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Bacteriose em TrigoBacteriose em Trigo- Estria Bacteriana- Estria Bacteriana
- Branqueamento ou - Branqueamento ou Crestamento da FolhaCrestamento da Folha
Gabrielli DedordiMarina Scarsi
Micheli Pegoraro
Bacteriose em TrigoBacteriose em Trigo No Brasil, os danos causados com bacterioses na cultura do trigo
têm sido associados a duas espécies de bactérias:
Xanthomonas campestris pv. Undulosa Estria bacteriana da folha Doença que tradicionalmente ocorre em regiões mais quentes
Pseudomonas syringae pv. syringae Branqueamento ou Crestamento da Folha Resultado da ação de toxinas excretadas pela bactéria
Estria Bacteriana Estria Bacteriana
Doença dos cerais de inverno
A Estria bacteriana do trigo é considerada uma doença importante na região do norte do Paraná, sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul
Danos de até 40% da produção têm sido registrados sob condições favoráveis à doença
É uma doença de difícil controle
EtiologiaEtiologia Agente causal:
Xanthomonas campestris pv. Undulosa
Gram-negativa, possui um único flagelo
Colônias são brilhantes, mucosas e amarelas
Parasita trigo, triticale e centeio
Ciclo da doença e Ciclo da doença e epidemiologiaepidemiologia
SobrevivênciaSobrevivência
Sementes → bactéria sobrevive nas sementes por até 63 meses
Restos culturais→ Trigo e cevada→ Permanece por períodos de até 8 meses
Ciclo da doença e Ciclo da doença e epidemiologiaepidemiologia
DisseminaçãoDisseminação
Semente é o principal meio de transporte e disseminação
Dentro da lavoura, a disseminação ocorre por respingos de chuva, insetos e o homem
Ciclo da doença e Ciclo da doença e epidemiologiaepidemiologia
O ciclo da doença tem uma duração de aproximadamente 10 dias
Fatores que propiciam a multiplicação da bactéria nos tecidos foliares: Temperatura entre 15 a 30 °C
Períodos prolongados de chuvas
Noites quentes e úmidas
Ciclo da doença e Ciclo da doença e epidemiologiaepidemiologia
Condição de ar seco não é limitante ao progresso da doença, uma vez que durante a noite existe grande quantidade de orvalho, favorecendo a entrada da bactéria nos estômatos
Injúrias causadas por insetos e ventos também são portas de entrada para essa bactéria
Ciclo da Relação P X HCiclo da Relação P X H
SintomasSintomas
Mais facilmente observados após os estádios de emborrachamento e espigamento
Sobre as folhas, são observadas manchas translúcidasmanchas translúcidas (encharcamento), estreitasestreitas e longaslongas
Com o passar do tempo, estas lesões tomar-se pardo-avermelhadas
SintomasSintomas
Quando ocorre período longo de chuvas as lesões coalescem
Formando longas linhas no sentido longitudinal da folha
Sobre os pedúnculos, são visíveis lesões mais ou menos circulares, com o centro amarelo e as bordas pardas
Tais lesões podem circundar o colmo
SintomasSintomas Sob clima úmido é produzido pus bacteriano nos tecidos
infectados Pequenas gotas de cor branca leitosa e/ou amarelas
Pela quantidade de umidade podem juntar-se e formar gutação leitosa
Exsudações solidificam ao secar à superfície Mostram-se de cor parda-avermelhada passando
para o marrom-pardo
ControleControle Eliminação do inóculo das sementes e sua redução nos restos culturais
Erradicação da bactéria de sementes por termoterapia
70-80°C durante 7-14 dias
Apesar deste método ser eficiente, seu emprego restringe-se a pequenas quantidades de sementes
Rotação de culturas tem sido recomendada como medida complementar para eliminar a bactéria dos restos culturas infectados
Pouco progresso tem sido obtido no desenvolvimento de cultivares de trigo resistentes à doença
No Brasil, ainda não existem bactericidas indicados para cereais de inverno
Branqueamento ou Crestamento da Branqueamento ou Crestamento da FolhaFolha
Agente causal → Pseudomonas syringae pv. syringae
Nesta safra, na cultura do trigo no Rio Grande do Sul um sintoma diferente tem alertado os produtores
Lesões nas folhas, de aspecto esbranquiçado ou de queima
Pesquisadores da Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS), estiveram visitando lavouras atacadas por bactérias
Os sintomas apareceram após a segunda quinzena de setembro, quando a instabilidade trouxe dias seguidos de chuva ao Estado, combinado com temperaturas amenas (15 a 20ºC)
Dano da bactéria Pseudomonas syringae pv. syringae em trigo. O sintoma desenvolveu depois de geadas severas. Passo Fundo, RS, julho 2006.
Outras BacteriosesOutras Bacterioses
Bactérias Pseudomonas syringae, Pseudomonas fluorescens e Erwinia herbicola habitam a superfície dos tecidos vegetais sem causar doenças
Podem causar doenças no trigo e triticale, devido às condições ambientais que possibilitam que as bactérias se beneficiem dos ferimentos, penetrando no tecido foliar e tornando-se
patogênicas
Outras BacteriosesOutras Bacterioses
Possuem propriedade nucleadora de gelo causando injúrias no tecido vegetal (orientação de cristais de gelo) intensificando os danos de geada na cultura do trigo
Sintomas: Manchas claras e translúcidas que
após a morte do tecido secam deixando a lesão com a cor parda
Obrigada pela atenção!