avaliaÇÃo nutricional em pediatria avaliação antropométrica e inquérito alimentar...
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM
PEDIATRIAAvaliação antropométrica e
Inquérito alimentarPós-graduação em Nutrição Parenteral e Enteral
CONCEITOS• TESTE:
– É um instrumento, procedimento ou técnica usado para se obter uma informação.
• MEDIDA:– É o processo utilizado para coletar as informações
obtidas pelo teste, atribuindo um valor numérico aos resultados.
• AVALIAÇÃO:– Determina a importância ou o valor da informação
coletada. (classifica, reflete o progresso, indica objetivos, faz comparação com algum padrão)
TIPOS DE AVALIAÇÃO• Avaliação diagnóstica:
– Inicial– Conhecimento da situação atual
• Avaliação formativa:– Progresso – Diária
• Avaliação somativa:– Soma de todas as avaliações realizadas no fim
de cada unidade de planejamento– Quadro geral da evolução do indivíduo
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO NUTRICIONAL
• OBJETIVOS:– Classificar o estado nutricional– Identificar pacientes desnutridos ou em
risco (vigilância nutricional)– Identificar carências nutricionais
específicas– Planejar a terapia nutricional adequada– Monitorar o efeito da terapia nutricional
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
MÉTODOS DIRETOS Clínico (exame físico
-edema, pele, cabelos)
Bioquímico (hemograma, proteínas séricas, nutrientes)
Antropométrico (medidas do corpo)
INDIRETOS Socioeconômico
(renda, escolaridade, habitação)
Estatísticas Vitais (morbidade, mortalidade, sexo e idade)
Alimentação
ANTROPOMETRIA EM PEDIATRIA
Significado das medidasInstrumentos e técnicas
Métodos de classificação
ANTROPOMETRIAImplicações:Medida e análise das dimensões corporaisEducação humana
IDENTIFICAÇÃOPARA O ESTUDO:Do tamanhoDa formaDa proporçãoDa composiçãoDa funçãoDa maturação
ESPECIFICAÇÃO APLICAÇÃO
PARA AUXILIAR NO ENTENDIMENTO:Do crescimentoDa nutriçãoDo desempenho
COM E PARA:A nutriçãoDemais áreas da saúde (medicina, enfermagem, fisioterapia, educação física...)O governo (com respeito aos direitos individuais e coletivos do ser humano)
RELEVÂNCIA
PESO
Significado: massa corporal total– Medida antropométrica simples, a mais
utilizada– Em pediatria, é a mais relevante, no que
se refere a acompanhamento de crescimento
– Medida é valorizada quando relacionada com outros indicadores (altura, idade, etc)
– Observar situações de edema nutricional
PESO - INSTRUMENTOS E TÉCNICAS
• BALANÇA:– Mensura massa corporal total– Mecânica ou digital (precisão de 100g ou 1g)– Medida simples e rápida (mas requer cuidados)
• Calibrar balança, mantê-la travada• Subir na balança, no centro da plataforma, com o mínimo de
roupas• Deslocar o cilindro que marca a dezena• Destravar a balança• Encontrar ponto de equilíbrio com o cilindro menor• Após pesagem, zerar a balança e travá-la
TÉCNICA PESAGEM
TÉCNICA PESAGEM
TÉCNICA PESAGEM
TÉCNICA PESAGEM
TÉCNICA PESAGEM
TÉCNICA PESAGEM
TÉCNICA PESAGEM
ESTATURA
Significado: crescimento linear– Medida antropométrica simples,
utilizada tanto quanto o peso– Em lactentes: difícil de ser obtida com
exatidão– Adolescentes: fases de estirão de
crescimento– Medida é valorizada quando
relacionada com outros indicadores (peso, idade)
ESTATURA - INSTRUMENTOS E TÉCNICAS
ESTADIÔMETRO:– Registra altura, para crianças maiores de 2 anos (em
pé), ou comprimento, para crianças menores de 2 anos (deitado)
– Acoplado à balança, de parede ou régua– Precisão de 0,1cm
Altura: sem calçados, calcanhares unidos, braços relaxados, olhar no “horizonte”, corpo eretos
Comprimento: deitado, sem calçados, com ombros, costas e nádegas bem apoiados, cabeça da parte fixa da régua, joelhos extendidos, pés em ângulo reto em relação à perna. Melhor aferido com 2 pessoas.
