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BACIA HIDROGRÁFICA DO EVARISTO DA VEIGA
ENGENHARIA AMBIENTAL – PLANEJAMENTO DE BACIAS HIDROGRAFICAS
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BACIA HIDROGRÁFICA DO EVARISTO DA VEIGA
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Apresentação
O presente trabalho consiste em um estudo aprofundado sobre a bacia hidrográfica do
córrego Evaristo da Veiga através da caracterização dos elementos naturais e antrópicos
presentes na área da bacia hidrográfica do referido córrego, englobando um estudo dos
parâmetros, físico-químicos, perceptivos das águas e as características dos solos, ar, flora e
fauna ali presentes.
O córrego Evaristo da Veiga é um dos afluentes do Rio Belém, e está localizado em
uma área urbana no sul da cidade de Curitiba, trabalho de planejamento sob a orientação do
Prof. Dr. Harry Alberto Bollman, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, feito
pelos alunos: Eryk Reinert, Egon Stephens, Giancarlo Krieger, João Lucas Pasdiora e Lucas
Reis.
Sumário
Macro – Localização ................................................................................................................... 3
Microlocalização .......................................................................................................................... 4
Analise estrutural ........................................................................................................................ 5
Tabelas das Zonas de Ocupação do Solo ............................................................................... 7
Mapa das Zonas de Ocupação do Solo................................................................................. 12
Analise Referencial ................................................................................................................... 13
Avaliação da Qualidade da Paisagem ...................................................................................... 15
Fotos da Qualidade da Paisagem ......................................................................................... 16
Avaliação de Impactos Ambientais Urbanos ............................................................................. 18
Objetivos do Planejamento ....................................................................................................... 19
Planejamento Ambiental ........................................................................................................... 20
Cenário Final ............................................................................................................................. 21
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Macro – Localização
O Brasil apresenta uma extensão territorial
de 8.514.876km², é o quinto maior país do
planeta, e segundo o Censo demográfico
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) no ano de 2010 possui uma
população de 185.712.713 habitantes.
O Paraná é uma das 27 unidades federativas do Brasil, e está localizado
na região sul, conta com uma área de 199.727,2741 Km², segundo a
Coordenadoria de Gestão Territorial da Secretaria de Estado do Meio
Ambiente (SEMA), sendo a maior parte do seu território localizada no
quadrante 22J nas coordenadas 447575.18m E e 7271869.09m S UTM.
Curitiba conta com uma área
territorial de 434,967 km² e está
localizada no Leste do estado
com uma altitude de 945m, no
quadrante 22J nas coordenadas
673652.50m E e 7186495.52.m
S UTM.
A bacia do córrego Evaristo
da Veiga faz parte da bacia do
baixo Belém, possuí uma área de
6,18Km² e está situada nos bairros
de Boqueirão e Xaxim, na cidade
de Curitiba.
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Microlocalização
Microlocalização da
bacia hidrográfica do
Evaristo da Veiga,
com suas
determinadas
coordenadas UTM
feitas para a sua
localização.
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Analise estrutural
A área ocupada pela bacia hidrográfica abrange 5 diferentes zonas de ocupação do solo, são
elas;
Zona de Serviço 1(ZS-1)
Zona de Transição da Av. Mal. Floriano Peixoto (ZT-MF)
Zona Residencial Dois (ZR-2)
Setor Especial da Av. Marechal Floriano Peixoto (SE-MF)
Zona de Transição da BR-116 (ZT-BR-116)
Cada uma destas zonas está sujeita a diferentes usos e condicionamentos segundo
legislações aplicáveis que estaremos expondo a seguir.
