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Casa Pia de Lisboa, I.P.
Balanço Social
2016
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Balanço Social | 2016
FICHA TÉCNICA
TÍTULO:
Balanço Social 2016
EQUIPA RESPONSÁVEL:
Planeamento
Sofia Cheis
Sílvia Peres
Alexandra Dias (CED de Santa Clara)
Unidade de Recursos Humanos
Carla Peixe
Filomena Branco
Lurdes Fernando
Data: 30 de março de 2017
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Parte 1 Enquadramento
6 1.1. Introdução 7 1.2. Orgânica da Casa Pia de Lisboa 9 1.3. Missão
Parte 2 Recursos Humanos da Casa Pia de Lisboa
11 2.1. Grupo/Carreira Profissional 13 2.2. Modalidades de Vinculação 15 2.3. Género e Escalão Etário 17 2.4. Nível de Antiguidade 18 2.5. Estrutura Habilitacional 19 2.6. Trabalhadores com deficiência 20 2.7. Admissões/Regressos e Saídas de Pessoal 24 2.8. Postos de trabalho previstos e não ocupados, segundo a dificuldade de
recrutamento 24 2.9. Modalidades de Horário 26 2.10. Trabalho Extraordinário 27 2.11. Ausências ao trabalho 29 2.12. Greve
Parte 3 Encargos com Pessoal
31
Parte 4 Higiene e Segurança
34 4.1. Acidentes de trabalho, Incapacidades e ações de sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho
Parte 5 Formação Profissional
36 5.1. Ações de Formação 39 5.2. Horas investidas em Formação Profissional 39 5.3. Trabalhadores envolvidos por grupo/carreira profissional 40 5.4. Encargos com Formação Profissional
Parte 6 Relações profissionais e disciplina
42 42
6.1. Relações Profissionais 6.2. Disciplina
Parte 7 Painel de Indicadores – Evolução 2013-2016
44
Parte 8 Considerações finais
46
Parte 9 ANEXOS
49
Índice
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Lista de tabelas
Tabela 1 – N.º de trabalhadores que detêm uma relação jurídica de emprego público com a CPL, por grupo/carreira
profissional (variação face a 2015)
Tabela 2 – N.º de trabalhadores por modalidade de vinculação e carreira profissional
Tabela 3 - Grupo de trabalhadores por carreira profissional e faixas etárias
Tabela 4 – N.º de trabalhadores por estrutura habilitacional (variação face a 2015)
Tabela 5 – N.º de trabalhadores com deficiência por género
Tabela 6 – Movimentos de Pessoal: n.º de admissões/regressos e n.º de saídas por grupo profissional/carreira
(variação face a 2015)
Tabela 7 – Postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, segundo a dificuldade de recrutamento
Tabela 8 – N.º de trabalhadores por modalidade de horário segundo o género (variação face a 2015)
Tabela 9 – N.º de horas de trabalho extraordinário por modalidade de prestação de trabalho segundo o género
Tabela 10 – N.º de dias de ausências ao trabalho segundo o motivo de ausência e género
Tabela 11 – N.º de trabalhadores em greve, por período normal de trabalho e tempo de paralisação
Tabela 12 - Total de encargos com pessoal durante o ano (variação face a 2015)
Tabela 13 – Distribuição dos encargos com pessoal (2016)
Tabela 14 – Acidentes de trabalho ocorridos em 2016 e dias de trabalho perdidos, por género
Tabela 15 – N.º de participações em ações de formação, por tipo de ação (variação face a 2015)
Tabela 16 – N.º de horas investidas em ações de formação, por tipo de ação (variação face a 2015)
Tabela 17 – Despesas anuais com formação, por tipo de ação (variação face a 2015)
Tabela 18 – N.º de processos disciplinares, por tipo
Lista de Gráficos
Gráfico 1 – Evolução do nº de trabalhadores por ano (2010-2016) Gráfico 2 – Distribuição dos efetivos por grupo profissional (%) Gráfico 3 – Evolução de efetivos (2015-2016) Gráfico 4 – Distribuição dos efetivos por modalidade de vinculação (%)
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Gráfico 5 – Distribuição dos efetivos por género (%) Gráfico 6 – Distribuição de efetivos por escalão etário (%) Gráfico 7 – Distribuição de efetivos por anos de antiguidade (%) Gráfico 8 – Nível de Escolaridade (%)
Lista de Gráficos (cont.) Gráfico 9 – Admissões e regressos em 2016, por grupo profissional (%) Gráfico 10 – Entradas na CPL em 2016, por motivo (%) Gráfico 11 – Saídas da CPL em 2016, por grupo profissional (%) Gráfico 12 – Saídas da CPL em 2016, por motivo (%) Gráfico 13 – Postos de trabalho previstos e não ocupados Gráfico 14 – Distribuição dos efetivos por modalidade de horário (%) Gráfico 15 - Modalidades de horário (2015-2016) Gráfico 16 – Evolução das horas de trabalho extraordinário (2015-2016) Gráfico 17 – Dias de ausências ao serviço por motivo Gráfico 18 – Ausências ao serviço, por género (%) Gráfico 19 - Evolução dos encargos com pessoal (2015-2016) Gráfico 20 – Nº de atividades formativas (2015-2016) Gráfico 21 – Nº trabalhadores envolvidos em formação (2015-2016) Gráfico 22 – Participações em ações de formação (2016) Gráfico 23 - Distribuição dos formandos, por tipo de ação (%) Gráfico 24 - Taxa de abrangência por carreira (2015-2016) Gráfico 25 - Evolução da despesa com formação profissional (2015-2016) Gráfico 26 - Relações profissionais (%) Gráfico 27 - Processos disciplinares decididos (%)
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O n.º 1 do art. 1º do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro estabelece que “Os serviços e organismos da
administração pública central, regional e local, incluindo os instituto públicos que revistam a natureza de
serviços personalizados e fundos públicos que, no termo de cada ano civil, tenham um mínimo 50
trabalhadores ao seu serviço, qualquer que seja a respetiva relação jurídica de emprego, devem elaborar
anualmente o seu balanço social com referência a 31 de Dezembro do ano anterior”. A responsabilidade da
sua elaboração recai sobre os titulares dos cargos de direção de 1º grau, no âmbito da gestão do respetivo
serviço, nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art. 7º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na redação
dada pela republicação anexa à Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, que aprova o Estatuto do Pessoal
Dirigente (EPD).
Desta forma, o balanço social apresenta-se como um instrumento fundamental de informação, planeamento
estratégico e gestão de recursos humanos, enquadrado no ciclo anual de gestão, elaborado no primeiro
trimestre do ano, com referência a 31 de dezembro do ano anterior. Sistematiza uma recolha, tratamento e
interpretação, quantitativa e qualitativamente, dos dados referentes à realidade dos recursos humanos das
organizações, mediante uma caracterização do seu capital humano. Nesta sequência, assumem um papel
determinante enquanto instrumento privilegiado de suporte à otimização e racionalização dos recursos
disponíveis e onde são tornados públicos as compromissos das organizações visando a transparência das
suas ações no exercício da responsabilidade social corporativa. Contribui simultaneamente para uma gestão
eficaz dos recursos e para uma melhoria qualitativa das funções desempenhadas e dos serviços prestados.
Enquanto parte integrante do Relatório de Atividades no âmbito do sistema de gestão e avaliação de
desempenho na Administração Pública (SIADAP 1), nos termos do disposto na alínea e) do artigo 8º, da Lei
n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, o balanço social da Casa Pia de Lisboa, I.P. (adiante designada por CPL) irá
incluir outros elementos que, de acordo com a especificidade da sua missão, atribuições e competências,
possibilitem um melhor conhecimento deste Instituto Público a todos os seus interlocutores e colaboradores
institucionais e não institucionais. Irá igualmente caracterizar e analisar a evolução ocorrida na CPL durante o
ano de 2016, face ao ano anterior. Para além de uma análise detalhada dos recursos humanos da Instituição,
são também apresentados alguns indicadores de desempenho e de desenvolvimento social referentes a
2016, bem como a respetiva evolução desde 2013, de forma a demonstrar a eficiência das estratégias e
ações realizadas pela CPL. Com base nesta premissa é nossa intenção que o balanço social contribua um
Parte 1 |Enquadramento
1.1. Introdução
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planeamento assente numa melhor gestão e racionalização dos recursos disponíveis conducentes a futuras
tomadas de decisão.
A elaboração do presente documento respeitou a estrutura definida pelo formulário anexo ao Decreto-Lei
n.º 190/96, de 9 de outubro, tendo-se omitido os quadros respeitantes a realidades sem expressão na CPL,
no período de referência, e complementando-se, sempre que possível, com dados que contribuam para
melhorar a qualidade da informação que é conferida.
