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Boletim Janeiro 2010
Associação de Ténis de Mesa da Madeira
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O #tulo é da Olga A russa que vive na Madeira há já alguns anos sagrou-‐se Campeã Regional após uma final emocionante. Pág. 11
EDITORIAL Cá estamos para mais um ano de intensa acAvidade mesatenísAca. Como também comungamos do princípio “Valorizar o Mérito”, nesta edição destacamos, por inúmeras razões, dois agentes da modalidade (Rafael Gomes e Israel Alexandre) que desempenhando funções e tarefas disAntas ao longo de vários anos, conAnuam a marcar disAntamente o dia a dia do Ténis de Mesa madeirense. Um bem haja aos dois ilustres amigos. Obrigado pela Vossa aAtude de coragem e amizade. PraAcamente a meio da época e com a compeAção desporAva regional no seu pleno, vamos conAnuar a trabalhar e apostar “as nossas energias” para que ano após ano esta compeAção seja cada vez melhor e maior. A todos um Bom Ano de 2010. Juan Gonçalves
Regionais com 60 equipas Com o início da I Divisão Feminina e da IV Divisão Masculina, são cerca de 60 as formações que competem a nível Regional. Saiba quem são. Pág. 12
Há Campeões Juniores São Roque e Garachico foram os clubes vitoriosos num campeonato com quase 20 equipas. Pág. 10
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Sempre presente ISRAEL ALEXANDRE
CINQUENTA ANOS É MUITO TEMPO!
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O homem quase invisível Israel Alexandre é o dirigente mais anPgo da ATMM
«A dedicação, o empenhamento, o profissionalismo manifestado sem que seja profissional, torna-‐o num elemento que, não tenho dúvidas nenhumas, qualquer organização desporPva gostaria de ter», elogiou o Presidente da ATMM, relevando acima de tudo a pessoa. «Pensa primeiro nos outros antes de pensar em si, está sempre pronto a colaborar, independentemente do esforço que implicará. O Israel cria bom ambiente no grupo e não precisa de falar para que se faça respeitar. Os agentes do Ténis de Mesa já o conhecem muito bem, é um dos pilares onde se sustenta a organização da ATMM.»
É um hábito ancestral do ser humano: de cada vez que termina um ano e começa outro, olha-‐se para trás em jeito de balanço e vislumbra-‐se o futuro tecendo planos. A melhor altura, então, de dedicar este espaço a Israel Alexandre, o dirigente mais anAgo da ATMM, protagonista de uma missão que tem tanto de importante como de invisível. Israel começou a colaborar no Ténis de Mesa há 18 anos — a Associação vai fazer 22 —, pela mão de Hélder Vasconcelos, então Presidente da Direcção. Aquilo que começou como uma resposta ao desafio do primo distante, transformou-‐se com o tempo numa dedicação apaixonada a um ideal, conhecida por todos quantos estão envolvidos na modalidade a nível regional. Pessoa simples e humilde, não gosta de ver para si apontados os focos, razão que dificultou ainda mais a nossa missão. Ao invés de uma entrevista, Israel “obrigou-‐nos” a conceber um texto que dificilmente fará jus àquilo que representa: abnegação de si próprio em prol da (sua) família do Ténis de Mesa. É vê-‐lo, todos os dias, em torno de papéis, do computador, do telefone, a contribuir para um salutar desenvolvimento do ping-‐pong. Trabalho invisível para o grande público, impercepevel para grande parte dos actores da modalidade, fulcral para o funcionamento de toda a “máquina”, como garante Juan Gonçalves.
