boletim aasp - 25 à 31 de julho de 2 011 nº 2742

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 pg . 1  B o l etim A A S P  Assoc iação dos Advogados de São Paulo   E d i t a d o de s de 19 57 25 a 31 de jul ho de 2011 nº 2742 BAASP ____ nº 27 42 Notícias da A ASP ............................ 1 Notícias do Judiciário ............... 1 a 3 Suspensão dos Serviços Forenses e de Prazos ........................................ 3 Correição/Inspeção ........................ 3 Ética Profissional ........................... 3 Indicadores ..................................... 4 Jurisprudência _ 6081 a 6088 Pesquisa Monotemática ______ Interdição e Curatela ......... 673 a 676 Suplemento ________________ Tabela Trabalhista Mensal ........1 e 2 Ta bela Depre ............................. 3 e 4 A reprodução, no todo ou em parte, de matéria publicada neste Boletim só é permitida desde que citada a fonte. Notícias da AASP  CELERIDADE NAS ATIVIDADES DA 3ª VARA CÍVEL DE SANTA BÁRBARA D´OESTE Em resposta ao pleito da AASP que solicitava celeridade na tramitação dos feitos da 3ª Vara Cível da Comar- ca de Santa Bárbara D´Oeste, infor- mou a Juíza Auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo que a referida morosidade foi atenuada com a implantação da Nova Estraté- gia de Produção - NEP. A NEP é um novo método de orga- nização da produção cartorária, no qual busca-se identificar as rotinas de trabalho mais comuns, decodifi- cando-a s em tarefas simples, fazendo com que seus executores se habi- tuem a elas e passem a realizá-las de forma mais r ápida e eficiente.  REUNIÃO DO CONSELHO DIRETOR Realizou-se, em 13 de julho, a 11ª reunião do Conselho Diretor da AASP, presidida por Arystóbulo de Oliveira Freitas e secretariada por Sérgio Rosenthal. Compareceram à reunião os Conselheiros Cibele Pinheiro Marçal Cruz e Tucci, Dina Darc Ferreira Lima Cardoso, Karina Bozola Grou, Luís Carlos Moro, Luiz Périssé Duar te Junior , Nilton Serson, Paulo Roma, Roberto Parahyba de Arruda Pinto, Ricardo de Carvalho Aprigliano, Rogério de Menezes Corigliano e Sonia Corrêa da Silva de Almeida Prado.  REUNIÃO DA DIRETORIA Realizou-se, em 18 de julho, reunião da Diretoria da AASP, presidida por Arystóbulo de Oliveira Freitas e secre- tariada por Leonardo Sica. Compare- ceram à reunião o Vice-Presidente, Sérgio Rosenthal; o 1º Tesoureiro, Luiz Périssé Duarte Junior; o 2º Tesoureiro, Alberto Gosson Jorge Junior; o Diretor Cultural, Roberto Parahyba de Arruda Pinto; e o Assessor da Diretoria, Luís Carlos Moro. Notícias do Judiciário  CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Presidência Resolução nº 134/2011 Dispõe sobre o depósito de armas de fogo e munições e a sua destinação. As armas de fogo e munições apre- endidas nos autos submetidos ao Poder Judiciário deverão ser enca- minhadas ao Comando do Exército, para destruição ou doação, nos ter- mos previstos no art. 25 da Lei nº 10.826/2003, após a elaboração do respectivo laudo pericial, intimação das partes sobre o seu resultado e eventual notificação do proprietário de boa-fé para manifestação quanto ao interesse na restituição. O Juiz, mediante decisão fundamen- tada, poderá determinar a guarda da arma de fogo apreendida ou da mu- nição, caso a medida seja imprescin- dível para o esclarecimento dos fatos apurados no processo judicial. Caso a arma apre endida ou a munição seja de propriedade da Polícia Civil ou Militar, ou das Forças Armadas, será restituída à corporação após a ela- boração do respectivo laudo pericial e intimação das partes, ressalvada a hipótese mencionada acima. Os Tribunais deverão adotar medidas administrativas que impeçam o ar- quivamento e baixa definitiva de autos de que constem armas apreendidas ou munições sem destinação final. Fica vedado, durante o processo ou inquérito, qualquer tipo de car- ga, cessão ou depósito, em mãos alheias, de armas de fogo e muni- ções apreendidas. Nenhuma arma de fogo ou munição poderá ser recebida pelo Poder Judiciá- rio se não estiver vinculada a boletim de ocorrência, inquérito ou processo. As armas de fogo e munições já depo- sitadas em Juízo, como objeto de pro- cesso-crime em andamento, fase de execução penal ou arquivado, deverão,

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5/9/2018 Boletim AASP - 25 31 de julho de 2 011 nº 2742 - slidepdf.com

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 Boletim AASPAssociaç ão dos Advogados de São Paulo    Editado desde 1957

2 5 a 3 1 d e u l o d e 2 0 1 1 n

BAASP ______________ nº 2742

Notícias da A ASP ............................ 1

Notícias do Judiciário ............... 1 a 3

Suspensão dos Serviços Forenses ede Prazos ........................................ 3

Correição/Inspeção ........................ 3

Ética Proissional ........................... 3

Indicadores ..................................... 4

Jurisprudência ___ 6081 a 6088

Pesquisa Monotemática ______

Interdição e Curatela ......... 673 a 676

Suplemento ________________

Tabela Trabalhista Mensal ........1 e 2

Tabela Depre ............................. 3 e 4

A reprodução, no todo ou em parte, de matéria

publicada neste Boletim só é permitida desdeque citada a onte.

Notícias da A ASP

CELERIDADE NAS ATIVIDADESDA 3ª VARA CÍVEL DE SANTABÁRBARA D´OESTE

Em resposta ao pleito da AASP quesolicitava celeridade na tramitaçãodos eitos da 3ª Vara Cível da Comar-ca de Santa Bárbara D´Oeste, inor-mou a Juíza Auxiliar da Corregedoriado Tribunal de Justiça de São Pauloque a reerida morosidade oi atenuadacom a implantação da Nova Estraté-gia de Produção - NEP.A NEP é um novo método de orga-nização da produção cartorária, noqual busca-se identiicar as rotinasde trabalho mais comuns, decodii-

cando-as em tareas simples, azendocom que seus executores se habi-tuem a elas e passem a realizá-lasde orma mais rápida e eiciente.

REUNIÃO DO CONSELhO DIRETOR

Realizou-se, em 13 de julho, a 11ªreunião do Conselho Diretor daAASP, presidida por Arystóbulo deOliveira Freitas e secretariada porSérgio Rosenthal. Compareceram

à reunião os Conselheiros CibelePinheiro Marçal Cruz e Tucci, DinaDarc Ferreira Lima Cardoso, KarinaBozola Grou, Luís Carlos Moro, LuizPérissé Duarte Junior, Nilton Serson,Paulo Roma, Roberto Parahyba deArruda Pinto, Ricardo de CarvalhoAprigliano, Rogério de MenezesCorigliano e Sonia Corrêa da Silvade Almeida Prado.

REUNIÃO DA DIRETORIA

Realizou-se, em 18 de julho, reuniãoda Diretoria da AASP, presidida porArystóbulo de Oliveira Freitas e secre-tariada por Leonardo Sica. Compare-ceram à reunião o Vice-Presidente,Sérgio Rosenthal; o 1º Tesoureiro, LuizPérissé Duarte Junior; o 2º Tesoureiro,Alberto Gosson Jorge Junior; o DiretorCultural, Roberto Parahyba de ArrudaPinto; e o Assessor da Diretoria, Luís

Carlos Moro.

Notícias do Judiciário

CONSELhO NACIONAL DE jUSTIçA

Presidência

Resolução nº 134/2011

Dispõe sobre o depósito de armas de

ogo e munições e a sua destAs armas de ogo e muniçõeendidas nos autos submetiPoder Judiciário deverão seminhadas ao Comando do Epara destruição ou doação, nmos previstos no art. 25 da10.826/2003, após a elaborarespectivo laudo pericial, intdas partes sobre o seu resueventual notiicação do propde boa-é para maniestação

ao interesse na restituição.O Juiz, mediante decisão untada, poderá determinar a guarma de ogo apreendida ou nição, caso a medida seja impdível para o esclarecimento dapurados no processo judiciaCaso a arma apreendida ou a mseja de propriedade da PolíciaMilitar, ou das Forças Armadarestituída à corporação após

boração do respectivo laudo e intimação das partes, ressahipótese mencionada acima.Os Tribunais deverão adotar madministrativas que impeçamquivamento e baixa deinitiva dde que constem armas apreou munições sem destinação Fica vedado, durante o prou inquérito, qualquer tipo ga, cessão ou depósito, em

alheias, de armas de ogo eções apreendidas.Nenhuma arma de ogo ou mpoderá ser recebida pelo Poder rio se não estiver vinculada a de ocorrência, inquérito ou proAs armas de ogo e munições jsitadas em Juízo, como objeto cesso-crime em andamento, execução penal ou arquivado, d

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no prazo de 180 dias, ser encaminha-das ao Comando do Exército para osdevidos ins, salvo se sua manuten-ção or justiicada por despacho un-

damentado.As armas de ogo cujo depósito nãotiver a devida justiicação serão en-caminhadas à destruição ou doação,nos termos previstos no art. 25 daLei nº 10.826/2003.As armas de ogo e munições queatualmente se encontrem desvincu-ladas de processos judiciais serãoimediatamente encaminhadas aoComando do Exército para destrui-ção ou doação.

Fica acultada a instituição de muti-rões com a participação dos Minis-térios Públicos, Deensorias Públi-cas, Ordem dos Advogados do Brasile Organizações da Sociedade Civil,com vistas à aceleração do proce-dimento de remessa das armas deogo ao Comando do Exército.Recomenda-se aos Tribunais que,no âmbito de sua competência, ce-lebrem convênio com a Secretaria

de Segurança Pública, para garantirque a apreensão de armas de ogoou munições, pela Polícia Militarou Civil, seja, antes da elaboraçãodo respectivo auto, imediatamentecomunicada à autoridade judiciáriaresponsável, ou a órgão judiciáriodesignado para tanto.Recomenda-se ainda que, quandopossível, a comunicação e seu arqui-vamento sejam processados por viaeletrônica.

As Assessorias Militares dos Tribunaisestaduais e ederais, no prazo de 180dias, deverão elaborar ato normativoque discipline a identiicação, a guardae o transporte periódico das armas emunições de todas as unidades judiciá-rias para o Comando do Exército.A remessa das armas ao ComandoMilitar deverá ser providenciada pelomenos 2 vezes ao ano.

Esta Resolução entrou em vigor nadata de sua publicação.(DJe, CNJ, 24/6/2011, p. 16)

SUpREmO TRIBUNAL fEDERALPresidência

Emenda Regimental nº 45/2011

Altera dispositivos dos arts. 5º, 6º e9º do Regimento Interno do SupremoTribunal Federal, os quais passam avigorar com as seguintes alterações:“Art. 5º - Compete ao Plenário processar e

 julgar or iginariamente:

V - os mandados de segurança contra

atos do Presidente da República, dasMesas da Câmara e do Senado Fe-deral, do Supremo Tribunal Federale do Conselho Nacional de Justiça,bem como os impetrados pela Uniãocontra atos de Governos estaduais,ou por um Estado contra outro;Art. 6º - Também compete ao Plenário:

I - processar e julgar originariamente:

d) Revogado.e) Revogado.) Revogado.(...)i) Revogado.Art. 9º - Além do disposto no art. 8º, com-

pete às Turmas:

I - processar e julgar originariamente:

d) os mandados de segurança contraatos do Tribunal de Contas da União,do Procurador-Geral da República edo Conselho Nacional do MinistérioPúblico;e) os mandados de injunção contra

atos do Tribunal de Contas da Uniãoe dos Tribunais Superiores;) os habeas data contra atos do Tri-bunal de Contas da União e do Pro-curador-Geral da República;g) a ação em que todos os membrosda Magistratura sejam direta ou indi-retamente interessados, e aquela emque mais da metade dos membros doTribunal de origem estejam impedi-

dos ou sejam direta ou indiretamentinteressados;h) a extradição requisitada por Estadestrangeiro”.

