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O alimento do FuturoTRANSCRIPT
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Gestão de Excelência: Pequena Casa da Criança 14
Parceiro Estratégico: Gerdau 15
O programa Cozinha Nota Dez 18
Perfil Social: Frederico Gerdau Johannpeter 19
Um toque
alimentação, informação e solidariedadeAno 2 - N º 3Abril de 2012
A revista da
12 e 13
8 e 9
de solidariedadeVeja como funciona o Clique Alimentos,
iniciativa que já doou 2 milhões de
quilos de alimentos e mobilizou todas
as esferas da sociedade no mundo inteiro.
O alimento do futuro Quais os benefícios dos alimentos
funcionais para a manutenção da saúde e prevenção de doenças
Desperdício de Alimentos:O que se perde na armazenagem e no transporte
10 e 11
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alimentação, informação e solidariedade
A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul
Opinião - Editorial
Opinião - Artigo
Acontece na Rede
Captação
Segurança Alimentar e Nutricional
Combate ao Desperdício
Conhecendo os Beneficiários
Nossos Apoiadores
Rede
Qualidade e Capacitação
Perfil Social
Bancos Sociais
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Conselho Editorial: Adir Fração, Paulo Renê Bernhard, Antônio Parissi, Sidnei Aragon dos Santos, Maria de Lourdes Giongo, Denise Zaffari, Adriana da Silva Lockmann, Sérgio Ricardo Sant’Anna, Paola Weiss Monti, Daniel dos Santos Kieling, Vanessa Fernandes
Jornalista Responsável: Vanessa Fernandes (Reg. 11259) – Prática em ComunicaçãoProjeto Gráfico e Diagramação: ME GUSTA PropagandaFotos: iStockphoto, Valmor Behenck e arquivos Banco de Alimentos, Gerdau, SETCERGS e Pequena Casa da Criança Impressão: Gráfica TrindadeTiragem: 2.500 exemplares Periodicidade: Bimestral
Fundação Gaúcha dos Bancos SociaisAv. Assis Brasil, 8.787, 3º andarBloco 10 - CEP 91140-001 Porto Alegre (RS)
Fale com a Redação da Fazer BemEscreva para:
www.redebancodealimentos.org.br
Expediente
Jorge Luiz Buneder Presidente do Conselho de Administração do Banco de Alimentos Paulo Renê Bernhard Presidente da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul
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4 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulOpinião
Editorial
O papel do empresariado na área de Responsabilidade Social
Nesta edição da revista Fazer Bem, convido inicialmente a todos para
uma reflexão sobre a contribuição de cada membro da sociedade em
prol da causa da diminuição da fome e da transformação das realidades
sociais. Ao compararmos com tempos anteriores, concluiremos que a re-
alidade atual do engajamento nas questões sociais mais prementes é bas-
tante diferente e promissora. Não apenas a sociedade civil e os poderes
públicos são atuantes em melhorar a realidade vigente, mas é com grata
satisfação que comprovamos o crescimento significativo da adesão dos
empresários. Neste sentido, os esforços que vêm sendo empreendidos
pela FIERGS no estado do Rio Grande do Sul, e pelas próprias empresas
privadas, são de extrema importância, e representam uma grande dife-
rença para a mudança.
O empresariado verdadeiramente engajado e comprometido entende,
legitimamente, que a sua atuação não é meramente uma formalidade
empresarial em Marketing de Responsabilidade Social. Muito pelo con-
trário, esta classe está convicta de que o seu papel, enquanto agente de
transformação social, é de fundamental importância, e efetivamente re-
aliza suas ações em benefício do bem do próximo e da sustentabilidade
de todos.
Este perfil de empresário está em ascensão, é bem verdade. Porém, é
nosso dever, enquanto membros atuantes em prol da Cidadania, fazer
um chamamento aos amigos empresários que ainda não aderiram in-
teiramente à causa. Participem, doando sua cota de atenção, esforços e
recursos para mudarmos a realidade social brasileira. Façam uso dos bene-
fícios fiscais legais à disposição das nossas organizações, e realizem ações
eficazes de transformação. O Conselho de Cidadania da FIERGS, a Rede
de Bancos de Alimentos do RS e a Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais
são parceiras de todas as iniciativas que primem pelos objetivos nobres,
pela transparência e pela boa gestão na área de Responsabilidade Social.
Dessa forma, convocamos o empresariado para que amplie a sua par-
ticipação em ações sociais, reiterando para isso o nosso apoio e entusias-
mo irrestritos. Lembramos que não é uma questão de recursos, e sim de
disposição, de atitude e de querer de fazer!
Convocamos o empresariado
para que amplie a sua participação
em ações de transformação
social
Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Banco de Alimentos
Coordenador do Conselho de Cidadania FIERGSDiretor Presidente da STEMAC S/A Grupos Geradores
Jorge Luiz Buneder
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Conceitos como empreendedorismo social, empresa ci-
dadã e sustentabilidade corporativa hoje fazem parte dos
manuais de práticas de excelência e códigos de ética de
toda boa empresa. Mas numa breve viagem no tempo, ra-
pidamente encontramos fatos que marcaram o pioneirismo
dessas atividades em nosso Estado e no Brasil. Felizmente,
eu estava no lugar certo, na hora certa e tive a honra de
compartilhar de alguns desses momentos.
As atividades do Terceiro Setor ganharam força, princi-
palmente pela participação direta de líderes empresariais
que souberam entender a importância de participar mais
diretamente dos problemas de suas comunidades, e en-
volveram suas famílias, colaboradores e fornecedores nessa
grande missão, que na verdade passa a ser uma missão de
vida de cada um. Em 2000, quando fui procurado pelo
amigo e também cliente, Sr. Francisco Oderich, presidente
da Jackwal, me vi diante de uma proposta desafiadora e
extremamente cativante. Na época, a PURAS estava para
completar 20 anos e não tínhamos um programa de res-
ponsabilidade social sistematizado, embora já contribuís-
semos com algumas organizações socais.
O Sr. Francisco me sugeriu doarmos a uma entidade o
excedente de produção do restaurante (o que sobra de ali-
mento na produção das refeições planejadas para um dia)
que atendíamos na empresa dele. Achei a ideia fantástica
e logo aceitei o desafio. A partir daí, buscamos com os diri-
gentes da FIERGS, por meio do Coordenador do Conselho
de Cidadania, Sr. Jorge Luiz Buneder, e do atual Presidente
da Rede de Bancos de Alimentos do Brasil, Sr. Paulo Renê
Bernhard – que logo perceberam a dimensão que o projeto
possuía –, o apoio necessário e fundamental. Mobilizamos
também algumas pessoas no Governo do Estado, o que foi
imprescindível para que viabilizássemos de forma legal as
doações. Nascia, assim, o Banco de Refeições Coletivas,
integrado ao Banco de Alimentos, que também acabava
de dar seus primeiros passos.
Naquele momento, tinha início, ainda, uma bela parce-
ria entre a PURAS e o grupo de empresários que se dedi-
cava a fortalecer uma pioneira e inovadora iniciativa social,
que depois daria origem à Fundação Gaúcha dos Bancos
Sociais. O Banco de Alimentos cresceu e levamos a inicia-
tiva inédita de combate à fome e ao desperdício a muitos
outros clientes, dentro e fora do Estado.
