii
LISTA DE ABREVIATURAS
AG Assembleia Geral
BR Boletim da República
CC Câmara de Comércio
CEMPRE Censo das Empresas
CTA Confederação das Associações Económicas de Moçambique
DUAT Direito de Uso e Aproveitamento de Terra
GPA Guião de Pré-Avaliação
M&A Monitoria e Avaliação
OIT Organização Internacional do Trabalho
PMEs Pequenas e Médias Empresas
SPSS Statistical Package for Social Science
TdR Termos de Referência
iii
SUMÁRIO EXECUTIVO
A CTA tem cooperado com a Organização Internacional Trabalho (OIT). Esta cooperação incide sobre várias
áreas de interesse mútuo, invariavelmente nas áreas social, económica e de desenvolvimento
organizacional. No quadro desta cooperação a OIT se comprometeu a financiar um projecto de pesquisa a
ser implementado pela CTA que consiste no levantamento das necessidades dos membros. O estudo é de
vital importância e uma oportunidade soberana para a CTA conhecer com profundidade as necessidades e
os desafios com os quais os seus membros (Associações) são confrontados por forma a desenhar uma
estratégia informada de apoio técnico e institucional com vista ao fortalecimento das Associações. Para o
efeito, a CTA contratou serviços de consultoria individual para a realização do estudo sobre as necessidades
dos seus 64 membros em todo o território nacional. Segundo os Termos de Referência (TdR), o estudo
deverá: (i) fazer uma caracterização das associações (informação sobre a localização física, tipo de
propriedade dos escritórios, indicar número de membros por cada associação e ano da constituição); (ii)
descrever as fontes de receita; (iii) avaliar o grau de governação interna e participação dos membros; (iv)
avaliar a capacidade interna dos membros e (v) aferir o nível de serviços prestados.
O estudo usa simultaneamente informação qualitativa e quantitativa sobre as Associações entrevistadas. As
entrevistadas foram realizadas na base da lista de Associações fornecida pela CTA. Dois questionários
foram elaborados e administrados à duas instâncias diferentes. O primeiro questionário com perguntas
abertas, também designado por Guião de Pré-Avaliação de Necessidades (GPA) foi administrado a CTA
nomeadamente ao Departamento de Desenvolvimento Associativo e Relações Institucionais e à 3
Assessores das Antenas Regionais- Sul, Centro e Norte. Este guião pretendia obter informação
complementar à avaliação das necessidades dos membros. De uma forma geral, a pré-avaliação serviu para
dar oportunidade à CTA ao nível nacional e às Antenas Regionais a emitirem o seu ponto de vista sobre
como as necessidades dos membros afectam o seu funcionamento e o papel da CTA. O segundo
questionário com perguntas abertas e fechadas foi administrado às Associações e tinha por objectivos
captar informação sobre as necessidades dos membros com enfoque na: (i) caracterização das associações
(informação sobre a localização física, tipo de propriedade dos escritórios, indicar número de membros por
cada associação e ano da constituição); (ii) descrição das fontes de receita; (iii) avaliação do grau de
governação interna e participação dos membros; (iv) avaliação da capacidade interna dos membros e (v)
aferição do nível de serviços prestados.
iv
Este estudo foi realizado com recurso à uma equipa constituída por um Consultor e cinco (05) Assistentes de
Pesquisa com experiência na administração de inquéritos e realização de trabalho de campo. A
administração dos inquéritos foi antecedida duma formação intensiva dos Assistentes de Pesquisa. Esta
formação tinha como objectivo clarificação do trabalho a realizar e estabelecer um entendimento comum
sobre o âmbito e os objectivos do Estudo, incluindo a compreensão objectiva/subjectiva do inquérito
utilizado. A informação recolhida como resultado da administração do inquérito foi processada e analisada
no programa estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences) e extraído para o programa Excel
para efeitos de desenho de figuras (gráficos e tabelas). A coincidência do trabalho de campo com o período
festivo (Novembro a Dezembro de 2012), a deficiente colaboração de alguns respondentes (Associações) no
processo de administração dos inquéritos bem como a desactualização das lista dos membros fornecida
pela CTA ao Consultor constituíram os principais desafios e constrangimentos enfrentados na realização
deste estudo.
Em relação as características das Associações inquiridas foram no total foram inquiridos 44 Associações
membros da CTA o que corresponde a uma realização de 69% em relação ao número total das
Associações. Dos membros inquiridos, quatro (04) são Federações, trinta e três (33) são Associações e sete
(07) são Câmaras de Comércio. Do total dos membros da CTA entrevistados apenas 16.3% têm escritórios
próprios; mais de metade (56%) tem escritórios em regime de arrendamento; 25.6% não têm escritórios
sequer; ou seja; têm escritórios em regime ambulatório. As Associações inquiridas têm no total 3,804
membros, sendo que a maior Associação possui cerca de 650 membros; a maior parte das Associações
inquiridas (66%) pertencem ao sector da Indústria Comércio e Serviços e a grande maioria das Associações
foram constituídas a partir/depois do ano de 2000.
Do ponto de vista de fontes de receitas, a esmagadora maioria das Associações (79.1%) gera receitas para
o seu funcionamento através das contribuições (quotizações) dos seus membros; 9.3% por via de prestação
de serviços aos seus membros ou outros, enquanto uma pequena minoria (2.3%) gera receitas através
aplicações em investimentos financeiros. É importante referir apenas duas (02) Associações geram receitas
a partir de mais do que uma fonte. O estudo não encontrou iniciativas de vulto com vista a melhoria da base
financeira/receitas geradas.
Do ponto de vista de governação interna das Associações, em 72% destas existem uma objectiva
alternância do poder prevista nos estatutos. Existem dúvidas sobre alternância do poder em 28% das
Associações inquiridas pois apesar de ter havido eleições regulares os líderes que governam são os
v
mesmos. Objectivamente em duas (02) Associações os líderes estão fora do seu mandato; 8% das
Associações inquiridas não têm existência legal pois não possuem Estatutos; uma grande maioria (81%) têm
elaborado os relatórios financeiros de forma regular, onde se destaca todas as Federações que cumprem
com esta obrigação; qualitativamente 37.2% das Associações são tidas com desempenho bom, 32.6%
razoável; 30.2% têm desempenho muito bom; contudo o fraco desempenho é mais evidente nos sectores de
Agro-Negócios, Indústria e Turismo. O nível de participação dos membros na vida das Associações é
variado sendo que em 5% das Associações inquiridas prevalece deficiências de transparência; em 25.6%
das Associações os seus membros não tem poder de decisão e duma forma geral o nível de partilha de
informação sobre a vida da Associação é fraco.
No que diz respeito à capacidade dos membros e prestação de serviços, em 25% das Associações
inquiridas os Técnicos (trabalhadores qualificados) necessitam de capacitação especializada para
desempenharem as suas tarefas com qualidade; existe fraca evidência da existência de Associações com
programas de formação, qualificação e requalificação do pessoal técnico. Mais de metade (53%) das
Associações já experimentou mudanças no pessoal; próximo de metade (40%) das Associações não tem
planos de actividades, no entanto todas as federações entrevistadas têm planos de actividades; 80% das CC
também afirmaram possuir planos de actividades enquanto apenas 64% das Associações é que possuem
algum plano. Na generalidade existem uma desfasamento entre planos de actividades/alocação de recursos
onde 59% das Associações indicaram o não-alinhamento dos planos; 50% das Associações não usa
nenhum sistema de Monitoria e Avaliação (M&A). Apesar de 70% das Associações possuir algum sistema
de administração financeira, a grande maioria destes não usa-o devidamente. A descrição clara de tarefas
entre o pessoal afecto nas Associações não é uma prática comum na generalidade das Associações. Na
generalidade as associações têm dificuldades em elaborar planos de actividades informados porque não
prevalece imprevisibilidade do fluxo de receitas quer as derivadas das quotizações ou aqueles provenientes
de doações externas; por causa disso a provisão de equipamento de escritórios (acesso à serviços de
internet, fax, telefone) é deficitário, como é deficitário o serviços que estas Associações prestam aos seus
Membros.
vi
EXECUTIVE SUMMARY
CTA has been cooperating with the International Labour Organisation (ILO). This cooperation includes social
and economic areas including organizational development. Under this cooperation the ILO committed to fund
a research project to be implemented by CTA which is a survey of the members’ needs. The study is of vital
importance and an important opportunity for CTA to have in-depth knowledge of needs and challenges facing
its members’ associations in order to design an informed technical and institutional support strategy aiming
their strengthening. Because of this, CTA commissioned an individual consulting service to conduct the
survey on the needs of its 64 members’ associations across the country. The Terms of Reference (ToR),
defines the survey shall: (i) characterize the associations (provision of information about offices’ physical
location, office ownership, number of members under each association and the year of its
constitution/establishment), (ii) describe sources of income, (iii) assess the degree of internal governance and
member participation, (iv) evaluate the internal capacity of the members and the level of services provided.
The survey combines qualitative and quatitative information. The interviews were conducted based on a list
of associations provided by CTA. Two questionnaires were developed and administered to two different types
of respondents. The first questionnaire with open questions, also known as Pre-Assement Guideline was
administered to CTA three (03) Regional Offices (Antenas Regionais) and to two (02) Heads of CTA
Departments at Headquarters- Departments of Membership Development and Institutional Relations. This
Pre-Assessment Guidelines sought to capture complementary information to data captured from interviews
with CTA members’ associations. Speciafically, the Pres-Assessment Guideline aimed to provide CTA at
national and regional levels with the opportunity also give their their view on members’ needs and their
organizational challenges.
The second questionnaire (semi-structured) was administered to Associations. The objectives were to
capture information about member needs with a focus on: (i) characterization of associations (ii) description
of sources of revenue, (iii) assessment of internal governance and member participation, (iv) review of the
internal capacity of members and the level of services provided.
This survey was conducted by a team consisting of a Consultant and five (05) Research Assistants with
experience in surveys’ administration and fieldwork. The survey was preceded by an intensive training of
Research Assistants. The training was aimed at clarifying the work to undertake and establish a common
understanding on the scope and objectives of the Survey. The information collected was processed and
vii
analyzed in SPSS (Statistical Package for Social Sciences) and extracted to Excel for the purpose of drawing
figures (graphs and tables) used in this report. The coincidence of fieldwork with the festive period
(November-December 2012), the lack of cooperation of some respondents (Associations representatives) in
the process of administering the survey coupled with the fact that the list of Associations provided by CTA
was somehow outdated constituted the main challenges and constraints faced in conducting this survey.
With regard to the characteristics of the associations, the survey targeted a total of 44 CTA member
Associations which represents an achievement of 69% compared to the total number of CTA members. Of
these, four (04) are Federations, thirty-three (33) are Associations and seven (07) are Chambers of
Commerce. Of the surveyed members only 16.3% own offices, more than half (56%) are renting offices and
25.6% do not have offices. In total the surveyed Associations have 3.804 members, and the largest
Association has about 650 members, most of Associations surveyed (66%) belong to the Industry, Trade and
Services Sector and the vast majority of associations were founded from the year of 2000 onwards.
From the standpoint of revenue sources, an overwhelming majority of Associations (79.1%) generates
revenue for its operation through membership contributions; 9.3% of Associations declared generating
revenues through service provision to members or others customers, whilst a small minority (2.3%) generates
revenue through financial investments. It is worth mentioning only two (02) Associations generate revenue
from more than one type of sources. The study found no major initiatives are taking place at Associations’
level with the aim of improving their financial base.
Regarding internal governance, in 72% of the surveyed Associations there is leadership rotation as
provided in the Associations’ constitutions. There are doubts about leadership rotation in 28% of surveyed
Associations because although there were regular elections, the governing leadership is the same as that
has been in place since its foundation. Objectively in two (02) Associations the leadership is out of its
term/mandate; 8% of the surveyed Associations have no legal existence because they have no Statutes, a
majority (81%) do prepare financial statements on a regular basis. All federations do comply with this
obligation; qualitatively 37.2% of Associations have good performance, 32.6% have reasonable performance
30.2% are found with very good performance; poor performance is most evident within Agro-Business,
Industry and Tourism sectors. The level of members’ participation in the life of the Associations varies
considerably; in 5% of the surveyed associations deficiencies of transparency prevail; in 25.6% members do
not have decision-making powers and in general the level of transparency (information sharing) is poor.
viii
With regard to capacity of members and the level of services, in 25% of interviewed Associations, staff
(skilled workers) requires specialized trainings to perform their tasks with quality; there is weak evidence
regarding existence of associations with training programs; qualified and trained staff. More than half (53%)
of surveyed Associations have experienced staff turn over, around half (40%) of the Associations do not have
business plans, but all federations have interviewed business plans, 80% of Chambers of Commerce also
stated to have plans activities while only 64% of Associations (here we refer to a specific category of CTA
members) do have plans. Generally there is a mismatch between business plans/resource allocations where
59% of Associations indicated non-alignment of plans; 50% of organizations do not use any system of
Monitoring and Evaluation (M & A). Although 70% of the Associations have some financial management
systems in place, the vast majority does not use it at all or do not use it properly. There is no clear description
of tasks among employees within Associations. In general, associations have difficulties in preparing
informed business plans because of the unpredictability of revenue flow derived from either members’
contributions or outside donations; because of this provision of office equipment (access to internet, fax,
phone services) is deficient; also deficient are the services provided to their members.