Releve-se ainda a apresentação dos quadros de suporte disponibilizados pela Direcção-Geral da
Administração e do Emprego Público (DGAEP), entidade responsável pelo tratamento estatístico dos dados
sobre os recursos humanos, informação que se encontra em anexo e que serviu de suporte ao documento.
A recolha de dados teve por base o Sistema de Recursos Humanos (SRH), tendo-se também consultado,
complementarmente, a informação sobre os recursos humanos da CPL, disponibilizada no âmbito do Sistema
de Informação e Organização do Estado (SIOE).
Cumpre finalmente anuir que com o presente balanço social da CPL, pretende-se fomentar uma
autorreflexão sobre a realidade institucional, objetivando acrescentar eficiência e eficácia à instituição,
valorizando as suas especificidades e reconhecendo a experiência de todos os que a compõem.
1.2 Orgânica da Casa Pia de Lisboa
A CPL é um instituto público, integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia
administrativa, financeira e com património próprio. É ainda dotada de autonomia técnica e pedagógica, que
abrange a capacidade de intervenção nas áreas sociais, educativas e formativas, com observância das
orientações definidas pela tutela e pelo Ministério da Educação, com reconhecimento oficial para todos os
ciclos, níveis e formas de ensino ministrados.
A Missão, as atribuições e a organização interna da CPL encontram-se definidas no Decreto-Lei n.º 77/2012,
de 26 de março, que aprovou a Lei Orgânica, e na Portaria n.º 24/2013, de 24 de janeiro, que aprovou os
respetivos Estatutos, anteriormente estabelecidos pela Portaria n.º 1637-A/2007, de 31 de dezembro,
entretanto revogada.
A CPL é dirigida por um Conselho Diretivo, composto por uma Presidente, um Vice-Presidente e um Vogal e
estruturalmente é constituída pelo(s):
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a) Centros de Educação e Desenvolvimento
b) Serviços Centrais
c) Centro Cultural Casapiano
Segue-se o organograma com a representação gráfica de como se encontram dispostas as unidades
funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação estabelecidas entre estes.
Organograma
Os Serviços Centrais dispõem dos seguintes Departamentos e Unidades:
Departamento de Apoio à Coordenação Departamento de Serviços Partilhados
Unidade de Ação Social e Acolhimento Unidade de Assuntos Financeiros
Unidade de Educação e Formação Unidade de Contratação Pública
Unidades na dependência hierárquica e funcional do Conselho Diretivo Unidade de Recursos Humanos
Unidade de Qualidade e Auditoria
Unidade de Assuntos Jurídicos e Contencioso
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Os Centros de Educação e Desenvolvimento estão organizados em função da natureza das respostas que
asseguram:
Centros de Educação e Desenvolvimento
CED Tipo 1
Acolhimento residencial de crianças e jovens em perigo
Santa Catarina
Santa Clara
CED Tipo 2
Educação e formação nos diferentes ciclos e níveis: creche, educação pré-escolar, ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos) ensino integrado da música, cursos vocacionais, CEF tipo 2 e 3, ensino secundário artístico especializado, cursos de aprendizagem, curso de especialização tecnológica, cursos profissionais, apoio à inserção profissional.
Jacob Rodrigues Pereira
D. Maria Pia
Nossa Senhora da Conceição
D. Nuno Álvares Pereira
Pina Manique
CED Tipo 3
Habilitação e apoio à inserção escolar e profissional de pessoas com deficiências sensoriais, designadamente pessoas surdo-cegas e/ou com problemas graves de comunicação, privilegiando o acesso às crianças e jovens.
Desenvolvimento integrado de competências sociais, visando a autonomização de agregados familiares carenciados e apoio socioeducativo a crianças e jovens.
Educação ambiental.
Animação ambiental e campos de férias.
António Aurélio da Costa Ferreira
Centro de Educação e Ação Social (CEAS) *
Francisco Margiochi
* Encerrado em 31/08/2015 e, atualmente, em processo de extinção.
1.3 Missão
Missão do organismo
A Casa Pia de Lisboa tem como Missão assegurar a integração de crianças e adolescentes,
designadamente os desprovidos de meio familiar adequado, garantindo-lhes percursos educativos
inclusivos, assentes, nomeadamente, numa escolaridade prolongada, num ensino profissional de
qualidade e numa aposta na integração profissional e, sempre que necessário, acolhendo-os.
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Visão
Ser reconhecida como uma entidade de excelência na prestação de serviços de Acolhimento, de
Educação e de Formação, promovendo a proteção dos direitos de cada criança e assegurando a criação
de bases para um futuro sustentável.
Principais serviços prestados
No âmbito das respostas sociais: casas de acolhimento, casa de acolhimento temporário, casas de
acolhimento com programa de pré-autonomia, apartamentos de autonomização, lar de apoio, lar
residencial, centro de apoio familiar e aconselhamento parental, reabilitação de pessoas com
deficiências sensoriais, centro de férias e de lazer.
No âmbito das respostas educativas e formativas: creche, educação pré-escolar, ensino básico (1º, 2º
e 3º ciclo), ensino integrado de música, ensino secundário artístico especializado, cursos de educação e
formação, cursos vocacionais, cursos de aprendizagem, cursos profissionais, cursos de especialização
tecnológica, e apoio à inserção profissional.
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2.1 Grupo/Carreira Profissional
A caracterização dos recursos humanos da CPL reflete o enquadramento legal introduzido pela Lei Geral do
Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, no que respeita à
denominação das carreiras gerais.
Nesta sequência segue-se a distribuição de efetivos da CPL por grupo/carreira profissional, por comparação
com o ano de 2015 (tabela 1).
Tabela 1 – N.º de trabalhadores que detêm relação jurídica de emprego público com a CPL, por grupo/carreira profissional (variação face a 2015)
Grupo Profissional / Carreira (LTFP)
Efetivos Variação
2016 2015 N.º %
Dirigente 36 35 1 2,9
Técnico Superior 253 261 -8 -3,1
Assistente Técnico 126 139 -13 -9,4
Assistente Operacional 120 128 -8 -6,3
Informático 4 4 0 0,0
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 9 9 0 0,0
Pessoal Docente 471 476 -5 -1,1
Total 1019 1052 -33 -3,1
Da análise dos dados, constata-se que a 31 de dezembro de 2016, a CPL contava com 1019 trabalhadores, o
que representa uma redução de 33 efetivos em comparação a 2015.
Mantendo-se a tendência dos últimos anos, continua a verificar-se um decréscimo do número de
trabalhadores, fator que poderá ser observado no Gráfico 1.
Parte 2 |Recursos Humanos da Casa Pia
de Lisboa
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Gráfico 1 - Evolução do n.º trabalhadores por ano (2010-2016)
A distribuição dos efetivos por carreira profissional reflete uma preponderância do grupo de pessoal dos
docentes (46,2%), seguindo-se o de técnico superior (24,8%). Em termos de representatividade, seguem-se
as carreiras de assistente técnico (12,4%), assistente operacional (11,8%) e, com menor expressão percentual
surgem as carreiras de técnico de diagnóstico e terapêutica (0,9%) e informático (0,4%). Esta distribuição de
efetivos poderá ser observada no Gráfico 2.
Gráfico 2 - Distribuição dos efetivos por grupo profissional (%)
Dos 36 dirigentes (3,5% do total de trabalhadores), 1 ocupa cargo de direção superior de 1º grau, 1 cargo
superior de 2º grau, 9 de direção intermédia de 1º grau, 9 de direção intermédia de 2º grau e os restantes 16
de direção intermédia de 3º grau.
Como salientado anteriormente, por comparação a 2015, houve um decréscimo do número total de
trabalhadores (33 pessoas). Esta diminuição tem expressão no diferencial registado entre o número de saídas
e o número de entradas como será apresentado nos pontos seguintes.
1275 1137 1120 1100 1074 1052
1019
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
3,5%
24,8%
12,4%
11,8% 0,4% 0,9%
46,2%
Dirigente
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Informático
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
Pessoal Docente
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Em termos percentuais, a diminuição do número de trabalhadores teve maior expressão nas carreiras de
assistente técnico (menos 9,4%), assistente operacional (menos 6,3%), técnico superior (menos 3,1%) e
pessoal docente (menos 1,1%).
Relativamente aos dirigentes, comparativamente a 2015, houve o acréscimo de mais um trabalhador (mais
2,9%), tendo o pessoal de informática e técnicos de diagnóstico e terapêutica, mantido o seu número de
efetivos. Estas diferenças poderão ser observadas no Gráfico 3.
