avaliação de desempenho dos...
TRANSCRIPT
Avaliação de desempenho dos docentes
Regulamentos da U.Porto e da FEUP
Conteúdo
• Visão global do modelo de avaliação
• Vertentes, critérios e parâmetros da avaliação curricular
• Fórmulas de cálculo e tabelas de pontos• Funções de valoração, metas e tectos• Sobre o Processo de avaliação• Regimes excepcionais de avaliação, incluindo a
ponderação curricular sumária
• Efeitos da avaliação de desempenho
VISÃO GLOBALModelo de avaliação
A avaliação de desempenho é feita através de uma avaliação curricular, quantitativa e qualitativa
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Elementos curriculares
Pontuações
A pontuação em cada critério é obtida pela soma das pontuações dos seus vários parâmetros• Critério “Publicações Científicas”
– Livro internacional 10 pontos– Publicação de tipo A 3 pontos– Publicação de tipo B 2 pontos– Capítulo de livro internacional
(excluindo actas de conferências) 2 ponto– Edição de livro internacional 1 ponto– Edição de “special issue”
de revista internacional 1,5 ponto– Publicação de tipo C 0,6 pontos– Artigo em acta de conferência internacional 0,4 pontos– Artigo em acta de conferência internacional 0,2 pontos
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Número de autores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Factor de correcção 1,00 0,83 0,73 0,65 0,60 0,55 0,51 0,48 0,45 0,42
• Exemplo– 2 publicações de tipo A, cada uma delas
com 3 autores• 2 (publicações) x 3 (pontos) x 0,73 (correcção) = 4,38 pontos
– 1 publicação de tipo C com 1 autor• 1 (publicação) x 0,5 (pontos) x 1 (correcção) = 0,50 pontos
– 1 artigo em acta de conferência internacional com 2 autores
• 1 (artigo) x 0,2 (pontos) x 0,83 (correcção) = 0,17 pontos– Total de 5,05 pontos
Podendo ter factores de correcção
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
A pontuação é transformada numa valoração por comparação com uma meta• Meta para o critério “Publicações científicas”
– 4 pontos • 1 publicação tipo A, com um único autor, ou equivalente• 2 publicações tipo C, com um único autor, ou equivalente
4
100
75
2 5,05
113,1
Pontuação
Meta
Valo
raçã
oAvaliação
global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
A valoração tem um tecto
• Tecto para o critério “Publicações científicas”
4
100
75
214
200
Valo
raçã
o
Pontuação
Tecto
2 livros internacionais,1 publicação tipo B,4 publicações tipo C,(com um único autor) ou equivalente
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
A avaliação quantitativa de cada vertente é obtida a partir da soma ponderada das valorações dos seus critérios
• A ponderação concreta a atribuir a cada critério para cada docente será aquela que maximiza a valoração global do docente nessa vertente, devendo somar 100%.
• A optimização das ponderações está restringida por intervalos admissíveis para a variação das ponderações:– Exemplo:
• Vertente de investigação– A ponderação do critério de publicações científicas internacionais pode
variar entre 25% e 75%.– A ponderação do critério de coordenação e participação em projectos
científicos pode variar entre 25% e 75%.– A ponderação do critério de orientação de estudantes de doutoramento
e de pós-doutorados pode variar entre 0% e 25%.
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Exemplos do cálculo das ponderações optimizadas para a vertente de investigação de um docenteVertente de investigação• A ponderação do critério de
publicações científicas internacionais pode variar entre 25% e 75%.
• A ponderação do critério de coordenação e participação em projectos científicos pode variar entre 25% e 75%.
• A ponderação do critério de orientação de estudantes de doutoramento e de pós-doutorados pode variar entre 0% e 25%.
Valorações nos diferentes critérios• Docente 1
– Critério de publicações científicas internacionais: 120.
– Critério de coordenação e participação em projectos: 60.
– Critério de orientação de estudantes de doutoramento e de pós-doutorados: 40.
120 x 75% + 60 x 25% + 40 x 0% = 105• Docente 2
– Critério de publicações científicas internacionais: 60.
– Critério de coordenação e participação em projectos: 80.
– Critério de orientação de estudantes de doutoramento e de pós-doutorados: 50.
60 x 25% + 80 x 75% + 50 x 0% = 75
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Cada vertente é ainda alvo de uma avaliação qualitativa
• A avaliação qualitativa é realizada através da atribuição de um valor:– Superior a 1 e menor ou igual a 1,25
• Quando a informação extraída dos parâmetros relativos à avaliação qualitativa revela um desempenho superior àquele que a avaliação quantitativa dessa mesma vertente indica.
– Igual a 1• Quando a informação extraída dos parâmetros relativos à avaliação qualitativa
é concordante com a avaliação quantitativa dessa mesma vertente. – Inferior a 1 e maior ou igual a 0,75
• Quando a informação extraída dos parâmetros relativos à avaliação qualitativa revela um desempenho inferior àquele que a avaliação quantitativa dessa mesma vertente indica.
que terá que ser fundamentado sempre que seja diferente de 1, indicando os parâmetros de avaliação, e respectivos desempenhos, que contribuíram para a atribuição desse valor.
