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Escola Secundária do Castêlo da Maia Disciplina de Área de Projecto Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Relatório de Grupo 1º Período A Quím ca dos dentes Fabrico de uma pasta de dentes Professora, Mónica Meireles Grupo BAIP: Ana Patrícia Ana Luísa Bruno Areal Inês Maia

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Escola Secundária do Castêlo da Maia

Disciplina de Área de Projecto

Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente

Relatório de Grupo 1º Período

A Quím ca dos dentes

Fabrico de uma pasta de dentes

Professora,

Mónica Meireles

Grupo BAIP:

Ana Patrícia

Ana Luísa

Bruno Areal

Inês Maia

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Escola Secundária do Castêlo da Maia

Disciplina de Área de Projecto

Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente

Relatório de Grupo 1ºPeríodo

A Química dos dentes

Fabrico de uma pasta de dentes

Professora,

Mónica Meireles

Grupo BAIP:

Ana Patrícia

Ana Luísa

Bruno Areal

Inês Maia

2009/2010

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Índice

1) Introdução ________________________________________________________

Pág.4

2) O Nosso Grupo ____________________________________________________

Pág.5

3) O Projecto:

3.1) Contextualização do projecto

3.1.1)Descrição do Projecto ________________________________

3.1.2) Objectivos com a realização do Projecto _______________

3.1.3) Blogue__________________________________________

Pág.6

Pág.8

Pág.9

3.2) Recursos Necessários _______________________________________ Pág.10

3.3) Produto Final ______________________________________________ Pág.12

3.4) Calendarização da Actividades _______________________________ Pág.14

3.5) As Aulas de Área de Projecto _________________________________ Pág.15

3.6) A ciência e o nosso trabalho _________________________________ Pág.19

4) Conclusão:

4.1) Articulação de 1) com 3) __________________________________ Pág.21

4.2) Reflexão Crítica _________________________________________

4.2.1) Ana Patrícia ____________________________________

4.2.2) Ana Luísa Louro _________________________________

4.2.3) Bruno Areal ____________________________________

4.2.4) Inês Maia ______________________________________

Pág22

Pág22

Pág.25

Pág.26

Pág.29

Bibliografia: Referências Web___________________________________________ Pág.32

Anexos _______________________________________________________________

I) Relatório experimental 1 ______________________________________

II) Relatório experimental 2 ______________________________________

III) E-mail dirigido à Fábrica Couto ________________________________

IV) Planificação da Visita à Fábrica Couto __________________________

Pág.33

Pág.34

Pág.36

Pág.39

Pág.40

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1) Introdução

No âmbito da disciplina da Área de Projecto, o nosso grupo propôs-se a

desenvolver um projecto enquadrado na área da química, cujo produto final será a

elaboração de uma pasta de dentes.

Consideramos este projecto de elevado interesse social devido à importância

que as pastas de dentes representam no nosso dia-a-dia. Sendo necessário escovar os

dentes pelo menos duas vezes ao dia, uma pasta de dentes é algo que nunca deve

faltar em nossas casas.

O facto de não possuirmos bases cognitivas que nos permitam realizar de

imediato um dentífrico viável, torna o nosso trabalho bastante ambicioso e obriga ao

estudo aprofundado de matérias de diferentes áreas do saber.

A interdisciplinaridade que o projecto implica, torna-o abrangente e distingue-o

de qualquer projecto realizado até hoje. Sendo assim, consideramos um projecto

bastante inovador que pretende desvendar os segredos químicos das pastas

comerciais mais atractivas, bem como reproduzir as características mais apelativas

numa pasta criada por nós. A possível promoção do nosso produto será também um

desafio para nós, pois precisamos, para tal, de criar algo diferente e inovador.

Tudo isto traz-nos a possibilidade de evoluirmos numa área de interesse

comum para todos – a ciência. Ficar a conhecer princípios mais complexos do trabalho

laboratorial e do ramo da produção de dentífricos será bastante enriquecedor para

nós, bem como nos trará a possibilidade de ir cada vez mais além nas nossas

aspirações futuras.

A realização deste relatório tem assim como função principal apresentar uma

reflexão sobre o desempenho de cada elemento do grupo durante o primeiro período

lectivo, bem como a apresentação do anteprojecto devidamente reformulado e

reestruturado seguindo a linha das propostas da professora.

Assim, para além do estado de desenvolvimento do nosso projecto, serão

acrescentadas reflexões individuais, onde consta a auto-avaliação sobre o trabalho

desenvolvido, bem como uma percepção pessoal sobre a acção dos restantes

elementos no decorrer do projecto. Pensamos ser esta, também uma forma de

contribuir para superar lacunas, dúvidas e obstáculos e ajudar o grupo a melhorar o

seu desempenho, atingindo um maior grau de eficácia bem como melhores resultados.

Após quase três meses de trabalho, é necessário tomarmos consciência do que

realizamos, de como trabalhamos e quais as nossas capacidades futuras, no sentido de

podermos sem melhores nos aspectos que ainda não conseguimos dominar, sendo

assim, realizar esta introspecção pessoal acaba por nos dar uma força para

combatermos as nossas incapacidades e trabalharmos em conjuntos para uma solução

eficaz.

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2) O Nosso Grupo

Nome: BAIP

Data de Criação: 02/10/2009

Os Cientistas:

Ana Patrícia Ana Luísa Bruno Areal Inês Maia

15/02/1992 30/03/1992 09/07/1992 12/05/1992 12ºD 12ºC 12ºB 12ºD

Contactos

E-mail: [email protected]

Blogue: aquimicadosdentes.blogspot.com

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6

3) O Projecto

3.1) Contextualização do Projecto

3.1.1) Descrição do Projecto: Escolha do Tema; Dificuldades e

Estratégias; Motivações.

A sugestão do tema do nosso trabalho, surgiu quando menos esperávamos, no

decorrer de uma conversa com a professora de Física e Química do ano anterior, que

após tocarmos no assunto acabou por nos dizer: “E se fizessem uma pasta de

dentes?”. Desde logo, esta ideia se revelou bastante interessante para todos nós, pois

aliava a química (interesse comum dos 4) às vertentes sociais da saúde e da higiene, e

mostrava-se como uma ideia extremamente original e única, diferente de tudo o que

já ouvíramos falar de Área de Projecto.

À medida que íamos entrando na realidade do tema, um milhão de ideias iam

surgindo e a certa altura eram tantas, que já tínhamos dificuldade em organizá-las

todas de uma forma eficaz. Sendo assim, tivemos de parar e pensar no objectivo

principal do nosso trabalho.

O nosso grupo propôs-se finalmente a produzir uma pasta de dentes, capaz de

responder a determinadas funções, a definir, e posteriormente, promover esta pasta a

nível escolar e, quem sabe até, ao nível comercial (tudo especulações).

É de notar que sentimos logo desde o início imensas dificuldades, sendo

notório que a mais óbvia foi a dificuldade em organizar e controlar as inúmeras ideias

que surgiam. Mas fizemos logo determinadas previsões, que determinam pontos de

difícil acesso a alunos com o nosso nível nas áreas científicas e com os nossos meios,

tanto económicos como sociais.

Entre as dificuldades encontradas, destacamos as a seguir apresentadas, dando

a conhecer também as estratégias de combate definidas pelo grupo:

Previsão das dificuldades que poderão surgir ao longo da realização do trabalho e respectivas estratégias de combate

Dificuldades Estratégias Interpretação dos constituintes das diferentes pastas de dentes, num

contexto químico e medicinal da questão

Caso não consigamos perceber algum aspecto mais científico ao longo do nosso projecto, teremos de pesquisar bastante

sobre o tema e/ou recorrer à ajuda de entidades capazes de nos esclarecer (Entre estas, estão possíveis parecerias - definidas

mais à frente - bem como as professoras que conhecemos da disciplina de Física e Química e a própria professora de Área de Projecto)

Relação dos constituintes da boca com os componentes das pastas de dentes

Explicar a diferente proporção de cada constituinte da pasta de dentes, em relação à

função a que esta se destina

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7

Note-se que este aparentemente extenso quadro, não serve para nos

desmoralizar na realização do trabalho, mas sim, pelo contrário, para nos facilitar a

resposta quando nos depararmos com alguma dificuldade. Assim, admitimos que este

não se encontra completo, e será alvo de diversas modificações, há medida que novas

realidades forem surgindo no nosso caminho.

Reconhecer dificuldades foi um passo bastante importante para nós, pois o

facto de este projecto se mostrar tão complexo e ambicioso, fez com que o nosso

interesse por ele aumentasse ainda mais. Na verdade, existe uma lista imensa de

motivações que nos dão vontade de ir mais além neste projecto e as constantes

discussões de grupo acerca dos pontos determinantes do trabalho, mostram isso.

Obtenção de parecerias e patrocínios para a concretização do projecto

As ajudas que vamos procurar serão de bastante importância para a conclusão do

nosso projecto, por isso, antes de fazermos qualquer contacto, iremos preparar bem as nossas propostas e argumentos, para que todas as respostas ao nosso pedido sejam

positivas.

Obtenção de reagentes necessários à elaboração de uma pasta de dentes

O primeiro passo será definir quais os reagentes e as quantidades que

precisamos para efectuar as nossas experimentações. Depois de concluída a

planificação, o próximo passo será procurar entidades que comercializem os produtos com a ajuda das parecerias que iremos estabelecer. Posteriormente, com

os fundos monetários obtidos e com a colaboração dos nossos possíveis

associados, conseguiremos obter os reagentes necessários

Organização de todo o trabalho planeado, devido aos restantes compromissos

escolares que todos os elementos do grupo se vêem obrigados a cumprir.