Gráfico 3 – Evolução de Efetivos (2015-2016)
2.2. Modalidades de Vinculação
No que concerne às modalidades de vinculação dos trabalhadores predomina o contrato de trabalho em
funções públicas por tempo indeterminado (85,8%). Segue-se a modalidade de contrato de trabalho em
funções públicas a termo resolutivo certo (10,2%).
Posteriormente apresenta-se a modalidade de comissão de serviço de dirigentes (3,5%) e, com reduzida
expressão, o contrato a termo resolutivo incerto (0,5%), relativo a docentes em situação de substituição
temporária. Esta distribuição de efetivos é apresentada no gráfico que se segue.
35
261
139 128
4 9
476
36
253
126 120
4 9
471
Dirigente Técnico Superior Assistente Técnico AssistenteOperacional
Informático Técnico deDiagnóstico eTerapêutica
Pessoal Docente
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Gráfico 4 – Distribuição dos efetivos por modalidade de vinculação (%)
Assinale-se que todos os contratados a termo resolutivo certo pertencem ao grupo de pessoal docente,
abrangendo esta modalidade de vínculo 22,1% do total dos docentes da CPL. De igual forma, 1,1% dos
docentes que exercem atividade profissional na CPL mantém contrato a termo resolutivo incerto. Os
restantes, e que têm expressão numa maioria, têm CTFPPTI, ou seja, 76,9%, conforme apresentado na Tabela
2.
Tabela 2 – N.º de trabalhadores por modalidade de vinculação e carreira profissional
Modalidade de Vinculação / Carreira Profissional
Dirigente Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Informático Técnico
Diagnóstico e Terapêutica
Pessoal Docente *
Total
CTFPTI - Tempo Indeterminado 253 126 120 4 9 362 874
CTFP - a Termo Resolutivo Certo
104 104
CTFP - a Termo Resolutivo Incerto
5 5
Comissão De Serviço - Dirigentes (LTFP)
36 36
Total 36 253 126 120 4 9 471 1019
* Nota: Alterado nº de Docentes com CTFP a Termo Resolutivo Certo , por terem CTFPTI a 31de dezembro de 2016. Estes dados são
corrigidos relativamente ao último trimestre de SIOE 2016, por deteção de erro no sistema informático (SRH).
O nº de docentes com CTFPPTI aumentou relativamente a 2015, decorrente da vinculação extraordinária de
20 docentes ocorrida em 2016, que determinou, por sua vez, a diminuição do nº de docentes contratados a
termo resolutivo certo, traduzindo a diminuição nesta modalidade de contratação de 25,6% para 22,1%.
À exceção dos dirigentes e docentes todos os trabalhadores possuem contrato de trabalho em funções
públicas por tempo indeterminado. Os 36 dirigentes, que se encontram em regime de comissão de serviço
(LTFP), representam 3,5% do total de trabalhadores da CPL. Existem ainda outras modalidades de contrato
85,8%
10,2% 0,5% 3,5%
CTFPTI - Tempo Indeterminado
CTFP - a Termo Resolutivo Certo
CTFP - a Termo Resolutivo Incerto
Comissão De Serviço - Dirigentes (LTFP)
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em termo resolutivo certo e pontualmente algumas situações com termo resolutivo incerto que são apenas
circunscritas ao pessoal docente.
Alguns Indicadores
Taxa de enquadramento
3,5%
Relaciona o pessoal dirigente com o pessoal não dirigente, ou seja, reflete a
proporção de dirigentes relativamente ao número total de trabalhadores.
Taxa de tecnicidade
72,3%
Relaciona o número de técnicos superiores com o número total de trabalhadores.
(Considera: Técnico Superior + Informática + Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
+ Pessoal Docente)
Taxa de contratação a termo
10,2%
Relaciona o número de trabalhadores contratados a termo com o número total de
efetivos do quadro.
2.3. Género e Escalão Etário
No que respeita à distribuição de efetivos por género, o universo de trabalhadores da CPL é
predominantemente feminino, estando a taxa de feminização nos 74,4%, que comparativamente a 2015
apresenta uma variação de menos 0,4%.
Gráfico 5 – Distribuição dos efetivos por género (%)
Dos 1019 trabalhadores da CPL, 261 são do género masculino e 758 do género feminino.
25,6%
74,4%
Masculino
Feminino
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Com base numa análise mais detalhada, constata-se que à exceção do grupo profissional de informática
onde só existem efetivos do género masculino e do grupo dos técnicos de diagnóstico e terapêutica que só é
constituído por trabalhadores do género feminino, todos os restantes grupos/carreiras profissionais são
compostos por elementos mistos. Não obstante, existe uma predominância dos trabalhadores do género
feminino nesses grupos/carreiras.
Quanto às faixas etárias predominantes, existe uma incidência de trabalhadores com idades compreendidas
entre os 50-54 anos (21,5%), seguindo-se o intervalo de idades entre os 45-49 anos (20,5%).
Percentualmente verifica-se também expressividade relativa aos trabalhadores com idades compreendidas
entre os 40-44 anos (16,9%). Estes três intervalos de idades totalizam 58,9% dos trabalhadores. De seguida
surgem os intervalos de idades compreendidos entre os 55-59 anos (14,2%), os 35-39 anos (11,8%) e os 60-
64 anos (8,3%).
As faixas etárias com menos representatividade englobam os 30-34 anos (4,2%), 65-69 anos (1,4%) e 25-29
anos (1,2%). Em 2016 não há registo de trabalhadores com idades inferiores a 25 anos, nem com igual ou
superior a 70 anos.
No Gráfico 6 está representada a distribuição dos efetivos pelas diferentes faixas etárias.
Gráfico 6 – Distribuição de efetivos por escalão etário (%)
Em termos percentuais, a maior parte dos trabalhadores pertencentes aos escalões etários mais jovens
(inferiores a 40 anos) pertencem às carreiras de docentes (87 trabalhadores), técnicos superiores (58
trabalhadores), assistentes técnicos (20 trabalhadores). As restantes carreiras profissionais não têm
expressão significativa em comparação a estas que foram evidenciadas.
No que concerne aos trabalhadores com idades igual ou superior a 55 anos, surgem-nos os docentes (93
trabalhadores), assistentes operacionais (55 trabalhadores), os assistentes técnicos (46 trabalhadores) e os
0,0% 0,0% 1,2%
4,2%
11,8%
16,9%
20,5% 21,5%
14,2%
8,3%
1,4% 0,0%
< 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 ≥70
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técnicos superiores (40 trabalhadores). As restantes carreiras profissionais não se apresentam como
significativas em termos de expressão
Tabela 3 – Grupo de trabalhadores por carreira profissional e faixas etárias
Escalão etário « 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 »=70 Total
Dirg. Superior 1º grau 1 1
Dirg. Superior 2º grau 1 1
Dir. Interm. 1º grau 2 3 3 1 9
Dir. Interm. 2º grau 1 2 1 2 2 1 9
Dir Interm. 3º grau 1 6 5 2 2 16
Tec. Superiores 9 49 54 57 44 28 12 253
Assistente Técnico 2 7 11 13 19 28 30 14 2 126
Assistente Operacional 3 9 18 35 24 25 6 120
Informático 2 2 4
TDT 2 1 4 1 1 9
Docentes 10 24 53 83 106 102 58 29 6 471
TOTAL 0 0 12 43 120 172 209 219 145 85 14 0 1019
Alguns Indicadores
Taxa de feminização
74,4%
Relaciona o número de trabalhadores do género feminino com o número
total de trabalhadores.
Nível médio de idades
48,3 anos
Relaciona a soma das idades com o número total de trabalhadores.
Índice de envelhecimento
23,9%
Relaciona o número de trabalhadores com idade superior a 55 anos, com o
número total de trabalhadores. Considerando o aumento gradual da média
etária nos últimos anos, a taxa de envelhecimento é a mais alta dos últimos
3 anos.
2.4. Nível de Antiguidade
No ano de 2016, a média do tempo de serviço dos trabalhadores da CPL situa-se, nos 17,9 anos.
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Relativamente à antiguidade na Administração Pública, o intervalo entre 15 e 19 anos continua a concentrar
o maior número de efetivos da CPL (28,4%). Seguem-se os intervalos entre 5 e 9 anos, com 18,2% e entre os
20 e 24 anos, com 16,3%.
Constata-se igualmente que 60,3% dos trabalhadores tem 19 ou menos anos de serviço, sendo que apenas
12,4 % têm tempo de serviço igual ou superior a 30 anos.
O Gráfico 7 apresenta a distribuição de efetivos por ano de antiguidade.
