baixios de viadutos under the viaducts - colaterais.org · determinam a “nota” de um viaduto....
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Como se sabe, as grandes cidades brasileiras têm, nas áreas que
pertencem ao setor público, um re-servatório de terrenos ociosos sujei-tos a ocupações pela população de baixa renda e mesmo por setores da economia formal. Geralmente, essas áreas são invadidas devido à ausên-cia de controle das administrações públicas, à conivência das prefeituras com certos usos ilegais, e/ou com a impossibilidade de planejar a cidade frente às pressões cada vez maiores do crescimento da cidade informal. O objetivo básico do projeto “Bai-xios de Viadutos” é lançar um plano de programas – com fins de imple-mentação real – para uma parcela específica dessas áreas ociosas nun-ca vistas como locais com potencial de ocupação planejada. Estas são as áreas lindeiras aos doze viadutos e três passarelas de pedestres ao longo dos quinze quilômetros de extensão da Via Expressa Leste-Oeste, em Belo Horizonte.Os programas do projeto foram deli-neados a partir da produção de dados
It is widely known that large Brazilian cities have areas belonging to the public sector, a reservoir of idle land, subject to occupation by low-income population and even by formal economic sectors. Generally speaking, these areas are invaded due to the absence of control by public authorities, connivance of municipal authorities with certain illegal uses and/or the impossibility of city planning in view of the increasing pressure of informal growth put on cities. The basic objective of the project “Under the Viaducts” is to launch a program plan, with the intention of actually implementing it for a specific part of these vacant areas, which have never been viewed as having potential for planned occupation. These are surrounding areas to the twelve viaducts and three pedestrian bridges along the fifteen-kilometer stretch of the East-West Expressway, one of the main arteries in metropolitan Belo Horizonte. The programs of the project are being delineated from the production of data
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relativos às necessidades dos atu-ais ocupantes, às demandas de uso que possam existir no entorno dos viadutos (por exemplo, atividades relacionadas à reciclagem de resídu-os urbanos, cultivo de hortas ou pe-quenos serviços e comércios, oficinas de capacitação), e de vários outros condicionantes que já fazem parte ou podem ser potencializados dentro dessas áreas. Acima de tudo, as in-formações que produzimos e coleta-mos levavam em consideração que, se o objetivo final é chegarmos a uma intervenção real e efetiva na cidade, é mister ouvir, a um só tempo, o se-tor privado, as empresas locais, os ex-moradores dos viadutos, os cata-dores de papel e as associações de bairros. Só assim poderíamos ter a certeza que todos os setores – dos prestadores de serviço mais margina-lizados da sociedade aos produtores da cidade – estariam envolvidos no processo, assim endossando a viabi-lidade econômica, jurídica e social do projeto.Dessa forma, dada a grande comple-xidade das demandas e os diversos atores envolvidos, optamos por uma metodologia onde a produção e cole-ta de dados é representada e sinteti-zada por meio de gráficos, tabelas e diagramas que nos auxiliaram na ela-boração dos programas dos viadutos. Esta coleta de dados – primeira etapa para chegarmos aos programas, que compõem nosso objetivo final – não foi apenas uma pesquisa em órgãos públicos. Um grupo multidisciplinar de doze estagiários de arquitetura, economia, direito e assistência social, todos coordenados por um arquiteto da ASF-Br, saiu às ruas de todos os bairros atravessados pela Via Expres-
sa. A partir dessa pesquisa de três meses, chegamos então aos mapas/diagramas que nos serviram como ponto de partida para as fases subse-qüentes do projeto. Dada a enorme quantidade de infor-mações apreendidas pela equipe, a representação dos mapas foi evoluin-do gradativamente, convergindo para sínteses mais ricas. Para isso, desen-volvemos critérios de pontuação nu-mérica de cada assunto que, juntos, determinam a “nota” de um viaduto. Estabelecemos então os parâmetros (sempre subjetivos e técnicos a um só tempo) para chegarmos a uma síntese final de todos os mapas. O resultado é uma série de doze viadu-tos e três passarelas com programas classificados em A, B ou C. Assim, um viaduto X tem um programa especí-fico (serviços, por exemplo) como o programa mais indicado por meio de sua nota (A, por exemplo). Quando, eventualmente, estivermos diante da parte projetual da pesquisa, teremos que escolher os programas mais in-dicados de um determinado viaduto e analisá-los de acordo com a perti-nência deles durante o dia e horário. O desenvolvimento dos modelos de parceria para cada família de pro-grama deverá ser estudado oportu-namente – aqueles que os próprios ex-moradores irão administrar (auto-gestão de comércio, serviço), aqueles em que as empresas irão ocupar as áreas (comércio, serviço), aqueles de caráter público (lazer, praça), etc. A partir daqui, teremos então que ar-ticular os mecanismos jurídicos que vão, finalmente, endossar as parce-rias vislumbradas possibilitando as-sim a viabilização das intervenções nos viadutos.