Nessa mesma direção, a PURAS cons-
truiu novas parcerias, como por exem-
plo com o Sr. João Vontobel, da Vonpar,
na criação do primeiro Prato Popular, e
com Maria Elena Pereira Johannpeter, na
ONG Parceiros Voluntários, da qual sou
vice-presidente voluntário. Apoiamos a
Spaan, o Projeto Pescar e muitos outros.
Nossos últimos números apontam mais
de 3,5 milhões de refeições distribuídas à
população em vulnerabilidade social.
Importante reconhecer que o RS e o
seu setor empresarial foram corajosos
em romper burocracias para montar
o seu Banco de Alimentos. Nessa ação
conjunta, estamos combatendo a des-
nutrição, gerando saúde, menor evasão
escolar, redução de violência, maior in-
clusão social, mais respeito e dignidade. Sinto-me agra-
decido por poder contribuir – ainda que não o suficiente
– na construção de um capital social para o nosso Estado
e nosso País.
Encerro mencionando um pensamento do professor
James Austin, da Harvard Business School: “O negócio
dos negócios é criar valor social além do econômico.
Porque o valor econômico nem sempre cria valor social,
mas o valor social sempre cria valor econômico, numa
espiral virtuosa”.
alimentação, informação e solidariedade5Opinião
É preciso fazer
Nestes novos tempos, o que move pessoas e empresas é o tripé Social, Ambiental e Econômico.
Hermes GazzolaFundador da Puras / Pres. Cons. Sodexo|Puras / Pres. Banco
de Refeições Coletivas / Mantenedor Banco de Alimentos RS / Vice-pres. ONG Parceiros Voluntários / Conselheiro do Cons. de
Resp. Social Empresarial e Cidadania da FIERGS
Artigo
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6 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulAcontece na Rede
Banco de Alimentos comemora conquistas
Banco de Alimentos arrecada em festividade do Internacional
Maquinário facilita a distribuição de alimentos pela Rede
Resultados
Arrecadação
Melhorias
A Direção do Banco de Alimentos de Porto Alegre e
Rede de Bancos de Alimentos realizou em dezembro
passado a última reunião de 2011, e celebrou as con-
quistas da entidade, que, desde a sua fundação, já ultra-
passou 20 milhões de quilos de alimentos distribuídos
pela Rede. Na ocasião, o Presidente da Rede de Bancos
de Alimentos, Paulo Renê Bernhard, e o Presidente do
Banco de Alimentos de Porto Alegre, Antonio Parissi,
fizeram uma retrospectiva dos melhores momentos da
Rede em 2011, e destacaram os planos para os Bancos
de Alimentos em 2012.
O Sport Club Internacional angariou,
no último mês de dezembro, cinco to-
neladas de alimentos para o Banco de
Alimentos de Porto Alegre, durante as co-
memorações dos cinco anos do maior dos
títulos da história do clube: o Mundial de
Clubes da Fifa. O Internacional preparou
dois eventos, um no Parque Gigante,
e outro no ginásio Gigantinho, com
ações especiais para crianças e adultos
colorados. O Banco de Alimentos par-
ticipou da comemoração arrecadan-
do alimentos não perecíveis, em mais
uma parceria com o clube.
Visando facilitar e melhorar a qualidade de trabalho dos co-
laboradores do Banco de Alimentos, e agilizar o processo de
carga e descarga, foi adquirida pela instituição uma moderna
esteira para os gêneros alimentícios. Com o equipamento, os
alimentos podem ser facilmente transportados do caminhão
para os depósitos, e vice-versa, minimizando ao máximo a
manipulação manual. A esteira suporta sacas de até 60 quilos
e é móvel, permitindo um manuseio facilitado. O Banco de
Alimentos também lançou a nova embalagem de 5 quilos para
feijão, facilitando a estocagem e distribuição do produto em
sacos menores.
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alimentação, informação e solidariedade7Acontece na Rede
Dia do Voluntário é celebrado pelo Banco de Caxias
Reconhecimento
O Banco de Alimentos de Caxias do Sul marcou, em
dezembro último, o Dia do Voluntário, promovendo um
evento na Câmara de Vereadores da cidade serrana. A
ação teve como objetivo agradecer e reconhecer o tra-
balho desenvolvido pelos cidadãos que destinam gratui-
tamente parte de seu tempo em benefício da população
que necessita de auxílio. No evento, estiveram presentes
autoridades locais e cerca de 200 voluntários.
Banco da capitalcomemora 11 anos
Em dezembro passado, o Banco de Alimentos de Por-
to Alegre, primeiro criado no país, completou 11 anos de
atuação. Desde a fundação, foram mais de 18 milhões de
quilos de alimentos arrecadados e distribuídos para cre-
ches, asilos e outras entidades, com a ajuda de empresas
parceiras e mantenedoras.
Porto Alegre
Vem aí o Banco de Alimentos de Alvorada
Lideranças empresariais estão arregimentadas para a
implementação do Banco de Alimentos de Alvorada no
município. A entidade, cuja sede já foi definida, deve
ser inaugurada ainda no primeiro semestre de 2012.
Alvorada
Reeleição e nova sedeVale dos Sinos
O Pe. José Ivo Follmann, Vice-reitor da UNISINOS, foi
reeleito presidente do Banco de Alimentos do Vale dos
Sinos. Em 2012, o Banco ganhará uma nova sede, graças
ao apoio da empresa VIPAL.
Rapidinhas
Banco de Uruguaiana em parceria com UNOPAR
Uruguaiana
No final de 2011, o Banco de Alimentos de Uruguaiana
arrecadou mais de duas toneladas de gêneros alimentícios
durante o Vestibular da universidade UNOPAR, da cida-
de, onde a inscrição foi 5 kg de alimentos não perecíveis.
Sábado Solidário é realizado no Rio de Janeiro
Solidariedade
Em fevereiro, o Banco de Alimentos do Rio de Janei-
ro, localizado na cidade de Campo Grande, realizou o
Sábado Solidário. Foram arrecadados no Supermercado
Prezunic, parceiro da entidade, mais de 460 kg de ali-
mentos não perecíveis, que foram doados às instituições
cadastradas fixas e eventuais do Banco. O Sábado Soli-
dário acontece todo o primeiro sábado do mês e conta
com o apoio de voluntários de todas as classes sociais e
entidades que estejam dispostos a doar algumas horas
do seu tempo em prol daqueles que necessitam. Partici-
param integrantes do Rotary, Lions, ACICG e Grupo de
Escoteiro Atalaia. Em março, o Banco do RJ recebeu a
certificação de OSCIP.
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8 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulCaptação
Solidariedade num cliqueClique Alimentos já atingiu a marca de quase dois milhões de quilos de alimentos doados
Um sistema que possibilita ao cida-dão doar alimentos de forma rápida e fácil, através da internet, em qual-quer lugar do planeta, e sem custos. Este é o Clique Alimentos – www.cli-quealimentos.com.br –, ferramenta da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul lançada no ano de 2008 para captação de gêneros alimentícios a serem doados às centenas de instituições beneficentes con-veniadas aos Bancos.