Gráfico 7 – Distribuição de efetivos por anos de antiguidade (%)
2.5. Estrutura Habilitacional
Analisando a estrutura habilitacional, constata-se que o nível de escolaridade mais representativo é a
licenciatura, com 602 efetivos, englobando mais de metade dos trabalhadores da CPL (59,1%). Seguem-se os
níveis habilitacionais de 12º ano (16,6%), 9º ano (7,1%) e mestrado (5,6%). No Gráfico 8 apresentam-se os
níveis de escolaridade dos trabalhadores da CPL.
Gráfico 8 – Nível de Escolaridade (%)
4,9%
18,2%
8,8%
28,4%
16,3%
11,1%
6,3% 4,7% 1,4%
Até 5 anos
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 ou mais anos
0,5% 5,6%
59,1%
3,6%
16,6%
2,0% 7,1%
2,6% 2,9% Doutoramento
Mestrado
Licenciatura
Bacharelato ou Curso Médio
12º ano ou equivalente
11º ano
9º ano ou equivalente
6 anos de escolaridade
4 anos de escolaridade
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Pelo contrário, com menor representatividade, em termos percentuais, surgem os escalões com bacharelato
(3,6%), 4 anos de escolaridade (2,9%), 6 anos (2,6%), 11º ano (2%) e, por fim, o doutoramento (0,5%).
Conforme se ilustra na Tabela 4, as variações dos níveis de escolaridade dos trabalhadores
comparativamente a 2015, são pouco significativas e as variações que surgem são predominantemente
decorrentes dos fluxos das entradas e das saídas.
Tabela 4 – N.º de trabalhadores por estrutura habilitacional (variação face a 2015)
Estrutura Habilitacional Efetivos Variação
2016 2015 N.º %
Doutoramento 5 5 0 0,0
Mestrado 57 56 1 1,8
Licenciatura 602 622 -20 -3,2
Bacharelato ou Curso Médio 37 32 5 15,6
12º ano ou equivalente 169 180 -11 -6,1
11º ano 20 21 -1 -4,8
9º ano ou equivalente 72 76 -4 -5,3
6 anos de escolaridade 27 27 0 0,0
4 anos de escolaridade 30 33 -3 -9,1
Total 1019 1052 -33 -3,1
2.6. Trabalhadores com deficiência
Do universo de trabalhadores da CPL, 62 são pessoas com deficiência, sendo que 17 são do género masculino
e 45 do género feminino. Estes trabalhadores respresentam 6,1% do total dos efetivos que exercem
atividade professional na instiutuição, valor que se situa acima do definido pela Lei nº38/2004, de 18 de
Agosto, n.º 3 do art.º 28º que define uma quota de emprego de pessoas com deficiência, na Administração
Pública, igual ou superior a 5%.
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Tabela 5 – N.º de trabalhadores com deficiência por género
Homens Mulheres Total % do Total dos Efetivos
Trabalhadores com
Deficiência
17 45 62 6,1%
2.7. Admissões/Regressos e Saídas de Pessoal
A apresentação dos dados referentes às entradas e às saídas, são apresentados de acordo com a
metodologia do SIOE (Sistema de Informação e Organização do Estado), tendo contudo sido efetuadas
algumas retificações.
Entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2016, foram admitidos na CPL 49 trabalhadores, 25 dos quais são
docentes contratados.
Releve-se o facto de se entender por “admissão” o total de efetivos admitidos pela 1.ª vez entre 1 de janeiro
e 31 de dezembro de 2016. Considerou-se igualmente neste campo os trabalhadores que regressaram à CPL,
as situações de mobilidade intercarreiras e os que tiveram início de funções dirigentes.
Por outro lado, em igual período, saíram da Instituição 80 efetivos, entre os quais 28 docentes e 23 técnicos
superiores.
Comparativamente a 2015 verificou-se uma diminuição acentuada face às admissões/regressos e uma
diminuição ligeira em relação às saídas.
Tabela 6 – Movimentos de Pessoal: n.º de admissões/regressos e n.º de saídas por grupo profissional/carreira
(variação face a 2015)
Grupo Profissional / Carreira (LTFP)
Admissões/ Variação Saídas Variação
Regressos
2016 2015 N.º % 2016 2015 N.º %
Dirigente 6 6 0 0,0 5 6 -1 -16,7
Técnico Superior 15 26 -11 -42,3 23 13 10 76,9
Assistente Técnico 2 5 -3 -60,0 15 33 -18 -54,5
Assistente Operacional 1 2 -1 -50,0 9 8 1 12,5
Informático 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
0 1 -1 -100,0 0 1 -1 -100,0
Pessoal Docente 25 25 0 0,0 28 26 2 7,7
Total 49 65 -16 -24,6 80 87 -7 -8,0
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Conforme ilustra o Gráfico 9 em termos percentuais, as entradas, ocorreram com maior incidência nas
carreiras de docente (51%), seguindo-se técnico superior (30,6%). Não se registaram admissões relativas às
carreiras de informático e de técnico de diagnóstico e terapêutica.
Gráfico 9 – Admissões e Regressos em 2016, por grupo profissional (%)
No que respeita às admissões e/ou regressos, destaca-se:
Dos 6 Dirigentes que iniciaram funções em 2016, todos transitam por comissão de serviço;
Em relação aos 15 Técnicos Superiores, 2 advêm de procedimento concursal, 5 por mobilidade e 8
por outras situações;
No que concerne aos 2 Assistentes Técnicos, 1 provem de mobilidade e o outro confina-se a outras
situações;
O Assistente Operacional é admitido através de uma situação de mobilidade;
Dos 25 Docentes, 21 advêm de procedimento concursal, 1 regresso de licença e os outros 3
confinam-se a outras situações.
Gráfico 10 – Entradas na CPL em 2016, por motivo (%)
12,2%
30,6%
4,1% 2,0%
51,0%
Dirigente
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Pessoal Docente
46,9%
14,3%
2,0%
12,2%
24,5% Procedimento concursal
Mobilidade
Regresso de Licença sem vencimento oude período experimental
Comissão de serviço
Outras situações
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As “outras situações” incluem 8 Técnicos superiores, 1 Assistente técnico e 3 Docentes.
Quanto às saídas de trabalhadores, o maior número de ocorrências verifica-se nas carreiras de pessoal
docente (28, correspondendo a 35% do total de saídas da CPL). Seguem-se os técnicos superiores (23,
perfazendo os 28,8%) e os assistentes técnicos (15, com uma quota de 18,8%).
Gráfico 11 – Saídas da CPL em 2016, por grupo profissional (%)
De entre os motivos de saída de efetivos, destacam-se a mobilidade (22,5%), maioritariamente nas carreiras
de técnico superior e assistente técnico, o termo de contrato (23,8%), na carreira docente, e a aposentação
(17,5%), predominantemente nas carreiras de assistente técnico e operacional – Gráfico 12.
Gráfico 12 – Saídas da CPL em 2016, por motivo (%)
6,3%
28,8%
18,8% 11,3%
35,0% Dirigente
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Pessoal Docente
1,3%
23,8%
17,5%
1,3% 1,3% 22,5%
1,3%
31,3%
Morte
Caducidade/Termo
Reforma/Aposentação
Denúncia (por iniciativa dotrabalhador)Comissão de serviço
Mobilidade
Cedência
Outras situações
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No que respeita às saídas, destaca-se:
Dos 5 Dirigentes que cessaram funções em 2016, 1 foi por comissão de serviço e os 4 restantes por
outras situações;
Em relação aos 23 Técnicos Superiores, 1 deveu-se a morte, 4 por reforma/aposentação, 13 por
mobilidade, 1 cedência e os 4 restantes por outras situações:
No que concerne aos 15 Assistentes Técnicos, 3 cessaram por mobilidade e 12 por outras situações;
Dos 9 Assistentes Operacionais, 6 cessaram por reforma/aposentação, 2 por mobilidade e 1 por
outras situações;
Dos 28 Docentes, 19 deverem-se a motivos relacionados com a caducidade/termo de contrato, 4 por
reforma/aposentação, 1 por denúncia (por iniciativa do trabalhador) e os restantes 4 por outras
situações.
Outras situações inclui: "Outras situações" SIOE; Extinção da relação de emprego por causa
imputável ao trabalhador ou à entidade empregadora e Início de licença sem vencimento ou de
período experimental de procedimento concursal.
Alguns Indicadores
Taxa de admissões
4,8%
Relaciona o número de trabalhadores admitidos com o número total de
trabalhadores
Taxa de saídas
7,9%
Relaciona o número de trabalhadores saídos da CPL com o número total de
trabalhadores
Taxa de reposição 61,3%
Pessoal Docente –89,3%
Pessoal não docente – 46,2%
Relaciona o número de trabalhadores admitidos com o número de
trabalhadores que saíram da CPL.
