boletim 06.04.2021 a 10.04.2021

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

Nº 350

06.04.2021PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056884-8SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: CONSÓRCIO INTERMUNICI-PAL DO SUBMEDIO SÃO FRANCISCOINTERESSADO: HUMBERTO CESAR DE FARIASMENDES ADVOGADO: Dr. WELLINGTON CORDEIRO LIMA –OAB/PE Nº 14.883RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA

ACÓRDÃO T.C. Nº 370 /2021

AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULODE PESSOAL. DEFESA.INFORMAÇÕES NÃOA P R E S E N T A D A S .HOMOLOGAÇÃO. O não envio de dados doMódulo de Pessoal doSistema SAGRES implicadescumprimento à exigênciacontida na Resolução TC nº26/2016, possibilitando aaplicação de multa, nos ter-mos do art. 73, inciso IV, daLei Estadual nº12.600/2004.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056884-8, ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal deContas do Estado, nos termos do voto do Relator, queintegra o presente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infração e dadefesa apresentada;CONSIDERANDO que os dados solicitados sãoimprescindíveis para o devido planejamento dos tra-balhos de auditoria deste Tribunal;

CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da LeiEstadual nº 12.600/2004, no artigo 2º-A da ResoluçãoTC nº 17/2013, então em vigor, e nos termos daResolução TC nº 26/2016 deste Tribunal de Contas;CONSIDERANDO que o não envio de remessas doSistema SAGRES – Módulo de Pessoal, caracterizasonegação de processo, documento ou informação,por parte do gestor, cabendo-lhe a aplicação da multaprevista no artigo 73, inciso IV, da LOTCE-PE;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal, e no artigo 17, parágrafos 1º e2º, combinado com os artigos 48 e 70, inciso V, da LeiEstadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),Em HOMOLOGAR o presente auto de infração, lavra-do em desfavor do Sr. Humberto Cesar de FariasMendes, Presidente do Consórcio Intermunicipal doSubmédio São Francisco, em razão do não envio dedados do Módulo de Pessoal relativos ao SistemaSagres, aplicando-lhe, nos termos do artigo 73, incisoIV, da Lei Estadual nº 12.600/2004, multa no valor deR$ 4.378,50, que deverá ser recolhida, no prazo de 15(quinze) dias do trânsito em julgado deste Acórdão, aoFundo de Aperfeiçoamento Profissional eReequipamento Técnico do Tribunal, por meio deboleto bancário a ser emitido no site da internet desteTribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br). Com base no disposto no artigo 69 da Lei Estadual nº12.600/2004, expedir recomendação ao gestor, ou aquem lhe suceder, no sentido de que adote as medi-das a seguir relacionadas, a partir da data de publi-cação deste Acórdão, sob pena de aplicação da multaprevista no inciso XII do artigo 73 do citado Diplomalegal:1. Que no prazo de 60 dias sejam efetuadas as remes-sas referentes aos meses em atraso do Módulo dePessoal do Sistema SAGRES;2. Que todas as informações futuras sejam remetidastempestivamente, observando-se os prazos previstosna Resolução TC nº 26/2016.

Recife, 05 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro Valdecir Pascoal

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

Nº 350

Conselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Eliana Maria Lapenda de MoraesGuerra – Procuradora-Geral Adjunta

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056903-8SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: SERVIÇO AUTÔNOMO DEÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE AMARAJIINTERESSADO: MANOEL ANDRADE LIMA FILHO RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES MÓDULODE PESSOAL. INTEMPES-TIVIDADE DAS REMES-SAS ENCAMINHADAS.NÃO HOMOLOGAÇÃO.É possível a não homolo-gação do auto de infração,com a extinção da respecti-va sanção pecuniária, quan-do a parte logra êxito emafastar oportunamente airregularidade que lhe deucausa.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056903-8, ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal deContas do Estado, nos termos do voto do Relator, queintegra o presente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infração;CONSIDERANDO que os dados solicitados sãoimprescindíveis para o devido planejamento dos tra-balhos de auditoria deste Tribunal;CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da LeiEstadual nº 12.600/2004, no artigo 2º-A da ResoluçãoTC nº 17/2013, então em vigor, e nos termos daResolução TC nº 26/2016 deste Tribunal de Contas;

CONSIDERANDO que a conduta que originou alavratura do auto de infração foi sanada, tendo sidosuprida a ausência de alimentação do Sistema Sagres– Módulo de Pessoal, referente aos meses dejaneiro/2017 a abril/2020;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal e no artigo 17, parágrafos 1º e2º, combinados com os artigos 48 e 70, inciso V, daLei Estadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunalde Contas do Estado de Pernambuco),Em NÃO HOMOLOGAR o auto de infração, lavradoem desfavor do Sr. Manoel Andrade Lima Filho,Diretor-Presidente do Serviço Autônomo de Água eEsgoto de Amaraji.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 daLei Estadual nº 12.600/2004, que o atual gestor doServiço Autônomo de Água e Esgoto de Amaraji, ouquem vier a sucedê-lo, adote a medida a seguir rela-cionada, a partir da data de publicação deste Acórdão,sob pena de aplicação da multa:1.Que sejam remetidas tempestivamente, observan-do-se os prazos previstos na Resolução nº 26/2016,as remessas do Módulo de Pessoal do SistemaSAGRES.DETERMINAR, ainda, que a Coordenadoria deControle Externo – CCE deste Tribunal, quando daanálise das Contas de Gestão do Município avalie oimpacto da intempestividade das remessas dos dadosdo SAGRES – Módulo de Pessoal no Planejamentode Auditoria.

Recife, 05 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro Valdecir Pascoal – Relator Conselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Eliana Maria Lapenda de MoraesGuerra – Procuradora-Geral Adjunta

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056644-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃO

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

Nº 350

UNIDADE GESTORA: CÂMARA MUNICIPAL DEPETROLINAINTERESSADO: OSÓRIO FERREIRA SIQUEIRARELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULODE PESSOAL. DEFESA.INFORMAÇÕES NÃOA P R E S E N T A D A S .HOMOLOGAÇÃO. O não envio de dados doMódulo de Pessoal doSistema SAGRES implicadescumprimento à exigênciacontida na Resolução TC nº26/2016, possibilitando aaplicação de multa, nos ter-mos do artigo 73, inciso IV,da Lei Estadual nº12.600/2004.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056644-0, ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal deContas do Estado, nos termos do voto do Relator, queintegra o presente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infração e dadefesa apresentada;CONSIDERANDO que os dados solicitados sãoimprescindíveis para o devido planejamento dos tra-balhos de auditoria deste Tribunal; CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da LeiEstadual nº 12.600/2004, no artigo 2º-A da ResoluçãoTC nº 17/2013, então em vigor, e nos termos daResolução TC nº 26/2016 deste Tribunal de Contas;CONSIDERANDO que o não envio de remessas doSistema SAGRES – Módulo de Pessoal, caracterizasonegação de processo, documento ou informação,por parte do gestor, cabendo-lhe a aplicação da multaprevista no artigo 73, inciso IV, da LOTCE-PE;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal e no artigo 17, parágrafos 1º e2º, combinado com os artigos 48 e 70, inciso V, da Lei

Estadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),Em HOMOLOGAR o presente auto de infração, lavra-do em desfavor do Sr. Osório Ferreira Siqueira,Presidente da Câmara Municipal de Petrolina, emrazão do não envio de dados do Módulo de Pessoalrelativos ao Sistema Sagres, aplicando-lhe multa, nostermos do artigo 73, inciso IV, da Lei Estadual nº12.600/2004, no valor de R$ 4.378,50, que deverá serrecolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito emjulgado deste Acórdão, ao Fundo de AperfeiçoamentoProfissional e Reequipamento Técnico do Tribunal,por meio de boleto bancário a ser emitido no site dainternet deste Tribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br). Com base no disposto no artigo 69 da Lei Estadual nº12.600/2004, expedir recomendação ao gestor, ou aquem lhe suceder, no sentido de que adote as medi-das a seguir relacionadas, a partir da data de publi-cação deste Acórdão, sob pena de aplicação da multaprevista no inciso XII do artigo 73 do citado Diplomalegal:1.Que, no prazo de 60 dias, sejam efetuadas asremessas referentes aos meses em atraso do Módulode Pessoal do Sistema SAGRES;2.Que todas as informações futuras sejam remetidastempestivamente, observando-se os prazos previstosna Resolução TC nº 26/2016.

Recife, 05 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Eliana Maria Lapenda de MoraesGuerra – Procuradora-Geral Adjunta

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056902-6SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: INSTITUTO DEPREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAISDOS BARREIROS

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

Nº 350

INTERESSADO: LUIZ ANTONIO TRIGUEIRO DACOSTARELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULODE PESSOAL. DEFESA.INFORMAÇÕES INTEM-PESTIVAMENTE APRE-SENTADAS. NÃO HOMO-LOGAÇÃO. É possível a não homolo-gação do auto de infração,com a extinção da respecti-va sanção pecuniária, quan-do as informações são ali-mentadas no SAGRESainda que intempestiva-mente.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056902-6, ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal deContas do Estado, nos termos do voto do Relator, queintegra o presente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infraçãolavrado por este Tribunal e da defesa apresentada;CONSIDERANDO que os dados solicitados sãoimprescindíveis para o devido planejamento dos tra-balhos de auditoria deste Tribunal;CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da LeiEstadual nº 12.600/2004, no artigo 2º-A da ResoluçãoTC nº 17/2013, então em vigor, e nos termos daResolução TC nº 26/2016 deste Tribunal de Contas;CONSIDERANDO que a conduta que originou alavratura do auto de infração foi sanada, tendo emvista que os dados relativos ao Módulo de Pessoalencontram-se dispostos no Sistema Sagres, aindaque de forma intempestiva; CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal e no artigo 17, parágrafos 1º e2º, combinados com os artigos 48 e 70, inciso V, daLei Estadual nº12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunalde Contas do Estado de Pernambuco),

Em NÃO HOMOLOGAR o presente auto de infração,lavrado em desfavor do Sr. Luiz Antônio Trigueiro daCosta, Diretor Executivo do Instituto de Previdênciados Servidores Municipais dos Barreiros.Com base no disposto no artigo 69 da Lei Estadual nº12.600/2004, expedir recomendação ao gestor, ou aquem lhe suceder, no sentido de que adote a medidaa seguir relacionada, a partir da data de publicaçãodeste Acórdão, sob pena de aplicação da multa pre-vista no inciso XII do artigo 73 do citado DiplomaLegal:1.Que todas as informações futuras sejam remetidastempestivamente, observando-se os prazos previstosna Resolução TC nº 26/2016.

Recife, 05 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Eliana Maria Lapenda de MoraesGuerra – Procuradora-Geral Adjunta

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056885-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEBODOCÓINTERESSADO: TÚLIO ALVES ALCÂNTARARELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULODE PESSOAL. DEFESA.INFORMAÇÕES INTEM-PESTIVAMENTE APRE-SENTADAS. SANEAMEN-TO. NÃO HOMOLOGA-ÇÃO. É possível a não homolo-

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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gação do auto de infração,com a extinção da respecti-va sanção pecuniária, quan-do sanada a irregularidadeque lhe deu causa.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056885-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infração lavradopor este Tribunal e da defesa apresentada;CONSIDERANDO que os dados solicitados são impre-scindíveis para o devido planejamento dos trabalhos deauditoria deste Tribunal;CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da Lei Estadualnº 12.600/2004, no artigo 2º-A da Resolução TC nº17/2013, então em vigor, e nos termos da Resolução TCnº 26/2016 deste Tribunal de Contas;CONSIDERANDO que a conduta que originou a lavraturado auto de infração foi sanada em grande parte, ainda quede forma intempestiva; CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal, e no artigo 17, parágrafos 1º e 2º,combinados com os artigos 48 e 70, inciso V, da LeiEstadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),Em NÃO HOMOLOGAR o presente auto de infração,lavrado em desfavor do Sr. Túlio Alves Alcântara, Prefeitodo Município de Bodocó.Com base no disposto no artigo 69 da Lei Estadual nº12.600/2004, expedir recomendação ao gestor, ou a quemlhe suceder, no sentido de que adote as medidas a seguirrelacionadas, a partir da data de publicação desteAcórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma legal:1.Que no prazo de 60 dias sejam efetuadas as remessasreferentes aos meses em atraso do Módulo de Pessoal doSistema SAGRES;2.Que todas as informações futuras sejam remetidas tem-pestivamente, observando-se os prazos previstos naResolução nº 26/2016.

Recife, 05 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara e Relator

Conselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Eliana Maria Lapenda de Moraes Guerra -Procuradora-Geral Adjunta

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 1924400-9SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAPREFEITURA MUNICIPAL DE CABROBÓ -CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DECABROBÓINTERESSADO: MARCÍLIO RODRIGUES CAVALCAN-TI ADVOGADO: Dr. FILIPE FERNANDES CAMPOS –OAB/PENº 31.509RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RICARDORIOSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


Não demonstração da realiza-ção de seleção simplificada;Extrapolação do limite pruden-cial para despesa com pessoaldeterminado no artigo 22,inciso IV da LRF. Ilegalidadedas contratações.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1924400-9, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos da Proposta de Deliberação doRelator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisoIII, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal,e nos artigos 42 e 70, inciso III, da Lei Estadual nº12.600/2004 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco,Em julgar ILEGAIS as admissões, através de ContrataçãoTemporária, negando, consequentemente, o registro dosrespectivos atos dos servidores listados nos Anexos I a III.

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

Nº 350

Recife, 05 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro Substituto Ricardo Rios - RelatorConselheiro Valdecir PascoalPresente: Dra. Eliana Maria Lapenda de Moraes Guerra -Procuradora-Geral Adjunta

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100280-2RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANOCISNEIROSMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal deVereadores de VenturosaINTERESSADOS:CHELLI SOLUCOES CONTABEISCleybson Helliomar de OliveiraJoão Henrique Bezerra ZacariasORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

ACÓRDÃO Nº 376 / 2021

PRESTAÇÃO DE CONTAS.CÂMARA MUNICIPAL. FAL-HAS DE NATUREZA FOR-MAL. REGULARIDADE COMRESSALVAS..

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100280-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos da propos-ta de deliberação do Relator, que integra o presenteAcórdão,

João Henrique Bezerra Zacarias:CONSIDERANDO o envio de relatórios de gestão fiscal(RGF) sem informações transparentes quanto à publici-dade;

CONSIDERANDO a diferença remuneratória devereadores sem o devido recolhimento de contribuiçãopatronal ao RGPS e alíquota aplicada, menor que a devi-da;CONSIDERANDO as falhas quanto à Transparência e àClareza nos registros contábeis de gastos realizados,inclusive, quanto à questão contratual complementar perti-nente;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, eno artigo 59, inciso II, da Lei Estadual nº 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco);JULGAR regulares com ressalvas as contas do(a) Sr(a)João Henrique Bezerra Zacarias, relativas ao exercíciofinanceiro de 2019RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Câmara Municipal de Vereadores deVenturosa, ou a quem o suceder, que atenda as medidasa seguir relacionadas:1. Atentar para a devida e transparente publicidade dosrespectivos relatórios de gestão fiscal (RGF), como deter-mina a legislação pertinente (Item 2.1.1);2. Atentar quanto à devida Transparência e Clareza nosregistros contábeis de gastos realizados e quanto aoControle Interno dos atos administrativos (Item 2.5.2).

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANO CISNEIROS ,relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: ELIANAMARIA LAPENDA DE MORAES GUERRA

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100094-5RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESMODALIDADE - TIPO: Auditoria Especial - ConformidadeEXERCÍCIO: 2020

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

Nº 350

UNIDADE JURISDICIONADA:Secretaria de Saúde do RecifeINTERESSADOS:FELIPE SOARES BITTENCOURTJailson de Barros CorreiaMARIA DA CONCEICAO FILGUEIRA CAMPOSMARIAH SIMOES DA MOTA LOUREIRO AMORIMBRAVOORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES


CALAMIDADE PÚBLICA.U R G Ê N C I AE P I D E M I O L Ó G I C A .LEGISLAÇÃO PROVISÓRIA.TERMO DE REFERÊNCIAS I M P L I F I C A D O .MOTIVAÇÃO DOSATOS.ESTIMATIVA DEPREÇOS.1. O art. 4º-E, §1º, II, da Lei nº13.979/2020 estabelece a fun-damentação simplificada dacontratação, a qual deve car-acterizar a urgência noenfrentamento da pandemia ea conformidade com a lei pro-visória. 1.1. A fundamentaçãomais detalhada se faz rele-vante quando especificidadesdo objeto encareçam o preçodo bem.2. A estimativa de preços paraa contratação, prevista no art.4º-E, §1º, VI, da Lei nº13.979/2020, deve instruir osautos acompanhada de docu-mentos que evidenciem ascotações realizadas pelaAdministração contratante e arazão da escolha do fornece-dor contratado.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100094-5, ACORDAM, à unanimidade, os

Conselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator , que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO os fatos apontados pela auditoria;CONSIDERANDO a defesa dos interessados;CONSIDERANDO que consta dos processos de dispensade licitação nº 31/2020 e nº 41/2020 da SESAU fundamen-tação simplificada da contratação, em atendimento aoart.4º-E, §1º, II, da Lei nº 13.979/2020;CONSIDERANDO que os autos evidenciam as empresascontratadas e respectivas documentações; as característi-cas dos produtos por elas comercializados; os termos deratificação da dispensa em favor de cada uma delas e asnotas de empenho contendo os valores unitário e totalavençados;CONSIDERANDO que os “Termos de Dispensa deLicitação“ que instruem os autos das dispensas nºs 31/2020e 41/2020, nos respectivos itens 2 – “Da Justificativa eObjetivo da Contratação”, indicam a motivação para a con-tratação na necessidade dos “equipamentos de raio-Xmóvel digital amplamente utilizados no combate ao coron-avírus e ora imprescindíveis ao enfrentamento dos sintomasdo COVID-19” bem como na legislação provisória;CONSIDERANDO que os argumentos apontados pelosdefendentes para a aquisição específica dos aparelhosdigitais se afiguram consistentes tecnicamente como tam-bém justificam o quantitativo adquirido;CONSIDERANDO que a contratação, realizada pelaSESAU, com amparo apenas em preços ofertados pelosfornecedores, é permitida pelo art.4º-E, IV, §1º, “e”, da Leinº 13.979/2020;CONSIDERANDO que as cotações juntadas aos autosdas dispensas, posteriormente à contratação, demon-stram a compatibilidade dos preços contratados com omercado;CONSIDERANDO o art. 40 da Lei Estadualnº 12.600/2004 e o art.22, caput e §1º introduzidos àLINDB pela Lei nº 13.655/2018.

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, e noartigo 59, inciso II, combinado com o artigo 71 da LeiEstadual nº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco);

JULGAR regular com ressalvas o objeto do presenteprocesso de auditoria especial - Conformidade, com

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

Nº 350

relação às contas de: Felipe Soares Bittencourt

DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Secretaria de Saúde doRecife, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nos prazosindicados, as medidas a seguir relacionadas :1. Em futuras contratações relacionadas ao enfrentamen-to da crise do novo coronavírus, inclua no termo de refer-ência simplificado ou no projeto básico simplificado, docu-mentos que fundamentem a estimativa de preços;2. Contemple, nas respectivas motivações dos atos, justi-ficativas para especificidades do objeto e para os quantita-tivos dos bens ou serviços a serem contratados com asrespectivas memórias de cálculo.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , relator do processo ,Presidente da SessãoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: ELIANAMARIA LAPENDA DE MORAES GUERRA

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100542-3RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSFLÁVIO TENÓRIO DE ALMEIDAMODALIDADE - TIPO: Auditoria Especial - ConformidadeEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deAfrânioINTERESSADOS:Maria do Socorro Rodrigues Ramos de BarrosFABIO DE SOUZA LIMA (OAB 01633-PE)Eugenio dos Santos MirandaFABRICIO DE AGUIAR MARCULAGERALDO MENDES DE SOUZAFABIO DE SOUZA LIMA (OAB 01633-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE, EM EXERCÍCIO, DA SESSÃO: CONSEL-HEIRO VALDECIR PASCOAL


CONTRATO ADMINISTRATI-VO. SUBCONTRATAÇÃO.PROIBIÇÃO. RESPON-SABILIZAÇÃO. PRINCÍPIODO NON BIS IN IDEM.1. A subcontratação integral doobjeto pactuado desnatura ocertame licitatório e justifica aapenação do agente que aautorizou (Acórdão TCU nº954/2012 - Plenário | Relator:Ana Arraes).2. Não é permitida a subcon-tratação integral de serviços,admitida tão somente a sub-contratação parcial quandoexpressamente prevista noedital de licitação e no contrato(Acórdão TCU nº 983/2012 -Plenário | Relator: AugustoSherman).3. Julgam-se irregulares ascontas ordinárias do respon-sável em razão de ocorrênciasgraves apuradas em proces-sos conexos, com impactonegativo na gestão examina-da, não cabendo, porém, ape-nação se já houve aplicaçãode sanção naqueles proces-sos, em respeito ao princípiodo non bis in idem (AcórdãoTCU nº 156/2015 - SegundaCâmara | Relator: MarcosBemquerer).4. Não cabe aplicação demulta se o agente já sofreu asanção por fatos similaresapurados em outro processo(Acórdão TCU nº 3.964/2010 -Primeira Câmara | Relator:Augusto Nardes).

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 19100542-3, ACORDAM, à unanimidade, os

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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Conselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator , que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO que a subcontratação integral do obje-to pactuado desnatura o certame licitatório e justifica aapenação do agente que a autorizou (Acórdão TCU nº954/2012- Plenário | Relatora: Ana Arraes);CONSIDERANDO que não cabe aplicação de multa se oagente já sofreu a sanção por fatos similares apurados emoutro processo (Acórdão nº 3.964/2010 - Primeira Câmara| Relator: Augusto Nardes).

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, e noartigo 59, inciso III, alínea(s) b,combinado com o artigo 71da Lei Estadual nº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco);

JULGAR irregular o objeto do presente processo de audi-toria especial - Conformidade, responsabilizando, quantoàs suas contas: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Maria DoSocorro Rodrigues Ramos De Barros

Conferir quitação aos demais agentes públicos arroladosaos autos, nos termos do art. 61, § 1º, da Lei Estadual nº12.600/2004.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal deAfrânio, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nos prazosindicados, as medidas a seguir relacionadas :1. Proceder ao licenciamento de todos os veículos detransporte escolar perante o Departamento Estadual deTrânsito de Pernambuco - DETRAN/PE;Prazo para cumprimento: 180 dias2. Substituir gradativamente todos veículos pertencentes aterceiros por frota própria da pessoa jurídica contratadapara a prestação dos serviços de transporte escolar, evi-tando-se, assim, a ocorrência da subcontratação integraldo objeto pactuado;Prazo para cumprimento: 360 dias3. Elaborar os boletins de medição, acostado com asrespectivas memórias de cálculo, na forma do artigo 2º,inciso III, alínea “b”, § 8, da Resolução do TC de nº003/2009.Prazo para cumprimento: 90 dias

RECOMENDAR, com base no disposto no no artigo 69,parágrafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, aos atu-ais gestores do(a) Prefeitura Municipal de Afrânio, ouquem vier a sucedê-los, que atendam as medidas a seguirrelacionadas :1. Nas futuras pactuações de serviços de transporte esco-lar, não proceder à contratação por meio do Sistema deRegistro de Preços previsto no artigo 15 da Lei Federal nº8.666/93.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOS FLÁVIOTENÓRIO DE ALMEIDA , relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , Presidente, emexercício, da Sessão : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: ELIANAMARIA LAPENDA DE MORAES GUERRA

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2054048-6SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)MEDIDA CAUTELAR (MODULAÇÃO)UNIDADE GESTORA: SECRETARIA DEADMINISTRAÇÃO DE PERNAMBUCO INTERESSADO: LEONARDO CAVALCANTICARNEIRO E GIANNI DE LIMA GUIMARÃESRELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


MEDIDA CAUTELAR.MODULAÇÃO. PRINCÍPIOSDA VINCULAÇÃO AOI N S T R U M E N T OCONVOCATÓRIO E DABUSCA DA PROPOSTAMAIS VANTAJOSA. POSSI-BILIDADE.É possível a modulação demedida cautelar para atenderaos princípios da vinculaçãoao instrumento convocatório e

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da busca da proposta maisvantajosa.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2054048-6, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO o teor do Acórdão T.C. n° 174/2021, infine, que determinou à Secretaria de Administração dePernambuco a não prorrogação do prazo de execução doContrato decorrente do Pregão Eletrônico n° 01/2020,Processo Licitatório n° 0001.2020.CCPLE-1.PE.0001.SAD, da Secretaria de Administração dePernambuco – SAD, para além dos 12 (doze) meses inici-ais;CONSIDERANDO que o processo licitatório contou com aparticipação de dez empresas, tendo ocorrido no dia30/06/2020 a fase de disputa, na qual se sagrou vencedo-ra a empresa Locadora de Veículos Caxangá Ltda. para ositens 1 e 2, com o valor de R$ 718,00 e, para o item 3, aempresa Premium CarRental e Transportes Ltda., que,após negociação, também encerrou sua proposta com omesmo preço da primeira;CONSIDERANDO que o valor unitário estimado pelaAuditoria para os três itens objeto da licitação foi de R$915,32, sendo mais vantajoso para a Administração a for-malização do contrato decorrente desse certame;CONSIDERANDO que os documentos integrantes doPregão Eletrônico n° 01/2020, Processo Licitatório n°0001.2020.CCPLE-1.PE.0001.SAD, previam contrataçãopor 24 (vinte e quatro) meses;CONSIDERANDO os princípios da vinculação ao instru-mento convocatório e da busca da proposta mais vanta-josa;

CONSIDERANDO os termos da Resolução TC nº16/2017, em especial os artigos 1º, 4º e 9º, § 5°, MODULAR o prazo fixado na primeira determinação doAcórdão T.C. nº 174/2021, no sentido de não prorrogar oprazo de execução do Contrato decorrente do PregãoEletrônico n° 01/2020, Processo Licitatório n°0001.2020.CCPLE-1.PE.0001.SAD, da Secretaria deAdministração de Pernambuco – SAD, para além dos 24(vinte e quatro) meses iniciais, mantendo os demais ter-mos do Acórdão T.C. nº 174/2021.DETERMINAR, por fim, que seja dado conhecimento do

Inteiro Teor desta Deliberação a Sra. Secretária Executivade Compras e Licitações do Estado e aos demais interes-sados.

Recife, 05 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro Ranilson Ramos – Relator Conselheiro Valdecir PascoalPresente: Dra. Eliana Maria Lapenda de Moraes Guerra –Procuradora-Geral Adjunta

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100322-3RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deFerreirosINTERESSADOS:Bruno Japhet da Matta AlbuquerqueORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

LIMITE MÍNIMO CONSTITU-CIONAL DE APLICAÇÃO NAMANUTENÇÃO E DESEN-VOLVIMENTO DO ENSINO.DESCUMPRIMENTO. ÚNICAIRREGULARIDADE DENATUREZA GRAVE.1. É possível a aprovação dascontas quando a aplicação namanutenção e desenvolvi-mento do ensino for inferior aomínimo exigido, esta for aúnica falha de natureza gravedetectada e o percentual apli-cado se aproxima do mínimodeterminado, segundo

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entendimento desta Corte e osPrincípios da Razoabilidade eda Proporcionalidade, bemcomo se aplicando à interpre-tação sistemática do ordena-mento jurídico;2. Precedentes deste tribunal:processo TCE-PE nº0801828-5.