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
A avaliação global da vertente resulta do produto entre a avaliação quantitativa e qualitativa
• Avaliação quantitativa da vertente investigação: 89• Avaliação qualitativa da vertente investigação: 1,1
– Porque, no período sob avaliação, o docente:• pertenceu ao corpo editorial de 2 revistas científicas internacionais;• fez avaliação de artigos para 5 revistas internacionais;• presidiu à comissão de programa da conferência europeia da sua
área científica.
• Avaliação global89 x 1,1 = 97,9
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
A avaliação quantitativa global é obtida através de uma soma ponderada das avaliações obtidas em cada vertente
• A ponderação concreta a atribuir a cada vertente para cada docente será aquela que maximiza a avaliação quantitativa global do docente, devendo somar 100%.
• A optimização das ponderações está restringida por intervalos admissíveis para a variação das ponderações:– A ponderação da vertente de investigação pode variar entre 20% e
40% (Cat. & Assoc.) ou 20% e 50% (Aux. & Assist.).– A ponderação da vertente de ensino pode variar entre
20% e 40% (Cat. & Assoc.) ou 20% e 50% (Aux. & Assist.).– A ponderação da vertente de transferência de conhecimento pode
variar entre 0% e 20% (todos).– A ponderação da vertente de gestão universitária pode variar entre 0%
e 20% (todos).
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Forma de determinar as ponderações optimizadas para cada docente
1. Atribuir a cada vertente a ponderação mínima do respectivo intervalo de ponderação.
Vertente Investigação Ensino Transferência de conhecimento
Gestão universitária
Ponderação máxima 40% 40% 20% 20%Ponderação mínima 20% 20% 0% 0%Avaliação 60 100 80 50Ponderação 20% 20% 0% 0%
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Forma de determinar as ponderações optimizadas para cada docente
2. Atribuir a ponderação máxima que for admissível à vertente em que o docente tem uma avaliação melhor.
Vertente Investigação Ensino Transferência de conhecimento
Gestão universitária
Ponderação máxima 40% 40% 20% 20%Ponderação mínima 20% 20% 0% 0%Avaliação 60 100 80 50Ponderação 20% 40% 0% 0%
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Forma de determinar as ponderações optimizadas para cada docente
3. Repetir 2. até a soma das ponderações distribuídas ser igual a 100%.
Vertente Investigação Ensino Transferência de conhecimento
Gestão universitária
Ponderação máxima 40% 40% 20% 20%Ponderação mínima 20% 20% 0% 0%Avaliação 60 100 80 50Ponderação 20% 40% 20% 0%
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Forma de determinar as ponderações optimizadas para cada docente
3. Repetir 2. até a soma das ponderações distribuídas ser igual a 100%.
Vertente Investigação Ensino Transferência de conhecimento
Gestão universitária
Ponderação máxima 40% 40% 20% 20%Ponderação mínima 20% 20% 0% 0%Avaliação 60 100 80 50Ponderação 40% 40% 20% 0%
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
Forma de determinar as ponderações optimizadas para cada docente
3. Repetir 2. até a soma das ponderações distribuídas ser igual a 100%.
Vertente Investigação Ensino Transferência de conhecimento
Gestão universitária
Ponderação máxima 40% 40% 20% 20%Ponderação mínima 20% 20% 0% 0%Avaliação 60 100 80 50Ponderação 40% 40% 20% 0%
Avaliação quantitativa global: 60x40% + 100x40% + 80x20% + 50x0% = 80
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
O resultado final da avaliação é expresso através de menções qualitativas, em função da avaliação quantitativa global
• “Excelente” quando a avaliação quantitativa global for superior ou igual a 100;
• “Relevante” quando a avaliação quantitativa global for superior ou igual a 80 e inferior a 100;
• “Suficiente” quando a avaliação quantitativa global for superior ou igual a 50 e inferior a 80;
• “Inadequado” quando a avaliação quantitativa global for inferior a 50.
Avaliação global
Vertentes
Avaliação quantitativa
Critérios
Parâmetros
Avaliação qualitativa
Parâmetros
VERTENTES, CRITÉRIOS E PARÂMETROS
Avaliação curricular
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
Avaliação quantitativa da vertente de investigação • Critério de publicações científicas internacionais
– Parâmetros: livros, capítulos de livros e artigos em revistas científicas, assim como em actas de conferências internacionais, tendo em consideração a sua natureza e âmbito.
• Critério de coordenação e participação em projectos científicos– Parâmetros: participação e coordenação de projectos científicos
financiados numa base competitiva por fundos públicos, através de agências nacionais ou internacionais, ou por empresas, tendo em consideração o âmbito territorial e o nível de financiamento.
• Critério de orientação de estudantes de doutoramento e de pós-doutorados – Parâmetros: orientações, de estudantes de doutoramento e de pós-
doutorados, em curso ou concluídas no período em avaliação.
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
Avaliação qualitativada vertente de investigação • Parâmetros de avaliação
– Nível tecnológico, inovação, importância e impacto das contribuições e diversidade das publicações científicas em apreciação.
– Obtenção do título de agregado.– Prémios de sociedades científicas, participação em corpos editoriais de revistas científicas,
avaliação de artigos para revistas internacionais ou conferências internacionais de elevado prestígio, coordenação e participação em comissões de programa de eventos científicos, actividades de avaliação em programas científicos, realização de palestras convidadas em reuniões científicas ou noutras universidades, membro de sociedades científicas de admissão competitiva e outras distinções similares.