Atendendo às especificidades da carreira docente, optou-se por apresentar duas taxas de reposição, uma para docentes e outra para pessoal não docente. Considerando apenas as entradas e saídas de docentes, a taxa de reposição situa-se nos 89,3%. A taxa de reposição situa-se nos 46,2%, se apenas for considerado o pessoal não docente.
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2.8. Postos de Trabalho previstos e não ocupados, segundo a dificuldade de recrutamento
Em 2016, ficaram por ocupar 106 postos de trabalho previstos em sede de Mapa de Pessoal, nas carreiras de
técnico superior, assistente técnico, assistente operacional e docente por dificuldades de recrutamento,
conforme poderá ser constatado na Tabela 7 e Gráfico 13.
Tabela 7 – Postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, segundo a dificuldade de recrutamento
Postos de Trabalho previstos e não ocupados / Motivo
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Pessoal Docente
Total
Falta de autorização da entidade competente
58 11 69
Procedimento concursal em desenvolvimento
9 16 12 37
Total 68 16 12 10 106
Os postos de trabalho que aguardam autorização da entidade competente serão maioritariamente para
reforçar a área do acolhimento residencial da CPL.
Gráfico 13 – Postos de trabalho previstos e não ocupados
2.9. Modalidades de Horário
A modalidade de horário praticado pelos trabalhadores na CPL com a maior incidência diz respeito ao horário
específico (46,2%), que é restrito à maioria do pessoal docente. Releve-se o facto de esta modalidade ter sido
estabelecida para os docentes em virtude das restantes alternativas não se considerarem exequíveis para as
especificidades da atividade profissional que desempenham e que figuram nos mapas de suporte à DGAEP.
69
37
Falta de autorização da entidadecompetente
Procedimento concursal emdesenvolvimento
Postos de trabalho previstos e não ocupados, segundo a
dificuldade de recrutamento
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Em termos percentuais as modalidades seguintes dizem respeito ao horário rígido (21,8%), horário flexível
(16,3%). Com menos expressão surgem as modalidades de trabalho por turnos (9,9%) e isenção de horário
(3,5%) e jornada contínua (2,3%).
Estes dados são projetados no gráfico e na tabela que se seguem, detalhando o número de efetivos por
género e a variação referente a 2015.
Gráfico 14 – Distribuição de efetivos por modalidade de horário (%)
Tabela 8 – N.º de trabalhadores por modalidade de horário segundo o género (variação face a 2015)
Modalidades de Horários
2016 2015 Variação
Masculino Feminino TOTAL Total N.º %
Rígido 67 155 222 232 -10 -4,3
Flexível 38 128 166 162 4 2,5
Jornada contínua 1 22 23 42 -19 -45,2
Trabalho por turnos 34 67 101 108 -7 -6,5
Isenção de horário 10 26 36 35 1 2,9
Específico (Docentes) 111 360 471 473 -2 -0,4
Total 261 758 1019 1052 -33 -3,1
Comparativamente a 2015 assinalam-se decréscimos no número de trabalhadores com modalidades de
horário de jornada contínua (menos 19 pessoas, totalizando uma redução de 45,2%), rígido (menos 10
pessoas, totalizando uma redução de 4,3%), trabalho por turnos (menos 7 trabalhadores, com uma redução
na ordem dos 6,5%), seguindo-se o flexível (mais 4 trabalhadores, apresentando um aumento de 2,5%).
21,8%
16,3%
2,3% 9,9% 3,5%
46,2%
Rígido
Flexível
Jornada contínua
Trabalho por turnos
Isenção de horário
Específico (Docentes)
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A diminuição mais acentuada do nº de trabalhadores em jornada continua, com uma variação negativa face a
2015 de 45,2%, deve-se à redução do número de pedidos para a prática desta modalidade de horário, com o
regresso ao período normal de trabalho de 35 horas semanais, introduzido pela Lei nº 18/2016, de 20 de
junho.
Gráfico 15 – Modalidades de horário (2015-2016)
2.10. Trabalho Extraordinário
No decurso de 2016, os trabalhadores da CPL efetuaram 6.452,6 horas de trabalho extraordinário, conforme
pode ser atestado na Tabela 9.
Tabela 9 – N.º de horas de trabalho extraordinário por modalidade de prestação de trabalho segundo o género
Horas de trabalho extraordinário 2016 2015 Variação
Masculino Feminino Total Total N.º %
Trabalho extraordinário diurno 861,0 998,3 1.859,3 1.214,0 645,3 53,2
Em dias de descanso semanal obrigatório
94,0 44,0 138,0 502,0 -364,0 -72,5
Em dias de descanso complementar
240,3 185,0 425,3 166,0 259,3 156,2
Em dias feriados 1.616,0 2.414,0 4.030,0 3.528,0 502,0 14,2
Total 2.811,3 3.641,3 6.452,6 5.410,0 1.042,6 19,3
232
162
42
108
35
473
222
166
23
101
36
471
Rígido Flexível Jornadacontínua
Trabalho porturnos
Isenção dehorário
Específico(Docentes)
2015
2016
Modalidades de horário (2014-2015)
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O trabalho extraordinário foi realizado maioritariamente em dias de feriados, num total de 4.030 horas.
Segue-se o trabalho extraordinário diurno em dias úteis, num total de 1.859,3 horas. Com valores menos
significativos surge o trabalho extraordinário efetuado em dias de descanso complementar com 425,3 horas
e o realizado em dias de descanso semanal obrigatório com 138 horas.
Regista-se, comparativamente com 2015, um acréscimo de 19,3% do número de horas extraordinárias
realizadas, traduzido em mais 1.042,6 horas.
Este acréscimo prende-se com o regresso ao período normal de trabalho de 35 horas semanais, introduzido
pela Lei nº 18/2016, de 20 de junho.
Expressa-se um aumento significativo na prestação de trabalho extraordinário diurno (mais 645,3 horas),
seguindo-se o que é exercido em dias de feriado (mais 502 horas), conforme poderá ser observado no
Gráfico 16.
Gráfico 16 – Evolução das horas de trabalho extraordinário (2015-2016)
Taxa de trabalho extraordinário
0,4%
Relaciona o número anual de horas de trabalho extraordinário com o
número total de horas trabalháveis nesse ano.
2.11. Ausências ao trabalho
No decurso de 2016, registaram-se 30.088 dias de ausências ao trabalho, conforme apresentado na Tabela 10.
1.214,0
502,0 166,0
3.528,0
1.859,3
138,0 425,3
4.030,0
Trabalho extraordináriodiurno
Em dias de descansosemanal obrigatório
Em dias de descansocomplementar
Em dias feriados
2015
2016
Alguns Indicadores
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Tabela 10 – N.º de dias de ausências ao trabalho segundo o motivo de ausência e género
Ausências 2016 2015 Variação
Masculino Feminino Total Total Nº %
Casamento 38,0 56,0 94,0 90,0 4,0 4,4
Proteção parentalidade 172,0 4.210,0 4.382,0 5.586,0 -1.204,0 -21,6
Falecimento familiar 47,0 175,0 222,0 262,0 -40,0 -15,3
Doença 2.084,0 13.943,0 16.027,0 15.868,0 159,0 1,0
Acidente serviço 697,0 3.790,0 4.487,0 3.887,0 600,0 15,4
Assistência a familiares 85,0 1.349,0 1.434,0 1.670,0 -236,0 -14,1
Trabalhador estudante 64,0 78,0 142,0 95,0 47,0 49,5
Por conta do período de férias 649,0 1.900,0 2.549,0 2.177,0 372,0 17,1
Cumprimento pena disciplinar 13,0 41,0 54,0 141,0 -87,0 -61,7
Greve 41,5 111,0 152,5 95,5 57,0 59,7
Injustificadas 35,0 58,0 93,0 6,5 86,5 1.330,8
Outros 100,0 345,0 445,0 347,0 98,0 28,2
Total 4.025,5 26.056,0 30.081,5 30.225,0 -143,5 -0,47
(*) Integra dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos em anos anteriores, conforme registado no quadro 19 (em anexo)
Dos motivos que originaram mais ausências ao serviço, destacam-se as faltas motivadas por doença (53,3%),
as ausências resultantes de acidente de serviço (14,9%) e as ocorridas no âmbito da proteção da
parentalidade (14,6%), conforme apresentado no Gráfico 17.
Gráfico 17 – Dias de ausências ao serviço, por motivo
Comparativamente com o período homólogo do ano 2015 regista-se um decréscimo da taxa de absentismo
de 0,45%, que é traduzido em menos 143,5 dias de faltas.