Decidiu, à unanimidade, a PRIMEIRA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco emsessão Ordinária realizada em 30/03/2021,CONSIDERANDO que a Despesa Total com Pessoaldo Poder Executivo, não ultrapassou em todo o exercí-cio o percentual de 54% em relação a Receita CorrenteLíquida, cumprindo o disposto no artigo 20, inciso III,da LRF;CONSIDERANDO que no exercício financeiro de 2019houve a aplicação suficiente do produto daarrecadação de impostos, em ações e serviços públi-cos de saúde, atendendo ao preceito do artigo 77,inciso III, do Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias;CONSIDERANDO que houve o recolhimento integraldas contribuições previdenciárias devidas ao RPPS eRGPS;CONSIDERANDO que a aplicação na manutenção edesenvolvimento do ensino foi inferior ao mínimo exigi-do – percentual de 25% das receitas resultantes deimpostos e transferências no exercício financeiro de2019 (preceituado na Carta Magna, artigo 212), umavez que se deu em 24,55%, contudo, essa irregulari-dade não é suficiente para a emissão de ParecerPrévio pela rejeição das contas quando é a única falhade natureza grave detectada pelos técnicos destaCorte, e o percentual aplicado se aproxima do mínimodeterminado, segundo entendimento desta Corte e osPrincípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade,bem como se aplicando à interpretação sistemática doordenamento jurídico;CONSIDERANDO que as demais irregularidadesapontadas pela Auditoria não causaram dano ao Erárionem têm o condão de ensejar a rejeição das presentescontas;

Bruno Japhet Da Matta Albuquerque:

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Ferreiros a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). Bruno Japhet Da Matta Albuquerque,relativas ao exercício financeiro de 2019.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de Ferreiros, ou a quemo suceder, que atenda as medidas a seguir relacionadas:1. Elaborar a Lei Orçamentária Anual apresentando con-teúdo que atenda aos requisitos exigidos pela ConstituiçãoFederal e a Lei de Responsabilidade Fiscal;2. Cumprir as determinações do STN na elaboração dosdemonstrativos contábeis;3. Fortalecer o controle sobre os procedimentos de registrodos fatos administrativos que têm repercussão nopatrimônio do município, de modo que atendam àsNormas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao SetorPúblico – NBCASP, editadas pelo Conselho Federal deContabilidade;4. Aplicar o mínimo exigido pela Constituição Federal namanutenção do ensino;5. Não repassar à Câmara de Vereadores do Recife val-ores acima do permitido;6. acompanhar a solidez do RPPS de modo que o regimeofereça tanto segurança jurídica ao conjunto dos segura-dos do sistema, quanto a garantia ao Município de quenão haverá formação de passivos futuros capazes de afe-tar o equilíbrio de suas contas e o cumprimento de suasmetas fiscais.7. aprimorar o controle contábil por fontes /destinação derecursos, a fim de que seja considerada a suficiência de sal-dos em cada conta para realização de despesas, evitando,assim, contrair obrigações sem lastro financeiro, de modo apreservar o equilíbrio financeiro e fiscal do município;

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS , relator do proces-soCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: ELIANAMARIA LAPENDA DE MORAES GUERRA

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10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100242-2RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZARCOVERDE FILHOMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal dosPalmaresINTERESSADOS:Altair Bezerra da Silva JuniorEDUARDO HENRIQUE TEIXEIRA NEVES (OAB 30630-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

E D U C A Ç Ã O .MANUTENÇÃO E DESEN-VOLVIMENTO DO ENSINO.LIMITE. DESCUMPRIMEN-TO. LRF. DESPESA COMPESSOAL. SAÚDE.TRANSPARÊNCIA. CONT-ROLE SOCIAL.1. Os municípios deverãoaplicar na manutenção edesenvolvimento do ensino nomínimo 25% da receita prove-niente de impostos, incluindoas transferências estaduais efederais.2. Os gastos com pessoal dopoder executivo não poderãoexceder o percentual de 54%da Receita Corrente Líquida,conforme as disposições conti-das no artigo 20, inciso III,alínea “b”, c/c o artigo 19 e 22,§ único, da Lei deResponsabilidade Fiscal.3. Os municípios deverãoaplicar em ações e serviçospúblicos de saúde no mínimo15% da receita proveniente de

impostos, incluindo as trans-ferências estaduais e federais,conforme o estabelecido noart. 7º da Lei Complementar nº141 /2012.4. A falta de informações bási-cas no site da Prefeitura sobreas contas públicas, além deevidenciarem descaso aoprincípio republicano deprestar contas, prejudica opleno exercício do controleexterno atribuído pela CartaMagna aos Tribunais deContas, tudo expressadopelos artigos 1º, 5º, XXXI, e 37,CF, além da LRF, artigo 48, daLei do Acesso à Informação,artigo 8º, e do Decreto nº7.185/2010, artigos 2º e 7º.

Decidiu, à unanimidade, a PRIMEIRA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 30/03/2021,

Altair Bezerra Da Silva Junior:CONSIDERANDO o descumprimento do limite mínimo deaplicação de 25% das receitas de impostos namanutenção e desenvolvimento do ensino estabelecido noarigo. 212 da Constituição Federal, na medida em que foiconstatada a aplicação de 22,83%;CONSIDERANDO que durante os três quadrimestresdo exercício de 2018 a despesa total com pessoalesteve acima do limite de 54% da receita correntelíquida para as despesas com pessoal do PoderExecutivo Municipal estabelecido no artigo 20, incisoIII, alínea “b”, da Lei de Responsabilidade Fiscal(57,16% no 1º quadrimestre, 61,52% no 2ºquadrimestre e 56,07% no 3º quadrimestre);CONSIDERANDO que o Executivo Municipal deixou deordenar ou de promover, na forma e nos prazos da Lei deResponsabilidade Fiscal – LRF (artigo 23), execução demedidas suficientes para a redução do montante daDespesa com Pessoal ao limite legal;CONSIDERANDO que houve descumprimento do limitede aplicação mínima de recursos nas ações e serviçospúblicos de Saúde, devido à aplicação de 11,79% da recei-

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ta vinculável, contrariando o artigo 7° da LeiComplementar Federal nº 141/2012;CONSIDERANDO as deficiências no Portal daTransparência da Prefeitura Municipal de Palmares, umavez que o Poder Executivo Municipal não disponibilizouintegralmente para a sociedade o conjunto de informaçõesexigido na LRF, na Lei Complementar nº 131/2009, na Leinº 12.527/2011 (LAI) e na Constituição Federal, apresen-tando nível de transparência “Crítico ”, conforme aplicaçãode metodologia de levantamento do ITMPE;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Palmares a rejeição das contas do(a) Sr(a).Altair Bezerra Da Silva Junior, relativas ao exercício finan-ceiro de 2018.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipaldos Palmares, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nosprazos indicados, se houver, as medidas a seguir rela-cionadas :1. Aprimorar a metodologia utilizada para orçar a receitaestimada na LOA, de modo a evitar o superdimensiona-mento das receitas previstas e, consequentemente, dasdespesas autorizadas, para garantir, assim, o equilíbriodas contas públicas (Itens 2.1);2. Estabelecer na LOA um limite razoável para a aberturade créditos adicionais diretamente pelo Poder Executivo,através de decreto, sem descaracterizar a LOA comoinstrumento de planejamento e, na prática, excluir o PoderLegislativo do processo orçamentário (Item 2.1);3. Aprimorar o controle das disponibilidades financeiras porfonte/destinação de recursos desde a elaboração do orça-mento até a sua execução, incluindo o ingresso, o compro-metimento e a saída dos recursos orçamentários (Item3.1);4. Abster-se de empregar recursos do FUNDEB para opagamento das despesas inscritas em restos a pagar semlastro financeiro (Item 6.3);5. Providenciar a avaliação atuarial de cada exercício, tem-pestivamente;6. Instituir plano de custeio do déficit atuarial, mantendo-oem conformidade com as avaliações atuariais, garantindoassim o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS;

7. Repassar, de forma integral e tempestiva, os valoresdevidos ao RPPS, de forma a não comprometer o equi-líbrio financeiro e atuarial do RPPS;8. Constar no Relatório de Gestão Fiscal, quando daextrapolação dos limites com a DTP, as medidas adotadaspara a redução e controle da despesa total com pessoal;9. Adotar medidas para que a Programação Financeira eo Cronograma de Execução Mensal de Desembolsosejam elaborados levando em consideração o real com-portamento da receita e da despesa durante o exercíciofiscal e que especifiquem, em separado, a quantidade evalores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa,bem como a evolução do montante dos créditos tributáriospassíveis de cobrança administrativa;10. Aperfeiçoar os procedimentos relacionados à quali-dade da informação posta à disposição do cidadão,disponibilizando integralmente o conjunto de informaçõesexigido na Constituição Federal, na LRF, na Lei nº131/2009 e na Lei nº 12.527/2011(LAI).RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal dos Palmares, ou a quemo suceder, que atenda as medidas a seguir relacionadas:1. Avaliar que políticas e medidas públicas voltadas para aeducação precisam ser revisadas e aprimoradas a fim degarantir a qualidade da educação por todo o ensino funda-mental, tendo em vista o desempenho do IDEB AnosFinais abaixo da meta do MEC em 2017, com queda dopercentual de atingimento da meta desde 2009 (Item 6);

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZ ARCOVERDEFILHO , relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: ELIANAMARIA LAPENDA DE MORAES GUERRA

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100294-0RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RICARDORIOS

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MODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deParnamirimINTERESSADOS:Tacio Carvalho Sampaio PontesCARLOS HENRIQUE QUEIROZ COSTA (OAB 24842-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE, EM EXERCÍCIO, DA SESSÃO: CONSEL-HEIRO VALDECIR PASCOAL

PARECER PRÉVIO

CONTAS DE GOVERNO.DUODÉCIMOS. REPASSES.DESPESA COM PESSOAL.MANUTENÇÃO E DESEN-VOLVIMENTO DO ENSINO.SAÚDE. LIMITE. EXTRA-POLAÇÃO. EQUILÍBRIOFINANCEIRO E ATUARIAL.ÍNDICES. APLICAÇÃO. LOA.CRÉDITOS ADICIONAIS.DÍVIDA ATIVA. CRÉDITOSTRIBUTÁRIOS.1. O repasse de duodécimosrealizado pela Prefeitura àCâmara Municipal deverespeitar o disposto naConstituição Federal, artigo29-A, inciso I, bem como adata limite, tal seja, dia 20 decada mês.2. O Administrador Públicodeve obediência ao limite paraDespesa Total com Pessoalestabelecido no artigo 20,inciso III, da Lei deResponsabilidade Fiscal e, emcaso de descumprimento,bem como proceder à recon-dução ao limite legal.3. Configura infração adminis-trativa a não adoção, no prazolegal, de medidas suficientespara abater o excesso de gas-

tos com pessoal, conforme o ,inc. IV do art. 5º da Lei Federalnº 10.028/2000.4. Em obediência ao caputcaput do art. 212 daConstituição Federal, é deverdo município aplicar, no míni-mo, 25% da receita prove-niente de impostos, incluindoas transferências estaduais efederais, na manutenção edesenvolvimento do ensino.5. Os municípios devemaplicar em ações e serviçospúblicos de saúde pelo menos15% do produto daarrecadação dos impostos aque se refere o art. 156 e osrecursos de que tratam os arti-gos 158 e 159, inciso I, alíneab e § 3º, da ConstituiçãoFederal.6. O pagamento intempestivodo repasse/recolhimento dascontribuições previdenciárias ede acordos de parcelamentoresulta na cobrança de juros emultas incidentes.7. A inexistência da adoção demedidas no sentido de preser-var o equilíbrio financeiro eatuarial diante do futuroimpacto fiscal dos gastos doRegime Próprio fere o dispos-to no caput do art. 40 daConstituição Federal.8. A melhora em índices legaise constitucionais anteriores ouposteriores aos da análise,seja na aplicação em pessoal,saúde, manutenção e desen-volvimento do ensino, remu-neração do magistério ourepasse de duodécimos nãoafasta a obrigatoriedade decumprimento no exercício sobanálise.

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9. A Lei Orçamentária Anualnão deve conter dispositivosinapropriados quanto a abertu-ra de créditos adicionais, a fimde não descaracterizar o papeldo Poder Legislativo no quetange a concepção da peçaorçamentária como um instru-mento de planejamento.10. As medidas relativas àquantidade e valores de açõesajuizadas para cobrança dadívida ativa, bem como daevolução do montante doscréditos tributários passíveisde cobrança administrativa,devem ser especificadas emseparado, assim como aevolução do montante doscréditos tributários passíveisde cobrança administrativa.

Decidiu, à unanimidade, a PRIMEIRA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 30/03/2021,CONSIDERANDO o Relatório Técnico de Auditoria, aDefesa com documentos apresentados;CONSIDERANDO que integra a análise das contasprestadas anualmente a observância dos limites con-stitucionais e legais que lhe são impostos, os quais seencontram consolidados no Anexo Único deste voto; CONSIDERANDO que o presente processo se refereàs contas de governo, instrumento através do qual oChefe do Poder Executivo de qualquer dos entes dafederação expressa os resultados da atuação gover-namental no exercício financeiro respectivo, apresen-tadas na forma de contas globais que refletem a situ-ação das finanças da unidade federativa, revelando oplanejamento governamental, a política fiscal e previ-denciária; demonstrando os níveis de endividamento,o atendimento ou não aos limites previstos para asaúde, educação, despesa com pessoal e repasse aolegislativo; bem como o atendimento ou não das nor-mas que disciplinam a transparência da adminis-tração pública;CONSIDERANDO que a análise do presente processonão se confunde com as contas de gestão (artigo 70,

inciso II, CF/88), que se referem aos atos de adminis-tração e gerência de recursos públicos praticados porqualquer agente público, tais como: admitir pessoal,aposentar, licitar, contratar, empenhar, liquidar, pagar(assinar cheques ou ordens bancárias), inscrever emrestos a pagar, conceder adiantamentos, etc. (STJ,2ª Turma, ROMS 11.060/GO, Rel. Min. Laurita Vaz, Rel.para acórdão Min. Paulo Medina, 25/06/02, DJ16/09/02); CONSIDERANDO que a LOA contém previsão deum limite exagerado para a abertura de créditosadicionais, descaracterizando a concepção dapeça orçamentária como um instrumento deplanejamento;CONSIDERANDO que a LOA contém previsão de dis-positivo inapropriado para abertura de créditos adi-cionais, pois, na prática, é mecanismo que libera oPoder Executivo de consultar a Câmara Municipalsobre o Orçamento e descaracteriza a concepção dapeça orçamentária como um instrumento de planeja-mento;CONSIDERANDO a não especificação das medidasrelativas à quantidade e valores de ações ajuizadaspara cobrança da dívida ativa, bem como da evoluçãodo montante dos créditos tributários passíveis decobrança administrativa;CONSIDERANDO que a Defesa não foi capaz de elidiro apontamento relativo à abertura de créditos adi-cionais sem autorização do Poder LegislativoMunicipal;CONSIDERANDO o déficit de execução orçamentáriano montante de R$ 6.657.137,38, ou seja, o municípiorealizou despesas em volume superior à arrecadaçãode receitas ;CONSIDERANDO a baixa arrecadação de impostosmunicipais;CONSIDERANDO a baixa arrecadação de créditosinscritos em dívida ativa;CONSIDERANDO o déficit financeiro, evidenciado noQuadro do Superávit/Déficit do Balanço Patrimonial; CONSIDERANDO a incapacidade de pagamento ime-diato ou no curto prazo de seus compromissos de até12 meses;CONSIDERANDO o repasse de duodécimos ao PoderLegislativo menor que o valor fixado na LOA;CONSIDERANDO o descumprimento do limite daDespesa Total com pessoal estabelecido na LRF;

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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CONSIDERANDO a não recondução do gasto compessoal ao limite no período determinado na LRF;CONSIDERANDO a reincidência extrapolação do lim-ite de despesa total com pessoal;CONSIDERANDO a inscrição de Restos a PagarProcessados e Não Processados a serem custeadoscom recursos vinculados sem que houvesse disponi-bilidade de caixa;CONSIDERANDO a inscrição de Restos a PagarProcessados e Não Processados a serem custeadoscom recursos não vinculados sem que houvessedisponibilidade de caixa;CONSIDERANDO o descumprimento do limite mínimode 25% na manutenção e desenvolvimento do ensino;CONSIDERANDO a realização de despesas comrecursos do FUNDEB sem lastro financeiro, em mon-tante acima da receita recebida no exercício;CONSIDERANDO o descumprimento do limite mínimode 15% em ações e serviços públicos de saúde;CONSIDERANDO o RPPS em desequilíbrio atuarial,haja vista o déficit atuarial de R$ 71.046.036,20;CONSIDERANDO que houve recolhimento menor queo devido ao RPPS de contribuição de servidores,de patronal normal e suplementar, porém em valoresconsiderados como insignificantes, tais sejam R$496,98, R$ 222,42 e R$ 819,58;CONSIDERANDO que o Poder Executivo Municipalnão disponibilizou integralmente para a sociedade oconjunto de informações exigido na LRF, na LeiComplementar nº 131/2009, na Lei nº 12.527/2011 (LAI)e na Constituição Federal, apresentando nível detransparência “Moderado”, conforme aplicação demetodologia de levantamento do ITMPE”;

Tacio Carvalho Sampaio Pontes:

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Parnamirim a rejeição das contas do(a)Sr(a). Tacio Carvalho Sampaio Pontes, relativas ao exercí-cio financeiro de 2018.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de Parnamirim, ou a

quem o suceder, que atenda as medidas a seguir rela-cionadas:1. Adote medidas para acompanhar as despesas compessoal de forma permanente para evitar a extrapo-lação dos limites estabelecidos na Lei deResponsabilidade Fiscal, artigo 20, inciso III, alínea“b”;2. Respeite o limite para Despesa Total com Pessoalestabelecido no artigo 20, inciso III, da Lei deResponsabilidade Fiscal;3. Respeite o limite legal para repasse de duodécimosà Câmara Municipal, conforme disposto no artigo 29-A, inciso I, da CF/88;4. Respeite o limite mínimo de 15% em ações eserviços públicos de saúde;5. Respeito o limite mínimo de 25% para aplicação namanutenção e desenvolvimento do ensino;6. Repasse as contribuições previdenciárias para oRegime de Previdência de forma integral e tempestiva,evitando a formação de passivos para o município;7. Envide esforços e adote medidas efetivas para evi-tar a ocorrência de resultado previdenciáriodeficitário;8. Adote mecanismos de controle com vistas a garan-tir o equilíbrio atuarial e financeiro do RPPS, con-tribuindo assim para o não incremento do passivofinanceiro do Município;9. Fortaleça o planejamento orçamentário, medianteprevisões adequadas para a receita/despesa, atentan-do para as exigências estabelecidas pela legislação;10. Fortaleça o sistema de registro contábil, proceden-do ao registro das provisões, com a devida aposiçãode notas explicativas; 11. Atente para o procedimento de cálculo de previsãoda receita, que deve pautar-se por indicadores reais eatualizados, de modo a evitar o estabelecimento devalores superestimados, a fim de que a execução dasdespesas seja realizada baseada numa expectativareal de arrecadação que garanta o devido suportefinanceiro dos compromissos firmados;12. Abstenha-se de realizar inscrições em Restos aPagar sem a correspondente disponibilidade de caixaque garanta o devido suporte financeiro aos compro-missos firmados;13. Adote medidas para que não ocorra déficit orça-mentário no exercício, em que a despesa realizadasupera a receita arrecadada;

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14. Não inclua na LOA dispositivos inapropriadosquanto a abertura de créditos adicionais, a fim de nãodescaracterizar o papel do Poder Legislativo no quetange a concepção da peça orçamentária como uminstrumento de planejamento; 15. Fortaleça a transparência municipal, observandoas exigências dispostas na LRF, na Lei Complementarnº 131/2009, na Lei nº 12.527/2011 (LAI) e naConstituição Federal; a fim de elidir as incompletudesapresentadas pelo levantamento do ITMPE.

DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Coordenadoria de Controle Externo:a. Que por meio de seus órgãos fiscalizadores, veri-fique, nas Auditorias/Inspeções que se seguirem, ocumprimento das presentes recomendações, destartezelando pela efetividade das deliberações desta Casa.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO SUBSTITUTO RICARDO RIOS , relatordo processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , Presidente, emexercício, da Sessão : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: ELIANAMARIA LAPENDA DE MORAES GUERRA

07.04.202110ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100217-6RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deCarpina

INTERESSADOS:Manuel Severino da SilvaMARCIO JOSE ALVES DE SOUZA (OAB 05786-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

DESPESA COM PESSOAL.DESCUMPRIMENTO DA LEIDE RESPONSABILIDADEFISCAL. ÚNICA IRREGU-LARIDADE DE NATUREZAGRAVE.1. é possível a emissão deparecer favorável à aprovaçãodas contas quando a extrapo-lação do limite de gastos compessoal for a única irregulari-dade grave;2. precedentes deste tribunal:processo TCE-PE nº16100047-2 e processo TCE-PE nº 1302449-8.

Decidiu, à unanimidade, a PRIMEIRA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 30/03/2021,CONSIDERANDO que a única irregularidade de maiorgravidade foi o descumprimento do percentual da despe-sa com pessoal e a jurisprudência em casos semelhantes(Processo TCE-PE nº 16100047-2, Processo TCE-PE nº1302449-8);CONSIDERANDO que as demais irregularidades apon-tadas pela Auditoria não causaram dano ao Erário nemtêm o condão de ensejar a rejeição das presentes contas;

Manuel Severino Da Silva:CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Carpina a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). Manuel Severino Da Silva, relativas aoexercício financeiro de 2019.

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RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de Carpina, ou a quem osuceder, que atenda as medidas a seguir relacionadas:1. Respeitar os limites presentes na Lei deResponsabilidade Fiscal para a Despesa Total comPessoal;2. Elaborar a Lei Orçamentária Anual apresentando con-teúdo que atenda aos requisitos exigidos pela ConstituiçãoFederal e a Lei de Responsabilidade Fiscal;3. Fortalecer o controle sobre os procedimentos de registrodos fatos administrativos que têm repercussão nopatrimônio do município, de modo que atendam àsNormas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao SetorPúblico – NBCASP, editadas pelo Conselho Federal deContabilidade;4. Implementar o plano de amortização do déficit atuarialdo RPPS.


10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100154-5RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deIbimirimINTERESSADOS:José Adauto da SilvaMATEUS DE BARROS CORREIA (OAB 44176-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

LIMITES CONSTITUCIONAISE LEGAIS. CONTRIBUIÇÃOPREVIDENCIÁRIA. VISÃOGLOBAL. PRINCÍPIOS DARAZOABILIDADE E PRO-PORCIONALIDADE.1. Aplicações superiores aoslimites mínimos constitu-cionais na área essencial dasaúde e, a partir dos recur-sos do Fundeb, na remuner-ação dos profissionais domagistério da educaçãobásica; recolhimento dascontribuições previden-ciárias devidas ao RegimeGeral e ao Regime Própriode Previdência Social;respeito ao limite legal degastos com pessoal;respeito ao limite para aDívida Consolidada Líquida– DCL; adoção de alíquotasindicadas pela avaliaçãoatuarial para as con-tribuições previdenciárias,dos segurados e patronal,do RPPS; transparênciarazoável do PoderExecutivo.2. Por outro lado, LeiOrçamentária Anual comautorização excessiva decréditos adicionais, gastosinsuficientes em manutençãoe desenvolvimento no ensino,embora aplicado acima do lim-ite em exercícios anteriores;déficit atuarial; deficiente situ-ação financeira; baixaarrecadação de receitaspróprias; e crescimento dadívida ativa.3. Princípios da Razoabilidadee Proporcionalidade, LINDB,Parecer Prévio pela aaprovação, com ressalvas,

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das contas de governo, emis-são de recomendações.


José Adauto Da Silva:CONSIDERANDO a despesa total com pessoal ao finalde 2018 em 53,15% da Receita Corrente Líquida - RCL,observando no final de 2018 o limite legal de 54% da RCLpreconizado pela Constituição da República, artigos 37 e169, e LRF, artigos 19 e 20;CONSIDERANDO a aplicação de 22,17% da receita emações e serviços de saúde, em conformidade com a LeiComplementar nº 141/2012, artigo 7º e a Carta Magna,artigo 6º;CONSIDERANDO o recolhimento das contribuições prev-idenciárias de 2018 devidas tanto ao Regime Geral dePrevidência Social - RGPS, indo ao encontro da LeiFederal nº 8.212/1991, artigos 20 e 22, inciso I e artigo 30,bem como da Constituição da República, artigos 37, 195 e201;CONSIDERANDO o recolhimento das contribuições prev-idenciárias de 2018 devidas tanto ao Regime Próprio dePrevidência Social - RPPS, conforme a Lei Federal nº9.717/98, bem como a Constituição da República, artigos37 e 40;CONSIDERANDO a aplicação de 74,36% dos recursosdo Fundeb na remuneração dos profissionais do mag-istério da educação básica, respeitando preceitos da LeiFederal nº 11.494/2007, artigo 22;CONSIDERANDO a adoção de alíquotas indicadas pelaavaliação atuarial para as contribuições previdenciárias,dos segurados e patronal, devidas ao Regime Próprio dePrevidência Social - RPPS, nos termos do artigo 40, CartaMagna, e Lei Federal nº 9.717/98;CONSIDERANDO que a Dívida Consolidada Líquida –DCL ao final do exercício de 2018 perfez 28,40% daReceita Corrente Líquida, observando o limite preconizadopela Resolução nº 40/2001 do Senado Federal;CONSIDERANDO a transparência razoável do PoderExecutivo local, nível “moderado”, conforme aplicação demetodologia de levantamento do ITMPE deste Tribunal deContas, atendendo em boa medida a um conjunto de infor-mações exigidas na LRF, na Lei de Acesso àsInformações e na Constituição Federal;

CONSIDERANDO, por outro ângulo, Lei orçamentáriaprevendo um limite exagerado para a abertura de créditosadicionais; aplicação insuficiente de receitas emmanutenção e desenvolvimento do ensino em 2018, masno caso concreto se observa haver aplicado acima do lim-ite mínimo em todos demais exercícios anteriores, entre2013 e 2017; deficiente situação financeira da contas doPoder Executivo; baixa arrecadação de receitas próprias;crescimento vultoso da dívida ativa; e desequilíbrio finan-ceiro e atuarial do Regime Próprio de Previdência Social(RPPS);CONSIDERANDO à luz dos elementos específicos dosautos e dos postulados da proporcionalidade e razoabili-dade, inclusive também preconizados na Lei de Introduçãoàs Normas do Direito Brasileiro, notadamente nos artigos20 e 22;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Ibimirim a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). José Adauto Da Silva, relativas ao exer-cício financeiro de 2018.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de Ibimirim, ou a quem osuceder, que atenda as medidas a seguir relacionadas:1. Atentar para o dever de aplicar no mínimo 25% dasreceitas em manutenção e desenvolvimento (Constituiçãoda República, artigo 212);2. Atentar para o dever de promover a arrecadação dereceitas tributárias do Município e créditos da Dívida Ativa;3. Atentar para o dever de prover disponibilidade efetiva derecursos públicos para fazer face aos restos a pagar liq-uidados;4. Atentar para o dever de adotar medidas para procurarsanar, a médio e longo prazo, o déficit financeiro e atuarialdo RPPS;5. Atentar para o dever de disponibilizar à sociedade todasas informações exigidas pela ordem legal;6. Elaborar projeto de Lei Orçamentária Anual - LOA comprevisão razoável de possíveis alterações e que a torneinstrumento efetivo de planejamento;7. Registrar as provisões matemáticas sempre com basena mesma data base do balanço patrimonial, ou seja, aAvaliação Atuarial de data base 2018 (avaliação atuarial

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2019) deve estar refletido no balanço patrimonial de 2018e assim em diante;8. Recusar o recebimento de avaliações atuariais elabo-radas com informações inconsistentes a respeito daexistência de plano de amortização de déficit previden-ciário, determinando ao atuário contratado, por meio deprévia e regular licitação, da imediata revisão do resultadoapresentado nos cálculos atuariais.DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Diretoria de Plenário:a. Enviar, por medida meramente acessória, cópia impres-sa deste Parecer Prévio e respectivo Inteiro Teor ao Chefedo Poder Executivo do Município de Ibimirim.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , relator doprocessoCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: ELIANAMARIA LAPENDA DE MORAES GUERRA

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100390-9RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deSão CaetanoINTERESSADOS:Jadiel Cordeiro BragaFLAVIO BRUNO DE ALMEIDA SILVA (OAB 22465-PE)JAMERSON LUIGGI VILA NOVA MENDES (OAB 37796-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

DESCUMPRIMENTO DOLIMITE DA DESPESA COM

PESSOAL.ÚNICA IRREGU-LARIDADE DE NATUREZAGRAVE.RECOLHIMENTOINTEGRAL DASC O N T R I B U I Ç Õ E SPREVIDENCIÁRIAS.1. É possível a emissão deparecer pela aprovação comressalvas quando a extrapo-lação do limite de gastos compessoal for a única irregulari-dade grave.