O facto de estarmos num ano escolar bastante exigente dificulta a nossa

entrega por completo ao projecto. Para combater esta realidade, iremos tentar

criar estratégias de gestão do tempo para que consigamos realizar tudo aquilo a

que nos propomos

Possíveis dificuldades técnicas no manuseamento do blogue, e de

programas informáticos, como o Power Point

Qualquer dúvida informática não deve permanecer durante muito tempo,

devido à facilidade de informações que nos são disponibilizadas acerca dos

programas, e também à prontidão da professora que desde logo se

disponibilizou para nos ajudar nas áreas que melhor domina.

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8

Ao estudar as pastas de dentes estamos a conjugar diversas áreas do conhecimento e

do saber, começando pela química, passando pelas áreas da medicina e da biologia,

até à higiene pessoal de cada um.

Esta interdisciplinaridade inerente ao nosso projecto permite que seja possível

uma dinamização bastante completa de todo o trabalho. Na verdade, para além destas

áreas, temos tentado enquadrar a nossa temática na área da física, sendo que até à

data ainda não definimos um estudo concreto (pensamos em estudar os movimentos

da escova de dentes na escovagem, também reflectimos no estudo pormenorizado das

embalagens dos dentífricos, entre outros).

Para além de nos enriquecer, como amantes da ciência, este projecto tem a

possibilidade também de trazer à comunidade escolar, um conhecimento mais

alargado sobre o produto indispensável ao nosso dia-a-dia, que mantém os nossos

dentes saudáveis e protegidos, e mantém o nosso hálito fresco e agradável.

3.1.2) Objectivos pessoais com a realização do Projecto

Os quatro elementos do nosso grupo estão enquadrados nas áreas das ciências

(apesar de frequentarmos diferentes disciplinas: 3 de nós estão inseridos na Biologia,

estando também apenas um destes três na disciplina de Química, e o quarto elemento

frequenta a disciplina de Física), e sendo assim, todos nós pretendemos seguir uma

carreira em áreas científicas, apesar de distintas.

Na verdade, todos nós partilhamos uma paixão pela Química e este trabalho

mostra-se bastante enriquecedor para nós, porque vem permitir que não percamos o

contacto com esta área de estudo, e dá-nos a possibilidade de saber mais e melhor

sobre as suas aplicações no nosso dia-a-dia, nomeadamente, na nossa saúde oral.

Ao longo da realização do nosso projecto, esperamos ser capazes de dominar,

com rigor, as fórmulas químicas de cada constituinte da pasta de dentes, bem como

compreender as reacções que estes provocam na boca a fim de manterem a saúde

oral. Esperamos também ser capazes de interpretar estas reacções em contexto real,

sabendo como promovê-las, de modo a criar uma pasta de dentes viável e eficaz.

Para além de conhecimentos teóricos, esperamos adquirir conhecimentos

práticos, que nos ajudem a evoluir como utilizadores do laboratório de química.

No seguimento dos padrões sociais do nosso projecto, esperamos ser capazes

de transmitir à comunidade em geral tudo aquilo que aprendemos e tudo aquilo que

pode ser útil na melhoria das nossas atitudes em relação à higiene oral.

Como é óbvio, apenas nos sentiremos concretizados quando formos capazes de

produzir diferentes tipos de pastas de dentes, com diferentes cores, sabores e funções.

Por último, mas não menos importante, o nosso grupo pretende compreender

a verdade por trás do grande mistério das riscas coloridas nas pastas de dentes,

tentando, claro, produzir também estas riscas nas pastas a que nos propomos criar. No

seguimento disto, já realizámos experiências com vista a formular hipóteses

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explicativas deste fenómeno, as quais serão discriminadas numa fase mais adiantada

deste anteprojecto.

Claro que, como estudantes conscientes que somos, sabemos a priori que não

sairemos deste projecto detentores de todos os conhecimentos da área da

comercialização de pastas de dentes, mas esperamos ser capazes de ficar a conhecer

um pouco mais esta indústria e este sector químico.

3.1.3) Blogue: aquimicadosdentes.blogspot.com

À medida que vamos avançando na realização do nosso projecto, todos os

aspectos mais significativos vão sendo descritos na nossa página pessoal no blogspot.

Para além de apresentarmos todos os suportes realizados, informações

cientificas e curiosidades, é neste espaço também onde desabafamos e descrevemos o

nosso estado de espírito em relação ao projecto.

Sendo assim, temos o blogue como um meio de comunicação com o público-

alvo, de forma a podermos transmitir regularmente, tanto o estado de evolução do

trabalho, como as aspirações futuras que obtemos com ele.

Para além de entradas regulares, iremos também dinamizar o nosso blogue

com sondagens frequentes, que nos ajudarão a perceber certos aspectos referentes

aos acompanhantes do nosso projecto (alunos, professores, etc.), sendo que também

iremos apresentar algumas funções interactivas (vídeos alusivos ao projecto; conselhos

de higiene oral).

aquimicadosdentes.blogspot.com é o nosso diário de bordo. Tal como um

adolescente precisa de desabafar nas páginas do seu diário, o nosso grupo precisa de

mostrar o seu interesse através das maravilhas informáticas do blogue!

Visitem-nos!!

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3.2) Recursos Necessários

Dada a interdisciplinaridade e complexidade do nosso projecto, surgiram-nos

diversas dúvidas e obstáculos relativamente à sua consecução, como já foi referido

anteriormente.

Para tal, o nosso grupo idealizou algumas parcerias que poderiam ser bastante

úteis não só a nível de conhecimento científico, como também no que toca ao

fornecimento de alguns recursos necessários à execução da pasta de dentes que a

nossa escola não possui.

Inicialmente, pensamos em estabelecer uma parceria com a Faculdade de Farmácia

da Universidade do Porto (FFUP), uma vez que esta possui laboratórios e materiais

específicos para a elaboração do nosso projecto. Para além disso, a FFUP tem várias

entidades que, com base nos seus conhecimentos científicos, poderão, com certeza,

nos ajudar a adquirir certos saberes essenciais para a criação de um dentífrico viável.

Após algum trabalho de pesquisa sobre as diversas pastas de dentes e as suas

características, verificamos que Portugal apenas possui uma pasta de dentes

efectivamente sua (Pasta Medicinal Couto), sendo produzida em território nacional.

Para a nossa sorte, a fábrica da pasta de dentes Medicinal Couto fica no norte do país,

mais precisamente, em Vila Nova de Gaia, o que nos permite aceder facilmente ao seu

estabelecimento. Assim, de forma a aproveitarmos esta vantagem, o nosso grupo

projectou uma possível visita de estudo à fábrica Couto (ver anexo IV). A finalidade

desta visita de estudo é obter todo o tipo de ajuda que a fábrica Couto nos poderá

fornecer. Desta forma, planeamos uma série de questões pertinentes quanto à criação

e produção de uma pasta de dentes, incluindo os reagentes necessários à mesma.

Sendo a fábrica Couto uma empresa com tradição e experiência na área da produção

de dentífricos, para além das respostas às perguntas que iremos colocar, prevemos

também que nos possam dar algumas dicas para a produção da pasta. Contamos

ainda, com uma visita guiada à fábrica, de forma a ficarmos mais familiarizados com as

instalações da mesma e, quem sabe não nos surgirá alguma inspiração extraordinária

para criarmos um dentífrico viável, criativo e inovador. É de salientar que já entramos

em contacto com a fábrica Couto e mostramos um pouco as nossas ambições, neste

momento aguardamos o seu parecer.

Por outro lado, para a realização da palestra que temos em mente, na qual

abordaremos alguns dos tópicos que fazem com que o nosso projecto seja dotado de

uma vasta capacidade interdisciplinar e interesse social, vamos precisar da cooperação

de algumas entidades. Assim, para além da exposição do nosso trabalho e

conhecimentos até à data adquiridos, nada melhor do que entidades especializadas

para nos auxiliarem a trazer a toda a comunidade escolar a relevância do nosso

projecto, mas também para tirar possíveis dúvidas que possam surgir e que nós não

possuímos bases cognitivas para esclarecer. Sendo assim, ao abordar a importância da

pasta de dentes para termos uma boa saúde oral, pensamos em pedir ajuda a um

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médico dentário ou a alguma entidade da Faculdade de Medicina Dentária do Porto

(FMDUP).

Por fim, a criação de uma pasta de dentes e de uma embalagem para a mesma tem

custos. Dado que a nossa escola não dispõe de fundos monetários para financiar todos

os projectos que nela estão a ser desenvolvidos, teremos que ser nós a angariar

dinheiro para a realização do nosso projecto. Assim, consideramos em pedir ajuda a

empresas dos familiares de alguns elementos do grupo, nomeadamente à Metalizareal

e Vital Care.

Relativamente à Metalizareal, pretendemos obter apenas uma ajuda económica,

por outro lado, a Vital Care poderá ajudar-nos a encontrar fornecedores de reagentes

necessários à produção da pasta de dentes, visto ser uma empresa ligada ao ramo da

distribuição de material dentário.

Iremos também informar-nos melhor sobre como poderemos obter os reagentes,

visto que, em princípio, eles só devem ser vendidos em grandes quantidades. Claro

está, que nenhum destes patrocínios está garantido, pelo que se a ausência de fundos

monetários se tornar um obstáculo à realização do projecto, o nosso grupo irá tentar

angariar dinheiro das mais diversas formas.

1. Logótipo das possíveis parcerias

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3.3) Produto Final

Como já referido anteriormente, as parcerias são um factor muito importante

para se poder prosseguir com a realização do projecto, pois estas fornecem não só

informações valiosas para a parte experimental como também contribuem

financeiramente. Assim, tanto a delineação de estratégias como o estabelecimento de

parcerias são pequenos passos para algo maior. Todas estas etapas são indispensáveis

para que se consiga chegar ao produto final tornando-se por isso, estritamente

importantes.