94,0
4.382,0
222,0
16.027,0
4.487,0
1.434,0 142,0
2.549,0
54,0 152,5 93,0 445,0
Casamento Proteçãoparentalidade
Falecimentofamiliar
Doença Acidenteserviço
Assistência afamiliares
Trabalhadorestudante
Por conta doperíodo de
férias
Cumprimentopena
disciplinar
Greve Injustificadas Outros
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Quanto às ausências por género, prevalecem as ausências ao serviço por parte dos trabalhadores do género
feminino (86,6%), conforme observado no Gráfico 18.
Gráfico 18 – Ausências ao serviço, por género (%)
Realce-se o facto das ausências no âmbito da proteção da parentalidade serem realizadas maioritariamente
por mulheres, o que se traduz em 96,1% comparativamente aos 3,9% registados por parte dos homens. O
mesmo acontece em relação às ausências para assistência a familiares onde 94,1% recai sobre as mulheres e
apenas 5,9% é atribuída aos homens.
Alguns Indicadores
Taxa de absentismo 11,8%
Relaciona o número total de dias de ausência com o número total de dias
trabalháveis no ano.
2.12. Greve
No decurso de 2016, registaram-se 159 ausências ao serviço por motivo de greve, conforme apresentado na
tabela seguinte.
13,4%
86,6%
Masculino
Feminino
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Tabela 11 – N.º de trabalhadores em greve, por período normal de trabalho e tempo de paralisação
Identificação PNT N.º trabalhadores
em Greve Duração da Paralisação
Greve Administração Pública – Geral (janeiro) 40 horas 87 8h
Greve Administração Pública – Geral (maio) 40 horas 13 8h
5 4h
Greve Administração Pública – Geral (novembro) 35 horas 46 7h
8 3,5h
Total 159
Em termos gerais, os motivos relacionados com estas ausências inerentes à greve consubstanciam-se
questões relacionadas com:
Aumentos salariais;
Redução ou modificação da duração de trabalho;
Classificação, enquadramento e carreiras;
Outras reinvenções sobre condições de trabalho.
Estiveram ausentes, por motivo de greve, trabalhadores das carreiras de técnico superior, assistente técnico,
assistente operacional e docente (educação de infância, ensino básico e secundário).
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Considerando os valores de referência de 2015, assinala-se um aumento da despesa com pessoal em
15.522,44 €, conforme apresentado na Tabela 12 e Gráfico 19.
Tabela 12 - Total de encargos com pessoal durante o ano (variação face a 2015)
Total de encargos com pessoal durante o ano
Valor (euros) Variação
2016 2015 N.º %
Remuneração base 19 878 303,67 19 826 631,31 51 672,36 0,3
Suplementos remuneratórios 569 038,51 503 509,29 65 529,22 13,0
Trabalho extraordinário (diurno e noturno) 17 459,51 12 827,14 4632,37 36,1
Trabalho normal noturno 1 412,69 5 966,49 -4 553,80 -76,3
Trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados
44 405,32 30 013,55 14 391,77 48,0
Disponibilidade permanente - - - -
Outros regimes especiais de prestação de trabalho
54783,44 -
Trabalho por turnos 307 703,54 305 964,78 1 738,76 0,6
Abono para falhas 10 385,47 10 458,59 -73,12 -0,7
Ajudas de custo 9 328,67 10 454,68 -1 126,01 -10,8
Representação 108 518,21 106 982,66 1 535,55 1,4
Secretariado 1 414,06 1 189,60 224,46 18,9
Outros suplementos remuneratórios 13 627,60 19 651,80 -6 024,20 -30,7
Prémios de desempenho - - - -
Prestações sociais 1 081 496,98 1 271 576,84 -190 079,86 -14,9
Subsídio no âmbito da proteção da parentalidade (maternidade, paternidade e adoção)
46 269,53 57 692,96 -11423,43 -19,8
Abono de família 25 075,58 36 645,19 -11569,61 -31,6
Subsídio mensal vitalício 2 121,12 3 711,96 -1590,84 -42,9
Subsídio para assistência de 3ª Pessoa - - -
Subsídio de funeral 1 615,00 -1 615,00 -100,0
Subsídio por morte 2 515,32 4 803,85 -2 288,53 -47,6
Acidente de trabalho e doença profissional 16 937,46 22 028,34 -5090,88 -23,1
Subsídio de refeição 934 040,65 966 386,58 -32 345,93 -3,3
Outras prestações sociais (incluindo pensões) 54 537,32 178 692,96 -124 155,64 -69,5
Benefícios sociais 167 201,28 170 507,52 -3 306,24 -1,9
Grupos desportivos - - - -
Subsídio de estudos - - - -
Outros benefícios sociais 167 201,28 170 507,52 -3 306,24 -1,9
Outros encargos com pessoal 4 948 926,82 4 857 219,86 91 706,96 1,9
TOTAL 26 644 967,26 26 629 444,82 15 522,44 0,1
Parte 3 |Encargos com Pessoal
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Em parte, este aumento da despesa com pessoal prende-se com a reversão da redução remuneratória,
determinada pela Lei nº 159-A/2015, de 30 de dezembro.
Ainda que não se verifique alteração significativa em todos os encargos com pessoal, evidencia-se uma
redução de alguns suplementos remuneratórios abonados aos trabalhadores, nomeadamente nas rubricas
do trabalho normal noturno (76,3%). Também se regista diminuição dos encargos com pessoal,
relativamente às prestações sociais, nomeadamente “subsidio de funeral” (100%), e outas prestações socais,
das quais se incluem as pensões (69,5%).
Pelo contrário, os maiores aumentos na despesa com pessoal registam-se nos suplementos remuneratórios,
designadamente nas rubricas do trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados (48%) e
trabalho extraordinário (36,1%).
Gráfico 19 – Evolução dos Encargos com Pessoal (2015-2016)
Analisada a distribuição dos encargos com pessoal, verifica-se que o peso da despesa com a remuneração
base representa 74,6% do total desses encargos, seguida pela rúbrica ‘outros encargos com pessoal’, que
totaliza 18,6% da despesa, conforme apresentado na Tabela 13.
Tabela 13 – Distribuição dos encargos com pessoal (2016)
Total de encargos com pessoal Valor (euros) %
Remuneração base 19 878 303,67 74,6%
Suplementos remuneratórios 569 038,51 2,1%
Prestações sociais 1 081 496,98 4,1%
Benefícios sociais 167 201,28 0,6%
Outros encargos com pessoal 4 948 926,82 18,6%
TOTAL 26 644 967,26
26.629.444,82
26.644.967,26
Valor (euros)
2015
2016
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Alguns Indicadores
Leque salarial ilíquido
7,0
Relaciona a maior remuneração base ilíquida com a menor remuneração base ilíquida.
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4.1. Acidentes de trabalho, Incapacidades e Ações de sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho
Durante o ano de 2016, foram registados 60 acidentes. Destes, 54 ocorreram no local de trabalho e 6 In
itinere – Tabela 14.
Tabela 14 – Acidentes de trabalho ocorridos em 2016 e dias de trabalho perdidos, por género
No Local de Trabalho In Itinere
Total
Inferior a 1 dia
(s/ baixa)
1 a 3 dias de
baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30
dias de baixa
Mortal Total
Inferior a 1 dia
(s/ baixa)
1 a 3 dias de
baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30
dias de baixa
N.º total de acidentes de trabalho ocorridos
54 9 3 12 30 0 6 0 1 3 2
N.º de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos no ano
Masculino 697 0 3 384 310 0 0 0 0 0 0
Feminino 3.235 0 25 2.071 1.139 0 555 0 0 51 504
Total 3932 9 28 2455 1449 0 555 0 0 51 504
Os acidentes ocorridos no local de trabalho, em 2016, implicaram a perda de 3932 dias de trabalho. Os
acidentes ocorridos In itinere representaram uma perda de 555 dias de trabalho.
No que respeita aos casos de incapacidade, foram declarados, relativamente aos trabalhadores vítimas de
acidente de trabalho:
15 casos de incapacidade permanente;
33 casos de incapacidade temporária absoluta (23) e parcial (10).
Durante o ano, foram promovidas 13 ações de formação, em matéria de segurança e saúde no trabalho,
tendo sido envolvidos 220 trabalhadores da instituição.
Parte 4 |Higiene e Segurança
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Alguns Indicadores
Taxa de Incidência de acidentes no local de
trabalho 5,3%
Relaciona o número de acidentes ocorridos no local de trabalho com o número total de trabalhadores.
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5.1. Ações de Formação
À semelhança do que sucedeu em anos anteriores, a CPL tem tido a preocupação de investir na valorização
dos seus recursos humanos, promovendo, formação destinada aos seus trabalhadores. Durante 2016
realizaram-se 45 ações de formação interna, 40 das quais se enquadraram dentro do Plano de Formação e 5
extraplano. No que se refere à formação externa, foram contabilizadas 81 ações. O total de ações de
formação desenvolvidas e/ou que tiveram a participação dos trabalhadores da CPL foram 126 (formação
interna e externa).