Israel é peça fulcral da ATMM… há 18 anos
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Uma paixão com 50 anos
Era o treinador e levámos os craques da altura… que já eram veteranos. Lembro-‐me que senP-‐me envergonhado com os nossos equipamentos. É óbvio que fomos “despachados”! Quando voltámos, defendi que, ou começávamos a trabalhar como deve ser, ou então o melhor era desisPr. Ninguém me quis acompanhar e então dediquei-‐me ao treino», recordou, saltando para outro momento decisivo. «Dois ou três anos depois apareceu-‐me um miúdo a dizer que queria aprender a jogar e fizemos coisas giras, até porque ele depois trouxe o irmão, os amigos, os amigos dos amigos. Era o Hélder Vasconcelos, que foi extremamente importante para o desenvolvimento do Ténis de Mesa regional e nacional nos úlPmos 20/30 anos.» Mas, como a vida é salpicada de grandes pormenores, no início da década de 80 Rafael foi trabalhar para a Ponta do Sol, na altura a mais de uma hora de automóvel do Funchal. «Como não Pnha tempo, à falta de um responsável pela secção, o Nacional decidiu fechá-‐la. Fiquei muito magoado, mas o certo é que, graças a isso, metade do grupo foi para o São Roque e a outra para a ACM, desde então dois pólos de desenvolvimento da modalidade.» [ConAnua na pág. 4]
Rafael Gomes está desde os 14 anos ligado ao Ténis de Mesa
Rafael Gomes completou 50 anos de ligação ao Ténis de Mesa! Um número tão redondo como espectacular, significaAvo da paixão e dedicação deste treinador e (ainda) jogador. Começou aos 14 anos, por influência do vizinho Ernesto Madeira, jogador de futebol do MaríAmo e seu adversário no rectângulo, pois Rafael era guarda-‐redes do Nacional, clube que não tardou a representar também no Ténis de Mesa. Aliás, Rafael praAcou diversas modalidades e o Ténis de Mesa ficou. «Foi uma selecção natural», sorri. Nas décadas de 60 e 70 coleccionou etulos regionais nas provas da ADM, até que chegou o ponto de viragem. «A Federação, em 77/78, convidou-‐nos para o Torneio Philips.
É sempre com brilho nos olhos que Rafael fala de Ténis de Mesa
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Cansado? Do Ténis de Mesa não!
Rafael Gomes foi o primeiro Presidente da Direcção da ATMM, tendo parAcipado acAvamente na sua formação. O seu papel na modalidade é reconhecido como fulcral por todos: tem o nome num pavilhão, foi agraciado com a Medalha de Mérito DesporAvo pela RAM, é Sócio de Mérito da FPTM, Sócio Honorário da ATMM. Mas não se considera “pai” do Ténis de Mesa madeirense. «Sei que Pve alguma responsabilidade pelo início (e não só, porque ainda estou no acPvo), mas o êxito que a modalidade alcançou deve-‐se a imensa gente, não a uma ou duas pessoas. Ver naquilo que esta “casa” se tornou, de como as pessoas se envolveram, a paixão com que elas vivem isto… só por isso valeu a pena. Espero que possamos transmiPr a outros esta paixão, este amor que temos pela modalidade e que se dê conPnuidade ao trabalho que toda esta gente tem vindo a fazer.» Ao fim de cinco décadas, cansaço é coisa que o psico de Rafael não transparece. «Do Ténis de Mesa não estou cansado. É claro que, de vez em quando, acontecem coisas menos boas paralelas à modalidade, mas já me vou habituando. Mas adoro a compePção», exclama ressalvando: «O desporto é uma grande escola de formação, não podemos esquecer isso porque lidamos com jovens, por isso o jogo nunca pode ser uma questão de vida ou morte.» Em 1983, Rafael Gomes teve um enfarte de raquete na mão. «SenP aquilo, acabei o jogo (ganhei o torneio) e foi o meu adversário que chamou a ambulância.» Apesar disso, não desmoAvou. «EsPve afastado da modalidade um mês, o tempo que esPve hospitalizado. Quando voltei passei a jogar mais à defesa, mas não deixei de fazer aquilo que gosto. E ganhei a aposta.»