Decidiu, à unanimidade, a PRIMEIRA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 30/03/2021,CONSIDERANDO que foram cumpridos todos os limitesconstitucionais e legais;CONSIDERANDO que o município nao Regime Própriode Previdência- RPPS e que houve recolhimento integraldas contribuições ao Regime Geral de Previdência RGPS;

Jadiel Cordeiro Braga:CONSIDERANDO que integra a análise das contasprestadas anualmente a observância dos limites constitu-cionais e legais que lhe são impostos, os quais se encon-tram consolidados no Anexo Único deste voto;CONSIDERANDO a jurisprudência desta Casa de quequando o descumprimento do limite da despesa com pes-soal for a única irregularidade de maior gravidade é pos-sível a provação das contas;CONSIDERANDO que as demais irregularidades apon-tadas pela Auditoria não causaram dano ao Erário e nãotêm o gravidade para ensejar a rejeição das presentescontas;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de São Caetano a aprovação com ressalvasdas contas do(a) Sr(a). Jadiel Cordeiro Braga, relativas aoexercício financeiro de 2019.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal deSão Caetano, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, no

prazo indicado, se houver, a medida a seguir relacionada :1. Promover e indicar no RGF as medidas corretivas ado-tadas, ou a adotar pelo Poder Executivo, para sanar o des-cumprimento dos limites da Despesa Total com Pessoalde acordo com o previsto na Lei de ResponsabilidadeFiscal.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de São Caetano, ou aquem o suceder, que atenda a medida a seguir relaciona-da:1. Aprimorar o controle contábil por fontes/destinação derecursos, a fim de que seja considerada a suficiência desaldos em cada conta para realização de despesas, evi-tando, assim, contrair obrigações sem lastro financeiro, demodo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal do municí-pio2. Enviar projeto de lei orçamentária ao Poder Legislativocom previsão de receita compatível com a real capacidadede arrecadação do Município no sentido de que as despe-sas se pautem em receitas com razoável segurança deque serão realizadas.


08.04.202111ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100361-2

RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZARCOVERDE FILHOMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal deVerdejanteINTERESSADOS:Rosivaldo Bezerra da SilvaORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES


CONTAS DE GESTÃO. CON-TAS REGULARES COMRESSALVAS.1. As contas de gestão devemser julgadas regulares comressalvas na presença deachados insuficientes paramotivar a irregularidade dascontas.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100361-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos da propos-ta de deliberação do Relator, que integra o presenteAcórdão,

Rosivaldo Bezerra Da Silva:CONSIDERANDO a presença de falhas insuficientes paramotivar a irregularidade das contas ou a aplicação demulta;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, eno artigo 59, inciso II, da Lei Estadual nº 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco);JULGAR regulares com ressalvas as contas do(a) Sr(a)Rosivaldo Bezerra Da Silva, relativas ao exercício finan-ceiro de 2019 , dando-lhe quitação em relação aos acha-dos do relatório de auditoria.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Câmara Municipal de

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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Verdejante, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nosprazos indicados, se houver, as medidas a seguir rela-cionadas :1. Realizar levantamento da necessidade de pessoal efe-tivo para a realização de concurso público quando possív-el, uma vez que até 31 /12/2021 é vedada a realização deconcurso público, exceto para as reposições de vacâncias,conforme art. 8º, V, da LC nº 173/2020.2. Observar a Resolução TC nº 001/2009.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZ ARCOVERDEFILHO , relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100313-0RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZARCOVERDE FILHOMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deQuipapáINTERESSADOS:Cristiano Lira MartinsLUIZ CAVALCANTI DE PETRIBU NETO (OAB 22943-PE)Mércia Fabiane Angelo LeandroLUIZ CAVALCANTI DE PETRIBU NETO (OAB 22943-PE)MARIA DEJANE ALVES DE SOUZALUIZ CAVALCANTI DE PETRIBU NETO (OAB 22943-PE)Elieudo Teixeira de AraújoPAULO ROBERTO SIMOES DE SOUZADANIEL TEIXEIRA DA PAIXAO (OAB 27741-PE)ELIANE CASTRO PEREIRACLEYSON RODRIGUES DOS SANTOS (OAB 21037-D-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA

PRESIDENTE, EM EXERCÍCIO, DA SESSÃO: CONSEL-HEIRO VALDECIR PASCOAL


CONTAS DE GESTÃO.REGIME GERAL DEPREVIDÊNCIA SOCIAL.C O N T R I B U I Ç Ã OP R E V I D E N C I Á R I A .AUSÊNCIA DE RECOLHI-MENTO. ENCARGOSFINANCEIROS. CONTASIRREGULARES. MULTA.1. A ausência de recolhimentode contribuições previden-ciárias ao RGPS em valoressignificativos, bem como opagamento de encargosdecorrentes de atraso norecolhimento das con-tribuições, motiva a irregulari-dade das contas e a aplicaçãode multa.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 19100313-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,

Cristiano Lira Martins:CONSIDERANDO a ausência de recolhimento de con-tribuições previdenciárias ao RGPS no valor total de R$848.004,52, sendo R$ 298.568,82 da parte dos servidores,representando 100% das contribuições retidas e R$549.417,70 da parte patronal, representando 65,30% dascontribuições devidas, além do pagamento deencargos no valor de R$ 21.909,11 decorrentes de atrasono recolhimento de contribuições prevideciárias, irregulari-dade que motiva a aplicação de multa com fundamento noartigo 73, inciso III, da Lei Orgânica no valor de R$8.757,00 que corresponde a 10% do limite vigente no mêsde março de 2021;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso IIe VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e no artigo 59, inciso III, alínea(s) b , da Lei

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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Estadual nº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco);JULGAR irregulares as contas do(a) Sr(a) Cristiano LiraMartins, relativas ao exercício financeiro de 2018APLICAR multa no valor de R$ 8.757,00, prevista noArtigo 73 da Lei Estadual 12.600/04 inciso(s) III , ao(à)Sr(a) Cristiano Lira Martins, que deverá ser recolhida, noprazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado destadeliberação, ao Fundo de Aperfeiçoamento Profissional eReequipamento Técnico do Tribunal, por intermédio deboleto bancário a ser emitido no sítio da internet desteTribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br) .

Mércia Fabiane Angelo Leandro:CONSIDERANDO a ausência de recolhimento de con-tribuições previdenciárias ao RGPS devidas pelo FundoMunicipal de Saúde no valor total de R$712.066,49, sendo R$ 211.418,92 da parte dos servidores,representando 100% das contribuições retidas e R$500.647,57 da parte patronal, representando 71,35% dascontribuições devidas, além do pagamento deencargos no valor de R$ 15.541,23 decorrentes de atrasono recolhimento de contribuições prevideciárias, irregulari-dade que motiva a aplicação de multa com fundamento noartigo 73, inciso III, da Lei Orgânica no valor de R$8.757,00 que corresponde a 10% do limite vigente no mêsde março de 2021;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso IIe VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e no artigo 59, inciso III, alínea(s) b , da LeiEstadual nº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco);JULGAR irregulares as contas do(a) Sr(a) Mércia FabianeAngelo Leandro, relativas ao exercício financeiro de 2018APLICAR multa no valor de R$ 8.757,00, prevista noArtigo 73 da Lei Estadual 12.600/04 inciso(s) III , ao(à)Sr(a) Mércia Fabiane Angelo Leandro, que deverá serrecolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em jul-gado desta deliberação, ao Fundo de AperfeiçoamentoProfissional e Reequipamento Técnico do Tribunal, porintermédio de boleto bancário a ser emitido no sítio dainternet deste Tribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br) .

Maria Dejane Alves De Souza:CONSIDERANDO a ausência de recolhimento de con-tribuições previdenciárias ao RGPS devidas pelo FundoMunicipal de Assistência Social no valor total de R$

118.862,77, sendo R$ 31.551,36 da parte dos servidores,representando 100% das contribuições retidas e R$87.311,41 da parte patronal, representando 100% dascontribuições devidas, irregularidade que motiva a apli-cação de multa com fundamento no artigo 73, inciso III, daLei Orgânica no valor de R$ 8.757,00 que corresponde a10% do limite vigente no mês de março de 2021;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso IIe VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e no artigo 59, inciso III, alínea(s) b , da LeiEstadual nº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco);JULGAR irregulares as contas do(a) Sr(a) Maria DejaneAlves De Souza, relativas ao exercício financeiro de 2018APLICAR multa no valor de R$ 8.757,00, prevista noArtigo 73 da Lei Estadual 12.600/04 inciso(s) III , ao(à)Sr(a) Maria Dejane Alves De Souza, que deverá ser recol-hida, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgadodesta deliberação, ao Fundo de AperfeiçoamentoProfissional e Reequipamento Técnico do Tribunal, porintermédio de boleto bancário a ser emitido no sítio dainternet deste Tribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br) .

DETERMINAR, por fim, o seguinte:Ao Ministério Público de Contas:a. Para avaliar a necessidade de representação em faceda ausência de recolhimento de contribuições previden-ciárias.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZ ARCOVERDEFILHO , relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , Presidente, emexercício, da Sessão : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 21100131-4RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Medida Cautelar - MedidaCautelar

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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EXERCÍCIO: 2021UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deFerreirosINTERESSADOS:Jose Roberto de OliveiraHELTON HENRIQUE CONCEICAO ARAGAO (OAB21855-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES


DENÚNCIA. SUSPENSÃODE PROGRESSÃO FUN-CIONAL E PAGAMENTO DEHONORÁRIOS. INDEFERI-MENTO.1. Não configurada, em sedede juízo sumário, próprio deexame de cautelares, a plausi-bilidade das irregularidadesapontadas para suspender aprogressão funcional e o paga-mento de honorários, cabe oindeferimento do pedido deMedida Cautelar.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 21100131-4, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o Parecer Técnico do Núcleo deAuditorias Especializadas (NAE) deste Tribunal de Contas,que se acompanha na íntegra;CONSIDERANDO, em sede de exame preliminar inerentea exames de pedidos de medida cautelar, não haver indí-cios de irregularidades nas progressões realizadas;CONSIDERANDO o previsto no art. 71, caput e inc. IV, c/co 75 da CF/88, no art. 18 da Lei Estadual nº 12.600/2004e na Resolução TC nº 16/2017,

HOMOLOGAR a decisão monocrática que indeferiu amedida cautelar solicitada. DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº

12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal deFerreiros, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, no prazoindicado, a medida a seguir relacionada :1. Levantar tudo o que foi empenhado a título de indeniza-ções e restituições a fim de analisar a existência defraudes nesses procedimentos bem como proceder à ver-ificação dos cálculos pertinentes a essas indenizações,visando certificar se os valores calculados são pertinentes.Após, existindo indícios e/ou evidências de fraude, reme-ter toda a documentação a este Tribunal de Contas doEstado para apuração das responsabilidades.DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Diretoria de Plenário:a. Enviar cópia do Acórdão e do respectivo Inteiro Teor àPrefeitura Municipal de Ferreiros, bem como à CCE.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , relator doprocessoCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056779-0 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEMOREILÂNDIAINTERESSADO: ERONILDO ENOQUE DE OLIVEIRARELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES MÓDULODE PESSOAL. INTEMPES-TIVIDADE DAS REMESSASENCAMINHADAS. NÃOHOMOLOGAÇÃO.É possível a não homologação

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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do auto de infração, com aextinção da respectiva sançãopecuniária, quando a partelogra êxito em afastar oportu-namente a irregularidade quelhe deu causa.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056779-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infração;CONSIDERANDO que os dados solicitados são impre-scindíveis para o devido planejamento dos trabalhos deauditoria deste Tribunal;CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da Lei Estadualnº 12.600/2004, no artigo 2º-A da Resolução TC nº17/2013, então em vigor, e nos termos da Resolução TCnº 26/2016 deste Tribunal de Contas;CONSIDERANDO que a conduta que originou a lavraturado auto de infração foi sanada, tendo sido suprida aausência de alimentação do Sistema Sagres – Módulo dePessoal, referente aos meses de novembro de 2019 aabril de 2020;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal e no artigo 17, parágrafos 1º e 2º,combinados com os artigos 48 e 70, inciso V, da LeiEstadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),Em NÃO HOMOLOGAR o Auto de Infração, lavrado emdesfavor do Sr. Eronildo Enoque de Oliveira, PrefeitoMunicipal de Moreilândia.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 daLei Estadual nº 12.600/2004, que o atual gestor daPrefeitura Municipal de Moreilândia, ou quem vier asucedê-lo, adote a medida a seguir relacionada, a par-tir da data de publicação deste Acórdão, sob pena deaplicação da multa:Que sejam remetidas tempestivamente, observando-se osprazos previstos na Resolução TC nº 26/2016, as remes-sas do Módulo de Pessoal do Sistema SAGRES.DETERMINAR, ainda, que a Coordenadoria de ControleExterno – CCE deste Tribunal, quando da análise dasContas de Gestão do Município, avalie o impacto da intem-pestividade das remessas dos dados do SAGRES –Módulo de Pessoal no Planejamento de Auditoria.

Recife, 07 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara Conselheiro Valdecir Pascoal – RelatorConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Maria Nilda da Silva – Procuradora

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056701-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEIGUARACYINTERESSADO: JOSÉ TORRES LOPES FILHO ADVOGADO: Dr. FÁBIO DA SILVA NETO – OAB/PE Nº26.771RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULODE PESSOAL. NÃOHOMOLOGAÇÃO. Havendo pleitos do interessa-do pendentes de deliberação,não se mostra razoável alavratura do auto comimputação de multa.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056701-7, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO haver pedidos de desoneração doenvio de remessas de determinado período enviados aeste TCE antes da lavratura do auto de infração e pen-dentes de deliberação,Em NÃO HOMOLOGAR o presente auto de infração,lavrado em desfavor do Sr. José Torres Lopes Filho,Prefeito do Município de Iguaracy.

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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Recife, 07 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Maria Nilda da Silva – Procuradora

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056776-5SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: FUNDO PREVIDENCIÁRIO DOMUNICÍPIO DE BODOCÓINTERESSADO: TÚLIO ALVES ALCÂNTARARELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULO DEPESSOAL. DEFESA.INFORMAÇÕES NÃO APRE-SENTADAS. HOMOLOGAÇÃO. O não envio de dados doMódulo de Pessoal doSistema SAGRES implicadescumprimento à exigênciacontida na Resolução TC nº26/2016, possibilitando a apli-cação de multa, nos termos doartigo 73, inciso IV, da LeiEstadual nº 12.600/2004.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056776-5, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infração e dadefesa apresentada;CONSIDERANDO que os dados solicitados são impre-scindíveis para o devido planejamento dos trabalhos deauditoria deste Tribunal;

CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da Lei Estadualnº 12.600/2004, no artigo 2º-A da Resolução TC nº17/2013, então em vigor, e nos termos da Resolução TCnº 26/2016 deste Tribunal de Contas,Em HOMOLOGAR o presente auto de infração, lavradoem desfavor do Sr. Túlio Alves Alcântara, Prefeito doMunicípio de Bodocó, em razão do não envio de dados doMódulo de Pessoal do Fundo Previdenciário daqueleMunicípio, aplicando-lhe multa no valor de R$ 4.378,50,nos termos do artigo 73, inciso IV, da Lei Estadual nº12.600/2004, que deverá ser recolhida, no prazo de 15(quinze) dias do trânsito em julgado deste Acórdão, aoFundo de Aperfeiçoamento Profissional e ReequipamentoTécnico do Tribunal, por meio de boleto bancário a seremitido no site da internet deste Tribunal de Contas(www.tce.pe.gov.br). Com base no disposto no artigo 69 da Lei Estadual nº12.600/2004, expedir recomendação ao gestor, ou a quemlhe suceder, no sentido de que adote as medidas a seguirrelacionadas, a partir da data de publicação desteAcórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma legal:1. Que no prazo de 60 dias sejam efetuadas as remessasreferentes aos meses em atraso do Módulo de Pessoal doSistema SAGRES;2. Que todas as informações futuras sejam remetidas tem-pestivamente, observando-se os prazos previstos naResolução TC nº 26/2016.

Recife, 07 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Maria Nilda da Silva – Procuradora

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100576-1RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSMODALIDADE - TIPO: Gestão Fiscal - Gestão FiscalEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deCapoeiras

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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INTERESSADOS:Lucineide Almeida ReinoWALLES HENRIQUE DE OLIVEIRA COUTO (OAB24224-D-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES


GESTÃO FISCAL.EXTRAPOLAÇÃO AO LIMITEDE GASTOS COM PES-SOAL. NÃO ADOÇÃO DEMEDIDAS VOLTADAS AOSANEAMENTO DOS GAS-TOS.1. Ausência de medidas parareduzir excesso de despesascom pessoal ao limite legal(LRF, artigos 19, 20 e 23 c/c66).2. Infração administrativa (Leidos Crimes Fiscais, artigo 5°,IV e §1°.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do Processo TCE-PENº 20100576-1, ACORDAM, à unanimidade, os Conselheirosda PRIMEIRACÂMARAdo Tribunal de Contas do Estado dePernambuco, nos termos do voto do Relator, que integra o pre-sente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria e daDefesa apresentada;CONSIDERANDO que o Poder Executivo do Município deCapoeiras desenquadrou-se do limite da Despesa Total comPessoal – DTP (54%) no 3º quadrimestre do exercício de2015, já considerada a aplicação da regra do art. 66 da LRF, epermaneceu desenquadrado até o 1º quadrimestre de 2018;CONSIDERANDO que não restou demonstrada a adoção demedidas para a redução do excedente em relação ao limitemáximo da sua despesa total com pessoal, em desobediênciaao disposto no caput do art. 23 da LRF, caracterizando-secomo infração administrativa tipificada na Lei de Crimes Fiscais(Art. 5º, IV, Lei Federal nº 10.028/2000);CONSIDERANDO que a Lei Complementar Federal nº101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), em seu arti-go 59, estabelece normas de finanças públicas voltadas para

a responsabilidade na gestão fiscal e estatui competência aosTribunais de Contas para fiscalizar o cumprimento da LRF, rat-ificada pela Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco – TCE/PE, especialmente no artigo 14;CONSIDERANDO, também, a competência do Tribunal deContas de processar e julgar infração administrativa contra asLeis de Finanças Públicas, consoante disposição expressa daLei Federal nº 10.028/2000 – Lei de Crimes Fiscais, notada-mente no artigo 5º, tendo ainda a Corte de Contas poder deimputar multa (proporcional ao período de apuração) de 30%dos vencimentos do responsável pela prática da infração, con-soante disposições da própria Lei de Crimes Fiscais, artigo 5º,§ 1º, combinado com o artigo 14 da Resolução TC nº 20/2015;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisos II eVIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e o disposto no artigo 74 da Lei Estadual nº12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco),

JULGAR irregular o presente processo de Gestão Fiscal,responsabilizando: Lucineide Almeida Reino

APLICAR multa no valor de R$ 24.000,00, prevista no Artigo74 da Lei Estadual 12.600/04 , ao(à) Sr(a) Lucineide AlmeidaReino, que deverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) diasdo trânsito em julgado desta deliberação, ao Fundo deAperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico doTribunal, por intermédio de boleto bancário a ser emitido nosítio da internet deste Tribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br) .

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente da Sessão :AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS , relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIA NILDADASILVA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 18100880-4RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZARCOVERDE FILHO

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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MODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2017UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo de PrevidênciaMunicipal de QuixabaINTERESSADOS:Eurelania Maria Alves BarbosaMARIAPOLIANADOS SANTOS BEZERRA(OAB 41629-PE)DARCIO FERREIRADE ARAUJOMARIAPOLIANADOS SANTOS BEZERRA(OAB 41629-PE)Sebastião Cabral NunesMARIAPOLIANADOS SANTOS BEZERRA(OAB 41629-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRACÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES



VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 18100880-4, ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunalde Contas do Estado de Pernambuco, nos termos dovoto do Relator, que integra o presente Acórdão,

Eurelania Maria Alves Barbosa:CONSIDERANDO a presença de falhas insuficientes paramotivar a irregularidade das contas ou a aplicação demulta;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, eno artigo 59, inciso II, da Lei Estadual nº 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco);JULGAR regulares com ressalvas as contas do(a) Sr(a)Eurelania Maria Alves Barbosa, relativas ao exercíciofinanceiro de 2017Dar quitação aos notificados, Eurelânia Maria AlvesBarbosa (Gestora do RPPS), Dárcio Ferreira de Araújo

(Contador), Sebastião Cabral Nunes (Prefeito), em relaçãoaos achados do relatório de auditoria sobre os quais foramresponsabilizados.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Fundo de PrevidênciaMunicipal de Quixaba, ou quem vier a sucedê-lo, que aten-da, nos prazos indicados, se houver, as medidas a seguirrelacionadas :1. Promover a adequação do plano de custeio a fim detornar viável o alcance do equilíbrio financeiro-atuarial doregime próprio. (itens 2.1.1, 2.1.2)2. Realizar o necessário estudo de viabilidade orçamen-tária, financeira e fiscal do plano de amortização apresen-tado pelo atuário antes de adotá-lo por meio de diplomalegal específico, obedecendo ao art. 40, caput, daConstituição Federal. (item 2.1.3)3. Realizar o devido registro das reservas matemáticas emconsonância com o procedimento adotado a partir doMCASP 2014. (item 2.1.4)4. Empregar esforços para o efetivo funcionamento dosórgãos colegiados em observância à legislação municipale ao art. 1º, inciso VI, da Lei Federal nº 9717/1998, evitan-do prejuízo ao controle social dos atos de gestão doregime próprio. (item 2.1.5)RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Fundo de Previdência Municipal de Quixaba,ou a quem o suceder, que atenda as medidas a seguirrelacionadas:1. Envidar esforços para obtenção do Certificado deRegularidade Previdenciária administrativamente.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZ ARCOVERDEFILHO , relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 1859509-1SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: CÂMARA MUNICIPAL DEITAÍBAINTERESSADOS: Srs. FRANCISCO ABIMAEL BAR-BOSA E RANNY ALAN VIEIRA BEZERRAADVOGADOS: Drs. LEONARDO AZEVEDO SARAIVA– OAB/PE Nº 24.034, E WILLIAMS RODRIGUES FER-REIRA – OAB/PE Nº 38.498RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RUY RICAR-DO HARTENÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUDITORIA ESPECIAL.CONCURSO PÚBLICO.CAUTELAR. SUSPENSÃODE ATOS. INSUBSISTÊNCIADOS INDÍCIOS ORIGINAL-MENTE APONTADOS NORELATÓRIO DE AUDITORIAPRELIMINAR. REGULARI-DADE DO OBJETO E, CON-S E Q U E N T E M E N T E ,REVOGAÇÃO DA CAUTE-LAR AINDA VIGENTE.Afastados pela auditoria osindícios originalmente aponta-dos no relatório preliminar, éde se julgar regular o objeto daauditoria especial e, via deconsequência, revogar-se acautelar ainda vigente.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1859509-1, ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal deContas do Estado, nos termos da Proposta deDeliberação do Relator, que integra o presenteAcórdão, CONSIDERANDO a Nota Técnica de Esclarecimento;CONSIDERANDO que os elementos coligidos aos autospermitem concluir que o candidato realizou, de fato, aprova para o cargo de Coordenador de Controle Interno,não tendo as falhas pontuais na organização do com-petitório prejudicado a sua lisura,

Em julgar REGULAR o objeto da auditoria especial ver-tente, revogando-se, por conseguinte, a Medida Cautelarexpedida no bojo do Processo Cautelar TCE-PE nº1852215-4.Outrossim, que a Coordenadoria de Controle Externo dêciência da presente deliberação ao atual Presidente daCâmara de Vereadores do município de Itaíba, para quetome as providências no âmbito de sua competência,ressaltando-se que o ora decidido não afasta a necessi-dade do envio de eventual ato de nomeação a esteTribunal de Contas para análise de sua legalidade, comvistas ao respectivo registro. Exame esse que é maisabrangente, não se restringindo às questões nessa assen-tada dirimidas.

