benjamin franklin

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 BENJAMIN FRANKLIN BIOGRAFIA: Benjamin Franklin foi a mais nova de 17 crianças nascidas dos dois casamentos de Josiah Franklin, comerciante de velas de cera. Jornalista e tipógrafo desde os 15 anos, começou no jornal de seu irmão James, "The New England Courant", em Boston. Em 1729, comprou o "Pennsylvania Gazette". Seu grande sucesso como editor foi o "Almanaque do Pobre Ricardo". Publicado a partir de 1732, o anuário de informações gerais era cheio dos provérbios de Franklin, como: "um tostão poupado é um tostão ganhado". Neste período, além de editor, liderou o grupo que criou a primeira biblioteca  públic a da Fila délfia. Fo i també m um d os fun dado res da Univers idade da Pensilv ânia, onde ergueu o primeiro hospital público da colônia que seria os Estados Unidos. Em 1748, vendeu a editora para se tornar cientista em tempo integral. Suas descobertas sobre a eletricidade lhe trouxeram uma reputação internacional. Além de ser eleito membro da Royal Society, ganhou a medalha Copley em 1753 e seu nome passou a designar uma medida de carga elétrica. Franklin identificou as cargas positivas e negativas e demonstrou que os trovões são um fenômeno de natureza elétrica. Esse conhecimento serviu de base para seu principal invento, o pára-raio s. Ele criou também o  franklin stov e (um aquecedor a lenha muito popular) e as lentes bifocais. Franklin revolucionou a meteorologia. Com base em conversas com agricultores notou que a mesma tormenta percorria várias regiões. Assim, criou mapas meteorológicos semelhantes aos usados ainda hoje para substituir os gráficos usados até então. O inventor provou ser ainda um hábil administrador público, porém, usava a influência em favor de familiares. O seu mais notável feito no governo foi a reforma do sistema postal. Foi embaixador das colônias no Reino Unido e, depois da independência americana, representante dos Estados Unidos na França, onde se tornou uma figura  popula r na so ciedade p arisiens e. Em 1785, Franklin foi chamado de volta aos Estados Unidos e honrado com um retrato pintado por Joseph Siffred Duplessis para a Galeria do Retrato Nacional, do Instituto Smithsoniano, em Washington, como um dos heróis da independência. Ele  participar a da red ação da "Declaraçã o de Ind ependê ncia" e da Constituição. Engajo u-se na campanha abolicionista e continuou com a popularidade em alta. Quando morreu, aos 84 anos, o funeral foi acompanhado por 20 mil pessoas. PARA-RAIOS: O primeiro para-raios da história foi construído pelo cientista, inventor e político norte-americano Benjamin Franklin em pleno século XVIII. O dispositivo era uma haste

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BENJAMIN FRANKLIN

BIOGRAFIA:

Benjamin Franklin foi a mais nova de 17 crianças nascidas dos dois casamentos de

Josiah Franklin, comerciante de velas de cera. Jornalista e tipógrafo desde os 15 anos,

começou no jornal de seu irmão James, "The New England Courant", em Boston.Em 1729, comprou o "Pennsylvania Gazette". Seu grande sucesso como editor foi

o "Almanaque do Pobre Ricardo". Publicado a partir de 1732, o anuário de informações

gerais era cheio dos provérbios de Franklin, como: "um tostão poupado é um tostão

ganhado". Neste período, além de editor, liderou o grupo que criou a primeira biblioteca

 pública da Filadélfia. Foi também um dos fundadores da Universidade da Pensilvânia,

onde ergueu o primeiro hospital público da colônia que seria os Estados Unidos.

Em 1748, vendeu a editora para se tornar cientista em tempo integral. Suas

descobertas sobre a eletricidade lhe trouxeram uma reputação internacional. Além de ser 

eleito membro da Royal Society, ganhou a medalha Copley em 1753 e seu nome passou a

designar uma medida de carga elétrica. Franklin identificou as cargas positivas e

negativas e demonstrou que os trovões são um fenômeno de natureza elétrica. Esse

conhecimento serviu de base para seu principal invento, o pára-raios. Ele criou também o

 franklin stove (um aquecedor a lenha muito popular) e as lentes bifocais.

