avaliação ecológica do parque nacional da chapada dos guimarães - vegetação e flora
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AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA DO
PARQUE NACIONAL DE CHAPADA DOS GUIMARÃES
VEGETAÇÃO E FLORA
PARNA CHAPADA DOS GUIMARÃES
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PARQUE NACIONAL DE CHAPADA DOS GUIMARÃES
AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA - VEGETAÇÃO E FLORA
RELATÓRIO FINAL
Cuiabá – MT 2008
VEGETAÇÃO E FLORA
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COORDENAÇÃO:
Cátia Nunes da Cunha (e-mail: [email protected]) – Depto. Botânica e Ecologia/ IB/ UFMT
ORGANIZAÇÃO /SUPERVISÃO EDITORAL: Érica Cezarine de Arruda – Herbário/ UFMT
FOTOS:
Érica Cezarine de Arruda – Herbário/ UFMT
José Roberto Rodrigues Pinto - UNB
Marcelo Guena da Oliveira – IBAMA – MT
Cândida Pereira da Costa – NEPA/ UFMT
Fernando Henrique Barbosa da Silva – UFMT/ Cuiabá
Orleans Soares Nasser – UFMT/ Cuiabá
MAPA ELABORADO:
EQUIPE IBAMA
PESQUISADORES:
Cátia Nunes da Cunha (e-mail: [email protected]) – Depto. Botânica e Ecologia/ IB/ UFMT
Érica Cezarine de Arruda – Herbário/ UFMT
Germano Guarim Neto – Depto. Botânica e Ecologia/ IB/ UFMT
José Roberto Rodrigues Pinto - UNB
Marcelo Guena da Oliveira – IBAMA – MT
Cândida Pereira da Costa – NEPA/ UFMT
Ficha catalográfica
EQUIPE DE APOIO:
AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA - VEGETAÇÃO E FLORA – PARQUE NACIONAL DE
CHAPADA DOS GUIMARÃES (Chapada dos Guimarães, MT) / Cátia Nunes da Cunha, Érica Cezarine
de Arruda, José Roberto Rodrigues Pinto, Germano Guarim Neto, Marcelo Guena da Oliveira, Cândida
Pereira da Costa. Cuiabá. 2008. 192 pp. (Relatório Técnico não publicado).
1. Meio Ambiente 2. Diversidade Florística 3. Inventários 4. Vegetação 5. Conservação
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ESTUDANTE DE MESTRADO:
Débora Luíza Moreira – PPG – ECB/ UFMT/ Cuiabá
ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO:
Eliana Celestino da Paixão Rodrigues dos Santos – UFMT/ SINOP
Fernando Henrique Barbosa da Silva – UFMT/ Cuiabá
Grasielle Barth – UFMT/ SINOP
Juliana Silvestre Silva – UFMT/ Cuiabá
Marli de Souza – UFMT/ SINOP
Narcísio Costa Bigio – UFMT/ Cuiabá
Orleans Soares Nasser – UFMT/ Cuiabá
Paulo Henrique Bonassa – UFMT/ Cuiabá
COLABORADORES:
Hélida Bruno Nogueira Borges – Herbário UFMT
Julia Arieira Couto – NEPA/ UFMT
Libério Amorim Neto – Técnico IB/ UFMT
Nelson Massayuki Yoshitake
Luciana Rebellato – NEPA/ UFMT
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SUMÁRIO EXECUTIVO
A parte de Botânica da Avaliação Ecológica Rápida (AER) do PARQUE NACIONAL DE CHAPADA DOS GUIMARÃES e entorno envolveu estudo da flora e da vegetação, utilizando a metodologia desenvolvida por The Nature Conservancy. Foram realizadas duas campanhas, na seca (setembro/outubro) e na chuvosa (março/abril). Foi elaborada uma listagem da flora vascular, principalmente fanerógâmicas, totalizando 706 espécies, pertencentes a 105 famílias e 359 gêneros. Para documentar a lista florística com base em dados primários, foi feita intensa coleta de material botânico (199 espécies), num total aproximado de 340 números, depositados no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). As famílias com maior número de espécies são Fabaceae (34) e Melastomastaceae (32), seguidas por Poaceae (30), Rubiaceae (28), Caesalpiniaceae (27), Euphorbiaceae (27), Mimosaceae (24), Bignoniaceae (23), Malpighiaceae (22) e Annonaceae (20). Entre os gêneros mais representados estão Miconia (18), Byrsonima (14), Ocotea (9), Erythroxylum (8), Inga (8), Vochysia (8), Annona (7), Tabebuia (7), Aspidosperma (6), Jacaranda (6), Kielmeyera (6), Qualea (6).
Foram descritos pontos de amostragem em cinco sítios: Riacho do Forte (Floresta de galeria inundável e Cerrado sensu stricto), Rio Claro (Vereda, Floresta de galeria, Cerrado sensu stricto e Campo úmido), Fazenda Pombal (Cerrado ralo, Cerrado rupestre, Campo sujo e Cerrado sensu stricto), Véu de Noiva (Cerrado sensu stricto e Campo úmido), São Jerônimo (Cerrado sensu stricto, Campo limpo seco, Cerrado rupestre, Floresta de vale, Floresta de galeria e Floresta estacional semidecidual) e Vale da Benção (Floresta de galeria e Floresta estacional semidecidual).
No sítio Riacho do Forte foram amostrados: a Floresta de Galeria Inundável, floresta ripária, inundada, sempre verde com presença de Qualea ingens. A cobertura da vegetação é densa com presença escassa de clareiras. O solo é argilo-arenoso, preto, com drenagem pobre, ficando saturado na maior parte do ano, com uma espessa camada de serapilheira (30 cm). A altura média dos indivíduos esta entre 10 a 15 m, com elementos podendo alcançar até 30 m. O Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá, vegetação savânica decídua com presença escassa de lianas (Serjania sp.) e da vistosa epífita Cattleya nobilor Rchb. f.. A densidade da cobertura é rala, havendo áreas sem vegetação lenhosa e domínio de vegetação herbácea (solo exposto). O solo argilo-arenoso, marrom, bem drenado (seco) e havendo áreas com saturação hídrica, com uma fina camada de serapilheira. Há presença de pequenos córregos temporários. A altura média dos indivíduos esta entre 3 a 5 m. E do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, vegetação savânica decídua com palmeira e presença de lianas (Cassytha americana, Serjania erecta). A vegetação arbórea é densa. O solo é arenoso, vermelho, bem drenado (seco), sem serapilheira, com uma camada de húmus de 5 cm e havendo espaços sem vegetação. A altura média dos indivíduos esta entre 5 a 8 m.
No sítio Rio Claro foram amostrados: Vereda, vegetação com presença maciça de gramíneas e indivíduos de buriti (Mauritia flexuosa) em solo hidromórfico, dando início a um pequeno curso de água. O estrato herbáceo denso menor que 1 metro de altura, com dominância de Poaceae, Eriocaulaceae, Xyridaceae e Lycopodium sp.. A Floresta de Galeria, floresta sempre verde estreita que acompanha o Rio Claro. A densidade da cobertura arbórea é média, com presença de clareiras de pequeno e médio porte (>50 m2). O solo apresenta diferentes tipos de drenagem, havendo lugares seco, semi-úmido, semi-encharcado e periodicamente inundado. Espécies como Mauritia flexuosa, Qualea wittrockii e Pteridófitas estão presentes na vegetação. A altura média dos indivíduos é de 10 m, com elementos podendo atingir até 15 m. O Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, vegetação savânica com abundante presença de Vellozia squamata. Há presença de lianas (Smilax fluminensis, Serjania erecta), porém em quantidade muito pequena. A densidade da cobertura arbórea é rala com altura média dos indivíduos é 5 m. O Campo Úmido é uma vegetação campestre com predomínio de gramíneas e cyperáceas em solo orgânico, preto, com drenagem muito pobre,
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ficando encharcado na época chuvosa. Há presença de Mauritia flexuosa, Paepalanthus speciosus, Pteridium sp. e presença de ilhas de vegetação lenhosa.
No sítio Riacho do Forte foram amostrados: o Cerrado Ralo/ Cerrado sensu stricto, com vegetação savânica, onde a densidade da cobertura arbórea é rala, mas na parte baixa (fundo do vale) a vegetação fica mais densa com presença de Sclerolobium paniculatum. Havendo também no fundo do vale afloramento rochoso. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%). Os indivíduos apresentam uma altura média de 5 m. O Cerrado Rupestre com vegetação herbácea sobre solo arenoso raso e vegetação lenhosa nas fendas das rochas. O terreno apresenta uma acentuada declividade. A densidade da cobertura lenhosa é rala. O Campo Sujo/ “cerrado anão” situado nas adjacências da “cidade de pedra”, em todo o platô há predominância do “cerrado anão”, vegetação floristicamente semelhante ao cerrado sensu stricto, porém a vegetação lenhosa apresenta porte reduzido (até 1,5 m). O campo sujo localiza-se próxima as escarpas dos paredões, onde o relevo é suavemente declivoso, fazendo uma transição sutil com o “cerrado anão” posicionado no platô, onde o relevo tende a ser mais plano. O Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, vegetação savânica com estrutura de cerrado típico denso, com presença escassa de musgos e lianas (Cassytha americana, Serjania sp.). A cobertura é densa para espécies lenhosas. Os indivíduos apresentam uma altura média de 5 m, com elementos podendo alcançar até 10 m.
No sítio Véu de Noiva foram amostrados: o Cerrado sensu stricto apresenta vegetação savânica em rebrota em cima de platô, bom estado de conservação e excelente estrutura. A densidade de cobertura arbórea é densa e para estrato herbáceo médio. A altura média dos indivíduos é de 10 e 15 m. O Campo Úmido, vegetação campestre com predomínio de gramíneas e Cyperáceas em solo arenoso, branco, com drenagem muito pobre, encharcado no período da chuva. Na estação seca a parte central é mais úmida com muito húmus e na borda mais seco com pouco húmus. Há presença das espécies Paepalanthus speciosus, Drosera hirtella, Pteridium sp. e da invasora Melinis minutiflora. O Cerrado sensu stricto Litólico, vegetação savânica em um planalto em declive. A acentuada declividade é causada por processos erosivos, com diferentes solos expostos (principalmente Cambissolo). Parte basal é litólico e parte mais alta argilo-arenoso. A densidade da cobertura lenhosa é rala.
No sítio São Jerônimo foram amostrados: o Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa, cerrado típico, de baixa estatura. A densidade de cobertura lenhosa é média. Foi observada a presença da espécie invasora Melinis minutiflora (capim-gordura), Brachiaria decumbens e Pteridium aquilinum. A altura média dos indivíduos é de 5 m. O Campo Limpo Seco, vegetação campestre com alguns subarbustos esparsos. A densidade da cobertura arbustiva é rala e densa em herbáceas. O Cerrado Rupestre, vegetação savânica rupestre sobre solo litólico com afloramento rochoso, entremeado por grotas. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%). A densidade da cobertura lenhosa é rala e há uma porcentagem alta de solos expostos, estando ligado a limitação ambiental (solo raso e seco). A Floresta de Vale, sendo amostrado somente na primeira campanha. Vegetação florestal característico de sistema ripário, seguindo curso de água. Adjacente a morros com área de transição para cerrado, com espécie Bromelia sp. delimitando essa transição. A densidade da cobertura lenhosa é média. A altura média dos indivíduos é de 10 m, com elementos podendo atingir até 20 m. A Floresta de Galeria, entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum. Floresta inundável (tendo a espécie Geonoma sp. como uma indicadora de áreas alagáveis), com calha do rio não bem definida. A cobertura arbórea é de densidade média com abundante presença de clareiras de pequeno porte. A Floresta Estacional Semidecidual, entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras. Há presença da invasora capim-gordura (Melinis minutiflora) no entorno da comunidade. A altura média dos indivíduos está entre 15 a 20 m. A Floresta Estacional Semidecidual de Encosta, a cobertura arbórea é de densidade média, presença de clareiras. Solo é argilo-arenoso, branco, bem drenado
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(seco) no período seco e pobre (úmido) no período chuvoso. Os indivíduos apresentam altura média entre 15 a 20 m, com elementos podendo atingir até 25 m.
No sítio Vale da Benção foram amostrados: a Floresta de Galeria estreita (menos de 15 m) do rio Coxipó, o lado próximo a estrada encontra-se bastante alterado e o lado oposto mais conservado. Este ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras. A altura média dos indivíduos esta entre 15 a 18 m. A Floresta Estacional Semidecidual de Encosta, o ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras de pequeno porte. Os indivíduos apresentam uma altura média entre 10 a 15 m, com elementos podendo atingir até 25 m. A Floresta Estacional Semidecidual, o ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com clareiras abundantes. Apresenta pouca erosão. Há presença de espécies pioneiras como Cecropia pachystachya, Mabea fistulifera e Maprounea guianensis. A altura média dos indivíduos esta entre 18 a 20 m.
Em relação a distribuição quantitativa das categorias taxonômicas nos pontos amostrados na AER do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, o ponto SJ – CSA (São Jerônimo – Cerrado sensu stricto sobre areia quartzosa) foi o que apresentou o maior número de espécies (n = 148), de gêneros (n = 112) e de famílias (n = 54), dentre os amostrados. Em média os pontos apresentaram 106,9 espécies.
Foram identificados um endemismo: Talisia subalbens. Plantas raras: Mandevilla velutina, Epiphyllum phyllanthus, Epiphyllum sp., Tontelea micrantha, Cassytha americana, Heisteria ovata, Quiina rhytidopus, Spiranthera odoratissima, Simarouba amara, Byttneria melastomifolia, Família Orchidaceae. Espécies ameaçadas: Macrosiphonia velame, Drosera communis, Paepalanthus speciosus, Utricularia fimbriata, Utricularia pusilla, Utricularia sp., Antonia ovata, Lafoensia pacari, Cespedesia sp., Simaba ferruginea, Smilax fluminensis, Smilax goyazana, Smilax sp., Vellozia squamata, Vellozia variabilis. Espécies invasoras: Cnidoscolus urens, Croton antisyphiliticus, Coffea arabica, Hedychyum coronarium, Pityrogramma calomelanos. Espécies invasoras e ruderais: Achyrocline satureioides, Vernonia ferruginea, Bixa orellana, Peltogyne nitens, Bulbostylis capillaris, Croton lobatus, Mabea fistulifera, Phyllanthus niruri, Abrus precatorius, Hyptis brevipes, Hyptis suaveolens, Byrsonima intermedia, Acacia plumosa, Mimosa pudica, Melinis minutiflora, Smilax brasiliensis, Solanum lycocarpum, Turnera ulmifolia, Trema micrantha, Pteridium aquilinum. Espécies restrita: Norantea guianensis e Sorocea guilleminiana.
A similaridade entre os pontos amostrados na AER do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães foi tida como baixa, na maioria dos valores apresentados, variando de 0,51 (RF – CSB e RC – CSB) a 0,01 (VB – FG e RF – CSB; com outros quatro conjunto). Isto evidencia a grande diversidade de habitats que originam a grande diversidade de espécies. Mesmo em caso de fisionomias semelhantes, quando em solos diferentes, ocorrem floras distintas.
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LISTA DAS TABELAS
Tabela 1 – Datas de Investigação dos Sítios Amostrados na 1ª e 2ª Campanha da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. ...................................................2
Tabela 2 – Sítio, número do ponto amostrado, código do sítio, tipo de habitat e localização geográfica das comunidades (UTM) utilizados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (1ª e 2ª Campanha)...................................................................6
Tabela 3 – Localização geográfica das Unidades de Vegetação na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. ...................................................................................31
Tabela 4 – Lista das espécies de Pteridófitas amostradas na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com hábito, “status”, uso (Med: Medicinal; Orn: Ornamental), campanha, sítios, pontos e siglas dos pontos. ..............................................................39
Tabela 5 – Lista das espécies de Fanerógamos amostradas na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com hábito, “status”, uso (Alf: Alimento para fauna; Api: Apícola; Arm: Aromática; Art: Artesanal; Cond: condimentício; Cor: Cortiseiro; Cos: Cosmético; For: forrageira; Frc: fruto comestível; Ict: Ictiológico; Ins: Inseticida; Mad: Madeireiro; Med: Medicinal; Mel: Melífero; Ole: Oleaginoso; Orn: Ornamental; Rep: Repelente; Res: Resinífero; Tan: Tanífero; Tin: Tintorial), campanha, sítios, pontos e siglas dos pontos. ................40
Tabela 6 – Número de espécies, número de gêneros, número de famílias em cada um dos pontos amostrados, na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Médias ± desvio padrão (DP).............................................................................................................72
Tabela 7 – Relação das famílias e espécies com seus respectivos número de registro, coletadas durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e incorporadas no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso. ...............................................94
Tabela 8 – Relação das espécies da Família Orchidaceae com número de registro coletadas durante a Avaliação Eológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e depositadas no Jardim da Biodiversidade do Herbário UFMT (plantas vivas). .......................................................103
Tabela 9 – Comparação florísticas entre as espécies amostradas durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com outras publicações..........................105
Tabela 10 – Pteridófitas que ocorrem no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (Morro de São Jerônimo) citadas em Dorilêo (1992)........................................................................................117
Tabela 11 – Orquídeas que ocorrem na Área de Proteção Ambiental (APA) e no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Benelli (2006)....................................................................117
Tabela 12 – Espécies Arbóreas de Floresta de Vale do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Pinto & Hay (2005)........................................................................................................119
Tabela 13 – Espécies Fanerogâmicas de Chapada dos Guimarães citadas em Souza (1996).........122
Tabela 14 – Espécies de Floresta Mesófila Semidecídua no Município de Chapada dos Guimarães citadas em Monteiro (1993). ............................................................................................................130
Tabela 15 – Espécies de Floresta de Galeria do Córrego da Paciência citadas em Oliveira-Filho (1989). ..............................................................................................................................................131
Tabela 16 – Espécies das Formações Vegetais da Região da Salgadeira no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Oliveira-Filho & Martins (1986)............................................131
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Tabela 17 – Espécies não citadas por Mendonça et al. (1998) na listagem da flora vascular do cerrado..............................................................................................................................................132
Tabela 18 – Valores de similaridade entre os pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT. .........................................................136
Tabela 19 – Principais ameaças presentes nos sítios e pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT. ........................................137
Tabela 20 – Medidas de Mitigação das principais ameaças, com persistência, reversibilidade, grau de impacto e ocorrência no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT. ..............................138
Tabela 21 – Descrição sucinta dos ambientes amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. .................................................................................141
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Floresta de galeria inundável no Riacho do Forte (Sítio I, Ponto 1 – RF – FIN), detalhe do solo e da camada de serapilheira................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 2 – Perfil da vegatação na floresta de galeria inundável no Riacho do Forte (Sítio I, Ponto 1 – RF – FIN). ................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 3 – Detalhes do sub-bosque da floresta de galeria inundável no Riacho do Forte (Sítio I, Ponto 1 – RF – FIN). ................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 4 – Vegetação do Sítio I (Ponto 2 – RF – CSC) Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá, detalhe para as Poaceae ............................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 5 – Perfil da Vegetação do Sítio I (Ponto 2 – RF – CSC) Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá.......................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 6 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu do Sítio I (Ponto 3 – RF – CSB). ............................................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 7 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio I, Ponto 3 – RF – CSB). ........................................................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 8 – Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio I, Ponto 3 – RF – CSB), detalhe para árvores com marcas de fogo. ............................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 9 – Vereda do Rio Claro (Sítio II, Ponto 4 – VER), detalhe para a espécie Mauritia flexuosa........................................................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 10 – Perfil da vegetação da Vereda do Rio Claro (Sítio II, Ponto 4 – VER)........... Erro! Indicador não definido.
Figura 11 – Floresta de Galeria do Rio Claro (Sítio II, Ponto 5 – RC – FG) amostrada durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães................. Erro! Indicador não definido.
Figura 12 – Detalhe do solo da Floresta de Galeria do Rio Claro (Sítio II, Ponto 5 – RC – FG)...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 13 – Floresta de Galeria do Rio Claro (Sítio II, Ponto 5 – RC – FG), detalhe do sub-bosque.......................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 14 – Perfil da vegetação do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, próximo a estrada com presença de Vellozia squamata (Velloziaceae), no Sítio II (Ponto 6 – CSB). . Erro! Indicador não definido.
Figura 15 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu no Riacho Claro (Sítio II, Ponto 6 – CSB). ............................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 16 – Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, com Vellozia, detalhe para o sub-bosque (Sítio II, Ponto 6 – RC – CSB)........................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 17 – Extração de palmeiras no Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio II, Ponto 6 – CSB)............................................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 18 – Perfil da vegetação do Campo Úmido no Rio Claro (Sítio II, Ponto 7 – RC – CUM)........................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 19 – Detalhe do solo do Campo Úmido do Sítio II (Rio Claro), Ponto 7 (RC – CUM)...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
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Figura 20 – Campo Úmido no Sítio II (Rio Claro), com presença de Paepalantus speciosa...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 21 – Perfil da Vegetação do Cerrado Ralo, do Sítio III (Fazenda Pombal), no Ponto 8 (PF – CRA).................................................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 22 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto, do Sítio III (Fazenda Pombal), no Ponto 8 (FP – CRA). ................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 23 – Detalhe do solo do Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio I, Ponto 3 – FP – CRA). .............................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 24 – Vista Geral do Cerrado Rupestre da Fazenda Pombal (Sítio III), no Ponto 9 (PF – CRU)............................................................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 25 – Detalhe do Cerrado Rupestre da Fazenda Pombal (Sítio III), no Ponto 9 (FP – CRU)............................................................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 26 – Perfil da Vegetação do Cerrado Rupestre do Sítio III (Ponto 9 – FP – CRU). Erro! Indicador não definido.
Figura 27 – Detalhe do solo do Cerrado Rupestre (Sítio III, Ponto 9 – FP – CRU). .......... Erro! Indicador não definido.
Figura 28 – Vista Geral do Campo Sujo da Fazenda Pombal (Sítio III), no Ponto 10 (FP – CSU). ........................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 29 – Vegetação do Campo Sujo, Fazenda Pombal ( Sítio III, Ponto 10 – CSU)..... Erro! Indicador não definido.
Figura 30 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu do Sítio III (Ponto 11 – FP – CSB). ............................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 31 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio III, Ponto 11 – FP – CSB).................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 32 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto do Sítio IV – A (Véu de Noiva), no Ponto 12 – VN – CSS)................................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 33 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto do Véu de Noiva (Sítio IV – A), Ponto 12 – VN – CSS)........................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 34 – Cerrado Senso Stricto do Véu de Noiva (Sítio IV – A, Ponto 12 – VN – CSS), no período da seca (1ª Campanha). .................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 35 – Cerrado sensu stricto do Véu de Noiva (Sítio IV – A, Ponto 12 – VN – CSS), no período chuvoso (2ª Campanha).................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 36 – Perfil da Vegetação do Campo Úmido do Sítio IV – A (Véu de Noiva), no Ponto 13 (VN – CUM)........................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 37 – Campo Úmido do Véu de Noiva (Sítio IV – A, Ponto 13 – VN – CUM), com presença de Paepalantus speciosa............................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 38 – Campo Úmido do Véu de Noiva (Sítio IV – A, Ponto 13 – VN – CUM). Em A) no período da seca – 1ª Campanha. B) no período chuvoso – 2ª Campanha.Erro! Indicador não definido.
Figura 39 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto Litólico, no Sítio IV – A (Véu de Noiva), Ponto 14 (VN – CSL)..................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 40 – Cerrado sensu stricto Litólico (Ponto 14 – VN – CSL), do Véu de Noiva (Sítio IV – A), no período da seca (1ª Campanha). .................................... Erro! Indicador não definido.
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Figura 41 – Cerrado Cerrado sensu stricto Litólico (Ponto 14 – VN – CSL), do Véu de Noiva (Sítio IV – A), no período da seca (2ª Campanha). ..................... Erro! Indicador não definido.
Figura 42 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto, sobre Areia Quartzosa, no Sítio IV – B (São Jerônimo), Ponto 15 (SJ – CSA). .................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 43 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto, sobre Areia Quartzosa do São Jerônimo (Sítio IV – B), no Ponto 15 (SJ – CSA). ..................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 44 – Detalhe da vegatação herbácea, com presença de gramíneas do Cerrado sensu stricto, sobre Areia Quartzosa do São Jerônimo (Sítio IV – B), no Ponto 15 (SJ – CSA). . Erro! Indicador não definido.
Figura 45 – Perfil da Vegetação do Campo Limpo Seco do Sítio IV – B (São Jerônimo), no Ponto 16 (SJ – CLS). ................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 46 – Detalhe do solo do Campo Limpo Seco do Sítio IV – B (São Jerônimo), no Ponto 16 (SJ – CLS). ............................................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 47 – Vista Geral do Campo Limpo Seco do São Jerônimo (Sítio IV – B, Ponto 16 – SJ – CLS). ........................................................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 48 – Perfil da Vegetação do Cerrado Rupestre do Sítio IV – B (São Jerônimo), no Ponto 17 (SJ – CRU). .................................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 49 – Vista Geral do Cerrado Rupestre do São Jerônimo (Sítio IV – B, Ponto 17 – SJ – CRU), detalhe para a formação rochosa...................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 50 – Presença da espécie invasora Pteridium aquilinum, entre a Floresta de Galeria do Sítio IV – B (São Jerônimo, Ponto 19 – SJ - FG) e a estrada...... Erro! Indicador não definido.
Figura 51 – Detalhe do solo da Floresta de Galeria do Sítio IV – B (São Jerônimo), Ponto 19 (SJ – FG)...................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 52 – Perfil da Vegetação da Floresta de Galeria do São Jerônimo (Sítio IV – B), no Ponto 19 (SJ – FG). ..................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 53 – Detalhes do sub-bosque da Floresta de Galeria do São Jerônimo (Sítio IV – B, Ponto 19 – SJ - FG). .................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 54 – Presença da espécie invasora Pteridium aquilinum, entre a Floresta Estacional Semidecidual (Sítio IV – São Jerônimo, Ponto 20 – SJ – FES) e a estradaErro! Indicador não definido.
Figura 55 – Perfil da Vegetação da Floresta Estacional Semidecidual do São Jerônimo (Sítio IV – B), no Ponto 20 (SJ – FES). ................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 56 – Detalhe do solo da Floresta Estacional Semidecidual do São Jerônimo (Sítio IV – B), Ponto 20 (SJ – FES). ............................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 57 – Detalhe do sub-bosque da Floresta Estacional Semidecidual do São Jerônimo (Sítio IV – B), Ponto 20 (SJ – FES). ........................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 58 – Perfil da Vegetação da Floresta Estacional Semidecidual de Encosta do Sítio IV – B (São Jerônimo), Ponto 21 (SJ – FEE). ..................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 59 – Detalhe do sub-bosque da Floresta Estacional Semidecidual de Encosta do São Jerônimo (Sítio IV – B), Ponto 21 (SJ – FEE). ........................... Erro! Indicador não definido.
Figura 60 – Floresta de Galeria do Rio Coxipó, no Vale da Benção (Sítio V), Ponto 22 (VB – FG) amostrada durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
xiii
Figura 61 – Detalhe do solo da Floresta de Galeria do Sítio V (Vale da Benção), no Ponto 22 (VB – FG).................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 62 – Detalhe da cobertura arbórea na Floresta de Galeria do Vale da Benção (Sítio V), Ponto 22 (VB – FG). ................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 63 – Vestígio da extração de madeira (indicada pela seta) ocorrida na Floresta de Galeria do Vale da Benção (Sítio V, Ponto 22 – VB – FG)........ Erro! Indicador não definido.
Figura 64 – Presença de pastagens nas adjacências da Floresta de Galeria do Vale da Benção (Sítio V), Ponto 22 (VB – FG). ................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 65 – Presença de girau para caça na Floresta de Galeria do Ponto 22 (VB – FG), no Vale da Benção (Sítio V)............................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 66 – Detalhe do solo da Floresta Estacional Semidecidual de Encosta no Ponto 23 (VB – FEE) do Vale da Benção (Sítio V). .......................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 67 – Perfil da Vegetação da Floresta Estacional Semidecidual de Encosta, estruturada com três estratos bem definidos, no Sítio V (Vale da Benção), Ponto 23 (VB – FEE). ...... Erro! Indicador não definido.
Figura 68 – Detalhe do sub-bosque e estrato herbáceo da Floresta Estacional Semidecidual do Vale da Benção (Sítio V), Ponto 23 (VB – FEE). ....................... Erro! Indicador não definido.
Figura 69 – Floresta Estacional Semidecidual (Ponto 24, VB – FES), do Vale da Benção (Sítio V), localizado em ambos os lados da estrada. ............................. Erro! Indicador não definido.
Figura 70 – Perfil da Vegetação da Floresta Estacional Semidecidual (Ponto 24, VB – FES) do Vale de Benção (Sítio V)............................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 71 – Detalhe do sub-bosque da Floresta Estacional Semidecidual (Ponto 24, VB – FES), no Vale da Benção (Sítio V). ............................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 72 – Equipe de vegetação amostrando os sítios/pontos na 1ª Campanha (26/09/2005 a 07/10/2005) da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães-MT. .............................................................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 73 – Equipe vegetação amostrando os sítios/pontos na 2ª Campanha (28/03/2006 a 07/04/2006) da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães-MT. .............................................................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 74 – Equipe vegetação prensando material coletado nos sítios/pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães – MT...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 75 – Curva acumulativa de espécie por pontos, na 1ª e 2ª campanha da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.Erro! Indicador não definido.
Figura 76 – Curva acumulativa de espécie por sítios, na 1ª e 2ª campanha da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. S1 – Riacho do Forte, S2 – Rio Claro, S3 – Fazenda Pombal, S4 – Véu de Noiva e São Jerônimo, S5 – Vale da Benção..................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
xiv
SUMÁRIO Pág.
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................17
2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................................5
A. Área de Estudo.............................................................................................................................6
B. Descrição das Unidades de Vegetação dos Pontos Amostrados no AER PNCG ........................7
SÍTIO I – RIACHO DO FORTE .........................................................................................7
Ponto 1: RF – FIN (FLORESTA DE GALERIA INUNDÁVEL).............................................7
Ponto 2: RF – CSC (CERRADO SENSU STRICTO, GRUPO CUIABÁ)...............................8
Ponto 3: RF – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO BOTUCATU).................9
SÍTIO II – RIO CLARO ....................................................................................................10
Ponto 4: RC – VER (VEREDA). .............................................................................................10
Ponto 5: RC – FG (FLORESTA DE GALERIA). ...................................................................11
Ponto 6: RC – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO BOTUCATU). .............12
Ponto 7: RC – CUM (CAMPO ÚMIDO). ...............................................................................13
SÍTIO III – FAZENDA POMBAL ................................................................................14
Ponto 8: FP – CRA (CERRADO RALO/CERRADO SENSU STRICTO)..............................14
Ponto 9: FP – CRU (CERRADO RUPESTRE).......................................................................15
Ponto 10: FP – CSU (CAMPO SUJO).....................................................................................16
Ponto 11: FP – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO BOTUCATU). ............17
SÍTIO IV – A – VÉU DE NOIVA.....................................................................................18
Ponto 12: VN – CSS (CERRADO SENSU STRICTO). .........................................................18
Ponto 13: VN – CUM (CAMPO ÚMIDO)..............................................................................19
Ponto 14: VN – CSL (CERRADO SENSU STRICTO LITÓLICO). .......................................20
SÍTIO IV – B – SÃO JERÔNIMO ....................................................................................21
Ponto 15: SJ – CSA (CERRADO SENSU STRICTO SOBRE AREIA QUARTZOSA).........21
Ponto 16: SJ – CLS (CAMPO LIMPO SECO)........................................................................22
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
xv
Ponto 17: SJ – CRU (CERRADO RUPESTRE). ....................................................................23
Ponto 18: SJ – FV (FLORESTA DE VALE). .........................................................................24
Ponto 19: SJ – FG (FLORESTA DE GALERIA)....................................................................25
Ponto 20: SJ – FES (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL)..................................26
Ponto 21: SJ – FEE (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DE ENCOSTA)........27
SÍTIO V – VALE DA BENÇÃO.......................................................................................28
Ponto 22: VB – FG (FLORESTA DE GALERIA)..................................................................28
Ponto 23: VB – FEE (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DE ENCOSTA)......29
Ponto 24: VB – FES (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL)................................30
C. Metodologia ...............................................................................................................................33
Trabalho de campo: .....................................................................................................................33
Formulários: ................................................................................................................................33
Levantamento da Flora:...............................................................................................................34
Caracterização da Vegetação: .....................................................................................................34
Análise de dados:.........................................................................................................................35
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................................36
A. Composição Florística ...............................................................................................................36
B. Efeito da sazonalidade sobre a flora da Chapada dos Guimarães..............................................72
C. Usos............................................................................................................................................74
D. Curva de acumulação de espécies..............................................................................................75
E. Comentários sobre a riqueza entre os tipos de vegetação e entre sítios. ....................................76
F. Plantas Especiais ........................................................................................................................76
G. Comentários sobre habitats especiais ........................................................................................78
H. O que é necessário para aprimorar o conhecimento do PN Chapada dos Guimarães? É possível sugerir um plano de pesquisa para a Unidade? Como este plano deve ser conduzido? .................79
I. Quais são as ameaças que pairam sobre a integridade do PN (por ponto, sítio e para UC como um todo)? ........................................................................................................................................79
J. Quais são as medidas que devem ser tomadas para a mitigação dos impactos já presentes na área e como evitar impactos futuros? .............................................................................................79
4. CONCLUSÃO ...............................................................................................................................80
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................................81
6. APÊNDICES..................................................................................................................................86
Apêndice 01 ....................................................................................................................................86
Formulários de Descrição dos Sítios ...........................................................................................86
Apêndice 02 ....................................................................................................................................94
Relação do Material Tombado no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso. ............94
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
xvi
Relação do Material Tombado no Jardim da Biodiversidade do Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso. ...........................................................................................................103
Apêndice 03 ..................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Figuras e Fotos da AER Chapada dos Guimarães – Equipe VegetaçãoErro! Indicador não definido.
Apêndice 04 ..................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Tabela Comparativa da Flora Amostrada Durante a Avaliação Ecológica Rápida com as de Outras Publicações na Chapada dos Guimarães........................... Erro! Indicador não definido.
Apêndice 05 ..................................................................................................................................117
Lista Florística Complementar de Espécies do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Citadas em Outras Publicações. ................................................................................................117
Apêndice 06 ..................................................................................................................................140
Descrição Sucinta dos Pontos Amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. .......................................................................................140
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
xvii
1. INTRODUÇÃO
A equipe de vegetação e flora foi composta por 20 integrantes, sendo seis ecólogos de
vegetação (Dra. Cátia Nunes da Cunha, MSc. Érica Cezarine de Arruda, MSc. Marcelo Guena de
Oliveira, MSc. Cândida Pereira da Costa, MSc. Luciana Rebellato e MSc. Julia Arieira Couto); um
botânico (Dr. Germano Guarim Neto); dois engenheiros florestais (Dr. Roberto Rodrigues Pinto,
Dra. Hélida Bruno Nogueira Borges), dois biólogos (Nelson Massayuki Yoshitake e Débora Luíza
Moreira), e ainda um assistente com treinamento em botânica (Libério Amorim Neto) e oito
estudante de graduação em Ciências Biológicas (Eliana Celestino da Paixão Rodrigues dos Santos,
Fernando Henrique Barbosa da Silva, Grasielle Barth, Juliana Silvestre Silva, Marli de Souza,
Narcísio Costa Bigio, Orleans Soares Nasser, Paulo Henrique Bonassa).
A primeira campanha (período de seca) foi realizada entre os dias 26/09/2005 à 07/10/2005
e a segunda (período chuvoso) de 28/03/2006 à 07/04//2006 (Tab. 1).
Os Biomas Savânicos Tropicais ocupam ou ocupavam, aproximadamente 10% da superfície
emersa da Terra, sendo responsáveis por 14% de sua produção primária terrestre (San José 2000).