No âmbito do produto final, o nosso grupo não tem em mente apenas a

elaboração da pasta de dentes mas também trabalhar com tudo o que se relaciona

com esta. Isto é, o produto final não será apenas a pasta de dentes em si, mas também

incluirá a parte teórica, para que a informação que chegou até nós, chegue também a

todos (através de uma palestra a realizar, bem como com a actualização constante do

nosso blogue). Caso contrário, o nosso projecto ficaria perdido entre muitos outros

não se destacando e, consequentemente, a mensagem e a sua importância não seriam

transmitidas, como é o objectivo do trabalho deste grupo. Assim sendo, o

estabelecimento de uma boa comunicação entre este grupo de área de projecto e o

seu público-alvo é um factor a ter em conta e, para tal é necessário que o primeiro faça

uma pesquisa prévia, de modo a adquirir conhecimentos sobre o que engloba a

produção de uma pasta de dentes.

Visto que as pastas de dentes se diferenciam umas das outras, o caminho para

chegar ao produto final inicia-se na recolha de informação acerca dos principais

constituintes destas. Esta recolha de informação tem assim como objectivo saber qual

a acção de cada um dos componentes na boca, já que cada um tem uma função

diferente do outro.

Após a pesquisa, estão reunidas as condições necessárias para iniciarmos a

parte experimental. Aqui, pôr-se-á à prova tudo o que se aprendeu anteriormente,

tentando produzir uma pasta cujo uso seja viável e ainda estudar o fenómeno das

riscas. Este último fenómeno foi algo que intrigou o nosso grupo desde o início, sendo

por isso um dos pontos em que incidirá o nosso trabalho.

O fascínio pelas riscas foi um dos primeiros sentimentos exprimidos aquando

do início deste projecto. Embora toda a pasta de dentes esteja misturada no interior

da embalagem, quando se pressiona esta, a pasta que vem para o exterior apresenta

sempre umas riscas perfeitas, não se verificando a junção de todas as cores. Este facto,

para além de criar uma enorme curiosidade em todos os elementos do grupo, foi uma

das razões para a realização de uma experiência, onde se abriu um tubo de pasta de

dentes para ver como as riscas se apresentavam dentro desta (ver anexo II). Feita a

experiência e tiradas todas as dúvidas sobre a disposição das riscas no interior da

embalagem, a produção de uma pasta com riscas coloridas tornou-se uma meta a

atingir.

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13

Na parte experimental serão produzidos vários tipos de pastas de dentes, tendo

em conta que cada uma será caracterizada por diferentes constituintes e funções. Há

pastas dentífricas que apresentam constituições diferentes consoante o problema de

saúde oral que se propõe colmatar. Assim, com a diferenciação das pastas de dentes,

pretende-se obter pastas para diversos fins, como por exemplo para pessoas com o

esmalte dos dentes fraco, ou simplesmente para quem tem gengivas sensíveis.

À fase de produção segue-se a selecção de uma única pasta, que seguirá

parâmetros definidos por nós. Estes parâmetros irão dar continuidade a todo o enredo

do trabalho, sendo que o nosso grupo tentará seleccionar aquela pasta que

contemplar as características mais representativas do nosso projecto.

O passo seguinte será, tendo em conta que o produto final deste projecto é

também alastrar o conceito de higiene oral, a promoção da pasta de dentes

seleccionada. Para tal, duas actividades serão promovidas: a produção de “mini-

pastas”, e a criação de uma embalagem. Quanto á primeira actividade (“mini-pastas”)

temos como objectivo, não só autopromover a pasta, mas também sensibilizar a

comunidade escolar para a importância do uso desta. De seguida, teremos a segunda

actividade (criação de uma embalagem exclusiva para o nosso projecto), sendo que

esta será muito importante para a associação do nosso projecto a uma imagem única,

e também uma maneira de chegar ao público de uma forma diferente, uma vez que

uma embalagem cativante apela para o seu uso.

Deixando a parte prática do produto final, que se relaciona com a pasta de

dentes em si, e a sua produção, entramos na área da teoria. Quanto à teoria, o nosso

grupo propõe-se a levar até todos um pouco daquilo que está por detrás da pasta de

dentes, pois nem tudo se resume à sua produção. Para isso, temos em vista a

calendarização de uma palestra a realizar-se na Escola Secundária do Castelo da Maia,

de modo a esclarecer e tirar dúvidas que poderão ser importantes.

Esta palestra tem como objectivo realçar a importância do uso constante de

pasta de dentes no quotidiano de cada um. Para tal, um dentista será a pessoa ideal

para se dirigir a um público interessado em melhorar a sua higiene oral e em conhecer

a influência desta na sua saúde. Sendo que uma má higiene oral leva a grandes

complicações de saúde, que podem ser evitadas.

O nosso produto final não se limita a apenas um produto individual, sendo, na

verdade, constituído por várias partes, que partilham o mesmo objectivo. Objectivo

este, que é a transmissão de uma mensagem: uma boa saúde oral não passa apenas

pelo uso de pasta de dentes enquanto se lava os dentes, mas também pela escolha

adequada da pasta. Finalmente, para que haja uma correcta transmissão desta

mensagem, a produção da pasta de dentes, a realização de palestras e a colocação de

uma máquina dispensadora junto da cantina e do bufete são fundamentais.

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3.4) Calendarização das actividades

1º Período 2º Período 3º Período

Actividade experimental relativa à embalagem e riscas da pasta de

dentes (relatório em anexo)

Visita à FFUP Palestra relativa à importância da higiene oral

Pesquisa aprofundada sobre os constituintes da pasta de dentes

e seus efeitos nos diferentes componentes da boca

Possível visita à fábrica da Ciência Viva em Aveiro

Escolha e produção da pasta de dentes definitiva

Apresentação Oral Experiências de pastas de dentes caseiras

Criação e produção da embalagem definitiva

Realização e entrega do ante-projecto

Preparação e organização das palestras

Divulgação da pasta de dentes produzida

Contacto com a fábrica Couto Tentativa de criação de pasta de dentes mais complexa

Proposta ao concelho executivo da escola sobre a máquina

dispensadora

Contacto com a Ciência Viva Estabelecer mais parcerias e patrocínios

Apresentação do produto final

Realização e entrega do relatório individual e de grupo

Analisar e interpretar os resultados do inquérito

Exposição do projecto desenvolvido à comunidade

escolar

Iniciação de experiências relativas à criação de uma pasta de dentes

caseira e simples

Realização e entrega do Dossier de grupo

Realização e entrega de relatórios individuais

Apresentação Oral final Apresentação Oral Entrega do dossier de grupo

Realização de um inquérito sobre os hábitos de higiene oral da

comunidade escolar

Contacto com empresa publicitária para a produção da

embalagem

Actualização do blogue

Criação e actualização do blogue do grupo

Angariação de fundos para o desenvolvimento do projecto

Actualizações frequentes do blogue

(Os dados da tabela não se encontram por ordem cronológica)

É de extrema importância referir que a qualquer momento este quadro organizador das

actividades poderá sofrer um sem número de actualizações, devido aos desenvolvimentos

constantes que se verificam ao longo da concretização do projecto.

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3.5) As Aulas de Área de Projecto

Até à data de entrega deste anteprojecto, tivemos oito aulas de Área de

Projecto, nas quais realizamos diferentes tarefas que preparávamos previamente nas

nossas reuniões de grupo semanais.

Estas aulas são fundamentais, na medida em que, devido à sua duração de 180

minutos, permitem-nos realizar um grande número de tarefas e assim dar um avanço

significativo sem precisarmos de muito trabalho extra aula (não menosprezando a pré-

planificação destas que se verifica extremamente necessária).

Durante este período não efectuamos quaisquer saídas de campo, ou seja,

todas as nossas aulas se deram no ambiente da sala de aula, pois não sentimos

necessidade de, ainda nesta fase pouco avançada do projecto, recorrer a meios

externos para realizar as tarefas a que nos propusemos.

Iremos deixar registadas as datas de todas as aulas, e iremos discriminar por

tópicos as tarefas que realizamos em cada uma delas, dando ênfase, posteriormente,

aquelas que consideramos de maior importância no desenvolvimento do projecto.

Aula Nº Data Tarefa (s)

1 25/09/2009 Apresentação 2 02/10/2009 Criação no nome de grupo, bem como o e-mail e o blog

3

09/10/2009 Apresentação do logótipo; Reflexão sobre o tema do projecto; Inicio da criação de um plano de trabalho

através das ideias de cada elemento do grupo 4 16/10/2009 Registo e Organização das ideias para o projecto

5

23/10/2009 Planificação da apresentação oral; Discussão sobre a

embalagem das pastas de dentes (proporcionadora das experiências realizadas)

6 30/10/2009 Apresentação Oral 7 06/11/2009 Trabalho Experimental

8

13/11/2009 Conclusão dos Relatórios experimentais; Iniciação da

construção da introdução do anteprojecto.

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16

Aula Nº2 – A criação da Identidade

Nesta segunda aula de Área de Projecto, o nosso grupo começou a criar a sua

identidade. Marcamo-la como essencial, porque foi aqui que tudo começou.

Primeiro passo: a criação de um nome! Depois de muito pensarmos e depois de

várias sugestões, decidimos “brincar” com as iniciais dos nomes de cada elemento do

grupo. O produto final: BAIP (Bruno, Ana, Inês, Patrícia).

Após a escolha do nome (a qual ocupou bastante tempo da nossa aula),

criamos imediatamente um e-mail do grupo, bem como o blogue que posteriormente

viríamos a personalizar e utilizar como Diário de Bordo.