SECÇÃO I: CONTEXTO E INTRODUÇÃO
1.1 Contexto
O movimento associativo empresarial não é um fenómeno novo. Porém, nas últimas décadas ganhou
maior proeminência como resultado do modelo económico liberal que muitos países (desenvolvidos
como em desenvolvimento) adoptaram e que coloca o sector privado como alavanca das economias e
do desenvolvimento nacionais. Acredita-se que o movimento associativo empresarial pode
desempenhar um papel de liderança na facilitação e desenvolvimento do sector privado forte e vibrante
através da representação dos seus interesses junto do Governo e stakeholders bem como a prestação
de serviços especializados aos seus membros.
O movimento associativo empresarial em Moçambique se congrega a volta da Confederação das
Associações Económicas de Moçambique, CTA. Segundo dados oficiais a CTA foi criada em 1999 e
integra presentemente 64 Associações membros, organizados em cinco sectores económicos Agro-
Negócios; Construção Civil; Indústria-Comércio e Serviços; Transportes e Turismo. A CTA serve de
plataforma de diálogo entre governo e sector privado com objectivo de melhorar o ambiente de
negócios, proteger e promover oportunidades de negócios através de reformas das políticas
económicas.
A capacidade organizacional e funcional das associações difere de uma para a outra, em parte devido
às especificidades do sector económico que cada uma representa, a estrutura organizacional, a
capacidade financeira e as capacidades dos seus funcionários e da sua liderança. Contudo, existem
uma ideia generalizada de que as associações são confrontadas com enormes desafios que
condicionam a sua acção e funcionamento plenos.
A CTA pretende desenhar uma estratégia de acção e apoio técnico aos seus membros. O desenho
desta estratégia está condicionado ao conhecimento das necessidades dos membros, sobretudo ao
nível da compreensão dos aspectos organizacionais e de funcionamento decada associação.
Este é documento constitui o relatório preliminar do Estudo Sobre as Necessidades dos Membros da
CTA. O Estudo foi realizado entre os meses de Novembro de 2012 e Fevereiro de 2013.
10 / 102 1.2 Objectivos do Estudo
Os Termos de Referência (TdR) para a realização deste estudo definem um objectivo central que é de
proceder ao levantamento de necessidades dos membros da CTA com vista a informar o desenho da
sua estratégia de acção e apoio técnico aos membros. Ao realizar este levantamento, o estudo deve
incidir nas seguintes questões específicas relativas ao funcionamento organizacional:
Actualizar os principais dados que permitam a CTA a localização e o contacto fácil com cada
Associação;
Identificar a fonte de arrecadação de receitas para o funcionamento das Associações;
Descrever aspectos relativos à governação interna das Associações;
Identificar o tipo e a regularidade dos serviços prestados pelas Associações aos seus
membros;
Realizar diagnóstico da capacidade organizacional das Associações;
Propor serviços prioritários a serem prestados pela CTA às Associações.
1.3 Metodologia e Abordagem
Encontros iniciais com a CTA
Inicialmente foram realizados contactos e encontros com focal point na CTA sede. Estes
encontros não só permitiram a clarificação do âmbito e objectivos do Estudo, mas sobretudo,
permitiram ao Consultor recolher informação secundária e de contexto sobre o Estudo,
contactos das associações e estrutura orgânica da CTA e seu papel incluindo a marcação das
entrevistas
Para além da recolha de informação secundária, os encontros foram orientados para a
discussão e revisão dos instrumentos de recolha de dados. Ao todo, foram aprovados pela
CTA dois instrumentos diferentes mas complementares de recolha de dados designadamente
o Guião de pré-avaliação (GPA) e um Questionário administrado às associações.
Trabalho de campo
A segunda etapa deste estudo consistiu na administração do GPA das necessidades dos
membros. Este guião, globalmente com perguntas abertas, foi administrado aos
representantes da CTA ao nível da Sede Nacional, Assessores das Antenas Regionais. Este
questionário que aborda questões genéricas tinha como objectivo recolher questões de fundo
11 / 102 sobre as expectativas da CTA em relação ao estudo encomendado; o papel da
CTA no movimento associativo empresarial em Moçambique; os seus elementos de força e
fraqueza; as oportunidades e ameaças; o papel da CTA na elevação das capacidades interna
e organizacionais dos seus membros e aspectos que a CTA deve tomar em conta para
melhorar o relacionamento com os seus membros;
Junto dos membros das associações da CTA (Federações, Câmaras de Comércio e
Associações) foi administrado um questionário dirigido aos representantes (regra geral os
presidentes ou pessoas delegadas) e tinha como objectivo recolher simultaneamente dados
qualitativos e quantitativos sobre a organização, mas muito em particular endereço física de
cada Associação; Fontes de Receita; Governação Interna; Capacidade Organizacional
(recursos humanos, sistemas e procedimentos; recursos financeiros e materiais); Prestação de
Serviços; Participação dos Membros das Associações; Com o GPA e o questionário foi
possível recolher informação qualitativa e quantitativa;
Com base na lista dos contactos das Associações fornecida pela CTA ao consultor foi possível
desencadear os primeiros contactos com as Associações para confirmar localização, marcar e
realizar as entrevistas. A maior parte das entrevistas foram presenciais sendo que estas
tiveram lugar na cidade e província de Maputo. Para o resto das províncias Gaza, Sofala,
Zambézia e Nampula a administração dos questionários só possível com recurso à emails e
via telefone;
Para administração dos questionários cinco (05) Assistentes de Pesquisa foram recrutados e
treinados para o efeito;
Durante o trabalho de campo foram feitas consultas aos assessores das Antenas Regionais
para clarificação de questões relativas à localização e contactos das associações;
Regularmente o consultor e os inquiridores reuniram para trocar impressões sobre o processo,
informação que igualmente serviu de base para a análise e produção do presente relatório.
Processamento e análise de dados
Ao todo foram entrevistadas 44 associações (correspondente a aproximadamente 70% do total
dos membros da CTA) distribuídas por quatro (04) províncias- Maputo (inclui a cidade), Gaza,
Sofala, Zambézia e Nampula;
12 / 102
Para o processamento e análise da informação dos questionários foi criada uma
base de dados em SPSS- Statistical Package for Social Sciences e a tabulação foi feita em
Excel;
A análise incidiu nas frequências e variáveis chave tais como sectores económicos, natureza
das associações (Federação, Associações e Câmaras de Comércio).
1.4 Constrangimentos e Limitações
O trabalho de campo para este estudo foi realizado entre Novembro de 2012 e Fevereiro de 2013.
Apesar deste tempo relativamente prolongado apenas foi possível cobrir em 70% das potenciais
associações a serem inquiridas no âmbito deste estudo. Entre os vários constrangimentos e limitantes
encontrados pode-se destacar os seguintes:
Coincidência do início do trabalho de campo com a quadra festiva- O início do trabalho de
campo coincidiu com a quadra festiva o que dificultou em grande medida o acesso aos
presidentes ou representantes das Associações. Em parte esta dificuldade deveu-se a
excessiva carga de trabalho destes, na sua qualidade de homens de negócio, nesta época do
ano. A maioria concedeu entrevistas depois da primeira quinzena de Janeiro de 2013;
Falta de colaboração por parte de alguns respondentes- Houve casos de manifesta falta
de vontade em colaborar com os inquiridores afectos neste estudo. Houve casos em que após
a marcação da entrevista, esta era desmarcada numa altura em que o inquiridor já se tinha
feito ao local previamente acordado; houve igualmente casos em que após concordar-se que o
questionário seria enviado por email e as respostas pela mesma via, estes nunca chegaram a
responder mesmo depois de recordados para assim procederem. Além, disso, após a primeira
conversa telefónica de apresentação, as chamadas subsequentes nunca voltaram a ser
respondidas. Para efeitos de ilustração algumas respostas dos respondentes estão aqui
reproduzidas: “...não respondo a esta pergunta...vão fazer esta pergunta ao CTA...o estatuto já
foi entregue à CTA,etc”.
Lista original das associações desactualizada- Para a localização das associações a
entrevistar, foi usada a lista de contactos providenciada pela CTA. Todavia, esta lista estava
parcialmente desactualizada útil. Nalguns casos os endereços eram de habitações privadas;
13 / 102 noutros casos, os inquiridores foram encontrar que a associação se mudara
daquele endereço e, cumulativamente, os contactos telefónicos estavam desactualizados.
1.5 Estrutura do Relatório
O relatório se estrutura em sete secções principais. A secção I é relativa à Introdução e Contexto
seguida da Caracterização das Associações na secção II. A secção III apresenta resultados sobre a
Fonte de Receitas, a secção IV discute questões sobre Governação Interna seguida da análise sobre
sua Capacidade Interna na secção V. A secção VI faz Avaliação dos Serviços Prestados; as
Conclusões e Recomendações são apresentadas na secção VII. Os instrumentos (questionário e guião
de entrevista) são apresentados nos Anexos.
14 / 102 SECÇÃO II: CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MEMBROS DA CTA
2.1 Escritórios
Um dos grandes constrangimentos das Associações económicas é a obtenção de espaço físico
(escritórios) para realizar as suas actividades. Um escritório não é apenas uma sala ou conjunto de
salas. É também um espaço que oferece condições para os associados poderem reunir-se e
desenvolverem as suas actividades. Com efeito, dos 44 associados que responderam o inquérito, um
pouco mais da metade (56%) declara estar em regime de arrendamento dos seus actuais escritórios.
Algumas vezes são espaços partilhados, bastante pequenos e sem condições adequadas para a
realização de reuniões o que os obriga a recorrer a outros locais maiores e condignos.
Invariavelmente, são espaços pertencentes a um dos membros que cede à Associação em troca de
alguns benefícios (rendas pecuniárias, permanência na liderança ou maior poder na tomada de
decisão na organização, acabando influenciando o seu rumo futuro).
Como a figura A abaixo ilustra, 25.6% dos entrevistados não possuem escritórios. Se assumirmos e
adicionar os que não respondem como sendo não-possuidores de escritórios, temos ~30% dos
entrevistados em situação de falta de espaço físico para realizar a sua missão. A falta de escritórios
próprios leva uma boa parte das organizações a operarem em casas dos seus membros (regra geral, o
presidente) e, consequentemente, essas organizações dificilmente poderão alcançar níveis de
maturidade adequados em termos de gestão e eficácia organizacionais. Isso acaba por ter influências
negativas no alcance dos objectivos organizacionais e na sua capacidade de angariação e retenção
dos membros; pois estas organizações ficam com a sua agenda capturada pela ala mais forte que
tenta a todo o custo impor sobre os outros os seus interesses e ideais.
Figura A – Condição de propriedade de escritórios
16.30%
53.50%
25.60%
4.70%
Próprios Arrendados Não possui escritórios
Não respondeu
15 / 102 A falta de escritórios próprios afecta mais as Associações económicas propriamente ditas.
Cerca de 28% de Associações membros não possuem escritórios. As Federações e as Câmaras de
Comércio não enfrentam dificuldades maiores em obter e equipar seus escritórios, pese embora uma
das 4 Federações entrevistadas ter preferido não responder a esta questão. A totalidade das Câmaras
de Comércio funciona em escritórios, sendo 80% em regime de arrendamento e 20% são escritórios
próprios.
2.2 Filiação de membros
O poder duma Associação repousa na qualidade e quantidade dos seus membros. Uma Associação
com poucos membros mas que seja muito interventiva e participativa pode se destacar no campo de
lobby e advocacia para mudanças de políticas ou reformas económicas. É igualmente verdade que, a
quantidade de membros que uma Associação possa ter destaca-se como um dos elementos fortes de
pressão e lobby pois, o número de membros é elemento granjeador de respeito e poder político. Das
39 Associações que revelaram o número dos seus membros (dado que cinco delas preferiram não
responder) pode se contabilizar um total de 3,804 membros, o que representa uma média de 86
membros por Associação/Organização. A Associação com baixa representatividade tem oito membros,
e neste caso específico, trata-se duma Federação (sendo seus membros Associações e não
Empresas). A mais representada da Associações entrevistadas conta com 650 membros (neste caso
específico, empresas filiadas).