TÉCNICA COMPRIMENTO
TÉCNICA ALTURA
Significado: usada para verificar crescimento, desenvolvimento ou diminuição de um determinado segmento corporal
– Vantagem: simples e rápido
PERÍMETROS OU CIRCUNFERÊNCIAS
FITA MÉTRICA:– Medida de perímetros ou circunferências– Fita ideal: 7mm de largura, 2m de comprimento, de aço
ou material flexível, mas não elástico, fundo branco ou amarelo, com milímetros, rebobinação automática.
Colocação da fita sobre a pele nua Nunca por o dedo entre a pele e a fita Marcar o ponto a ser medido Não pressionar nem deixar a fita solta Uniformidade de alinhamento
PERÍMETROS OU CIRCUNFERÊNCIAS - INSTRUMENTOS E TÉCNICAS
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO
• Recomendada para avaliações rápidas,
quando peso e estatura não são possíveis de
serem coletados, ou não são suficientes para
determinar o estado nutricional
• É uma medida complementar
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO
CIRCUNFERÊNCIA CEFÁLICA E TORÁXICA
• Utiliza-se o indicador PT/PC que deve ser
igual a 1
• Indica desnutrição energético-protéica
• Circunferência do tórax não se desenvolve em
função da atrofia do músculo toráxico e da
redução do tecido adiposo
TÉCNICA PC E PT
DOBRAS CUTÂNEAS
– Significado: gordura corporal (reserva energética), um dos principais indicadores para a análise de composição corporal
– Em pediatria: cuidado com a coleta da medida; mais usada a partir de 1 ano de idade
– Importante indicador de desnutrição e obesidade
– Mais utilizadas: Tríceps e subescapular
COMPASSO DE DOBRAS CUTÂNEAS:– Mensuração da gordura corporal através de
dobras cutâneas Localização do ponto a ser mensurado: marcar com
caneta Apreensão da dobra: com os dedos indicador e
polegar em forma de pinça, apreendendo maior quantidade de tecido adiposo sem tecido muscular
Colocação do compasso: de forma perpendicular a dobra, cerca de 1cm abaixo do ponto de fixação dos dedos que não deverão se soltar, com tempo de leitura inferior a 4 segundos
DOBRAS CUTÊNICAS - INSTRUMENTOS E TÉCNICAS
TIPOS DE COMPASSO
LOCALIZAÇÃO DAS DOBRAS
DCT: ponto médio entre acrômio e olécrano, na
parte posterior do braço
DCSE: abaixo do ângulo inferior da
escápula
– Significado: verificar crescimento de segmentos corporais distintos
– Indicador importante para estimativa de comprimento, quando o indivíduo não pode ficar em pé ou deitado corretamente
ALTURAS OU COMPRIMENTOS
ANTROPÔMETRO:– Mede diâmetros e alturas– Semelhante ao estadiômetro pediátrico– Medida mais comum: comprimento do joelho ou
comprimento tibial
COMPRIMENTO OU ALTURA - INSTRUMENTOS E TÉCNICAS
FÓRMULAS DE ESTIMATIVA DE ESTATURA EM CRIANÇASE = (3,26 x COMPRIMENTO TIBIAL) + 30,8
E = (2,69 x COMPRIMENTO DO JOELHO) + 24,2
IMPORTÂNCIA DO AVALIADOR
Treino constante da técnica Material confiável e de
qualidade Escolher medidas e métodos
que auxiliem e não atrapalhem seu trabalho, fazendo com que o objetivo proposto seja alcançado
Diferenças entre avaliadores
RELACIONANDO MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Uma única medida nunca é suficiente para avaliar um indivíduo ou população;
Nem sempre, um maior número de medidas torna uma avaliação melhor;
Existem medidas e métodos de classificação ideais para cada faixa etária, cada sexo, cada tipo de pessoa, condição de saúde que se encontra.
RELACIONANDO MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Peso/idade Peso/altura Altura/idade IMC (índice de massa corporal = peso/altura2) Peso/altura/idade/dobras
cutâneas/perímetros/diâmetros = análise de composição corporal
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO
PADRÃO OU POPULAÇÃO DE REFERÊNCIA
• Distribuição de valores dos indicadores em
uma população sadia
• Curvas de distribuição destes valores
• NCHS - National Center of Health Statistics
• OMS - utilização internacional
INDICADORES
• Relação entre duas medidas:– Peso para idade (P/I)– Estatura para idade (E/I)– Peso para estatura (P/E)– IMC– Escore Z– Área muscular do braço
PERCENTIL
• É a distribuição dos indivíduos de uma
determinada amostra populacional em
relação às medidas antropométricas.