– Inovação, actualidade, dificuldade, profundidade, diversidade, sofisticação técnica, contribuição para o estado actual do conhecimento, criação e reforço de meios laboratoriais de apoio à investigação e cooperação com instituições de ensino superior, centros de investigação e empresas nacionais ou internacionais.
– Âmbito e impacto científico/tecnológico das publicações e teses resultantes das orientações de doutoramentos e de pós-doutorados, distinguindo especialmente os trabalhos premiados e o reconhecimento internacional.
– Diversidade e importância das colaborações científicas do docente com grupos de investigação externos à UP.
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
Avaliação quantitativada vertente ensino
• Critério de unidades curriculares Parâmetros:– Número de horas leccionadas.– Número e diversidade de unidades curriculares, tendo em consideração o número
de alunos.
• Critério de publicações pedagógicas – Parâmetros: número de publicações formais de âmbito pedagógico, tais como
artigos e livros e artigos em conferências ou livros de actas de conferências, tendo em consideração a sua natureza.
• Critério de acompanhamento e orientação de estudantes em actividades extra-curriculares e dissertações de mestrado
Parâmetros:– Número de projectos extra-curriculares envolvendo alunos, e devidamente
reconhecidos como tal pelo Director da FEUP, ouvido o Conselho Pedagógico, tendo em consideração o número de alunos e docentes envolvidos.
– Número de dissertações de mestrado orientadas ou co-orientadas.
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
Avaliação qualitativada vertente ensino• Parâmetros de avaliação
– Resultados dos inquéritos pedagógicos.
– Participação em acções de acções de formação, workshops, seminários ou cursos formais de formação pedagógica, de didáctica ou de competências de comunicação.
– Inovação pedagógica e curricular, como por exemplo:
• propostas de novas unidades curriculares ou reformulação profunda de unidades curriculares existentes;
• criação ou reforço de infra-estruturas laboratoriais de natureza experimental e/ou computacional de apoio ao ensino;
• criação ou reestruturação de grupos de unidades curriculares ou de planos de estudos;
• iniciativas destinadas a melhorar a prática pedagógica;
• experiências formais de novos modelos e práticas pedagógicas.
– Textos pedagógicos de apoio à leccionação, aplicações informáticas e protótipos experimentais de âmbito pedagógico.
– Impacto, originalidade, profundidade, maturidade, rigor científico, rigor pedagógico, sofisticação técnica, diversidade de conteúdos, documentação de suporte (no caso de software e montagens laboratoriais) e prémios ou distinções associados aos conteúdos pedagógicos.
– Originalidade, sofisticação e profundidade científico/tecnológicas, relevância formativa, transdisciplinaridade, resultados nas empresas, prémios ou distinções resultantes das dissertações de mestrado e das actividades extra-curriculares orientadas.
– Reputação dos formadores e da entidade formadora, diversidade de conteúdos formativos e de formadores e resultados da avaliação do docente nas acções de formação.
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
Avaliação quantitativada vertente transferência de conhecimento• Critério de valorização económica e social do conhecimento
Parâmetros:– Autoria e co-autoria de patentes, registos de titularidade de direitos de propriedade intelectual sobre software,
métodos matemáticos e regras de actividade mental, tendo em consideração a sua natureza e a sua abrangência territorial.
– Participação na elaboração de projectos legislativos e de normas técnicas, tendo em consideração a sua natureza e a sua abrangência territorial.
• Critério de extensão universitária Parâmetros:– Participação em actividades de consultoria, testes e medições, que envolvam o meio empresarial ou o sector público,
desde que estes possuam um nível científico ou técnico adequado à natureza, dignidade e funções de um instituição de ensino superior.
– Participação e coordenação de cursos de formação profissional ou especialização tecnológica dirigidos para as empresas ou para o sector público, que sejam dirigidos a formandos com o grau de licenciado ou superior.
– Participação e coordenação em acções de formação pedagógica, de workshops, seminários ou cursos formais de formação pedagógica, de didáctica ou de competências de comunicação.
• Critério de divulgação científica e tecnológica Parâmetros:– Participação e coordenação de iniciativas de divulgação científica e tecnológica.– Publicações de divulgação científica e tecnológica.
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
Avaliação qualitativada vertente transferência de conhecimento• Parâmetros de avaliação
– Inovação, actualidade, dificuldade, profundidade, diversidade, sofisticação técnica, contribuição para o estado actual do conhecimento, difusão e impacto profissional e social da actividade relacionada com as patentes e direitos de propriedade.
– Valor global de financiamento relacionado com as prestações de serviços, assim como a inovação, actualidade, dificuldade, profundidade, diversidade, visibilidade, sofisticação técnica, impacto profissional e social, criação e reforço de meios laboratoriais de apoio à investigação, contribuição para a formação de “startups” de base tecnológica.