Nem o coração o afasta
Rafael Gomes a preparar-‐se para receber um serviço de “Chora”, em 1965
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Onze madeirenses, cinco jogadores, dois treinadores e quatro juízes, parAciparam no 17º Open Internacional de Portugal de Jovens, que a FPTM levou a efeito, entre os dias 18 e 20 de Dezembro, em Tavira. Mas os resultados alcançados neste certame desAnado aos escalões de cadetes e juniores, em ambos os sexos, inserido no Calendário da ITTF e da ETTU e pontuável para os rankings Europeu e Mundial, não foram por aí além. A selecção de juniores masculinos, onde alinhou Luís André Freitas (Estreito), ficou-‐se pela fase de qualificação, tal como Ana Santos (C. Lobos) e Mariana Gonçalves (Garachico), nos juniores femininos “B”.
Onze Ptular da Madeira 17º Open Internacional de Portugal de Jovens
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A Selecção Nacional de Juniores Masculinos classificou-‐se no 9.º lugar na prova de equipas nos 7ºs Campeonatos do Mundo de Juniores, disputados a meados de Dezembro, em Cartagena das Índias (Colômbia). A equipa onde alinhou Diogo Pinho (São Roque) falhou o Mapa Final, pois no grupo de apuramento venceu apenas o país anfitrião e perdeu com a Coreia e a Polónia (todos por 3-‐0). Na luta pela nona posição, Portugal não deu hipóteses, vencendo consecuAvamente os EUA, Austrália e Inglaterra. Na compeAção de singulares, os portugueses foram afastados logo no primeiro jogo que realizaram e, nos pares, os Diogos, Pinho e Carvalho, foram eliminados nos dezasseis avos-‐de-‐final.
Finalmente, Duarte Mendonça e Joana Fernandes (1.º de Maio), nos cadetes “C” e “B”, respecAvamente, ficaram nos úlAmos lugares dos grupos de qualificação. Apenas Maria Xiao, na selecção principal de juniores femininos, alcançou o quarto lugar da geral em equipas. Na compeAção de singulares, também não houve resultados a salientar. Neste Open, para além dos jogadores supracitados e dos treinadores António Jorge Fernandes (CTAR Madeira) e Hélder Melim (C. Lobos), parAciparam ainda os juízes do CRA Madeira Adérito Ortelá, Débora Almeida, Germano Gouveia e Plauelia Rodrigues, convocados pelo Conselho Nacional de Arbitragem.
7ºs Campeonatos do Mundo de Juniores
Portugal em nono lugar
Luís André Freitas
Diogo Pinho
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Mais aflitos do que tranquilos 2010 começa com fortes desafios para as equipas madeirenses
I Divisão Feminina J V D Set P
CTM Mirandela 7 7 0 28-‐2 21
Ponta do Pargo 7 6 1 24-‐8 19
São João 7 4 3 19-‐14 15
Garachico 7 4 3 19-‐16 15
Ala Nun’Álvares 7 3 4 20-‐18 13
Câmara de Lobos 7 3 4 14-‐19 13
Estreito 7 1 6 5-‐26 9
ACM Madeira 7 0 7 2-‐28 7
I Divisão Masculina J V D Set P
SporAng 10 9 1 38-‐18 28
Ponta do Pargo 10 8 2 35-‐15 26
Toledos 9 7 2 31-‐21 23
Juncal 11 5 6 30-‐28 21
São Roque 9 5 4 27-‐26 19
Novelense 8 5 3 27-‐17 18
Oliveirinha 9 4 5 20-‐27 17
ACM Madeira 8 1 7 10-‐29 10
Sp. Porto Santo 7 1 6 15-‐25 9
1.º de Maio 9 0 9 10-‐36 9
A constatação é óbvia, basta olhar para as classificações. Quer nos masculinos, quer nos femininos, há mais equipas madeirenses intranquilas do que descansadas. Entre os rapazes, a Ponta do Pargo é a formação com mais moAvos para sorrir, pois está num lugar privilegiado para aAngir, pela primeira vez na sua história, um lugar no “Play-‐Off”. O São Roque, pelo contrário, arrisca-‐se a, pela primeira vez desde que o campeonato se disputa neste formato, ficar fora da corrida ao etulo. Surgem depois três equipas que lutam pela manutenção. A ACM Madeira, um pouco contra todas as expectaAvas, é a que está melhor posicionada para alcançar o seu objecAvo, mas o encontro (em atraso) com o SporAng do Porto Santo promete ser decisivo para o futuro de ambas as equipas. Em pior situação está o 1.º de Maio, que precisará de uma segunda volta excelente para fugir à despromoção. Nas raparigas, a Ponta do Pargo, sem surpresa, é a mais forte entre as equipas madeirenses, que prometem estar novamente em maioria no “Play-‐Off”. Mas, por outro lado, também o fundo da tabela é ocupado exclusivamente por formações da ilha. E, a julgar pelo nível compeAAvo apresentado, dificilmente Estreito e ACM Madeira conseguirão escapar à descida.