Em relação à taxa de abrangência dos trabalhadores à formação profissional situa-se nos 77,3%, fração que é
consideravelmente superior à do ano passado (que se situou nos 50,4%). O tempo médio de formação por
trabalhador é de 19,3 horas e uma frequência média de 6,2 ações por pessoa.
Nos gráficos que se seguem apresentam-se os dados relativos a 2015 e 2016, quer respeitantes ao n.º de
ações de formação, quer aos trabalhadores envolvidos.
Gráfico 20 – N.º de atividades formativas (2015-2016)
102
126
2015
2016
Parte 5 |Formação Profissional
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Gráfico 21 – N.º de trabalhadores envolvidos em formação (2015-2016)
Conclui-se que comparativamente a 2015, em 2016 houve um aumento da atividade formativa, com mais 24
ações de formação. Consequentemente o aumento da atividade formativa em 2016 conduziu a um
acréscimo significativo dos trabalhadores envolvidos nas ações, passando de 530 (em 2015) para 788 (em
2016), o que percentualmente se traduz num crescimento de participação na ordem dos 26,9%.
Conforme se apresenta na tabela seguinte, registaram-se 1620 participações em ações de formação, o que
representa um aumento de 51% face ao ano anterior.
Esta variação positiva está intimamente relacionada com um aumento da participação efetiva dos
trabalhadores em ações de formação internas, o que se traduz numa variação percentual de 59,9%. Já em
relação às ações de formação externa comparativamente a 2015 houve um decréscimo na frequência que se
situou nos 7,7%, dados que são apresentados na tabela seguinte.
Tabela 13 – N.º de participações em ações de formação, por tipo de ação (variação face a 2015)
Participações em ações de formação
< de 30 horas
De 30 a 59 horas
De 60 a 119 horas
120 horas ou mais
TOTAL Variação
2016 2015 N.º %
Internas 1420 12 57 1489 931 558 59,9
Externas 127 3 1 131 142 -11 -7,7
Total 1547 15 58 0 1620 1.073 547 51,0
530
788
2015
2016
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O maior número de participações (95,5%) ocorreu nas ações de duração inferior a 30 horas, quer internas,
quer externas, totalizando 1.547 participações. No gráfico que se segue estão representadas graficamente as
participação dos trabalhadores nas formações de acordo com o intervalo de tempo que as caracterizou.
Gráfico 22 – Participações em ações de formação (2016)
Verifica-se igualmente uma clara predominância da frequência de ações internas, que reúnem 92% das
participações dos trabalhadores, ficando as externas apenas com uma taxa de frequência de 8%.
Gráfico 23 – Distribuição dos formandos por tipo de ação (%)
1420
12 57 0
127
3 1 0
< de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas 120 horas ou mais
Internas
Externas
92%
8%
Internas
Externas
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5.2. Horas Investidas em Formação Profissional
Quanto ao número de horas despendidas com formação profissional, regista-se um aumento de 3764 horas,
comparativamente com 2015, conforme é possível constatar na tabela seguinte.
Tabela 16 – N.º de horas investidas em ações de formação, por tipo de ação (variação face a 2015)
Horas investidas TOTAL Variação
2016 2015 N.º %
Em ações internas 13.635,0 8.862,00 4.773,00 53,9
Em ações externas 1.565,0 2574,0 -1.009,0 -39,2
Total 15.200,0 11.436,0 3.764,00 32,9
Em termos gerais podemos atribuir este facto ao aumento do n.º de ações de formação, designadamente em
relação às internas que verificaram mais 4773 horas face ao ano de 2015. Já em relação às ações externas
houve um decréscimo do tempo despendido, com uma diferença de 1009 horas.
5.3. Trabalhadores envolvidos por grupo/carreira profissional
No decurso de 2016, participaram em ações de formação profissionais de todas as carreiras, conforme
apresentado no Gráfico 24.
Gráfico 24 – Taxa de abrangência por carreira (2015-2016)
83%
71%
46% 46%
0%
44% 40%
100%
75%
56%
38%
25% 33%
94%
Dirigente Técnico Superior Assistente Técnico AssistenteOperacional
Informático Técnico deDiagnóstico eTerapêutica
Pessoal Docente
2015
2016
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Relativamente a 2015 verificou-se uma tendência generalizada para o aumento da taxa de abrangência em
todos os grupos profissionais, à exceção dos trabalhadores das carreiras de Assistente Operacional e Técnico
de Diagnóstico e Terapêutica.
A taxa de participação do grupo profissional/carreira correspondente aos Dirigentes foi de 100%, seguindo-se
o Pessoal Docente com 94% e os Técnicos Superiores com 75%. Posteriormente verifica-se um aumento na
taxa de participação dos Assistentes Técnicos com 56% e Informáticos 25%. A taxa de participação dos
Assistentes Operacionais contou apenas com 38% e os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica com 33%.
5.4. Encargos com Formação Profissional
Em 2015, o desenvolvimento das atividades formativas internas envolveu um encargo de 17.527,45€, tendo
em 2016 este valor sido ligeiramente inferior com uma despesa de 17.111,30€ (redução de 2,4%). Também
em relação às ações externas verificou-se uma redução da despesa que ficou nos 115,00€ contra os 680,01€
que foram despendidos em 2016 (redução de 83,1%). Em termos gerais a despesa com formação diminui em
5,4% relativamente a 2015.
Tabela 17 – Despesas anuais com formação, por tipo de ação (variação face a 2015)
Encargos com formação (€) 2016 2015 Variação %
Com ações internas 17.111,30 € 17.527,45 € -416,15 € -2,4
Com ações externas 115,00 € 680,01 € -565,01 € -83,1
Total 17.226,30 € 18.207,46 € -981,16 € -5,4
Gráfico 25 – Evolução da despesa com formação profissional (2015-2016)
€18.207,46
€17.226,30 2015
2016
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Alguns Indicadores
Taxa de execução do plano de formação
75,5%
Relaciona o número de ações planeadas e realizadas, com o número total
de ações planeadas.
Taxa de autoformação
47,6 %
Relaciona o número de ações de autoformação frequentadas com o número total de ações de formação frequentadas.
68 trabalhadores frequentaram ações de formação profissional por iniciativa própria.
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6.1. Relações Profissionais
No âmbito das relações profissionais, verifica-se que 321 trabalhadores da CPL são sindicalizados,
representando 31,5% do universo dos trabalhadores da Instituição – Gráfico 26.
Gráfico 26 – Relações profissionais (%)
6.2. Disciplina
No que se refere à disciplina, e conforme a tabela que se segue, constata-se que no decurso do presente ano
foram decididos, 22 processos disciplinares e de relevar que durante 2016 foram instaurados 21 processos.
De 2015 para 2016 transitaram 11 processos e de 2016 para 2017 menos 1 comparativamente ao ano
anterior (10 no total).
31,5%
68,5%
Trabalhadores sindicalizados
Trabalhadores não sindicalizados
Parte 6 |Relações Profissionais e Disciplina
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Tabela 18 – N.º de processos disciplinares, por tipo
Disciplina N.º de
processos Processos transitados do ano anterior 11 Processos instaurados durante o ano 21 Processos transitados para o ano seguinte 10 Processos decididos - total 22 Arquivados 9 Repreensão escrita 1 Multa 10 Suspensão 2 Demissão 0 Despedimento por facto imputável ao trabalhador
0
Cessação da Comissão de serviço 0
Dos processos disciplinares que tiveram resolução em 2016, 10 deram origem a multa, 9 foram arquivados, 2
motivaram a suspensão dos trabalhadores e 1 resultou em repreensão escrita. As sanções aplicadas durante
2016 podem ser observadas no gráfico que se segue.
Gráfico 27 – Processos Disciplinares decididos (%)
40,9%
4,5%
45,5%
9,1%
Arquivados
Repreensão escrita
Multa
Suspensão
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Indicadores 2013 2014 2015 2016 Desvio
ESTRUTURA PROFISSIONAL
Taxa de enquadramento (%)c Relaciona o pessoal dirigente com o pessoal não dirigente, ou seja, reflete a proporção de dirigentes relativamente ao número total de trabalhadores.
3,18 3,26 3,33 3,5 0,20
Taxa de tecnicidade (%) Relaciona o número de técnicos superiores com o número total de trabalhadores. (Considera: Técnico Superior + Informática + Técnico de Diagnóstico e Terapêutica + Pessoal Docente).