A criação do logótipo ficou agendada para o correr da semana seguinte, bem

como a definição do nome para o tema do grupo (mais tarde definido como “A

Química dos Dentes”).

Aula Nº5 – Um Bom problema

Começamos, nesta aula, a planear a nossa apresentação oral. Apesar do avanço

notório do nosso trabalho, necessitávamos de, a partir dali, estudar mais

profundamente os fundamentos científicos do tema a que nos propusemos.

Para isso, iniciamos uma pesquisa pormenorizada, envolvendo as grandes

temáticas do trabalho: os dentes e a sua anatomia; os componentes da pasta de

dentes e a sua acção da saúde oral.

No decorrer da aula, no seguimento de uma tentativa de ligação da temática da

à disciplina de Física, surgiu uma discussão acerca da embalagem de uma pasta de

dentes.

A discussão baseava-se na forma como devemos calcular o volume de pasta de

dentes que uma embalagem está capacitada de alojar.

Um elemento do grupo defendia que o volume poderia ser calculado através do

volume do cilindro original que deu origem à embalagem, enquanto que os restantes

refutavam esta associação (note-se que qualquer das teorias foram formuladas sem

qualquer fundamento científico acerca do assunto).

Para comprovar qual teoria estaria certa, recorremos a ajuda de um tubo

encontrado no laboratório de Química da nossa escola, experimentação que se revelou

bastante inconclusiva devido ao baixo nível de rigor que apresentava.

Mesmo assim, planificamos uma futura experiência, a realizar após a

apresentação oral, onde tentaríamos dar resposta ao problema: estudar uma

embalagem comercial, através do corte da extremidade achatada.

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17

Aula Nº6 – Apresentado com sucesso

A sexta aula de Área de Projecto foi destinada à apresentação oral do projecto

por parte de cada grupo.

Preparamos uma apresentação em Power Point, tal como nos foi indicado,

onde introduzimos os seguintes tópicos:

- Apresentação do Tema: Motivações e Dificuldades

- Processo de selecção do tema

- Etapas de consecução do projecto

- Parecerias a estabelecer

- Estado de Arte do Projecto

- Produto Final

No final da apresentação estávamos satisfeitos com o nosso desempenho, pois

conseguimos com eficácia transmitir o que queremos com o projecto “A Química dos

Dentes”.

Seguidamente encontram-se representados os diapositivos de Power Point de

que nos servimos para a nossa apresentação:

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2.Power Point utilizado pelo grupo BAIP a 30/10/2009

Aula Nº7 – Mãos ao trabalho

E eis que chega a aula onde pudemos ser “cientistas” por uns momentos. Foi

neste dia que tentamos tirar todas as dúvidas sobre o problema que surgira

anteriormente.

A descrição desta actividade está bem patente nos relatórios experimentais

que apresentamos em este anteprojecto (Anexos I e II).

Após a análise dos relatórios, pouco mais há a dizer em relação a este dia, que

se revelou de extrema importância para a evolução e o desenvolvimento do nosso

projecto, pois pela primeira vez, fomos capazes de formular teorias baseadas em

trabalho experimental.

3. Resultado do trabalho experimental de 7/11/2009 pelo grupo BAIP

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3.6) A ciência e o nosso projecto A boca é constituída por vários componentes, tais como a saliva, a língua e os dentes.

Destes componentes, aqueles cuja função se destaca e está relacionada com o âmbito do

nosso projecto são a saliva e os dentes.

4. Google imagens - Constituição do dente

O ser humano possui normalmente 32 dentes, que se podem dividir em 4 dentes

incisivos, 2 caninos, 4 pré-molares e 6 molares. Por sua vez, podemos distinguir no dente 6

partes: a coroa, o esmalte, a dentina, a linha gengival, a polpa e a raiz. A coroa é toda a parte

exterior do dente que é observável; o esmalte é o tecido mais resistente do corpo, sendo

composto essencialmente por minerais e a dentina é um tecido conjuntivo avascular, que

cobre a polpa, sendo esta a estrutura mais interna do dente, formada pelo tecido conjuntivo

frouxo ricamente vascularizado e inervado. Assim, quando sentimos dores fortes nos dentes é

porque a cárie já danificou o dente de tal forma que atingiu a polpa, sendo que as dores fortes

se devem ao facto de esta ser constituída por um tecido altamente inervado. Contudo,

normalmente, os problemas dentários encontram-se ao nível do esmalte, por falta de flúor ou

outros componentes, tornando-o frágil e susceptível ao aparecimento de cáries.

Desta forma, é necessário realçar a importância e função protectora da saliva nos

dentes. A saliva é uma mistura homogénea de secreções produzidas principalmente pelas

glândulas salivares e pelas glândulas bucais menores, sendo também constituída por proteínas

e glicoproteínas. A principal função da saliva é proteger e manter a superfície do esmalte mais

resistente aos ataques ácidos da placa bacteriana. Para isso, diminui a acidez bucal,

prevenindo o aparecimento de cáries.

No entanto, a saliva não é suficiente para prevenir todos os problemas dentários que

podem surgir, sendo assim criou-se a pasta de dentes, a qual se veio a desenvolver ao longo

5.Google imagens - Modelo de dentição humana

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dos anos, com o intuito de haver diferentes tipos de pastas para os diferentes problemas de

saúde oral.

Os dentífricos, em geral, têm na sua composição um composto com flúor, sendo este o

constituinte mais importante numa pasta de dentes, dado que combate as cáries impedindo a

destruição do esmalte, substâncias abrasivas que são responsáveis pela limpeza do dente visto

serem insolúveis, agentes emulsionantes e substâncias higroscópicas (absorvem a água), para

conferirem consistência à pasta e, claro, um ingrediente que lhe confira o sabor desejado.

Como já foi referido em cima, desenvolveram-se diferentes pastas para diferentes fins, tais

como:

Sensitive- esta tem na sua composição citrato de potássio, que actua nos túbulos dos

nervos dos dentes, que por vezes ficam sem a cobertura da gengiva, aliviando a dor.

Branqueadora – a sílica hidratada presente na sua constituição, remove as manchas

dos dentes e aclareia-os.

Protecção cáries – é constituída, entre outros, por cálcio e flúor, este último actua nos

dentes fixando o cálcio, o que torna os dentes mais fortes.

Em suma, é necessário ter uma boa higiene oral tendo em atenção os diferentes

problemas dentários de cada um. Sendo assim, a escolha da pasta dentífrica adequada é

essencial para manter a nossa boca saudável.

6. Google imagens - Dentífrico exemplificativo

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4) Conclusão 4.1) Articulação da Introdução com o Desenvolvimento do

Relatório

Concluir um projecto desta envergadura, cumprindo tudo aquilo a que nos

propomos realizar, não será tarefa fácil.

É necessária uma consciencialização de que será preciso um esforço enorme e

uma dedicação completa a todas as fases do projecto, para que nada nos escape, e se

retire dele o maior aproveitamento possível, e o anteprojecto já reformulado permitiu,

nesta linha, o estabelecimento de objectivos concretos e o delineamento de

estratégias adequadas para resolver os problemas que surgiram (e podem vir a surgir),

embora houvesse bastante discussão quanto a algumas decisões.

No trabalho que apresentamos, esperamos ter transmitido de forma concreta,

em que estado está o nosso trabalho, bem como todas as aspirações que temos com a

realização deste.

Como é bem explícito, não podemos falar de um projecto fechado em si, com

um objectivo apenas, mas sim numa complexa rede de produtos finais capazes de

abranger diferentes áreas, tanto do saber como do conhecimento geral. Sendo assim,

com a elaboração da previsão das tarefas a realizar durante o ano lectivo, foi dado o

primeiro passo para a organização daquilo que será o nosso projecto, sendo que se

mostrou bastante importante uma articulação do que esperamos fazer com todos os

nossos compromissos extra-projecto (testes, trabalhos, actividades extra-curriculares).

Para tal, o nosso grupo consentiu logo numa fase inicial, não definir datas concretas,

na medida em que a qualquer momento novos desenvolvimentos podem surgir,

impossibilitando qualquer tipo de data pré-definida. Ao realizar o antes referido, foi-

nos também possível estabelecer metas concretas e procurar instituições capazes de

satisfazer as nossas necessidades, com as quais o nosso grupo entrará em contacto

brevemente (com a excepção da Fábrica Couto, cujo contacto já foi estabelecido – Ver

anexos III e IV).

Também a descrição das aulas se mostrou de um elevado interesse para nós,

pois assim fomos capazes de mostrar o nível de empenho nestas e, de certa forma,

perceber o que de menos bom foi feito, sendo possível assim construir futuramente as

melhores estratégias de organização dos 180 minutos de aula semanais de que

dispomos.

Esperamos assim que, tudo o que apresentamos possa ser útil de alguma

forma, não apenas aos elementos do nosso grupo, mas também a toda a comunidade

que se mostre interessada em acompanhar os avanços no seguimento da realização do

nosso projecto.

De seguida e a título de conclusão do nosso relatório de grupo iremos

apresentar o balanço individual de cada elemento do grupo, no que toca ao seu

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desempenho pessoal e também ao desempenho de cada um dos seus parceiros do

grupo.

4.2) Reflexão Crítica Reconhecer os erros e as capacidades que possuímos é um importante meio de

conseguirmos chegar mais longe, pois só assim seremos capazes de preencher

pequenos espaços vazios no nosso trabalho. Depois do nosso grupo não ter obtido a

nota que esperava no anteprojecto, interpretamos as criticas da professora de uma

forma enriquecedora, e acabamos por perceber quais os pontos essenciais onde

falhamos e quais os nossos aspectos mais positivos.