A iniciativa foi desenvolvida através de uma parceria entre as empresas Me Gusta Propaganda e Vetorial.net e hoje conta com o apoio também da PlugZo-ne. Inicialmente, o sistema foi concebido para uma campanha do Banco de Alimentos de Pelotas. Os resulta-dos foram tão expressivos que rapidamente o projeto aca-bou sendo expandido para todo o Estado.
Como funciona
A lógica do sistema é bastante simples. Conforme explica Da-niel Kieling, diretor da agência Me Gusta Propaganda e diretor de marketing da Rede de Ban-cos de Alimentos, o projeto une
os dois agentes importantes do Banco de Alimentos: os doadores e os beneficiários. “E quem permite esta liga-ção é o internauta, que através de um clique realizado no site www.cliquealimentos.com.br viabiliza um quilo de alimento para as entidades beneficentes cadastra-
das nos Bancos de Alimentos. Entretanto, este internauta efetivamente não
arca com o custo da doação. O custo é absorvido pelas empre-sas parceiras do projeto, que destinam uma cota de gêne-ros para doação, e em con-trapartida podem comunicar suas marcas no momento em que o internauta realiza o cli-
que. Além de estar vinculada a uma ação de Responsabi-
lidade Social, a empresa também se beneficia
tendo um reforço de imagem para a sua
marca”, descreve Daniel.
As empresas que se dispo-
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alimentação, informação e solidariedade9Captação
nibilizam a participar do Clique Alimentos são previamente cap-tadas e cadastradas pela Rede de Bancos de Alimentos, e firmam contrato para patrocínio de uma determinada cota de gêneros ali-mentícios. “Por exemplo: a empresa se dispõe a doar 500 kg de alimentos. A partir deste momento, ela passa a ter 500 cliques dis-poníveis. Quando sua cota de cliques tiver sido totalmente utiliza-da pelos internautas, a empresa repassa aos Bancos de Alimentos a quantidade de gêneros alimentícios correspondente ao número de cliques efetuados. Se tiver sido clicada 290 vezes, a empresa repassa 290 quilos de alimentos. Por isso, é tão importante que as pessoas cliquem. Quanto mais cliques, mais alimentos serão doados”, explica Daniel. Ao clicar, o internauta pode escolher a cidade para onde quer destinar a doação do quilo de alimento, e também selecionar a empresa doadora. Desde o lançamento do site, mais de 200 empresas e instituições já participaram como doadoras parceiras, entre elas Gerdau, FIERGS, Walmart, GBOEX, Goldsztein, SIARGS, SODEXO-PURAS, Terra, Stemac e Sinmetal.
Resultados e próximos passos Até hoje, foram registrados quase dois milhões de cliques,
representando dois milhões de quilos de alimentos doados às centenas de entidades conveniadas aos Bancos de Alimento no
Rio Grande do Sul e também no Rio de Janeiro. Porto Alegre é a cidade que mais registrou cliques e mais recebeu doações.
O número de cliques originados de outros países tam-bém é expressivo: visitantes de 121 nações e 2.986 ci-dades dos 6 continentes já utilizaram o Clique Alimentos para incentivar as doações.
O projeto ainda irá avançar mais com o lançamento de um aplicativo, desenvolvido pela Humam Mobile, que será disponibilizado nas principais lojas dos fabricantes de celulares e sistemas operacionais Android e iPhone. “Atra-vés deste aplicativo, quem clica tem as mesmas funcio-
nalidades do clique on-line, com o benefício de também ter uma contagem pessoal de cliques. O sistema trabalha integrado com o site e todos os cliques são contabilizados em um único número total. Este aplicativo já vem como precursor de uma nova fase do Clique Alimentos, que também será lançada em breve e incluirá uma série de ferramentas para conhecer e mobilizar as pessoas que clicam, e consequentemente as empresas que doam os alimentos. Nossa ideia é transformar o ‘clicador’ em um ‘voluntário cibernético’ que também possa colaborar com outras iniciativas dos Bancos de Ali-mentos e acumular pontos conforme clica ou indica novos usuários, para posteriormente trocar por brindes”, explica Daniel. O aplicati-vo será lançado em maio deste ano.
Como as empresas podem participar:
Para cadastrar a sua empresa, acesse o www.cliquealimentos.com.br e entre na seção “Cadastre sua empresa”. Após realizar o cadastramento, o Banco de Alimentos entrará em contato para confirmar a sua participação e repassar mais informações.
Sucesso!Média de 2 mil cliques/dia.
Pessoas de 2.986 cidades, em 121
países, dos 6 continentes já clicaram.
Mais de 200 empresas já
participaram como doadoras.
Milhares de pessoas já beneficiadas
com os alimentos doados.
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O alimento do futuroQuais os benefícios dos alimentos funcionais para a manutenção da saúde e prevenção de doenças
A sociedade passa, atualmente, por uma
situação alarmante de crescimento dos índices das
chamadas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e
câncer. Ao mesmo tempo em que há um aumento da ex-
pectativa de vida dos brasileiros, esse panorama tem gera-
do, por consequência, maior preocupação com as formas
de alimentação que previnam e minimizem os impactos
resultantes do estilo de vida das gerações pós-industriais.
E uma das categorias alimentares que vem despertando
o interesse da comunidade científica é a dos alimentos
funcionais, também conhecidos como nutracêuticos.
O que são os Alimentos FuncionaisO conceito de alimento funcional foi introduzido
primeiramente no Japão, na década de 1980. Hoje, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define
alimento funcional como o alimento ou ingrediente que,
além das funções nutricionais básicas,
quando consumido como parte da dieta
habitual produz efeitos benéficos à saúde.
São aqueles que geram impactos metabólicos ou fisioló-
gicos através da atuação de um nutriente ou não nutrien-
te no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em
outras funções normais do organismo humano.
Conforme a Coordenadora do Projeto Social Banco de
Alimentos / UNISINOS e professora do curso de Nutrição
da universidade, Denise Zaffari, os alimentos funcionais
têm sido muito estudados e, embora não curem, apre-
sentam componentes ativos capazes de prevenir ou re-
duzir o risco de algumas doenças. “Eles aparecem nos ali-
mentos na forma de minerais, vitaminas, fibras, gorduras,
proteínas, etc, e seus benefícios à saúde incluem o efeito
antioxidante de alguns alimentos, contribuindo na ‘varre-
dura’ de radicais livres do organismo que causam várias
alterações orgânicas. Eles ainda auxiliam na redução das
taxas de colesterol do sangue, na melhora da dilatação
10 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulSegurança Alimentar e Nutricional
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Para o futuro, a Diretora Técnica do Banco de Alimen-
tos e professora da UNISINOS, Denise Ziegler, prevê a ne-
cessidade da criação de políticas públicas que incentivem
a indústria de alimentos a investir em inovação de produ-
tos. “Para termos alimentos industrializados mais saudá-
veis é preciso qualificar a matéria-prima de que são feitos.
Pensar em saúde implica pensar em desenvolvimento de
produtos. E todos os membros da cadeia alimentar pre-
cisam estar comprometidos com isso. Principalmente o
consumidor, que deve ser consciente e dar preferência
a alimentos que valorizem a saúde”, conclui a professora.
dos vasos, na redução dos níveis de pressão arterial, na
melhora da imunidade, protegem a microflora do intesti-
no prevenindo o aparecimento de doenças, entre tantas
outras vantagens”, explica.