Recife, 07 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara Conselheiro Substituto Ruy Ricardo Harten – RelatorConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Maria Nilda da Silva - Procuradora

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 1856339-9SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAFUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOSSERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO –FUNAPE – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: FUNDAÇÃO DE APOSENTADO-RIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DEPERNAMBUCO – FUNAPEINTERESSADOS: DÉBORA MACIEL MAYRINCK,MARIA ELINETE MEDEIROS CISNEIROS E TATIANADE LIMA NÓBREGARELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSFLÁVIO TENÓRIO DE ALMEIDAÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


ADMISSÃO DE PESSOAL -C O N T R A T A Ç Ã O

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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TEMPORÁRIA. LEGALI-DADE DASCONTRATAÇÕES.1.Quanto à suposta burla aoconcurso público e sobre oslimites de pessoal da Lei deResponsabilidade Fiscal,devem ser acatados os prece-dentes, pois tratam-se de pror-rogações no mesmo período,para as mesmas funções nomesmo órgão. 2. Sobre a ausência de autor-ização e fundamentação dostermos aditivos, trata-se defalha apenas formal, que nãocompromete a legalidade dasprorrogações.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1856339-9, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos da Proposta de Deliberação doRelator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO as ponderações e conclusões doParecer MPCO nº 123/2020 (vol.01, fls. 131 a 135);CONSIDERANDO a autorização contida no artigo 132-D,§ 3º, do Regimento Interno do TCE-PE (Resolução TC nº15/2010),Em julgar LEGAIS as prorrogações das contratações dosservidores relacionados no Anexo Único, reproduzido aseguir, concedendo-lhes registro.Outrossim, determinar, com base no disposto no artigo 69da Lei Estadual nº 12.600/2004, que o atual Presidente daFundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidoresdo Estado de Pernambuco - FUNAPE, ou quem vier asucedê-lo, adote a medida a seguir relacionada, a partir dadata de publicação deste Acórdão, sob pena de aplicaçãoda multa cominada no artigo 73, inciso III:-Substituição, de forma gradual, dos servidores tem-porários pelos servidores aprovados no concurso públicorealizado pela FUNAPE, para o cargo efetivo de Analistaem Gestão Previdenciária, lançado publicamente em 7 dejunho de 2017 e homologado em 16 de janeiro de 2018,tendo por norte o prazo de 180 dias, sem prejuízo, emcaso de alcance do limite de despesa com pessoal, daadoção das medidas previstas no artigo 169, § 3º, da

Constituição Federal para recondução da despesa ao lim-ite legal.DETERMINAR ao DCE deste Tribunal verificar o cumpri-mento integral das determinações já expedidas nosprocessos 1851810-2, 1820211-1, 1852696-2, 1720576-1,1607866-4, 1604405-8 e 1851815-1

Recife, 07 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara Conselheiro Substituto Marcos Flávio Tenório de Almeida– RelatorConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Maria Nilda da Silva - Procuradora

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056583-5SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIADO MUNICÍPIO DE IPOJUCAINTERESSADO: HELTON CARLOS DE ALBU-QUERQUE FERREIRARELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULODE PESSOAL. DEFESA.NÃO HOMOLOGAÇÃO.RECOMENDAÇÕES. Considerando a data deassunção do gestor ao cargonão se mostra razoável a apli-cação de sanção pecuniária.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056583-5, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão,

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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CONSIDERANDO os termos do auto de infração lavradopor este Tribunal e da defesa apresentada;CONSIDERANDO a data em que o interessado assumiua presidência da autarquia municipal;CONSIDERANDO o primado da razoabilidade;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal, e no artigo 17, parágrafos 1º e 2º,combinados com os artigos 48 e 70, inciso V, da LeiEstadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),Em NÃO HOMOLOGAR o presente auto de infração,lavrado em desfavor do Sr. Helton Carlos de AlbuquerqueFerreira, presidente da Autarquia Previdenciária doMunicípio de Ipojuca. Com base no disposto no artigo 69 da Lei Estadual nº12.600/2004, expedir recomendação ao gestor, ou aquem lhe suceder, no sentido de que adote as medidas aseguir relacionadas, a partir da data de publicação desteAcórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma legal:1. Que sejam efetuadas as remessas referentes aosmeses em atraso do Módulo de Pessoal do SistemaSAGRES;2.Que todas as informações futuras sejam remetidas tem-pestivamente, observando-se os prazos previstos naResolução nº 26/2016.

Recife, 07 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Maria Nilda da Silva - Procuradora

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056896-4SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DETERRA NOVAINTERESSADA: ALINE CLEANNE FILGUEIRA FREIREDE CARVALHO RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULO DEPESSOAL. DEFESA.INFORMAÇÕES NÃO APRE-SENTADAS.HOMOLOGAÇÃO.O não envio de dados doMódulo de Pessoal doSistema SAGRES implicadescumprimento à exigênciacontida na Resolução TCE-PEnº 26/2016, possibilitando aaplicação de multa, nos ter-mos do artigo 73, inciso IV, daLei Estadual nº 12.600/2004.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056896-4, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infração e dadefesa apresentada;CONSIDERANDO que os dados solicitados são impre-scindíveis para o devido planejamento dos trabalhos deauditoria deste Tribunal; CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da Lei Estadualnº 12.600/2004, no artigo 2º-A da Resolução TC nº17/2013, então em vigor, e nos termos da Resolução TCnº 26/2016 deste Tribunal de Contas,Em HOMOLOGAR o presente auto de infração, lavradoem desfavor da Sra. Aline Cleanne Filgueira Freire deCarvalho, Prefeita do Município de Terra Nova, em razãodo não envio de dados do Módulo de Pessoal relativos aoSagres, aplicando-lhe multa no valor de R$ 4.378,50, nostermos do artigo 73, inciso IV, da Lei Estadual nº12.600/2004, que deverá ser recolhida, no prazo de 15dias do trânsito em julgado deste Acordão, ao Fundo deAperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnicodo Tribunal, por meio de boleto bancário a ser emitido nosite da internet deste Tribunal de Contas(www.tce.pe.gov.br). Com base no disposto no artigo 69 da Lei Estadual nº12.600/2004, expedir recomendação à gestora, ou aquem lhe suceder, no sentido de que adote as medidas aseguir relacionadas, a partir da data de publicação deste

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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Acórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma legal:1. Que no prazo de 60 dias sejam efetuadas às remessasreferentes aos meses em atraso do Módulo de Pessoal doSistema SAGRES;2. Que todas as informações futuras sejam remetidas tem-pestivamente, observando-se os prazos previstos naResolução nº 26/2016.


11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100612-1RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Gestão Fiscal - Gestão FiscalEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deTracunhaémINTERESSADOS:Belarmino Vasquez Mendez NetoORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES


GESTÃO FISCAL.CONVERGÊNCIA ECONSISTÊNCIA CONTÁBIL.NÍVEL INSUFICIENTEICCPE.1. A contabilidade naAdministração Pública é fun-damental no registro dos atose fatos contábeis de reper-cussão orçamentária, finan-ceira e patrimonial, a fim de

permitir o exame da gestão,bem assim para demonstrar àsociedade a real situação doPoder Executivo Local, con-forme exige os postulados dalegalidade, publicidade etransparência.2. Os demonstrativos con-tábeis elaborados pelaAdministração Pública devemser elaborados em conformi-dade com os modelos estab-elecidos pela Secretaria doTesouro Nacional – STN ecom as demais normas decontabilidade vigentes,aplicáveis ao setor público.3. É dever do PrefeitoMunicipal zelar pela qualidade,consistência e convergênciadas DemonstraçõesContábeis do Município, porforça de disposição da própriaCarta Magna e LRF.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100612-1, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO os demonstrativos contábeis de 2018da Prefeitura de Tracunhaém com várias irregularidadesrelativas à inconsistências nas Demonstrações Contábeis- orçamentário, financeiro, patrimonial, variações patrimo-niais, entre outros -, o que contraria as disposições basi-lares da Lei Federal n.º 4320/64, artigos 84 a 105, Lei deResponsabilidade Fiscal, artigos 48 a 55, bem assim osprincípios da legalidade, transparência e eficiência, CartaMagna, artigos 5º, 29 a 31 e 37 e 70, Parágrafo Único;CONSIDERANDO que essas infrações também afrontamas normas e padrões contábeis que regulam tais preceitoslegais sobre a contabilidade pública (NBCASP, PCASP,DCASP e MCASP) e as Resolução TCE-PE nºs 20/2015e 27/2017, resultando num Índice de Convergência eConsistência dos Demonstrativos Contábeis – ICCPE daPrefeitura Municipal classificado no nível “Insuficiente”, que

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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alcançou 0,6480 pontos de 1,0 possíveis;CONSIDERANDO a nota alcançada muito próxima a donível moderado (0,7), invocando-se os postulados darazoabilidade e proporcionalidade, entende-se não sercabível a aplicação da multa,

JULGAR irregular o presente processo de Gestão Fiscal,responsabilizando: Belarmino Vasquez Mendez Neto

DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal deTracunhaém, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, noprazo indicado, se houver, a medida a seguir relacionada :1. Atentar para o dever realizar o adequado registro contá-bil e emitir os Demonstrativos Contábeis com a devidatempestividade e fidedignidade, observando preceitos doordenamento jurídico, inclusive as normas e padrões con-tábeis que regulamentam as disposições legais sobre acontabilidade pública (NBCASP, PCASP, DCASP, MCASPe as Resoluções TCE-PE nºs 20/2015 e 27/2017).


11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100554-0RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSMODALIDADE - TIPO: Auditoria Especial - ConformidadeEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Secretaria deAdministração de PernambucoINTERESSADOS:Adlim Terceirização de Serviços Ltda.Jonas Alvarenga da SilvaMARILIA RAQUEL SIMOES LINS

ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES


LICITAÇÃO. INEXEQUIBILI-DADE DE PREÇOS. OBJE-TO REGULAR. NÃOCOMPROVAÇÃO.1. Não comprovada a inexe-quibilidade de preços da lici-tação, cabe julgamento pelaregularidade do objeto daAuditoria Especial.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 19100554-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator , que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO a Denúncia, as peças de defesa, aNota Técnica e os Relatórios de Auditoria;Considerando que a desclassificação das empresas gan-hadoras dos Lotes 01, 02, 03 e 04, como requer a deman-dante, fundamentada na inexequibilidade da propostaapresentada, não encontra fundamento em dispositivo doedital, nem tampouco na legislação que rege a matéria,assim como afronta ao disposto na Súmula nº 254, doTribunal de Contas da União;

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, e noartigo 59, inciso I, combinado com o art. 71 da Lei Estadualnº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco);

JULGAR regular o objeto do presente processo de audi-toria especial - Conformidade, com relação às contas de: Marilia Raquel Simoes Lins

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS , relator do proces-soCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : Acompanha

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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Procuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100050-4RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSNÓBREGAMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal dePrimaveraINTERESSADOS:Dayse Juliana dos SantosWILLIAM WAGNER RAMOS SOARES PESSOA CAVAL-CANTI (OAB 45565-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

LIMITES CONSTITUCIONAISE LEGAIS. DESPESA COMPESSOAL. DESCUMPRI-MENTO. CONTRIBUIÇÕESPREVIDENCIÁRIAS. RGPS.RECOLHIMENTO PARCIAL.I R R E G U L A R I D A D E SGRAVES..1. O descumprimento reinci-dente do limite de despesascom Pessoal e o não repasseintegral das contribuiçõesprevidenciárias devidas aoRGPS em valores expressivosformam um conjunto de irregu-laridades suficientementegraves para macular as contasde governo.


Dayse Juliana Dos Santos:CONSIDERANDO o descumprimento do limite de 54% dareceita corrente líquida para as despesas com pessoal doPoder Executivo Municipal nos 3 quadrimestres do exercí-cio (67,88%, 62,83% e 56,47% respectivamente), irregu-laridade que contribui para a rejeição das contas;CONSIDERANDO que não foram recolhidas ao RGPScontribuições descontadas dos servidores no montante deR$ 1.019.271,37 (69,5% do valor retido), bem como quedeixaram de ser recolhidas contribuições patronais nomontante de R$ 2.218.134,45$ (63% do valor devido);

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Primavera a rejeição das contas do(a) Sr(a).Dayse Juliana Dos Santos, relativas ao exercício finan-ceiro de 2018.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal dePrimavera, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nos pra-zos indicados, se houver, as medidas a seguir rela-cionadas :1. Realizar uma Programação Financeira e umCronograma Mensal de Desembolso com todas as infor-mações e dados financeiros devidos e pertinentes, e coma devida transparência e completude;2. Realizar adequadamente e regularmente o controlecontábil por fonte/aplicação de recursos, visando demon-strar corretamente os respectivos saldos pertinentes e evi-tar desequilíbrios financeiros e saldos negativos relevantese continuados, inclusive sem justificativas em notasexplicativas;3. Atentar para registrar e evidenciar com a devidatransparência e regularidade: a inscrição da dívida ativa ea contabilização da provisão para ajustes de perdasde créditos a receber, demonstrando em notas explicativasos respectivos cálculos e critérios de realização;4. Atentar para o relevante déficit financeiro existente(Balanço Patrimonial), visando, inclusive, à não inscriçãode restos a pagar, processados ou não, sem adevida disponibilidade de recursos, visando ao salutarequilíbrio fiscal, inclusive quanto aos gastos doFUNDEB sem lastro financeiro;

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

Nº 350

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOS NÓBREGA ,relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100363-3RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSNÓBREGAMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deTupanatingaINTERESSADOS:Severino Soares dos SantosGIORGIO SCHRAMM RODRIGUES GONZALESOAB/PE Nº 910-B (OAB 910-B-PE)ANTONIO JOAQUIM RIBEIRO JUNIOR (OAB 28712-PE)BRUNA ROCHELLY FERREIRA SOUSA SIQUEIRA(OAB 39154-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

RESPONSABILIDADE FIS-CAL. DESPESA COM PES-SOAL. EXTRAPOLAÇÃO.REGIME GERAL DEPREVIDÊNCIA SOCIAL.C O N T R I B U I Ç Ã OPREVIDENCIÁRIA. RECOL-HIMENTO PARCIAL. VAL-ORES INEXPRESSIVOS.RAZOABILIDADE E PRO-PORCIONALIDADE.Decidiu, por maioria, aPRIMEIRA CÂMARA do

Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em06/04/2021,CONSIDERANDO a presençade irregularidades e falhasinsuficientes para motivar arejeição das contas;

Severino Soares Dos Santos:

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Tupanatinga a aprovação com ressalvasdas contas do(a) Sr(a). Severino Soares Dos Santos, rela-tivas ao exercício financeiro de 2018.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de Tupanatinga, ou aquem o suceder, que atenda as medidas a seguir rela-cionadas:1. Elaborar a Lei Orçamentária Anual apresentando con-teúdo que atenda aos requisitos exigidos pela ConstituiçãoFederal e a Lei de Responsabilidade Fiscal;2. Respeitar os limites presentes na Lei deResponsabilidade Fiscal para a Despesa Total comPessoal;3. Fortalecer o controle sobre os procedimentos de registrodos fatos administrativos que têm repercussão nopatrimônio do município, de modo que atendam àsNormas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao SetorPúblico – NBCASP, editadas pelo Conselho Federal deContabilidade;4. Atentar para o regular recolhimento das contribuiçõesprevidenciárias devidas ao RGPS e ao RPPS;5. Adequar as alíquotas previdenciárias ao recomendadoem avaliação atuarial, de forma a garantir o equilíbrio finan-ceiro e atuarial de seu regime de previdência.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOS NÓBREGA ,relator do processo

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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CONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : DivergeProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 30/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 17100061-4RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RUY RICAR-DO HARTENMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2016UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal dePassiraINTERESSADOS:Severino Silvestre de AlbuquerqueEDSON MONTEIRO VERACRUZ FILHO (OAB 26183-D-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

1. EMENTA: CONTAS DEGOVERNO. OBRIGAÇÕESP A T R O N A I SPREVIDENCIÁRIAS. NÃORECOLHIMENTO DE PER-CENTUAL SIGNIFICATIVO.RECALCITRÂNCIA NAEXTRAPOLAÇÃO DO PER-CENTUAL DE GASTOS COMPESSOAL. IRREGULARI-DADES GRAVES A ENSE-JAR REPRIMENDA MÁXIMA.OUTROS ACHADOS SEMGRAVIDADE EM CONCRE-TO. POSSIBILIDADE DEPENALIDADE PECUNIÁRIAEM PROCESSOESPECÍFICO.2. Enseja reprimenda máximao não recolhimento de per-centual significativo de con-

tribuições patronais ao regimegeral e ao regime próprio deprevidência, uma vez que con-corre para onerar os sistemas,já combalidos, e a municipali-dade, que terá de arcar comobrigações correntes cres-centes, prejudicando gestõesfuturas (art. 59, III, ‘b’, c/c art.71, ambos da Lei Orgânicadeste Tribunal).3. É grave a ensejar arecomendação ao legislativode rejeição das contas (nostermos do art. 59, III, ‘b’, c/c oart. 71 da Lei nº 12.600/04) ainobservância, na maior partedo mandato, do limite de gas-tos com pessoal, restandopatenteada a contumácia daconduta do prefeito ao nãoadotar, na extensão e profun-didade que se faziamnecessárias, as medidas pre-conizadas no art. 169, §§ 3º e4º, da Constituição Federal,mantendo, por conseguinte,gastos com pessoal superi-ores ao limite estabelecido noart. 20, III, ‘b’, da LRF.4. As irregularidades subsis-tentes que não se revestem,em concreto, de gravidadenão são capazes de macularas contas de governo, poden-do ensejar, em processopróprio, a aplicação de penali-dade pecuniária.

Decidiu, por maioria, a PRIMEIRA CÂMARA do Tribunalde Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 30/03/2021,Considerando o não recolhimento de montantes substan-ciais de obrigações previdenciárias, sendo: (i) ao regimegeral de previdência (RGPS), R$ 1.539.453,88, da parcelapatronal, correspondentes a 80,81% do total devido sobessa rubrica; (ii) ao regime próprio de previdência (RPPS),

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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R$ 737.190,90, das contribuições patronais, equivalentesa 20,41% do total devido nessa rubrica, contribuindo paraonerar os sistemas, já combalidos, e a municipalidade, queterá de arcar com obrigações correntes crescentes, preju-dicando gestões futuras;Considerando que o prefeito, na maior parte do mandato(mais precisamente, nos três últimos anos), não observouo limite de gastos com pessoal, restando patenteada acontumácia de sua conduta ao não adotar, na extensão eprofundidade que se faziam necessárias, as medidas pre-conizadas no art. 169, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal,mantendo, por conseguinte, gastos com pessoal superi-ores ao limite estabelecido no art. 20, III, ‘b’, da LRF, tendoalcançado, no período, os percentuais de 59,12% (omenor) e 70,8% (o maior), ficando a média em torno de65% da receita corrente líquida;Considerando que as irregularidades supracitadas ense-jam, de per si, a reprimenda máxima, que, em sede deprestação de contas de governo, assume a forma derecomendação ao Legislativo Municipal de rejeição dascontas (art. 59, III, ‘b’, c/c art. 71, ambos da Lei Orgânicadeste Tribunal);Considerando que as demais irregularidades não serevestem, em concreto, de gravidade, sendo incapazes,por conseguinte, de macular as contas de governo, poden-do ensejar, em processo próprio, a aplicação de penali-dade pecuniária;eta charset=”utf-8”Considerando a aplicação abaixo dolimite mínimo constitucional em ações e serviçospúblicos em saúde, contrariando o artigo 198 da CF;

Severino Silvestre De Albuquerque:

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Passira a rejeição das contas do(a) Sr(a).Severino Silvestre De Albuquerque, relativas ao exercíciofinanceiro de 2016.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal dePassira, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nos prazosindicados, se houver, as medidas a seguir relacionadas :1. Proceder ao recolhimento tempestivo das obrigações

previdenciárias devidas ao regime geral e ao regimepróprio de previdência.2. Adotar as medidas previstas no art. 169, §§ 3º e 4º, daConstituição Federal, em toda a extensão e profundidadenecessárias para que se cumpra o limite estabelecido noart. 20, III, ‘b’, da LRF.DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Diretoria de Plenário:a. Encaminhar o inteiro teor desta deliberação para aProcuradora-Geral do Ministério Público de Contas paraque dê conhecimento ao Ministério Público comum do nãorepasse de contribuições previdenciárias descontadas dosservidores, com vistas às providências que julgarnecessárias no âmbito de sua competência.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : Acompanha em ParteCONSELHEIRO SUBSTITUTO RUY RICARDOHARTEN , relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : Acompanha emParteProcuradora do Ministério Público de Contas: ELIANAMARIA LAPENDA DE MORAES GUERRAO CONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL FICOU DESIG-NADO PARA LAVRAR O PARECER PRÉVIO

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 17100031-6RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANOCISNEIROSMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2016UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deBodocóINTERESSADOS:Danilo Delmondes RodriguesPAULO GABRIEL DOMINGUES DE REZENDE (OAB26965-D-PE)TOMÁS TAVARES DE ALENCAR (OAB 38475-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE, EM EXERCÍCIO, DA SESSÃO: CONSEL-HEIRO VALDECIR PASCOAL

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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PARECER PRÉVIO

CONTAS DE GOVERNO.SÚMULA N. 08 TCE/PE -APLICABILIDADE. ART. 42LRF. NÃO VIOLADO - COISAJULGADA MATERIAL.PRINCÍPIO DA RAZOABILI-DADE. APROVAÇÃO COMRESSALVAS. FALHAS DENATUREZA FORMAL.1. As irregularidades de maiorimportância foram julgadas emsede de Auditoria Especial eafastadas.2. As demais falhas possuemnatureza formal, insuficientespara macular as contas.

Decidiu, por maioria, a PRIMEIRA CÂMARA do Tribunalde Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 06/04/2021,

Danilo Delmondes Rodrigues:CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 42.886, de 8 deabril de 2016;CONSIDERANDO que, durante os exercícios anteriores,a gestão aplicou na área da saúde percentuais superioresàqueles estabelecidos pela legislação;CONSIDERANDO que a referida aplicação em percentu-al menor, isoladamente considerada, não tem o condão demacular as contas do Prefeito;CONSIDERANDO que a superestimação da receita a serarrecadada é prática recorrente da gestão;CONSIDERANDO a ausência de Notas Explicativas emdiversos documentos, prejudicando a fiscalização pelosórgãos de controle e a Transparência Pública;CONSIDERANDO que não foi constituída Provisão paraDívida Ativa de Recebimento Duvidoso, o que prejudica aconfiabilidade, inclusive, na projeção de receitas;CONSIDERANDO os baixos índices de liquidez imediatae corrente;CONSIDERANDO que o Índice de Convergência dasInformações Contábeis apurado foi classificado comoModerado;CONSIDERANDO o valor ínfimo não repassado a título deduodécimos à Câmara Municipal;

CONSIDERANDO o Processo TCE-PE nº 1723228-4(Auditoria Especial);CONSIDERANDO o Processo TCE-PE nº 1620990-4(Gestão Fiscal);CONSIDERANDO os princípios da Razoabilidade, daProporcionalidade e da Colegialidade;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Bodocó a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). Danilo Delmondes Rodrigues, relativasao exercício financeiro de 2016.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal deBodocó, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nos pra-zos indicados, se houver, as medidas a seguir rela-cionadas :Publicar a programação financeira do Município deBodocó com todos os seus itens e anexos, em obediênciaao artigo 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal;Aprimorar a metodologia utilizada para orçar a receita naLDO de modo a evitar o superdimensionamento dasreceitas previstas e, consequentemente, das despesasautorizadas, comprovando a este Tribunal as medidasadotadas;Adotar ações para identificar os principais riscos e difi-culdades que estão levando a um índice de recebi-mento da Dívida Ativa perto de zero e estabelecermedidas com o objetivo de melhorar o percentual derecebimento da Dívida Ativa e aumentar, assim, asreceitas próprias do município, comprovando peranteeste Tribunal as medidas adotodas e a metodologiautilizada;Na área de educação, adotar ações para identificar e cor-rigir os principais fatores que estão afetando negativa-mente o IDEB Anos Finais do Município, comprovando asmedidas adotadas a este Tribunal;Adotar a alíquota de contribuição previdenciáriapatronal recomendada pelo Demonstrativo deResultado da Avaliação Atuarial, de modo a asseguraro equilíbrio do Regime Próprio de PrevidênciaSocial, indicando, caso o gestor opte por não adotá-la,os estudos, metologia e cálculo atuarial específico quecomprovem, de forma inequívoca, que a alíquota ado-

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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tada garante a manutenção do equilíbrio financeiro eatuarial do município;Proceda à integral implementação da Provisão para DívidaAtiva de Recebimento Duvidoso, comprovando a estaCorte de Contas o seu cumprimento.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de Bodocó, ou a quem osuceder, que atenda as medidas a seguir relacionadas:1. Atente o gestor acerca de previsão na Lei de DiretrizesOrçamentárias - LDO sobre a definição da forma e critériosde limitação de empenhos, a ser efetivada nas hipótesesde risco de não cumprimento das metas fiscais, nos ter-mos do art. 4º, I, “b”, da Lei de Responsabilidade Fiscal,bem como de dispositivo que trate da programação finan-ceira e do cronograma de execução mensal de desembol-so a serem estabelecidos pelo Poder Executivo trinta diasapós a publicação da lei orçamentária, conforme estabeleo art. 8º da mesma lei;2. Atente o gestor à obrigatoriedade do acompanhamen-to de nota explicativa detalhando como foi calculada a pro-visão matemática previdenciária, bem como de todos osdemais instrumentos contábeis que a exijam, conformepreconizado no Manual de Contabilidade Aplicada aoSetor Público - MCASP;3. Zelar pela confiabilidade das informações contábeis demodo que evidenciem a real situação patrimonial domunicípio, tendo em vista as falhas e inconsistências veri-ficadas nos demonstrativos contábeis do município;4. Aprimorar o controle das disponibilidades financeiras porfonte/destinação de recursos desde a elaboração do orça-mento até a sua execução, incluindo o ingresso, o compro-metimento e a saída dos recursos orçamentários, para evi-tar inscrição de restos a pagar sem que haja disponibili-dade de caixa e o empenhamento sem lastro financeiro dedespesas vinculadas a recursos do FUNDEB, o que podecomprometer o desempenho orçamentário do exercícioseguinte.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANO CISNEIROS ,relator do processoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , Presidente, emexercício, da Sessão : DivergeCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100342-6RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deBelém de São FranciscoINTERESSADOS:Licínio Antônio Lustosa RorizORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA,FINANCEIRA E PATRIMONI-AL. RESPONSABILIDADEFISCAL. DESPESA COMPESSOAL. LIMITE LEGAL.ÚNICA IRREGULARIDADEGRAVE. RAZOABILIDADE EPROPORCIONALIDADE.1. O governo municipal, a fimde manter uma gestão regulardeve observar as normas denatureza orçamentária, finan-ceira e patrimonial.2. É dever de todo gestorpúblico respeitar o limite legalde despesas com pessoal eapresentar as contas públicascom uma gestão fiscal respon-sável ao final do exercíciofinanceiro por força de dis-posição da própria CartaMagna e LRF.3. Quando, numa visão globaldas contas de governo, con-stata-se que houve observân-cia, por parte daAdministração, da maioria dostemas essenciais para a pro-lação do juízo de valor final eglobal, e o desrespeito aos lim-ites com gasto de pessoal for a

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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única irregularidade de maiorgravidade, cabe a aplicaçãodos princípios da proporcional-idade e da razoabilidade.


Licínio Antônio Lustosa Roriz:

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Belém de São Francisco a aprovaçãocom ressalvas das contas do(a) Sr(a). Licínio AntônioLustosa Roriz, relativas ao exercício financeiro de2018.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de Belém de SãoFrancisco, ou a quem o suceder, que atenda as medidasa seguir relacionadas:1. Determinar ao atual Prefeito, ou a quem vier a substituí-lo, que envie projeto de lei orçamentária ao PoderLegislativo contendo previsão de arrecadação de receitacompatível com a realidade municipal;2. Determinar a Administração Municipal a recondução dadespesa com pessoal ao limite de 54%, conforme determi-na a LRF, em seu artigo 20, inciso III;3. Aprimorar o controle contábil por fontes/destinação derecursos, a fim de que seja considerada a suficiência desaldos em cada conta para realização de despesas, evi-tando, assim, contrair obrigações sem lastro financeiro, demodo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal do municí-pio.