Encontra-se no artigo 8º da lei 9800 de 2000: “As Zonas de Serviços – ZS, compreendem
áreas ao longo de rodovias ou grandes eixos viários, destinadas à implantação de atividades
comerciais e de serviços que, por seu porte ou natureza, exijam confinamento em áreas
próprias ou sejam geradoras de tráfego pesado ou intenso... Parágrafo único. Fazem parte
integrante da Zona de Serviço 1 – ZS-1, os terrenos com testada para a BR-277 – Curitiba –
Paranaguá, no trecho compreendido entre a Rua São Gabriel e Rua Coronel Francisco H. dos
Santos até o imóvel de propriedade da RFFSA, divisa com a Área de Proteção Ambiental do
Iguaçu, limitados a uma profundidade de 100,00m (cem metros), contados a partir do
alinhamento predial”
Art 9º do mesmo documento “ As Zonas de Transição – ZT, compreendem áreas limítrofes à
zoneamentos conflitantes, onde se pretende amenizar os impactos de uso e ocupação do
solo”
Art 7º ainda da lei 9800 diz “As Zonas Residenciais – ZR, segundo suas características e
intensidade de uso e ocupação do solo”
Art 18º da Lei 9800 diz “Os Setores Especiais dos Eixos de Adensamento são eixos de
crescimento, complementares da estruturação urbana, de ocupação mista e de média-alta
densidade habitacional.”
Segundo a LEI 9.802 de 03 de janeiro de 2000. “Institui incentivos para a implantação de
Programas Habitacionais de Interesse Social.”
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A zona residencial dois encontrada em nossa bacia possui algumas limitações. É estabelecido
por lei um máximo de 4 pavimentos por habitação coletiva, assim como um coeficiente máximo
de aproveitamento de 1,5
Segundo a LEI Nº 12.767, de 5 de junho de 2008.
"Define a localização dos pólos no trecho sul do setor especial da BR-116 - SE-BR-116, cria
incentivos construtivos para terrenos situados nos pólos, no se-BR-116 e na zona de transição
da BR-116 - ZT-BR-116 e dá outras providências." Em seu quinto artigo é dito:
A título de incentivo à otimização do uso da infra-estrutura instalada, na Zona de Transição da
BR-116 - ZT-BR-116, para os empreendimentos de Habitação Coletiva e Habitação Transitória
1, com unidades habitacionais de, no máximo, 60m² (sessenta metros quadrados) de área
privativa, o cálculo da outorga onerosa deverá corresponder a:
I - para o acréscimo de coeficiente de aproveitamento e altura máxima: 60% (sessenta por
cento) do valor de mercado da fração ideal de solo acrescida como incentivo;
II - para o acréscimo apenas da altura máxima: 12% (doze por cento) do valor de mercado da
fração ideal de solo correspondente à área construída nos pavimentos superiores à altura
máxima prevista na Lei de Zoneamento e Uso do Solo.
Segundo a LEI N° 9.805 de 03 de janeiro de 2000. “Cria o Setor Especial do Anel de
Conservação
Sanitário Ambiental e dá outras providências.” Em seu 2º artigo diz:
Inciso VI - no Rio Belém:
a) faixa de 40,00m (quarenta metros), para cada lado do rio, a partir da margem, no trecho
compreendido entre a divisa intermunicipal ao norte e o Passeio Público;
b) faixa de 50,00m (cinqüenta metros), para cada lado do rio, a partir da margem, no
trecho compreendido entre a Av. Pres. Affonso Camargo e o Rio Iguaçu
Segundo a lei LEI N° 9.806 de 03 de janeiro de 2000. “Institui o Código Florestal do Município
de Curitiba, e dá outras providências”. Em seu 3º artigo diz:
“É vedado, sem a devida autorização, o corte, derrubada ou a prática de qualquer ação que
possa provocar dano, alteração do desenvolvimento natural ou morte de árvore em bem
público ou em terreno particular.”
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Tabelas das Zonas de Ocupação do Solo
ZONA DE TRANSIÇÃO BR-116 - ZT - BR 116
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
USOS OCUPAÇÃO
PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.
TAXA OCUP.
MAX.(%)
ALTURA MAX.(PAV.)
RECUO MÍN. ALIN.
PREDIAL(m)
TAXA PERMEAB.