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
Avaliação quantitativada vertente gestão universitária• Membro de júris de mestrado, doutoramento, agregação e concursos,
no sistema universitário e no sistema politécnico• Avaliador de programas de I&D&T nacionais e internacionais • Editor principal de revista com circulação de âmbito internacional, listada no ISI Web of Science• Cargos em órgãos da universidade
– São considerados o Conselho Geral, o Senado, a equipa reitoral e todos os que não correspondam a uma ocupação a tempo integral.
• Cargos em órgãos da faculdade – São considerados o Conselho de Representantes, o Director, o Conselho Executivo, o Conselho Científico e o Conselho
Pedagógico, assim como os cargos relativos à organização consignada nos estatutos revogados em 2009.
• Cargos em órgãos departamentais – São considerados os Conselhos de Departamento, o Director e a Comissão Executiva.
• Cargos em cursos – São consideradas as Direcções de Curso, as Comissões Científicas, as Comissões de Acompanhamento, cargos
relacionados com a coordenação da mobilidade internacional na FEUP e o Director do Programa de Formação Contínua da FEUP.
• Cargos em unidades de I&D– São considerados os cargos de coordenação ou direcção de unidades e institutos de investigação avaliados pela FCT e
dos núcleos de investigação da FEUP, existentes nos termos dos estatutos da FEUP.
• Cargos e tarefas temporárias e outros cargos permanentes – Participação em cargos e tarefas temporárias ou permanentes, que tenham sido atribuídas pelos órgãos de gestão
competentes, e ainda os cargos a que alude o artigo 73º do ECDU e os cargos em organizações científicas nacionais e internacionais.
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
Avaliação qualitativada vertente gestão universitária
• Quando aplicável, a vertente é avaliada tendo em consideração:– o âmbito do cargo – o universo de actuação– os resultados obtidos pelo docente no exercício das funções– o cumprimento dos objectivos– a capacidade de liderança– a eficácia – a integridade– a dedicação– a inovação no desempenho das funções.
Investigação
Publicações
Projectos
Orientações
Ensino
Unidades curriculares
Publicações
Orientações
Transferência conhecimento
Valorização
Extensão
Divulgação
Gestão universitária
Gestão universitária
FÓRMULAS DE CÁLCULO E TABELAS DE PONTOS
Factor de correcção ao número de autores
≥<+−
=1042,0101)ln(25,0
NNN
Z
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Fact
or d
e co
rrec
ção
Nº de autores
Número de autores (N)
Factor de correcção (Z)
1 1,002 0,833 0,734 0,655 0,606 0,557 0,518 0,489 0,45
10 ou mais 0,42
Vertente de investigação Pontuação do critério publicações científicas
• A pontuação relativa ao critério das publicações científicas é obtida multiplicando o número de pontos relativo à natureza e impacto da publicação pelo factor de correcção relativo ao número de autores.
PontosLivro internacional 10Publicação do tipo A 3Publicação do tipo B 2Capítulo de livro internacional (excluindo actas de conferências) 2Edição de livro internacional 1Edição de “special issue” de revista internacional 1,5Publicação do tipo C 0,6Artigo em acta de conferência internacional 0,4Artigo em acta de conferência nacional 0,2
Vertente de investigação Pontuação do critério publicações científicas
• Publicação de tipo A – revista indexada no “Journal Citation Reports” do “ISI Web of
Knowledge”, ou publicação classificada com nível A+ nos “CORE Rankings”.
• Publicação de tipo B – revista que não esteja indexada no “Journal Citation Report” do “ISI
Web of Knowledge”, mas que esteja indexada no SCOPUS ou INSPEC, e ainda publicações classificadas com nível A nos “CORE Rankings”.
• Publicações de tipo C – revistas científicas que não cumprem os critérios para serem
classificadas como tipo A ou B e ainda as publicações classificadas com nível B nos “CORE Rankings”, e as publicações indexadas no “Conference Proceedings Citation Index” do “ISI Web of Knowledge”.
Vertente de investigação Critério de coordenação e participação em projectos científicos • A pontuação relativa ao critério da coordenação e
participação em projectos científicos é obtida multiplicando o número de pontos relativo à forma de participação no projecto e ao âmbito do projecto, pela percentagem do trabalho do projecto que é atribuível ao docente e ainda por uma função do montante do financiamento para a instituição onde o docente trabalhou.
Vertente de investigação Critério de coordenação e participação em projectos científicos • Forma de participação e âmbito do projecto Pontos
Responsável geral de projecto de I&D internacional 1,5 Responsável local de projecto de I&D internacional 1Responsável de projecto de I&D nacional 1Participante em projecto de I&D nacional ou internacional 0,5Responsável de projecto de cooperação transnacional (e.g. acções integradas) 0,2Membro de uma unidade de I&D abrangida pelo programa definanciamento plurianual da FCT classificada com “Excelente” ou “Muito Bom” 0,2Participante em projecto de cooperação transnacional (e.g. acções integradas) 0,1Membro de uma unidade de I&D abrangida pelo programa de financiamento plurianual da FCT classificada com “Bom” 0,1
No caso de a entidade contratante do projecto não ser a FEUP, nem uma entidade com quem a FEUP tenha um contrato explícito de cedência de recursos humanos, estes valores serão multiplicados por 0,8.