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1.º de Maio e ACM Madeira terão de fazer muito melhor para saírem das actuais posições
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Primeira volta “à maneira”
A maioria das equipas madeirenses que disputam os campeonatos nacionais bem mereceram a pausa natalícia. Nos três campeonatos pelos quais o sexteto está espalhado, apenas uma excepção confirma a regra da tranquilidade. Na verdade, o Estreito é a formação com maiores razões para, naquele período de descanso, ter procurado ganhar forças para a segunda metade da época. No penúlAmo lugar da II Divisão Masculina, os estreitenses terão de fazer bem melhor para saírem da zona de descida em que se encontram. Nesta mesma prova, o realce vai para o DesporAvo de Machico. Apesar de estrear-‐se esta época a este nível, o clube machiquense cota-‐se, para já, como uma das melhores de entre as da Madeira e pode muito bem dar por alcançado o objecAvo de manutenção. Na II Divisão Feminina não se realizaram jogos desde a nossa úlAma análise. A Ponta do Sol prepara-‐se para tentar alcançar a zona de promoção, missão para a qual encontrará (dois) grandes obstáculos: as equipas dos Açores. Finalmente, na III Divisão Masculina, o SporAng da Madeira teve um percalço na deslocação à mesa do Pic-‐Nic. Foi pena porque o SebasAanense, afinal, não é invencível.
Só uma equipa em maus lençóis nos nacionais secundários II Div. Feminina J V D Set P
Madalena 6 6 0 24-‐6 18
Toledos 6 5 1 22-‐9 16
CTM Ponta do Sol 6 4 2 19-‐15 14
Ala Nun’Álvares B 6 3 3 14-‐15 12
CTM Chaves 6 2 4 13-‐17 10
Mexilhoeira 6 1 5 11-‐23 8
São Roque 6 0 6 6-‐24 6
II Div. Masc. Sul J V D Set P
V. Setúbal 9 9 0 36-‐7 27
Benfica 9 8 1 35-‐12 25
São João 9 6 3 28-‐16 21
D. Machico 9 6 3 27-‐19 21
Câmara de Lobos 9 5 4 26-‐21 19
SporAng B 9 5 4 25-‐25 19
Serpense 9 3 6 18-‐28 15
Est. Amadora 9 2 7 16-‐30 13
Estreito 9 1 8 9-‐33 11
Casa Pia 9 0 9 7-‐36 9
III Div. Mas. Sul J V D Set P
SebasAanense 9 8 1 35-‐13 25
Vianenses 9 7 2 31-‐20 23
SporAng Madeira 9 7 2 32-‐21 23
Sambrasense 9 6 3 30-‐17 21
Pic Nic 9 6 3 28-‐17 21
Coobital 9 4 5 20-‐24 17
CTM Setúbal 9 3 6 20-‐27 15
Campinense 9 3 6 19-‐31 15
Torrense 9 1 8 14-‐35 11
Serpa 9 0 9 12-‐36 9
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A formação do Estreito que iniciou o campeonato
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Preparar os presentes do futuro
Dando sequência a um trabalho que conta já alguns anos, a Associação de Ténis de Mesa da Madeira aproveitou a interrupção lecAva, em Dezembro transacto, para levar a efeito o Estágio Regional de Natal. A iniciaAva decorreu no Pavilhão Rafael Gomes, dividida em dois períodos (de 21 a 23 de Dezembro e 28 a 30 de Dezembro), reunindo cerca de uma quinzena de atletas dos escalões etários de InfanAs e Cadetes, em ambos os sexos. O estágio foi coordenado pelos responsáveis do Centro Treino de Alto Rendimento da Madeira, António Jorge Fernandes e Piotr Skierski, mas contou também com a colaboração dos treinadores dos vários atletas convocados, nomeadamente Abílio Cruz (Estreito), Hélder Melim (Câmara de Lobos), Ricardo Faria (São Roque), Ricardo Freitas (1º de Maio) e Sílvia Gonçalves (Ponta do Sol). O trabalho desenvolvido durante estes dias, em que foram ministradas duas sessões de treino diárias, teve como objecAvo principal preparar futuras parAcipações das Selecções da Madeira em provas nacionais e internacionais, bem como aferir o nível dos atletas seleccionados pelo Gabinete Técnico da ATMM.