11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100150-8RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deRibeirãoINTERESSADOS:Marcello Cavalcanti de Petribú de Albuquerque MaranhãoLUIZ CAVALCANTI DE PETRIBU NETO (OAB 22943-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

ORÇAMENTO PÚBLICO,FINANÇAS E PATRIMÔNIO.DEFICIT DE EXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA. CON-TROLES. RESPONSABILI-DADE FISCAL. DESPESATOTAL COM PESSOAL. LIM-ITE..1. Falhas de controle nagestão orçamentária, finan-ceira e patrimonial ensejamdeterminações, haja vistajurisprudência da Casa.2. O resultado deficitárioalcançado é a materializaçãode um insuficiente planeja-mento orçamentário-financeirodo governo municipal, emdesconformidade com os fun-damentos apregoados no art.37 da Constituição Federal,assim como no § 1o do art. 1oda Lei de ResponsabilidadeFiscal.3. Despesa Total com Pessoalacima do limite estabelecidocontraria o art. 20, inciso III,alínea “b”, da LRF, no entanto,tratando-se de única irregulari-dade com maior gravidade,

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constatada nas Contas deGoverno, enseja ressalvas,conforme jurisprudência maisrecente deste Tribunal.


Marcello Cavalcanti De Petribú De AlbuquerqueMaranhão:CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria(doc. 83) e da defesa apresentada (doc. 90);CONSIDERANDO que houve cumprimento dos limitesmínimos de aplicação de recursos na Saúde (17,66% dareceita vinculável em Saúde), na Educação (30,54% dareceita vinculável na manutenção e desenvolvimento doEnsino) e na remuneração dos profissionais do magistérioda educação básica (92,31% dos recursos do FUNDEB);CONSIDERANDO a observância ao limite da DívidaConsolidada Líquida (DCL);CONSIDERANDO, no entanto, as falhas de controle con-statadas, desde o planejamento governamental à exe-cução orçamentária e financeira, contrariando as normasde controle orçamentário, financeiro e patrimonial, emespecial os artigos 85 e 89 da Lei Federal no 4.320/64;CONSIDERANDO a ocorrência de déficit de execuçãoorçamentária no montante de R$ 1.319.516,57, assimcomo de déficit financeiro no valor de R$ 17.934.803,31,revelando que o Município realizou despesas em volumesuperior à arrecadação de receitas;CONSIDERANDO que, à luz dos Princípios daProporcionalidade e Razoabilidade, assim como derecentes precedentes na jurisprudência deste Tribunal deContas (a exemplo do Parecer Prévio contido nosProcessos TCE-PE nos 19100166-1, 19100227-6,19100268-9 e 19100203-3), em que pese ter ocorrido aextrapolação do limite de Despesa Total com Pessoal peloPoder Executivo Municipal, no exercício sob análise, estafoi a única irregularidade de maior gravidade ocorrida nagestão do interessado;CONSIDERANDO a realização de despesas com recur-sos do FUNDEB sem lastro financeiro para tanto;CONSIDERANDO as falhas constatadas quanto à gestãodo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), quaissejam: desequilíbrio atuarial e financeiro, assim como nãoadoção de alíquota sugerida na avaliação atuarial;

CONSIDERANDO que as irregularidades apontadas pelaauditoria ensejam determinações para que não voltem ase repetir em futuros exercícios;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Ribeirão a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). Marcello Cavalcanti De Petribú DeAlbuquerque Maranhão, Prefeito, relativas ao exercíciofinanceiro de 2018.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, aos atuais gestores do(a) PrefeituraMunicipal de Ribeirão, ou quem vier a sucedê-los, queatendam, nos prazos indicados, se houver, as medidas aseguir relacionadas :1. Promover a imediata redução da Despesa Total comPessoal, para que esta retorne ao limite legalmente estab-elecido (54% da RCL), assim como atentar ao repasse deduodécimos ao Poder Legislativo Municipal no prazo con-stitucionalmente previsto.2. Reavaliar a metodologia de cálculo utilizada para a pre-visão da receita orçamentária, a fim de que o planejamen-to das ações governamentais possa ser realizado combase na real capacidade de arrecadação do Município,contribuindo para a eficiência da gestão municipal ereduzindo os riscos de ocorrência de déficit orçamentário.Prazo para cumprimento: 180 dias3. Enviar Projeto de Lei Orçamentária ao Poder Legislativocontendo previsão de arrecadação de receita compatívelcom a realidade municipal.4. Estabelecer no Projeto da LOA um limite razoável paraa abertura de créditos adicionais diretamente pelo PoderExecutivo através de decreto, sem descaracterizar a LOAcomo instrumento de planejamento e, na prática, excluir oPoder Legislativo do processo de alteração orçamentária.5. Diligenciar para que não haja déficit de execução orça-mentária nos exercícios subsequentes.6. Elaborar a programação financeira, especificando, emseparado, a quantidade e valores de ações ajuizadas paracobrança da Dívida Ativa, assim como a evolução do mon-tante dos créditos tributários passíveis de cobrança admin-istrativa.Prazo para cumprimento: 90 dias7. Evitar a assunção de novos compromissos sem lastro

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financeiro para tanto e o aumento de Restos a Pagar, comfins de diminuir os valores apurados no final de 2018.8. Aprimorar o controle contábil por fontes/destinação derecursos a fim de que sejam obedecidos os saldos decada conta (a exemplo dos recursos do FUNDEB), evitan-do, assim, a realização de despesas sem lastro financeiro,de modo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal doMunicípio.Prazo para cumprimento: 90 dias9. Adotar as medidas necessárias junto à ProcuradoriaMunicipal ou outro órgão municipal competente, com vis-tas a operacionalização da inscrição dos créditos, nãopagos, em Dívida Ativa e sua respectiva cobrança, comoforma de evitar a perda de receita bem como incrementara arrecadação dos tributos municipais, garantindo, dessaforma, a devida liquidez e a tempestividade na cobrançados tributos municipais.Prazo para cumprimento: 360 dias10. Organizar a contabilidade de forma a permitir o acom-panhamento dos fatos decorrentes ou não da execuçãoorçamentária e a análise e interpretação dos resultadoseconômicos e financeiros, zelando para o exato registrodos valores que compõem as peças contábeis e emobservância às normas que regem a sua elaboração.Prazo para cumprimento: 180 dias11. Abster-se de realizar despesa com recursos do FUN-DEB em montante superior às receitas desta fonte.12. Acompanhar a situação da municipalidade junto aoRPPS e ao RGPS, de modo que haja segurança jurídicado conjunto dos segurados que se encontram filiados aosreferidos sistemas e no pleno gozo dos seus direitos, bemcomo a garantia ao Município de que não haverá for-mação de passivos futuros capazes de afetar o equilíbriode suas contas e o cumprimento de suas metas fiscais.13. Realizar o repasse do saldo devedor das contribuiçõesdevidas ao RGPS em 2018 e atentar para o recolhimentointegral das contribuições previdenciárias junto ao RegimeGeral (RGPS) e ao Regime Próprio de Previdência Social(RPPS), garantindo, assim, a adimplência tempestiva doMunicípio, a fim de se evitar o comprometimento dereceitas futuras com o pagamento de dívidas previden-ciárias em função de obrigações não honradas no devidotempo para que seja preservada a capacidade de investi-mento do Município nas ações mais urgentes e prioritáriasrequeridas pela população.14. Apresentar planilha detalhada com os comprovantescorrespondentes, mês a mês, relativos ao recolhimento

das contribuições previdenciárias devidas ao RPPS noexercício de 2018, nas Contas de Gestão da Prefeitura,exercício de 2019 (Processo TCE no 20100242-5), demodo que a auditoria deste Tribunal possa corrigir as dis-torções no demonstrativo respectivo, se for o caso.Prazo para cumprimento: 90 dias15. Implementar as medidas sugeridas na avaliação atuar-ial, relativas ao Plano de Custeio, em decorrência da mag-nitude do deficit atuarial.DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Coordenadoria de Controle Externo:a. Anexar o Inteiro Teor desta Deliberação aos autos doProcesso TCE-PE no 20100242-5 (Prestação de Contasde Gestão da Prefeitura Municipal de Ribeirão – Exercíciode 2019). b. Verificar, por meio de seus órgãos fiscalizadores, nasauditorias/inspeções que se seguirem, o cumprimento daspresentes determinações, destarte zelando pela efetivi-dade das deliberações desta Casa.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , relator do processo ,Presidente da SessãoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 18100830-0RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSNÓBREGAMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2017UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deSanta Cruz da Baixa VerdeINTERESSADOS:Tássio José Bezerra dos SantosORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

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LIMITES CONSTITUCIONAISE LEGAIS. APLICAÇÃO EMEDUCAÇÃO. DESCUMPRI-MENTO. DESPESA COMPESSOAL. DESCUMPRI-MENTO. CONTRIBUIÇÕESPREVIDENCIÁRIAS. RPPS ERGPS. RECOLHIMENTOPARCIAL. IRREGULARI-DADES GRAVES.1. O descumprimento de lim-ites constitucionais e legais,como Educação e Pessoal,somado ao não repasse inte-gral das contribuições previ-denciárias devidas ao RGPS eao RPPS, forma um conjuntode irregularidades suficiente-mente graves para macular ascontas de governo.

Decidiu, à unanimidade, a PRIMEIRA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 06/04/2021,CONSIDERANDO o descumprimento do limite míni-mo de 25% na manutenção e desenvolvimento doEnsino, tendo sido aplicado no exercício o percentualde apenas 18,74%;CONSIDERANDO o repasse de duodécimos ao PoderLegislativo após o prazo previsto na Constituição Federal,nos meses de abril a novembro do exercício analisado;CONSIDERANDO o descumprimento do limite de 54% dareceita corrente líquida para as despesas com pessoal doPoder Executivo Municipal apenas no 3º quadrimestre doexercício, na medida em que ficou constatado o compro-metimento de 57,74%, irregularidade que contribui para arejeição das contas;CONSIDERANDO a ausência de recolhimento ao RPPSda contribuição previdenciária descontada dos servidores,deixando de ser repassados ao regime próprio R$3.334,59, bem como da contribuição patronal, deixando deser repassado ao regime próprio o montante de R$240.315,80, omissão que representa 11,49% das con-tribuições vencidas no exercício;CONSIDERANDO que não foram recolhidas ao RGPScontribuições descontadas dos servidores no montante deR$ 33.365,08 (14% do valor retido), bem como deixaram

de ser recolhidas contribuições patronais no montante deR$ 1.923,57 (6% do valor devido);

Tássio José Bezerra Dos Santos:

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Santa Cruz da Baixa Verde a rejeição dascontas do(a) Sr(a). Tássio José Bezerra Dos Santos, rela-tivas ao exercício financeiro de 2017.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal deSanta Cruz da Baixa Verde, ou quem vier a sucedê-lo, queatenda, nos prazos indicados, se houver, as medidas aseguir relacionadas :1. Publicar a programação financeira e o cronograma deexecução mensal de desembolso do Município dentro doprazo legal estabelecido pelo artigo 8º da Leide Responsabilidade Fiscal (LRF), com os anexosnecessários ao seu fiel cumprimento;2. Para a divulgação dos próximos Relatórios de GestãoFiscal, ao realizar o repasse de recursos do Tesouro aoRPPS para cobertura de insuficiência financeira, abster-sede deduzir as despesas custeadas com tais recursos noscálculos da Despesa Total com Pessoal;3. Adotar medidas para que as notas explicativas doBalanço Patrimonial evidenciem os critérios que funda-mentaram os registros da Dívida Ativa no Ativo Circulantee no Ativo Não Circulante e para que a Provisão paraPerdas de Dívida Ativa seja constituída;4. Aprimorar a metodologia utilizada para orçar a receitaestimada na LOA de modo a evitar o superdimensiona-mento das receitas previstas e, consequentemente,das despesas autorizadas;5. Adotar medidas para revisar o cálculo dasProvisões Matemáticas Previdenciárias de forma aassegurar que estejam corretas e esclarecer em notasexplicativas do Balanço Patrimonial do RPPS e doMunicípio como foram calculadas asProvisões Matemáticas Previdenciárias;6. Elaborar anualmente o Demonstrativo daDisponibilidade de Caixa e dos Restos a Pagar - Anexo 5do RGF de encerramento do exercício;

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7. Na área de educação, adotar ações para identificar ecorrigir os principais fatores que estão causando umatendência de aumento da taxa de fracasso escolar e umaredução do percentual de atingimento das metas do IDEBAnos Iniciais e do IDEB Anos Finais do município;8. Abster-se de empregar recursos do FUNDEB para opagamento das despesas inscritas em restos a pagar semlastro financeiro;9. Adotar ações para identificar e corrigir os principaisfatores que estão afetando negativamente o índice demortalidade infantil do Município;

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOS NÓBREGA ,relator do processoCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

09.04.202111ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100578-5RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESMODALIDADE - TIPO: Gestão Fiscal - Gestão FiscalEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deVerdejanteINTERESSADOS:Haroldo Silva TavaresFILIPE FERNANDES CAMPOS (OAB 31509-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES


GESTÃO FISCAL. DESEN-QUADRAMENTO. NÃOADOÇÃO DE MEDIDASVOLTADAS AO SANEAMEN-TO DOS GASTOS. ARGU-MENTOS IMPROCE-DENTES.1. A falta de adoção de medi-das suficientes para o totalenquadramento das despesasgastas com pessoal configuraa prática da infração adminis-trativa prevista na Lei Federalnº 10.028/2000 (art. 5º, IV), ena Resolução TC nº 20/2015.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100578-5, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70, 71, § 3º, e 75da Constituição Federal e no artigo 39 da Lei Estadual nº12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco);CONSIDERANDO que a Lei Complementar Federal nº101, de 04 de maio de 2000, Lei de ResponsabilidadeFiscal – LRF, estabelece normas de finanças públicasvoltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dispõe,em seus artigos 56, 57 e 59, sobre as atribuições dosTribunais de Contas na fiscalização de seu cumprimento,ratificadas pela Lei Orgânica do TCE/PE, especialmenteno artigo 14;CONSIDERANDO a competência do Tribunal deContas para processar e julgar infração administrativacontra as leis de finanças públicas, consoante dis-posição expressa da Lei Federal nº 10.028/2000 - Leide Crimes Fiscais, notadamente no artigo 5º, tendoainda este Tribunal poder de imputar multa (propor-cional ao período de apuração) de 30% dos vencimen-tos do responsável pela prática da infração, consoantedisposições da própria Lei de Crimes Fiscais, artigo5º, § 2º, e da Lei Estadual nº 12.600/2004 (LeiOrgânica do TCE/PE), artigo 74, combinado com oartigo 14 da Resolução TC nº 20/2015;

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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CONSIDERANDO o teor do Relatório de Auditoria, conclu-sivo no sentido de que o Município de Verdejante tem per-manecido acima do limite de gastos previsto na Lei deResponsabilidade Fiscal desde o 1º quadrimestre de2015;CONSIDERANDO que a situação descrita nos autos indi-ca que a gestão municipal não promoveu medidas sufi-cientes para o total enquadramento das despesas gastascom pessoal, configurando a prática da infração adminis-trativa prevista na Lei Federal nº 10.028/2000 (art. 5º, IV),e na Resolução TC nº 20/2015;CONSIDERANDO que os argumentos da defesa naoafastaram as irregularidades,

JULGAR irregular o presente processo de Gestão Fiscal,responsabilizando: Haroldo Silva Tavares

APLICAR multa no valor de R$ 36.000,00, prevista no art.14 da Resolução TC 20/2015, correspondente a 30% dasoma dos subsídios anuais percebidos, considerando operíodo apurado , ao(à) Sr(a) Haroldo Silva Tavares, quedeverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trân-sito em julgado desta deliberação, ao Fundo deAperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnicodo Tribunal, por intermédio de boleto bancário a ser emiti-do no sítio da internet deste Tribunal de Contas(www.tce.pe.gov.br) .

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , relator do processo ,Presidente da SessãoCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVA

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2055973-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)EMBARGOS DE DECLARAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESANTA MARIA DA BOA VISTA

INTERESSADO: HUMBERTO CÉSAR DE FARIASMENDES ADVOGADOS: Drs. BRUNO BORGES LAURINDO –OAB/PE Nº 18.849, VADSON DE ALMEIDA PAULA –OAB/PE Nº 22.405, E FLÁVIO BRUNO DE ALMEIDASILVA – OAB/PE Nº 22.465RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANOCISNEIROSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


E M B A R G O SD E C L A R A T Ó R I O S .OMISSÕES INEXISTENTES.CONHECIMENTO EDESPROVIMENTO.1.Não há omissão no acórdãoquando a questão suscitada éenfrentada e recebe tratamen-to jurídico diverso do pleiteadopelo embargante.2.Não é cabível, em sede deembargos de declaração, areapreciação da lide, sendocabível sua análise, comcaráter infringente, tãosomente em situações excep-cionais, o que não é o casodos autos.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2055973-2, EMBARGOS DE DECLARAÇÃOINTERPOSTOS CONTRA O ACÓRDÃO T.C. Nº237/2020 (PROCESSO TCE-PE Nº 1820444-2), ACOR-DAM, à unanimidade, os Conselheiros da PrimeiraCâmara do Tribunal de Contas do Estado, nos termos dovoto do Relator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o Parecer do Ministério Público deContas TC nº 609/2020;CONSIDERANDO que foram atendidos os pressupostosde admissibilidade previstos na Lei Orgânica desta Cortede Contas para a espécie recursal;CONSIDERANDO que inexistem falhas na deliberaçãoembargada a serem corrigidas,Em CONHECER dos Embargos de Declaração interpos-tos e, no mérito, NEGAR-LHES PROVIMENTO.

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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Recife, 08 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara Conselheiro Substituto Adriano Cisneiros - RelatorConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Maria Nilda da Silva - Procuradora

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056208-1SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)EMBARGOS DE DECLARAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESANTA MARIA DA BOA VISTAINTERESSADA: BIUM EMPREENDIMENTOS LTDAADVOGADO: Dr. RAFAEL CUNHA DE CASTRO BAR-RETO – OAB/PE Nº 31.270RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANOCISNEIROSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


E M B A R G O SD E C L A R A T Ó R I O S .OMISSÕES INEXISTENTES.CONHECIMENTO EDESPROVIMENTO.1.Não há omissão no acórdãoquando a questão suscitada éenfrentada e recebe tratamen-to jurídico diverso do pleiteadopelo embargante.2.Não é cabível, em sede deembargos de declaração, areapreciação da lide, sendocabível sua análise, comcaráter infringente, tãosomente em situações excep-cionais, o que não é o casodos autos.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056208-1, EMBARGOS DE DECLARAÇÃOINTERPOSTOS CONTRA O ACÓRDÃO T.C. Nº

237/2020 (PROCESSO TCE-PE Nº 1820444-2), ACOR-DAM, à unanimidade, os Conselheiros da PrimeiraCâmara do Tribunal de Contas do Estado, nos termos dovoto do Relator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO o Parecer do Ministério Público deContas nº 106/2021;CONSIDERANDO que foram atendidos os pressupostosde admissibilidade previstos na Lei Orgânica desta Cortede Contas para a espécie recursal;CONSIDERANDO que inexistem falhas na deliberaçãoembargada a serem corrigidas,Em CONHECER dos Embargos de Declaração interpos-tos e, no mérito, NEGAR-LHES PROVIMENTO.

Recife, 08 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmara Conselheiro Substituto Adriano Cisneiros – Relator Conselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Maria Nilda da Silva – Procuradora

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056766-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: FUNDO PREVIDENCIÁRIO DOMUNICÍPIO DE TERRA NOVAINTERESSADA: Sra. ALINE CLEANNE FILGUEIRAFREIRE DE CARVALHO RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULODE PESSOAL. DEFESA.INFORMAÇÕES NÃO APRE-S E N T A D A S .HOMOLOGAÇÃO. O não envio de dados doMódulo de Pessoal doSistema SAGRES implicadescumprimento à exigência

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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contida na Resolução TCE-PE nº 26/2016, possibilitan-do a aplicação de multa, nostermos do artigo 73, incisoIV, da Lei Estadual nº12.600/2004.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056766-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do auto de infração e dadefesa apresentada;CONSIDERANDO que os dados solicitados são impre-scindíveis para o devido planejamento dos trabalhos deauditoria deste Tribunal; CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da Lei Estadualnº 12.600/2004, no artigo 2º-A da Resolução TC nº17/2013, então em vigor, e nos termos da Resolução TCnº 26/2016 deste Tribunal de Contas,Em HOMOLOGAR o presente auto de infração, lavra-do em desfavor da Sra. Aline Cleanne Filgueira Freirede Carvalho, Prefeita do Município de Terra Nova, emrazão do não envio de dados do Módulo de Pessoaldo Fundo Previdenciário daquele Município, aplican-do-lhe multa no valor de R$ 4.378,50, nos termos doartigo 73, inciso IV, da Lei Estadual nº 12.600/2004,que deverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) diasdo trânsito em julgado deste Acórdão, ao Fundo deAperfeiçoamento Profissional e ReequipamentoTécnico do Tribunal, por meio de boleto bancário a seremitido no site da internet deste Tribunal de Contas(www.tce.pe.gov.br). Com base no disposto no artigo 69 da Lei Estadual nº12.600/2004, expedir recomendação à gestora, ou aquem lhe suceder, no sentido de que adote as medi-das a seguir relacionadas, a partir da data de publi-cação deste Acórdão, sob pena de aplicação da multaprevista no inciso XII do artigo 73 do citado DiplomaLegal:1.Que no prazo de 60 (sessenta) dias sejam efetuadas àsremessas referentes aos meses em atraso do Módulo dePessoal do Sistema SAGRES;2.Que todas as informações futuras sejam remetidas tem-pestivamente, observando-se os prazos previstos naResolução nº 26/2016.


PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 1950129-8SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAPREFEITURA MUNICIPAL DE FERREIROS -CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEFERREIROSINTERESSADO: BRUNO JAPHET DA MATTA ALBU-QUERQUERELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO CARLOSPIMENTELÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


ACUMULAÇÃO DE CAR-GOS PÚBLICOS.O artigo 37, inciso XVI, daConstituição Federal, veda oexercício cumulativo de cargospúblicos fora das hipótesesnele relacionadas.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1950129-8, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos da Proposta de Deliberação doRelator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO que é possível a contratação tem-porária para a ESF em virtude de surto epidêmico, desdeque precedida de seleção pública simplificada, bem comoque haja previsão legal à hipótese;CONSIDERANDO que a defesa conseguiu demonstrar afundamentação fática para as contratações objeto do pre-sente processo;

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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CONSIDERANDO os indicadores favoráveis do municípioe relacionados tanto ao quadro de pessoal como ao com-prometimento da RCL com a DTP;CONSIDERANDO que restaram como irregularidades aacumulação ilegal de cargos por parte dos servidoresAntonio Etevaldo de Lima Henrique e Josevanio Claudinodo Nascimento, bem como a omissão na remessa departe dos atos a esta Corte,Em julgar LEGAIS todos os contratos temporários alvo dopresente processo, à exceção dos celebrados com ANTO-NIO ETEVALDO DE LIMA HENRIQUE e JOSEVANIOCLAUDINO DO NASCIMENTO, que se encontram nosAnexos II e VI, que deverão ser JULGADOS ILEGAIS porconta da já referida acumulação irregular de cargos.Deixar de seguir a indicação técnica para aplicação demulta ao gestor por entender ausente motivação paratanto.

Recife, 08 de abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro Substituto Carlos Pimentel - RelatorConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Eliana Maria Lapenda de Moraes Guerra -Procuradora-Geral Adjunta

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100310-4RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deSanta Maria da Boa VistaINTERESSADOS:Humberto Cesar de Farias MendesFLAVIO BRUNO DE ALMEIDA SILVA (OAB 22465-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

CONTAS DE GOVERNO.LIMITES CONSTITUCIONAISE LEGAIS. RESPONSABILI-DADE FISCAL. DESPESACOM PESSOAL.C O N T R I B U I Ç Ã OP R E V I D E N C I Á R I A .ORÇAMENTO E FINANÇAS.1. Excesso de gastos compessoal, omissão nos recolhi-mentos de vultosos montantesde contribuições previden-ciárias ao RPPS, DeficienteTransparência, Precária situ-ação financeira e orçamen-tária, reincidências, elementosa ensejar Parecer Prévio pelarejeição das contas de gover-no, recomendações e envio aoMPCO.