Tomando como base o universo das empresas (cerca de 60,000 segundo o CEMPRE, 2007, INE) isto
significa que a taxa de aderência dos empresários ao movimento associativo em Moçambique,
sobretudo ao nível das PMEs, é ainda baixo o que pode ser aumentado através de iniciativas
concretas de massificação. Uma delas pode ser a prestação de serviços de qualidade aos membros o
que pode funcionar como elemento de retenção e atracção de membros.
2.3 Constituição das associações
A figura B, abaixo ilustra a distribuição das 44 Associações que falam sobre o ano da sua constituição.
Quase metade (46.7%%) das organizações foram formalizadas criadas depois do ano 2000. O pico de
constituição das Associações económicas aconteceu entre os anos 2001 e 2010 o que efectivamente
demonstra o seu carácter emergente e, consequentemente, a necessidade de programas de apoio e
capacitação das Associações económicas de modo a realizarem o seu potencial.
16 / 102 Figura B- Período da constituição
2.30%
6.90%
2.30%
4.60%
20.80% 21% 21%
4.70%
16.30%
1893 1980-85 1986-90 1991-95 1996-00 2001-05 2006-10 2011-12 Nao responde
Ano da constituição
A maioria (66%) das Associações tem interesses no sector da Indústria, Comércio e Serviços. Isto
reflecte o padrão da estrutura económica actual do País que ao longo dos últimos 20 a 30 anos tem
sido dominado por este sector sobretudo pelo Comércio e Serviços. A Indústria transformadora apesar
da sua importância relativa, nos últimos anos tem reduzido a sua contribuição na economia. Todavia, a
descoberta e início da exploração de recursos naturais, com destaque para os hidrocarbonetos e
carvão mineral poderá significar o relançamento do sector industrial de processamento que poderá
abrir espaço para um movimento associativo cada vez mais forte, tendo a AIMO- Federação da
Indústria, como aglutinador dos interesses do sector.
17 / 102 SECÇÃO III: FONTE DE RECEITAS
3.1 Fontes de receita
O sucesso de qualquer Associação depende da sua capacidade efectiva de mobilização e geração de
receitas suficientes para pôr em prática os seus programas de desenvolvimento. Algumas Associações
tendem a diversificar as suas fontes de receitas como estratégias de redução de riscos de insolvência.
Questionados sobre as suas fontes alternativas de receitas, a maioria das 44 Associações, cerca de
79.1%, revelam que obtêm recursos para o seu funcionamento directamente de contribuições de
membros. Todavia, embora não generalizado algumas Associações (9.3%), geram suas receitas
através da prestação de serviços aos seus membros sendo esta a segunda fonte mais importante
mencionada.
Em menor escala algumas Associações contam com fundos de doadores (4.7%), investimentos
financeiros (2.3%) e outras fontes não caracterizadas (4.7%). Nesta questão, o fundamental não é
apenas contar ou não com alguma determinada fonte de receitas, mas sobretudo o nível em que essa
fonte contribui no suprimento das necessidades da organização. E no caso concreto, apesar das
contribuições dos membros serem a principal fonte de receitas, os valores absolutos desta contribuição
são relativamente baixos além de que estas receitas não são previsíveis, dado que nem todos os
membros honram com seus compromissos.
Figura D- Proveniência das Receitas-Geral
79.10%
9.30%2.30% 4.70% 4.70%
Membros Prestação de serviços
Investimentos financeiro
Doadores Outras fontes
Analise geral das fontes de receitas
Todavia, as associações dos sectores da Indústria, Comércio e Serviços e do Turismo parecem tirar
parte significativa de receita das contribuições dos seus membros, conforme atesta a figura abaixo:
18 / 102
Figura E- Fontes de receitas por sector
80%88%
25%
100%
50%
20%
50% 50%
8%4%
25%
Agro- Negócios Indústria Comércio e Serviços
Transportes Turismo Construção Civil
Geração da maior fonte de receita por sector
Membros Prestação de serviços Investimento financeiro Doadores Outras fontes
Todavia, esta conclusão deve ser tomada com alguma cautela dado que no sector do Turismo foram
inquiridas apenas duas associações. O sector da Indústria, Comércio e Serviços, por sua vez, é
bastante extenso e, por mais baixos que possam ser a quota, e o nível de cobertura, os valores globais
colectados representam uma franja significativa, dado o alto nível de aderência das Associações deste
sector. A prestação de serviços como uma fonte alternativa de geração de renda é menos
usada/conhecida pela maioria dos sectores. Pela mesma figura E mostra que apenas algumas
Associações dos sectores dos Transportes e Agro Negócios é que mencionaram possuir actividades
de prestação de serviços para geração de parte da sua renda. Na verdade, esta é uma das fontes que
a qualquer momento pode ser explorada e aumentada com impacto no nível de aderência e satisfação
dos membros.
Neste momento as fontes mais relevantes são quotas, contribuições dos membros e prestação de
serviços úteis aos membros. A contribuição dos membros tem a ver com o tempo (horas gastas) em
reuniões e em negócios das Associações sem contrapartidas salariais. Devido a essa participação dos
membros, algumas Associações funcionam sem fundos, e usam recursos dos seus membros (tempo e
dinheiro).
Existem uma necessidade de diversificação das fontes de receita entre as associações.
Presentemente, apenas 2 sectores, Indústria, Comércio e Serviços e Transporte têm mais fontes de
receitas (três, para cada sector). Mesmo assim, nem todas as Associações do sector seguem esta
estratégia. Por outro lado, nenhuma Associação recebe apoio financeiro do Governo. Pelo menos não
transpareceu na discussão das fontes alternativas de rendimento nenhuma das 44 Associações a
19 / 102 receber fundos públicos. Mencionou-se, porem, que apenas a CTA recebe dinheiro do
erário publico para financiar as suas actividades e, por via disso, dos membros.
3.3 Iniciativas para melhorar a renda
Para sua sobrevivência, as Associações estão/devem permanentemente implementar actividades que
visem angariar fundos para o seu funcionamento. Cerca de 39.5% das associações recorre à
estratégia de angariação de fundos na base dos membros. Nestes casos as associações esperam o
pagamento de quotas e contribuições provenientes destes para o seu funcionamento. Um facto curioso
é que cerca de 16.3% dos entrevistados referem não possuir neste momento nenhuma iniciativa
concreta com vista a melhoria da base financeira da Associação. Isto pode significar que ou as
organizações estão financeiramente estáveis e, assim, não necessitam fazer nenhum esforço adicional
(o que é menos provável) ou que elas estão bloqueadas e necessitam de ajuda para que possam
desenvolver algumas actividades. Na verdade, a segunda hipótese parece fazer mais sentido a avaliar
pelo facto de a maioria da associações passar por aquilo que neste estudo designamos armadilha ao
desenvolvimento organizacional e institucional; apenas como ilustração ¼ das associações não possuí
sequer um espaço para funcionar.
As parcerias internas/externas têm o seu lugar nas iniciativas para melhorar a base financeira das
Associações. As parcerias podem traduzir as facilidades que as Associações têm para tratar um
assunto transversal como por exemplo a questão de redução da carga fiscal ou acesso a terra
(obtenção de DUAT). Nestes casos sob liderança de uma Associação ou um determinado pelouro da
CTA mobilizam fundos para financiamento de estudos ou seminários onde participam e beneficiam
todos. Essas parcerias são importantes para o desenvolvimento do movimento associativo empresarial
em Moçambique.
3.4 Constrangimentos ao financiamento do funcionamento interno
Os constrangimentos ao financiamento do funcionamento interno das associações se equiparam à
uma espécie de armadilha ao desenvolvimento organizacional e institucional. É que para a grande
maioria delas seriam necessários esforços diferentes e combinados para que possam sair do actual
estágio de debilidade organizacional e institucional em que se encontram. A maioria das associações
depende para o seu funcionamento das contribuições dos seus associados. No entanto, em termos
absolutos o valor das quotas é tão baixo que mesmo numa situação de pleno cumprimento
quotizações, seria difícil para as associações se autos financiarem e ganhar sustentabilidade. Aliado a
20 / 102 este problema é que apesar do valor da quota ser baixo e eventualmente acessível para a
grande maioria dos membros, nem todos pagam com regularidade as suas quotas. Combinados estes
factores torna as associações incapazes de se organizarem internamente tornando assim impossível a
prestação de serviços de qualidade aos membros e também a angariação de mais membros que é
essencial para a sustentabilidade organizacional e institucional.
Em última análise, as fragilidades internas das associações condicionam em grande medida à sua
capacidade de angariação de apoios externos e celebração de parcerias. Invariavelmente a explicação
para esta dificuldade tem a ver com a inexistência ou limitada capacidade dos recursos humanos de
que dispõe incluindo a falta de informação sobre possíveis linhas de financiamento existentes. De
entre outros constrangimentos as associações mencionaram a falta de equipamento de escritórios tais
como computadores, falta de sede ou escritórios -próprios ou arrendados entre outros.
3.5 Formas de melhoramento de geração de receitas internas
Vários estudos apontam que a efectiva sustentabilidade das associações necessita de geração de
receitas internas quer por via das quotas dos membros quer através de serviços prestados aos
membros e outros interessados. Como forma de explorar possíveis mecanismos que podem ajudar a
melhorar a geração interna de receitas e, assim, garantir a sustentabilidade, as associações
abrangidas avançaram um conjunto de propostas. Na generalidade, a grande maioria das associações
entende que elas deviam embarcar na criação de unidades internas de prestação de serviços
cobráveis aos membros. Tais serviços poderiam ser na forma de assessorias técnicas ou consultorias
especializadas. Uma minoria dos entrevistados considera oportuno o alargamento da base social
(expansão do número de membros) como opção para melhoria da geração das suas receitas. Na
verdade, esta constatação revela que não predomina nos dirigentes associativos a essência duma
organização de base social cuja sobrevivência deve em primeiro lugar ser garantida através dos seus
membros através das quotas. É verdade que com a actual armadilha ao desenvolvimento
organizacional e institucional de que a maioria das associações estão sujeitas parece impossível
pensar que as associações podem viver das quotas.
3.6 Papel da CTA no melhoramento das receitas das associações
A CTA enquanto instituição congregadora das várias associações económicas joga ou pode jogar um
papel de relevo no melhoramento das receitas das associações. Questionadas sobre o papel da CTA
no aumento das receitas das associações membros, a maioria acha que a CTA uma solução para os
21 / 102 problemas organizacionais e institucionais das associações. A maioria das associações
considera que a CTA deveria pôr em marcha programas especializados de apoio ao desenvolvimento
organizacional das associações por forma a torná-las mais eficientes na sua tarefa de servir o
empresariado; desenhar projectos e serviços especializados que visem o alargamento da base social –
aumento do número de membros; prestar apoio técnico em certas áreas específicas como do
financiamento e criação de parcerias; apoio ao estabelecimento de serviços comercializáveis dentro
das associações; estabelecimento duma plataforma de comunicação e informação sobre produtos e
oportunidades de negócios; serviços de marketing; formação e capacitação dos RH nas associações,
massificação do uso de tecnologias de informação, entre outras áreas.
22 / 102 SECÇÃO IV: GOVERNAÇÃO INTERNA
4.1 Alternância na Liderança
A alternância dos líderes na direcção das Associações ao longo do tempo pode ser tomada como um
factor crítico de boa governação. O facto é que essa alternância ou mudança processa-se através do
voto em sede duma Assembleia Geral (AG). Os líderes das Associações governam durante um
determinado período (normalmente entre 3-5 anos) previstos nos estatutos e sempre deverão ser
eleitos pela AG. Os estatutos também prevêem a renovação do mandato, normalmente por mais um
termo/período (são regras democráticas previstas na lei mãe que governa as associações). A
Existência de líderes vitalícios ou permanência destes para além do período previsto nos estatutos
pode ser um sinal de falta de alternância e em alguns casos denuncia a concentração de poder numa
única pessoa ou grupo restrito que pretende perpetuar seu modelo de gestão em defesa de interesses
próprios em detrimento dos da maioria. Este tipo de líderes tende a espantar e retrair concorrentes
(pessoas competentes) preferindo rodear-se de pessoas fiéis a si ou que não pode de forma alguma
contrariá-lo no seu interesse de se manter perpetuamente à frente da Associação.