Esta Emenda aplica-se imediatamente aos processos já incluídos empauta, nos termos do art. 87 do CPCEsta Emenda Regimental entrou emvigor na data de sua publicação.(DJe, STF, 14/6/2011, p. 1)

TRIBUNAL DE jUSTIçA DE SÃpAULO

Conselho Superior da Magistratura

Provimento nº 1.857/2011

Estabelece nova denominação paro Setor de Conciliação em 2º Grade Jurisdição, criado pelo Provimento nº 843/2004, ou seja, Centro Judiciário de Solução de Conlitos em2ª Instância e Cidadania. O Centricará vinculado à Presidência dTribunal e será composto pelo Presidente da Seção de Direito Privade pelos 5 Desembargadores que hojintegram a Comissão de Conciliaçãem 2º Grau, mantido o Desembargador Ademir de Carvalho Beneditna Coordenadoria. A indicação do5 Desembargadores será eita pelPresidente do Tribunal, a cada inícde mandato, podendo substituí-los seu critério, mas, em qualquer dahipóteses, mediante reerendo dConselho Superior da MagistraturaPara presidir as sessões de conciliação, serão selecionados pelo Centr

e designados pelo Presidente do Trbunal de Justiça, como conciliadores honorários, sem remuneraçãoMagistrados, membros do MinistérPúblico e Procuradores do Estadotodos aposentados, além de proessores universitários e Advogadostodos com experiência, capacitaçãe reputação ilibada. A capacitaçãse comprovará com atestado de con

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n º 2 7 4 2 2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1

clusão de cursos promovidos pelaEscola Paulista da Magistratura ououtras instituições similares, a crité-rio do Centro. Para os proessores e

Advogados, a larga experiência seráaerida pela comprovação do exer-cício proissional por pelo menos 10anos. No prazo de até 30 dias, a con-tar da publicação deste Provimento,proceder-se-á ao recadastramentodos conciliadores que já atuam noSetor e que atendam aos requisitosmencionados; aqueles que ainda nãopossuem capacitação poderão com-prová-la no prazo de 1 ano, a partirdo recadastramento, sem prejuízo

do ingresso de novos voluntários, deacordo com a necessidade do Setor.Todos os conciliadores, mediadorese servidores do Centro Judiciário deSolução de Conlitos em 2ª Instân-cia e Cidadania deverão submeter-se a reciclagem e apereiçoamentoem cursos promovidos pelo Tribunalde Justiça, bem como à avaliação dousuário. A nomeação e a exclusão deconciliadores se dará por Portaria da

Presidência do Tribunal de Justiça, apartir de maniestação da ComissãoCoordenadora.A sessão conciliatória será designadaa pedido das partes interessadas oupor iniciativa do próprio Centro, po-dendo anteceder a distribuição dorecurso, desde que haja anuênciado Presidente da Seção a quem cabedirigir a distribuição (art. 42, incisoII, do RITJSP) e se realize em até 30dias do ingresso do recurso no Tri-

bunal de Justiça. Não haverá agen-damento da sessão conciliatória,ainda que solicitada pelas partes,quando houver qualquer óbice legalà transação.O Conciliador, as par tes e seus Advo-gados icam submetidos à cláusulade conidencialidade, que subscreve-rão no início dos trabalhos, devendoguardar sigilo a respeito do que or

dito, exibido ou debatido na sessão,e tais ocorrências não serão consi-deradas como prova para outros insque não os da conciliação.

Obtida a conciliação, será lavradoo respectivo termo, assinado pelaspartes, pelos Advogados e pelo con-ciliador, e submetido à homologaçãodo Presidente da Seção a que corres-ponder o processo.Frustrada a conciliação, o processoretornará à posição anterior em re-lação à expectativa de distribuiçãoou de julgamento.Fica a critério do Centro a ixaçãode regras para a atuação dos con-

ciliadores e para movimentação dosautos visando à tentativa de concilia-ção, aproveitando-se o que consta naOrdem de Serviço nº 1/2006, ou ou-tra que a substituir, da Presidênciada Seção de Direito Privado.Este Provimento entrou em vigor nadata de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.(DJe, TJSP, Administrativo, 14/6/2011, p. 1)

Suspensão dos Ser v içosForenses e de Prazos

• Desde 7/7, até ulterior deliberação -Atividades relacionadas a autos ar-quivados deinitiva e provisoriamen-te do Fórum de Embu e atendimentoàs solicitações de Advogados, partese público (compreende-se a remessa e/ou

retirada de autos e desarquivamento. Excetua-

se o retorno de carga e eventual devolução de

autos arquivados, a qual deverá ser eetuada naVara originária - Portaria GP/CR nº 40/2011).

(DOe, TRT-2ª Região, Presidência, 7/7/2011, p. 716)

fERIADOS mUNICIpAIS

• Dia 26/7 - Botucatu, Brás Cubas,Ipuã, Itapeva, Mogi das Cruzes,Pedreira, Roseira, São Joaquim daBarra, Sumaré, Vargem Grande doSul e Vinhedo.

• Dia 27/7 - Agudos, JardinPitangueiras e São José dos C• Dia 28/7 - Patrocínio PauSão Caetano do Sul.•

Dia 29/7 - Porto Ferreira.• Dia 1º/8 - Bauru (Portaria Úni

(DJe, TJSP, Administrativo, 5/7/2011, p

(DeJT, TRT-15ª Região, 15/12/2010, p.

Corre ição/ Inspeçã

INSpEçÃO fEDERAL

• De 25 a 29/7 - 5ª Vara Federde São Paulo.

Ética Profiss ionaOAB - TRIBUNAL DE ÉTIC

Impedimento - Assessor Partar que, como Advogado, Mandado de Segurança a aVereadores vencidos contra ria vencedora - Impedimento so I do art. 30 do EAOAB. No emento pacíico do Superior Tde Justiça e da doutrina, “passiva no mandado de segua Pessoa Jurídica de Direito Pque se vincula a autoridade apcomo coatora. Os eeitos da ça se operam em relação à Jurídica de Direito Público, autoridade” (Min. Luiz Fux, R649.019-MA - 1ª Seção). AssimAssessor Parlamentar de Vnão pode impetrar, como AdMandado de Segurança em Vereador contra ato da maiCâmara Municipal. Incide, noimpedimento estabelecido nodo art. 30 do Estatuto da Advoda OAB (Processo nº E-4.008v.u., em 19/5/2011, parecer e do Rel. Dr. Zanon de Paula BaFonte: site da OAB-SP, www.oabsp.o

“Tribunal de Ética”, “Ementário” - 542

de 19/5/2011.

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Indicadores

Boletim da Associação dos Advogados de São Paulo AASP www.aasp.org.br Rua Álvares Penteado, 151 - Centro - cep 01012 905 tel (11) 3291 9200

Contribuião previdenciária - Tabela de contribuição dos

segurados (empregado, empregado doméstico e trabalhador

avulso) - desde 1º/1/2011 - Portaria nº 568/2010 c.c. o art. 90

do ADCT.

Salário de Contribuição Alíquota para fins de

recolhimento ao INSS (1) 

até R$ 1.106,90 8%

de R$ 1.106,91 até R$ 1.844 ,83 9%

de R$ 1.844,84 até R$ 3.689,66 11%

(1) Empregador doméstico: recolhimento da alíquota de 12%, somada àalíquota de contribuição do empregado doméstico.

Salário mínio federal - R$ 545,00 - desde 1º/3/2011 - 

Lei Federal nº 12.382/2011

Salário mínio Estadual/São paulo - desde 1º/4/2011 -

Lei Estadual nº 14.394/2011

1) R$ 600,0 0* 2) R$ 610,00* 3) R$ 620,00 *

* Os pisos salariais mensais supramencionados são indicados conorme asdierentes profssões e não se aplicam aos trabalhadores que tenham outrospisos defnidos em lei ederal, convenção ou acordo coletivo, aos ServidoresPúblicos estaduais e municipais, bem como aos contratos de aprendizagemregidos pela Lei Federal nº 10.097/2000.

Salário-família  -  Remuneração Mensal - desde 1º/1/2011  -

Portaria nº 568/2010

até R$ 573,58 R$ 29,41

de R$ 573,59 até R$ 862,11 R$ 20,73

Guia de Recoliento das Desesas de Diligência - GRD(desde 16/2/2009 - Comunicado CG nº 70/2009)

Capital R$ 15,13Interior R$ 12,12Cada 10 km R$ 6,02

mandato judicial - desde 1º/4/2011  R$ 10,90

Código 304-9 - Guia GareLei Estadual nº 10.394/1970, alterada pela Lei nº 216/1974,art. 48, e Lei Federal nº 12.382/2011

Recursos Trabalistas -  desde 1º/8/2010 Ato nº 334/2010 

Recurso Ordinário R$ 5.889,50Recurso de Revista R$ 11.779,02

Embargos R$ 11.779,02Recurso Extraordinário R$ 11.779,02Recurso em Ação Rescisória R$ 11.779,02

Cóias rerográicas - Comunicado CG nº 18/2009 

Justiça Estadual de São Paulo - Guia FEDTJ

Simples R$ 0,40 Código 201-0

Autenticação R$ 1,70 Código 221-6

Iosto de Renda - Medida Provisória nº 528/2011

Tabela para cálculo do Imposto de Renda na fonte e recolhimento

mensal

Bases de cálculo (R$) Alíquota (%) Parc. deduzir (R$)até 1.566,61 - -

de 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49

de 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58

de 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37

acima de 3.911,63 27,5 723,95

Deduões:

a) R$ 157,47 por dependente; b) pensão alimentar integral; c) R$ 1.566,61

para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada

que tenham 65 anos de idade ou mais; d) contribuição à Previdência Social;

e) R$ 2.958,23 por despesas com instrução do contribuinte e de seus

dependentes (Lei nº 11.482/2007).

Custas judiciais - Vide  Guia AASP de Custas JudiciaisOs valores e os códigos constantes do Guia de Custas estão atualizados no

site www.aas.org.br .

Taxa de desarquivaento (Caital e Interior):R$ 15,00 (Processos arquivados no Arquivo Geral da Comarca da Capitale no arquivo da empresa terceirizada que atende às Comarcas e aos Foros

Distritais do Interior).

R$ 8,00 (Processos arquivados nos Ofícios Judiciais do Estado).Guia Fundo Especial do Tribunal de Justiça - Código 206-2

(DOE Just., 16/3/2005, Caderno 1, Parte I, p. 5)

maio junho julho

Taxa Selic 0,99% 0,96% -

TR  0,1570% 0,1114% 0,1229%

INPC 0,57% 0,22% -

IGPM 0,43% (-)0,18% -

BTN+TR R$ 1,5511 R$ 1,5536 R$ 1,5553

TBF 0,9683% 0,9023% 0,9139%

UFM  (anual) R$ 102,02 R$ 102,02 R$ 102,02

Uesp  (anual) R$ 17,45 R$ 17,45 R$ 17,45

UPC  (trimestral) R$ 22,02 R$ 22,02 -

SDA (Sistema da DívidaAtiva) - Municipal

2,1929 2,2098 2,2202

Poupança 0,6578% 0,6120% 0,6235%

Ufr Extinta pela MP nº 1.973-67, de 26/10/2000janeiro a dezembro/2000 R$ 1,0641

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5/9/2018 Boletim AASP - 25 31 de julho de 2 011 nº 2742 - slidepdf.com

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 Jurisprudência2 5 a 3 1 d e j u l h o

n

Direito Administrativo

Ordinária - Gratificação de nível universitário na proporção de 50% prevista no art. 136 da Lei Municipal de Pnº 1.745/1994 - Equiparação com demais servidores da área de saúde - Impossibilidade - A norma legal ofPrincípios constitucionais da Impessoalidade e Moralidade Administrativa, a discricionariedade administrativadida pela Lei ao Chefe do Executivo Municipal está eivada de ilegalidade. Além do quê, essa gratificação não podrecer titular de cargo, cuja lei criadora já exija, para seu preenchimento, nível universitário. Não pode a legislaquestão deixar a cargo do Prefeito Municipal a concessão ou não da gratificação de nível universitário de acordconveniência e atribuições de cada servidor, são necessárias condições e parâmetros para percentuais diversodevidamente previsto em legislação local. Suscitar incidente de inconstitucionalidade - via exceção. Com supnos arts. 480 a 482 do CPC e 191 do Regimento Interno do TJSP - RITJESP - para fins do art. 97 da CF. RemeAutos ao Órgão Especial desta Eg. Corte de Justiça para apreciação da inconstitucionalidade do dispositivo em qSuspensão do julgamento (TJSP - 7ª Câm. de Direito Público; Ap nº 0000625-78.2009.8.26.0435-Pedreira-SP; RGuerrieri Rezende; j. 21/3/2011; v.u.).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos es-tes Autos de Apelação nº 0000625-78.2009.8.26.0435, da Comarca dePedreira, em que é apelante S. S. P.F., sendo apelado Prefeitura Munici-pal de Pedreira.

Acordam, em 7ª Câmara de Direi-to Público do Tribunal de Justiça deSão Paulo, proferir a seguinte deci-são: “suspenderam o julgamento, atéque o C. Órgão Especial desta Cortede Justiça decida o incidente de in-constitucionalidade, v.u.”, de confor-midade com o Voto do Relator, queintegra este Acórdão.

O julgamento teve a participação

dos Desembargadores GuerrieriRezende (Presidente), Moacir Perese Constança Gonzaga.

São Paulo, 21 de março de 2011

Guerrieri RezendeRelator

RELATÓRIO

Ação Ordinária ajuizada por fun-cionária pública municipal contra a

Municipalidade de Pedreira, objeti-vando o reconhecimento ao direito dereceber gratificação de nível univer-sitário, no importe de 50% a incidirsobre seu vencimento. A sentençade fls. 69/80, cujo Relatório se ado-

ta, julgou improcedente a demanda,condenando a autora ao pagamentodas custas e honorários advocatícios.Apela a vencida postulando inversãode êxito. Preliminarmente, alegandoque o julgamento foi extra  ou ultra 

petita , requer a nulidade da senten-ça. No mérito, postula inversão deêxito (fls. 94). Contra-arrazoado oRecurso (fls. 102/107) e subiram osAutos para julgamento.

VOTO

Na presente Ação, objetiva a au-tora perceber gratificação de níveluniversitário na proporção de 50%,e não 20% como vem recebendo,com a consequente condenação daPrefeitura Municipal de Pedreira aopagamento das diferenças de venci-mentos decorrentes. Expõe a inco-

ante ter sido admitida em 1ºpara a função de fisioterapeque a Lei Municipal nº 1.745/1tabelece, no art. 126, a gratde nível superior e, no art. 13que, a critério do Prefeito Mu

poderá ser concedida, para que exija nível universitário, cação de até 50%. Afirmou 20% da gratificação e pediu paração com demais servidoárea de saúde que recebem 5respeito aos princípios que rAdministração Pública.