Como se beneficiarNos últimos anos, vem ganhando força a tendência de
dar preferência à prevenção e não à cura das doenças, de
diminuir os custos com gastos médicos e envelhecer com
saúde e qualidade de vida, além de neutralizar os danos
causados ao meio ambiente (poluição, microorganismos
e químicos na água, ar e alimentos). E, neste sentido, as
evidências científicas sobre a eficiência dos alimentos fun-
cionais são crescentes, o que desperta o interesse pelo
consumo desses produtos.
Entretanto, para que esse tipo de alimento efetivamente
mostre os seus benefícios é necessário que o seu consumo
seja regular. É preciso fazer a ingesta frequente de vegetais,
frutas e cereais integrais, uma vez que grande parte dos
componentes ativos funcionais, como as fibras e os antioxi-
dantes (vitaminas E, C e betacaroteno), estão presentes nes-
ses alimentos. Soja e derivados, e peixes ricos em ômega
3 também são indicados em substituição periódica à carne
de vaca, embutidos e outros produtos à base de carne ver-
melha. No caso de alimentos funcionais industrializados
como leite fermentado, cereais matinais ricos em fibras,
leites enriquecidos com minerais ou ácido graxo ômega 3,
são adicionados ingredientes que modificam suas proprie-
dades originais. Porém, alguns desses alimentos possuem
concentrações muito baixas dos componentes funcionais,
sendo mais vantajoso, em certos casos, manter a preferên-
cia pelo produto que é fonte natural do composto.
NUTRIFOREstá sendo instalado na UNISINOS o NUTRIFOR
– Instituto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
em Alimentos para a Saúde. Conforme a profª Renata
Ramos, Coordenadora do Mestrado Profissional em
Nutrição e Alimentos, pertencente ao NUTRIFOR/
UNISINOS e integrante da equipe da profª Denise
Ziegler, este será o primeiro laboratório a pesquisar
sobre alimentos funcionais no Brasil, e onde serão
desenvolvidas análises para a descoberta de substân-
cias e sua aplicação na criação de novos alimentos. O
NUTRIFOR estará com suas instalações completas em
2013, contendo um complexo de laboratórios multi-
disciplinares. A Rede de Bancos de Alimentos, cujo
trabalho tem grande foco no estímulo ao consumo
de alimentos funcionais como frutas e vegetais, foi in-
centivadora da UNISINOS na criação do NUTRIFOR,
e será parceira, juntamente com suas instituições con-
veniadas na aplicação dos projetos do laboratório.
alimentação, informação e solidariedade11Segurança Alimentar e Nutricional
Exemplos de
alimentos funcionais
e seus benefícios
Compostos Ações no organismo Fontes alimentaresBetacaroteno Antioxidante que diminui o risco de câncer e
doenças cardiovascularesAbóbora, cenoura, mamão, manga, espinafre, damasco, couve
Licopeno Antioxidante relacionado à diminuição do risco de câncer de próstata
Tomate
Fibras Redução do risco de câncer de intestino e dos níveis de colesterol
Frutas, legumes e verduras em geral, cereais integrais
Flavonoides Antioxidantes que diminuem o risco de câncer e doenças cardiovasculares
Suco natural de uva, vinho tinto
Isoflavonas Redução dos níveis de colesterol e do risco de doenças cardiovasculares
Soja
Ácido graxo e ômega 3 Redução dos níveis de colesterol e do risco de doenças cardiovasculares
Peixes, óleo de peixes
Pró-bióticos Ajudam no equilíbrio da flora intestinal e inibem o crescimento de microorganismos patogênicos
Iogurtes, leite fermentado
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12 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulCombate ao Desperdício
A segunda etapa do desperdício Série de reportagens da Fazer Bem continua abordando a longa cadeia do desperdício de alimentos
Armazenagem e transporte:
A cadeia do desperdício de alimentos constitui-se
num círculo vicioso e é uma questão problemática não
apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Conforme esti-
mativas internacionais, cerca de 40% dos alimentos pro-
duzidos em escala global se perdem em algum elo da
cadeia entre a colheita e o consumidor final. Além dos
déficits significativos registrados na fase inicial de produ-
ção dos alimentos – plantio e colheita – a falta de infra-
estrutura de armazenamento e transporte nos países em
desenvolvimento também é uma das principais causas
das perdas. Este tema representa tamanha relevância
que foi objeto de um painel de especialistas durante o
Fórum Econômico Mundial de Davos deste ano, na Su-
íça, moderado pela diretora do Programa Mundial de
Alimentos (PMA) da ONU, Josette Sheeran.
Ineficiência na armazenagemNos países desenvolvidos em que a produção de grãos é
uma das principais fontes de divisa, o sistema de armaze-
nagem de produtos está localizado nas próprias fazendas,
evoluindo, em sequência, para os armazéns coletores, in-
termediários e terminais. Já no Brasil, ocorre o contrário: a
estrutura de armazenagem tem início nos terminais e inter-
mediários coletores, em geral representados pelas coope-
rativas. Uma alternativa apontada pela Conab é o financia-
mento de armazéns nas próprias fazendas, o que reduziria
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alimentação, informação e solidariedade13Combate ao Desperdício
A segunda etapa do desperdício
Na próxima edição da Fazer Bem: o desperdício dos alimentos no ponto
de venda e na hora do consumo.
a manipulação do produto, que passaria a ser transportado
apenas uma vez para a indústria de beneficiamento ou
para o varejo. Hoje, é preciso levar a produção do campo
para a armazenagem e daí para o processamento.
Conforme especialistas, uma unidade armazenadora
eficiente, técnica e convenientemente localizada é uma
das soluções para tornar o sistema produtivo mais eco-
nômico e evitar as grandes perdas de produto. Entre-
tanto, o que se verifica nos países em desenvolvimento
é um cenário composto de gargalos nos processos de
armazenamento e manuseio dos alimentos. Por falta
de silos adequados, secagem mal processada e contro-
le de qualidade inadequado, os índices de desperdício
são preocupantes. Segundo estudos das Nações Unidas,
para se ter uma ideia, o que seria aproveitado a partir
de melhores condições de armazenamento nos países
subdesenvolvidos e em desenvolvimento correspon-
deria ao total de alimentos necessário para atender
a população subnutrida do mundo. Silos adequados,
com sistema de aeração, e o emprego correto de defen-
sivos produzem efeitos substanciais e rápidos na amplia-
ção do suprimento de grãos e redução do desperdício.
Para se entender as perdas que ocorrem nos grãos
em função de impacto causado por armazenamento
incorreto, é preciso distinguir dois tipos de danos que,
de modo geral, são classificados como perda física ou
quebra, e perda de qualidade. O primeiro caso ocorre
quando o produto sofre uma perda de peso pelos da-
nos causados principalmente por ataque de insetos. Já o
segundo caso é quando as qualidades essenciais do pro-
duto são alteradas principalmente pela ação de fungos,
que geram fermentações, alterações do gosto e cheiro
natural do produto, e redução de seu valor nutritivo.
