bionews - ufpr · homeopatia e alopatia, além da relação da homeopatia com síndrome do pânico,...

3
aspec UFPR Bionews 19/03/2019 | nº249 boletim do setor de ciências biológicas A professora Rosana Moreira da Rocha, do Departa- mento de Zoologia, aos 13 anos já sabia que queria trabalhar com o mar. Durante a faculdade se dedicou à prática de mergulho e iniciou suas pesquisas com as ascídias, invertebrados que se fixam em rochas costeiras, filtram água do mar e são próximos evolutiva- mente dos vertebrados. Seu pioneirismo veio devido à curiosidade e paixão pela delicadeza desses organismos. Na época da pós-graduação, teve oportunidade de conhecer novos métodos de pesquisa em uma viagem à Europa, uma vez que no Brasil ainda não havia os recursos hoje existentes. Na UFPR, além da docência, também atuou na gestão: foi vice-coordenadora e coordenadora da Pós-Graduação em Zoologia, além A professora Helena Cristina da Silva Assis, do Depar- tamento de Farmacologia, desde criança sonhava em ser médica veterinária. Durante a graduação começou o contato com peixes, quando se envolveu em uma pesquisa sobre a mortalidade desses animais em uma região do Mato Grosso do Sul. Ao final da faculdade, foi a primeira médica veterinária a ser contratada pela Surehma, atual IAP – Instituto Ambiental do Paraná. Não muito tempo depois, presta concurso para ingressar na UFPR, apenas quatro dias depois do nascimento do primeiro filho. “Eu amamentei meu filho durante todo o concurso e sempre digo que ele praticamente nasceu na Farmacologia”, relata. Ao entrar na UFPR, segue a linha de pesquisa sobre toxicologia em peixes, minis- trando e coordenando disciplinas e orientação nos Márcia Cristina Mendes Marques, professora do Departamento de Botânica, sempre demonstrou interesse pela vida animal e pela natureza. A escolha pela biologia surge ao se indignar com extinção do mico-leão dourado e com a caça às baleias. Após a graduação pela UEL, fez o mestrado pela Unicamp e na sequência ingressou na UFPR. Exerce ativamente a docência e sente-se grata por ter orientado quase uma centena de trabalhos. “O contato diário com as mentes curiosas e sonhadoras dos alunos é combustível para o dia a dia da profissão”, ressalta. Seus estudos analisam a capacidade da Mata Atlântica de se recuperar de um distúrbio ou desmatamento, ou se é necessária a intervenção humana. Foi coordenadora da Pós- Graduação e chefe do Departamento, além de fazer de ter sido chefe do Departamento de Zoologia. Participa ativamente de sociedades científicas, por acreditar que estas possuem papel importante para o desenvolvimento da ciência, assim como a criação de políticas públicas para melhorar o conhecimento e incentivar a pesquisa. Toda sua trajetória acadêmica e em pesquisa lhe rende um importante papel na biologia marinha, pois 30% das espécies de ascídias que se tem conhecimento em nossa costa, tiveram sua descrição e registro, trabalho do qual se orgulha. Também contribui com a formação de novos taxonomistas, tanto brasileiros como estran- geiros. Atualmente suas pesquisas são em colaboração com parceiros no Equador e México, com potencial para descobertas de espécies novas. programas de mestrado e doutorado. Também teve trajetória de gestão na universidade. Iniciou como chefe do Departamento, atuou como vice e coor- denadora do curso de Pós-graduação. Também foi presidente e vice da Sociedade Latinoamericana de Toxicologia e Química Ambiental (SETAC) e atualmente é representante da América Latina no conselho mundial desta instituição. Hoje, suas pesquisas focam nos efeitos que contaminantes - como fármacos, nanopartículas e cianotoxinas - presentes na água podem trazer para a saúde animal e humana. Helena sente orgulho de ser uma das pioneiras nesses estudos na UFPR. “Hoje vejo frutos sendo colhidos através de alunos inseridos em universidades e órgãos governa- mentais”, sintetiza. parte de comitês de pesquisa, colegiados e coordenar o Laboratório de Ecologia Vegetal. Fora da UFPR, é ativa em sociedades científicas e atualmente é vice-presidente da Abeco (Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação). Ela acredita que, pelas sociedades, os cientistas se organizam para tornar a ciência mais forte e a transmissão do conhecimento para a sociedade mais efetiva. A professora luta também pelo reconhecimento das mulheres cientistas. “O passo mais difícil, dentro da ciência, é conseguir estar em pé de igualdade com os homens nas posições de maior destaque. Não é só o acesso. É desejável que as mulheres permaneçam e atinjam o maior grau, sejam inspiração para outras”, enfatiza. No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mostraremos as trajetórias de algumas mulheres que inspiram vários estudantes e profissionais da nossa comunidade e que fazem a diferença no nosso dia a dia. } }