Extrai-se do ar t. 136 da Lecipal nº 1.745/1994: “A critériPrefeito Municipal poderá serdido ao funcionário titular de

de provimento efetivo cuja lei ra exija, para seu preenchimevel universitário, gratificação50% sobre seu vencimento”.

A Lei Municipal nº 1.7ofende os Princípios constituda Impessoalidade e MorAdministrativa, a discricionaadministrativa concedida pelChefe do Executivo Municip

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2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Jurisprudência6082

eivada de ilegalidade. Além do que,essa gratificação não pode favore-cer titular de cargo, cuja lei criado-ra já exija, para seu preenchimento,

nível universitário. Por essas ra-zões, inaplicável a Lei Municipal nº1.745/1994.

MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETROassertoa em seus ensinamentos que:

“O Princípio da Impessoalidade(...) estaria relacionado com a fina-lidade pública que deve nortear todaatividade administrativa. Significaque a Administração não pode atuarcom vistas a prejudicar ou beneficiarpessoas determinadas, uma vez que

é sempre o interesse público que temque nortear o seu comportamento”(Direito Administrativo, 21. ed., Edi-tora Atlas, p. 66).

Em tal sentido, é o entendimentodo STF ao decidir que:

“A Administração Pública é nor-teada por princípios conducentes àsegurança jurídica - da legalidade, daimpessoalidade, da moralidade, dapublicidade e da eficiência. A variação

de enfoques, seja qual for a justifica-tiva, não se coaduna com os citadosprincípios, sob pena de grassar a in-segurança” (MS nº 24.872, Rel. Min.Marco Aurélio, j. 30/6/2005).

Ensina CELSO ANTONIO BANDEIRADE MELLO que referido princípio “setraduz na ideia de que a Administra-ção tem que tratar todos os adminis-trados sem discriminações, benéficasou detrimentosas. Nem favoritismonem perseguições são toleráveis.

Simpatias ou animosidades pessoais,políticas ou ideológicas não podeminterferir na atuação administrativa emuito menos interesses sectários, defacções ou grupos de qualquer espé-cie. O princípio em causa não é senãoo próprio Princípio da Igualdade ouIsonomia” (Curso de Direito Adminis-

trativo, 26. ed., São Paulo, MalheirosEditores, 2009, p. 114).

Não pode a legislação em questãodeixar a cargo do Prefeito Municipala concessão ou não da gratificaçãode nível universitário de acordo com

a conveniência e atribuições de cadaservidor, são necessárias condiçõese parâmetros para percentuais di-versos, tudo devidamente previstoem legislação local.

No que toca ao Poder Discricio-nário e Mérito Administrativo, bempontuou a autoridade sentenciante:“(...) a Legislação Municipal, reitera-damente referida, na realidade, nãopreviu ato discricionário a cargo daconveniência e opor tunidade do Che-

fe do Poder Executivo. A concessãoda vantagem pecuniária ao ServidorPúblico, na forma da Lei Municipal,exige apenas um critério objetivo,qual seja o nível universitário, semqualquer outra condição ou circuns-tância, tratando-se, na realidade,portanto, de ato vinculado. Casocontrário, não haveria justificativaou fundamento para a concessão dagratificação a um ou outro servidor

ou mesmo para percentuais distin-tos, de forma que a inconstituciona-lidade da Lei é patente”.

Na lição de CELSO ANTONIO:“Violar um princípio é mais graveque transgredir uma norma qual-quer. A desatenção a um princípioimplica ofensa não apenas a um es-pecífico mandamento obrigatório,mas a todo o sistema de comandos.É a mais grave forma de ilegalidadeou inconstitucionalidade, conforme o

escalão do pr incípio atingido, porquerepresenta insurgência contra todo osistema, subversão de seus valoresfundamentais, contumélia irremissí-vel a seu arcabouço lógico e corro-são de sua estrutura mestra” (Curso

de Direito Administrativo, MalheirosEditores, 26. ed., p. 949).

“(...) discricionariedade é liberda-de dentro da lei, nos limites da nor-

ma legal e pode ser definida como: ‘margem de liberdade conferida pellei ao administrador a fim de queste cumpra o dever de integrar com

sua vontade ou juízo a norma jurídca, diante do caso concreto, segundcritérios subjetivos próprios, a fimde dar satisfação aos objetivos consagrados no sistema legal’” (Curs

de Direito Administrativo, MalheiroEditores, 26. ed., p. 426).

No caso em apreço, apesar de declaração de inconstitucionalidade não ser o próprio pedido, não hóbice quanto ao reconhecimento dincompatibilidade da Lei Municipa

com a Carta Constitucional. Assimpoderia a MM. Juíza sentenciante tedeclarado a inconstitucionalidadda Lei Municipal, o que não torna sentença nem ultra petita  nem extr

petita .A CF, em seu art. 97, atribui ao

Tribunais, por sua composição plenou por seu órgão especial, o controldifuso de constitucionalidade de lei ode ato normativo do Poder Público.

Não pode, portanto, o órgão fracionário de Tribunal exercer tal controle, mas ao Eg. Órgão Especial (ar13, inciso I, letra d , do RITJESP).

Dispõe a Súmula Vinculante nº 10“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgãfracionário de Tribunal que, embornão declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta suincidência, no todo ou em parte”.

Assim, pelas razões expostaconvencido da inconstitucionalidade do art. 136 da Lei Municipal n1.745/1994, por afrontar o art. 3caput , da CF e art. 111, caput ,  dConstituição Bandeirante, é imprescindível a manifestação do Órgão Especial deste Tribunal.

Daí por que proponho a remessdos Autos ao Eg. Órgão Especia

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n º 2 7 4 2 2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Jurisprudência

com supedâneo nos arts. 480 a 482do CPC e 190 e 191 do Regimento In-terno do TJSP (RITJESP) para fins doart. 97 da CF, para apreciar a incons-

titucionalidade ou não do art. 136 daLei Municipal nº 1.745/1994.

Isto posto, suspende-se o julga-mento, até que o C. Órgão Especial

desta Corte de Justiça decidadente de inconstitucionalidad

Guerrieri RezendeRelator

Direito de Família

Alvará Judicial - Liberação de numerário existente em conta bancária de titularidade de indivíduo falecidsência de procuração e de inequívoca ciência de todos os interessados. Indeferimento do pedido com fundamart. 1º da Lei nº 6.858/1980. Apelo requerendo a exclusão da quota-parte dos herdeiros faltantes. Possibilidacircunstâncias. Apelo provido (TJSP - 8ª Câm. de Direito Privado; Ap nº 0120348-43.2006.8.26.0000-São PaRel. Des. Luiz Ambra; j. 13/4/2011; v.u.).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos es-tes Autos de Apelação n° 0120348-43.2006.8.26.0000, da Comarca de SãoPaulo, em que são apelantes ..., ..., ...,..., ... e ..., sendo apelado o Juízo.

Acordam, em 8ª Câmara de Direi-to Privado do Tribunal de Justiça deSão Paulo, proferir a seguinte deci-são: “deram provimento ao Recurso.v.u.”, de conformidade com o Voto doRelator, que integra este Acórdão.

O julgamento teve a participação dosDesembargadores Caetano Lagrasta(Presidente sem voto), Salles Rossi eTheodureto Camargo.

São Paulo, 13 de abril de 2011

Luiz AmbraRelator

RELATÓRIO

Trata-se de Apelação contra sen-

tença (a fls. 59-59v) de indeferimentode pedido de alvará, a teor do ar t. 1ºda Lei nº 6.858/1980.

Nas razões de irresignação sesustentando o descabimento dodecisum, pelos fundamentos entãoexpendidos (fls. 61-62).

Recebido o Recurso a fls. 65 (tem-pestivo, cf. fls. 60 e 61), subiram osAutos a esta Corte.

É o relatório.

VOTO

Ingressaram os requerentes, ir-mãos de ... - falecida em 14/2/2005(Certidão de Óbito a fls. 28) -, com pe-dido de Alvará Judicial visando à libe-ração de numerário existente em contabancária de titularidade da falecida.

Após regular instrução, o pedido foiindeferido; o Juízo considerando inaten-

didas as determinações necessárias.Ao que consta, ... faleceu sem

deixar herdeiros descendentes. Osgenitores (ascendentes) comprova-damente pré-falecidos; a Cer tidão deÓbito de ... a fls. 47, a de ... dispensa-da pelo Juízo no item I de fls. 55.

Herdeiros, portanto, apenas oscolaterais (irmãos).

Além dos requerentes, outros 2vieram a ser apontados na Certidão

de Óbito de ... - ... e ... (cf. fls. 47).Destes últimos, pelo Juízo deter-

minada a devida regularização - cita-ção ou exibição de procuração (itemII, letra b , de fls. 48).

Apresentadas então novas certidõesde óbitos - de ... (fls. 52) e de ... (fls. 53).Nestas constando terem os falecidosdeixado considerável número de her-deiros (10 e 4 filhos, respectivamente).

Frente a tais comemorativoregularização se fazia necpela decisão de fls. 55, determciência de todos os interessadnominados. Alternativamentederando válido pedido de excluquotas-partes destes. Determda qual quedaram-se inertesquerentes (cf. Certidão de fls. 5

Ao final, colheram indefeto do pedido de expedição de

com fundamento no art. 1º da6.858/1980 (fls. 59v).Recorrem os requerentes. I

na dificuldade de se obterem inções sobre tantos e tão distanrentes - esclarecem estes rena região Nordeste, em locarados. Depois de infrutíferas dando por improvável a localizafilhos dos irmãos pré-mortoslam desistência do numerário à quota-parte destes e reque

pedição de alvará sobre o restaPois bem.A de cujus , como visto, não

bens a inventariar, apenas a quantia de R$ 5.881,47 existconta-poupança da Caixa EcoFederal em abril/2005, confotrato de fls. 29. Inventário Nse afigurando de proposituracessária, basta o Alvará. E

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2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Jurisprudência6084

que neste todos os herdeiros devemser ouvidos.

Sem filhos, os pais já falecidos, fi-guram, portanto, como herdeiros os

irmãos. Germanos alguns (..., ... e ...),consanguíneos outros (..., ..., ..., ..., ...).Sem representação ou ciência nosAutos apenas herdeiros dos já faleci-dos ... e ... . Da quota-parte destes éque os requerentes - indivíduos sim-plórios, ao que se infere (fls. 34 e 64) -,em virtude das dificuldades aponta-das em razões de Apelo, abrem mão.

Em condições normais, expediçãode alvará para levantamento da inte-

gralidade dos valores não compor-taria acolhimento sem a necessáriaconcordância de todos os herdeiros.

Acontece que observar-se rigo-roso formalismo nem sempre traduzuma melhor aplicação de justiça, en-tendida esta como pacificadora deconflitos de interesse.

Na Apelação nº 469.737-4/9-00, darelatoria do Desembargador MagnoAraújo, j. 29/5/2008, ficou assentadoque “(...) hoje, com a nova dinâmicada instrumentalidade do processo, eante o Princípio da Utilidade desse eos ideais de justiça, certas filigranasformalísticas devem ser relevadasem nome da efetividade do proces-so e da realização da prestação ju-risdicional, tendo em vista que aoJulgador não é dado distanciar-seda lei, mas transcendê-la, mormen-te quando inexistente a possibilidadede lesão de direito”.

No Alvará, como se viu, have-riam os herdeiros que se manifestar.Acordes, a rigor nada obstaria ao de-ferimento do pedido. Nesse sentido,ao menos, o entendimento jurispru-dencial que se adota.

Tratei do tema no julgamento daApelação nº 431.929.4/2-00, de quefui Relator; ali o de cujus não deixaraoutros bens, o Alvará havia sido re-

querido pelos herdeiros. Deferido opedido, com a seguinte ementa:

“Alvará. Apelação contra indefe-rimento liminar do pedido, ao fun-

damento de que seria necessária aabertura de regular processo de in-ventário. Inexistência de quaisquerbens, entretanto, derivados do fale-cimento da finada esposa do reque-rente. Pedido de alvará apenas para oencerramento de microempresa porela mantida, junto aos órgãos com-petentes. Cabimento da postulação,Apelo provido para deferir o pedido”.

Do Acórdão:

“1 - A finada esposa do apelantemorreu em 28/6/2004, consoante aCertidão de Óbito de fls. 7, deixandobens a inventariar. Mas estes, na ver-dade, consistiriam apenas numa mi-croempresa de que titular, voltada aocomércio de artigos de armarinhos(cf. fls. 9-10, Registro na Junta Co-mercial), ao que o viúvo esclareceu.

Existindo a microempresa apenasem função da sua atividade labora-tiva, não teria patrimônio próprio,os rendimentos apoderados logoque percebidos; daí por que o pedi-do formulado objetivava unicamenteobter alvará para formalizar a suaextinção, na Junta de Comércio e Re-partições Fiscais. Nesse sentido asrazões recursais, ainda os esclareci-mentos formulados a fls. 16v.

2 - Mesmo assim, a Inicial veio aser indeferida, ao fundamento de ainstauração de Inventário se afigu-

rar obrigatória. Caberia alvará semabertura de inventário, única e exclu-sivamente, nas hipóteses previstasna Lei nº 6.858/1980. Levantamentode quantias do PIS/Pasep, FGTS.