Humberto Cesar De Farias Mendes:CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO o desrespeito, nos três quadrimestresdo exercício de 2018, ao limite de despesas com pessoal,haja vista que Despesa Total com Pessoal alcançou55,26%, 75,00%, 71,99% da Receita Corrente Líquida(RCL), respectivamente entre o 1º e 3º quadrimestres,descumprindo o limite de 54% da RCL preceituado pelaConstituição Federal, artigos 37 e 169, e Lei deResponsabilidade fiscal, artigos 1º, 19 e 20;CONSIDERANDO a omissão no recolhimento de con-tribuições previdenciárias de 2018 devidas ao RegimePróprio de Previdência Social (RPPS), visto que não recol-hida a vultosa importância de R$ 3.530.882,59, sendo R$658.088,04, contribuições dos segurados, 15,92% con-tribuições retidas e, R$ 2.872.794,55, contribuiçõespatronais, 36,88% contribuições devidas, o que afrontaaos princípios expressos da administração pública e aodever de contribuir para seguridade social – Constituiçãoda República, artigos 37, 40, 195 e 201, e Lei Federal nº9.717/98, artigos 1º e 2º, tratando-se de reincidência aomissão de contribuições parte patronal, pois também

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praticada em 2017 (Parecer Prévio da Primeira Câmara,DO 28/05/20, Processo TCE-PE nº 18100509-8);CONSIDERANDO a frágil transparência do PoderExecutivo, atingindo em 2018 um nível “insuficiente” deinformações disponíveis à sociedade, destoando daConstituição Federal, artigo 1º, 5º, XXXI, e 37, e da Lei doAcesso à Informação, artigo 8º, e da LRF, artigos 23, 48 e73-C; tratando-se de reincidência vez que também pratica-da em 2017, índice “inexistente’ (Parecer Prévio daPrimeira Câmara, DO 28/05/20, Processo TCE-PE nº18100509-8), bem como há de se considerar que aPrimeira Câmara julgou irregular a gestão fiscal datransparência em 2018 (Acórdão T.C. nº 1.355/19, DO04/10/2019, Processo TCE-PE nº 1923972-5);CONSIDERANDO que em 2018 restou configurada umagrave crise orçamentária e financeira nas contas daPrefeitura Municipal, haja vista o déficit de execução orça-mentária, insuficiente liquidez imediata, baixa liquidez cor-rente e inscrição também vultosa de restos a pagarprocessados de 2018 sem saldo suficiente para os quitar,o que restringe a possibilidade de a Prefeitura Municipalatender às demandas da sociedade, bem como de arcarcom as despesas do próprio Poder Executivo no exercícioseguinte, indo de encontro à Carta Magna, artigos 29, 30,37 e 156, e LRF, artigos 1º e 11 a 14;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Santa Maria da Boa Vista a rejeição das con-tas do(a) Sr(a). Humberto Cesar De Farias Mendes, relati-vas ao exercício financeiro de 2018.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69, pará-grafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atualgestor do(a) Prefeitura Municipal de Santa Maria da BoaVista, ou a quem o suceder, que atenda as medidas aseguir relacionadas:1. Atentar para o dever de observar o limite de gastos compessoal previsto na Constituição da República e Lei deResponsabilidade Fiscal;2. Atentar para o dever recolher no prazo legal as con-tribuições dos servidores e a patronal ao respectivo regimede previdência social;3. Adotar medidas efetivas, quanto à transparência, visan-do disponibilizar integralmente para a sociedade o conjun-to de informações exigidas;

4. Atentar para o dever de realizar uma gestão financeira eorçamentária equilibrada e responsável, a fim de que oPoder Executivo tenha condições de buscar cumprir asatribuições constitucionais conferidas aos Municípios;5. Implementar um controle adequado dos elementos doAtivo e Passivo, a fim de que o Município tenha capaci-dade de honrar, quer imediatamente, quer em até 12meses, seus compromissos contando com os recursos acurto prazo;6. Evitar a inscrição de Restos a Pagar Processados aserem pagos com recursos não vinculados sem que hajaDisponibilidade de Caixa o que poderá comprometer odesempenho orçamentário do exercício seguinte;7. Atentar para o dever de adotar medidas efetivas com oobjetivo de arrecadar as receitas próprias do Município ereceber créditos da Dívida Ativa;8. Aplicar, de forma efetiva, a Programação Financeira e oCronograma de Execução Mensal de Desembolso, noprazo da lei, de modo a disciplinar o fluxo de caixa, visan-do o controle do gasto público frente a eventuais frus-trações na arrecadação da receita;9. Assegurar que a Programação Financeira e oCronograma de Execução Mensal de Desembolso sejamelaborados levando em consideração o real comporta-mento da receita e da despesa durante o exercício fiscal eque especifiquem, em separado, a quantidade e valoresde ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bemcomo a evolução do montante dos créditos tributáriospassíveis de cobrança administrativa;10. Esclarecer em notas explicativas dos BalançosPatrimoniais do RPPS e do Município como foram calcu-ladas as Provisões Matemáticas Previdenciárias;11. Aprimorar o controle contábil por fontes/destinação derecursos, a fim de que seja considerada a suficiência desaldos em cada conta para realização de despesas, evi-tando, assim, contrair obrigações sem lastro financeiro, demodo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal do municí-pio;12. Providenciar um estudo detalhado da situação doRPPS do município para definir a necessidade de se ado-tar uma alíquota suplementar recomendada, ou, caso issonão seja possível, promover a segregação da massa, emobediência ao artigo 40, caput, da Constituição Federal eaos artigos 17 a 20 da Portaria MPS nº 403/2008;13. Adotar as medidas que se fizerem necessárias e sufi-cientes no sentido de organizar a contabilidade e estrutu-rar o sistema de controle interno do Poder Executivo como

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forma de assegurar que os demonstrativos financeiros,contábeis e patrimoniais apresentem informações fidedig-nas.DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Coordenadoria de Controle Externo:a. Instaurar o processo de contas de gestão de 2018.À Diretoria de Plenário:a. Enviar cópia impressa do Acórdão e do Inteiro Teor dapresente Decisão ao Chefe do Poder Executivo.b. Enviar ao Ministério Público de Contas para fins deenvio ao Ministério Público do Estado de Pernambuco.


11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 06/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 18100042-8RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RUY RICAR-DO HARTENMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2017UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deBodocóINTERESSADOS:Tulio Alves AlcantaraPAULO JOSE FERRAZ SANTANA (OAB 5791-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSNEVES

PARECER PRÉVIO

1. EMENTA: CONTAS DEGOVERNO. REGIMEPRÓPRIO DE PREVIDÊN-CIA. OBRIGAÇÕES PATRO-

NAIS. NÃO RECOLHIMENTODE PERCENTUAL SIGNI-FICATIVO. REPRIMENDAMÁXIMA. OUTRAS IRREGU-LARIDADES SEM GRAVI-DADE EM CONCRETO.POSSIBILIDADE DE PENALI-DADE PECUNIÁRIA EMPROCESSO ESPECÍFICO.2. Enseja reprimenda máximao não recolhimento de per-centual significativo de con-tribuições patronais ao regimepróprio de previdência, umavez que concorre para oneraro sistema e a municipalidade,que terá de arcar com obri-gações correntes crescentes,prejudicando gestões futuras.3. As irregularidades subsis-tentes que não se revestem,em concreto, de gravidadenão são capazes de macularas contas de governo, poden-do ensejar, em processopróprio, a aplicação de penali-dade pecuniária.

Decidiu, por maioria, a PRIMEIRA CÂMARA do Tribunalde Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 06/04/2021,CONSIDERANDO o não recolhimento ao regime previ-denciário próprio da contribuição patronal normal e da con-tribuição patronal especial;CONSIDERANDO, entretanto, que houve cumprimentodos limites mínimos de aplicação de recursos na Saúde,na Educação, na remuneração dos profissionais do mag-istério da educação básica, bem como nas despesas compessoal;CONSIDERANDO que, à luz dos Princípios daProporcionalidade e Razoabilidade, assim como derecentes precedentes na jurisprudência deste Tribunalde Contas (a exemplo do Parecer Prévio contido nosProcessos TCE-PE nº 19100166-1, 19100227-6,19100268-9 e os 19100203-3), em que pese o vícioconstatado em relação ao recolhimento parcial decontribuições previdenciárias, no exercício sob

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análise, esta foi a única irregularidade de maior gravi-dade ocorrida na gestão do interessado;

Tulio Alves Alcantara:

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Bodocó a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). Tulio Alves Alcantara, Prefeito, relativasao exercício financeiro de 2017.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69,parágrafo único da Lei Estadual nº 12.600/2004, aoatual gestor do(a) Prefeitura Municipal de Bodocó, oua quem o suceder, que atenda as medidas a seguirrelacionadas:1. Atentar para o dever de recolher, no prazo legal, as con-tribuições previdenciárias.2. Efetuar o controle das disponibilidades financeiras porfonte/destinação de recursos desde a elaboração do orça-mento até a sua execução, incluindo o ingresso, o compro-metimento e a saída dos recursos orçamentários;3. Aprimorar as medidas voltadas ao recebimento de crédi-tos da Dívida Ativa e à arrecadação das receitas própriasdo município.4. Adotar medidas para a constituição da Provisão paraPerdas de Dívida Ativa, de forma que os créditos dessejaez sejam classificados adequadamente, de acordo coma expectativa de sua realização, e para que as notasexplicativas do Balanço Patrimonial evidenciem os critériosque fundamentaram seus registros no Ativo Circulantee/ou no Ativo Não Circulante.5. Esclarecer em notas explicativas do BalançoPatrimonial do RPPS e do Município como foram calcu-ladas as Provisões Matemáticas Previdenciárias.6. Aprimorar o controle das disponibilidades por fontede recursos para evitar inscrição de restos a pagarsem que haja disponibilidade de caixa, o que podecomprometer o desempenho orçamentário do exercí-cio seguinte;7. Empreender ações para identificar e corrigir os princi-pais fatores que estão afetando negativamente o alcancedas metas do IDEB Anos Iniciais e Anos Finais doMunicípio, de forma a garantir a qualidade do ensino nasescolas municipais.

8. Abster-se de empregar recursos do FUNDEB para opagamento das despesas inscritas em restos a pagar semlastro financeiro.9. Adotar a alíquota de contribuição previdenciária patronalrecomendada pelo Demonstrativo de Resultado daAvaliação Atuarial, de modo a assegurar o equilíbrio doRegime Próprio de Previdência Social.DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Diretoria de Plenário:a. Dar ciência à Coordenadora de Controle Externo doInteiro Teor desta Deliberação, para que avalie a pertinên-cia de se incluir no escopo da auditagem do órgão previ-denciário municipal a alegação do ora defendente de quehouve incorporação de créditos adicionais às movimen-tações contábeis do Fundo Previdenciário de Bodocó/PEsem prévia autorização do chefe do poder executivomunicipal.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO CARLOS NEVES , Presidente daSessão : DivergeCONSELHEIRO SUBSTITUTO RUY RICARDOHARTEN , relator do processoCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : DivergeProcuradora do Ministério Público de Contas: MARIANILDA DA SILVAO CONSELHEIRO CARLOS NEVES FICOU DESIGNA-DO PARA LAVRAR O PARECER PRÉVIO

10.04.202111ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 08/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 17100190-4RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZARCOVERDE FILHO

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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MODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2016UNIDADE JURISDICIONADA: Fundação deAposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado dePernambucoFundo Financeiro de Aposentadorias e Pensões dosServidores do Estado de PernambucoINTERESSADOS:Tatiana de Lima NóbregaFABIO EDUARDO TAVARES SOBRALRobson de Carvalho da SilvaAbraham Benzaquen SicsúMoacir Carneiro Leão FilhoPedro Henrique de Barros FalcãoPEDRO PAULO CARVALHO NETOSCHEBNA MACHADO DE ALBUQUERQUERomero Wanderley GuimarãesORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE, EM EXERCÍCIO, DA SESSÃO: CONSEL-HEIRA TERESA DUERE



VISTOS, relatados e discutidos os autos doProcesso TCE-PE Nº 17100190-4, ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros da SEGUNDACÂMARA do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco, nos termos do voto do Relator, queintegra o presente Acórdão,

Tatiana De Lima Nóbrega:CONSIDERANDO a presença de falhas insuficientes paramotivar a irregularidade das contas ou a aplicação demulta;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, eno artigo 59, inciso II, da Lei Estadual nº 12.600/04 (Lei

Orgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco);JULGAR regulares com ressalvas as contas do(a) Sr(a)Tatiana De Lima Nóbrega, relativas ao exercício financeirode 2016Dar quitação a Tatiana de Lima Nóbrega (DiretoraPresidente da FUNAPE), Fábio Eduardo TavaresSobral (Diretor Arrecadação e Investimento daFUNAPE), Robson de Carvalho da Silva (Diretor deApoio Jurídico-Previdenciário da FUNAPE), AbrahamBenzaquen Sicsu (Diretor-Presidente FACEPE em2015), Moacir Carneiro Leão Filho (Diretor-PresidenteFUNASE de 01/02/2015 a 31/12/2015), PedroHenrique de Barros Falcão (ordenador despesa UPEem 2015), Romero Wanderley Guimarães (Presidenteda ATI de 01/11/2015 A 31/12/2015), SchebnaMachado de Albuquerque (Diretora Presidente DERem 2015), Pedro Paulo de Carvalho Neto (Diretor-Presidente do IPEM em 2015), em relação aos acha-dos do relatório de auditoria sobre os quais foramresponsabilizados.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Fundação deAposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado dePernambuco, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nosprazos indicados, se houver, as medidas a seguir rela-cionadas :1. Realizar levantamento com o objetivo de consolidaros dados de todas as ações judiciais em que aFUNAPE figure no pólo passivo, identificando tipo deação, estágio e valores e,dentre elas, quais as quetêm perda provável, possível ou remota e os valoresrespectivos;2. Provisionar contingências para suprir as perdas decor-rentes de decisões favoráveis ou com probabilidade deperdas, relativas ao FUNAFIN, após identificado o grau derisco envolvido para cada ação;

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZ ARCOVERDEFILHO , relator do processoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE , Presidente, em exer-cício, da Sessão : AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GILMARSEVERINO DE LIMA

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 08/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100879-8RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOMODALIDADE - TIPO: Auto de Infração -Descumprimento de NormativoEXERCÍCIO: 2020UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deTamandaréINTERESSADOS:Sergio Hacker Corte RealEDUARDO HENRIQUE TEIXEIRA NEVES (OAB 30630-PE)ORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO MARCOSLORETO


AUTO DE INFRAÇÃO. DES-CUMPRIMENTO § 3º DOART. 2º DA RESOLUÇÃO Nº27/2016.1. Não envio ao Tribunal deContas das relações de servi-dores da Prefeitura e mem-bros indicados pelo Prefeitoeleito para comporem aComissão de Transição.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100879-8, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da SEGUNDA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do auto de infração e dadefesa apresentada;CONSIDERANDO o disposto no artigo 48 da Lei Estadualnº 12.600/2004, e nos termos da Resolução nº 27/2016deste Tribunal de Contas;CONSIDERANDO que a conduta que originou a lavraturado auto de infração não mais persiste;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal e no artigo 17, parágrafos 1º e 2º,combinado com os artigos 48 e 70, inciso V, da LeiEstadual nº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco);

NÃO HOMOLOGAR o Auto de Infração, lavrado em des-favor do Sr. Sérgio Hacker Corte Real, ex-Prefeito doMunicípio de Tamandaré.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO MARCOS LORETO , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS PORTO , relator do processoCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GILMARSEVERINO DE LIMA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 08/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 21100113-2RELATOR: CONSELHEIRA TERESA DUEREMODALIDADE - TIPO: Medida Cautelar - MedidaCautelarEXERCÍCIO: 2021UNIDADE JURISDICIONADA: Departamento deEstradas de Rodagem do Estado de PernambucoINTERESSADOS:MAURICIO CANUTO MENDESMARCOS JOSE CARNEIROCONTEK ENGENHARIA S/AORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO MARCOSLORETO


LICITAÇÃO. REVOGAÇÃODO CERTAME. PERDA DEOBJETO.1. A revogação do certame lic-itatório que não chegou atermo conduz ao arquivamen-to do processo que tinha porobjeto sua análise, nãoobstante possa o Tribunal deContas adotar outros encamin-hamentos, como anotar deter-minações a serem observadaspelo órgão público.

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 21100113-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da SEGUNDA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto daRelatora, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO a revogação da Concorrência nº006/2020, conforme publicação no Diário Oficial do Estadode Pernambuco, no dia 25/03/2021;CONSIDERANDO que, com a revogação do certame,não mais subsistem os pressupostos para con-cessão de medida cautelar por parte do TCE (urgên-cia, receio de grave lesão ao erário ou risco de ineficá-cia de decisão de mérito - art. 18 da LOTCE / LeiEstadual nº 12.600/04), cabendo o acompanhamento,por parte da auditoria;CONSIDERANDO a jurisprudência do TCE-PE emcasos análogos (Processos TCE-PE nº 1404582-5(Acórdão T.C. nº 849/14), TCE-PE nº 1209310-5(Acórdão T.C. nº 806/14), TCE-PE nº 1400741-1(Acórdão T.C. nº 052/15), TCE-PE nº 1609860-2(Acórdão T.C. nº 0007/17), TCE-PE nº 1927680-1(Acórdão T.C. nº 1197/19) e TCE-PE nº 2051811-0(Acórdão T.C. nº 269/2020)).

ARQUIVAR o presente processo de medida cautelar porperda de objeto. DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Departamento deEstradas de Rodagem do Estado de Pernambuco, ouquem vier a sucedê-lo, que atenda, no prazo indicado, amedida a seguir relacionada :1. Ao lançar novo edital, observe as regras atinentes àqualificação técnica, à luz da legislação citada e dajurisprudência colacionada no corpo da medida cautelarmonocrática.DETERMINAR, por fim, o seguinte:Ao Núcleo de Engenharia:a. Acompanhar a eventual publicação de novo edital.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO MARCOS LORETO , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE , relatora do processoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GILMARSEVERINO DE LIMA

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 1852696-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 06/04/2021ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAFUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOSSERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO –FUNAPE – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: FUNDAÇÃO DE APOSENTADO-RIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DEPERNAMBUCO – FUNAPE INTERESSADAS: Sras. TATIANA DE LIMA NÓBREGAE DÉBORA MACIEL MAYRINCK MELLORELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSFLÁVIO TENÓRIO DE ALMEIDAÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA


VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1852696-2, ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal deContas do Estado, nos termos da Proposta deDeliberação do Relator, que integra o presenteAcórdão,CONSIDERANDO que a data final do termo aditivo daservidora Mariana Borges Pereira do Rego foiem 12.01.2020 e não 12.01.2018;CONSIDERANDO que a admissão da servidora PriscilaLourenço Godoy foi julgada legal no âmbito do ProcessoTCE-PE nº 1856339-9;CONSIDERANDO que as admissões dos servidoresLeonardo Alcântara Dias de Araújo e Isabelle Pereira daCruz foram julgadas legais no âmbito do Processo TCE-PE nº1820211-1, Fazer as seguintes alterações no Anexo Único do AcórdãoT.C. nº 1520/18:

Remeta-se a presente deliberação ao NTP para republi-cação do acórdão com as devidas alterações.

Recife, 09 abril de 2021.Conselheiro Carlos Neves – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro Substituto Marcos Flávio Tenório de Almeida– Relator Conselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson Ramos Presente: Dra. Maria Nilda da Silva – Procuradora

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056625-6 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 08/04/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIASOCIAL DO MUNICÍPIO DE GOIANA – GOIANAPREVI INTERESSADO: JORGE RABELO TAVARES FILHO ADVOGADO: Dr. ÊNIO SILVA NASCIMENTO – OAB/PENº 1.944RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUEREÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARA


AUTO DE INFRAÇÃO. SIS-TEMA SAGRES. MÓDULODE PESSOAL. NÃO ENVIODOS DADOS. RESPONS-ABILIDADE. GESTÕESANTERIORES. DESCABI-MENTO. GESTOR AUTUA-DO. COMPETÊNCIA.HOMOLOGAÇÃO.1. Não pode ser admitida aatribuição de responsabilidadepela inadimplência na alimen-tação do Sagres a gestõesanteriores, principalmentequando não comprovada aimpossibilidade de remessatempestiva dos dados, pois, ateor do artigo 8º da ResoluçãoTC nº 20/2016, ao represen-tante legal da Entidade cabeinstituir rotinas e procedimen-tos de controle a fim de garan-tir a veracidade, integridade,completude, conformidade etempestividade no envio dosdados dos módulos doSagres.2. O não atendimento de inti-mação para envio dos dadosdo módulo de pessoal do sis-tema Sagres configura condu-ta a justificar a autuação deauto de infração (artigo 48 da

Lei 12.600/2004) e suahomologação é consequênciaque dela decorre, subsumin-do-se à hipótese da aplicaçãoda multa prevista no artigo 73,inciso X, da Lei nº12.600/2004.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056625-6, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto da Relatora, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO o não envio tempestivo dos dados domódulo de pessoal, integrante do Sistema deAcompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade– SAGRES, referentes ao período de janeiro/2016 aabril/2020, nos termos da Resolução TC nº 26/2016;CONSIDERANDO que, mesmo intimado para envio dosreferidos dados, o então Gerente do Instituto dePrevidência Social do Município de Goiana (GoianaPrevi),Sr. Jorge Rabelo Tavares Filho, não adimpliu a obrigaçãoestabelecida na Resolução TC nº 26/2016; CONSIDERANDO que tão logo após (um mês) a saída dointeressado do cargo de gerente do GoianaPrevi em17/09/2020, os dados do módulo de pessoal do Sagres,exercício de 2016, foram fornecidos a este Tribunal, tendo,até o momento, sido remetidas as informações até abril de2018, o que evidencia a improcedência da argumentaçãoda defesa de impossibilidade da obtenção de dados degestões anteriores, o que ocasionou a inadimplência como Sagres;CONSIDERANDO que os dados reclamados são impre-scindíveis para o devido planejamento dos trabalhos deauditoria deste Tribunal, além de proporcionar o controlesocial;CONSIDERANDO que, uma vez vencido o prazo regula-mentar estabelecido pela Resolução TC nº 26/2016 (artigo4º, § 1º), e não cumprida a exigência, é lavrado auto deinfração contra o responsável, nos termos artigo do 48 daLei Estadual nº 12.600/2004 c/c artigo 2º-A da ResoluçãoTC nº 17/2013 (vigente à época);CONSIDERANDO que a jurisprudência desta Corte deContas tem decidido, em casos análogos, pela aplicaçãode multa no mínimo legal estabelecido pelo inciso X do arti-go 73 da Lei Orgânica deste TCE/PE, qual seja, 10% dovalor definido no caput (atualizado, nos termos do § 1º do

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mesmo artigo), (Processos TCE-PE nº 2056377-2, TCE-PE nº 2056363-2, TCE-PE nº 2056351-6, TCE-PE nº2056343-7, TCE-PE nº 2056499-5 e TCE-PE nº 2056777-7);CONSIDERANDO o disposto nos artigos 17, parágrafos1º e 2º, e 48 da Lei Estadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânicado Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco), e noartigo 204, § 1º, da Resolução TC nº 15/2010 (RegimentoInterno do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco),Em HOMOLOGAR o presente auto de infração, lavrado emdesfavor do Sr. Jorge Rabelo Tavares Filho, Gerente doInstituto de Previdência Social do Município de Goiana(GoianaPrevi), aplicando-lhe multa no valor de R$ 8.757,00,nos termos do artigo 73, inciso X, da Lei Estadual nº12.600/2004, que deverá ser recolhida, no prazo de 15(quinze) dias do trânsito em julgado deste Acórdão, ao Fundode Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnicodo Tribunal, por meio de boleto bancário a ser emitido no siteda internet deste Tribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br),devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada a esteTribunal para baixa do débito.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, que o atual Gerente doGoianaPrevi, ou quem vier a sucedê-lo, adote as medidasa seguir relacionadas, a partir da data de publicação desteAcórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma Legal:1. Enviar, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, osdados faltantes do Módulo de Pessoal do SistemaSAGRES;2. Observar, fielmente, os prazos estabelecidos naResolução TC nº 26/2016 de forma que as futuras remes-sas dos dados relativos ao Módulo de Pessoal do Sagressejam tempestivas.

Recife, 09 de abril de 2021.Conselheiro Marcos Loreto – Presidente da SegundaCâmara Conselheira Teresa Duere – Relatora Conselheiro Carlos PortoPresente: Dr. Gilmar Severino de Lima – Procurador

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2056895-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 08/04/2021

(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)AUTO DE INFRAÇÃOUNIDADE GESTORA: FUNDO PREVIDENCIÁRIO DOMUNICÍPIO DE BREJINHOINTERESSADA: TÂNIA MARIA DOS SANTOS ADVOGADO: Dr. EMERSON DARIO CORREIA LIMA –OAB/PE Nº 52.343RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUEREÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARA


NÃO ENVIO DE DADOS AOSISTEMA SAGRES.LAVRATURA DE AUTO DEINFRAÇÃO. SANEAMENTOPOSTERIOR. ISONOMIA.NÃO HOMOLOGAÇÃO.1. A jurisprudência desta Cortede Contas tem decidido pelanão homologação do auto deinfração, sendo afastada amulta aplicada, nos casos emque o gestor procede à regu-larização da inadimplênciajunto ao SAGRES, ainda quei n t e m p e s t i v a m e n t e(Processos TCE-PE nºs2056329-2, 2056380-2,2056798-4, 2056345-0 e2056892-7); 2. Em respeito à isonomia dosjulgados do TCE-PE, e à luzdo estabelecido no artigo 926do Código de Processo Civil(c/c artigo 15), o Tribunal deveuniformizar sua jurisprudênciae mantê-la estável, íntegra ecoerente.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2056895-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto da Relatora, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO o não envio de dados do módulo depessoal, integrante do Sistema de Acompanhamento da

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Gestão dos Recursos da Sociedade – SAGRES, refer-entes ao período de janeiro/2016 a abril/2020, nos termosda Resolução TC nº 26/2016;CONSIDERANDO que os dados reclamados são impre-scindíveis para o devido planejamento dos trabalhos deauditoria deste Tribunal, além de proporcionar o controlesocial;CONSIDERANDO que, uma vez vencido o prazo regula-mentar estabelecido pela Resolução TC nº 26/2016 (artigo4º, § 1º), e não cumprida a exigência, é lavrado Auto deInfração contra o responsável, nos termos artigo 48 da LeiEstadual nº 12.600/2004 c/c artigo 2º-A da Resolução TCnº 17/2013 (vigente à época);CONSIDERANDO que, por não possuir o Fundo dePrevidência do Município de Brejinho naturezaautárquica ou fundacional, sendo vinculado ao PoderExecutivo, a responsabilidade pelo envio dos dados,no caso, recai sobre o chefe do Poder Executivo, con-forme estabelecido pelo artigo 2º, § 3º, da ResoluçãoTC nº 26/2016; CONSIDERANDO que esta Corte de Contas, em casosanálogos, tem decidido pela não homologação do auto deinfração, sendo afastada a multa aplicada, nos casos emque o gestor procede à regularização da inadimplênciajunto ao SAGRES, ainda que intempestivamente(Segunda Câmara, Processos TCE-PE nºs 2056329-2,2056892-7 e 2056798-4; e Primeira Câmara, ProcessosTCE-PE nºs 2056345-0 e 2056380-2); CONSIDERANDO o disposto no artigo 37, caput, daConstituição Federal, e no artigo 17, parágrafos 1º e 2º,combinados com os artigos 48 e 70, inciso V, da LeiEstadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),Em NÃO HOMOLOGAR o presente auto de infração,lavrado em desfavor da Sra. Tânia Maria dos Santos,Prefeita do Município de Brejinho.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, que o atual gestor da PrefeituraMunicipal, ou quem vier a sucedê-lo, adote a medida aseguir relacionada, a partir da data de publicação desteAcórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma legal:1. Que todas as informações futuras sejam remetidas tem-pestivamente, observando-se os prazos previstos naResolução TC nº 26/2016.

Recife, 09 de abril de 2021.

Conselheiro Marcos Loreto – Presidente da SegundaCâmara Conselheira Teresa Duere – Relatora Conselheiro Carlos PortoPresente: Dr. Gilmar Severino de Lima – Procurador

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 08/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100210-3RELATOR: CONSELHEIRO MARCOS LORETOMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deQuixabaINTERESSADOS:Sebastião Cabral NunesORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO MARCOSLORETO

PARECER PRÉVIO

PARECER PRÉVIO. LIM-ITES. PRINCÍPIO DARAZOA-BILIDADE. PRINCÍPIO DAPROPORCIONALIDADE.1. O TCE-PE, ao apreciar ascontas anualmente prestadaspelos prefeitos e pelo gover-nador sob sua jurisdição (asdenominadas “contas de gov-erno”), opina, mediante pare-cer prévio (art. 71, I, c/c art. 75da Constituição Federal e arts.30, I, e 86, §1º, III, daConstituição Estadual), paraque a Casa Legislativa respec-tiva aprove ou reprove taiscontas, levando em consider-ação, para tanto, o planeja-mento governamental, agestão fiscal, as políticas públi-cas executadas nas principaisáreas de atuação governa-

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mental - saúde e educação -,além da situação previden-ciária do órgão, da regulari-dade dos repasses obri-gatórios (mormente osduodécimos), transparênciapública e obediência aos lim-ites constitucionais e legais,quando da execução do orça-mento.2. Pontual desconformidadeem aspectos analisados, adepender da gravidade atribuí-da, pode ser relevada no con-texto existente, para fins derecomendação de aprovaçãodas contas com ressalvas, àluz dos princípios da propor-cionalidade e da razoabili-dade.