Transporte: um velho problemaOutra etapa que é “vilã” no círculo do desperdício
é o transporte. Essa problemática é antiga do Brasil em
função da enorme obsolescência dos principais modais
utilizados para escoamento de cargas: rodoviário, ferro-
viário e fluvial. Conforme estima o IBGE, 67% das cargas
brasileiras são deslocadas por rodovias, em sua grande
maioria em péssimo estado de conservação. Natural-
mente, em decorrência, o que se observa é a grande
quantidade de alimentos jogados à beira das estradas,
ou que chegam no seu destino com a qualidade preju-
dicada, em função das oscilações dos caminhões que
rodam em estradas defasadas.
A frota antiga de caminhões é outro ponto negativo do
sistema de transportes brasileiro. Conforme o presidente
do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e
Logística do RS (SETCERGS), José Carlos Silvano, pou-
cos foram os investimentos feitos nos últimos anos em
infraestrutura dos modais e renovação da frota. “Com
os incentivos para financiamentos, há cerca de seis anos
as empresas foram às compras, mas não com o objeti-
vo de substituir e modernizar a frota, e sim aumentar o
contingente de caminhões para atender o aumento da
demanda. Assim, a antiga frota, com carrocerias precá-
rias e sem vedação adequada, continua em circulação,
contribuindo, muitas vezes, para as perdas, sobretudo
dos produtos carregados a granel que, muitas vezes, não
recebem cobertura ou refrigeração adequada. Nossa
frota tem hoje, em média, 18 anos. Deveria chegar no
máximo aos 10 anos, sendo o ideal cinco anos”, explica
Silvano. Para solucionar esse problema, o presidente é
objetivo: “com um programa estratégico de substituição
da frota antiga e investimentos fortes em modernização
das estradas chegaremos ao fim desse problema do des-
perdício no transporte”.
![Page 14: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/14.jpg)
14 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulConhecendo os Beneficiários
Pequena Casa da CriançaTradição e excelência no atendimento comunitário em Porto Alegre
Fundada em 1956 pela Irmã Nely Capuzzo, da Con-
gregação Missionárias de Jesus Crucificado, a Pequena
Casa da Criança é uma das diversas entidades conve-
niadas ao Banco de Alimentos do RS. A parceria prevê
não apenas o recebimento de gêneros alimentícios pela
instituição, mas também sua atuação como Núcleo Ban-
co de Alimentos.
Localizada em uma área do bairro Partenon, na capital
gaúcha, de grande vulnerabilidade social, a Pequena Casa
da Criança vem sendo reconhecida como uma entidade
que pratica modelos de gestão de excelência, tendo sido,
inclusive, agraciada com o prêmio Qualidade RS PGQP
de Responsabilidade Social. A entidade realiza ações gra-
tuitas de educação, profissionalização, mobilização co-
munitária e de assistência social, beneficiando cerca de
1.600 pessoas por mês. Financia todos os seus programas
com recursos próprios, por meio de convênio e contribui-
ções provenientes de pessoas físicas e jurídicas, dirigindo
sua atuação preventiva prioritariamente para crianças,
adolescentes, famílias e idosos. Na unidade do bairro Par-
tenon, funcionam os diversos projetos da entidade como:
a Escola Pequena Casa da Criança, que atende crianças
do Maternal ao 5º ano do Ensino Fundamental; os Cursos
Profissionalizantes; o Centro de Convivência para Idosos;
o Programa Adolescente Apren-
diz; o Serviço Social, entre tantos
outros.
Como conveniada ao Banco de
Alimentos do RS, a Pequena Casa
da Criança é credenciada para re-
ceber regularmente doações de
gêneros alimentícios, e enquanto
Núcleo ajuda na distribuição de
alimentos perecíveis provenien-
tes das lojas Walmart. A entidade
também já participou de proje-
tos do Banco como o Nutrindo o
Amanhã, que prevê avaliações nutricionais em crianças
e adolescentes, e o Cozinha Nota Dez, que treinou em
boas práticas, manipulação e higienização de alimentos
100% da equipe do refeitório da entidade. Desde então,
a realidade da cozinha, que serve em média 4.700 refei-
ções/mês, é outra. “Anteriormente à implantação do Co-
zinha Nota Dez, havia na instituição a preocupação em
relação à higiene, refrigeração, conservação e desperdí-
cio. O projeto veio para formalizar as práticas obrigatórias
em serviços de alimentação”, explica a nutricionista res-
ponsável da Pequena Casa, Mara Rejane Ramires. As mu-
danças também já garantiram à entidade o Selo Cozinha
Nota Dez, certificação de qualidade fornecida pelo Ban-
co de Alimentos que atesta as boas práticas adotadas.
Conforme a diretora presidente da Pequena Casa da
Criança, Irmã Pierina Lorenzoni, a parceria com o Banco
de Alimentos os auxilia no cumprimento dos objetivos da
instituição, que não são meramente assistencialistas. “Este
vínculo muito nos ajuda a suprir as carências alimentares
que os convênios não cobrem ou atrasam no seu repasse.
Assim como o Banco de Alimentos, nós nos propomos a
ajudar na transformação da realidade social das pessoas”,
resume a presidente.
![Page 15: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/15.jpg)
alimentação, informação e solidariedade15Nossos Apoiadores
Gerdau:Desenvolvimento sustentável das comunidades e da cadeia de negócios
Como um dos instituidores e principais mantenedo-
res do Banco de Alimentos desde a sua criação, no ano
2000, a Gerdau vem apoiando a ampliação da Rede
de Bancos em todo o País com o objetivo de combater
a fome no Brasil. Líder mundial na produção de aços
longos nas Américas, a organização também é referên-
cia nacional e internacional na área Responsabilidade
Social e Ambiental. Desde a sua fundação, há 111 anos,
a Gerdau vem seguindo esta filosofia, construindo prá-
ticas sociais permanentes em todos os seus processos.
Nesse sentido, a atuação da empresa está focada em
projetos voltados à mobilização solidária, à educação
formal, ambiental, para o voluntariado, pela qualidade,
cultura e esporte.
A Gerdau foi uma empresa pioneira quando, na dé-
cada de 1960, inaugurou a Fundação Gerdau, cujo ob-
jetivo era promover o voluntariado por meio de colabo-
radores e familiares. Já em 2005, a Companhia fundou o
Instituto Gerdau, com o intuito de apoiar o desenvolvi-
mento das comunidades localizadas no entorno de suas
unidades industriais. Hoje, com o direcionamento do
Instituto Gerdau, são realizados diversos
projetos sociais como o Programa Volun-
tário Gerdau, no qual a Companhia es-
timula seus colaboradores a exercerem
atividades voluntárias na sociedade. Em
2011, aproximadamente 9,5 mil cola-
boradores atuaram como voluntários,
número 21% superior ao registrado em
2010. Além disso, a empresa ativa inú-
meros programas voltados ao desen-
volvimento de sua cadeia de negócios.
Entre estes, destaca-se o Programa de
Desenvolvimento de Fornecedores (foto
à esquerda), que beneficiou 291 micro
e pequenas empresas em 2011, gerando
mais de dois mil empregos diretos.