De jurisdição voluntária o pro-cesso de inventário, todavia, assimcomo o simples pedido de alvará,podem perfeitamente ser ajuizadossem observância rigorosa ao Princí-

pio da Legalidade Estrita, expresso CPC a respeito no art. 1.109. A jurisprudência embasando a pretensãdo requerente; como, aliás, bem po

sicionado no recurso com arrimo emprecedentes ali inseridos.

3 - Na Apelação Cível nº 112.774-4Ourinhos, de 18/4/2000, de que Relatoo Desembargador Alexandre Germannão havendo outros bens no acervo dde cujus , foi admitido pedido de alvarásem inventário, para a transferêncde ações de sociedade anônima. Nãhavendo sentido na instauração dinventário negativo, como assinalad

pelo Desembargador Reis Kuntz nApelação Cível nº 59.675.4/0, de SãPaulo (6ª Câmara de Direito Privado TJSP, j. 5/11/1998; onde se objetivavapenas transferir à seguradora os dreitos sobre veículo furtado e não localizado, após o pagamento do sinistro)

4 - No mesmo sentido, as Apelações nos 72.491-4/6-00 e 152.610.4/300, relativas ambas à transferêncde jazigos em cemitérios, sem outrobens ou direitos a partilhar. Nestúltimo se ponderando exatamente que antes se assinalou:

‘Há certas hipóteses em que a disposição do art. 1.109 do CPC, notadamente aquela que diz não estar o Juobrigado a observar o critério de legalidade estrita, podendo adotar emcada caso a solução que reputar maconveniente ou oportuna, deve ser aplcada. E esta é uma delas, facilitandose a obtenção de alvará e a tarefa d

agravante, que não tem outro interesssenão fazer a substituição reclamadpelo administrador do cemitério’.

5 - Tive oportunidade de decdir nessa mesma linha no Agravde Instrumento nº 559.825-4/1-0de que Relator, do Foro Regional dTatuapé. Relativo aos bens móveque guarneciam a residência alugada pelo de cujus . Então anotand

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n º 2 7 4 2 2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Jurisprudência

Direito Processual Penal

Habeas Corpus  - Pacientes presos em flagrante pelo comércio irregular de medicamentos - Pedido de libprovisória indeferido em 1º Grau - Decisão fundamentada na vedação expressa do art. 44 da Lei nº 11.343Inaplicabilidade da referida lei - Ausência dos requisitos do art. 312 do CPP - Constrangimento ilegal caracterHabeas Corpus concedido - Ratificada a Liminar - Inviável a imputação cumulativa das sanções previstas nos ar

§ 1º-B, incisos I, V e VI, do CP e 33, caput , da Lei nº 11.343/2006, no caso concreto, sob pena de bis in idem. Tratade venda irregular de remédios, a aplicação da Lei nº 11.343/2006 deve ser afastada diante da especialidade do do CP. A venda de estimulante sexual não registrado na Anvisa não pode ser equiparada aos crimes de tráfico de para fins de equiparação dos rigores da lei. A decisão que indefere o pedido de liberdade provisória, apresentandamento genérico, desprovido de qualquer apontamento relacionado ao caso concreto, não pode alicerçar a mção da prisão dos pacientes, sob pena de ofensa ao Princípio da Não Culpabilidade. Ordem concedida (TJMG - 7Criminal; HC nº 10000.11.000166-6/000-Timóteo-MG; Rel. Des. Cássio Salomé; j. 3/3/2011; v.u.).

a existência de outros 2 arestos da7ª Câmara de Direito Privado (AI n°528.530.4/3-00, j. 31/10/2007, Rel.Des. Gilberto de Souza Moreira; ACi

nº 429.212-4/0-00, Rel. Des. LuizAntônio Costa), assim como a Apela-ção Cível nº 66.316-4 (j. 9/2/1999, Rel.Des. Marcondes Machado), versandosobre matéria similar - automóvelvelho, com 15 anos de uso; bote ecarreta, deixados pelo de cujus .

A situação sem dúvida é seme-lhante à do Inventário Negativo, ob-servando HAMILTON DE MORAES EBARROS (Comentários ao Código de 

Processo Civil , vol. IX, vários auto-res, 2. ed., Forense, 1977, à p. 183),mister não haver inventariar o nada.

Aqui, pouco mais do que o nada. In-ventário Negativo se justificando emhipóteses arcaicas, qual a do art.183, inciso XIII, do antigo CC (não se

poderá casar a viúva, ou viúvo, en-quanto não inventariar os bens docasamento anterior; pena de perdero usufruto sobre os bens dos filhosmenores e a separação obrigatóriase tornar de rigor). A regra perden-do significado no ordenamento mo-derno, em que o Inventário Judicialdeixou de ser obrigatório, agora seadmite partilha por simples escritu-ra pública, sem necessidade de ho-mologação judicial.

6 - Até por economia processual,portanto, nada impede seja o pedido

desde logo apreciado e dProvida, para tanto, a irresrecursal”.

Obraram os requerente

boa-fé; ao que se tem, esgodentro de suas possibilidadesoais, as tentativas para reguas representações faltantes (64) - não obtiveram sucesso.

Reservada a quota-parte les herdeiros sem manifestaAutos, o pedido de alvará temde ser; fica deferido o levantdo residual.

Daí, pelo meu Voto, o provimApelo, nos termos acima expos

Luiz AmbraRelator

ACÓRDÃO

Acorda, em Turma, a 7ª CâmaraCriminal do Tribunal de Justiça doEstado de Minas Gerais, sob a Pre-sidência do Desembargador HélcioValentim, na conformidade da atados julgamentos e das notas taqui-gráficas, à unanimidade de votos, emconceder a ordem.

Belo Horizonte, 3 de março de 2011

Cássio SaloméRelator

RELATÓRIO

O Sr. Desembargador CássioSalomé: trata-se de Habeas Corpus  impetrado em favor de E. F. A. A. e R.P. S., em que se alega constrangimentoilegal por parte do MM. Juiz de Direitoda Vara Criminal da Comarca de Timó-teo, que indeferiu o pedido de liberdadeprovisória formulado pelos pacientes,presos em flagrante pela suposta práti-ca do delito descrito no art. 273, § 1º-B,incisos I, V e VI, do CP.

Alega a impetração, em rque a decisão que indeferiu o

de liberdade provisória está de fundamentação, sendo auos requisitos do art. 312 do que os pacientes são primáriosuem bons antecedentes e rcia fixa (fls. 02/11).

A Liminar foi deferida pesembargador Alexandre VicCarvalho, no plantão de 4/1/fls. 99/103.

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2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Jurisprudência6086

Instada a se manifestar, a d. autori-dade coatora informou que os pacien-tes foram presos em flagrante no dia29/12/2010, pela suposta prática dos

crimes previstos no art. 273, § 1º-B,incisos I, V e VI, do CP e art. 33 da Leinº 11.343/2006. Em 5/1/2011, por for-ça de liminar concedida por esse Eg.Tribunal, foram expedidos alvarás desoltura em favor dos pacientes, tendoo Inquérito Policial sido concluído em3/1/2011, porém ainda não fora ofere-cida Denúncia (fls. 112).

A D. Procuradoria-Geral de Justi-ça opinou pela denegação da ordem(fls.144/149).

É o relatório.

VOTO

Presentes os pressupostos de ad-missibilidade do pedido, dele conheço.

Aduzem os pacientes que o pleitomerece concessão porque a decisãoque indeferiu o pedido de liberdadeprovisória está carente de funda-mentação, sendo ausentes os requi-

sitos do art. 312 do CPP; são primá-rios, possuem bons antecedentes eresidência fixa.

Data venia do d. entendimento es-posado no Parecer Ministerial, o in-conformismo dos pacientes mereceser acolhido, vez que entendo estarconfigurado o constrangimento ilegal.

Na hipótese sob julgamento, o D.Juiz singular justificou o indeferi-mento do pedido de liberdade pro-visória nos seguintes termos (fls.

115/117 e 119/121):“Não há como prosperar o pedido

do requerente por expressa vedaçãolegal inserida no art. 44, caput , daLei nº 11.343/2006, pois ele tambémcometeu, em tese, o Crime do art. 33da Lei nº 11.343/2006, o qual é equi-parado a cr ime hediondo. (...)

E não se diga que a Lei nº11.464/2007, que alterou o inciso

II do art. 2º da Lei nº 8.072/1990,derrogou o art. 44, caput , da Lei nº11.343/2006, pois esta trata especifi-camente dos crimes de tóxicos, sen-

do de se aplicar o Princípio da Espe-cialidade.Ademais, a conduta do autor em

comercializar remédios controla-dos sem autorização da Anvisa, bemcomo medicamentos sem registro noBrasil (193 comprimidos de ...), re-presenta comportamento de péssi-ma repercussão social, devendo serveementemente combatido, revelan-do a disposição do réu em se dedicarà atividade clandestina, fazendo do

crime seu meio de vida, buscando olucro fácil sem se importar com asconsequências à saúde de outrem.

De outra banda, o delito do art.273, § 1º, do CP prevê pena de 10 a15 anos de reclusão e, em caso decondenação, o regime será o fecha-do, impondo-se a manutenção do su-plicante no cárcere.

Ressalte-se ainda que estão pre-sentes elementos da autoria e mate-

rialidade em relação aos delitos con-tidos na nota de culpa, devendo taisinfrações penais ser tratadas com origor imposto pela legislação, não seprestando este procedimento paraapreciação de provas, a qual seráfeita nos Autos principais, na oportu-nidade própria.

Assim, para a garantia da ordempública, imprescindível que o agenteaguarde preso seu julgamento, poissua soltura constituiria verdadeiro

descrédito para o Judiciário”.Verifica-se que a decisão supraci-

tada nega a concessão da liberdadeprovisória aos pacientes sob o fun-damento da vedação legal expressano art. 44 da Lei nº 11.343/2006.

Segundo se depreende do APFD(fls. 30/39), os pacientes foram pre-sos em flagrante delito, em face dafiscalização da Anvisa realizada no

estabelecimento comercial “M. P. CG.”, sendo encontrados para vendno local 193 comprimidos de ... - remédio utilizado para tratar a disfun

ção erétil masculina -, medicamenteste que não possui registro no referido órgão estatal (fls. 94).

Assim, não vislumbro, no casconcreto, a possibilidade de coexistência da imputação do delito dtráfico de entorpecentes e do delitprevisto no art. 273 do CP aos pacientes, parecendo-me tratar-se dbis in idem.

Prescrevem os arts. 273, § 1º-Bincisos I, V e VI, do CP e 33, caput , d

Lei nº 11.343/2006:“Art. 273 - Falsificar, corrompe

adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

§ 1º - Nas mesmas penas incorrquem importa, vende, expõe à vendatem em depósito para vender ou, dqualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificadocorrompido, adulterado ou alterado

§ 1º-B - Está sujeito às penas dest

artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a produtos emqualquer das seguintes condições:

I - sem registro, quando exigíveno órgão de vigilância sanitária competente;

V - de procedência ignorada;VI - adquiridos de estabelecimen

to sem licença da autoridade sanitária competente”.

“Art. 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, ad

quirir, vender, expor à venda, ofereceter em depósito, transportar, trazeconsigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecedrogas, ainda que gratuitamente, semautorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:“.

Dessa forma, diante da similaridade dos verbos núcleos do tipo transcritos acima e diante da especialida

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n º 2 7 4 2 2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Jurisprudência

Direito do Trabalho

Trabalhador eventual e empregado - Distinção - O trabalho subordinado, regido pela CLT, difere do eventual. Oda relação é idêntico. Obrigação de fazer. Porém, na relação de emprego, a obrigação se insere na atividadtante do tomador. Já a contratação eventual muitas vezes visa a um resultado certo, que não coincide com o tcorriqueiro ou inserto no escopo produtivo empresário (TRT-3ª Região - 9ª T.; RO nº 0001025-31.2010.5.03.00Des. Federal do Trabalho Ricardo Antônio Mohallem; j. 23/2/2011; v.u.).

de constante do art. 273 do CP, quetrata de produtos destinados a finsterapêuticos ou medicinais, tenhoque inaplicáveis ao caso concreto as

disposições da Lei nº 11.343/2006.Ressalto que, apesar de a Anvisanão ter licenciado a comercializaçãodo ..., tal medicamento não se encon-tra descrito como sendo substânciaentorpecente e/ou psicotrópica naPortaria nº 344/1998, diversamen-te do que ocorre com a cocaína e aheroína, que efetivamente são con-sideradas drogas, de nefastas con-sequências avassaladoras para asociedade, e que estão sujeitas aos

rigores da Lei nº 11.343/2006.Evidentemente que os rigores da

Lei de Tóxicos não podem ser apli-cados a quem tem para venda sim-ples estimulante sexual masculino,por todos sabido, não registrado naAnvisa, por questões ainda não bemesclarecidas.

Portanto, afastada a incidência daLei Antidrogas, verifica-se que a de-cisão combatida acima transcrita, de

fato, não possui fundamentação quese amolde nos termos do art. 312 doCPP. O fundamento genérico, comoo supracitado, não pode alicerçar amanutenção da prisão dos pacientes,sob pena de ofensa ao Princípio daNão Culpabilidade.

Ainda que o delito, in casu , reflitagravidade, no Processo Penal bra-sileiro, a prisão cautelar é medidaexcepcional, que somente deveráocorrer se comprovada sua real ne-

cessidade, que, no caso em tela, nãorestou devidamente articulada nadecisão primeva.