Assim, agarramos esta oportunidade de reestruturar o trabalho anteriormente

realizado, na medida em que tentamos transmitir o nosso valor enquanto estudantes

empenhados e interessados em levar este projecto até ao fim.

As seguintes reflexões pessoais de cada elemento do grupo surgem, felizmente,

como meio de defesa de uma nota que esperamos ter, e surge também como forma

de transmitir à professora toda a realidade envolvente na realização dos nossos

trabalhos da disciplina de Área de Projecto.

Esperamos assim, como grupo, poder apresentar um trabalho mais organizado,

mais estruturado e mais elucidativo que transmita à professora as nossas capacidades

e as nossas aspirações futuras.

Só assim será possível fechar correctamente o nosso relatório, avaliando aquilo

que realizamos e permitindo defender todo o trabalho que efectuamos, de uma forma

individual e em grupo.

4.2.1) Ana Patrícia – O Meu Contributo na Projecto Na minha opinião, tenho contribuído activamente no projecto que o grupo

BAIP tem vindo a desenvolver. Desde o início, no momento da escolha do projecto,

mostrei-me bastante interessada e empenhada em levar avante a ideia que nos tinha

sido proposta. Ao contrário dos outros grupos na turma de área projecto, o nosso

grupo teve logo no início uma ideia bastante clara do que pretendia fazer na disciplina

de área de projecto. Desta forma, tivemos uma maior facilidade e disponibilidade em

pensar devidamente num bom projecto e em ter ideias para este.

Assim, o meu contributo foi positivo tanto na escolha do nome do grupo, como

também na escolha do logótipo, que se revelou um pouco difícil. Durante as discussões

do grupo acerca de algumas escolhas e tomada de decisões, a minha postura foi

sempre correcta uma vez que mostrei ao grupo a minha opinião sobre o assunto e

deixei os restantes elementos mostrarem a sua. Sendo que, para defender as minhas

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ideias usei sempre argumentos válidos que, para mim, faziam sentido e eram a melhor

maneira de resolver o assunto. Contudo, permiti sempre aos meus colegas explicarem

os seus pontos de vista, uma vez que assim poderíamos encontrar uma solução melhor

ou tomar uma decisão de uma forma mais razoável tendo em conta os interesses do

grupo. Dado o meu elevadíssimo espírito crítico, estas discussões foram e são

frequentes, o que é bastante saudável, pois o grupo acaba sempre por chegar a um

consenso.

Por outro lado, o nosso grupo para se organizar melhor e garantir que o

projecto terá um pedacinho feito por cada um, delineou semanalmente o trabalho,

distribuindo as tarefas por todos os elementos do grupo. Na distribuição das tarefas o

grupo teve sempre em conta as qualidades e conhecimentos individuais dos alunos,

sendo que assim, foi-nos possível aproveitá-las da melhor maneira e o projecto do

grupo só beneficiou com isso. Desta forma, semanalmente realizei todas as tarefas que

me tinham sido propostas da melhor maneira e na reunião semanal do grupo fui

expondo todas as minhas dúvidas e dificuldades em realizar o meu trabalho.

Quando o nosso grupo criou o blogue, surgiu-nos um enorme problema:

nenhum dos elementos do grupo sabe trabalhar com blogues. Porém, tenho vindo a

fazer um esforço para conhecer melhor o blogue com o fim de conseguir trabalhar

melhor nele e quem sabe, torná-lo em algo bastante interessante. Até à data, tenho

vindo a fazer entradas no blogue sobre o trabalho desenvolvido semanalmente ou

contar novidades que possam ter surgido no grupo. Inicialmente o grupo optou por

fazer as entradas no blogue todos juntos, mas mais recentemente, cada elemento do

grupo tem vindo a fazer a sua entrada no blogue.

Durante as aulas, o meu comportamento é bom e tenho participado em todas

as tarefas que o grupo desenvolve nas mesmas, como por exemplo a actividade

experimental da pasta de dentes.

Para a apresentação oral que tivemos de fazer, o grupo dividiu tarefas e cada

um fez e apresentou a sua parte do powerpoint. Na verdade, as apresentações orais

não são algo que eu domine muito, uma vez que não sou fã de falar para uma plateia.

Porém, tenho vindo a desenvolver as minhas capacidades e fazer uma apresentação

oral já não é tão angustiante. Sendo que, nesta apresentação eu trabalhei bastante

fazendo várias pesquisas relativas à parte científica e trabalhando toda a informação

de forma a reter o essencial para a apresentação. Penso que o resultado final foi

bastante positivo.

De seguida, outro momento de avaliação que tivemos foi o ante-projecto. A

realização deste foi bastante complexa e trabalhosa, pelo que tivemos todos que nos

dedicar muito para conseguir concretizar tudo a tempo da data de entrega. Para tal,

mais uma vez, dividimos tarefas de acordo com o trabalho que os elementos do grupo

tinham vindo a desenvolver ao longo das aulas. É importante referir que a divisão de

tarefas para o ante-projecto também teve em conta a disponibilidade de cada um dos

elementos do grupo. Isto é, os elementos que na semana de entrega do ante-projecto

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tinham bastantes testes e trabalhos para entregar, tiveram um leque de tarefas um

pouco mais aliviado, sendo que os restantes elementos do grupo ajudaram,

disponibilizando-se para tratar de alguns pormenores menos importantes. Assim,

cumpri todo o trabalho que me tinha sido destinado e também estive presente na

reunião de grupo, dando o meu contributo nos acertos finais do ante-projecto. Tal

como já tinha referido anteriormente, a semana de entrega do ante-projecto foi

bastante cansativa devido à enorme quantidade de trabalhos que tinha para realizar,

mas com um esforço extra da minha parte, consegui gerir bem o meu tempo e assim,

acabar tudo a tempo. Infelizmente, o resultado obtido no ante-projecto, não foi de

todo o que eu estava à espera. No meu ponto de vista, o trabalho que eu e o meu

grupo temos vindo a desenvolver não reflecte em nada a nota obtida. Por isso, estou a

fazer um esforço ainda maior na correcção do ante-projecto e entrega do relatório,

pois penso que merecemos uma nota melhor e para tal, temos que mostrar no

relatório.

Por fim, penso que o meu desempenho até agora tem sido bastante positivo,

visto que o empenho e interesse no projecto são notórios. Apesar de o 1º Período ser

sempre o mais aborrecido dado que é mais teórico em vez de prático, eu esforcei-me

por realizar todas as tarefas e atingir os objectivos delineados.

AUTO e HETERO-AVALIAÇÃO:

Patrícia Moreira (Eu):

Na minha opinião, o meu desempenho foi bastante bom. Realizei todas as

tarefas propostas correctamente e a minha postura/contributo dentro do grupo é boa.

O meu comportamento na sala de aula é exemplar e respeito todos os meus colegas

bem como a professora. Sou bastante assídua e pontual. Por todas as razões acima

descritas, penso que na globalidade o meu trabalho foi bom.

Ana Luísa Louro:

A Luísa tem um comportamento exemplar e realiza todas as tarefas que lhe são

propostas. Contribui activamente na realização do projecto e mostra interesse por

melhorar alguns aspectos do seu trabalho. Penso que na globalidade o seu

desempenho é bom.

Inês Maia:

A Inês realizou todas as tarefas que lhe foram propostas e tem um papel

bastante activo e crítico dentro do grupo. O seu desempenho em todas as actividades

realizadas foi muito positivo. No geral o seu desempenho é bom.

Bruno Areal:

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O Bruno é um aluno com bastantes qualidades. É não só muito trabalhador,

como também exigente e perfeccionista em todo o seu trabalho. Na minha opinião, é

de todos os elementos do grupo, aquele que trabalhou mais para o ante-projecto e

também dos que se esforça mais por realizar todas as tarefas correctamente e

atempadamente. Para além disso, Bruno tem também um bom espírito crítico, pelo

que contribui imenso para o bom desempenho do grupo. Finalmente, acho que o

Bruno trabalhou muito bem.

4.2.2) Ana Luísa Louro – O Meu Contributo na Projecto

Logo que surgiu a ideia deste projecto achei que o conseguiríamos finalizar com

sucesso, sendo claro para mim que a ideia deixaria de estar apenas presente na mente

do grupo mas passaria a ser algo real e concretizável.

Após a confirmação da selecção do tema veio também, com o início dos

trabalhos, o entusiasmo em criar algo novo e inovador.

Estou ciente que o meu contributo foi importante para o desenvolvimento do

projecto, tanto em contexto de sala de aula como fora desta, nos vários encontros que

o grupo efectuou, para investigar e discutir o andamento dos trabalhos. Mostrei-me

também sempre disponível, apesar de um dos obstáculos a um melhor

desenvolvimento ter sido o facto de nem sempre os elementos do grupo se poderem

encontrar no contexto extra aula.

Ao longo deste período, participei activamente nas actividades experimentais

de aula, na elaboração do ante-projecto assim como na realização do relatório. A

minha participação no ante-projecto foi mais direccionada para o produto final e, no

relatório, para a reavaliação deste, assim como para a sua introdução. Por fim, dei

também o meu contributo para a actualização do blogue, que desempenha a função

de diário de bordo.

Considero, perante o exposto, ter sido um elemento com uma participação

válida que contribuiu positivamente quer para o resultado final, quer para um bom

ambiente de grupo.

Considero também todos os elementos fundamentais, embora tenha a

consciência que alguns contribuíram mais intensamente para o projecto. Assim sendo,

a meu ver, o Bruno foi quem mais se destacou, tendo sido o elemento que mais

trabalhou e se mostrou disponível para tal, independentemente das situações, tendo

também sido quem mais trabalho mostrou tanto no ante-projecto como no relatório.

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Concluo portanto que a sua atitude perante todas as dificuldades e desafios que

surgiram foi fundamental para o grupo.