Estágio Regional de Natal
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Parte do grupo que estagiou no Natal na ATMM
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A terceira edição do Encontro Regional de Treinadores de Ténis de Mesa, realizada a 14 de Dezembro, despertou a curiosidade de mais de duas dezenas de técnicos. A iniciaAva da ATMM foi subordinada este ano ao tema "O Treino na Iniciação do Ténis de Mesa" e teve como prelectores principais os treinadores do Centro de Treino de Alto Rendimento da Madeira. Mas, para além dos supracitados António Jorge Fernandes e Piotr Skierski, outros técnicos “emprestaram” a sua sapiência aos formandos, nomeadamente
A falar é que nos entendemos III Encontro Regional de Treinadores
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Ficou aberta a (forte) possibilidade de as eleições para os órgãos sociais da FPTM serem mais cedo. Isso mesmo foi discuAdo nos “basAdores” e nas Assembleias Gerais da FPTM realizadas no passado mês de Dezembro, em Lisboa. O desejo comum de várias associações, entre as quais a da Madeira — clara apoiante da candidatura de Carlos León —, é que o sufrágio não seja realizado apenas no final da presente época desporAva, pois caso isso aconteça poderá condicionar, pelo menos, a planificação e operacionalização da próxima época desporAva. Assim, ficou “apalavrado”, com os actuais dirigentes federaAvos, que as referidas eleições serão após a apresentação do Relatório e Contas agendado para Março, ou seja, em meados de Abril. Com esta mediada os dirigentes associaAvos pretendem conceder mais algum tempo aos futuros Directores da FPTM para planearem e projectarem as épocas seguintes de acordo com as reais necessidades das várias regiões do país.
Hipótese “assumida” por todos
Eleições “antecipadas” na FPTM?
José Almeida (Garachico), Hélder Melim (C. Lobos), Ricardo Faria (S. Roque) e Vítor Morais (ACM Madeira), que recorreram ao seu “know-‐how” de anos de experiência para abordarem a temáAca. Para o fim ficou o obrigatório e fruefero período de debate/reflexão entre os presentes.
De resto, naquelas AG, foi aprovado o Plano de AcAvidades e Orçamento para 2010, bem como corrigidas as inconformidades apresentadas pelo InsAtuto do Desporto de Portugal relaAvamente à alteração aos estatutos da FPTM, tendo em conta o novo Regime Jurídico das Federações DesporAvas. Pontos aprovados pelas associações da Madeira, Pico e Terceira (todos representados por Juan Gonçalves), Lisboa, Porto e Associação Portuguesa de Juízes Árbitros e Cronometristas.