MÍN. (%)
AFAST. DAS DIVISAS (m)
LOTE MÍIN.
(Testada e Área)
- Habitação Unifamiliar [1]
- Habitações Unifamiliares em Série [1]
- Habitação Coletiva Até 2 pav, é Facultado Acima de pav. = H/6 atendido o mínimo de 2.50m
- Habitação Institucional
- Habitação Transitória 1 e 2
- Comunitário 1 e 2 1 50% 4 5m 25% 15x450
- Comércio e Serviço Vincinal e de Bairro e Setorial
[5]
- Comércio Serviço Específico 1 [2]
- Comunitário 3- Ensino
- Industria tipo 1 [3] [4]
Observações:
[1] Densidade máxima de 80 habitações/há.
[2] Atendida Legislação específica.
[3] Somente alvará de localização em edificações existentes.
[4] A Critério do Conselho Municipal de Urbanismo - CMU, podera ser admitido alvará de localização em edificações existentes com porte superior a 400,00m²
[5] O lote mínimo deverá ser adotado nos novos parcelamentos, unificações e subdivisões.
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ZONA RESIDENCIAL 2 - ZR - 2
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
USOS OCUPAÇÃO
PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.
TAXA OCUP.
MAX.(%)
ALTURA MAX.(PAV.)
RECUO MÍN. ALIN.
PREDIAL(m)
TAXA PERMEAB.
MÍN. (%)
AFAST. DAS DIVISAS (m)
LOTE MÍIN. (Testada e
Área)
- Habitações Unifamiliares [1]
- Habitações Unifamiliares em Série [1]
1 50% 2 5m 25% 12x360
- Habitação Institucional [4]
- Comércio e Serviço Vicinal 1 e 2 [2]
100m²
- Indústria Tipo 1 [3] - Comunitário 1 [2] [3]
100m²
Observações:
[1] Densidade maxima de 80 habitações/há, sendo admitido 3 habitações para lotes com 360m².
[2] Para comércio e Serviço Vicinal, altura máxima de 2 pavimentos.
[3]
A critéro do Conselho Municipal de Urbanismo - CMU, pode´ra ser concedido alvará de localização para Comércio e Serviço Vicinal 1 e 2 e Comunitário 1 em edificações existentes com porte superior a 100.00m², desde que com área de estacionamento de no mínimo igual a área contruída e porte compatível com a vizinhança e caracteristicas da via.
[4] Somente alvará de localização em edificações existentes ou anexas à moradia.
[5] Para Habitação Institucional, o afastamento mínimo das divísas deve ser 2.50m.
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SETOR ESPECIAL DA AV. MARECHAL FLORIANO PEIXOTO - SE - MF
TRECHO RUA BRASÍLIO ITIBERÊ - RUA PASTOR ANTONIO POLITO
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
USOS OCUPAÇÃO
PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.
TAXA OCUP.
MAX.(%)
ALTURA MAX.(PAV.)
RECUO MÍN. ALIN.
PREDIAL(m)
TAXA PERMEAB.
MÍN. (%)
AFAST. DAS DIVISAS (m)
LOTE MÍIN.
(Testada e Área)
- Habitação Unifamiliar por lote
- Habitação Coletiva
- Habitação Institucional
Até 2 pav. - Faciltado Acima de 2 pav, = H/6 atendido o mínimo de 2.50m
- Habitação Transitória 1 e 2 1 50% 4 5m 25% 15x490
- Comércio e Serviço Vincinal e de Bairro e Setorial
[4] [5]
- Comércio Serviço Específico 1 [2]
- Comunitário 1 e 2
- Comunitário 3 - Ensino
- Industria Tipo 1 e 2 [2] 100m² - - - - - - -
Observações:
[1] Atendida Legislação específica.
[2] Somente alvará de localização em edificações existentes.
[3] A ctriério do Conselho Municipal de Urbanismo - CMUU, poderá ser concedido alvará de localização em edificações existentes com porte superior a 100,00m².