Estes biomas são caracterizados por uma paisagem onde há o domínio das savanas ou vegetações
savânicas. Este tipo vegetacional se caracteriza pelo predomínio das plantas herbáceas na ocupação
da superfície do solo, principalmente por gramíneas, sendo que os arbustos e árvores, quando
presentes, estão distribuídos de forma esparsa, apresentando uma fisionomia intermediaria entre a
desértica e a florestal (Eiten 1982). Os Biomas Savânicos Tropicais são diversificados e podem ser
divididos em outros biomas como o Llanos na Venezuela, Miombo, Serengueti, Sahel na África e
Astrebia na Austrália. No Brasil existem vários biomas cuja vegetação dominante é considerada
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
2
savânica, como os Campos Limpos Sulinos, Caatinga e Cerrado (Eiten 1982). Este último ocupava
cerca de 23% do território nacional, aproximadamente 2 milhões de km2, sendo o segundo maior
bioma do pais, só ultrapassado em extensão pelo bioma Floresta Amazônica (Ribeiro & Walter
1998). O Cerrado se estende pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins,
Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí e Rondônia, formando sua área central ou
“core”. Mas este bioma também ocupa áreas menos extensas e mais fragmentadas nos estados de
São Paulo, Paraná, Amazonas, Amapá, Roraima, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco. A
vegetação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (PNCG) é uma amostra do Bioma
Cerrado.
Tabela 1 – Datas de Investigação dos Sítios Amostrados na 1ª e 2ª Campanha da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
Sítios/ Pontos Siglas Data da 1ª Campanha
Data da 2ª Campanha
Sítio I – Riacho do Forte RF 1) Floresta de Galeria Inundável RF – FIN 01/10/05 06/04/06 2) Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá RF – CSC 01/10/05 03/04/06 3) Cerrado sensu stricto, formação Botucatu RF – CSB 02/10/05 06/04/06 Sítio II – Rio Claro RC 4) Vereda RC – VER 27/09/05 04/04/06 5) Floresta de Galeria RC – FG 27/09/05 07/04/06 6) Cerrado sensu stricto, formação Botucatu RC – CSB 28/09/05 04/04/06 7) Campo Úmido RC – CUM 28/09/05 04/04/06 Sítio III – Fazenda Pombal FP 8) Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto FP – CRA 29/09/05 05/04/06 9) Cerrado Rupestre FP – CRU 29/09/05 06/04/06 10) Campo Sujo FP – CSU 30/09/05 05/04/06 11) Cerrado sensu stricto, formação Botucatu FP – CSB 30/09/05 07/04/06 Sítio IV – A – Véu de Noiva VN 12) Cerrado sensu stricto VN – CSS 03/10/05 31/03/06 13) Campo Úmido VN – CUM 03/10/05 31/03/06 14) Cerrado sensu stricto Litólico VN – CSL 04/10/05 30/03/06 Sítio IV – B – São Jerônimo SJ 15) Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa SJ – CSA 04/10/05 05/04/06 16) Campo Limpo Seco SJ – CLS 04/10/05 01/04/06 17) Cerrado Rupestre SJ – CRU 05/10/05 01/04/06 18) Floresta de Vale SJ – FV 05/10/05 ---------- 19) Floresta de Galeria SJ – FG 06/10/05 03/04/06 20) Floresta Estacional Semidecidual SJ – FES 06/10/05 03/04/06 21) Floresta Estacional Semidecidual de Encosta SJ – FEE 07/10/05 02/04/06 Sítio V – Vale da Benção VB 22) Floresta de Galeria VB – FG 07/10/05 30/03/06 23) Floresta Estacional Semidecidual de Encosta VB – FEE 07/10/05 29/03/06 24) Floresta Estacional Semidecidual VB – FES 07/10/05 29/03/06
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
3
O Cerrado é uma savana úmida, , de clima tropical e sazonal, ocorrendo predominantemente
sobre solo pobre em nutrientes, com alto grau de endemismo a nível genérico e específico. Estima-
se que cerca de 40 % das espécies lenhosas deste bioma sejam endêmicas (Conservation
International et al. 1999). Em alguns grupos de plantas, por exemplo, na família Velloziaceae, o
endemismo pode chegar até 70% (Filgueiras 2002). O Cerrado apresenta uma riqueza da flora
vascular (pteridófitas e fanerógamas) de pelo menos 6329 espécies (Mendonça et al. 1998), sendo
que pelo menos 951 (914 para a área “core”) são arbustos grandes ou árvores (excluindo as
formações ripárias), e com maioria das espécies deste porte considerada muito rara (Ratter et al.
2003). Esta riqueza de espécies corresponde a 12% da flora brasileira (cerca de 55 mil espécies
vegetais), a mais rica do mundo (Mittermeier et al. 1997) e 2,4 % da flora mundial (280 mil
espécies vegetais) (Machado et al. 2004). Por estas características este bioma está sendo
considerado um dos mais importantes centros de biodiversidade mundial (Dias 1992; Meyeres et al.
2000), sendo apontado como a savana mais rica em espécies do mundo.
Em estudo recente, Ratter et al. (2003) subdividiram o bioma Cerrado em vários grupos
fitogeográficos. O centro-oeste (CW) foi considerado o maior deles, corroborando vários estudos
que já apontavam à heterogeneidade deste bioma. Além disso, o Cerrado é formado por
composições florísticas e fisionômicas variáveis, mesmo dentro de um grupo fitogeográfico,
apresentando formações vegetais campestres (campo), savânicas (campo sujo, campo cerrado e
cerrado sensu strictu) e florestais (cerradão e matas ripárias) (Coutinho 1978; Eiten 1982; Veloso et
al. 1991).O PNCG está localizado dentro do grupo CW que por sua vez esta na área “core” do
Cerrado.
Atualmente o Cerrado está extremamente ameaçado, tendo sido substituído ou desmatado,
em mais de 50% de sua área de ocupação original pelos agro-ecossistemas, principalmente por
monoculturas anuais (Ratter et al. 1997). Estimou-se que o avanço do desmatamento no bioma seja
de 2,215 milhões ha-1 ano-1 e, mesmo que se adote um cenário com tendências mais otimistas, como
taxas de desmatamento de 1,1 milhões ha-1 ano-1, calcula-se que o Cerrado seja substituído por
outras paisagens até o ano de 2030 (Machado et al. 2004). Essa substituição implica para o Cerrado,
em curto espaço de tempo, uma perda de biodiversidade e de várias funções ecológicas atreladas
aos seus ecossistemas naturais. É interessante notar que já na década de 1980 o desmatamento no
entorno da cidade de Cuiabá era apontado como a causa do aumento de temperatura na região
(Amaral & Fonzar 1982).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
4
A partir do século XX, estudos de caracterização fitofisionômicas e composição florística
para a vegetação de Mato Grosso passaram a ter maior ênfase, como por exemplo, com os estudos
de Prance & Schaller (1982), que descrevem os tipos de vegetação do Pantanal; de Ratter (1971)
caracterizando diferentes tipos de cerrados na cidade de Nova Xavantina e vários outros trabalhos
como os de Veloso (1946; 1947; 1948); Cole (1960), Brown et al. (1970), Askew et al. (1970;
1971), Goldsmith (1974), Eiten (1975).
A flora da Chapada dos Guimarães vem sendo estudada desde o século XIX, o botânico
alemão Robert Pilger que percorreu Mato Grosso em 1899, fez uma descrição da vegetação da
Chapada, complementando as informações do Spencer Moore (Pilger 1901).
A vegetação de Chapada dos Guimarães foi descrita por alguns autores como Oliveira-Filho
(1986) que elaborou uma listagem da flora vascular, totalizando 250 espécies, pertencentes a 158
gêneros e 59 famílias. Outros autores descreveram a vegetação em áreas de floresta e cerrado sensu
stricto realizando intensas coletas de material botânico como, Monteiro (1993), Oliveira-Filho
(1989); Oliveira-Filho & Martins (1986; 1991); Oliveira-Filho et al. (1989), Ratter & Shepherd
(1990). Souza (1996) levantou um total aproximado de 449 espécies da flora fanerogâmica de
Chapada dos Guimarães, depositadas no Herbário da UFMT.
O Vale do Véu das Noivas foi objeto de estudo de Pinto & Oliveira-Filho (1999) que
observaram a influência das principais províncias fitogeográficas brasileiras na composição
florística desta floresta de vale. Guarim Neto et al. (2004) apresentam dados sobre Talisia
subalbens (Martius) Radlkofer (nome vulgar: cascudo), como espécie endêmica ao cerrado sensu
stricto de Chapada dos Guimarães, ocorrendo tanto em áreas do Parque Nacional quanto em áreas
que não integram o Parque.
O PNCG apresenta uma grande diversidade de ambientes, devido às variações de altitude
(250 a 800 m) e relevo (montanhas, chapadas e vales), à despeito de sua extensão de 33.000 ha ou
330 km2. Acompanhando tais gradientes ambientais é possível identificar formações vegetais
específicas, principalmente savânicas e campestres. Há tanto formações florestais como o cerradão,
florestas semidecíduas, matas de galeria e ciliares, quanto formações savânicas como cerrado,
campo cerrado, campo sujo, campo, campo rupestre e veredas. Parte destas formações vegetais
foram estudadas principalmente por Oliveira-Filho (1989), Oliveira-Filho & Martins (1986; 1991),
Oliveira-Filho et al. (1990), Pinto et al. (1997) e Pinto (2002), nas regiões dos Córregos da
Salgadeira, do Paciência e vale do Véu de Noiva. Entre as vegetações savânicas a mais abundante é
a savana arborizada (cerradão) ou campo cerrado.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
5
Destes estudos pode-se destacar que nas matas galeria do Córrego Paciência foi encontrado
um dos maiores índices de diversidade para este tipo de vegetação no país (Oliveira-Filho 1989).
Também foi mostrado que as formações vegetais do cerrado e matas ciliares variam bastante em sua
fisionomia e florística (Oliveira-Filho & Martins 1986; 1991), mas tendem a ser homogêneas
quando as condições topográficas e edáficas são similares. Entretanto são necessários mais estudos
para extrapolar estas conclusões para todo o PNCG. Segundo Amaral & Fonzar (1982) a área do
parque também abriga uma área de tensão ecológica entre as formações savânicas e floresta
semidecídua.
Este estudo teve como objetivos fazer um diagnóstico da vegetação e um levantamento
(checklist) da flora fanerogâmica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (PNCG) (Mato
Grosso), visando subsidiar o Plano de Manejo deste parque.
Os objetivos específicos foram:
• Caracterizar os habitats, detalhando a sua fisionomia, diversidade e composição
florística;
• Atualizar e ampliar o conhecimento da biodiversidade vegetal no PNCG e sua
representatividade na biodiversidade do Bioma Cerrado.
• Avaliar a qualidade dos habitats e determinar os níveis de alterações;
• Obter informações sobre a localização, abundância das espécies vegetais, e
comunidades naturais de interesse para a conservação;
• Contribuir com informações sobre o status de preservação, ameaças humanas,
distribuição e endemismo de cada espécie.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
A fim de se atingir os objetivos propostos, e de acordo com os recursos financeiros, pessoal
e tempo disponíveis para atingi-los, optou-se por adotar a metodologia da Avaliação Ecológica
Rápida (AER) (Sayre et al. 2003), que também é oficialmente adotada pelo IBAMA em suas
orientações para elaboração do Plano de Manejo de Unidades de Conservação.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
6
A. Área de Estudo
A área de estudo compreende os limites do PNCG e alguns pontos do seu entorno. Como
para cobrir toda a área do parque necessitar-se-ia um esforço amostral muito grande, foram
selecionados sítios de estudos que contemplassem os mais variados ambientes, como indicado na
metodologia geral da AER. Em cada sítio foram selecionados pontos específicos de amostragem,
listados na tabela 2. Os sítios e pontos foram pré-selecionados conjuntamente com os pesquisadores
representantes das diversas equipes envolvidas com os estudos de fauna e flora. Como, em geral, os
tipos e a distribuição das diversas fisionomias vegetais correspondem aos vários habitats da fauna,
adotou-se, os locais indicados pela equipe de vegetação como prioritários para a seleção dos sítios e
pontos de amostragem. Estes foram selecionados, inicialmente, fazendo-se um estudo qualitativo de
uma figura derivada da composição colorida das bandas 3, 4 e 5 da imagem 30 x 30 m do satélite
LandSat e, posteriormente, avaliados em campo (em maio de 2005), antes das campanhas de coleta.
Tabela 2 – Sítio, número do ponto amostrado, código do sítio, tipo de habitat e localização geográfica das comunidades (UTM) utilizados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (1ª e 2ª Campanha). Sítio/ Número do Ponto Hábitat UTM (S) (W) Sítio I – Riacho do Forte Ponto 1: RF – FIN Floresta de Galeria Inundável 21 L 0612154 8306253 Ponto 2: RF – CSC Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá 21 L 0610969 8304191
Ponto 3: RF – CSB Cerrado sensu stricto, formação
Botucatu 21 L
0612852 8307039 Sítio II – Rio Claro Ponto 4: RC – VER Vereda 21 L 0623779 8306818 Ponto 5: RC – FG Floresta de Galeria 21 L 0621103 8306018 Ponto 6: RC – CSB Cerrado sensu stricto, formação
Botucatu 21 L 0621113 8305670
Ponto 7: RC – CUM Campo Úmido 21 L 0621096 8305938 Sítio III – Fazenda Pombal Ponto 8: FP – CRA Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto 21 L 0621408 8310801 Ponto 9: FP – CRU Cerrado Rupestre 21 L 0624485 8307822 Ponto 10: FP – CSU Campo Sujo 21 L 0623821 8308465
Ponto 11: FP – CSB Cerrado sensu stricto, formação
Botucatu 21 L
0627454 8310172 Sítio IV – A – Véu de Noiva Ponto 12: VN – CSS Cerrado sensu stricto 21 L 0624694 8297723 Ponto 13: VN – CUM Campo Úmido 21 L 0624693 8298156 Ponto 14: VN – CSL Cerrado sensu stricto Litólico 21 L 0625293 8296063 Sítio IV – B – São Jerônimo Ponto 15: SJ – CSA Cerrado sensu stricto sobre Areia
Quartzosa 21 L 0625034 8293333
Ponto 16: SJ – CLS Campo Limpo Seco 21 L 0623064 8293485 Ponto 17: SJ – CRU Cerrado Rupestre 21 L 0622862 8293501
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Ponto 18: SJ – FV Floresta de Vale 21 L 0622700 8293525 Ponto 19: SJ – FG Floresta de Galeria 21 L 0624325 8292328 Ponto 20: SJ – FES Floresta Estacional Semidecidual 21 L 0625128 8293203 Ponto 21: SJ – FEE Floresta Estacional Semidecidual de
Encosta 21 L 0622629 8293468
Sítio V - Vale da Benção Ponto 22: VB – FG Floresta de Galeria 21 L 0628756 8293229 Ponto 23: VB – FEE Floresta Estacional Semidecidual de
Encosta 21 L 0628668 8289115
Ponto 24: VB – FES Floresta Estacional Semidecidual 21 L 0624948 8292943
B. Descrição das Unidades de Vegetação dos Pontos Amostrados no AER PNCG
� SÍTIO I – RIACHO DO FORTE
• Ponto 1: RF – FIN (FLORESTA DE GALERIA INUNDÁVEL).
O ponto esta localizado do lado direito da seda da Fazenda Sadia, entre os rios Mutuca e
Mutuquinha.
Vegetação ripária, floresta inundável sempre verde. Há presença de epífitas (Epiphyllum
phyllanthus (L.) Haw., Oncidium cebolleta Swartz.), musgos e lianas (Doliocarpus dentatus (Aubl.)
Standl.). A cobertura arbórea é densa com presença escassa de clareiras. O solo é argilo-arenoso,
preto, com drenagem pobre, ficando saturado na maior parte do ano (inundado) com uma espessa
camada de serapilheira (30 cm) (Fig. 1).
A comunidade apresenta três estratos, sendo o arbóreo (Fig. 2) com alcance entre 5-30 m de
altura. Com relação aos graus de cobertura, entre 20 a 30 de altura é ralo, de 10 a 15 m pouco aberto
e a sinúsia de 5 metros com dossel aberto. Este estrato é composto por espécies como Qualea
ingens Warm., Qualea wittrockii Malme, Sloanea guianensis (Aubl.) Benth., Sloanea tuerckheimii
Donn. Sm., Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg (leiteiro), Protium heptaphyllum (Aubl.)
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Marchand, Protium pilosissimum Engl., Hyeronima alchorneoides Allemão, Guarea guidonia (L.)
Sleumer e Mauritia flexuosa L. f. (Tab. 5). O estrato arbustivo (Fig. 3) apresenta espécies com
altura variando de 2 a 5 m de altura e é pouco aberto. Suas espécies representantes foram: Miconia
matthaei Naudin, Alchornea glandulosa Poepp Simarouba amara Aubl., Geonoma sp., Miconia
nervosa (Sm.) Triana, Maprounea guianensis Aubl. e Siparuna guianensis Aubl. (Tab. 5). O estrato
herbáceo ocupa menos de 1,5 m de altura é muito aberto com espécies como Olyra sp., Psychotria
poeppigiana Müll. Arg., Maranta parvifolia Petersen, indivíduos jovens de Mauritia flexuosa (
buriti) e Trichipteris sp. (samambaiaçu) (Tab. 5).
Há evidências de perturbações pelo fogo devido à presença de troncos queimados.
Queimadas representam uma séria ameaça a este hábitat, que dependendo de sua magnitude e
intesidade, podem compromer o curso d’água. A comunidade apresenta um tamanho pequeno e está
em boa estado de conservação. O habitat ao redor (campo úmido) encontra-se também em bom
estado.
Nessa comunidade foram amostrados 95 espécies, distribuídas em 43 famílias e 66 gêneros
(Tab. 6), destas 57,9% possuem o hábito arbóreo, 21,1% porte arbustivo, 3,2% são subarbustivas,
7,4% porte herbáceo, 5,3% são lianas, 3,2% são palmeiras e o hábito trepadeiras e espécies não
classificadas apresentaram 1,1% cada (Tab. 5).
• Ponto 2: RF – CSC (CERRADO SENSU STRICTO, GRUPO CUIABÁ).
A comunidade localiza-se do lado direito da estrada que vai para a Fazenda da Sadia.
Vegetação savânica com presença escassa de lianas (Serjania sp.) e da vistosa epífita
(Cattleya nobilor Rchb. f.). A densidade da cobertura arbórea é rala (Fig. 4), havendo espaços sem
vegetação. O solo é argilo-arenoso, marrom, bem drenado (seco), havendo áreas mal drenadas (pela
presença de pequenos córregos temporários), com uma fina camada de serapilheira.
A vegetação está distribuída em dois estratos (Fig. 5), sendo um arbóreo-arbustivo muito
aberto com árvores de 3-5 m de altura, apresentando de 10% a 25% de cobertura, composto por
espécies como: Curatella americana L., Qualea multiflora Mart., Qualea parviflora Mart., Qualea
grandiflora Mart., Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. f., Byrsonima intermedia A.
Juss., Hymenaea stigonocarpa Mart Mart Mart, Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng.,
Byrsonima coccolobifolia Kunth, Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc., Kielmeyera speciosa A. St.-
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Hil., Vochysia rufa Mart., Erythroxylum campestre A. St.-Hil., Erythroxylum deciduum A. St. Hil.,
Erythroxylum suberosum A. St.-Hil., Erythroxylum tortuosum Mart.e Vatairea macrocarpa (Benth.)
Ducke (Tab. 5). O estrato herbáceo é pouco aberto com menos de 2 m de altura composto por
gramíneas (Axonopus chrysoblepharis (Lag.) Chase, Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi,
Ctenium cirrhosum (Nees) Kunth, Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) Swallen, Paspalum
lanciflorum Trin., Thrasya petrosa (Trin.) Chase), Cyperáceas (Bulbostylis capillaris (L.) C.B.
Clarke, Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm., Cyperus sp.) e exemplares da família Bromeliaceae
(e.g. Bromelia balansae Mez e Dyckia tomentosa Mez) (Tab. 5).
O fogo, estrada e propriedades particulares são as principais evidências de perturbações e
ameaças a comunidade. Esta apresenta tamanho grande estando em boas condições de conservação.
Os habitats ao redor (floresta de galeria e cerrado sensu stricto) encontram-se em bom estado
também.
Nessa comunidade foram amostradas 128 espécies, distribuídas em 50 famílias e 98 gêneros
(Tab. 6), destas 37,5% são do porte arbóreo, 28,9% são arbustivas, 5,5% são subarbustivas, 23,4%
são herbáceas, 3,9% são lianas e 0,8% não foram classificadas (Tab. 5).
• Ponto 3: RF – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO
BOTUCATU).
Este ponto está localizado do lado esquerdo da seda da Fazenda Sadia. Esta comunidade
apresenta vegetação savânica (Fig. 6) com palmeiras e presença de lianas (Cassytha americana
Nees, Serjania erecta Radlk.). A vegetação arbórea é densa. O solo é arenoso, vermelho, bem
drenado (seco), sem serapilheira, com uma camada de húmus de 5 cm e havendo espaços sem
vegetação lenhosa (Fig. 7).
A vegetação apresenta distribuída em dois estratos. O estrato arbóreo aberto alcança até 8 m
de altura, com árvores esparsas (10 a 25% de cobertura arbórea), tais como: Caryocar brasiliense
Cambess., Sclerolobium paniculatum Vogel, Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk., Aspidosperma
macrocarpon Mart., Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll. Arg., Aspidosperma subincanum
Mart., Aspidosperma tomentosum Mart., Qualea multiflora Mart., Qualea parviflora Mart.,
Bowdichia virgilioides Kunth, Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth. (Tab. 5). O estrato
arbustivo é pouco aberto com até 3 m de altura apresentando de 25 a 60% de cobertura arbórea,
com Psychotria sp., Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc., Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff.,
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10
Connarus suberosus Planch., Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., Manihot tripartita (Spreng.)
Müll. Arg., Miconia albicans (Sw.) Triana, Talisia subalbens (Mart.) Radlk., Cenostigma
macrophyllum Tul. (Tab. 5). O estrato herbáceo é pouco aberto com menos de 1 m de altura e é
composto por gramíneas (Poaceae), tais como, Axonopus barbigerus (Kunth) Hitchc., Axonopus
pressus (Nees ex Steud.) Parodi, Panicum cervicatum Chase, Paspalum sp., Thrasya petrosa (Trin.)
Chase e Trachypogon sp. (Tab. 5).
O fogo exerce forte pressão no local, pois há muitas árvores mortas e troncos queimados
(Fig 8). Isto indica que esta comunidade apresenta-se em estado regular de conservação, sendo
indivíduos mortos ou danificados pelo fogo e a estrada, as principais evidências de perturbações e
ameaças encontradas no local. A comunidade apresenta tamanho grande e o habitat ao redor
(cerrado sensu stricto) está em bom estado de conservação.
Nessa comunidade foram amostrados 144 espécies, distribuídas em 51 famílias e 106
gêneros (Tab. 6), destas 45,8% são do porte arbóreo, 26,4% são arbustivas, 7,6% são subarbustivas,
9% são herbáceas, 6,9% são lianas e os hábitos palmeiras, trepadeiras e não classificadas
apresentam 1,4% cada (Tab. 5).
� SÍTIO II – RIO CLARO
• Ponto 4: RC – VER (VEREDA).
O ponto está localizado na nascente do rio Claro, próximo às escarpas dos paredões e
apresenta vegetação com presença maciça de gramíneas e indivíduos de Mauritia flexuosa L. f.
(Fig. 9) em solo hidromórfico, dando início a um pequeno curso de água. O estrato herbáceo denso
menor que 1 metro de altura (Fig. 10) apresenta dominância de Poaceae (Loudetia flammida (Trin.)
C.E. Hubb., Paspalum sp.), Eriocaulaceae (Paepalanthus flacidus (Bong.) Kunth., Syngonanthus
caulescens (Poir.) Ruhland, Syngonanthus xeranthemoides (Bong.) Ruhland), Xyridaceae
(Abolboda poarchon Seub., Xyris sp.) e família tal (Lycopodium sp.) (Tab. 5). O estrato arbustivo é
muito ralo alcançando de 1-5 metros com presença de Macairea radula (Bonpl.) DC., Ludwigia
nervosa (Poir.) H. Hara e Eupatorium odoratum L.. O estrato arbóreo, também muito ralo, possui
predominância de Mauritia flexuosa L. f. e presença de outras espécies, tais como, Calophyllum
brasiliense Cambess., Xylopia aromatica (Lam.) Mart. e Cecropia pachystachya Trécul (Tab. 5) .
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A comunidade encontra-se em bom estado de conservação e apresenta tamanho médio, onde
as principais evidências de perturbações e ameaças são a estrada e o fogo. Tipos vegetacionais
como cerrado sensu stricto e floresta de galeria encontram-se em região adjacente a comunidade e
em bom estado de conservação.
Nessa comunidade foram amostradas 83 espécies, distribuídas em 42 famílias e 70 gêneros
(Tab. 6), entre as espécies 39,8% apresentam porte arbóreo, 16,9% são arbustos, 7,2% porte
subarbustivo, 21,7% são herbáceas, 4,8% são lianas, 1,2% são trepadeiras, 3,6% são palmeiras e
4,8% não foram classificadas (Tab. 5).
• Ponto 5: RC – FG (FLORESTA DE GALERIA).
Floresta sempre verde estreita que acompanha o Rio Claro (Fig. 11), com ocorrência de
processo de regeneração, devido à ação antrópica. Há presença de musgos e lianas (Doliocarpus
dentatus (Aubl.) Standl., Abrus sp.). A densidade da cobertura arbórea é media com presença de
clareiras de pequeno e médio porte (> 50 m2). Há superfícies sem vegetação (solo nu e vestígios de
antiga moradia). O solo é arenoso, branco e vermelho (Fig. 12), com uma espessa camada de húmus
(10-15 cm), apresenta diferentes tipos de drenagem, havendo lugares seco, semi-úmido, semi-
encharcado e periodicamente inundado. Não foi observado presença de erosão.
A vegetação é composta por três estratos definidos. O estrato arbóreo ralo (15 m de altura),
denso (10 m de altura) e aberto (5 m de altura), onde destacam-se Qualea wittrockii Malme, Guarea
guidonia (L.) Sleumer, Vochysia haenkeana Mart., Calophyllum brasiliense Cambess.,
Sclerolobium paniculatum Vogel, Ormosia stipularis Ducke, Xylopia aromatica (Lam.) Mart.,
Xylopia emarginata Mart., Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand entre outras (Tab. 5). O estrato
arbustivo (Fig. 13) de 2-5 metros de altura denso com Siparuna guianensis Aubl., Miconia
ferruginea (Desr.) DC., Miconia albicans (Sw.) Triana, Tococa formicaria Mart. e Ouratea
floribunda Engl.. Por último um estrato herbáceo muito aberto composto por gramínea (Olyra
latifolia L.) e Cyperaceae (Scleria sp.) (Tab. 5).
Há presença de troncos queimados, corte de madeiras, casas de residentes e outras que já
foram destruídas. Há evidência de uso turístico nos finais de semana. O tamanho da comunidade é
pequeno e está em boas condições. Os habitats ao redor (floresta ribeirinha, cerrado sensu stricto,
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vereda, campo úmido e floresta inundável) estão em bom estado de conservação. As estradas que
dão acesso à comunidade estão em avançado processo de erosão.
Na comunidade foram amostrados 60 espécies, distribuídas em 35 famílias e 50 gêneros
(Tab. 6), destas 54,3% possuem o hábito arbóreo, 20% porte arbustivo, 3,3% são subarbustivas,
11,7% porte herbáceo, os hábitos liana e palmeira apresentaram 5% cada, e 1,7% são trepadeiras
(Tab. 5).
• Ponto 6: RC – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO
BOTUCATU).
Vegetação savânica com presença de Vellozia squamata Pohl (Fig. 14) localizado na parte
alto do terreno, acima do campo úmido. Há presença de lianas (Smilax fluminensis Steud. e Serjania
erecta Radlk.), porém em quantidade muito escassa. A densidade da cobertura arbórea é rala. O
solo é arenoso, branco, bem drenado (seco), com pouca serapilheira (0-1 cm) e camada de húmus de
5 cm (Fig. 15).
A estrutura da vegetação é distribuída em dois estratos, o estrato arbóreo ralo com árvore
com entre 5-10 m de altura, tais como: Caryocar brasiliense Cambess., Hymenaea stigonocarpa
Mart, Andira cuiabensis Benth., Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns, Pouteria ramiflora
(Mart.) Radlk., Pterodon pubescens (Benth.) Benth., Qualea grandiflora Mart., Qualea multiflora
Mart., Qualea parviflora Mart., Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore,
Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. e Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson (Tab. 5). O estrato
arbustivo aberto apresenta espécies com altura de 3-5 m de altura (Fig. 16), com Aiouea trinervea
Meissn., Byrsonima coccolobifolia Kunth, Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson,
Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc., Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi, Kielmeyera rubriflora
Cambess., Talisia subalbens (Mart.) Radlk. e Vochysia rufa Mart. (Tab. 5). O estrato herbáceo com
menos de 2 m de altura aberto com dominância de gramíneas (Aristida sp., Axonopus sp., Panicum
cervicatum Chase, Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.) Nash e Thrasya petrosa (Trin.)
Chase), Cyperaceae (Cyperus sp.) e Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm. (Tab. 5).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Há presença de uma espécie endêmica de Chapada dos Guimarães, Talisia subalbens (Mart.)
Radlk. (Sapindaceae) (Tab. 5) (Guarim Neto et al. 2004).
Há evidências de perturbações e a, fogo, extração de palmeiras (Fig. 17), estrada, trilhas e
cerca. As principais ameaças são fogo, estrada e extração de palmeiras. Os habitats ao redor
encontram-se em bom estado de conservação, tendo como tipos vegetacionais adjacente o campo
úmido e floresta de galeria. O tamanho da comunidade é grande.
Foram amostrados 130 espécies, distribuídas em 50 famílias e 92 gêneros (Tab. 6), destas
49,2% são do porte arbóreo, 22,3% são arbustivas, 10% são subarbustivas, 9,2% são herbáceas, 5,4
% são lianas, os hábitos trepadeiras e palmeiras apresentaram 0,8% cada e 2,3% não foram
classificadas (Tab. 5).
• Ponto 7: RC – CUM (CAMPO ÚMIDO).
O ponto amostrado localiza-se entre a floresta de galeria do rio Claro e o cerrado sensu
stricto, formação Botucatu. Apresenta vegetação campestre com predomínio de gramíneas e
cyperáceas (Fig. 18), em solo orgânico, preto, com drenagem muito pobre, ficando muito
encharcado na época chuvosa (Fig. 19). Apresenta uma espessa camada de húmus (30 cm).
A vegetação apresenta dois estratos, o herbáceo denso menor de 1 m de altura, com
dominância das famílias Poaceae (Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) Swallen e Trachypogon
spicatus (L. f.) Kuntze), Eriocaulaceae (Paepalanthus speciosus Körn. (Fig. 20), Syngonanthus
densiflorus (Körn.) Ruhland, Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland, Syngonanthus xeranthemoides
(Bong.) Ruhland), Asclepiadaceae (Asclepias sp.) e Xyridaceae (Xyris sp.) (Tab. 5). O estrato
arbustivo é ralo e apresenta-se isolado distribuído em pequenas ilhas, com espécies de 2-5 m de
altura, como Ferdinandusa speciosa Pohl, Macairea radula (Bonpl.) DC., Maprounea guianensis
Aubl., Miconia albicans (Sw.) Triana, Miconia chamissois Naudin e Vochysia haenkeana Mart.. Há
presença de Mauritia flexuosa L. f. e Pteridium aquilinum (L.) Kuhn (Tab. 5) e presença de ilhas de
vegetação lenhosa.
A comunidade encontra-se em bom estado de conservação e apresenta tamanho pequeno,
onde a principal evidência de perturbação e ameaça é a estrada. Tipos vegetacionais como cerrado
sensu stricto e floresta de galeria encontram-se ao redor da comunidade.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Nessa comunidade foram amostrados 71 espécies, distribuídas em 36 famílias e 56 gêneros
(Tab. 6), entre as espécies 29,6% apresentam porte arbóreo, 16,9% são arbustos, 11,3% porte
subarbustivo, 38% são herbáceas e os porte lianas, trepadeiras e palmeiras apresentaram 1,4% cada
(Tab. 5).
� SÍTIO III – FAZENDA POMBAL
• Ponto 8: FP – CRA (CERRADO RALO/CERRADO SENSU STRICTO).
Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto situado do lado direito da porteira de acesso à Fazenda
Chafariz. Vegetação savânica, com presença de lianas (Serjania erecta Radlk. e Smilax brasiliensis
Spreng.), onde a densidade da cobertura arbórea é rala (Fig. 21), mas na parte baixa (fundo do vale)
a vegetação fica mais densa com presença de Sclerolobium paniculatum Vogel (Fig. 22). Havendo
também no fundo do vale afloramento rochoso, porém este não foi amostrado.
O solo é arenoso-pedregoso, avermelhado, com drenagem moderada e camada de húmus de
5 cm. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%), o que o torna suscetível a erosão (Fig.
23).
A vegetação apresenta distribuída em dois estratos. O arbóreo muito aberto com até 10 m de
altura e aberto com 5 m de altura, representado por Sclerolobium paniculatum Vogel, Kielmeyera
coriacea Mart. & Zucc., Caryocar brasiliense Cambess., Mouriri elliptica Mart., Qualea
grandiflora Mart., Qualea multiflora Mart., Qualea parviflora Mart., Copaifera martii Hayne,
Aspidosperma macrocarpon Mart., Aspidosperma tomentosum Mart., Vochysia rufa Mart., entre
outras (Tab. 5). O estrato arbustivo pouco aberto de cerca de 1-2 m de altura e outro e outro de 2-5
m também pouco aberto com Andira cuiabensis Benth., Erythroxylum tortuosum Mart., Myrcia
albotomentosa DC., Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC., Himatanthus obovatus (Müll. Arg.)
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Woodson (Tab. 5). O estrato herbáceo denso de cerca de 1 m de altura com Parinari obtusifolia
Hook. f., Psychotria sp. e exemplares da família Poaceae (Thrasya petrosa (Trin.) Chase) e
Cyperaceae (Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm.) (Tab. 5).
Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, estrada, cerca e presença de gado as
principais evidências de perturbações e ameaças à comunidade. A comunidade apresenta tamanho
grande e se encontra em boas condições de conservação. Os habitats ao redor são: campo sujo,
floresta de encosta e cerrado sensu stricto e também estão em bom estado de conservação.
Nessa comunidade foram amostrados 140 espécies, distribuídas em53 famílias e 96 gêneros
(Tab. 6), entre as espécies 46,4% apresentam porte arbóreo, 29,3% são arbustos, 11,4% porte
subarbustivo, 4,3% são herbáceas, 5% são lianas, 1,4% são trepadeiras e 2,1 % são palmeiras (Tab.
5).
• Ponto 9: FP – CRU (CERRADO RUPESTRE).
O ponto amostrado está localizado nas imediações da “Cidade de Pedra”. Vegetação
savânica rupestre (Fig. 24) com cobertura herbácea sobre afloramento rochoso (arenito) (Fig. 25). O
terreno apresenta acentuada declividade (30 a 45%). Apresenta presença escassa de epífitas, musgos
e lianas (Serjania erecta Radlk. e Smilax brasiliensis Spreng.). A densidade da cobertura lenhosa é
rala (Fig. 26) e há uma porcentagem média de solos expostos. Os tipos de superfícies sem vegetação
são pedras e rocha mãe. O solo é arenoso com afloramento (arenito), avermelhado, bem drenado
(seco) (Fig. 27). Há pouca evidência de erosão.
A vegetação apresenta dois estratos, sendo um arbustivo muito aberto de 2-5 m de altura e
subarbustivo aberto de 1-2 m de altura com Aspidosperma macrocarpon Mart., Ferdinandusa sp.,
Ouratea floribunda Engl., Vochysia petrea Warm., Terminalia sp., Byrsonima intermedia A. Juss.,
Byrsonima coccolobifolia Kunth, Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., Qualea parviflora Mart. (Tab.
5). O estrato é o herbáceo pouco denso com menos de 1,5 m de altura composto por gramíneas
(Axonopus sp., Panicum cervicatum Chase, Paspalum sp., Schizachyrium condensatum (Kunth)
Nees, Trachypogon sp., Vellozia squamata Pohl, Vellozia variabilis Mart. ex Schult. f., Ruellia
geminiflora Kunth e Dyckia tomentosa Mez (Tab. 5).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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O fogo e trilhas são as principais evidências de perturbações e o turismo sua principal
ameaça. O tamanho da comunidade é grande, estando tanto à comunidade, quanto o habitat ao redor
(cerrado sensu stricto) em boas condições de conservação.
No ponto foram amostrados 121 espécies, distribuídas em 50 famílias e 91 gêneros (Tab. 6),
entre as espécies 38,8% apresentam porte arbóreo, 24,8% são arbustos, 12,4% porte subarbustivo,
12,4% são herbáceas, 7,4% são lianas, 2,5% palmeiras e trepadeiras e não classificadas
apresentaram 0,8% cada (Tab. 5).