Vertente de investigação Critério de coordenação e participação em projectos científicos • Percentagem de trabalho no projecto que é atribuível ao
docente, definida pelo responsável da FEUP por cada projecto– Na atribuição da percentagem de trabalho no projecto, o
responsável do projecto deverá ter em consideração o trabalho atribuível a todos os recursos humanos envolvidos no projecto.
– Para a contabilização da pertença do docente a uma unidade de I&D abrangida pelo programa de financiamento plurianual da FCT, deve ser considerado o valor de 1 para a percentagem.
– Na ausência de informação fornecida pelo responsável do projecto, será considerado o valor de
(1/número de participantes no projecto) para todos os participantes no projecto.
Vertente de investigação Critério de coordenação e participação em projectos científicos Montante corrigido do financiamento anual em milhares de euros para a instituição, calculado como o financiamento total a dividir pelo número de anos estimado para o projecto, e que será igual a:
– 40, para valores de financiamento anual inferiores a 40 ou na ausência de informação sobre o valor do financiamento e ainda para a contabilização da pertença do docente a uma unidade de I&D abrangida pelo programa de financiamento plurianual da FCT
– 300, para valores superiores a 200 –
nos restantes casos.
ii FV8
1325+−=200
300
40
40 Fi
Vi
Financiamento anual
Valo
r cor
rigid
o
Vi
Vertente de investigação Critério de orientação de estudantes de doutoramento e de pós-doutorados
• A pontuação relativa ao critério da orientação de estudantes de doutoramento e pós-doutorados é obtida multiplicando o número de pontos relativo à natureza da orientação pelo factor de correcção relativo ao número de orientadores – Orientador principal:
min(1;3/(N+1))– Co-orientadores:
1,5/(N+1)N – Número total de
orientadores
Pontos Pós-doutorando 0,5
Doutoramento em curso 1
Doutoramento concluído min(4;7-A)
em que A representa o número de anos que o doutoramento levou a ser concluído, medido como o número de anos ao longo dos quais a orientação é contabilizada para efeitos de avaliação.
Vertente de investigação Excepções
• Os assistentes estagiários terão uma valoração global de 100 na vertente de investigação no ano em que obtiverem o grau de mestres.
• Os assistentes em tempo integral terão uma valoração de 100 na vertente de investigação no ano em que obtiverem o grau de doutores.
Vertente de ensino
Critério de unidades curriculares
• A pontuação relativa ao critério das unidades curriculares é obtida multiplicando o número médio de horas lectivas semanais, durante o período em avaliação, pelos factores de correcção relativo ao número de alunos de cada unidade curricular e ao número de unidades curriculares leccionadas.
Vertente de ensino
Critério de unidades curriculares
Factor de correcção relativo ao número de estudantes atribuíveis ao docente– O número de estudantes
atribuíveis ao docente, numa dada unidade curricular (UC), é igual ao número de estudantes inscritos na UC vezes o número de horas lectivas do docente na UC, a dividir pelo total de horas de serviço docente da UC.
50
1,25
0,75
30
1
Número de estudantes
Fact
or d
e co
rrec
ção
10
Vertente de ensino
Critério de unidades curriculares
Factor de correcção relativo ao número total de unidades curriculares semestrais leccionadas num ano lectivo.
4
1,25
0,75
6
1
Número de unidades curriculares
Fact
or d
e co
rrec
ção
2
Vertente de ensino
Critério de publicações pedagógicas
• A pontuação relativa ao critério das publicações formais de âmbito pedagógico é obtida multiplicando o número de pontos relativo à natureza da publicação pelo factor de correcção relativo ao número de autores.
PontosLivro de natureza pedagógica(1ª edição) 10 Livro de natureza pedagógica(2ª edição e seguintes) 5 Artigo em revista científica 2 Artigo em acta de conferência 0,5 Autoria de capítulo ou edição de livro de natureza pedagógica. 1
Vertente de ensino
Critério de acompanhamento e orientação de estudantes em actividades extra-curriculares e dissertações de mestrado
• A pontuação relativa ao critério de acompanhamento e orientação de estudantes em actividades extra-curriculares e dissertações de mestrado é obtida somando o número de orientações concluídas ou em curso, corrigidas pelo factor relativo ao número de docentes envolvido na orientação (nº de autores) e pelo factor relativo ao número de estudantes envolvidos:– 1 para as dissertações de mestrado ;– o número de alunos a dividir por 5, no caso dos projectos extra-
curriculares.
Vertente de transferência de conhecimento
Critério de valorização económica e social do conhecimento• A pontuação relativa ao
critério de valorização económica e social do conhecimento é obtida multiplicando o número de pontos relativo à natureza e abrangência territorial pelo factor de correcção relativo ao número de autores.
Registos de patentes ou de titularidade de direitos, Peças legislativas ou normas técnicas publicadas
PontosDe âmbito nacional 1De âmbito internacional 5
Vertente de transferência de conhecimento
Critério de extensão universitária
• A pontuação relativa ao critério de extensão universitária é obtida multiplicando o número de pontos relativo à função desempenhada e à natureza e abrangência territorial da actividade desenvolvida pelo factor de correcção relativo ao número de participantes.