Decidiu, à unanimidade, a SEGUNDA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 08/04/2021,

Sebastião Cabral Nunes:CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria(doc. 68);CONSIDERANDO que, nada obstante ter tido plena ciên-cia do teor do Relatório da Auditoria, em que as irregulari-dades antes descritas estavam consignadas, não houvemanifestação por parte do interessado;CONSIDERANDO deficiências na elaboração daProgramação Financeira e do Cronograma de Execução deDesembolso, dificultando o controle do gasto público, princi-palmente ante a arrecadação da receita aquém do planejado;CONSIDERANDO a inscrição no exercício de restos apagar sem disponibilidade de caixa, fato comprometedorde orçamentos futuros;CONSIDERANDO que houve cumprimento dos limitesmínimos de aplicação de recursos na saúde, namanutenção e desenvolvimento do Ensino e na remuner-ação dos profissionais do magistério da educação básica,assim como a observância ao limite da DívidaConsolidada Líquida (DCL), ao repasse de duodécimos aoLegislativo Municipal e ao recolhimento integral das con-tribuições devidas ao RPPS;

CONSIDERANDO que as demais irregularidadesdescritas pela auditoria, pelo seu conjunto, materialidade ecaracterísticas não têm o condão de macular a Prestaçãode Contas, podendo ser corrigidas com o envio das deter-minações à gestão;CONSIDERANDO os Princípios da Razoabilidade e daProporcionalidade;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Quixaba a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). Sebastião Cabral Nunes, relativas aoexercício financeiro de 2019.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal deQuixaba, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nos prazosindicados, se houver, as medidas a seguir relacionadas :1. Reavaliar a metodologia de cálculo utilizada para a pre-visão da receita orçamentária, a fim de que o planejamen-to das ações governamentais possa ser realizado combase na real capacidade de arrecadação do município,observando o histórico de exercícios anteriores, contribuin-do para a eficiência da gestão municipal;2. Estabelecer na proposta de Lei Orçamentária limite deautorização de abertura de créditos adicionais de tal formaque não seja descaracterizado o caráter de planejamentode aplicação de recursos nas políticas públicas aprovadaspelo Legislativo;3. Adotar medidas para que a Programação Financeira eo Cronograma de Execução Mensal deDesembolso sejam elaborados levando em consideraçãoo real comportamento da receita e da despesa durante oexercício fiscal, e devidamente detalhadas;4. Envidar esforços no sentido de alavancar a arrecadaçãodas receitas próprias;5. Aprimorar o controle contábil por fontes/destinação derecursos a fim de que sejam obedecidos os saldos decada conta, evitando, assim, a realização de despesassem lastro financeiro, de modo a preservar o equilíbriofinanceiro e fiscal do Município;6. Registrar em notas explicativas do Balanço Patrimonialos critérios que fundamentaram seus registros, incluindoas fontes que apresentam saldo negativo no QuadroSuperávit/Déficit Financeiro;

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7. Evidenciar em notas explicativas do Balanço Patrimonialdo município como foram calculadas as ProvisõesMatemáticas Previdenciárias (Item 3.3.1);8. Acompanhar a situção da municipalidade junto aoRPPS, de modo que haja segurança jurídica do conjuntodos segurados que se encontram filiados ao referido sis-tema e no pleno gozo dos seus direitos, bem como agarantia ao município de que não haverá formação depassivos futuros capazes de afetar o equilíbrio de suascontas e o cumprimento de suas metas fiscais;9. Adotar medidas de controle, com a finalidade de evitar aassunção de compromissos quando inexistirem recursospara lastreá-los, evitando a inscrição de restos a pagarsem disponibilidade de recursos para sua cobertura.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO MARCOS LORETO , relator do proces-so , Presidente da SessãoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GILMARSEVERINO DE LIMA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 08/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100171-8RELATOR: CONSELHEIRO MARCOS LORETOMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deJoão AlfredoINTERESSADOS:Maria Sebastiana da ConceiçãoFELIPE AUGUSTO DE VASCONCELOS CARACIOLO(OAB 29702-PE)ORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO MARCOSLORETO

PARECER PRÉVIO

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA,FINANCEIRA E PATRIMONI-

AL. DESPESA COM PES-SOAL. LIMITE LEGAL.CUMPRIMENTO. DEVER DOGESTOR. PRINCÍPIO DAR A Z O A B I L I D A D E .PRINCÍPIO DA PROPOR-CIONALIDADE.1. O governo municipal, a fimde manter uma gestão regular,deve observar as normas denatureza orçamentária, finan-ceira e patrimonial.2. É dever de todo gestorpúblico respeitar o limite legalde despesas com pessoal eapresentar as contas públicascom uma gestão fiscal respon-sável ao final do exercíciofinanceiro por força de dis-posição da própria CartaMagna e LRF.3. Quando, numa visão globaldas contas de governo, con-stata-se que houve observân-cia, por parte daAdministração, da maioria dostemas essenciais para a pro-lação do juízo de valor final eglobal, cabe a aplicação dosprincípios da proporcionali-dade e da razoabilidade.


Maria Sebastiana Da Conceição:CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria edefesa apresentada;CONSIDERANDO a baixa capacidade de pagamentoimediato ou no curto prazo de seus compromissos de até12 meses, evidenciando deficiências no controle finan-ceiro, base para uma boa gestão fiscal;CONSIDERANDO que não houve a recondução do per-centual de despesa total com pessoal do Executivo munic-ipal ao limite estabelecido no art. 20, inciso III, alínea “b” daLei de Responsabilidade Fiscal, ao finalizar o exercício

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com o percentual de comprometimento da RCL de56,47%, desenquadramento que teve início em 2017,deixando de observar o disposto no art. 23 do referidodiploma legal;CONSIDERANDO a inscrição de restos a pagar proces-sados sem que houvesse disponibilidade de caixa, tratan-do-se de fato potencialmente comprometedor do desem-penho do exercício seguinte, uma vez que serãonecessárias receitas futuras para quitar dívidas passadas;CONSIDERANDO o cumprimento dos demais limites con-stitucionais e legais, conforme evidencia o Anexo Único dapresente deliberação;CONSIDERANDO o repasse integral das contribuiçõesdevidas aos regimes previdenciários;CONSIDERANDO que os demais apontamentos registra-dos pela auditoria, no contexto em análise, apresentammenor gravidade e são incapazes, por si sós, de macularas presentes contas, devendo ser encaminhados aocampo das determinações para adoção de medidas paraque não voltem a se repetir em exercícios futuros;CONSIDERANDO que cabe a aplicação no caso concre-to dos Princípios da Razoabilidade e daProporcionalidade;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de João Alfredo a aprovação com ressalvasdas contas do(a) Sr(a). Maria Sebastiana Da Conceição,relativas ao exercício financeiro de 2019.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura Municipal deJoão Alfredo, ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, nosprazos indicados, se houver, as medidas a seguir rela-cionadas :1. Reavaliar a metodologia de cálculo utilizada para a pre-visão da receita orçamentária, que tem sido sistematica-mente superdimensionada ao longo dos últimos anos, afim de que o planejamento das ações governamentaispossa ser realizado com base na real capacidade dearrecadação do município, contribuindo para a eficiênciada gestão municipal;2. Estabelecer na proposta de Lei Orçamentária limite deautorização de abertura de créditos adicionais de tal formaque não seja descaracterizado o caráter de planejamento

de aplicação de recursos nas políticas públicas aprovadaspelo Legislativo;3. Elaborar a programação financeira e o cronograma deexecução mensal de desembolso baseados em estudotécnico-financeiro dos ingressos e dispêndios municipais,de modo a evidenciar o real fluxo esperado das entradase saídas de recursos e melhor programar a compatibiliza-ção entre ambas, abstendo-se de estabelecer tais instru-mentos de planejamento e controle por mero rateio dosmontantes anuais estimados;4. Observar quando da elaboração da programação finan-ceira a especificação da quantidade e valores de açõesajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como aevolução do montante dos créditos tributários passíveis decobrança administrativa;5. Constar no Relatório de Gestão Fiscal do encerramen-to do exercício, quando da extrapolação dos limites comgastos com pessoal, as medidas adotadas para a reduçãoe controle da despesa total com pessoal;6. Adotar medidas de controle voltadas a melhorar acapacidade de pagamento dos compromissos de imedia-to e curto prazo e prevenir a assunção de compromissosquando inexistirem recursos para lastreá-los, evitando ainscrição de restos a pagar sem disponibilidade de recur-sos para sua cobertura;7. Abster-se de empenhar e vincular despesas aos recur-sos do FUNDEB sem lastro financeiro;8. acompanhar a solidez do RPPS de modo que o regimeofereça tanto segurança jurídica ao conjunto dos segura-dos do sistema, quanto a garantia ao município de quenão haverá formação de passivos futuros capazes de afe-tar o equilíbrio de suas contas e o cumprimento de suasmetas fiscais.DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Coordenadoria de Controle Externo:a. Para providenciar a formalização de processo de gestãofiscal referente ao exercício de 2019, em face da nãorecondução da despesa total com pessoal ao limite previs-to no artIgo 20, inciso III, alínea “b”, da Lei deResponsabilidade Fiscal - LRF, tratado na análise do item5.1 do Relatório de Auditoria.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO MARCOS LORETO , relator do proces-so , Presidente da SessãoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : Acompanha

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Procurador do Ministério Público de Contas: GILMARSEVERINO DE LIMA

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 08/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 17100014-6RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANOCISNEIROSMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2016UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deIngazeiraINTERESSADOS:Luciano Torres MartinsORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO MARCOSLORETO

PARECER PRÉVIO

PARECER PRÉVIO. CON-TAS DE GOVERNO. SUPER-ESTIMATIVA DA RECEITAORÇAMENTÁRIA. LIMITESCONSTITUCIONAIS ELEGAIS. CONTRIBUIÇÕESP R E V I D E N C I Á R I A S .DEFICIT DE EXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA. RESTOSA PAGAR SEM LASTROFINANCEIRO. REJEIÇÃO.1. Observância dos limitesconstitucionais de educação esaúde.2. A previsão de receita totalem valores superestimados,não correspondentes a realcapacidade de arrecadaçãodo município.3. O montante não repassadode contribuições previden-ciárias representa 53% do totaldas contribuições patronais aser recolhido pelo RPPS,

agravado pelo crescimento dodéficit atuarial.4. A inscrição em restos apagar nos 2 últimosquadrimestres, sem lastrofinanceiro, agravado pelodéficit de execução orçamen-tária (infração ao artigo 42 daLRF) é considerada irregulari-dade grave.


Luciano Torres Martins:CONSIDERANDO que o presente processo trata de audi-toria realizada nas contas de governo;CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria e os argumen-tos da defesa;CONSIDERANDO a superestimativa da receita da ordemde 17% e o déficit na execução orçamentária no montantede R$ 463.369,85, conduta reiterada ao longo dessagestão;CONSIDERANDO uma alteração do orçamento inicial naordem de 31,94%.CONSIDERANDO a ausência de registro, em conta redu-tora, de Provisão para Perdas de Dívida Ativa, evidencian-do, no Balanço Patrimonial, situação incompatível com arealidade, bem assim a incapacidade do ente de honrarimediatamente ou no curto prazo seus compromissos deaté 12 meses;CONSIDERANDO o recolhimento parcial das con-tribuições descontadas dos servidores devidas ao RGPS,deixando de ser repassado o valor de R$ 76.118,54, equiv-alentes a 61,68% do valor total retido (R$ 123.393,47);CONSIDERANDO o recolhimento parcial das con-tribuições patronais devidas ao RGPS, deixando de serrepassado o valor de R$ 22.729,95, equivalente a 7,63%do valor devido (R$ 297.872,00);CONSIDERANDO que não houve o recolhimento integralao RPPS da contribuição patronal, deixando de ser devi-damente repassado ao RPPS o montante deR$ 562.180,44, sendo R$ 332.486,04 das contribuiçõespatronais normais e R$ 229.694,40 da contribuiçãopatronal suplementar, o que somados, corresponde a53,05% do valor total devido;

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CONSIDERANDO que o não recolhimento das con-tribuições previdenciárias provocou aumento do endivida-mento do município;CONSIDERANDO que o interessado não deixou sufi-ciente disponibilidade de caixa para o exercício seguinte,com o intuito de saldar as obrigações assumidas nos doisúltimos quadrimestres (inscrições em restos a pagar liq-uidados no valor de R$ 999.391,41);CONSIDERANDO que a assunção de obrigação, nos doisúltimos quadrimestres do último ano do mandato, semcontrapartida suficiente de disponibilidade de caixa afrontao artigo 42 da LRF;CONSIDERANDO que houve um decréscimo de 46,03%em relação ao saldo dos Restos a Pagar liquidados e umdecréscimo de 39,68% em relação ao saldo dos Restos aPagar empenhados e não liquidados;CONSIDERANDO a utilização de recursos do FUNDEBde um exercício para pagar débitos de exercícios anteri-ores, sem que tenha sido deixado saldo comprometidoespecificamente para tal fim no exercício correspondente.;CONSIDERANDO que as deficiências de elaboração daLOA, a exemplo da previsão de um limite exarado paraabertura de créditos suplementares, contribuíram para aexistência de déficit de execução orçamentária, quando omunicípio realiza despesas em volume superior asreceitas;CONSIDERANDO que não foi identificada a especifi-cação, em separado,da quantidade e valores de açõesajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como daevolução do montante dos créditos tributários passíveis decobrança administrativa, conforme Manual deContabilidade Aplicada - MCASP;CONSIDERANDO que o estoque da Dívida Ativa doMunicípio de Ingazeira passou de R$ 866.549,16 em31/12/2015 para R$ 271.862,60 em 31/12/2016, represen-tando um decréscimo de 68,63%;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Ingazeira a rejeição das contas do(a) Sr(a).Luciano Torres Martins, relativas ao exercício financeiro de2016.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 combi-nado com o artigo 70, inciso V, ambos da Lei Estadual nº12.600/2004, aos atuais gestores do(a) Prefeitura

Municipal de Ingazeira, ou quem vier a sucedê-los, queatendam, nos prazos indicados, se houver, as medidas aseguir relacionadas :1. Providenciar, com a maior brevidade, o recolhimentodas contribuições previdenciárias descontadas dos servi-dores, bem como da cota patronal devidas ao INSS;2. Evitar assumir obrigações, nos dois últimosquadrimestres do último ano do mandato, sem contraparti-da suficiente de disponibilidade de caixa;3. Evitar a inscrição em Restos a Pagar sem a correspon-dente disponibilidade de caixa que garanta o devidosuporte financeiro aos compromissos firmados.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO MARCOS LORETO , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANO CISNEIROS ,relator do processoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GILMARSEVERINO DE LIMA

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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06.04.20216ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM03/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 19100068-1RO001RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal deAraripinaINTERESSADOS:Evilasio Mateus da Silva CardosoVALERIO ATICO LEITE (OAB 26504-D-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE, EM EXERCÍCIO, DA SESSÃO: CONSEL-HEIRO RANILSON RAMOS


RECURSO. ALEGAÇÕES.PROVIMENTO.1. Quando o recorrente apre-sentar alegações ou docu-mentos capazes de elidir asirregularidades apontadas,deve-se dar provimento aoRecurso.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 19100068-1RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do Parecer MPCO n.º526/2020, que se acompanha;CONSIDERANDO que o presente Recurso atende aosrequisitos de admissibilidade previstos na Lei Orgânica doTribunal de Contas e no seu Regimento Interno;CONSIDERANDO que o recorrente demonstrou quenão ocorreu irregularidade quanto à ausência dedesconto previdenciário do subsídio do Sr. AurismarPinho Gomes;CONSIDERANDO os princípios da razoabilidade e pro-porcionalidade quanto ao valor da multa;

CONSIDERANDO, todavia, que remanescem as irregu-laridades,Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PAR-CIALpara, afastando a irregularidade declarada no achado deauditoria 2.6.1, excluir “CONSIDERANDO a não realiza-ção dos descontos previdenciários nas remunerações dovereador Aurismar Pinho Gomes, assim como a ausênciade seu recolhimento junto ao INSS, contrariando o art. 30,I, da Lei Federal nº 8.212/91;” e, por consequência, excluira determinação de “Efetuar a realização dos descontosprevidenciários na remuneração do vereador AurismarPinho Gomes, assim como o seu posterior recolhimentojunto ao INSS, em observância à Lei Federal n 8.212/91”,bem como reduzir a multa para R$ 6.000,00. Ficam man-tidos os demais fundamentos da decisão.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , relator doprocessoCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS , Presidente, emexercício, da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM31/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 16100015-0RO001RELATOR: CONSELHEIRO MARCOS LORETOMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2020UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deTrindadeINTERESSADOS:Antonio Everton Soares CostaEDUARDO HENRIQUE TEIXEIRA NEVES (OAB 30630-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENO

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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PRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


CONTAS DE GOVERNO.ÁREAS ESSENCIAIS. APLICA-ÇÃO ADEQUADA. PARECERPRÉVIO. FORMAÇÃO DOJUÍZO. RELEVÂNCIA.1. A aplicação adequada, con-forme mandamentos constitu-cionais e legais, em áreasessenciais, como saúde eeducação, assim como aobservância do limite de gas-tos com pessoal e repasse doduodécimo ao PoderLegislativo, temas essenciaisabordados nos processos rel-ativos às contas de governo,são fatores com especialrelevância na formação dojuízo quanto ao sentido a serdado ao Parecer Prévio emiti-do pelo Tribunal de Contas aoórgão legislativo competentepara apreciá-lo.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 16100015-0RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO que foram atendidos os pressupostosde admissibilidade exigidos para a irresignação sob aforma de Recurso Ordinário, nos termos do artigo 78, § 1º,c/c o art. 77, § 4º, da Lei nº 12.600/2004 – Lei Orgânicadeste TCE;CONSIDERANDO a observância da maioria dos temasessenciais abordados nesse tipo de processo, conformemandamentos constitucionais e legais (aplicação de35,69% na manutenção e desenvolvimento do ensino;77,64% na remuneração dos profissionais do magistérioda educação básica; 22,98% nas ações e serviços públi-cos de saúde; a DTP do 3º quadrimestre correspondeu a52,85% da RCL; e o duodécimo foi repassado à Câmara

de Vereadores de forma tempestiva e no montante estab-elecido);CONSIDERANDO que, de irregularidades graves nascontas objeto destes autos, remanesceu o fato de partedas contribuições ao RPPS (servidor + patronal + patronalespecial) não ter sido recolhida de forma tempestiva (dototal devido de R$ 7.229.700,76, foi recolhido R$4.567.083,43 e não recolhido R$ 2.662.617,33), assimcomo ocorreu com relação ao RGPS (servidor + patronal= devido R$ 1.121.899,12; recolhido R$ 972.803,99; nãorecolhido R$ 149.095,13), assim como a grave situaçãoorçamentária e financeira do município;CONSIDERANDO que as demais falhas apontadas noParecer Prévio fustigado neste feito (inconsistências naLOA e na LDO; realização de despesas com recursos doFUNDEB sem lastro financeiro; e nível “Insuficiente” detransparência pública conforme aplicação de metodologiade levantamento do ITM-PE) podem ser levadas aocampo das determinações;CONSIDERANDO o Princípio da Razoabilidade;Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PAR-CIAL para, alterando o Parecer Prévio expedido nos autosdo Processo TC nº 16100015-0, EMITIR Parecer Préviorecomendando à Câmara Municipal de Trindade aaprovação, com ressalvas, das contas do Sr. AntônioEverton Soares Costa, relativas ao exercício financeiro de2015, mantendo incólume todas as determinações expe-didas no pronunciamento ora alterado.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidente da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO MARCOS LORETO , relator do processoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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PROCESSO TCE-PE N° 20100682-0RO001RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2021UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal dePoçãoINTERESSADOS:Emerson Cordeiro VasconcelosBERNARDO DE LIMA BARBOSA FILHO (OAB 24201-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


PROCESSO ADMINISTRATI-VO. RECURSO.ALEGAÇÕES. PROVA DOC-UMENTAL. AUSÊNCIA.DESPESA COM PESSOAL.LIMITE. EXTRAPOLAÇÃO.R E A D E Q U A Ç Ã O .CONSTITUIÇÃO FEDERAL.LEI DE RESPONSABILI-DADE FISCAL.JURISPRUDÊNCIA.1. Quando a parte recorrentenão apresentar alegações oudocumentos novos capazesde elidir as irregularidadesapontadas, permanecem inal-terados os fundamentos dadeliberação recorrida2. Deve todo gestor públicorespeitar o limite legal dedespesas com pessoal e apre-sentar as contas públicas comuma gestão fiscal responsávelao final do exercício financeiro;3. Eventual extrapolação dolimite legal de despesa de pes-soal deve ser corrigida a partirde efetivas medidas de reade-quação, por força de dis-posição da própriaConstituição Federal de 1988,

da Lei Complementar101/2000 (Lei deResponsabilidade Fiscal) e dajurisprudência deste Tribunalde Contas.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100682-0RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO que o presente Recurso Ordinário foiinterposto por parte legítima, protocolizado no prazo queantecede ao trânsito em julgado da deliberação recorridae demonstrado interesse processual;CONSIDERANDO que os argumentos trazidos pelo recor-rente não foram aptos para modificar a deliberação recor-rida;CONSIDERANDO que a Lei Complementar Federal nº101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, regulouo artigo 169 da Constituição da República, para estabele-cer normas de finanças públicas voltadas para a respons-abilidade na gestão fiscal;CONSIDERANDO que os percentuais de comprometi-mento da RCL com a DTP, no 2º e 3º quadrimestres de2018, foram de 60,94% e 57,74%, respectivamente, evi-denciando que o gestor não conseguiu reduzir o total doexcesso de gastos com pessoal ocorrido desde o primeiroquadrimestre do exercício de 2017 (prazos duplicados),não voltando ao percentual de 54% da RCL, o que colidecom a Constituição da República, artigos 37 e 169, e a Leide Responsabilidade Fiscal, artigos 1º e 23 combinadocom 66;CONSIDERANDO que tal irregularidade caracterizainfração administrativa, nos termos do artigo 5º, IV, daLei de Crimes Fiscais (Lei nº 10.028/00), o que ense-ja aplicar sanção pecuniária nos termos da precitadaLei de Crimes Fiscais, artigo 5º, § 1º, c/c a ResoluçãoTC n.º 20/2015,CONSIDERANDO a jurisprudência deste Tribunal deContas;Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidente da Sessão : Não Votou

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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CONSELHEIRO RANILSON RAMOS , relator do proces-soCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM31/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 21100033-4RELATOR: CONSELHEIRA TERESA DUEREMODALIDADE - TIPO: Consulta - ConsultaEXERCÍCIO: 2021UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal deCamocim de São FelixINTERESSADOS:Edimilson Gomes de SouzaORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


VEREADOR. SUBSÍDIO.PRINCÍPIO DA ANTERIORI-DADE. NÃO FIXAÇÃO.VERBA DEREPRESENTAÇÃO. PRESI-DENTE DO LEGISLATIVO.LIMITE CONSTITUCIONAL.1. Não tendo os subsídios sidofixados na legislatura anterior,conforme exigido pelo artigo29, VI, da Carta Magna, deve-se aplicar a última norma váli-da (sem vícios de constitu-cionalidade ou legalidade).2. A verba de representação,de caráter indenizatório,percebida pelo Presidente daCâmara Municipal, deve ser

incluída no cálculo do per-centual a que se refere o § 1ºdo artigo 29-A da ConstituiçãoFederal.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 21100033-4, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do PLENO do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco, nos termos do voto da Relatora, que inte-gra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o disposto no artigo 2°, inciso XIV, daLei Estadual n° 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco);CONSIDERANDO que a Consulta atende aos pressupos-tos de admissibilidade (artigos 197, 198, inciso X, e 199,todos do Regimento Interno deste Tribunal – ResoluçãoTC n.º 15/2010);CONSIDERANDO que as indagações apresentadas peloconsulente já foram objeto de apreciação anterior por partedeste Tribunal,

Em conhecer e responder o presente processo deConsulta, nos seguintes termos: 1. Não tendo os subsídios sido fixados na legislatura ante-rior, conforme exigido pelo artigo 29, VI, da Carta Magna,deve-se aplicar a última norma válida (sem vícios de con-stitucionalidade ou legalidade) que trate sobre a matéria(TCE/PE - Decisão T.C. Nº 1251/09 - Processo TCE-PE Nº0903991-0; TCE/PI – Processo TC/025873/2017; TCE/MT– Resoluções de Consulta nºs 01/2009 e 20/2012;TCE/SC – Decisão de Consulta nºs 1.602 e 1.152);2. A verba de representação, de caráter indenizatório,percebida pelo Presidente da Câmara Municipal, deve sercomputada para aferição do limite previsto no § 1º do arti-go 29-A da Constituição Federal (Jurisprudência doTCE-PE: Processos TCE-PE Nº 1922538-6 - Acórdão T.C.Nº 1400/19, TCE-PE N° 1822238-9 - Acórdão T.C.Nº 1644/18, TC-PE N° 1822007-1 - Acórdão T.C.Nº 1638/18, TCE-PE Nº 1750307-3 - Acórdão T.C. Nº0258/18, TCE-PE Nº 1750307-3 - Acórdão T.C. Nº0258/18; TCE-PE Nº 1307317-5 - Acórdão T.C.Nº 1658/14; TCE-PE Nº 1406079-6 - Acórdão T.C. Nº1159/14; TCE-PE Nº 1101209-2 - Acórdão T.C. Nº 154/12).


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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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CONSELHEIRA TERESA DUERE , relatora do processoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

07.04.2021PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 1609594-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 31/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)RECURSO ORDINÁRIOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEIGARASSUINTERESSADO: INFORME MERCANTIL LTDA - EPPADVOGADO: Dr. RODRIGO SOARES DE AZEVEDO –OAB/PE Nº 18.030RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RICARDORIOSÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO


Recurso Ordinário.Preenchimento dos requisitosde admissibilidade; Ausênciade comprovação da partici-pação de todos os concor-rentes em certame licitatório.Ausência de contrato e docu-mento comprovando a liq-uidação da despesa. Entregada mercadoria em desacordocom a proposta vencedora.Não localização da mercado-ria adquirida. Não provimento.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1609594-7, RECURSO ORDINÁRIO INTER-POSTO CONTRA O ACÓRDÃO T.C. Nº 1082/16(PROCESSO TCE-PE Nº 1207939-0), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado, nos termos do voto do Relator, que integra o pre-sente Acórdão, acompanhando o Parecer MPCO nº459/2020, em CONHECER do Recurso e, no mérito,NEGAR-LHE PROVIMENTO.