Durante a pesquisa perguntamos se o líder actual era diferente do líder eleito/proclamado na altura da
constituição da organização. Das 44 Associações entrevistadas, a maioria (72%) realiza alternâncianos
seus processos governativos. Todavia, cerca de 28% das Associações declaram que continuam com
os mesmos líderes do tempo da fundação. Este factor não pode ser tomado como evidência de falta
de alternância neste grupo das Associações pois, muitas Associações foram criadas nos últimos 3-4
anos, portanto os seus líderes encontram-se nos seus mandatos estatutários (primeiro ou segundo
mandato). Foram encontrados 2 casos simplesmente em que os líderes estão fora dos seus mandatos
estatutários mas que se mantém no poder alegadamente por não haver condições financeiras para
organizar eleições. Isto demonstra que este, embora não sendo generalizado, é um problema real de
gestão organizacional com o qual deverá quem de direito lidar.
4.2 Legalidade institucional
A existência legal de uma Associação passa pelo seu registo nas entidades legais mediante a
apresentação de um estatuto que regula o seu funcionamento. O processo de registo não é de todo
fácil. Algumas Associações embora intencionalmente pretendam-se registar e tornarem-se legalmente
constituído falharam no processo ou por falta de preenchimento de requisitos ou por falta de recursos.
A CTA no processo de admissão de membros tem procurado apoiar as Associações a formalizarem-
23 / 102 se, sobretudo muito recentemente no processo de federalização. Todavia, continuam a
existir algumas Associações (8%) das entrevistadas que não tem estatutos, portanto, não estão
legalizadas e nem se podem sequer falar da publicação dos seus estatutos no Boletim da República
(BR). A publicação dos estatutos no BR é uma das condições para a filiação na CTA e, portanto, a
maioria (92%) das Associações entrevistadas tem estatutos publicados no BR.
4.3 Relatórios financeiros
A maioria das Associações entrevistadas (81%) apresenta seus relatórios financeiros com
regularidade. Aliás, 100% das Federações cumprem integralmente com a apresentação dos relatórios
financeiros enquanto somente 79% e 80% das Associações e Câmaras de Comércio, respectivamente,
é que declaram apresentar relatórios financeiros das suas actividades.
Figura F- Apresentação de relatórios financeiros
4.4 Órgãos sociais e seu desempenho
Todas as associações entrevistadas têm na sua estrutura de órgãos sociais eleitos cuja composição e
responsabilidades estão previstas nos Estatutos. A estrutura orgânica das Associações são regra geral
similares e invariavelmente se estruturam à volta da Mesa da Assembleia Geral, Conselho Directivo e
Conselho Fiscal. A avaliação do desempenho destes órgãos é bastante dividida. Cerca de 37.2% das
Associações têm um desempenho considerado bom, 32.6% tem desempenho razoável enquanto
30.2% são tidas com desempenho muito bom. O fraco desempenho afecta concretamente as
Associações nos sectores de Agro-Negócios e Indústria e Turismo como apontam alguns indicadores
de desempenho seleccionados- 20% e 8% das associações nos sectores de Agro-Negócios e
Indústria, Comércio e Serviços respectivamente não realizam as reuniões estatutárias segundo os
0% 8%
20%
100%
79% 80%
0%
13%
0% 0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Federação Associação Câmara deComércio
NãorespondeuSim
24 / 102 entrevistados. A situação é mais grave quando se trata de eleições dos órgãos sociais.
Mais de metade (58.1%) das associações não realizam as eleições dentro dos prazos estatutários;
cerca de 18.6% nunca sequer realizaram eleições dos órgãos sociais. As associações dos sectores da
Indústria, Comércio e Serviços lideram em termos absolutos o grupo dos que nunca realizaram
eleições seguida dos sectores da Agro-Indústria, Transportes e Construção Civil com 3 casos no
primeiro sector e nos restantes sectores com 1 caso cada um.
A transparência na condução dos processos eleitorais dos órgãos sociais foi igualmente objecto de
análise neste estudo. Em 95.3% das associações inquiridas os processos são descritos como
transparentes enquanto em 4.7% os processo não o são. As razões da falta de transparência não
tendo sido objecto de análise neste estudo podem estar relacionadas com ausência de alternância de
poder que subsiste nalgumas associações descrito no ponto 4.1 deste relatório.
4.5 Participação dos membros das associações
A participação dos membros na vida das associações é uma das condições essenciais para o reforço
da democracia interna e da sua capacidade de intervenção. Os membros devem ter o poder de
informar processos internos de desenho de programas e estratégias como também actuação no
contexto dos processos de formulação de políticas nacionais sectoriais. Em muitas associações a
participação dos membros é apenas nominal; ou seja; não há registos de reuniões sistemáticas de
consultas com os membros. Por exemplo 25.6% das associações inquiridas foi claramente
referenciado que os membros não têm poder nenhum de decisão.
Figura G -Avaliação de partilha de informação nas associações
46.5%
23.3%
30.2%
Bom Fraco Muito bom
Nível de partilha de informação
Na verdade a constatação do fraco poder de decisão dos membros é sustentado pelos dados da figura
acima. Dirigentes de 23.3% das associações inquiridas continuam a ter monopólio de informação como
por exemplo informação financeira e sobre decisões estratégicas importantes relegando para o
25 / 102 segundo plano os associados que os elegeram. A monopolização das associações por
estas lideranças não se limita apenas à fase de tomada de decisão ou concepção dos programas; os
membros das associações são também excluídos dos processos de implementação, avaliação das
actividades associativas.
26 / 102 SECÇÃO V: CAPACIDADE DOS MEMBROS E SERVIÇOS PRESTADOS
5.1 Capacidades vs Desafios
Tal como apontamos, o nível de prestação de cada Associação será avaliado pela qualidade do seu
quadro de pessoal (colaboradores, normalmente contratados) e, sobretudo dos seus membros e
líderes eleitos. Nesta secção avaliam-se as capacidades técnicas do pessoal contratado/voluntário que
trabalha no dia-a-dia nas Associações. Na perspectiva dos líderes associativos entrevistados, 25% dos
técnicos contratados precisam de alguma capacitação adicional para poderem desempenhar
cabalmente as suas tarefas diárias.
A falta de capacidades ao nível técnico afecta tanto as Federações (33%), como as Associações (25%)
e as Câmaras (20%). Mesmo considerando que o nível inicial de capacidade técnica é óptimo, à
mediada que o tempo passa, novos desafios vão também surgir e requererão a capacitação e
adequação dos técnicos aos novos desafios emergem.
Infelizmente, programas de capacitação não são comuns nas organizações entrevistadas o que leva a
crer que o sucesso de algumas depende da sua capacidade de mobilização e retenção do pessoal
formado. A falta de recursos tem impedido grande parte das Associações de atrair e reter quadros
competentes ao nível dos seus programas.
5.2 Nível técnico geral
A consubstanciar a discussão do ponto anterior, o nível técnico dos Recursos Humanos no geral está
em 50% (bom e muito bom). Pode ser que os restantes 50% (mesmo os que não revelam o nível dos
seus RH) estejam a necessitar de algum tipo de capacitação ou reorientação profissional para
desempenhar melhor as suas funções. O nível técnico geral é muito mais baixo nas Associações que
nas Federações e nestas que nas Câmaras de Comércio. Isto significa que em termos de prioridades
de formação poderia ser, Associação, Federação e por fim Câmaras. As Câmaras têm muito mais
capacidade de mobilizar por si só recursos para programas de capacitação do que as Associações e
Federações.
27 / 102 5.3 Formação
Como havíamos referido acima, os programas de formação ao nível das Associações são bastante
escassos. A figura abaixo, claramente ilustra que a maioria das Associações entrevistadas (63%)
nunca tiveram qualquer tipo de programa relativo a capacitação do pessoal técnico. Apenas 3%
(equivalente a uma Associação) tem implementado programas de formação com regularidade. Na
verdade, as Associações participam não com regularidades nos programas de formação, muitas vezes
desenhados e financiados por doadores. Esse tipo de acções beneficia cerca de 25%.
Figura G- Participação nos programas de formação
5.4 Rotatividade do pessoal
A rotatividade dos técnicos pode ser tomada para avaliar o seu nível ou capacidade de se mudar de
um emprego para outro melhor. Procurou-se saber dos entrevistados se o fenómeno de rotação do
pessoal afectava ou não as Associações. A maioria das Associações (53%) dizem que nunca
experimentaram fuga de quadros enquanto 28% confirma ser um fenómeno que acontece apenas de
vez em quando (não é regular, por isso não é nenhuma preocupação neste momento). Algumas
Associações, em contraposição das Federações e Câmaras, sofrem mais deste fenómeno de saída de
técnicos. Talvez seja também por isso que estas tendem a investir menos em programas de
capacitação dado que temem formar e a seguir perder quadros.
0%
8%
20%
67% 67%
40%
33%
21%
40%
0% 4%
0% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Federação Associação Câmara deComércio
Não respondeu
Nunca
As vezes
Regularmente
28 / 102 5.5 Existência de planos
A existência de planos sejam eles estratégicos, de negócios ou operacionais simboliza o nível de
organização e cultura de prestação de contas nas organizações. O facto é que para uma organização
prestar contas necessita de ter aprovado os planos que servirão de base para a prestação de contas.
Cerca de 60% das Associações entrevistadas possui alguma actividade de planificação, o que é
extremamente bom se isso for feito de maneira certa. O nível de planificação é maior nas Federações
(100% das Federações entrevistadas possuem planos) enquanto as Associações propriamente ditas
apresentam um nível de planificação de 50%, i.e., apenas metade das Associações entrevistadas
tinham seus planos. As Câmaras apresentam um nível de planificação satisfatório na ordem dos 80%.
A falta de planificação não pode ser entendida como um factor de desleixo. Na verdade algumas
Associações nem sequer dominam as ferramentas de planificação que se impõem bem como o seu
uso/importância na vida da organização. Existem uma necessidade de introduzir e consolidar a cultura
de planificação, trazendo técnicas modernas e mais alinhadas com o tipo de actividades desenvolvido
nas Associações e a necessidade de informação pelos membros.
5.6 Adequabilidade dos objectivos
A existência de um plano numa organização é óptimo, mas nem sempre esses planos traduzem a
realidade vivida no meio interno e evolvente de cada organização. Ao longo do tempo esses planos e
os objectivos neles inscritos precisam de ser reajustados às novas realidades em constante mudança.
Foi neste entendimento que questionamos se os objectivos inscritos nos planos da organização eram
ou não realísticos.
Como ilustra a figura abaixo, uma parte significativa dos entrevistados (47%), entre Associações e
Câmaras de Comércio, não responde a esta questão. Todavia, 41% dos entrevistados acha que os
planos estão alinhados à realidade e os desafios que norteiam a actividade da organização. Ainda que
em pequena escala, 13% dos entrevistados acham que os objectivos inscritos nos planos estão
desajustados da realidade e, consequentemente, necessitam de um realinhamento.
Os planos no lugar de complexos devem ser simples e realísticos no sentido de abordarem os
problemas de que enferma o grupo alvo. Eles devem oferecer a possibilidade de serem realizáveis
num determinado espaço de tempo sob risco de ser uma declaração de intenções. Por fim, os planos
29 / 102 devem indicar claramente os recursos técnicos, humanos e financeiros necessários
incluindo a forma de os mobilizar, pois caso contrário nunca serão realizáveis.
Figura H- Adequabilidades dos objectivos das Associações
47%
41%
13%
Nao responde Sim Nao
5.7 Cumprimento dos prazos
Um dos desafios de qualquer organização é planificar e conseguir pôr em acção os seus próprios
planos. Na verdade, alguns planos são ambiciosos, ultrapassam a capacidade de execução da própria
organização e acabam ficando no papel ou parcialmente implementados. No caso das organizações
de advocacia e lobby algumas actividades dependem da contraparte (que estas pretendem
influenciar), sem a abertura da qual os planos ficam por realizar.
Nesta pesquisa questionamos a observância dos prazos ao que, mais uma vez, 50% não responde a
esta questão. Dos restantes 50% que se dignaram a responder, 34% reafirmam o cumprimento dos
prazos nas suas organizações, enquanto os restantes 16% não o fazem. A credibilidade das
Associações só pode se tornar efectiva se elas efectivamente cumprirem com o que prometem aos
membros e dentro dos prazos por elas estabelecidos.