• Percentil 50 é considerado o ideal, pois
considera 50% da população, indicando
“normalidade”
CLASSIFICAÇÃO
• É o estabelecimento de pontos de corte para
definir os limites da normalidade
• Pode ser feita a partir do percentual de
adequação do p50, por percentis ou pelo escore
Z.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO RN
• Pelo peso ao nascimento (PN)
• Pela idade gestacional (IG)
• Peso ao nascer x idade gestacional (curva de
crescimento fetal)
• Índice de Rohrer (Índice Ponderal - IP)
• Perímetro cefálico x prerímetro torácico
AÇÕES BÁSICAS
• Acompanhamento de crescimento e desenvolvimento
• Incentivo ao aleitamento materno
• Controle de infecções respiratórias agudas
• Controle das doenças diarréicas e Terapia de Reidratação Oral (TRO)
• Controle das Doenças Imunopreviníveis
CARTÃO DA CRIANÇA
• Crescimento• Saúde • Nutrição
A desnutrição energético-protéica (DEP) é a alteração nutricional na infância prioritária
nos serviços de saúde. Crianças desnutridas são mais vulneráveis...têm maior risco de
adoecer e morrer.
PASSOS PARA O DIAGNÓSTICO INDIVIDUAL DO RN
• Pesar o bebê nas primeiras seis horas de vida, na maternidade
• Registrar o valor em prontuário próprio e na ficha que será entregue a mãe (Declaração de RN vivo e Cartão da Criança)
• Avaliar a idade gestacional e realizar exame físico• Crianças com BPN devem receber atenção
diferenciada (prioridade)• Intervenção adequada. Incentivo ao aleitamento
materno
PESO AO NASCER
• Reflete as condições de crescimento intra-uterino
MACROSSOMIA: peso > ou = 4.000g
PESO ADEQUADO: igual ou superior a 2.500g
BAIXO PESO AO NASCER: inferior a 2.500g
MUITO BAIXO PESO: inferior a 1.500g
MUITO MUITO BAIXO PESO: inferior a 1.000g
PESO AO NASCER
• Crianças com BPN– Maior risco de morbi-mortalidade nos primeiros
anos de vida– Desnutrição– Seqüelas no desenvolvimento físico e intelectual– Relacionado com má nutrição materna, fumo,
álcool, drogas, hipertensão, doenças infecciosas crônicas, gestação múltipla, intervalo interpartal menor de 2 anos, partos cesáreos indicados precocemente
DESENVOLVIMENTO DO RECÉM-NASCIDO
ESCALA DE APGAR P/ AVALIAÇÃO DA VITALIDADE DO RN
SINAL 0 1 2 SINAL 0 1 2 Bat. Cardíacos (min.) Ausente < de 100 100 ou + Respiração Ausente Irregular Regular Resp.refl. A estímulo Sem resposta Gemido Choro forte Cor da pele Cianótico ou Corpo rosado Rósea pálido e cianótico nas extremidades Atividade Motora Ausente Flexão discreta Movimen- tação ativa
IDADE GESTACIONAL
• Classificação pela Idade gestacional
(IG):
– IG < 37 semanas = RN pré-termo
– IG 38 e 42 semanas = RN a termo (RNT)
– IG > 42 semanas = RN pós-termo
PESO AO NASCER x IG
• Classificação do RN por PN x IG:
– Realizada através das curvas de crescimento fetal
– AIG (adequado para idade gestacional) = P10 e P90
– PIG (pequeno para idade gestacional) = abaixo P10
– GIG (grande para idade gestacional) = acima P90
PESO AO NASCER X IG
• RCIU: retardo do crescimento intra-
uterino - peso do feto abaixo do
percentil 10 do peso esperado para a
idade gestacional
RECÉM-NASCIDO PIG
• Crônico: – Baixo peso, mas adequado em relação ao comprimento, que
também está comprometido– Dificilmente recupera estatura, mas mantém o canal de
crescimento, sempre abaixo do padrão
• Agudo:– Restrição nutricional somente no último período da gestação– Baixo peso, desproporcionado em relação ao comprimento
ÍNDICE DE ROHRER