Ademais, não cabe a este Tribu-

nal suprir a falta de fundamentaçãoda decisão de 1º Grau que indeferiua liberdade provisória, devendo estaser posta de forma coerente e fun-damentada nos fatos concretos doProcesso.

A jurisprudência desta Corte se-gue este posicionamento:

“Comércio ilegal de medicamentosem registro. Crime hediondo. Li-berdade provisória. Cabimento. Gra-

vidade em abstrato do delito. Insufi-ciência para a decretação da PrisãoPreventiva. Ordem concedida. Nãoexiste vedação legal para a conces-são de liberdade provisória para ospraticantes de crimes hediondos eequiparados. Assim, ainda que setrate de Crime Hediondo o cometidopelo agente, tal fato, por si só, nãoautoriza a decretação da prisão pre-ventiva, pelo que não comprovadosos requisitos elencados no art. 312do CPP, deve-se conceder a liber-dade provisória” (HC nº 0732346-77.2010.8.13.0000; Rel. Des. Duartede Paula; j. 27/1/2011; p. 11/2/2011).

“Habeas Corpus . Comércio ir-regular de medicamentos. Prisãoem flagrante. Situação particulare diversa da do traficante de entor-pecente. Ausência dos requisitos dapreventiva. Manutenção do pacien-te preso. Constrangimento ilegal.

Ocorrência. Liminar ratificadem concedida. É díspar a sdo paciente denunciado em rcomércio supostamente irreg

medicamentos daquela do trásubstâncias entorpecentes tamaconha, cocaína e crack , medo maior cautela para a manda prisão cautelar. A ausêdados concretos nos Autos aque o fato de a paciente ressolta ao Processo acarreta risco para a instrução crimina aplicação da lei penal ou ordem pública torna insusta manutenção da paciente,

presa em flagrante, no cárcenº 0182856-46.2010.8.13.000Des. José Antonino Baía Bo13/5/2010; p. 9/6/2010).

Desta forma, não tendo o I. Mdo fundamentado sua decisão tamente no caso dos Autos, endo a necessidade de manutenpacientes em cárcere, e explicqual(is) hipótese(s) do art. 312 doadequa a prisão, caracterizado

viso, o constrangimento ilegal atão submetidos os pacientes.Ante o exposto, consta

constrangimento ilegal a queo paciente, concedo a ordemtrada, ratificada a Liminar.

Sem custas.É como voto.Votaram de acordo com

tor os Desembargadores AgGomes de Azevedo e Hélcio Va

Súmula: concederam a ord

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2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Jurisprudência6088

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos ospresentes Autos de Recurso Ordiná-rio, oriundos da Vara do Trabalho deCaxambu, em que figuram, como re-corrente, P. S. O. e, como recorridos,P. R. S. e outro (J. D. S.).

RELATÓRIO

O MM. Juiz da Vara do Trabalhode Caxambu julgou improcedentes ospedidos iniciais e condenou o recla-mante nas custas processuais, dasquais ficou isento (fs. 63/65). Recorre oreclamante insistindo no vínculo em-pregatício e nas consequentes verbastrabalhistas e rescisórias (fls. 66/69).

Contrarrazões ofertadas pelosreclamados (fls. 71/74).

Tudo visto e examinado.

VOTO

1 - Admissibilidade1.1 - Pressupostos recursaisPreenchidos os pressupostos in-

trínsecos (cabimento, legitimaçãopara recorrer, interesse em recorrere inexistência de fato impeditivo ouextintivo ao poder de recorrer) e ex-trínsecos (tempestividade e regula-ridade formal), conheço do Recurso.

2 - Mérito2.1 - Vínculo empregatícioO reclamante insiste no vínculo em-

pregatício com os reclamados, em ra-zão do reconhecimento, na contestação,do trabalho prestado e do salário pago,

bem como dos depoimentos testemu-nhais, a confirmar que as edificaçõesnão eram eventuais, com escopo co-mercial e lucrativo para os reclamados.

O reclamante é pedreiro e, de acor-do com a prova oral, fora contratadopara obras tocadas pelos reclamados,“uma loja e uma moradia no andarsuperior” (1ª testemunha do recla-mante, fls. 60). A contratação desse

tipo de atividade, em regra, ocorre porempreitada. Apesar de não firmaremexpressamente esse tipo de contrato,vislumbra-se, pelos Autos, que as par-

tes o intencionaram, pois o reclaman-te manteve, na mesma época em queprestava serviços para os reclamados,de 2006 a 2010, contratos semelhan-tes, com outras pessoas. Vejamos:“que já viu o reclamante trabalhandoem outra obra no bairro (sem que fos-se perguntado, enquanto era ditada aresposta anterior, passou a acrescen-tar: em geral depois das...); que nãosabe dizer de quem seria a outra obraem que viu o reclamante; que não se

recorda do ano e do mês em que viuo reclamante em outra obra; que viuo reclamante em mais de uma outraobra; que não sabe precisar quantas”(2ª testemunha do reclamante, fls. 61);“que já viu o reclamante trabalhandoem diversas obras, como pedreiro;que não sabe declinar a quem perten-ceriam essas obras; que já viu o recla-mante na obra da Meirinha, perto doPosto São Paulo, em 2010; que viu o

reclamante poucas vezes nessa obra,pois a depoente também poucas vezespassa ali perto; que já viu o reclaman-te também na obra do Sr. D., no Bairro..., também em 2010; que passou maisvezes perto dessa obra; que não sabedizer qual seria o primeiro ou o últimomês que avistou o reclamante na obrado Bairro ...; que já viu o reclamanteem outras obras em 2010, mas nãosabe dizer quais seriam os proprietá-rios” (3ª testemunha do reclamante,

fls. 61).Os fatos não evidenciam o vínculo

empregatício que uniu as partes. Osreclamados não têm como atividade,tampouco por empresa constituída,a construção ou reforma de imóveis,não auferindo lucro direto com osserviços do reclamante. Depreende-se, em razão do Princípio da Prima-zia da Realidade, que o vínculo se

revelava autônomo e eventual, objetivando a consecução de obra certa

A diferença entre empregado trabalhador eventual consiste no fim

a que se alcança com o labor prestado. O objeto da relação é o mesmo obrigação de fazer -, porém, a prestaçãde trabalho na relação de emprego normalmente perdura, é uma constantdentro de um processo indeterminado

Já a contratação eventual geramente visa a um resultado, que nãcoincide com a atividade permanentemente essencial da empresa.

O fato de o reclamante ter trabalhado por período de 4 anos para amesmas pessoas não induz, por si sórelação de emprego. O tempo, neste caso, não caracteriza o vínculotampouco é pressuposto para tantoO reclamante, como senhor do setempo, poderia ter prestado seus serviços descontinuamente, não ficanddemonstrado que, no decorrer dos anos, tenha efetivamente trabalhadtodos os dias da semana, durante todos os meses, apenas para os recla

mados. Ademais, outros contratos dempreitada que o reclamante firmodurante esse período, com outrapessoas, concretizam a eventualidade do seu labor para os reclamados

Para a configuração da relação demprego, é imprescindível a reuniãdos elementos fático-jurídicos elencados nos arts. 2º e 3º da CLT.

Mantenho a sentença.

CONCLUSÃO

O Tribunal Regional do Trabalhda 3ª Região, por sua 9ª Turma, vista do contido na Certidão de julgamento (fls. retro), à unanimidade, conheceu do Recurso; no mérito, semdivergência, negou-lhe provimento.

Belo Horizonte, 23 de fevereiro de 2011

Ricardo Antônio MohallemRelator

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 Pesquisa

 Monotemática2 5 a 3 1 d e j u l h o

n

INTERDIÇÃO E CURATELA

A AASP comunica aos associados que, por limite de espaço para impressão, não publica todas as ementas selecionadas sobre o assunto.

O conteúdo integral desta pesquisa pode ser acessado no site www.aasp.org.br, em “Jurisprudência”, “Pesquisa Monotemática”.

01 interdição infundada -injúria grave

Recurso Especial - Ação de Deser-

dação - Mero ajuizamento de Ação de

Interdição e Instauração do Inciden-

te de Remoção da Herança, ambos

em desfavor do testador sucedido -

“Injúria grave” - Não ocorrência -

Expedientes que se encontram sob o

pálio do exercício regular do direito

de ação - Denunciação caluniosa -

Exigência de que a acusação se dê

em Juízo Criminal - Ausência de

comprovação de que as afirmações

do herdeiro tenham dado início a

qualquer procedimento investigató-

rio ou mesmo ação penal ou de im-

probidade administrativa contra o

seu genitor - Inviabilidade,in casu 

,de se aplicar a penalidade civil - Re-

curso improvido.

1 - Se a sucessão consiste na trans-

missão das relações jurídicas eco-

nomicamente apreciáveis do falecido

para o seu sucessor e tem em seu

âmago, além da solidariedade, o laço

sanguíneo ou, por vezes, meramente

afetuoso estabelecido entre ambos,

não se pode admitir, por absolutaincompatibilidade com o primado da

Justiça, que o ofensor do autor da he-

rança venha a dela se beneficiar pos-

teriormente. 2 - Para fins de fixação

de tese jurídica, deve-se compreen-

der que o mero exercício do direito

de ação mediante o ajuizamento de

ação de interdição do testador, bem

como a instauração do incidente ten-

dente a removê-lo (testador sucedi-

do) do cargo de inventariante, não é,

por si, fato hábil a induzir a pena de

deserdação do herdeiro nos moldes

do art. 1.744, inciso II, do CC/1916

(“injúria grave”), o que poderia ocor-

rer, ao menos em tese, se restasse

devidamente caracterizado o abuso

de tal direito, circunstância não ve-

rificada na espécie. 3 - Realçando-seo viés punitivo da deserdação, en-

tende-se que a melhor interpretação

  jurídica acerca da questão consiste

em compreender que o art. 1.595,

inciso II, do CC/1916 não se contenta

com a acusação caluniosa em Juízo

qualquer, senão em Juízo Criminal.

4 - Ausente a comprovação de que as

manifestações do herdeiro recorrido

tenham ensejado “investigação po-

licial, processo judicial, instauraçãode investigação administrativa, in-

quérito civil ou ação de improbidade

administrativa” (art. 339 do CP) em

desfavor do testador, a improcedên-

cia da Ação de Deserdação é medida

que se impõe. 5 - Recurso Especial

improvido.(STJ - 3ª T.; REsp nº 1.185.122-RJ; Rel. Min.

Massami Uy eda; j. 17/2/2011; v.u.)

02 SuSPenSão de CurateLa -noMeação de CuradorSuBStituto

Processo Civil e Direito Civil - Famí-

lia - Interdição e Curatela - Ação de

Prestação de Contas - Caso de extre-

ma gravidade - Suspensão do exercí-

cio da função de Curador - Possibili-

dade - Curador substituto - Or

preferência legal - Peculiari

Prudente arbítrio do Juiz.

1 - A cessação do exercício da

la, por meio da remoção do C

exige procedimento próprio, c

servância da forma legal dispo

arts. 1.194 a 1.198 do CPC. 2 -

pensão da curatela, prevista 1.197 do CPC, pode ser determi

bojo de outra ação, desde qu

configurado caso de extrema g

de que atinja a pessoa ou os

curatelado.3 - Admitida a exist

fatos sérios passíveis de caus

ao patrimônio da curatelada, d

mantida a decisão que determ

suspensão do exercício da fu

Curador regularmente nomea

Autos de Interdição, para, sapós a apuração dos fatos, me

Devido Processo Legal e Amp

sa, decidir-se pela remoção d

ou retorno do Curador à sua fun

Com base no livre convencime

tivado, é o Juiz soberano na a

ção das provas, as quais são i

à análise do STJ nesta sede r

5 - Nos processos de curatela,

didas devem ser tomadas no

se da pessoa interditada, o quprevalecer diante de quaisque

questões. 6 - Agregue-se à e

relevância dos direitos e intere

interditado a tutela conferida

soas com 60 anos ou mais, que

ter respeitada sua peculiar c

de idade. 7 - Age prudentemen

que, rente aos fatos e às circ

cias de beligerância familiar

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2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Pesquisa Monotemática674

estiverem inseridas as partes no Pro-

cesso, faz recair sobre pessoa idônea

e que não esteja vinculada aos interes-

ses dos litigantes a função de Curador

substituto. 8 - Recurso Especial nãoprovido.(STJ - 3ª T.; REsp nº 1.137.787-MG; Rel. Min.

Nancy Andr ighi; j. 9/11/2010; v.u.)

03 idoSoS inCaPazeS - MauS-tratoS - fiLha/Curadora -inexiStênCia

Cerceamento de defesa - Ação de In-

terdição - Inocorrência.

Inexistência do pressuposto de ve-

rossimilhança da alegação de que

vêm os idosos sofrendo maus-tratos

pela Curadora. Provas técnica, social

e médica que atestaram o quadro de

efetiva adequação dos cuidados dis-

pensados pela Curadora. Prova oral

que não teria o condão de modificar

a conclusão probatória. Preliminar

rejeitada.INTERDIÇÃO. Idosos acometidos por

demência senil e Mal de Alzheimer.

Comprovação do estado de incapaci-

dade pela perícia médica. Nomeação

da filha que já atendia os idosos como

Curadora definitiva. Admissibilidade.