PontosResponsável geral por contrato internacional 1,5Responsável local por contrato internacional 1Responsável por contrato nacional 1Participante em contrato internacional ou nacional 0,5Responsável por curso de formação profissional 1
Vertente de transferência de conhecimento
Critério de divulgação científica e tecnológica
• A pontuação relativa ao critério de divulgação científica e tecnológica é obtida a partir do número de pontos relativo à função desempenhada e à natureza e abrangência territorial da acção de divulgação.
PontosResponsável geral por acção ou organização internacional(e.g. presidente de Comissão Organizadora de uma conferência internacional) 10Participante em acção ou organização internacional(e.g. membro de Comissão Organizadora de uma conferência internacional) 2Responsável por acção ou organização nacional(e.g. presidente de Comissão Organizadora de uma conferência nacional) 5Participante em acção ou organização nacional(e.g. membro de Comissão Organizadora de uma conferência nacional) 1Publicação, entrevista ou outra acção junto da sociedade de divulgação científica e tecnológica 0,5
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitária
• A pontuação relativa ao critério de gestão universitária é obtida a partir do número de pontos relativo às funções desempenhadas.
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitária• Membro de júri em provas de mestrado integrado/mestrado em que o docente
não seja (co-)orientador nem arguente0,05 x número de provas
• Membro de júri em provas de mestrado integrado/mestrado em que o docente seja arguente 0,2 x número de provas
• Membro de júri em provas de doutoramento em que o docente não seja (co-) orientador nem arguente 0,25 x número de provas
• Membro de júri em provas de doutoramento em que o docente seja arguente1 x número de provas
• Membro de júri em provas de agregação em que o docente não seja arguente0,25 x número de provas
• Membro de júri em provas de agregação em que o docente seja arguente 1 x número de provas
• Participação em júri para concurso de admissão ou progressão na carreira docente ou de investigação 0,1xnºcandidatos+0,5
• Avaliador de programa de I&D&T internacional 1• Avaliador de programa de I&D&T nacional 0,5• Editor principal de revista internacional 4• Editor principal de revista nacional 2
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitária
• Membro do Conselho Geral da UP 6• Membro do Senado da UP 2• Pró-Reitor 20• Presidente do Conselho de Representantes 6• Membro do Conselho de Representantes 2
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitária
• Director da Faculdade 40• Vice-Director da Faculdade ou Subdirector 40• Vogal do Conselho Executivo 20• Pró-Director 10• Presidente do Conselho Científico
Acumulação de cargo• Vice-Presidente do Conselho Científico
Acumulação de cargo• Membro do Conselho Científico 2
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitária
• Presidente do Conselho PedagógicoAcumulação de cargo
• Vice-Presidente do Conselho PedagógicoAcumulação de cargo
• Membro do Conselho Pedagógico2
• Responsável por Unidade Orgânica dos Serviços da FEUP 20
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitária
• Director de Departamentomin(max(0,3xnºdocentesETI+10;15);40)
• Membro da Comissão Executiva de Departamento0,2xmax(0,3xnºdocentesETI+10;15)
• Membro do Conselho de Departamento0,25
• Conjunto de pontos a atribuir a funções de gestão de Departamento, a distribuir a critério do Director de Departamento
min(0,5xnºdocentesETI; 40)
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitária
• Coordenador de mobilidade FEUP 10 • Director de Curso min(max(0,05xnºalunos;4);40)• Membro da Comissão Científica de Curso 1 • Membro da Comissão de
Acompanhamento de Curso 1• Conjunto de pontos a atribuir a funções
de gestão de Curso, a distribuir a critério do Director de Curso max(0,02xnºalunos; 2)
• Director do Programa de Formação Contínua 10
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitária
• Direcção/Coordenação de unidades de I&D avaliadas pela FCT e núcleos de investigação da FEUP mais conjunto de pontos a atribuir a funções de gestão de unidade de I&D, a distribuir a critério do Coordenador da unidade ou núcleo
max(NºInvest.Integrados;4)• Cargos e tarefas temporárias e outros cargos
permanentes A critério do Director da FEUP
Vertente de gestão universitária
Critério de gestão universitáriaCargos correspondentes a órgãos relativos aos estatutos da FEUP em vigor até 2010• Presidente da Assembleia de Representantes 1• Vice-Presidente da Assembleia de Representantes 0,25• Membro da Assembleia de Representantes 0,25• Membro da Comissão Executiva da FEUP 20• Membro do Conselho Pedagógico
Acumulação de cargo • Presidente do Conselho Administrativo
Acumulação de cargo • Vice-Presidente do Conselho Administrativo
Acumulação de cargo • Membro do Conselho Administrativo 1
A acumulação de pontos de gestão universitária não poderá, para nenhum docente, ultrapassar os 40 pontos.