Recife, 06 de abril de 2021.Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior – Presidente Conselheiro Substituto Ricardo Rios - RelatorConselheiro Carlos PortoConselheira Teresa DuereConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Ranilson RamosConselheiro Carlos NevesPresente: Dra. Germana Laureano - Procuradora-Geral

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 1506389-6SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 31/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)RECURSO ORDINÁRIOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESÃO JOSÉ DO BELMONTEINTERESSADO: Sr. EUGÊNIO MARCELO PEREIRALINS ADVOGADOS: Drs. ANDRÉ LUIZ PEREIRADE AZEVE-DO – OAB/PE Nº 26.099, E CECÍLIO TIBURTINO CAV-ALCANTE DE LIMA – OAB/PE Nº 23.267RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO


RECURSO ORDINÁRIO. CON-TAS ANUAIS DE GESTÃO.1. O Recorrente elidiu a únicafalha grave, remanescendoimpropriedades que nãolevam à rejeição das contas.2. Razoável readequar o valorda multa aplicada.

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1506389-6, RECURSO ORDINÁRIO INTER-POSTO CONTRA O ACÓRDÃO T.C. Nº 1256/15(PROCESSO TCE-PE Nº 1450167-3), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado, nos termos do voto do Relator, que integra o pre-sente Acórdão, CONSIDERANDO a Inicial, a Nota Técnica deEsclarecimento e o Parecer MPCO n° 181/2020;CONSIDERANDO que o Recorrente afastou a principalfalha apontada;CONSIDERANDO que as impropriedades remanes-centes não apresentam grau de relevância a ponto demacular as contas apresentadas;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 77, inciso I e 78,da Lei Estadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunalde Contas do Estado de Pernambuco),Em preliminar, CONHECER do presente RecursoOrdinário, bem como pela REJEIÇÃO da preliminar denulidade, e, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PAR-CIAL para julgar regulares com ressalvas as contas degestão do Recorrente, Sr. Eugênio Marcelo Pereira Lins,relativas ao exercício de 2013, reduzindo a multa aplicadapara R$ 4.378,50, que corresponde a 5%(cinco por cento)do limite vigente no artigo 73, I da Lei Orgânica desteTribunal de Contas.

Recife, 06 de abril de 2021.Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior – Presidente Conselheiro Ranilson Ramos - RelatorConselheiro Carlos PortoConselheira Teresa DuereConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Marcos LoretoConselheiro Carlos NevesPresente: Dra. Germana Laureano - Procuradora-Geral

08.04.202110ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM31/03/2021

PROCESSO TCE-PE N° 20100523-2RELATOR: CONSELHEIRO MARCOS LORETOMODALIDADE - TIPO: Consulta - ConsultaEXERCÍCIO: 2020UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal deIbirajubaINTERESSADOS:Ailson Alves da SilvaORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


CONSULTA. LEI ORÇAMEN-TÁRIA ANUAL. CRÉDITOSS U P L E M E N T A R E S .ALTERAÇÃO DO PER-CENTUAL DE AUTORIZA-ÇÃO. POSSIBILIDADE. PRE-CATÓRIOS. RESOLUÇÃOCNJ Nº 303/2019. PAGAMEN-TO. RESPONSABILIDADE.PODER JUDICIÁRIO. VER-BAS REMUNERATÓRIAS.RETENÇÃO DEC O N T R I B U I Ç Ã OPREVIDENCIÁRIA E IMPOS-TO DE RENDA..1. É possível que lei ordináriapromova alteração do per-centual de autorização paraabertura dos créditos suple-mentares previsto na LOA nodecorrer do exercício finan-ceiro de sua execução; 2.Ospagamentos realizados pelaAdministração Pública decor-rentes de decisão judicialestão submetidos à sistemáti-ca dos precatórios e requi-sições de pequeno valor(RPV), cabendo ao PoderJudiciário efetivá-los, e não aoente público devedor (art. 100da Constituição Federal e arts.2º, 17, 31 e 47 da Resolução

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CNJ 303/2019); 3. Não háempenho de precatório porparte do ente público municipalem nome do credor. O empen-ho municipal deve ocorrer deforma direcionada aoJudiciário quando do repassedo numerário correspondenteao pagamento dos precatóriosinscritos para o exercício, con-forme previsto na lei orçamen-tária anual, nos termos do art.100, §6º, da ConstituiçãoFederal; 4.No pagamento deprecatórios em favor de pes-soas físicas decorrentes deverbas remuneratórias,haverá, se cabível, a realiza-ção de desconto previden-ciário e também a incidênciade imposto de renda, queficam a cargo da instituiçãofinanceira responsável peloefetivo pagamento ao benefi-ciário do precatório (art. 35,incisos I e III, da ResoluçãoCNJ 303/2019); 5.No paga-mento de precatórios em favorde pessoas jurídicas, a notafiscal deve ser emitida quandoda realização da venda ou daprestação do serviço, salvo asexceções legais, não havendoque se falar em emissão denota fiscal quando do recebi-mento do precatório pelo cre-dor.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100523-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do PLENO do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco, nos termos do voto do Relator, que inte-gra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o atendimento do disposto no inciso IXdo art. 198 do Regimento Interno desta Corte de Contas(Resolução TC nº 15/2010), bem como do previsto nosincisos I, II e III do art. 199 do mesmo Diploma Legal;

CONSIDERANDO o entendimento delineado no percu-ciente Parecer MPCO nº 19/2021, susomencionado, queadoto como razões de decidir;

Em conhecer e responder o presente processo deConsulta, nos seguintes termos: I. A autorização para a abertura de créditos suplementarespode constar na lei orçamentária anual - LOA, na forma deum limite percentual, conforme dispõe o art. 7º, inciso I, daLei nº 4.320/64 c/c o art. 165, § 8º, da Constituição daRepública. No decorrer do exercício financeiro de sua exe-cução, projeto de lei ordinária encaminhado pelo Executivoe aprovado pelo Legislativo poderá alterar o percentual deautorização para abertura dos créditos suplementares pre-visto na LOA, tendo em vista que eventuais mudançaspolíticas, sociais ou mesmo econômicas exigem algumgrau de flexibilidade nos orçamentos aprovados. Noentanto, a possibilidade de alteração não deve ser enten-dida como permissivo para seu uso desmedido, sendorecomendável que o gestor o faça de forma limitada, sobpena de transpor para o Poder Executivo papel constitu-cionalmente direcionado ao Legislativo;II. Os pagamentos realizados pela Administração Públicadecorrentes de decisão judicial estão submetidos à sis-temática dos precatórios e requisições de pequeno valor(RPV), cabendo ao Poder Judiciário efetivá-los, e não aoente público devedor (art. 100 da Constituição Federal earts. 2º, 17, 31 e 47 da Resolução CNJ 303/2019);III. Não há empenho de precatório por parte do ente públi-co municipal em nome do credor. O empenho municipaldeve ocorrer de forma direcionada ao Judiciário (Tribunalde Justiça) quando do repasse do numerário correspon-dente ao pagamento dos precatórios inscritos para o exer-cício, conforme previsto na lei orçamentária anual, nos ter-mos do art. 100, §6º, da Constituição Federal;IV. Quando do pagamento pelo Poder Judiciário dos val-ores constantes de precatórios em favor de pessoas físi-cas decorrentes de verbas remuneratórias, haverá, secabível, a realização de desconto previdenciário e tambéma incidência de imposto de renda, que ficam a cargo dainstituição financeira responsável pelo efetivo pagamentoao beneficiário do precatório (art. 35, incisos I e III, daResolução CNJ 303/2019);V. Quando do pagamento pelo Poder Judiciário dos val-ores constantes de precatórios em favor de pessoas jurídi-cas, a nota fiscal deve ser emitida quando da realização davenda ou da prestação do serviço, salvo as exceções

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legais, não havendo que se falar em emissão de nota fis-cal quando do recebimento do precatório pelo credor.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidente da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO MARCOS LORETO , relator do proces-soCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM31/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 16100074-5RO001RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deIbimirimINTERESSADOS:José Adauto da SilvaGIORGIO SCHRAMM RODRIGUES GONZALESOAB/PE Nº 910-B (OAB 910-B-PE)MATEUS DE BARROS CORREIA (OAB 44176-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


RECURSO ORDINÁRIO.LIMITE DE GASTOS COMP E S S O A L .C O N T R I B U I Ç Õ E SPREVIDENCIÁRIAS. PASSI-VO PREVIDENCIÁRIO.S I T U A Ç Ã OORÇAMENTÁRIA E FINAN-CEIRA.

1. A despeito de afastada airregularidade relativa àtransparência pública,remanesceram irregularidadesgraves - excesso de gastoscom pessoal, omissões norecolhimento de contribuiçõesprevidenciárias devidas aoRGPS e ao RPPS, aumentodo passivo previdenciário eprecária situação orçamen-tária e financeira da Prefeitura-, o que enseja conhecer eprover parcialmente oRecurso, porém sem alterar omérito de Parecer Prévio pelarejeição das contas de gover-no, conforme Parecer MPCO.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 16100074-5RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do Parecer MPCO nº599/2020, que se acompanha;CONSIDERANDO que o presente Recurso atendeaos requisitos de admissibilidade previstos na LeiOrgânica do Tribunal de Contas e no seu RegimentoInterno;CONSIDERANDO que, conquanto elidida a irregularidadepertinente à transparência pública e se deva reduzir os val-ores das omissões de contribuições previdenciárias devi-das ao Regime Próprio de Previdência Social, remanesce-ram graves irregularidades, notadamente o desrespeito aolimite de gastos com pessoal e omissões previdenciáriastanto ao Regime Próprio quanto ao Regime Geral dePrevidência Social;Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PAR-CIAL, tão somente, para excluir da motivação oConsiderando relativo à transparência pública e, noConsiderando relativo ao RPPS, indicar como valores omi-tidos R$ 120.651,00, referentes à contribuição patronal, eR$ 37.063,00, relativos às contribuições dos segurados,todavia permanecem inalterados os demais termos doParecer Prévio recorrido.

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidente da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , relator doprocessoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

PROCESSO DIGITAL TCE-PE Nº 2051554-6SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 31/03/2021(COM BASE NA RESOLUÇÃO TC Nº 90/2020)CONSULTAUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEPETROLINAINTERESSADO: MIGUEL DE SOUZA LEÃO COELHO –PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PETROLINARELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO


CONSULTA.NÃO CONHECI-MENTO. AUSÊNCIA DENEGATIVA DE APLICAÇÃODA NORMA EM CASO CON-CRETO. CONTROLE DECONSTITUCIONALIDADEINICIAL. IMPOSSIBILIDADEEM SEDE DE CONSULTA.Não havendo, na jurisprudên-cia desta Corte de Contas,negativa de aplicação dareferida norma em caso con-creto, não deve ser conhecidaa consulta, haja vista a impos-sibilidade desta Corte exercero controle de constitucionali-dade inicial em sede destamodalidade processual.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 2051554-6, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do Tribunal de Contas do Estado, nos termosdo voto do Relator, que integra o presente Acórdão, emNÃO CONHECER da presente consulta, considerando aimpossibilidade desta Corte exercer o controle de constitu-cionalidade inicial em sede de Consulta, haja vista, nãoexistir, na jurisprudência deste Tribunal de Contas, negati-va de aplicação da norma em questão em casos concre-tos.

Recife, 07 de abril de 2021.Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior – Presidente Conselheiro Carlos Neves - RelatorConselheiro Carlos PortoConselheira Teresa DuereConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Marcos LoretoConselheiro Ranilson RamosPresente: Dra. Germana Laureano - Procuradora-Geral

09.04.202111ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM07/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 17100073-0RO001RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS NEVESMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deBuíqueINTERESSADOS:Jonas Camelo de Almeida NetoFLAVIO BRUNO DE ALMEIDA SILVA (OAB 22465-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR

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PRESTAÇÃO DE CONTASDE GOVERNO. RECURSO.IRREGULARIDADES RELA-CIONADAS A VÍCIOS FOR-MAIS OU DIVERGÊNCIASCONTÁBEIS. ARGUMENTOIMPROCEDENTE. NÃOAPLICAÇÃO DO MÍNIMOCONSTITUCIONAL. IRREG-ULARIDADE DE NATUREZAGRAVE.1. Quando o recorrente nãoapresentar justificativascapazes de elidir as irregulari-dades apontadas, per-manecem inalterados os funda-mentos da decisão recorrida.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 17100073-0RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,

CONSIDERANDO a tempestividade e a legitimidade daparte para recorrer, nos termos do artigo 78 da LeiOrgânica do Tribunal de Contas de Pernambuco (LeiEstadual nº 12.600/2004);CONSIDERANDO a existência de irregularidades denatureza grave;CONSIDERANDO que apesar da retificação dos per-centuais de aplicação na Educação (corrigido para22,10%), e Saúde (corrigido para 10,28%), os gastos con-tinuaram aquém do que determinam os comandos consti-tucionais;CONSIDERANDO a Nota Técnica de Auditoria e o pare-cer elaborado pelo Ministério Público de Contas;CONSIDERANDO que as razões constantes da peçarecursal não são capazes de modificar os fundamentos dadeliberação atacada,Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PARCIALtão somente para retificação dos percentuais de aplicaçãona Educação e Saúde, mantendo-se a decisão recorridaem todos os seus demais termos.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidente da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO CARLOS NEVES , relator do processoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM07/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100579-7RO001RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2021UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal doBom JardimINTERESSADOS:João Francisco de LiraFELIPE AUGUSTO DE VASCONCELOS CARACIOLO(OAB 29702-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


RECURSO. DESPESA COMPESSOAL. AUSÊNCIA.ALEGAÇÕES.1. O monitoramento constantedas despesas com pessoalrepresenta imprescindívelmedida de uma administraçãopública com gestão fiscalresponsável.2. É dever de todo gestorpúblico respeitar o limite legalde despesas com pessoal eapresentar as contas públicascom uma gestão fiscal respon-

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sável ao final do exercíciofinanceiro por força de dis-posição da própria CartaMagna e LRF.3. Quando o recorrente nãoapresentar alegações ou doc-umentos capazes de elidir asirregularidades apontadas,permanecem inalterados osfundamentos da Deliberaçãorecorrida.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100579-7RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do Parecer MPCO n.º137/2021, que se acompanha;CONSIDERANDO que o presente Recurso atende aosrequisitos de admissibilidade previstos na Lei Orgânica doTribunal de Contas e no seu Regimento Interno;CONSIDERANDO que o Recorrente não apresentou ale-gações ou documentos que elidam as irregularidadesapontadas no Acórdão T.C. nº 80/2021,Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidente da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , relator doprocessoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM07/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 16100157-9RO001

RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANOCISNEIROSMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deTupanatingaINTERESSADOS:Manoel Tomé Cavalcante NetoSAULO AUGUSTO BARBOSA VIEIRA PENNA (OAB24671-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


RECURSO ORDINÁRIO.AUSÊNCIA DE REQUISITOSDE ADMISSIBILIDADE.INTEMPESTIVO. NÃO CON-HECIDO. 1.REFERENTE AOS PRESSU-POSTOS DE ADMISSIBILI-DADE, A PARTE É LEGÍTIMAE TEM INDISCUTÍVELINTERESSE JURÍDICO NODESLINDE DA QUESTÃO,MAS O RECURSO FOIINTERPOSTO FORA DOPRAZO LEGAL..

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 16100157-9RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO a legitimidade da parte para recorrer,no entanto que não o fez tempestivamente, descumprindoo prazo previsto no artigo 78, § 1º, c/c o art. 77, § 4º, da LeiEstadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),CONSIDERANDO o Parecer nº 222/2020 do MinistérioPúblico de Contas;Em não conhecer do presente Recurso Ordinário.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR

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, Presidente da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANO CISNEIROS ,relator do processoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM07/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 20100835-0RELATOR: CONSELHEIRO MARCOS LORETOMODALIDADE - TIPO: Consulta - ConsultaEXERCÍCIO: 2020UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal dePoçãoINTERESSADOS:Emerson Cordeiro VasconcelosORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


CONSULTA. LEI COMPLE-MENTAR Nº 173/20. PAN-DEMIA DO CORONAVÍRUSSARS-COV-2 (COVID-19).CALAMIDADE PÚBLICA.CONCURSO PÚBLICO.CARGO PÚBLICO EFETIVO.P O S S I B I L I D A D E .REPOSIÇÃO..1. Impossibilidade, comoregra, de admissão de pessoalpara provimento de cargospúblicos originados de concur-so público no período entre28/05/2020 e 31/12/2021, con-forme art. 8º, inciso IV, da LeiComplementar nº 173/2020.

2. As exceções aplicáveis aosmunicípios referem-se àshipóteses de reposiçõesdecorrentes de vacâncias decargos efetivos, às con-tratações temporárias de quetrata o inciso IX do caput doart. 37 da ConstituiçãoFederal, bem como a admis-são ou contratação de pessoaldestinado ao combate àcalamidade pública decorrenteda pandemia da Covid-19 cujavigência e efeitos não ultra-passem a sua duração.3. As nomeações para novoscargos criados por lei, masque nunca foram providos,encontram-se excluídas daautorização legal. O art. 8º,inciso II, da LC nº 173/2020veda expressamente a criaçãode cargo, emprego ou funçãoque implique aumento dedespesa;4. As situações que ensejamvacância de cargos públicosefetivos devem ser disci-plinadas nos respectivosestatutos de regência dosmunicípios. O termo final devigência dos contratos tem-porários por excepcional inter-esse público não se enquadraem hipótese de vacância, nãosendo possível assim anomeação de cargos públicosefetivos por tal motivo.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 20100835-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do PLENO do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco, nos termos do voto do Relator, que inte-gra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o atendimento do disposto no inciso IXdo art. 198 do Regimento Interno desta Corte de Contas(Resolução TC nº 15/2010), bem como do previsto nos

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incisos I, II e III do art. 199 do mesmo Diploma Legal;CONSIDERANDO o entendimento constante do ParecerMPCO nº 579/2020, susomencionado, integrante de con-sulta similar (Processo eletrônico nº 20100585-2), queadoto como razões de decidir;CONSIDERANDO que o fundamento legal para avedação, como regra, de admissão ou contratação de pes-soal é a Lei Complementar nº 173/2020, a qual permaneceválida haja vista a ausência de decisão judicial sobre asAções Diretas de Inconstitucionalidade propostas peranteo Supremo Tribunal Federal - STF ( ADIs 6447, 6450,6456, 6525, 6526, 6542);

Em conhecer e responder o presente processo deConsulta, nos seguintes termos: I. Caso haja concurso público homologado e seja do inter-esse municipal, é possível, no período entre 28/05/2020 e31/12/2021 e atendidas as condições do artigo 8º, incisoIV, da Lei Complementar nº 173/2020 (dispõe sobre oPrograma Federativo de Enfrentamento ao CoronavírusSARS-CoV-2 - Covid-19), proceder às convocações enomeações, desde que sejam voltadas às reposiçõesdecorrentes de vacâncias de cargos efetivos e que sejamobservadas as disposições do artigo 21 da Lei deResponsabilidade Fiscal;II. As nomeações para novos cargos efetivos criados porlei, mas que nunca foram providos, encontram-se excluí-das da autorização legal por não se tratar de vacância decargo efetivo;III. O art. 8º, inciso II, da LC nº 173/2020 veda expressa-mente a criação de cargo, emprego ou função queimplique aumento de despesa;IV - As situações que ensejam vacância de cargos públi-cos efetivos para os fins do inciso IV do artigo 8º da LeiComplementar nº 173/2020 são aquelas previstas nosestatutos de regência dos entes municipais. O termo finalde vigência dos contratos temporários não se enquadraem hipótese de vacância, não sendo possível assim anomeação de cargos públicos efetivos por tal motivo;V. As demais exceções aplicáveis aos municípios referem-se às hipóteses de contratações temporárias de que tratao inciso IX do caput do art. 37 da Constituição Federal,bem como a admissão ou contratação de pessoal destina-do ao combate à calamidade pública decorrente da pan-demia da Covid-19 cuja vigência e efeitos não ultrapassema sua duração, conforme artigo 8º, inciso IV, c/c §1º da LeiComplementar nº 173/2020.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidente da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO MARCOS LORETO , relator do proces-soCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

11ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM07/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 15100047-5RO001RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2017UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deAlagoinhaINTERESSADOS:Maurilio de Almeida SilvaDANILO GALINDO PAES DE LIRA (OAB 19846-PE)SAULO AUGUSTO BARBOSA VIEIRA PENNA (OAB24671-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


JULGAMENTO RECORRI-DO. IRREGULARIDADESGRAVES PARCIALMENTEAFASTADAS. REFORMA.J U R I S P R U D Ê N C I A .PRINCÍPIOS DACOERÊNCIA E DA UNI-FORMIDADE.1. É possível a emissão deParecer Prévio pelaaprovação das contas comressalvas quando, do Recurso

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Ordinário, restarem afastadas,ainda que parcialmente, irreg-ularidades graves, à luz dajurisprudência vigente à épocada deliberação recorrida e dosprincípios da coerência e dauniformidade dos julgados.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 15100047-5RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,

CONSIDERANDO que foram atendidos os pressupostosde legitimidade, tempestividade e interesse processuaispara a admissibilidade do presente Recurso Ordinário;CONSIDERANDO que o governante municipal aplicou osrecursos públicos nas áreas da educação (27,24%) e dasaúde (21,47%);CONSIDERANDO que a falha na gestão da despesa depessoal foi afastada a partir do beneplácito consignado noart. 66 da Lei de Responsabilidade Fiscal;CONSIDERANDO que as irregularidades observadas nagestão ambiental foram parcialmente eliminadas peladefesa apresentada no processo originário, ficando oremanescente para o campo das determinações;CONSIDERANDO que a gestão da transparência, à luzda legislação, foi cumprida, ainda que parcialmente, nãotendo força para macular as contas apreciadas;CONSIDERANDO a jurisprudência deste Tribunal deContas vigente à época da emissão da deliberação recor-rida;CONSIDERANDO os princípios da uniformidade eda coerência das decisões colegiadas;Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO para,reformando o Parecer Prévio recorrido, recomendar àCâmara Municipal de Alagoinha a aprovação com ressal-vas das contas do Prefeito, Sr. Maurílio de Almeida Silva,referentes ao exercício de 2014, permanecendo, por outrolado, as determinações e recomendações neleconsignadas.


CONSELHEIRO RANILSON RAMOS , relator do proces-soCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

10.04.202111ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM07/04/2021PROCESSO TCE-PE N° 18100298-0ED001RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOMODALIDADE - TIPO: Recurso - Embargos deDeclaraçãoEXERCÍCIO: 2020UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal doBrejo da Madre de DeusINTERESSADOS:Hilário Paulo da SilvaFELIPE AUGUSTO DE VASCONCELOS CARACIOLO(OAB 29702-PE)MATEUS DE BARROS CORREIA (OAB 44176-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DE MELO JÚNIOR


C O N T R I B U I Ç Ã OPREVIDENCIÁRIA. EMBAR-GOS DE DECLARAÇÃO.OMISSÕES E CONTRA-

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DIÇÕES. INOCORRÊN-CIAS.IMPROVIMENTO..1. Embargos de Declaração.Recurso. Contas de governo.Parecer prévio pela rejeição.Ausência de montante signi-ficativo de recolhimento dascontribuições previdenciáriasdevidas ao RGPS e ao RPPS.Irregularidade grave, motivode rejeição.2. Os aclaratórios não seprestam à reapreciação domérito fundada em omissões econtradições inexistentes, quetraduzem, antes, irresignaçãocom o julgado.3. Conforme orientação dajurisprudência do STJ (REsp256189/SP, Rel. MinistroSálvio de Figueiredo Teixeira,Quarta Turma, DJ 25/09/2000;AGRESP 1071365; RelatorBENEDITO GONÇALVES;DJE DATA:04/03/2010), quan-do verificada a repetição dosargumentos pelo interessado,a deliberação deve ser manti-da, por seus próprios funda-mentos, sem necessidade denova fundamentação.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 18100298-0ED001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,

CONSIDERANDO a tempestividade e a legitimidade daparte, bem como a alegação da presença de contradiçãoe omissão no julgado, restando atendidos, com fulcro noprincípio da asserção, os pressupostos de admissibilidade;CONSIDERANDO que a jurisprudência do SuperiorTribunal de Justiça - STJ é no sentido do não provimentode recurso que tão somente repete as “alegações já apre-ciadas pela instância a quo” (STJ - Agravo Regimentalno Mandado de Segurança 19.481/PE, Rel. Ministro Nefi

Cordeiro, Sexta Turma,julgado em 4/11/2014, DJE de14/11/2014), sendo “lícito ao segundo grau “manter a sen-tença por seus fundamentos, se com eles concordar”(Resp 256.189/SP, Rel. Ministro Sálvio de FigueiredoTeixeira, Quarta Turma, DJ 25/9/2000);CONSIDERANDO que o Acórdão vergastado não padecedas omissões e contradições alegadas pelo embargante,que traduzem, antes, sua irresignação com o mérito do jul-gado;CONSIDERANDO que a via estreita dos aclaratóriosnão abrange as chamadas contradições externas,que, ao fim e ao cabo, resvalam para a reapreciaçãode mérito.Em, preliminarmente, CONHECER dos presentesEmbargos de Declaração e, no mérito, NEGAR-LHEPROVIMENTO.

Presentes durante o julgamento do processo:CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidente da Sessão : Não VotouCONSELHEIRO CARLOS PORTO , relator do processoCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

10ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM31/03/2021PROCESSO TCE-PE N° 21100016-4RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOMODALIDADE - TIPO: Consulta - ConsultaEXERCÍCIO: 2021UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deÁguas BelasINTERESSADOS:Luiz Aroldo Rezende de LimaORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO DIRCEURODOLFO DEMELO JÚNIOR

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CONSULTA. ART.47, CAPUT,LEI ESTADUAL Nº12.600/2004..1. Terceirização de empresapara prestação de serviçostécnicojurídicos de levanta-mento e operacionalização doCOMPREV.Descumprimento do inc. II, Art.199, Res. TC nº15/2010. NÃOCONHECIDA.

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 21100016-4, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do PLENO do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco, nos termos do voto do Relator, que inte-gra o presente Acórdão,CONSIDERANDO previsão contida no artigo 37, caput, daCarta Magna;CONSIDERANDO o disposto no artigo 47,caput, da Lei Estadual nº12.600/2004 que rege a espécie;CONSIDERANDO o teor da Consulta ora submetida aoposicionamento desta Corte de Contas;CONSIDERANDO o entendimento delineado no multicita-do Parecer MPCO nº 128/2021 susomencionado, queadoto como razões de decidir;CONSIDERANDO o cumprimento do disposto noinciso IX do artigo 198 do Regimento Interno destaCorte de Contas (Resolução TC nº 15 /2010), bemcomo do previsto nos incisos I e III do artigo 199 domesmo Diploma Legal;CONSIDERANDO o não atendimento do contido no incisoII do artigo 199 da Resolução TC nº 015/2010 (RegimentoInterno deste Tribunal), bem como o previsto no artigo 201do mesmo Normativo,Em não conhecer e consequente o presente processo deConsulta ARQUIVAMENTO, devendo ser comunicado omotivo ao consulente.

DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Diretoria de Plenário:1.Encaminhar ao consulente cópia da RecomendaçãoConjunta TCE/MPCO nº 01/2021.

Presentes durante o julgamento do processo:

CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, Presidenteda Sessão : Não VotouCONSELHEIRO CARLOS PORTO , relator do processoCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO MARCOS LORETO : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaCONSELHEIRO CARLOS NEVES : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

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Período: 06/04/2021 a 10/04/2021

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boletim 06.04.2021 a 10.04.2021

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