Prova suficiente da inexistência de

qualquer situação de risco aos inter-

ditados ou mesmo da malversação

de suas rendas por parte de sua filha

e Curadora. Nomeação mantida. Re-curso de Apelação improvido.(TJSP - 6ª Câm. de Direito Privado; Ap nº

0001029-66.2009.8.26.0650-Valinhos-SP;

Rel. Des. V ito Guglielmi; j. 5/5/ 2011; v.u.)

04 iMóveL - venda neCeSSá-ria Para Manutenção dointerditando

Agravo de Instrumento - Ação de Inter-dição - Pedido de autorização para ven-

da de um dos imóveis do interditando.

Desnecessidade de prévia realizaçãoda perícia pelo Imesc, ante a presen-

ça de indícios suficientes de inca-pacidade para os atos da vida civil.Imóvel que não tem utilidade práticaao interditando. Venda necessária à

sua manutenção. Alienação que de-penderá de prévia avaliação, sendoo numerário auferido depositado emconta à disposição do Juízo. Recurso

parcialmente provido.

(TJSP - 7ª Câm. de Direito Privado; AI nº0004342-74.2011.8.26.0000-São Paulo-SP;

Rel. Des. Pedro Baccarat; j . 11/5/2011; v.u.)

05 inCaPaCidade CiviL - nuLi-dade do negóCio jurídiCo

Ação Declaratória de Nulidade deNegócio Jurídico c.c. Reparação pe-los Danos Morais e Materiais compedido de Tutela Antecipada - Inca-pacidade civil.

Demonstração da existência do fatoantes da sentença judicial de inter-dição. Inexistência de condição es-tabelecida em lei em relação à ne-cessidade de existência de préviasentença de interdição ou de noto-riedade do estado de incapacidade.Recurso parcialmente provido, pormaioria de votos.(TJSP - 20ª Câm. de Direito Privado; Ap nº

9147424-78.2009.8.26.0000-São José dos

Campos-SP; Rel. Des. Luis Carlos de Barros;

 j. 21/2/2011; m.v.)

06 interdição CoM efeito ex 

tunC  

Interdição. Ação proposta pela filha.

Efeito ex tunc , devendo retroagir data do acidente que causou o traumatismo craniano. Possibilidade.(TJSP - 8ª Câm. de Direito Privado; Ap nº 000170

97.2009.8.26.0575-São José do Rio Preto-SP; Re

Des. Caetano Lagrasta; j. 4/5/2011; m.v.)

07 ProdigaLidade - PeSSoCoM idade avançada - nãCoMProvação

Interdição.

Prodigalidade não demonstradaSentença de improcedência. Laudpericial que é claro e satisfatórquanto à capacidade do apelado, queapesar da idade avançada, se mostrlúcido e capaz para gerir sua vidaRecurso improvido.(TJSP - 7ª Câm. de Direito Privado; Ap n

0487046-16.2010.8.26.0000-Sorocaba-SP

Rel. Des. Luiz Antonio Costa; j. 1º/6/201

v.u.)

08 auxíLio-doença Convertdo eM aPoSentadoria

Previdenciário - Trabalhador rural Auxílio-doença - Cessação em razãde Parecer de junta médica do INSS

Surdo-mudez congênita - Retardmental grave após ingresso no RGPSInterdição - Pedido de aposentadoripor invalidez - Possibilidade - Term

inicial - Correção monetária - Juros

Honorários advocatícios.

1 - Incapacidade do autor comprova

da por decisão judicial de interdição2 - A perícia médica do INSS foi conclusiva sobre o retardamento mentagrave do requerente, suspendendo

entretanto, o benefício, por entendeser a doença anterior ao seu ingresso no RGPS. 3 - Incapacidade para o

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º 2 7 4 2 2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Pesquisa Monotemática

atos da vida civil após o desenvolvi-

mento/agravamento do retardamen-to mental. 4 - Direito ao benefício de

aposentadoria por invalidez reconhe-

cido, a partir da data em que foi sus-penso o benefício de auxílio-doença.

5 - As prestações em atraso devem

ser pagas de uma só vez, moneta-

riamente corrigidas de acordo com a

Lei nº 6.899/1981, pelos índices pre-

vistos no Manual de Cálculos da Jus-

tiça Federal, aprovado pelo Conselho

da Justiça Federal, incidindo tal cor-

reção desde a data do vencimento de

cada parcela em atraso (Súmulas nos 

148 do STJ e 19 do TRF-1ª Região). 6 -Juros de mora devidos em 1% ao mês

a contar da citação até o advento da

Lei nº 11.960/2009, a partir de quan-

do incidirão à razão de 0,5% ao mês -

ou outro índice de juros remunerató-

rios das cadernetas de poupança que

eventualmente venha a ser estabele-

cido -, até a apuração definitiva dos

cálculos de liquidação. 7 - Honorá-

rios advocatícios fixados em 10% so-

bre as prestações vencidas até a datada prolação da sentença no caso de

sua confirmação ou até a prolação

do acórdão no caso de provimento da

Apelação da parte autora, atendendo

ao disposto na Súmula nº 111 do STJ.

8 - Apelação não provida e Remessa

Oficial, tida por interposta, parcial-

mente provida.(TRF-1ª Região - 2ª T.; ACi nº 2007.01.99.016922-

0-DF; Rel. Des. Federal Mônica Sifuentes;

 j. 23/ 3/2011; v.u.)

09 ação de CurateLa - diLa-ção ProBatória

Civil e Processual Civil - Ação de

Curatela - Indeferimento da Inicial -

Tio do interditando - Necessidade de

dilação probatória - Obediência ao

Princípio Constitucional da Ampla

Defesa e Contraditório - Retorno dos

Autos - Apelo provido.

1 - Conquanto se esteja nos mean-dros de uma Ação de Interdição, a

qual resulta na nomeação de um

Curador para o interditando, curial

que toda e qualquer preocupação da

lide se limite ao interesse do interdi-

tando. 2 - Necessário o retorno dos

Autos para realização da instrução

processual, a fim de se perquirir a

qualidade da apelante para o exer-

cício da curatela, bem como sobre a

existência e o eventual interesse deparentes consanguíneos para exer-

cer essa função (CC, art. 1.731 c.c.

art. 1.774). 3 - Recurso provido. Una-

nimidade.(TJMA - 2ª Câm. Cível; ACi nº 975/2011-Pe-

dreiras-MA; Rel. Des. Raimundo Freire

Cutrim; j. 17/5/2011; v.u.)

10 aLteração ContratuaL -

SóCio eM CoMa

Agravo de Instrumento - Ação De-

claratória de Nulidade de Alteração

de Contrato Social - ... - Cessão de

cotas entre os próprios sócios, sem a

anuência de sócio em estado de coma

e em Processo de Interdição, para o

qual ainda não havia sido nomeado

Curador - Caso fortuito ou de força

maior - Deferimento de antecipação

de tutela para suspender os efeitosda alteração contratual - Requisitos

do art. 273 do CPC não preenchidos -

Perigo de irreversibilidade do provi-

mento antecipado - Agravo provido

para reformar a decisão recorrida.

Inexistentes os requisitos de veros-

similhança da alegação, consubs-

tanciados em prova inequívoca, e

inexistindo fundado receio d

irreparável ou de difícil rep

objeto da concessão de ante

de tutela em Ação Declarat

Nulidade de Alteração de CSocial, que, se mantida, gerar

de natureza inversa irreversí

se provimento ao Agravo par

mar a decisão recorrida que,

não vislumbrando os requis

gais para cancelamento dos

cessão das cotas sociais, de

pedido para suspender os efe

referida alteração do Contr

cial, que restringirá a gestã

de suas atividades.(TJMS - 4ª T. Cível; Ag nº 201

8/0000-00-MS; Rel. Des. Josué de

 j. 15/3/2011; m.v.)

11 artigo 1.775 do CC -reSSe do interditan

Apelação Cível - Ação de Inte

Curatela.

Inobservância à ordem legal

1.775 do CC. Possibilidade. N

ção do irmão. Atendimento

lhor interesse do interditan

curso provido.(TJPR - 11ª Câm. Cível; ACi nº

2-PR; Rel. Des. Fernando Wolff

 j. 23/3 /2011; v.u.)

12 eSPoSa afaStada dateLa - tranSferPara a genitora

Civil e Processual Civil - A

Cível - Ação de Interdição.

Pessoa em coma e incapacita

os atos da vida civil. Curatela

tamento da esposa e nomea

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2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1 Pesquisa Monotemática676

genitora. Relatividade da ordem legal

de preferência. Análise das peculia-ridades do caso concreto. Observân-cia dos interesses do interditando.

Genitora do apelado. Pessoa maisindicada para exercer o munus públi-

co. Sentença fundada nas provas dosAutos. Manutenção. Conhecimento e

desprovimento do Apelo.(TJRN - 3ª Câm. Cível; ACi nº 2010.006658-

0-RN; Rel. Juíza convocada Francimar Dias;

 j. 27/1/2011; v.u.)

13 BiPoLaridade - Prova inSu-fiCiente da inCaPaCidade

Apelação Cível - Interdição - Prodiga-lidade - Transtorno afetivo bipolar -Prova insuficiente da incapacidade da

interditanda - Sentença reformada.

As particularidades do caso, espe-cialmente o fato de que a demandaoriginária foi ajuizada em período

próximo à descoberta dos delitospelos quais a interditanda está sen-do processada criminalmente, nãopermitem a ratificação da sentença

que decretou a interdição parcial dainteressada. Embora constem dofeito laudos periciais que sinalizamenfrentamento de quadro depressivo

compatível com diagnóstico classifi-cado como transtorno de humor bi-polar, esse dado, por si só, não tem ocondão de respaldar a imprescindível

incapacidade, mesmo que parcial, dainterditanda para administrar suapessoa e seus bens. A própria con-secução das urdiduras criminosas,

levadas a efeito pela interditandacom habilidade, sutileza e esperteza,bem evidencia sua plena capacidade.Deram provimento. Unânime.(TJRS - 8ª Câm. Cível; ACi nº 70041255126-Gua-

poré-RS; Rel. Des. Luiz Felipe Brasil Santos;

 j. 12/5/2011; v.u.)

14 CoMPetênCia Para a Cura-teLa

Apelação Cível - Jurisdição voluntá-ria - Interdição - Preliminar de não

conhecimento do Recurso afastada -

Genitora interditada judicialmente a

pedido da filha, que reside em outro

Estado há muitos anos - Relatório

social - Nomeação do descenden-

te mais apto como Curador - Artigo

1.775 e §§ do CC - Recurso conheci-

do e não provido.

1 - A declinação, nas razões recur-sais, de fatos complementares ou

acessórios à essência da pretensão

contida na Inicial, os quais também

foram aduzidos na réplica, não cons-

titui óbice ao conhecimento do Re-

curso, já que não implica a modifica-

ção do pedido ou da causa de pedir.

2 - De acordo com o art. 1.775 e §§ do

CC, na ausência do cônjuge ou com-

panheiro e dos pais, a nomeação de

Curador ao interditado deve recair,de preferência, no descendente mais

apto, ou seja, naquele que demons-

tre reunir os melhores requisitos

para assumir o encargo, entre eles

os vínculos de afeto e as condições

de prestar conforto moral e materialao enfermo.(TJMS - 4ª T. Cível; ACi - Jurisdição Voluntá-

ria nº 2010.012716-3/0000-00-MS; Rel. Des.

Josué de Oliveir a; j. 15/2/2011; v.u.)

15 Contrato de eMPréStiMo -PeSSoa interditada - anu-Lação

Apelação Cível - Negócios jurídi-

cos bancários - Ação Declaratória -

Contrato de Empréstimo firmado

por pessoa interditada - Interdição

comprovada - Nulidade do negóci

 jurídico - Sentença mantida.

No caso concreto, tendo em conta

prova documental produzida no feto, que bem demonstra a interdiçã

do autor, impõe-se a decretação d

nulidade dos atos praticados pelo in

terditado junto à seguradora ré, haj

vista que a interdição do demandant

ocorreu anteriormente à celebraçã

do contrato de empréstimo com

demandada S. Apelação desprovida(TJRS - 20ª Câm. Cível; ACi nº 700357

6790-Porto Alegre-RS; Rel. Des. Glên

José Wasserstein Hekman; j. 25/5/201v.u.)

16 defiCiente auditivo - in

terdição eSPeCiaL

Apelação Cível - Interdição - Def

ciência auditiva - Incapacidade par

exercer pessoalmente os atos d

vida civil não demonstrada - Interd

tando que depende exclusivamentdo irmão - Estabelecimento da cura

tela - Mandato - Inteligência do ar

1.780, CC - Recurso provido parcia

mente.

A interdição é medida extrema, qu

retira da pessoa a condição de c

vilmente capaz, razão pela qual nã

pode ser decretada a mero deficient

auditivo em gozo das suas faculdade

mentais. A nomeação de curadoriespecial, nos termos do ar t. 1.780 d

CC, é o instituto adequado ao cas

significando a mera transferênc

de poderes, semelhante a mandato

sem alicerçar declaração ou impos

ção de incapacidade civil absoluta.(TJMT - 1ª Câm. Cível; Ap nº 11677/2010-Nov

Xavantina-MT; Rel. Des. Orlando de Almeid

Perri; j. 15/6/2010; v.u.)