• Ponto 10: FP – CSU (CAMPO SUJO).
Campo Sujo/ “cerrado anão” situado nas adjacências da “cidade de pedra”, em todo o platô
(Fig. 28). No platô há predominância do “cerrado anão”, vegetação campestre floristicamente
semelhante ao cerrado sensu stricto (FP – CSB), porém a vegetação lenhosa apresenta porte
reduzido (até 1,5 m, semelhante ao cerrado ralo FP – CRA). O campo sujo localiza-se próxima as
escarpas dos paredões, onde o relevo é suavemente declivoso, fazendo uma transição sutil com o
“cerrado anão” posicionado no platô, onde o relevo tende a ser mais plano.
Apresenta escassa presença de lianas (Cassytha americana Nees, Passiflora mansoi (Mart.)
Mast.). A densidade da cobertura lenhosa é rala (Fig. 29). O solo é arenoso, avermelhado, bem
drenado (seco), com pouca serapilheira e uma camada de húmus de 5 cm. Possui dois estratos, um
subarbustivo aberto com até 2 m de altura, composto por Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc.,
Aspidosperma tomentosum Mart., Mouriri elliptica Mart., Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.)
Benth. ex Hook. f., Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns, Annona crassiflora Mart.,
Manihot tripartita (Spreng.) Müll. Arg., Erythroxylum deciduum A. St. Hil., entre outras (Tab. 5). O
estrato herbáceo com menos de 1 m de altura denso com Poaceae (Aristida sp., Axonopus sp.,
Panicum sp., Paspalum polyphyllum Nees ex Trin., Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.)
Nash, Trachypogon sp.), Cyperaceae (Cyperus sp.) e Vellozia squamata Pohl (Tab. 5).
O tamanho da comunidade é grande e está em boas condições de conservação. Há presença
de troncos queimados, sendo o fogo, estrada e presença de gado as principais evidências de
perturbações e ameaças. Os habitats ao redor (cerrado sensu stricto) também estão em bom estado
de conservação.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Nessa comunidade foram amostrados 119 espécies, distribuídas em 52 famílias e 92 gêneros
(Tab. 6), destas 36,1% possuem o hábito arbóreo, 29,4% porte arbustivo, 11,8% são subarbustivas,
13,4% porte herbáceo, 4,2% são lianas e os hábitos trepadeira, palmeira e as que não foram
classificadas apresentaram 1,7% cada (Tab. 5).
• Ponto 11: FP – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO
BOTUCATU).
Localizado em ambos os lados da estrada de acesso a antiga sede da Fazenda Quilombinho.
Vegetação savânica com estrutura de cerrado típico denso (Fig. 30), com presença escassa de lianas
(Serjania sp.). A densidade da cobertura lenhosa é densa. O solo é arenoso, avermelhado, bem
drenado (seco), com camada de húmus de 5 cm (Fig. 31).
A vegetação é distribuída em dois estratos. O estrato arbóreo é pouco aberto com até 5 m de
altura com Andira cuiabensis Benth., Caryocar brasiliense Cambess., Couepia grandiflora (Mart.
& Zucc.) Benth. ex Hook. f., Davilla elliptica A. St.-Hil., Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A.
Robyns, Hymenaea stigonocarpa Mart, Qualea grandiflora Mart., Qualea parviflora Mart.,
Vochysia rufa Mart. (Tab. 5). O estrato arbustivo é pouco aberto com árvores até 3 m de altura, tais
como, Connarus suberosus Planch., Erythroxylum tortuosum Mart., Hancornia speciosa Gomes,
Jacaranda decurrens Cham., Kielmeyera rubriflora Cambess., Mouriri elliptica Mart., Ouratea
hexasperma (A. St.-Hil.) Baill., Roupala montana Aubl. (Tab. 5). O estrato herbáceo é composto
por exemplares da família Poaceae (Aristida sp., Axonopus sp., Mesosetum loliiforme (Hochst. ex
Steud.) Chase e Panicum sp.), Bromeliaceae (Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm.) e
Polygalaceae (Polygala floribunda Benth.) (Tab. 5).
Há presença de uma espécie endêmica de Chapada dos Guimarães, Talisia subalbens (Mart.)
Radlk. da família Sapindaceae e conhecida popularmente como cascudo (Tab. 5) (Guarim Neto et
al. 2004).
O tamanho da comunidade é grande e está em boas condições de conservação. Ao redor da
comunidade encontra-se habitat em bom estado de conservação (cerrado sensu stricto). As
evidências de perturbações observadas foram fogo, estrada (acesso a Fazenda Quilombinho) e
cerca. As principais ameaças apontadas são: o fogo, estrada e plantas invasoras.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Nessa comunidade foram amostrados 115 espécies, distribuídas em 46 famílias e 86 gêneros
(Tab. 6), entre as espécies 39,1% apresentam porte arbóreo, 32,2% são arbustos, 9,6% porte
subarbustivo, 11,3% são herbáceas, 3,5% são lianas, 2,6% são trepadeiras e o hábito palmeira
apresentou 1,7% (Tab. 5).
� SÍTIO IV – A – VÉU DE NOIVA
• Ponto 12: VN – CSS (CERRADO SENSU STRICTO).
O ponto está situado acima do campo úmido que está localizado ao lado da rodovia Emanuel
Pinheiro, no córrego Congonha (“Mata Fria”). Vegetação savânica em rebrota em cima de platô,
com excelente estrutura (Fig. 32), presença de lianas (Smilax brasiliensis Spreng. e Cassytha
americana Nees). A densidade de cobertura arbórea é densa e para herbáceo é médio. Os tipos de
superfície sem vegetação são solo e serapilheira. O solo é arenoso, acinzentado, bem drenado
(seco), com uma superficial camada de húmus (1-3 cm) e pouca serapilheira (Fig. 33).
A vegetação apresenta dois estratos. O estrato arbóreo é denso e apresenta árvores de até 15
m de altura como Caryocar brasiliense Cambess., Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex
Hook. f., Hymenaea stigonocarpa Mart, Kielmeyera rubriflora Cambess., Kielmeyera coriacea
Mart. & Zucc., Qualea grandiflora Mart., Qualea multiflora Mart., Mouriri elliptica Mart.,
Sclerolobium paniculatum Vogel (Tab. 5). O estrato arbustivo pouco aberto com de cerca de 4 m de
altura, apresenta espécies tais como: Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns, Davilla elliptica
A. St.-Hil., Anacardium humile A. St.-Hil., Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., Palicourea rigida
Kunth, Davilla nitida (Vahl) Kubitzki, Miconia albicans (Sw.) Triana, Ouratea hexasperma (A. St.-
Hil.) Baill., Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G. Don (Tab. 5). O estrato herbáceo apresenta-se
muito aberto, com altura menor que 1,5 m, com predominância de gramíneas.
Há presença de uma espécie endêmica de Chapada dos Guimarães, Talisia subalbens (Mart.)
Radlk. da família Sapindaceae e conhecida popularmente como cascudo (Tab. 5) (Guarim Neto et
al. 2004).
Devido à amostragem no período seco e chuvoso podemos observar como na época da
chuva os estratos subarbustivo e herbáceo tornam-se exuberantes (Fig. 34 e 35).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
19
Há presença de troncos queimados, sendo este sua única perturbação e ameaça. O tamanho
da comunidade é grande e está em bom estado de conservação. Os habitats ao redor é um campo
úmido e está em bom estado de conservação.
Foram amostrados 134 espécies, distribuídas em 50 famílias e 97 gêneros (Tab. 6), destas
46,3% possuem o hábito arbóreo, 34,3% porte arbustivo, 8,2% são subarbustivas, 3% porte
herbáceo, 4,5% são lianas, 0,7% é palmeira e o hábito trepadeira e espécies não classificadas
apresentaram 1,5% cada (Tab. 5).
• Ponto 13: VN – CUM (CAMPO ÚMIDO).
O ponto amostrado localiza-se ao lado da rodovia Emanuel Pinheiro, no córrego Congonha
(“Mata Fria”). Vegetação campestre com predomínio de gramíneas e cyperáceas (Fig. 36). Há
presença de musgos e liana (Cassytha americana Nees).
O solo arenoso, branco, com drenagem muito pobre, ficando encharcado na época chuvosa.
Apresenta uma espessa camada de húmus (30 cm). Na estação seca a parte central é mais úmida
com muito húmus e na borda mais seco com pouco húmus.
A vegetação apresenta dois estratos, o herbáceo denso menor de 1,5 m de altura, com
dominância de Poaceae (Axonopus sp., Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert, Mesosetum
ansatum (Trin.) Kuhlm., Olyra sp., Panicum rudgei Roem. & Schult., Panicum sp., Paspalum
stellatum Humb. & Bonpl. ex Flüggé e Trachypogon spicatus (L. f.) Kuntze), Cyperaceae
(Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke, Fimbristylis sp., Rhynchospora sp.), Eriocaulaceae
(Paepalanthus sp., Syngonanthus caulescens (Poir.) Ruhland, Syngonanthus fertilis (Körn.)
Ruhland, Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland, Syngonanthus xeranthemoides (Bong.) Ruhland),
Xyridaceae (Abolboda poarchon Seub., Xyris laxifolia Mart., Xyris tenella Kunth, Macairea radula
(Bonpl.) DC, Microlicia sp. (Tab. 5). O estrato arbóreo é ralo e apresenta-se isolado distribuído em
pequenas ilhas, com espécies de até 5 m de altura, como Byrsonima coccolobifolia Kunth,
Byrsonima orbignyana A. Juss., Byrsonima pachyphylla A. Juss., Couepia grandiflora (Mart. &
Zucc.) Benth. ex Hook. f. e Aspidosperma subincanum Mart. (Tab. 5).
Há presença das espécies chaves, tais como Paepalanthus speciosus Körn. (Fig. 37) e da
insentivora (Drosera hirtella St.Hil.) e das invasoras Pteridium sp. e Melinis minutiflora P. Beauv.
(Tab. 5).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
20
A comunidade encontra-se em bom estado de conservação e apresenta tamanho pequeno.
Evidências de perturbações encontradas foram fogo e trilhas próximas à rodovia Emanuel Pinheiro.
E as principais ameaças são: fogo (causado pelos rituais religiosos que ocorrem próximo ao local
amostrado) e turismo intenso (banhistas). A comunidade é cercada por um cerrado sensu stricto em
bom estado de conservação.
Nas figuras 38 e 39 podemos observar o impacto da sazonalidade na vegetação, sendo que
durante o período da seca a dominância de espécies graminosas contribui para que o fogo que
alastre, pois estas são de fácil combustão.
Nessa comunidade foram amostrados 93 espécies, distribuídas em 45 famílias e 82 gêneros
(Tab. 6), destas 26,9% são do porte arbóreo, 17,2% são arbustivas, 10,8% são subarbustivas, 38,7%
são herbáceas, 4,3% são lianas, trepadeiras e não classificadas apresentaram 1,1% cada (Tab. 5).
• Ponto 14: VN – CSL (CERRADO SENSU STRICTO LITÓLICO).
O ponto está localizado na trilha para o complexo de cachoeiras, logo após a queda d’água
Véu de Noiva. Vegetação savânica em um planalto em declive (30° inclinação). A acentuada
declividade é causada por processos erosivos, com diferentes solos expostos (principalmente
Cambissolo). Parte basal é litólico, parte mais alta é argilo-arenoso. Não foi observada presença de
epífitas, musgos e lianas.
A densidade da cobertura lenhosa é rala (Fig. 39). O solo pedregoso é vermelho-amarelado,
moderadamente drenado (semi-úmido), com uma camada superficial de húmus (1 cm). Há pouca
erosão na comunidade, mas nas trilhas o processo erosivo está bem avançado.
Vegetação apresenta dois estratos. O arbóreo-arbustivo é ralo com árvores esparsa com até 8
m de altura, como Byrsonima coccolobifolia Kunth, Byrsonima verbascifolia (L.) DC.,
Aspidosperma macrocarpon Mart., Connarus suberosus Planch., Vochysia rufa Mart., Miconia
albicans (Sw.) Triana, Miconia ferruginata DC. e Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. (Tab. 5). O
estrato herbáceo denso menor de 1 m de altura com predominância de gramíneas, exemplares da
família Cyperaceae (Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke e Bulbostylis paradoxa (Spreng.)
Lindm.), Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm. (Tab. 5).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
21
O tamanho da comunidade é grande e está em boa condição de conservação. Assim como os
habitats ao redor: cerrado sensu stricto, floresta de vale e campo úmido. Há presença de troncos
queimados, sendo o fogo, erosão e trilhas suas principais perturbações e ameaças.
Nas figuras 40 e 41 podemos observar o impacto da sazonalidade na vegetação, sendo que
durante o período da seca a dominância de gramíneas contribui para que o fogo que alastre, pois
estas são de fácil combustão.
Foram amostrados 123 espécies, distribuídas em 46 famílias e 90 gêneros (Tab. 6), destas
43,9% possuem o hábito arbóreo, 33,3% porte arbustivo, 6,5% são subarbustivas, 10,6% porte
herbáceo, 3,3% são palmeiras e o hábito liana, trepadeira e espécies não classificadas apresentaram
0,8% cada (Tab. 5).
� SÍTIO IV – B – SÃO JERÔNIMO
• Ponto 15: SJ – CSA (CERRADO SENSU STRICTO SOBRE AREIA
QUARTZOSA).
O ponto amostrado está localizado na estrada de acesso a casa do morro, após a casa de
pedra (+/- 2 km). Cerrado típico (Fig. 42), de baixa estatura, com presença de lianas (Smilax
brasiliensis Spreng. e Passiflora mansoi (Mart.) Mast.). A densidade de cobertura lenhosa é média,
com razoável porcentagem de solos expostos, ficando estes sem vegetação. O solo é arenoso, bege
claro, bem drenado (seco) (Fig. 43).
A vegetação apresenta dois estratos. O arbóreo muito aberto com árvores de até 5 m de
altura como Caryocar brasiliense Cambess., Qualea parviflora Mart., Qualea multiflora Mart.,
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore, Pterodon emarginatus Vogel,
Bowdichia virgilioides Kunth, Tabebuia ochracea (Cham.) Standl., Pouteria ramiflora (Mart.)
Radlk., Styrax ferrugineus Nees & Mart, Salvertia convallariaeodora St. Hil. e Strychnos
pseudoquina A. St.-Hil. (Tab. 5). O estrato arbustivo aberto de 2-5 m de altura e pouco aberto de 1-
2 m de altura, tais como: Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
22
DC., Miconia albicans (Sw.) Triana, Kielmeyera speciosa A. St.-Hil., Erythroxylum tortuosum
Mart., Erythroxylum suberosum A. St.-Hil., Vochysia rufa Mart., Connarus suberosus Planch.,
Dimorphandra mollis Benth, Stryphnodendron adstrigens Mart. e Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
(Tab. 5). O estrato herbáceo pouco aberto, tanto para espécies de 1-2 m de altura, quanto para
menor de 1 m, onde há predominância de exemplares da família Poaceae (Aristida sp., Axonopus
sp., Eragrostis sp., Panicum cervicatum Chase, Schizachyrium condensatum (Kunth) Nees,
Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.) Nash e Trachypogon sp.) (Fig. 44) e Bromelia balansae
Mez (Tab. 5).
Foi observado presença das espécies invasora: Melinis minutiflora P. Beauv., Brachiaria
decumbens Stapf e Pteridium aquilinum (L.) Kuhn.
O tamanho da comunidade é pequeno e esta em estado regular de conservação. Ao redor, há
habitats como cerrado sensu stricto e floresta de galeria, que estão em bom estado de conservação.
Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, juntamente com presença de gado, espécies
invasoras e estrada as principais evidências de perturbações e ameaças.
Nessa comunidade foram amostrados 148 espécies, distribuídas em 54 famílias e 112
gêneros (Tab. 6), destas 39,9% são do porte arbóreo, 31,8% são arbustivas, 8,1% são subarbustivas,
12,8% são herbáceas, 4,7% são lianas, 2% são palmeiras e 0,7% não foram classificadas (Tab. 5).
• Ponto 16: SJ – CLS (CAMPO LIMPO SECO).
O ponto está localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e
segue até a parte alta do Platô, após o ponto do cerrado rupestre. Vegetação campestre com alguns
arbustos esparsos. A densidade da cobertura arbustiva é rala e densa em herbáceas (Fig. 45).
O solo é arenoso com trechos litólicos, branco a avermelhado, bem drenado (seco), com
camada de húmus de 5 cm (Fig. 46).
Apresenta dois estratos, um arbustivo ralo entre 2-5 m de altura e aberto de 1-2 m de altura,
composto por Aspidosperma macrocarpon Mart., Vochysia rufa Mart., Pouteria ramiflora (Mart.)
Radlk., Erythroxylum deciduum A. St. Hil., Byrsonima basiloba A. Juss., Bowdichia virgilioides
Kunth (Tab. 5). E o outro herbáceo com menos de 1 m de altura denso com gramíneas, Cyperaceae
(Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke e Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm., Asteraceae
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
23
(Aspilia foliacea Baker), Xyridaceae ( Xyris sp.) e Eriocaulaceae (Paepalanthus speciosus Körn.)
(Tab. 5).
O tamanho da comunidade é grande e está em boas condições de conservação. O fogo é a
principal evidência de perturbação e ameaça (Fig. 47). A comunidade queimou em Janeiro de 2006.
Ao redor, encontramos habitats como campo sujo, cerrado rupestre e floresta de encosta que estão
em bom estado de conservação.
Nessa comunidade foram amostrados 106 espécies, distribuídas em 47 famílias e 78 gêneros
(Tab. 6), entre as espécies 40,6% apresentam porte arbóreo, 29,2% são arbustos, 7,5% porte
subarbustivo, 16% são herbáceas, 4,7% são lianas e os hábitos trepadeira e palmeira apresentaram
0,9% cada (Tab. 5).
• Ponto 17: SJ – CRU (CERRADO RUPESTRE).
A comunidade está localizada a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a
direita e segue até os afloramentos rochosos logo após o córrego. Vegetação savânica rupestre sobre
solo litólico com afloramento rochoso, entremeado por grotas (Fig. 48). O terreno apresenta uma
forte declividade (30-45%). Apresenta presença escassa de epífitas, lianas (Smilax brasiliensis
Spreng. e Passiflora mansoi (Mart.) Mast.) e presença de musgos. A densidade da cobertura lenhosa
é rala e há uma porcentagem alta de solos expostos estando ligado a limitação ambiental (solo raso
e seco) (Fig. 49). Os tipos de superfícies sem vegetação são pedras e rocha mãe (arenito), sendo esta
muito sensível aos processos de intemperismo. O solo é arenoso-litólico, branco, bem drenado
(seco).
A vegetação apresenta dois estratos, sendo um arbustivo-arbóreo muito aberto com árvores
de até 5 m de altura e rala entre 2-5 m, com Aspidosperma macrocarpon Mart., Miconia ferruginata
DC., Miconia pohliana Cogn., Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC., Vochysia petrea Warm.,
Byrsonima intermedia A. Juss., Byrsonima coccolobifolia Kunth, Alibertia sessilis (Vell.) K.
Schum., Qualea parviflora Mart., Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi, Connarus
suberosus Planch., entre outras (Tab. 5). O estrato herbáceo muito aberto com menos de 1,5 m de
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
24
altura composto por gramíneas, Cyperaceae (Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke e Lagenocarpus
rigidus (Kunth) Nees), Vellozia variabilis Mart. ex Schult. f., Dyckia tomentosa Mez e Microlicia
sp. (Tab. 5).
O fogo e trilhas (pisoteio) são as principais evidências de perturbações. Sendo consideradas
suas principais ameaças, o fogo, pisoteamento e acampamento. O tamanho da comunidade é
pequeno, estando tanto à comunidade quanto os habitats ao redor (campo limpo seco, campo sujo e
floresta de encosta) em boas condições de conservação.
Nessa comunidade foram amostrados 84 espécies, distribuídas em 47 famílias e 64 gêneros
(Tab. 6), entre as espécies 36,9% apresentam porte arbóreo, 23,8% são arbustos, 11,9% porte
subarbustivo, 16,7% são herbáceas, 6% são lianas e 4,8% das espécies não foram classificadas
(Tab. 5).
• Ponto 18: SJ – FV (FLORESTA DE VALE).
O ponto só foi amostrado na primeira campanha. Vegetação florestal característico de
sistema ripário, seguindo curso de água, associado a vegetação de encosta. Adjacente a morros com
área de transição para cerrado, com espécies de Bromelia sp. e Vellozia sp. delimitando essa
transição. Há presença de epífitas (Catasetum sp., Philodendron imbe Schott.), musgos e lianas
(Bauhinia glabra Jacq.) (Tab. 5). A densidade da cobertura arbórea é média, havendo presença de
pequenas clareiras naturais e baixa percentagem de solo descoberto.
O solo é argilo-arenoso, marrom escuro, com boa drenagem na parte alta e drenagem podre
(úmido, podendo ser inundável) na parte baixa (talvegue), com uma espessa camada de serapilheira
e uma camada de húmus de 10 cm. Não foi observado processo erosivo.
A vegetação apresenta três estratos. O estrato arbóreo fechado com dossel entre 15-20 m de
altura (Hymenaea courbaril L., Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don, Ecclinusa ramiflora Mart. e
Pseudolmedia laevigata Trécul), aberto de 10-15 m e muito aberto de 5 m, com espécies como,
Inga edulis Mart. e Pterodon pubescens (Benth.) Benth., Sclerolobium paniculatum Vogel e
Oenocarpus distichus Mart. (Tab. 5). O arbustivo de 2-5 m de altura ralo e de 1-2 m muito aberto
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
25
com Byrsonima intermedia A. Juss., Curatella americana L., Jacaranda decurrens Cham. e
Siparuna guianensis Aubl. (Tab. 5). O herbáceo menor de 2 m de altura denso com Bromelia sp.,
Heliconia sp. e Psychotria sp. (Tab. 5).
A comunidade é grande e está em boas condições de conservação. Onde foram observados
que o fogo, trilhas e indícios de acampamento suas evidências de perturbação e ameaça.
Nessa comunidade foram amostrados 27 espécies, distribuídas em 24 famílias e 26 gêneros
(Tab. 6), destas 44,4% são do porte arbóreo, 14,8% são arbustivas, 11,1% são subarbustivas, 18,5%
são herbáceas, 7,4% são lianas e 3,7% são palmeiras (Tab. 5).
• Ponto 19: SJ – FG (FLORESTA DE GALERIA).
O ponto está localizado próximo à casa de pedra (+/- 600 m) lado direito, no sentido casa do
morro. Entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum (L.)
Kuhn (Fig. 50). Floresta de galeria inundável com calha do rio não bem definida e regime
hidrológico temporariamente inundável, tendo a espécie Geonoma sp., como uma indicadora de
áreas alagáveis. Observamos a presença de epífitas (Peperomia sp.) e hemiepífitas (Monstera
adansonii Schott). Há musgos e presença abundante de lianas (Abrus sp., Doliocarpus dentatus
(Aubl.) Standl., Memora allamandiflora Bureau ex K. Schum., Cissampelos ovalifolia DC.) (Tab.
5).
A cobertura arbórea é de densidade média, com abundante presença de clareiras de pequeno
porte (>30 m2), tendo como superfície sem vegetação, espessa camada de húmus e material vegetal
em decomposição e baixa percentagem de solo exposto. O solo é argilo-arenoso, marrom-escuro,
com drenagem muito pobre, ficando periodicamente inundado, com uma espessa camada de
serapilheira e camada de húmus de 5-10 cm. Apresenta pouco indício de erosão (Fig. 51).
A vegetação é distribuída em três estratos (Fig. 52), sendo o arbóreo muito aberto com até
20 m de altura, aberto entre 15 a 10 m e de pouco aberto com 5 m de altura, ocorrendo espécies
como Sclerolobium paniculatum Vogel, Xylopia aromatica (Lam.) Mart., Xylopia emarginata
Mart., Xylopia sericea A. St.-Hil., Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez, Rapanea umbellata (Mart.)
Mez, Tapirira guianensis Aubl., Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand, Virola oleifera (Schott)
A.C. Sm., Virola sebifera Aubl. (Tab. 5). O estrato arbustivo pouco aberto (Fig. 53) apresenta
espécies com altura de 1 a 5 m de altura com Geonoma sp., Miconia albicans (Sw.) Triana, Miconia
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
26
chartacea Triana, Miconia nervosa (Sm.) Triana, Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC.,
Sacoglottis mattogrossensis Malme, Siparuna guianensis Aubl. (Tab. 5). O estrato herbáceo pouco
aberto com menos de 2 m de altura, com dominância de Maranthaceae (Maranta parvifolia
Petersen), Poaceae (Olyra sp.), Renealmia sp., Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. &
Schult.) Müll. Arg. e Psychotria sp. (Tab. 5).
Há presença de troncos queimados, caça e espécies invasoras, sendo estes as principais
evidências de perturbações e ameaças. O tamanho da comunidade é grande e encontra-se em boas
condições de conservação, igualmente como os habitats ao redor (floresta de encosta e um cerrado
sensu stricto).
Nessa comunidade foram amostrados 120 espécies, distribuídas em 50 famílias e 88 gêneros
(Tab. 6), entre as espécies 46,7% apresentam porte arbóreo, 25,8% são arbustos, 4,2% porte
subarbustivo, 10,8% são herbáceas, 6,7% são lianas, 3,3 % são palmeiras e 2,5¨não foram
classificadas (Tab. 5).
• Ponto 20: SJ – FES (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL).
O ponto está localizado próximo à casa de pedra (+/- 600 m) lado esquerdo, no sentido casa
do morro. Entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum
(L.) Kuhn (Fig. 54). Vegetação florestal em bom estado de conservação (Fig. 55). Há presença de
epífitas (Peperomia sp., Tillandsia sp. e Philodendron imbe Schott) e musgos, além de abundante
presença de lianas (Abrus precatorius L., Cissampelos pareira L. e Passiflora micropetala Mart. ex
Mast.). A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras e baixa percentagem
de solo exposto. Não foi observado erosão.
O solo é argilo-arenoso, marrom, pobremente drenado (úmido), com uma camada de
serapilheira de 1-3 cm e de húmus de 1 a 2 cm (Fig. 56).
A estrutura da vegetação está distribuída em três estratos, sendo o estrato arbóreo muito
aberto com 20 m de altura, aberto de 15 m e pouco aberto entre 5-10 m, com Jacaranda copaia
(Aubl.) D. Don, Sloanea guianensis (Aubl.) Benth., Xylopia emarginata Mart., Xylopia sericea A.
St.-Hil., Vochysia divergens Pohl, Nectandra sp., Oenocarpus distichus Mart e Sclerolobium
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
27
paniculatum Vogel. (Tab. 5). O estrato arbustivo (Fig. 57) aberto de 2-5 e de 1-2 metros de altura,
apresentando as seguintes espécies: Siparuna guianensis Aubl., Sacoglottis mattogrossensis Malme,
Miconia albicans (Sw.) Triana, Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg., Inga sp. (Tab. 5). O
estrato herbáceo muito aberto menor de 2 m de altura com Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex
Roem. & Schult.) Müll. Arg., Olyra sp., Renealmia sp., Costus spiralis (Jacq.) Roscoe, Costus sp.,
Justicia sp. e Maranta parvifolia Petersen (Tab. 5).
Foi observado presença das espécies invasora: Melinis minutiflora P. Beauv. e Pteridium
aquilinum (L.) Kuhn, no entorno da comunidade e de espécies pioneiras como Mabea fistulifera
Mart. e Maprounea guianensis Aubl. (Tab. 5).
O fogo, presença de gado e espécies invasoras são as principais evidências de perturbação e
ameaça. O tamanho da comunidade é grande e encontra-se em bom estado de conservação. A
estrada corta a floresta em duas partes. Com habitats, tais como, cerrado sensu stricto e floresta de
galeria em área adjacente.
Nessa comunidade foram amostrados 94 espécies, distribuídas em 52 famílias e 80 gêneros
(Tab. 6), destas 48,9% são do porte arbóreo, 16% são arbustivas, 3,2% são subarbustivas, 20,2%
são herbáceas, 8,5 % são lianas, 2,1% são palmeiras e 1,1% não foram classificadas (Tab. 5)..
• Ponto 21: SJ – FEE (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DE
ENCOSTA).
O ponto está localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e
segue até pouco antes do córrego, entra a esquerda seguindo os paredões rochosos. Vegetação
florestal de tamanho grande e em bom estado de conservação. Apresenta abundante presença de
epífitas (Cattleya sp., Galeandra harveyana Rchb.f., Scaphyglottis sp. e Tillandsia sp.) e musgos e
lianas presentes. A cobertura arbórea é de densidade média, com clareiras de pequeno porte, com
baixa percentagem de solo exposto. Solo é argilo-arenoso, branco, bem drenado (seco) no período
seco e pobre (úmido) no período chuvoso. Apresenta uma camada de serapilheira de 3-5 cm e de
húmus de 5-6 cm, com erosão não visível.
A estrutura da vegetação é composta por três estratos (Fig. 58). O estrato arbóreo ralo com
até 25 m de altura, aberto entre 15-20 m, pouco aberto entre 5 a 10 m com Sloanea guianensis
(Aubl.) Benth, Anadenanthera falcata (Benth.) Speg., Virola oleifera (Schott) A.C. Sm., Virola
sebifera Aubl., Cordia sp., Sclerolobium paniculatum Vogel, Cariniana rubra Gardner ex Miers,
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
28
Vochysia haenkeana Mart. e Ecclinusa ramiflora Mart. (Tab. 5). Seguido por um estrato arbustivo
pouco aberto (Fig. 59) de 2-5 m e 1-2 m com dominância de Miconia albicans (Sw.) Triana,
Miconia nervosa (Sm.) Triana, Maprounea guianensis Aubl., Protium pilosissimum Engl., Protium
spruceanum (Benth.) Engl., Siparuna guianensis Aubl., Xylopia aromatica (Lam.) Mart. e
Sacoglottis mattogrossensis Malme (Tab. 5). O estrato herbáceo aberto menor que 1 m de altura
com Maranthaceae (Maranta parvifolia Petersen), Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem.
& Schult.) Müll. Arg., Olyra sp. e Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. (Tab. 5).
Há evidências de perturbações, tais como, fogo, trilhas e gado, sendo estes suas principais
ameaças. O campo limpo, cerrado rupestre e cerrado sensu stricto que se encontram em áreas
adjacentes a comunidade amostrada estão em bom estado de conservação.
Nessa comunidade foram amostrados 110 espécies, distribuídas em 50 famílias e 87 gêneros
(Tab. 6), destas 50,9% são do porte arbóreo, 21,8% são arbustivas, 4,5% são subarbustivas, 10,9%
são herbáceas, 6,4% são lianas, 0,9% são trepadeiras, 2,7% são palmeiras e 1,8% não foram
classificadas (Tab. 5).
� SÍTIO V – VALE DA BENÇÃO
• Ponto 22: VB – FG (FLORESTA DE GALERIA)
O ponto está localizado próximo ao rio Coxipó, estrada de servidão aos produtores rurais.
Floresta de galeria estreita (menos de 15 m) do rio Coxipó (Fig. 60), o lado próximo a estrada
encontra-se bastante alterado e o lado oposto mais conservado. Este ponto localiza-se fora da área
do parque.
Observamos a presença de epífitas (Peperomia sp.) e hemiepífitas (Monstera adansonii
Schott e Philodendron imbe Schott). Há presença de musgos, cipós e lianas (Abrus precatorius L.,
Acacia martiusiana (Steud.) Burkart, Cissampelos ovalifolia DC. e Dioscorea trifida L. f.) (Tab. 5).
A cobertura arbórea é de densidade média com presença de clareiras de pequeno porte (<30 m2),
com superfície pedregosa, camada de húmus e serapilheira entre 5 a 7 cm. O solo é argilo-arenoso,
úmido, marrom-avermelhado, apresentando uma percentagem média de solo exposto com pouca
erosão (Fig. 61).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
29
A comunidade apresenta-se com uma faixa estreita de vegetação (menos de 15 m) com três
estratos (Fig. 62), sendo o estrato arbóreo pouco aberto a aberto entre 15 a 18 m de altura, com 25 a
60% de cobertura arbórea, ocorrendo espécies como Bellucia grossularioides (L.) Triana, Apuleia
leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr., Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don e Pithecellobium sp. (Tab. 5). O
estrato arbustivo pouco aberto a aberto apresenta espécies entre 5 a 10 m de altura, apresentando de
25 a 60% de cobertura lenhosa, com dominância de Miconia chartacea Triana, Miconia nervosa
(Sm.) Triana, Miconia matthaei Naudin, Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins, Psychotria
hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. e Piper sp. (Tab. 5). O estrato herbáceo
pouco aberto com menos de 2 m de altura, com dominância de Maranthaceae (Maranta parvifolia
Petersen), entre outras (Tab. 5).
O tamanho da comunidade é pequeno. Há evidências de perturbações: fogo, extração de
madeira (Fig. 63), caça (Fig. 65) e áreas agrícolas próximas (pecuária e hortaliça) (Fig. 64). Sendo
uma das principais ameaças a caça e fragmentação (perda de habitat para pastagem). O habitat ao
redor encontra-se em estado degradado pela presença de pastagens e horticultura. E tem como tipo
vegetacional em região adjacente uma floresta estacional semidecidual de encosta. Ressaltando que
a área amostrada fica fora da área da unidade de conservação, porém é de interesse para
conservação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
Nessa comunidade foram amostrados 91 espécies, distribuídas em 42 famílias e 75 gêneros
(Tab. 6), destas 50,5% são do porte arbóreo, 28,6% são arbustivas, 5,5% são subarbustivas, 9,9%
são herbáceas, 4,4 % são lianas e 1,1% são trepadeiras (Tab. 5).
• Ponto 23: VB – FEE (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DE
ENCOSTA).
Floresta localizada próximo ao CIMI, em ambos os lados da estrada de terra. O ponto
localiza-se fora da área do parque. Evidenciamos epífitas (Galeandra dives Rchb.f. e Polystachya
sp.), hemiepífitas e musgos presentes, além de lianas de pequeno porte (Cissampelos pareira L.,
Acacia martiusiana (Steud.) Burkart e Paullinia sp.) ocorrendo com abundância (Tab. 5). A
cobertura arbórea é de densidade média, clareiras de pequeno porte presentes. A solo é argilo-
arenoso, marrom, bem drenado devido à inclinação do terreno, com camada rasa de húmus (3-5
cm), apresentando pouca erosão (Fig. 66).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
30
A estrutura da vegetação está representada por três estratos definidos (Fig. 67), o estrato
arbóreo ralo cerca de 25 m de altura, muito aberto com 20 m, densa entre 15 a 10 m e aberta com 5
m de altura com Copaifera langsdorffii Desf., Sloanea guianensis (Aubl.) Benth., Aspidosperma
subincanum Mart., Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, Sterculia striata A. St.-Hil. & Naudin
(mandovi), Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. (gonçaleiro), Virola oleifera (Schott) A.C.
Sm. e Virola sebifera Aubl. (Tab. 5). Seguido por um estrato arbustivo também denso de 2-5 m de
altura (Fig. 68), com dominância de Casearia decandra Jacq., Casearia gossipiosperma Briq.,
Casearia sylvestris Sw, Connarus perrottetii (DC.) Planch., Inga sp., Miconia albicans (Sw.)
Triana, Sacoglottis mattogrossensis Malme, Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Sm. (Tab. 5). O
estrato herbáceo pouco aberto, maior de um metro de altura, com Maranthaceae (Maranta
parvifolia Petersen), Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. e
Justicia sp. (Tab. 5).
O tamanho da comunidade é grande e está em bom estado de conservação. Há evidências de
perturbações, fogo e gado. O habitat ao redor encontra-se em estado degradado com presença de
pastagens. Outras formações vegetacionais que se encontram ao redor são: cerrado sensu stricto e
mata de galeria no fundo do vale. Ressaltando que a vegetação amostrada fica fora da área da
unidade de conservação, porém é de interesse para conservação do Parque Nacional de Chapada dos
Guimarães.
Nessa comunidade foram amostrados 110 espécies, distribuídas em 54 famílias e 89 gêneros
(Tab. 6), entre as espécies 60% apresentam porte arbóreo, 23,6% são arbustos, 1,8% porte
subarbustivo, 10% são herbáceas, 2,7% são lianas e 1,8% são palmeiras (Tab. 5).
• Ponto 24: VB – FES (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL).