* Período pós- natal imediato: tipo de crescimento intra-útero
ÍNDICE DE CRESCIMENTO= Peso (g) x 100 [Comp (cm)] 3
CLASSIFICAÇÃO< 2,2 CRESCIMENTO RETARDAD02,2 - 3,0 CRESCIMENTO NORMAL> 3,0 CRESCIMENTO EXCESSIVO
IG entre 39 e 44 semanas
INCREMENTO DE PESO PÓS-NATAL
PERÍODO GRAMAS/DIA GRAMAS/MÊS
0 a 3 meses 25 a 30 700 a 1.000
3 a 6 meses 15 a 25 500 a 700
6 a 9 meses 10 a 15 300 a 500
9 a 12 meses 10 300 a 400
PERÍMETRO CEFÁLICO E TORÁCICO
• Perímetro cefálico:– Identificação de patologias como hidrocefalia,
microcefalia, craneosinostose– Crescimento da massa encefálica
• Perímetro torácico:– Reserva adiposa e de massa muscular– Relação PT/PC até 6m = 1– após 6m > 1 - Normal– < 1 - Desnutrida
LACTENTES
• Ganho de peso é o melhor indicador até 1 ano
• As curvas são os melhores instrumentos
• Importante considerar ganho de peso por período:– 0 a 6 meses: ganho de peso diário >20g (>600g
mês)
– > 6 meses: ganho de peso diário >15g (>400g mês)
CRIANÇAS DE 1 A 10 ANOS
• Curvas de crescimento podem continuar
sendo utilizadas, para se verificar canal
de crescimento e mudanças de percentil
• As classificações por percentual de
adequação e Escore Z são mais utilizadas
% DE ADEQUAÇÃO
INDICADOR ANALIZADO = MEDIDA OBSERVADA X 100 MEDIDA ESPERADA
PARA O p50
ESCORE Z
ESCORE Z = VALOR OBSERVADO – VALOR DA MEDIANA DP DA POPULAÇÃO REFERÊNCIA
ESTATURA PARA IDADE
CLASSIFICAÇÃO OMS
Risco para baixa estatura Baixa estatura Baixa estaturaEstatura moderada graveEscore Z -2 <= -1 Escore Z –3<= -2 Escore Z < -3% adeq 89 -94% % adeq 85-89% % adeq <85%Percentil 5-10 Percentil <5 Percentil <3
PESO PARA IDADE
CLASSIFICAÇÃO DE GOMEZ
>= 90% EUTROFIA75 – 90% DESNUTRIÇÃO LEVE60 – 75% DESNUTRIÇÃO MODERADA< 60% DESNUTRIÇÃO GRAVE
LIMITAÇÕES: é útil somente na desnutrição aguda, pois avalia somente peso para idade. Não
avalia obesidade
PESO PARA ESTATURA
CLASSIFICAÇÃO OMS
DEP LEVE DEP MODERADO DEP GRAVEEscore Z -2<= -1 Escore Z –3<= -2 Escore Z < -3% adeq 80 - 89% % adeq 70-79% % adeq <70%Percentil 5-10 Percentil <5 Percentil <3
OBS.: utilizar o peso esperado para a estatura encontrada (na tabela, procurar a estatura,
ignorando a idade da criança)
PESO PARA ESTATURA
CLASSIFICAÇÃO DE JELLIFFE
<= 90% DESNUTRIÇÃO OU BAIXO PESO90 – 110% EUTROFIA110 – 120% SOBREPESO>= 120% OBESIDADE
OBS.: utilizar o peso esperado para a estatura encontrada (na tabela, procurar a estatura,
ignorando a idade da criança)
ASSOCIANDO DOIS INDICADORES - E/I e P/E
CLASSIFICAÇÃO DE WATERLOWEstatura/idade
Peso/estatura >=95% <95%>= 90% EUTRÓFICO DESNUTRIÇÃO PREGRESSA
< 90 DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO CRÔNICAATUAL OU OU EVOLUTIVAAGUDA
TIPOS DE DESNUTRIÇÃO
• PREGRESSA: déficit de estatura
(desnutrição no passado), com recuperação
do peso atual em relação à estatura
• CRÔNICA: déficit de peso e estatura atuais
• AGUDA: déficit de peso, com estatura
normal para idade
IMC
• Disponível nas curvas NCHS a partir de
2 anos de idade
• Tabela de Must et al (a partir de 6 anos)
• Foi validado como indicador de gordura
corporal
IMC
IMC = PESO (KG) ALTURA2(m)
CLASSIFICAÇÃO DO IMC – OMS 1995<= p5 BAIXO PESOp5 – p15 RISCO PARA BAIXO PESO*p15 – p85 EUTROFIAp85 – p95 SOBREPESO>=p95 OBESIDADE
DOBRAS CUTÂNEAS – TRÍCEPS E SUBESCAPULAR
CLASSIFICAÇÃO FRISANCHO<= p5 BAIXO PESOp5 – p15 RISCO PARA BAIXO PESOp15 – p85 EUTROFIAp85 – p95 SOBREPESO>=p95 OBESIDADE
AVALIA RESERVA ENERGÉTICA!!!