relative to the needs of the present occupants, the demands for use that may exist around the viaducts (for example, activities related to recycling of urban waste, raising vegetable gardens or small services and commerce, training workshops) and several other conditions that are already part of or could be encouraged within these areas. Above all, information that we produce and gather takes into consideration that, if the final objective is the arrive at a real, effective intervention in the city, it is vital to hear simultaneously from the private sector, local companies, ex-viaduct dwellers, trash collectors and neighborhood associations. Only thus can we be sure that all segments – from the most marginalized service providers in society to the city’s producers – are involved in the process, thereby endorsing the economic, legal and social feasibility of the project.In this manner, given the high complexity of the demands and several actors involved, we opted for a methodology where the production and gathering of data is represented and synthesized by means of graphs, charts and diagrams that finally will help us to elaborate the viaducts programs. Data collection, the first stage to get to the programs that are part of our final objective, was not only done researching in public agencies. A multi-disciplinary group of twelve apprentices in the areas of architecture, economics, law and social assistance, all coordinated by an architect from the ASF-Br took to the streets in all the boroughs crossed by the Expressway. Based on this 3-month survey (which demanded many
hard walks of many miles through the city, innumerous interviews, we were able to make the maps and diagrams as a starting point for the subsequent phases of the project. Given the huge quantity of information gathered by the team, the representation of the maps gradually developed, converging into richer syntheses. To this end, we developed a numerical points system for each topic, which, taken together, determined the “grade” for each viaduct. We then established parameters (always subjective and technical at the same time) to arrive at a final synthesis of all the maps. The result is a series of twelve viaducts and three pedestrian briges with programs classified by A, B or C. Thus, viaduct X has a specific program (services, for example) as the most indicated program by means of its grade (A, for example). When we finally get to the design part of the project, we will have to choose the most indicated programs of a determined viaduct and analyze them in accordance with their pertinence during the day and the time. The development of partnering models for each family of the program should be studied opportunely – those that the dwellers themselves will administrate (family-run commerce or services), those in which companies will occupy the areas (commerce, services), those of a public character (leisure, plaza), etc. From there onward, we will then have to articulate the legal mechanism that finally will endorse the partnerships idealized, thereby making possible the feasibility of interventions in the viaducts.
PINDORAMA
CAMARGOS
SANTAMARIA
CEASA
MUNICÍPIO DECONTAGEM
BARREIRO
BAIRRO DASINDÚSTRIAS
BETÂNIA
JARDINÓPOLIS
CABANA
NOVACINTRA
VILA OESTE
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ALTO DOSPINHEIROS
GAMELEIRA
DOM CABRAL
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JARDIMAMÉRICA
SALGADOFILHO
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GUTIERREZ
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CIDADE NOVASÃO PAULO
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santa maria
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jardinóplis
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califórnia
alto dos pinheiros
vila oeste
nova gameleira
nova suíssa
prado
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barrocagutierrez
jardim américa
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dom cabral
coração eucarístico
padre eustáquio
vila santa rita
carlos prates
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nova esperança
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lourdesfuncionários
santo andréconcórdia
colégio batista
sagrada família
esplanada
santa tereza
santa efigênia
floresta
bairro da graça
horto
pedro II
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1
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legenda
raimundo
trajeto percorrido(carrinho)
catadores
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leila “kete”
início da coleta
trajeto noite
trajeto 3 , 5 , sábadosas as
trajeto eventual
local de triagem
ponto fixo - gráfica
ponto fixo - loja de tintas
trajeto percorrido(carrinho)
local de moradia
trajeto habitual
ponto fixo - sacolão
trajeto percorrido(carroça)
local de moradia
trajeto 3 , 5 , sábadosas as