[4] Terrenos com frente para a Av. Marechal Floriano Peixoto facultado no alinhamento predial.
[5] O lote mínimo deverá ser adotado nos novos parcelamentos, unificações e subdivisões.
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ZONA DE TRANSIÇÃO DA AV. MAL. FLORIANO PEIXOTO - ZT- MF
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
USOS OCUPAÇÃO
PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.
TAXA OCUP.
MAX.(%)
ALTURA MAX.(PAV.)
RECUO MÍN. ALIN.
PREDIAL(m)
TAXA PERMEAB.
MÍN. (%)
AFAST. DAS DIVISAS (m)
LOTE MÍIN.
(Testada e Área)
- Habitação Unifamiliar [1]
- Habitação Unifamiliares em Série [1]
- Habitação Coletiva 1 50% 2 5m 25% - 12x360
- Habitação Institucional [4]
- Habitação Transitória 1 e 2 [2]
- Comunitário 1 - Comunitário 2 - Ensino
- Comércio e Serviço Vincinal e de Bairro
200m²
- Indústria Tipo 1 [3] 100m²
Observações:
[1] Densidade máxima de 80 Habitações/há, sendo admitido 3 habitações em lotes com 360m².
[2] Sem Centro de Convenções.
[3] Somente alvará de localização em edificações existentes ou anexas à moradia.
[4] Para Habitação Institucional, Comunitário 1 e Comunitário 2 - Ensino, o afastamento mínimo das divisas deve ser 2,50m
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ZONAS DE SERVIÇOS 1 - ZS - 1
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
USOS OCUPAÇÃO
PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.
TAXA OCUP.
MAX.(%)
ALTURA MAX.(PAV.)
RECUO MÍN. ALIN.
PREDIAL(m)
TAXA PERMEAB.
MÍN. (%)
AFAST. DAS DIVISAS (m)
LOTE MÍIN. (Testada e
Área)
- Uma Habitação Unifamiliar por lote
- Comunitário 2- Lazer, Cultura e Ensino [1]
- Habitação Transitória 2 e 3
- Comercio e Serviço Vicinal, de Bairro, Setorial e Geral.
- Comunitário 2 - Culto Religioso [1]
1 50% 2 10m 25% - 15x450[4]
- Comércio e Serviço Especifico 1 e 2 [2]
- Comunitário 3 - Lazer e Ensino [1]
- Indústria Tipo 1 [3]
Observações:
[1] Ouvida a Companhia de Desenvolvimento de Curitiba - CIC, na área de abrangência da Cidade Industrial de Curitiba.
[2] Atendida a Legislação específica
[3]
Na área de abrangência da Cidade Industrial de Curitiba ouvida a Companhia de Desenvolvimento de Curitiba - CIC, serão admitidas Industrias Tipo 2.
[4] O lote mínimo deverá ser adotado nos novos parcelamentos, unificações e subdivisões
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Mapa das Zonas de Ocupação do Solo
Zonas %
ZS-1 5,55
SE-MF 3,5
ZT-MF 4,39
ZR-2 77,91
ZT-BR-116 8,65
ZT-BR-
116
ZR-2
ZT-MF SE-MF
ZS-1
A tabela abaixo mostra a
abrangência das zonas
dentro da área da bacia
em porcentagens:
Mapa da bacia
hidrográfica mostrando a
sua divisão em zonas de
acordo com o plano
diretor de Curitiba.
Notando que a zona ZR-2
é a de maior abrangência
na área da bacia, sendo
formada por mais áreas
residências.
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Analise Referencial
Criado em 1989, com 78 mil
m² de área, o Bosque
Reinhard Maack é uma opção
de lazer. O Bosque é uma
homenagem de Curitiba ao
pesquisador alemão Reinhard
Maack que descobriu o Pico
do Paraná, ponto mais alto do
Estado, e muito contribuiu
para a preservação do meio
ambiente no Paraná.
A Avenida Marechal
Floriano Peixoto foi
dedicada ao Presidente
de 1891 de mesmo
nome.