CIRCUNFERÊNCIA E ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO
CMB = CB – (DCT x 0,324)AMB = CB – (DCT x 3,14)2
4 X 3,14
AVALIA RESERVA PROTÉICA!!!
CLASSIFICAÇÃO FRISANCHO<= p5 BAIXO PESOp5 – p15 RISCO PARA BAIXO PESOp15 – p85 EUTROFIAp85 – p95 SOBREPESO>=p95 OBESIDADE
ADOLESCENTES
• Indicadores mais utilizados:
– Peso para altura
– Altura para idade
– IMC
– Dobras cutâneas
MATURAÇÃO SEXUAL
• A partir do início da atividade dos hormônios sexuais, as transformações físicas que ocorrem na adolescência são diferentes em meninas e meninos
• Os caracteres sexuais secundários determinam o estágio de maturação sexual
• Uma correta avaliação auxilia no diagnóstico nutricional correto
8 a 13anos
10 a 14AnosMENARCA
11 a 15 anos
13 a 18anos
ESTÁGIO 1 – primeiras modificações / obs. crescimento e possíveis distúrbios nutricionaisM1 / P1 - Fase pré-adolescência:•Elevação das papilas;•Não há pelugem
M2 / P2 – início do estirão de crescimento (VET)•Mamas em fase de botão (elevação da mama e aréola como pequeno montículo);•Presença de pelos longos, macios, Ligeiramente pigmentados ao longo dos grandes lábios.
M3 / P3 – já passou pelo estirão, fim do crescimento linear (VET)•Maior aumento das mamas, sem separação dos contornos.•Pelos mais ásperos, escuros e sobre o púbis.
M4 / P4 – aumento do % de gordura•Projeção da aréola e das papilas para formar o •Montículo secundário por cima da mama;•Pelugem tipo adulto, mas a área coberta é menor.
M5 / P5 – fim do processo de maturação sexual
•Fase adulta, com saliência apenas das papilas;
•Pelugem tipo adulto, cobrindo púbis e virilha.
9 a 13anos
10 a 15Anos
11 a 16 anos
12 a 17anos
ESTÁGIO 1 – primeiras modificações / obs. crescimento e possíveis distúrbios nutricionaisG1 / P1 - Fase pré-adolescência:•Genitália infantil;•Não há pelugem
ESTÁGIO 2 – início da puberdade e não do Estirão (VET)G2 / P2:•Aumento do escroto e dos testículos, sem aumentodo pênis;•Presença de pelos longos, macios, Ligeiramente pigmentados na base do pênis.
G3 / P3 – período de estirão (VET)•Aumento do pênis, em toda sua extensão.•Pelos mais ásperos, escuros e sobre o púbis.
G4 / P4 – desaceleração do crescimento•Aumento do diâmetro do pênis e da glande, crescimento dos testículos e escroto, cujapele escurece;•Pelugem tipo adulto, mas a área coberta é menor.
G5 / P5 – fim do processo de maturação sexual
•Genitália tipo adulto;
•Pelugem tipo adulto, estendendo-se até a face
Interna das coxas.
INQÚERITO ALIMENTAR
HISTÓRIA ALIMENTAR Aleitamento e introdução de novos
alimentos Hábito alimentar atual:
– Antes da doença– Depois da doença– Recordatório 24h– Registro alimentar de 3 dias– Controle de resto-ingesta
Intolerâncias, alergias, particularidades em relação a alimentação
AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DA DIETA
• Utilizar pelo menos 3 dias de registro (dois durante a semana e um no final de semana)
• Registro completo, com hora, local, alimento consumido, quantidade e comentários necessários
• Analisar nutrientes da ingesta conforme EAR (Estimativa de Requerimento Médio)
• Planejar dieta baseado na RDA