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5/9/2018 Boletim AASP - 25 31 de julho de 2 011 nº 2742 - slidepdf.com

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Suplemento n

2 5 a 3 1 d e j u l h o

Poder Judiciário Federal - Justiça do Trabalho

Tabela única para atualização de débitos trabalhistas até 31/7/2011 - para 1º/8/201

1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975

JAN. 0,718839758 0,574650452 0,483307444 0,405250910 0,332728762 0,288857228 0,253911245 0,191703122 0,15

FEV. 0,718839758 0,574650452 0,483307444 0,405250910 0,332728762 0,288857228 0,253911245 0,191703122 0,15

MAR. 0,718839758 0,574650452 0,483307444 0,405250910 0,332728762 0,288857228 0,253911245 0,191703122 0,15

ABR. 0,686290653 0,546906118 0,458226170 0,388856222 0,320810697 0,279697147 0,244479051 0,182321773 0,14

MAIO 0,686290653 0,546906118 0,458226170 0,388856222 0,320810697 0,279697147 0,244479051 0,182321773 0,14

JUN. 0,686290653 0,546906118 0,458226170 0,388856222 0,320810697 0,279697147 0,244479051 0,182321773 0,14

JUL. 0,637927450 0,524876301 0,443042322 0,371619759 0,305863347 0,270051896 0,227927766 0,171571258 0,13

AGO. 0,637927450 0,524876301 0,443042322 0,371619759 0,305863347 0,270051896 0,227927766 0,171571258 0,13

SET. 0,637927450 0,524876301 0,443042322 0,371619759 0,305863347 0,270051896 0,227927766 0,171571258 0,13

OUT. 0,604218368 0,512784007 0,429928460 0,349226335 0,296901545 0,262863854 0,200849931 0,162790967 0,12

NOV. 0,604218368 0,512784007 0,429928460 0,349226335 0,296901545 0,262863854 0,200849931 0,162790967 0,12

DEZ. 0,604218368 0,512784007 0,429928460 0,349226335 0,296901545 0,262863854 0,200849931 0,162790967 0,12

1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984

JAN. 0,111407518 0,085858009 0,062610716 0,041941583 0,027705646 0,014072421 0,007028896 0,002711458 0,00

FEV. 0,111407518 0,085858009 0,062610716 0,041941583 0,027705646 0,014072421 0,007028896 0,002711458 0,00

MAR. 0,111407518 0,085858009 0,062610716 0,041941583 0,027705646 0,014072421 0,007028896 0,002711458 0,00

ABR. 0,105013416 0,080110476 0,058379246 0,037429979 0,023307523 0,012156286 0,005701516 0,001999070 0,00

MAIO 0,105013416 0,080110476 0,058379246 0,037429979 0,023307523 0,012156286 0,005701516 0,001999070 0,00

JUN. 0,105013416 0,080110476 0,058379246 0,037429979 0,023307523 0,012156286 0,005701516 0,001999070 0,00

JUL. 0,095702558 0,073326702 0,052452105 0,033825216 0,019569446 0,010352459 0,004492844 0,001543653 0,00

AGO. 0,095702558 0,073326702 0,052452105 0,033825216 0,019569446 0,010352459 0,004492844 0,001543653 0,00

SET. 0,095702558 0,073326702 0,052452105 0,033825216 0,019569446 0,010352459 0,004492844 0,001543653 0,00

OUT. 0,090080133 0,067464253 0,047715569 0,030835001 0,016508667 0,008530414 0,003469373 0,001145135 0,00

NOV. 0,090080133 0,067464253 0,047715569 0,030835001 0,016508667 0,008530414 0,003469373 0,001145135 0,00

DEZ. 0,090080133 0,067464253 0,047715569 0,030835001 0,016508667 0,008530414 0,003469373 0,001145135 0,00

* TR prefixada de 1º/7/2011 a 1º/8/2011 (Banco Central): 0,12290%.

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Suplemento2 2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1

1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994

JAN. 0,000255599 0,157435796 0,034281497 0,003316641 0,185533060 0,014757863 0,002818796 0,000224387 0,008714923

FEV. 0,000219907 0,134779381 0,029423652 2,710560052 0,118847646 0,012276346 0,002246411 0,000177017 0,006161569

MAR. 0,192294215 0,112672949 0,024943754 2,290291541 0,068785534 0,011473220 0,001788401 0,000140045 0,004405526

ABR. 0,192505972 0,098395729 0,021501382 1,911603006 0,037318541 0,010574396 0,001439126 0,000111315 0,003105764

MAIO 0,191016047 0,081345675 0,018025974 1,722785678 0,037318541 0,009707515 0,001188574 0,000086815 0,002127673

JUN. 0,188378745 0,065898959 0,015304784 1,567023544 0,035413304 0,008906794 0,000992049 0,000067466 0,001452931

JUL. 0,186016337 0,055837111 0,012804136 1,255326083 0,032308461 0,008141494 0,000819537 0,000051865 2,720375800

AGO. 0,183828775 0,054184484 0,010322586 0,974934829 0,029161894 0,007397995 0,000662573 0,039782982 2,590188966

SET. 0,180791478 0,050944420 0,008555103 0,753776734 0,026371761 0,006608303 0,000537716 0,029835745 2,536138776

OUT. 0,177734445 0,048206302 0,006898720 0,554451440 0,023368862 0,005658763 0,000428869 0,022162936 2,475752692

NOV. 0,174437575 0,044153052 0,005421391 0,402885800 0,020551282 0,004724691 0,000342903 0,016233016 2,414070770

DEZ. 0,168881378 0,039128901 0,004271502 0,284886014 0,017619412 0,003619898 0,000278127 0,011922015 2,345557049

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

JAN. 2,280048962 1,732262032 1,580746088 1,439856312 1,335749863 1,263364560 1,237424315 1,209777798 1,176797571

FEV. 2,233124321 1,710832149 1,569072191 1,423543923 1,328888811 1,260655412 1,235732597 1,206651365 1,171085018

MAR. 2,192495192 1,694522371 1,558759407 1,417221697 1,317952441 1,257727422 1,235278014 1,205240029 1,166284591

ABR. 2,143205746 1,680841998 1,548976106 1,404587433 1,302821473 1,254913905 1,233152060 1,203124935 1,161890321

MAIO 2,071396639 1,669826155 1,539414800 1,397988925 1,294932742 1,253283383 1,231248550 1,200295838 1,157049227

JUN. 2,006251642 1,660051770 1,529695118 1,391666584 1,287515366 1,250167965 1,229003161 1,197778108 1,151693851

JUL. 1,949969668 1,649988490 1,519763463 1,384862753 1,283526167 1,247498318 1,227213883 1,195886216 1,146915800

AGO. 1,893349064 1,640390565 1,509828790 1,377283561 1,279772594 1,245571419 1,224225549 1,192718356 1,140681973

SET. 1,845288524 1,630161303 1,500421149 1,372139411 1,276014731 1,243054235 1,220033514 1,189766545 1,136094423

OUT. 1,810183633 1,619440606 1,490769905 1,365976126 1,272559731 1,241765282 1,218051743 1,187445090 1,132285415NOV. 1,780730353 1,607514456 1,481064489 1,353936919 1,269683897 1,240133267 1,214513865 1,184167315 1,128659034

DEZ. 1,755474344 1,594525452 1,458696832 1,345679828 1,267152127 1,238650602 1,212176788 1,181044633 1,126658089

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

JAN. 1,124522621 1,104439295 1,074007026 1,052558692 1,037562685 1,020873005 1,013685913 1,006751891

FEV. 1,123085072 1,102366846 1,071514683 1,050259674 1,036515804 1,018998049 1,013685913 1,006032578

MAR. 1,122570934 1,101307388 1,070738398 1,049502982 1,036263992 1,018538688 1,013685913 1,005505693

ABR. 1,120578546 1,098413069 1,068523349 1,047537801 1,035840333 1,017076132 1,012883709 1,004288496

MAIO 1,119600015 1,096217346 1,067610542 1,046207026 1,034852049 1,016614589 1,012883709 1,003918050

JUN. 1,117871785 1,093454187 1,065598692 1,044442961 1,034090958 1,016158334 1,012367401 1,002344369

JUL. 1,115906674 1,090191245 1,063538617 1,043447513 1,032907247 1,015492171 1,011771468 1,001229000

AGO. 1,113732668 1,087391213 1,061679616 1,041916937 1,030934039 1,014426010 1,010608258 1,000000000

SET. 1,111504102 1,083635332 1,059099650 1,040391722 1,029313899 1,014226207 1,009690449

OUT. 1,109586736 1,080785302 1,057491206 1,040025633 1,027290137 1,014226207 1,008982144

NOV. 1,108358675 1,078520409 1,055512120 1,038839279 1,024722184 1,014226207 1,008506129

DEZ. 1,107089949 1,076443948 1,054160686 1,038226725 1,023066861 1,014226207 1,008167385

Obs.: usando os coeficientes desta tabela, os débitos trabalhistas serão corrigidos desde o pr imeiro dia do mês/ano indicado até 31/7/2011, oseja, para 1º/8/2011 (pagamento).

Fonte: site do TRT-2ª Região, ww w.trt2.jus.br, de 8/7/2011.

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Suplemento2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1n º 2 7 4 2

DEPRE

Tabela prática para cálculo de atualização monetária dos débitos judiciais(Elaborada de acordo com a jurisprudência predominante do Tribunal de Justiça de São Paulo)

1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974

JAN. 23.230,00 28,48 35,62 42,35 50,51 61,52 70,87 80,62 1

FEV. 23,78 28,98 36,27 43,30 51,44 62,26 71,57 81,47 1

MAR. 24,28 29,40 36,91 44,17 52,12 63,09 72,32 82,69 1

ABR. 24,64 29,83 37,43 44,67 52,64 63,81 73,19 83,73 1

MAIO 25,01 30,39 38,01 45,08 53,25 64,66 74,03 85,10 1

JUN. 25,46 31,20 38,48 45,50 54,01 65,75 74,97 86,91 1

JUL. 26,18 32,09 39,00 46,20 55,08 66,93 75,80 89,80 1

AGO. 26,84 32,81 39,27 46,61 56,18 67,89 76,48 93,75 1

SET. 27,25 33,41 39,56 47,05 57,36 68,46 77,12 98,22 1

OUT. 27,38 33,88 39,92 47,61 58,61 68,95 77,87 101,90 1

NOV. 27,57 34,39 40,57 48,51 59,79 69,61 78,40 104,10 1

DEZ. 27,96 34,95 41,42 49,54 60,77 70,07 79,07 105,41 1

1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983

JAN. 133,34 183,65 238,32 326,82 487,83 738,50 1.453,96 2.910,93 7.5

FEV. 135,90 186,83 243,35 334,20 508,33 775,43 1.526,66 3.085,59 8.

MAR. 138,94 190,51 248,99 341,97 527,14 825,83 1.602,99 3.292,32 9.3

ABR. 142,24 194,83 255,41 350,51 546,64 877,86 1.683,14 3.588,63 10.

MAIO 145,83 200,45 262,87 363,64 566,86 930,53 1.775,71 3.911,61 11.

JUN. 150,17 206,90 270,88 377,54 586,13 986,36 1.873,37 4.224,54 12

JUL. 154,60 213,80 279,04 390,10 604,89 1.045,54 1.976,41 4.554,05 13.

AGO. 158,55 219,51 287,58 400,71 624,25 1.108,27 2.094,99 4.963,91 14

SET. 162,97 224,01 295,57 412,24 644,23 1.172,55 2.241,64 5.385,84 16

OUT. 168,33 227,15 303,29 428,80 663,56 1.239,39 2.398,55 5.897,49 17.