A comunidade localiza-se do lado esquerdo da estrada para a CINDACTA-Aeronáutica, em
ambos os lados da estrada de terra (Fig. 69). O ponto localiza-se fora da área do parque. Há
presença de epífitas (Epiphyllum sp., Peperomia sp., Philodendron imbe Schott e Tillandsia sp.) e
musgos, além de lianas de pequeno porte (Abrus precatorius L., Acacia plumosa Lowe,
Cissampelos ovalifolia DC., Dioscorea trifida L. f., Passiflora micropetala Mart. ex Mast. e Smilax
brasiliensis Spreng.) (Tab. 5). A cobertura arbórea é de densidade média, com abundantes clareiras
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
31
de pequeno a médio porte (até 60 m2). Solo é argilo-arenoso, úmido, marrom avermelhado com uma
espessa camada de serapilheira (5 cm) e camada de húmus de 3 a 5 cm, apresentando pouca erosão.
A estrutura da vegetação esta representada por três estratos (Fig. 70), sendo o estrato arbóreo
muito aberto a aberto, com porte de 18 a 20 m, com Buchenavia capitata (Vahl) Eichler, Ecclinusa
ramiflora Mart., Hymenaea courbaril L., Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don e Pithecellobium sp.
(Tab. 5), seguido por um estrato arbustivo aberto a pouco aberto de 5-10 metros de altura (Fig. 71),
com 60 a 80% de cobertura, apresenta as seguintes espécies: Albizia saman (Jacq.) F. Muell.,
Alibertia verrucosa S. Moore, Bellucia grossularioides (L.) Triana, Cybistax antisyphilitica (Mart.)
Mart., Cupania vernalis Cambess., Siparuna guianensis Aubl. e Cheiloclinium cognatum (Miers)
A.C. Sm. (Tab. 5). O estrato herbáceo denso, menor de 2 m de altura, com Psychotria
hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg., Hyptis suaveolens (L.) Poit. e
Maranthaceae (Maranta parvifolia Petersen) (Tab. 5).
Presença de espécies pioneiras como Cecropia pachystachya Trécul, Mabea fistulifera Mart.
e Maprounea guianensis Aubl., indicando estágio inicial de sucessão.
O tamanho da comunidade é pequeno e apresenta em estado regular de conservação. Há
evidências de perturbações como fogo, extração de madeira e moradias. Sendo ocupação antrópica,
fragmentação, fogo e presença de espécies invasoras as principais ameaças. O habitat ao redor
encontra-se em estado degradado, com presença de horticultura. Outras formações vegetacionais
que se encontram ao redor são cerrado sensu stricto e floresta estacional semidecidual de encosta.
Ressaltando que a vegetação amostrada fica fora da área da unidade de conservação, mas é de
interesse para conservação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
Nessa comunidade foram amostrados 129 espécies, distribuídas em 61 famílias e 112
gêneros (Tab. 6), destas 52,7% são do porte arbóreo, 19,4% são arbustivas, 6,2% são subarbustivas,
14% são herbáceas, 5,4% são lianas, 1,6% são palmeiras e 0,8% não foram classificadas (Tab. 5).
Tabela 3 – Localização geográfica das Unidades de Vegetação na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
Unidade de Vegetação UTM (S) (W) Floresta de Galeria Inundável 21 L 0612154 8306253 Cerrado sensu stricto 21 L 0610969 8304191 Cerrado sensu stricto 21 L 0612852 8307039 Vereda 21 L 0623779 8306818 Floresta de Galeria 21 L 0621103 8306018 Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa com Vellozia 21 L 0621113 8305670
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
32
Campo Úmido 21 L 0621096 8305938 Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto 21 L 0621408 8310801 Cerrado Rupestre 21 L 0624485 8307822 Campo Sujo 21 L 0623821 8308465 Cerrado sensu stricto denso 21 L 0627454 8310172 Cerrado sensu stricto 21 L 0624694 8297723 Campo Úmido 21 L 0624693 8298156 Cerrado sensu stricto Litólico 21 L 0625293 8296063 Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa 21 L 0625034 8293333 Campo Limpo Seco 21 L 0623064 8293485 Cerrado Rupestre 21 L 0622862 8293501 Floresta de Vale 21 L 0622700 8293525 Floresta de Galeria 21 L 0624325 8292328 Floresta Estacional Semidecidual 21 L 0625128 8293203 Floresta Estacional Semidecidual de Encosta 21 L 0622629 8293468 Floresta de Galeria 21 L 0628756 8293229 Floresta Estacional Semidecidual de Encosta 21 L 0628668 8289115 Floresta Estacional Semidecidual 21 L 0624948 8292943
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
33
C. Metodologia
Para planejar a conservação de ecossistemas tropicais pouco conhecidos, demandam de
processos flexíveis e rápidos que ajudam na seleção, desenho, manejo e monitoramento destes
sistemas e dos seus elementos especiais. Por isso adotamos a metodologia “Avaliação ecológica
rápida” (AER) desenvolvida pela The Nature Conservancy (Sayre et al. 2003), com adaptações
baseadas nas experiências dos especialistas locais.
As atividades previstas para a vegetação e flora foram divididas em quatro Módulos, com
planejamento específico de cada um para atender aos objetivos, procedimentos e obtenção dos
produtos necessários.
Trabalho de campo:
O trabalho de campo serviu para coletar informações mais detalhadas em nível de
comunidades naturais e das espécies para determinar as possíveis ameaças ou conflitos relativos.
Foram previamente selecionados os pontos de observação, utilizando imagens de satélite e
fotografias aéreas.
Os critérios utilizados para escolher os sítios foram: maior quantidade possível de
diversidade de tipos de vegetação; possibilidade de albergar espécies ameaçadas ou de interesse
especial.
Durante o trabalho de campo a equipe se reuniu cada dia para discutir as atividades que
foram realizadas e planejar as atividades para o dia seguinte.
Para atender os objetivos foram usados formulários (The Nature Conservancy 1990;
Sobrevila & Bath 1992) e mapas preparados para anotar as informações de forma padronizada para
que permitisse uma análise comparativa entre os sítios e pontos de amostragem.
Formulários:
Formulário 1 – A: Avaliação do sítio: para obter informações sobre a área de estudo que
inclua uma descrição geral, vias de acesso, estado de conservação, ameaça à integridade ecológica
geral (Apêndice 1).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
34
Formulário 1 – C: Ponto de observação: este formulário obteve uma descrição do ponto de
observação, para obtenção de informações sobre a localização do ponto, relevo, solo, esquema para
descrever a área ao redor do ponto de observação (Apêndice 1).
Formulário 2 – A: Comunidades Naturais: apresenta informações sobre características gerias
da comunidade, tais como, número de estratos; estacionalidade da vegetação; quanto a presença: de
epífitas, musgos, cipós, lianas e clareiras; densidade da cobertura; quanto ao solo: drenagem,
porcentagem de solos expostos, cor, textura, etc (Apêndice 1).
Formulário 2 – B: Estrutura e dominância da vegetação (comunidades naturais): apresenta
dados sobre espécies dominantes por estratos e estado de conservação da comunidade (Apêndice 1).
Formulário 3: Lista de espécies: são anotados as espécies que ocorrem por ponto de
observação (Apêndice 1).
Formulário 8: Plantas especiais: apresenta informações sobre espécies especiais (Apêndice
1).
Levantamento da Flora:
O levantamento florístico foi baseado em observações de campo e em intensas coletas
botânicas (Fig. 72 e 73), as quais foram depositadas no Herbário da Universidade Federal de Mato
Grosso (acrônimo HUFMT, registrado no Index Herbariorum). As coletas botânicas foram feitas
preferencialmente nos pontos de observação e também por ocasião de observações oportunísticas,
onde adotou-se os procedimentos de coleta segundo Fidalgo & Bononi (1989). O material botânico
coletado foi prensado em jornal no campo e/ou guardado em sacos plásticos para herborização (Fig.
74). Parte do material foi fotografado usando-se máquinas digitais.
A identificação das plantas foi feita por reconhecimento da família e do gênero, com base na
experiência dos componentes da equipe, seguida de consulta à bibliografia taxonômica pertinente e
comparação com a coleção de referência no Herbário da UFMT. As plantas indeterminadas
remanescentes deverão ser encaminhadas para especialistas. A validação dos nomes das espécies,
autores e a exclusão das sinonímias botânicas foram definidos em consultas ao VAST (2006).
Caracterização da Vegetação:
A caracterização da vegetação dos pontos de observação foi realizada de acordo com a
metodologia desenvolvida pela The Nature Conservancy (1990) e Sobrevila & Bath 1992, baseada
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
35
em Pontos de Observação (PO). Em cada PO foram listadas as espécies vegetais presentes e sua
forma de vida (árvore, arbusto, erva, trepadeira, epífita, parasita), conforme protocolo da
metodologia (The Nature Conservancy 1990; Sobrevila & Bath 1992). As classes de freqüência ou
ocorrência (abundante, comum, ocasional ou rara) foram relacionadas para as plantas ocorrentes nos
pontos. Foi elaborado um perfil da paisagem através de documentário fotográfico, sempre com uma
pessoa (entre 1,6 a 1,8 m de altura) para servir de escala. O ponto e visão para registrar o perfil foi
escolhido como sendo o mais representativo da paisagem, segundo decisão da equipe em campo.
Análise de dados:
• Suficiência de amostragem florística
Foram construídas curvas de acumulação de espécie para análise da suficiência amostral
florística por pontos e sítios amostrados (Mueller-Dombois & Ellenberg 1974).
• Riqueza de Espécies
A riqueza de espécies (S), segundo Whittaker (1972), é uma medida de diversidade
correspondente ao número de espécies de uma localidade. Assim, para sua análise, consideram-se
os valores de presença de todas as plantas que ocorreram em todos os pontos amostrados.
• Diversidade Beta
A diversidade beta ou diversidade entre os pontos, preocupa-se com a dissimilaridade das
espécies, de habitat para habitat, sendo, portanto uma medida de mudança da composição de
espécies ao longo das unidades (Whittaker 1973). A diversidade beta foi avaliada através do Índice
de Similaridade de Sorensen que representa, somente, a similaridade florística da amostra em
termos de presença e ausência das espécies.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
36
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A. Composição Florística
No levantamento florístico da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada
dos Guimarães foram identificadas 706 espécies, sendo 697 fanerogâmicas e nove pteridófitas (Tab.
4) e (Tab. 5). As espécies de fanerógamas foram distribuídas em 105 famílias e 359 gêneros. As
nove espécies de pteridófitas amostradas foram distribuídas em cinco famílias e sete gêneros.
Quanto ao hábito de crescimento nas fanerógamas 146 (20,95%) foram herbáceas, 57 subarbustivas
(8,18%), 34 lianas (4,88%), 5 trepadeiras (0,72%), 176 arbustivas (25,25%), 13 palmeiras (1,87%) e
261 (37,45%) árvores.
As famílias com maior número de espécies são Fabaceae (34) e Melastomastaceae (32),
seguidas por Poaceae (30), Rubiaceae (28), Caesalpiniaceae (27), Euphorbiaceae (27), Mimosaceae
(24), Bignoniaceae (23), Malpighiaceae (22), Annonaceae (20), Asteraceae (19), Myrtaceae (19),
Orchidaceae (18), Vochysiaceae (18) e Apocynaceae (15). De modo geral, estas são famílias
comuns nos biomas brasileiros.
Entre os gêneros mais representados estão Miconia (18), Byrsonima (14), Ocotea (9),
Erythroxylum (8), Inga (8), Vochysia (8), Annona (7), Tabebuia (7), Aspidosperma (6), Jacaranda
(6), Kielmeyera (6), Qualea (6), Schefflera (5), Vernonia (5), Protium (5), Syngonanthus (5),
Casearia (5), Myrcia (5) e Ouratea (5). São gêneros de ampla distribuição neotropical, na maioria
rica em espécies, e, com exceção de Aspidosperma e Tabebuia que são pantropicais.
A distribuição quantitativa das categorias taxonômicas nos pontos amostrados está resumida
na Tabela 6. O ponto SJ – CSA (São Jerônimo – Cerrado sensu stricto sobre areia quartzosa) foi o
que apresentou o maior número de espécies (n = 148), de gêneros (n = 112) e de famílias (n = 54),
dentre os amostrados. Em média os pontos apresentaram 106, 9 espécies (Tab. 6). Outro ponto
onde também foi amostrado um maior número de gênero foi VB – FES (Vale da Benção – Floresta
Estacional Semidecidual) com 112 gêneros, sendo a média de 82,7 para todos os pontos. Já nos
pontos VB – FES, VB – FEE (Vale da Benção – Floresta Estacional Semidecidual de Encosta) e FP
– CRA (Fazenda Pombal – Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto) foram amostrados os maiores
números de famílias, com 61, 54 e 53 respectivamente, com média de 45, 8 famílias para todos os
pontos amostrados (Tab. 6).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
37
As plantas não nativas ruderais ou subespontâneas, no total 24 espécies (3,4 %) (Tab. 4 e 5),
entre as espécies duas são cultivadas, são elas, Inga fagifolia (L.) Willd. e Trema micrantha (L.),
também foram encontradas durante a avaliação (Tab. 5).
Para documentar a lista florística, além das observações de campo, foi feita intensa coleta de
material (total de 199 espécies ou 28%), num total de 340 números (Tab. 7 no Apêndice 2),
depositados no Herbário da UFMT. Algumas plantas ainda estão indeterminadas, na maioria porque
estavam estéreis. Algumas espécies de orquídeas que foram coletadas foram incorporados no
Jardim da Biodiversidade (Herbário UFMT), totalizando seis espécies tombadas (Tab. 8 no
Apêndice 2).
Dos trabalhos realizados na área do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e seu
entorno, os principais são os de Amaral & Fonzar (1982), Oliveria-Filho (1989); Oliveira-Filho &
Martins (1986, 1991); Oliveira-Filho et al. (1989, 1990); Ratter & Shepherd (1990); Dorilêo (1992);
Monteiro (1993); Souza (1996); Pinto et al. (1997); Pinto (1997; 2002); Pinto & Oliveira-Filho
(1999); Pinto & Hay (2005), Guarim Neto et al. (2005) e Benelli (2006).
Oliveira-Filho & Martins (1986) caracterizando as formações vegetacionais da região da
Salgadeira, amostraram 250 espécies, distribuídas em 60 famílias. Estes apresentam 158 em comum
com as amostradas durante o AER (Tab. 9), citando outras 13 espécies que não foram amostradas
(Tab. 16). Oliveira-Filho (1989) encontrou para a floresta de galeria do córrego da Paciência 89
espécies distribuídas em 44 famílias, apresentando 57 espécies em comum com este trabalho (Tab.
9), seu trabalho acrescentou mais duas espécies para a lista botânica da região de Chapada dos
Guimarães (Tab. 15). O trabalho realizado por Monteiro (1993) em uma floresta mesófila
semidecídua amostrou 98 espécies pertencentes a 43 famílias, apresentando 50 espécies em comum
com a AER (Tab. 9) e outras 32 espécies foram acrescentadas a lista florística para a região (Tab.
14).
Dentre os trabalhos realizados para Chapada dos Guimarães destaca-se o levantamento das
espécies fanerogâmicas depositadas no Herbário UFMT realizado por Souza (1996), que catalogou
494 espécies, destas 232 espécies também foram amostradas durante a AER (Tab. 9). No Herbário
UFMT, de acordo com Souza (1996), está depositado 247 espécies, principalmente herbáceas, que
não foram amostradas no REA (Tab. 13). Pinto & Hay (2005) descrevem as mudanças florísticas na
comunidade arbórea da floresta de vale do parque, citando 212 espécies, distribuídas em 59
espécies, apresentando 106 espécies em comum com as que foram levantadas durante a AER (Tab.
9) e outras 77 espécies por ele citadas compuseram a lista botânica da região (Tab. 12).
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
38
Outro trabalho que merece destaque foi o realizado por Benelli (2006) que realizou um
levantamento das espécies de orquídeas ocorrente no parque e na Área de Proteção Ambiental
(APA) de Chapada dos Guimarães. O AER apresentou oito espécies citadas pela autora (Tab. 9),
porém o trabalho desta autora acrescenta um número significativo de orquídeas (75 espécies) a lista
botânica da região (Tab. 11). Dentre o grupo de pteridófitas nove espécies foram acrescentadas, por
Dorilêo (1992) à lista botânica da região (Tab. 10).
Do total de espécies citadas por Mendonça et al. (1998) para o cerrado brasileiro, 267
espécies (que incluem 26 variedades ou subespécies) são petridófitas e 6062 (que incluem 425
variedades ou subespécies) fanerógamas. Deste total foram amostrados 425 espécies durante a
AER, porém 83 espécies (Tab. 17) não foram relatadas como ocorrendo no cerrado pelos autores.
A analise do status atual do conhecimento da Flora arrolou 1162 espécies para esta Unidade
de Conservação.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
39
Tabela 4 – Lista das espécies de Pteridófitas amostradas na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com hábito, “status”, uso (Med: Medicinal; Orn: Ornamental), campanha, sítios, pontos e siglas dos pontos.
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
Pon
to 1
Pon
to 2
Pon
to 3
Pon
to 4
Pon
to 5
Pon
to 6
Pon
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to 9
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0
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1
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to 1
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3
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4
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to 1
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to 2
1
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to 2
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to 2
3
Pon
to 2
4
Família/Espécies Hábito "Status" Uso Campanha
RF
FIN
RF
CSC
RF
CSB
RC
VE
R
RC
FG
RC
CSB
RC
CU
M
FP
CR
A
FP
CR
U
FP
CSU
FP
CSB
VN
CSS
VN
CU
M
VN
CSL
SJC
SA
SJC
LS
SJC
RU
SJF
V
SJF
G
SJF
ES
SJF
EE
VB
FG
VB
FE
E
VB
FE
S
CYATHEACEAE Trichipteris sp. Arbustivo Orn 1 e 2 X X X X DENNSTAEDTIACEAE Pteridium aquilinum (L.) Kuhn Herbáceo Invasora/ruderal1 Med 1 X X X Pteridium sp. Herbáceo 1 e 2 X X LYCOPODIACEAE Lycopodiella sp. Herbáceo Orn 2 X Lycopodium cernuum L. Herbáceo Orn 1 e 2 X X Lycopodium sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X POLYPODIACEAE Polypodium sp. Herbáceo Orn 1 X PTERIDACEAE Adiantum trapeziforme L. Herbáceo Orn 2 X X Pityrogramma calomelanos (L.) Link Herbáceo 1 X
Total 1 0 0 2 0 0 6 0 0 0 0 0 3 1 1 0 0 0 1 2 1 1 0 1
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
40
Tabela 5 – Lista das espécies de Fanerógamos amostradas na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com hábito, “status”, uso (Alf: Alimento para fauna; Api: Apícola; Arm: Aromática; Art: Artesanal; Cond: condimentício; Cor: Cortiseiro; Cos: Cosmético; For: forrageira; Frc: fruto comestível; Ict: Ictiológico; Ins: Inseticida; Mad: Madeireiro; Med: Medicinal; Mel: Melífero; Ole: Oleaginoso; Orn: Ornamental; Rep: Repelente; Res: Resinífero; Tan: Tanífero; Tin: Tintorial), campanha, sítios, pontos e siglas dos pontos.
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
Pon
to 1
Pon
to 2
Pon
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to 2
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to 2
4
Espécies Hábito "Status" Uso Campanha
RF
FIN
RF
CSC
RF
CSB
RC
VE
R
RC
FG
RC
CSB
RC
CU
M
FP
CR
A
FP
CR
U
FP
CSU
FP
CSB
VN
CSS
VN
CU
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S
ACANTHACEAE Justicia sp. Herbáceo 2 X X X X X X X
Ruellia brevifolia (Pohl) C. Ezcurra Subarbustivo Orn 2 X
Ruellia geminiflora Kunth Herbáceo Orn 2 X X X
Ruellia sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X
ALSTROEMERIACEAE
Alstroemeria sp. Herbáceo 2 X
AMARYLLIDACEAE
Hippeastrum sp. Herbáceo Orn 2 X
ANACARDIACEAE
Anacardium humile A. St.-Hil. Subarbustivo Frc; Med; Mel; Tan
1 e 2 X X X X X X X X X X X
Anacardium nanum A. St.-Hil. Arbustivo 2 X X X X X
Anacardium sp. Arbustivo 1 X
Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng.
Arbóreo
Vulnerável8 Mad; Med; Orn; Res;
Tan
1 e 2
X
X
Spondias lútea L. Arbóreo Frc 1 e 2 X X X
Tapirira guianensis Aubl. Arbóreo 2 X X X X X X X X X
ANNONACEAE
Annona coriacea Mart. Arbustivo Frc; Med 2 X X X
Annona cornifolia A. St.-Hil. Arbustivo 2 X
Annona crassiflora Mart. Arbóreo Frc; Med;
Res 1 e 2 X X X X X X X
Annona dioica A. St.-Hil. Subarbustivo Frc; Ins;
Med 2 X X
Annona montana Macfad. Arbustivo 2 X
Annona nutans R.E. Fr. Arbustivo 2 X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
41
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Espécies Hábito "Status" Uso Campanha
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S
Annona sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X
Cardiopetalum calophyllum Schltdl. Arbóreo 2 X X Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff.
Subarbustivo
Med
1 e 2
X
X
X
X
X
X
X
Duguetia lanceolata A. St.-Hil. Subarbustivo Orn 2 X
Duguetia sp. Subarbustivo 2 X
Guatteria nigrescens Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X
Guatteria olivacea R.E. Fr. Subarbustivo 2 X X X X
Guatteria sp. Arbóreo 1 X X
Rollinia sp. Arbóreo 2 X
Unonopsis lindmanii R.E. Fr. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X
Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Arbóreo Arm; Cond; Frc; Med;
Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X X X
Xylopia emarginata Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X
Xylopia sericea A. St.-Hil. Arbóreo 2 X X X X X
Xylopia sp. Arbóreo 1 X
APOCYNACEAE
Aspidosperma macrocarpon Mart. Arbóreo Art; Mad; Med; Mel;
Orn 1 e 2 X X X X X X X X X
Aspidosperma polyneuron Müll. Arg.
Arbóreo
1
X
Aspidosperma sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll. Arg.
Arbóreo
Mad
2
X
X
X
Aspidosperma subincanum Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
Aspidosperma tomentosum Mart. Arbóreo Mad; Orn 1 e 2 X X X X X X X X X
Hancornia speciosa Gomes Arbóreo For; Frc; Med; Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson
Arbóreo
Mad; Med; Orn
1 e 2
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson
Arbóreo
Med
1 e 2
X
X
X
X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
42
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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to 1
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Espécies Hábito “Status” Uso Campanha
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S
Macrosiphonia petraea (A. St.-Hil.) K. Schum.
Arbustivo
Med
2
X
Macrosiphonia sp. Arbustivo 1 X Macrosiphonia velame (A. St.-Hil.) Müll. Arg.
Arbustivo
Ameaçada
Med; Orn
2
X
Mandevilla velutina K. Schum. Arbustivo Rara Med 1 X
Odontadenia sp. Subarbustivo 1 X X
Rhodocalyx sp. Arbustivo 2 X X
AQUIFOLIACEAE
Ilex affinis Gardner Arbóreo 2 X
ARACEAE Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G. Don
Herbáceo escadente/ hemiepífita
Orn 2 X
Anthurium sp. Herbáceo Orn 2 X
Monstera adansonii Schott Herbáceo Orn 2 X X X
Philodendron imbe Schott Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X X Xanthosoma striatipes (Kunth & C.D. Bouché) Madison
Herbáceo higrófila
Orn
2
X
X
ARALIACEAE Schefflera coriacea (Marchal ex Thurn) Harms
Arbustivo
2
X
Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin
Arbóreo
Alf; Med; Mel; Orn
1 e 2
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin
Arbóreo
Orn; Mad
1 e 2
X
X
Schefflera sp. Arbustivo 2 X X Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
Subarbustivo
1 e 2
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ARECACEAE
Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. Ex Mart.
Palmeira
Art; Frc; For; Med; Mel; Orn;
Ole
1 e 2 X X X
Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze
Palmeira
Orn
1 e 2
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
43
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV Sítio IV B Sítio V
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Allagoptera sp. Palmeira 1 e 2 X X X
Astrocaryum campestre Mart. Palmeira 2 X X X X
Attalea maripa (Aubl.) Mart. Palmeira 1 X
Attalea phalerata Mart. Ex Spreng. Palmeira Frc; Med 1 e 2 X X X
Bactris sp. Palmeira Med; Art 1 e 2 X X X X X
Desmoncus sp. Palmeira Art 2 X
Geonoma sp. Palmeira 2 X X X
Mauritia flexuosa L. f. Palmeira Art; Frc;
Med; Orn; Ole; Tan
1 e 2 X X X X X
Oenocarpus distichus Mart. Palmeira 1 e 2 X X X X X
Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. Palmeira Med 1 e 2 X X X
Syagrus sp. Palmeira 2 X X X
ARISTOLOCHIACEAE
Aristolochia ridicula N. E. Br Liana Med 2 X
ASCLEPIADACEAE
Asclepias sp. Herbáceo 2 X X X X X X X X X
ASTERACEAE Achyrocline satureioides (Lam.) DC.
Subarbustivo
Invasora/ Ruderal1
Med
2
X
Ageratum conyzoides L. Herbáceo Invasora/ Ruderal1,2
Med 2 X
Aspilia foliacea Baker Herbáceo Orn 2 X X
Bidens sp. Herbáceo 2 X
Calea sp. Herbáceo Orn 2 X X
Elephantopus sp. Herbáceo Med 2 X
Eremanthus glomerulatus Less. Arbustivo 2 X Eremanthus goyazensis (Gardner) Sch. Bip.
Arbustivo
1
X
Eremanthus sp. Arbustivo 1 X
Eupatorium odoratum L. Med 2 X X X X X
Eupatorium sp. 2 X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
44
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Ichthyothere sp. 2 X Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker
Arbóreo Art; Mad; Med; Mel
2 X X X X X
Vernonia echitifolia Mart. ex DC. Arbustivo 2 X
Vernonia ferruginea Less. Arbustivo
Invasora/ Ruderal1
Med; Mel; Orn
2
X
X
Vernonia monocephala Gardner Arbustivo 2 X
Vernonia scabra Pers. Arbustivo Med; Api 2 X X
Vernonia sp. 1 e 2 X X X X X X
Wedellia sp. Herbáceo Orn 1 X
BEGONIACEAE
Begonia sp. Herbáceo Orn 2 X
BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex de Souza
Subarbustivo
Art; Med;
Orn 1 e 2
X
X
X
X
X
Anemopaegma glaucum Mart. ex DC.
Subarbustivo
Med
1 e 2
X
X
X
X
X
X
X
Arrabidaea brachypoda (DC.) Bureau
Subarbustivo
Orn
2
X X
Arrabidaea sp. Arbustivo 2 X X
Cuspidaria sp. Liana 2 X Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.
Arbóreo
Med
2
X
X
Distictella sp. 2 X
Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don Arbóreo Mad 2 X X X X X X
Jacaranda cuspidifolia Mart. Arbóreo Mad; Med;
Orn 2 X
Jacaranda decurrens Cham. Subarbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X
Jacaranda rufa Silva Manso Arbustivo Med 1 e 2 X X X
Jacaranda sp. Arbustivo 1 X X
Jacaranda ulei Bureau & K. Schum. Subarbustivo Med 1 X Memora allamandiflora Bureau ex K. Schum.
Liana 2 X
Memora sp. 1 e 2 X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
45
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore
Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn;
Tin 1 e 2 X X X X X X X X X X
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. Arbóreo Med; Orn 1 e 2 X X Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.
Arbóreo Med; Orn;
Mad 2 X
Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith
Arbóreo Med; Orn 2 X
Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson
Arbóreo �Med; Orn 2 X X X X X X X
Tabebuia sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X
Zeyheria montana Mart Arbustivo �Med 1 e 2 X X X
BIXACEAE
Bixa orellana L. Arbustivo Invasora/ Ruderal2
Med; Cond 2 X
BOMBACACEAE
Bombax sp. Arbóreo 2 X Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns
Arbóreo Alf; Art;
Med; Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X X X
Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl.
Arbóreo Art, Mel;
Orn 2 X X
Eriotheca sp. Arbóreo Art 1 e 2 X X X Pseudobombax longiflorum (Martius & Zuccarini) A. Robyns
Arbóreo Art; Med 1 e 2 X X X
Pseudobombax sp. Arbóreo Art 1 X Pseudobombax tomentosum (C. Martius & Zuccarini) Robyns
Arbóreo Art; Med;
Orn 2 X X
BORAGINACEAE Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Cham.
Arbóreo Med 2 X
Cordia insignis Cham. Arbustivo Med 2 X X
Cordia sellowiana Cham. Arbóreo 2 X X
Cordia sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
46
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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BROMELIACEAE Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker
Herbáceo Orn 2 X
Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm.
Herbáceo Frc; Med;
Orn 1 e 2 X X X X X X
Ananas sp. Herbáceo 1 X
Bromelia balansae Mez Herbáceo Med 1 e 2 X X X X X X
Bromelia sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X X
Bromelia sylvicola S. Moore Herbáceo 1 X X
Dyckia tomentosa Mez Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X
Tillandsia sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X
BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Protium pilosissimum Engl. Arbóreo 1 e 2 X X X X
Protium pilosum (Cuatrec.) Daly Arbóreo 2 X X X X X X
Protium sp. Arbóreo 1 X X X X X X X
Protium spruceanum (Benth.) Engl. Arbóreo 2 X X X X X X X X X X
CACTACEAE
Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. Herbáceo Rara Orn 1 X
Epiphyllum sp. Herbáceo Rara Orn 2 X X X X
CAESALPINIACEAE Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr.
Arbóreo 2 X X X
Bauhinia glabra Jacq. Liana Med 1 e 2 X X X Bauhinia platyphylla Zipp. ex Spanoghe
Arbustivo 1 X
Bauhinia rufa (Bong.) Steud. Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X
Bauhinia sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X
Cassia sp. 1 X
Cenostigma macrophyllum Tul. Subarbustivo 1 e 2 X X X X X
Cenostigma sp. Subarbustivo 1 e 2 X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
47
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip
Subarbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X
Chamaecrista orbiculata (Benth.) H.S. Irwin & Barneby
Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X
Chamaecrista sp. Arbustivo 2 X
Copaifera langsdorffii Desf. Arbóreo
Mad; Med; Mel; Ole; Orn; Res;
Tin
1 e 2 X X X X X X X X X
Copaifera martii Hayne Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X
Copaifera sp. Arbóreo 1 e 2 X X
Dimorphandra mollis Benth Arbóreo For; Med; Orn; Tan
1 e 2 X X X X X X X X X X X X
Diptychandra aurantiaca Tul. Arbustivo Med; Mad 1 e 2 X X X X
Diptychandra sp. Arbustivo 1 X
Hymenaea courbaril L. Arbóreo Frc; Mad 1 e 2 X X X X X X
Hymenaea stigonocarpa Mart Arbóreo Frc; Med; Mad; Tin
1 e 2 X X X X X X X X X X X
Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth.
Arbóreo 2 X
Peltogyne nitens Tull. Arbóreo Invasora/ Ruderal2
2 X X
Sclerolobium aureum (Tul.) Baill. Arbóreo Mad; Med;
Mel 1 e 2 X X X X X X X X
Sclerolobium paniculatum Vogel Arbóreo Mad; Mel; Orn; Tin
1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X X X X
Sclerolobium sp. Arbóreo 1 X Senna cana (Nees & C. Mart.) H.S. Irwin & Barneby
Arbustivo 2 X
Senna silvestris (Vell.) H.S. Irwin & Barneby
Arbóreo 2 X X X
Senna sp. Arbustivo 2 X
CAMPANULACEAE
Centropogon sp. Arbustivo 2 X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
48
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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CARYOCARACEAE
Caryocar brasiliense Cambess. Arbóreo
Frc; Mad; Med; Mel; Orn; Ole;
Tan
1 e 2 X X X X X X X X X
CECROPIACEAE
Cecropia hololeuca Miq. Arbóreo Med 2 X X
Cecropia pachystachya Trécul Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X
Cecropia sp. Arbóreo 1 X
Pourouma cecropiifolia Mart. Arbóreo Frc 2 X X
CELASTRACEAE Austroplenckia populnea (Reissek) Lundell
Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Sm.
Arbóreo 2 X X X X X
Maytenus robusta Reissek Arbóreo 2 X
CHRYSOBALANACEAE Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. Ex Hook. F.
Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Hirtella glandulosa Spreng. Arbóreo 1 e 2 X X X Hirtella gracilipes (Hook. F.) Prance
Arbóreo Orn 1 e 2 X X
Hirtella paniculata Sw. Arbóreo 2 X X X X X X
Hirtella sp. Arbóreo 2 X X X Licania apetala (E. Mey.) Fritsch
Arbóreo 1 X
Licania grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. & Hook. F.
1 X
Licania kunthiana Hook. F. Arbóreo 1 e 2 X X X X X
Licania sp. 1 e 2 X X X
Parinari obtusifolia Hook. F. Subarbustivo 1 e 2 X
Parinari sp. Subarbustivo 2 X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
49
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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CLUSIACEAE
Calophyllum brasiliense Cambess. Arbóreo Med; Mad; Mel; Orn;
Res 1 e 2 X X X
Clusia sp. Arbóreo 2 X X Clusia weddelliana Planch. & Triana
2 X
Kielmeyera abdita Saddi Arbustivo 1 e 2 X X X X X X
Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. Arbustivo Art; Med;
Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X
Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi
Arbóreo 2 X X X X X X
Kielmeyera rubriflora Cambess. Arbustivo Med 2 X X X X X X X X X
Kielmeyera speciosa A. St.-Hil. Arbóreo For; Med;
Orn 1 e 2 X X X X X X X
Kielmeyera variabilis Mart Arbustivo 1 X X
Vismia brasiliensis Choisy Arbustivo 2 X X
Vismia guianensis (Aubl.) Pers. Arbustivo 1 e 2 X X X X X
Vismia sp. Arbustivo 1 X
COCHLOSPERMACEAE Cochlospermum regium (Schrank) Pilg.
Arbustivo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X
COMBRETACEAE
Buchenavia capitata (Vahl) Eichler Arbóreo 2 X
Buchenavia tomentosa Eichler Arbóreo Frc; Med 2 X X X X X X X X
Combretum leprosum Mart. Arbustivo Med 2 X
Combretum sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X
Terminalia argentea Mart. Arbóreo Art; Mad; Med; Mel
2 X
Terminalia fagifolia Mart. Arbóreo 2 X X
Terminalia sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X
COMMELINACEAE
Dichorisandra sp. Herbáceo Orn 2 X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
50
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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CONNARACEAE
Connarus perrottetii (DC.) Planch. Arbustivo 2 X X X X
Connarus sp. Arbustivo 1 X
Connarus suberosus Planch. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Rourea induta Planch. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X
CONVOLVULACEAE
Evolvulus sp. Herbáceo 2 X X
Ipomoea sp. Liana 2 X X X X X
Merremia sp. Liana 2 X
CYPERACEAE Ascolepis brasiliensis (Kunth.) Benth. & C. B. Clark.
Herbáceo 2 X
Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke
Herbáceo Invasora/ ruderal
Med 2 X X X X X
Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm.
Herbáceo 1 X X X X
Calyptrocarya glomerulata (Brongn.) Urb.
Herbáceo 2 X
Cyperus sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X
Fimbristylis SP. Herbáceo 2 X
Lagenocarpus rigidus (Kunth) Nees Herbáceo 2 X Rhynchospora emaciata (Nees) Boeck.
Herbáceo 2 X
Rhynchospora globosa (Kunth) Roem. & Schult.
Herbáceo 2 X
Rhynchospora sp. Herbáceo 2 X X X X
Scleria sp. Herbáceo 2 X X X
DILLENIACEAE
Curatella americana L. Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn;
Tan 1 e 2 X X X X X
Davilla elliptica A. St.-Hil. Arbustivo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Davilla nitida (Vahl) Kubitzki Liana Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X
Davilla rugosa Poir. Liana Med 1 X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
51
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl.
Liana 1 e 2 X X X X X X X
Doliocarpus sp. Liana 1 X
DIOSCOREACEAE
Dioscorea trifida L. f. Liana 2 X X X X X
DROSERACEAE
Drosera communis A. St.-Hil. Herbáceo Ameaçada 2 X
Drosera hirtella St.Hil. Liana 2 X
EBENACEAE Diospyros brasiliensis Mart. ex Miq.
Arbóreo 2 X
Diospyros burchelli DC. Arbóreo 1 X
Diospyros hispida A. DC. Arbóreo Frc 2 X X X X X X X X X
Diospyros sericea A. DC. Arbóreo 1 e 2 X X X X X
ELAEOCARPACEAE
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
Sloanea tuerckheimii Donn. Sm. Arbóreo 1 e 2 X X
ERIOCAULACEAE Paepalanthus flacidus (Bong.) Kunth.