FUNÇÕES DE VALORAÇÃO, METAS E TECTOS
Para os critérios das vertentes de investigação, ensino e transferência de conhecimento, as funções de valoração serão constituídas por 2 segmentos lineares
Meta
100
75
Meta/2
Tecto
Valo
raçã
o
Pontuação
Para o critério de gestão universitária, a função de valoração será constituída por 3 segmentos lineares
500
Meta
10075
Meta/2
Valo
raçã
o
Pontuação40
Ocupação a tempo inteiro(e.g. Director de UO)
Dentro de cada vertente os critérios serão ponderados de forma optimizada para cada docenteA optimização das ponderações está restringida pelos seguintes intervalos admissíveis para a variação das ponderações:– Vertente de investigação
• Critério de publicações científicas internacionais 25% e 75%• Critério de coordenação e participação em projectos científicos 25% e 75%• Critério de orientação de estudantes de doutoramento e pós-doutorados 0% e 25%
– Vertente de ensino• Critério de unidades curriculares 50% e 100%• Critério de publicações pedagógicas 0% e 20%• Critério de acompanhamento e orientação de estudantes em actividades
extra-curriculares e dissertações de mestrado 0% e 30%– Vertente de transferência de conhecimento
• Critério de valorização económica e social do conhecimento 0% e 100%• Critério de extensão universitária 0% e 100%• Critério de divulgação científica e tecnológica 0% e 50%
– Gestão universitária• Critério de gestão universitária 100%
A avaliação quantitativa global será obtida pela agregação das avaliações obtidas em cada vertente através de uma soma ponderada optimizada para cada docente
• A optimização das ponderações está restringida pelos seguintes intervalos admissíveis para a variação das ponderações:– Vertente de investigação 20% e 40%/50%– Vertente de ensino 20% e 40%/50%– Vertente de transferência de conhecimento 0% e 20%– Vertente de gestão universitária 0% e 20%
Com as seguintes excepções• Para os docentes com contratos a tempo parcial serão usados pesos fixos
e iguais a:– 0% para a vertente de investigação.– 100% para a vertente de ensino.– 0% para a vertente de transferência de conhecimento.– 0% para a vertente de gestão universitária.
• Para – os docentes em licença sabática
(para quem se consideram os resultados das avaliações dos 3 ou 6 anos anteriores)– os assistentes em tempo integral com dispensa de serviço docente para a
preparação de doutoramento a optimização das ponderações está restringida pelos seguintes intervalos admissíveis para a variação das ponderações:– Vertente de investigação pode variar entre 20% e 80%.– Vertente de ensino será igual a 0%.– Vertente de transferência de conhecimento pode variar entre 0% e 40%.– Vertente de gestão universitária pode variar entre 0% e 20%.
PROCESSO DE AVALIAÇÃOSobre o
Quem avalia quem?(avaliação qualitativa das vertentes)
Avaliadores Avaliação qualitativa
igual a 1Avaliados Director da FEUP
Director deDepartamento(*)
Conselho de Representantes
Director da FEUP GU I, E, TC
Director de Departamento GU I, E, TC
Membros do Conselho de Representantes
I, E, TC GU
Docentes comcargos supra-departamentais
GU I, E, TC
Docentes I, E, TC, GU
(*) Ou Professor Catedrático nomeado pelo Director da FEUP
I – InvestigaçãoE – EnsinoTC – Transferência de conhecimentoGU – Gestão universitária
Quem é responsável por quê?•Aprovação dos regulamentos de avaliação das U.O•Apreciação e decisão sobre reclamações e recursos•Homologar as avaliações
Reitor
•Dar parecer sobre os regulamentos de avaliação das U.O.•Dar parecer sobre reclamações e recursos
Conselho Coordenador de Avaliação da U.Porto
•Nomeação dos avaliadores•Harmonização das avaliações•Homologação das avaliações
Director da U.O.
•Dar parecer sobre a harmonização das avaliações•Dar parecer sobre as reclamações dos despachos de homologaçãoComissão Paritária da U.O.
•Dar parecer sobre a nomeação dos avaliadores•Eleger dois representantes na Comissão Paritária da U.O.•Dar parecer sobre metas, tectos e intervalos de variação para as ponderações •Validação final global dos resultados da avaliação (Conselho Científico)
Conselho Científico e Conselho Pedagógico
•Aceitação das peças curriculares para efeitos de avaliação•Avaliação qualitativa das vertentesAvaliador
•Auto-avaliação, através da apresentação das peças curriculares•Recusa do avaliador, desde que baseado nos impedimentos previstos no Código de Procedimento Administrativo • Participar na eleição de dois representantes na Comissão Paritária.
Avaliado
Fases do processoAuto-avaliação
• Realizada pelo avaliado, é acessível a todos os docentes da U.O.•A auto-avaliação é um direito do avaliado mas o não fornecimento de informação relativamente a algum parâmetro de avaliação conduzirá à assumpção de ausência de actividade relativamente a esse parâmetro.•Acessível a todos os docentes da unidade orgânica
Proposta de avaliação
• Realizada pelo(s) avaliador(es) é dada a conhecer ao avaliado, que tem 10 dias para exercer o direito de resposta.
Proposta final de avaliação
• No prazo máximo de 15 dias após eventual pronúncia do avaliado, sendo obrigatório dela dar conhecimento ao avaliado.• É remetida pelos avaliadores para o Director da U.O.
Harmonização
• O Director da U.O. ouve a Comissão Paritária.•O Director da U.O harmoniza as avaliações, comunicando a avaliados e avaliadores a fundamentação para eventuais alterações realizadas. • Envia para o Conselho Científico, para validação global. •Envia para o Reitor, ou órgão com competência delegada, para homologação.