Portanto, o desenvolvimento social é considerado
pela Gerdau elemento-chave para a expansão de seus
negócios. E para isso, a empresa busca soluções por meio
da mobilização da sociedade, em prol de temas e projetos
socialmente transformadores. Privilegia a ação integrada
com outras organizações,
fortalecendo parcerias no
desenvolvimento de pro-
jetos sociais e otimizando
oportunidades e recursos.
Movimentos de relevância
nacional, que reúnem gru-
pos empresariais, governos
e organizações sociais, re-
cebem apoio da Compa-
nhia e contribuem para o desenvolvimento estruturado
da sociedade brasileira. A longa parceria com a Rede de
Bancos de Alimentos é um dos tantos exemplos dessa
filosofia, que estimula a igualdade de oportunidades
beneficiando a sociedade como um todo.
Gerdau Açominas – Maior usina produtora de aço da Gerdau no mundo.
![Page 16: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/16.jpg)
ações, como Rede Walmart, Lojas Tevah, Prepara Cur-
sos Profissionalizantes, Faculdades QI, Globo Inox Equi-
pamentos Industriais, Grupo JOSAPAR e SESI Gravataí,
além dos instituidores Associação Comercial, Industrial
e de Serviços de Gravataí (Acigra);
Consepro; Diaconias; Lions Club
de Gravataí; Parceiros Voluntários;
Rotary Gravataí; Rotary Gravataí-
Ulbra; Sindilojas e Ulbra/Campus
Gravataí.
Os desafios Localizada estrategicamente pró-
xima à avenida principal de acesso
à cidade, a poucos metros da RS
118 e da Freeway, a sede do Banco
é constituída de um pavilhão com
600 m² de área, com capacidade
de armazenagem de 400 toneladas
de alimentos. A equipe que traba-
lha nas dependências é mínima,
composta de apenas duas pessoas:
uma profissional controller em tempo integral e um mo-
torista, responsável pelo carregamento e transporte das
doações. O Banco também recebe a consultoria técnica
de uma nutricionista da própria cidade, que foi estagiária
do Banco de Alimentos de Porto Alegre, “e apaixonou-se
pela causa”, conforme conta o Dr. Bastiani.
Ao completar um ano de atividades já com bons resul-
tados, o Banco de Gravataí recebeu da Rede de Bancos
de Alimentos uma caminhonete Fiat para fazer a coleta
diária de doações dos supermercados da rede Walmart
16 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulRede - Gravataí
Banco de Alimentos de Gravataí: atuação forte na Região MetropolitanaEngajamento da comunidade e do empresariado local marcam o trabalho da entidade
Evento de inauguração do Banco de Gravataí
A história é recente. Fundado no ano de 2009, o
Banco de Alimentos de Gravataí já nasceu com metas
arrojadas e apoio expressivo da comunidade e do em-
presariado atuante na cidade. Presidida desde então
pelo advogado Roberto Bas-
tiani, a entidade teve como
primeiros mantenedores a
Bastiani e Silva Advogados,
empresa do Dr. Bastiani, a
Pessatto Administradora de
Imóveis, do empresário e pre-
sidente do Conselho de Ad-
ministração do Banco, Romeu
Paulo Pessato, e a Jackwal S/A,
do empresário e incentivador
Francisco Oderich. “Fomos os
primeiros mantenedores para
mostrar à comunidade que
acreditamos na ideia e que o
projeto efetivamente se torna-
ria realidade”, conta o presi-
dente Bastiani.
Mobilização inicialMesmo antes do início de suas operações, o projeto do
Banco de Alimento de Gravataí mobilizou a sociedade
local e contou com a ajuda de todos os segmentos pro-
dutivos, comércio, indústria e serviços, “em uma clara
demonstração de que a comunidade gravataiense estava
disposta a apoiar esta ação empresarial pela cidadania”,
como relata o Dr. Bastiani. Diversas pessoas e empresas
participaram realizando os primeiros movimentos e do-
![Page 17: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/17.jpg)
alimentação, informação e solidariedade17Rede - Gravataí
Banco de Alimentos de Gravataí- Localizado em uma área de 600 m²
- Capacidade de armazenar 400 toneladas de alimentos
- Atende 60 entidades
- Distribui 12,5 toneladas de alimentos/mês
Ocasião da entrega de uma camionete Fiat quando o
Banco completou um ano
Dados do BancoEndereço: Av. Centenário, n° 87 – Gravataí (RS).
Atendimento: Horário comercial.
Contatos:(51) 3042.7443www.redebancodealimentos.org.br
Instituidores:Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí (Acigra); Consepro; Diaconias; Lions Club de Gravataí; Parceiros Voluntários; Rotary Gravataí; Rotary Gravataí-Ulbra; Sindilojas; Uni-versidade Luterana do Brasil (Ulbra) – Campus Gravataí; Rede de Bancos de Alimentos do RS.
Mantenedores: Bastiani e Silva Advogados; Clínica Milenáriun; Jackwal S/A.; Molas Weber; Multimolas Ind. Molas Ltda.; Panatlantica S/A.; Pessatto Admi-nistradora de Imóveis; Rotary Gravataí; Rotary Gravataí-ULBRA; Serviço de Registro e Tabelio-nato de Protestos – Valecy Cabeleira Bitelo; Vi-mol Industria de Molas.
O Banco de Alimentos é
administrado com uma gestão
profissional. Sou auxiliado e
cobrado pela Diretoria, e estou
aprendendo muito sobre técnicas
de administração
que posso aplicar em
minha vida pessoal
e profissional. Na
verdade, sempre
ganhamos mais do
que doamos.
Roberto Bastiani (à direita)Presidente do Banco de Alimentos de Gravataí
e as entregas dos produtos ao Núcleo do Banco, a Casa Espírita
Vinha de Luz. “Nossa estrutura é enxuta, mas temos tudo o que
precisamos: telefone, computador, etc. Em 2011, terminamos
a colocação de forro térmico em todo o pavilhão, diminuindo,
assim, o calor que era elevado, e garantindo melhores condi-
ções de armazenamento dos alimentos conforme todas as exi-
gências técnicas. Dispomos de um local que além de adequado
está bem mais agradável”, ressalta o presidente Bastiani.
Resultados e metasAtualmente, o Banco atende 60 entidades be-
neficiárias com regularidade. “Nosso cadastro
conta com mais instituições que estão precisan-
do de ajuda, e tão logo possamos aumentar as
doações passaremos a atendê-las com regulari-
dade”, informa o presidente. Em 2011, o total
de doações realizadas ficou em 151 toneladas
de gêneros alimentícios, uma média mensal de
12,5 toneladas.
Para o futuro, as metas são arrojadas. “Nós comparamos
nossos custos com a quantidade de alimentos entregues. Te-
mos gasto em média 50 centavos por quilo de alimento doa-
do. Esta relação custo-benefício é boa, mas queremos melho-
rar. Nossa meta é aumentar as doações com o menor custo
possível para chegarmos à doação de um quilo de alimento
ao custo máximo de 20 centavos. Para isso, trabalhamos per-
sistentemente para aumentar os parceiros mantenedores e as
doações”, destaca Bastiani.