Upload: others

Post on 27-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Bionews - UFPR · homeopatia e alopatia, além da relação da homeopatia com síndrome do pânico, de - pressão e transtorno bipolar. O evento será no dia 25 de março de 2019,

aspecUFPRBionews

19/03/2019 | nº249

boletim do setor de ciências biológicas

A professora Rosana Moreira da Rocha, do Departa-mento de Zoologia, aos 13 anos já sabia que queria trabalhar com o mar. Durante a faculdade se dedicou à prática de mergulho e iniciou suas pesquisas com as ascídias, invertebrados que se fixam em rochas costeiras, filtram água do mar e são próximos evolutiva-mente dos vertebrados. Seu pioneirismo veio devido à curiosidade e paixão pela delicadeza desses organismos. Na época da pós-graduação, teve oportunidade de conhecer novos métodos de pesquisa em uma viagem à Europa, uma vez que no Brasil ainda não havia os recursos hoje existentes. Na UFPR, além da docência, também atuou na gestão: foi vice-coordenadora e coordenadora da Pós-Graduação em Zoologia, além

A professora Helena Cristina da Silva Assis, do Depar-tamento de Farmacologia, desde criança sonhava em ser médica veterinária. Durante a graduação começou o contato com peixes, quando se envolveu em uma pesquisa sobre a mortalidade desses animais em uma região do Mato Grosso do Sul. Ao final da faculdade, foi a primeira médica veterinária a ser contratada pela Surehma, atual IAP – Instituto Ambiental do Paraná. Não muito tempo depois, presta concurso para ingressar na UFPR, apenas quatro dias depois do nascimento do primeiro filho. “Eu amamentei meu filho durante todo o concurso e sempre digo que ele praticamente nasceu na Farmacologia”, relata. Ao entrar na UFPR, segue a linha de pesquisa sobre toxicologia em peixes, minis-trando e coordenando disciplinas e orientação nos

Márcia Cristina Mendes Marques, professora do Departamento de Botânica, sempre demonstrou interesse pela vida animal e pela natureza. A escolha pela biologia surge ao se indignar com extinção do mico-leão dourado e com a caça às baleias. Após a graduação pela UEL, fez o mestrado pela Unicamp e na sequência ingressou na UFPR. Exerce ativamente a docência e sente-se grata por ter orientado quase uma centena de trabalhos. “O contato diário com as mentes curiosas e sonhadoras dos alunos é combustível para o dia a dia da profissão”, ressalta. Seus estudos analisam a capacidade da Mata Atlântica de se recuperar de um distúrbio ou desmatamento, ou se é necessária a intervenção humana. Foi coordenadora da Pós-Graduação e chefe do Departamento, além de fazer

de ter sido chefe do Departamento de Zoologia. Participa ativamente de sociedades científicas, por acreditar que estas possuem papel importante para o desenvolvimento da ciência, assim como a criação de políticas públicas para melhorar o conhecimento e incentivar a pesquisa. Toda sua trajetória acadêmica e em pesquisa lhe rende um importante papel na biologia marinha, pois 30% das espécies de ascídias que se tem conhecimento em nossa costa, tiveram sua descrição e registro, trabalho do qual se orgulha. Também contribui com a formação de novos taxonomistas, tanto brasileiros como estran-geiros. Atualmente suas pesquisas são em colaboração com parceiros no Equador e México, com potencial para descobertas de espécies novas.