5.8 Sistema de Monitoria e Avaliação
Os sistemas de monitoria e avaliação existem para nos avaliar e indicar se estamos a caminhar na
direcção certa e se estamos a atingir com eficiência e eficácia os objectivos organizacionais. Uma
organização sem um sistema de monitoria só descobre as falhas mais tarde quando já não é possível
corrigir. Das entrevistas efectuadas resulta que apenas 50% usam nas suas organizações sistemas de
monitoria e avaliação. Enquanto 31% não possui esses sistemas e, portanto, não usam, os restantes
30 / 102 19% preferem não pronunciarem-se. Este problema afecta as Associações e Câmaras de
Comércio dado que as Federações referem todas que possuem sistemas de monitoria.
5.9 Sistema de Administração/Gestão
Uma administração e uma gestão eficazes requerem o estabelecimento de sistemas que permitem o
controlo, reporte e prestação de contas por parte dos gestores das organizações. Todavia, estes
sistemas requerem a existência de quadros qualificados e também de recursos financeiros para
implementar esses sistemas. Por outro lado, a existência desses sistemas asseguram aos membros
que as suas contribuições monetárias serão bem geridas e a qualquer momento pode recorrer aos
responsáveis para saber como é que cada centavo da organização foi aplicado. Por essa forma, serão
incentivados a contribuir for necessário.
Cerca de 70% das organizações entrevistadas possuem sistemas de administração e gestão
financeira. Todas as Federações têm sistemas. Enquanto 22% não tem sistemas nenhuns
(Associações e Câmaras) e 9% (Associações) não responde (e provavelmente não tenham também
nenhum sistema).
5.10 Distribuição de tarefas
O sucesso das organizações modernas requer uma distribuição clara de tarefas sob o risco de se
confundir tudo e todos. Alguns colaboradores acham-se sobrecarregados que os outros e, isso, mata o
espírito de equipa e afecta o desempenho geral da organização.
Questionados sobre a distribuição de tarefas, 51% considera satisfatória (boa e muito boa). Enquanto
16% dos entrevistados preferem não responder, 19% acham fraca e 16% consideram-na aceitável
(razoável) mas que poderia ser melhorada.
A falta de clareza e equidade na distribuição de tarefas é um problema em todo o tipo de organizações
entrevistadas (Federações, Associações e Câmaras de Comércio) e, por isso, requer uma abordagem
para ajudar estas instituições a ultrapassar.
5.11 Alocação de recursos financeiros as actividades planificadas
A execução de algumas actividades planificadas requer a disponibilidade e alocação de recursos
financeiros; pois, caso essa alocação de recursos necessários falhe as tarefas não serão de forma
alguma implementadas. Algumas organizações planificam actividades sem no mínimo terem
31 / 102 assegurado recursos necessários para a sua implementação. Isso tem criado
constrangimentos na organização o que acaba por influenciar os níveis de execução das actividades
planificadas.
A maioria dos entrevistados (63%) considera alocação de recursos financeiros adequada às
actividades planificadas. Enquanto 13% acham que nem sempre essa alocação é adequada, 16% não
respondem (Associações) e 9% não acham que a alocação seja adequada.
Este problema de inadequada alocação de recursos financeiros afecta mais as Associações e
Federações do que as Câmaras. Este parece ser um problema de limitação de recursos que é
agravada pela inadequada priorização.
5.12 Previsibilidade das finanças
A previsibilidade de recursos em qualquer organização é um dos factores que contribui para um bom
desempenho organizacional. Se conhecer o volume de recursos que esperam receber num
determinado tempo, as organizações podem melhor planificar e, sobretudo adequar os seus planos
aos recursos existentes.
Neste capítulo, somente 34% dos entrevistados é que declara conhecer os recursos disponível para a
sua organização com alguma antecedência. Enquanto 31% nem sempre tem esse conhecimento
atempado, 19% não sabem o que se lhes espera em termos de recursos financeiros para realizarem
as suas actividades e, dificilmente, podem lograr algum sucesso. Provavelmente, os 16%
(Associações) que não respondem a esta questão também sejam afectados pelo problema de
imprevisibilidade de recursos financeiros.
Este é um problema global que afecta a todo o tipo de instituições entrevistadas (Federações,
Associações e Câmaras de Comércio). Isto significa, por outro lado, que as Associações fazem os
seus planos e depois saem para mobilização de fundos.
5.13 Disponibilidade de equipamento de escritório
Existe um conjunto de equipamentos e facilidades básicos que são chave/vitais para o funcionamento
das instituições modernas. Trata-se de equipamento informático e de comunicação (computador,
fax/telefone, internet/emails), incluindo escritórios (espaço adequado) para o funcionamento. Das 44
32 / 102 instituições entrevistadas, menos que metade (18) tem fax/telefone fixo, 28 possui
computador e acesso a internet e emails e 21 possui escritórios consideradas adequadas para o
funcionamento.
Mais do que as Associações e Câmaras de Comércio, as Federações estão devidamente equipadas.
Aliás, as Câmaras também têm equipamento adequado, pois apenas uma Câmara é que tem
problemas de espaço adequado para as suas operações. O elo mais fraco são as Associações que
neste momento debatem-se com escassez de meios e escritórios, na sua maioria.
Em termos de adequabilidade de equipamento, cerca de 40% das instituições entrevistadas acham
que os equipamentos que possuem são adequados (bons e muito bons) para o seu trabalho. Essa
adequabilidade é considerada fraca por cerca de 34% (Associações e Câmaras) e outros 9%
(Associações) preferem não responder a esta questão, enquanto 16% acham razoável, o que pode ser
interpretado que esse equipamento serve enquanto o melhor não aparecer.
5.14 Principais serviços prestados e sua qualidade
Este estudo procurou compreender o tipo de serviços que as Associações prestam ou tem estado a
prestar aos seus membros. Para o efeito, foram testados cerca de 14 serviços principais nas áreas de
negócios, pesquisa económica, formação de educação de recursos humanos, tecnologias de
informação e comunicação. Destes 14 as associações apenas prestam 9 serviços conforme mostra a
figura abaixo
0
0
2%
8.70%
29%
0
0
7%
4%
0
10%
5%
0%
3.70%
30.60%
Marketing
Informação sobre mercado laboral
Acesso ao financiamento/capital
Informação sobre impostos
Formação e capac. de pessoal
Networking/parceiras
Organização de feiras de negócios
Desenvolvimento de planos de negócios
Empreendedorismo
Informação sobre incentivos de negócios
Informação sobre importação/exportação
Responsabilidade social corporativa
Consultoria e pesquisas económicas
Tecnologias de informação
Nenhum
Serviços prestados
33 / 102 Quando à avaliação do peso destes serviços individualmente nota-se com facilidade que o
nível de prestação de serviços é baixo sendo que o maior serviço é a formação e capacitação do
pessoal com incidência de 29% das associações inquiridas seguidas de informação sobre
importação/exportação com 10%, informação sobre impostos 8.7%, desenvolvimento de planos de
negócios 7%, responsabilidade social corporativa 5%, empreendedorismo 4%, tecnologias de
informação 3.7% e acesso ao financiamento com 2%. Portanto, o nível de serviços prestados pelas
associações aos seus membros é deficitário quer em termos de conteúdos quer em termos de
penetração. Com efeito à capacitação especializada à cada associação em matérias específicas do
sector e de maior procura pelos membros poderiam ser priorizadas. O modelo de formação poderia
numa primeira fase passar pelo outsourcing (Facilitação Externa) que progressivamente iria criar
capacidades não só ao nível da CTA mas também nas próprias Associações.
5.15 Justificação pelo nível de serviços prestados
A maior justificação para a baixa qualidade de serviços prestados tem a ver com o nível de
desenvolvimento organizacional e institucional das próprias associações. Na sua maioria as
associações não tem condições para funcionar, a base social que devia financiar as suas actividades é
bastante fraca e como tal incapaz de prestar serviços aos membros. Este problema incide mais sobre
as Associações do que as Câmaras de Comércio e Federações.
34 / 102 SECÇÃO VI: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O objectivo geral deste Estudo foi de documentar as necessidades das Associações membros da CTA.
Ao documentar as necessidades pretende-se desenhar uma estratégica de apoio técnico e institucional
liderado pela CTA com vista ao fortalecimento organizacional dos seus membros.
Especificamente, o Estudo deve: (i) fazer uma caracterização das associações (informação sobre a
localização física, tipo de propriedade dos escritórios, indicar número de membros por cada
associação e ano da constituição); (ii) descrever as fontes de receita; (iii) avaliar o grau de governação
interna e participação dos membros; (iv) avaliar a capacidade interna dos membros e (v) aferir o nível
de serviços prestados. Duma maneira geral as Associações membros da CTA são do ponto de vista
organizacional e institucional fracos. A seguir são indicadas as principais conclusões e
recomendações:
1. Do ponto de vista de escritórios a maioria das Associações trabalha em condições não
apropriadas para realizarem e cumprirem a sua missão de forma cabal. Além da ¼ das
Associações não possuem escritórios próprios, nos casos em que possuem escritórios
(próprios ou arrendados) estes não oferecem espaço condigno para as funcionalidades das
Associações nem tão pouco para receber e servir aos membros. Invariavelmente, os
escritórios são espaços apertados e/ou pertença de um dos membros da Associação,
normalmente o seu líder (presidente ou vice-presidente). Este facto é exacerbado pela
fragilidade no acesso à meios de trabalho como fax, internet entre outros. Algumas soluções
passariam por:
Edifícios partilhados pelas Associações económicas (uso de 2 modelos,
financiamento via recursos públicos ou recursos privados das empresas
/doadores);
Projecto de federalização, onde a Federação responde pelos seus associados
em termos de alguns serviços como escritórios para reunir e aceder aos
serviços básicos;
Projecto Business centre da CTA poderia fornecer soluções de espaço para
trabalho temporário e reuniões a custos competitivos;
Revitalização das Associações, oferecendo serviços úteis que podem atrair
mais membros e estes pagar quotas suficientes para os vários desafios
incluindo o de escritórios.
35 / 102
2. A taxa de aderência ao associativismo empresarial em Moçambique é muito
baixa se comparada com o potencial de empresas existentes. Segundo o Censo das
Empresas existe em Moçambique cerca de 60,000 empresas que pode sustentar qualquer
alargamento da base social dos membros. A fraca aderência, para além de derivar da não-
obrigatoriedade da Lei, pode estar associado ao facto de, regra geral, não existirem barreiras
para o acesso a serviços públicos ou indispensáveis à operação das empresas pelo simples
facto de não pertencer a uma Associação. Os benefícios de filiação em Moçambique podem
até existir mas situam-se ao nível estatutário e do próprio objecto da Associação. Em alguns
países as empresas não podem sobreviver se não estiverem filiadas a movimentos associativo
que até à mercê da sua influência no mercado negoceiam pacotes de serviços e benefícios
públicos condicionados a filiação e pagamento de quotas. Uma maior aderência das empresas
no movimento associativo em Moçambique resultaria na:
Profissionalização das Associações ao ponto destas passarem a prestar
serviços úteis ligados a solução dos problemas reais dos membros; e
Negociação com Governo para condicionar o acesso a alguns serviços
mediante registo e pagamento de quotas nas Associações.
3. Grande parte das associações têm existência recente e claramente tal significa que elas
necessitam de maior assistência técnica da CTA por forma a conseguirem atingir a
maturidade organizacional e institucional necessárias. Grande parte das associações se
tornou formais há menos de uma década. Assim recomenda-se o seguinte:
Providenciar assistência técnica as Associações emergentes;
Apoiá-las na mobilização de recursos financeiros e sua gestão;
Organizar os sectores emergentes através de registo e filiação de novas
empresas sobretudo no maior sector da economia (Indústria, Comércio e
serviços).
4. A base de geração de receitas da grande maioria das Associações é fraca e
potencialmente torna as associações financeira e organizacionalmente não
sustentáveis. Isto deve-se em parte ao facto de em termos absolutos as contribuições dos
membros não possuírem valores elevados e mais ainda o facto de não haver previsibilidade no
36 / 102 fluxo destas contribuições (nem todos os membros pagam as quotas
regularmente). Recomenda-se que:
Se apoie as Associações a desenvolver estratégias de mobilização de fundos
cujas características se centram na diversificação e na utilização de fontes de
receitas não tradicionais, baseados em serviços inovativos. Por exemplo, à luz
da Lei sobre Parcerias Público-Privadas, Projectos de Grande Dimensão e
Concessões Empresariais, as Associações podem desenvolver e implementar
projectos inovadores de interesse público-privado sob forma de investimentos.