Homologação
• Realizada pelo Reitor, ou órgão com competência delegada, no prazo de 30 dias após a recepção das avaliações.• Em caso de não homologação atribui nova menção qualitativa e respectiva quantificação, com a respectiva fundamentação, após audição do Conselho Coordenador de Avaliação da U.Porto e do Director da unidade orgânica a que pertença o avaliado.
Fases do processoReclamação
•Após a notificação ou o conhecimento do acto de homologação da avaliação, o avaliado dispõe de cinco dias para reclamar fundamentadamente, devendo a respectiva decisão ser proferida no prazo de 15 dias.•A decisão sobre a reclamação deve ser fundamentada e precedida de parecer do Conselho Coordenador de Avaliação e da Comissão Paritária da unidade orgânica.
Recurso
•Do acto de homologação e da decisão sobre a reclamação cabe recurso para tribunal arbitral nos termos do artigo 84º-A do ECDU.•O prazo de interposição de recurso é de 10 dias a contar da data do conhecimento do acto de homologação ou da decisão da reclamação.
Impugnação judicial
• O avaliado tem ainda direito à impugnação judicial, nos termos gerais, do acto de homologação e da decisão sobre a reclamação.
REGIMES EXCEPCIONAIS DE AVALIAÇÃO
Ponderação curricular sumária e outros
Regimes excepcionais de avaliação• Na ausência de avaliação de desempenho normal
– o avaliado pode requerer avaliação por ponderação curricular sumária, a realizar por avaliador ou avaliadores para o efeito designado(s) pelo Director da unidade orgânica.
• A ausência de avaliação por um ou mais anos consecutivos, motivada por exercício de funções diferentes das de docente do ensino superior– será suprida com uma avaliação de Suficiente para todos os anos com avaliação em
falta.• A ausência de avaliação por um ou mais anos consecutivos, motivada por
uma situação de equiparação a bolseiro de longa duração– será suprida por ponderação curricular sumária relativamente a todos os anos com
avaliação em falta.• A ausência de avaliação por um ou mais anos consecutivos, motivada por
doença prolongada– será suprida com uma avaliação de Suficiente para todos os anos com avaliação em
falta. • A avaliação dos docentes a desempenhar, em tempo integral, funções de
gestão universitária na Reitoria– será de Relevante, competindo ao Reitor da UP manter essa avaliação ou atribuir
uma avaliação de Excelente ou Suficiente, em função do seu desempenho nas funções para que foram nomeados.
Para os anos de 2010 e seguintes
• A avaliação por ponderação curricular sumária traduz-se na avaliação do currículo de acordo com as vertentes, critérios, intervalos de variação para as ponderações, metas e tectos fixados no regulamento de avaliação da U.O, sem considerar a componente qualitativa da avaliação.
Para os anos de 2004 a 2009, a ponderação curricular sumária• É feita a pedido do avaliado para os anos de 2004 a 2009.• Decorre sob forma simplificada:
– No critério de coordenação e participação em projectos científicos, da vertente de investigação, não será considerada a percentagem de participação no projecto (factor = 1) e, na ausência de informação, será considerado que o montante corrigido de financiamento anual é igual a 40.
– No critério de acompanhamento e orientação de estudantes em actividades extra-curriculares e dissertações de mestrado, da vertente de ensino, apenas se consideram as orientações de mestrado concluídas no período em avaliação.
– O critério de formação pedagógica, da vertente de ensino, não é alvo de avaliação.
– No critério de gestão universitária, da vertente de gestão universitária, não são considerados os conjuntos de pontos a distribuir a critério do Director de Departamento, Director de Curso e Director/Coordenador de Unidade de I&D.
EFEITOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
A avaliação dos docentes é obrigatoriamente considerada para efeitos de
• Contratação por tempo indeterminado dos professores auxiliares;
• Renovação dos contratos a termo certo para docentes não integrados em carreiras;
• Alteração do posicionamento remuneratório; • Atribuição de prémios de desempenho.
No caso de a avaliação de desempenho acumulada ao fim de um período de seis anos ser negativa, é aplicável o regime geral fixado no Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem funções públicas.
A alteração do posicionamento remuneratório
Quando o docente não se encontre posicionado na última posição remuneratória da sua categoria
– é obrigatória sempre que na avaliação de desempenho obtenha um total acumulado de 10 pontos na posição remuneratória em que se encontra.
• Excelente: 3 pontos• Relevante: 2 pontos• Suficiente: 1 ponto• Inadequado: -1 ponto
• Aos anos de 2004 a 2009 é atribuída automaticamente uma avaliação de Suficiente, sem prejuízo de ponderação curricular sumária a pedido do próprio.
• A alteração do posicionamento remuneratório reporta-se a 1 de Janeiro do ano seguinte àquele cuja avaliação de desempenho determinou essa alteração remuneratória.
Os prémios de desempenho são atribuídos
• Sem prejuízo das alterações de posicionamento remuneratório.• Por opção gestionária do dirigente máximo da UO.• Tendo em consideração as verbas orçamentais disponíveis para
o efeito.• Tendo em consideração o carácter diferenciado dos
desempenhos.• Num valor equivalente à remuneração base mensal do docente.• Aos docentes que não tenham sido alvo de reposicionamento
remuneratório e que tenham sido avaliados com a classificação de Excelente ou de Relevante, num máximo de 25% dos docentes da UO.