programas de mestrado e doutorado. Também teve trajetória de gestão na universidade. Iniciou como chefe do Departamento, atuou como vice e coor-denadora do curso de Pós-graduação. Também foi presidente e vice da Sociedade Latinoamericana de Toxicologia e Química Ambiental (SETAC) e atualmente é representante da América Latina no conselho mundial desta instituição. Hoje, suas pesquisas focam nos efeitos que contaminantes - como fármacos, nanopartículas e cianotoxinas - presentes na água podem trazer para a saúde animal e humana. Helena sente orgulho de ser uma das pioneiras nesses estudos na UFPR. “Hoje vejo frutos sendo colhidos através de alunos inseridos em universidades e órgãos governa-mentais”, sintetiza.

parte de comitês de pesquisa, colegiados e coordenar o Laboratório de Ecologia Vegetal. Fora da UFPR, é ativa em sociedades científicas e atualmente é vice-presidente da Abeco (Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação). Ela acredita que, pelas sociedades, os cientistas se organizam para tornar a ciência mais forte e a transmissão do conhecimento para a sociedade mais efetiva. A professora luta também pelo reconhecimento das mulheres cientistas. “O passo mais difícil, dentro da ciência, é conseguir estar em pé de igualdade com os homens nas posições de maior destaque. Não é só o acesso. É desejável que as mulheres permaneçam e atinjam o maior grau, sejam inspiração para outras”, enfatiza.

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mostraremos as trajetórias de algumas mulheres que inspiram vários estudantes e profissionais da nossa comunidade e que

fazem a diferença no nosso dia a dia. }}

Page 2: Bionews - UFPR · homeopatia e alopatia, além da relação da homeopatia com síndrome do pânico, de - pressão e transtorno bipolar. O evento será no dia 25 de março de 2019,

ESTUDANTES E GESTORES DA UFPR DISCUTEM A SEGURANÇA NO CAMPUS BOTÂNICO

Na terça-feira passada, 12, houve a suspeita do desaparecimento de uma possível estudante da UFPR dentro da mata próxima ao Depar-tamento de Educação Física (DEF). A equipe de vigias da UFPR, jun-tamente com a polícia, fez várias buscas em volta, sem sucesso. Nem a instituição, nem a polícia foram notificadas da ausência de algum membro da comunidade acadêmica, seja por alunos, servidores ou mesmo por familiares.

Embora o caso não tenha sido completamente elucidado, despertou a comunidade para a discussão do assunto. O Diretório Central dos Estudantes, o Centro Acadêmico e estudantes do DEF realizaram duas reuniões no último dia 13, com representantes da gestão da UFPR, para discussão sobre a segurança nos arredores do DEF e do Campus Botânico.

Participaram da primeira reunião o pró-reitor de Administração (PRA), Marco Antonio Ribas Cavalieri, o pró-reitor de Planejamento, Orça-

O pró-reitor de Administração e o diretor do SCB (em pé) durante reunião com estudantes no DEF. Foto - ASPEC

mento e Finanças (PROPLAN), professor Fernando Marinho Mezzadri, a representante da pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), pro-fessora Lauren Machado Pinto, o diretor e do vice do SCB, professores Edvaldo da Silva Trindade e Emanuel Maltempi de Souza, o chefe do DEF, professor Ricardo Sonoda, estudantes e servidores da Educação Física e de outros cursos da UFPR.

Na ocasião, houve o esclarecimento sobre o funcionamento da segu-rança do campus, o trabalho das rondas dos guardas e sobre as difi-culdades, em razão dos custos, de se aumentar a equipe que cuida da segurança patrimonial na instituição. Atualmente, os custos da equipe de segurança nos campi da UFPR é de mais de R$ 13 milhões ao ano. Tanto o pró-reitor de Administração quanto o diretor do SCB enfatiza-ram que a segurança do cidadão é dever do Estado e, portanto, sugeri-ram parcerias mais efetivas com a Polícia Militar.

Na segunda reunião, os Centros Acadêmicos do Campus Botânico (Economia, Administração, Contabilidade, Gestão da Informação, Odontologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Engenharia Industrial Madeireira, Engenharia Florestal, Nutrição e Educação Física) reuniram-se com a equipe da PRA e foi decidido que, de forma imediata, será instaurada uma ronda específica entre a Engenharia Florestal e o DEF, das 17h às 22h30, todos os dias, com segurança armado e motorizado.