J. Almeida em acção
ATMM quer eleições mais cedo
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São Roque e Garachico Campeões
São Roque e Garachico, em masculinos e femininos, respecAvamente, conquistaram os etulos de Campeões Regionais de Equipas Juniores, no campeonato disputado no passado dia 8 de Dezembro. A compeAção reuniu dezanove equipas em representação de doze colecAvidades (São João, ACM Madeira, Caramanchão, São José, Câmara de Lobos, 1.º de Maio, Garachico, Santo António, São Roque, Estreito, SporAng da Madeira e SporAng do Porto Santo), tendo-‐se verificado lutas renhidas em ambos os sexos. Nos femininos, encontraram-‐se na final duas equipas do Concelho de Câmara de Lobos, tendo o Garachico, consAtuído por Mariana Gonçalves, Camila Oliveira, Jessica Nóbrega e Nicole Rodrigues, levado a melhor sobre o Centro Social e DesporAvo, que actuaram com Ana Santos e Sara Costa, por 3-‐1. Na disputa pelo terceiro lugar, o 1.º de Maio levou a melhor sobre o Caramanchão (3-‐2). Nos masculinos a final, entre o São Roque e a ACM Madeira, teve o condão de prender a atenção de todo o pavilhão. Os sanroquinos Luís Livramento, António Gomes, Filipe Conceição e Duarte Livramento fizeram a festa no fim, mas não sem antes terem de suar para dar a volta a uma desvantagem de 1-‐2. A ACM contou com as prestações dos atletas Rodolfo Pedra, Nelson Santos, Rodrigo Santos e Artur Freitas. Ao terceiro degrau do pódio subiu o São João, após triunfo sobre o Câmara de Lobos (3-‐1).
Campeonato Regional de Equipas Juniores
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Época Masculinos Femininos
91/92 ACM Madeira —
92/93 ACM Madeira Estreito
93/94 São Roque C. Lobos
94/95 São Roque C. Lobos
95/96 São Roque C. Lobos
96/97 São Roque Estreito
97/98 Estreito Estreito
98/99 Estreito Estreito
99/00 C. Lobos Estreito
00/01 Estreito Estreito
01/02 Estreito Estreito
02/03 Estreito C. Lobos
03/04 ACM Madeira Garachico
04/05 Estreito C. Lobos
05/06 Estreito C. Lobos
06/07 São Roque Estreito
07/08 São Roque Estreito
08/09 ACM Madeira Garachico
09/10 São Roque Garachico
O pódio masculino ficou assim emparelhado As três melhores equipas nos femininos
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A vez de Olga Chramko Campeonato Regional de Singulares Seniores Femininos
Olga Chramko sagrou-‐se Campeã Regional de Seniores Femininos no Campeonato disputado no passado dia 13 de Dezembro. A jogadora do São João venceu na final a sua colega de equipa, Paula Gonçalves, que soma quatro etulos no seu currículo. O jogo decisivo foi empolgante, não apenas por ter sido decidido na “negra”, mas também porque três dos cinco “sets” terminaram nas “diferenças” e verificaram-‐se duas reviravoltas. Olga adiantou-‐se no marcador, mas Paula deu a volta ao resultado com duas vitórias por 12-‐10, mesmos números com que o empate foi restabelecido. No “set” decisivo, O l g a g a n h o u p o r 1 1 -‐ 9 , conquistando ass im o seu primeiro etulo de Campeã Regional. No úlAmo degrau do pódio ficou Vânia Carvalho. A jogadora do Câmara de Lobos disputou o bronze com Ana Neves (Garachico), num encontro também emocionante.
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Época Campeã Clube
92/93 CrisAna Pedra ACM Madeira
93/94 — —
94/95 Odete Cardoso ACM Madeira
95/96 Odete Cardoso ACM Madeira
96/97 Elsa Henriques C. Lobos
97/98 Elsa Henriques C. Lobos
98/99 Elsa Henriques C. Lobos
99/00 Elsa Henriques C. Lobos
00/01 Elsa Henriques C. Lobos
01/02 Elsa Henriques Estreito
02/03 Elsa Henriques Estreito
03/04 Elsa Henriques Estreito
04/05 Paula Gonçalves P. Pargo
05/06 Paula Gonçalves P. Pargo
06/07 Paula Gonçalves Ponta do Sol
07/08 Paula Gonçalves São João
08/09 Huang Lei ACM Madeira
09/10 Olga Chramko São João
Ana começou melhor, vencendo por 11-‐9, mas Vânia passou para a frente com triunfos pela mesma diferença nos dois “sets” seguintes. Para não variar, os dois úlAmos “sets” Averam o mesmo placar final, 11-‐4, primeiro a restabelecer o empate e depois a ditar o pódio para Vânia.