NOV. 174,40 230,30 310,49 448,47 684,79 1.310,04 2.566,45 6.469,55 20

DEZ. 179,68 233,74 318,44 468,71 706,70 1.382,09 2.733,27 7.012,99 22

1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 JAN. 24.432,06 80.047,66 129,98 596,94 6,170000 102,527306 1.942,726347 11.230,659840 140.27

FEV. 27.510,50 93.039,40 151,85 695,50 8,805824 160,055 377 2.329,523162 14.141,646870 180.63

MAR. 30.316,57 106,40 181,61 820,42 9,698734 276,54 3680 2.838,989877 17.603,522023 225.4

ABR. 34.166,77 106,28 207,97 951,77 10,289386 509,725310 3.173,706783 21.409,4034 84 287.58

MAIO 38.208,46 107,12 251,56 1.135,27 11,0415 40 738,082248 3.3 32,709492 25.871,123170 369.17

JUN. 42.031,56 108,61 310,53 1.337,12 12,139069 796,169320 3.555,334 486 32.209,54 8346 468.0

JUL. 4 5.901,91 10 9,99 3 66,49 1.598,26 15,15 319 9 872,2 03 490 3.94 0,37 7210 38 .9 25,2 39176 610.17

AGO. 49.396,88 111,31 377,67 1.982,48 19,511259 98 4,892180 4 .418,739003 47.519,931986 7 99

SET. 53.4 37,40 113,18 401,69 2.392,06 25,235862 1.103,374709 5 .108,946035 58.154,892764 1.06

OUT. 58.300,20 115,13 424,51 2.966,39 34,308154 1.24 4,165 321 5.906,963405 72.100,4 3604 8 1.4 4

NOV. 6 3.5 47,2 2 117,3 2 4 63, 48 3.774,73 47,214 881 1. 420,8 36796 7.152,15129 0 90.8 97,019725 1.9 3

DEZ. 70.613,67 121,17 522,99 4 .790,8 9 6 6,7 7128 4 1.6 42,20 316 8 9.0 46,0 40 951 111.7 03, 3475 40 2.6 3

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2

JAN. 3. 631,9 29 071 13 ,8 5119 9 16 ,819 75 7 18, 35 3215 19,149765 19,626 072 21,28 0595 22,402504 24,FEV. 5.132,642163 14,082514 17,065325 18,501876 19,312538 19,75 3641 21,410 406 22,575003 24,

MAR. 7.214,955088 14,221930 17,1864 88 18,585134 19,416825 20,0084 62 21,421111 22,685620 24,

ABR. 10. 32 3,157 739 14 ,4224 59 17,2 36 328 18,711512 19,511967 2 0,26 4570 21,4 4895 8 22,794510 25,

MAIO 14.747,6 6314 5 14 ,699 370 17,3 96 625 18,8 23781 19,5997 70 2 0,359813 21,4 68262 22,985983 25,

JUN. 21.049,3 39606 15,07714 3 17,619301 18,8 444 87 19,740888 20,369992 21,457527 23,117003 25,

JUL. 11,346741 15,351547 17,8536 37 18,910 442 19,770499 20,38 4250 21,521899 23,255705 25,

AGO. 12,036622 15,729195 18,067880 18,944 480 19,715141 20,535093 21,821053 23,513843 25,

SET. 12,693821 15,889632 18,158219 18,938796 19,618536 20,64 8036 22,085087 23,699602 25,

OUT. 12,885497 16,075540 18,161850 18,957734 19,557718 20,728563 22,180052 2 3, 80 38 80 26 ,

NOV. 13,125167 16,300597 18,230865 19,012711 19,579231 20,927557 22,215540 24,027636 26,

DEZ. 13,554 359 16,546736 18,2928 49 19,041230 19,54 3988 21,124276 22,279965 24,337592 27,

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Suplemento4 2 5 a 3 1 d e j u l h o d e 2 0 1 1

Ago./1995 em diante: INPC do IBGE (de jul./1995 em diante), e,

com relação à aplicação da deflação, a matéria fic ará sub judice.

Fonte: DJe, TJSP, Administrativo, 8/7/2011, p. 11.

Observação I: dividir o valor a atualizar (verificar o padrão monetário vigente à época) pelo fator do mês do termo inicial e multiplicar pefator do mês do termo final, obtendo-se o resultado na moeda vigente na data do termo final, não sendo necessário efetuar qualquer conversã

Esclarecendo que, nesta tabela, não estão incluídos os juros moratórios, apenas a corr eção monetária.

PADRÕES MONETÁRIOS A CONSIDERAR:

Cr$ (Cruzeiro): de out./1964 a jan./1967 NCz$ (Cruzado Novo): de jan./1989 a fev./1990

NCr$ (Cruzeiro Novo): de fev./1967 a maio/1970 Cr$ (Cruzeiro): de mar./1990 a jul. /1993

Cr$ (Cruzeiro): de jun./1970 a fev./1986 CR$ (Cruzeiro Real): de ago./1993 a jun./1994

Cz$ (Cruzado): de mar./1986 a dez. /1988 R$ (Real): de jul. /1994 em diante

Exemplo:

Atualização, até julho/2011, do valor de Cz$ 1.000,00 fixado em jan./1988:

Cz$ 1.000,0 0 : 596,94 (jan./1988) x 4 5,814835 (jul. /2011) = R $ 76,74

Observação II: os fatores de atualização monetária foram compostos pela aplicação dos seguintes índices:

Out./196 4 a fev. /1986: ORT N Abr./1989 a mar./1991: IPC do IBGE (de mar./1989 a fev./1991)

Mar./1986 e mar./19 87 a jan. /1989: OTN Abr./1991 a jul./1994: INPC do IBGE (de mar./1991 a jun./1994)

Abr./1986 a fev./1987: OTN pro rata  Ago./1994 a jul./1995: IPC-r do IBGE (de jul. /1994 a jun./1995)

Fev./1989: 42,72% (conforme STJ, índice de jan./1989)

Mar./1989: 10,14% (conforme STJ, índice de fev./1989)

Observação III: aplicação do índice de 10,14%, relativo ao mês de fev./1989, em vez de 23,60%, em cumprimento ao decidido nProcesso nº G-36.676/2002.

Informações complementares sobre a aplicação da tabela poderão ser obtidas no Depre 3 - Divisão Técnica de Assessoria e Contador de 2ª Instâncina Rua dos Sorocabanos, 68 0 - tel (11) 2063 3606.

Observações da AASPI - Em 15/1/1989, a moeda foi alterada de Cruzado (Cz$) para Cruzado Novo (NCz$), com exclusão de três zeros, ficando a OTN fixada em

NCz$ 6,17 (seis Cruzados Novos e dezessete centavos).

II - Conforme decisão do STJ, o índice de correção para o mês de jan./1989 foi de 42,72%, conforme Recursos Especiais nº 45. 382-8-SP(Boletim AA SP nº 1895) e nº 43. 055-0-SP (disponíveis para consulta em nossa Biblioteca).

III - Em abr./1990, a tabela util izou o percentual de 84,32% sobre o valor de mar./1990, gerando o índice de 509,725310 (276,543680 x 84,32%), o que estáde acordo com a decisão do STJ - Recurso Especial nº 40.533-0-SP (Boletim AASP nº 1896).

IV - De acordo com o Parecer do Depre, publicado no DOE Just. de 9/2/1996, p. 43, os índices desde fev./1991 foram alterados em face da novaorientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, que determina a substituição da TR de fev./1991 (7%), anteriormente aplicada, pelo IPCde fev./1991 (21,87%).

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

JAN. 28,131595 31,05274 4 32,957268 34,620735 35,59475 4 37,429911 39,855905 41,4954 85 4 4,178247

FEV. 28,8264 45 31,310481 3 3,145124 34,752293 35,769168 37,68 8177 40,110982 41,860645 4 4,593522

MAR. 29,247311 31,432591 33,290962 34,832223 35,919398 37,869080 40,235326 42,153669 44,834327

ABR. 29,647999 31,611756 3 3,53 3986 34,926270 36,0774 43 38,062212 40,315796 42,452960 45,130233

MAIO 30,057141 31,741364 3 3,8 39145 34,968181 36,17124 4 38,305810 40,5375 32 42,762866 45,455170

JUN. 30,354706 31,868329 34,076019 35,013639 36,265289 38,673545 40,780757 42,946746 45,714264

JUL. 30,336493 32,027670 34,038535 3 4,989129 36,377711 39,025474 40,952036 42,899504 45,814835

AGO. 30,34 8627 32,261471 34,048746 35,027617 36,494119 39,251821 41,046225 42,869474

SET. 30,403254 32,422778 34,04 8746 35,020611 36,7094 34 39,33 4249 41,079061 42,8394 65

OUT. 30,652560 32,477896 34,099819 35,0766 43 36,801207 39,393250 41,14 4787 4 3,070798

NOV. 30,772104 32,533108 34,297597 35,227472 36,911610 39,590216 41,24 3534 4 3,467049

DEZ. 30,885960 32,67625 3 34,482804 35,375427 37,070329 39,740658 41,396135 4 3,914759

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Programa completo dos cursos e inscrições no site: www.aasp.org.br

tel (11) 3291 9200 fax (11) 3291 9272 e-mail: [email protected] horário de atendimento: das 8 às 20 h

AASP Cursos

Programação Cultural - 2 a 25 de agosto de 2011

B o l e t i m A A S P n º 2 7 4

NOVAS TENDÊNCIAS NO DIREITODE FAMÍLIA

COORDENAÇÃODes. Caetano Lagrasta Neto

PROGRAMA

2 ago É possível ser feliz com as atuais regras su-cessórias?Dr. José Fernando Simão

3 ago Consequências obrigacionais no Direito deFamília.Dr. Flávio Tartuce

4 ago Novas tendências e julgamentos emblemá-ticos no Direito de Família.Des. Caetano Lagrasta Neto

terça a quinta-feira, às 19 hModalidades: presencial e Internet.

R$ 60,00 R$ 70,00 R$ 90,00associados estudantes de graduação não associados

ATUALIDADES SOBRE OSRECURSOS CÍVEIS

COORDENAÇÃODr. Luís Eduardo Simardi Fernandes

PROGRAMA

2 ago Teoria geral dos recursos e princípiosrecursais.Dr. Sidnei Amendoeira Junior

3 ago Apelação.Dra. Patricia Miranda Pizzol

4 ago Agravo.Dr. Marcos Destefenni

9 ago Embargos de declaração e prequestiona-mento.Dr. Luís Eduardo Simardi Fernandes

10 ago Recursos especial e extraordinário.Dr. Rodrigo Cunha Lima Freire

11 ago Antecipação de tutela recursal.Dr. William Santos Ferreira

terça a quinta-feira, às 19 hModalidades: presencial e Internet.

R$ 120,00 R$ 140,00 R$ 180,00associados estudantes de graduação não associados

COMUNICAÇÃO PESSOAL COMOFERRAMENTA DE TRABALHO PARA

O OPERADOR DO DIREITO

EXPOSIÇÃODra. Cláudia Colnago

PROGRAMA

9 ago Correlação entre comunicação eficiente eas diferentes situações profissionais. Co-municação sob tensão, necessidades dosprofissionais quanto ao uso profissional dacomunicação e a intenção do discurso. Co-municação verbal e não verbal e a melhor

maneira de utilizá-las. Correlações entre ca-racterísticas da comunicação e o impacto nointerlocutor. Interpretação da voz tendo comoreferência a psicodinâmica vocal, que é o im-pacto psicológico produzido pelas caracterís-ticas dos parâmetros vocais utilizados.

10 ago Psicodinâmica vocal e sua influência emsituações concretas de trabalho como en-trevistas, apresentações, reuniões, entreoutras. Objetividade do discurso. A im-portância da definição do estilo e perfildo comunicador no sucesso do discurso.Comportamento comunicativo e impres-sões transmitidas pela comunicação utili-zada. Comunicação pessoal e comunicaçãoprofissional (reuniões, sustentações orais,

  júri, apresentações, networking , feedbacks ,entrevistas, etc.). Parâmetros referentes apostura, gestos, expressões faciais, inten-ção na comunicação, contato visual e ca-racterísticas na elaboração do discurso.

terça e quarta-feira, às 19 hModalidade: presencial.

R$ 50,00 R$ 60,00 R$ 80,00associados estudantes de graduação não associados

TUTELA JURÍDICA DA PERSONALIDADENA RELAÇÃO DE EMPREGO

(PAINEL)

EXPOSIÇÃODr. José Augusto Rodrigues Pinto

11 ago

quinta-feira, às 19 hModalidades: presencial e Internet.

R$ 25,00 R$ 30,00 R$ 40,00associados estudantes de graduação não associados

CONTRATOS TÍPICOS

COORDENAÇÃODr. Leslie Amendolara

PROGRAMA

15 ago Contrato de mandato: conceito e natureza  jurídica. Quem pode ser mandatário. Re-

gras para substabelecer. Renúncia e revo-gação. Contrato de mútuo civil: entre pes-soas físicas, de sócio e a empresa. Juros ecorreção.Dr. José Fernando Simão

16 ago Contrato de compra e venda de bens e mer-cadorias (exceto imóveis): conceito e natu-reza. Partes ilegítimas e riscos na comprae venda. Fornecimento continuado.Dr. Leslie Amendolara

17 ago Contrato de compra e venda de bens e mer-cadorias (exceto imóveis). Pactos adjetos àcompra e venda. Venda a contento. Reser-

va de domínio. Compromisso de compravenda. Garantias.Dr. Leslie Amendolara

18 ago Contratos de prestação de serviços. Objee prazo. Serviços terceirizados: como evtar a formação do vínculo. Contratação dtemporários.Dr. Adilson Sanchez

segunda a quinta-feira, às 19Modalidades: presencial e Intern

R$ 80,00 R$ 90,00 R$ 120,associados estudantes de graduação não associad

DEFESAS DO EXECUTADO NO ATUALCPC E NO PROJETO DO NOVO CPC

COORDENAÇÃODr. Gilberto Gomes Bruschi

PROGRAMA

16 ago Embargos à execução e defesas do exectado (títulos extrajudiciais) no projeto dnovo CPC.Dr. Gilberto Gomes Bruschi

17 ago Impugnação ao cumprimento da sentençe defesas do executado (títulos judiciais) nprojeto do novo CPC.Dr. Antonio de Pádua Notariano Junior

terça e quarta-feira, às 19Modalidades: presencial e telepresencia

*Transmissão via satélite para a cidadSertãozin

R$ 50,00 R$ 60,00 R$ 75,associados estudantes de graduação não associad

DIREITO POSSESSÓRIO:TEORIA E PRÁTICA

COORDENAÇÃODr. Flávio Tartuce

PROGRAMA

22 ago Conceito de posse e teorias justificadoraA função social da posse. Diferenças etre posse e detenção. Aquisição e perda dposse.Dr. Flávio Tartuce

23 ago Principais classificações da posse e suaconsequências.Dr. André Borges de Carvalho Barros

24 ago Efeitos materiais da posse: frutos, benfeitrias, responsabilidades e usucapião.Dr. José Fernando Simão

25 ago Efeitos processuais da posse. As açõpossessórias.Dra. Fernanda Tartuce Silva

segunda a quinta-feira, às 19Modalidades: presencial e Intern

R$ 80,00 R$ 90,00 R$ 120,associados estudantes de graduação não associad