Para finalizar, quanto aos outros elementos, estes demonstraram um empenho

semelhante pois, dependendo do tempo que tinham disponível, todos se mostraram

empenhados e com vontade de fazer deste um grupo de sucesso. Estes compareceram

sempre que necessário aos encontros marcados e participaram na discussão de ideias,

que corresponde a um factor de extrema importância.

4.2.3) Bruno Areal – O Meu Contributo na Projecto

Desde o momento em que a minha professora de química nos sugeriu a

realização da uma pasta de dentes, que a minha cabeça não pára de funcionar:

imagina, cria e organiza. A verdade é que me entreguei de corpo e alma a este

projecto, não só por se mostrar bastante interessante de um ponto de vista social, mas

também porque engloba uma das minhas áreas científicas preferidas: a Química.

A junção do grupo foi uma acção bastante fácil, visto já estar previamente

pensado, e a aceitação do tema foi comum a todos nós, sendo que rapidamente

começamos a idealizar aquilo que seria o nosso produto final, e o trabalho de um

inteiro ano lectivo.

As primeiras aulas de área de projecto basearam-se na criação de uma

identidade do grupo, ou seja, na criação de um nome, do logótipo, de um e-mail e da

nossa página pessoal no blogue, isto aconteceu tão cedo porque o nosso grupo vinha

já com uma imagem clara daquilo que iria fazer, ao contrário de alguns dos outros

grupos.

O meu contributo na criação do grupo BAIP, foi bastante activo, visto que dei

tudo aquilo que podia dar, tentando ser criativo e bastante crítico, na medida em que

expus sempre a minha opinião a cerca do que estava a ser pensado e criado, tendo

sempre em conta, claro, a integridade de todas as minhas companheiras, respeitando

e ponderando a sua opinião.

A criação de um blogue mostrou-se um verdadeiro desafio para nós, pois nunca

tínhamos lidado com as funções deste meio de divulgação, no entanto temos feito um

esforço conjunto para o seu melhoramento, e pessoalmente penso estar a contribuir

activamente para este feito, sendo que tenho tentando dinamizar a página, através de

imagens e vídeos, para além das frequentes entradas que realizo, tal como foi

delineado pelo grupo.

Quando finalmente tínhamos o grupo criado, iniciamos o processamento das

ideias, passando tudo o que tínhamos em mente para o papel, e aqui julgo também ter

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conseguido ajudar o meu grupo a superar as dificuldades organizacionais, tendo

construído um plano organizador, que foi posteriormente, desenvolvido e fortemente

debatido, na medida em que o cunho pessoal de cada um ficou registado, de maneira

a que o produto final seja fruto de cada um de nós e de nós como um todo.

Considero ter um carácter bastante crítico e perfeccionista, o que, em muito

tem ajudado na evolução do projecto. Esta particularidade, em confronto com outros

espíritos fortes do grupo, levantou e continua a levantar diversas discussões sobre

diferentes matérias, que acabam sempre por se encontrar num ponto comum, de

modo a ser criada uma razão que satisfaça ambas as partes e assim, temos conseguido

avançar de uma forma mais enriquecedora e completa. Convém reafirmar que todas

estas discussões revelam grande respeito mútuo entre nós, sendo que nunca faltei ao

respeito a nenhum dos elementos, nem à professora, procurando sempre ouvir,

respeitar e reflectir nas opiniões antagónicas à minha, e tendo sempre a expectativa

de provar a minha parte através de fundamentos correctos. Tenho sempre, no

entanto, a consciência de que não sou um ser dotado de saber absoluto, e apenas irei

aprender mais se souber articular as minhas ideias, com as ideias das minhas colegas

do grupo, e só assim conseguiremos ultrapassar a grande parte das barreiras que nos

serão impostas.

Foi através de uma destas discussões que surgiu o mote para a realização da

nossa primeira actividade experimental, que apesar de muito simples e bastante

informal, se mostrou bastante enriquecedora e interessante. Nesta actividade

empenhei-me ao máximo, pois a ânsia de conhecer o grande mistério da embalagem e

das riscas deixou-me bastante motivado. No fim, chegamos a conclusão que a minha

teoria estava completamente errada, e foi com bastante satisfação pessoal que dei

razão a todos os outros elementos do grupo. Sinto que com esta actividade aprendi

que é realmente importante saber discutir e saber nunca desistir daquilo que

acreditamos, pois assim, procuramos e acabamos por saber muito mais do que o que

esperávamos.

Um dos aspectos que é também importante referir prende-se com a

apresentação oral que realizamos, tarefa que penso ter concluído com bom

aproveitamento. Reconheço que tenho uma facilidade da arte de comunicar, sendo

que é do meu agrado realizar exposições orais, e que o faço com o maior dos orgulhos,

pois é através das apresentações que podemos mostrar o que sabemos, o que

aprendemos, o que fizemos e tudo aquilo que queremos vir a fazer. Note-se que tenho

bastante orgulho no meu grupo e no projecto que estamos a desenvolver, e isso faz

com que tenha ainda mais vontade de mostrar aos outros, aquilo de que somos

capazes.

Estava tudo a correr bem, até que surgiu a problemática do anteprojecto. Como

é hábito do nosso grupo, e porque consideramos que assim realizamos um trabalho

muito mais rentável, dividimos tarefas pelos elementos, tendo em conta as

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capacidades mais evidentes de cada um, e também a disponibilidade horária que cada

um possuía nesse espaço de tempo.

A realização do anteprojecto, para mim, foi uma das acções mais trabalhosas

que alguma vez realizei na minha vida de estudante, não só pela dimensão daquilo que

esperamos ser o nosso projecto, mas também devido à vontade que eu tinha de

mostrar aquilo de que somos capazes e aquilo que tanto pensamos e imaginamos. Foi

bastante cansativo, e penso que o meu contributo foi bastante acentuado aqui, pois

tentei sempre articular as áreas em que domino menos com os conhecimentos das

minhas colegas e também procurei ajudar nos aspectos em que apresento maior

facilidade.

No final de todo o esforço, veio a desilusão. Penso que a nota que nos foi

atribuída no anteprojecto, não reflecte nem um pouco o trabalho árduo que

desenvolvemos, e a complexidade de informações que tivemos de estudar e organizar

de modo a enriquecer as nossas expectativas (não querendo com isto por em causa a

sua justiça). No entanto este pequeno percalço só me deu mais força e mais vontade

para no relatório mostrar de que “massa” somos feitos, e permitiu que reconhecesse

alguns aspectos menos positivos na forma como comunico em linguagem científica,

sendo que é aqui que surge a minha grande crítica pessoal.

Sou um aluno com um extremo interesse nas ciências, as minhas aspirações

futuras regem-se neste campo, e reconheço ter alguma facilidade em algumas das suas

áreas. No entanto, tenho desenvolvido ao longo do tempo um gosto pela escrita e

pelas áreas das humanidades como a Filosofia, o que provocou em mim uma

incapacidade de produzir sínteses bem estruturadas, não sendo muitas vezes capaz de

separar o necessário do acessório. Mas desde que comecei a deparar-me com este

problema tenho trabalho na tentativa de o colmatar, e cada vez mais tenho evoluído

nesse sentido, esperando pessoalmente, muito mais de mim daqui para a frente e

contando sempre com a ajuda das minhas companheiras de grupo, que sabem impor

os meus limites e que me têm ajudado a perceber quando começo a divagar e não vou

directo ao assunto.

Em suma, no geral penso ser um elemento bastante activo no grupo, com

espírito crítico e trabalhador, tendo participado activamente em todas as tarefas e

tendo realizado tudo aquilo a que me propus e que me foi proposto em grupo. Nas

aulas, revelo ser assíduo e pontual, bem comportado e respeitador de todas as regras.

AUTO e HETERO-AVALIAÇÃO

Bruno Areal (Eu):

Tal como já referi, reconheço em mim algumas qualidades que poderão ajudar

o grupo a concluir o seu projecto, sendo assim, faço um balanço positivo da minha

prestação ao longo do período lectivo, na medida em que dei sempre o máximo de

mim para retirarmos o melhor aproveitamento possível de todas as situações.

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Patrícia Moreira:

De entre todos os elementos, reconheço na Patrícia um enorme, mas excelente

espírito crítico, que em muito nos tem ajudado no estudo do nosso projecto. A sua

capacidade argumentativa é bastante eficaz, e as suas ideias opõem-se muitas vezes as

minhas, o que ajuda imenso o grupo a avançar. Penso que a Patrícia realizou um

óptimo trabalho ao longo do período, tendo participado activamente em todas as

actividades e tendo mostrado interesse em ir sempre mais além, o que é bastante

importante.

Ana Luísa Louro:

Reconheço na Ana Luísa, uma qualidade que aprecio bastante: o poder de

síntese. Funcionámos como pólos opostos que se completam, e assim ela á capaz de

me impor limites e eu sou capaz de completar algumas das suas ideias. O seu

contributo para o projecto foi também muito bom, sendo que sempre se mostrou

disponível para realizar qualquer tipo de tarefa e participou sempre activamente nas

discussões de grupo.

Inês Maia:

A Inês é, de entre todos, aquela que mais conhecimentos de química apresenta,

e isso revela-se uma mais-valia para todos nós. O seu interesse pelo projecto é

bastante notório e a forma descontraída como ela encara as situações de pressão são

para nós essenciais. Este elemento do grupo realizou, tal como todos os outros, as suas

tarefas atempadamente e com eficácia, tendo também mostrado um elevado

interesse nas discussões do grupo.

4.2.4) Inês Maia – O Meu Contributo na Projecto

O nosso projecto, desde o momento em que foi escolhido, sempre me

interessou bastante, pois vejo-o como interessante e apelativo, o que é essencial para

o meu empenho e envolvimento neste.