A Direção do Banco também realiza os trabalhos de divul-
gação da instituição e acompanhamento das entidades bene-
ficiárias que recebem as doações. “Através da imprensa, divul-
gamos o nosso trabalho e contagiamos mais e mais pessoas,
empresas e entidades. Nossas instituições beneficiárias também
são orientadas por nós a promoverem melhorias, a partir da
economia que fazem por receberem os alimentos. Assim, pro-
movemos o associativismo e a qualidade dos serviços prestados
por estas entidades. É uma relação em que todos os envolvidos
saem ganhando”, resume o presidente.
![Page 18: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/18.jpg)
18 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulQualidade e Capacitação
Cozinha Nota Dez
Um dos principais projetos de capaci-
tação desenvolvidos pela Rede de Ban-
cos de Alimentos é o Cozinha Nota Dez.
Já consagrado como um agente formador de profissio-
nais, o programa é recente. Desde 2010, a iniciativa tem
como objetivo levar padrões de qualidade e boas práti-
cas às entidades beneficiárias dos Bancos no que tange à
manipulação de alimentos. Isto porque a Rede de Ban-
cos considera a segurança alimentar e nutricional ele-
mento fundamental de combate à fome. Dessa forma,
o Cozinha Nota Dez busca garantir que os alimentos
doados às instituições beneficentes sejam preparados e
consumidos de acordo com as exigências da legislação
higiênico-sanitárias.
Em dois anos, mais de 80 instituições atendidas pelos
Bancos de Alimentos já participaram do programa, que é
formado por uma equipe de dez estagiárias de Nutrição,
além da coordenadora e nutricionista chefe do Banco
de Alimentos do RS, Adriana Lockmann, e profissionais
da UNISINOS, PUC-RS e UFRGS. O engajamento com
empresas privadas, profissionais liberais, universidades e
ONGs é, inclusive, estratégico para que os objetivos de
adequar e a estrutura física das instituições conveniadas
e oferecer gratuitamente a capacitação de seus colabo-
radores para manipulação dos alimentos seja cumprido.
Atualmente, participam do programa as empresas Wal-
mart (fornecendo utensílios),
PURAS e Infral (fornecendo
utensílios e manutenção); os Bancos de Vestuários, Mo-
biliários e Materiais de Construção (fornecendo unifor-
mes, materiais e móveis para as entidades), e o Funcrian-
ça, através de Gerdau e Stemac, destinando recursos
financeiros para pagamento de despesas necessárias.
Considerando que a maioria das instituições conve-
niadas ao Banco não dispõe de uma nutricionista res-
ponsável, o programa se faz ainda mais importante.
Apenas em 2011, o Cozinha Nota Dez capacitou
e certificou 50 pessoas em boas práticas, higiene
e manipulação de alimentos. O treinamento dos
profissionais que lidam com alimentação (cozi-
nheiros e auxiliares de cozinha), bem como os diri-
gentes das entidades, em geral acontece no auditório dos
Bancos Sociais ou então nas próprias instituições, confor-
me a necessidade. O objetivo é que a entidade conquiste
o Selo Cozinha Nota Dez, concedido conforme critérios
do Banco de Alimentos. O selo é uma forma de incentivar
a promoção de melhorias nas cozinhas das instituições, e
consequentemente ajudar as pessoas por elas atendidas.
“As transformações realizadas pelo projeto são tanto com-
portamentais como de melhora da higiene, da estrutura
física, dos fluxos, processos e procedimentos das insituti-
ções. Mas o maior benefício é a saúde, o controle higiê-
nico-sanitário, a segurança de oferecer um alimento ade-
quado para as pessoas”, conclui a coordenadora Adriana.
Ação que promove capacitação para gerar segurança alimentar
Estagiárias do Banco de Alimentos
![Page 19: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/19.jpg)
Um legado de responsabilidade social
A trajetória do empresário Frederico Gerdau Jo-
hannpeter, atual vice-presidente do Conselho de Admi-
nistração da Gerdau, confunde-se com a própria histó-
ria da Responsabilidade Social no Rio Grande do Sul.
Descrever sua liderança e as atividades que desenvolve
em benefício da sociedade é tarefa abrangente. Frede-
rico participou, com a Gerdau como mantenedora, do
processo de criação do primeiro Banco de Alimentos do
Estado, no ano de 2000, entre outras tantas inúmeras
iniciativas das quais fez parte. Hoje, também é Conse-
lheiro do Banco de Projetos Comunitários da Fundação
Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS.
Exercendo papel fundamental na busca por novos pata-
mares de desempenho para a Gerdau, o empresário, jun-
tamente com os irmãos Jorge, Germano e Klaus Gerdau
Johannpeter, levou a empresa a uma posição de destaque
no cenário siderúrgico internacional. Mas sua relevância
no âmbito social é igualmente motivo de destaque. E esta
vocação pertence ao DNA da família Gerdau. “Fomos
sempre educados para compartilhar, dividir com a socie-
dade as nossas conquistas empresariais”, ele conta.
Entre as tantas práticas da Gerdau que contaram com
a atuação marcante do Dr. Frederico, o Instituto Gerdau
teve nele uma de suas forças motrizes. Apenas em 2011,
a entidade destinou R$ 61,1 milhões para diversas ações
ligadas à educação e melhoria da qualidade de vida das
populações onde a Gerdau está presente. O empre-
sário também é idealizador e disseminador do Fundo
Pró-Infância dos Profissionais Gerdau, que incentiva a
participação das empresas Gerdau, dos colaboradores e
da comunidade na captação de recursos para entidades
sociais com projetos apoiados dentro de políticas pú-
blicas. O Fundo já destinou R$ 37 milhões desde 1999
para mais de 255 mil crianças e adolescentes no país.
Frederico também desenvolve diversas iniciativas pes-
soais de responsabilida-
de social, como ações na
Santa Casa de Misericór-
dia e na região da Ilha da
Pintada, na capital gaú-
cha, onde mantém resi-
dência. Desde a década
de 1980, começou a
auxiliar entidades do en-
torno com investimentos
em infraestrutura. Um
dos exemplos é a Esco-
la Estadual Almirante
Barroso, onde ajudou a
construir um galpão coberto para eventos e com quadra
poliesportiva. Além disso, está investindo na construção
de mais um galpão poliesportivo, ao lado do Estaleiro Ma-
bilde. Na região, o empresário ainda participou da ins-
talação de um Centro Médico para a comunidade, em
parceria com o município de Porto Alegre e o Hospital
Moinhos de Vento. Com o hospital, inclusive, a família
Gerdau possui longa parceria, apoiando os projetos da
instituição desde a sua fundação.
Na área esportiva, há mais de 29 anos, Frederico Ger-
dau Johannpeter tem sido o principal incentivador e pa-
trocinador da Copa Gerdau de Tênis, um dos maiores
torneios de tênis do mundo voltado a jovens atletas. Já
o Prêmio Gerdau Melhores da Terra também é destaque
entre as realizações do empresário que, juntamente com
a família, instituiu há 30 anos o programa que reconhece
e premia as entidades que mostram o maior mérito na
promoção de máquinas e equipamentos agrícolas.
Participar na sociedade é verbo não apenas conju-
gado por Frederico Gerdau Johannpeter, mas efetiva-
mente exercido.