66,6 68,7 71,3 72,3 1,0
Taxa de contratação a termo (%) Relaciona o número de trabalhadores contratados a termo com o número total de efetivos do quadro.
10,9 11,3 11,6 10,2 -1,4
Taxa de feminização (%) Relaciona o número de trabalhadores do género feminino com o número total de trabalhadores.
74,5 74,6 74,8 74,4 -0,4
Índice de trabalhadores com deficiência (%) Relaciona o número de trabalhadores com deficiência com o número total de trabalhadores.
5,4 5,4 6,2 6,1 -0,1
ESTRUTURA ETÁRIA E ANTIGUIDADE
Nível médio de idades (anos) Relaciona a soma das idades com o número total de trabalhadores.
45,7 46,5 47,4 48,3 0,9
Índice de envelhecimento (%) Relaciona o número de trabalhadores com idade superior a 55 anos, com o número total de trabalhadores.
14,5 15,7 17,4 23,9 6,5
Taxa de emprego jovem (%) Relaciona o número de trabalhadores com idade inferior a 25 anos com o número total de trabalhadores.
0,5 0,6 0,1 0,0 -0,1
Nível médio de antiguidade (anos) Relaciona a soma das antiguidades com o número total de trabalhadores.
15,4 16,0 17,0 17,9 0,9
ESTRUTURA HABILITACIONAL
Taxa de habilitação superior (%) Relaciona o número de trabalhadores com nível de habilitação superior (bacharelato+licenciatura+mestrado+doutoramento) com o número total de trabalhadores.
61,0 66,0 68,0 68,8 0,8
MOVIMENTAÇÃO DE EFETIVOS
Taxa de admissões (%) Relaciona o número de trabalhadores admitidos com o número total de trabalhadores.
13,1 5,0 6,2 4,8 -1,4
Taxa de saídas (%) Relaciona o número de trabalhadores saídos da CPL com o número total de trabalhadores.
14,9 7,4 8,3 7,9 -0,4
Taxa de reposição (%) Relaciona o número de trabalhadores admitidos com o número de trabalhadores que saíram da CPL.
87,8 67,5 74,7 61,3 -13,5
Pessoal Docente 95,2 103,6 96,2 89,3 -6,9
Pessoal Não Docente 63,2 48,1 65,6 46,2 -19,4
Parte 7 |Painel de Indicadores (2013-2016)
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ABSENTISMO
Taxa de absentismo (%) Relaciona o número total de dias de ausência com o número total de dias trabalháveis no ano.
8,7 9,4 11,5 11,8 0,3
ENCARGOS COM PESSOAL
Taxa de trabalho extraordinário (%) Relaciona o número anual de horas de trabalho extraordinário com o número total de horas trabalháveis nesse ano.
0,3 0,2 0,3 0,4 0,1
Leque salarial ilíquido Relaciona a maior remuneração base ilíquida com a menor remuneração base ilíquida.
8,2 6,7 6,8 7,0 0,2
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Taxa de Incidência de acidentes no local de trabalho (%) Relaciona o número de acidentes ocorridos no local de trabalho com o número total de trabalhadores.
4,9 3,4 3,8 5,3 1,5
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Taxa de participação em formação (%) Relaciona o número de participantes em ações de formação com o número total de trabalhadores.
77,2 90,1 50,4 77,3 26,9
Taxa de execução do plano de formação Relaciona o número de ações planeadas e realizadas, com o número total de ações planeadas.
81,7 74,3 63,0 75,5 0,0
Taxa de autoformação Relaciona o número de ações de autoformação frequentadas com o
número total de ações de formação frequentadas. 16,4 25,8 33,3 47,6 14,3
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Balanço Social | 2016
Em resumo, evidenciam-se as principais tendências que sustentam a caracterização dos recursos humanos
da Casa Pia de Lisboa, I.P. (CPL):
Em 2016, o número de efetivos confirma a tendência registada nos últimos anos, de diminuição do
efetivo da CPL, resultado do fluxo que demonstra mais saídas em comparação com as entradas.
Em 31 de dezembro de 2016 a Instituição conta com 1019 trabalhadores, enquanto em 2010 totalizava
1275 efetivos.
Realça-se a predominância da modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado, com uma representatividade de 85,8%, para a qual contribui a vinculação
extraordinária dos docentes.
O pessoal docente representa o grupo com maior expressividade no universo de trabalhadores da CPL
(46,2%) seguido dos técnicos superiores (24,8%).
O índice de tecnicidade, relativo à percentagem de técnicos superiores, docentes, pessoal de
informática e técnicos de diagnóstico e terapêutica, fixou-se nos 72,3%.
A taxa de enquadramento, referente à proporção de dirigentes face ao número total de trabalhadores,
foi de 3,5%.
Existe uma clara prevalência do género feminino, na ordem dos 74,4%, tendência que se vem
observando nos anos anteriores.
Do universo de trabalhadores da CPL, 62 são pessoas com deficiência, representando 6,1% do total dos
efetivos.
A distribuição por escalão etário revela que o maior índice de trabalhadores situa-se no intervalo dos
50 aos 54 anos de idade, que integra 21,5% do total de efetivos.
A média etária situa-se nos 48,3 anos.
Relativamente à antiguidade na Administração Pública, 28,4% dos trabalhadores integram o intervalo
entre 15 e 19 anos, 18,2% possui antiguidade entre os 5 e 9 anos e 16,3% incluem o intervalo entre os
20 e 24 anos.
O tempo de serviço situa-se, em termos médios, nos 17,9 anos.
Parte 8 |Considerações Finais
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Balanço Social | 2016
Do total de trabalhadores da CPL, a 31 de dezembro de 2016, 664 possuem habilitações de nível igual
ou superior à licenciatura, representando uma taxa de habilitação superior de 65,2%.
No que concerne à entrada de efetivos, registaram-se, ao longo de 2016, 49 admissões/regressos, com
maior incidência nas carreiras de docentes (51%) e técnico superior (30,6%).
Pelo contrário, assinalaram-se, no mesmo período, 80 saídas, maioritariamente nas carreiras de
docente (35,0%), técnico superior (28,8%) e assistente técnico (18,8%).
A taxa de reposição, ou seja, a relação entre trabalhadores admitidos e trabalhadores que saíram da
CPL, foi de 61,3%, refletindo a tendência que se vem verificando nos últimos anos, de predomínio de
saídas face ao número de admissões.
Em 2016, ficaram por ocupar 106 postos de trabalho previstos em sede de Mapa de Pessoal, na
carreira de técnico superior, por falta da competente autorização de recrutamento e desenvolvimento
de alguns procedimentos concursais no ano subsequente.
No que respeita à modalidade de horário praticada na CPL, a maioria dos efetivos (46,2%) enquadra-se
no horário ‘específico’, aplicável à generalidade dos docentes, horário rígido (21,8%) e horário flexível
(16,3%).
O trabalho extraordinário, maioritariamente realizado em dias feriados, totalizou, em 2016, 4.030
horas, registando-se, comparativamente com o ano anterior, um incremento de 14,2% do número de
horas extraordinárias realizadas.
Em 2016, a taxa de absentismo fixou-se nos 11,8%, verificando-se uma redução de 0,45%
relativamente ao ano transato. As ausências ao trabalho, durante o ano, totalizam 30.081,5 dias,
traduzindo-se numa redução de 143,5 dias, face a 2015. De entre os motivos que geraram mais
ausências ao serviço, e mantendo a tendência dos últimos anos, estão as faltas motivadas por doença
(53,3%), as ausências resultantes de acidente de serviço (14,9%) e as ocorridas no âmbito da proteção
da parentalidade (14,6%).
Relativamente aos recursos financeiros, assinala-se, relativamente ao ano anterior, um aumento da
despesa com pessoal, na ordem dos 15.522,44 euros.
Durante o ano, registaram-se 60 acidentes de trabalho, 54 dos quais no local de trabalho e 6 in itinere.
PLAN [Março de 2016] Página 48 de 49
Balanço Social | 2016
A CPL promoveu, ao longo de 2016, a participação em 126 ações de formação, internas e externas,
alcançando uma média de 19,3 horas de formação por trabalhador.
No que toca às relações profissionais, regista-se que 31,5% dos trabalhadores da CPL efetuam
descontos na remuneração para associações sindicais.
Durante o ano, ocorreram diversas greves, às quais aderiram um conjunto de trabalhadores que
traduziram 159 participações.
Em matéria disciplinar, foram decididos durante o ano 22 processos. De entre estes, 10 deram origem
a multa, 9 foram arquivados, 2 motivaram a suspensão dos trabalhadores e 1 resultou em repreensão
escrita.
PLAN [Março de 2016] Página 49 de 49
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Parte 9 |Anexos