bacterioses da cana de açúcar ana paula villwock anelise hagemann angela bernardon
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Bacterioses da Cana de açúcar
Ana Paula VillwockAnelise HagemannAngela Bernardon
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ESCALDADURA DAS FOLHAS
Xanthomonas albilineans (Ashby) Dowson
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Sintomas
• dificuldade na identificação– advém do fato
desta apresentar três tipos de sintomas: latente, crônico e agudo.
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Sintomas• Sintoma latente• prevalece na maioria das variedades
comerciais que apresentam tolerância e por isso convivem com o patógeno por anos, sem manifestar sintomas externos.
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Sintomas
• Colmos maduros– descoloração vascular na região nodal – assemelha-se aos sintomas descritos como a
vírgula no nó de plantas infectadas pela bactéria do raquitismo da soqueira.
• A identificação da doença exige, neste caso, a aplicação de métodos serológicos ou isolamento do agente causal em meio seletivo.
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Sintomas• Sintoma crônico• Limbo foliar– estrias brancas estendem-se por extensas áreas do
limbo foliar podendo atingir a bainha • Clorose foliar– bordos indefinidos ate a necrose,
• Brotação das gemas basais do colmo– em corte longitudinal nesta área brotada, observa-se
descoloração do xilema na região nodal, estendendo-se ate o entrenó
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Sintomas
• Sintoma agudo• Só ocorre em variedades suscetíveis,
intolerantes ou com resistência intermediária• E freqüente a manifestação dos sintomas
agudos em mudas em germinação, causando falhas.
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Sintomas
• Queima das folhas– como se a planta tivesse sido escaldada, às vezes,
sem manifestar sintomas de brotação lateral do colmo.
– Seca total das folhas dificulta a identificação. – Após alguns dias os colmos brotam lateralmente,
exibindo os sintomas crônicos da doença.
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Controle
• Variedades resistentes e tolerantes • Tratamento térmico de mudas para limpeza
parcial do material de propagação• Preparo das áreas de viveiros para eliminar
bactérias do solo e restos de cultura• Eliminar plantas voluntárias dos viveiros• Afastar o viveiro de canaviais doentes ou de
plantas hospedeiras da bactéria
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RAQUITISMO DAS SOQUEIRAS
Clavibacter xyli subsp. xyli
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Sintomas
• Crescimento irregular, raquitismo, afilamento e encurtamento dos colmos
• Na parte mais velha de colmos maduros, na altura do anel de cera abaixo do nó– vasos com a cor alterada variando de alaranjado-
claro a vermelho-escuro.
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Sintomas
• De acordo com a posição dos vasos e sentido dos cortes, pode-se observar “vírgulas” e traços ou pontos localizados preferencialmente nas partes mais profundas do colmo. – Estes sintomas repetem-se em praticamente todos os
nós maduros do colmo. • Esta descoloração dos vasos não se estende
excessivamente no nó, nem está presente nos nós imaturos do palmito.
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Sintomas
• A ausência de sintomas internos não indica sanidade do material, pois muitas variedades suscetíveis somente exibem sintomas em condições muito favoráveis à doença.
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Controle
• Variedades resistentes • Termoterapia de toletes ou gemas de cana-
de-açúcar por 2 horas a 500C• Cura parcialmente as mudas, mas qualquer
desvio do ideal pode levar ao fracasso todo o processo
• Uso de cultura de meristema uma outra alternativa
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ESTRIA VERMELHA
Pseudomonas ruhrilineans (Lee et aI.) Stapp
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ESTRIA VERMELHA
• Bactéria de origem asiática;• Está presente nas principais regiões
canavieiras do mundo;• No Brasil, sua presença é restrita– pois necessita de condições de clima e solo
específicas, como alta fertilidade. • Considerada uma doença secundária;• Apresenta certo impacto econômico em São
Paulo e do Paraná;
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Sintomas
• Nas folhas, os primeiros sintomas são estrias encharcadas que gradualmente tomam a coloração vermelha.
• Nas lesões novas é comum notar-se exsudação da bactéria.
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Sintomas
• Posteriormente, os sintomas estendem-se para o meristema apical, que torna-se umedecido em conseqüência da morte dos tecidos, causando a podridão do topo.
• Se as condições forem favoráveis, a podridão do topo estende-se pelo colmo, causando rachadura por onde escorre líquido fétido.
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Sintomas
• Esta podridão pode atingir os nós basais em variedades altamente suscetíveis.
• Canaviais assim afetados exalam odor característico, perceptível a 20 metros de distância.
• Estrias finas e longas de 5 a 60 cm de comprimento
• Podridão do topo da planta.
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Condições de Desenvolvimento
• Disseminada por respingos de chuva e pelo vento,
• Calor - temperaturas acima de 28º C • Alta umidade acima de 90%• Infecção favorecida por ferimentos
produzidos nas plantas, quando uma folha esbarra em outra.
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Controle
• Variedades resistentes é o método mais efetivo de controle da estria vermelha.
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Gomose
Xanthomonas campestris pv. vasculorum
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Gomose
• Primeira bactéria fitopatogênica descrita em plantas, em 1869;
• Relatada em 25 países; • No Brasil não apresenta danos econômicos
apreciáveis.
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Sintomas
• Apresenta estrias nas folhas maduras que ficam restritas à extremidade distal do limbo foliar.
• As estrias têm de 2 a 5 mm de largura e estendem-se ao longo das nervuras, em direção à base das folhas.
• Inicialmente, são amareladas, passando a vermelhas ou pardas.
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Controle
• O controle da doença é feito com a utilização de variedades resistentes.