Na primeira aula não sabíamos muito bem o que fazer; começar a desenvolver

o projecto foi difícil, não por não sabermos o que fazer, mas porque tínhamos

consciência de que havia uma variedade de ideias muito grande, e que estas tinham

que ser muito bem planeadas e calendarizadas. Após o primeiro impacto passar, tudo

ficou mais calmo, e conseguimo-nos organizar melhor.

O nosso primeiro trabalho foi a criação do blogue, a qual fizemos em conjunto.

Apesar de criar um blogue ser uma tarefa relativamente fácil, pô-lo interessante e

inovador, já requer que tenhamos alguns conhecimentos de informática, por isso no

início este não ficou muito criativo. No entanto, depois de alguma pesquisa e

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dedicação, conseguimos por o nosso blogue mais engraçado e chamativo, contribuí

para isto fazendo entradas individuais (para além das de grupo) e tive a ideia de

colocar uma sondagem sobre os hábitos de higiene oral.

Uma das nossas apresentações era, resumidamente, mostrar à turma e à

professora como surgiu a ideia do projecto, o que já tínhamos feito até aí e o que

planeávamos fazer no futuro. A divisão deste trabalho foi bem organizada, ficando eu

com a parte da selecção do tema e a parte científica da pasta de dentes, ou seja, os

seus diferentes componentes e quais os seus fins nos nossos dentes. Dada a boa

organização e interesse nesta apresentação, esta correu muito bem!

Durante as aulas fomos discutindo e surgiram novos problemas, que nos

levaram a fazer mini experiências e a contactar entidades que nos possam ajudar na

elaboração do nosso projecto. Para as experiências precisávamos de uma pasta de

dentes com riscas, então eu e o Bruno comprámos uma e trouxemo-la para a aula

onde todo o grupo realizou e observou a actividade. Em relação aos contactos, ao ler a

resposta ao nosso e-mail da Fábrica Couto (ver anexo IV), eu e o Bruno fomos

imediatamente pesquisar sobre a Fábrica da Ciência Viva, onde encontramos uma

actividade que encaixava perfeitamente no nosso tema, que era a elaboração de uma

pasta de dentes. Aproveitando o interesse de outro grupo também com esta Fábrica,

ligámos para esta, conseguindo obter o e-mail de uma pessoa que nos irá com certeza

ajudar.

Por fim, chegou a parte mais trabalhosa e difícil, a elaboração do ante-projecto,

e depois do relatório. Na semana em que tínhamos que entregar o ante-projecto

alguns elementos do grupo estavam mais atarefados que outros, sendo que desta vez

a distribuição das tarefas não foi a mais correcta. Apesar das dificuldades tentámos

organizar tudo, para que o trabalho não saísse prejudicado, logo a escolha do que cada

um ia fazer foi conforme as suas melhores capacidades e o seu tempo. Eu fiquei com a

planificação à Fábrica Couto e com a minha parte científica da apresentação, ajudando

depois na introdução, e na calendarização. Para o relatório, também houve uma

divisão de tarefas um pouco diferentes dadas a quantidade de trabalhos e testes de

alguns elementos do grupo. Neste, ajudei a corrigir algumas partes em conjunto,

corrigi sozinha a minha parte e a bibliografia e estou a realizar este relatório individual.

Em suma, acho que contribuí positivamente para este projecto e que me

empenhei bastante para isso, sendo que por vezes não era nada fácil tentar abstrair

dos testes e de outros trabalhos escolares.

Relativamente à minha avaliação e à dos meus colegas, a cima de tudo, penso

que somos um grupo muito empenhado e principalmente organizado, e para além

disso sabemos o que queremos o que é bastante importante para a realização de

tarefas, pois temos sempre algo para fazer. Mais em concreto, na minha opinião os

elementos que se destacam mais no grupo são o Bruno e a Ana Patrícia não só pelos

seus trabalhos mas também pela sua facilidade a escrever e a transmitir as suas ideias,

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31

pois isto facilita imenso em trabalhos do tipo de área de projecto. Com isto não quero

deixar de referir a Ana Luísa que sempre se mostrou disponível e interessada para

tudo. Resumindo, acho que o elemento que contribui mais para o trabalho elaborado

até agora foi o Bruno, quer pelo trabalho no blogue como pelas pesquisas feitas em

casa. Depois, as meninas penso que trabalharam de igual para igual, mostrando todas

interesse e empenho no projecto, também me estou a referir a mim, sendo que a Ana

Patrícia foi a que se destacou mais de nós as três pelas razões que já referi em cima.

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32

Bibliografia: Referências Web

Fábrica Couto [online], http://www.couto.pt/pastamedcouto.html , disponível

em 02-11-09

Pesquisas de química, http://crispassinato.wordpress.com/, disponível em 02-

11-09

Química e sociedade, http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc13/v13a01.pdf,

disponível em 02-12-09

Colgate [online], http://www.colgate.pt, disponível em 02-12-09

Vestibular, http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ult2767u16.jhtm,

disponível em 02-12-09

Universidade de Évora – Departamento e Centro de Química,

http://www.videos.uevora.pt/quimica_para_todos/qpt_fluorsaudeoral.pdf,

disponível em 02-12-09

Hálito puro – Produtos, http://www.halitopuroprodutos.com.br/produtos-

detalhes.php?codigo_produto=10, disponível em 02-12-09

Wikipédia, saliva, [on-line], http://pt.wikipedia.org/wiki/Saliva, disponível em

02-12-09

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ANEXOS

I) Relatório Experimental 1 II) Relatório Experimental 2 III) E-mail dirigido à Fábrica Couto VI) Planificação da Visita à Fábrica Couto

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I) Relatório Experimental 1

O Volume da Embalagem de uma Pasta de Dentes

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, no segmento da evolução do trabalho

de grupo “A Química dos Dentes”, na presença da professora da disciplina, Mónica Meireles.

Introdução

Numa das aulas de Área de Projecto, o nosso grupo entrou em confronto

quanto à forma de cálculo do volume das embalagens de pasta de dentes. Um dos

elementos do grupo defendia a analogia deste volume com o volume de um cilindro,

enquanto os outros três descartavam qualquer semelhança entre ambos, admitindo a

uma impossibilidade de resposta ao problema através de cálculos matemáticos

conhecidos por nós.

Assim, devido à divergência de opinião idealizamos um procedimento simples

de modo a descobrir qual das duas vertentes se encontrava efectivamente correcta.

Problema

Poder-se-á calcular o volume de pasta de dentes, que uma embalagem criada

para o efeito pode albergar, através da analogia com o cálculo do volume de um

cilindro?

Materiais

Procedimento

1) Com o auxílio da tesoura, cortar a zona inferior da embalagem, de forma a

mantê-la aberta e verificar dois aspectos:

- A embalagem tem a forma de um cilindro?

- A pasta preenche toda a embalagem ou existem espaços vazios?

1. Pasta de Dentes Comercial

2. Tesoura

7. Material utilizado na experiência

8. Primeiro corte da embalagem

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Resultados

1) – Após a abertura da embalagem, ao efectuar

uma pressão nesta podemos observar que,

efectivamente, esta adquire a forma de um

cilindro.

- Verificamos a existência de um enorme

espaço vazio, que se revelou maior do que

qualquer expectativa vinda de ambas as

interpretações do problema.

Interpretação

1) – O facto de a embalagem ter uma forma cilíndrica, levou o grupo a ponderar a

hipótese da analogia entre os volumes desta e de um cilindro, hipótese que foi

imediatamente posta de parte através da seguinte verificação.

- O grande espaço vazio que observamos com o corte da embalagem, prova

que não existe qualquer relação entre o cálculo do volume desta e o de um

cilindro. Isto porque, a quantidade de pasta de dentes introduzida na

embalagem é feita de modo a respeitar a compressão que é realizada na parte

inferior desta (a qual o nosso grupo retirou).

Conclusões Com esta experiência concluímos que não nos é possível, com os

conhecimentos matemáticos que possuímos, calcular o volume de pasta de dentes

capaz de ser introduzido numa determinada embalagem.

Segundo as nossas interpretações, pensamos que, no ramo comercial, o

doseamento é previamente definido, e as embalagens são enchidas mecanicamente,

de uma forma sistemática.

Aquando da ajuda dos nossos possíveis colaboradores iremos perceber

efectivamente como é que este cálculo se faz comercialmente.

Trabalho Realizado pelo Grupo BAIP em 07/11/2009

9. Primeiras visualizações da pasta

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II) Relatório Experimental 2

O Mistério das Riscas da Pasta de Dentes Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, no segmento da evolução do trabalho

de grupo “A Química dos Dentes”, na presença da professora da disciplina, Mónica Meireles.

Introdução

Um dos objectivos do nosso trabalho sempre foi dar resposta a um dos maiores

mistérios do mundo da saúde oral. Perceber como é possível manter diferentes cores

separadas dentro de uma embalagem sempre foi uma grande incógnita para nós.

Sendo assim, aproveitando o trabalho efectuado na experiência do volume da

embalagem, decidimos criar uma teoria do grupo que desse uma resposta plausível ao

problema. No entanto reconhecemos que qualquer conclusão a que chegássemos iria

ser bastante vaga, devido à falta de conhecimentos científicos que possuímos,

continuando assim, à espera do contacto com profissionais da área para a obtenção de

respostas mais concretas.

Problema

Como é possível criar uma pasta de dentes com riscas de cores diferenciadas e

mantê-las separadas na embalagem durante todo o processo de comercialização até à

sua utilização?

Materiais

Procedimento

1) Aproveitando o corte da embalagem realizado na experiência “O Volume da

Embalagem de uma Pasta de Dentes”, realizar uma primeira observação de

modo a indagar da disposição das diferentes cores da pasta.