Herbáceo 1 X
Paepalanthus sp. Herbáceo 1 e 2 X X X
Paepalanthus speciosus Körn. Herbáceo Ameaçada Art; Med; Orn; Rep
1 e 2 X X X
Syngonanthus caulescens (Poir.) Ruhland
Herbáceo 2 X X
Syngonanthus densiflorus (Körn.) Ruhland
Herbáceo 2 X
Syngonanthus fertilis (Körn.) Ruhland
Herbáceo 2 X
Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland
Herbáceo 2 X X
Syngonanthus xeranthemoides (Bong.) Ruhland
Herbáceo 2 X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
52
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum ambiguum Peyr. Arbóreo 2 X X
Erythroxylum campestre A. St.-Hil. Arbustivo Med 2 X
Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. Arbustivo 1 e 2 X X X X
Erythroxylum deciduum A. St. Hil. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X
Erythroxylum macrophyllum Cav. Arbustivo 2 X
Erythroxylum sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X
Erythroxylum suberosum A. St.-Hil. Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X
Erythroxylum tortuosum Mart. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X
EUPHORBIACEAE
Alchornea discolor Poepp. Arbóreo 2 X
Alchornea glandulosa Poepp Arbóreo 1 X
Alchornea sp. Arbóreo 1 e 2 X X Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg.
Arbóreo 2 X X X X
Chamaesyce caecorum (Mart. ex Boiss.) Croizat
Herbáceo Med 1 X
Cnidoscolus urens (L.) Arthur Arbustivo Invasora3 2 X
Croton antisyphiliticus Mart. Arbustivo Invasora3 Med 1 X
Croton lobatus L. Arbustivo Invasora/ Ruderal1
2 X
Croton sp. Arbustivo 2 X X X X X
Croton urucurana Baill. Arbóreo Med 1 e 2 X X
Dalechampia sp. Trepadeira 1 e 2 X X X X
Euphorbia sp. Herbáceo 2 X X
Hyeronima alchorneoides Allemão Arbóreo 2 X X X X
Mabea fistulifera Mart. Arbóreo Invasora/ ruderal
1 e 2 X X X X X X
Mabea sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X
Manihot caerulescens Pohl Arbustivo 2 X X X X X X X
Manihot sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X Manihot tripartita (Spreng.) Müll. Arg.
Subarbustivo 2 X X X X X X X X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Maprounea guianensis Aubl. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X
Maprounea sp. Arbustivo 1 X
Phyllanthus niruri L. Herbáceo Invasora/
Ruderal1,2,4 Med 2 X X X X
Phyllanthus sp. 2 X X X
Sapium glandulatum (Vell.) Pax Arbustivo 2 X X X X Sapium obovatum Klotzsch ex Müll. Arg.
Arbóreo 2 X
Sapium sp. Arbustivo 2 X X X X Sebastiania bidentata (Mart. & Zucc.) J. Paxson
Arbustivo 2 X
Sebastiania sp. Arbustivo 2 X X X X X X X X X
FABACEAE
Abrus precatorius L. Liana Invasora/ Ruderal2
2 X X X X
Abrus sp. Liana 2 X X X X X Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev
Arbóreo Med; Orn 2 X X X X X X X
Aeschynomene sp. Arbustivo 2 X
Andira cuiabensis Benth. Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X X X
Andira inermis (Swartz) DC. Arbóreo 1 X
Andira sp. Arbóreo 1 X
Andira vermifuga Mart. ex Benth Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X X
Bowdichia virgilioides Kunth Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn
1 e 2 X X X X X X X X X X X X
Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart
Liana 2 X
Centrosema sp. Liana 2 X
Clitoria sp. Herbáceo 2 X X X X
Cratylia floribunda Benth. Arbustivo Orn 2 X
Crotalaria sp. Arbustivo 2 X
Dalbergia miscolobium Benth. Arbóreo 1 e 2 X X X X X
Dalbergia sp. Arbóreo 2 X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
54
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Desmodium sp. Arbustivo 2 X X
Dipteryx alata Vogel Arbóreo
For; Frc; Mad; Med; Mel; Ole; Orn; Tan
1 e 2 X X X
Machaerium aculeatum (Vell.) Stellfeld
Arbóreo 2 X
Machaerium acutifolium Vogel Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X
Machaerium brasiliense Vogel Arbóreo 2 X X X
Machaerium sp. Arbóreo 2 X X
Ormosia stipularis Ducke Arbóreo 1 X
Platymiscium sp. Arbóreo 2 X
Platypodium elegans Vogel Arbóreo Mad; Med;
Orn 2 X X
Pterocarpus rotundifolius (Sond.) Druce
Arbóreo 2 X X
Pterodon emarginatus Vogel Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn
2 X X X
Pterodon pubescens (Benth.) Benth. Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X
Pterodon sp. Arbóreo Med 1 X
Stylosanthes sp. Herbáceo 2 X X
Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke
Arbóreo Med; Mel;
Orn 1 e 2 X X X X X
Vatairea sericea (Ducke) Ducke Arbóreo 2 X
Vatairea sp. Arbóreo 1 X
Vigna unguiculata (L.) Walp. Trepadeira 1 e 2 X X X X X
FLACOURTIACEAE
Casearia arborea (Rich.) Urb. Arbustivo 1 e 2 X X X X
Casearia decandra Jacq. Arbóreo 2 X X
Casearia gossipiosperma Briq. Arbustivo Med 2 X
Casearia sp. Arbustivo 2 X
Casearia sylvestris Sw. Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
55
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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GENTIANACEAE
Deianira sp. Herbáceo 2 X X X X X X
Irlbachia alata (Aubl.) Maas Subarbustivo Orn 2 X X
GESNERIACEAE
Sinningia elatior (Kunth) Chautems Arbustivo 2 X
HELICONIACEAE
Heliconia sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X
HIPPOCRATEACEAE Peritassa campestris (Cambess.) A.C. Sm.
Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X
Peritassa sp. Arbustivo 2 X Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G. Don
Arbóreo Art; Frc;
Med 2 X X X X X X X X
Salacia elliptica (Mart. ex Schult.) G. Don
Arbóreo Frc; Med 1 X X X X
Tontelea micrantha (Mart. ex Schult.) A.C. Sm.
Arbustivo Rara 1 X X
Tontelea sp. Arbustivo Rara 1 X X X
HUMIRIACEAE
Humiria balsamifera Aubl. Arbóreo 1 X
Sacoglottis mattogrossensis Malme Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X
ICACINACEAE
Emmotum nitens (Benth.) Miers Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X
IRIDACEAE
Sisyrinchium sp. Herbáceo Orn 2 X
Sisyrinchium vaginatum Spreng. Herbáceo Orn 2 X X
Trimezia juncifolia Klatt Herbáceo Med; Orn 2 X
Trimezia sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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LAMIACEAE
Hyptis brevipes Poit. Herbáceo Invasora/ Ruderal1
2 X
Hyptis crenata Pohl ex Benth. Arbustivo Med 2 X X X X X
Hyptis plectranthoides Benth. Herbáceo 1 X
Hyptis sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X
Hyptis suaveolens (L.) Poit. Herbáceo Invasora/
Ruderal1,2,4 Med 2 X
LAURACEAE
Aiouea trinervea Meissn. Arbóreo 2 X X X X X X X X X X
Cassytha americana Nees Trepadeira Rara Med 1 e 2 X X X X X X X X Mezilaurus crassiramea (Meisn.) Taub. ex Mez
Arbóreo 2 X X X X X
Nectandra cuspidata Nees & Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X
Nectandra sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X
Ocotea aciphylla (Nees) Mez Arbóreo 1 e 2 X X X X
Ocotea acuminata Baker Arbóreo 2 X
Ocotea acutifolia (Nees) Mez Arbóreo 2 X
Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez Arbóreo 2 X
Ocotea gracilis (Meisn.) Mez Arbóreo 1 X
Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer Arbóreo 2 X X X X Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez
Arbóreo 1 e 2 X X X X X X
Ocotea sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X Ocotea suaveolens (Meisn.) Benth. & Hook. f. ex Hieron.
Arbóreo 1 X X
LECYTHIDACEAE
Cariniana rubra Gardner ex Miers Arbóreo Med 2 X X X
Eschweilera coriacea (DC.) S.A. Mori
Arbóreo 2 X
Eschweilera nana (O. Berg) Miers Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
57
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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LENTIBULARIACEAE
Utricularia fimbriata Kunth Herbáceo Ameaçada 2 X
Utricularia pusilla Vahl Herbáceo Ameaçada 2 X
Utricularia sp. Herbáceo Ameaçada 2 X X X X
LOGANIACEAE
Antonia ovata Pohl Arbustivo Ameaçada 1 X X
Spigelia anthelmia L. Med 1 X
Spigelia sp. 1 X
Strychnos parvifolia A. DC. Arbustivo 2 X X X X
Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. Arbóreo Frc; Mad;
Med 1 e 2 X X X X
Strychnos sp. Arbustivo 2 X X
LYTHRACEAE
Cuphea sp. Herbáceo Med 1 e 2 X X X X X X X X X
Diplusodom sp. Arbustivo 2 X
Lafoensia pacari A. St.-Hil. Arbóreo Ameaçada Med; Orn 2 X X
Physocalymma scaberrimum Pohl Arbóreo Med; Mad 1 e 2 X X X X X X X
MALPIGHIACEAE Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) Cuatrec.
Liana 1 X
Banisteriopsis sp. Liana 1 e 2 X X X X X X X X
Byrsonima basiloba A. Juss. Arbustivo Frc 2 X X X X
Byrsonima coccolobifolia Kunth Arbóreo Frc; Med;
Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Byrsonima coriacea (Sw.) DC. Arbóreo Frc; Med 2 X
Byrsonima crassa Nied. Arbóreo Frc 1 X X X X
Byrsonima crassifolia (L.) Kunth Arbóreo Frc; Med 1 e 2 X
Byrsonima guilleminiana A. Juss. Arbustivo Frc 1 X
Byrsonima intermedia A. Juss. Arbóreo Invasora/ Ruderal1
Frc; Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X
Byrsonima orbignyana A. Juss. Arbustivo Frc 2 X
Byrsonima pachyphylla A. Juss. Arbustivo Frc 2 X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
58
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Byrsonima poeppigiana A. Juss. Arbóreo Frc 2 X
Byrsonima sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X Byrsonima subterranea Brade & Marckj.
Arbustivo 2 X X X
Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Arbóreo Frc; Med; Mad; Mel
1 e 2 X X X X X X X
Byrsonima viminifolia A. Juss. Herbáceo Frc 2 X X X
Camarea affinis A. St.-Hil. Herbáceo Med 2 X
Camarea ericoides A. St.-Hil. Arbustivo Med 1 e 2 X X X
Heteropterys aphrodisiaca O. Mach. Arbustivo Med 2 X X X X
Heteropterys sp. Arbustivo 2 X X
Peixotoa cordistipula A. Juss. Arbustivo Med 1 X X
Peixotoa sp. Arbustivo 2 X X X X X
MALVACEAE
Pavonia sp. Arbustivo 2 X X X X X X X
Sida sp. Herbáceo 2 X X X
MARANTACEAE
Maranta parvifolia Petersen Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X X X X X
MARCGRAVIACEAE
Norantea guianensis Aubl. Arbóreo
escandente Restrita Alf; Orn 1 e 2 X X X
MELASTOMATACEAE
Bellucia grossularioides (L.) Triana Arbóreo Orn 2 X X
Clidemia hirta (L.) D. Don Subarbustivo Med 2 X X
Clidemia neglecta D. Don Arbustivo 1 X
Desmocelis villosa (Aubl.) Naud. Subarbustivo 2 X X
Lavoisiera bergii Cogn. Subarbustivo 2 X
Lavoisiera sp. Subarbustivo 1 X
Leandra sp. Subarbustivo 1 e 2 X X
Macairea radula (Bonpl.) DC. Subarbustivo 1 e 2 X X X X X X X
Miconia albicans (Sw.) Triana Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Miconia burchellii Triana Arbustivo 1 e 2 X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
59
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Miconia chamissois Naudin Arbustivo 1 e 2 X X X
Miconia chartacea Triana Arbustivo 2 X X X
Miconia fallax DC. Arbustivo 2 X
Miconia ferruginata DC. Arbustivo 1 e 2 X X X X X
Miconia ferruginea (Desr.) DC. Arbustivo 1 X X X X
Miconia grandifolia Ule Arbustivo 2 X
Miconia matthaei Naudin Arbustivo 1 e 2 X X X X X
Miconia nervosa (Sm.) Triana Arbustivo 1 e 2 X X X X X
Miconia pepericarpa Mart. ex DC. Arbustivo 1 e 2 X X
Miconia pohliana Cogn. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC.
Arbustivo 2 X
Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. Arbustivo 2 X X
Miconia rufescens (Aubl.) DC. Arbustivo 1 X
Miconia sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X
Miconia theaezans Bonpl. Arbustivo 1 X Miconia tomentosa (Rich.) D. Don ex DC.
Arbustivo 1 X
Microlicia sp. Subarbustivo 1 e 2 X X
Mouriri elliptica Mart. Arbóreo Frc; Med 1 e 2 X X X X X X X X
Mouriri pusa Gardner Arbóreo Frc 2 X X X
Tibouchina gracilis (Bonpl.) Cogn. Subarbustivo Orn 1 X
Tibouchina sp. Subarbustivo 2 X X X X
Tococa formicaria Mart. Subarbustivo 1 e 2 X X X X X X
MELIACEAE
Cedrela fissilis Vell. Arbóreo Mad; Med 2 X
Cedrela odorata L. Arbóreo Arm; Mad; Med; Orn; Res; Tan
2 X
Guarea guidonia (L.) Sleumer Arbóreo Mad 1 e 2 X X X X X X X X X
Guarea kunthiana A. Juss. Arbóreo 1 X
Guarea sp. Arbóreo 2 X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Trichilia elegans A. Juss. Arbóreo 2 X
MENISPERMACEAE
Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith Trepadeira Med 2 X
Abuta sp. Trepadeira 1 X X
Cissampelos ovalifolia DC. Liana Med 2 X X X X
Cissampelos pareira L. Liana 2 X X
MIMOSACEAE
Acacia martiusiana (Steud.) Burkart Liana 2 X X X
Acacia plumosa Lowe Liana Invasora/ Ruderal1
2 X
Acacia sp. Liana 2 X
Albizia saman (Jacq.) F. Muell. Arbóreo Mad; Med;
Mel 2 X
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
Arbóreo Mad; Med 1 e 2 X X X X X X X
Anadenanthera falcata (Benth.) Speg.
Arbóreo Mad; Med; Orn; Tan
2 X
Anadenanthera peregrina (L.) Speg. Arbóreo Mad; Med 1 X
Calliandra parviflora Benth. Subarbustivo 2 X
Calliandra sp. Subarbustivo 1 e 2 X X X X
Inga cylindrica (Vell.) Mart. Arbóreo Frc 1 X X
Inga dysantha Benth. Arbóreo Frc 1 X X
Inga edulis Mart. Arbóreo Frc 1 e 2 X X X X
Inga fagifolia (L.) Willd. Arbóreo Cultivada4 1 X
Inga laurina (Sw.) Willd. Arbóreo Frc 1 X
Inga sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
Inga uruguensis Hook. & Arn. Arbóreo 1 X
Inga vera Willd. Arbóreo 1 X X X
Mimosa adenocarpa Benth. Subarbustivo 1 X
Mimosa pudica L. Subarbustivo Invasora/ Ruderal1
Med 2 X X
Mimosa sp. Subarbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X
Pithecellobium sp. Arbóreo 2 X X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
61
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Plathymenia reticulata Benth. Arbóreo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X
Stryphnodendron adstrigens Mart. Arbóreo For; Med 1 e 2 X X X X X X X X X
Stryphnodendron obovatum Benth. Arbóreo Med 2 X X X X
MONIMIACEAE Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins
Arbóreo 1 e 2 X X
Siparuna guianensis Aubl. Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X
MORACEAE
Brosimum gaudichaudii Trécul Arbustivo For; Mad;
Med 2 X X X X X X
Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg
Arbóreo Med; Mad 1 X
Brosimum sp. Arbustivo 1 X X X
Dorstenia asaroides Hook. Herbáceo Med 2 X X
Ficus sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
Pseudolmedia laevigata Trécul Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
Sorocea guilleminiana Gaud. Arbustivo Restrita Med 1 e 2 X X X X X
Sorocea sp. Arbóreo 1 X
MYRISTICACEAE
Virola oleifera (Schott) A.C. Sm. Arbóreo 2 X X X
Virola sebifera Aubl. Arbóreo Mad; Med; Orn; Ole;
Tan 1 e 2 X X X X X X X X
Virola sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
MYRSINACEAE
Conomorpha sp. Subarbustivo 1 e 2 X X X X Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez
Arbóreo 2 X
Rapanea umbellata (Mart.) Mez Arbóreo 2 X X X X
MYRTACEAE
Calyptranthes lucida Mart. Ex DC. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
Calyptranthes sp. Arbóreo 1 e 2 X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Campomanesia eugenioides (Cambess.) D. Legrand
Arbóreo Frc 2 X
Campomanesia pubescens (DC.) O. Berg
Arbustivo Frc; Med;
Orn 2 X
Campomanesia sp. Arbustivo 2 X
Eugenia bimarginata DC. Arbustivo 1 e 2 X X
Eugenia dysinterica DC. Arbustivo Frc; Med; Mel; Orn;
Tan 1 X
Eugenia sp. Arbustivo 2 X X X X
Gomidesia palustris (DC.) Legr. Arbustivo 1 X
Gomidesia sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X
Myrcia �cutifólia O. Berg Arbustivo 2 X
Myrcia albotomentosa DC. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X
Myrcia fallax (Rich.) DC. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X
Myrcia glabra (O. Berg) D. Legrand Arbustivo 2 X X X X X
Myrcia sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X
Myrciaria tomentosa O. Berg Arbustivo 2 X
Psidium myrsinites Mart. Ex DC. Arbustivo Frc 2 X X
Psidium pohlianum O. Berg Arbóreo Frc; Orn 1 e 2 X X X X
Psidium sp. Arbóreo Frc 1 e 2 X X X X
NYCTAGINACEAE
Guapira noxia (Netto) Lundell Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X
Guapira opposita (Vell.) Reitz Arbóreo 2 X
Neea theifera Oerst. Arbóreo Alf; Med;
Orn 2 X X X X X X
OCHNACEAE
Cespedesia sp. Arbustivo Ameaçada Orn 2 X
Ouratea castaneifolia (DC.) Engl. Arbustivo 1 e 2 X X X
Ouratea floribunda Engl. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill.
Arbustivo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl.
Arbustivo 1 X
Ouratea sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl.
Arbóreo Orn 2 X X X X X X X
Sauvagesia linearifolia A. St.-Hil. Arbustivo 2 X
Sauvagesia racemosa A. St.-Hil. Arbustivo 2 X
Sauvagesia sp. Arbustivo 2 X
OLACACEAE
Heisteria ovata Benth. Arbóreo Rara 2 X
Ximenia sp. Arbustivo 2 X
ONAGRACEAE
Ludwigia nervosa (Poir.) H. Hara Subarbustivo 1 e 2 X X X
OPILIACEAE Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. f.
Arbóreo Cor; Mad; Med; Tin
1 e 2 X X X X X X
ORCHIDACEAE
Barbosella sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X
Bulbophyllum sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X Catasetum fimbriatum (E. Morren) Lindl. & Paxton
Herbáceo epífita Rara Orn 2 X
Catasetum sp. Herbáceo epífita Rara Orn 1 e 2 X X Catasetum osculatum Lacerda & P. Castro
Herbáceo epífita Rara Orn 2 X
Cattleya nobilor Rchb. f. Herbáceo epífita Vulnerável7 Orn 1 X
Cattleya sp. Herbáceo epífita Rara Orn 1 X
Cleistes sp. Herbáceo terrestre Rara Orn 2 X
Cyrtopodium sp. Herbáceo terrestre Rara Orn 1 e 2 X Epidendrum amblostomoides Hoehne
Herbáceo epífita Rara Orn 1 e 2 X
Galeandra sp. Herbáceo terrestre Rara Orn 2 X Galeandra dives Rchb.f.
Herbácea epífita/ Humícola
Rara Orn
2 X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Galeandra harveyana Rchb.f. Herbácea epífita/
Humícola Rara
Orn
2 X
Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl.
Herbáceo terrestre Rara Orn 1 X X
Oncidium cebolleta Swartz. Herbáceo epífita Rara Orn 1 X
Oncidium sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X
Polystachya sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X
Scaphyglottis sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X
OXALIDACEAE
Oxalis sp. Herbáceo Med 2 X
PASSIFLORACEAE
Passiflora mansoi (Mart.) Mast. Liana 1 e 2 X X X X X X X X X X X Passiflora micropetala Mart. Ex Mast.
Liana 2 X X
Passiflora sp. Liana 1 X
PIPERACEAE
�eperômia sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X
Piper amalago L. Subarbustivo 2 X X
Piper arboreum Aubl. Subarbustivo 1 e 2 X X X X
Piper sp. Subarbustivo 2 X X X
POACEAE
Aristida sp. Herbáceo 2 X X X X X Axonopus barbigerus (Kunth) Hitchc.
Herbáceo 2 X
Axonopus chrysoblepharis (Lag.) Chase
Herbáceo 2 X
Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi
Herbáceo 2 X X
Axonopus sp. Herbáceo 2 X X X X X X
Brachiaria decumbens Stapf Herbáceo Invasora/ Ruderal/
Cultivada1,2,4 For 2 X
Ctenium cirrhosum (Nees) Kunth Herbáceo 2 X
Eragrostis sp. Herbáceo 2 X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
65
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) Swallen
Herbáceo 2 X X
Loudetia flammida (Trin.) C.E. Hubb.
Herbáceo 2 X
Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert
Herbáceo 2 X
Melinis minutiflora P. Beauv. Herbáceo Invasora/
Ruderal1,2,3 For; Med 2 X X X
Mesosetum ansatum (Trin.) Kuhlm. Herbáceo 2 X Mesosetum loliiforme (Hochst. ex Steud.) Chase
Herbáceo 2 X
Olyra latifolia L. Herbáceo Orn 2 X
Olyra sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X X X
Panicum cervicatum Chase Herbáceo 2 X X X X
Panicum rudgei Roem. & Schult. Liana 2 X
Panicum sp. Herbáceo 2 X X X X
Paspalum lanciflorum Trin. Herbáceo 2 X Paspalum polyphyllum Nees ex Trin.
Herbáceo 2 X
Paspalum sp. Herbáceo 2 X X X X Paspalum stellatum Humb. & Bonpl. ex Flüggé
Herbáceo 2 X
Schizachyrium condensatum (Kunth) Nees
Herbáceo 2 X X
Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.) Nash
Herbáceo 2 X X X
Schizachyrium sp. Herbáceo 2 X
Setaria sp. Herbáceo 2 X
Thrasya petrosa (Trin.) Chase Herbáceo 2 X X X X
Trachypogon sp. Herbáceo 2 X X X X
Trachypogon spicatus (L. f.) Kuntze Herbáceo 2 X X
POLYGALACEAE
Polygala floribunda Benth. Herbáceo Med 2 X X X X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
66
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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POLYGONACEAE
Coccoloba mollis Casar. Arbustivo 2 X
Coccoloba sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X
PROTEACEAE
Roupala montana Aubl. Arbóreo Art; Med; Mel; Orn
1 e 2 X X X X X X X X X X X X
QUIINACEAE
Quiina rhytidopus Tul. Arbustivo Rara 2 X X X X X
RAPATEACEAE
Cephalostemon sp. Herbáceo 2 X
Rapatea sp. Herbáceo 2 X X
RHAMNACEAE
Rhamnidium elaeocarpum Reissek Arbustivo Frc; Med 1 e 2 X X
RUBIACEAE Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC.
Arbustivo Frc; Med;
Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. Arbustivo Frc; Med 1 e 2 X X X X X X X X X X
Alibertia sp. Arbóreo 2 X
Alibertia verrucosa S. Moore Arbustivo Frc; Med 1 e 2 X X X X
Amaioua guianensis Aubl. Arbustivo 2 X X X
Amaioua sp. Arbustivo 2 X X
Borreria sp. Herbáceo 2 X X X X
Coccocypselum sp. Herbáceo 2 X
Coffea arabica L. Arbustivo Invasora 2 X Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg.
Arbóreo 2 X X X X X
Diodia sp. Subarbustivo 2 X
Duroia sp. Arbóreo 1 X
Ferdinandusa elliptica Pohl Arbustivo 2 X
Ferdinandusa sp. Arbustivo 1 e 2 X X
Ferdinandusa speciosa Pohl Arbustivo 2 X
Geophila repens (L.) I.M. Johnst. Herbáceo 2 X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
67
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Guettarda sp. Arbustivo 1 X Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl.
Arbóreo Frc; Med 2 X X X
Isertia sp. 2 X
Palicourea rígida Kunth Arbustivo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X X X
Palicourea sp. Arbustivo 2 X X X Palicourea xanthophylla Muell. Arg.
Subarbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X
Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg.
Arbustivo 2 X X X X X X X
Psychotria poeppigiana Müll. Arg. Arbustivo 1 e 2 X
Psychotria sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X
Richardia sp. Subarbustivo 2 X X
Rudgea sp. Arbustivo Med 1 X Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum.
Arbóreo For; Frc;
Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X
RUTACEAE
Metrodorea sp. Arbóreo 1 X X
Metrodorea stipularis Mart. Arbóreo 1 X X
Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. Arbustivo Rara Med; Orn 2 X X X X
Zanthoxylum rhoifolium Lam. Arbóreo Alf; Med; Mel; Orn
2 X X
SAPINDACEAE Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.
Arbustivo 2 X
Allophylus sp. Arbustivo 2 X
Cupania oblongifolia Mart. Arbóreo 2 X X X
Cupania vernalis Cambess. Arbóreo Med 1 e 2 X X X X
Dilodendron bipinnatum Radkl Arbóreo Med; Mad 1 e 2 X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Magonia pubescens A. St.-Hil. Arbóreo
Art; Ict; Mad; Mel; Ole; Orn;
Tan
1 e 2 X X X
Matayba elaeagnoides Radlk. Arbóreo 2 X X X X
Matayba guianensis Aubl. Arbóreo 2 X X X X X
Paullinia sp. Liana 2 X X
Paullinia spicata Benth. Liana 1 X
Serjania erecta Radlk. Liana Med 1 e 2 X X X X X X
Serjania sp. Liana 1 e 2 X X X X X X X X
Talisia subalbens (Mart.) Radlk. Arbustivo Endêmica5 Em Perigo7 Frc 1 e 2 X X X X X X X X X X X
Toulicia tomentosa Radlk. Arbustivo escandente
1 X
SAPOTACEAE Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl.
Arbóreo 2 X
Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk.
Arbóreo 2 X
Ecclinusa ramiflora Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X
Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X
Pouteria sp. Arbóreo Frc 2 X X X X X
Pouteria torta (Mart.) Radlk. Arbóreo 1 e 2 X X X X X
SIMAROUBACEAE
Simaba ferruginea A. St.-Hil. Subarbustivo Ameaçada Med 2 X X X
Simarouba amara Aubl. Arbóreo Rara Med 1 e 2 X X X X X X X X X
Simarouba sp. Arbóreo 1 X X
Simarouba versicolor A. St.-Hil. Arbóreo Alf; Mad;
Med 1 e 2 X X X X X X X X X
SMILACACEAE
Smilax brasiliensis Spreng. Liana Invasora/ Ruderal1
Med 2 X X X X X X X X X X
Smilax fluminensis Steud. Liana Ameaçada Med 2 X X X X X
Smilax goyazana A. DC. Arbustivo Ameaçada Med; Orn 1 X
Smilax sp. Liana Ameaçada 1 e 2 X X X X X X X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Tab. 5 (Cont.)
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SOLANACEAE
Solanum lycocarpum A. St.-Hil. Arbustivo Invasora/ Ruderal1
Cav; For; Frc; Med
1 e 2 X X X X
STERCULIACEAE
Byttneria melastomifolia A. St.-Hil. Subarbustivo Rara Med 2 X X
Guazuma ulmifolia Lam. Arbóreo
Art; Cos; Frc; Mad; Med; Orn;
Tin
2 X
Helicteres guazumifolia Kunth Subarbustivo Med 2 X Sterculia striata A. St.-Hil. & Naudin
Arbóreo Med 2 X X
STYRACACEAE
Styrax camporum Pohl Arbóreo Med 1 X
Styrax ferrugineus Nees & Mart Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X
Styrax pohlii A. DC. Arbustivo 2 X
Styrax sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X
TILIACEAE
Apeiba tibourbou Aubl. Arbóreo Mad; Med; Orn; Tan
1 e 2 X X
Luehea candicans Mart. Arbóreo 2 X
Luehea divaricata Mart. Arbóreo Med 1 X
Luehea paniculata Mart. Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn; Tan; Tin
2 X X
Luehea sp. Arbóreo 1 e 2 X X X
Triumfetta sp. Subarbustivo 2 X
TURNERACEAE
Turnera ulmifolia L. Subarbustivo Invasora/ Ruderal1
Orn 2 X
ULMACEAE
Trema micrantha (L.) Blume Arbóreo Invasora/ Ruderal1,6
Med; Orn 1 X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
70
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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URTICACEAE Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd.
Subarbustivo 2 X
Urera sp. Subarbustivo 2 X
VELLOZIACEAE
Vellozia sp. Herbáceo 1 X
Vellozia squamata Pohl Subarbustivo Ameaçada Art; For; Med; Orn
1 e 2 X X X X
Vellozia variabilis Mart. ex Schult. F.
Subarbustivo Ameaçada Med; Orn 1 e 2 X X X X
VERBENACEAE
Aegiphila lhotskiana Cham. Subarbustivo 2 X X
Lippia microphylla Cham. Subarbustivo Med 1 X
VIOLACEAE
Hybanthus sp. Subarbustivo Orn 2 X
VOCHYSIACEAE
Callisthene fasciculata Mart. Arbóreo Med; Mad 2 X X
Qualea grandiflora Mart. Arbóreo Alf; Art;
Med; Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X
Qualea ingens Warm. Arbóreo Orn 2 X X
Qualea multiflora Mart. Arbóreo Alf; Art;
Med 1 e 2 X X X X X X X X X
Qualea parviflora Mart. Arbóreo Alf; Art; Med; Orn
1 e 2 X X X X X X X X X X X
Qualea sp. Arbóreo 1 X
Qualea wittrockii Malme Arbóreo Orn 1 e 2 X X
Salvertia convallariaeodora St. Hil. Arbóreo Art; Med;
Orn 1 e 2 X X X X X X X X
Salvertia sp. Arbóreo 1 e 2 X X
Vochysia cinnamomea Pohl Arbóreo Med 2 X X
Vochysia divergens Pohl Arbóreo Mad; Med;
Orn 2 X X
Vochysia elliptica Mart. Arbóreo 1 X
Vochysia haenkeana Mart. Arbóreo Mad; Med 1 e 2 X X X X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
71
Tab. 5 (Cont.)
Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V
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Vochysia petrea Warm. Arbóreo 1 e 2 X X
Vochysia rufa Mart. Arbóreo Alf; Art; Med; Orn
1 e 2 X X X X X X X X X X X X
Vochysia sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X
Vochysia thyrsoidea Pohl Arbóreo 1 X X
Vochysia tucanorum Mart. Arbóreo Med 1 X
XYRIDACEAE
Abolboda poarchon Seub. Herbáceo Orn 2 X X
Xyris laxifolia Mart. Herbáceo Orn 1 X
Xyris sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X X X X
Xyris tenella Kunth Herbáceo 1 X
ZINGIBERACEAE
Costus sp. Herbáceo Orn 2 X X X
Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Herbáceo Med; Orn 2 X X
Hedychyum coronarium Koening. Herbáceo Invasora/
Ruderal 1,2,3 Med; Orn 2 X
Renealmia sp. Herbáceo Orn 2 X X X X
Total 94
128
144
81
60
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119
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122
147
106
84
27
119
92
109
90
110
128
1 – Lorenzi (1991) 2 – Filgueiras & Pereira (1994) 3 – Guarim Neto (1986) 4 – Pott & Pott (1996) 5 – Guarim Neto et al. (2001) 6 – Guarim Neto (1987) 7 – Biodiversitas (2007) 8 – IBAMA (2007)
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
72
Tabela 6 – Número de espécies, número de gêneros, número de famílias em cada um dos pontos amostrados, na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Médias ± desvio padrão (DP).
Pontos N°. Espécies N°. Gêneros N°. Famílias
RF – FIN 95 66 43 RF – CSS 128 98 50 RF – CSB 144 106 21 RC- VER 83 70 42 RC – FG 60 50 35 RC – CSB 120 93 49 RC – CUM 71 56 36 FP – CRA 140 96 53 FP – CRU 121 92 50 FP – CSU 119 91 51 FP – CSB 115 86 46 VN – CSS 134 97 50 VN –CUM 93 82 45 VN – CSL 123 90 46 SJ – CSA 148 112 54 SJ – CSL 106 78 47 SJ – CRU 84 64 47 SJ – FV 27 26 24 SJ – FG 120 88 50 SJ – FES 94 80 52 SJ – FEE 110 87 50 VB – FG 91 75 42 VB – FEE 110 89 54 VB – FES 129 112 61
Média ± DP 106,9 ± 28,4 82,7 ± 20,0 45,8 ± 9,1
B. Efeito da sazonalidade sobre a flora da Chapada dos Guimarães.
A variação sazonal é uma característica básica do clima e da vegetação dos Cerrados (Oliveira,
1998).
Para as espécies de savanas tropiciais Oliveira (1998) descreve estratégias fenológicas a partir de
uma adaptação de Sarmiento & Monasterio (1983), baseadas principalmente na forma de assimilação de
carbono, crescimento e floração. Segundo o autor, quanto à assimilação do carbono, há a definição de
dois grupos básicos: 1) Plantas com assimilação sazonal de carbono – que são plantas anuais ou perenes
com crescimento vegetativo apenas durante a estação chuvosa, passando a seca na forma de sementes ou
órgãos subterrâneos. 2) Plantas com assimilação de carbono durante o ano todo – inclui plantas ativas
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durente todo o ano, que apresentam crescimento contínuo, com folhas sendo produzidas durante todo o
ano, ou crescimento sazonal, onde as plantas concentram a produção de folhas e o crescimento durante
um período reduzido do ano (geralmente no inicio das chuvas). Para ambos os grupos, a floração pode
ocorrer no começo da estação chuvosa (precoces), mais para o final das chuvas (retardadas) ou
isoladamente durante a estação seca (tardias).
Na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, na primeira
campanha, que ocorreu no período da seca, foi amostrada 350 espécies e na segunda campanha (período
chuvoso) 598 espécies, destas 107 espécies foram observadas somente na primeira campanha, 355 na
segunda e 244 foram amostradas em ambas as campanhas (Tab. 4 e 5). Essa alteração na composição
florística ficou bem evidente nos pontos amostrados durantes as fases de seca e cheia, no cerrado senso
stricto do Véu de Noiva (Fig. 34 e 54), no campo úmido do Véu de Noiva (Fig. 38), no cerrado senso
stricto litólico do Véu de Noiva (Fig. 41).
Segundo Almeida (1995), a ocorrência de fogo pode alterar a floração precoce ou tardia
associadas com determinadas formas de crescimento em gramíneas. E mudanças na freqüência ou na
época das queimadas poderiam alterar a estrutura e composição florística de uma área (Silva, 1987). Para
Sarmiento & Monasterio (1983) plantas herbáceas tem seus eventos fenológicos ligados a estação
chuvosa, enquanto as lenhosas parecem ser mais independentes da sazonalidade e muitas delas
florescerem em plena estação seca.
Segundo Monteiro (1993), durante o inicio do período da seca (maio), as espécies Erythroxylum
citrifolium e Coussarea hydrangeifolia florescem e/ou frutificam. No mês de junho, observa-se o início
do processo de deciduidade foliar dos indivíduos emergentes e de outros de grande porte, havendo
também o florescimento da espécie Virola sebifera. Com o acentuamento do períoda da seca (julho)
espécies como Inga dysantha e Cecropia pachystachya florescem. No mês de agosto (período de menor
pluviosidade) há o florescimento das espécies, Physocalymma scaberrimum, Hymenaea courbaril,
Cedrela fissilis, Unonopsis lindmanii, Matayba guianensis, Guapira opposita, Casearia arborea,
Ouratea castaneifolia. No mês de setembro (período de transição seca-cheia), o autor observou a floração
das espécies Simarouba amara, Sloanea tuerckheimii, Alibertia sessilis, Casearia gossipiosperma,
Mezilaurus crassiramea, Vochysia tucanorum.