Colégio Adventista do
Boqueirão
Assembléia de Deus Vitória em
Cristo
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Com a analise referencial podemos notar quais os pontos mais notáveis para a população residente na área da bacia hidrográfica. Embasados tanto em seus contextos históricos
como construções atuais. No mapa encontrado na pagina 8 as referencias no quadros verdes são referencias atuais e no quadro laranja são históricas, dadas pela sua construção ou inauguração.
Foram entrevistadas 34 pessoas no processo para a identificação dos pontos mais populares entre os moradores, mostrado no seguinte gráfico:
44%9%
18%
29%
Av. Marechal FlorianoPeixoto
Bosque Reinhard Maack
Assembléia de Deus Vitóriaem Cristo
Colégio Adventista doBoqueirão
Sendo o ponto mais referencial dos moradores a Av. Marechal Floriano Peixoto com 44% dos votos sendo uma referencia histórica, e a igreja universal em segundo lugar com 29%
dos votos sendo uma referencia atual mesmo estando fora da área da bacia.
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Avaliação da Qualidade da Paisagem
Neste mapa se encontra a
avaliação da qualidade da
paisagem segundo fotos
técnicas tiradas pela equipe
em visita a unidade de
planejamento. Elas estão
classificadas em:
Boa (verde)
Média (amarela)
Ruim (vermelha)
Os pontos vermelhos
representam o local onde
foram tiradas as fotos.
As fotos estão ordenadas
nas paginas a seguir.
Legenda
Boa qualidade da paisagem
Média qualidade da paisagem
Ruim qualidade da paisagem
Localização das Fotos
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Fotos da Qualidade da Paisagem
18 19 20 22 27 31
32 34 36 5 6 7
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17
10 11 14 17 21 23
24 25 26 28 29 30
33 35 1 2 3 4
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Avaliação de Impactos Ambientais Urbanos
Na tabela a seguir, conhecida como Matriz MIAU se encontram diversas características dos principais problemas encontrados no córrego Evaristo da Veiga. Essa matriz permite a
quantificação de diferentes características, o que nos traduz no conhecimento da prioridade de ação. Para esta quantificação é dado um valor de 1 a 3 às diferentes qualidades encontradas, sendo
que o valor 1 é o melhor dos casos, o valor 2 é um caso intermediário e o valor 3 é o pior dos casos. Após dado os valores, pra cada atividade eles são somados e multiplicados separadamente.
Assim se verifica quais atividades tem a soma e produto de maior valor, e estas devem ser as prioridades de intervenção.
Matriz MIAU:
Atividade Estágio Temporalidade Ação Origem Fonte Tipo Extensão Duração Intensidade Reversibilidade Frequência Estado
Evolutivo Urgência Σ ∏ Prioridade
Medidas M/C
Descritivo
Impermeabilização do solo
Atual Permanente Direta Antrópico Difusa - 3 3 3 3 3 2 1 18 486 1 M *
Despejos de Esgotos
Atual Permanente Direta Antrópico Pontual - 3 3 3 1 3 2 2 17 324 2 M *
Poluição do ar por indústrias
Atual Permanente Direta Antrópico Pontual - 1 1 1 1 3 2 1 10 6 3 M *
Retirada da cobertura florestal
Atual Permanente Direta Antrópico Difusa - 3 3 3 3 3 2 1 18 486 1 M *
Observações:
(*) Serão discorridas as medidas mitigatórias e/ou compensatórias na etapa de planejamento.
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Objetivos do Planejamento
O objetivo principal do
planejamento ambiental do
córrego Evaristo da Veiga é
em um primeiro plano atingir
o equilíbrio entre a qualidade
ambiental e a qualidade de
vida, através do método de
programação por
compromisso, e no futuro
alcançar o desenvolvimento
sustentável. Ao lado se
encontra este método feito
para a unidade de
planejamento antes do
planejamento ambiental,
percebe-se que a qualidade
ambiental está bastante
deteriorada. O objetivo básico
é melhora-la até igualar a
qualidade de vida.