2) Realizar um corte transversal na embalagem com o auxílio de um X-acto e

observar o modo como as cores se dispõem nesta zona.

3) Registar as diferenças entre as observações do ponto 1) e 2)

3. Pasta de Dentes Comercial

4. Caixa de Petri

5. X-acto (não representado na figura)

10. Material utilizado na experiência

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37

4) Retirar da embalagem e colocar na caixa de Petri uma pequena porção de pasta

de dentes com a ajuda de uma colher.

5) Tentar perceber alguma diferença entre as diferentes partes da pasta de dentes.

6) Tentar provocar uma mistura de todas as partes da pasta.

Resultados

1) Numa primeira observação, verificamos apenas que existiam 3 cores

diferenciadas no interior da embalagem, que não apresentavam uma regra

definida de disposição. As cores observadas foram o branco, o vermelho e o

azul, sendo que era a cor branca que se encontrava em maior proporção em

relação às restantes.

2) Ao realizar o segundo corte, ficamos em contacto com uma área onde a pasta

de dentes se encontrava mais compacta, o que nos poderia dar a conhecer a

verdadeira disposição das cores dentro da embalagem.

Assim, observamos uma estrutura bem definida em raios que separava as 4

cores, dando a conhecer 4 raios para a cor branca e 2 raios para cada uma das

outras cores.

3)

1ª Observação 2ª Observação

Cores observadas Branco; Azul; Vermelho. Branco; Azul; Vermelho.

Disposição das cores Indefinida Bem definida: Em raios

Cor Predominante

Branco Branco (4 raios de grande

espessura)

4) Ao provocar a junção das diferentes partes da pasta de dentes, verificamos que

as cores que esta contém se misturam, criando uma pasta de cor lilás bastante

claro. No entanto, a mistura apenas se mostrou uniforme depois de a

efectuarmos com a ajuda de uma colher, demorando alguns minutos.

1ª 2ª

11. Distinção entre a mistura obtida e a disposição inicial das riscas coloridas na pasta

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38

Interpretação

O facto de o segundo corte transversal ter mostrado uma estrutura definida das

cores da pasta, deve-se à zona observada estar sobre uma maior pressão do que a

primeira, já que a última referida, surgiu da descompressão da zona inferior da

embalagem

Assim, a verdadeira forma como as cores estão dispostas na embalagem,

apenas pode ser retirada do ponto 2) do procedimento deste relatório, ou seja, numa

embalagem de pasta de dentes, as riscas de diferentes cores que observamos quando

a utilizamos, estão dispostas em raios.

Ao provocar a mistura das diferentes cores, podemos concluir que este

acontecimento apenas se dá quando provocado, ou seja, a mistura não ocorre

involuntariamente, o que nos leva a crer que existem componentes que tornam a

consistência das 3 fases coloridas, diferentes entre si.

A título de curiosidade, colocamos na

mão de um elemento do nosso grupo uma

amostra de cada cor, tal como nos mostra a

figura, tendo verificado os seguintes

acontecimentos:

- A cor Branca secou mais

rapidamente que as outras duas cores,

tornando-se áspera.

- As cores azul e vermelho,

demoraram mais tempo a secar, tendo mostrado uma propriedade mais viscosa e

brilhante.

Conclusões A criação de riscas na pasta de dentes continua a ser uma incógnita para nós,

através deste trabalho apenas nos foi possível prever uma predominância do

constituinte glicerina, nas fases de cor azul e vermelha, o que lhes confere uma

consistência diferente das zonas de cor branca.

Assim, é a diferença de consistências entre as diferentes fases, que permite a

sua distinção e separação no interior da embalagem, sendo também responsável pelo

mantimento desta estrutura caso não haja intervenção mecânica.

Trabalho Realizado pelo Grupo BAIP em 07/11/2009

12. Diferentes partes das pastas dispostas na mão de um dos elementos do grupo BAIP

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III) E-mail de Pedido de Colaboração com o nosso projecto à fábrica Couto

Para: [email protected]

Planificação da visita à Fábrica Couto Em data a definir, pretendíamos realizar uma visita guiada às instalações da fábrica

Couto com o objectivo principal de obter conhecimentos científicos e experimentais que não

dominamos. Contudo, a resposta ao nosso pedido (e-mail em anexo) não foi a esperada, uma

vez que estamos impossibilitados de realizar a visita guiada às instalações da fábrica por

motivos de saúde pública. No entanto, ficamos bastante satisfeitos com a receptividade

demonstrada pelo responsável, que se mostrou interessado em nos ajudar na resolução de

quaisquer dúvidas teóricas, disponibilizando também o contacto de uma outra entidade que

nos pode esclarecer algumas das nossas dúvidas.

Realçando mais uma vez a forma positiva como a fábrica nos retribuiu, damos a

conhecer a sugestão que nos fizeram em compensação da sua indisponibilidade para

corresponder ao nosso pedido inicial. Assim, foi-nos proposto entrar em contacto com a

fábrica da Ciência Viva em Aveiro. Apresentamos em seguida a resposta que nos foi dada pela

fábrica Couto:

Exmo. (s) Sr. (s)

Somos um grupo composto por quatro alunos - Ana Luísa, Ana Patrícia, Bruno Areal e Inês

Maia - da Escola Secundária do Castêlo da Maia, e no âmbito da disciplina de Área de

Projecto, associados à área "Ciência, tecnologia, sociedade e ambiente" e com a supervisão

da professora Mónica Meireles, estamos a realizar um projecto que tem em vista a produção

de um dentífrico.

Estamos também conscientes das dificuldades que iremos encontrar ao longo da sua

realização, tanto na parte experimental bem como nos conhecimentos teóricos que não

possuímos.

Salientamos a dificuldade na obtenção das matérias-primas necessárias à produção de

uma pasta de dentes e também o desconhecimento de técnicas na sua produção que a

tornam viável ao uso humano.

Perante esta situação, e visto a vossa fábrica ser a única produtora de pastas de dentes

Portuguesa, o nosso grupo idealizou uma visita de estudo às vossas instalações, na qual

gostaríamos de ver esclarecidas as nossas dúvidas e, possivelmente, obter outro tipo de

ajudas da vossa parte.

A planificação da visita está condicionada pelo vosso parecer, pelo que pedimos que

ponderem a nossa intenção com seriedade e prontifiquem uma resposta concisa, o mais

brevemente possível. Para ter conhecimento da vossa decisão, entraremos em contacto

convosco na próxima semana.

Queremos também salientar que estaremos prontos para vos dar a conhecer todos os

objectivos, tanto da visita como do projecto em geral, de uma forma mais pormenorizada

imediatamente após o vosso parecer.

Caso aprontem uma decisão mais rapidamente que o esperado, gostaríamos que

entrassem em contacto connosco através do e-mail: [email protected] , ou através de

qualquer um dos seguintes contactos:

Bruno Areal - 914721961

Escola Secundária do Castêlo da Maia - 229820641

Agradecemos a vossa compreensão e pedimos uma resposta breve ao nosso pedido.

Cumprimentos

Com a maior estima,

Grupo BAIP: Ana Luísa

Ana Patrícia

Bruno Areal

Inês Maia

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40

IV) Planificação da visita à Fábrica Couto Em data a definir, pretendíamos realizar uma visita guiada às instalações da fábrica

Couto com o objectivo principal de obter conhecimentos científicos e experimentais que não

dominamos. Contudo, a resposta ao nosso pedido (e-mail em anexo) não foi a esperada, uma

vez que estamos impossibilitados de realizar a visita guiada às instalações da fábrica por

motivos de saúde pública. No entanto, ficamos bastante satisfeitos com a receptividade

demonstrada pelo responsável, que se mostrou interessado em nos ajudar na resolução de

quaisquer dúvidas teóricas, disponibilizando também o contacto de uma outra entidade que

nos pode esclarecer algumas das nossas dúvidas.

Realçando mais uma vez a forma positiva como a fábrica nos retribuiu, damos a

conhecer a sugestão que nos fizeram em compensação da sua indisponibilidade para

corresponder ao nosso pedido inicial. Assim, foi-nos proposto entrar em contacto com a

fábrica da Ciência Viva em Aveiro. Apresentamos em seguida a resposta que nos foi dada pela

fábrica Couto:

É importante referir que este tópico do nosso trabalho foi alterado numa fase próxima da

entrega do ante-projecto, devida à resposta tardia ao e-mail, o que nos impossibilitou a

realização de uma pesquisa sobre a proposta que nos foi apresentada, bem como o contacto

com a entidade em questão. A nova planificação será realizada brevemente.

Em suma, apesar da resposta um pouco negativa da parte da fábrica Couto, ficamos

bastante satisfeitos com o facto de termos um novo alento que nos poderá abrir novas portas

no âmbito da realização do nosso projecto. Assim, mesmo impossibilitados de utilizar os

laboratórios da fábrica Couto, reconhecemos que a sua ajuda teórica nos poderá ser bastante

útil.

Bom dia;

Em resposta ao solicitado, informamos que por motivos de saúde pública, as visitas à nossa

Firma estão canceladas.

Para experiências do género proposto, sugerimos uma visita à Fábrica Ciência Viva de

Aveiro www.ua.pt/fabrica. Qualquer informação teórica podem fazê-la, via telefone 227

169 766 ou por e-mail para [email protected] e a Drª.Nídia Noronha

disponibiliza-se para, dentro do possível, responder às vossas perguntas.

Com os nossos cumprimentos,

Hernani Rocha

COUTO,S.A.

Lg. Utic,100 -H2

4430-246 V.N.Gaia

Tel. 227 169 760

e-mail:[email protected]

www.couto.pt