trajeto 2 , 4 e 6 feirasas as as
trajeto percorrido(saco)
ponto fixo - sacolão
depósitos e/ou ferros velhos
comum a todos os percursos
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santa maria
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trajeto eventual
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ponto fixo - gráfica
ponto fixo - loja de tintas
trajeto percorrido(carrinho)
local de moradia
trajeto habitual
ponto fixo - sacolão
trajeto percorrido(carroça)
local de moradia
trajeto 3 , 5 , sábadosas as
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ponto fixo - sacolão
depósitos e/ou ferros velhos
comum a todos os percursos
viadutocamargosviaduto camargos
centro
barro preto
prado
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calafate
floresta
sagrada família
lagoinha
bonfim
carlos prates
padre eustáquio
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coração eucarístico
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joão pinheiro
alto dos pinheiros
vila oeste
jardinópolis
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camargos
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colégio batista
viadutobr262
viaduto br 262
passarelavilaoestepassarela vila oesteviadutojoãopinheiroviaduto joão pinheiro
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viaduto josé do patrocínio
viadutosilvalobo
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viadutosantaquitéria
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pontilhão rffsa
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elevado castelo branco
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complexo da lagoinha
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complexo da lagoinha
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bom
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mobilidade relacional 2
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bom
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+
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SES secretaria de estado da saúde
estacionamento
WC banheiro
luz
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17.985,1 m²
área total
1.000 m²
2.000 m²
5.000 m²
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3.416,9 m²
12.927,2 m²
1.641,0 m²
médio altobaixo
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vibração
médioalto baixo
baixioentorno
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16.538,4 m²
1.446,7 m²
área ocupada
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classificação das áreas:de 0 à 1.000 m² = +1de 1.000 m² à 2.000 m² = +4de 2.000 m² à 5.000 m² = +6de 5.000 m² à 10.000 m² = +8de 10.000 m2 à 20.000 m² = +10de 20.000 m² à 250.000 m² = +12
índices ambientais - poluição ar/ruído:alto / alto = -1alto / médio = -1médio / médio = +1médio / baixo = +1baixo / baixo = +1
presença de:água formal = +1luz formal = +1iluminação superior = +2iluminação inferior = +2
ausência de:água formal = -1luz formal = -1iluminação superior = -2iluminação inferior = -2
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índices ambientais
cálculo das áreas
total área ociosa
áreas
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presença de:sol = +1vento = +1chuva = -1
ausência de:sol = -1vento = -1chuva = +1
área ociosa + 1 + 4 + 6 + 8 + 10 + 12
alagamento
ruído
poluição + 1 - 1
+ 1 - 1
+ 5 - 5
água (formal)
ilumin. inferior
luz (formal)
ilumin. superior
+ 2 - 2
+ 2 - 2
+ 1 - 1
+ 1 - 1
sol
chuva
vento + 1 - 1
+ 1 - 1
+ 1 - 1
Bclassificação
16 a 2010 a 15
4 a 9-2 a 3
AB
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catadores 227
138 25 03 0 01 28nº
pessoas
catadores e carroceiros 235
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al
legenda
programas sugeridos pelosgrupos entrevistados
programas sugeridos pelaequipe de pesquisa
nota inicial da demanda pedida
nota final, após cruzamentoda demanda com mapasrelacionados à ela
X
X
critérios pontuação do cruzamento
A
B
C
D
acima de 75% da pontuação máximaque o cruzamento pode atingir
acima de 50% da pontuação máximaque o cruzamento pode atingir
acima de 25% da pontuação máximaque o cruzamento pode atingir
até 25% da pontuação máxima que ocruzamento pode atingir
critérios para nota final
Para nota A no cruzamento - conceito inicialsobe um nível (ex: + A = )C B
Para nota B no cruzamento - conceito inicialpermanece no nível (ex: + B = )C C
Para nota C no cruzamento - conceito inicialdesce um nível (ex: + C = )B C
Para nota D no cruzamento - conceito inicialdesce dois níveis (ex: + D = )A C
publicidade
fábricas dereciclados
agência deconstr. civil
internet /inclusão digital
agência deempregos
apoiocatadores e
comér. informal
B = 2
B = 2
A = 3
A = 3
C = 1
C = 1
muitos pedestrese comércio
A = 3
muito catador,morador de rua eflanelinhas e ambulantes
A = 3
B = 2
60% querem participarde programas de parceria
A = 3