Para o período de chuvas, Monteiro (1993) observou que a partir da segunda quinzena do mês de
outubro as chuvas são mais intensas, com espécies como Protium heptaphyllum, Guarea guidonia,
Machaerium brasiliense, Byrsonima poeppigiana florescendo e/ou frutificando. No mês de novembro,
com o aumento gradativo do volume da chuva ouve o florescimento da espécie Salacia elliptica e
frutificação da espécie Vismia guianensis. No mês de dezembro há o florescimento da espécie Allophylus
edulis e em janeiro da espécie Siparuna guianensis. Já no mês de março a espécie Cardiopetalum
calophyllum floresce e em abril as espécies Mabea fistulifera e Cybistax antisyphilitica.
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74
Segundo compilação realizada por Oliveira (1998), espécies sem dormência como Kielmeyera
coriacea, Kielmeyera speciosa, Astronium fraxinifolium, Pseudobombax tomentosum, Eriotheca
pubescens, Pterodon pubescens, Roupala montana, Vochysia thyrsoidea apresentam período de
frutificação de setembro a outubro, enquanto Dimorphandra mollis frutifica de agosto a setembro. Já
espécies com dormência como Emmotum nitens e Caryocar brasiliense frutificam de dezembro a janeiro,
Annona crassiflora apresenta frutificação de fevereiro a março, Eugenia dysinterica de novembro a
dezembro e Styrax ferrugineus de setembro a dezembro.
C. Usos
As amostras identificadas em nível de espécie (498 spp.) foram classificadas quanto ao uso
potencial, distribuídas nas 20 categorias (Tab. 4 e 5): alimento para a fauna, apícola, aromática, artesanal,
condimentício, cortiseiro, cosmético, forrageira, fruto comestível, ictiológico, inseticida, madeireiro,
medicinal, melífero, oleaginoso, ornamental, repelente, resinífero, tanífero, tintorial de acordo com a
literatura (Guarim Neto & Morais 2003a, 2003b, Almeida et al. 1998; Silva-Júnior, 2005, Guarim Neto
1985, 1987, 1996)
As categorias medicinal, ornamental, fruto comestível e madeireiro destacaram com 192, 136, 55
e 48 espécies, respectivamente. Entre as espécies de utilizadas na medicina popular estão Achyrocline
satureioides, Anemopaegma glaucum, Camarea affinis, Casearia gossipiosperma, Combretum leprosum,
Copaifera martii, Cupania vernalis, Cybistax antisyphilitica, Davilla nitida, Eupatorium odoratum,
Helicteres guazumifolia, Jacaranda decurrens, Kielmeyera rubriflora, Lippia microphylla, Mandevilla
velutina, Miconia albicans, Palicourea xanthophylla, Polygala floribunda, Protium heptaphyllum,
Sacoglottis mattogrossensis, Simaba ferruginea, Simarouba amara, Siparuna guianensis, Smilax
brasiliensis, Sterculia striata, Vochysia tucanorum.
Do ponto de vista ecológico, é importante citar espécies importantes que apresentam fruto
comestível: Byrsonima basiloba, Campomanesia eugenioides, Diospyros hispida, Inga edulis, Mouriri
pusa, Psidium myrsinites, Spondias lutea, Talisia subalbens, Annona dioica, Hymenaea courbaril,
Strychnos pseudoquina, Caryocar brasiliense, Alibertia sessilis, Alibertia verrucosa, Annona coriacea,
Attalea phalerata, Buchenavia tomentosa, Guettarda viburnoides, Mouriri elliptica, Salacia elliptica,
Anacardium humile, Ananas ananassoides. E que também estão presente na dieta alimentar da fauna,
dentre elas: Qualea multiflora, Eriotheca gracilipes, Qualea grandiflora, Qualea parviflora, Vochysia
rufa, Simarouba versicolor, Schefflera macrocarpa, Zanthoxylum rhoifolium, Neea theifera, Norantea
guianensis.
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75
Um grupo de espécies se destaca pela ampla utilização, como Xylopia aromatica, Cedrela
odorata, Guazuma ulmifolia, Acrocomia aculeata, Mauritia flexuosa, Magonia pubescens, Aspidosperma
macrocarpon, Dipteryx alata, Caryocar brasiliense, Eugenia dysinterica, Copaifera langsdorffii,
Curatella americana, Luehea paniculata, Tabebuia aurea, Virola sebifera, Astronium fraxinifolium,
Calophyllum brasiliense, encaixando-se em cinco ou mais categorias de uso.
Economicamente, na produção de mel, óleos, resinas, taninos, destacam-se Anacardium humile,
Astronium fraxinifolium, Acrocomia aculeata, Mauritia flexuosa, Caryocar brasiliense, Calophyllum
brasiliense, Curatella americana, Copaifera langsdorffii, Dipteryx alata, Cordia odorata, Virola
sebifera, Magonia pubescens e Luehea paniculata.
Na indústria são utilizadas algumas espécies de Cerrado amostradas, como na produção de verniz
(Hymenaea stigonocarpa), carvão (Solanum lycocarpum) e de tintas (Guazuma ulmifolia, Luehea
paniculata, Tabebuia aurea, Copaifera langsdorffii, Sclerolobium paniculatum, Agonandra brasiliensis).
Como plantas ornamentais, ou comumente utilizadas na arborização urbana ou por paisagistas, as
espécies Philodendron imbe, Mauritia flexuosa, os ipês (Tabebuia aurea e T. roseoalba), Paepalanthus
speciosus, Vatairea macrocarpa, Ouratea hexasperma, Zanthoxylum rhoifolium, as canela-de-ema
(Vellozia spp.), os cambarás (Vochysia spp.) e os exemplares da família Orchidaceae (Catasetum
fimbriatum, Catasetum osculatum, Cattleya nobilor, Epidendrum amblostomoides, Galeandra dives,
Oeceoclades maculata, Oncidium cebolleta).
Demais formas de utilização das plantas amostradas na produção de artesanatos, repelente natural
e na produção de cortiças são citadas na tabela 5.
D. Curva de acumulação de espécies.
A fase de seca (1ª campanha) acumulou um total de 350 espécies, enquanto a fase chuvosa (2ª
campanha) acumulou 598 espécies. A curva de acumulação de espécies realizadas por ponto amostrado e
por campanha mostra uma tendência a se estabilizar (Fig. 72). A diferença entre o número total de
espécies entre as campanhas mostra a forte sazonalidade influenciando o incremento de espécies na fase
reprodutiva das espécies. Durante a fase mais úmida, a fenologia das espécies estão mais relacionadas
com a fase reprodutiva, por isso as coletas botânicas são mais favorecidas.
Na figura 73, a curva acumulativa mostra que no Sítio IV (Véu de Noiva e São Jerônimo) e no
Sítio V (Vale da Benção) teve um incremento bem evidente na 2ª campanha, com um aumento de 181
espécies para o Véu de Noiva e São Jerônimo e de 248 espécies para o Vale da Benção. Este fato ocorreu
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76
devido o maior esforço de coleta durante a 2ª campanha. Portanto, a sazonalidade para as áreas
florestadas não foi o fator decisivo para o incremento das espécies e sim esforço de coleta.
E. Comentários sobre a riqueza entre os tipos de vegetação e entre sítios.
Os índices de similaridade (Tab. 18) variam de 0,51 (RF – CSB e RC – CSB) a 0,01 (VB – FG e
RF – CSB; com outros quatro conjunto). Seguindo-se o procedimento de Kent & Coker (1992), que trata
valores iguais ou superiores a 0,5 como altos, a similaridade foi tida como baixa, na maioria dos valores
apresentados. Isto evidencia a grande diversidade de habitats que originam a grande diversidade de
espécies. Mesmo em caso de fisionomias semelhantes, quando em solos diferentes, ocorrem floras
distintas. A diversidade de espécies da flora do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães reflete a
grande heterogeneidade de habitats.
F. Plantas Especiais
Plantas especiais são consideradas aquelas que são raras, ameaçadas, endêmicas, “carismáticas”,
etc.
Endêmicas
Talisia subalbens
Raras
Mandevilla velutina
Epiphyllum phyllanthus
Epiphyllum sp.
Tontelea micrantha
Cassytha americana
Heisteria ovata
Quiina rhytidopus
Spiranthera odoratissima
Simarouba amara
Byttneria melastomifolia
Família Orchidaceae
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Ameaçadas
Macrosiphonia velame
Drosera communis
Paepalanthus speciosus
Utricularia fimbriata
Utricularia pusilla
Utricularia sp.
Antonia ovata
Lafoensia pacari
Cespedesia sp.
Simaba ferruginea
Smilax fluminensis
Smilax goyazana
Smilax sp.
Vellozia squamata
Vellozia variabilis
Invasoras
Cnidoscolus urens
Croton antisyphiliticus
Coffea arabica
Hedychyum coronarium
Pityrogramma calomelanos
Invasoras e Ruderais
Achyrocline satureioides
Vernonia ferruginea
Bixa orellana
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Peltogyne nitens
Bulbostylis capillaris
Croton lobatus
Mabea fistulifera
Phyllanthus niruri
Abrus precatorius
Hyptis brevipes
Hyptis suaveolens
Byrsonima intermedia
Acacia plumosa
Mimosa pudica
Melinis minutiflora
Smilax brasiliensis
Solanum lycocarpum
Turnera ulmifolia
Trema micrantha
Pteridium aquilinum
Restrita
Norantea guianensis
Sorocea guilleminiana
G. Comentários sobre habitats especiais
SJ – CRU: ambiente muito sensível, por estar sobre rocha bastante erodível (arenito). Deve ser
desenviolvido um palenjameto evitando o usso destes habitas por visitantes.
Veredas e campos úmidos
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79
H. O que é necessário para aprimorar o conhecimento do PN Chapada dos Guimarães? É possível
sugerir um plano de pesquisa para a Unidade? Como este plano deve ser conduzido?
Os ambientes anuais e sazonais, dentre os pontos amostrados durante a AER, a exemplo da vereda
(RC – VER) e dos campos úmidos (RC – CUM e VN – CUM), possuem espécies exclusivas do período
úmido, semi-úmido e outras do período seco. Nestes tipos de ambientes deveriam ocorrer coletas intensas
anualmente, pois estas comunidades do cerrado são poucos estudadas. De forma geral para o cerrado há
certa negligencia de coleta quando se tratara de espécies de porte herbáceo, e é neste grupo de plantas que
encontramos espécies endêmicas, raras ou especiais, como é o caso de Paepalanthus, Drosera,
Utricularia e outras.
A irradicação manual de uma era de plantas invasoras poderia ser realizada e monitorada a longo
prazo para verificar suas causas e efeitos sobre a vegetação nativa.
I. Quais são as ameaças que pairam sobre a integridade do PN (por ponto, sítio e para UC como um
todo)?
A principal ameaça sobre o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães são as queimadas. Este
pode ser observado em maior ou menor escala entre os sítios. No Sítio 1 – Riacho do Forte há fortes
evidências do estresse provocado pelas queimadas freqüentes, devido a proximidade de moradores e
estradas.
Os sítios de vegetação ruprestre também são os mais sensíveis ao fogo. Além disso, a falta de
delimitação de acesso ou caminhos por entre os rochedos danificam os indivíduos que não se regeneram
com facilidade.
Há também outras ameaças (Tab. 19) como o turismo desordenado, estradas e trilhas
(acessibilidade a todo o parque), animais domésticos invasores (gados), plantas invasoras, erosão.
J. Quais são as medidas que devem ser tomadas para a mitigação dos impactos já presentes na área
e como evitar impactos futuros?
Durante o Workshop para definir as principais ameaças e mitigações foram elencados 20 tipos de
ameaças e relacionaram-se as suas possíveis mitigações (Tab. 20).
Num primeiro momento, há a necessidade de desenvolver um trabalho em conjunto com os
vizinhos do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães para estreitar os laços de cooperação. Uma
segunda ação, mas não menos importante seria criar um programa “Amigos do Parque”, junto aos
usuários que freqüentam o parque. Buscar parceria positiva junto aos “Amigos do Parque” para divulgar e
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80
mostar que tem cidadões sensibilizados e com interesse positivo para conservação e preservação da área.
Outras sugestões podem ser verificadas na tabela 20.
4. CONCLUSÃO
Compilando-se os dados destas pesquisas, pode-se concluir que as formações vegetais presentes
no PNCG contribuem com, pelo menos, 1162 espécies vegetais fanerogâmicas. Entretanto estes dados são
ainda uma avaliação preliminar e pontual da diversidade do PNCG, uma vez que estes estudos não:
• enfocaram as formas de vida herbáceas e epifíticas, portanto vários grupos de alta diversidade,
como as gramíneas (Poaceae) e orquídeas (Orchidaceae), não foram devidamente contabilizados;
• abrangeram toda a extensão do PNCG;
• abrangeram todos os ambientes encontrados, como por exemplo, os paredões de arenito;
Aconselhamos o monitoramento das áreas úmidas, como os campos úmidos e veredas, a fim de
verificar se não está havendo processo de cerradificação, como vem acontecendo na região da salgadeira.
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81
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86
6. APÊNDICES
Apêndice 01
Formulários de Descrição dos Sítios
FORMULÁRIO 1A Nº (sítio) 01
SÍTIO DE AVALIAÇÃO (descrição geral)
DESCRIÇÃO
Pesquisadores: Data:
Nome do Sítio: Cód. Reg. Sítio
Localização :
Na UC : sim não
Coordenadas do Centro do Sítio lat.: ______________________ lon.: ________________________
UTM: N ___________________ E: ______________________ Nº da zona UTM: ______________
Nome do Arquivo do GPS:
Correção Diferencial do GPS: N: ______________________ E: ______________________
Referências no síto amostral:
Descrição Geral:
Descrição dos tipos dominantes de vegetação e as características gerais da paisagem:
Quais os tipos vegetacionais encontram-se nas regiões adjacentes? :
Área Total (km2) =
(1 km2 = 100 ha)
Nome do mapa:
Código do mapa:
Escala:
Estado/Município: Código da fonte:
Nome do Contato Principal:
Proprietários: Nome:
Endereço:
Profissão:
Localização da propriedade em mapa _____ foto _____ imagem de satélite ______ outras _______
Comentários:
CONSERVAÇÃO Valores Biológicos Outros valores: Uso atual da terra:
Espécies raras e em perigo Espécies migratórias Espécies endêmicas Hábitats únicos Integridade Ecológica Proteção a Biodiversidade Evidencias de ameaças Perda de hábitat Perda de espécies Colonização Flora exótica Contaminação: a) água b) solos Drenagem
Reunião Recreação Pesquisa - educação Controle de erosão Cultura indígena Caça de espécies silvestres Pesca Construção de estradas Construção de Barragens Mineração Mudanças no uso da terra
Cultivo Florestal Mineração Pecuária Fogo Perda de sítios arqueológicos: Outros:
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FORMULÁRIO 1C Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ________
PONTO DE OBSERVAÇÃO
DESCRIÇÃO
Pesquisadores: Data:
Localização do Ponto de Observação:
Altitude:
Mapeamento imagem fotos mapa Comentários:
Coordenadas do Centro do Sítio lat.: ______________________ lon.: ________________________
UTM: N ___________________ E: ______________________ Nº da zona UTM: ______________
Nome do Arquivo do GPS:
Correção Diferencial do GPS: N: ______________________ E: ______________________
Relevo
Montanha (>300m) Planície (<300 m) Vale Chapada Ravina Outros:
Posição topografica
Topo-montanha Altiplanície Encosta Superior Meia encosta Encosta Inferior Base-montanha Planície Outros:
Declividade
plano 0-4% suave 4-8% médio 8-30% forte 30-45% muito forte 45-60% acentuada 60-75% vertical > 75%
Aspecto
invariável variável: N 338 - 22º NE 23 - 67º E 68 - 112º SE 113 - 157º S 158 - 202º SW 203 - 247º W 248 - 292º NW 293 - 337º
Sistema Ecológico
Terrestre Lacustre Palustre Ripário Rupícola Cavernícola Subterrâneo
Fisionomia
Florestal Bosque Savanico Campestre Arbustivo Herbáceo Não Vasculares Cobertura antrópica Sem vegetação
Umidade
seco médio úmido saturado inundado
Comentários sobre características gerais (vegetação, hidrologia, solo, etc..)
Extensão da área observada:
Foi preenchida a lista completa de plantas (Anexo 1) _____ e o de animais (Anexo 2) ? _______
Feitos? : Formulários 2 Comunidades Naturais Fotos tiradas: sim não 3 Parcelas IV Plantas Especiais V Animais Especiais
Comentários sobre a conservação:
ESQUEMA PARA DESCREVER A ÁREA AO REDOR DO PONTO DE OBSERVAÇÃO: Descreva em forma gráfica a área que está observando. Estime a extensão (em metros) dos diversos tipos de vegetação que se encontram ao redor do seu ponto de observação.
N
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FORMULÁRIO 2A Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ___________
COMUNIDADES NATURAIS
Pesquisadores:
Nome da Comunidade Data:
Tipo de amostragem: Observação Geral
Parcela
Completou o Formulário 1A do Sítio _________
e o 1C _________
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Estadio Sucessional da Comunidade
Estadio Reprodutivo da Comunidade
Número de estratos Um Dois Três Quatro
Estacionalidade da vegetação sempre verde (< 25% deciduidade)
semidecíduo (25-50% deciduidade) decíduo (>50% deciduidade)
Presença de epífitas abundante presente escasso ausente
Presença de musgos abundante presente escasso ausente
Presença de cipós e lianas abundante presente escasso ausente
Densidade da Cobertura Densa Média Rala
Presença de clareiras Abundante Presente Escassa Ausente
Erosão Não visível Pouco erodido Erodido Muito erodido
Porcentagem de solos expostos Alta Média Baixa
Tipos de superfícies sem vegetação pedras solos água rocha mãe capa de humus madeira decomposta
Drenagem extremamente seco muito seco seco semi úmido úmido semi encharcado encharcado muito encharcado periodicamente inundado permanentemente inundado
Tipos de rocha ígnea metamórfica sedimentar não consolidada
Textura do solo Argila Silte Areia Argilo-arenoso Argilo-siltoso Outro
Rochosidade sem rochosidade < 2% 2 - 10% 10 - 28 % 28 - 50 % 50 - 90 % > 90 %
Cor do solo branco cinza marrom preto ocre vermelho outra:
Profundidade da capa de humus: ______________
Outras características
Ventos Extraordinários: ______________________ S N Nebulosidade: ______________________
Neblina ___________________________________ Temperatura: _______________________________
Comentários sobre o clima : _____________________________________________________________
ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO E DOMINÂNCIA
Coloque um X no quadro apropriado para indicar a densidade da vegetação para cada estrato de árvores, arbustos e ervas. Além disso, escreva as espécies dominantes para cada estrato (Parte B)
DENSIDADE ÁRVORES (altura em metros) ARBUSTOS ERVAS
Porcentagem 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 2-5 1-2 1-2 <1
Densa
Pouco aberta
Aberta
Muito Aberta
Rala
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FORMULÁRIO 2B Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ___________
COMUNIDADES NATURAIS
ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO E DOMINÂNCIA (cont.)
ESPÉCIES DOMINANTES POR ESTRATOS:
Estrato Arbóreo Emergente Superior (copa) Subcopa Escrube (Subosque) Superior Inferior Arbustivo Herbáceo Não-vasculares
Altura (m)
Classe de Cobertura por Estrato (% de cobertura durante a estação produtiva) 4 = 60 - 100% 3 = 25 - 60% 2 = 10 - 25% 1 = 0 - 10 %
Lista das espécies dominantes por classe em cada estrato 6 = 75 - 100% 5 = 50 - 75% 4 = 25 - 50% 3 = 5 - 25% 2 = 1 - 5% 1 = 0 - 1%
DAP (maiores indiví-duos das espécies arbóreas dominan-tes)
Espécies Epífitas e Não-vasculares associadas a cada estrato
Cite a abundância geral de lianas, epífitas e não-vasculares (A = abundante; C = comum; O = ocasional; R = rara)
_______ Lianas _______ Plantas Não-vasculares _______ Epífitas ________ Rupícolas
CONSERVAÇÃO
Presença de troncos queimados SIM NÃO
Tamanho da Comunidade Muito Grande Grande Pequena Muito pequena
Condições da Comunidade Excelente Boa Regular Pobre
Evidência de
Perturbação:__________________________________________________________________________
Ameaças
Principais:____________________________________________________________________________
Hábitat ao redor Virgem Bom estado Degradado
Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características do hábitat, etc..)
Fotos tiradas:
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FORMULÁRIO 3
Lista de plantas (por ponto de observação)
Nº (sítio) 01 Ponto de Observação ________
Pesquisadores: Data:
Localização do Ponto de Observação:
Anote as espécies observadas e assinale sua classe indicando sua frequência (F) como: A = abundante, C = comum, O = ocasional ou R = rara. Para as árvores, indique sua altura (Alt.). Para as espécies não conhecidas indique o gênero, família, o nome vulgar quando for possível. Indique o nome do coletor a quem pertence a série dos números de registro.
ESPÉCIE
habito altura
(m)
% de cobertura
coletor
coleta nº
fotografo
rolo nº foto nº
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FORMULÁRIO 6
OBSERVAÇÕES OPORTUNÍSTICAS - LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS
Pesquisadores: Data:
Nome do Sítio: Código:
Registro de cada espécie observada. Use uma das seguintes opções para descrever o hábito: (av) árvore; (ab) arbusto (er) erva (cp) cipó (li) liana (ep) epífita
ESPÉCIE
habito altura
(m)
% de cobertura
GPS lat GPS long coletor
coleta nº
fotografo
rolo nº
foto nº
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92
FORMULÁRIO 8 página 1/2 Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ________
PLANTAS ESPECIAIS
Pesquisadores: Data:
Nome científico: Código:
Nome comum:
Hábito: Arbóreo _________ Arbustivo ________ Liana ________ Herbáceo _______ Epífita _________
Hábitat: Luz aberta ____________ Filtrada ___________ Sombra _____________
Fotos tiradas? Sim ____ Não ____ Fotógrafo _______________________ Rolo _____ Foto _____
Coordenadas Lat. _______________ Long. _________________ Altitude _________ Declive __________
UTM: N ___________________ E: ______________________ Nº da zona UTM: ______________
Nome do Arquivo do GPS: Correção Diferencial N: _______________ E: ________________
Se foram coletados espécimens, indique o coletor, # de coleta, herbáreo onde foi depositado:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
CARACTERÍSTICAS
Fenologia
____ Em muda
____ Em brotação
____ Em floração
____ Em frutificação
____ Dispersão
____ Latente
# aproximados de indivíduos
___ 1 - 10
___ 11 - 50
___ 51 - 100
___ 101 - 1000
___ 1001 - 10.000
___ > 10.000
área aproximada. da população
___ 1 m2
___ 1 - 5
___ 5 - 10
___ 10 - 100
___ 100 m2 - 1 ha
___ > 1 ha
________ área est.
Idade
_____ % de plántulas
_____ % imaturas
_____ % maduras
_____ % senescentes
Vigor
_____ morrendo
_____ débil
_____ normal
_____ vigoroso
Dados da espécie no sítio: ______________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Comunidade Natural: ___________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Espécies dominantes e % de cobertura : __________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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FORMULÁRIO 8 página 2/2 Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ________
PLANTAS ESPECIAIS
Espécies Nativas Associadas:____________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Espécies exóticas ou daninhas associadas : _________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Ameaçadas: __________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Proteção ou manejo: ___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Comentários: _________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Resumo da localização da espécie
Qualidade: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre
Comentários: __________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Condição: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre
Comentários: __________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Viabilidade: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre
Comentários: __________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Defensibilidade: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre
Comentários: __________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Hierarquia: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre
Comentários: __________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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Apêndice 02
Relação do Material Tombado no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso.
Tabela 7 – Relação das famílias e espécies com seus respectivos número de registro, coletadas durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e incorporadas no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso.
Família/Espécie Nº Registro
ACANTHACEAE Ruellia sp. 36302 ANACARDIACEAE Anacardium humile 35839 Anacardium sp. 36259 Tapirira guianensis 36270 ANNONACEAE Annona sp. 36217 Annona sp. 36256 Duguetia furfuracea 35862 Duguetia furfuracea 36185 Xylopia emarginata 35853 APOCYNACEAE Aspidosperma spruceanum 36261 Hancornea speciosa 35845 Mandevilla velutina 36298 ARALIACEAE Schefflera vinosa 35846 ASCLEPIADACEAE Asclepias sp. 36252 Asclepias sp. 36556 ASTERACEAE Eremanthus sp. 36281 Piptocarpha sp. 36202 Vernonia echitifolia 36503 Vernonia sp. 36299 Wedellia sp. 36309 BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense 35848 Jacaranda decurrens 35829 BOMBACACEAE Eriotheca gracilipes 35861
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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro
BROMELIACEAE Ananas ananassoides 35819 Bromelia sylvicola 36273 CAESALPINIACEAE Bauhinia sp. 36191 Cenostigma macropyllum 36310 Cenostigma sp. 36199 Cenostigma sp. 36226 Chamaecrista sp. 36260 Copaifera langsdorfii 35867 Copaifera martii 35823 Sclerolobium aureum 36247 Senna occidentalis 35863 CHRYSOBALANACEAE Couepia grandiflora 35833 Couepia grandiflora 35840 Couepia sp. 36200 Hirtella glandulosa 35864 CLUSIACEAE Calophyllum brasiliensis 35868 Clusia weddelliana 36559 Kielmeyera sp. 36198 Vismia guianensis 35849 COCHLOSPERMACEAE Cochlospermum regium 36219 COMBRETACEAE Buchenavia tomentosa 36223 Buchenavia tomentosa 36271 CONNARACEAE Connarus suberosus 35843 Rourea induta 36379 CYPERACEAE Ascolepsis brasiliensis 36476 Calyptrocarya glomerulata 36477 Calyptrocarya glomerulata 36479 Fimbristylis sp. 36512 Rhynchospora emaciata 36473 Rhynchospora emaciata 36507 Rhynchospora globosa 36366 Rhynchospora globosa 36470 Rhynchospora globosa 36493 Rhynchospora sp. 36471
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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro
Rhynchospora sp. 36472 Rhynchospora sp. 36474 Rhynchospora sp. 36519 Rhynchospora sp. 36529 Scleria sp. 36508 DILLENIACEAE Davilla sp. 36267 DROSERACEAE Drosera communis 36504 Drosera hirtella 36495 ERIOCAULACEAE Syngonanthus caulescens 36370 Syngonanthus caulescens 36511 Syngonanthus caulescens 36531 Syngonanthus densiflorus 36490 Syngonanthus nitens 36521 Syngonanthus nitens 36485 Syngonanthus nitens 36523 Syngonanthus xeranthenoides 36367 Syngonanthus xeranthenoides 36475 Syngonanthus xeranthenoides 36522 Syngonanthus xeranthenoides 36532 Syngonanthus xeranthenoides 36533 ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum deciduum 35814 Erythroxylum deciduum 35869 Erythroxylum deciduum 36241 Erythroxylum deciduum 36242 Erythroxylum sp. 36249 Erythroxylum sp. 36266 Erythroxylum tortuosum 35832 Erythroxylum tortuosum 35860 EUPHORBIACEAE Chamaesyce caecorum 35859 Croton antisyphiliticus 36306 Manihot tripartita 36222 Sebastiania bidentada 36561 FABACEAE Acosmium dasycarpum 36186 FLACOURTIACEAE Casearia sylvestris 36258 GENTIANACEAE Irlbachia alata 36496
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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro
GESNERIACEAE Sinningia elatior 36482 HIPPOCRATEACEAE Peritassa campestris 35816 Peritassa campestris 35827 Peritassa campestris 35831 Tontelia micrantha 35821 IRIDACEAE Sisyrinchium vaginatum 36564 Trimesia juncifolia 36494 LAMIACEAE Hyptis plectranthoides 35809 LAURACEAE Cassytha sp. 36497 Nectandra sp. 36196 Nectandra sp. 36205 Nectandra sp. 36262 Nectandra sp. 36263 LENTIBULARIACEAE Utricularia fimbriata 36562 Utricularia pusilla 36364 Utricularia sp. 36486 Utricularia sp. 36505 Utricularia sp. 36506 LOGANIACEAE Antonia ovata 36234 Antonia ovata 36240 Spigelia anthelmia 36228 Spigelia sp. 36229 Spigelia sp. 36246 Strychnos sp. 36224 LYTHRACEAE Cuphea sp. 36311 MALPIGHIACEAE Banisteriopsis pubipetala 36214 Banisteriopsis sp. 36203 Banisteriopsis sp. 36239 Byrsonima coccolobifolia 36279 Byrsonima crassiflora 35842 Byrsonima guilleminiana 36272 Byrsonima poeppigiana 36484 Byrsonima vinifera 36254 Camarea ericoides 36269 Heteropteris sp. 36207
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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro
Heteropteris sp. 36233 Peixotoa sp. 36197 MARANTACEAE Maranta parvifolia 36280 MARCGRAVIACEAE Noranthea guianensis 35828 MELASTOMATACEAE Cambessedesia sp. 36274 Clidemia neglecta 35857 Desmocelis villosa 36492 Lavoisiera bergii 36525 Leandra sp. 36230 Macairea radula 35807 Macairea radula 36189 Macairea radula 36510 Miconia albicans 35806 Miconia albicans 36209 Miconia albicans 36276 Miconia chamissois 35808 Miconia chamissois 35850 Miconia ferruginata 35841 Miconia rubiginosa 35856 Miconia sp. 36283 Microlicia sp. 36509 Microlicia sp. 36524 Mouriri elliptica 35813 Mouriri elliptica 35820 Tococa formicaria 35866 MIMOSACEAE Calliandra parviflora 36221 Mimosa adenocarpa 36289 Mimosa adenocarpa 36290 Mimosa adenocarpa 36291 Mimosa pudica 36201 Stryphnodendron obovatum 36251 MONIMIACEAE Siparuna guianensis 35865 MORACEAE Pseudomedia laevigata 35852 MYRISTICACEAE Virola sp. 36206 Virola sp. 36232 MYRTACEAE Campomanesia sp. 36268
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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro
Eugenia sp. 36204 Myrcia albotomentosa 36304 Myrcia albotomentosa 36305 Myrcia fallax 36275 Myrcia sp. 36227 Myrcia sp. 36243 Myrcia sp. 36277 Myrcia sp. 36303 Psidium pohlianum 36238 OCHNACEAE Ouratea hexasperma 35830 Ouratea hexasperma 36307 Ouratea semiserrata 36187 Ouratea sp. 36218 Sauvagesia linearifolia 36560 Sauvagesia racemosa 36481 ONAGRACEAE Ludwigia nervosa 36369 Ludwigia nervosa 36487 Ludwigia nervosa 36488 Ludwigia nervosa 36563 ORCHIDACEAE Catasetum fimbriatum 36337 Cattleya nabilior 35858 Epidendrum amblostomoides 36295 Epidendrum amblostomoides 36296 Epidendrum amblostomoides 36297 POACEAE Abolloda poarchon 36368 Aristida sp. 36387 Aristida sp. 36396 Aristida sp. 36413 Aristida sp. 36415 Aristida sp. 36420 Aristida sp. 36428 Aristida sp. 36445 Axonopus barbigerus 36429 Axonopus barbigerus 36384 Axonopus chrysoblepharis 36436 Axonopus pressus 36433 Axonopus pressus 36439 Axonopus sp. 36381 Axonopus sp. 36388 Axonopus sp. 36389
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100
Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro
Axonopus sp. 36394 Axonopus sp. 36402 Axonopus sp. 36406 Axonopus sp. 36410 Axonopus sp. 36416 Axonopus sp. 36421 Axonopus sp. 36430 Axonopus sp. 36514 Brachiaria decumbens 36425 Ctenium cirrhosum 36444 Eragrostis sp. 36419 Eragrostis sp. 36441 Ichnanthus procurrens 36431 Ichnanthus procurrens 36480 Ichnanthus procurrens 36489 Loudetia flammida 36363 Loudetiopsis chrysotrix 36500 Mesosetum ansatum 36502 Mesosetum ansatum 36527 Mesosetum loliiforme 36412 Olyra latifólia 36393 Olyra sp. 36284 Olyra sp. 36398 Olyra sp. 36399 Olyra sp. 36400 Panicum cervicatum 36385 Panicum cervicatum 36391 Panicum cervicatum 36407 Panicum cervicatum 36422 Panicum rudgei 36516 Panicum sp. 36380 Panicum sp. 36382 Panicum sp. 36397 Panicum sp. 36411 Panicum sp. 36499 Paspalum canciflorum 36427 Paspalum polyphyllum 36418 Paspalum sp. 36383 Paspalum sp. 36401 Paspalum sp. 36403 Paspalum sp. 36437 Paspalum sp. 36438 Paspalum sp. 36442 Paspalum stellatum 36501
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101
Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro
Schizachyrium condensatum 36404 Schizachyrium condensatum 36409 Schizachyrium condensatum 36424 Schizachyrium salzmannii 36386 Schizachyrium salzmannii 36414 Schizachyrium salzmannii 36417 Schizachyrium salzmannii 36423 Schizachyrium sp. 36443 Schizachyrium sp. 36446 Setaria sp. 36440 Thrasya petrosa 36392 Thrasya petrosa 36395 Thrasya petrosa 36426 Thrasya petrosa 36434 Trachypogon sp. 36390 Trachypogon sp. 36405 Trachypogon sp. 36408 Trachypogon sp. 36432 Trachypogon sp. 36435 Trachypogon spicatus 36478 Trachypogon spicatus 36515 Trachypogon spicatus 36526 POLYGONACEAE Coccoloba sp. 36188 Coccoloba sp. 36212 RAPATEACEAE Cephalostemon sp. 36491 Rapatea sp. 36520 Rapatea sp. 36530 RUBIACEAE Alibertia sessilis 35822 Alibertia sessilis 36235 Alibertia sessilis 36237 Alibertia sessilis 36257 Alibertia sp. 36236 Amaioua sp. 36190 Cococypselum lanceolatum 36558 Ferdinandusa elliptica 35815 Isertia sp. 36483 Palicourea xanthophylla 35838 SAPINDACEAE Talisia subalbens 35837 Talisia subalbens 36282 SAPOTACEAE Pouteria ramiflora 35817
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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro
Pouteria ramiflora 35844 SMILACACEAE Smilax fluminensis 36255 Smilax goyazana 36194 STERCULIACEAE Byttneria melastomaefolia 36365 STYRACACEAE Styrax camporum 35810 Styrax ferrugineus 35851 Styrax sp. 36211 TURNERACEAE Turnera sp. 36557 VELLOZIACEAE Vellozia squamata 35824 Vellozia variabilis 35826 Vellozia variabilis 36308 VERBENACEAE Lippia microphylla 36278 VOCHYSIACEAE Qualea parviflora 35812 Qualea parviflora 35818 Vochysia rufa 35825 Vochysia thyrsoidea 35811 Vochysia thyrsoidea 35847 XYRIDACEAE Abolloda poarchon 36498 Xyris laxifolia. 36285 Xyris laxifolia 36312 Xyris laxifolia 36313 Xyris laxifolia 36315 Xyris sp. 36513 Xyris sp. 36517 Xyris sp. 36518 Xyris sp. 36528 Xyris tenella 36286 Xyris tenella 36287
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Relação do Material Tombado no Jardim da Biodiversidade do Herbário da Universidade Federal
de Mato Grosso.
Tabela 8 – Relação das espécies da Família Orchidaceae com número de registro coletadas durante a Avaliação Eológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e depositadas no Jardim da Biodiversidade do Herbário UFMT (plantas vivas).
Família/Espécie Nº Registro
Orchidaceae Barbosella sp. 1 JBH Bulbophyllum sp. 2 JBH Epidendrum amblostomoides 3 JBH Galeandra sp. 4 JBH Galeandra sp. 5 JBH Oncidium sp. 7 JBH Scaphyglottis sp. 6 JBH
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Tabela 9 – Comparação florísticas entre as espécies amostradas durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com outras publicações.
Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
ANACARDIACEAE Anacardium humile A. St.-Hil. X X Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. X X X Tapirira guianensis Aubl. X X X X ANNONACEAE Annona coriacea Mart. X X Annona crassiflora Mart. X X Annona dioica A. St.-Hil. X X Cardiopetalum calophyllum Schltdl. X X Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. X X Duguetia lanceolata A. St.-Hil. X X Unonopsis lindmanii R.E. Fr. X X Xylopia aromatica (Lam.) Mart. X X X X Xylopia emarginata Mart. X X X X Xylopia sericea A. St.-Hil. X APOCYNACEAE Aspidosperma macrocarpon Mart. X X X Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll. Arg. X X Aspidosperma subincanum Mart. X X X X Aspidosperma tomentosum Mart. X X Hancornia speciosa Gomes X X Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson X X X AQUIFOLIACEAE Ilex affinis Gardner X X X ARALIACEAE Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin X X Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi X ARECACEAE Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. X X Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze X X Astrocaryum campestre Mart. X X Attalea phalerata Mart. ex Spreng. X X
Tab. 9 (Cont.)
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Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
Mauritia flexuosa L. f. X X X Oenocarpus distichus Mart. X X X X ASTERACEAE Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker X X X BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex de Souza X Anemopaegma glaucum Mart. ex DC. X X Arrabidaea brachypoda (DC.) Bureau X X Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don X X Jacaranda cuspidifolia Mart. X X X X Jacaranda decurrens Cham. X X Jacaranda rufa Silva Manso X Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore X X Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. X X Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith X Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson X X Zeyheria montana Mart X BOMBACACEAE Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns X X X Pseudobombax longiflorum (Martius & Zuccarini) A. Robyns X X Pseudobombax tomentosum (C. Martius & Zuccarini) Robyns X X BORAGINACEAE Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Cham. X BROMELIACEAE Bromelia balansae Mez X BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand X X X X X Protium pilosissimum Engl. X X X X Protium spruceanum (Benth.) Engl. X CAESALPINIACEAE Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. X X Bauhinia rufa (Bong.) Steud. X X Copaifera langsdorffii Desf. X X X X X Copaifera martii Hayne X X
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Tab. 9 (Cont.)
Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
Copaifera sp. X Dimorphandra mollis Benth X X Diptychandra aurantiaca Tul. X X X Hymenaea courbaril L. X X X Hymenaea stigonocarpa Mart X X X Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth. X X Sclerolobium aureum (Tul.) Baill. X X Sclerolobium paniculatum Vogel X X X X CARYOCARACEAE Caryocar brasiliense Cambess. X X CECROPIACEAE Cecropia pachystachya Trécul X X X X X CELASTRACEAE Austroplenckia populnea (Reissek) Lundell X X Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Sm. X X CHRYSOBALANACEAE Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f. X X Hirtella glandulosa Spreng. X X X X Hirtella gracilipes (Hook. F.) Prance X X X Licania apetala (E. Mey.) Fritsch X
Licania kunthiana Hook. f. X X X X Licania sp. X Parinari obtusifolia Hook. f. X CLUSIACEAE Calophyllum brasiliense Cambess. X X X Kielmeyera abdita Saddi X Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. X X Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi X X Kielmeyera rubriflora Cambess. X X Vismia guianensis (Aubl.) Pers. X X X COCHLOSPERMACEAE Cochlospermum regium (Schrank) Pilg. X X
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Tab. 9 (Cont.)
Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
COMBRETACEAE Buchenavia capitata (Vahl) Eichler X X Buchenavia tomentosa Eichler X X X Terminalia fagifolia Mart. X X CONNARACEAE Connarus perrottetii (DC.) Planch. X X X Connarus suberosus Planch. X X Rourea induta Planch. X X CYPERACEAE Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke X Rhynchospora globosa (Kunth) Roem. & Schult. X DILLENIACEAE Curatella americana L. X X X Davilla elliptica A. St.-Hil. X X Davilla rugosa Poir. X Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. X X X DROSERACEAE Drosera hirtella St.Hil. X EBENACEAE Diospyros hispida A. DC. X Diospyros sericea A. DC. X X X ELAEOCARPACEAE Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. X Sloanea tuerckheimii Donn. Sm. X X X ERIOCAULACEAE Paepalanthus speciosus Körn. X Syngonanthus caulescens (Poir.) Ruhland X Syngonanthus fertilis (Körn.) Ruhland X Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland X ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum ambiguum Peyr. X X X Erythroxylum campestre A. St.-Hil. X X Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. X X X X
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Tab. 9 (Cont.)
Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
Erythroxylum deciduum A. St. Hil. X X Erythroxylum suberosum A. St.-Hil. X X Erythroxylum tortuosum Mart. X X EUPHORBIACEAE Alchornea glandulosa Poepp X X Cnidoscolus urens (L.) Arthur X Hyeronima alchorneoides Allemão X X X X X Mabea fistulifera Mart. X X X Manihot caerulescens Pohl X Manihot tripartita (Spreng.) Müll. Arg. X X X Maprounea guianensis Aubl. X X Sapium glandulatum (Vell.) Pax X Sebastiania bidentata (Mart. & Zucc.) J. Paxson X FABACEAE Abrus precatorius L. X Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev X X Andira cuiabensis Benth. X X X Andira inermis (Swartz) DC. X X Andira vermifuga Mart. ex Benth X X Bowdichia virgilioides Kunth X X Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart X Dipteryx alata Vogel X X Machaerium acutifolium Vogel X X Machaerium brasiliense Vogel X X Platymiscium sp. X Platypodium elegans Vogel X X Pterodon emarginatus Vogel X Pterodon pubescens (Benth.) Benth. X X X Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke X X X FLACOURTIACEAE Casearia arborea (Rich.) Urb. X X X Casearia decandra Jacq. Casearia gossipiosperma Briq. X X Casearia sylvestris Sw. X X X X
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Tab. 9 (Cont.)
Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
GENTIANACEAE Irlbachia alata (Aubl.) Maas X HIPPOCRATEACEAE Peritassa campestris (Cambess.) A.C. Sm. X X Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G. Don X X HUMIRIACEAE Sacoglottis mattogrossensis Malme X ICACINACEAE Emmotum nitens (Benth.) Miers X X X X LAMIACEAE Hyptis suaveolens (L.) Poit. X LAURACEAE Cassytha americana Nees X Mezilaurus crassiramea (Meisn.) Taub. Ex Mez X X X X Nectandra cuspidata Nees & Mart. X X Ocotea aciphylla (Nees) Mez X X Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez X Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez X X Ocotea sp. X X LECYTHIDACEAE Eschweilera nana (O. Berg) Miers X X LOGANIACEAE Antonia ovata Pohl X X X X Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. X X LYTHRACEAE Lafoensia pacari A. St.-Hil. X X Physocalymma scaberrimum Pohl X X X X X MALPIGHIACEAE Byrsonima coccolobifolia Kunth X X Byrsonima coriacea (Sw.) DC. X X X Byrsonima crassa Nied. X Byrsonima crassifólia (L.) Kunth X Byrsonima intermedia A. Juss. X
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Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
Byrsonima pachyphylla A. Juss. X X X Byrsonima poeppigiana A. Juss. X Byrsonima subterranea Brade & Marckj. X Byrsonima verbascifolia (L.) DC. X X Camarea affinis A. St.-Hil. X Camarea ericoides A. St.-Hil. X Heteropterys sp. X MARCGRAVIACEAE Norantea guianensis Aubl. X X X MELASTOMATACEAE Bellucia grossularioides (L.) Triana X Miconia albicans (Sw.) Triana X X X X Miconia chamissois Naudin X Miconia chartacea Triana X X Miconia fallax DC. X X Miconia ferruginata DC. X X Miconia matthaei Naudin X X Miconia nervosa (Sm.) Triana X Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC. X Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. X X Miconia tomentosa (Rich.) D. Don ex DC. X X Mouriri elliptica Mart. X X Mouriri pusa Gardner X X X Tococa formicaria Mart. X X X MELIACEAE Cedrela fissilis Vell. X Guarea guidonia (L.) Sleumer X X X X Guarea kunthiana A. Juss. X X X Guarea sp. X MENISPERMACEAE Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith X Abuta sp. X
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Tab. 9 (Cont.)
Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
MIMOSACEAE Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. X X Anadenanthera peregrina (L.) Speg. X Calliandra parviflora Benth. X X Inga dysantha Benth. X Inga edulis Mart. X Inga uruguensis Hook. & Arn. X X X Plathymenia reticulata Benth. X X X Stryphnodendron adstrigens Mart. X Stryphnodendron obovatum Benth. X X MONIMIACEAE Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins X Siparuna guianensis Aubl. X X X X X MORACEAE Brosimum gaudichaudii Trécul X X Dorstenia asaroides Hook. X Ficus sp. Pseudolmedia laevigata Trécul X X X X X Sorocea guilleminiana Gaud. X X X X X MYRISTICACEAE Virola sebifera Aubl. X X X X X MYRTACEAE Campomanesia eugenioides (Cambess.) D. Legrand X X Eugenia bimarginata DC. X X Eugenia dysinterica DC. X Eugenia sp. X Myrcia albotomentosa DC. X X Myrcia fallax (Rich.) DC. X Myrcia sp. X Myrciaria tomentosa O. Berg X Psidium sp. X NYCTAGINACEAE Guapira noxia (Netto) Lundell X X X
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Tab. 9 (Cont.)
Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
Guapira opposita (Vell.) Reitz X X X Neea theifera Oerst. X X OCHNACEAE Ouratea castaneifolia (DC.) Engl. X X X X X Ouratea floribunda Engl. X X Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill. X X Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl. X Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. X X OLACACEAE Heisteria ovata Benth. X OPILIACEAE Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. f. X X X ORCHIDACEAE Catasetum fimbriatum (E. Morren) Lindl. & Paxton X Catasetum osculatum Lacerda & P. Castro X Cattleya nobilor Rchb. f. X Epidendrum amblostomoides Hoehne X Galeandra dives Rchb.f. X Galeandra harveyana Rchb.f. X Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. X Oncidium cebolleta Swartz. X PASSIFLORACEAE Passiflora mansoi (Mart.) Mast. X PIPERACEAE Piper amalago L. X Piper arboreum Aubl. X X POACEAE Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) Swallen X Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert X POLYGONACEAE Coccoloba mollis Casar. X X PROTEACEAE Roupala montana Aubl. X X X
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Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
QUIINACEAE Quiina rhytidopus Tul. X X X RHAMNACEAE Rhamnidium elaeocarpum Reissek X X X RUBIACEAE Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC. X X X Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. X X X Alibertia verrucosa S. Moore X X Amaioua guianensis Aubl. X Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg. X X X X Ferdinandusa elliptica Pohl X X X Ferdinandusa speciosa Pohl X X Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. X X Isertia sp. X Palicourea rigida Kunth X X Palicourea xanthophylla Muell. Arg. X Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. X X Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum. X X RUTACEAE Metrodorea stipularis Mart. X Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. X Zanthoxylum rhoifolium Lam. X SAPINDACEAE Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. X X Cupania vernalis Cambess. X X Dilodendron bipinnatum Radkl X X Magonia pubescens A. St.-Hil. X X Matayba elaeagnoides Radlk. X X Matayba guianensis Aubl. X X X X Serjania erecta Radlk. X X Talisia subalbens (Mart.) Radlk. X X X Toulicia tomentosa Radlk. X
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Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
SAPOTACEAE Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl. X X Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. X Ecclinusa ramiflora Mart. X X X X X Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. X X X Pouteria sp. X SIMAROUBACEAE Simaba ferruginea A. St.-Hil. X Simarouba amara Aubl. X X X Simarouba versicolor A. St.-Hil. X X X SOLANACEAE Solanum lycocarpum A. St.-Hil. X X STERCULIACEAE Guazuma ulmifolia Lam. X X STYRACACEAE Styrax camporum Pohl X X X Styrax ferrugineus Nees & Mart X X Styrax pohlii A. DC. X TILIACEAE Apeiba tibourbou Aubl. X X X Luehea paniculata Mart. X ULMACEAE Trema micrantha (L.) Blume X URTICACEAE Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd. X VERBENACEAE Aegiphila lhotskiana Cham. X Lippia microphylla Cham. VOCHYSIACEAE Callisthene fasciculata Mart. X X Qualea grandiflora Mart. X X X Qualea multiflora Mart. X X X X Qualea parviflora Mart. X X
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Tab. 9 (Cont.)
Espécies Oliveira-Filho & Martins
(1986) Oliveira-Filho
(1989) Monteiro
(1993) Souza (1996)
Pinto & Hay (2005)
Benelli (2006)
Salvertia convallariaeodora St. Hil. X X Vochysia cinnamomea Pohl X Vochysia haenkeana Mart. X X X X Vochysia petrea Warm. X X Vochysia rufa Mart. X X Vochysia tucanorum Mart. X X X XYRIDACEAE Xyris laxifolia Mart. X
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Apêndice 05
Lista Florística Complementar de Espécies do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães
Citadas em Outras Publicações.
Tabela 10 – Pteridófitas que ocorrem no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (Morro de São Jerônimo) citadas em Dorilêo (1992).
Família/Espécie Hábito
BLECHNACEAE Blechnum glandulosum Kaulf. Ex Link Herbácea DENNSTAEDTIACEAE Tribo Lindsaeae Lindsaea stricta (Sw.) Dryand. Herbácea GLEICHENIACEAE Dicranopteris flexuosa (Schrad.) Underw. Herbácea HYMENOPHYLLACEAE Trichomanes pilosum Raddi Herbácea Trichomanes pinnatum Hedw. Herbácea PTERIDACEAE Tribo Cheilantheae Doryopteris ornithopus (Mett.) J. Sm. Herbácea SCHIZAEACEAE Anemia buniifolia (Gardner) T. Moore Herbácea Anemia elegans (Gardner) C. Presl Herbácea Anemia eximia Taub. Herbácea
Tabela 11 – Orquídeas que ocorrem na Área de Proteção Ambiental (APA) e no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Benelli (2006). Família/Espécie Hábito
ORCHIDACEAE Amblostoma trydactilon (Lindl.) Rchb.f. Herbácea epífita Anacheillum fragrans (Sw.) Acuña Herbácea epífita Aspasia variegata Lindl. Herbácea epífita Bletia catenulata Ruiz & Pavón Herbácea terrestre Bletia catenulata Ruiz & Pavón var. Alba Herbácea terrestre Bulbophyllum insectiferum Barb. Rodr. Herbácea epífita/rupícola Bulbophyllum rupicolum Barb. Rodr. Herbácea rupícola
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Tab. 11 (Cont.) Família/Espécie Hábito
Campilocentrum robustum Cogn. Herbácea aérea Catasetum rooseveltianum Hoehne Herbácea epífita Catasetum longifolium Lindl. Herbácea epífita Catasetum schimidtianum F.E.L. Miranda & K.G. Lacerda Herbácea epífita Catasetum vinaceum Hoehne Herbácea epífita Cattleya nobilior Rchb.f. var. alba Herbácea epífita Cattleya nobilior Rchb.f. var. suavissima Herbácea epífita Chysis pallida L. C. Menezes Herbácea epífita Cleistes bella Rchb.f. & Warm Herbácea terrestre Cyrtopodium poecillum Rchb.f. & Warm. Herbácea terrestre Cyrtopodium saintlegerianum Rchb.f. Herbácea epífita Encyclia cyperifolia (C. Schweinf.) Carnevalli & I. Ramirez
Herbácea epífita
Encyclia flava (Lindl.) Porto & Brade Herbácea epífita Encyclia lutzenbergerii L.C. Menezes Herbácea terrestre Encyclia osmantha (Barb. Rodr.) Schltr. Herbácea epífita Encyclia santos-dumondtii L.C. Menezes Herbácea epífita Epidendrum coronatum Ruiz & Pavón Herbácea epífita/terrestre/humícola Epidendrum densiflorum Lindl. Herbácea epífita/terrestre/humícola Epidendrum nocturnum Jacq. Herbácea
epífita/terrestre/rupícola/humícola Epidendrum seccundum Jacq. Herbácea epífita/terrestre/humícola Episthephium sclerophyllum Lindl. Herbácea terrestre/humícola Eulophia alta (L.) Fawc. & Rendle Herbácea terrestre/humícola Galeandra chapadrensis Campacci Herbácea epífita/humícola Galeandra styllomisantha (Vell.) Hoehne Herbácea terrestre Habenaria glazioviana Kraenzl. Herbácea terrestre Hexadesmia sessilis Rchb.f. Herbácea epífita Hormidium aff. vespa (Vell) P. Ortiz Herbácea epífita Ionopsis utricularioides (Sw.) Lindl. Herbácea epífita Lanium subulatum Rolfe Herbácea epífita Leucohylle brasiliensis (Cogn.) Schrltr. Herbácea epífita Liparis nervosa (Thumb.) Lindley Herbácea humícola Lockartia lunifera (Lindl.) Rchb.f. Herbácea epífita Lycaste rossiana Rolfe var. matogrossensis Barb. Rodr. Herbácea epífita Macradenia multiflora (Krzl.) Cogn. Herbácea epífita Mormodes elegans Miranda Herbácea epífita
Mormodes roseum Barb. Rodr. Herbácea epífita Notylia lyrata S. Moore Herbácea epífita Notylia mirabilis C. Schweinf. Herbácea epífita Oncidium fuscopetallum (Hoehne) Garay Herbácea epífita Oncidium macropetallum Lindley Herbácea epífita Oncidium morenoi Dodson & Luer Herbácea epífita
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Tab. 11 (Cont.) Família/Espécie Hábito
Oncidium nanum Lindley Herbácea epífita Orleanesia cuneipetala Pabst Herbácea epífita Ornithocephallus gladiatus Hooker Herbácea epífita Phragmipedium vittatum (Vell.) Rolfe Herbácea terrestre Plectrophora cultrifolia (Barb. Rodr.) Cogniaux Herbácea epífita Polycycnis breviloba Summerth Herbácea humícola Polystachya concreta (Jacq.) Garay & Sweet Herbácea epífita Polystachya foliosa (Lindl.) Rchb.f. Herbácea epífita Polystachya pubescens Lindl. Herbácea epífita Rodriguezia lanceolata Ruiz & Pavón Herbácea epífita Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay Herbácea terrestre Sarcoglottis biflora (Vell.) Schltr. Herbácea terrestre Sarcoglottis uliginosa Barb. Rodr. Herbácea terrestre Scaphyglottis modesta (Rchb.f.) Schltr. Herbácea epífita Schomburgkia crispa Lindley Herbácea epífita Solenidium lunatum (Lindl.) Krzl. Herbácea epífita Specklinia grobyi (Lindl.) Pridgeon & M. W. Chase Herbácea epífita Trichocentrum alboviolaceum Schltr. Herbácea epífita Trichocentrum fuscum Lindley Herbácea epífita Trigonidium tenue Lodd. Herbácea epífita Vanilla chamissonis Klotzsch Liana Vanilla palmarum Lindl. Liana Vanilla palmarum Lindl. Liana Vanilla planifolia Klotzsch. Liana Vanilla pompona Schiede Liana Xylobium foveatum (Lindl.) Nichols. Herbácea epífita Xylobium squalens (Lindl.) Lindl. Herbácea epífita/humícola
Tabela 12 – Espécies Arbóreas de Floresta de Vale do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Pinto & Hay (2005).
Família/Espécie Hábito
ANACARDIACEAE
Spondias mombim L. Arbóreo ANNONACEAE Guatteria conspicua R.E. Fries Arbóreo Guatteria poeppigiana Mart. Xylopia benthamii R.E. Fr. Arbóreo ARECACEAE Astrocaryum aculeatum G. Mey. Arbóreo ASTERACEAE Eupatorium laeve DC. Arbóreo BOMBACACEAE Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravena Arbóreo
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120
Tab. 12 (Cont.) Família/Espécie Hábito
Pseudobombax marginatum (A. St.-Hil., Juss. & Cambess.) A. Robyns Arbóreo BURSERACEAE Protium guianense (Engl.) Daly Arbóreo Tetragastris cerradicola Daly Arbóreo COMBRETACEAE Terminalia glabrescens Mart. Arbóreo ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum leptoneurum O.E. Schulz EUPHORBIACEAE Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax Pera glabrata (Schott) Poepp. Arbóreo Sebastiania membranifolia Müll. Arg. Arbóreo FABACEAE Chrysophyllum amazonicum T.D. Penn. Arbóreo Ormosia arborea (Vell.) Harms Arbóreo Poecilanthe parviflora Benth. Arbóreo Pterocarpus officinallis Jacq. FLACOURTIACEAE Banara tomentosa Clos Arbóreo Casearia ulmifolia Vahl. ex Vent. Lindackeria latifolia Benth. Arbustivo LAURACEAE Endlicheria paniculata (Spreng.) MacBride Arbóreo MELASTOMASTACEAE Henriettella horridula Triana Miconia affinis DC. Arbustivo Miconia calvescens Schrank & Mart. ex DC. Arbóreo Miconia chrysophylla (Rich.) Urb. Miconia elaegnoides Cogn. Miconia longifolia (Aubl.) Dc. Arbóreo Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. Arbóreo Miconia prasina (Sw.) DC. Arbóreo Miconia splendens (Sw.) Griseb. Arbóreo MELIACEAE Trichilia claussenii D. DC Arbóreo MEMECILACEAE Mouriri acutiflora Naudin Arbóreo MIMOSACEAE Chloroleucon tenuiflorum Barneby & J.W. Grimes Arbóreo Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier Arbóreo Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. Arbóreo Inga cayennensis Sagot ex Benth. Arbóreo Inga nobilis Willd. Arbóreo
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121
Tab. 12 (Cont.) Família/Espécie Hábito
MORACEAE Ficus guaranitica Chodat Ficus insipida Willd. Arbóreo Ficus krukovii Standl. Arbóreo Ficus maxima Mill. Arbóreo MYRISTICACEAE Iryanthera sp. Virola albidiflora Ducke Arbóreo Virola cuspidata (Benth.) Warb. MYRSINACEAE Cybianthus brasiliensis (Mez) Agostini Arbóreo Cybianthus cuneifolius Mart. Arbóreo Cybianthus guyanensis (A.DC.) Miq. Arbóreo Myrsine lancifolia (Mart.) Mez Arbóreo Stylogyne ambigua (Mart.) Mez Arbóreo MYRTACEAE Calyptranthes strigipes O. Berg Arbóreo Gomidesia affinis (Cambess.) D. Legrand Arbóreo Gomidesia hebepetala (DC.) O. Berg. Arbóreo OLACACEAE Heisteria densifrons Engl. Arbóreo OLEACEAE Pryogymnanthus hasslerianus (Chodat) Green Arbóreo PIPERACEAE Piper jaborandi Vell. Arbustivo PROTEACEAE Roupala brasiliensis Klotzsch Arbóreo RHAMNACEAE Ziziphus mistol Griseb. Arbóreo RUBIACEAE Coussarea nodosa Müll. Arg. Arbustivo Coutarea sp. Arbustivo Psychotria barbiflora DC. Subarbustivo Psychotria cephalantha (Müll. Arg.) Standl. Arbustivo Psychotria cincta Standl. Psychotria racemosa Willd. Subarbustivo Psychotria tenerior Müll. Arg. Simira sampaioana (Standl.) Steyerm. Simira sp. RUTACEAE Zanthoxylum petiolare A. St.-Hil. & Tul. SAPOTACEAE Pouteria gardneri (Mart. & Miq.) Baehni Arbóreo
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122
Tab. 12 (Cont.) Família/Espécie Hábito
SIMAROUBACEAE Simaba polyphylla (Cavalcante) W. Thomas Simaba sp. SOLANACEAE Cestrum laevigatum Schltdl. Arbustivo Cestrum megalophyllum Dunal Arbustivo STERCULIACEAE Sterculia apetala (Jacq.) H. Karst. Arbóreo THEACEAE Ternstroemia sp. VERBENACEAE Aegiphila triantha Schauer Arbóreo
Tabela 13 – Espécies Fanerogâmicas de Chapada dos Guimarães citadas em Souza (1996). Família/Espécie Hábito
ANACARDIACEAE Myracrodruon urundeuva Allemão Arbóreo Tapirira marchandii Engl. Arbóreo Thyrsodium paraense Huber Arbustivo ANNONACEAE Annona densicoma Mart. Herbácea Annona reticulata L. Arbustivo Bocageopsis canescens (Spruce ex Benth.) R.E. Fr. Arbóreo Bocageopsis mattogrossensis (R.E. Fr.) R.E. Fr. Arbóreo Duguetia echinophora R.E. Fr. Arbustivo Duguetia glabriuscula (R.E. Fr.) R.E. Fr. Arbustivo Ephedranthus parviflorus S. Moore Arbóreo Xylopia nitida Dunal Arbustivo APOCYNACEAE Aspidosperma nobile Müll. Arg. Arbóreo Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson Arbustivo Macrosiphonia longiflora (Desf.) Müll. Arg. Arbustivo Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. Arbustivo Stipecoma peltigera (Stadelm.) Müll. Arg. Liana AQUIFOLIACEAE Ilex asperula Mart. Arbustivo ARACEAE Taccarum weddellianum Brongn. ex Schott Herbácea ARALIACEAE
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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito
Didymopanax macrocarpus (Cham. & Schltdl.) Seem. Arbóreo Didymopanax vinosus (Cham. & Schltdl.) Marchal Arbustivo ARECACEAE Allagoptera leucocalyx (Drude) Kuntze Palmeira Butia leiospatha (Barb. Rodr.) Becc. Palmeira Syagrus capitata (Mart.) Glassman Palmeira
Syagrus comosa (Mart.) Mart. Palmeira
Syagrus petraea (Mart.) Becc. Palmeira
ASTERACEAE Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze Arbustivo Aspilia leucoglossa Malme Herbácea Baccharis brasiliana L. Arbustivo Baccharis brevifolia DC. Arbustivo Bidens bipinnata L. Arbustivo Calea cuneifolia DC. Herbácea Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Arbustivo Erechtites valerianifolius (Link ex Spreng.) DC. Arbustivo Eremanthus mattogrossensis Kuntze Arbustivo Eupatorium squalidum DC. Arbustivo Eupatorium trigonum Gardner Arbustivo Gochnatia velutina (Bong.) Cabrera Arbustivo Ichthyothere cunabi Martius in Buchner Arbustivo Isostigma peucedanifolium Less. Arbustivo Orthopappus angustifolius (Sw.) Gleason Arbustivo Riencourtia oblongifolia Gardner Herbácea Spilanthes urens Jacq. Arbustivo Stilpnopappus pohlii Baker Arbustivo Stilpnopappus speciosus (Less.) Baker Arbustivo Stilpnopappus villosus Mart. ex Baker Arbustivo Vernonia bardanoides Less. Arbustivo Vernonia herbacea (Vell.) Rusby Arbustivo Vernonia ligulifolia Mart. ex DC. Arbustivo Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker Arbustivo Wulffia baccata (L.) Kuntze Arbustivo BIGNONIACEAE Distictella elongata (Vahl) Urb. Liana Memora bipinnata (S. Moore) A.H. Gentry Arbustivo Memora pubescens (Spreng.) K. Schum. Arbustivo Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. Arbóreo Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau Arbóreo BORAGINACEAE Cordia bicolor A. DC. Arbustivo
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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito
Cordia glabrata A. DC. Arbóreo BROMELIACEAE Dyckia duckei L. B. Mez. Herbácea BURSERACEAE Protium elegans Engl. Arbustivo Protium ovatum Engl. Arbustivo Tetragastris balsamifera (Swartz) Oken Arbóreo CAESALPINIACEAE Bauhinia bongardii Steud. Arbustivo Bauhinia nitida Benth. Arbustivo Bauhinia pulchella Benth. Arbustivo Cassia alata L. Arbustivo Cassia claussenii Benth. Arbustivo Cassia desvauxii Collad. Arbustivo Cassia rugosa G. Don Arbustivo Cassia sylvestris Wikstr. Arbustivo Cassia uniflora Mill. Arbustivo Cassia velutina Vogel Arbustivo Cenostigma gardnerianum Tul. Arbustivo Copaifera elliptica Mart. Arbustivo Diptychandra glabra Benth. Arbustivo CHRYSOBALANACEAE Couepia uiti (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f. Arbustivo Hirtella burchellii Britton Arbustivo Hirtella ciliata Mart. & Zucc. Arbustivo Hirtella hoehnei Pilg. Arbustivo Licania hoehnei Pilg. Arbóreo Licania humilis Cham. & Schltdl. Arbustivo Licania incana Aubl. Arbóreo Licania sclerophylla (Hook. F.) Fritsch Arbustivo CLUSIACEAE Kielmeyera corymbosa Mart. Arbustivo Kielmeyera obtecta Saddi Arbustivo Vismia baccifera (L.) Triana & Planch. Arbustivo COMBRETACEAE Combretum discolor Taub. Arbustivo Combretum laxum Jacq. Arbóreo Terminalia brasiliensis (Cambess. ex A. St.-Hil.) Eichler Arbóreo Terminalia subsericea Eichl. Arbóreo COMMELINACEAE Dichorisandra hexandra (Aublet) Standley Herbácea CONNARACEAE Connarus fulvus Planch. Arbustivo
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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito
CUCURBITACEAE Melancium campestre Naudin Liana CYPERACEAE Cyperus amabilis Vahl Herbácea Rhynchospora consanguinea (Kunth) Boeck. Herbácea Rhynchospora exaltata Kunth Herbácea Rhynchospora tenuis Link Herbácea DILLENIACEAE Davilla grandiflora A. St.-Hil. & Tul. Arbustivo Davilla kunthii A. St.-Hil. Arbustivo DIOSCOREACEAE Dioscorea dodecaneura Vell. Liana Dioscorea multiflora Griseb. Liana DROSERACEAE Drosera sessilifolia A. St.-Hil. Herbácea EBENACEAE Diospyros coccolobifolia Mart. ex Miq. Arbustivo Diospyros praetermissa Sandwith Arbustivo ERIOCAULACEAE Echinolaena inflexa (Poir.) Chase Herbácea Eriocaulon linearifolium Körn. Herbácea Syngonanthus paraensis Ruhland, Engl. Herbácea ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum anguifugum Mart. Arbustivo Erythroxylum cuneifolium (Mart.) O.E. Schulz Arbustivo Erythroxylum daphnites Mart. Arbustivo Erythroxylum pelleterianum A. St.-Hil. Arbustivo Erythroxylum squamatum Sw. Arbustivo EUPHORBIACEAE Manihot anomala Pohl Arbustivo Manihot irwinii D.J. Rogers & Appan Arbustivo Manihot pruinosa Pohl Arbustivo Sapium curupita Huber Arbustivo Sebastiania ditassoides (Didr.) Müll. Arg. Arbustivo Sebastiania salicifolia (Mart.) Pax Arbustivo Sebastiania serrulata (Mart.) Mullenders Arbustivo FABACEAE Aeschynomene oroboides Benth. Herbácea Bowdichia major (Mart.) Mart. ex Benth. Arbóreo Centrolobium tomentosum Guillemin ex Benth. Arbóreo Dalbergia violacea (Jacq.) Hoffmanns. Arbóreo Desmodium barbatum (L.) Benth. Arbustivo
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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito
Dioclea bicolor Benth. Arbustivo Eriosema rufum (Kunth) G. Don Arbustivo Galactia glaucescens Kunth Arbustivo Harpalyce brasiliana Benth. Arbustivo Luetzelburgia praecox (Harms ex Kuntze) Harms Arbóreo Stylosanthes acuminata M. B. Ferreira & S. Costa Arbustivo Stylosanthes viscosa (L.) Sw. Herbácea GENTIANACEAE Deianira chiquitana Herzog Herbácea Deianira cordifolia (Lhotsky ex Griseb.) Malme Herbácea Deianira cyathifolia Barb. Rodr. Herbácea Irlbachia amplissima (Mart.) Maas Arbustivo Irlbachia caerulescens (Aubl.) Griseb. Herbácea ICACINACEAE Emmotum fagifolium Desv. ex Ham. Arbóreo LAMIACEAE Hyptis caespitosa A. St.-Hil. ex Benth. Herbácea Hyptis cana Pohl ex Benth. Herbácea Hyptis frondosa S. Moore Herbácea Hyptis goyazensis A. St.-Hil. ex Benth. Herbácea Peltodon pusillus Pohl Herbácea LAURACEAE Mezilaurus lindaviana Schwacke & Mez Arbóreo Ocotea elegans Mez Arbustivo Ocotea laxiflora (Meisn.) Mez Arbustivo LECYTHIDACEAE Holopyxidium jarana Huber ex Ducke Arbustivo LOGANIACEAE Strychnos rubiginosa A. DC. Arbustivo LORANTHACEAE Phoradendron crassifolium (Pohl ex DC.) Eichler Hemi-parasita Phoradendron piperoides (Kunth) Trel. Hemi-parasita Phthirusa abdita S. Moore Hemi-parasita Psittacanthus robustus (Mart.) Mart. Hemi-parasita LYTHRACEAE Cuphea micrantha Kunth Herbácea Diplusodon oblongus Pohl Arbustivo Diplusodon speciosus DC. Arbustivo Diplusodon virgatus Pohl Arbustivo MALPIGHIACEAE Banisteriopsis valvata W.R. Anderson & B. Gates Arbustivo Byrsonima gaultherioides Griseb. Arbustivo
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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito
Heteropterys byrsonimifolia A. Juss. Arbustivo Heteropterys dumetorum (Griseb.) Nied. Arbustivo MALVACEAE Pavonia rosa-campestris A. St.-Hil. Arbustivo MELASTOMATACEAE Clidemia rubra (Aubl.) Mart. Arbustivo Marcetia taxifolia (A. St.-Hil.) DC. Arbustivo Miconia brevipes Benth. Arbustivo Miconia guianensis (Aubl.) Cogn. Arbustivo Miconia heliotropoides Triana Arbustivo Miconia ibaguensis (Bonpl.) Triana Arbustivo Miconia phaeophylla Triana Arbustivo Miconia stenostachya DC. Arbustivo Rhynchanthera collina Naudin Arbustivo Tibouchina aspera Aubl. Arbustivo Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn. Arbustivo Tococa coronata Benth. Arbustivo MIMOSACEAE Inga heterophylla Willd. Arbóreo Mimosa pteridifolia Benth. Arbustivo Mimosa xanthocentra Mart. Arbustivo Samanea saman (Jacq.) Merr. Arbóreo MORACEAE Ficus guianensis Desv. ex Ham. Arbóreo Ficus mathewsii (Miq.) Miq. Arbóreo Pseudolmedia guaranitica Hassl. Arbustivo MYRISTICACEAE Virola malmei A.C. Sm. Arbóreo Virola sessilis (A. DC.) Warb. Arbustivo MYRSINACEAE Cybianthus glaber A. DC. Arbustivo Rapanea guianensis Aubl. Arbustivo MYRTACEAE Eugenia aurata O. Berg Arbustivo Eugenia chrysantha O. Berg Arbustivo Eugenia cristalensis Urb. Arbustivo Eugenia florida DC. Arbóreo Eugenia moraviana O. Berg Arbustivo Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Arbóreo Eugenia sancta DC. Arbóreo Marlieria tomentosa Camb. Arbustivo Myrcia cuiabensis O. Berg Arbustivo Myrcia eximia DC. Arbustivo
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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito
Myrcia formosiana DC. Arbustivo Myrcia intermedia (O. Berg) Kiaersk. Arbustivo Myrcia lasiantha DC. Arbustivo Myrcia multiflora (Lam.) DC. Arbustivo Myrcia nivea Cambess. Arbustivo Myrcia obtusa Schauer Arbustivo Myrcia pallens DC. Arbustivo Myrcia uberavensis O. Berg Arbustivo Myrcia variabilis DC. Arbustivo Psidium australe Cambess. Arbustivo Psidium osideum O. Berg Arbustivo Psidium widgrenianum O. Berg Arbustivo OCHNACEAE Cespedesia spathulata (Ruiz & Pav.) Planch. Arbustivo ONAGRACEAE Ludwigia laruotteana (Cambess.) H. Hara Arbustivo PASSIFLORACEAE Passiflora warmingii Mast. Liana PIPERACEAE Peperomia dahlstedtii Dusén Epífita Peperomia elongata Kunth Arbustivo Piper cuyabanum C. DC. Arbustivo POACEAE Guadua paniculata Munro Herbácea Mesosetum loliiforme (Hochst. ex Steud.) Chase Herbácea POLYGONACEAE Coccoloba cereifera Schwacke Arbustivo RUBIACEAE Alibertia concolor (Cham.) K. Schum. Arbustivo Alibertia macrophylla K. Schum. Arbustivo Borreria capitata (Ruiz & Pav.) DC. Arbustivo Borreria suaveolens G. Mey. Arbustivo Borreria verbenoides Cham. & Schltdl. Arbustivo Chomelia ribesioides Benth. ex A. Gray Arbustivo Declieuxia fruticosa (Willd. ex Roem. & Schult.) Kuntze Arbustivo Duroia duckei Huber Arbustivo Ladenbergia hexandra (Pohl) Klotzsch Arbustivo Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum. Arbustivo Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. Arbustivo Sipanea hispida Benth. ex Wernham Arbustivo Tocoyena brasiliensis Mart. Arbustivo RUTACEAE Esenbeckia pumila Pohl Arbustivo
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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito
SAPINDACEAE Serjania chaetocarpa Radlk. Liana Serjania velutina Cambess. Liana SAPOTACEAE Micropholis rigida Pierre Arbustivo Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre Arbustivo SMILACACEAE Smilax goyazana A. DC. Liana Smilax spinosa Mill. Liana Smilax staminea Griseb. Liana Smilax syringoides Griseb. Liana STERCULIACEAE Helicteres sacarolha A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess. Arbustivo Melochia villosa (Mill.) Fawc. & Rendle Arbustivo Waltheria communis A. St.-Hil. Herbácea TURNERACEAE Piriqueta cistoides (L.) Griseb. Herbácea VELLOZIACEAE Vellozia seubertiana Goethart & Henrard Arbustivo VERBENACEAE Aegiphila minutiflora Rusby ex Moldenke Arbustivo Aegiphila parviflora Moldenke Arbustivo Aegiphila sellowiana Cham. Arbóreo Aegiphila tomentosa Cham. Arbóreo Lippia lupulina Cham. Arbustivo XYRIDACEAE Xyris fallax Malme Herbácea
Xyris lacerata Pohl ex Seub. Herbácea
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Tabela 14 – Espécies de Floresta Mesófila Semidecídua no Município de Chapada dos Guimarães citadas em Monteiro (1993).