A PRA comprometeu-se a encaminhar à Superintendência de Infraes-trutura (Suinfra) a urgência em revitalizar a iluminação nos campi, especialmente no trajeto entre Engenharia Florestal e DEF, que, em boa parte do tempo, fica às escuras. Em breve será disponibilizado um formulário de consulta à comunidade para que se consiga levantar, de forma específica, quais os pontos e horários críticos, alterando em definitivo a logística de segurança do local.

A PRA lembra ainda que, em caso de qualquer situação de insegurança, a administração da UFPR seja acionada pelos telefones 3360-5292 e 99176-1341 e, sempre que possível, se registre Boletim de Ocorrência. Esses procedimentos são fundamentais para que a UFPR tenha um mapa real dos casos e possa tomar soluções, em conjunto com a polícia, que diminuam tais ocorrências.

PROJETO DE EXTENSÃO PROMOVE PALESTRA SOBRE HOMEOPATIA NA SAÚDE MENTAL

PREMIAÇÃO DA UNESCO PARA MULHERES CIENTISTAS DO BRASIL RECEBE INSCRIÇÕES ATÉ 30/4

O projeto de Extensão “Saúde Comunitária”, do Departamento de Patologia Básica con-vida para a palestra “Homeopatia na saúde mental”, com a homeopata Kelly Cristine Castelo Branco, da clínica Equilibrium Terapia Natural.

Na palestra haverá temas como o funcionamento da homeopatia, as diferenças entre homeopatia e alopatia, além da relação da homeopatia com síndrome do pânico, de-pressão e transtorno bipolar.

O evento será no dia 25 de março de 2019, às 17h, no Anfiteatro 2 do Setor de Ciências Biológicas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Coordenação do Curso de Biomedicina ou no momento da palestra. Haverá emissão de declaração de participação.

O “Saúde Comunitária” é coordenado pela professora Débora do Rocio Klisiowicz e tem como objetivo proporcionar a transversalidade, dos conhecimentos teórico em saúde com o saber popular, como subsídio para melhoria das condições de vida da população e promoção do aprendizado prático e social em saúde humana.

Até 30 de abril, estão abertas as inscrições para a 14ª edição do prê-mio Para Mulheres na Ciência. Iniciativa premiará jovens pesquisado-ras brasileiras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática. As cientistas serão contempladas com uma bolsa-auxílio de 50 mil reais cada para dar prosseguimento aos seus estudos.

Realizado desde 2006 pela L Oréal, em parceria com a UNESCO no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o prêmio busca pro-mover a participação das mulheres na produção do conhecimento, im-pulsionando a igualdade de gênero no cenário brasileiro. Ao longo de

A homeopatia é um método que se fundamenta na Lei dos Semelhantes. Isto é, para tratar um indivíduo que está doente é necessário aplicar um medicamento que apresente os mesmos

sintomas que o doente apresenta. Foto - reprodução

14 anos, a iniciativa já reconheceu e incentivou cerca de 90 cientistas brasileiras, com a distribuição de aproximadamente 4 milhões de reais em bolsas-auxílio.

Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o dou-torado a partir de 2012, tenha residência estável no Brasil, desenvolva projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros requisitos. O regulamento completo está disponível no site www.paramulheres-naciencia.com.br.

Com informações da ONU Brasil

Page 3: Bionews - UFPR · homeopatia e alopatia, além da relação da homeopatia com síndrome do pânico, de - pressão e transtorno bipolar. O evento será no dia 25 de março de 2019,

CONHEÇA DUAS NOVAS SERVIDORAS DO SCB

Em 2019, o Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia e a Coordenação do Curso de Ciências Biológicas receberam novas secretárias. Conheça a trajetória delas até aqui.

Gaúcha da cidade de Alpestre, Marivone Cleci Peniciolli mora em Curitiba desde 1991. Administradora de formação, trabalhou por 15 anos em diversas empresas do setor privado na área de custos. Está na UFPR há três anos e até o ano passado trabalhou na Pró-Reitoria de Planejamento e Finanças (PROPLAN). Lá, sua última atividade foi na seção de pagamentos, “A gente atendia fornecedores externos à UFPR, esclarecendo-os como funciona o pagamento dos serviços na Universidade. Todo pagamento tem um processo, então tem que es-tar tudo certo para o fornecedor poder receber”.