Frederico Gerdau Johannpeter
alimentação, informação e solidariedade19Perfil Social
![Page 20: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/20.jpg)
20 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulBancos Sociais
Ministério Público promove integração com entidades
Representantes do Ministério Público estiveram em
março no Banco de Alimentos do RS, com o objetivo
de promover maior integração com a instituição, em
um movimento de aproximação que o órgão vem rea-
lizando com as fundações de sua jurisdição. A ocasião
contou com a presença do Procurador de Fundações,
Dr. Antônio Carlos de Avelar Bastos, da Promotora de
Justiça Drª Gislaine Rossi Luckmann, e do Assessor da
Procuradoria de Justiça Criminal e Fundações, Dr. Mi-
guel Ângelo Prietto dos Santos.
Parceria
Presidente da FIERGS recebe Diretor Internacional de Lions
Autoridades da área de Segurança Alimentar do MDS conhecem o Banco de Alimentos
O Presidente do Sistema FIERGS e Presidente do
Conselho Curador da FGBS, Heitor José Müller, o Pre-
sidente do Conselho de Administração da FGBS, Jorge
Luiz Buneder, e o Diretor Superintendente da FGBS,
Paulo Renê Bernhard, receberam o empresário e di-
retor de Lions Club Internacional na América Latina e
Caribe, Edisson Karnopp, nas instalações dos Bancos
Sociais, em novembro último. Na oportunidade, mais
de 40 Leões conheceram as instalações dos Bancos,
e Edisson Karnopp foi homenageado com o descerra-
mento de uma placa na Galeria de Honra da Funda-
ção. Ele ainda recebeu Medalha de Honra ao Mérito
por seus serviços prestados à FGBS.
No dia 28 de março,
o Banco de Alimentos
do RS recebeu a visita
da Secretária Nacional
do Ministério do De-
senvolvimento Social
e Combate à Fome e
Segurança Alimentar,
Maya Takagi, que veio
conhecer o trabalho da instituição. Também acompa-
nharam o encontro o Diretor de Estruturação e Integra-
ção Nacional de Sistemas Públicos Agro-alimentares,
João Tadeu Pereira, e o Secretário do Trabalho e do
Desenvolvimento Social, Luís Augusto Lara. A visita ao
Banco precedeu a instalação da Câmara Intersecretarias
de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS
(CAISANS), que ocorreu no dia 10 de abril, em Porto
Alegre. Presidido pelo secretário Lara, o órgão promo-
verá o debate sobre programas e ações voltados à área
da segurança alimentar e nutricional.
Encontro IIEncontro I
![Page 21: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/21.jpg)
alimentação, informação e solidariedade21Bancos Sociais
Firmado Termo de Cooperação entre Bancos Sociais e Secretaria de Turismo
O Presi-
dente da
F I E R G S ,
Heitor José
Müller, o Coordenador do Conselho de Cidadania da
FIERGS, Jorge Luiz Buneder, e o Diretor Superinten-
dente dos Bancos Sociais, Paulo Renê Bernhard, rece-
beram o Prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e o
Secretário de Turismo, Luiz Fernando Moraes, para a
assinatura do Termo de Cooperação com a Secretaria
de Turismo de Porto Alegre que prevê ações integra-
das com a FGBS. O termo visa unir experiências e po-
tencializar o interesse que a tecnologia social pioneira
desenvolvida no RS pelos Bancos Sociais desperta em
vários países, para formatá-la como produto de proje-
ção turística da capital gaúcha.
Integração
Diretoria da FIESC visita Bancos Sociais para implantação do projeto em SC
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC)
iniciou processo para implantar Bancos Sociais no estado vizinho. A
Direção da entidade esteve presente em Porto Alegre para conhecer
os Bancos Sociais, e o primeiro Banco a ser ativado deve ser o de Ali-
mentos. Os dirigentes conheceram um pouco mais sobre os processos
relacionados à logística, recebimento, armazenagem, classificação e
doação dos alimentos, além das parcerias com empresas e utilização
de recursos incentiváveis.
Expansão
Reta Lewis, assessora de Hilary Clinton, visita os Bancos Sociais
Reta Lewis, assessora da secretária de estado norte-ame-
ricano Hilary Clinton, esteve em Porto Alegre no dia 30 de
março para conhecer o trabalho da Fundação Gaúcha dos
Bancos Sociais. Em sua primeira viagem ao RS, ela encon-
trou o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, e o coor-
denador do Conselho de Cidadania da FIERGS, Jorge Luiz
Buneder. Ela ainda visitou a estrutura dos Bancos Sociais e
elogiou o projeto. “Fico muito satisfeita em conhecer de
perto esse trabalho tão importante na área de responsabi-
lidade social”, afirmou a assessora.
Visita internacional
![Page 22: BF - Revista ano 2 nº3 WEB - af](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020321/568bf46a1a28ab89339df4af/html5/thumbnails/22.jpg)
22 A revista da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do SulBancos Sociais
FGBS ganha Prêmio Excelência em Gestão
A Associação Rio-Grandense de Fundações (ARF), en-
tidade que reúne institutos e organizações da socieda-
de civil do RS, e Ministério Público, agraciaram a FGBS
com o 4º Prêmio ARF, na categoria Gestão. O evento
ocorreu em dezembro, em Porto Alegre, e contou com
a presença do Procurador de Fundações do Rio Grande
do Sul, Dr. Antônio Carlos de Avelar Bastos, autoridades
e representantes do setor.
Premiação
Banco de Livro monta bibliotecase capacita agentes em casas prisionais
Através de parceria com
a Susepe, o Banco de Li-
vros da FGBS montou bi-
bliotecas e entregou mais
de 2.100 livros para quatro
casas prisionais do comple-
xo de Charqueadas (RS). O
Banco ainda capacitou 13 agentes penitenciários dos complexos de
Charqueadas e Santa Maria (RS), que totalizam 23 casas prisionais.
Os agentes já estão aptos a administrar as bibliotecas e desenvolver
atividades de incentivo à leitura dentro das unidades. O projeto do
Banco de Livros deverá implantar bibliotecas nas 97 penitenciárias
do Estado e nas 26 unidades da FASE, ao longo de 2012.
Livros I Livros II
Banco de Livros vence o PrêmioAçorianos de Literatura 2011
O Banco de Livros foi vencedor do
Prêmio Açorianos de Literatura 2011,
na categoria Des-
taques. O Presi-
dente do Banco
de Livros, Waldir
da Silveira, rece-
beu a premiação
em dezembro, em
Porto Alegre.
Bancos Sociais oferecem qualificação gratuita
Iniciaram em março os cursos gratuitos de qualifica-
ção profissional oferecidos pela FGBS, em parceria com
SENAI-RS e SIVERGS (Sindicato das Indústrias do Ves-
tuário do RS). Ao longo do ano, serão disponibilizadas
mais de 400 vagas em diversas áreas como vestuário,
computação, materiais de construção, mobiliário, mani-
pulação de alimentos, e costura industrial (foto). Os alu-
nos recebem material didático, transporte e alimentação
da FGBS, além de certificação do SENAI. Informações
sobre inscrições pelo site www.bancossociais.org.br/pt/
cursos, ou pelo fone (51) 3026.8020. Apenas em 2011,
FGBS e o Banco de Alimentos formaram 792 pessoas.
Capacitação
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