muitos pedestres ecomércio no local
A = 3
muitos pedestres
A = 3
muitas lojas parareformas
sabem trabalhar naárea da construção civil
A = 3
A = 3
A = 3
muitos galpões detriagem
A = 3
trabalham comreciclagem
B = 2
23 / 30 = A
B + A = A
20 / 27 = B
B + B = B
14 / 18 = B
B + A = B
12 / 18 = B
B + B = B
20 / 30 = B
B + B = B
04 / 06 = B
D + B = D
Bserviços Bserviços Bserviços Bserviços Bcomércio Dpublicidade
B = 2
B = 2
A = 3
A = 3
C = 1
A = 3
C = 1
B = 2
B = 2
A = 3
B = 2
B = 2
A = 3
B = 2
B = 2
A = 3
A = 3
C = 1
C = 1
B = 2
60% querem participarde programas de parceria
A = 3
C = 1
C = 1
B = 2
60% querem participarde programas de parceria
B = 2
60% querem participarde programas de parceria
meso-estrutura
reciclagem
segurança
publicidade
usos
ex-morador
morador de rua
catador
ambulanteflanelinha
ônibus
carros
pedestres
empresas
notas finais
social
acessibilidade
relação entre programase áreas de ocupação:
apoio aotaxistas
apoio catad. ecomer. informal
seg-sex sab-domseg-sex sab-domseg-sab dom
00:00
12:00
06:0018:00
00:00
12:00
06:0018:00
00:00
12:00
06:0018:00
co
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od
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go
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ap
rog
ram
as
internetinclusão digital
agência deconstrução civil
agência deempregos
centro de triagem:simples 50m²médio 150m²complexo 500 m²
1 a 2m²/pessoa
variável
variável
variável
em média 20 taxis/ponto
3m²/pessoa
fábrica dereciclados
táxitáxi táxitáxi táxitáxi táxitáxi táxitáxi táxitáxi
campofut. society 35mx55mquadras 18mx25m
60mx100m
4m²/barraca
táxi
variável
variável
variável
horta:10m²/consumidorhidroponia:140m²=3400 alfaces
passarela rio de janeiro elevado castelo branco
passarela da rio dejaneiro / varginha
02
03
02
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reciclagem
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horta
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programas de viadutosadjacentes que repetem:
posterior:elevado castelo branco
anterior:passarela rio de janeiro
passarela rio de janeiro elevado castelo branco
programas desteviaduto que podememigrar para osviadutos adjacentes
programas deviadutos adjacentesque podemimigrar para este
programascomplementaresem um mesmoviaduto
conceito final Cconceito final Bconceito final A
legenda:
programa com poucaintensidade de uso
incorporação denovos programas
x
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Créditos Credits
Coordenação CoordinationAdrienne O. Lessa, Flávio Agostini (coordenação geral), Luciana Miglio, Leta (Margarete Maria de Araújo Silva), Mateus Gouvêa de Sousa.
Consultores ConsultancyCarlos M. Teixeira, Claudenice R. Lopes, Gustavo Melo, Jose A. Rodrigues, Liane N. Born, Maria Cristina Bove, Marianna Vieira Rodrigues, Maurício C. Libânio, Mucio Tosta Gonçalves.
Participação ParticipationAlfio Conti, Alicia Duarte Penna (PUC-Minas).
Estagiários InternshipsAdélia N. C. Urbano, Antonio Esteves do Nascimento, Cristiane Martins de Oliveira, Fabiano M. de Pinho, Fernanda Lopes, Fernanda Takahashi, Fernando A. Fortes, Geise Cordeiro Rocha, Ivone Castro, Jacqueline Savia Noronha, José Mario Alves, Julia Hallack Sansão, Julia Rocha Araújo, Mariana Cançado Juste, Marina Beatriz Tello, Mario Antonio Ferrari, Matteo Gentilim.
Ex-moradores Ex-dwellersCarlos Antonio Oliveira, Elenice M. Maciel, Fabiana de Jesus Santos, Irani Mei-relles, Luis Cláudio Nunes, Maria do Porto, Rosilene da Silva, Rosimeire da Silva, Vicentina Silva.
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte-MG/Brasil Belo Horizonte Munici-pality/BrazilOslinda E. Heringer, Paulo C. Teixeira, Simone G. Almeida.
“Baixios de Viadutos” é uma iniciati-va conjunta e não seria possível sem a participação de todas as instituições envolvidas: o Escritório de Integração do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Minas, a Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Hori-zonte, o Rua Viva/Instituto de Mobili-dade Sustentável e a ONG Associação Arquitetos sem Fronteiras – ASF-Br; a qual elaborou este texto e coorde-nou o projeto que teve financiamento do Ministério das Cidades através do programa de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais e apoio da Prefeitu-ra de Belo Horizonte (PMBH).
“Under the Viaducts” is a joint initia-tive and would not be possible without the participation of all the institutions involved: The Office of Integrations of the Department of Architecture and Urbanism of PUC-Minas, the Street Pastoral of the Archdiocese of Belo Horizonte, the Rua Viva/Institute of Sustainable Mobility and the NGO Ar-chitects Without Frontiers – AWF-Br, which wrote this text and coordinat-ed the project. “Under the Viaducts” received financing from the Ministry of Cities through the Rehabilitation of Central Urban Areas program and support from the Belo Horizonte May-or’s Office (PMBH).