5. Existem um relativo exercício de democracia na maioria das Associações se esta for
analisada pela realização de eleições, alternância de poder e prestação de contas aos
membros das Associações. É que em 72% das Associações há registos de eleições
regulares e as lideranças são diferentes daquelas na altura da constituição da Associação; em
28% das Associações as lideranças são as mesmas mas tal não significa inexistência de
alternância dado que maior parte das Associações foram constituídas nos últimos 5-10 anos;
Há igualmente registos de actividades/reuniões do órgãos sociais, produção de relatórios de
actividades/financeiros mas tal não se traduz de forma linear numa efectiva prestação de
contas aos membros. Recomenda que:
Assistência Técnica dirigida para o melhoramento da transparência,
participação dos membros na vida das Associações, prestação de contas-
desempenho dos órgãos sociais e cumprimento dos Estatutos;
Duma maneira geral a assistência deve ser dirigida para a componente de
governação interna das Associações.
6. A qualidade e o nível de recursos humanos afectos nas Associações é baixo. Em certas
Associações não existe pessoal a tempo inteiro. Nos casos onde existem este pessoal carece
de formação especializada sobre o sector e mesmo nestes casos, as Associações
simplesmente não os capacita; por outro lado onde as capacitações têm lugar, estas não
respondem a demanda. Ainda há registo de mudanças permanentes de pessoal (staff
turnover) em algumas Associações. Recomenda-se:
Leccionação de cursos de gestão do associativismo, lobby e advocacia para
responder as necessidades reais das organizações em estudo;
37 / 102 Esses cursos podem ser partilhados entre as várias Associações
no lugar de cada Associação tentar avançar com seu programa de
capacitação;
A perda de quadros nas Associações não transparece como problema per si
que possa merecer necessidade de intervenção.
7. Apesar de institucionalmente estabelecidas (registo oficial, posse de nome entre
outros), grande parte das Associações não são proactivas no seu funcionamento. Onde
existem planos de actividades, eles não executados em conformidade; em alguns casos não
existem sequer planos de actividades e dirigentes não têm estruturado a sua acção de
trabalho. Recomenda-se:
Capacitação geral sobre ciclo de projectos
Apoiar as associações no desenho de planos simples sectoriais (planos de
negócios);
Estabelecer mecanismos de M&A de actividades e finanças;
8. Os níveis e qualidade de serviços prestados pelas Associações são baixos em alguns
casos os serviços não são prestados. Em grande parte este problema explica-se pela
armadilha ao desenvolvimento organizacional institucional já elaborado neste estudo com a
qual muitas (senão todas) Associações estão confrontadas. Recomenda-se:
Alargar a base social (aumento do número de membros) para geração de
mais receitas;
Estender a base de geração de receitas além da tradicional (via membros)
desenhando projectos específicos de formação/prestação de serviços aos
membros através de várias linhas de financiamento ao sector privado
existentes em Moçambique.
38 / 102 SECÇÃO VII – ANEXOS
7.1 Base de dados das Associações inquiridas
APAMO- Associação dos Produtores de Açúcar de Moçambique
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
2001
Endereço físico: Av. Samora Machel, 285, 2º Andar, Apart. 3
Telf. +258 21 322883; Fax. +258 21 320383
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 04
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
João Jeque
Telf. +258 21 322883; Cel. +258 82 3209420
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 3
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
Rosário Cumbi
Conselho Fiscal:
(informação não disponibilizada)
39 / 102
AEMSP- Associação Das Empresas Moçambicanas De Segurança
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comercio e Serviços
2003
Endereço físico: Av. Agostinho Neto, 326, R/C, 2º Andar
Cell: +258 843088563;
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 14
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Mahomed Yasmin
Cel. +258 84 3088563/ 823016860
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 3
Composição dos órgãos Sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Pedro Maciate Baltazar
Conselho Directivo:
Mahomed Yasmi
Conselho Fiscal:
Rui de Andrede
40 / 102
ACIS- Associação do Comércio e Indústria
Sector: Indústria, Comércio e Serviços; Agro-Negócios; Transporte;
Turismo
Ano da Constituição: 2000
Endereço físico: Av. Poder Popular, no 264;
Telf. +258 21 325997; Fax. +258 21 019527
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 331
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Carlos Enriques
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 6
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Carlos Enriques, Rodrigo Rocha
Conselho Directivo:
César N΄Solo, Luís Palage
Conselho Fiscal:
Matias Chissancho, Ovidio Rodolfo
41 / 102
ANJE- Associação Nacional Dos Jovens e Empresários
Sector:
Ano da Constituição:
Construção Civil
2010
Endereço físico: Av. 25 de Setembro no 320
Cel. +258825110631/ 844970687;
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 400
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Flávio Quembo
Cel. +258 84 4970687
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 14
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Stélio Heban
Conselho Directivo:
Flávio Quembo
Conselho Fiscal:
Heitor Fijamo
42 / 102
AMA- Associação Moçambicana de Avicultores
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
2005
Endereço físico: Av. 25 de Setembro, Predio da Direcção da Agricultura da
Cidade, Bairro Central no 2850 285,
Cel +258 84 9001202;
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 32
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Emílio Tonga
Cel. +258 82 3059800
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 1
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Higino Massade, Anabela Borge, Manuel Geraldo
Conselho Directivo:
Emílio Tonga, Suzana Luciano
Conselho Fiscal:
Samuel Langa, Amarim Rocha, Pedro de Sousa
43 / 102
ACTIVA- Associação Moçambicana de Molheres
Empresárias e Executivas
Sector:
Ano da Constituição:
Agro-Negócios
1990
Endereço físico: Av. 24 de Julho,no 2021,
Telf. +258 21 423506 ;
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 60
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Ema Mossa; Cel. +258 82 4004050
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 1
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Albertina Castanheira
Conselho Directivo:
Ivone Matavele, Celeste Salgado, Ema Mossa
Conselho Fiscal:
Estela Polónia, Célia Dinís
44 / 102
AMAPIC- Associação Moçambicana de Armadores de
Pesca Industrial e Camarão
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
1996
Endereço físico: Av. 25 de Setembro,no 1123 285,
Telf. +258 21308464
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Próprios
Número de membros: 08
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Felisberto Manuel
Cel. +258 84 3411116
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 4
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Sulpesca, Pescas Careno,
Conselho Directivo:
Pescamar, Frepel, CPZ
Conselho Fiscal:
Pescabom
45 / 102
EMPRETECO/AE-Associação dos Empreendedores
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
2008
Endereço físico: Av. Samora Machel, Predio 1 de Janeiro no 285, 7º Andar,
Telf. +258 823053960
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Próprios
Número de membros: 2000
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Natividade Bule
Cel. +258 82 3053960
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Natividade Bule, Graciete Macuacua
Conselho Directivo:
Natividade Bule
Conselho Fiscal:
Augusta Lobe
46 / 102
AIOPA- Associação dos Industriais de óleo e Produtos Afins
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
2002
Endereço físico: Av. 24 de Julho dar,
Cel. +258 82 3035450; Fax. +258 21 320383
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 10
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Mahomed Rassul
Cel. +258 82 3035450
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Mahomed Rassul, Chocata Aly Gulamo,
Conselho Directivo:
Balata Filipe
Conselho Fiscal:
Anifa Gulamo
47 / 102
ACAEMO- Associação de Cabelereiros e Esteticuista
Moçambicanos
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
2005
Endereço físico: Av. Maguiguana, no 1089, Res do chão
Cel. +258 823911154/ 828240420
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 85
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Augusta Lobo
Cel. +258 82 8240420
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Gerónimo Munguambe, Maria Da Silva
Conselho Directivo:
Virginia Manjate, Augusta Lobo
Conselho Fiscal:
Maria Lee, Zulfikar Ali
48 / 102
APROSAP- Associação dos Provedores de Saúde Privada
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
2009
Endereço físico: Av. Nelson Mandela
Cel. +258 82 4783000
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui Escritório
Número de membros: 15
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Florentino Gilberto
Cel. +258 82 4783000
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 1
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Florentino Gilberto
Conselho Directivo:
Maria Rosel, Lucab Adamo
Conselho Fiscal:
Mahode Ali, David Enoque
49 / 102
AMEP- Associação Moçambicana de Empresas de Markiting
Publicidade e Relaçõe Públicas
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e serviços
Não indicado
Endereço físico: Av. 25 de Setembro, 2º Andar, prédio cardoso
cel. +258 8823012340;
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 12
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Mário ferro
cel. +258 823012340
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
AAM- Associação Algodoeira de Moçambique
50 / 102
Sector:
Ano da Constituição:
Agro-negócio
1998
Endereço físico: Av. Da Angola, no 2850
cel. +258 843071050; Fax. +258 21 017105
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui escritório
Número de membros: 08
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Françico João ferreira dos santos
cel. +258 843067980
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
PLEXOS, OLAM, SANJFS
Conselho Directivo:
SANJFS, SANAM, OLAM
Conselho Fiscal:
Agrifocos, SAAM
51 / 102
FEMME- Associação de Mulheres Empresárias de
Moçambique
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria comércio e servisos
2001
Endereço físico: Av. telegrafo, no 40
Telf. +258 21 322883; Fax. +258 21 320383
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui escritórios
Número de membros: 80
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Letícia khemense
cel. +258 21 824920010
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Doadores
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 18
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
52 / 102
ATROMAP- Assoçiaçãodos Transportes Rodoviários de Maputo
Sector:
Ano da Constituição:
Transportes
1984
Endereço físico: Rua de resistençia, no 782
cel. +258 842611444;
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Próprios
Número de membros: (Informação não disponibilizada)
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Samuel Nhantitima
cel. +258 842611444;
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Prestação de servisos
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 06
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Eugénio Filimone, Mohomede Salimo, Mário Moia Lione
Conselho Directivo:
Samuel Nhantitima, Adelino Atanassio, Loucas Matsinhe
Conselho Fiscal:
Farahade N. Mohomede, Raul j. Sequera E Virgigilio F.