As duas fotos observadas
ao lado demonstram como o
córrego está bastante
deteriorado e é de vital
importância que isso seja
corrigido. O objetivo é
também não encontrar
paisagens tão desagradáveis
quanto estas na área da bacia
hidrográfica do córrego
Evaristo da Veiga.
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Planejamento Ambiental
A tomada de decisão do planejamento foi decidida com base na matriz miau e nas avaliações da
qualidade da paisagem apresentados anteriormente. Foi concluído que a prioridade de intervenção é
sobre o problema da retirada da cobertura florestal e da impermeabilização do solo. Observou-se
também que a prioridade se dá em maior grau na área da foz da bacia, referente aos quadrantes 1,
2, 3 e 4.
Propõe-se então o cumprimento da Lei nº 7803/89, no que se refere a Área de Preservação
Permanente. Para cursos d’água menores de 10 metros de largura é adotado no mínimo 30 metros
de APP nas margens do rio e 50 metros para nascentes. Este é o caso do córrego Evaristo da Veiga.
A partir da densidade demográfica foi calculado que será necessário realocar aproximadamente
8000 habitantes que hoje moram nas margens do córrego e na área disponibilizada para realocação.
Elas serão realocadas para os entornos do Bosque Reinhart Maack, e na área da foz onde se
pretende melhorar a qualidade de vida, ambiental e de paisagem com essa intervenção. A área que
é disponibilizada para a realocação é de aproximadamente 230000m². Usando uma taxa de
ocupação de aproximadamente 50%, feito a sequencia de cálculos necessários concluiu-se que
esses habitantes serão dispostos em 84 prédios de 4 pavimentos com 6 apartamentos por
pavimento. Sendo assim cada prédio ocupando uma área de 720m² em um terreno de 1440m², com
apartamentos de 110m². Para esta etapa ser concluída com êxito é necessário algumas alterações
no plano diretor referente as zonas ZR-2 e ZS-1.
Com isso temos dois grandes benefícios apenas com a área de relocação, visto que praticamente
50% da área destinada será cobertura florestal, portanto menos área impermeável, sem contar a
APP. Fora que serão disponibilizados apartamentos de 110m² o que é bastante razoável junto com
uma qualidade de paisagem no entorno bastante satisfatória resultando numa melhora da qualidade
de vida.
Com a APP implantada há um ganho bastante satisfatório da qualidade ambiental, pois além de
aumentar significativamente a área permeável, cobertura florestal e ganho de fauna, a APP serve
como proteção tanto do solo como do rio, com ela as pessoas param de jogar lixos aleatórios na
assim como as unidades que existiam nas margens antes do planejamento, deixam de existir, sendo
assim uma quantidade bastante grande de resíduos e esgotos param de ser lançados no corpo
hídrico.
Acima se encontra o método de programação por
compromisso esperado após o planejamento ambiental. O
indicador de qualidade ambiental aumentou de 0.39 para
0.64 em uma escala onde 1 é o melhor dos casos. Para se
chegar nesse valor foram levados em consideração
diversos indicadores de qualidade de água, ar, solo, flora e
fauna esperados para o cenário pós-planejamento. O ideal
era que este indicador subisse para 0.78 se igualando com
o indicador de qualidade de vida para assim evoluírem
juntos até o desenvolvimento sustentável. Ainda faltam
muitas implementações para que isso ocorra, mas o
caminho é neste sentido.
BACIA HIDROGRÁFICA DO EVARISTO DA VEIGA
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Cenário Final
Legenda
Área da App
Zona de Urbanização Controlada
Conjuntos Habitacionais
Percebe-se então que
apenas com a criação da
APP temos ganhos de
cobertura florestal,
permeabilizarão do solo,
firmamento do solo nas
margens, crescimento da
fauna, melhoria da
qualidade da água, assim
como melhoria do
microclima da região e da
qualidade do ar pela
respiração e transpiração
da cobertura florestal.