Família/Espécie Hábito
ANNONACEAE Guatteria gomeziana St.-Hil. APOCYNACEAE Himatanthus lancifolius (Müll. Arg.) Woodson ARALIACEAE Didymopanax morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. BOMBACACEAE Eriotheca candolleana (K. Schum.) A. Robyns Arbóreo CAESALPINIACEAE Apuleia praecox Mart. Bauhinia longifolia D. Dietr. Arbustivo Cassia ferruginea (SCHRADER) Schrader ex DC. Arbóreo CELASTRACEAE Maytenus guyanensis Klotzsch CLUSIACEAE Clusia burchellii Engl. Arbóreo Rheedia brasiliensis (Mart.) Planch. & Triana Arbóreo EUPHORBIACEAE Drypetes sp. Sapium claussenianum (Müll. Arg.) Huber Arbóreo FABACEAE Erythryna velutina Willd. Arbóreo LAURACEAE Cryptocaria sp. Arbóreo Ocotea spectabilis (Meisn.) Mez MELASTOMATACEAE Miconia cuspidata Mart. Ex Naudin Arbóreo MELIACEAE Trichilia pallida Sw. Arbóreo MIMOSACEAE Acacia polyphylla DC. Arbóreo Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Arbóreo Inga marginata Willd. Arbóreo Pithecellobium saman (Jacq.) Benth. MORACEAE Ficus gardneriana (Miq.) Miq. Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Arbóreo MYRSINACEAE Rapanea lancifolia (Mart.) Mez. Arbóreo MYRTACEAE Calyptranthes paniculata Ruiz & Pav. Eugenia tomentosa Aubl.
Tab. 14 (Cont.)
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Família/Espécie Hábito
Eugenia uniflora L. Arbóreo Gomidesia spectabilis (DC.) O. Berg Myrciaria floribunda (H. West ex Willd.) O. Berg Arbóreo RUBIACEAE Coussarea platyphylla Müll. Arg. Arbustivo SAPINDACEAE Talisia guianensis Aubl. SOLANACEAE
Cestrum sessiliflorum Sendtn.
Tabela 15 – Espécies de Floresta de Galeria do Córrego da Paciência citadas em Oliveira-Filho (1989).
Família/Espécie Hábito
MENISPERMACEAE Abuta selloana Eichler Arbustivo VOCHYSIACEAE Vochysia pyramidalis Mart. Arbóreo
Tabela 16 – Espécies das Formações Vegetais da Região da Salgadeira no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Oliveira-Filho & Martins (1986).
Família/Espécie Hábito
APOCYNACEAE Rauvolfia sp. Subarbustivo AQUIFOLIACEAE Ilex cerasifolia Reiss. Arbóreo BURSERACEAE Protium almecega L. Marchand Arbóreo CECROPIACEAE Cecropia �inérea Miq. Arbóreo EUPHORBIACEAE Richeria grandis Vahl Arbóreo MELASTOMATACEAE Tibouchina pogonanthera (Naudin) Cogn. Arbustivo
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Tab. 16 (Cont.) Família/Espécie Hábito
POLYGALACEAE Moutabea guianensis Aubl. Liana RUBIACEAE Ladenbergia chapadensis S. Moore Arbóreo Ladenbergia graciliflora K. Schum. Arbustivo SAPOTACEAE Elaeoluma glabrescens (Mart. & Eichler) Aubrév. Arbóreo Pouteria lateriflora (Benth. ex Miq.) Radlk. Subarbustivo SIMAROUBACEAE Simaba trichilioides A. St.-Hil. Arbustivo TILIACEAE Luehea speciosa Willd. Arbóreo
Tabela 17 – Espécies não citadas por Mendonça et al. (1998) na listagem da flora vascular do cerrado
Famílias/Espécies
PTERIDÓFITAS
PTERIDACEAE Adiantum trapeziforme L.
FANERÓGAMAS
ACANTHACEAE Ruellia brevifolia (Pohl) C. Ezcurra
Ruellia geminiflora Kunth Ruellia sp.
ANACARDIACEAE Spondias lutea L. ANNONACEAE
Annona nutans R.E. Fr. Guatteria olivacea R.E. Fr.
APOCYNACEAE Macrosiphonia petraea (A. St.-Hil.) K. Schum.
ARACEAE Monstera adansonii Schott
ARALIACEAE Schefflera coriacea (Marchal ex Thurn) Harms
Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi ARECACEAE Desmoncus sp.
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Tab. 17 (Cont.) Famílias/Espécies
ARISTOLOCHIACEAE Aristolochia ridicula N. E. Br
ASTERACEAE Eupatorium odoratum L.
Vernonia echitifolia Mart. Ex DC. Vernonia scabra Pers. BIGNONIACEAE
Memora allamandiflora Bureau ex K. Schum. Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol.
BROMELIACEAE �Bromelia sylvicola S. Moore
Dyckia tomentosa Mez BURSERACEAE
Protium pilosum (Cuatrec.) Daly CECROPIACEAE
Cecropia hololeuca Miq. Pourouma cecropiifolia Mart. CHRYSOBALANACEAE
Hirtella paniculata Sw. Licania grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. & Hook. F.
CLUSIACEAE Clusia weddelliana Planch. & Triana
CYPERACEAE Rhynchospora emaciata (Nees) Boeck.
DIOSCOREACEAE Dioscorea trifida L. f.
DROSERACEAE Drosera hirtella St.Hil. ELAEOCARPACEAE
Sloanea tuerckheimii Donn. �M. ERIOCAULACEAE
Syngonanthus fertilis (Körn.) Ruhland ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum macrophyllum Cav. FABACEAE
Machaerium aculeatum (Vell.) Stellfeld Machaerium brasiliense Vogel
Pterocarpus rotundifolius (Sond.) Druce Vatairea sericea (Ducke) Ducke
Vigna unguiculata (L.) Walp. LAURACEAE
Ocotea acuminata Baker Ocotea gracilis (Meisn.) Mez
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Tab. 17 (Cont.) Famílias/Espécies
LECYTHIDACEAE Eschweilera coriacea (DC.) S.A. Mori
LENTIBULARIACEAE Utricularia fimbriata Kunth
LOGANIACEAE Spigelia anthelmia L. MALPIGHIACEAE
Byrsonima poeppigiana A. Juss. Heteropterys aphrodisiaca O. Mach.
MELASTOMATACEAE Bellucia grossularioides (L.) Triana
Clidemia neglecta D. Don Miconia grandifolia Ule
Miconia matthaei Naudin Miconia tomentosa (Rich.) D. Don ex DC.
MIMOSACEAE Albizia saman (Jacq.) F. Muell.
Inga dysantha Benth. Inga fagifolia (L.) Willd.
MONIMIACEAE Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins
MORACEAE Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg
MYRISTICACEAE Virola oleifera (Schott) A.C. Sm.
MYRSINACEAE Conomorpha sp.
Rapanea umbellata (Mart.) Mez MYRTACEAE
Gomidesia palustris (DC.) Legr. Myrcia acutifolia O. Berg
Myrcia glabra (O. Berg) D. Legrand Myrciaria tomentosa O. Berg
ORCHIDACEAE Barbosella sp.
Catasetum osculatum Lacerda & P. Castro Galeandra dives Rchb.f.
Galeandra harveyana Rchb.f. PASSIFLORACEAE
Passiflora micropetala Mart. Ex Mast. PIPERACEAE
Piper amalago L.
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Tab. 17 (Cont.) Famílias/Espécies
POACEAE Mesosetum ansatum (Trin.) Kuhlm.
Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.) Nash POLYGALACEAE
Polygala floribunda Benth. QUIINACEAE
Quiina rhytidopus Tul. RAPATACEAE
Rapatea sp. RUBIACEAE
Coffea arabica L. Duroia sp.
Geophila repens (L.) I.M. Johnst. Isertia sp.
SAPINDACEAE Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.
Cupania oblongifolia Mart. SIMAROUBACEAE
Simaba ferruginea A. St.-Hil. URTICACEAE
Urera baccifera (L.) Gaudich. Ex Wedd. VOCHYSIACEAE
Qualea ingens Warm. Qualea wittrockii Malme
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Tabela 18 – Valores de similaridade entre os pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT.
RF - FIN RF - CSS RF - CSB RC- VER RC - FG RC - CSB RC - CUM FP - CRA FP - CRU FP - CSU FP - CSB VN - CSS VN -CUM VN - CSL SJ - CSA SJ - CSL SJ - CRU SJ - FV SJ - FG SJ - FES SJ - FEE VB - FG VB - FEE VB - FES
RF - FIN 1,00
RF - CSS 0,03 1,00
RF - CSB 0,08 0,19 1,00
RC- VER 0,22 0,06 0,07 1,00
RC - FG 0,20 0,05 0,06 0,19 1,00
RC - CSB 0,06 0,21 0,51 0,07 0,08 1,00
RC - CUM 0,12 0,03 0,06 0,21 0,12 0,06 1,00
FP - CRA 0,06 0,19 0,43 0,07 0,05 0,40 0,05 1,00
FP - CRU 0,06 0,16 0,34 0,09 0,02 0,31 0,08 0,40 1,00
FP - CSU 0,05 0,16 0,38 0,07 0,02 0,40 0,06 0,47 0,45 1,00
FP - CSB 0,06 0,16 0,40 0,06 0,05 0,38 0,05 0,39 0,32 0,44 1,00
VN - CSS 0,07 0,22 0,44 0,07 0,06 0,47 0,07 0,43 0,34 0,40 0,38 1,00
VN -CUM 0,06 0,09 0,11 0,16 0,07 0,14 0,22 0,11 0,11 0,12 0,12 0,14 1,00
VN - CSL 0,06 0,24 0,29 0,13 0,07 0,28 0,08 0,32 0,29 0,27 0,27 0,35 0,16 1,00
SJ - CSA 0,08 0,22 0,36 0,12 0,08 0,36 0,09 0,35 0,29 0,32 0,31 0,41 0,13 0,32 1,00
SJ - CSL 0,02 0,21 0,26 0,06 0,02 0,26 0,06 0,27 0,27 0,26 0,22 0,31 0,15 0,35 0,31 1,00
SJ - CRU 0,07 0,15 0,16 0,08 0,05 0,17 0,08 0,17 0,24 0,15 0,12 0,17 0,13 0,20 0,14 0,17 1,00
SJ - FV 0,07 0,04 0,06 0,08 0,07 0,05 0,04 0,04 0,03 0,03 0,06 0,05 0,03 0,05 0,05 0,05 0,07 1,00
SJ - FG 0,26 0,07 0,09 0,14 0,17 0,07 0,06 0,08 0,06 0,04 0,07 0,09 0,07 0,09 0,11 0,07 0,06 0,11 1,00
SJ - FES 0,21 0,05 0,09 0,09 0,17 0,06 0,06 0,06 0,05 0,01 0,05 0,07 0,06 0,05 0,08 0,04 0,07 0,10 0,30 1,00
SJ - FEE 0,26 0,07 0,08 0,18 0,19 0,05 0,08 0,07 0,05 0,04 0,06 0,06 0,05 0,09 0,07 0,04 0,07 0,11 0,31 0,27 1,00
VB - FG 0,16 0,03 0,01 0,10 0,12 0,00 0,03 0,03 0,02 0,01 0,01 0,01 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,09 0,24 0,22 0,24 1,00
VB - FEE 0,18 0,10 0,09 0,09 0,14 0,06 0,04 0,08 0,05 0,04 0,07 0,05 0,05 0,10 0,08 0,06 0,05 0,09 0,28 0,28 0,26 0,26 1,00
VB - FES 0,15 0,05 0,04 0,07 0,11 0,03 0,04 0,05 0,03 0,02 0,02 0,04 0,04 0,05 0,06 0,04 0,05 0,05 0,24 0,23 0,22 0,29 0,31 1,00
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
137
Tabela 19 – Principais ameaças presentes nos sítios e pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT.
Sítios Pontos Fisionomias Fogo Desmate Caça Erosão Espécies Invasoras
Estrada Turismo Propriedades Particulares
Extração de Madeira
Extração de Palmito
Trilhas Cerca Pecuária
Ponto 1 Floresta de Galeria Inundável X X
Ponto 2 Cerrado senso stricto, Grupo Cuiabá X X X I - Riacho do
Forte Ponto 3 Cerrado senso stricto, Formação Botucatu X X
Ponto 4 Vereda X X
Ponto 5 Floresta de Galeria X X X X X X
Ponto 6 Cerrado senso stricto, Formação Botucatu X X X X X II - Rio Claro
Ponto 7 Campo Úmido X X
Ponto 8 Cerrado Ralo/ Cerrado X X X X
Ponto 9 Cerrado Rupestre X X X
Ponto 10 Campo Sujo X X III - Fazenda
Pombal
Ponto 11 Cerrado senso stricto, Formação Botucatu X X X X
Ponto 12 Cerrado senso stricto X
Ponto 13 Campo Úmido X X IV - A - Véu de
Noiva Ponto 14 Cerrado senso stricto Litólico X X X
Ponto 15 Cerrado senso stricto Areia Quartzosa X X X X
Ponto 16 Campo Limpo Seco X
Ponto 17 Cerrado Rupestre X X X
Ponto 18 Floresta de Vale X X X
Ponto 19 Floresta de Galeria X X
Ponto 20 Floresta Estacional Semidecidual X X X X
IV - B - São Jerônimo
Ponto 21 Floresta Estacional Semidecidual de Encosta X X X X X
Ponto 22 Floresta de Galeria X X X X
Ponto 23 Floresta Estacional Semidecidual de Encosta X X V - Vale da Benção
Ponto 24 Floresta Estacional Semidecidual X X X X
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
138
Tabela 20 – Medidas de Mitigação das principais ameaças, com persistência, reversibilidade, grau de impacto e ocorrência no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT.
Ameaças Persistância da Ameaça
Reversibilidade Grau do impacto
Ocorrência no Parque
Mitigação
Queimadas Ocasional e
Rápido Alta Médio Ampla
Combate, prevenção, monitoramento, educação ambiental
Caça Longa Média Baixo Ampla Fiscalização, educação ambiental Erosão Longa Baixa Alto Restrito Obras de contenção, revegetação
Plantas invasoras Longa Média Alto Ampla Combate, erradicação, mapeamento das ocorrências
Assoreamentos Longa Baixa Alto Ampla
Obras de contenção, melhoria das estradas de terra, diminuição de pisoteio, revegetação, recomposição das estruturas dos riachos, educação ambiental, fiscalização
Animais invasores Longa Média Alto Ampla Erradicação, fiscalização, educação ambiental, mapeamento das ocorrências, vistorias nas fazendas
Estradas e trilhas Longa Baixa Alto Ampla Manutenção e melhoria das estradas existentes, fiscalizacão, redução das estradas existentes
Invasores Ocasional Baixa Baixo Restrito Fiscalização, sinalização, cadastros dos ocupantes residentes
Ocupantes Longa Baixa Alto Restrito (locais determinados)
Fiscalização, educação ambiental
Turismo desordenado Longa Média Alto Ampla Fiscalização, sinalizacão, educação ambiental, implementação de lixeixas nos locais de visitação
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
139
Tab. 20 (Cont.)
Ameaças Persistância da Ameaça
Reversibilidade Grau do impacto
Ocorrência no Parque
Mitigação
Manifestações religiosas Longa Alta Baixo Restrito Fiscalização, educação ambiental
Extrativismo Alta Alta Alto Média Fiscalização, educação ambiental, sinalização
Garimpo Longa Alta Baixo Restrito
(Coxipozinho e Véu de Noiva)
Fiscalização, regeneração da vegetação e riachos
Cascalheiras Longa Baixa Alto Restrito Revegetação, fiscalização, sinalização
Contaminação quimica das águas por fertilizantes e agrotóxicos
Média (permanência nos
ecossistemas) Alta ?
Restrito (Vale da Benção e
Coxipozinho)
Fiscalização, efetivação do Plano Diretor Municipal
Esgoto Longa Alta Baixo Restrito (Vale da Benção e
Coxipozinho) Saneamento
Pequenos barramentos de riachos
Longa Alta Alto Restrito a locais mais explorados
Fiscalização, orientação
Lixão Baixo Baixa Baixo Restrito Organizar e concentrar lixo, aterros
Desmatamento Baixo Alta Alto Restrito no
parque, alto no entorno
Fiscalização, mapeamento dos desmatamentos
Atropelamento Longa Baixa Alto Ampla
Sinalização, redutores de velocidade, fiscalização (polícia rodoviária), educação ambiental, limitar a velocidade máxima, sonorizadores e dispersores de farol, estabelecer uma estrada parque
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
140
Apêndice 06
Descrição Sucinta dos Pontos Amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque
Nacional de Chapada dos Guimarães.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
141
Tabela 21 – Descrição sucinta dos ambientes amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Sí
tio
Pon
to
Am
bien
te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
RF – FIN 0612154 8306253
I –
Ria
cho
do F
orte
1
Flo
rest
a de
Gal
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Inu
ndáv
el
Floresta de Galeria Inundável localizado do lado direito da seda da Fazenda Sadia, entre os rios Mutuca e Mutuquinha. Floresta ripária, inundada, sempre verde com presença de Qualea ingens. A cobertura da vegetação é densa com presença escassa de clareiras. O solo é argilo-arenoso, preto, com drenagem pobre, ficando saturado na maior parte do ano, com uma espessa camada de serapilheira (30 cm). A altura média dos indivíduos esta entre 10 a 15 m, com elementos podendo alcançar até 30 m. O tamanho da comunidade é pequeno.
Bom estado. Há evidências de perturbações pelo fogo devido à presença de troncos queimados, sendo este sua principal ameaça, comprometendo o curso d’água.
RF – CSC 0610969 8304191
I –
Ria
cho
do F
orte
2
Cer
rado
sen
su s
tric
to,
Gru
po C
uiab
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Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá (localiza-se do lado direito da estrada que vai para a Fazenda da Sadia). Vegetação savânica decídua com presença escassa de lianas (Serjania sp.) e da vistosa epífita Cattleya nobilor Rchb. f.. A densidade da cobertura é rala, havendo áreas sem vegetação lenhosa e domínio de vegetação herbácea (solo exposto). O solo argilo-arenoso, marrom, bem drenado (seco) e havendo áreas com saturação hídrica, com uma fina camada de serapilheira. Há presença de pequenos córregos temporários. A altura média dos indivíduos esta entre 3 a 5 m. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. O fogo, estrada e propriedades particulares são as principais evidências de perturbações e ameaças à comunidade.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
142
Tab. 21 (Cont.)
Síti
o
Pon
to
Am
bien
te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
RF – CSB 0612852 8307039
I –
Ria
cho
do F
orte
3
Cer
rado
sen
su s
tric
to,
For
maç
ão B
otuc
atu
Cerrado sensu stricto, formação Botucatu localizado do lado esquerdo da seda da Fazenda Sadia. Vegetação savânica decídua com palmeira e presença de lianas (Cassytha americana, Serjania erecta). A vegetação arbórea é densa. O solo é arenoso, vermelho, bem drenado (seco), sem serapilheira, com uma camada de húmus de 5 cm e havendo espaços sem vegetação. A altura média dos indivíduos esta entre 5 a 8 m. O tamanho da comunidade é grande.
Degradado. O fogo exerce forte pressão estando em estado regular de conservação. Sendo este e a estrada as principais evidências de perturbações e ameaças encontradas no local.
RC – VER 0623779 8306818
II –
Rio
Cla
ro
4
Ver
eda
Vereda localiza-se na nascente do rio Claro, próximo às escarpas dos paredões. Vegetação com presença maciça de gramíneas e indivíduos de buriti (Mauritia flexuosa) em solo hidromórfico, dando início a um pequeno curso de água. O estrato herbáceo denso menor que 1 metro de altura, com dominância de Poaceae, Eriocaulaceae, Xyridaceae e Lycopodium sp.. O tamanho da comunidade é médio.
Bom estado. As principais evidências de perturbação e ameaça são a estrada e o fogo.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
143
Tab. 21 (Cont.) Sí
tio
Pon
to
Am
bien
te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
RC – FG 0621103 8306018
II –
Rio
Cla
ro
5
Flo
rest
a de
Gal
eria
Floresta de Galeria. Floresta sempre verde estreita que acompanha o Rio Claro. A densidade da cobertura arbórea é média, com presença de clareiras de pequeno e médio porte (>50 m2). O solo é arenoso, branco e vermelho, com uma espessa camada de húmus (10-15 cm), apresenta diferentes tipos de drenagem, havendo lugares seco, semi-úmido, semi-encharcado e periodicamente inundado. Espécies como Mauritia flexuosa, Qualea wittrockii e Pteridófitas estão presentes na vegetação. A altura média dos indivíduos é de 10 m, com elementos podendo atingir até 15 m. O tamanho da comunidade é pequeno.
Bom estado. Há presença de troncos queimados, corte de madeiras, casas de residentes e outras que já foram destruídas. Há evidência de uso turístico nos finais de semana. As estradas que dão acesso a comunidade estão em processo de erosão.
RC – CSB 0621113 8305670
II –
Rio
Cla
ro
6
Cer
rado
sen
su s
tric
to,
For
maç
ão B
otuc
atu
Cerrado sensu stricto, formação Botucatu. Vegetação savânica com abundante presença de Vellozia squamata Pohl. Localizado na parte alta do terreno, acima do campo úmido. Há presença de lianas (Smilax fluminensis, Serjania erecta), porém em quantidade muito pequena. A densidade da cobertura arbórea é rala com pouca serapilheira (0-1 cm) e camada de húmus de 5 cm. O solo é arenoso, branco, bem drenado (seco). A altura média dos indivíduos é 5 m. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. Há evidências de perturbações e ameaças tais como: fogo, corte de palmeiras, estrada, trilhas e cerca.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
144
Tab. 21 (Cont.) Sí
tio
Pon
to
Am
bien
te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
RC – CUM 0621096 8305938
II –
Rio
Cla
ro
7
Cam
po Ú
mid
o
Campo Úmido localiza-se entre a floresta de galeria do rio Claro e o cerrado sensu stricto, formação Botucatu. Vegetação campestre com predomínio de gramíneas e cyperáceas em solo orgânico, preto, com drenagem muito pobre, ficando encharcado na época chuvosa. Apresenta uma espessa camada de húmus (30 cm). Há presença de Mauritia flexuosa, Paepalanthus speciosus, Pteridium sp. e presença de ilhas de vegetação lenhosa. O tamanho da comunidade é pequeno.
Bom estado. A principal evidência de perturbação e ameaça é a estrada.
FP – CRA 0621408 8310801
III
– F
azen
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omba
l
8
Cer
rado
Ral
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ensu
str
icto
Cerrado Ralo/ Cerrado sensu stricto situado do lado direito da porteira de acesso à Fazenda Chafariz. Vegetação savânica, onde a densidade da cobertura arbórea é rala, mas na parte baixa (fundo do vale) a vegetação fica mais densa com presença de Sclerolobium paniculatum. Havendo também no fundo do vale afloramento rochoso, porém este não foi amostrado. O solo é arenoso-pedregoso, avermelhado, com drenagem moderada e camada de húmus de 5 cm. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%). Os indivíduos apresentam uma altura média de 5 m. A comunidade apresenta tamanho grande.
Bom estado. Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, estrada, cerca e presença de gado as principais evidências de perturbações e ameaças a comunidade.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
145
Tab. 21 (Cont.) Sí
tio
Pon
to
Am
bien
te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
FP – CRU 0624485 8307822
III
– F
azen
da P
omba
l
9
Cer
rado
Rup
estr
e
Cerrado Rupestre localizado nas imediações da “Cidade de Pedra”. Vegetação herbácea sobre solo arenoso raso e vegetação lenhosa nas fendas das rochas. O terreno apresenta uma acentuada declividade. A densidade da cobertura lenhosa é rala. O solo é arenoso, avermelhado, bem drenado (seco). O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. O fogo e trilhas são as principais evidências de perturbações e o turismo sua principal ameaça.
FP – CSU 0623821 8308465
III
– F
azen
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omba
l
10
Cam
po S
ujo
Campo Sujo/ “cerrado anão” situado nas adjacências da “cidade de pedra”, em todo o platô. No platô há predominância do “cerrado anão”, vegetação floristicamente semelhante ao cerrado sensu stricto, porém a vegetação lenhosa apresenta porte reduzido (até 1,5 m). O campo sujo localiza-se próxima as escarpas dos paredões, onde o relevo é suavemente declivoso, fazendo uma transição sutil com o “cerrado anão” posicionado no platô, onde o relevo tende a ser mais plano. O solo é arenoso, avermelhado, bem drenado (seco), com pouca serapilheira e uma camada de húmus de 5 cm. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, estrada e presença de gado as principais evidências de perturbações e ameaças.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
146
Tab. 21 (Cont.) Sí
tio
Pon
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Am
bien
te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
FP – CSB 0627454 8310172
III
– F
azen
da P
omba
l
11
Cer
rado
sen
su s
tric
to,
For
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ão B
otuc
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Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (solo arenoso), localizado em ambos os lados da estrada de acesso a antiga sede da Fazenda Quilombinho. Vegetação savânica com estrutura de cerrado típico denso, com presença escassa de musgos e lianas (Cassytha americana, Serjania sp.). A cobertura é densa para espécies lenhosas. O solo é arenoso, avermelhado, bem drenado (seco), com camada de húmus de 5 cm. Os indivíduos apresentam uma altura média de 5 m, com elementos podendo alcançar até 10 m. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. As evidências de perturbações observadas foram fogo, estrada (acesso a Fazenda Quilombinho) e cerca. As principais ameaças apontadas são o fogo, estrada e plantas invasoras.
VN – CSS 0624694 8297723
IV –
A –
Véu
de
Noi
va
12
Cer
rado
sen
su s
tric
to
Cerrado sensu stricto situado acima do campo úmido. Vegetação savânica em rebrota em cima de platô, bom estado de conservação e excelente estrutura. A densidade de cobertura arbórea é densa e para estrato herbáceo médio. O solo é arenoso, acinzentado, bem drenado (seco), com uma superficial camada de húmus (1-3 cm) e pouca serapilheira. A altura média dos indivíduos é de 10 e 15 m. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. Há presença de troncos queimados, sendo este sua única perturbação e ameaça.
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
147
Tab. 21 (Cont.) Sí
tio
Pon
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Am
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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
VN – CUM 0624693 8298156
IV –
A –
Véu
de
Noi
va
13
Cam
po Ú
mid
o
Campo Úmido localizado ao lado da rodovia Emanuel Pinheiro, no córrego Congonha (“Mata Fria”). Vegetação campestre com predomínio de gramíneas e Cyperáceas em solo arenoso, branco, com drenagem muito pobre, encharcado no período da chuva. Apresenta uma espessa camada de húmus (30 cm). Na estação seca a parte central é mais úmida com muito húmus e na borda mais seco com pouco húmus. Há presença das espécies Paepalanthus speciosus, Drosera hirtella, Pteridium sp. e da invasora Melinis minutiflora. A comunidade apresenta tamanho pequeno.
Bom estado. Evidências de perturbações encontradas foram fogo e trilhas próximas a rodovia. E as principais ameaças são: fogo (causado pelos rituais religiosos que ocorre próximo ao local amostrado) e turismo intenso (banhistas).
VN – CSL 0625293 8296063
IV –
A –
Véu
de
Noi
va
14
Cer
rado
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su s
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to L
itól
ico
Cerrado sensu stricto Litólico localizado na trilha para o complexo de cachoeiras, logo após a queda d’água Véu de Noiva. Vegetação savânica em um planalto em declive. A acentuada declividade é causada por processos erosivos, com diferentes solos expostos (principalmente Cambissolo). Parte basal é litólico e parte mais alta argilo-arenoso. A densidade da cobertura lenhosa é rala. O solo pedregoso é vermelho-amarelado, moderadamente drenado (semi-úmido), com uma camada superficial de húmus. Há pouca erosão na comunidade, mas nas trilhas o processo erosivo está bem avançado. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, erosão e trilhas suas principais perturbações e ameaças. Nas trilhas o processo erosivo está bem avançado.
Tab. 21 (Cont.)
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
148
Síti
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Pon
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Am
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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
SJ – CSA 0625034 8293333
IV –
B –
São
Jer
ônim
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Cer
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to s
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zosa
Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa, localizado na estrada de acesso a casa do morro, após a casa de pedra (+/- 2 km). Cerrado típico, de baixa estatura. A densidade de cobertura lenhosa é média. O solo é arenoso, bege claro, bem drenado (seco). Foi observada a presença da espécie invasora Melinis minutiflora (capim-gordura), Brachiaria decumbens e Pteridium aquilinum. A altura média dos indivíduos é de 5 m. O tamanho da comunidade é pequeno.
Degradado. Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, juntamente com presença de gado, espécies invasoras e estrada as principais evidências de perturbações e ameaças.
SJ – CLS 0623064 8293485
IV –
B –
São
Jer
ônim
o
16
Cam
po L
impo
Sec
o
Campo Limpo Seco localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e segue até a parte alta do Platô, após o ponto do cerrado rupestre. Vegetação campestre com alguns subarbustos esparsos. A densidade da cobertura arbustiva é rala e densa em herbáceas. O solo é arenoso com trechos litólicos, branco a avermelhado, bem drenado (seco), com camada de húmus de 5 cm. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. O fogo é a principal evidência de perturbação e ameaça. A comunidade queimou em Janeiro de 2006.
Tab. 21 (Cont.)
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
149
Síti
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Pon
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Am
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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
SJ – CRU 0622862 8293501
IV –
B –
São
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Cer
rado
Rup
estr
e
Cerrado Rupestre localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e segue até os afloramentos rochosos logo após o córrego. Vegetação savânica rupestre sobre solo litólico com afloramento rochoso, entremeado por grotas. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%). A densidade da cobertura lenhosa é rala e há uma porcentagem alta de solos expostos, estando ligado a limitação ambiental (solo raso e seco). O solo é arenoso-litólico, branco, bem drenado (seco). Há pouca evidência de erosão. O tamanho da comunidade é pequeno.
Bom estado. O fogo e trilhas (pisoteio) são as principais evidências de perturbações. Sendo consideradas suas principais ameaças, o fogo, pisoteamento e acampamento.
SJ – FV 0622700 8293525
IV –
B –
São
Jer
ônim
o
18
Flo
rest
a de
Val
e
Floresta de Vale. Só foi amostrado na primeira campanha. Vegetação florestal característico de sistema ripário, seguindo curso de água. Adjacente a morros com área de transição para cerrado, com espécie Bromelia sp. delimitando essa transição. A densidade da cobertura lenhosa é média. O solo é argilo-arenoso, marrom escuro, com drenagem podre (úmido, podendo ser inundável na parte baixa do relevo), com uma espessa camada de serapilheira e uma camada de húmus de 10 cm. A altura média dos indivíduos é de 10 m, com elementos podendo atingir até 20 m. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. Foram observados que o fogo, trilhas e indícios de acampamento são as principais evidências de perturbação e ameaça.
Tab. 21 (Cont.)
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Síti
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Am
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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
SJ – FG 0624325 8292328
IV –
B –
São
Jer
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Flo
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a de
Gal
eria
Floresta de Galeria localizada próximo à casa de pedra (+/- 600 m) lado direito, no sentido casa do morro. Entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum. Floresta inundável (tendo a espécie Geonoma sp. como uma indicadora de áreas alagáveis), com calha do rio não bem definida. A cobertura arbórea é de densidade média com abundante presença de clareiras de pequeno porte. O solo é argilo-arenoso, marrom-escuro, com drenagem muito pobre, ficando periodicamente inundado, com uma espessa camada de serapilheira e camada de húmus. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. Há presença de troncos queimados, caça e espécies invasoras, sendo estes as principais evidências de perturbação e ameaça.
SJ – FES 0625128 8293203
IV –
B –
São
Jer
ônim
o
20
Flo
rest
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iona
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idua
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Floresta Estacional Semidecidual localizado próximo à casa de pedra (+/- 600 m) lado esquerdo, no sentido casa do morro. Entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras. O solo é argilo-arenoso, marrom, pobremente drenado, com uma camada de serapilheira de 1-3 cm e de húmus de 1 a 2 cm. Há presença da invasora capim-gordura (Melinis minutiflora) no entorno da comunidade. A altura média dos indivíduos está entre 15 a 20 m. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. O fogo, a presença de gado e espécies invasoras são suas principais evidências de perturbação e ameaça.
Tab. 21 (Cont.)
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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Síti
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Am
bien
te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
SJ – FEE 0622629 8293468
IV –
B –
São
Jer
ônim
o
21
Flo
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a E
stac
iona
l Sem
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idua
l de
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Floresta Estacional Semidecidual de Encosta localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e segue até pouco antes do córrego, entra a esquerda seguindo os paredões rochosos. A cobertura arbórea é de densidade média, presença de clareiras. Solo é argilo-arenoso, branco, bem drenado (seco) no período seco e pobre (úmido) no período chuvoso. Apresenta uma camada de serapilheira de 3-5 cm e de húmus de 5-6 cm. Os indivíduos apresentam altura média entre 15 a 20 m, com elementos podendo atingir até 25 m. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. Há evidências de perturbações, tais como, fogo, trilhas e gado, sendo estes suas principais ameaças.
VB – FG 0628756 8293229
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Floresta de Galeria localizada próximo ao rio Coxipó, estrada de servidão aos produtores rurais. Floresta de galeria estreita (menos de 15 m) do rio Coxipó, o lado próximo a estrada encontra-se bastante alterado e o lado oposto mais conservado. Este ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras. O solo é argilo-arenoso, úmido, marrom avermelhado, com uma camada de húmus e serapilheira entre 5 a 7 cm. Há pouca erosão. A altura média dos indivíduos esta entre 15 a 18 m. O tamanho da comunidade é pequeno.
Degradado. Há evidências de perturbações, tais como, fogo, extração de madeira, pecuária, caça e áreas agrícolas próximas (pecuária e hortaliças). Sendo uma das principais ameaças caça e fragmentação (perda de habitat para pastagem).
Tab. 21 (Cont.)
Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação
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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de
perturbação e ameaça
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Floresta Estacional Semidecidual de Encosta localizado próximo ao CIMI, em ambos os lados da estrada de terra. O ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras de pequeno porte. Solo é argilo-arenoso marrom, bem drenado devido à inclinação do terreno, com uma camada rasa de húmus e de serapilheira (3-5 cm). Apresenta pouca erosão. Os indivíduos apresentam uma altura média entre 10 a 15 m, com elementos podendo atingir até 25 m. O tamanho da comunidade é grande.
Bom estado. Há evidências de perturbações, fogo e gado.
VB – FES 0624948 8292943
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Floresta Estacional Semidecidual localizado do lado esquerdo da estrada para a CINDACTA-Aeronáutica, em ambos os lados da estrada de terra. O ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com clareiras abundantes. Solo é argilo-arenoso, úmido, marrom avermelhado com uma espessa camada de serapilheira e camada de húmus de 3 a 5 cm. Apresenta pouca erosão. Há presença de espécies pioneiras como Cecropia pachystachya, Mabea fistulifera e Maprounea guianensis. A altura média dos indivíduos esta entre 18 a 20 m. O tamanho da comunidade é pequeno.
Degradado. Há evidências de perturbações como fogo, extração de madeira e moradias. Sendo ocupação antrópica, fragmentação, fogo e presença de espécies invasoras as principais ameaças.