Nhamane
53 / 102
AMOPAO- Associação Moçambicane dos Panificadores
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
2008
Endereço físico: Av. Filipe Samuel Magaia,no 616
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui escritório
Número de membros: 180
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Victor Miguel
Telf. +258 21 431731 Cel. +258 82 3207360
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 3
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Abdul Mussa Rasak, Dinis dos Santos
Conselho Directivo:
Victor Miguel, Zinata Guanda Mohome
Conselho Fiscal:
Mohomede Isurbe Dali, José ferreira, Lima Mondlane
54 / 102
AMPCM- Associação Moçambicana para a Promoção do
Cooperativismo Moderno
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
2010
Endereço físico: Av. Samora Machel, no 442
Telf. +258 21 304552;
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 17
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Amancio Armando
Cel +258 21 828410972
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Doadores
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 6
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
55 / 102
AECA- Associação Moçambicana das Empresas de Prestação de
Servicos do Sector Agrário
Sector:
Ano da Constituição:
Agro- negócios
1998
Endereço físico: Av. 25 de Setembro
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui escritório
Número de membros: 15
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Ricardo Sequeira
telf. +258 21303663; Cel. +258 82 3003290
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: (Informação não disponibilizada)
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Tecp, Agro-Global
Conselho Directivo:
Agrifocos, Procampo
Conselho Fiscal:
Armoc, Hultimol
56 / 102
MOSALDTA- Moçambique-South Africa Longa Distância, Taxi
Associação
Sector:
Ano da Constituição:
Transporte
1998
Endereço físico: Av. Alberto Lithulli
cel +258 8285461400-849578882
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui escritório
Número de membros: (Informação não disponibilizada)
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Frederico lopez Ambrosio
cel. +258 828546140-849578882
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Prestação de servicos
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 3
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Constatino Jotamo, Maria Ivone Mária de Jesus
Conselho Directivo:
Frederico Ambrosio, José Rafael Cuna Francisco Manjate
Conselho Fiscal:
Afonso Vilanculos, Miguel Mitombene Assane Calú
57 / 102
AMDCM- Associação Moçambicana para o Desenvolvimento do
Carvão Mineral
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
2009
Endereço físico: Av. Emilia Dause, no 85
Telf. +258 21 304150; Fax. +258 21 304152
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 23
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Casimiro Francisco
cel. +258 823016190
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 4
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
58 / 102
ARCOSUL- Associação Regional de Combostíveis e Lubrificantes a
sul do Zambeze
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
2004
Endereço físico: Av. Ho chi-min, no 1361
Telf. +258 21 329815
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 28
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Zacarias Timóteo Junior
Telf. +258 21 329815; Cel. +258 82 3148630
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
59 / 102
AMB- Associação Moçambicana de Bancos
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
1995
Endereço físico: Rua da Imprensa no 256, Prédio 33 andares, 6º Andar,
Telf. +258 21 310818;
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 15
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Mário Fernandes da Graça Machungo
Telf. +258 21 351500;
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
MCB SA, Moza banco SA
Conselho Directivo:
Millenium Bim SA, BCI SA, Standard Bank SA, Barclays SA,
FNB SA
Conselho Fiscal:
Banco ABC SA, Banco Terra SA, BMI SA
60 / 102
AMOTRANS- Associação Moçambicana dos Transportes
Colectivos de Passageiro de Carreira Inter-Urbana e Internacional
Sector:
Ano da Constituição:
Transportes
2004
Endereço físico: Av. De Moçambique no 2080, 285,
Telf. +258 21 477377;
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 41
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Faruque Ismael
Cel. +258 82 3029630
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 6
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Virgilio Ramos, Ló Khan Chonn
Conselho Directivo:
Faruque Ismael, Armindo Alexandre, Jafar Maimuna
Conselho Fiscal:
Alvaro Mahomed, Bento Elias
61 / 102
ASTRA- Associação dos Transportes Rodoviários de
Nampula
Sector:
Ano da Constituição:
Transporte
1980
Endereço físico: Av.Do Trabalho
Telf. +258 21 2621692
Nampula-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 520
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Luis Miguel Tómas de Vasconselos
Cel. +258 82 4769010
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Afisal Mahamudo Gulamo
Conselho Directivo:
Luis Miguel Tómas de Vasconselos
Conselho Fiscal:
Victor Maquina
62 / 102
AHSM- Associação dos Hotéis do Sul de Moçambique
Sector:
Ano da Constituição:
Turismo
2002
Endereço físico: Av. de Sã, no 114,
Telf. +258 21 314970; Fax. +258 21 314970
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 22
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Vasco manhiça
Telf. +258 21 305305; Cel. +258 84 3033670
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Grupo Visa Beira
Conselho Directivo:
Hotel Rovuma, Hotel Tivolí
Conselho Fiscal:
63 / 102
ASAMTROP- Associação Nacional dos Agentes da
Navegação e Operadores Portoários
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
1996
Endereço físico: Rua de Bagamoio 10 andar, no 130 285,
Cel. +258 82 3112030; Fax. +258 21 431084
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 16
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Karel Mayer
Cel. +258 82 3278780
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: (Informação não disponibilizada)
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
64 / 102
ASHINOS- Associação da Indústria Hoteleira e Similares
Sector:
Ano da Constituição:
Turismo
1999
Endereço físico: Av.na sede CTA-Estrada da Praia,
Cel. +258 82 3969890
Email: [email protected]
Gaza-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui Escritórios
Número de membros: +300
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Rogério Gomes
Cel. +258 82 3969890
Gaza-Moçambique
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 12
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Budo Khan, Rosana Bacar, Elízio Sabino
Conselho Directivo:
Rogério Gomes, Fabio Djedje, Ana Maria Basilio Almeida
Conselho Fiscal:
João Alberto Zuzu, Hermíio Mondlane, Hermanos Franções
65 / 102
ACISA- Associação Comercial e Industrial da Zambézia
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
1997
Endereço físico: Av. Samora Machel, 1º Andar, A esquerda
Telf. +258 24 212418; Cel: +258 82 3189730
Email: [email protected]
Zambézia-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não Possui Escritórios
Número de membros: 50
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Inuso Ismail
Telf. +258 24 212418;
Zambézia-Moçambique
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 6
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Agustinho Issufo Issa
Conselho Directivo:
Inuso Inuso, Pedro Massinga Júnior, Chetan
Rasciclal,Sicondar Matany, Mahomed Yunuss
Conselho Fiscal:
Raque Abdula, João Carlos Perreira
66 / 102
APSSS- Associação dos Produtores de Sal do Sul do Save
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
1998
Endereço físico:
Propriedade de escritórios: Não possui escritório
Número de membros: 12
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Tomás William
(Informação não disponibilizada)
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 6
67 / 102
ACD- Asssociação Comércial da Beira
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços, Agro-Negócios, Transporte
1893
Endereço físico: Av. da Praça do Município nº 17,10 e 2o andares
Telf. +258 23 327650; Fax. +258 23 327650
Email: [email protected]
Beira-Moçambique
Propriedade de escritórios: Próprio
Número de membros: 650
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Prakash Trehlad
Cel. +258 82 5017020
Beira-Moçambique
Principais fontes de receita: Prestação de Serviços
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 7
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Zaide M. Aly, Manuel Uashe, Alexandres Baltazar
Conselho Directivo:
Prakash Trehlad, Jorge Fernandes, Gabriel de Oliveira
Conselho Fiscal:
Tasicander Ismail, Cherif Ussene, António Pinho
68 / 102
AGRARIUS- Associação dos Industriais Agrários de
Moçambique
Sector:
Ano da Constituição:
Agro-Negócios
1991
Endereço físico: Av. 256 de Setembro, no 1509
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 150
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Samuel Chissico
Cel. +258 82 3993550
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: (Informação não disponibilizada)
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Margarida Bugal
Conselho Directivo:
Samuel Chissico
Conselho Fiscal:
Ernesto
69 / 102
AEPRIMO-ADE- Associação Para o Desenvolvimento Empresarial
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria, Comércio e Serviços
(Informação não disponibilizada)
Endereço físico: Av. Timor Leste,
cel. +258 82 0513151;
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui Escritórios
Número de membros: (Informação não disponibilizada)
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Egas Mussanhane
Cel. +258 82 0513250
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: (Informação não disponibilizada)
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
70 / 102
CAM- Cooperação de Apicultores de Maputo
Sector:
Ano da Constituição:
Agro-Negócios
1995
Endereço físico: Rua de Namahacha Km 11,
Telf. +258 21 7202030;
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Próprios
Número de membros: 10
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
João Jaime
Cel. +258 82 7532040
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Prestação de Serviços
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 4
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Filipe Ganhu, Matilde Naime
Conselho Directivo:
João Jaime, Gonsalves Fernando, Samuel Macuacua
Conselho Fiscal:
André Souto, António Jaime
71 / 102
CCMBRA- Câmara do Comercio Moçambique Brasil
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
2003
Endereço físico: Av. Mateus Sanção Muthemba, nº 579
Telf. +258 21 481713; Fax:21 481713
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 50
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Rogério Samo Godo
Cel. +258 82 3109820/ 84 3109820
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 11
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
72 / 102
CCPM-Câmara de Comércio Portugal Moçambique
Sector:
Indústria Comércio e Serviços, Agro-negoçios, Transportes,
Turismo, Construção Civil
Ano da Constituição: 1984
Endereço físico: Rua da sé, nº 114, 40 andar
Telf. +258 21 300229
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 130
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Daniel Pedroso Lopez
Telf. +258 21 300229
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: (Informação não disponibilizada)
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Daniel Lopez, Mozabanco e Sociedade de Investimento
Turisticos
Conselho Directivo:
João navega, Amorim Holding, Milllenium Bim
Conselho Fiscal:
LAM, BDO, Binder, Sociedade para finançiamento do
Desenvolvimento
73 / 102
CCM- Câmara de Coméçio de Moçambique
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
1980
Endereço físico: Rua. Mateus Sansão Muthemba
Telf. +258 21 491222
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Prórios
Número de membros: 500
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Felisberto Manuel
cel. +25 843411116
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 12
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Luisa Diogo, Silvestre Cheide, Elias Come
Conselho Directivo:
Felisberto Manuel, Paulo Cardoso Junior
Conselho Fiscal:
Inocencio Matavele
74 / 102
CCMUSA-Câmara de Comércio Moçambique E.U.A
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
1992
Endereço físico: Rua. Mateus Sansão Muthemba, , nº 476
Telf. +258 21 492904; Fax. +258 21 492739
Email: [email protected].
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: (Informação não disponibilizada)
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Henk Son.
Cel. +258 84 4117546
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Enacomo Sarle
ABC
Conselho Directivo:
Van leer Moç
Anadaro Moç
Conselho Fiscal:
Bat Moç
75 / 102
CCIMOSA- Câmara de Comérco e Indústria Moçambique
Africa do Sul
Sector:
Indústria Comércio e Serviços, Agro-negócio, Transporte e
Cnstrução Civil
Ano da Constituição: 2007
Endereço físico: Rua Mateus Sansão Muthemba, nº 452 R\C
Telf. +258 21 495192\8 Fax. +258 21 495197
Email: [email protected].
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 78
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
António Dengo Muhau
Telf. +258 21 309068 Cel. +258 82 3084840\843088090
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 2
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
76 / 102
CCMP- Câmara do Comércio Moçmbique Portugal
Sector: Indústria Comércio e Serviços, Agro-Negócios, Transporte,
Construção Civiul, Turismo
Ano da Constituição: 2010
Endereço físico: Av. 25 de Setembro n1123º
Telf. +258 21 304580
Email: ccmp.org.mz
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 49
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Daniel David
Telf. +258 21 354115
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 3
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Visa Bera, BDO
Conselho Directivo:
Tropigalia, Intelec Holdings
Conselho Fiscal:
Ernest & Yong, PHC, Electro Sul
77 / 102
CDA- Câmara do Despachamento Aduaneiro de Moçmbique
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
2006
Endereço físico: Rua Mateus Sansão Muthemba nº462
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui escritórios
Número de membros: 150
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Daniel Valgy
Cel. +258 82 3076704
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo:
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
Daniel Valgy
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
78 / 102
FEMATRO- Federação Moçambicana dos Transportadores
Rodoviários
Sector:
Ano da Constituição:
Transporte e Turismo
1982
Endereço físico: Av. De angola nº 2379
cel. +258 849243008
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Arrendados
Número de membros: 33
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Rogério Manuel
Cel. +258 843020201
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Outras fontes
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 6
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Associações vindas do Norte
Conselho Directivo:
Gaza, Inhambane , Maputo
Conselho Fiscal:
Sofala manica Tete
79 / 102
FME- Federação Moçambicana de Empréiteiros
Sector:
Ano da Constituição:
Construção Civil
2005
Endereço físico: Av. Alberto luthuli, nº101
Telf. +258 21 401769; Fax. +258 21 401769
Email: [email protected]
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Estabelecimento sedidos pelo Ministério das Obras Púnblicas
e habitação
Número de membros: 11
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Agostinho Vuma
Cel. +258 82 3086770
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Investimentos financeiros
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 4
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Directivo:
(Informação não disponibilizada)
Conselho Fiscal:
(Informação não disponibilizada)
80 / 102
FIM- Federação Indústrial de Moçambique
Sector:
Ano da Constituição:
Indústria Comércio e Serviços
2011
Endereço físico: Av. 24 de Julho
Telf. +258 82 6914546
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Próprio
Número de membros: 180
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Carlos Simbine
Cel. +258 82 3001920
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Membros, prestação de serviços e Doadores
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: 13
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Inocencio Matavél, francisco Carilho, António Cruz
Conselho Directivo:
Carlos Simbine, Rogério Samo Godo, Mumbaraque Rasak
Conselho Fiscal:
Baptista salomão, Balat
81 / 102
FENAGRE- Federação Nacional das Associações Agrária
Sector:
Ano da Constituição:
Agro- negóçios
2011
Endereço físico: Av. 25 de Setembro, nº1509
Maputo-Moçambique
Propriedade de escritórios: Não possui escritório
Número de membros: 24
Nome e contacto do
Presidente/Representante:
Samuel Chissico
Cel. +258 82 3993550
Maputo-Moçambique
Principais fontes de receita: Associados
Existência de Estatutos: Sim
Pessoal Técnico e Administrativo: (Informação não disponibilizada)
Composição dos órgãos sociais:
Mesa da Assembleia Geral:
Fazal laça, Teodouro
Conselho Directivo:
Samuel Chissico, Daniel Dimas, Margarida
82 / 102 7.2 Questionários
Anexo 1 – Guião de Pré Avaliação
CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE
Guião de Pré Avaliação de Necessidades dos Membros
CTA Sede e Assessores das Antenas Regionais
Respondente:
Antena regional
Sul:
Centro:
Norte:
Sede Nacional
Nome:____________________________
Data________/________/___________
Pré avaliação dos Membros do CTA O objectivo da pré-avaliação pelo CTA antenas regionais é para se obter informação complementar à
avaliação das necessidades dos membros. De uma forma geral, a pré-avaliação irá dar oportunidade
ao CTA ao nível nacional e às Antenas Regionais a darem o seu ponto de vista sobre as necessidades
dos seus membros tendo como quadro de análise a dinâmica organizacional dos membros que directa
ou indirectamente afectam o funcionamento e a prossecução a acção dos membros.