Franklin revolucionou a meteorologia. Com base em conversas com agricultores

notou que a mesma tormenta percorria várias regiões. Assim, criou mapas meteorológicos

semelhantes aos usados ainda hoje para substituir os gráficos usados até então.

O inventor provou ser ainda um hábil administrador público, porém, usava a

influência em favor de familiares. O seu mais notável feito no governo foi a reforma do

sistema postal. Foi embaixador das colônias no Reino Unido e, depois da independência

americana, representante dos Estados Unidos na França, onde se tornou uma figura

 popular na sociedade parisiense.Em 1785, Franklin foi chamado de volta aos Estados Unidos e honrado com um

retrato pintado por Joseph Siffred Duplessis para a Galeria do Retrato Nacional, do

Instituto Smithsoniano, em Washington, como um dos heróis da independência. Ele

 participara da redação da "Declaração de Independência" e da Constituição. Engajou-se

na campanha abolicionista e continuou com a popularidade em alta. Quando morreu, aos

84 anos, o funeral foi acompanhado por 20 mil pessoas.

PARA-RAIOS:

O primeiro para-raios da história foi construído pelo cientista, inventor e político

norte-americano Benjamin Franklin em pleno século XVIII. O dispositivo era uma haste

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 pontiaguda de metal, ligada por um fio a terra. Mas até chegar a essa invenção, ele

realizou uma experiência perigosa e bastante incomum.

Benjamin observou uma grande semelhança entre as centelhas produzidas por placas

eletrizadas em seu laboratório e os raios que "desciam" das nuvens. Mas como aquelas

descargas poderiam ser produzidas? Ele então imaginou que ocorreria algum fenômeno

entre as nuvens que produzisse eletricidade. Com essa hipótese surgia um problema:como provar sua teoria? Ele não poderia voar até as nuvens com algum dispositivo,

 primeiro porque o avião ainda não tinha sido inventado e segundo que mesmo hoje, tal

 procedimento é muito arriscado. Sua única saída foi empinar uma pipa em um dia

tempestuoso e esperar que sua ideia desse certo ou ele morreria eletrocutado pela

descarga altíssima dos raios.

Durante uma forte tempestade, o cientista inventor ligou o fio da pipa a alguns

aparelhos de seu laboratório e esperou para ver o que acontecia. Se a sua teoria estivesse

certa, os aparelhos ficariam carregados eletricamente ou caso contrário, nada aconteceria.

Para sua alegria, os aparelhos começaram a adquirir cargas elétricas e como eles não

estavam ligados a nenhum outro meio elétrico, ele verificou que sua teoria estava certa, as

nuvens produziam eletricidade. Nessa época os cientistas conheciam o fenômeno do poder das pontas e aproveitando

desse conhecimento, Benjamin Franklin resolveu montar um dispositivo que pudesse

 protegê-los dos efeitos perigosos dos raios. Foi então, que ele montou o primeiro para-

raios da História.

Como a maioria dos raios parte das nuvens para o solo, os prédios altos e as torres

estão mais vulneráveis à ação das descargas elétricas, portanto são os candidatos ideais a

abrigarem os pára-raios. Eles são ligados ao solo por meio de um condutor elétrico, no

caso, um fio grosso, que em geral termina em uma grande placa metálica enterrada no

solo. Alguns dispositivos podem variar de modelo e no lugar da placa, pode-se encontrar 

uma haste de metal (em geral bronze) de um metro de comprimento. O ouro é melhor 

condutor que o bronze, porém por razões óbvias, seria inviável ter uma haste de ouro com

um metro de comprimento enterrada em casa.

O para-raios funcionam da seguinte forma: quando uma nuvem carregada

negativamente passa sobre a ponta do dispositivo ela induz partículas positivas nessa

 ponta, que ioniza o ar atmosférico, tornando-o um bom condutor de eletricidade. Então a

nuvem se descarrega através de uma faísca, onde libera elétrons (partículas negativas) que

se dissiparão no solo, sem causar nenhum dano

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