Desde janeiro Marivone é secretária do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia (DPRF). “Aqui é uma atividade bem diferente. Chega a ser um desafio que faz sair da zona de conforto. Saber o nome dos equipamentos, a localização das salas e atender às docentes. Tem dias que eu não vejo o tempo passar”, revela.

A opção pela mudança de campus foi em razão do deslocamento, uma vez que ela mora em região próxima ao Centro Politécnico. Aqui, já fez algumas amizades e teve a oportunidade de conhecer outras áreas da UFPR. “Comecei a fazer caminhadas com colegas na hora do almoço e descobri como tem muita coisa na universidade que a gente não conhece”.

O Centro de Assessoria e Pesquisa em Psicologia e Educação (Ceappe) da UFPR, em parceria com a equipe do projeto de pesquisa “MediAÇÃO: Diferenças em Conflito”, lançou em fevereiro o jornal mural PSicoSô.

Mestre em Psicologia e doutora em Educação, a técnica-administra-tiva Francine Rocha coordena o periódico e o projeto de pesquisa em conjunto com a professora do Departamento de Psicologia da Univer-sidade, Norma da Luz Ferrarini.

A edição de estreia reúne dois textos publicados em novembro de 2018 no BioHoje, jornal mural produzido há seis anos no Setor de Ciências Biológicas, em que Francine atuou até o ano passado: um sobre a consciência negra e outro sobre assédio sexual. “O (segundo) texto alerta em especial as calouras, que chegam nesse começo de ano desprotegidas em termos relacionais, procurando novos amigos, é um momento muito frágil. Movimentos feministas levantaram que é nessa época que mais acontece assédio na Universidade”, detalha Francine.

Saiba mais sobre o projeto na reportagem realizada pela Superinten-dência de Comunicação da UFPR no link https://bit.ly/2F3wUeK

Com informações de Bruna Bertoldi Gonçalves, da SUCOM/UFPR

Juliana de Fátima Zacarias Barbosa está motivada com suas ativi-dades na UFPR. “Eu sou muito curiosa, gosto de novidades, me em-polgo muito fácil. Só que é totalmente diferente do que eu fazia. Es-tou me batendo um pouco, mas o clima é legal, eu gosto de conversar com os alunos”, relata a nova secretária da Coordenação do Curso de Ciências Biológicas.

Formada em Design Grafico pela Unicuritiba, trabalhou na área de comunicação da Prefeitura de Pinhais de 2011 a 2017, como chefe de criação. Dessa época, ela guarda com carinho o trabalho de super-visão de estagiários. “Era a parte que eu mais amava, era gratificante ver as pessoas evoluindo, melhorando o seu desempenho”.

Nas horas vagas, Juliana gosta de fazer desenhos a lápis de retratos das pessoas. Só que ainda não conseguiu fazer seu autorretrato: “A gente sempre quer mudar alguma coisa”. Os retratos continuam, mas agora vão ser conciliados com sua nova rotina, na coordenação. Para o futuro, Juliana pretende aliar a UFPR ao aprofundamento de sua formação. “Aqui eu sei que eu tenho perspectiva, tanto profissional, quanto de estudo. Gostaria muito ainda de ser professora de desenho livre e fazer mestrado em artes visuais. É algo dentro de mim que tenho desde criança”.

Marivone. Foto - Arquivo pessoal Juliana. Foto - Arquivo pessoal

SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS LANÇA JORNAL MURAL PSICOSÔ

Um exemplar do PsicoSô está disponível em um dos corredores do SCB. Foto - ASPEC

BIONEWS É UM BOLETIM ELETRÔNICO DE PUBLICAÇÃO SEMANAL DO SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UFPR

Direção do Setor - Prof. Dr. Edvaldo da Silva Trindade Vice-Direção do Setor - Prof. Dr. Emanuel Maltempi de Souza

Produção - Assesoria a Projetos Educacionais e de Comunicação - ASPEC

Redação, Edição e Revisão - João Cubas e Louiselene Meneses

Apoio Administrativo - Evaldo Amaral

Projeto Gráfico e diagramação - Alessandra Wormsbecker Pereira

[email protected](41) 3361 -1549

http://www.bio.ufpr.br/http://www.fb.com/blufpr