Para esta auto-avaliação as seguintes perguntas gerais devem ser respondidas:
1. Quais os principais elementos de força que os membros da CTA têm para realizarem as suas tarefas?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
83 / 102 _____________________________________________________________________
_____________
2. Que elementos de fraqueza (limitações internas) se podem retirar dos membros da CTA no exercício das suas tarefas?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
___
3. Que oportunidades (elementos externos) podem os membros da CTA aproveitar para o seu desenvolvimento organizacional/institucional
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
4. Que elementos de ameaças (elementos externos) confrontam os membros da CTA e possam pôr em causa o cumprimento
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
___
5. Que papel o CTA poderia desempenhar para elevar ainda mais o nível de capacidades internas e organizacionais dos membros?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
___
6. Que aspectos o CTA deverá melhorar no seu relacionamento com os membros por forma a elevar o nível de desenvolvimento organizacional e institucional destes?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
84 / 102
Anexo 2 – Questionário Administrados às Associações
CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE
QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE NECESSIDADES DOS MEMBROS
Respondentes:
Líderes das Associações, Federações e Câmaras de Comércio
Introdução
Meu nome é Ermínio Inácio Jocitala, fui contratado à título individual pela Confederação das
Associações Económicas de Moçambique para realizar um estudo sobre Avaliação das Necessidades
dos seus membros, designadamente Associações, Federações e Câmaras de Comércio. Com o
estudo, a CTA pretende documentar o actual nível de desenvolvimento organizacional dos membros,
identificar possíveis lacunas e por via disso, desenhar estratégias e programas específicos de apoio
aos membros. Para a recolha de dados foram desenhados vários instrumentos, nomeadamente
questionários e guião de entrevistas. Os instrumentos foram elaborados com base nos Termos de
Referência fornecidos pela CTA. Para adminstração destes intrumentos conto com apoio duma equipe
recrutada para o efeito, bem como os representantes da CTA nas províncias onde não poderei me
fazer presente.
Os instrumentos serão administrados à quatro instâncias principais:
1. CTA Sede; 2. Antenas Regionais; 3. Associações, Federações e Câmaras de Comércio; 4. Membros das Associações, Federações e Câmaras de Comércio.
Este questionário é dirigido às Associações, Federações e Câmaras de Comércio,
especificamente aos seus representantes e cobre os seguintes aspectos: SECÇÃO A-Identificação
do Membro; SECÇÃO B- Fonte de Receita; SECÇÃO C-Governação Interna, SECÇÃO D-
Capacidade Interna; SECÇÃO E- Nível de Prestação de Serviços aos Membros e SECÇÃO F-
Participação dos Membros.
85 / 102
Se tiver alguma dúvida no processo de preenchimento deste questionário, a equipa poderá apoiá-lo,
bastará ligar para:
Nome Posição Celular Email
Ermínio I. Jocitala Chefe da Equipa 82 3007441 e 84 3000190 [email protected]
86 / 102 Nome do Respondente:_______________________________________
SECÇÃO A – IDENTIFICAÇÃO DO MEMBRO
Nome da organização:_____________
________________________________
________________________________
Actual Endereço físico dos escritórios do membros:
Avenida/Rua:________________________
Bairro:_______________________________
Telefone:______________Fax:___________
Email:___________________Cel:_________
C.Postal:___________Cidade:___________
Província:____________________________
Data:______/______/________
A1. Especifique a condição de propriedade
dos escritórios?
(Assinale com X)
A2. Natureza do membro (Assinale
com X)
A1a. Próprios
A2a. Federação
A1b. Arrendados
A2b. Associação
87 / 102
A1c. Não possui escritórios
A2c. Câmara de Comércio
A3. Número de membros
A4. Ano da constituição
A5. Por favor indique o nome e o contacto
actualizados do presidente em exercício:
A6. Indique o (s) sector (es) coberto pela
organização
Nome:___________________________________
A6a. Agro-Negócios
Telefone:______________Fax:_______________
A6b. Indústria, Comércio e
Serviços
Cel:
______________________________________
A6c. Transportes
Email:
____________________________________
A6d. Turismo
Cidade:_______________Prov:________________
A6e. Construção Civil
88 / 102 SECÇÃO B- FONTE DE RECEITA
B1. Proveniência da receita (assinale com X onde for apropriado)
B1a. Associados B1d. Doadores
B1b. Prestação de serviços B1e. Governo
B1c. Investimentos financeiros B1f. Outras fontes
B2. Donde é gerada a maior parte da receita?
B2a. Associados B2d. Doadores
B2b. Prestação de serviços B2e. Governo
B2c. Investimentos financeiros B2f. Outras fontes
B3. Do total de número de membros, quantos pagam as quotas?
B4. Que iniciativas estão sendo levadas a cabo com vista a melhorar cadavez mais a base
financeira da organização?
B4a. Massificação da organização
B3b. Prestação de serviços
B4c. Parcerias internas/externas
B5. Que constrangimentos a associação enfrenta em relação ao financiamento do seu funcionamento?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________________
89 / 102 B6. Que poderia ser feito para melhorar a geração de receitas para o um óptimo
financiamento ao funcionamento da associação?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________________
B7. Que papel específico poderia o CTA- sede nacional desempenhar na melhoria da geração de
rendimentos para melhor funcionamento da associação?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________________
90 / 102 SECÇÃO C – GOVERNAÇÃO
C1.O actual presidente é diferente daquele na altura da constituição da
organização?
C1a. SIM
C1b. NÃO
C2. Ano da constituição da organização
C3. Assinale com X onde for apropriado
NÃO SIM
C3a. Existência de Estatutos
C3b. Publicação de estatutos no Boletim da República
C3c. Cumprimento integral das obrigações fiscais (impostos ao Estado)
C4. Indique os órgão sociais existentes
Nome do órgão
social
Composição (Nomes) Contactos Ano da última eleição
Mesa da Assembleia
Geral
Conselho Directivo
91 / 102
Conselho Fiscal
C5. Indique se relatórios financeiros e de progresso são produzidos?
C5a. Sim
C5b. Não
C6. Como classifica a regularidade das
reuniões estatutária (Assembleias Gerais,
Direcção Executiva, etc)?
C7. Duma maneira geral, como avalia o desempenho
destes órgãos?
C6a. Regular
C7a. Muito bom
C6b. Ás vezes
C7b. Bom
C6c. Nunca
C7c. Razoável
C7d. Mau
C8. Vove têm participado nas
reuniões dos órgãos sociais?
C9. Indique a frequência com que têm lugar das
eleições dos órgãos sociais
C8a. SIM
C9a. Regular
C8b. NÃO
C9b. Ás vezes
92 / 102
C9c. Nunca
C10. Como avalia a condução do
processo de eleição dos órgãos
sociais do ponto de vista de
transparência?
C11. Como avalia as decisões que são tomadas
na organização do ponto de vista de envolvimento
dos associados?
C10a. Transparente C11a. Unilaterais
C10b. Não transparente C11b. Colectivas
C12. Considera que os membros tem poder de
decisão na organização?
C13. Como avalia o nível de partilha interna de
informação sobre a organização tanto em termos
financeiros como das decisões estratégicas que
são tomadas?
C12a. Sim
C13a. Fraco
C12b. Não
C13b. Razoável
C13c. Bom
C14. Como avalia o nível de participação dos
associados na vida da organização?
C13d. Muito bom
C14a. Fraco
C14b. Razoável
C14c. Bom
93 / 102
C14d. Muito bom
94 / 102 SECÇÃO D – CAPACIDADE INTERNA DOS MEMBROS
Recursos Humanos
D1. Qual é o número do pessoal técnico, administrativo e eleito a trabalhar na organização?
D2a.
Homens
D2b.
Mulheres
Total
D1a. Pessoal
Técnico
D1b. Pessoal
Administrativo
D1c. Pessoal
eleito
D3. Se tiver pessoal técnico e administrativo, estará cabalmente capacitado para realizar as suas
tarefas com o mínimo de intervenção interna ou externa?
D3a. Sim
D3b. Não
D4. Globalmente, como descreve o nível técnico-profissional do pessoal para desempenhar as tarefas
da organização? Assinale com X
D4a. Fraco
D4b. Razoável
D4c. Bom
D4d. Muito bom
D5. Qual frequência dos cursos de capacitação tecnico-profissional para o quadro pessoal da
associação? Assinale com X
D5a. Nunca
95 / 102 D5b. Às vezes
D5c. Regularmente
D5d. Muitas vezes
D6. Qual frequência da rotatividade do pessoal técnico-profissional na organização?
D6a. Nunca
D6b. Às vezes
D6c. Regularmente
D6d. Muitas vezes
D7. Terá a organização um plano de negócio ou plano estratégico?
D7a. Sim
D7b. Não
D8. Se sim, acha que os objectivos nele descritos são realísticos?
D8a. Sim
D8b. Não
Sistemas e procedimentos
D9. Será que o plano de actividade é executado dentro dos prazos estabelecidos?
D9a. Sim
D9b. Não
D10. Haverá um sistema de monitoria e avaliação das actividades implementadas?
D10a. Sim
D10b. Não
D11. Se sim, como descreve a sua eficácia/eficiência?
D11a. Fraca
D11b. Razoável
D11c. Boa
D11.d. Muito boa
96 / 102 D12.Terá a organização um sistema de administração e gestão financeira interna?
D12a. Sim
D12b. Não
D13. Se sim, como avalia a sua eficácia/eficiência?
D13a. Fraca
D13a. Razoável
D13c. Boa
D13a. Muito boa
D14. Como descreveria a divisão de tarefas dentro da estrutura administrativa da organização?
D14a. Fraca
D14b. Razoável
D14c. Boa
D14d. Muito boa
Recursos financeiros e materiais
D15. Os recursos financeiros são alocados às actividades planificadas?
D15a. Sim
D15b. Nem sempre
D15c. Não
D16. Será que o fluxo de recursos financeiro para a organização é previsível/estável?
D16a. Sim
97 / 102 D16b. Nem sempre
D16c. Não
D17. Terá a organização o seguinte equipamento de trabalho?
Sim Não
D17a. Computador
D17b. Fax
D17c. Serviços de internet e Email
D18. Como avalia a disponibilidade de equipamento refeirdo em D17 para realizar a missão da
organização?
D18a. Fraca
D18b. Razoável
D18c. Boa
D18d. Muito boa
SECÇÃO E- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
E1. Quais sao os serviços que a associação presta aos membros? Assinale com X, onde for
apropriado
Marketing (E1a) Desenvolvimento de planos de negócios (E1h)
Informação sobre mercado laboral (E1b) Empreendedorismo (E1i)
Acesso ao financiamento/capital (E1c) Informação sobre incentivos de negócios (E1j)
Informação sobre impostos (E1d) Informação sobre importação/exportação (E1k)
98 / 102
Formação e capac. de pessoal (E1e)
Responsabilidade social corporativa (E1K)
Networking/parceiras (E1f)
Consultoria e pesquisas económicas (E1l)
Organização de feiras de negócios
(E1g)
Tecnologias de informação (E1m)
Nenhum (E1n)
(E1o) Outros (indique):____________________________________________________________________
E2. Indique pelo menos 4 principais serviços relevantes que deviam ser prestados aos membros por
forma a torná-los competitivos nas suas áreas de negócios (por ordem de importância)
Nr. Tipo de serviços
1
2
3
4
E3. Como classifica o nível de qualidade de serviços que a associação presta aos seus membros?
E3a. Fraco
E3b. Razoável
E3c. Bom
E3. Muito bom
E4. Quais as principais razões para a prestação de serviços ao nível descrito no número anterior- E3?
99 / 102 _____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
____
E5. Que acha poderia ser feito para melhorar cada vez mais o nível de qualidade de serviços aos
membros?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________
SECÇÃO F- PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS
F1. Como avalia a participação dos membros no desenho de estrategias e programas de intervenção
na vida da Associação?
F1a. Não participa
F1b. Razoável
F1c. Boa
F1d. Muito boa
F2. Como avalia a participação dos membros na implementação de estrategias e programas de
intervenção da associação?
F2a. Não participa
F2b. Razoável
100 / 102
F2c. Boa
F2d. Muito boa
F3. Como avalia a participação dos membros na avaliação de estrategias e programas de intervenção
da associação?
F3a. Não participa
F3b. Razoável
F3c. Boa
F3d. Muito boa
F4. Qual é avaliação geral que faz do envolvimento dos membros no dia-a-dia da associação com vista
a melhorar o seu desempenho, transparência e qualidade de serviços prestados aos membros?
F4a. Nào participa
F4b. Razoável
F4c. Boa
F4d. Muito boa
101 / 102
F5. Por ordem de importância, indique pelo menos 5 areas especifícas sobre as quais devia se centrar
o apoio ao desenvolvimento organizacional dos membros:
Nr. Tipo de serviços
1
2
3
4
5