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Mais 29 juntam-‐se à festa
2010 começa com a entrada em acção das IV Divisão e I Divisão Feminina. Ao todo, mais 29 equipas, a parAr deste fim-‐de-‐semana, estarão em acAvidade um pouco por toda a ilha. Nos femininos são o CTM Gestlíder, Ponta do Sol B, Caramanchão, Estreito B, Ponta do Pargo B, 1.º de Maio, Garachico B e ACM Madeira B, enquanto a prova masculina contará com o São José C e D, SporAng da Madeira E, 1.º de Maio C e D, Santa Teresinha, ACM Madeira E (Grupo A), Canhas A e B, Ponta do Pargo C e D, Curral das Freiras B, Porto Moniz, CTM Funchal B (Grupo B), Unidos da Camacha, AD Porto da Cruz, Caramanchão B, Esc. Santa Cruz, Água de Pena B, Arco de São Jorge e São Jorge (Grupo C). Realce, entre os figurantes, para os regressos do Curral da AD Porto da Cruz e do CD Escola de Santa Cruz. A I Divisão disputa-‐se em sistema normal, num campeonato a duas voltas, enquanto a IV Divisão terá duas fases, uma de grupos, cujas classificações finais determinarão as que, na fase posterior, lutarão pelo etulo e pela subida de divisão (os vencedores dos grupos). As restantes equipas serão reagrupadas em poules de três equipas, consoante a classificação no grupo, discuAndo assim todos os lugares da tabela classificaAva.
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I Div. Masculina J V D Set P
São Roque B 6 6 0 24-‐3 18
Sp. Madeira B 6 4 2 20-‐15 14
São José 5 4 1 19-‐9 13
Ponta do Pargo B 5 4 1 18-‐9 13
Câmara de Lobos B 5 1 4 11-‐18 7
Garachico 3 1 2 5-‐10 5
Santa Rita 4 0 4 3-‐16 4
ACM Madeira B 2 1 1 4-‐4 4
Estreito B 4 0 4 3-‐16 4
Sp. Porto Santo B 2 0 2 1-‐8 2
II Div. Masculina J V D Set P
Santo António 5 5 0 20-‐3 15
Água de Pena 5 4 1 16-‐11 13
São Roque C 5 3 2 15-‐8 11
ACM Madeira C 3 3 0 12-‐5 9
CTM Funchal 5 2 3 14-‐14 9
Sp. Madeira C 5 1 4 9-‐18 7
São José B 2 2 0 8-‐2 6
Ponta do Sol 3 1 2 7-‐10 5
Câmara de Lobos C 5 0 5 3-‐20 5
São João B 4 0 4 3-‐16 4
III Div. Masculina J V D Set P
Caramanchão 3 2 1 11-‐6 7
Sp. Madeira D 3 2 1 9-‐7 7
ACM Madeira D 3 2 1 8-‐8 7
Bom Sucesso 2 2 0 8-‐0 6
São Roque D 2 2 0 8-‐4 6
Sp. Porto Santo C 2 1 1 6-‐6 4
Curral das Freiras 3 0 3 2-‐12 3
Esc. Porto da Cruz 2 0 2 6-‐8 2
1.º de Maio B 1 0 1 1-‐4 1
São Roque do Faial 1 0 1 0-‐4 1
Campeonatos Regionais de Equipas
Parte do grupo de trabalho da Água de Pena
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Um “show” de “shows” Torneio de Equipas Veteranos/ÓpPca da Sé
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Depois do sucesso do Torneio de Singulares de Veteranos, a estreia do Torneio de Equipas para os jogadores com mais de 35 anos foi auspiciosa, a fazer desejar futuras edições. Foram 16 as equipas inscritas, 8 em cada Nível (A e B), muita animação e transpiração. Na compeAção principal, após uma primeira fase mais “descontraída” para alguns, disputaram a final Garachico e ACM Madeira, qualquer uma delas com grandes jogadores, de agora e de outrora. A equipa do Funchal, formada por Rafael Gomes e Paulo MaAas, começou melhor, mas a formação de Câmara de Lobos, consAtuída por Filipe Correia e José Almeida, conseguiu dar a volta e vencer por 2-‐1. Pode-‐se muito bem dizer que os “jovens”, com uma média de 44 anos, perderam o respeito pelos mais velhos, cuja média foi 56 anos. No terceiro lugar ficou o par Renato Gouveia (Santo António) e Ricardo Freitas (Caramanchão). No Nível B foram as senhoras que impuseram a sua vontade. As “meninas” Pedra, CrisAna e FáAma, não deram hipóteses à concorrência, senAndo apenas algumas dificuldades na final ante a dupla AgosAnho Fernandes (Canhas) e Gilberto Garrido (Ponta do Pargo), que venceram por 2-‐1. Ao úlAmo lugar do pódio subiu a dupla do CTM Funchal, Cirilo Borges/Tiago MarAnho. Para além do convívio dentro e fora da mesa de jogo, de ter-‐se vivido e recordado bons momentos da modalidade, realce para o facto dos melhores classificados terem sido premiados com uns belos cabazes, oferta da ÓpAca da Sé. Após a compeAção seguiu-‐se a uma “MACARRONADA” com os vários parAcipantes.
No final todos se sen]ram vencedores
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Grande prova no Curral 19º Torneio “Município de Câmara de Lobos”
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Mais de duzentos parAcipantes tornaram, logo à parAda, o 19º Torneio Aberto “Município de Câmara de Lobos” um êxito. A prova, desAnada a todos os escalões e pontuável para a Classificação Nacional de Atletas em cadetes (Nível C), serviu também para estrear o pavilhão do Curral das Freiras. Apesar da forte chuva que se fez senAr durante os dias da prova, a nova infra-‐estrutura mostrou ser um bom reforço, quer para a modalidade quer para o Clube DesporAvo local. Entre os iniciados, saíram vencedores Alexandre Faria (São Roque) e Samanta Abreu (Câmara de Lobos). Samanta venceu Diana Almeida (Ponta do Pargo), por 3-‐1, enquanto a final masculina foi emocionante, com Tiago Li (São Roque) a perder somente na “negra” e “às diferenças”. Nos infanAs os mais fortes foram Alexandre Gantzias (São Roque), vencedor da final com João Reis (Câmara de Lobos), por 3-‐1, e Jéssica Nóbrega (Garachico), que bateu Élia Ganança (Ponta do Sol), por 3-‐0. Em cadetes, subiram ao degrau mais alto Rodolfo Pedra (ACM Madeira), superior na final a Alexandre Gantzias (3-‐1), e Gabriela Nunes (Caramanchão), que bateu no jogo decisivo Sara Nunes (Ponta do Sol), por 3-‐1. Finalmente, na compeAção que reuniu juniores e seniores, Énio Mendes (São Roque) confirmou o seu favoriAsmo, mesmo que os 3-‐0 com que venceu na final o seu colega de equipa, Diogo Pinho, sejam enganadores, o mesmo sucedendo com Ana Neves (Garachico) que, com algum à vontade, ganhou no derradeiro encontro a Sara Costa (Câmara de Lobos), por 3-‐1.
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Porque o Natal passa-‐se em família Funcionários e colaboradores da ATMM em convívio
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A Associação de Ténis de Mesa da Madeira promoveu, no passado dia 22 de Dezembro, um convívio entre os seus principais dirigentes, funcionários e colaboradores. Mais de vinte pessoas que diariamente, de forma mais ou menos apaixonada, têm feito nos úlAmos anos (em alguns casos décadas) tudo o que está ao seu alcance para desenvolver a modalidade, aproveitaram a oportunidade e o espírito natalício para, durante cerca de três animadas horas, trocarem “mimos” e “venderem” boa disposição. Afinal, manda a tradição que o Natal seja passado em família e a ATMM não fez mais do que cumpri-‐la novamente, com a felicidade de ver a sua árvore genealógica crescer, seus ramos aAngirem patamares outrora fora do alcance e as suas raízes cada vez mais fortes e profundas.
BOM ANO DE 2010